Alex 1087

Matheus
MatheusGrimm
Grimm
Editorial PixelArt
apresenta
TATUAGEM, ARTE E COMPORTAMENTO
Por Alessandro Carvalho

Após 05 edições do Almanaque Digital de Tatuagem,

a publicação segue um novo caminho com intuito de
Editora responsável:
criar um diferencial em seu trabalho, contribuindo Daniela Carrara

de uma maneira mais efetiva para o universo da produção, direção e conteúdo

tatuagem, e também da arte urbana. A publicação
digital agora TATUAGEM, ARTE E COMPORTAMENTO
passa a abranger mais não somente o Universo da
Tatuagem mas também da Arte em todas as suas
formas, afinal todas elas servem de base para a
tatuagem dos tempos atuais.
Alessandro Carvalho
Projeto gráfico, arte e diagramação
Daniela Carrara (dandanhiphop@hotmail.com)
Colaboradores de texto:
Regina Mariaca, Lenda, Bola, Dorme,
Rafael Cassaro, André Tenório
Colaboradores de Fotografia:
Kasha, Paola Vianna, Paulo Fasanella,
Caio Santana, Bola e Ruy Fraga.

Atenção!
venda de anúncios:
almanaquetattoo@gmail.com

Capa: Fernanda Póvoas

Foto: Rafael Beck
Aos tatuadores que queiram mandar Maquiagem: Deyse de Sousa
seus trabalhos para participar
das próximas edições, o e-mail é:
almanaquetattoo@gmail.com
As fotos devem conter os dados do
estudio, nome do tatuador
e estar em 300 dpi.
www.almanaquedigital.com.br
www.fotolog.com/almanaquedigital
www.twitter.com/almanaquetattoo

Para anunciar entre em contato pelo

no e-mail almanaquetattoo@gmail.com
Contato
Fone .: (27) 9995-1861

Wilker
Zamprogno
36 anos de idade
09 anos de tatuagem

T rabalha com aerografia desde seus

20 anos de idade e foi através dela
que começou a tatuar. Wilker se ins-
pira nos temas ligados à natureza, e um
dos tatuadores que mais lhe influenciaram
é Tom Renshaw. Sua única preocupação é
sempre em satisfazer seus clientes. Procu-
ra sempre evoluir com humildade, contan-
do sempre com o esforço, amor e dedica-
ção ao seu trabalho, para ele é o primeiro
passo para ingressar em uma arte milenar.
Agradece em primeiro lugar a Deus, à Rafa-
ela (esposa), sua família, sua filha Raira e
seus amigos, sem esquecer, é claro de seus
clientes, pois, sem eles o seu trabalho não
seria possível.
 o
çã
en
nv
co

Com
uma organização
impecável feita pelos
Hell Angels (organi-
zadores das maiores
e mais importantes

5a Convenção
convenções do mun-
do), foi realizado em

Internacional
de Santiago do Chile
Por: Dallier
Adaptação: Alessandro Carvalho
Santiago do Chile a
5ª. Convenção Inter-
nacional de Tatuagem,
durante os dias 14 e 15
de Novembro. Houve
além de muita tatua-
gem, shows, suspen- de vários artistas do ração veio do estudo que os artistas con-
são, exposição de mundo entre eles os dos índios: correram, as tatua-
motos e muita dança. brasileiros. “Pesquisei as socie- gens que participaram
Aconteceu também um Alexandre Dallier, dades primitivas do do concurso, tinham
seminário de body- Bruno Timbó e David Chile e encontrei os que ser realizadas
piercing e bodymodifi- Duarte, participaram ‘’Mapuche’’. Tatuei durante os dois dias
cation no dia 14 de no- da Convenção, levan- uma criança e uma de evento, sendo des-
vembro com aplicação do não só o talento jovem “Mapuche” na classificadas as que
de jóias para ilustrar dos brasileiros, mas a técnica preta e cinza”. ainda estavam em
o workshop além de bandeira verde e ama- David tatuou um de- faze de cicatrização,
palestras sobre ética e rela, representando o senho no estilo cus- tornando o evento
postura profissional. que há de melhor de tom (criado na hora) mais competitivo
O público presen- nossos artistas. e levou o 2° lugar e justo, pois desta
te pode apreciar os Dallier levou o 1° lugar em melhor trabalho forma mostra uma
trabalhos com calma e em melhor trabalho colorido. maior habilidade dos
valorizar as tatuagens preto e cinza. A inspi- Nas categorias em tatuadores.
 ile
ch
no
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age
tu
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Nome: Daniela Pabst

Tempo de profissão: 5 Anos como Tatuadora
Vivo em Santiago do Chile e Tenho um studio na mesma cidade
Inspirações: Me inspiro nas artes em geral como o graffiti, pin-
tura, cerâmica e desenho
Referências: Filip Leu, Hanna Atkinsons,
Dino Cook entre outros
Contato: Guarralupetattoo@hotmail.com

