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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA
Faculdade de Comunicação e Artes
Nota do Trabalho:................................
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AGRADECIMENTO
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RESUMO
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ÍNDICE DE IMAGENS
Tab.1 - Dicas 33
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SUMÁRIO
Introdução 9
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6.8 Gráfico 42
6.9 Diagramação 42
Conclusão 43
Bibliografia 44
Anexo 49
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INTRODUÇÃO
A tatuagem é tão antiga que acompanhou a os homens desde sua formação até os
dias de hoje. Atualmente a tatuagem permanece em algumas tribos primitivas e também na
sociedade moderna, onde existe ainda o preconceito pela sociedade. Procuramos no
trabalho mostrar a tatuagem através da história e o preconceito que acompanhou a evolução
da arte.
A tatuagem é uma arte a que acompanhou o homem em toda sua história evolutiva.
Vários estudos arqueológicos comprovaram que anos antes de Cristo a arte já existia e era
símbolo de status. Na Idade Média, com o começo do cristianismo, a tatuagem que antes
era aceita foi julgada como “obra do demônio” pelos homens do poder na época. Muitos
foram condenados a morte por sua tatuagem durante a inquisição. Esse pré-julgo fez com
que a tatuagem se tornasse algo “fora da lei” e mal visto pela sociedade, já que os mesmo
confiavam na Igreja.
Tatuagem e a mídia
Apesar de toda a história e fatos comprovados de que a tatuagem ainda é vista como
símbolo de rebeldia e marginalidade, muitos veículos de comunicação tentam passar a
mensagem de que não existe mais preconceito mostrando pessoas públicas e seus corpos
tatuados.
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Além do preconceito, as pessoas que usam tatuagem correm vários riscos como o da
contaminação pelo material utilizado e pela alergia de tintas não convencionais. A lei para
os ateliês existe, o ambiente tem que estar com a fiscalização da vigilância sanitária em dia
e não pode em hipótese alguma fazer tatuagens em menores de 18 anos.
Como todos sabem, nem sempre a lei é cumprida. Mesmo com a fiscalização e a
proibição de menores de idade, muitas pessoas que só visam lucro, fazem o trabalho sem
restrições, colocando a pessoa em risco.
Apesar da sociedade se “dizer” liberal o preconceito para quem usa tatuagem existe,
como em décadas anteriores. Até mesmo pessoas que usam tatuagem têm preconceito sobre
o assunto. É claro que há exceções. Existem pessoas que gostam de quebrar barreiras e
assumem seu gosto sem medo de ser recriminado pela sociedade.
Ainda não existe solução para uma tatuagem mal feita, ou para os que não a querem
mais. O que existe até agora são métodos que retiram uma parte da tatuagem, o que é caro e
doloroso. Vale ressaltar que a tatuagem pode ser um bem para as pessoas vaidosas,
principalmente para as mulheres. A tatuagem agora pode suavizar marcas de expressão,
manchas, refazer sobrancelhas e fixar uma “maquiagem”. Um método que dura a vida toda
e não é muito caro.
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Nosso trabalho jornalístico foi além da pesquisa, passando para a pauta e produção
das matérias para incorporar nossa revista. Coletamos informações em livros, Internet,
publicações e depoimentos, a fim de esclarecer o assunto, possibilitando analogias entre o
passado e o presente, além de mostrar as mudanças de valores socioculturais, padrões de
estética e influencia da mídia.
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CAPÍTULO I - História da tatuagem
Não se sabe ao certo onde e quando surgiu a tatuagem. Muitos acreditam que a
tatuagem veio de vários lugares ao mesmo tempo e que a evolução do homem esteja ligada
a ela.
As marcas eram feitas com ossos finos e um martelo para introduzir a tinta na pele.
Acredita-se que o culto à tatuagem começou com os homens das cavernas, os quais
se orgulhavam e vangloriavam das cicatrizes propositais, sinônimos de coragem e poder.
Há provas arqueológicas de que tatuagens eram feitas entre 4000 e 2000 a.C. Foram
encontrados no Egito múmias com sinais parecidos com tatuagem, que segundo
pesquisadores, eram de prisioneiros. Nativos de diversas partes do mundo tatuavam seus
corpos, alguns ainda tatuam em rituais sagrados.
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pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do
corpo. Tatuagem na era Cristã: Na clandestinidade, sob o jugo do poder pagão, os
primeiros cristãos se reconheciam por uma série de sinais tatuados, com destaque
para a cruz. As letras IHS, abreviatura do nome Jesus; o peixe; letras gregas, etc”.
(http://www.tattoogreco.kit.net/)
Durante a idade média os desenhos corporais foram banidos da Europa por serem
considerados “coisa do demônio”. Até mesmo qualquer deformação na pele, como cicatriz
ou má-formação não era bem vista.
