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Anexo 2

Indicadores da Iniciativa Cidades


Emergentes e Sustentáveis

Guia metodológico
Versão 2013
Anexo 2
Indicadores da Iniciativa Cidades
Emergentes e Sustentáveis

Versão 2013

Banco Interamericano de Desenvolvimento


Barco Interamericano de Desenvolvimento, segunda edição do Anexo 2, 2013. Todos os direitos
reservados.

0 presente documento foi preparado pela Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES) sob
a coordenação e supervisão de Carolina Barco, Luis Manuel Espinoza, David Maleki e Rebecca Sabo.

Adicionalmente, o documento se beneficiou com a contribuição de Rafael Acevedo, Verónica Adler,


Carla dei Águila, Arturo Alarcón, Leandro Alves, Sergio Ballón, Lenin Balza, Andrés Blanco, Jaime
Bonet, Maurício Bouskela, Mario Durán-Ortiz, José Detta, Maricarmen Esquivel, Aida Gomez, Alfred
Grunwaldt, Nidia Hidalgo, Tsuneki Hori, Soo Hyun Lee, Ivelisse Justiniano, Jorge Kaufmann, Sergio
Lacambra, Alberto Levy, Sebastián Lew, Nora Libertun, Luis López-Torres, Natacha Marzolf, Paola
Méndez, Carlos Mojica, Ramon Munoz, Juan Paredes, Manuel Pacheco, Alejandra Perroni, Ricardo
Quiroga, Alfredo Rihm, Rodrigo Riquelme, Lea Rüfenacht, Juan Salvatierra, Federico Scodelaro,
Martin Soulier, Claudia Stevenson, Ginés Suarez, Jesus Tejeda, Horacio Terraza, Patricia Torres,
Marco Varea, Mercedes Velasco, Luis Villela, David Wilk, Patricio Zambrano e Ramón Zamora.

Coordenadores da ICES:

Ellis Juan
Coordenador Geral

Andrés Blanco
Coordenador Setorial, Instituições para o Desenvolvimento

Horacio Terraza
Coordenador Setorial, Infraestrutura e Meio Ambiente
Sumário

Siglas e a c rô n im o s............................. ................................................................................. v

1. Introdução........................ ..................................................................................... ......1

0 papei dos indicadores na Iniciativa................................................ ............................ 2

Por que é necessário um diagnóstico rá pido.......................................... ................ 2

A função dos indicadores na metodologia da ICES.................................................. 4

Os objetivos dos indicadores estabelecidos e aimportância dos dados......................5

Critérios para os indicadores incluídos na ICES..............................................................7

Representatividade................................................................................................. 7

Universalidade................. ..................................................... ...................... ........ . 8

Facilidade de compilação.............................................................. ......................... 8

Objetividade e baixo potencial de manipulação ou máinterpretação........................... 8

Ponto de referência teórico............................... ...................... ............. ......................... 9

A implementação dos indicadores: compilação e análises dedados................................ 11

Conclusão......................................................................................................................11

2. Desagregação das dimensões........... ......................................................................... 13

3. Lista de indicadores............................................................................ .................. . 17

Descrições detalhadas dos indicadores.................................................................. ...49


Siglas e acrônimos

ALC América Latina e Caribe

BAsD Banco Asiático de Desenvolvimento

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

CEPIS Conselho Europeu das Associações de Profissionais da Informática

CEROI Cities Environment Reports on the Internet (Relatórios Ambientais das Cidades
na Internet)

CIET Conferência Internacional dos Estaticistas do Trabalho

COSUDE Agência Suíça para o Desenvolvimento e a Cooperação

CQNUMC Convençao-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

DAES Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas

DANE Departamento Administrativo Nacional de Estatística (Colômbia)

ECHÛ Escritório Humanitário da Comunidade Europeia

EPA Agência de Proteção Ambiental (Estados Unidos)

PCM Federação de Municipalidades Canadenses

GCIF Global City Indicators Facility (Programa de Indicadores Urbanos Globais)

GEE Gases de efeito estufa

IASC Inter-Agency Standing Committee (Comitê Permanente Inter-Agências)

ICES Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

ICLEI International Council for Local Environmental Iniciatives (Conselho


Internacional de Iniciativas Ambientais Locais)

IEEE Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos

IFD Setor de Instituições para o Desenvolvimento (BID)

INE Setor de Infraestrutura e Meio Ambiente(BID)

OCDE Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos

OEA Organização dos Estados Americanos

OEB Conselho de Energia de Ontário


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

OIT Organização Internacional do Trabalho

OPAS Organização Pan-Americana da Saúde

PEA População economicamente ativa

PIB Produto interno bruto

PNB Produto nacional bruto

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

SAP Sistema de alerta precoce

UN-Habitat Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos

UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

UNODC Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime

USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

UTBI Urban Transport Benchmarking Initiative (Iniciativa de Valores de Referência


do Transporte Urbano)

WBCSD World Business Council for Sustainable Development (Conselho Empresarial


Mundial para o Desenvolvimento Sustentável)

WRI World Resources Institute (Instituto de Recursos Mundiais)


0 Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) criou a Iniciativa Cidades Emergen­
tes e Sustentáveis (ICES) em 2010 em resposta ao processo veloz e pouco regrado de
urbanização na região da América Latina e Caribe (ALC) e a consequente necessidade
de abordar as problemáticas relativas à sustentabilidade enfrentadas pelas cidades mé­
dias em rápido crescimento.

A Iniciativa oferece apoio às cidades participantes no desenvolvimento de planos de


ação que abordam três dimensões da sustentabilidade: a sustentabilidade ambiental,
o desenvolvimento urbano sustentável e a sustentabilidade fiscal e boa governabilida­
de. A dimensão ambiental inclui temas como a qualidade do ar e da água, a redução das
emissões dos gases de efeito estufa (GEE), a adaptação à mudança climática, a dimi­
nuição da vulnerabilidade aos desastres naturais e a cobertura dos serviços públicos.
A dimensão do desenvolvimento urbano considera os aspectos físicos, econômicos e
sociais do desenvolvimento urbano. A dimensão fiscal e de governabilidade aborda as
características da boa governabilidade, entre elas: transparência, participação pública
e gestão orientada para a obtenção de resultados, assim como também as práticas fis­
cais das cidades, como a recuperação de custos dos serviços, a administração da dívi­
da e o investimento publico. Esse enfoque multissetorial permite que as cidades supe­
rem as dificuldades típicas associadas ao pensamento em compartimentos estanques.

Em junho de 2012, a ICES publicou um guia explicando como implementar a metodolo­


gia da Iniciativa. Um dos primeiros passos dessa metodologia consiste na realização de
um diagnóstico da cidade com base em uma análise de indicadores temáticos em cada
uma das três dimensões. 0 segundo anexo do guia descreve as características dos in­
dicadores da ICES e contém um quadro que os apresenta com suas descrições bási­
cas, unidades de medida e critérios de classificação dos valores individuais. 0 objetivo
do presente documento é complementar essas publicações, oferecendo uma descrição
mais detalhada dos indicadores, informações sobre como compilá-los e seu papel na
metodologia da Iniciativa.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

junto com os ciados qualitativos obtidos por meio de entrevistas e da experiência de es­
pecialistas, os indicadores são utilizados para identificar as problemáticas críticas de
determinada cidade. Atualmente, a ICES considera entre um e nove indicadores para
cada um dos 23 diferentes temas relacionados com as dimensões ambiental, urbana e
fiscal/de governabilidade da sustentabilidade. A ICES criou três categorias para classi­
ficar o valor de cada indicador: “verde" (sustentável, bom desempenho), “amarelo" (de­
sempenho potencialmente problemático) ou “vermelho" (não sustentável, desempenho
altamente problemático). Com base na cor designada para os indicadores de cada tema,
o próprio tema é classificado em vermelho, amarelo ou verde.

Os temas incluídos na categoria vermelho ou crítico são depois avaliados e prioriza-


dos em função de três critérios (“filtros"): opinião pública (a importância da problemá­
tica para os cidadãos), vulnerabilidade em relação à mudança climática (o impacto da
mudança climática sobre esse tema ou os problemas em matéria de mitigação asso­
ciados a esse tema) e o custo potencial da problemática para a economia da cidade (o
custo da inação). Com os aportes e a aprovação da cidade, são selecionados entre dois
e cinco temas que obtenham as pontuações mais altas nesses três exercícios de prio-
rização, os quais constituirão o objeto do plano de ação. Os especialistas do BID, con­
sultores, funcionários da cidade e outros atores relevantes analisam depois mais deta­
lhadamente os temas priorizados na cidade e começam a desenvolver respostas para
os temas prioritários selecionados, optando pela melhor combinação de soluções para
o plano de ação.

Por que é necessário um diagnóstico rápido

As cidades constituem sistemas complexos e dinâmicos que compreendem inúmeros


componentes que interagem entre si. Para que se possa entender as problemáticas de
uma cidade, é necessário analisar a maior quantidade possível desses componentes.
No entanto, o tempo e os recursos de que dispõem os funcionários das cidades para
Introdução

examinar em profundidade cada um desses temas são limitados. Tendo em vista essa si­
tuação, a ICES inicia o processo com um diagnóstico rápido dos temas fundamentais re­
lacionados com as dimensões de crescimento sustentável mencionadas, concentrando­
-se em certos indicadores chave para cada tema, a fim de determinar se é preciso adotar
uma ação urgente. Uma vez identificados os temas críticos por meio de tal diagnóstico
rápido, eles são priorizados segundo critérios sociais, ambientais e econômicos. A se­
guir, a ICES analisa em profundidade cada tema crítico priorizado, com o propósito de
desenvolver uma série de possíveis soluções efetivas. Dessa maneira, o tempo e os re­
cursos são empregados de modo eficiente no diagnóstico inicial; identificam-se as áreas
críticas da cidade, mediante o uso de um pequeno conjunto de indicadores representa­
tivos para cada tema, e analisa-se com um grau de detalhe maior uma quantidade mais
controlável de temas priorizados.

Um diagnóstico rápido permite que as cidades avancem mais agilmente para a etapa de
ação da Iniciativa. Manter a perspectiva do diagnóstico inicial permite que as cidades
se concentrem no desenvolvimento e na implementação de soluções inovadoras para
seus problemas de sustentabilidade. Há dois motivos principais pelos quais é importan­
te realizar um diagnóstico rapidamente. 0 primeiro deles é que, por seu perfil, as cida­
des selecionadas para a ICES têm um alto crescimento e, portanto, devem tomar me­
didas para resolver seus problemas de sustentabilidade imediatamente, do contrário
correm o risco de atingir um desenvolvimento não sustentável, que pode ser muito mais
difícil e oneroso de corrigir. Nesse sentido, quanto mais irápido essas cidades possam
resolver suas problemáticas pendentes, seja por meio de leis, planejamento ou projetos
específicos, melhor será para sua sustentabilidade.

Outro motivo para se avançar rapidamente até a etapa de ação é a continuidade gover­
namental. Muitos estudos excelentes nâo chegam a ser implementados ou porque não
se correlacionam adequadamente com soluções concretas ou porque leva-se tempo de­
mais desenvolvendo-os e, enquanto isso, muda o governo e os estudos, uma vez fina­
lizados, são ignorados. As cidades, frustradas devido a essa situação, exigem ações
imediatas. Ao avançar rapidamente da etapa de diagnóstico para a de ação, há maior
probabilidade de que se implemente o plano de ação.

3
Anexo 2 indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

As fases da metodologia

FASE 4

FASE 3 PRÉ-
»NVESTIMENTO
P ro je to «
FASE 1 PLA N O PE
Financiamento
FASÊd PRIORIZAÇÃO AÇÃO
FASE ANÁLISE
P R ELIM IN A R PR EPA R A Ç Ã O DIAGNÓSTICO Aplka^aú F o rm u la rã o d o

dos filtros: p la n o d« a çã o

M *itifejfaçÃD d e para a
Primeira missão
s u rte n ta b il id a d e
m tei - Gpir> jã-o publica
Panorama geral - Custo d a c id a d e
lista da cidade econõmko
d* c i d i d « E stu d o s in icia is d e
- Mudança
aprofundamento engenharia Temas adicionais
trabalho Completar dim átka
- Impacto de interesse
N^cn^io indicadores - Espatialutai d o p la n o d« a çã o
da cidade
inttfna
p ■ ís-e ulo ridades Áreas críticas Missão de
p a ra a
valid&ção
semáforo
C«rt« do plano de ação
susUntabiííckKla
jnsumos técnicos da cidade
de i n t t r t ií e Tècntea Vertical

A função dos indicadores na metodologia da ICES

i Com a participação da cidade, a ICES identifica rapidamente as problemáticas locais


críticas, prioriza os setores de desempenho deficiente mais importantes e desenvolve
um plano de ação com soluções inovadoras e exequíveis. À medida que se inicia a im­
plementação do plano de ação, a ICES também estabelece um sistema de monitoramen­
to do cidadão para fazer um acompanhamento dos resultados empregando indicadores
e objetivos específicos.

Como já foi explicado, os indicadores cumprem um papel fundamental na identificação


dos temas de menor desempenho na cidade. Nesse sentido, embora o ponto de referên­
cia teórico possa se basear em normas internacionais e médias regionais, a função pri­
mordial dos indicadores na metodologia não consiste na comparação de uma cidade
com outras, mas sim em ajudar a selecionar as áreas críticas da cidade. Ou seja, uma
comparação com outras cidades ajuda a identificar os problemas enfrentados em nível
Local, mas esse não é o objetivo final e sim um meio de se determinar uma área proble­
mática que precisa de soluções.
Introdução

0 objetivo dos indicadores também não é oferecer uma análise detalhada de cada setor.
Os indicadores e seus critérios de classificação servem para indicar onde hã um proble­
ma e qual é a gravidade da situação, com o fim de priorizar a ação. Os indicadores não
precisam identificar a problemática específica dentro do tema, nem oferecer soluções.
Esse tipo de análise mais detalhada é realizado mais adiante em relação ao menor gru­
po de temas priorizados, como preparação para o desenvolvimento de soluções.

Os dados obtidos durante a etapa de diagnóstico da Iniciativa fornecem também uma


linha de base para o sistema de monitoramento pelos cidadãos. Assim que a cidade de­
cide os resultados que quer conseguir, pode selecionar os indicadores mais relevantes
para seus objetivos. O acompanhamento dos indicadores feito ao longo do tempo cons­
titui uma boa ferramenta interna de monitoramento administrativo e aumenta a trans­
parência. Também pode representar uma importante via para que os cidadãos assumam
um papel mais proativo para garantir a continuidade e melhoria dos programas. Dessa
maneira, por meio do sistema de monitoramento pelos cidadãos, os indicadores ajudam
a sustentar a mudança ao longo do tempo.

objetivos dos indicadores estabelecidos e a importância dos dados

0 conjunto de indicadores da ICES reveste o diagnóstico da Iniciativa de três importan­


tes características qualitativas: integralidade, objetividade e possibilidade de compa-

Integralidade, Um conjunto padrão de indicadores que compreende uma ampla va­


riedade de temas ajuda a garantir que se considere e avalie a totalidade dos temas
importantes em cada cidade. Em várias ocasiões, essa é a primeira vez que a cida­
de tem um panorama geral e integral de todos esses temas variados que servem de
base para se determinar que projetos o governo empreenderá.

Objetividade. Os indicadores também oferecem um elemento crucial de objetivi­


dade à análise das problemáticas da cidade, sua priorização e a planificação urba­
na em geral. Vários dirigentes urbanos, residentes e especialistas do BID já têm uma
ideia das problemáticas chave que devem ser abordadas em uma cidade, mas suas
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

opiniões podem ser influenciadas por sua área de especialização, sua experiência
pessoal e fatos recentes, entre outros fatores. Para garantir o apoio local, a partici­
pação e a autodeterminação, a Iniciativa leva em conta a opinião pública durante
a priorização dos temas para o desenvolvimento do plano de ação, geralmente por
meio de uma sondagem de opinião pública representativa, e a decisão final sobre
que temas incluir no plano de ação é tomada juntamente com os dirigentes da cida­
de. Mesmo assim, uma análise baseada em dados de um conjunto estabelecido de
indicadores apoia essa decisão, na medida em que ajuda a garantir que ela seja to­
mada considerando-se os critérios técnicos objetivos.

Possibilidade de comparação, Um conjunto de indicadores claramente estabele­


cido também permite comparar o desempenho da cidade com o de outras e ao lon­
go do tempo. Saber se o desempenho da cidade está melhorando ou piorando pode
acabar sendo tão importante quanto sua condição atual. Devido ao fato de que as
percepções podem ser arbitrárias, é importante avaliar sistematicamente as proble­
máticas da cidade ao longo do tempo, com a aplicação de critérios padronizados e
dados objetivos, com o propósito de medir a mudança de maneira precisa. Embo­
ra os indicadores do sistema de monitoramento pelos cidadãos sejam selecionados
com base nos interesses particulares da cidade em fazer um acompanhamento do
progresso de seu plano de ação, o conjunto de indicadores da Iniciativa proporcio­
na uma linha de base sólida para o sistema de monitoramento petos cidadãos.

À medida que o BID implemente a ICES nas cidades de cada um de seus 26 países mem­
bros mutuários, possuir o mesmo conjunto padronizado de indicadores para cada uma
dessas cidades permitirá que as emergentes comparem suas medições específicas de
desempenho com outras semelhantes dentro da região. Alguns institutos nacionais de
estatística já começaram a recolher e organizar dados por município. Por exemplo, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística tem um site na web, Citiesí®,1 no qual or­
ganiza uma ampla variedade de dados por municipalidade para cada um dos 5.564 mu­
nicípios do Brasil.

; Ver http://www.ibge.gov.lDr/cidadesat/topwindow.htm?!.

6
Introdução

Esse programa do BID faz parte de uma iniciativa mundial de desenvolvimento de da­
dos comparáveis. O Banco Mundial apoiou a criação do Programa de Indicadores Urba­
nos Globais (GCIF, sigla em inglês), que trabalhou com governos de cidades de todo o
mundo para desenvolver e obter um conjunto de indicadores básicos sobre as cidades.
Atualmente, o GCIF conta com o apoio do Ministério de Assuntos Municipais e Habita­
ção do governo de Ontário, Canadá, e trabalha em conjunto com muitos outros parcei­
ros que desejam participar dessa iniciativa, inclusive o BID.

Com o propósito de apoiar a compilação de dados comparáveis e aproveitar a experi­


ência do GCIF em matéria de desevolvimento de indicadores urbanos, a ICES utilizou
o conjunto de indicadores do GCIF como base para determinar, sempre que possível,
os indicadores da ICES, ajustando, acrescentando e eliminando indicadores segundo a
necessidade, conforme o contexto da ALC. A ICES também incentivou as cidades a se
unir ao programa, já que as oportunidades adicionais de comparação por meio da cres­
cente base de cidades internacionais do GCIF enriquecerão sua base de informação de
programas e políticas.

Considerando-se a necessidade de um diagnóstico rápido, os indicadores da ICES são


selecionados cuidadosamente com base nas seguintes características: representativi-
dade (proximidade do impacto), universalidade (relevância em todas as cidades), faci­
lidade de compilação (disponibilidade no nível urbano) e objetividade (baixo potencial
de manipulação).

Os indicadores direcionam a identificação das problemáticas críticas em matéria de


sustentabilidade e são eficientes para indicar os desafios relacionados a elas. Do mes­
mo modo, eles podem ser facilmente traduzidos em objetivos de desempenho signifi­
cativos. A ICES tenta selecionar indicadores que se encontrem estreitamente relaciona­
dos com o objetivo desejado (impacto sobre a qualidade de vida ou a sustentabilidade).

7
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Universalidade

,1 Os indicadores deveriam medir fenômenos existentes na maioria das cidades emergen­


tes da América Latina e do Caribe. Do ponto de vista da disponibilidade de dados isso
não ocorre. Conceitualmente, cada indicador deveria poder ser aplicado à totalidade
das cidades emergentes. Em alguns casos, isso implicou a ampliação do conceito do in­
dicador.

Facilidade de compilação

Em seguida a um diagnóstico rápido, um dos critérios aplicados para a seleção de indi­


cadores é a facilidade de compilação de informações. Geralmente, os dados estão dis­
poníveis em registros existentes, fontes de informações públicas e/ou estudos publica­
dos, ou podem ser facilmente consultados por compiladores de dados. Embora não seja
possível criar um conjunto completo de indicadores que esteja disponível em todas as
cidades emergentes da ALC, cada um dos indicadores pode ser encontrado na maioria
das cidades emergentes da região.

2 Isso não é importante apenas para o diagnóstico inicial, mas também para facilitar a
atualização dos indicadores com o passar do tempo. Na maioria dos casos, essa respon­
sabilidade recairá sobre a municipalidade ou o sistema de monitoramento do cidadão,
portanto, os dados devem ser fáceis de obter e não implicar custos na hora de sua atua­
lização. Para comparar os indicadores da cidade ao longo do tempo, eles devem ser fá­
ceis de obter pela municipalidade, uma organização civil ou outro organismo local a in­
tervalos regulares e sem a exigência de fundos especiais ou suporte técnico.

Objetividade e baixo potencial de manipulação ou má interpretação

Os indicadores também foram selecionados por sua objetividade e clareza. Os bons


indicadores são bem definidos, precisos, unívocos e fáceis de compreender.2 Um dos

2 Daniel Hoornweg et a I, "City Indicators: Now to Nanjing" (Banco Mundial, 2006).


Introdução

objetivos do presente documento consiste na definição dos indicadores da ICES de


maneira precisa e no esclarecimento sobre a metodologia empregada em seu cálcu­
lo. Qualquer pessoa ou instituição deve ser capaz de verificar e reproduzir os dados
obtidos.

A ICES também tenta selecionar indicadores que ajudem, especialmente no forneci­


mento de informações para a tomada de decisões e o planejamento.

Como já foi explicado, a ICES desenvolveu um sistema de classificação teórico para


que os resultados dos indicadores ajudem a priorizar as problemáticas de uma cida­
de. O conceito consiste em que os valores em verde indicam que a cidade não tem ne­
nhum problema nessa área, enquanto os valores em vermelho indicam uma proble­
mática crítica. Ao determinar os valores de referência, há equilíbrios delicados: entre
Levar em consideração os contextos locais e observar os padrões internacionais; entre
evitar a aplicação de conceitos irrelevantes e perder objetividade em um mar de re-
Lativismo; e entre empregar valores de referência estabelecidos em cada setor e criar
um sistema coerente que possa ser utilizado para comparar a condição de setores
diferentes.

0 ponto de referência teórico atual se baseia em médias regionais, padrões internacio­


nais, colaborações de especialistas setoriais regionais, comparações de grandes e mé­
dias cidades da região da ALC e análises de dados obtidos em relação às cidades piloto
da ICES, No caso de indicadores empregados em nível internacional, os critérios se ba­
seiam principalmente em normas internacionais e médias regionais, jã no caso da maio­
ria dos indicadores fiscais, a avaliação depende do quadro jurídico do país em questão
e não de critérios aplicáveis a uma região. Nesse caso, os dados da cidade são compa­
rados com os de outras do país. Para os indicadores qualitativos, os critérios costumam
estar relacionados com a medida em que são implementados os planos e normas e até
que ponto as ações estão alinhadas com os objetivos.
2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

A relevância do ponto de referência teórico da ICES deve ser analisada para cada in­
dicador ao se avaliar as cidades. Cada conjunto de critérios de classificação foi esta­
belecido com base em uma área de cobertura geográfica ou um nível político-adminis-
trativo, um ano e uma metodologia específicos. Se os únicos dados disponíveis sobre a
cidade representam uma área distinta (como, por exemplo, o estado, em vez da área ur­
bana do município) e estâo desatualizados ou usam uma metodologia diferente, os ní­
veis estabelecidos na ICES podem não ser adequados. Essas questões reforçam a im­
portância do pensamento crítico, o conhecimento da região e a capacidade analítica na
determinação da cor da categoria para cada um dos indicadores da cidade. Os critérios
usados no sistema de classificação teórica da ICES foram desenvolvidos com atenção e
cuidado, mas para que tenham êxito devem ser implementados atentamente.

Com a finalidade de avaliar os indicadores quando o ponto de referência teórico da


ICES não é aplicável, ou quando se trata de indicadores fiscais, os dados sobre a cida­
de devem ser comparados com os de outras cidades semelhantes e com as melhores
práticas do país, ou de outros países, caso não existam cidades comparáveis dentro do
mesmo país. De modo geral, as cidades pares são aquelas com número de habitantes
semelhante, que crescem com a mesma rapidez e, idealmente, também possuem outras
características semelhantes (por exemplo, também são litorâneas, ou possuem uma
economia principalmente industrial). Recomenda-se que os equipamentos recolham in­
formações básicas sobre a cidade alvo, tais como população, principais atividades eco­
nômicas, produto interno bruto (PIB), índice de Desenvolvimento Humano (ou indica­
dores de desenvolvimento semelhantes), superfície terrestre, estrutura governamental
e geografia, antes de compilar dados para o diagnóstico. Essas informações prelimina­
res podem ser utilizadas para selecionar casos pares adequados que possam ser com­
parados com a cidade da ICES. Uma vez que há fontes que fornecem informações sobre
muitas cidades (por exemplo, uma fonte de informações nacional que possua dados so­
bre um determinado município provavelmente também oferecerá informações sobre os
demais municípios), obter dados sobre as cidades pares simultaneamente pode econo­
mizar tempo depois. Também pode ser útil usar outras cidades como referência, inclu­
sive quando os critérios de classificação estabelecidos são aplicáveis. Incluir também
Introdução

a capitai do país pode ser uma boa ideia, já que, de modo geral, ela serve de referência
comum, mesmo que tenha características distintas das apresentadas pela cidade obje­
to do projeto.

Em vista do que foi dito, é de suma importância indicar a fonte, o ano, a cobertura geo­
gráfica e a definição precisa do indicador empregado ao lado de cada entrada de dados
obtidos sobre a cidade. Essas informações são fundamentais para se analisar e deter­
minar a classificação nas categorias vermelho, amarelo ou verde em relação ao indica­
dor em questão. São essenciais também para a comparação de dados entre cidades. Só
é possível julgar se uma comparação é adequada quando se possui essas informações.

Claramente, a análise detalhada dos dados é tão importante quanto sua própria com­
pilação. Esse também é o caso da combinação de informações complementares de ca­
ráter qualitativo com os dados do indicador específico. As mudanças ao longo do tem­
po, a implementação atual de projetos, os novos avanços e as informações específicas
de cada área podem oferecer um panorama mais completo da cidade do que só as esta­
tísticas. Os especialistas com experiência no país podem ser especialmente úteis para
contextualizar os dados obtidos.