25 anos
Profissional a 05 anos

an
rl
fu
el
a
r af
d a
Schoo l
Old
Como você definiria uma boa ta-
tuagem Old School?
Eu acho que uma tattoo Old School tem que
ter um desenho simples com linhas bem mar-
cadas e cores chapadas.
Fale mais a respeito desse esti-
lo, origem, referências, aceita-
ção do público, etc.
Esse estilo de tattoo começou antes da
década de 70, nessa época era comum aos
tatuadores usarem suas esposas como mos-
truário vivo, isso ajuda a chamar a atenção
causando a vontade de fazer uma tattoo, os
tatuadores da época abriam as suas lojas
perto de bases militares e navais, bem aceita
por marinheiros a tatuagem era conhecida
22 anos de idade
05 anos como tatuador
Inspirações: A VIDA
e s c o l a
no v a
com a marca de viagens, nos tempos de hoje
esse estilo é bem aceito pelas pessoas por ter
um estilo clássico.
Além de Old School quais estilos
te agradam e aos quais você se
dedica mais a fundo?
Em particular eu gosto muito de tatuagem
japonesa, esse estilo também é bem limpo e a
durabilidade na pele é bem grande assim como
o Old School.
Fale um pouco sobre o
Pinstripping
É uma arte muito antiga, inspirada em pinturas
maori em tikis (carrancas), esta arte chegou
nos carros na década de 30 mas nos anos 50
com a chegada de Von Dutch , foi atingido ou-
tro nível de pinstriping. No Brasil o pinstriping
é pouco difundido, mas espero que esta cultura
ganhe força.
Gostaria de agradecer al-
gumas pessoas em primeiro
lugar a DEUS pelas oportu-
nidades e as pessoas que me
ajudaram, Evandro, Léo, Jolis,
Fritos, Guizin, Adrien “Dorme”, Contato
Adão, e a minha família.   xfurlanx@hotmail.com  (15) 8815-9770
Rim Chiaradia
Por divulgação
Chiaradia
– o Rim - atua como artista
plástico desde 1.993 quando
trabalhava como Office boy em
São Paulo, onde observava e
interagia com a arquitetura,
pessoas e textura da cidade, se
profissionalizando como auto-
didata em 1.996, mesmo sem a
aprovação da família.
Desde então direcionou sua
especialização para o grafi-
te, criando e desenvolvendo
projetos e ações de finalidades
comerciais e artísticas - com
mais de 5.000 intervenções e
dominando técnicas diversas:
xilogravura, customização de
camisetas, livepaint e pintura
em tela. Seu trabalho é auto-
ral e tem uma característica
única: trazer a influência do
cubismo ao grafite, tornando
seu estilo de fácil identifica-
ção, inspirado pelas relações:
interpessoais, com a rua, a
natureza e arquitetura.
Contato: www.flickr.com/rimchiaradia • www.fotolog.com/rim_atres • (11) 73509172/24087315
pa
ca
Fernanda Póvoas
20 anos de idade
04 anos como piercer
Influências:
Steve Haworth, Matias Tafel e André
Fernandes.
Começou trabalhando na Fine Art’s Studio
e há um ano trabalha na Dermografite.
Sua preocupação na hora de fazer uma
perfuração é a saúde do cliente, a assep-
sia dos materiais e o diálogo com o clien-
te, fazendo com que o trabalho de colo-
cação do piercing seja bem executado.
“Decidi trabalhar com piercing não só
porque gosto mais porque estudei e
continuo me dedicando, afinal qualquer
trabalho requer dedicação, caso contrá-
rio não será bem feito, além de gostar de
tudo que envolve o piercing (joalheria),
a pele e a arte”.
Mensagem:
Piercing requer muitos cuidados, procu-
re bons profissionais e procure saber a
respeito dele. Sua saúde vale muito mais
que qualquer promoção de colocação
de piercing. O corpo tem que ser supor-
te para arte e não para nenhum tipo de
complicação.
Contatos
fernandapiercer@hotmail.com
Orkut: Fernanda Piercer
pa
ca
 o
li DOS SHOWS
fo
rt
po
AO BURLESCO
D
iretor de Arte
e Criação,
Rafael Beck,
começou seu
trabalho em
fotografia com a cobertura
de grandes shows interna-
cionais. "Sempre fui consu-
midor compulsivo de mú-
sica e quando fui para São
Paulo trabalhar em uma
produtora de shows como
designer foi a realização
de um sonho, logo percebi
as possibilidades de aliar
meus gostos pessoais ao
trabalho" diz Beck. Entre
seus principais trabalhos
nesta área estão as cober-
turas dos shows do Iron
Maiden, Bob Dylan, REM,
New Order, Joss Stone, Ben
Harper, Deftones e Queen.
Gaúcho de Ijuí Beck seguiu
trabalhando como fotó-
grafo de shows por alguns
anos, até chegar o desejo
de novos desafios. Abriu
então uma nova porta, a
dos projetos fotográficos.
Desenvolvidos e criados a
partir de conceitos artísti-
cos este projetos iniciam
sempre em uma folha de
papel ou na tela do compu-
tador, onde as idéias são
jogadas, referências capta-
das e a produção estrutura-
da. Passou então a se dedi-
car as fotos de estúdio, sets
planejados e editoriais.
Nesta área seu enfoque
principal é a sexualidade e
seus derivados sem tabus.
"Gosto de trabalhar sexo,
sensualidade, mas sem o
choque do explícito. Acho
que sexo chama a atenção
das pessoas e a partir dai
conseguimos a reflexão…
Então é importante termos
conteúdo quando falamos
de sensual, ou sexual…"
Completa Beck.
Dentro desta nova fase
vale destacar a participa-
ção na Bienal B de artes
do Rio Grande do Sul, com
a instalação "A Caixa" um
projeto que desenvolveu
junto com seu coletivo de
artes, o Gaveta Coletivo (
www.gavetacoletivo.com.
br ). Outra paixão de Beck
são as pinups e o que para
ele é uma variação moder-
na delas, as Suicide Girls,
ou SGs. "As pinups tinham
uma atitude própria, utili-
zavam a sexualidade para
mudar a forma de pensar,
rompiam barreiras… Res-
peito e admiro muito isso,
seja esteticamente ou
intelectualmente… Quan-
to as SGs, acho mulheres
tatuadas lindas… Admiro
a atitude, a personalida-
de que estas mulheres tem
e isso é o que busco passar
quando fotografo um set…"
fala Beck. Atualmente Beck
está procurando pessoas
interessantes que gostem
de ser fotografadas para seu
novo projeto que envolve
muito deste universo de
pinups, SGs se aproximando
mais do burlesco e da noite
paulistana, os interessados
podem escrever direto para
o email rafael@2beck.com.
Mais trabalhos dele podem
ser vistos em seu site pes-
soal www.2beck.com , lá
você também vai encontrar
link para seu flickr, youtube
a até para o @beckisback
no twitter.
 oo
tt
Dirceu Soares
ta
te
fi 37 anos de idade
21 anos como tatuador
gra Proprietário do studio Dermografite Tattoo
mo
r Influências: Salvador Dali, Escher, Luiz Royo, Frank Frazeta
de www.dermografite.com.br
 oo
tt
ta
>>Dirceu Soares
te
fi