No Japão, a arte da tatuagem é antiqüíssima e passou por diversas fases. Foi orgulho
para guerreiros, identificação de mafiosos e punição para criminosos, mas serviu para a
população se expressar contra a repressão.
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1.1 Tatuagem no Brasil
A explicação dos índios da tribo Kadiwéu para os desenhos no corpo e rosto era que
se pintavam porque não eram bichos e porque a pintura era feita para diferenciar o homem
do animal, e também do estado bruto da natureza.
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As pinturas que saíam com o tempo, eram feitas com três tipos de corantes. O
pigmento preto do jenipapo era usado para os contornos e o vermelho do urucum, para o
acabamento do fundo. A cor branca vinha do polvilho de palmeira ou tabatinga, uma argila
de tom claro. Também usavam cinzas de carvão. Por superstição, durante as guerras,
pintavam o corpo inteiramente de negro, como camuflagem ou para aterrorizar o inimigo.
Já nas festas de iniciação das moças só era usado o urucum.
Para que a tatuagem seja avaliada como arte, antes é necessário que o tatuador tenha
um “projeto” ou um desenho, imaginação e sensibilidade para dar forma aos traços e
caracterizar como obra de arte.
O desenho que será tatuado não é feito diretamente na pele, antes o tatuador cria um
rascunho e oferece ao cliente, cabe a este aceitar ou não, podendo também dar sugestão de
modificações ou pedir o desenho de outra procedência.
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O conteúdo e a forma se fundem, propiciando o sentido de plasticidade da obra. Não
se trata de um trabalho belo, feio ou perfeito, mas de uma conquista relativa da perfeição. É
o sentir na plenitude o ajuste adequado entre o querer e o fazer.
O equilíbrio entre a harmonia, ordem e perfeição fazem com que apareça o valor
estético da tatuagem. A obra pronta é uma realização e término de um “desafio” para seu
criador. A tatuagem pronta sofrerá diversas interpretações, que muitas vezes diferenciarão
da vontade e opinião do autor.
Como o primeiro tatuador profissional do Brasil disse: “A tatuagem é uma arte tão
antiga quanto a raça humana”. (http://www.solbrilhando.com.br)
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CAPÍTULO II - Fatores Psicológicos
Nosso psicológico tende a associar tudo o que vemos com o que aprendemos
durante toda a vida. Os símbolos têm uma representação individual.
A família tem uma grande responsabilidade pelo que somos, pensamos, acreditamos
e julgamos.
“As pessoas falam muito a respeito da personalidade, mas a maioria
encontra dificuldade para defini-la. Inclinam-se a dizer que a personalidade é algo
que um individuo ‘tem’, e a descrever as personalidades de determinadas pessoas
através de palavras como ‘amistosa’, ‘delicada’, ‘determinada’ e ‘agressiva’.
Portanto, o que elas podem querer dizer por personalidade é alguma maneira que
uma pessoa habitualmente aparenta ao comportar-se diante das outras”. (Morgan,
1915, pag 211).
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Hoje em dia o que difere uma pessoa da outra é a maneira de agir, de pensar e de
falar. Estas são características distintas da personalidade.
Todos nós temos algo de bom, o que falta é oportunidade para demonstrar, com isso
acabamos “mudando” nossa personalidade e nos tornamos mais agressivos, e até mesmo
incapaz de querer crescer e recomeçar a vida.
Uma das coisas que interfere em nossas vidas desde de pequeno é o ambiente
familiar sendo tanto com influências negativas quanto positivas. O ambiente doméstico
influencia profundamente na formação da personalidade, dificultando muitas vezes seus
relacionamentos quando adulto. É muito difícil e às vezes impossível modificar um adulto
porque ele é um produto de seu ambiente familiar.
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A personalidade se resulta em vários sentidos sendo em comportamentos,
pensamentos ou emoções. Quando estamos mais amadurecidos e mais desenvolvidos
intelectualmente, o melhor é o funcionamento do nosso eu, assim a personalidade flui com
mais força e determinação.
“O indivíduo que age segundo padrões estranhos ao grupo a que pertence expões-
se a sofrer sanções que o meio adotará contra ele”.
(Mielnik - Coleção sesi - Medicina Preventiva, pag 51).
Além dos fatores citados acima, o convívio que o indivíduo tem com a sociedade
faz com que tome posição a respeito da mesma.
“Os motivos sociais são aqueles que, de um modo ou outro, incluem outras pessoas.
Podem ser aprendidos ou não”. ( Morgan, 1915, pag 62).
A afeição, simpatia, respeito, entre outros convívios sociais contribuem para que
este se relacione perante aos outros, de acordo também com a necessidade própria.
