1940 — (288)
Decreto n.º 109/2014 h) Zona de estrada, o terreno por ela ocupado, abrangendo a
de 31 de Dezembro
Havendo necessidade de se adoptar normas de utilização de
estradas, com vista a dissuadir o seu uso incorrecto, assegurando
os investimentos realizados e a longevidade das mesmas, por
serem as estradas infraestruturas de elevado custo que representam
um dos maiores investimentos do País, no uso das competências
atribuídas nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 204
da Constituição da República, o Conselho de Ministros, decreta:
Artigo 1. É aprovado o Regulamento de Uso de Estradas
!"#$"!%&'$"!( !)*&+ ,-.&/! 0!$' 1&! !2# !3!4$*+ !5'+ 6*$'+ !
do presente Decreto.
Art. 2. À Administração Nacional de Estradas são conferidos
4&( * "!( !$#+&*5($( !4$*$!7",$859$*!$!#+5859$-.&!($"!9&'$"!( !
estradas, das suas zonas de protecção parcial, bem como aplicar
multas, paralisar e demolir as obras realizadas em violação das
disposições regulamentares.
Art. 3. Compete aos Ministros que superintendem as áreas
das Obras Públicas, dos Transportes, do Interior e das Finanças
$4*&:$*! 0!(548&0$! "4 ,;7,&/!'&*0$"! !4*&, (50 '+&"!$+5' '+ "!
a aplicação do Regulamento de Uso de Estradas.
Art. 4. São revogadas todas as disposições que contrariem
o presente Decreto.
Art. 5. O presente Decreto entra em vigor na data da sua
publicação.
Aprovado pelo Conselho de Ministros aos 23 de Dezembro
de 2014.
O Primeiro-Ministro, Alberto Clementino António Vaquina.
Regulamento de Uso de Estradas e Suas Zonas
de Protecção
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1
!"#$%&!'
Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:
a) Autoridade Nacional de Estradas, a Administração
Nacional de Estradas.
b) Componentes de sinalização, as placas de sinalização,
"5'$5"! 8#05'&"&"/! "#4&*+ "/! 8 0 '+&"! ( ! <51$-.&!!
!* = ,+&* "!(5: *"&">
c) Condições adversas, integram, mas não se limitam,
$"! "5+#$-? "! ,850$+3*5,$"! '$"! 2#$5"! $! ,5*,#8$-.&! ( !
veículos possa causar danos a estrada e suas zonas
de protecção e colocam em perigo a respectiva
transitabilidade.
d) Elementos integrantes da estrada, as componentes
acessórias das estradas com utilidade para o utente
e o público em geral.
e) Estradas Públicas, as constantes do Sistema
( !@8$""57,$-.&!( !A"+*$($"/!'&!,&'+ 1+&!($!6 "+.&!
($!* ( !'$,5&'$8/!$"!#*B$'$"! !$"!'.&!,8$""57,$($">
f) Público em geral, todos aqueles não integrados
'$!( 7'5-.&!4* :5"+$!'$!$8;' $!" 6#5'+ >
g) Utente, todos os condutores de veículos automóveis,
motociclos, velocípedes e veículos não motorizados
e de tracção animal.
I SÉRIE — NÚMERO 105
<$51$!( !*&($6 0/!" 4$*$(&* "!, '+*$5"/!B *0$"/!9&'$"!
de repouso, órgãos de drenagem, passeios e taludes,
as pontes e viadutos, a sinalização nela incorporada,
&"!+ ** '&"!$(2#5*5(&"!4&*! 14*&4*5$-.&!&#!2#$82# *!
título para o alargamento da plataforma da estrada
ou acessórios, tais como parques de estacionamento
e miradouros.
i) Zona de protecção parcial da estrada/! $"! <$51$"! ( !
+ ** '&"!,&'7'$'+ "!,&0!$"!$#+&C "+*$($"! ! "+*$($"/!
estabelecidas na legislação sobre terras; sendo
,5'2# '+$! 0 +*&"! ,&'7'$'+ "! 4$*$! $#+&C "+*$($"! !
"+*$($"!,&0!2#$+*&!<$51$"D!+*5'+$!0 +*&"!,&'7'$'+ "!