Devem ser tomadas todas as medidas necessárias para a obtenção dos dados especifi­
cados no quadro de indicadores. Às vezes, o governo não publica dessa forma o indica­
dor específico da ICES, mas é possível calculá-lo empregando-se variáveis intermediá­
rias, o que pode exigir certa criatividade e engenho. Os cálculos efetuados devem ser
mencionados junto com os dados da fonte original. Em casos em que não haja dados
disponíveis para o cálculo do indicador, deve-se escolher um indicador proxy adequado
para substituir a informação que falte.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Os indicadores empregados na ICES constituem uma ferramenta para se identificar ra­


pidamente as problemáticas críticas nas cidades emergentes da América Latina e do
Caribe com base em critérios técnicos objetivos. Este documento apresenta esses indi­
cadores e se divide em quatro seções: uma introdução e três partes.

Depois da introdução vem a segunda parte, composta de um quadro que descreve a vi­
são geral de cada uma das três dimensões da sustentabilidade: a dimensão ambiental e
de mudança climática, a dimensão urbana e a dimensão de sustentabilidade fiscal e de
governabilidade. Para cada dimensão descrevem-se os principais pilares de análise e os
temas que os desenvolvem. Para cada um desses temas, há um conjunto de indicadores
que são os descritos nos quadros seguintes e cuja informação constitui a base para uma
análise rápida da metodologia.

A terceira parte é composta pela lista dos indicadores de cada tema, e dela consta a de­
finição e o ponto de referência para sua classificação.

A quarta parte compreende fichas detalhadas sobre cada indicador, inclusive a metodo­
logia recomendada para a compilação de dados, as justificativas que levaram à inclusão
de cada indicador e a identificação de outras organizações que o utilizam e que podem
ser empregadas como fonte de referência. Essa seção está estruturada de modo a escla­
recer e explicar o alcance dos indicadores para os interessados em obtê-los.
Dimensão I: Sustentabilidade ambiental e mudança climática

Desagregação das dimensões


Manejo ambiental e consumo Mitigação de gases de efeito estufa (GEE) e Redução da vulnerabilidade
de recursos naturais outras formas de contaminação diante de desastres naturais e
adaptação à mudança climática
A. Água E. Qualidade do ar
A.1 Cobertura de água E.l Controle da qualidade do ar H. Vulnerabilidade diante de
A.2 Eficiência no uso da água E.2 Concentração de contaminantes desastres naturais no
A.3 Eficiência no serviço de abastecimento de água no ar contexto da mudança
A.4 Disponibilidade de recursos hídricos climática
H.lCapacidade de adaptação
F. Mitigação da mudança climática à mudança climática e a
B. Saneamento e drenagem F.l Sistemas de medição das emissões eventos naturais extremos
B.l Cobertura de saneamento de GEE H.2 Sensibilidade a desastres
B.2 Tratamento de águas residuais F.2 Emissões totais de GEE naturais
B-3 Efetividade da drenagem F.3 Planos e objetivos de mitigação

C. Gestão de resíduos sólidos G. Ruído


C.l Cobertura da coleta de resíduos sólidos G,1 Controle do ruído
C.2 Disposição fina! adequada de resíduos sólidos
C.3 Tratamento de resíduos sólidos

D. Energia
D.l Cobertura energética
D.2 Eficiência energética
D.3 Energia alternativa e renovável

Chave
Dimensão
Pilar
A. Tema
Anexo 2
Dimensão

Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis


Promoção do desenvolvimento
Controle do crescimento e Promoção do transporte econômico local competitivo e Oferta de serviços sociais de alto
melhoria do hábitat humano urbano sustentável sustentável nível e promoção da coesão social

I. Uso do solo/Ordenamento K. Mobilidade/Transporte L. Competitividade da economia O. Educação


territorial K.1 Infraestrutura de L I Regulamentação de negócios 0.1 Qualidade do ensino
1.1 Densidade transporte e investimentos 0.2 Assistência escolar
1.2 Habitação equilibrada 1.2 Gestão estratégica da 0.3 Ensino superior
1.3 Areas verdes e de K.2 Transporte Simpo infraestrutura
recreação K.3 Transporte seguro L.3 Produto bruto
I.A Planejamento do uso K.4 Menos P. Segurança
do solo congestionamento P.l Violência
K.5 Transporte M. Emprego P.2 Confiança do cidadão
píanejado e M.l Desemprego em matéria de segurança
J. Desigualdade urbana administrado M.2 Emprego informal
j.l Pobreza K.6 Transporte
J.2 Segregação socioespacial econômico Q.Saúde
J.3 Desigualdade de renda K.7 Demanda Q.l Nível de saúde
equilibrada N. Conectividade
Q.2 Oferta de serviços de
N.l Internet
saúde
N.2 Telefonia

Chave
Dimensão
Pilar
A. Tema
A.l Subtema
Dimensão III: Sustentabilidade fiscal e governabilidade

Mecanismos adequados Gestão adequada Gestão adequada Gestão adequada da dívida e das
de governo da receita da despesa obrigações fiscais

R. Gestão pública participativa U. Impostos e autonomia V, Gestão do gasto público W. Dívida


R.l Participação do cidadão no financeira V.1 Qualidade do gasto público W,1 Passivos contingentes
planejamento da gestão U.l Receita e impostas W.2 Sustentabilidade da divida
pública municipais municipal
R.2 Prestação de contas aos U.2 Gestão de cobranças
cidadãos

S. Gestão pública moderna


S.l Processos modernos de
gestão pública do orçamento
municipal
S-2 Sistemas modernos de
gestão pública do governo
municipal

T. Transparência
T.l Transparência e auditoria da

Desagregação das dimensões


gestão pública

Chave
Dimensão
Pilar
A. Tema
A.l Subtema
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Afl
Esta seção apresenta uma Lista detalhada dos indicadores correspondentes a cada
tema, dentro da dimensão específica:

i) Os indicadores correspondentes à dimensão de sustentabilidade ambientaL e mu­


dança climática estão organizados de acordo com os seguintes temas: água, sanea­
mento e drenagem, gestão de resíduos sólidos, energia, qualidade do ar, mitigação
da mudança climática, ruído e vulnerabilidade diante de desastres naturais no con­
texto da mudança climática.

ii) Os indicadores correspondentes à dimensão de sustentabilidade urbana estão


orientados para os seguintes temas: uso do solo/ordenamento territorial, desigual­
dade urbana, mobilidade/transporte, competitividade da economia, emprego, co­
nectividade, educação, segurança e saúde.

iii) Os indicadores correspondentes à dimensão de sustentabilidade fiscal e governa­


bilidade são organizados segundo os temas: gestão pública participativa, gestão
pública moderna, transparência, impostos e autonomia financeira, gestão do gasto
público e da dívida.

Para cada indicador apresenta-se a definição correspondente e o ponto de referência


para sua classificação em formato de semáforo.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

I. Sustentabilidade ambiental e mudança climática


Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
A Agua A .l Cobertura de água 1 Porcentagem de moradias com conexões Porcentagem
domiciliares à rede de água da cidade
A.2 Eficiência no uso da água 2 Consumo anual de água per capita l/pessoa/dia

A.3 Eficiência no serviço de 3 Continuidade do serviço de água h/dia


abastecimento de água

4 Qualidade da água Porcentagem

5 Água não contabilizada Porcentagem

A.4 Disponibilidade de recursos 6 Número remanescente de anos de saldo hídrico Anos


hídricos positivo

B Saneamento e B .l Cobertura de saneamento 7 Porcentagem de moradias com ligação domiciliar Porcentagem


drenagem ao sistema de esgoto
B.2 Tratamento de águas 8 Porcentagem de águas residuais tratadas conforme Porcentagem
residuais as normas nacionais
B.3 Efetividade da drenagem 9 Porcentagem de moradias afetadas petas Porcentagem
inundações mais intensas dos últimos 10 anos

C Gestão de C .l Cobertura da coleta de 10 Porcentagem da população da cidade que conta Porcentagem


resíduos sólidos resíduos sólidos com coleta regular de resíduos sólidos municipais
Lista de indicadores

Valores de referência
Descrição Verde Amarelo
Porcentagem de moradias com conexões 90% -100% 75% -90%
domiciliares à rede de água da cidade
Consumo anuai de água per capita de 1 2 0 -2 0 0 8 0 -1 2 0 ou 2 0 0 -2 5 0
pessoas cujas casas estâo ligadas à rede de
água da cidade (em litros/pessoa/dia)
Média anual da quantidade de horas diárias >20 h/dia 12-20 h/dia
de abastecimento contínuo de água por
domicilio (em horas/dia)
Porcentagem de amostras de água em um >97% 90% -97%
ano que atendem às normas nacionais de
qualidade da água potável
Porcentagem que se perde da água tratada 0% -30% 30% -45%
que ingressa no sistema de distribuição e
que o fornecedor de água registra e fatura.
Essa porcentagem compreende perdas reais
de água (p. ex.. vazamento nas tubulações) e
perdas de faturamento (p. ex., medidores de
água quebrados, falta de medidores de água
e ligações ilegais)
Número remanescente de anos de saldo >10 5-10
hídrico positivo, considerando a oferta de
água disponível (tendo em conta os ciclos
hidrolõgicos) e a demanda de água (usos
previstos, inclusive os usos por parte da
população, do setor industrial, as correntes
ecológicas, etc.)
Porcentagem de moradias com ligaçào >75% 75% -60%
domiciliar ao sistema de esgoto
Porcentagem de águas residuais tratadas >60% 4 0 % -6 0 % a* '*?

conforme as normas nacionais pertinentes


JhW*’ V"1
Porcentagem de moradias afetadas pelas <0,5% 0,5%-3%
inundações mais intensas dos últimos 10
anos
Porcentagem da população da cidade que 90% -100% 8 0 % -9 0 %
conta com coleta regular de resíduos sólidos
pelo menos uma vez por semana
(tontm i/a na pâgtna seguinte)
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

I. Sustentabilidade ambiental e mudança climática uontm ^çâo)


Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
C Gestão de C.2 Disposição final adequada 11 Porcentagem de resíduos sólidos municipais da Porcentagem
resíduos sólidos de resíduos sólidos cidade dispostos em aterros sanitários
{continuação)

12 Vida remanescente útil das instalações do aterro Anos


sanitário

13 Porcentagem de resíduos sólidos municipais da Porcentagem


cidade dispostos em tixõespaterros controlados,
corpos d'água ou incinerados
C.3 Tratamento de resíduos 14 Porcentagem de resíduos sólidos municipais da Porcentagem
sólidos cidade compostados
15 Porcentagem de resíduos sólidos municipais da Porcentagem
cidade separados e classificados para reciclagem

16 Porcentagem de resíduos sólidos municipais da Porcentagem


cidade utilizados como recurso energético

D Energia D.l Cobertura energética 17 Porcentagem de domicílios da cidade com ligação Porcentagem
autorizada à energia elétrica
18 Porcentagem de domicílios da cidade com ligação Porcentagem
autorizada à rede de fornecimento de gás natural

19 Quantidade média de interrupções elétricas Quantidade/


ao ano por cliente ano/cliente
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Porcentagem de resíduos sólidos municipais 90%-100% 80%-90%
da cidade dispostos em aterros sanitários,
excetuando-se os resíduos enviados para
tratamento {compostagem, reciclagem,
etc.). 0 aterro deve contar com sistemas de
tratamento e coleta de material lixiviado e
de gás residual para ser considerado
sanitário
Vida remanescente útil do aterro sanitário >8 5-8
ou controlado em função das projeções de
geração de resíduos sólidos da cidade
Porcentagem de residuos sólidos municipais <10% 10%-20%
da cidade dispostos em lixões, aterros
controlados, corpos d'água ou incinerados
Porcentagem de resíduos sólidos municipais >20% 5%-20% <5%
da cidade tratados por compostagem
Os materiais reciclados formal e >25% 15%-25%
informalmente são aqueles desviados do
fluxo de resíduos, tratados e enviados para
ser transformados em novos produtos,
conforme as licenças e normas do governo
local.
Numerador: Toneladas separadas para
reciclagem
Denominador: Quantidade total de resíduos
sólidos municipais gerados
Porcentagem de residuos sólidos da cidade >70% 40%-70%
em que o gás do aterro sanitário é coletado e
usado para geração de energia ou calor
Porcentagem de domicílios da cidade com 90%-100% 70%-90%
ligação legal a fontes de energia elétrica
Porcentagem de domicílios da cidade com >25% 15%-25%
ligação autorizada à rede de fornecimento de
gás natural
Quantidade média de interrupções elétricas <10 10-13
ao ano por cliente , l 3

(continua na págma seguinte)


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

I. Sustentabilidade ambiental e mudança climática (continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
D Energia D.l Cobertura energética 20 Duração média das interrupções elétricas h/cliente
(continuação)
D.2 Eficiência energética 21 Consumo anual residencial de eletricidade por kWh/
domicílio doinicilio/ano

22 Intensidade energética da economia Kg de


equivalente
em petróleo/
US$ de PPC
do PIB em
relação à
média dos
países da
ALC
23 Existência, monitoramento e cumprimento das Sim/Não
normas de eficiência energética

D.3 Energia alternativa e 24 Porcentagem de energia renovável sobre o total de Porcentagem


renovável energia gerada

E Qualidade do ar E.l Controle da qualidade do ar 25 Existência, monitoramento e cumprimento de Sim/Não


normas sobre a qualidade do ar

E.2 Concentração de 26 Indice de qualidade do ar Nc


contaminantes no ar
27 Concentração de MP 10 M P10em |jg/
m3 média em
24 horas
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Duração média das interrupções elétricas, <10 10-18 >18
em horas por cliente
Consumo anual residencial de eletricidade 1 5 0 0 - 3 5 0 0 kWh/por 9 0 0 - 1 5 0 0 kWh/por <9 0 0 kWh/por por
dividido pelo número de domicílios domicílio/ano domicílio/ano; domicílio/ano;
(em kWh/domicílio/ano) 3 5 0 0 - 5 0 0 0 kWh/por >5 0 0 0 kWh/
domicílio/ano por domícílío/ano
Consumo total de energia (quilograma de Mais baixo que a mediana Mais alto que 116** e mais Mais alto que 150**:
equivalente de petróleo) por unidade da da intensidade energética baixo quel50**: 150** <x
paridade do poder de compra (PPC) do dos países da ALC: 116** < x <150**
produto interno bruto (PIB), comparado <116**
com a média dos países da América Latina
e do Caribe (ALC); em kg de equivalente de
petróleo por US$ 1.000 do PIB

Existência de normas de eficiência energética Normas aprovadas, Normas aprovadas. Normas ineficazes,
em vigor, entre elas: i) padrões de eficiência monitoramento frequente e monitoramento sem monitoramento ou
energética para edifícios; ii) normas de cumprimento adequado inconstante, cumprimento cumprimento
iluminação pública eficiente: iii) normas para limitado
a gestão da energia municipal: iv) normas
para aquisições corporativas eficazes;
v) etíquetagem de eletrodomésticos; e/ou
vi) promoção do uso de energia termossolar
para calefação
Energia gerada de fontes de energia >50% 20% -50% <20%
renováveis dividida pelo total de energia
gerada ,

Existência, monitoramento e cumprimento de Normas aprovadas, Normas aprovadas. Normas ineficazes,


normas sobre a qualidade do ar monitoramento frequente e monitoramento sem monitoramento ou
cumprimento adequado inconstante, cumprimento cumprimento
limitado
Quantidade de contaminantes nocivos no ar, 0-50 51-100 > 100
medida pelo índice de qualidade do ar
Material particulado em suspensão com <50 MP 10 em média em 50 -15 0 MP 10 em média >150 MP 10 em média em
um diâmetro inferior a 10 pm, média de 24 24 horas em pg/m3 em 24 horas em pg/nv 24 horas em pg/m 1
horas (em pg/m3)
(co.nt/nüa na página seguinte}

23
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

I. Sustentabilidade ambiental e mudança climática {continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
F Mitigação da F.l Sistemas de medição das 28 Existência e monitoramento de um inventário de Sim/Não
mudança climática emissões de GEE gases de efeito estufa (GEE)

F.2 Emissões totais de GEE 29 Emissões de GEE per capita Toneladas


anuais de CO,e
per capita
30 Emissões de GEE/PIB Kg/US$ do PIB

F.3 Planos e objetivos de 31 Existência de planos de mitigação com o objetivo de Sim/Não


mitigação redução por setor e sistema de monitoramento em
vigor

G Ruído G.l Controle do ruído 32 Existência, monitoramento e cumprimento de Sim/Não


normas sobre contaminação sonora

H Vulnerabilidade H.l Capacidade de adaptação 33 Existência de mapas de risco Sim/ Não


diante de à mudança climática e a
a

desastres naturais eventos naturais extremos


no contexto da
mudança climática

34 Existência de planos de contingência adequados Sim/Não


para desastres naturais

35 Existência de sistemas eficazes de alerta precoce Sim/Não


Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Existência de um sistema de medição Existência de um Existência de um
de emissões de GEE com sistema de inventário específico para inventário baseado em
monitoramento a cidade, com sistema Fontes nacionais ou
de monitoramento um inventário local,
e capacidade de sem monitoramento
implementá-lo e capacidade de
implementá-lo
Emissões de GEE da cidade divididas pela <5 5-10
população da cidade (em toneladas anuais
de CO.e per capita)
Emissões de GEE divididas pelo PIB da <0,35 0 ,3 5 -0 ,8
cidade (em kg/US$ do PIB)
Existência de planos de mitigação com o Há um plano de mitigação Há um plano de mitigação
objetivo de redução por setor e sistema adotado formalmente, com que não foi adotado, não
de monitoramento em vigor que ilustrem objetivos quantitativos, tem objetivos quantitativos
a capacidade da cidade para definir, e um sistema de nem um sistema adequado
regulamentar e pôr em prática as medidas monitoramento e de monitoramento ou
de mitigação de GEE em diferentes setores cumprimento cumprimento
Existência de mecanismos normativos para Normas aprovadas, Normas aprovadas,
reduzir a contaminação sonora monitoramento frequente e monitoramento
cumprimento adequado inconstante, cumprimento
limitado
Existência de mapas de risco em escala Há mapas de risco, em Há mapas que incluem
adequada para os principais perigos que escala de 1:10.000, que os principais perigos que
ameaçam a cidade incluem os principais ameaçam a cidade e que
perigos que ameaçam estão disponíveis em
a cidade e consideram escala menos detalhada
cenários de mudança que 1:10.000 mas não
climática menos detalhada que
1:25.000
A cidade elaborou um plano de resposta Ptano completo, atualizado Plano incompleto,
adequado (ou plano de contingência) para e testado mediante desatualizado ou não foi
diferentes tipos de desastres naturais simulações pelo menos testado mediante
urna vez por ano simulações nos últimos
12 meses
A cidade conta com sistemas de alerta Sistema de alerta precoce Sistema de alerta precoce
precoce para as principais ameaças para as principais ameaças
naturais, naturais,
com múltiplas vias de com múltiplas vias de
comunicação e testado pelo comunicação e testado nos
menos uma vez por ano últimos 24 meses
(contínua na página seguinte)
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

I. Sustentabilidade ambiental e mudança climática (continuação)

Unidade de
# Temas_______ # Subtemas # Indicador medida
H Vulnerabilidade H.l Capacidade de adaptação 36 Gestão de risco de desastres no planejamento do Sim/Não
diante de a mudança climática e a desenvolvimento urbano
desastres naturais eventos naturais extremos
no contexto da
mudança climática
{continuação)

37 Porcentagem de produtos a entregar dos Porcentagem


instrumentos de planejamento para a gestão de
risco de desastres que foi completada

38 Alocação orçamentária para a gestão de risco de Sim/Não


desastres

H.2 Sensibilidade a desastres 39 Infraestrutura fundamental em situação de risco Porcentagem


naturais devido a construção inadequada ou localização em
área de risco não mitigável
AO Porcentagem de moradias em risco devido a Porcentagem
construção inadequada ou localização em área
de risco não mitigável
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


A cidade incorporou a gestão de risco de A cidade conta com A cidade conta com
desastres aos seus instrumentos principais instrumentos de instrumentos de
de planejamento de desenvolvimento ou planejamento (específicos planejamento (específicos
preparou instrumentos específicos de ou integrados) para ou integrados) para
planejamento da gestão de risco de desastres a gestão de risco de a gestão de risco de
a fim de reduzir sua vulnerabilidade a desastres que atendem desastres que atendem as
ameaças naturais as cinco condições cinco condições descritas
descritas na metodologia na metodologia, mas não
e também considera os considera os cenários da
cenários da mudança mudança climática
climática
Porcentagem de produtos planejados a >50% 20% -50%
entregar dos instrumentos de planejamento
para a gestão de risco de desastres que foi
completada
Existem recursos financeiros disponíveis A cidade tem acesso A cidade tem acesso
para atender emergências, redução de a fundos para atender a fundos para atender
vulnerabilidades e sistemas de transferência emergências e reduzir emergências e reduzir
de riscos (por exemplo, seguros) de antemão os riscos e de antemão os riscos de
conta com um sistema vulnerabilidades
para a transferência de
riscos (por exemplo,
seguros)
Porcentagem de infraestrutura pública <10% em todos os setores 10-20% em todos os
fundamental vulnerável a desastres naturais setores (ou <10% só em
alguns)
Porcentagem de moradias em risco devido <10% 10%-20%
a paredes, tetos ou pisos inseguros, ou
devido a sua localização em áreas de risco
não mitigável
(tont/fiLfa na pagina segumt
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabiiidade urbana


Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
1 Uso do solo/ I.X Densidade 41 Taxa de crescimento anual da malha urbana Porcentagem
Ordenamento anual
territorial

42 Densidade (líquida) da população urbana Habitantes/


km2

1.2 Habitação 43 Porcentagem de moradias que não respeitam os Porcentagem


padrões de habitabilidade definidos pelo país

44 Déficit de moradias quantitativo Porcentagem

1.3 Áreas verdes e de recreação 45 Áreas verdes por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Hectare s/


1 0 0 .0 0 0 habi­
tantes
46 Espaços públicos de recreação por 1 0 0 .0 0 0 Hectares/
habitantes 1 0 0 .0 0 0 habi­
tantes
1.4 Planejamento do uso do 47 Existência e implementação ativa de um plano de Sim/Não e
solo uso do solo implementação

48 Plano mestre atualizado e legalmente vinculante Sim para


ambos os
critérios/
Sim para um
critério/ Não
para ambos os
critérios

J Desigualdade J,1 Pobreza 49 Porcentagem da população abaixo da linha de Porcentagem


urbana pobreza
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Taxa média de crescimento anual da malha <3% 3%-5%
urbana dentro dos limites oficiais da cidade
(no mínimo nos últimos 5 anos ou no ultimo
período de tempo disponível)
Pessoas que vivem em área urbanizada 7 - 0 0 0 -2 0 .0 0 0 4 .0 0 0 -7 .0 0 0 ;
da municipalidade, por km2 dessa área 2 0 . 0 0 0 - 2 5 .0 0 0
urbanizada
Porcentagem de unidades habitacionais <10% 10%-25%
em condições inferiores aos padrões de
habitabilidade definidos pelo pais
(Número de dom icílios—número de unidades <10% 10%-20%
habitacionais}/Número de domicílios
Hectares de espaços verdes permanentes por >50 20-50
1 0 0 .0 0 0 habitantes da cidade

Hectares de espaços de recreação ao ar >10 7-10


livre acessíveis ao público por 1 0 0 .0 0 0
habitantes
A cidade tem um plano de uso do solo, que Há um plano mestre Há um plano mestre único,
inclui zoneamento com áreas de proteção único com componentes mas sem componentes
ambiental e de preservação, implementado ecológicos; a cidade o ecológicos; não há avanços
ativamente implementa ativamente na implementação
Existência e implementação ativa de A cidade tem um plano í) a cidade tem um plano
um plano mestre completo e legalmente mestre legalmente mestre legalmente n 1hin*n rinp ç t r p n 11 tp rn i i m
vinculante, criado ou atualizado nos últimos vinculante que foi vinculante mas não foi plano mestre que nào ê
10 anos atualizado nos últimos atualizado legalmente vinculante
10 anos, e ela o nos últimos 10 anos; ou nem foi atualizado
implementa ativamente ii) a cidade tem um plano nos últimos anos
mestre que foi atualizado
nos últimos
10 anos mas não é
legalmente vinculante
Número de pessoas na cidade que vive <15% 10%-25% >25%
abaixo da linha de pobreza urbana
estabelecida pelo país (numerador) dividido
pelo número total de habitantes da cidade
(denominador), expresso em porcentagem
íícnt.Tft/a na página segumte)
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabilidade urbana (continuação)


Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
j Desigualdade J.2 Segregação socioespacial 50 Porcentagem de moradias localizadas em Porcentagem
urbana assentamentos informais
(continuação) J.3 Desigualdade de renda 51 Coeficiente de Gini da renda

K Mobilidade/ K.l Infra estrutura de transporte 52 Quiômetros de vias por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Km


Transporte equilibrada

53 Quiômetros de vias dedicadas exclusivamente ao Km


transporte público por 1 0 0 .0 0 0 habitantes

54 Quilômetros de ciclovias por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Km

55 Quilômetros de vias pavimentadas e de pedestres Km


por 1 0 0 .0 0 0 habitantes

56 Distribuição modal (especialmente transporte Porcentagem


público)

K.2 Transporte limpo 57 Idade média da frota do transporte público Anos


Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Porcentagem de moradias localizadas em 20% -30%
assentamentos informais
Medição da desigualdade segundo a qual 0 ,4 0 - 0 ,4 9
0 corresponde a uma igualdade perfeita de
renda e 1 corresponde a uma desigualdade
perfeita de renda
0 total de quilômetros de faixas de vias 300-400
públicas dentro da cidade (numerador),
dividido por 1 0 0 .0 0 0 habitantes da cidade,
expresso em quilômetros por 1 0 0 .0 0 0
habitantes
0 total de quilômetros de faixas dedicadas 10-40
exclusivamente à circulação de ônibus e
quilômetros de linha central de trens de
passageiros (numerador), dividido por
1 0 0 .0 0 0 habitantes da cidade, expresso em
quilômetros do sistema de transporte por
1 0 0 .0 0 0 habitantes
Os quilômetros de linha central de pistas >25 15-25
dedicadas a bicicletas dentro da cidade
(numerador), divididos por 1 0 0 .0 0 0
habitantes da cidade, expressos em
quilômetros por 1 0 0 .0 0 0 habitantes
0 total de quilômetros de vias dedicadas à Mais de quatro vezes Entre duas e quatro vezes
circulação de pedestres dentro da cidade a extensão da rede de a extensão da rede de
(numerador), dividido por 1 0 0 .0 0 0 rodovias rodovias
habitantes da cidade, expresso em
quilômetros por 1 0 0 .0 0 0 habitantes
Número de usuários que trabalham na >65% 50% -65%
cidade que geralmente escolhem o transporte
público (incluindo táxis) como meio de
transporte principal para chegar
ao trabalho (numerador), dividido pelo total
de viagens para o trabalho (denominador)
Idade média da frota do transporte público <b 6-12
(em anos)
(co.nf/nua n j página seguinte
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabilidade urbana (continuação)


Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
K Mobilidade/ K,3 Transporte seguro 58 Vítimas mortais de acidentes de transito por 1.000 Mortes
Transporte habitantes por 1,000
(continuação) habitantes

K.4 Menos congestionamento 59 Velocidade média de viagem na via pública principal Km/h
durante horário de pico

60 Número de automóveis per capita Veículos per


capita
K.5 Transporte planejado e 61 Sistema de planejamento e administração de Si m/Não
administrado transporte

K.6 Transporte econômico 62 índice de acessibilidade Porcentagem

K.7 Demanda equilibrada 63 Razão emprego/moradia Relação


Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Cifra anual de vítimas mortais devido a <0,1 0,1-0,2
acidentes de trânsito de qualquer tipo
(numerador), dividida por 1.000 habitantes
da cidade (denominador), expressa como
a quantidade de mortes por acidentes de
trânsito por 1 ,0 00 habitantes
Velocidade média de viagem de todos os >30 15-30
veículos motorizados de uso pessoal e de
transporte público (exceto, por exemplo,
trens e ônibus elétricos) que utilizam as vias
definidas localmente como “vias públicas",
durante os horários de pico (geralmente, pela
manhã e à tarde)
Número de automóveis de uso pessoal per <0,3 0 ,3 -0 ,A >0,4
capita
Este indicador tem como objetivo estabelecer A cidade tem os três A cidade tem uma
se a cidade tem um sistema de planejamento elementos pesquisa de origem/
e administração adequado. destino recente e tem
E medido pelas respostas a três perguntas: ou está em via de criar e de dois anos antes do
m o mento o ^ m 0d i ç 3 0
i
1. Há alguma pesquisa recente (de no publicar umplano mestre
máximo dois anos antes) de origem/ destino de transporte baseado
que abarque a área urbana ou metropolitana? na pesquisa ou outros
2. Há um plano mestre de transporte documentos de apoio
publicado que se baseie nos resultados da
pesquisa ou outros estudos de apoio?
3. A cidade implementou um sistema de
administração do transporte que inclua
indicadores distintos para medir e monitorar
o sistema de transporte?
(Número de viagens x custo médio por
viagem)/(renda per capita do quintil mais
pobre da população)
Até 5% 5%-10%

r
A relação emprego/moradia se refere à 1,3:1 a 1,5:1 1.5:1 a 1J:1
distribuição aproximada das oportunidades
de emprego e população ativa em uma área
geográfica. Geralmente é medida em termos
do número de empregos por domicílio
ífo n tm u -3 na página seguinte''
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabilidade urbana {continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
L Competitividade L.l Regulamentação de 64 Dias para obter uma licença de negócios Número de
da economia negócios e investimentos dias

L.2 Gestão estratégica da 65 Existência de uma plataforma logística Sim/ Não


infraestrutura

L.3 Produto bruto 66 PIB per capita da cidade US$ per capita
M Emprego M.1 Desemprego 67 Taxa de desemprego (média anual) Porcentagem

M.2 Emprego informal 68 Emprego informai como porcentagem do emprego Porcentagem


total

N Conectividade N.l Internet 69 Assinaturas de Internet de banda larga fixa (por 100 Quantidade
habitantes) de assinaturas
por 100
habitantes

70 Assinaturas de Internet de banda larga móvel, (por Quantidade


100 habitantes) de assinaturas
por 100
habitantes

N.2 Telefonia 71 Assinaturas de telefones móveis (por 100 Quantidade


habitantes) de telefones
móveis
inscritos por
100 habitantes
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Tempo requerido para se obter uma licença <12 12-20 - ■:
-

inicial de fuiicio na mento (NÃO o tempo total


exigido para iniciar um negócio)
A cidade oferece serviços especializados Há uma plataforma Há uma plataforma
exclusivamente para as operações de logística planejada e logística planejada para
logística em diferentes atividades. implementada para o pelo menos um tipo de
transporte maritimo, aéreo transporte (maritimo,
e terrestre aéreo ou terrestre)
Medida do rendimento econômico per capita >9 .0 0 0 9 .0 0 0 -3 .0 0 0
Número total de pessoas desempregadas <7% 7%-12%
dividido pelo total da população
economicamente ativa. A taxa de
desemprego é a porcentagem da população
economicamente ativa que em dado
momento busca trabalho ativamente sem o
conseguir
Porcentagem da população economicamente <20% 20%-35% '' - '
-v :

ativa empregada no setor informal, segundo


a definição da Organização Internacional do
Trabalho
Número de assinantes de Internet de >15 7-15
banda larga fixa (por 100 habitantes) com
uma velocidade de 256 kbit/s ou superior,
incluídas as conexões fixas DSL, de fibra
óptica e de modem a cabo e excluídas as
conexões por telefone móvel
Número de dispositivos móveis (tais como >20 10 -20
celulares, tabletes e smartphones) subscritos
num plano cie dados com acesso à Internet
com uma velocidade de 256 kbít/s ou
superior por 100 habitantes, excluídas as
assinaturas móveis por cartões de dados ou
modems USB
Número de assinaturas de telefones móveis >90 60-90
por 100 habitantes (inclui assinaturas nas
modalidades de pré-pago e pós-pago)

(co.nL/nua na página seguinte)


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabilidade urbana (continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
0 Educação 0,1 Qualidade do ensino 72 Taxa de alfabetismo entre os adultos Porcentagem

73 Porcentagem de estudantes com nível satisfatório Porcentagem


em provas padronizadas de leitura

74 Porcentagem de estudantes com nível satisfatório Porcentagem


em provas padronizadas de matemática

75 Relação alunos/docentes Alunos/


docentes

0.2 Assistência escolar 76 Porcentagem da população de 3 a 5 anos de idade Porcentagem


que recebe serviços integrais de desenvolvimento
infantil pré-escolar
77 Porcentagem da população de 6 a 11 anos de idade Porcentagem
matriculada na escola
78 Porcentagem da população de 12 a 15 anos de idade Porcentagem
matriculada na escola
79 Porcentagem da população de 16 a 18 anos de idade Porcentagem
matriculada na escola
0.3 Ensino superior 80 Vagas em universidades por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Número por
1 0 0 .0 0 0
habitantes
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Porcentagem da população maior de 15 anos >95% 90% -95%
(exceto se o pais determinar outra idade)
que consegue ler, escrever e compreender
um texto breve e simples sobre sua vida
cotidiana
Porcentagem de estudantes de grau x do Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades
ensino primário com nível satisfatório em exemplares do pais (cujos pares do país (cujos
/ - j j- _
provas padronizadas nacionais (ou locais) de estudantes fizeram a estudantes fizeram a
leitura, desagregada por gênero mesma prova) mesma prova)
Porcentagem de estudantes de grau x do Semelhante a das cidades Semelhante à das cidades
ensino primário com nível satisfatório em exemplares do pais (cujos pares do pais (cujos
provas padronizadas nacionais (ou locais) de estudantes fizeram a estudantes fizeram a
matemática, desagregada por gênero mesma prova) mesma prova)
Número de alunos matriculados no ensino <15:1 Entre 15:1 y 25:1
primário (numerador), dividido pelo número
de docentes de ensino primário com
dedicação exclusiva (denominador), expresso
como uma relação.
0 ensino primário refere-se à escola
primária, geralmente para crianças de 6 a
12 anos. ou do 1° ao 5o grau. embora alguns
sistemas escolares o estendam até o 6o grau
Porcentagem da população de 3 a 5 anos de >80% 6 0 % -8 0 %
idade que recebe os serviços integrais de
desenvolvimento na primeira infância
Porcentagem da população de 6 a 11 anos de >98% 95% -98%
idade que está matriculada na escoia.
Porcentagem da população de 12 a 15 anos de >98% 95% -98%
idade matriculada na escola.
Porcentagem da população de 16 a 18 anos >80% 6 0 % -8 0 %
de idade matriculada na escola
Número de vagas em universidades por >5.000 2 .5 0 0 - 5 .0 0 0
1 0 0 .0 0 0 habitantes

(cont/nua na página segam te)


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabilidade urbana (continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
P Segurança P.l Violência 81 Homicídios (por 1 0 0 .0 0 0 habitantes) Número por
1 0 0 .0 0 0
habitantes
82 Porcentagem de violência doméstica (nos últimos 12 Porcentagem
meses)

83 Porcentagem de violência doméstica (durante toda Porcentagem


a vida)

84 Roubos por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Número por


1 0 0 .0 0 0
habitantes
85 Furtos por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Número por
1 0 0 .0 0 0
habitantes
P. 2 Confiança do cidadão em 86 Porcentagem de cidadãos que se sentem seguros Porcentagem
matéria de segurança
87 Taxa de vitimização Porcentagem

Q Saúde Q.l Nível de saúde 88 Esperança de vida ao nascer Anos

89 Esperança de vida da população masculina ao Anos


nascer
90 Esperança de vida da população feminina ao Anos
nascer
91 Taxa de mortalidade de crianças menores de Mortes/l,OOO
5 anos nascidos vivos
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Número anual de homicídios por 1 0 0 .0 0 0 10-25
habitantes

*
Número de mulheres entre 15 e 49 anos 6% -9%
de idade que em algum momento sofreu
violência física por parte de parceiro ou
ex-parceiro nos últimos 12 meses/Número
total de mulheres entre 15 e 49 anos que
alguma vez teve um parceiro, expresso como
porcentagem
Numero de mulheres entre 15 e 49 anos de <14% 14%-25%
idade que em algum momento foi vítima
de violência física por parte do parceiro
atual ou de ex-parceiro/Total de mulheres
entre 15 e 49 anos de idade que em algum
momento teve um parceiro, expresso como
porcentagem
Número anual de roubos (furtos com 3 0 0 - 1 .0 0 0
violência ou ameaça de violência) por
1 0 0 .0 0 0 habitantes
Número de furtos (sem violência) por . 3 .0 0 0 3 .0 0 0 -5 .0 0 0
1 0 0 .0 0 0 habitantes

Porcentagem de cidadãos que responderam >60% 3 0 % -6 0 %


que se sentem seguros ou muito seguros
Porcentagem de pessoas que responderam <10% 10%-30%
"sim" à pergunta: "Você foi vítima de algum
delito nos últimos 12 meses?" (Determinada
por meio de pesquisa)
0 número médio de anos que um grupo de ~7
x>74 70 -74
pessoas nascidas num mesmo ano viverá,
se forem mantidas ao longo de toda a sua
vida as mesmas condições de saúde e vida
existentes no momento do nascimento
Média de esperança de vida da população >70 6 4 -7 0
masculina da cidade ao nascer
Média de esperança de vida da população ^76 70 -76
feminina da cidade ao nascer
Probabilidade de morte de uma criança 2 0 -3 0
de menos de cinco anos nascida em
determinado ano, expressa como uma taxa
por 1.000 crianças nascidas vivas
(continua na página seguinte}
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

II. Sustentabilidade urbana (continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
Q Saúde Q.2 Oferta de serviços de saúde 92 Médicos por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Médicos/
(cor? í7™ ação) 1 0 0 .0 0 0
habitantes
93 Leitos de hospital por 1 0 0 .0 0 0 habitantes Leitos/
1 0 0 .0 0 0
habitantes

R Gestão pública R.l Participação do cidadão 94 Existência de um processo de planejamento Sim/Sim


participativa no planejamento da gestão participativo qualificado/
pública Não

95 Existência de um orçamento participativo Sim/Não e


porcentagem
do orçamento

R.2 Prestação de contas aos 96 Sessões públicas de prestação de contas por ano N°
cidadãos
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Número de médicos que trabalham na >200 7 5 -2 0 0
cidade, expresso como □ número de médicos
por 1 0 0 ,0 0 0 habitantes
0 número de teitos em hospitais da cidade > 100 50-100
para pacientes internados, expresso como
número de leitos de hospital por 1 0 0 .0 0 0
habitantes da cidade
Há um processo de planejamento Hã planejamento 0 planejamento não é
participativo em cooperação com participativo com: a) uma totalmente participativo:
organizações comunitárias e com estrutura legal nacional ou a) é parte da estrutura
participação dos cidadãos subnacional; b) consultas legat nacional, mas nào
à sociedade civil, ao da subnacional; b) não
setor privado e aos se consultam todas as
especialistas; partes interessadas;
c) opiniões recolhidas c) as opiniões não são iIjK* J SêliKW
metodicamente; recolhidas metodicamente;
d) divulgação pública de d) os resultados são
resultados; divulgados parcialmente-,
e) incorporação dos e) alguns resultados são
resultados aos objetivos e incorporados aos objetivos
às metas do plano e às metas do piano
Participação da sociedade civil na Participação da sociedade Participação da sociedade
programação orçamentária municipal e civil na definição de pelo civil na definição de um
porcentagem do orçamento definida com menos 10% do total do valor inferior a 10% do
essa participação orçamento total do orçamento
Número de sessões anuais nas quais o Mais de uma sessão Uma sessão pública anuat
município presta contas publicamente sobre pública de prestação de de prestação de contas
sua gestão contas

(cont/nLía na página seguinte)


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

III. Sustentabilidade fiscal e governabilidade


Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
S Gestão pública S .l Processos modernos 97 Existência de um orçamento plurianua! Sim/Não e
moderna de gestão publica do anos
orçamento municipal

98 Remuneração do pessoal com base em um sistema Sim/Não e


de indicadores de desempenho porcentagem
do pessoal

S.2 Sistemas modernos de 99 Existência de sistemas eletrônicos para o Sim,


gestão pública do governo acompanhamento da gestão municipal eletrônico/
municipal Sim, manual/
Não

100 Existência de sistemas de aquisições eletrônicos Sim/Sim


qualificado/
Não

T Transparência T.l Transparência e auditoria da 101 Indice de transparência N°


gestão pública

102 Porcentagem de contas da municipalidade que são Porcentagem


auditadas

103 Porcentagem de contas de empresas municipais Porcentagem


auditadas por terceiros
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


A cidade tem um orçamento plurianual A cidade tem um A cidade tem um
com planejamento de receita e despesa orçamento projetado para orçamento projetado para
de pelo menos dois anos. do qual se vale os próximos três anos os próximos dois anos
para estabelecer requisitos orçamentais
futuros para serviços existentes, avaliar as
implicações de mudanças futuras de políticas
e novos programas em termos de recursos, e
destinar recursos dentro de restrições fiscais
A remuneração do pessoal é calculada A remuneração de pelo A remuneração de 10% a
mediante um sistema de indicadores de menos 40% do pessoal 40% do pessoal incorpora
desempenho incorpora os resultados de os resultados de uma
uma avaliação baseada em avaliação baseada em um
um sistema de indicadores sistema de indicadores de
de desempenho desempenho

Há sistemas eletrônicos em funcionamento Há um sistema eletrônico Há um sistema que mede


para medir o cumprimento dos objetivos e que mede os avanços os avanços e resultados da
das metas da municipalidade e resultados da gestão gestão municipal, mas ele
municipal é manual

A municipalidade dispõe de um sistema Há um sistema de Há um sistema de i4 mj l nTr 1("5 11fl A p í"i i*5n
eletrônico para efetuar aquisições e aquisições eletrônico aquisições eletrônico, 1
contratações online aberto ao público mas ele não divulga os
que, no mínimo, divulga resultados das licitações
as chamadas para públicas
concursos e os resultados
das licitações públicas
Pontuação do país no índice de Percepção da >6 3 ,0 -6 ,0
Corrupção da Transparência Internacional ou
pontuação da municipalidade em um índice
de transparência nacional para municípios,
se houver
Numerador: número de contas da Porcentagem de contas 30% -50% . Jj M l*

municipalidade que são auditadas com auditadas superior a 50%


independência em relação ao grupo de
auditoria interna; denominador: número total
de contas da municipalidade
Numerador: empresas municipais cujas 8 0 % - l0 0 % 80% -100% das
contas são auditadas por terceiros empresas municipais são
independentes; denominador: número total auditadas, mas não por
de empresas municipais uma organização privada
independente, ou entre
50% -80% das empresas
municipais são auditadas
por uma empresa privada
independente

(ccnL,tilía na página seguinte'?


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

III. Sustentabilidade fiscal e governabilidade (continuação)


Unidade de
# Temas_ _ _ _ _ _ _ _ # Subtemas_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ # Indicador_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ medida
U Impostos e U,1 Receita e impostos 104 Receita própria como porcentagem da receita total Porcentagem
autonomia municipais
financeira

105 Transferências totais como porcentagem da receita Porcentagem


total

106 Transferências para fins específicos como Porcentagem


porcentagem do total de transferências

107 Receita de outras fontes (doadores externos) como Porcentagem


porcentagem da receita total

U,2 Gestão de cobranças 108 Recuperação do custo da prestação de serviços das Porcentagem
empresas municipais

109 Impostos arrecadados como porcentagem dos Porcentagem


impostos faturados

V Gestão do gasto V.l Qualidade do gasto público 110 Existência de indicadores de desempenho e metas Sim/Não
público para o acompanhamento da execução do orçamento

111 Gastos correntes como porcentagem do total de Porcentagem


gastos

112 Despesas de capital como porcentagem do total de Porcentagem


gastos
Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Porcentagem da receita do governo local Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades
proveniente de tarifas, encargos e impostos exemplares (de melhores pares do país
permitidos pela lei em relação à receita total, práticas) do país
inclusive a proporcionada por outros níveis
de governo
Transferências totais de outros níveis de Semelhantes às das Semelhantes às das
governo como porcentagem da receita total cidades exemplares (de cidades pares do país
melhores práticas) do país
Transferências com uso específico designado Semelhantes às das Semelhantes às das
como porcentagem do total de transferências cidades exemplares (de cidades pares do país
melhores práticas) do país
Receita por fonte: outros (doadores Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades
externos)/Receita total exemplares (de melhores pares do país
práticas) do país
Porcentagem do custo da prestação de >90% > 50% e <90%
serviços (fornecidos pela municipalidade
ou por empresas municipais) recuperado
mediante tarifas ou taxas cobradas dos
consumidores (por água, esgotos, coleta de
lixo, eletricidade)
A relação entre os impostos arrecadados Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades
sobre o total de impostos faturados exemplares {de meíhores pares do país
práticas) do país
Existência de indicadores de desempenho e Há indicadores de Há indicadores de
metas para o acompanhamento da execução desempenho e metas desempenho e metas, mas
do orçamento com acompanhamento sem acompanhamento
periódico, e seus periódico, e seus
resultados são resultados não são
incorporados ao orçamento incorporados ao orçamento
seguinte seguinte
Gastos correntes totais do ano anterior Semelhantes aos das Semelhantes aos das
(numerador) divididos pelos gastos totais da cidades exemplares (de cidades pares do país
cidade no mesmo período, expressos como melhores práticas) do país
porcentagem
Gastos totais em ativos fixos do ano anterior Semelhantes aos das Semelhantes aos das
(numerador) divididos pelos gastos totais da cidades exemplares (de cidades pares do país
cidade no mesmo período, expressos como melhores práticas) do país
porcentagem
(continua na página seguinte)

45
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

III. Sustentabilidade fiscat e governabilidade ( continuação)

Unidade de
# Temas # Subtemas # Indicador medida
V Gestão do gasto V.l Qualidade do gasto público 113 Taxa média de crescimento anual do gasto corrente Porcentagem
público anual
(conf/nuoçòo)
114 0 orçamento é coerente com o planejamento, seus Sim/Não
objetivos e indicadores

W Dívida W.l Passivos contingentes 115 Passivos contingentes como porcentagem da receita Porcentagem
própria

W .2 Sustentabilidade da dívida 116 Coeficiente do serviço da dívida Porcentagem


municipal

117 Crescimento da dívida Porcentagem


Lista de indicadores

Descrição Valores de referência


Taxa média de crescimento anual do gasto de Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades
operação dos últimos cinco anos exemplares (de melhores pares do país
práticas) do país
Determinar se o orçamento da cidade Mais de 70% dos Entre 30% e 70% dos
inclui os objetivos previstos em seu plano programas do orçamento programas do orçamento
de desenvolvimento com indicadores de da cidade coincidem coincidem com os do plano
resultados com os do plano de de desenvolvimento
desenvolvimento do
governo
Total de passivos contingentes exigíveis nos
m
o
£

30%-7G%
V

próximos cinco anos como porcentagem da


receita própria no mesmo período
0 coeficiente do serviço da dívida é o <10% 10%-20%
coeficiente das despesas com serviço da
dívida como porcentagem da receita própria
de uma municipalidade
Taxa média de crescimento anual da dívida A taxa de crescimento real A taxa de crescimento real
nos últimos três anos anuat é negativa anual está entre 0% e 2%
Descrição detalhada
dos indicadores

Porcentagem de moradias com ligações domiciliares à rede de água da cidade


Tema: Subtema:
Agua Cobertura de água

Definição
Porcentagem de moradias com ligações domiciliares à rede de água da cidade.

Metodologia
O departamento comercial da empresa fornecedora de água contará com uma base de dados atualizada do número
de clientes residenciais. A empresa poderá também ter informações sobre c número total de domicílios na cidade
(planos mestres, planos comerciais, estratégia de expansão, etc.). Do contrário, é possível que o município, que recebe
atualizações sobre os resultados do censo, tenha essas informações.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho
> 9 0 % -1 0 0 % 7 5 % -9 0 % < 75%
Justificação
O fornecimento de água limpa é absolutamente necessário para a vida e a saúde; no entanto, muitas pessoas não têm
acesso a um fornecimento de água adequado ou só o conseguem a preços elevados. Em muitas cidades, os domicílios dos
assentamentos informais raras vezes estão ligados à rede e só podem obter água de fornecedores a um preço 200 vezes
mais alto que o da água da rede. Melhorar o acesso a água potável implica uma carga menor para as pessoas, sobretudo
as mulheres, que vão buscar água. Significa também uma redução na carga global associada às doenças relacionadas com
a água e uma melhoria na qualidade de vida.

Este indicador supervisiona o acesso ã rede de água da cidade, com base na suposição de que ela pode fornecer água
potável. O consumo de água contaminada é a causa direta de muitas doenças em países em desenvolvimento.

[Baseado em ERM (Environmental Resources Management). The Current Status of City Indicators Annexes, indicator 4: Acess
to safe water. Documento de trabalho. 2006.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Semelhante à "Porcentagem da população da cidade que dispõe de serviço de fornecimento de agua potável" e
"Porcentagem da população da cidade com acesso sustentável a uma fonte melhor de água” do Programa de Indicadores
Urbanos Globais (GCIF, sigla em inglês).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Consumo anual de água per capita


Tema: Subtema:
JF
Agua Eficiência no uso da água

Definição
Consumo anual de água per capita de pessoas cujas casas estão ligadas à rede de água da cidade (em litros/pessoa/dia).

Metodologia
Este indicador geralmente é obtido mediante registros de faturamento, que indicam a quantidade de metros cúbicos
medidos em um período determinado. Essa quantidade de água é depois dividida entre a população total relacionada
com as moradias incluídas nas cifras faturadas. Costuma-se obter essa informação na unidade comercial das empresas
fornecedoras de água que trabalha com uma base de dados atualizada das categorias de clientes.

Valores de referência
Amarelo

120-200 8 0 -1 2 0 OU 2 0 0 -2 5 0 < 80 OU >250


Justificação
Para ser sustentável, o consumo de água deve estar em harmonia com os recursos hídricos. Essa harmonia pode ser
conseguida por meio de melhorias nos sistemas de fornecimento de água e mudanças nos padrões de consumo. Este
indicador deverá ser medido em termos de mudanças numa cidade de um ano para o outro dentro de faixas de tarifas
devido à variabilidade que existe entre as cidades. O consumo de água por pessoa depende de disponibilidade, qualidade,
preço, clima e usos que as pessoas lhe dão habitualmente (para beber, tomar banho, lavar ou para serviços de jardinagem).
Em muitas cidades, o fornecimento de água potável não é contínuo e as casas contam com algumas horas por dia para
consumi-la ou armazená-la. O consumo de água é muito maior em cidades cle países de renda inais alta, como ocorre com
a maioria das demais formas de consumo.

Se não se dispõe de dados suficientes, podem-se utilizar informações de contextos comparáveis, ou seja. com
características socioeconômicas, culturais e geográficas semelhantes.

[Baseado no indicador 43 do GCIF: Consumo total de água per capita (litros/dia).]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Indicador 43 do GCIF: Consumo total de água per capita (litros/dia).
Descrição detalhada dos indicadores

Continuidade do serviço de água


Tema: Subtema:
Água Eficiência no serviço de abastecimento de água

Definição
Média anual da quantidade de horas diárias de abastecimento contínuo de água por domicílio [em horas/dia).

Metodologia
O valor será calculado mediante a seguinte fórmula:

Xiwi5Horas de interrupções em dia i * Fraçào de moradias afetadas


x - 24 -
365

Este indicador é determinado ou calculado em função da disponibilidade de informações operacionais da empresa


fornecedora de água. Se o departamento de operações da rede mede os fluxos nos diferentes setores da cidade, este
indicador poderia ser determinado diretamente. Se não há informações diretas disponíveis, o departamento comercial
pode obtê-las consultando seus registros de queixas de clientes relativas ao serviço. Algumas empresas fornecedoras de
água dispõem de pesquisas com clientes que incluem perguntas sobre a continuidade do serviço que podem ser utilizadas
como cálculo para este indicador.

Se não se dispuser de informações suficientes, devem ser utilizados os cálculos do administrador da rede.

Valores de referência
Verde Amarelo
> 20 h/dia 12-20 h/dia < 12 h/dia

Justificação
A confiabilidade do serviço de água para o usuário é o mais importante a levar em conta ao se avaliar o fornecimento
de água, apesar de que essa confiabilidade se baseia tanto em considerações de quantidade como de qualidade como
em sistemas interligados de disponibilidade de fontes de água e de tratamento e distribuição de água. Este indicador
determina se um sistema de fornecimento de água é confiável ou se ele precisa de melhorias fundamentais ou marginais.
É provável que uma érea de serviço maior em termos físicos tenha no sistema de distribuição mais quilômetros de
tubulação e encanamento vulneráveis a interrupções de serviço.