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“A afeição e a sociabilidade são dois motivos sociais intimamente
relacionados, mas que podem ser distinguidos. O primeiro é o desejo de amar os
outros, que começa com nossa mãe; o segundo é um motivo para estar com
outros”. ( Morgan, 1915, pag 63).
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CAPÍTULO III - Sociedade x Tatuagem
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A tatuagem com todos esses anos de existência, já foi tachada de várias maneiras.
Para muitas pessoas a tatuagem, seja qual for, ainda é símbolo de marginalidade. Vários
desenhos são atribuídos aos crimes cometidos, e dentro dos presídios brasileiros ainda
existe esse costume.
A tatuagem sempre teve seu significado seja positivo, como coragem e bravura, ou
negativo. Claro que existem inúmeras razões pelas quais as pessoas fazem tatuagem, sendo
algumas delas banais ou sem sentido. Para muitos psicólogos e sociólogos que estudam o
comportamento humano, fazer uma tatuagem serve para auto identificação ou para
simbolizar a adesão a determinado grupo social, como, por exemplo, os metaleiros e os skin
heads. Esses grupos têm um padrão físico e comportamental para se sobressair entre as
demais pessoas, para deixar claro que eles fazem parte daquele grupo.
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“A tatuagem também é usada como uma forma de expressar rebeldia e
inconformismo. Reprimida pôr uma considerável parcela da sociedade, que ainda
acha que tatuagem é sinônimo de bandido, drogado, subversivo, entre outros
adjetivos não muito agradáveis, ela serve como um grito de protesto contra o
sistema. A pessoa tatuada se sente diferente e, conseqüentemente, isso passa a ter
um valor contraditório e revolucionário”. (http://www.tattoogreco.kit.net/)
“As culturas têm uma estrutura social que deriva dos vários status ocupados
e dos papéis desempenhados por seus componentes”. ( Morgan, 1915, pag 296)
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A influência social contribui para formar opiniões dos indivíduos e com isso seu
comportamento e atitudes perante a sociedade. Estamos nos “influenciando” diariamente,
simplesmente na conversa, na troca de experiências e crenças já estamos fazendo o outro
pensar a respeito daquilo que falamos e acreditamos. Acontece com a propaganda que
vemos, seja ela por televisão, rádio, revista ou Internet.
Nós julgamos outras pessoas comparando com nossos próprios conceitos. Nosso
autoconceito é formado pela vivência em sociedade. As conseqüências muitas vezes desse
julgamento se transformam em preconceito, discriminação e criação de estereótipos.
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“E no meio do século, talvez o exemplo mais estarrecedor de todos: o
Holocausto, quando milhões de judeus foram massacrados na Europa. Como
salientou Goldhagen (1996), ‘não há fato comparável neste século, nem em toda a
história da Europa moderna’. Extermínio de populações judaicas inteiras, atos de
crueldade organizados e sistemáticos, operações premeditadas de matança com
requintes de crueldade: muitas vezes as palavras se mostram débeis para retratar o
horror do que realmente significou o Holocausto”. (Rodrigues, Assmar, Jablonski -
1999 - pag 148)
Existem vários níveis de preconceito, uns mais agressivos outros mais sutis. O
preconceito causa grandes males à sociedade em geral. Não existe um único grupo social
que seja alvo de preconceito, vários grupos podem ser vistos com discriminação, isso vai
depender de quem estiver julgando. Esse julgamento constrói um estereótipo do grupo e das
pessoas que estão inseridas nele. O estereótipo é definido como a base perceptiva do
preconceito, e com isso vemos as associações diversas que a sociedade faz entre pessoas
tatuadas e marginais.
Anos 50
“Como viver em uma época sem videocassete, sem tevê por cabo, sem
internet, microondas, fax ou celular? Diante dessas interrogações, a década de 50
parece-nos muito distante.Mas para traçar um verdadeiro retrato da época,
devemos lembrar que o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 foi uma
tragédia que causou comoção geral. Em seu governo, surgiram campanhas
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populares em favor da criação da Petrobrás com o lema ‘O petróleo é nosso’ ”. (do
Carmo, 1995, pag 19)
Para os garotos da época era comum a leitura das histórias em quadrinhos ou gibi, já
para as garotas eram as fotonovelas que faziam sucesso. Grande parte da juventude se
deparava com moda rebelde e descontraída de Marlon Brando. Se compararmos aos dias de
hoje, as drogas mal eram conhecidas, e muito menos consumidas, somente o lança-perfume
era a grande sensação do carnaval.
O Rock foi um grito musical na década 50. Esse gênero musical era capaz de
expressar todo o tipo de sentimento repreendido, como desesperança e rebeldia, associando
à delinqüência juvenil era inovador e irreverente. Os mais velhos ficaram escandalizados
com o fenômeno novo, atrevido e abusado.