4$*$!$"! "+*$($"!4*50E*5$"/!2#5'9 !0 +*&"!,&'7'$'+ "!
para as estradas secundárias e terciárias.
j) Interessado, aquele que desenvolve actividades na zona
de estrada ou de protecção parcial.
ARTIGO 2
Objecto
O presente regulamento estabelece normas de utilização de
estradas públicas e as respectivas zonas de protecção parcial
!( 7' !&!* 650 !( !"$'-? "!$485,E: 5">
ARTIGO 3
Âmbito de aplicação
As disposições do presente regulamento aplicam-se a todos
os utentes e ao público em geral que interferem na utilização e
conservação das estradas e das suas zonas de protecção parcial.
ARTIGO 4
Competência
Compete a Administração Nacional de Estradas, bem como as
&#+*$"! '+5($( "!( !7",$859$-.&!4* :5"+$"!'&!@F(56&!( !A"+*$($"/!
o controlo e aplicação das sanções e outras medidas aplicáveis
às infracções ao presente regulamento.
CAPÍTULO II
Utilização da Estrada e das Zonas de Protecção Parcial
ARTIGO 5
Regra Geral
1. Nas zonas de estradas e de protecção parcial nos termos
($"! ( 7'5-? "! 4* :5"+$"! '&! $*+56&! G! (&! 4* " '+ ! * 6#8$0 '+&!
: *57,$C" H
a) Permissões condicionadas com licença ou autorização
de utilização, da entidade responsável pela gestão
da estrada ao abrigo do presente regulamento.
b) Restrições;
c) Proibições.
2. As ordens das entidades responsáveis para regular e
7",$859$*!$!#+5859$-.&!( ! "+*$($"!$+*$:3"!(&"!" #"!$6 '+ "/!2#$'(&!
( :5($0 '+ !5( '+57,$(&"/!".&!:5',#8$+5:$"! !( !,#04*50 '+&!
imediato.
ARTIGO 6
Permissões à zona da estrada e zona de protecção
parcial das estradas
G>!I!I#+&*5($( !J$,5&'$8!( !A"+*$($"!4&( /! 1, 4,5&'$80 '+ /!
permitir a realização de actividades nas zonas de estradas e de
protecção parcial, mediante autorização, sujeita a pagamento de
+$1$"/!4$*$!$!#+5859$-.&!(&!"#B"&8&/!"&8&/! "4$-&"!$3* &"! !2#$'+&!
aos acessos à zona de estrada, sem prejuízo da obtenção das
licenças necessário para o efeito, previstas na lei.
31 DE DEZEMBRO DE 2014
2. Podem ser permitidas no subsolo e sempre que possível fora
da plataforma de estrada o estabelecimento de condutas adutoras,
,$'$859$-.&!( !E6#$/!6$"&(#+&"/!,&'(#+&* "!( ! ' *65$! 83,+*5,$! !
de telecomunicação, salvo se tratar de atravessamento, os quais
devem ser reduzidos ao mínimo e localizados perpendicularmente
nas condições de segurança e com secção que permita
substituir essa canalização ou cabo sem necessidade de levantar
o pavimento.
K>!J&!"&8&!3!4 *05+5($!$!* $859$-.&!($"!" 6#5'+ "!$,+5:5($( "H
a) O estabelecimento de construções ou abrigos móveis
e andaimes temporariamente e sempre fora da zona
de estrada;
b) A implantação de candeeiros e postes de apoio de linhas
telefónicas, de transporte ou distribuição de energia
( !B$51$!+ '".&!&#!&#+*&"!7'"/!'&"!+$8#( "!&#!&#+*&"!
acessórios da zona de estrada;
c) O estabelecimento de postos de controlo de carga;
d) Autorizar o trânsito de veículos anormais em dimensões
e cargas;
e) A passagem de canalização de água para rega,
$B$"+ ,50 '+&!(&03"+5,&! !5'(#"+*5$8>
L>!J&! "4$-&!$3* &/!3!4 *05+5($!$!,&'"+*#-.&!( !4$""$(5-&"!
e atravessamentos ou obras de qualquer natureza, em altura a
( + *05'$*!4&*!8 65"8$-.&! "4 ,;7,$>
M>!J&"!$, ""&"!N!9&'$!($! "+*$($!3!4 *05+5($!$!,&'"+*#-.&!( !
serventias públicas ou privadas.