gra
r mo
de

D
ecidi trabalhar com tatuagem porque eu estudava arte e publicidade mais não
queria ficar trancado em uma agência. Decidi tatuar e levar isso para o resto
da vida. Tenho como preocupação ao fazer uma tatuagem a higiene e local, e
escolher o desenho certo em que a pessoa se identifique.
Tenham consciência na hora de escolher o artista e não tenha medo de fazer
um investimento em uma boa tattoo, já que as tatuagens estão cada vez me-
lhores e exigem cada vez mais dos artistas. Boas tattoos!
 oo
Mauricio Huber

tt
ta
Idade 30 anos
te
fi Atua como tatuador há dois anos
ra
www.fotolog.com/mauhuber
g email- hubernunes@hotmail.com
r mo
de

D
ecidi trabalhar na área porque queria fazer algo que eu realmen-
te gosta-se e tatuagem sempre me chamou muito a atenção, eu
sempre gostei de desenhar, mas nunca tinha pegado em uma má-
quina de tatuagem, apesar de já ter algumas tatuagens no corpo.
Quando tomei a decisão de tatuar pedi ajuda a um grande amigo e
grande profissional do ramo para que me ensina-se (Dirceu Soares – Dermografite Tattoo) onde
trabalho atualmente. De influência sempre vou ter a pessoa que me ensinou junto com outros
grandes nomes da tatuagem no Brasil e no mundo, como André Tenório (realismo) Danilo Stefan
(realismo) Camilo Tuero Peru (realismo) Mauricio Teodoro (Oriental) Toffi e Bazig da Polônia que
incrivelmente tem um estilo de trabalho que são só deles, sem contar outros nomes. Costumo dizer
que além do estúdio em que trabalho dar todas as condições de higiene, materiais descartáveis e
esterilização como todos os outros, “Sou eu” (risos) o diferencial porque estudo muito e procuro
inovar e fazer sempre coisas diferentes, e me orgulho muito disto que em pouco tempo de trabalho
adquiri uma boa qualidade atingindo ótimos resultados.
 oo
andré tenório

tt
ta
35 anos de idade

te
fi 20 anos como tatuador
Influências: Robert Hernandes, Tom Renshaw, Nick Baxter, Mordenti,
gra Tofi, Cory Cudney, Sebastião Salgado (fotografia) e Bernini (escultura).
r mo www.fineartstattoo.com.br
de www.fotolog.net/finearts_tattoo

“A
tatuagem para mim foi acontecendo naturalmente como na maioria dos casos,
comprei uma máquina e comecei a tatuar os amigos, pois já desenha e gostava
muito. Não acho que meu trabalho tenha algum diferencial. Na hora de tatuar
me preocupo com todos os princípios básicos de biossegurança, e me preocu-
po também em realizar meu trabalho da melhor maneira possível, independen-
te do estilo do desenho, apesar de me identificar melhor com o realismo”.
 rp et o e ci nza