[Baseado no indicador 45 do 6CIF: Média anual de horas de interrupção do serviço de água por moradia.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


j"
Ministério de Desenvolvimento Urbano do Governo da índia.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Qualidade da água
Tema: Subtema:
Água Eficiência no serviço de abastecimento de água

Definição
Porcentagem de amostras de água em um ano que atendem às normas nacionais de qualidade da água potável.

Metodologia
Muitas empresas fornecedoras de água realizam suas campanhas de amostragem de águas tratadas, as quais cobrem
estações de tratamento e alguns pontos representativos da rede. Um laboratório interno ou externo faz a análise.
A unidade de operações da empresa fornecedora de água fará os registros dos resultados históricos das amostras de
água. De modo geral, a cifra do indicador da qualidade da água é calculada como média mensal.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 97% 9 0 % -9 7 % < 90%


justificação
A água é uma das necessidades mais importantes da vida humana. 0 fornecimento de água limpa é absolutamente
necessário para a vida e a saúde; no entanto, muitas pessoas não têm acesso a um fornecimento de água adequado ou só
o conseguem a preços elevados. Melhorar o acesso a água potável implica uma carga menor para as pessoas, sobretudo
as mulheres, que vâo buscar água. Significa também uma redução na carga global associada às doenças relacionadas com
a água e uma melhoria na qualidade de vida.

[Baseado em ERM (Environmental Resources Management), The Current Status of City Indicators Annexes. Indicator4 :Acess
fo safe water. Documento de trabalho. 2006.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


*
Ministério de Desenvolvimento Urbano do Governo da índia,
Descrição detalhada dos indicadores

Água não contabilizada


Tema: Subtema:
&
Agua Eficiência no serviço de abastecimento de água

Definição
Porcentagem que se perde da água tratada que ingressa no sistema de distribuição e que o fornecedor de água registra e
fatura. Essa porcentagem compreende perdas reais de água [p. ex., vazamentos nas tubulações) e perdas de faturamento
(p. ex., medidores de água quebrados, falta de medidores de água e ligações ilegais).

Metodologia
De moclo geral, as empresas fornecedoras de água fazem esse cálculo da seguinte maneira:

(Volume de água fornecido menos volume de água faturado para os clientes)/(Volume de água fornecido) (em %).
As cifras relativas ao consumo de água poderiam ser obtidas no departamento comercial da empresa fornecedora
de água. O volume de distribuído poderia ser obtido na unidade de produção do departamento de operações.
Se não se dispuser de dados suficientes, podem-se utilizar informações de contextos comparáveis (ou seja, com
características socioeconômicas, culturais e geográficas semelhantes) ou cálculos das empresas fornecedoras de
ágUcl.
Baseado no indicador 44 do GCIF: “ Porcentagem de perda de água (água não registrada)".

Valores de referência
Verde Amarelo
0 % -3 0 % 30% ~45% > 45%

Justificação
Reduzir a quantidade de água não contabilizada a níveis aceitáveis é vital para a sustentabilidade financeira da empresa
fornecedora de água. e isso pode ser feito por meio de ações técnicas e administrativas apropriadas. Supervisionar a
quantidade de água não registrada pode desencadear essas medidas corretivas. A redução de perdas físicas pode ser
utilizada para satisfazer a demanda atual insatisfeita ou para postergar gastos de capital futuros a fim de proporcionar
uma capacidade de oferta adicional. É conveniente reduzir a quantidade de água não contabilizada não só a partir de
uma perspectiva financeira mas também em termos de benefícios econômicos e ambientais. O incicador também é
influenciado por fatores que estão fora do controle da empresa fornecedora de água, tais como a topografia da cidade, o
tempo de existência da rede, a extensão da rede com conexão e o uso de água per capita.

[Baseadoem http://u rbans ervic es.gov. in/Ex tentofNon-Re venue Water.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Indicador 44 do GCIF: "Porcentagem de perda de água (água não registrada)”.

Ministério de Desenvolvimento Urbano do Governo da índia.

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Numero remanescente de anos de saldo hídrico positivo


Tema: Subtema:
Água Disponibilidade de recursos hídricos

Deünição
Número remanescente de anos de saldo hídrico positivo, considerando a oferta de água disponível (tendo em conta os
ciclos hidrológicos) e a demanda de água (usos previstos, inclusive os usos por parte da população, do setor industrial,
as correntes ecológicas, etc.).

Metodologia
A quantidade de recursos disponíveis de água doce é determinada pelos estudos hidrológicos que geralmente são
realizados pela instituição responsável pelos recursos hídricos (Ministério do Meio Ambiente, Direção de Águas, etc.).
A partir desses estudos são feitas projeções da disponibilidade de recursos hídricos de qualidade semelhante por
bacias hidrográficas. Por outro lado, a empresa fornecedora de água terá alguns direitos de extração específicos que
representam o volume máximo que ela poderia extrair do aquífero e/ou dos corpos d'água. Os recursos disponíveis são
calculados pela comparação da quantidade máxima de recursos de água doce que estarão disponíveis com os direitos de
extração máxima. Finalmente, a quantidade de anos com balanço hídrico positivo é calculada mediante a comparação da
cifra de demanda de água prevista (volume de água demandada pelos clientes) para cada ano com a disponibilidade de
recursos para o tratamento da água. Para a comparação, é preciso considerar a capacidade das instalações de tratamento
existentes para água não doce, como as unidades de dessalinização.

Valores de referência
Amarelo

> 10 5-10 < 5


justificação
A gestão sustentável da água requer um enfoque integral para o planejamento hídrico e o reconhecimento de interconexões
entre sistemas. A manutenção de um balanço hídrico positivo garante que a quantidade de água extraída de uma fonte
não seja maior que o potencial de recarga dessa fonte.

[Baseado em Bloetscher/Mumz, “ Defming Sustainability”, Florida Wciter Resources Journal. 2006. http://www.fwrj.com/
TechA rticleO6/1006%20tech %2 Ol.pdf.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de moradias com ligação domiciliar ao sistema de esgoto


Tema: Subtem a:
Saneamento e drenagem Cobertura de saneamento

Definição
Porcentagem de moradias com ligação domiciliar ao sistema de esgoto.

M etodologia
A quantidade de moradias da cidade que tem ligação domiciliar a um sistema de esgoto (numerador) é dividido pelo
número de moradias (denominador), expresso como porcentagem.

A elaboração e atualização da base de dados que contém o número de moradias com ligação domiciliar a sistemas de
esgoto geralmente são feitas no departamento comercial da empresa fornecedora de água. Se a base de dados não foi
elaborada por essa unidade, será preciso consultar o departamento de operações da rede que contém os registros da
infraestrutura existente. A ligação deve fazer parte de um sistema público, comunitário ou particular de descarga de
águas residuais e outros dejetos mediante uma tubulação ou conduto semelhante ligado a uma rede que os leva para ser
eliminados e/ou tratados.

Baseado no indicador do GCIF: "Porcentagem da população da cidade com serviço de esgoto".

Valores de referência
Verde Amarelo

>75% 7 5 % -6 0 % < 60%

Justificação
A porcentagem de moradias com ligação domiciliar ao sistema de esgoto é um indicador da saúde, higiene e qualidade
de vida da cidade. A coleta e o tratamento de águas residuais são um componente significativo dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio.

[Baseado no indicador 35 do GCIF: “ Porcentagem da população da cidade com serviço de esgoto”.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Semelhante: Indicador 35 do GCIF "Porcentagem da população da cidade com serviço de esgoto",
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de águas residuais tratadas conforme as normas nacionais


Tema: Subtema:
Saneamento e drenagem Tratamento de águas residuais

Definição
Porcentagem de águas residuais tratadas conforme as normas nacionais pertinentes.

Metodologia
Esta cifra pode ser calculada direta ou indiretamente. Se a cidade conta com instalações de tratamentocom tecnologia de
medição de fluxos apropriada, esta cifra pode ser obtida diretamente das correntes que ingressam na estação de tratamento
de águas residuais. Assim, o indicador é obtido como o quociente entre a água residual tratada e a água consumida
(faturada). Se nào se obtiver nenhuma cifra das instalações de tratamento, ela pode ser calculada indiretamente como o
quociente entre a população que conta com o serviço de esgoto que é descarregado em uma estação de tratamento e a
população total com acesso a água potável. Essas cifras podem ser obtidas a partir de informações compiladas no setor
de faturamento e na unidade de operações. Se os tanques sépticos são manipulados e mantidos adequadamente, deveria
ser somada também a porcentagem da população que despeja seus efluentes nesse sistema desde que as leis locais
permitam essa prática.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 60% 4 0 % -6 0 % < 40%

Justificação
As melhorias no tratamento da água reduzem a incidência de várias doenças que são transmitidas pela égua. Um sistema
de tratamento de águas residuais confiável é um indicador importante do nível de desenvolvimento local e da saúde da
comunidade. A contaminação da água por dejetos humanos é um problema menor em países que têm recursos para tratar
águas residuais, e a contaminação da égua pode ser reduzida ao mínimo com um adequado investimento em sistemas de
tratamento. A porcentagem de águas residuais tratadas é um indicador chave da gestão da qualidade da água.

Todas as formas de tratamento incluem um procedimento para permitir a liberação de água em recursos hídricos de
diferentes níveis de sensibilidade ambiental. Incluem-se entre eles os seguintes tratamentos:

Tratamento preliminar para eliminar sólidos e dejetos de grande tamanho (controles, eliminação de areia, etc.).
Tratamiento primário que elimina partículas de grande tamanho de sólidos em suspensão e matéria orgânica,
geralmente por sedimentação.
Tratamento secundário que reduz a demanda biológica de oxigênio (DBO) a níveis aceitáveis, por oxidação
microbiana, mediante sistemas de aeração forçada ou natural.
Tratamento terciário que reduz a presença de nitrogênio e fósforo e outras partículas orgânicas voláteis, inclusive
odores.
Desinfecção: este processo eliminará no efluente as bactérias restantes, que são medidas pela presença de
coliformes fecais.
Sedimento de águas residuais: todos os biossclidos acumulados durante o processo de tratamento são tratados
separadamente por meio de um procedimento biológico ou químico.
O efluente tratado poderia ser utilizado para rega/fins industriais (água residual) e como material de aterramento
do solo (lodo), segundo as normas ambientais locais.

[Baseado em ERM (Environmental Resources Management), The Current Status of City Indicators Annexes, Indicator 14:
Wastewater treated. Documento de trabalho. 2006.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de moradias afetadas pelas inundações mais intensas dos


últimos 10 anos
Tema: Subtema:
Saneamento e drenagem Efetividade da drenagem

Definição
Porcentagem de moradias afetadas pelas inundações mais intensas dos últimos 10 anos.

Metodologia
0 valor do indicador será calculado para o caso de inundações dos últimos 10 anos que tenham afetado o maior número
de moradias. As causas de inundação consideradas compreendem transbordamentos dos sistemas de drenagem e esgoto,
assim como estradas e vias fluviais. Este indicador também inclui inundações causadas por degelo.

As bases de dados dos municípios e as empresas de serviços públicos, juntamente com outros dados disponíveis em
nível local (como intervenções do corpo de bombeiros em emergências de inundação, etc.) que possibilitem caracterizar
a situação com a maior precisão possível, deveriam ser utilizados como fontes de informação. Antes de fazer o cálculo
deve-se verificar se as informações de diferentes fontes são consistentes.

Se os danos às moradias ocasionados pelas inundações mais intensas dos últimos 10 anos não refletem adequadamente
o padrão geral de inundações da cidade (por exemplo, se esses padrões foram muito influenciados por eventos que
provavelmente não voltem a ocorrer, como grandes obras de construção em local particularmente vulnerável), também
serão compiladas informações sobre os eventos com o segundo ou terceiro maior numero de moradias inundadas nos
últimos 10 anos {além da informação sobre o evento que será considerado para o cálculo do indicador). Para cada um
desses três casos será registrada a data de ocorrência e o período do retorno das precipitações. Também deveriam
ser incluídas as lesões e as vítimas fatais (se houver) e uma descrição de qualquer evento específico que pudesse ter
contribuído para causar os danos (p. ex., obras de construção, falha da represa, ventos intensos).

Como antecedente para facilitar a interpretação do indicador, deveria ser compilada a seguinte informação adicional:
i) quantidade de pessoas evacuadas devido à ocorrência do evento; ii) tempo médio antes que as pessoas evacuadas
pudessem voltar para suas casas; iii) danos estimados em dólares americanos ou em moeda local.

Caso se justifique, devem-se acrescentar observações adicionais que indiquem a porcentagem das moradias danificadas
que engloba casas litorâneas e ribeirinhas localizadas em áreas expostas a inundações mas sujeitas a normas de
planejamento urbano conforme o nível de risco, inclusive apólices de seguro e programas de alerta e resposta.

Valores de referência
Amarelo

< 0,5% 0 ,5 -3 > 3%


justificação
Os perigos de inundação em áreas urbanas são resultado de sistemas de drenagem inadequados ou inexistentes e da
ocupação de áreas ribeirinhas e litorâneas expostas a alto risco de inundação,

A expansão da urbanização, com o consequente aumento de áreas impermeáveis e do coeficiente de transbordamento,


e uma diminuição do tempo de concentração (geralmente rio acima), contribui para o aumento dos fluxos máximos e
para a ocorrência mais frequente de inundações. A canalização de rios urbanos tem consequências semelhantes. Como
resultado, a capacidade dos sistemas de drenagem é superada durante os fluxos maiores, o que provoca inundações,
(cont/nua na pâgtna seguinte)
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de moradias afetadas pelas inundações mais intensas dos


últimos 10 anos
^Justificação [continuação)

Os transbordamentos do sistema de esgoto, os níveis insuficientes de tratamento de águas residuais e os resíduos


sólidos lançados nos canais ou transportados pelo transbordamento, combinados aos sedimentos gerados nas obras de
construção e a ruas não pavimentadas, causam contaminação dos sistemas receptores de água.

As perdas por inundações se relacionam com as características do evento, inclusive os fluxos, a duração e a velocidade
da água. As características da infraestrutura, os sistemas de alerta e os programas de resposta são também fatores
decisivos.

Este indicador ajuda a avaliar a magnitude do problema como um primeiro passo para a formulação de propostas dea
intervenção específicas.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem da população da cidade que conta com coleta regular de resíduos


sólidos municipais
Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Cobertura da coleta de resíduos sólidos

Definição
Porcentagem da população da cidade que conta com coleta de resíduos sólidos pelo menos uma vez por semana.

Determina-se a quantidade anual de domicílios da cidade que conta com um Service regular de coleta de resíduos sólidos
municipais pelo menos uma vez por semana.

A coleta periódica de residuos sólidos municipais é definida como a coleta, transporte e depósito numa estação de
tratamento adequada (de reciclagem ou em aterros) dos resíduos sólidos de um lugar pelo menos uma vez por semana.
Compreende moradias localizadas a menos de 200 metros do ponto de coleta dos resíduos. Se os resíduos sólidos
municipais são gerados por pessoas que não são formalmente empregadas por uma entidade legalmente constituída,
considera-se que a moradia não conta com serviço de coleta de resíduos sólidos municipais.

É importante obter informações a respeito dos operadores locais dos sistemas de coleta de resíduos sólidos.

A quantidade de domicílios com serviço de coleta periódica de resíduos sólidos é multiplicada pelo tamanho médio
de domicílio vigente no momento para essa cidade, a fim de se determinar a quantidade de pessoas que contam com o
serviço de coleta periódica de resíduos sólidos. Essa cifra é dividida pelo numero de habitantes da cidade. 0 resultado é
expresso como porcentagem da população da cidade que conta com o serviço de coleta de resíduos sólidos municipais.

Baseado no indicador do GCIF: "Porcentagem da população com serviço de coleta periódica de resíduos sólidos".

Valores de referência
Verde Amarelo
90%-100% 80%-90% <80%
Justificação
Muitas cidades geram mais resíduos sólidos municipais do que a quantidade que conseguem eliminar. Inclusive quando os
orçamentos municipais são suficientes para a coleta, a disposição segura dos resíduos coletados quase sempre continua
sendo um problema. Os lixões a céu aberto e os aterros não sanitários são às vezes os principais métodos de eliminação
em muitos países em via de desenvolvimento; os aterros sanitários constituem a norma só em poucas cidades.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Programa de Indicadores Urbanos Globais (GC!F).

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Conselho Europeu das Associações de Profissionais da Informática (CEPIS)/0PS.

Lima, Indicadores para el gerenciamiento dei servido de limpieza pública. 2001.


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade dispostos em aterros


sanitários
Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Disposição final adequada de resíduos sólidos

Definição
Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade dispostos em aterros sanitários, excetuando-se os resíduos
enviados para tratamento (compostagem, reciclagem, etc.), O aterro deve contar com sistemas de tratamento e coleta de
material lixiviado e gás residual para ser considerado sanitário.

Metodologia
Resíduos sólidos municipais: dispostos em aterros sanitários; divididos pela quantidade total de resíduos sólidos.

O número total anual de toneladas de resíduos sólidos municipais da cidade que são lançados em um aterro sanitário.
Essa quantidade é dividida pelo número total de toneladas de resíduos sólidos municipais produzidos na cidade. Esse
total é multiplicado por 100.

Essa informação deveria estar disponível em órgãos municipais, empresas de serviços públicos e nas principais empresas
privadas contratadas que trabalham na coleta e disposição de resíduos sólidos municipais.

Podem-se obter informações de estudos específicos sobre resíduos sólidos municipais realizados para projetos
específicos,

Baseado no indicador 26 do GCIF: “ Porcentagem de resíduos sólidos da cidade que sâo dispostos em aterro sanitário".

Valores de referência
Amarelo
9 0 % -1 0 0 % 80 % - 90 % < 80 %

justificação
Muitas cidades geram mais resíduos sólidos municipais do que a quantidade que conseguem eliminar. Inclusive quando os
orçamentos municipais são suficientes para a coleta, a disposição segura dos resíduos coletados quase sempre contínua
sendo um problema. Os lixões a céu aberto e os aterros não sanitários sâo às vezes os principais métodos de eliminação
em muitos países em via de desenvolvimento; os aterros sanitários constituem a norma só em poucas cidades.

A vantagem principal de um aterro sanitário é que. com a manipulação e o processamento dos dejetos, eles se reduzem
ao mínimo. Â manipulação se limita a recolher e transportar os resíduos, espalhar os dejetos e cobri-los com um material
adequado.

[Baseado no indicador 26 do GC IF: "Porcentagem de resíduos sólidos da cidade que são dispostos em aterro sanitário” e
em http://www.cedengineering.com/upload/An%20Introduction%20to%205anitary%20Landfiiís.pdf.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Indicador 26 do GCIF: “ Porcentagem de resíduos sólidos da cidade que sâo dispostos em aterro sanitário",

Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat); Departamento de Assuntos Econômicos e
Sociais das Nações Unidas (DAES). Indicadores de desenvolvimento sustentável; Banco Asiático de Desenvolvimento
(BAsD); Urban Audit.
Descrição detalhada dos indicadores

Vida remanescente útil das instalações do aterro sanitário


Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Disposição final adequada de resíduos sólidos

Definição
Vida remanescente útil do aterro sanitário ou controlado em função das projeções de geração de resíduos sólidos da
cidade (em anos).

Metodologia
Há várias alternativas: levantamentos aéreos com cálculos feitos por computador; levantamentos terrestres com cálculos
manuais; baseados no peso e volume das valas.

Os levantamentos topográficos podem ser considerados o método mais preciso e confiável para determinar a capacidade
restante de um depósito de lixo. No entanto, os levantamentos topográficos não sâo necessariamente o método mais
econômico e requerem conhecimentos significativos em levantamento topográfico e engenharia para ser feitos
corretamente.

O uso de relações peso-volume ou de compactação para determinar a capacidade restante implica verificar o peso ou
volume dos materiais recebidos em um aterro, converter essas cifras em volume aterrado e calcular o espaço aéreo
líquido e bruto utilizado. Esse método não exige conhecimentos especiais além da manutenção de registros minuciosos
e cálculos matemáticos básicos; tampouco requer equipes especiais além de uma calculadora científica ou uma planilha
eletrônica (embora uma balança para caminhões seja urna vantagem). No entanto, há um número relativamente grande de
variáveis nos cálculos, e um erro em um deles pode resultar em imprecisões significativas nos demais.

No caso dos lixões que verificam o peso dos materiais que chegam, a metodologia para determinar a capacidade restante
usando a conversão do peso em volume é a seguinte:

Resto de vida útil (tempo) = [Volume restante (volume) x Densidade dos resíduos (massa/volume)]/[índice médio
projetado de aterro de resíduos (massa/tempo)]

Método do volume de valas: os operadores dessas instalações conseguem determinar facilmente sua capacidade restante
mediante simples observações de campo e cálculos matemáticos se as valas tiverem dimensões uniformes. Determinar a
capacidade restante de um aterro do tipo vala implica a medição da seção transversal e a extensão de cada vala existente
e prevista para saber o volume de cada uma. A vida útil das instalações, a densidade do material aterrado e a relação
resíduos/solo podem ser calculadas com a medição da extensão da vaia utilizada, o peso do material que chega e o
volume do material de cobert ura utilizado. Esse método permite a verificação cruzada da capacidade restante mediante o
controle do índice de preenchimento do aterro ao longo do tempo. Para os poucos operadores de lixões que utilizam valas
de dimensões uniformes, esse método para determinara capacidade restante oferece facilidade e precisão incomparáveis.

Valores de referência
« . S 1
Amarelo
L ________________ W m J
>8 5-8 <5
Justificação
A vida remanescente útil das instalações do aterro sanitário indica porquanto tempo um depósito de lixo pode continuar a
ser utilizado em condições aceitáveis. Essa informação é fundamenta! para o planejamento da gestão de resíduos sólidos.

[Baseado em http://www.swanava.org/.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Conselho de Gestão Integrada de Resíduos da Califórnia. Determining Remaining Permitted Capacity of California's Sanitary
Landfills. 1995.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade dispostos em lixões,


aterros controlados, corpos cTágua ou incinerados
Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Disposição final adequada de resíduos sólidos

Definição
Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade dispostos em lixões, aterros controlados, corpos d água ou
incinerados.

Metodologia
Determina-se o número total anual de toneladas de resíduos sólidos municipais da cidade que são lançados em lixões,
aterros controlados, corpos d'água ou que são incinerados, número aproximado a que se pode chegar calculando a
geração total de resíduos municipais da cidade (geração de resíduos per capita x população) menos os resíduos que
são lançados em aterros sanitários. Divide-se então esse número pelo total de toneladas de residuos sólidos municipais
produzidos na cidade. Multiplica-se esse total por 100.

Essa informação deve estar disponível em órgãos municipais, empresas de serviços públicos e nas principais empresas
privadas contratadas que trabalham na coleta e eliminação de resíduos sólidos municipais.

Valores de referência
Verde Amarelo
<10% 10%-20% >20%
Justificação
Muitas cidades geram mais resíduos sólidos municipais do que a quantidade que conseguem eliminar. Inclusive quando os
orçamentos municipais são suficientes para a coleta, a disposição segura dos resíduos coletados quase sempre continua
sendo um problema. A eliminação em lixões, aterros controlados, corpos d'água ou mediante incineração são, às vezes,
os principais métodos utilizados em muitos países em desenvolvimento; os aterros sanitários constituem norma apenas
em poucas cidades.

[Baseado no indicador 25 do GCIF: “Porcentagem de resíduos sólidos da cidade que são dispostos em lixões a céu aberto".]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Indicador 23 do GCIF: "Porcentagem de resíduos sólidos da cidade dispostos em incineradores"; indicador 24:
"Porcentagem de resíduos sólidos da cidade que são incinerados a céu aberto”; indicador 25; “Porcentagem de resíduos
sólidos da cidade que são dispostos em lixões a céu aberto", e indicador 27: “ Porcentagem de resíduos sólidos da cidade
dispostos por outros meios'1.
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade compostados


Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Tratamento de resíduos sólidos

Definição
Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade tratados por compostagem.

Metodologia
Os resíduos sólidos municipais tratados por compostagem divididos pela quantidade total de resíduos sólidos municipais
gerados.

O número total anual de toneladas de resíduos sólidos municipais da cidade que são tratados por compostagem (inclusive
instalações e cálculo de compostagem residencial). Essas quantidades são divididas pelo total de toneladas de resíduos
sóíidos municipais produzidos na cidade. Multiplica-se esse total por 100.

Essa informação deve estar disponível em órgãos municipais, em empresas de serviços públicos e nas principais empresas
privadas contratadas que trabalham na coleta, eliminação e tratamento de resíduos sólidos municipais. Para obter um
cálculo melhor da compostagem residencial, pode-se entrar em contato com a ONG que esteja trabalhando nessa área.

E possível obter informações a respeito de estudos específicos sobre resíduos sólidos municipais realizados para projetos
específicos,

Valores de referência
Amarelo
>20% 5%-20% <5%
ju stificação
Muitas cidades geram mais resíduos sólidos municipais do que a quantidade que conseguem eliminar. Inclusive quando
os orçamentos municipais sào suficientes para a coleta, a disposição segura dos resíduos coletados quase sempre
continua sendo um problema. 0 desvio de materiais compostáveis do fluxo de resíduos é uma estratégia para abordar
esse problema municipal.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade separados e


classificados para reciclagem
Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Tratamento de resíduos sólidos

Definição
Os materiais reciclados formal e informalmente são aqueles desviados do fluxo de resíduos, tratados e enviados para ser
transformados em novos produtos, conforme as licenças e normas do governo local.

Numerador: Toneladas separadas para reciclagem.


Denominador: Quantidade total de resíduos sólidos municipais gerados.

Metodologia
Calcula-se o número total anual de toneladas de resíduos sólidos municipais da cidade que são separados formal e
informalmente para reciclagem. Divide-se esse número pelo total de toneladas de resíduos sólidos municipais produzidos
pela cidade. Multiplica-se por 100.

Essa informação deve estar disponível em órgãos municipais, empresas de serviços públicos e nas principais empresas
privadas contratadas que trabalham na coleta e disposição de resíduos sólidos.

Podem-se obter informações a respeito de estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos municipais para projetos
específicos, especialmente relacionados com o setor informal.

Valores de referência
Amarelo
> 25% 15% -25% < 15%

justificação
Muitas cidades geram mais resíduos sólidos municipais do que a quantidade que conseguem eliminar. Inclusive quando os
orçamentos municipais são suficientes para a coleta, a disposição segura dos resíduos coletados quase sempre continua
sendo um problema. 0 desvio de materiais recicláveis do fluxo de resíduos é uma estratégia para abordar esse problema
municipal

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


UN-Habitat; DAES, Indicadores de desenvolvimento sustentável; BAsD; Urban Audit; GCIF.
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de resíduos sólidos municipais da cidade utilizados como


recurso energético
Tema: Subtema:
Gestão de resíduos sólidos Tratamento de resíduos sólidos

Definição
Porcentagem de resíduos sólidos da cidade em que o gás do aterro sanitário é coletado e usado para geração de energia
ou calor.