6. Outras situações podem ser autorizadas desde que
devidamente fundamentadas.
ARTIGO 7
Restrições de circulação nas estradas em condições adversas
1. Em dias de chuva e outras condições adversas a circulação
de veículos nas estradas pode ser restringida.
2. As restrições previstas no presente regulamento são
efectuadas mediante comunicação da Autoridade Nacional de
Estradas.
O>!I!5'&B" *:P',5$!(&!(5"4&"+&!'&!'>Q!G!3!4#'5($!,&0!0#8+$!
de 5.000,00MT, apreensão do veículo e manutenção sob custódia
4&85,5$8! $+3! &! 4$6$0 '+&! ($! 0#8+$! ! 504#+$,.&! ( ! +&($"! $"!
despesas inerentes à reparação dos danos, remoção, apreensão
e custódia do veículo.
4. O disposto no presente artigo não se aplica aos veículos da
defesa e segurança do Estado e de socorro, nem aos veículos das
'+5($( "!( !7",$859$-.&!4* :5"+$"!'&!4* " '+ !* 6#8$0 '+&/! 0!
missão de serviço.
ARTIGO 8
Proibições relativas às zonas da estrada e de protecção parcial
G>!J$!9&'$!($! "+*$($! !( !4*&+ ,-.&!4$*,5$8!3!4*&5B5(&H
aR! I! ,5*,#8$-.&! ( ! : ;,#8&"! ,&0! 1, ""&! ( ! ,$*6$!!
e dimensões anormais;
b) O derrame de óleos e combustíveis;
c) O corte de estradas, escavação e cravação de objectos;
d) A circulação de máquinas de piso metálico, ou o emprego
de quaisquer meios de transporte que possam causar
danos às estradas.
e) A descarga de líquidos;
f) O despejo de detritos ou inertes;
g) A lavagem de veículos;
h) Instalação de postos de combustível, contentores,
barracas, edifícios e outros objectos;
i) A imobilização de objectos nas estradas;
1940 — (289)
j) O arremesso, descarrega ou arrastamento de carga nas
estradas e suas bermas ou valetas;
k) Encostar, pendurar, prender ou apoiar quaisquer objectos
às placas de sinalização, resguardos do trânsito, balizas
e marcos;
l) Cortar, mutilar, destruir árvores ou demais vegetação
e viveiros;
m) Prática de actividades agrícolas;
n) Apascentar nela animais ou tê-los a divagar ou presos;
o) Permanecer nela para vender quaisquer artigos ou
objectos;
pR! I! * 0&-.&/! ( "+*#5-.&! &#! ($'57,$-.&! ( ! $, ""F*5&"!!
de estradas;
qR!I!$B *+#*$/!< ,S&/!( ":5&!&#!0&(57,$-.&!( ! "+*$($">
2. As proibições constantes nas alíneas a), b), e) e i) do
número anterior são reguladas no Código de Estradas e legislação
complementar.
CAPÍTULO III
Da Ocupação da Zona de Protecção Parcial da Estrada
ARTIGO 9
Execução de obras nas zonas de protecção parcial das estradas
1. A actividade de colocação de mastros, cabos, condutas,
postes, postos de abastecimento de combustível, contentores,
barracas, outros edifícios e objectos nas zonas de protecção parcial
de estradas, deve ser feita mediante autorização das autoridades
competentes nos termos regulamentares.
2. O incumprimento do disposto no número anterior constitui
infracção punível com as seguintes penalizações:
a) Multa de 1.000,00MT por unidade ou m², quando se trate
( ! 1 ,#-.&!( !&B*$"!" 0!$#+&*59$-.&D!
b) Multa de 1.000,00MT por unidade ou m² no caso de
1 ,#-.&! ( ! &B*$"! $#+&*59$($"! ,&0! 5'&B" *:P',5$!
de disposições regulamentares, sem prejuízo da
responsabilidade pelos custos de remoção, custódia
e outros custos inerentes.