Anos 60
O rock tomou novo rumo nessa década. Com acesso aos sucessos norte-americanos,
jovens brasileiros fizeram suas próprias versões, surgindo assim a Jovem Guarda. Como
movimento musical teve entre seus intérpretes Tony e Celly Campello, além de Sérgio
Murilo e outros.
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A sociedade pedia por uma mudança, queriam mais agito em suas vidas. As baladas
românticas faziam sucesso entre a garotada, a música era feita basicamente para cantar e
dançar. A rebeldia ficava nas roupas extravagantes da época, nas mini-saias, nos cabelos
compridos e nas gírias. Era muito comum os jovens da época usarem os termos brasa,
mora, papo-firme, entre outros.
“Podia-se notar então a entrada em cima do poder jovem, cada vez mais se
falava em conflito de gerações, da oposição jovem/adulto. “Não confiar em
ninguém com mais de trinta anos” era o lema”. (do Carmo, 1995, pag 42)
Anos 70
Os anos 70 foram à ressaca dos agitos da década anterior, muitos fizeram viagens
alucinógenas ou pegaram carona na meditação através do misticismo oriental, ou
proliferaram todas as capitais do mundo vestindo roupas indianas, vendendo incensos e
divulgando suas crenças.
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No Brasil, quando se fala em anos 70, nos vem a cabeça, além dos campeonatos de
futebol, o lema que fora pregado: “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
As rádios têm grande participação na vida das pessoas pela manhã, várias notícias
são relatadas com detalhes como os crimes do esquadrão da morte. Mesmo havendo nesse
tempo o desprezo pela ordem legal, a atuação de policiais ligados a grupos de extermínio se
intensificou.
A noite é a vez da televisão mostrar a sua força. A tevê cresce com novelas e
programas de auditório.
Um desdobramento da contra cultura da década de 60, no Brasil ocorrido aos 70, foi
a opção pela vida simples. Muitos jovens sonhavam em sair de casa para serem livres e não
sofrer cobranças dos pais. Uma grande parte rejeitava a idéia dos pioneiros shoppings
centers, preferiam comprar roupas e adereços em brechós, feiras hippies e pegar carona.
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O visual dos jovens é algo que muda e choca a sociedade. Agora eles são punks,
cabelos cortados estilo moicano e coturnos pesados. Os trajes têm simbolicamente o mesmo
significado anárquico e desesperado expresso nas letras de suas músicas: botas, couro,
correntes, tatuagens, símbolos nazistas ou comunistas. Era época de bandas de garagens,
fazendo empresários ganhar muito dinheiro.
Anos 80
“Na geração dos anos 80, pós abertura política, já não era tão cativada
pela música popular brasileira, que, muitas vezes, se expressava com letras
carregadas de denúncias social e lançando mão de metáforas para driblar a
censura da década anterior. O rock nacional que levava uma vida sossegada, de
sombra e água fresca, recebeu um ultimado para assumir a maioridade e sair do
estado de dependência paterna. Rita Lee, como uma ovelha desgarrada da família
musical brasileira, expressa uma prosa e verso como isso ocorreu:
Foi quando meu pai me disse:
Filha, você é a ovelha negra da família
Agora é hora de você assumir, e sumir...” (do Carmo, 1995, pag 139)
A geração dos anos 80, já não apreciava muito as músicas brasileiras. O Rock
nacional foi “substituído” pela música sertaneja, axé, pagode e outros ritmos.
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O crescimento da literatura de esquerda e o sucesso da coleção primeiros passos da
Editora Brasiliense, evidenciavam a juventude ávida de saber tudo o que estava ocorrendo.
Anos 90
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A juventude ganhou força nessa década, sabia que era capaz de se indignar com os
rumos que o país seguia e fazer diferença. Todo esse sentimento foi motivado pela
minissérie Anos Rebeldes, realizada pela tevê Globo.
“No Brasil, a partir dos anos 90, a música de protesto retorna intensamente
comum novo discurso e outra cadência. Mudou também de origem social. Na
década de 90, grupos de jovens universitários de classe média cultivavam um tipo
de música com a intenção de conscientizar o povo sobre as injustiças sociais”. (do
Carmo, 1995, pag 160)
A música muda de rumo, o rock é trocado por duplas sertanejas, grupos de pagode e
de axé music. A tevê a cabo se torna mais popular, ela oferece um mundo novo e fascinante
às pessoas. A Internet é a novidade do momento.
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CAPÍTULO IV - Saúde antes e depois da tattoo
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Antes de se fazer uma tatuagem é preciso ter consciência de uma série de coisas. O
desenho vai ficar na pele por toda a vida, portanto não pode ser algo momentâneo, um
desenho que vá arrepender ou enjoar. A escolha de um bom profissional é imprescindível,
além do desenho sair exatamente como queria, o material tem que ser de ótima qualidade.