Jander

Rafael Cassaro
Darwin Enriquez Rafael Cassaro
 rp e t o e c in za

Dyego Igor Ticano

Rafael Cassaro
Jander Rafael Cassaro

Darwin Enriquez Rafael Cassaro

HOSB
Humberto de Oliveira – Beto • 30 anos de idade

P resença garantida na
“Pista da Saúde”, bair-
ro em que vive desde
a infância, e aprendeu a andar
de skate onde se tornou ska-
tista profissional, sua grande
paixão.
Além do skate, sua outra gran-
de paixão é o desenho. Por
acaso, este ano, quando a pis-
ta completou 15 anos de exis-
tência, Beto deixou sua marca,
com curiosos e criativos grafi-
tes espalhados pela pista.
Formou-se em Designer Gráfi-
co no final do ano passado, pelo
“Centro Paula Sousa” e assina
seus trabalhos com o codinome
“HOSB” (Humberto Oliveira de
Souza - Beto). Não por acaso,
que sua primeira tatuagem foi
exatamente seu codinome, em
seu braço esquerdo.
Recentemente, desenvolveu de-
senhos para as marcas Moska
Wheels e Vegetal. Atualmente,
tem em exposição algumas de
suas artes através de shapes
customizados, na Campanha
“Prodecks Serie Diamonds”.
Para Beto o que realmente im-
porta é estar com os amigos, res-
gatando sempre a essência do
skate e da vida:
A diversão!

humbertobetosk8@hotmail.com
 r te + m ú
nz
jo

a
n
e

sica +
a r
k

skate
K aren Jonz começou a andar de skate aos 17 anos e parale-
lamente ao seu trabalho como skatista onde conseguiu visi-
bilidade e uma carreira sólida, conquistando títulos dentro e
fora do país (tem como títulos: circuito europeu feminino em 2.005,
circuito mundial em 2.006 e 2.008, vencedora do x-games 2.008
e 2º. Lugar no x-games 2.009), tem como hobbie o desenho e a
música, fato é que tem no desenho diversos trabalhos mundo afo-
ra e está por lançar sua marca - Monstra Maça, onde deposita nela
todas as características de seu trabalho e na música é integrante
de uma banda chamada Violeta Ping-Pong. Pertence ao coletivo de
arte “The Love Movement” e “Human Pyramids”, além de desenvol-
ver trabalhos na nova coleção da Advocates da Element.
 16
RAÍZES E
r
l
e a FUTURO
Em turnê no Brasil, o
cantor jamaicano Earl
Sixteen prova que é
possivel preservar as
raízes sem parar no tempo

Em 2009, o Brasil foi o

destino de grandes artistas do
reggae mundial, não apenas
para shows, como também
para parcerias musicais. Em
setembro, foi a vez de Earl
Sixteen - que há mais de 30
anos vêm emplacando hits tanto
na Jamaica quanto na Inglaterra
- conhecer o país. O convite
surgiu da parceria do cantor
com o sound system carioca
Digitaldubs, para quem gravou
a música “Pirate´s Game”. Além
de ter tocado no Rio de Janeiro,
São Paulo, Pindamonhangaba
e Brasília, a turnê ainda rendeu
a gravação do videoclipe da
música, na comunidade do
Complexo do Alemão, na
periferia do Rio.
“Foi uma grande oportunidade
tocar com um cantor que desde
a década de 70 trabalha com
os maiores produtores da era
clássica do reggae: Lee Perry,
Augustus Pablo, Coxsone Dodd
(Studio One), Mikey Dread, Joe
Gibbs, Sly and Robbie... só
mestres!”, conta MPC, produtor e
DJ do Digitaldubs.
Quando Earl Sixteen gravou
“Pirate´s Game” com o
Digitaldubs na Inglaterra, ele
não imaginava o quanto a letra
da música tinha a ver com a
realidade sócio-econômica
do Brasil: “why the rich are
getting richer and the youths
are turning to gangsters?” (por
que os ricos estão ficando mais
ricos e a juventude está virando
gangsters?). “Quando eu estava
no Complexo do Alemão, a
favela me lembrou muito quando
eu era mais jovem e passava
os dias nos guetos de Kingston
com o Augustus Pablo fumando
chalice (ganja)”, conta Earl.
 es
d
n an
er
f
d ré
an

André
Fernandes começou a trabalhar
com pierceing em 1.997, assim que
chegou a Londres, conseguiu empre-
go de panfleteiro na loja Perfurator
e após 02 semanas trabalhando no
local, começou como aprendiz de 05
piercers, com o básico de tudo (arru-
mando bancada, esterilizando jóias
entre outras coisas). Após 03 meses
já era um piercer aprendiz. Retornou
ao Brasil e começou a trabalhar na
Tattoo You onde permaneceu por 10
anos. André conheceu Javier, um ar-
gentino que acabava de chegar dos
U.S.A., por sinal um excelente piercer
especializado em genitais. Javier se
manteve por 06 meses junto a André
ensinando todas as técnicas de geni-
tálias.
Em 2.006 retornou ao Brasil e vendo
a cena do piercing cada vez mais em
baixa resolveu parar com os traba-
lhos de piercer. Mas no final de 2.008
surge a idéia com Rata (Argentina) de
criar a Fussion que engloba Workshops, Trabalhos
em conjunto, e criação de materiais para profis-
sionais. Devido à baixa qualidade dos produtos na
América do Sul, começaram com um trabalho de
workshops para melhorar a qualidade de trabalho
em toda a sudamerica, onde estão obtendo enor-
me êxito e segue se ampliando cada vez mais se
acrescentando convidados, e outros temas como
suspensão, qualidade de material, etc.
E agora a Fussion lança uma linha completa de
jóias de alta qualidade para implantes com dife-
rentes formas.
 oC l o ri d o