ARTIGO 10
Colocação de painéis de publicidade
G>!I!,&8&,$-.&!( !4$5'35"!( !4#B85,5($( !$&!8&'6&!($"! "+*$($"!
pode ser autorizada condicionalmente e com base nas normas a
8$!* "4 5+$'+ "/!0 (5$'+ !&!4$6$0 '+&!($"!" 6#5'+ "!+$1$"H
aR!I!+$1$!( !OTT/TTU+V02/!4&*!0W"!4$*$!&"!4$5'35"!71&"D
bR! I! +$1$! ( ! KTT/TTU+V0 2/! 4&*! 0W"! 4$*$! &"! 4$5'35"!
luminosos ou aerodinâmicos.
O>!X5,$0!5" '+&"!( !+$1$"!$!,&8&,$-.&!( !4$5'35"!( !5'(5,$-.&!
( !#+585($( !4YB85,$/!" 0!7'"!,&0 *,5$5">
K>!)$*$! < 5+&"!(&!'Y0 *&!$'+ *5&*!&"!4$5'35"!".&!,&8&,$(&"!,&0!
base nas normas respeitantes a sinalização rodoviária em vigor.
4. A violação do estabelecido no presente artigo está sujeita ao
pagamento de multa de 5.000,00MT por unidade publicitária, sem
prejuízo da sua remoção no caso de ser colocado irregularmente.
ARTIGO 11
Instalação de acessos de abastecimento de combustíveis
1. A Instalação de estação de abastecimento de combustíveis,
bem como as especificações referentes a sua instalação e
148&*$-.&!( : 0!* "4 5+$*!&!4* :5"+&!'$!8 65"8$-.&! "4 ,;7,$>!
2. A instalação dos acessos aos postos de abastecimento ao
longo das estradas carece da autorização da Autoridade Nacional
( !A"+*$($"/!0 (5$'+ !&!4$6$0 '+&!( !#0$!+$1$!( !M>TTT/!TTUZ/!
por projecto.
1940 — (290)
3. A violação do estabelecido no presente artigo sujeita
o interessado no pagamento de multa de 5.000,00MT, sem
prejuízo da interdição do acesso à zona de estrada, bem como
da responsabilização na regularização do projecto dos acessos.
ARTIGO 12
Regra da autorização
As actividades previstas no presente capítulo são autorizadas
pela Autoridade Nacional de Estradas sempre que a sua prática
'.&!504 -$!' 0!(57,#8+ !$! 1 ,#-.&!( !&B*$"!( !0$'#+ '-.&/!
reabilitação ou alargamento da estrada ou ponte ou que as mesmas
não ponham em causa a segurança rodoviária e a efectividade da
sinalização rodoviária.
ARTIGO 13
Pedido
1. O interessado na prática das actividades previstas no presente
capítulo, deve requerer à Autoridade Nacional de Estradas com
a antecedência mínima de trinta dias, da data em que pretende
praticar ou iniciar a prática da actividade, sujeito ao pagamento
( !!+$1$!( !$#+&*59$-.&>
O>![!* 2# *50 '+&!" *E!< 5+&! 0!0&( 8&!4*F4*5&!$!( 7'5*!4 8$!
autoridade de estradas.
CAPÍTULO IV
()*+$,$-(%./)!) (#$"0(%./)1/)2$'/
ARTIGO 14
Cortes de estradas, escavações e cravação de objectos
1. É Proibido cortar estradas ou nelas escavar, cravar objectos
&#! ($'57,$*! 2#$82# *! 4$*+ ! ($! 48$+$<&*0$! ($! "+*$($/! B *0$!!
ou zona de protecção parcial.
2. Qualquer corte e escavações ou cravação de objectos nas
"+*$($"!($!* ( !,8$""57,$($!3! 1, 4,5&'$80 '+ !$#+&*59$($/!4&*!
escrito, pela Autoridade Nacional de Estradas ao requerimento
do interessado, condicionada ao pagamento de uma caução
correspondente ao custo real da reparação, com trinta dias
de antecedência, salvo nas situações de emergência.
3. O corte, escavação ou cravação de objectos nas estradas da
* ( !,8$""57,$($/!$4F"!$#+&*59$-.&!($!I#+&*5($( !J$,5&'$8!( !
Estradas estão sujeitos a comunicação nos órgãos de comunicação
de maior circulação, sete dias antes da data da sua efectivação.