Existem profissionais que só visam o lucro, cobram mais barato, e com isso coloca a saúde
de seus clientes em risco. O material esterilizado ou descartável previne doenças como
hepatite e HIV, e as tintas sendo de boa qualidade não infeccionam e ajudam na
cicatrização. Por ser um método agressivo, existe a dor no momento de fazer a tattoo, para
cada pessoa é diferente, depende da sensibilidade de cada um, mas é uma dor suportável.
A tatuagem é uma arte que agride a pele para ser feita. Um motor move a agulha
que penetra nas camadas da pele depositando a tinta. Com isso a pele fica sensível abrindo
uma passagem para germes e bactérias. Ao se fazer a tatuagem a pessoa precisa tomar certo
cuidado como não comer carne de porco, ovos, pimenta e frutos do mar, que são altamente
gordurosos e podem contribuir para infecções. Segundo o tatuador Giovani Almeida, para
garantir uma boa cicatrização, deve se usar pomada cicatrizante (Bepantol) até sair a casca
que se formará em alguns dias. A pessoa deve também evitar tomar muito sol, piscina, praia
e arrancar a casca. E ao sair ao sol passar protetor solar. A cicatrização completa leva em
média 30 dias, tudo vai depender do organismo de cada um.
Tabela 1
Cuidados com a tatuagem
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4.2 Perigos dos tratamentos de remoção de tatuagens
Não é tão simples a remoção de uma tatuagem, vários fatores contribuem para que o
trabalho seja difícil, como o das cores das tintas. Quando mais a tinta for próxima ao tom
da pele, como o amarelo e o vermelho, mais difícil é de tirar. Como os pigmentos tatuados
ficam na derme, com o decorrer dos anos o pigmento tente a se desbotar, localizando-se
mais profundamente na pele.
Fonte: (http://www.tattoonet.com.br/tattoonet4/noticias/noticias.htm)
Tabela 2
Mecânico Entre os mecânicos o mais comum é a dermoabrasão com
lixa de diamante, e a salabrasão que é o mais antigo.
Ambos são trabalhosos, hemorrágicos e podem deixar
cicatrizes. A ressecção cirúrgica da área pigmentada
sempre deixa seqüelas.
Químico Quimicamente a aplicação de ácido tricoloracético a 90%
e nitrato de prata pode remover a tatuagem, embora
geralmente de uma maneira incompleta e com cicatrizes.
Térmico A lesão térmica foi usada grosseiramente através de ferros
em brasa na idade da pedra e mais recentemente através
de bisturis elétricos e de alta freqüência, ou lasers
contínuos que não respeitam o tempo de relaxamento
térmico da pele e o princípio da fototermólise seletiva
provocando alteração de cicatrização.
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Laser O desenvolvimento dos lasers, que emitem pulsos
extremamente rápidos na ordem de nano segundos com
energias altas o suficiente para promover o rompimento
dos pigmentos e sua subseqüente fagotização, permitiu-
nos realizar a remoção das tatuagens de uma maneira
segura, mas pode ocorrer hipocromia transitória e
alterações de cicatrização.
Existem vários aparelhos a laser para retirar tatuagem, mas cada um é eficaz em
determinada cor, dificultando a remoção do desenho. Dependendo da tatuagem é necessário
de 3 a 12 sessões para tentar eliminar o desenho da pele. Qualquer tratamento para remoção
da tatuagem não é 100% garantido, em muitos casos o tratamento deixa cicatrizes piores
que a própria tatuagem.
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CAPÍTULO V - Tendências no mundo da tatuagem
Surgem cada vez mais tipos de “adereços” para o corpo como piercing e tatuagem.
Cada um deles tem sua denominação e é adotada por um número maior de pessoas.
Fonte: http://www.tattoogreco.kit.net/
Tradicional
Mais conhecida como tatoo de marinheiro. São aqueles desenhos que todo mundo está
cansado de ver, como uma âncora ou uma gaivota. Os marinheiros foram os grandes
divulgadores da tatoo pelo mundo.
Sumi
Técnica oriental de tatuar usando bambu. Dói muito, mais do que as feitas com agulhas.
Geralmente os desenhos são ricos em detalhes.
Realista
Desenhos que imitam o mundo real, como mulheres, pássaros e personalidades.
Estilizada
Como o próprio nome já diz, são desenhos estilizados.
Alto relevo
Muito difundida entre os índios. A pele é dissecada formando desenhos. Altamente
coloridas.
Belfaro Pigmentação
A maquiagem definitiva, como delineado, batom, etc.
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Celta
Desenhos de origem celta com figuras entrelaçadas. Pode ser preta ou colorida.