Dyego Igor
 Dyego Igor

Dyego Igor Abel - Infinito Tattoo

 colorido

Dyego Igor Dyego Igor

Darwin Enriquez
Dantas Tattoo Abel - Infinito Tattoo

Alex Punk Alex Punk

 colorido

Nilton Tattoo

Aleks Punk Aleks Punk

Darwin Enriquez Dyego Igor
 pp
vvii
ri
ae
Juan Bailman
a l
l
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Blacky
gga
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Dodo - BatCat
gga
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l e
ri
a
vvii
pp
Darwin Enriquez
 pp
vvii
ri
ae
Eduardo Andrade
a l
l
gga
Por Alessandro Carvalho
{SOMOS} Na verdade chama-
se Marcelo Blanski Calazans,
nasceu em Goiânia, mas
cresceu em Curitiba, morou em
vários outros lugares do Brasil.
Desde pequeno se interessou
por desenhos. Em 1.990 come-
çou a trabalhar com arte final
(nanquim e filmes de recorte).
Fazia também serigrafia dos
shapes, para quase todas as
marcas da época.
Depois começou a trabalhar
com computação gráfica, pois

era fotógrafo free-lance de um

jornal político em Curitiba. Seu
codinome {SOMOS} veio de
uma idéia que teve para um zine.
Em São Paulo trabalhou com
marcas de skate como Juice,
Perfect Line e Eleven.
Em 1.999 foi convidado pelo Fá-
bio Farinha da Drop Dead para
trabalhar na criação, que o levou
a viver em Curitiba novamente.
Foi skate-manager da Drop
Dead, Child, Hideout, Maha e
New Skate.
Agora vive em São Paulo e
trabalha com ilustração e artes
plásticas em seu atelier.
“Gosto de rabiscar, tudo o que
crio vem do skate e dos conhe-
cimentos que tive através dele.
Sem ele não conheceria a arte,
a música, ou o cinema. O skate
fez de mim o quem sou.
O skate e a arte é minha vida,
minha obra e conceito são:

“arte
na forma de ver, skate
na forma de ser".
Contato
e-mail: mcsomos@gmail.com • www.bazer.com.br/marcelocalazans
 a
in
nt
ge
ar
P elo ano de 1.992 com
a intenção de oferecer
sua arte de uma manei-
ra mais cotidiana compra seu
primeiro kit básico de tatuagem,
e começa a estudar e a co-
nhecer esse universo, pois até
então para ele tudo era tudo
um absoluto mistério. Assim de
maneira autodidata e tratando
de transformar cada informa-
ção que ia absorvendo de seus
amigos começou no mundo
da tatuagem. Em 1.996 abriu
seu próprio estúdio na Galeria
Bond Street com um conceito
de uma galeria de arte e estúdio
theartspot@hotmail.com • joaquimsuarez@gmail.com
Joaquin
Suarez
de tatuagem – The Art Spot &
Tienda de Tatuajes. Com esse
novo conceito desenvolveu
suas grandes paixões, a pintura
e a tatuagem. Seguindo com
suas inquietudes e seu desejo
de trabalhar mais profundamen-
te em suas pinturas, fechou seu
estúdio. Mudou-se em 2.002
para o Brasil, mais precisamente
para São Paulo, e participou de
diversas convenções em todo o
país, onde aprendeu novas téc-
nicas e procedimentos sempre
baseado no seu estilo de criar.
Em 2.003 foi para a Alemanha
onde trabalhou por 03 meses
e voltou para sua jornada paulista. Depois de 05 anos vivendo
em Sampa decidiu retornar à Buenos Aires e atualmente fabrica
máquinas para tatuar, e segue viajando atendendo a demanda de
seus clientes, por diferentes lugares em Buenos Aires, e continua
viajando também freqüentemente a São Paulo, mas sempre focado
na fabricação artesanal de suas máquinas.
 s
ma
sie
r g
jo

Videomaker
& Produtor
de vídeos
 Paulistano, 32 anos, diretor, produtor e editor de vídeos, com vasta experiência
em captação e edição de material para televisão, páginas de internet, e DVD.
Produziu, captou e editou 06 seis media metragens sobre skateboarding, onde
um deles, o “homevideo” chamado DOI2 (o primeiro vídeo sobre skate a ser dis-
tribuído em bancas de jornal em todo o país).
Também realizou diversas matérias em diversos estados do Brasil, Europa e
Estados Unidos para os programas NA Base, Ação Compacto e Skate Paradise,
todos para a emissora de TV ESPN Brasil, assim como para o programa
FIZ+SKATE para a emissora FIZTV.
Captou imagens para o programa Canadense Concrete Wave TV em uma repor-
tagem especial sobre o Brasil. E editou e comprimiu diversos vídeos para os sites:
cemporcentoskate.com.br
planetaexpn.com.br
fiztv.com.br/skate

Contatos:
http://vimeo.com/jeorgesimas
http://www.youtube.com/jeorgesimas
http://jeorgesimas.blogspot.com/  
 o r ie n ta l