4. Em caso de corte, escavação de estradas e cravação de
objectos em situação de emergência, o interessado deve apresentar
à Autoridade Nacional de Estradas, no prazo de vinte e quatro
horas da data do início da actividade, as razões que levaram
à prática e pagar a respectiva caução, nos termos do n.º 2 do
presente artigo.
5. O início da reparação dos danos provocados por cortes,
escavações e cravações de objectos deve ter lugar no prazo de
vinte e quatro horas contadas da data da conclusão da actividade.
6. Concluídos os trabalhos de reparação, desde que aprovados
pela Autoridade Nacional de Estradas, devolve-se a caução
cobrada nos termos dos números 2 e 4 do presente artigo.
7. A Autoridade Nacional de Estradas pode contratar uma
04* "$!4$*$!4*&, ( *!N!* 4$*$-.&!' , ""E*5$!&#!4$*$! 1 ,#+$*!
trabalhos complementares de reparação, caso haja incumprimento
dos prazos estabelecidos no número 5 deste artigo ou a qualidade
da reparação não seja satisfatória, e os custos de reparação
imputados por conta do infractor.
\>! @$"&! " ! : *572# ! $! ,&'+*$+$-.&! ( ! 04* "$! '&"! + *0&"!!
do número anterior, o autor do corte, escavação ou cravação
de objectos perde o direito ao valor de caução depositado.
9. Os cortes e escavações previstos no presente artigo são
punidos com multa de 20.000,00MT/m2 e as cravações de
objectos nas estradas com multa de 20.000,00 MT, por unidade.
I SÉRIE — NÚMERO 105
GT>!["!0 5&"!#+5859$(&"!'$! 1 ,#-.&!(&!,&*+ /! ",$:$-.&!&#!
,*$:$-.&!".&!$4* '(5(&"!$+3!&!4$6$0 '+&!($!0#8+$!* < *5($!'&!
número anterior do presente artigo, bem como o pagamento das
despesas inerentes aos custos de reparação, danos, remoções ou
das apreensões.
11. As despesas de comunicação na imprensa, relativamente
as obras a realizar são da responsabilidade do interessado.
ARTIGO 15
Circulação de máquinas de piso metálico
1. É proibida a circulação de veículos ou o emprego de
quaisquer meios de transporte que causem danos às estradas.
2. A circulação de máquinas de piso metálico bem como a
condução ou emprego de quaisquer meios de transporte que
($'572# 0!&#!4&""$0!($'57,$*!$"!9&'$"!($! "+*$($! !"#$"!B *0$"!
3!,&'"5( *$($!5'<*$,-.&!4#';: 8!,&0!0#8+$!( !OT>TTT/TTUZ/!" 0!
prejuízo da imputação ao interessado das despesas inerentes a
reparação dos danos, apreensão e custódia dos meios empregues.
ARTIGO 16
Despejo de detritos ou inertes
1. É proibido o despejo de detritos ou inertes nas zonas
de estrada, bermas e suas zonas de protecção parcial.
2. O incumprimento do estipulado no número anterior do
presente artigo implica o pagamento de multa de 11.500,00MT/
m2, sem prejuízo da imputação ao infractor das despesas inerentes
a reparação dos danos, apreensão e custódia dos meios empregues.
ARTIGO 17
1. É proibido a lavagem de veículos na zona de estrada e zonas
de protecção parcial.
O>!I!5'&B" *:P',5$!(&!(5"4&"+&!'&!'Y0 *&!$'+ *5&*!3!4#'5($!
com multa de 7.500,00MT, sem prejuízo da imputação ao
infractor das despesas inerentes a reparação dos danos, apreensão
e custódia dos meios empregues.
ARTIGO 18
Exercício da actividade comercial
[! 1 *,;,5&! ($! $,+5:5($( ! ,&0 *,5$8! '$! 9&'$! ( ! "+*$($! !
( !4*&+ ,-.&!4$*,5$8!3!4#'5(&!,&0!$!0#8+$!( !MTT/TTUZ/!" 0!
prejuízo da apreensão dos bens e produtos.
ARTIGO 19
Imobilização e abandono de objectos nas estradas
A imobilização e abandono de objectos nas zonas de estrada
e de protecção parcial está sujeita a multa de 500,00 MT, sem
prejuízo da imputação ao infractor das despesas inerentes a
reparação dos danos, apreensão e custódia dos meios empregues.