Metodologia
Este indicador é calculado como a porcentagem dos resíduos sólidos municipais da cidade que sâo desviados para uma
estação de conversão de resíduos em energia por incineração. Se não há uma instalação desse tipo em funcionamento,
o indicador é calculado como a porcentagem dos resíduos sólidos municipais da cidade que são dispostos em aterro
sanitário no qual o gás é recolhido e utilizado como fonte de energia. Divide-se essa quantidade pelo total de toneladas
de resíduos sólidos produzidos na cidade, expresso como porcentagem.

Essa informação deve estar disponível em órgãos municipais, empresas de serviços públicos e nas principais empresas
privadas contratadas que trabalham na coleta e eliminação de resíduos sólidos.

Baseado no indicador 25 do GCIF: “Porcentagem de resíduos sólidos da cidade que são dispostos em lixões a céu aberto".

Valores de referência
Verde Amarelo
>70% 40%-70% <40%
Justificação
As iniciativas de conversão de gás residual em energia podem cuidar de dois problemas fundamentais para o meio
ambiente e a saúde: podem capturar metano como gás de efeito estufa (GEE) e ao mesmo tempo proporcionar uma fonte
alternativa de energia.

Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de domicílios da cidade com ligação autorizada à energia elétrica


Tema: Subtema:
Energia Cobertura energética

Definição
Porcentagem de domicílios da cidade com ligação legal a fontes de energia elétrica.

Todos os anos, em data combinada, determina-se o número de domicílios da cidade conectados legalmente à rede elétrica
(os dados provêm da empresa local fornecedora do serviço e/ou do censo local). A maioria das autoridades relacionadas
com o fornecimento de eletricidade diferenciam o faturamento das contas para estabelecimentos residenciais dos nào
residenciais. Os estabelecimentos residenciais na maior parte das cidades equivalem a domicílios (embora em alguns
condomínios a estrutura corporativa seja titular ds conta de vários domicílios). 0 número de domicílios com ligação
autorizada ao sistema de fornecimento de eletricidade é dividido pelo de total de domicílios na cidade, e o resultado é
expresso como porcentagem. A ligação autorizada é definida a partir da existência de um sistema de medição instalado
nos domicílios.

Valores de referência
G Amarelo

9 0 % -1 0 0 % 7 0 % -9 0 % <70%

Justificação
Os serviços de energia modernos são essenciais, por exemplo, para o desenvolvimento de atividades que elevem a renda
dos mais pobres para cobrir suas necessidades básicas de saúde e educação e para os sistemas de fornecimento de
água. 0 cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio requer acesso a pelo menos três tipos de serviços
energéticos: (1) energia para cozinhar; (2) eletricidade para iluminação e aparelhos de apoio às atividades domésticas
e comerciais e para a prestação de serviços sociais; e (3) energia mecânica para operar equipamentos agrícolas e de
processamento de alimentos, para irrigação suplementar, para apoiar empresas e qualquer outro uso produtivo, e para
transportar mercadorias e pessoas.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF {http://: itylndiccdors.org).
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de domicílios da cidade com ligação autorizada à rede de


fornecimento de gás natural
Tema: Subtema:
Energia Cobertura energética

Definição
Porcentagem de domicílios da cidade com ligação autorizada à rede de fornecimento de gás natural.

Metodologia
A maioria das autoridades relacionadas com o fornecimento de gás distinguem no faturamento de contas os
estabelecimentos industriais dos residenciais. Os clientes industriais na maior parte das cidades equivalem a usinas
tennoelétricas ou indústrias com outras condições de pressão e volume. Na maior parte das cidades, os estabelecimentos
residenciais equivalem a domicílios.

Valores de referência
Verde Amarelo
> 25% 15% -25% < 15%
Justificação
Os serviços modernos de energia são essenciais para o progresso em muitos aspectos dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio. Esses serviços também devem compreender o acesso ao gás natural a fim de baixar os custos para cozinhar e
aquecer água. A queima de gás em vez de madeira melhora as condições de saúde e economiza tempo para as famílias,
o que pode depois ser utilizado em outras atividades. Quando se substitui o gás liquefeito de petróleo (GLP), o acesso ao
gás reduz custos e aumenta a confiabilidade no fornecimento de energia.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

média de interrupções elétricas ao ano por cliente


Tema: Subtema:
Energia Cobertura energética

Definição
Quantidade média de interrupções elétricas ao ano por cliente.

O índice de frequência média de interrupções do sistema (SAIFI, sigla em inglês) é um dos índices de confiabilidade mais
utilizados. O SAIFI indica a quantidade média de cortes de energia do sistema em um período de tempo específico.

Calcula-se da seguinte maneira:

I 5 N.
SAIFI =
I N

Onde Õ é a taxa de falhas e N , o número de clientes por lugar i. Em outras palavras,

Total de interrupções para os clientes


SAIFI =
Tota! de clientes atendidos

é determinado mediante a divisão pelo número total de clientes atendidos. A unidade resultante constituem as
"interrupções por cliente”.

Valores de referência
Verde Amarelo
<10 10-13 >13
ju stificação
Uma prática bastante comum no setor de serviços elétricos é utilizar o SAIFI para determinar e comparar o rendimento
de confiabilidade. O SAIFI é uma ferramenta valiosa para comparar o rendimento de confiabilidade dos serviços, sempre
que se comparem dados semelhantes (por exemplo, todos os dados que excluam grandes tormentas ou que definam uma
interrupção da mesma maneira).

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


índice de confiabilidade amplamente utilizado por empresas fornecedoras de energia elétrica ao redor do mundo.
Descrição detalhada dos indicadores

Duração média das interrupções elétricas


Tema: Subtema:
Energia Cobertura energética

Definição
Duração média das interrupções elétricas, em horas por cliente.

Metodologia
0 índice de duração média de interrupções do serviço a clientes (C Aí DL sigla em inglês) é um índice de confiabilidade
comumente utilizado pelas empresas fornecedoras de energia elétrica para indicar a duração média de um corte de
energia.
Soma da duração total das interrupções de serviço
CAIDI =
Número total de interrupções de serviço

Valores de referência
Verde Amarelo
< 10 10-18 > 18
Justificação
Uma prática bastante comum no setor dos serviços elétricos é utilizar o CAIDI para determinar e comparar o rendimento
de confiabilidade. 0 CAIDI é uma ferramenta valiosa para comparar o rendimento de confiabilidade dos serviços, sempre
que se comparem dados semelhantes (por exemplo, todos os dados que excluam grandes tormentas ou que definam uma
interrupção da mesma maneira).

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos {IEEE, sigla em inglês).

BC Hydro.

Programa de informações sobre a qualidade dos serviços do Conselho de Energia de Ontário (QEB, sigla em inglês).

Electric & Gas Corporation do Estado de Nova York.


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Consumo anual residencial de eletricidade por domicílio


Tema: Subtema:
Energia Eficiência energética

Definição
Consumo anual residencial de eletricidade dividido pelo número de domicílios (em kWh/domicílio/ano).

Metodologia
Calcula-se o consumo anual residencial de eletricidade pordomicílio dividindo o uso anual residencial de eletricidade da
cidade em quilowatts-hora pelo número de domicílios da cidade.

Valores de referência
Verde Amarelo

1 5 0 0 -3 5 0 0 kWh/por domicílio/ano 9 0 0 -1 5 0 0 kWh/por domicílio/ano < 900 kWh/por domicílio/ano


3 5 0 0 -5 0 0 0 kWh/por domicílio/ano > 5 0 0 0 kWh/por domicílio/ano
justificação
Os serviços de energia modernos são essenciais para o desenvolvimento de atividades produtivas que aumentem a renda
dos mais pobres, para cobrir as necessidades básicas de saúde e educação, para muitos sistemas de fornecimento de
água e para o progresso em outros aspectos dos Objetivos de Desenvolvimento do Miiênio, No entanto, um alto consumo
anual residencial de eletricidade por domicilio indica uma utilização não sustentável da energia, por exemplo, devido a
deficiências técnicas na transmissão e no uso final, ou em virtude de certos padrões de comportamento.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; todos os fornecedores de eletricidade no Canadá.
Descrição detalhada dos indicadores

Intensidade energética da economia


Tema: Subtema:
Energia Eficiência energética

Definição
Consumo total de energia (quilograma de equivalente de petróleo) por unidade da paridade do poder de compra (PPC)
do produto interno bruto (PIB), comparado com a média dos países da América Latina e do Caribe (ALC); em kg de
equivalente de petróleo por USSl.OOO do PIB.

Metodologia
Uso total da energia dividido por PPC PIB.

Uso da energia: uso da energia primária antes de sua transformação em outros combustíveis de uso final, que equivale à
produção nacional mais importações e variações de estoques, menos as exportações e combustíveis fornecidos a barcos
e aeronaves de transporte internacional.

PPC PIB: produto interno bruto convertido em dólares internacionais constantes de 2005 usando taxas de PPC. Um dólar
internacional tem o mesmo poder de compra sobre o PIB de um dólar americano nos Estados Unidos.

Com relação aos valores de referência, deve-se levar em conta o seguinte:


Os limites serão calculados com base na distribuição de intensidade energética nos países da ALC com uma mediana
de 116 kg de equivalente de petróleo por US$1.000 do PIB.
x representa a intensidade energética da cidade que se avalia.
** representa "kg de equivalente de petróleo por US$1.000 do PIB”.

Valores de referência
Verde Amarelo
Mais baixo que a mediana Mais alto que 116** Mais alto que 150**:
de intensidade energética e mais baixo que 150**: 150** <x
dos países da ALC: 116** < x < 150**
<116**
Justificação
A intensidade energética é uma medida da quantidade de energia necessária para a geração de um dólar de produção
econômica. E importante observar que seu valor varia amplamente entre os países, e muitos fatores influenciam a
intensidade energética total de uma economia. Ela depende do nível de industrialização e da combinação de serviços e
manufatura na economia, assim como do nível dos programas de eficiência energética do país. Este indicador proporciona
dados para as análises de políticas e programas, entre eles melhor compreensão do impacto das opções de programas e
políticas na intensidade energética. Também aumenta a compreensão do papel das melhorias de eficiência nos mercados
energéticos variáveis.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Agência Internacional de Energia.

Banco Mundial.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência, monitoramento e cumprimento das normas de eficiência energética


Tema: Subtema:
Energia Eficiência energética

Definição
Existência de normas de eficiência energética em vigor, entre elas: i) padrões de eficiência energética para edifícios;
ii) normas de iluminação pública eficiente; iii) normas para a gestão de energia municipal; iv) normas para aquisições
corporativas eficazes; v) etiquetagem de eletrodomésticos; e/ou vi) promoção do uso de energia termossolar para
caiefação.

Metodologia
Verificar se existem normas vigentes que ofereçam suporte à eficiência energética. Essas normas devem ser cumpridas e
implementadas corretamente, assim como modernizadas/ampliadas com o tempo (e não ser uma medida de uma só vez).

Valores de referência
Verde Amarelo

Normas aprovadas, monitamento Normas aprovadas, monitoramento Normas ineficazes, sem


frequente e cumprimento adequado inconstante, cumprimento limitado monitoramento ou cumprimento

Justificação
A eficiência energética oferece uma ferramenta poderosa e rentável para se conseguir um futuro energético sustentável.
As melhorias na eficiência energética podem amenizar a necessidade investimento em infraestrutura energética, reduzir
os custos de combustível, aumentar a competitividade e melhorar o bem-estar dos consumidores. Podem-se também
obter benefícios ambientais mediante a redução das emissões de gases de efeito estufa e da contaminação local do ar.
A segurança energética também pode se bereficiar de uma eficiência energética maior mediante a diminuição do uso
de combustíveis fósseis importados. A formulação de políticas deve promover a eficiência energética mediante normas
correspondentes, que devem ser monitoradas e cumpridas para ser eficazes e sustentáveis.

[Baseado em http://www.iea.org/Temas/energyelfjciency/]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de energia renovável sobre o total de energia gerada


Tema: Subtema:
Energia Energia alternativa e renovável

Definição
Energia gerada de fontes de energia renováveis dividida peio total, de energia gerada.

Metodologia
As fontes renováveis abrangem a energia proveniente de fluxos de energia ambiental atuais ou de substâncias deles
derivadas. Elas podem ser classificadas como combustíveis ou não combustíveis. As fontes renováveis nào combustíveis
compreendem a energia geotérmíca, solar, eólica, hidrelétrica, das ondas e marés. As fontes renováveis combustíveis e os
resíduos compreendem os biocombustfveis (biogás, etanol, biodiesel), produtos da biomassa (resíduos vegetais de lenha,
restos de papel e pasta, resíduos animais e bagaço) e a porção de resíduos industriais municipais {gerados pelos setores
de serviços residenciais, comerciais e públicos e coletados pelas autoridades locais para eliminação) que se utiliza para
a geração de calor e/ou eletricidade.

Valores de referência
Verde Amarelo
> 50% 2 0 % -5 0 % < 20%

justificação
A energia renovável (ER) tem um enorme potencial para transformar a vida das pessoas. A volatilidade do preço da
energia, as incertezas sobre o fornecimento e as preocupações ambientais estão levando muita gente a considerar as
fontes de energia renováveis uma solução que proporciona serviços de energia acessíveis que melhoram a segurança e
a confiabilidade energética. A expansão progressiva da ER exige medidas coordenadas em várias frentes: a de políticas,
jurídica, normativa, técnica, financeira e de mitigação de riscos.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador_____________________________


Agência Internacional de Energia.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência, monitoramento e cumprimento de normas sobre a qualidade do ar


Tema: Subtema:
Qualidade do ar Controle da qualidade do ar

Definição
Existência, monitoramento e cumprimento de normas sobre a qualidade do ar.

Existência: avaliar se existem normas aprovadas adequadas e específicas (em nível nacional ou local).
Cumprimento: o cumprimento é adequado se forem alcançados os objetivos estabelecidos pelas autoridades responsáveis
(anualmente). É limitado quando esses objetivos são cumpridos parcialmente. As autoridades responsáveis definem os
objetivos.

Monitoramento: o monitoramento é adequado se for baseado em normas aprovadas, se feito com a frequência
determinada nessas diretrizes e aplicado adequadamente. Se houver autocontrole das fontes, o monitoramento é
considerado adequado se forem cumpridos plenamente os requisitos normativos. O monitoramento é limitado se for
realizado com uma frequência menor que a adequada.

Normas aprovadas, monitoramento Normas aprovadas, monitoramento Normas ineficazes, sem


frequente e cumprimento adequado inconstante, cumprimento limitado monitoramento ou cumprimento

justificação
As autoridades responsáveis devem criar uma lista das categorias importantes de fontes estacionárias de contaminação
do ar e estabelecer padrões de rendimento para as novas fontes dentro dessas categorias. Os padrões compreendem
tanto especificações de equipamentos como requisitos de funcionamento e medição.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

índice de qualidade do ar
Tema: Subtem a:
Qualidade do ar Concentração de contaminantes no ar

Definição
Quantidade de contaminantes nocivos no ar. medida pelo índice de qualidade do ar.

Metodologia
O índice de qualidade do ar se baseia nos cinco contaminantes regulados pela Lei do ar limpo da Agência de Proteção
Ambiental CEPA, sigla em inglês) dos Estados Unidos: ozônio troposférico, matéria particulada, monóxido de carbono,
dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio.

w
/=
/" —JZI I r - f
iow*U /íow
higfí (ow

/ = índice (de qualidade do ar).

C = concentração de contaminantes,

Cf = ponto de corte da concentração, que é < C.

C . ; = ponto de corte da concentração, que é > C,

C = ponto de corte do índice que corresponde a C ,


Ctugtí. = ponto
1
de corte do índice que
1
corresponde
'
aC .

A tabela de pontos de corte da EPA dos Estados Unidos pode ser encontrada em http://www.epa.gov/airnow/aqiJech_
assistance.pdf.
Valores de referência
Verde Amarelo
0-50 51-100 >100
justificação
O índice de qualidade do ar é um indicador utilizado por órgãos governamentais ou instituições semelhantes para
comunicar ao público o nível de contaminação do ar num dado momento ou qual a projeção de como estará no futuro.
À medida que o índice de qualidade do ar aumenta, uma porcentagem cada vez maior da população pode experimentar
efeitos adversos cada vez mais graves para a saúde.

Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Concentração de MP 10
Tema: Subtema:
Qualidade do ar Concentração de contaminsntes no ar

Definição
Material particulado em suspensão com um diâmetro inferior a 10 p , média de 24 horas (em pg/m3).

Metodologia
0 material particulado é uma combinação de sólidos microscópicos e gotículas de líquidos suspensos ro ar. Essas
partículas são integradas por uma quantidade de componentes, entre eles: ácidos (como nitratos e sulfatos), químicos
orgânicos, metais, partículas de solo ou pó e alergênicos (como fragmentos de pólen ou esporos de mofo). As partículas
pesadas têm um diâmetro superiora 2,5 mícrons e inferior ou iguala 10 mícrons e são definidas como material particulado
respirável ou MP 10. As fontes de partículas pesadas compreendem operações de trituração e moagem e pó das ruas,
pavimentadas ou não.

Nas grandes cidades as concentrações de MP 10 na atmosfera devem ser medidas em uma ou mais estações de
monitoramento, de acordo com o Método de referência da EPA encontrado em 40 CFR50, Apêndice J, e implementado no
manual Quality Assurance Handbook for Air Potiution Measurement Systems, VotumeU. 0 documento está disponível online
em: http://www.epa.gov/ttn/amtic/fites/ambient/qaqc/2-llmeth.pdf.

0 método estabelece a medição das concentrações em massa de MP 10 no meio ambiente durante um período de
amostragem de 24 horas, de meia-noite a meia-noite. De acordo com o programa nacional de amostragem de partículas
da EPA realizado a cada seis dias, cada coletor de amostras deve entrarem funcionamento no mínimo em todos os sextos
dias determinados durante todo o ano, As medições de 24 horas (diárias) de concentrações de MP 10 são registradas
em uma base de dados na qual são calculados resumos anuais para cada estação cie monitoramento (valores máximos,
valores médios, quantidade de medições, etc.). O método compreende o uso de um coletor de amostras de ar que aspira
ardo ambiente num fluxo constante para uma boca de entrada de formato especial, onde a matéria particulaela suspensa é
separada por inércia em uma ou mais frações, cujo tamanho está dentro da escala de tamanho do MP 10. Cada fração cujo
tamanho esteja dentro da escala de tamanho do MP 10 é recolhida num filtro separado durante o período de amostragem
específico.

Todos os filtros são pesados (depois de equilibrada a umidade) antes e depois de seu uso para determinar o aumento de
peso líquido (massa) devido ao MP 10 recolhido. 0 volume total do ar da amostragem, corrigido segundo as condições de
referência da EPA (25°Cf 101,3 kPa) é determinado pelo fluxo medido e o tempo de amostragem. A concentração em massa
de MP 10 no ambiente é calculada como a massa total das partículas recolhidas na escala de tamanho do MP 10 dividida
pelo volume de arda amostragem e é expressa em microgramas por metro cúbico padrão (pg/est m-). No caso de amostras
de MP 10 recolhidas a temperaturas e pressões significativamente diferentes das condições de referência da EPA, essas
concentrações corrigidas às vezes diferem substancialmente das concentrações reais (em microgramas por metro cúbico
real), especialmente em grandes alturas. A localização vertical cios coletores de amostras deve ser tal que a altura das
bocas de entrada não seja inferior a dois metros nem superior a quinze metros acima da elevação do terreno. Se o coletor
de amostras estiver localizado em um teto ou perto de qualquer estrutura, deve haver um espaço livre mínimo de dois
metros entre ele e as paredes circundantes ou eventuais obstáculos. Embora não seja uma exigência, a concentração
real de MP 10 pode ser calculada a partir da concentração corrigida pela medição da temperatura ambiente média e da
pressão barométrica durante o período de amostragem.

Baseado no indicador 63 do GC1F: “Concentração de MP 10”.

(continua ns página seguinte)


Descrição detalhada dos indicadores

Concentração de MP 10
Valores de referência
(continuação) Verde Amarelo
<50 MP 10 em média em 24 horas 50-150 MP 10 em média em >150 MP 10 em média em
em |Jg/m3 24 horas em Mg/m3 24 horas em Mg/m3

ju stifica ção
A evidência sobre material particulado na atmosfera e seu impacto na saúde pública mostra de maneira consistente os
efeitos adversos sobre a saúde das exposições a que estão sujeitas atualmente as populações urbanas, tanto em países
desenvolvidos como em desenvolvimento. 0 material particulado é um problema para a saúde porque pode ser inalado e
ir assim se acumulando no aparelho respiratório.

Considera-se que as pessoas acometidas por doenças cardíacas ou pulmonares, os adultos mais velhos e as crianças
correm mais risco devido à contaminação por partículas. As exposições prolongadas (média anual) às partículas, como
a experimentada por pessoas que vivem durante muitos anos em áreas com altos níveis de partículas, foram associadas
a problemas como a diminuição da capacidade pulmonar e o desenvolvimento de bronquite crônica, e inclusive à morte
prematura. As exposições breves (24 horas) às partículas podem agravar doenças pulmonares, causando ataques de
asma e bronquite aguda, além de também aumentar a suscetibilidade a infecções respiratórias. A alta contaminação por
partículas em cidades grandes como Hong Kong, Beijing, etc. exerce impactos negativos importantes em seu crescimento
econômico/comercial devido a uma diminuição de investimentos estrangeiros. De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), estima-se que a contaminação do ar causa aproximadamente 2 milhões de mortes prematuras por ano em
todo o mundo. Em muitas cidades, os níveis anuais médios de MP 10 excedem 70 microgramas por metro cúbico (p/m3).

[Baseado no indicador 63 do GC1F: "Concentração de MP 10”,]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Indicador 63 do GCIF: “Concentração de MP 10".

EPA, OMS.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência e monitoramento de um inventário de gases de efeito estufa


Tema: Subtema:
Mitigação da mudança climática Sistemas de medição das emissões de GEE

Definição
Existência de um sistema de medição de emissões de GEE com sistema de monitoramento.

Metodologia
Os inventários de GEE compreendem a elaboração de um perfil de emissões de GEE por fonte ou setor, entre elas as
emissões do governo e da comunidade, provenientes de: fontes de combustão estacionárias (processos de combustão em
centrais e usinas elétricas), fontes móveis (queima de combustíveis em veículos de transporte público, de propriedade da
comunidade e operados por e!a), resíduos sólidos e águas residuais (lixões, estações de tratamento de águas residuais),
consumo energético em edifícios (governamentais, de serviços públicos, industriais, comerciais, moradias, etc.), emissões
fugitivas (provenientes do uso de condicionadores de ar em veículos, edifícios governamentais, setores comerciais,
industriais e residenciais, transmissão e distribuição de eletricidade, perdas de gás, etc.) e uso do solo e reservas de
carbono florestais modificadoras (programas florestais, desmatamento e limpeza de terrenos para emprendimentos, etc.).
Para cada fonte ou setor é aplicado um fator de emissões de GEE, que varia em função de padrões de consumo energético,
processos de combustão, tipo de combustível, tecnologia ou outros fatores. Há à disposição diretrizes técnicas sobre
como compilar um inventário de GEE em várias fontes (ver mais abaixo "Outras organizações").

Valores de referência
th Amarelo Vermelho
Existência de um inventário Existência de um inventário Não existe inventário
específico para a cidade, com baseado em fontes nacionais ou
sistema de monitoramento e um inventário locai sem sistema
capacidade de implementá-lo de monitoramento e capacidade de
implementá-lo

Justificação
Um inventário de GEE oferece um perfil de emissões para urna entidade operativa, governo da cidade, comunidade ou
jurisdição nacional ou regional. Os inventários de GEE requerem a determinação de um ano ou período de referência para
poder fazer os cálculos e as projeções de emissões para os anos e períodos seguintes. Os inventários de GEE proporcionam
os perfis de emissões necessários de uma determinada entidade ou jurisdição e sâo úteis para estabelecer cenários de
emissões paca períodos futuros. Com base nos inventários de GEE, várias entidades podem fixar objetivos de redução
de emissões como forma de diminuir sua parte na emissão global, buscar eficiência no uso da energia e gerar benefícios
econômicos e sociais.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Protocolo internacional de análise de emissões de GEE para governos locais (IEAP, sigla em inglês), elaborado pelo
International Councilfor Local Environmental Iniciatives (ICLEI),

Protocolo de informes de GEE (World Resources Institute, WRI/Consejo Mundial Empresarial para el Desarrollo Sostenible,
WBCSD).
Guia sobre GEE para líderes do clima (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, USEPA).

Pautas para inventários nacionais de GEE (Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, CMWUCC).

Protocolo global para emissões de GEE em nível comunitário (C40, WRI, Aliança das Cidades, Grupo do Banco Mundial,
UN-Habitat e Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, UNEP). Este protocolo ainda não conta com um método
contabilizável para emissões provenientes da mudança no uso do solo e atividades florestais.
Descrição detalhada dos indicadores

Emissões de GEE per capita


Tema: Subtema:
Mitigação da mudança climática Emissões totais de GEE

Definição
Emissões de GEE da cidade divididas pela população da cidade (em toneladas anuais de CO. e per capita).

Metodologia
O número anual agregado total de toneladas (expresso como equivalentes de dióxido decarbono) das emissões de GEE
é calculado para todas as atividades dentro dacidade com respeito aos últimos 12 meses. Essa cifra é dividida pela
população da cidade no momento para obter um dado per capita. Os GEE são gases que se encontram na atmosfera e que
absorvem a radiação infravermelha que de outro modo iria para o espaço, contribuindo, desse modo, para aumentar a
temperatura da superfície terrestre. Há seis GEE principais: o dióxido de carbono (C02), o metano (C K j. o óxido nitroso
(N.,0), hidrofluorocarbonos (HFC), perfluorocarbonos (PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF ). Esses gases permanecem na
atmosfera durante longos períodos (ou seja, são de longa duração).