Lelo - Gatto Matto

Akemi Leds Tattoo - Atila Deborah Soares

Akemi
oriental

Snoopy

Fernando Elshaday
Mazox Gatto Matto - Zóio

Snoopy
 oriental

Serione Gatto Matto - Zóio Gatto Matto - Zóio

Ivann Canteras
Akemi Gaia Tattoo - Rita

Akemi Classe A Tattoo - Ivan


1 º Seminário Brasileiro so-
bre Arte Corporal que será
realizado na Convenção
de Balneário Camboriú S/C no
dia 12/12/2009 Das 10:00 as
22:00 horas
(www.bcneedlesfest.com.br)
O Seminário será coordenado
pelos pioneiros perfuradores:
Ronaldo Sampaio - Piercer
Snoopy - Tradicional Piercer
and Modify - Since 1998
André Fernandes - Tradicional
Piercer and Modify - Since
1997
Luciano Iritsu - Tradicional Pier-
cer and Modify - Since 1999
Sérgio Beduschi Filho-Médico
Residente do Serviço de Infec-
tologia – Hospital Nereu Ramos
Obs.: Ambos os envolvidos irão
através da experiência adquiri-
da, repassar aos participantes
os seus conhecimentos tidos
como seguros e adequados para
tais práticas. Com o crescimen-
to promissor desta atividade
no Brasil, diversos estabele-
cimentos estão abrindo suas
portas, carentes de conheci-
mento técnico para atuar nessa
atividade. Com isso uma parcela
considerável de pessoas, estão
sendo lesadas das mais varia-
das formas.. Pela precariedade
daqueles que se intitulam peri-
tos nessa prática.
Esta tramitando na Câmara dos
Deputados Federais em Brasília
o Projeto de Lei 2104/07 Ide-
alizado pelo Conselho Federal
de Medicina e Sindicato dos
Estúdios de Tatuagem e Body
Piercing do Estado de São
Paulo.
Este Projeto de Lei quando
começar a Vigorar ira exigir
de todo e qualquer prestador
desse tipo de serviço cursos os
quais são considerados pelos
envolvidos no tramite funda-
mentais para diminuir o risco da
aquisição de doenças infecto
contagiosas.
1a Seminário
Brasileiro
sobre Arte
Corporal
• Primeiros Socorros
• Biossegurança e Controle de
infecção
• Fisiologia da Pele
Estes cursos mencionados
acima estão sendo oferecidos
pela entidade de classe SETAP-
SP quem em conjunto com
Médicos e Bio Médicos estão
capacitando os interessados e
comprometidos com a presta-
ção de serviços aqui referida.
Obs.: Este Seminário foi ide-
alizado com a pretensão de
auxiliar aqueles que já atuam
nessa atividade e pretendem
obter informações concretas
sobre este universo chamado
Body Art. Todos os Palestran-
tes envolvidos têm ampla ex-
periência nessa atividade e são
reconhecidos pelos seus feitos
dentro e fora do nosso território
de origem.
Serão pautas do Seminário:
• A História dos Adornos
Corporais
• Normas e Legislações
Vigentes.
• Controle de Infecção em Ativi-
dade de risco
• Técnicas Consideradas segu-
ras na prática do Body Piercing
• Piercings Genitais
• Suface
• Pocketing
• Micro Dermal Anchory
• Micro Dermal
• Skin Diver
• Suspensão Humana
Entre outras técnicas.

Maiores
informações
www.bcneedlesfest.com.br
contato@bcneedlesfest.com.br
perfuradorcorporal@hotmail.
 CONSCIENTIZAÇÃO ATRAVÉS DA
ARTE
“O que você vai ser
quando crescer?!”
por Guto Jimenez
Todos nós já ouvimos essa pergunta algumas
vezes em nossas vidas, seja de nossos pais, de
vizinhos, professores, parentes e de praticamen-
te todas as pessoas mais velhas que nos cercam
quando somos crianças. Os nossos desejos vão
se modificando à medida em que os tempos vão
passando e as modas vão indo e vindo, em que
tendências, pessoas e fantasias se formam em
nossas mentes. Eu mesmo, nascido no início dos
anos 60, já quis ser “astronauta”, como os ho-
mens que pousaram na Lua pela 1ª vez em 1969;
também já quis ser “jogador da Seleção Brasilei-
ra”, como os heróis do tri em 1970; quis ainda ser
“Sly Stone”, uma de minhas primeiras influências
musicais do início dos anos 70, que aprecio até
hoje. Afinal, o cara era estiloso, só andava com
mulheres lindas e era puro talento; a minha falta
de malícia infanto-juvenil não me permitiu perce-
ber que o cara era tão genial quanto porra-louca,
mas isso é uma outra história.
A partir dos meus 13 anos, quis ser outra coisa.
Quis ser “Bruce Logan”, “Baby Paul Cullen” e
“Jay Adams”, e depois, já mais grandinho, fui me
espelhar em Duane Peters, John Hutson, Steve
Caballero, Rodney Mullen e Mark Gonzales. Essa
onda de idolatria só teve um fim definitivo quan-
do estive cara a cara com esse último, competin-
do na mesma bateria dele no Mundial de Münster
em 1987; ele era humano, descendente de latino
e skatista assim como eu, mas anos–luz separa-
vam os nossos talentos e nossas habilidades em
andar de skate. A ficha caiu e eu decidi desen-
canar de correr muitos campeonatos, e passei a
buscar novos caminhos no skate, como jornalista,
fotógrafo, locutor, radialista e militante do skate.
Eu sou apenas um skatista mais velho, provavel-
mente mais do que você que lê isso aqui. Mas nós
 Somos
Skatista de longa
data já trabalhou
em diversas
marcas e aplicou
em seus trabalhos,
pintura em relevo,
designando a
cada promodel
uma cor de
acordo com as
características de
cada skatista.