Tribal
Desenhos em preto ou coloridos com motivos tribais. Podem ser desenhos de tribos norte-
americanas, maias, incas, astecas, geométricas ou abstratas.
Oriental
Trabalhos grandes, geralmente de corpo inteiro, como um painel. Os desenhos são com
motivos orientais, como samurais, gueixas e dragões. conhecido com Tebori
Psicodélicas
Trabalhos supercoloridos com desenhos totalmente malucos.
Religiosas
Trabalhos com personagens bíblicos, como um santo, uma cruz, etc.
Bold line
Desenhos das Comics e HQs com traços bem largos e cores berrantes.
Branding
Tatuagem marcada a ferro e fogo.
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5.2 Tatuagem de Henna
A tatuagem de henna, uma arte oriental antiga, passou a ser conhecida no ocidente
após o vídeo-clip da cantora Madonna, Frozen, onde ela aparece com as mãos cobertas pela
tatuagem.
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5.3 A arte do Tebori
Tebori é uma arte japonesa que significa tatuar com as mãos. É um método
tradicional que tem resultado mais suave do que as tatuagens feitas tradicionalmente. Ela se
diferencia por ser toda artesanal. Todo o material passa por um preparo especial, desde
agulhas (feita com hastes de bambu, madeira ou marfim) até as tintas. Além da habilidade
do tatuador, são utilizadas agulhas de diversas espessuras para consegui linhas mais finas
ou grossas.
O novo tatuador que quer aprender a técnica do Tebori com um mestre japonês tem
que seguir algumas normas como: Nos primeiros 2 anos de aprendizado, são feitos apenas
trabalhos secundários. Depois o mestre ensina a tatuar aos poucos. O principal método de
aprendizagem é assistir o mestre tatuar, depois de alguns anos de aprendizagem o aprendiz
trabalha um ano como tatuador e depois repassa todo dinheiro ao mestre como pagamento.
A tatuagem japonesa no Brasil não é muito conhecida, mas alguns tatuadores brasileiros se
especializaram no método Tebori. Vários tatuadores brasileiros foram para o Japão
aprender a técnica da arte japonesa. É o caso de Eduardo, Cris e Shimada. No Brasil há
poucos tatuadores fazendo Tebori. Entre eles, Junior, do Bushido Irezumi Studio e o
tatuador Brinco do Estúdio 108.
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CAPÍTULO VI - Montagem da revista
6.1 Objetivo
Nosso objetivo é divulgar a tatuagem como arte milenar, mostrar todos os aspectos
positivos e negativos que a englobam.
6.4 Desenvolvimento
Fizemos pesquisa de campo para saber o preconceito existente entre as pessoas de
São José dos Campos, através de um questionário com seis perguntas relacionadas ao sexo,
idade e escolaridade. (ver anexo 1)
Foram feitas três entrevistas entre o mês de agosto e outubro, com as psicólogas
Sueli Vicentim Repulho, Maria Clara Lopes Machado Leme e Solange Maria Rosset para
enriquecimento de informação e discernimento de opiniões sobre comportamento humano.
(ver anexo 2). Também para coleta de dados utilizamos textos divulgados em revistas,
Internet e em livros que enriqueceram o conteúdo de nosso trabalho.
6.5 Pesquisa
Pessoas de diversos segmentos nos ajudaram respondendo a pesquisa feita para
verificar o tipo de preconceito em situações do cotidiano. (ver anexo 3)
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“Este é um trabalho que deve ser lido a partir de uma dupla matriz. É um
estudo de metodologia que visa contribuir para os esforços que estão sendo
desenvolvidos sobre a investigação científica em Comunicação, e é um estudo de
enfoque histórico porque trabalha com o objeto Comunicação enquanto realização
histórica de fenômenos superestruturais na sociedade atual.O tratamento que
daremos ao objeto Comunicação e à metodologia de sua investigação delimita
nosso estudo no domínio dos fenômenos da cultura e da comunicação de massa no
Brasil”. (Lopes, 1990, pag. 13)
Outra pesquisa realizada com alguns tatuadores foi relacionada aos desenhos mais
procurados por homens e mulheres, mas sem elaboração de questionário.
6.6 Modalidade
Escolhemos a modalidade Revista por ser o meio mais completo para divulgar o
tema. Segundo o dicionário Michaelis, Revista é uma publicação periódica na forma de
uma brochura mais ou menos extensa, com escritos dedicados a uma só matéria ou de
formato maior, com escritos variados e geralmente ilustrada.
A escolha pela modalidade Revista nos permitiu escrever, montar quadros com
dicas e expor a tatuagem em todos os seus aspectos, tanto na arte e profissão quanto nos
problemas relacionados.
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6.7 Escolha das imagens
As imagens foram analisadas e selecionadas uma a uma. A intenção de cada uma
condiz com a matéria postada, sem querer ofender ou chocar algum dos leitores.