ARTIGO 20
Utilização indevida dos acessórios das estradas
1. Aquele que encostar, pendurar prender ou apoiar objectos
nas placas de sinalização, resguardos do trânsito, balizas, marcos
$&!8&'6&!($"! "+*$($"!3!4#'5(&!,&0!0#8+$!( !MTT/TTUZ>
2. Em caso de destruição, danificação e remoção dos
$, ""F*5&"!4* :5"+&"!'&!'Y0 *&!$'+ *5&*!3!4#';: 8!,&0!0#8+$!( !
15.000,00MT/m2.
ARTIGO 21
Destruição da vegetação, prática de actividades agrícolas
e pastagem de animais
1. Aquele que cortar, mutilar, derrubar árvores e demais
: 6 +$-.&! $&! 8&'6&! ($"! "+*$($"/! 3! 4#'5(&! ,&0! 0#8+$! ( !
500,00MT.
31 DE DEZEMBRO DE 2014
O>![! 1 *,;,5&!($!$,+5:5($( !$6*;,&8$! !4$"+$6 0!( !$'50$5"!
'$"!9&'$"!( ! "+*$($! !( !4*&+ ,-.&!4$*,5$8!3!4#'5($!,&0!$!0#8+$!
de 500,00,MT,sem prejuízo da apreensão dos bens e produtos.
ARTIGO 22
34!5+65(7)8!09/7)1!':$/)!);/1$"0(%./)1!)!'+5(1(')
1. É proibida a abertura de estradas ou acessos paralelos ou
,&0!5'=#W',5$!4$*$!$"! "+*$($"!,8$""57,$($"/!'&"!+ *0&"!($!] 5/!
sem a devida autorização da autoridade responsável.
O>![!< ,S&/!( ":5&! !0&(57,$-.&!( ! "+*$($"!"F!3!$#+&*59$($!
pela Autoridade Nacional de Estradas, mediante pagamento de
uma caução.
3. O incumprimento do estabelecido no presente artigo
3!4#'5(&!,&0!#0$!0#8+$!( !OT>TTT/TTUZ>
ARTIGO 23
Apropriação ilícita de elementos integrantes das estradas e pon-
tes ou outras infra-estruturas conexas
1. É punido nos termos da legislação penal o autor das seguintes
infracções:
a) Subtracção fraudulenta dos elementos integrantes da
"+*$($! !4&'+ "! !5'<*$C "+*#+#*$"!,&' 1$"D
b) Utilização dos elementos integrantes das estradas e pontes
para uso alheio ao interesse público;
c) A posse ou detenção de componentes de sinalização que
não consiga provar a sua proveniência lícita;
2. São igualmente puníveis nos termos da legislação penal
aqueles que compram, recebem, ocultam em benefício próprio ou
alheio, ou por qualquer outra forma tiram proveito dos produtos
adquiridos nos termos do artigo anterior.
CAPÍTULO V
Das Taxas, Multas e Cauções
ARTIGO 24
Taxas e multas
Os Ministros que superintendem as áreas de Finanças e das
Obras Públicas actualizam por diploma ministerial conjunto,
&!:$8&*!($"!+$1$"! !0#8+$"!( :5(&!4 8$!4*E+5,$!($"!$,+5:5($( "!
reguladas no presente regulamento.
ARTIGO 25
Destino das taxas
As multas aplicadas pela inobservância do previsto no presente
regulamento são distribuídas da seguinte forma:
aR!^T_!($"!+$1$"!,&B*$($"!4 8&"!" *:5-&"!4* "+$(&"!* : *+ 0!
para o Orçamento do Estado;
b) 40% para manutenção de estradas.
ARTIGO 26
Destino das multas
I"!+$1$"!,&B*$($"!4 8&"!" *:5-&"!4* "+$(&"!".&!(5"+*5B#;($"!
da seguinte forma:
a) 40% das multas cobradas pelos serviços prestados
revertem para o Orçamento do Estado;
b) 60% para manutenção de estradas.
ARTIGO 27
Cauções
[! :$8&*! ($"! ,$#-? "/! 2#$'(&! '.&! ( :&8:5(&/! 3! ( "+5'$(&! $!
reparação dos danos causados na zona de estrada e de protecção
parcial.