temos algo em comum: temos profissionais de
skate que nos inspiram e nos emocionam. Ora,
se isso acontece até hoje, quando vejo caras
como Sérgio Yuppie, Bob Burnquist e Douglas
Dalua andarem, que dirá naqueles tempos em
que tinha metade, 1/3 ou ¼ da idade que tenho
hoje em dia...
Talvez nada disso tivesse sido possível se não
fosse o “Logan Earth Ski” estampado embaixo
do meu primeiro skate bom, ou se eu não olhasse
de olho comprido pro G&S Warptail com o qual o
meu ídolo local Flavio Badenes deslizava na Pi-
râmide. Talvez nada fosse me influenciar tanto se
não fosse a simplicidade das listras transversais
do shape do Duane Peters, da Santa Cruz, ou do
símbolo kamikase de Christian Hosoi, da Sims.
Talvez nada disso tivesse acontecido caso eu não
tivesse desenvolvido o meu senso artístico apre-
ciando as artes de caras como Wes Humpston
nas cruzes da DogTown, Vernon C. Johnson nas
caveiras da Powell-Peralta ou a insanidade pop
de Jim Philips nas tábuas da Santa Cruz.
Da mesma forma, é muito provável que marcas
como a Urgh e Lifestyle não tivessem imorta-
lizado um cara como o Billy Argel, que abriu as
portas pra gente talentosa como Speto, Marcelo

Fabiano
Lokinho
Skatista Profissional
e fotografo. Lokinho
utilizou técnica de
colagem mixta asso-
ciada a imagens de
pessoas, palavras e
letras seguindo uma
série para os 05
trabalhos.
 Fernanda
Terra
Baterista e como
designer já trabalhos
em algumas marcas
de skate, onde co-
nheceu um pouco do
mundo do skate. Em
suas horas vagas gos-
ta de pintar quadros
com tinta óleo. Assim
são seus shapes,
quadros em formas
de promodels.

Barnero, Alexandre Sésper, Felipe Motta e tan-
tos outros mostrarem seus talentos pro mundo.
Certamente, nada disso teria sido possível se não
fossem os pro models. E olha que só falo de tábu-
as de skate aqui, porque poderia citar também as
primeiras rodas assinadas (Powell-Peralta, model
do Stacy), o 1º eixo recomendado por um pro
(Rick Blackhart, da Indy) ou o 1º tênis pro model
(Natas Kaupas da Etnies). A lista é interminável,
pois hoje em dia os pros assinam tudo: rolamen-
tos, parafusos, relógios, jeans, óculos...
Só que tudo começou quando skatistas profis-
sionais passaram a desenvolver, assinar e re-
comendar tábuas de skate. No rastro disso não
surgiram apenas artistas talentosos que fizeram
os seus desenhos, mas também toda uma cadeia
produtiva que gira em torno disso: projetistas de
fôrmas de concave, profissionais de montagem
(prensagem, corte & lixa, arte-finalistas) e de
estamparia, responsáveis pelos adesivos e cami-
setas daqueles desenhos – e isso só nos pátios
das fábricas. Fora delas, distribuidores e lojistas
faziam esses produtos girar pelo mercado, e eles
acabavam embaixo de nossos pés nos proporcio-
nando todo o prazer que só quem anda de skate é
capaz de sentir.
Ultimamente, tem gente achando que é melhor
comprar tábuas lisas do que investir num pro mo-