6.8 Gráfico
Os gráficos foram elaborados de acordo com a diversidade de opiniões em relação a
tatuagem e os cuidados que se deve ter antes e depois de fazer a mesma. (anexo 4)
6.9 Diagramação
Foi escolhido o tamanho básico de revista, 21cm x 29,7 cm, com 40 páginas,
incluindo capa. Esse modelo é simples e tradicional para priorizar o conteúdo da revista,
sem desprezar a parte gráfica e artística.
A fonte “tahoma” foi escolhida pelo seu formato e simplicidade, sendo que as
imagens da revista devem chamar mais atenção do que a fonte. Em títulos foram usados
cores e negrito para evidenciar a matéria.
Várias fotos e imagens foram trabalhadas com o objetivo de atender o perfil
adequado para uma revista de tatuagem e seus possíveis leitores.
A diagramação, feita com os softwares Pagemaker e PhotoShop, nos proporcionou
criar uma revista séria e com conteúdo, mas que enfoca a parte artística da tatuagem e toda
sua beleza.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
LIVROS
PYHN, Eliana Guimarães & SANTOS, Maria Lucia. Idade biológica - comportamento
humano e renovação celular. Editora Senac - São Paulo, 1999
Manual de Estilo - Editora Abril - 7ª edição. Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro RJ,
1990
MORGAN, Clifford T. Introdução à psicologia. Editora McGraw Hill - São Paulo, 1915
DO CARMO, Paulo Sérgio - Culturas da Rebeldia. Editora Senac - São Paulo, 1995
MIELNIK, Dr. Isaac. Curso de orientação psicológica. Coleção sesi - Medicina Preventiva
- n°12
44
RODRIGUES, Aroldo & ASSMAR, Eveline Maria Leal & JABLONSKI, Bernardo.
Psicologia Social. Editora Vozes - Rio de Janeiro, 1999
RIBEIRO, Dr. Lair. Comunicação Global - O poder da influência. Editora Leitura - São
Paulo, 2002
DA SILVA, Francisco Carlos Teixeira. O século sombrio. Editora Campus - Elsevier - São
Paulo, 1998
SITES
45
- Tatoo x Trampo.
Noyori, Daniela
Disponível em: http://www.terra.com.br/jovem/especiais/tatuagem/atrapalhar.htm
Acessado em: 23/maio/2004
46
- Tatuagem - história
Não está assinada
Disponível em: http://www.portaltattoo.com
Acessado em: 23/maio/2004
- O que é tatuagem
Não está assinada
Disponível em: http://www.solbrilhando.com.br/_Tatuagens_P/Perguntas.htm
Acessado em: 31/agosto/2004
47
- Galeria de fotos
Não está assinada
Disponível em: http://www.powerpassion.nl/tattoo-and-body-piercing/tattoo-photos/enter
Acessado em: 15/outubro/2004
- Galeria de fotos
Paul Booth
Disponível em: http://darkimages.com/
Acessado em: 18/outubro/2004
REVISTAS
- FERNANDES, Tony. A história da tatuagem (1ª parte). Revista Só Tattoo. Ano I, Volume
1. São Paulo, Ed. Sampa. Pág. 7-10.
- Sem assinatura. Significados dos símbolos. Revista Metalhead Tattoo. Ano III, n°18. São
Paulo, Ed. Escala. Pág. 14-15
- PASCHOAL, Guto. A tatuagem que desaparece com o tempo. Ano I, n°11. São Paulo,
Ed. Empório Editorial. Pág. 60-63
48
ANEXOS
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Anexo 1
Questionário
Pesquisa - Tatuagem
Sexo: feminino ( ) masculino ( )
Idade: ____
Escolaridade: ___________________________________________
2. Você se consultaria com um médico ou dentista que tivesse tatuagem? Por que?
3. Como proprietário de uma empresa, você contrataria alguém que possui tatuagem?
4. A tatuagem por muito tempo foi tida como sinal de rebeldia, marginalidade. Na sua
opinião, o que representa hoje, uma pessoa com tatuagem?
5. Em relação a sua saúde, o que você faria antes de fazer uma tatuagem?
6. Quais medidas você tomaria se seu filho quisesse fazer uma tatuagem nos dias de hoje.
50
Anexo 2
Entrevista na íntegra
1.1
Psicóloga Sueli Vicentim Repulho
CRP 06/22554-6
O que leva, hoje em dia, uma pessoa a decidir fazer uma tatuagem?
R: Não acredito que exista um único ou maior motivo; e sim uma soma de alguns deles ou
todos: necessidade de chocar e/ou chamar a atenção, sentir-se em evidencia, destaque,
vaidade, necessidade de transgredir (a tatuagem não é ilegal socialmente, mas na família é
comum ser condenada), insatisfação, agressão, dificuldade de comunicação e expressão.