Valores de referência
Verde Amarelo
<5 5-10 >10
justificação
As emissões anuais de GEE de todas as atividades dentro da cidade é um indicador do aporte negativo que a cidade
faz para a mudança climática em relação ao tamanho da população de uma região, país. estado/província, cidade ou
comunidade.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Protocolo internacional de análise de emissões de GEipara goremos locais (IEAP. sigla em inglês), elaborado pelo ICLEI,
Protocolo de relatórios de GEE (WRI/WBCSD).
Guia sobre GEE para lideres do clima (USEPA).
Diretrizes para inventários nacionais de GEE (CQNUMC).
Protocolo global para emissões de GEE em nível comunitário (C40, WRI, Aliança das Cidades, Grupo do Banco Mundial, UN­
Habitat e UNEP}. Este protocolo ainda não conta com um método contabilizável para emissões provenientes de mudança
no uso do solo e atividades florestais.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Emissões de GEE/PIB
Tema: Subtema:
Mitigação da mudança climática Emissões totais de GEE

Definição
Emissões de GEE divididas pelo PIB da cidade (em kg/US$ do PIB)

Metodologia
Este indicador é uma medida das emissões de GEE por unidade de produção econômica e, portanto, da eficiência da
cidade em termos de emissões de carbono. As emissões de GEE são medidas como equivalente de CO.. A produção
econômica se expressa como o P!B da cidade.

Valores de referência
Verde Amarelo
<0,35 0,35-0,8 >0,8
justificação
A intensidade de CO-, da economia é uma função de duas variáveis.

A primeira variável é intensidade energética ou a quantidade de ersergia consumida por unidade do PIB. Isso reflete tanto
o nível de eficiência energética de uma cidade quanto sua estrutura econômica geral, inclusive o conteúdo de carbono
cias mercadorias importadas e exportadas. E mais provável que uma economia dominada por uma produção industrial
pesada, por exemplo, tenha uma intensidade energética maior do que uma em que prevalece o setor de serviços, embora a
eficiência energética dos dois países seja idêntica. Do mesmo modo, uma cidade que depende do comércio para adquirir
(importar) produtos com alto contenido de carbono terá — quando os demais fatores forem iguais — uma intensidade
energética menor do que aquelas cidades que fabricam os mesmos produtos para exportar.

O segundo componente da intensidade das emisões é a mistura de combustível ou, mais especificamente, o conteúdo de
carbono da energia consumida em uma cidade. O produto cia intensidade energética (E/PIB) e da mistura de combustível
(CO, /£) é igual à intensidade do CO, (CO /PIB}

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Este indicador ou versões semelhantes são utilizados com frequência, especialmente em nível nacional, por exemplo pelo
Banco Mundial {http://data.worldbank.org/Indicador/EN.ATM.CO t.PP.GD) e as Nações Unidas {http://data.un.org/Data.aspx
?d= MDG&f=series RowID%3A788).
Descrição detalhada dos indicadores

Existência de planos de mitigação com o objetivo de redução por setor e


sistema de monitoramento em vigor
Tema: Subtema:
Mitigação da mudança climática Planos e objetivos da mitigação

Definição
Existência de pianos de mitigação com o objetivo de redução por setor e sistema de monitoramento em vigor que ilustrem
a capacidade da cidade para definir, regulamentar e pôr em prática as medidas de mitigação de GEE em diferentes setores.

Metodologia
As cidades podem elaborar estratégias específicas e instrumentos de planejamento para mitigar as emissões de gases
de efeito estufa (GEE). Também podem incorporar medidas de mitigação em estratégias setoriais e outros instrumentos
de planejamento, como planos de desenvolvimento local. Os planos de mitigação disponíveis devem ser revisados para
verificar se incluem os seguintes aspectos:

a. O plano tem objetivos quantitativos.


b. Oplano conta com um sistema de monitoramento e cumprimento.
c. O plano foi adotado formalmente.

Valores de referência
Verde Amarelo

Hã um plano de mitigação adotado Há um plano de mitigação que não Não há nenhum plano de mitigação
formalmente, com objetivos foi adotado, não tem objetivos
quantitativos, e um sistema de quantitativos nem um sistema
monitoramento e cumprimento adequado de monitoramento ou
cumprimento
Justificação
Mediante as emissões de GEE, as cidades causam um impacto negativo no que diz respeito à mudança climática. A fim
de reduzir esse impacto, é essencial que elas disponham de sistemas adequados de planejamento e monitoramento.
Contar com objetivos de redução de emissões para os setores com maiores aportes é uma condição prévia para o êxito
das medidas locais de mitigação e evidencia a ambição da cidade nessa área. Os planos de mitigação descrevem como
esses objetivos podem ser alcançados. Contêm medidas concretas para ajudar a cidade a reduzir suas emissões e
frequentemente geram benefícios colaterais de tipo econômico e social.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência, monitoramento e cumprimento de normas sobre contaminação


sonora
Tema: S u b te m a :
Ruído Controle do ruído

D e fin iç ã o
Existência de mecanismos normativos para reduzir a contaminação sonora.

Metodologia
Existência: avaliar se existem normas aprovadas e apropriadas específicas (em nível nacional e local).
Cumprimento: é adequado se forem cumpridos os objetivos estabelecidos pelas autoridades responsáveis (anualmente).
O cumprimento é limitado quando os objetivos sào cumpridos parcialmente. As autoridades responsáveis definem os
objetivos.

Monitoramento: o monitoramento é adequado se for baseado em normas aprovadas, se for realizado com a frequência
fixada nessas diretrizes e se for aplicado adequadamente. Se houver autocontrole das fontes, o monitoramento é
considerado adequado se cumprir plenamente os requisitos normativos, O monitoramento á limitado se for realizado
com uma frequência menor que a adequada.

Valores de referência
Verde Amarelo

Normas aprobadas, monitoreo Normas aprobadas, monitoreo Normas no aprobadas, sin monitoreo
frecuente y cumplimiento adecuado inconstante y cumplimiento limitado o cumplimiento
justificação
As autoridades responsáveis devem criar uma lista das categorias importantes de fontes estacionárias de contaminação
sonora e estabelecer padrões de rendimento para as novas fontes dentro dessas categorias. Os padrões compreendem
tanto especificações de equipamentos quanto requisitos de funcionamento e medição.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Existência de mapas de risco


Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Capacidade de adaptação à mudança climática e a eventos
da mudança climática naturais extremos

Definição
Existência de mapas de risco em escala adequada para os principais perigos que ameaçam a cidade.

Metodologia
0 indicador é classificado como verde se os mapas de risco cumprirem as seguintes condições:

1. Para os efeitos deste indicador, um mapa de riscos deve:


Basear-se em: i) uma revisão das características dos perigos, como sua localização, intensidade, frequência e
probabilidade de ocorrência (exceto em relação a atividade vulcânica e deslizamentos, para os quais é suficiente
uma anáiise de suscetibilidade baseada em dados históricos e nas características da área afetada): ii) uma
análise de exposição e vulnerabilidades; e iii) um cálculo das possíveis perdas (adaptado da terminologia sobre
redução de riscos de desastres da UNISDR. 2009).
Mostrar a perda máxima esperada para os cenários de perigos considerados.
2. Os mapas de risco existem na escala de pelo menos 1:10.000.
3- Os mapas de risco incluem informação sobre os perigos principais que ameaçam a cidade.
ü. Os mapas de risco levam em conta cenários de mudança climática de médio e longo prazos (idealmente para 2050
e 2100) para perigos que poderiam ser agravados pela mudança climática.

Se os mapas de risco incluem os perigos principais que ameaçam a cidade e estão disponíveis só em escala menos
detalhada que 1:10,000, mas não menos detalhada que na escala 1:25.000, o indicador é classificado na cor amarela.

0 indicador é classificado em vermelho se algumas das condições para a classificação amarela não forem cumpridas.

Valores de referência
' Amarelo

Há mapas de risco, em escala de Há mapas que incluem os principais Náo há mapas de risco como eles
1:10.000, que incluem os principais perigos que ameaçam a cidade e que são definidos na metodologia,
perigos que ameaçam a cidade e estão disponíveis em escala menos ou há mas a escala é menos
consideram cenários de mudança detalhada que 1:10.000 mas não detalhada que 1:25.000, ou não
climática menos detalhada que 1:25.000 incluem os perigos principais que
ameaçam a cidade
justificação
A menos que as cidades entendam claramente os riscos que enfrentam, o planejamento para a redução significativa de
riscos de desastres pode ser ineficaz. A análise e as avaliações de risco são requisitos prévios essenciais para tomar
decisões bem fundamentadas, dar prioridade a projetos, planejar medidas de redução de riscos e identificar áreas de
risco alto, médio e baixo, de acordo com suas vulnerabilidades e a relação arsto-benefício das possíveis medidas. Um
sistema de informações geográficas adequadamente mantido para representar perigos. vuSnerabiíidadese a exposição de
pessoas, como também de ativos e capacidades, assentará as bases para a avaliação de riscos.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de planos de contingência adequados para desastres naturais


Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Capacidade de adaptação ã mudança climática e a eventos
da mudança climática naturais extremos

Definição
A cidade elaborou um plano de resposta adequado {ou plano de contingência) para diferentes tipos de desastres naturais.

Este indicador leva em consideração: i) se a cidade conta com um plano de contingência completo; e ii) se o piano foi
testado mediante simulações e adaptado em consequência disso. Um plano de contingência completo deve incluir: a)
uma anáSise dos posssíveis cenários de emergência; b) uma análise do possível impacto humanitário e as consequências
dos cenários identificados; c) objetivos claros, estratégias, políticas, procedimentos, protocolos e medidas coordenadas
cruciais que devem ser adotadas para unia resposta diante de uma emergência; e d) mecanismos definidos para garantir
que os acordos sejam registrados e sejam tomadas as medidas necessárias a fim de melhorar o nível de preparação.

Adaptado de Inter-Agency Contingency Ptanning GuidelinesforHumanitarian Assistance, do grupo IASC, das Nações Unidas.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho
Plano completo, atualizado e Plano incompleto, desatualizado ou Plano incompleto, desatualizado ou
testado mediante simulações pelo não foi testado mediante simulações não testado nos últimos 12 meses
menos uma vez por ano nos últimos 12 meses

Justificação
A experiência confirma que uma resposta humanitária eficaz no início de uma crise depende em grande medida do nível
de preparação e planejamento dos órgãos públicos/organizações que devem enfrentar essa crise, como também das
capacidades e recursos de que dispõem. Espera-se que as cidades que contam com planos de contingência reajam de
maneira mais oportuna e eficaz diante de desastres e que estejam numa posição melhor para evitar perdas humanas e,
em alguns casos, econômicas.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Este é um indicador padrão para países e doadores como as Nações Unidas, a União Europeia {UE), a COSUDE, etc.
Descrição detalhada dos indicadores

Existência de sistemas eficazes de alerta precoce


Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto da Capacidade de adaptação à mudança climática e a eventos
mudança climática naturais extremos

Definição
A cidade conta com sistemas de alerta precoce.

Metodologia
O alerta precoce é mais que um simples prognóstico. Um sistema de alerta precoce (SAP) deve ter quatro elementos:
i) conhecimento dos riscos; ii) serviço de monitoramento e alerta; iii) divulgação e comunicação; e iv) capacidade de
resposta. Isso implica que é preciso verificar se: i) as autoridades locais identificaram, para cada ameaça relevante, as
áreas da cidade propensas a desastres; ii) a cidade tem acesso a um sistema de monitoramento para cada ameaça relevante
e o sistema pode gerar alertas precisos e oportunos; iii) os alertas chegam às pessoas em situação de risco, e elas podem
entendê-los; e iv) as pessoas e autoridades estão preparadas para reagir aos alertas. Se esses quatro requisitos não
forem cumpridos, o indicador deve aparecer em vermelho. Se os sistemas disponíveis contam com os quatro requisitos
mencionados anteriormente, a classificação do indicador em verde ou amarelo vai depender da existência de simulações
para testar o SAP.

Adaptado da plataforma da Estratégia internacional para a plataforma de redução de desastres para a promoção de
alertas precoces (http://www.imisdr.org/2006/ppew/ ).

Valores de referência
Verde Amarelo

Sistema de alerta precoce para as Sistema de alerta precoce para as Não existe sistema de alerta
principais ameaças naturais, com principais ameaças naturais, com precoce ou ele tem só uma via de
múltiplas vias de comunicação e múltiplas vias de comunicação e comunicação, sem testes periódicos
testado pelo menos uma vez por ano testado nos últimos 24 meses (simulações)
Justificação
Os sistemas de alerta precoce desempenham um papel fundamental ao evitar que situações perigosas se transformem em
desastres. Alertas claros, recebidos a tempo, junto com o conhecimento de como reagir, fazem a diferença entre a vida e a
morte ou entre a sobrevivência econômica e a ruína, tanto para as pessoas como para as cidades. As cidades que contam
com sistemas eficazes de alerta precoce para as principais ameaças naturais poderão reduzir as perdas humanas e, em
alguns casos, econômicas. Nesse sentido, os SAP colaboram para que as cidades fiquem menos vulneráveis aos desastres
naturais.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Escritório Humanitário da Comunidade Europeia (ECHQ), "Matriz Regional de Indicadores de Capaeidad de Primera
Respuesta de las Estructuras Municipales ante Desastre de Origen Socio-Natural", Padrão de referência 3.2 [http-J/www.
desaprender:org/ltools/documento-regio na1-2012}.
Install EWS in your ciiy and hotd reguiar public preparedness drilís é parte dos 10 pontos essenciais da campanha global
"Como construir cidades mais resilientes: Minha cidade está se preparando!'’ do Escritório das Nações Unidas para a
Redução do Risco de Desastres (UNISDR).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Gestão de risco de desastres no planejamento do desenvolvimento urbano


Tema: Subterna:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Capacidade de adaptação à mudança climática e a eventos
da mudança climática naturais extremos

Definição
A cidade incorporou a gestão de risco de desastres aos seus instrumentos principais de planejamento de desenvolvimento
ou preparou instrumentos específicos de planejamento da gestão de risco de desastres a fim de reduzir sua vulnerabilidade
a ameaças naturais.

Metodologia
A gestão de risco de desastres inclui a identificação dos riscos, sua prevenção, mitigação e atividades de preparação
diante de desastres, assim como a determinação de urra estratégia para a gestão de riscos financeiros.

Algumas cidades incorporaram medidas de gestão de riscos de desastres em seus instrumentos principais de
planejamento, como os planos de desenvolvimento local. Outras cidades contam com um instrumento de planejamento
específico para a gestão de riscos de desastres (por exemplo, um plano de gestão de riscos de desastres ou um plano de
adaptação à mudança climática). Em ambos os casos, os instrumentos têm que cumprir as seguintes condições:

Os instrumentos de planejamento::

1. Baseiam-se numa análise de probabilidades dos risco de desastres (para atividades vulcânicas e deslizamentos,
basta uma análise de suscetibilidade baseada em dados históricos e nas características da área afetada).
2. Identificam medidas para a gestão de riscos de desastres e incluem um orçamento para essas medidas. Alguns
exemplos são: a análise do risco, a instalação de sistemas de alerta precoce, a preparação para desastres
(capacitação da equipe de resposta diante de emergências: simulações de emergência, etc.), a construção e
manutenção da infraestrutura fundamental que reduz o risco (como a drenagem para inundações), a avaliação
da segurança da infraestrutura fundamental, como escolas e instalações sanitárias e seu reequipamento. se for
necessário, etc.
3. Identificam atividades para a gestão de riscos financeiros.
4. Foram elaborados ou atualizados menos de 36 meses atrás.
5. Foram aprovados pelas autoridades competentes.

Se nãocumprir uma ou mais dessas cincocondições, oindicadordeve serclassificado como vermelho. Para a classificação
verde, os instrumentos de planejamento (além de atender as cinco condições anteriores) devem levar em conta os cenários
da mudança climática (se as ameaças correspondentes puderem se agravar por causa dela).

Valores de referência
Verde Amarelo

A cidade conta com instrumentos A cidade conta com instrumentos A cidade não conta com
de planejamento (específicos ou de planejamento (específicos ou instrumentos de planejamento
integrados) para a gestão de risco integrados) para a gestão de risco (específicos ou integrados) para
de desastres que atendem as cinco de desastres que atendem as cinco a gestão de risco de desastres
condições descritas na metodologia condições descritas na metodologia, que atendam as cinco condições
e também considera os cenários da mas não considera os cenários da descritas na metodologia
mudança climática mudança climática
íconí/nua na página seguinte)

86
Descrição detalhada dos indicadores

Gestão de risco de desastres no planejamento do desenvolvimento urbano


Justificação
{continuação) O investimento em infraestrutura fundamental que reduz riscos e a renovação dessa, infraestrutura fundamental
fazem parte da lista de verificação dos 10 pontos essenciais para desenvolver cidades resilientes da UNISDR (ver
How to Make Cities More Resilient: ,4 Handhook for Local Government Leaders; http://www.preventionweb.net/files/26462_
handbookfinalonlineversion.pdf).
Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador
UNISDR, corno parte dos 10 pontos fundamentais da campanha global "Como construir cidades mais resilientes: Minha
cidade está se preparando!"
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem dos produtos a entregar dos instrumentos de planejamento para a


gestão de risco de desastres que foi completada
Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Capacidade de adaptação à mudança climática e a eventos
da mudança climática naturais extremos

Definição
Porcentagem dos produtos planejados a entregar dos instrumentos de planejamento para a gestão de risco de desastres
que foi completada.

Metodologia
Revisar o número dos produtos planejados a entregar dos principais instrumentos de planejamento para o desenvolvimento
da cidade e/ou os instrumentos específicos de planejamento para a gestão de riscos de desastres (segundo corresponda)
e determinar a porcentagem dos produtos a entregar que foi completada.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho

>50% 20%-50% <20%


Justificação
O planejamento eficaz para os riscos de desastres desempenha um papel fundamental na prevenção ou redução do impacto
negativo dos desastres naturais e a mudança climática nas cidades. Um planejamento adequado e uma implementação
prudente podem fazer a diferença entre a vida e a morte e entre a sobrevivência econômica e a ruína, tanto para pessoas
quanto para cidades. As cidades que contam com planos eficazes para seus setores mais importantes poderão reduzir as
perdas humanas e econômicas, e assim diminuir suas vulnerabilidades.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Alocação orçamentária para a gestão de risco de desastres


Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Capacidade de adaptação à mudança climática e a eventos
da mudança climática naturais extremos

Definição
Existem recursos financeiros disponíveis para atender emergências, redução de vulnerabilidades e sistemas de
transferência de riscos [por exemplo, seguros).

Metodologia
Este indicador se relaciona com a disponibilidade de recursos financeiros para implementar medidas de resposta diante
de emergências e para preparação, prevenção e mitigação, assim como mecanismos de transferência de riscos. Se a
cidade só tem acesso a recursos para atender emergências, o indicador será classificado como vermelho. Se a cidade
tem acesso a recursos para implementar sistemas de alerta precoce, atividades de preparação descritas no plano de
contingência e medidas de redução de riscos, como a renovação da inftaestrutura fundamental, mas não conta com
nenhum sistema de transferência de riscos, o indicador será classificado como amarelo. O indicador será classificado
como verde somente quando existir uma combinação de fundos para atender emergências, com uma gestão proativa de
riscos também antes dos desastres e um mecanismo de transferência de riscos.

Valores de referência
v d Amarelo
A cidade tem acesso a fundos para A cidade tem acesso a fundos para A cidade só tem acesso a fundos
atender emergências e reduzir de atender emergências e reduzir de para atender emergências
antemão os riscos e conta com um antemão as vulnerabilidades
sistema para a transferência de
riscos (por exemplo, seguros)
Justificação
Os planos de ação continuarão sendo apenas isso — planos - a menos que tenham sido destinados a eles fundos para
garantir que as medidas relacionadas com a redução de riscos possam ser postas em prática. Os governos locais precisam
de capacidades e mecanismos para ter acesso aos recursos e administrá-los, entre eles recursos para reduzir os riscos de
desastres, como parte da visão, missão e planos estratégicos da cidade. Os recursos financeiros podem provir de renda da
cidade, governo nacional e verbas destinadas a departamentos setoriais, parcerias público-privadas, cooperação técnica,
sociedade civil ou organizações externas.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


UNISDR, como parte dos 10 pontos essenciais da campanha global "Como construir cidades mais resilientes: Minha
cidade está se preparando!"

ECHO, "Matriz Regional de Indicadores de Capacidad de Primera Respuesta de las Estructuras Municipales ante Desastre
de Origen Socio-Natural", indicadores 2.33 e 2.3.5 (http://www.desaprencler.org/tools/docurnento-regional-20l2).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Infraestrutura fundamental em situação de risco devido a construção


inadequada ou localização em áreas de risco não mitigável
Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Sensibilidade a desastres naturais
da mudança climática

Definição
Porcentagem de infraestrutura pública fundamental vulnerável a desastres naturais.

Metodologia
Precisa-se de um inventário da infraestrutura fundamental e dos mapas de perigoss e riscos da cidade para avaliar
este indicador, Se a cidade conta com mapas de risco, a porcentagem da infraestrutura fundamental em situação de
risco pode ser identificada diretamente em função deles. Se só existem mapas de perigos, identifica-se a porcentagem
da infraestrutura fundamental em zonas classificadas como altamente perigosas no mapa e os especialistas avaliam
em termos qualitativos se essa infraestrutura fundamental é vulnerável ao perigo em questão. Em outras palavras, se
não existem mapas de risco, a análise feita em função dos mapas de perigos deve ser complementada por uma análise
qualitativa de vulnerabilidades da infraestrutura fundamental baseada na opinião de especialistas,

Este indicador será classificado como vermelho se a porcentagem da infraestrutura pública fundamental vulnerável aos
desastres naturais for igual ou superior a 20 % em um ou mais dos seguintes setores:

Transporte (por exemplo, estradas essenciais).


Energia (por exemplo, centrais elétricas).
Abastecimento de água (por exemplo, sistemas de água potável).
Comunicações (por exemplo, sistemas de transmissão).
Saúde (por exemplo, hospitais).
Governo (por exemplo, centros de operações de emergência).
Educação (por exemplo, escolas).

Para obter mais informações sobre infraestrutura fundamental, ver http://www.clhs.gov/criticat-infrastructLire-sectors.

Valores de referência
V5r Amarelo
■&j2Là* ■> - _

<10% em todos os setores 10%-20% em todos os setores >20% en cualquier sector


(ou <10% sã em alguns)
justificação
A infraestrutura física, em setores como o de transporte, energia e comunicações, e a infraestrutura social, em setores
como o de saúde, governo e educação, são fortemente interdependentes em zonas urbanas e vulneráveis aos efeitos
negativos não lineares que podem surgir quando são superados os níveis críticos de temperatura, ventos ou água.
A infraestrutura urbana não costuma ser projetada para suportar eventos extremos, especialmente em países em
desenvolvimento. É provável que devido a temperaturas extremas e ciclos de precipitações menos previsíveis seja
preciso substituir ou reparar com mais frequência a infraestrutura chave (por exemplo, para a produção ou condução de
energia), já que sua capacidade de operação pode ser reduzida (por exemplo, apagões ou interrupções do serviço) se no
projeto da infraestrutura não foram levadas em consideração as possíveis variações climáticas. Se a infraestrutura foi
construída de maneira inadequada ou em locais expostos, aumenta o risco para os cidadãos e o custo de reconstrução
em caso de desastres naturais. Este indicador mede a porcentagem da infraestrutura física fundamental da cidade que
pode ser afetada.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de moradias em risco devido a construção inadequada ou


localização em áreas de risco não mitigável
Tema: Subtema:
Vulnerabilidade diante de desastres naturais no contexto Sensibilidade a desastres naturais
da mudança climática

Porcentagem de moradias em risco devido a paredes, tetos ou pisos inseguros, ou devido a sua localização em áreas de
risco não mitigável.

Metodologia
Para avaliar este indicador precisa-se dos mapas dos perigos e riscos da cidade. Se os mapas de risco estiverem
disponíveis, as moradias em risco podem ser identificadas diretamente. Se só estiverem disponíveis os mapas de
perigos, identificam-se os lares localizados em áreas classificadas como altamente perigosas, e os especialistas analisam
qualitativamente se esses lares são vulneráveis ao perigo em questão. Em outras palavras, se os mapas de risco nào
estiverem disponíveis, a análise baseada nos mapas de perigos deve ser complementada com uma análise qualitativa de
vulnerabilidade das moradias baseada na opinião de especialistas.

Valores de referência
Verde Amarelo

< 10% 1 0 % -2 0 % > 20%


Justificação
A rápida expansão pode representar um obstáculo para a capacidade das cidades die pia nejare controlar o desenvolvimento,
o uso do solo e a construção adequada. Os padrões de construção inadequados e a construção informal aumentam o risco
para os cidadãos diante de desastres naturais. Este indicador mede a proporção de moradias suscetível de ser afetada
por perigos naturais.

Baseado em http://emi-megacities.org/home/components/com_booklihrary/ebooks/Urban_Risk_DiicussionPaper.pdf.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Taxa de crescimento anual da malha urbana


Tema; Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Densidade

Deünição
Taxa média de crescimento anual da malha urbana dentro dos limites oficiais da cidade (no mínimo nos últimos 5 anos
ou no último período de tempo disponível).

Metodologia
A malha urbana á a área que está dentro dos limites oficiais da cidade. Geralmente ela é determinada mediante a análise
de fotografias aéreas. Idealmente, a área da malha urbana está incluída no censo ou em alguma pesquisa governamental
semelhante ou plano de desenvolvimento.

O índice de crescimento anual da malha urbana é calculado de acordo com a seguinte fórmula: (Área da malha urbana no
início do período - Área da malha urbana no final do período)/Área da malha urbana no começo da malha + 1 ) A (l/número
de anos no período) - 1
Para uma maior precisão e relevância, o primeiro ano utilizado deve ser pelo menos cinco anos inferior ao segundo, e o
segundo ano deve ser o mais próximo possível do ano em curso,

Se a malha urbana se expandir para além dos limites da cidade porque eles estào saturados (ou seja. porque não há mais
para onde se expandir dentro dos limites oficiais da cidade), deve-se registrar a direção em que a cidade cresce para fora
dos limites.

Valores de referência
Verde Amarelo
< 3% 3 % -5 % > 5%
justificação
Uma malha urbana em rápido crescimento pode ter um impacto negativo no entorno e deteriorar a infraestrutura
existente, exacerbando ou criando congestionamento de veículos e afetando o acesso aos serviços básicos e a outros
serviços públicos.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Censo dos Estados Unidos (pode se estender além dos limites oficiais da cidade e incluir outras cidades).
Descrição detalhada dos indicadores

Densidade (líquida) da população urbana


Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Densidade

Definição
Pessoas que vivem na área urbanizada da municipalidade, por km2 dessa área urbanizada.

Metodologia
Divide-se a quantidade de pessoas que vivem na área urbanizada do município pela área urbana do município, A área
urbana do município inclui tudo o que se encontre dentro do perímetro da área urbana do município (abarca, por exemplo,
parques, pequenos corpos d’ água, jardins, etc.), exceto as áreas dedicadas à agricultura e os grandes diques e represas
de mais de 5 km3, os quais 5ão excluídos da medição.