Zizi
Grande personagem do
centro de São Paulo,
Zizi sempre esteve em
contato com o skate
que foi responsável por
levá-lo ao universo das
artes. Em seus trabalhos
através da tinta óleo,
Zizi carrega o amor
à família utilizando
sempre como pano de
fundo seus filhos.
del, simplesmente porque “custam mais barato”.
Nos últimos 15 anos, então, o que era uma “mo-
dinha” se disseminou e acabou se tornando tão
nocivo quanto um parasita em sua barriga. Nem
vou alongar aqui o quanto essa visão é estreita e
limitada, até porque essa revista digital que você
lê agora trata justamente disso; prefiro traçar
uma analogia pra que você entenda melhor o que
quero dizer.
Goste-se ou não, todos já ouviram falar naque-
la rede de hambúrgueres conhecida no mundo
inteiro, que tem um palhaço como garoto-pro-
paganda. Muitos acham que seus produtos são
Marcos
Freitas
Marcos é um gran-
de apreciador do
skate apesar de não
praticar. Coleciona
inúmeras revistas en-
tre elas a Transworld
e Trasher. Em seus
trabalhos utilizou téc-
nicas mista, ousando
nas texturas e nos
materiais utilizados
em seus trabalhos.
caros, especialmente se comparados aos simi-
lares encontrados nas barraquinhas espalhadas
pelas esquinas das grandes cidades. A rede de
hambúrgueres conta com um departamento de
desenvolvimento de produtos e outro de pesqui-
sa de mercado, pra que os consumidores tenham
o melhor produto possível; além disso, empregam
dezenas de milhares de pessoas só no Brasil, não
só nos empregos diretos nas lojas mas também
nas fábricas de seus fornecedores, nos distri-
buidores dos produtos e nos seguranças que
vigiam essas filiais. Nelas, você vê um ambiente
mais limpo e asseado, de maneira a transmitir
uma sensação de conforto na hora que o cliente
se alimenta. Sem falar que a grande rede gera
impostos, que ajudam a girar a roda econômica e
social do país.
E os similares das esquinas?! No Rio, esse tipo de
sanduba é conhecido como “podrão” – algo que
não precisa muito de explicação, né não?! Não há
retorno algum à sociedade além da carne grelha-
da, pois a engrenagem social começa e termina
no cara que vira o produto na chapa. Produto
esse, aliás, de origem tão duvidosa que o máximo
que transmite é uma péssima azia... sem falar que
o grande benefício é no bolso do sujeito e olhe lá.
É bem verdade que há questões muito sérias no
mercado do skate, além desta das tábuas lisas.
Há uma diversidade de modalidades em ascensão
que parece ser ignorada pela mídia, enquanto que
a mais popular delas encontra-se estagnada em
termos de mercado. A mídia especializada escrita
local vive uma disputa comercial marcada por
falcatruas e pela absoluta falta de ética, numa
concorrência desleal sem precedentes no nosso
 mjp
Skatista e designer, MJP
utilizou técnica mixta, com
colagem, pintura a mão e
em especifíco no modelo
de Nilton café para dar
a impressão envelhecida.
Em todos os seus trabalhos
apresentam uma arte visual
suja, fazendo referência
às cidades onde o skate é
bastante difundido.

país. Além disso, as skateshops vêm perdendo verá um idiota te encarando.

terreno a nível mundial pra revendedores de
grandes redes de varejo, o que ameaça um dos
núcleos de convivência do skate.
Porém, nada se compara à covardia que se faz
contra os pro models. Se você se acha “esper-
to” porque economiza umas merrecas quando
compra uma tábua lisa, não se iluda: você está
ajudando a dar um tiro de bazuca nos pés do
mercado de skate. Se você se acha “malandro”
porque economizou o dinheiro de duas ou três
cervejas, olhe-se no espelho de novo agora – e
Desculpe se o meu tom te incomoda, mas o obje-
tivo é esse mesmo. Há de se enxergar muito além
do aparente “benefício” a curto prazo – no caso,
a economia ínfima em reais. É preciso que se
conheça o mal que esses parasitas fabricantes de
tábuas lisas fazem ao mercado de um modo geral,
pois o que se “ganha” comprando essas porcarias
geralmente não compensa o prejuízo generaliza-
do que essa “economia” pode causar.
Nesse ano de 2009, fazem 34 anos que eu ga-
nhei o meu primeiro skate, um Benrose tão tosco

Erika
Mizutani
Erika é artista plás-
tica e trabalha com
pinturas em estilo
mosaico utilizando
especificamente
nesses trabalhos,
colagem com fotos
dos skatistas esco-
lhidos por ela.
 xue
Skatista e profissional do
skate, é um grande con-
hecedor do skate e dos
nomes escolhidos por
ele, pois são amigos de
seu cotidiano. Em seus
trabalhos Xue utilizou
tinta óleo vencida, já
que os shapes de certa
maneira também eram
de validade vencida.
(abertos ou quebrados)

que me dá risos só em pensar; depois veio o Jam-
mer, meu 1º skate importado, e economizei ao
máximo pra poder comprar o tal Bruce Logan que
mencionei lá em cima. Eu incentivei a indústria do
skate mesmo sem o saber, já que os dois primei-
ros eram o que se chama de ”factory models” (os
modelos de fábrica), mas depois que pisei num
pro model pela primeira vez, senti a diferença na
hora e vi que aquele tipo de produto era o que eu
deveria usar dali em diante. Era mais caro, mas
era MUITO melhor – e isso bastava pra mim.
Em todos esses anos, eu JAMAIS botei meus
pés numa tábua lisa. Eu faço questão de gastar
um pouco mais e honrar o legado dos pros que me
inspiram, além de fazer girar o mercado do estilo
de vida que escolhi pra mim. Não sou exemplo de
nada e nem modelo pra ninguém, mas uma coisa eu
tenho de bom: sou consciente no que faço. Pense
um pouco mais a fundo – e faça a coisa certa.
NÃO COMPRE TÁBUAS
LISAS. VALORIZE O SKATE
PROFISSIONAL.

lenda
Skatista, tatuador,
MC e grafiteiro,
através da mistura
de seus trabalhos
Lenda apresenta
seus promodels
num estilo new
school feito com
lápis e canetão.
 Resultado da
Campanha
Almanaque
Digital de
Tatuagem e
Vegetal

Qual o nome da
nova revista
digital de
tatuagem?
O vencedor da
promoção é o e-mail
de número cem
Débora Regina
Ferreira
mdrseguros@
hotmail.com
com a resposta

ALMANAQUE
DIGITAL DE
TATUAGEM