1940 — (291)
ARTIGO 28
Cobrança
G>! [! :$8&*! ($"! ,$#-? "/! ($"! 0#8+$"! ! ($"! +$1$"! ,&B*$($"! 3!
depositado numa conta bancária indicada no aviso de pagamento.
2. As autorizações dos pedidos dependentes de caução
previstos no presente regulamento carecem da apresentação do
comprovativo do depósito.
3. Os reembolsos resultantes das garantias apresentadas por
meio das cauções previstas no presente regulamento são feitos
noventa dias após a aprovação da reparação do dano.
ARTIGO 29
Prazo de pagamento da multa
1. O infractores tem o prazo de trinta dias para procederem o
pagamento de multa, quando forem residentes em Moçambique,
e imediatamente, quando não forem residentes.
2. O não pagamento da multa implica a remissão do processo
$&!+*5B#'$8!( ! 1 ,#-? "!7",$5">
CAPÍTULO VI
Fiscalização do Uso das Zonas de Estrada e de Protecção
Parcial
ARTIGO 30
Organização e procedimentos gerais
1. Os agentes das entidades de fiscalização previstas no
4* " '+ !* 6#8$0 '+&!7",$859$0!&!#"&!($!9&'$!($! "+*$($! !( !
4*&+ ,-.&!4$*,5$8!&#!2#$5"2# *!&B*$"!,#`$! 1 ,#-.&!+ 'S$!"5(&!
permitida por via de autorização ou licença.
2. Os interessados devem observar não só as condições
504&"+$"!'$!85, '-$!&#!'$!$#+&*59$-.&/!0$"!+$0B30!$"!5'"+*#-? "!
,&048 0 '+$* "!2# !&"!$6 '+ "!( !7",$859$-.&!* ,&0 '($* 0>
3. Para efeitos dos números anteriores, os interessados devem
manter no local da obra a licença ou autorização e desenhos
$' 1&"/! $! 70! ( ! &"! $4* " '+$*! 4*&'+$0 '+ ! $&"! $6 '+ "! ( !
7",$859$-.&/!2#$'(&!8S "!" `$! 1565(&>!
ARTIGO 31
Agentes de Fiscalização
a.&!$6 '+ "!( !7",$859$-.&H
a) Agentes da Autoridade Nacional de Estradas responsável
pela gestão da rede nacional de estrada, devidamente
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b) Os agentes que tenham competência geral no âmbito
da legislação vigente.
ARTIGO 32
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regulamento os agentes referidos no artigo anterior, no uso
das suas competências, interpelam os que utilizam as zonas de
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respectivas licenças e outros documentos que conferem o direito.
ARTIGO 33
Auto de notícia
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devem levantar de imediato um auto de notícia que inclui,
entre outros aspectos, uma descrição objectiva dos factos e
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testemunhas.
1940 — (292)
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3. Em caso de rejeição da assinatura por parte do infractor ou
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não aceitou assinar.
ARTIGO 34
Aviso de pagamento da multa
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autuante entrega ao infractor o aviso correspondente à multa para
efectuar o pagamento.
CAPÍTULO VII
Disposições Finais
ARTIGO 35
Sanções e outras medidas
1. Em caso de inobservância do presente regulamento, são
aplicáveis as sanções nele previstas, paralisação e demolição da
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Preço — 24,50 MT
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.
I SÉRIE — NÚMERO 105
2. Os materiais e bens apreendidos só são restituídos mediante
prova do cumprimento das medidas impostas ao infractor.
3. Os bens e materiais aprendidos e não reclamados no prazo
de trinta dias, desde a data da apreensão, são vendidos em hasta
pública.
ARTIGO 36
Regularização de actividades nas zonas de
estrada e de protecção parcial
Quaisquer infra-estruturas e actividades realizadas nas zonas de
estradas e de protecção parcial que não se ajustem às disposições
do presente regulamento, bem como demais legislação aplicável
devem ser regularizadas ou demolidas por conta do interessado,
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em vigor do presente regulamento.
ARTIGO 37
Reclamação e recurso
Pela aplicação das multas e sanções previstas no presente
regulamento, cabe reclamação e recurso nos termos da Lei.