Valores de referência
Amarelo
7. 000 - 20,000 A.0 0 0 -7 .0 0 0 ; 2 0 .0 0 0 -2 5 .0 0 0 < 4.000; > 25.000
Justificação
Este indicador é útil para diagnosticar problemas relacionados com a expansão urbana. As cidades mais povoadas
costumam ser mais eficientes; podem economizar em tempo e custos de transporte e exercem um impacto mais leve
sobre o meio ambiente.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; Censo dos Estados Unidos.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de moradias que não respeitam os padrões de habitabilidade


definidos pelo país
Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Habitação

Definição
Porcentagem de unidades habitacionais em condições inferiores aos padrões de habitabilidade definidos pelo país.

Metodologia
O número de unidades habitacionais na área urbana do município que não respeita os padrões de habitabilidade definidos
pelo país deve ser dividido pelo total de unidades existentes na área urbana do município.

A definição de habitabilidade varia segundo o país, mas geralmente se refere a moradias que foram construídas em locais
perigosos e não possuem uma estrutura suficientemente estável e adequada para proteger seus habitantes em condições
climáticas extremas, como chuva, calor, frio e umidade.

Geralmente, são consideradas perigosas:

Habitações localizadas em zonas geologicamente arriscadas (sujeitas a deslizamentos/ terremotos e áreas de


inundação).
Habitações localizadas em montanhas de lixo.
Habitações situadas em áreas com alto nível de contaminação industrial.
Habitações situadas em outras zonas de alto risco, por exemplo: estações ferroviárias, aeroportos e linhas de
transmissão de energia.

Quando as unidades habitacionais são classificadas, em geral se levam em conta os seguintes fatores de durabilidade:

Qualidade da construção (por exemplo, materiais empregados em paredes, piso e teto).


Cumprimento dos códigos, normas e estatutos locais de construção.

As fontes de dados são principalmente as pesquisas de domicílios e os censos.

Os padrões de habitabilidade do país (ou a definição utilizada pelo coletor de dados, na ausência de padrões nacionais)
devem ser declarados junto com os dados.

É difícil recolher informações sobre as moradias construídas em locais perigosos, e esses dados não estão disponíveis na
maioria dos países. Por essa razão, os resultados desse indicador se baseiam praticamente na estabilidade das estruturas,
observando-se a qualidade dos materiais empregados na construção.

A durabilidade dos materiais de construção depende em grande medida das condições locais, além dos costumes e
técnicas de construção e manutenção locais. São os especialistas locais que devem determinar os materiais que são
mais duráveis sob as condições do lugar. O mesmo se aplica no caso das moradias da periferia semiurbana das cidades
de países em desenvolvimento, que — com base nos padrões de construção rural — utilizam materiais considerados não
duráveis sob condições urbanas. Do mesmo modo, o cumprimento das disposições locais e as características da área
fazem parte da definição. Não é fácil observar esses dois indicadores, uma vez que eles requerem um conhecimento
específico sobre a situação legal e o plano de ordenamento, além de capacidade para determinar quais são as áreas
perigosas.

Baseado no Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat), Urban Indicators Guidetines,
2004, p. 11: "Indicator 1: Durabíe Structures".

(continua na página seguinte)


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de moradias que não respeitam os padrões de habitabilidade


definidos pelo país
{contínuaçõo)
Valores de referência
Verde Amarelo

< 10% 10% -25% > 25%


Justificação
As moradias localizadas nos bairros periféricos costumam ocupar unidades de baixa qualidade, que expõem seus
habitantes a altos índicesde alto de morbidade e também de mortalidade. As estruturas duradouras fazem parte dos
cinco elementos essenciais da definição de bairros periféricos estabelecida pelo UN-Habitat.

Em geral, uma estrutura habitacional é considerada padrão ou duradoura quando são empregados certos materiais de
construção resistentes em tetos, paredes e pisos. Embora algumas casas sejam construídas com materiais classificados
como duradouros, pode ser que seus habitantes não desfrutem de uma proteção adequada contra o mau tempo e o clima
devido ao estado geral da moradia. Alternativamente, um material pode não ser duradouro no sentido moderno, mas o ser
no sentido tradicional, quando combinado com técnicas de manutenção. Esse é o caso das moradias típicas construidas
em aldeias com materiais naturais e que recebem manutenção anual por parte dos moradores.

[Baseado em UN-Habitat. Urban indicators Guidelines, 2004, p. 11: "Indicator 1: Durable Structures".]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


UN-Habitat: "estruturas duradouras" utiliza número de moradias: o Sociômetro do BID usa porcentagem de casas com
pisos de terra e porcentagem de casas com material de cobertura não permanente.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Déficit de moradias quantitativo


Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Habitação

Deünição
(Número de domicílios - número de unidades habitacionais)/Número de domicílios.

Metodologia
Este indicador geralmente utiliza dados de censos ou pesquisas semelhantes. E a diferença entre o número de domicílios
e o número de unidades habitacionais, expressa como a porcentagem do número total de domicílios.

Valores de referência
Verde Amarelo

< 10% 1 0 % -2 0 % > 20%

Justificação
Este indicador calcula o número de moradias que devem ser construídas para que exista uma relação um a um entre o
número de moradias adequadas e o número de domicílios que necessitam de alojamento.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Departamento Administrativo Nacional de Estatística (DANE) da Colômbia.
Descrição detalhada dos indicadores

Áreas verdes por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Áreas verdes e de recreação

Definição
Hectares de espaços verdes permanentes por 100.000 habitantes da cidade.

Metodologia
Todo ano, em uma data estipulada, calcula-se a área total (em hectares) de espaços verdes na cidade. A seguir, divide-se
a cifra resultante por 100.000 habitantes. 0 resultado é expresso como número inteiro de hectares.
As áreas verdes incluem parques, áreas de recreação e outras áreas naturais. Também incluem as áreas verdes em
propriedades privadas.

Baseado na descrição cio indicador de G G F "Áreas verdes (em hectares) por 100.000 habitantes".

Valores de referência
Verde Amarelo

>50 2 0 -5 0 < 20
justificação
A quantidade de áreas verdes per capita é um indicador de quanto espaço verde e ao ar livre uma cidade dispõe. As
áreas verdes cumprem funções ambientais importantes no âmbito urbano. Elas melhoram o clima, captam contaminantes
atmosféricos e servem como lugar de recreação para os habitantes da cidade.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCÏF usa um indicador semelhante, mas a definição exclui a propriedade privada que não é de acesso público e inclui
outros tipos de espaços públicos (como praças). Montreal, Toronto, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Bogotá e King
County (WA) usam variantes deste indicador.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Espaços públicos de recreação por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Áreas verdes e de recreação

Definição
Hectares de espaços de recreação ao ar livre acessíveis ao público por 100.000 habitantes.

Metodologia
Todo ano, em uma data estipulada, é determinada a área total (em hectares} de espaço público de recreação ao ar livre
na cidade, que é dividida por 100.000 habitantes da cidade. 0 resultado é expresso como número inteiro de hectares.
Algumas dessas áreas também estão incluídas na área verde por 100.000 habitantes, que constitui um indicador à parte,
porque os espaços públicos de recreação não abarcam as áreas verdes que não são de acesso público (como os campos
de golfe) e incluem os espaços públicos de recreação que não são verdes (por exemplo, quadras de tênis).

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho

> 10 7-10 <7


justificação
A quantidade de espaços de recreação de acesso público per capita é um indicador de quanto espaço de recreação os
habitantes dispõem. Uma quantidade maior de espaços de recreação pode resultar em uma melhor qualidade de vida e
saúde para os habitantes, ao passo que a falta de espaços de recreação pode afetar a qualidade de vida dos habitantes e
impedir o desenvolvimento de atividades recreativas que melhorariam sua saúde.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCIF usa um indicador semelhante. Montreal, Toronto, Porto Alegre. Belo Horizonte, São Paulo, Bogotá e King County
(WA) usam variantes deste indicador.
Descrição detalhada dos indicadores

Existência e implementação ativa de um plano de uso do solo


Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento do território Planejamento do uso do solo

Definição
A cidade tem um plano de uso do solo, que inclui zoneamento com áreas de proteção ambiental e de preservação,
implementado ativamente.

Metodologia
Determina-se se a cidade tem um plano mestre de uso do solo. Se tiver, ele é avaliado para determinar se possui as
seguintes características:

É implementado de forma ativa.


Foi criado ou atualizado por completo nos últimos 10 anos.
Contém componentes ecológicos.

Os melhores planos promovem comunidades compactas e completas (costumam ser resultado de um uso misto do solo).

Valores de referência
Verde Amarelo
Há um plano mestre único com Há um plano mestre único, mas Não há um plano mestre ou o que
componentes ecológicos; a cidade o sem componentes ecológicos; existe já tem mais de 10 anos
implementa ativamente não há avanços na implementação
Justificação
Os planos locais de uso do solo urbano ajudam os encarregados de tomar decisões a administrar o crescimento urbano
e a mudar e oferecer uma plataforma para a formação de consenso da comunidade a respeito dos assuntos relacionados
com o uso do solo.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Plano mestre atualizado e legalmente vinculante


Tema: Subtema:
Uso do solo/Ordenamento territorial Planejamento do uso do solo

Definição
Existência e implementação ativa de um plano mestre completo e legalmente vinculante, criado ou atualizado nos últimos
10 anos.
Metodologia
Primeiro, identifica-se o plano mestre da cidade, se houver; isso pode ser feito por meio de contato com o governo
da cidade (especialmente com o setor de planejamento). A seguir, deve-se verificar a data do plano ou quando ele foi
atualizado pela última vez e se ele é legalmente vinculante. Os planos legalmente vinculantes são implementados, mas
aqueles que não têm apoio legal são menos propensos a ser implementados.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho
A cidade tem um plano mestre i) a cidade tem um plano mestre A cidade não tem um plano mestre,
legalmente vinculante que foi legalmente vinculante, mas não foi ou tem um plano mestre que não
atualizado nos últimos 10 anos, e atualizado nos últimos 10 anos; ou é legalmente vinculante nem foi
ela o implementa ativamente ii) a cidade tem um plano mestre atualizado nos últimos anos
que foi atualizado nos últimos
10 anos mas não é legalmente
vinculante

Justificação
Os planos mestres legalmente vinculantes ajudam a preparar as cidades para conseguir futuros padrões de uso de solo
baseados nos valores, necessidades e desejos da comunidade.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem da população abaixo da linha da pobreza


Tema: Subtema:
Desigualdade urbana Pobreza

Número de pessoas na cidade que vive abaixo da linha de pobreza urbana estabelecida pelo país (numerador) dividido
pelo número total de habitantes da cidade (denominador), expresso em porcentagem.

Metodologia
Determina-se o total anual de pessoas na cidade que vivem abaixo do limite nacional de pobreza urbana. 0 número de
pessoas que vivem em situação de pobreza pode ser determinado mediante a multiplicação do número de domicílios da
cidade que se encontram abaixo da linha de pobreza pelo número médio de pessoas por domicílio nessa cidade. Depois
divide-se o resultado pelo total da população da cidade. O resultado é expresso como a porcentagem da população que
vive em situação de pobreza. Deve-se considerar que empregar a cifra que representa o número médio de pessoas por
domicílio para todos os domicílios pode não refletir a distinção por tamanho dos domicílios pobres e dos mais abastados.

Países que têm uma linha de pobreza rural e urbana devem utilizar a linha de pobreza urban 3. Em qualquer caso, a
definição da tinha de pobreza empregada deve ser declarada junto com os dados.

As avaliações de pobreza dos países do Banco Mundial incluem uma análise sobre a Sinha de pobreza de cada país (ver
http://go. wortdb ank.o rg/WZ9L SR YJBO).
Baseado na descrição do indicador do GCIF "Porcentagem da população da cidade que vive na pobreza”.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho
< 15% 15%-25% > 25%
Justificação
O indicador (também conhecido como índice nacional de pobreza) éuma medida padrão de pobreza, especialmente da
renda de pobreza. Fornece informações sobre os avanços na direção da redução da pobreza, objetivo e requisito central
do desenvolvimento sustentável. O índice nacional de pobreza é uma das medidas centrais dos padrões de vida e fixa
a atenção exclusivamente nos pobres. A porcentagem da população da cidade que vive na pobreza é um indicador de
equidade social que se manifesta em uma importante desigualdade da riqueza e indica uma qualidade de vida limitada.
A erradicação da pobreza é um componente essencial dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF "Porcentagem da população da cidade que vive na pobreza".]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF, Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável; King County (WA), Montreal, Vancouver, Toronto
(relatório sobre crianças na pobreza).

Ao calcular os níveis de pobreza nos diferentes países, organizações corno o Banco Mundial, a Organização para
a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), a União Europeia e o Censo dos Estados Unidos utilizam
indicadores semelhantes para determinar a linha de pobreza. Embora os detalhes possam variar, o enfoque básico e os
resultados gerais levantam as mesmas questões.

Baseado na descrição do indicador do GCIF “ Porcentagem da população da cidade que vive na pobreza".
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de moradias localizadas em assentamentos informais


Tema: Subtema:
Desigualdade urbana Segregação socioespacial

Definição
Porcentagem de moradias localizadas em assentamentos informais.

Metodologia
Calcuia-se o indicador dividindo a quantidade de moradias localizadas nos assentamentos informais da cidade pelo total de
moradias existente.

A definição de assentamentos informais depende do contexto específico. O Programa UN-Habitat define os assentamentos
informais como:

i. Áreas residenciais nas quais foi edificado um grupo de unidades habitacionais em terras sobre as quais os ocupantes
não têm direito legal, ou que as ocupam ilegalmente.

ii. Assentamentos não planejados e zonas nas quais as moradias não seguem as normas de planejamento e construção
vigentes (moradias não autorizadas).

Os problemas surgem quando se mede a extensão e se definem os limites desses assentamentos. Por definição, raramente
existem limites reconhecidos oficialmente, e os assentamentos às vezes se fundem de forma quase imperceptível,
transformando-se em áreas residenciais formais, industriais ou rurais. O uso de informações de reconhecimento remoto (por
exemplo, fotografias aéreas ou informações por satélite de alta resolução) pode ser útil nesse contexto.

A Divisão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas define a parte da população urbana que vive em bairros pobres
como a que carece de pelo menos uma das seguintes cinco condições de moradia: acesso a água de melhor qualidade, acesso
a instalações sanitárias melhoradas, espaço habitável adequado sem aglomeração, qualidade/durabilidade estrutural das
moradias, garantia de posse.

Baseado na descrição do indicador do GCIF "Porcentagem da população da cidade que vive em bairros periféricos" e
"Población que vive en asentamientos precários", da OMS [http://www.who.int/ceh/indicators/informalsettlements.pdf}.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho
<20% 2 0 % -3 0 % > 30%
Justificação
Hoje em dia os assentamentos informais constituem um dos maiores desafios enfrentados pelas cidades da América
Latina e do Caribe. A porcentagem de moradias localizadas em assentamentos informais é um indicador da quantidade
de moradias urbanas em déficit qualitativo ou inseguras. As provas demonstram que os assentamentos informais estào
crescendo e se tornando características permanentes das paisagens urbanas. Este indicador serve para diagnosticar
problemas de planejamento urbano e os possíveis serviços a ele relacionados, titularidade, transporte, segurança e
implicações legais.

[Baseado em UN-Habitat. "Estado das cidades do mundo 2006/7" (p. 22).]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


O GCIF usa a dimensão aérea dos assentamentos precários como porcentagem de área da cidade e porcentagem da
população da cidade que vive em bairros periféricos.

UN-Habitat, Federação de Municipalidades Canadenses (FCM, sigla em inglês), e as cidades de Bogotá, Montreal, Toronto,
Vancouver e Belo Horizonte também usam a porcentagem da população da cidade que vive em bairros periféricos.

A OMS utiliza a cifra de população em assentamentos informais. A Comissão das Mações Unidas para o Desenvolvimento
Sustentável usa a da população urbana que vive em bairros periféricos.

102
Descrição detalhada dos indicadores

Coeficiente de Gini da renda


Tema: Subtema:
Desigualdade urbana Desigualdade de renda

Definição
Medição da desigualdade segundo a qual O corresponde a uma igualdade perfeita de renda e 1 corresponde a uma
desigualdade perfeita de renda,

Metodologia
O coeficiente de Gini mede até que ponto a distribuição da renda (ou, em alguns casos, o gasto com consumo) entre
indivíduos ou domicílios dentro de uma economia se distancia de uma distribuição perfeitamente equitativa, A curva
de Lorenz mostra as porcentagens acumuladas de renda total recebida contra o número acumulado de recebedores,
começando a partir da pessoa ou do domicílio mais pobre, O coeficiente de Gini mede a superfície entre a curva de Lorenz
e uma linha hipotética de equidade absoluta, expressa como porcentagem da superfície máxima abaixo da linha. Assim,
uin índice de Gini de 0 representa uma equidade perfeita, enquanto um índice de 1 representa uma iniquidade perfeita.

Baseado na descrição do indicador do coeficiente de Gini do Banco Mundial (http://data.worldbank.org/indicator/SI.POV,


GINI).

Valores de referência
Amarelo

< 0,40 0 ,4 0 -0 ,4 9 > 0,49


Justificação
O coeficiente de renda de Gini é um indicador da desigualdade, a qual pode ter efeitos negativos na sociedade. Os estudos
indicam, por exemplo, que a desigualdade pode levar a condutas delituosas. Um alto nível de desigualdade também pode
Indicar uma má administração do governo.

[Baseado em: Fajnyzelber, P., D. Lederman e N. Loayza, "Inequality and Violent Crime”. Journal of Lawand Econoinics, vol.
XLV, abril de 2002, Universidade de Chicago.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 Banco Mundial (países); CÍA World Factbook (países); o Programa das Mações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
(Relatório sobre Desenvolvimento Humano); o GCIF analisa a utilização do coeficiente de Gini como indicador futuro.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Quilômetros de vias por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Infraestrutura de transporte equilibrada

Definição
0 total de quilômetros de faixas de vias públicas dentro da cidade (numerador), dividido por 100.000 habitantes da
cidade, expresso em quilômetros por 100.000 habitantes

Metodologia
Os quilômetros de faixas podem ser calculados utilizando-se um enquadramento computadorizado, fotografia aérea ou
mapas impressos existentes, os quais devem ser verificados por especialistas da área. Enquanto um quilômetro de linha
central é definido como a extensão de um quilômetro cie via, independentemente da quantidade de faixas de trânsito,
um quilômetro de faixa equivale ao número de faixas em um quilômetro de linha central, Os quilômetros de faixas são
determinados mediante a multiplicação dos quilômetros de linha central pelo número de faixas. A definição de vias
“públicas" varia de uma cidade para outra. Em muitas delas, equivale a vias "mantidas pelo Estado", caso em que os
arquivos de manutenção da cidade podem corroborar os quilômetros de linha central e/ou os quilômetros de faixas.
Em outras cidades, esse indicador equivale a vias pavimentadas, ou vias de acesso público, independentemente do
pavimento e do estado de manutenção.
0 inventário de quilômetros de linha central deve ser atualizado uma vez por ano.
0 total da população da cidade pode ser obtido por intermédio de várias fontes, tais como censos, estimativas oficiais e
registros do fisco.

Consulte adiante "Outras organizações" para mais fontes de orientação metodológica.

Valores de referência
Amarelo

< 300 3 0 0 -4 0 0 >400

Justificação
A densidade da rede de transporte de uma cidade pode fornecer informações sobre o congestionamento de veículos, a
flexibilidade do sistema de transporte e a matriz urbana. As cidades com maior quilometragem de transporte costumam
ser geograficamente mais compactas e tendem a fomentar o uso do transporte público e os meios de transporte não
motorizados. Essas cidades também tendem a oferecer rotas múltiplas entre os pontos de origem e destino, dispersando
assim o tráfego entre as rotas e reduzindo o congestionamento em qualquer uma delas. A medição de cada tipo de
infraestrutura de transporte ajuda a compreender o comportamento em relação às viagens.

A extensão do sistema de transporte pode contradizer os fatores que poderiam degradar a experiência da viagem. Por
exemplo, uma grande quantidade de vias com pavimentos deficitários ou vias não pavimentadas indica que o sistema de
transporte requer melhorias. 0 inventário de quilômetros de linha central não leva necessariamente em conta as barreiras
geográficas (como os rios e montanhas) que podem contribuir para o congestionamento do trânsito, independentemente
da quantidade de infraestrutura existente.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Fonte do indicador: Global City Intiicators: Definitions and Methodology. Documento técnico que apoia a inclusão de
indicadores no GCIF; Banco Mundial e ERM (Washington, D.C.. 2007).
A UTB1 mede os quilômetros de faixas para cada milhão de habitantes, e a informação está em sua Base de Dados sobre
Mobilidade Urbana.
Os valores de referência das vias e ciclovias se baseiam na análise dos dados obtidos pela UTBI.
Os valores de referência dos pavimentos e vias de pedestres se baseiam na análise de dados obtidos r\a AUiance for Biking
<5 Walking, Bicycling and Waiking in the U.S. 2012Benchmarking Report, janeiro de 2012.
Descrição detalhada dos indicadores

Quilômetros de vias dedicadas exclusivamente ao transporte público por


100.000 habitantes
Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Infraestrutura de transporte equilibrada

Definição
0 total de quilômetros de faixas dedicadas exclusivamente ã circulação de ônibus e quilômetros de linha central de
trens de passageiros (numerador), dividido por 100.000 habitantes da cidade, expresso em quilômetros do sistema de
transporte por 100.000 habitantes.

Metodologia
Este indicador se centra na infraestrutura dedicada de forma exclusiva ao transporte público (ônibus de circulação rápida,
trem ligeiro, etc.). Os quilômetros de linha central podem ser calculados mediante um enquadramento computadorizado,
fotografia aérea ou mapas impressos existentes, os quais devem ser verificados por especialistas da área. Um quilômetro
de linha central é definido como a extensão de um quilômetro de via. independentemente da quantidade de faixas de
trânsito.

0 inventário de quilômetros de linha central deve ser atualizado uma vez por ano.
0 total da população da cidade pode ser obtido em várias fontes, como censos, estimativas oficiais e registros do fisco.
Ver adiante "Outras organizações" para acesso a mais fontes de orientação metodológica.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 40 1 0 -4 0 < 10
Justificação
A densidade da rede de transporte de uma cidade pode fornecer informações sobre o congestionamento de veículos, a
flexibilidade do sistema de transporte e a matriz urbana. As cidades com maior quilometragem de transporte costumam
ser geograficamente mais compactas e tendem a fomentar o uso do transporte público e os meios de transporte não
motorizados. Essas cidades também tendem a oferecer rotas múltiplas entre os pontos de origem e destino, dispersando
assim o tráfego entre as rotas e reduzindo o congestionamento em qualquer uma delas, A medição de cada tipo de
infraestrutura de transporte ajuda a compreender o comportamento com relação às viagens.

A extensão do sistema de transporte pode contradizer os fatores que poderiam degradar a experiência da viagem. Por
exemplo, uma grande quantidade de vias com pavimentos deficitários ou vias não pavimentadas indica que o sistema de
transporte requer melhorias. 0 inventário de quilômetros de linha central não leva em conta necessariamente as barreiras
geográficas (como os rios e montanhas) que podem contribuir para o congestionamento do trânsito, independentemente
da quantidade de infraestrutura existente.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Fonte do indicador: Global City Indicators: Definitions and Methodology. Documento técnico que apoia a inclusão de
indicadores no GCIF; Banco Mundial e ERM (Washington, D.C., 2007).

A UTBI mede os quilômetros de faixas para cada milhão de habitantes, e a informação está em sua Base de Dados sobre
Mobilidade Urbana.

Os valores de referência das vias e ciclovias se baseiam na análise dos dados obtidos pela UTBI.

Os valores de referência dos pavimentos e vias de pedestres se baseiam na análise de dados obtidos na Alliance forBiking
& Walking, Bicyding and Waiking in tbe U.S. 2012 Benchmarking Reporf, janeiro de 2012.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Quilômetros de por OOO habitantes


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Infra estrutura de transporte equilibrada

Definição
Os quilômetros de linha central de pistas dedicados a bicicletas dentro da cidade (numerador), divididos por 100.000
habitantes da cidade, expressos em quilômetros por 100.000 habitantes.

Os quilômetros de linha central podem ser calculados por meio de um enquadramento computarizado, fotografia aérea
ou mapas impressos existentes, que devem ser verificados por especialistas da área. Um quilômetro de linha central é
definido como a extensão de um quilômetro de via. independentemente da quantidade de faixas de trânsito. A definição
de serviços "públicos" para bicicletas varia de uma cidade para outra. Em muitas delas equivale a vias “mantidas pelo
Estado", caso em que os arquivos de manutenção da cidade podem corroborar os quilômetros de linha central. Em outras
cidades, o indicador equivale a vias pavimentadas, ou vias de acesso público, independentemente do pavimento e do
estado de manutenção.

As pistas para bicicletas incluem as faixas para bicicletas sinalizadas na via pública e também as trilhas disponíveis para
pedestres ou bicicletas.

0 inventário de quilômetros de linha central deve ser atualizado uma vez por ano.
0 total de população da cidade pode ser obtido em várias fontes, como censos, estimativas oficiais e registros do fisco.
Ver adiante "Outras organizações" para mais fontes de orientação metodológica,

Valores de referência
Amarelo

>25 15-25 <15


Justificação
A densidade da rede de transporte de uma cidade pode fornecer informações sobre o congestionamento de veículos, a
flexibilidade do sistema de transporte e a matriz urbana, As cidades com maior quilometragem de transporte costumam
ser geograficamente mais compactas e tendem a fomentar o uso do transporte público e os meios de transporte não
motorizados. Essas cidades também tendem a oferecer rotas múltiplas entre os pontos de origem e destino, dispersando
assim o tráfego entre as rotas e reduzindo o congestionamento em qualquer uma delas. A medição de cada tipo de
infraestrutura de transporte ajuda a compreender o comportamento em relação às viagens.

A extensão do sistema de transporte pode contradizer os fatores que poderiam degradar a experiência da viagem. Por
exemplo, uma grande quantidade de vias com pavimentos deficitários ou vias não pavimentadas indica que o sistema de
transporte requer melhorias. 0 inventário de quilômetros de linha central não leva necessariamente em conta as barreiras
geográficas (como os rios e montanhas) que podem contribuir para o congestionamento do trânsito, independentemente
da quantidade de infraestrutura existente.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Fonte do indicador: Global City Indicators: Definitions and Methodology. Documento técnico que apoia a inclusão de
indicadores no GCIF; Banco Mundial e ERM {Washington, D.C.. 2007).

