Você está na página 1de 14

Os três campos de

Batalha Espiritual

Texto base: João 17:1-23

A GUERRA ESPIRITUAL NA
MENTE, NA IGREJA E NAS REGIÕES
CELESTIAIS
INTRODUÇÃO

 As outras igrejas de nossa cidade e nossos irmãos da


igreja local não são inimigos nossos. Precisamos
aprender a guerrear contra as ilusões e a disputa, os
medos e a inveja mandados do inferno para nos
dividir. Se Jesus está eternamente orando por nossa
unidade, precisamos reconhecer que satanás está
continuamente lutando contra ela. O diabo sabe
que, quando nos tornamos um em Cristo, e por meio
dEle, um com os outros, é só uma questão de tempo
para a igreja edificada em Jesus avançar e destruir o
império do inferno!
PREPARE-SE PARA A GUERRA

 Seu amor está crescendo e se tornando mais suave,


mais brilhante, mais ousado e mais visível?
 Ou está ficando mais discriminador, mais
calculista, menos sensível e menos disponível?
 Essa questão é importante, porque seu
cristianismo só é real se seu amor for real.
 A diminuição perceptível da sua capacidade de
amar é evidência de que a fortaleza do esfriamento
do amor está se enraizando dentro de você.
PREPARE-SE PARA A GUERRA

1) Proteja-se contra a falta de


perdão!

“E, por se multiplicar a iniquidade, o


amor de muitos esfriará.”
(Mateus 24:12)
COMPREENDENDO A GUERRA

 Uma área importante da guerra espiritual que tem


se levantado contra a Igreja é na esfera de
relacionamentos. Satanás sabe que uma igreja
dividida contra si mesma não permanecerá. Não há
unidade espiritual e nenhuma vitória duradoura
sem amor. O amor é a paixão pela unidade. A
amargura por outro lado, caracteriza-se por uma
notável falta de amor. O esfriamento do amor é uma
fortaleza demoníaca. Em nossa geração, esse
fenômeno está se tornando cada vez mais comum.
Ele desativa o poder da oração e incapacita o fluxo
de cura e alcance.
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

 Na verdade, onde há falta de perdão persistente e


endurecido, numa pessoa ou na igreja, é aberta
uma grande brecha e satanás terá livre acesso a
torturar esse indivíduo (isso pode ocorrer de
diversas maneiras, através das lutas, das portas
fechadas, da opressão na mente, através da
depressão entre outras)
 Vejamos Mateus 18:32-35.

 As escrituras advertem que uma pequena raiz de


amargura na vida de um indivíduo pode brotar e
contaminar a muitos (Hebreus 12:15)
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

A amargura é um sintoma clássico da fortaleza do


esfriamento do amor. Para vencer esse mal você
deve se arrepender dessa atitude e perdoar a quem
o magoou. Essa experiência dolorosa foi permitida
por Deus para ensiná-lo a amar seus inimigos. S e
você ainda não perdoou alguém que o feriu,
você não passou no teste.
Felizmente é um teste, e não o exame final, por isso
ainda há tempo de se arrepender e agradecer a
Deus pela oportunidade de crescer no seu amor.
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

2) Amor sem compromisso


não é amor!
(Lucas 10:27)

Que fique bem claro: Não existe amor sem


compromisso! A medida do seu amor está na
profundidade de seu compromisso.
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

Todos nós necessitamos de pessoas comprometidas conosco


individualmente, pessoas que sabem que não somos perfeitos,
mas nos amam de qualquer maneira. A manifestação do Reino
de Deus não virá sem o comprometimento das pessoas umas
com as outras para alcançar plenitude de Deus. Se Cristo nos
aceita ainda imperfeitos, nós também precisamos
aceitar uns aos outros.
Muitas pessoas se escandalizarão com pequenas faltas e
fraquezas humanas. Essas coisas pequenas são rapidamente
transformadas pelo inimigo em grandes problemas. Como são
frágeis as desculpas que as pessoas usam para justificar seu
afastamento dos outros!
Na realidade, esses problemas em geral com uma igreja ou
pastor, são uma cortina de fumaça que mascara a falta de amor.
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

As pessoas que tem a realidade do Reino de Deus são


aquelas que superaram os obstáculos das falhas umas das
outras. Ajudam-se mutuamente a se transformarem
naquilo que Deus os chamou para ser:
O CORPO VIVO DE CRISTO.
Lembre-se: o objetivo de destruir a fortaleza do
esfriamento do amor é ver revelada a unidade do Corpo de
Cristo. Isso é um desafio, mas se persistir, você descobrirá
a altura e a profundidade, o comprimento e a largura do
amor de Jesus. Você será preenchido e inundado com o
próprio Deus!
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

3) O Dom do Discernimento
O Espírito falará em sonhos, visões e palavras proféticas, mas muito do que
será revelado virá de fato, a partir de nossa capacidade de perceber
corretamente. As escrituras dizem que Jesus “percebia em seu Espírito” o
pensamento dos homens. Isso também ocorrerá conosco, mas para nos
movermos no discernimento Divino, nossa visão da vida precisa ser
purificada de reações e pensamentos humanos. O verdadeiro discernimento
não começará enquanto não crucificarmos nossos instintos de julgamento.
Leva muitos meses, geralmente anos, para desarraigar os hábitos de
pensamento que não foram plantados no solo divino da fé e do amor pelas
pessoas. Precisamos encontrar o coração de Cristo. “E se alguém ouvir
as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim,
não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
(João 12:47)
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

Quando nossa percepção se torna semelhante a de Cristo e o coração


dos homens nos é revelado, não podemos reagir com um espírito
crítico. Além disso, precisamos conhecer nossas fraquezas, porque se
formos cegos aos nosso próprio pecados, na verdade não nos
moveremos em amor, nós nos tornaremos ameaça ao Corpo de Cristo.

Não julgueis, para que não sejais julgados.


Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e
com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a
vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do
teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do
teu olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então
cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
(Mateus 7:1-5)
II - O CAMPO DE BATALHA: NA IGREJA

O arrependimento é a remoção das “vigas” de nossos olhos, é o


verdadeiro começo para enxergar claramente. Jesus ordenou que não
julgássemos. A mesma mão eterna que escreveu a lei do Reino nas
tábuas da antiga aliança hoje escreve a lei do Reino em nosso coração.
Sua ordem de “não julgar” é tão imutável e definitiva quanto os dez
mandamentos. Ainda é Deus ordenando.

Lembre-se: Não é julgando que ajudamos, mas vendo claramente!


Jesus comparou o ato de mostrar ao individuo seus próprios pecados
com o ato de remover o cisco dos olhos. Os olhos são a parte mais
sensível do corpo humano. Como tirar o cisco do olho de alguém?
Com muito cuidado! É preciso conquistar a confiança desse indivíduo,
isso significa demostrar atitude que não condena automaticamente.

Não julgueis segundo a aparência, mas julgai


segundo a reta justiça. (João 7:24)
CONCLUSÃO

Deus será duro quando precisar ser, e seremos firmes


quando ele nos disser para ser, mas debaixo de nossa
firmeza deve haver um rio de amor subterrâneo esperando
para jorrar. Quando você adota o amor de Deus e passa a
ser diligente nele, está destruindo a fortaleza do esfriamento
do amor e se torna apto a liberar perdão em qualquer
situação, pois lhe foi concedido o dom discernimento e
através dessa experiência aprende a não mais julgar.

O OBJETIVO É A UNIDADE, NÃO A GUERRA.

Você também pode gostar