51
Existe algum tipo de "perfil" da pessoa que provavelmente faria uma tatuagem?
R: Não sei se exatamente um perfil, mas são mais propensas a fazer, as pessoas que mais
demorarem a atingir a maturidade em cada aspecto da própria vida.
Existe um "perfil" de comportamento das pessoas que desejam fazer uma tatuagem?
R: Como tudo acima, baseado totalmente na minha experiência de vida e de trabalho, um
comportamento comum é a dificuldade de adaptar-se e de obediência.
52
Entrevista na íntegra
1.2
Psicóloga Maria Clara Lopes Machado Leme
CRP 14/00490-8
O que leva, hoje em dia, uma pessoa a decidir fazer uma tatuagem?
R: Hoje em dia as pessoas estão muito voltadas para as informações em massa que a mídia
tem nos colado diariamente. Estamos em uma fase que fazer tatuagem hoje em dia está na
moda.
Existe algum tipo de "perfil" da pessoa que provavelmente faria uma tatuagem?
R: Perfil de pessoas que fariam uma tatuagem: pessoas mais curiosas com a vida e mais
contestadoras, elas querem de alguma forma serem vistas diferenciadas, aí se tatuam o
corpo inteiro é como demonstração de irreverência.
53
Existe um "perfil" de comportamento das pessoas que desejam fazer uma tatuagem?
R: Um perfil, acho que depende muito do tipo de tatuagem que a pessoa está querendo
fazer para que possamos determinar um perfil nestas escolhas, como já disse tem pessoas
que fazem tatuagens pequenas, outras na metade do corpo ou no corpo inteiro, outras para
demonstrar o amor ou a paixão que sentem um pelo outro, só que aí quando o
relacionamento termina, a tatuagem passa a ser um transtorno, que terá que ser modificado
de alguma forma, enfim o ser humano é por natureza carente e insatisfeito, e a tatuagem
entrou como mais um recurso para que ele possa de alguma forma estar no mundo e deixar
seu registro ou sua marca.
54
Entrevista na íntegra
1.3
Psicóloga Solange Maria Rosset
CRP 08/0204
Site: http://www. srosset.com.br
O que leva, hoje em dia, uma pessoa a decidir fazer uma tatuagem?
R: Muitas razões, entre elas: desejo de ser original, de ter uma marca pessoal que a
diferencie das outras pessoas.
Existe algum tipo de "perfil" da pessoa que provavelmente faria uma tatuagem?
R: Pessoas que gostam de mostrar o corpo, que se identificam com o corpo que têm.
Existe um "perfil" de comportamento das pessoas que desejam fazer uma tatuagem?
R: Idem ao anterior.
55
Anexo 3
Pesquisa
A pesquisa foi feita com 79 pessoas. Com a faixa etária entre 17 e 67 anos.
Gráfico 1.
50
40
30
20
10
0
Mulheres 48
Homens 31
Gráfico 2.
6
5
4
3
2
1
0
Mulheres 6
Homens 3
56
Podemos comparar os dois primeiros gráficos que mostram o número de pessoas,
separando-as por sexo. O primeiro gráfico mostra a quantidade de pessoas entrevistadas, já
o segundo gráfico identifica o número de pessoas entrevistadas que têm tatuagem.
Gráfico 3.
11%
Tem tattoo
Não tem tattoo
89%
Gráfico 4.
50
40
30
20
10
0
Com tattoo Sem tattoo
Mulher 42 6
Homem 28 3
57
Pode-se observar pelo gráfico que a quantidade de pessoas que têm tatuagem é
muito baixo, tanto para homens quanto para mulheres.
Seguindo pelos gráficos 5 e 6 abaixo, podemos observar que mulheres têm mais
tatuagens do que os homens. Com um comparativo individual vemos que dos entrevistados,
13% das mulheres têm tatuagem, enquanto somente 10% dos homens têm a pele
desenhada.
Gráfico 5.
Homem
10%
90%
Gráfico 6.
Mulher
13%
87%
58
Médico ou dentista que usam tatuagem
Gráfico 7.
23%
Sim
Não
77%
Pode-se observar pelo gráfico 7 que 23% dos entrevistados não se consultariam com
médico ou dentista que tivessem tatuagem.
Gráfico 8.
46%
Sim
54%
Não
Pelo gráfico 8 podemos concluir que mais da metade das pessoas entrevistadas têm
preconceito em relação a pessoas tatuadas no mercado de trabalho. Dos 54% que têm
preconceito, não contratariam um individuo com tatuagem para trabalhar em sua empresa
ou comércio.
59
Filhos x Tatuagem
Gráfico 9.
15% 22%
Permite
Com restrições
Não permite
63%
60