A UTBI mede os quilômetros de faixas para cada milhão de habitantes, e a informação está em sua Base de Dados sobre
Mobilidade Urbana.

Os valores de referência das vias e ciclovias se baseiam na análise dos dados obtidos pela UTBI.

Os valores de referência dos pavimentos e vias de pedestres se baseiam na análise de dados obtidos na Alliance for Biking
& Walking, Bicycling and Walking in the U.S. 2012 Benchmarking Report, janeiro de 2012.
Descrição detalhada dos indicadores

Quilômetros de vias pavimentadas e de pedestres por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Infraestrutura de transporte equilibrada

Definição
0 total de quilômetros de vias dedicadas à circulação de pedestres dentro da cidade (numerador), dividido por 100.000
habitantes da cidade, expresso em quilômetros por 100,000 habitantes.

Os quilômetros de vias de pedestres podem ser calculados por meio de um enquadramento computadorizado, fotografia
aérea ou mapas impressos existentes, que devem ser verificados por especialistas da área. A definição de serviços para
pedestres varia de uma cidade para outra. Em muitas delas equivale a serviços “mantidos pelo Estado", caso em que os
arquivos de manutenção da cidade podem corroborar os quilômetros de passeios. Os serviços para pedestres incluem as
vias com calçadas (em qualquer lado), e também as trilhas ou os caminhos disponíveis para uso de pedestres (os caminhos
para bicicletas/pedestres sem especificação devem ser contados duas vezes, como infraestrutura para bicicletas e como
infraestrutura para pedestres). Se houver calçadas em ambos os lados de uma via, são contadas individualmente (isso
significa que 1 km de via com calçadas de ambos os lados é contada como 2 km de passeio).
0 inventário de quilômetros de passeio deve ser atualizado uma vez por ano.
0 total da população da cidade pode ser obtido em várias fontes, como censos, estimativas oficiais e registros do fisco.
Ver adiante “Outras organizações" para mais fontes de orientação metodológica.

Valores de referência
Verde Amarelo

Mais de quatro vezes a extensão da Entre duas e quatro vezes a Menos de duas vezes a extensão da
rede de rodovias extensão da rede de rodovias rede de rodovias
Justificação
A densidade da rede de transporte de uma cidade pode fornecer informações sobre o congestionamento de veículos, a
flexibilidade do sistema de transporte e a matriz urbana. As cidades com maior quilometragem de transporte costumam
ser geograficamente mais compactas e tendem a fomentar o uso do transporte público e os meios de transporte não
motorizados. Essas cidades também tendem a oferecer rotas múltiplas entre os pontos de origem e destino, dispersando
assim o tráfego entre as rotas e reduzindo o congestionamento em qualquer uma delas. A medição de cada tipo de
infraestrutura de transporte ajuda a compreender o comportamento com relação às viagens.

A extensão do sistema de transporte pode contradizer os fatores que poderiam degradar a experiência da viagem. Por
exemplo, uma grande quantidade de vias com pavimentos deficitários ou vias não pavimentadas indica que o sistema de
transporte requer melhorias. 0 inventário de quilômetros de linha central não leva em conta necessariamente as barreiras
geográficas (como os rios e montanhas) que podem contribuir para o congestionamento do trânsito, independentemente
da quantidade de infraestrutura existente.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Fonte do indicador: Global City Indkators: Definitions and Methodology. Documento técnico que apoia a inclusão de
indicadores no GCIF; Banco Mundial e ERM (Washington, D.C., 2007).

A UTBI mede os quilômetros de faixas para cada milhão de habitantes, e a informação está em sua Base de Dados sobre
Mobilidade Urbana.

Os valores de referência das vias e ciclovias se baseiam na análise dos dados obtidos pela UTBI.

Os valores de referência dos pavimentos e vias de pedestres se baseiam na análise de ciados obtidos na Alliance fo Biking
3 Walking, Bicycling and Walking in the U.S. 2012Benchmarking Report, janeiro de 2012.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Distribuição modal (especialmente transporte público)


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Infraestrutura de transporte equilibrada

Definição
Numero de usuários que trabalham na cidade que geralmente escolhem o transporte público (incluindo táxis) como meio
de transporte principal para chegar ao trabalho (numerador), dividido pelo número total de viagens para o trabalho
(denominador).

Metodologia
Este indicador inclui os usuários que trabalham na cidade em questão, independentemente do lugar onde vivem, mesmo
que não vivam r>a própria cidade mas utilizemseus recursos de transporte, produzindo por isso um impacto em todo o
sistema de transporte,

A classificação deste indicador deve se basear 110 uso do transporte público em relação a todos as modalidades de
viagem. No entanto, dada a importância de uma escolha modal balanceada, devem ser recolhidas informações sobre
todos os tipos de viagem, Os seguintes valores de referência oferecem orientação para se determinar uma combinação
sustentável:

Modo Verde Âmareto


Transporte público (inclusive táxis) >65% 50% -65% <50%
Bicicleta >5% 2%-5% <2 %
Viagem a pé >20 % 10 % - 20 % <10 %
Motocicleta <10 % 10%-15% >15%
Automóvel de uso pessoal (inclusive furgonetas <35% 35 -6 0 % >60%
particulares, excluindo motocicletas e caminhões)

As modalidades que abrangem veículos de mais de um ocupante incluem automóveis compartilhados, ônibus, miniónibus,
trens, bondes, trens ligeiros, ferrys (balsas), motocicletas, bicicletas, viagens a pé e outras modalidades.

As fontes de dados mais comuns para este indicador são as pesquisas sobre viagens que reúnem informações sobre
a frequência das viagens, sua duração e os modos de transporte, a partir de uma amostra estatisticamente relevante
da população da cidade. As pesquisas geralmente são realizadas a intervalos irregulares (principalmente devido ao
custo e tempo que a tarefa requer). No entanto, as pesquisas estão intrinsecamente sujeitas a problemas como 0 desvio
da amostragem e erros dos participantes. Em consequência, a metodologia da pesquisa deve ser planejada, testada e
verificada cuidadosamente antes de sua implementação. Não está claro, tão pouco, se uma proporção mais alta do uso
de meios que não incluem veículos de um só ocupante indica necessariamente uma cidade mais "ativa", Um uso maior de
veículos de um só ocupante poderia refletir um nível econômico maior, enquanto a dependência extrema do transporte
público pode indicar níveis mais elevados de pobreza e aglomeração.

Uma forma comum de pesquisa consiste em fazer um registro de viagens. Os indivíduos ou famílias utilizam um diário
ou caderno para anotar informações que incluam, por exemplo, 0 modo de transporte escolhido, a hora, a distância e a
duração de cada viagem.

Quando se utilizam vários meios, 0 indicador deve refletira modalidade de transporte principal, seja baseado na duração
da viagem, na modalidade escolhida ou na distância percorrida. Por exemplo, se uma pessoa dirige um veiculo próprio
de sua casa até uma estação de trem suburbana (em 5 minutos), depois viaja de trem durante 30 minutos até 0 centro
da cidade, e posteriormente viaja de ônibus durante 5 minutos até 0 escritório, considera-se que 0 meio de transporte
principal dessa pessoa é 0 trem de passageiros.

Esse tipo de informação também é obtido a partir de censos gerais de população realizados a intervalos de tempo
regulares.

(continua na página seguinte)

108
Descrição detalhada dos indicadores

Distribuição modal (especialmente transporte público)


Valores de referência
(continuação) Verde Amarelo

> 65% 5 0 % -6 5 % < 50%


justificação
O modo de transporte utilizado para se ir ao trabalho, especialmente a parcela do transporte público em relação aos outros
meios de transporte, é um indicador chave da política de transporte, do congestionamento de trânsito, da matriz urbana e
do uso da energia. As cidades em que o uso de veículos pessoais é menor costumam fomentar o uso do transporte público,
e são geograficamente mais compactas. 0 menor uso de veículos de um sõ ocupante está cada vez mais relacionado com
menor consumo de energia e uma emissão mais moderada de produtos químicos que produzem fumaça.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


As informações sobre seleção modal são compiladas por cidades e países em todo o mundo. As organizações não
municipais e iniciativas como o Programa Global de Indicadores Urbanos de UN-Habitat, o BAsD, Relatórios Ambientais
das Cidades na Internet (CEROI, sigla em inglês), a UTB1 e os Indicadores comuns europeus também recolhem dados
similares.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Idade média da frota do transporte público


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Transporte limpo

Definição
Idade média da frota do transporte público (em anos).

Metodologia
Este é um indicador indireto de três condições do sistema de transporte: em primeiro lugar, o nível de contaminação que
os ônibus emitem, assim como os microônibus e os táxis compartilhados ("lotações"), supondo-se que as tecnologias
tradicionais constituem fontes mais altas de contaminação e que são mais ineficientes em relação ao consumo de
combustível. Em segundo lugar, pode-se partir do princípio que os novos veículos são rnais seguros. Em terceiro, são
levados em conta o nivel de comodidade registrado e a qualidade do transporte público, com a suposição de que os
usuários dão preferência a viajar em veículos novos.

Uma fonte de informações é o registro municipal, do qual deve constara idade (ou o modelo) dos veículos com licença para
fornecer o serviço de transporte público. Se o registro estiver desatualizado ou não estiver disponível, as informações
também podem ser obtidas diretamente nas empresas de transporte. No entanto, isso implica enfrentar o desafio de
selecionar uma amostra representativa de veículos para evitar a distorção do indicador.

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho
<6 6-12 > 12

justificação
É preferível que a frota da cidade seja o mais nova possível para garantir segurança, níveis baixos de emissão e
comodidade. Não obstante, os veículos representam investimento de longo prazo para seus donos e geralmente só são
renovados se a legislação local o exigir ou se reparar o veículo velho deixar de ser um investimento rentável.

As cidades podem reduzira idade média dos veículos mediante uma norma que fixe o tempo máximo para o funcionamento
do transporte público, As normas podem variar nas diferentes cidades, mas os sistemas de ônibus recém-implementados
têm um limite de vida útil de 12 anos. Pode-se discutir se ele deve ser maior ou menor em função da qualidade do veículo,
já que não existe nenhum padrão sobre isso no setor.

O indicador mede os níveis de contaminação e comodidade. Embora a medição feita para cada atributo não seja perfeita,
ela pode ser feita rapidamente mediante as bases de dados dos registros de veículos existentes.

Pode-se argumentar que o indicador deveria abranger a frota completa de veículos da cidade (ônibus e veículos
particulares), No entanto, é mais provável que se estabeleça um registro preciso de ônibus devido à natureza do serviço
público que eles oferecem. De maneira semelhante, a capacidade do setor público para limitar a idade dos veículos de
uso pessoal é restringida pela diversidade de proprietários e níveis de renda. Provavelmente, o setor público conta com
instrumentos normativos para exigir os requisitos de antiguidade dos veículos que oferecem o serviço de transporte
público.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


O tempo de vida limite do veículo é utilizado por muitas empresas que servem a região, e seu cumprimento pode ser
exigido por meio de vários instrumentos normativos, como os contratos de funcionamento ou as licenças de rota.
Descrição detalhada dos indicadores

Vítimas mortais de acidentes de trânsito por 1.000 habitantes


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Transporte seguro

Definição
Cifra anual de vítimas mortais devido a acidentes de trânsito de qualquer tipo (numerador), dividida por 1.000 habitantes
da cidade (denominador), expressa como o número de mortes por acidentes de trânsito por 1.000 habitantes.
Metodologia
Todos os anos, em uma data estipulada, calcula-se o total anual de vítimas mortais de acidentes de trânsito e divide-se
por 1.000 habitantes da cidade. 0 resultado é expresso como o número de mortes por 1.000 habitantes. O indicador
conta as mortes que ocorrem devido a qualquer causa direta relacionada com transporte (choques, mau tempo, fatos
violentos, etc.) e em qualquer tneio de transporte (automóvel, transporte público, viagens a pé ou de bicicleta, etc.). Este
indicador deve computar as mortes diretamente relacionadas com um acidente de trânsito que se dê dentro dos limites da
cidade, inclusive se a morte não se deu no momento do acidente mas é diretamente atribuível ao fato.

Valores de referência
Verde Amarelo
<0,1 0,1-0,2 > 0,2
justificação
Os índices de acidentes de trânsito — e especificamente os índices de mortalidade — servem como indicadores da
segurança geral do sistema de transporte, da complexidade da rede de autoestradas, do volume de leis de trânsito e da
eficácia de seu cumprimento (especialmente para pedestres), da qualidade da frota do transporte (público e privado) e do
estado das vias. As mortes por acidentes de trânsito representam o tipo de falha mais grave da segurança viária, o que
justifica que as cidades se concentrem nas necessidades mais urgentes de sua segurança viária.

As vítimas mortais de acidentes de trânsito sâo analisadas como representativas de todos os ferimentos sofridos devido a
acidentes de trânsito. Embora muitos ferimentos leves nunca sejam declarados — não podendo por isso ser calculados - ,
as mortes sempre são informadas. No entanto, cabe esclarecer que as diferenças a respeito do estado das autoestradas,
dos veículos motorizados e da natureza das leis de trânsito podem modificar a conexão existente entre ferimentos e
mortes. Por exemplo, o índice de mortalidade por acidentes automobilísticos (a cada 160 milhões de quilômetros
percorridos) nos Estados Unidos baixou de 1,73 para 1,45, devido, em parte, às melhorias no projeto dos veículos e às leis
que exigem o uso do cinto de segurança. Essas melhorias e o cumprimento das leis nào são tão comuns em outros países.
As cidades eos países usam diferentes definições de causalidade, especificamente relacionadas com a quantidade de
tempo que pode transcorrer entre o acidente de trânsito e a morte.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


A informação sobre vítimas mortais de acidentes de trânsito é compilada por cidades e países em nível mundial. As
organizações não municipais e iniciativas como o Programa Global de Indicadores Urbanos da UN-Habitat, o BAsD,
CEROI, a UTBI e os Indicadores Comuns Europeus também recolhem dados similares.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Velocidade média de viagem na via publica principal durante horário de pico


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Menos congestionamento

|Defmição
Velocidade média de viagem de todos os veículos motorizados de uso pessoal e de transporte público (exceto, por
exemplo, os trens e ônibus elétricos) que utilizam as vias definidas localmente como "vias públicas”, durante os horários
de pico (geralmente, pela manhã e à tarde).

Metodologia
Para obter o indicador, calcula-se a velocidade média de viagem nas principais vias públicas durante o horário de pico
dos dias úteis. Para um cálculo preciso e significativo, é necessário que os habitantes da cidade respondam a algumas
perguntas importantes:

Que vias são consideradas parte da "via pública"? As autoestradas principais (as de alta velocidade, ou as vias
de acesso controlado) são uma escolha segura, mas nem todas as cidades têm esse tipo de infraestrutura. Em
algumas cidades, a via mais larga pode ser a principal artéria de trânsito ou ter sido especialmente projetada para
velocidades reduzidas ou serviços locais.
Quantas estações de monitoramento são necessárias para registrar deforma correta a velocidade ‘'média" devi agem?
Esta é uma pergunta que deve ser respondida por engenheiros de trânsito altamente capacitados, e é individual
para cada via em cada cidade. Um único monitor que capture a velocidade em um só ponto em determinada via não
poderia capturar de forma adequada a velocidade média de viagem ao longo de toda a autoestrada, e menos a de
uma rede de rodovias principais.
Quantos dias por ano — e em que dias da semana — deveriam ser monitorados?
Que tipo de equipamento deve-se empregar para monitorar a velocidade?
Os detetores magnéticos sob o pavimento nem sempre fazem medições precisas, e os cronômetros pneumáticos
sâo projetados para uso temporário. Os registradores de dados podem ser instalados em veículos de transporte
público.

Valores de referência
Verde Amarelo

>30 15-30 <15


justificação
As velocidades de viagem são um indicador da eficiência e capacidade geral da rede de transporte. As cidades com
velocidades de viagem mais altas em horário de pico têm em geral uma capacidade adequada de autoestradas para
mobilizar o tráfego de forma eficiente.

Com entários e (imitações


0 custo e a complexidade dos sistemas de monitoramento de velocidade são maiores do que os que as cidades podem
enfrentar. Além disso, a comparação de velocidades entre os distintos modos de transporte acaba sendo injusta. Os
ônibus e outros veículos de transporte público realizam várias paradas ao longo de uma determinada rota, enquanto os
veículos de uso pessoal não o fazem, Ademais, muitas cidades implementaram faixas dedicadas para os ônibus, o que
torna seu comportamento mais parecido com o dos trens do que com o do fluxo de tráfego geral.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


A cidade de Porto Alegre recclhe dados desse tipo, assim como a UTBI, e os dados fazem parte de sua base de dados sobre
mobilidade nas cidades.
Descrição detalhada dos indicadores

Número de automóveis per capita


Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Menos congestionamento

Definição
Número de automóveis de uso pessoal per capita.

Metodologia
O número de automóveis de uso pessoal per capita é igual ao total de automóveis registrados dividido pelo total da
população.

A cifra nâoinclui automóveis, caminhões, nem furgões que sejam utiíizados para entregade bense provimento de serviços
de empresas comerciais. Inclui, porém, automóveis de uso pessoal de empresas comerciais. A cifra não abrange táxis.

Valores de referência
Verde Amarelo

<0,3 0 ,3 -0 ,A >0, 4

justificação
O número de automóveis, especialmente em comparação com outros indicadores, como a velocidade e a extensão das vias,
pode servir como indicador do uso de veículos. A infraestrutura nunca se ajusta às necessidades do número de veículos
existente. A sustentabilidade deveria desestimular o uso ineficiente de automóveis e incentivar meios de transporte mais
eficientes, como os transportes públicos e a carona solidária.

O número de automóveis depende de muitos fatores, por isso deve-se ter cuidado ao utilizar a informação. Algumas
cidades latino-americanas limitam o número de veículos que podem circularem determinados horários, o que poderia
induzir a população de nível de renda mais elevado a adquirir mais veículos para compensar as restrições.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Indicador 30 do GCIF: "Número de automóveis pessoais per capita”.
Anexo 2 indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Sistema de planejamento e administração de transporte


Tema: Subtem a:
Mobilidade/Transporte Transporte planejado e administrado

Definição
Este indicador tem como objetivo estabelecer se a cidade possui um sistema de planejamento e administração adequado.
É medido pelas respostas a três perguntas:

1. Há alguma pesquisa recente (de no máximo dois anos antes) de origem/destino que abarque a área urbana ou
metropolitana?
2. Há um plano mestre de transporte publicado que se baseie nos resultados da pesquisa ou outros estudos de apoio?
3. A cidade implementou um sistema de administração do transporte que inclua indicadores distintos para medir e
monitorar o sistema de transporte?

Metodologia
O indicador é estabelecido por meio de entrevistas com funcionários da cidade e funcionários de agências e empresas de
transporte que operam na área.

Em muitas ocasiões.acidadetem essesinstrumentos de planejamento e administração, mas eles não foram implementados
nem estão sendo utilizados ativamente. Deve-se dar especial atenção a isso quando são realizadas as entrevistas.

Valores de referência
Verde Amarelo
A cidade tem os A cidade tem uma pesquisa de origem/ A cidade não possui uma pesquisa
três elementos destino recente e tem ou está em via de origem/destino feita menos
de criar e publicar um plano mestre de dois anos antes no momento
de transporte baseado na pesquisa da medição do indicador.
ou outros documentos de apoio.
Justificação
A base de todo sistema de transporte sustentável de uma cidade requer um esquema de planejamento de transporte
adequado, além de um sistema institucional capaz de implementar e administrar o plano. Como mencionado antes, esses
elementos existem em muitas cidades, mas não estão implementados nem estão sendo uti.izados ativamente.

0 primeiro indicador de um enfoque "formal" em relação ao transporte é a existência de urna pesquisa de origem/destino
e de um mecanismo para atualizá-la. Dependendo da cidade, poderia ser uma tareta difícil, pois a existência de uma
pesquisa ede um mecanismo de atualização constitui um reflexo do nível de compromisso da cidade e/ou das autoridades
regionais com o assunto, Além disso, os dados apresentados por essa pesquisa são essenciais para o projeto de um plano
mestre de transporte adequado. Por isso, se a cidade não tem uma pesquisa de origem/destino, ela se inclui na categoria
vermelha. 0 mesmo ocorre se não houver outros instrumentos de planejamento e gestão disponíveis.
Quando uma cidade tem uma pesquisa e um plano mestre de transporte baseado nos dados de transporte e nos padrões
que proporcionam, mas não conta com um “líder" poderoso e visível que execute o plano e implemente suas políticas, o
plano se incluirá na categoria amarela. Isso se deve ao fato de que a economia política do transporte urbano exige que
instituições fortes administrem as políticas, normas e disposições, A falha de muitas cidades latino-americanas consiste
em que, apesar de contar com políticas de transporte, seu arcabouço institucional é fraco e só pode administrar uma
parte do sistema. A presença de uma autoridade que mantenha distância da administração municipal, sob um esquema
especial de funcionamento e contratação, pode representar a diferença entre um modelo de planejamento adequado e um
modelo de planejamento adequado que se implementa. Por isso, quando não foi implementado um sistema de controle de
transporte, a cidade será incluída na categoria amarela.

(contínua na página seguinte)


Descrição detalhada dos indicadores

Sistema de planejamento e administração de transporte


Justificação
(continuação) £ possível que o custo e a complexidade implicados na introdução dos elementos de planejamento de transporte aqui
analisados sejam maiores do que aqueles com que muitas cidades latino-americanas podem arcar. Além disso, enquanto
esses elementos são necessários em economias urbanas capazes de financiar níveis mais altos de transporte público, em
cidades onde o transporte é subsidiado ou onde ele acaba não sendo econômico para a maioria dos cidadãos, implementar
esses elementos pode aumentar o custo de oportunidade de tomar medidas em outras áreas de sustentabilidade urbana.
Em consequência, os encarregados de estabelecer este indicador em qualquer cidade devem agir com prudência.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

índice de acessibilidade
Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Transporte econômico

Definição
, . Número de viagens x Custo médio por viagem
Índice de acessibilidade (%) = —— ----------- :— ----- :— ------ ----- — --------- 7— —
Rendo per capita do quwtit mais pobre da populaçao
Metodologia
Total de viagens/Número de viagens: foram realizados muito poucos estudos sobre a proporção de viagens urbanas
desejável em vez da proporção real. No entanto, a análise dos poucos estudos feitos indicou um mínimo esperável de
aproximadamente 60 viagens de ida ao mês por pessoa. Para uma pessoa com emprego, a cifra poderia incluir cerca
de 40 viagens, abrangendo a ida para o trabalho e a volta, e outras 20 viagens de ida por mês realizadas por várias razões:
visitas a família, consultas medicas, idas ao cinema ou assuntos pessoais. Para simplificar, utiliza-se uma média de 60 viagens
de ida por mês como número de viagens a ser incluído no índice, salvo se se dispuser de informação mais específica.

Custo médio por viagem: como o índice aqui apresentado deve ser consistente entre muitas cidades, utiliza-se uma
medida padrão do custo para uma única viagem, com base em um bilhete por dia ou por hora, se o último for mais
econômico. Os bilhetes que servem para períodos mais longos, como aqueles que duram uma semana ou um mês completo
de viagem, não foram levados em conta, porque implicam custos antecipados mais altos, que seriam difícieis de absorver
para um passageiro de renda baixa.

Renda per capita: Renda per capita do quintil mais pobre da população,
O custo médio por viagem e a renda per capita deveriam ser fixados na mesma moeda (por exemplo, em dólares dos
EUA). [Baseado em Carruthers, R., M. Dick e A. Saurkar, Affordability of Public Transport in Deveioping Countries, Transport
Papers TP-3, Washington D.C.: Grupo do Banco Mundial. 2005. Disponível em http://siteresources.worldbank.org/
IN TTRA NSPORT/214578-1099319223335/204600.38/TP-3. affordabiBty_ final.pdf.]

Valores de referência
Verde Amarelo

Até 5% 5% -10% > 10%


justificação
0 índice, de natureza quantitativa, tem como objetivo oferecer uma referência qualitativa sobre o custo que os mais
pobres devem enfrentar para poder viajar e satisfazer suas necessidades. A acessibilidade consiste na capacidade de
realizar as viagens necessárias para o trabalho, a escola, os hospitais ou outros serviços sociais, e para visitar outros
membros da família ou fazer viagens urgentes sem ter que sacrificar outras atividades essenciais.

Os valores de referência de acessibilidade apresentam vários problemas. O problema principal é que o nível de gastos
em transporte medido como porcentagem da renda pode não ser diretamente proporcional ao nível de vida. Isso não
significa que os domicílios que gastam menos de 10 % de sua renda em transporte sejam necessariamente mais ricos
do que aqueles que gastam mais. No entanto, é preciso estabelecer valores de referência que definam o que se entende
por "acessível” Os valores de referência desse tipo são arbitrários e estão sujeitos a outras objeções. Por questão de
simplicidade, os valores de referência são fixados em 10 %. apesar das possíveis limitações,
0 índice de acessibilidade nào leva em conta a possível alteração de tarifas resultante das respostas à oferta necessárias
para abastecer o número estipulado de viagens levado em conta. Por exemplo, se cada pessoa realizasse 60 viagens por
mês, a demanda agregada de transporte público provavelmente seria maior que a demanda do momento. Assim, as tarifas
de equilíbrio também seriam diferentes, exceto se houvesse economias de escala que fossem constantes na oferta de
transporte público. Por questão de simplicidade, os cálculos de equilíbrio serão passados por alto.

[Baseado em Carruthers, R., M. Dick e A. Saurkar (2005); Serebnsky, T., A. Góinez-lobo. N. Estupinán e R, Munoz-Raskin
(2009), “Affordability and Subsidies in Public Urban Transport: What Do \Ne Mean, What Can Be Done?”, Transport Reviews]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Relação emprego/moradia
Tema: Subtema:
Mobilidade/Transporte Demanda equilibrada

Definição
A relação emprego/moradia se refere à distribuição aproximada das oportunidades de emprego e população ativa em
uma área geográfica. Geralmente é medida em termos do número de empregos por domicílio.

0 indicador deve ser medido para uma área especifica da cidade (por exemplo, o distrito central de negócios). Quanto
mais próxima de 1:1 for a relação, mais equilibrada será a área, devido ao fato de que a maioria dos empregos oferecidos
é ocupada por gente que vive ali. Quanto maior a distância dessa relação, maior é o número de pessoas que devem vir de
áreas distantes para fazer seu trabalho.
O indicador é estabelecido mediante a divisão do número de empregos pelo de unidades habitacionais localizadas na
área. Por exemplo, se uma área tem 5 empregos e há A casas, o valor do indicador será 1,25. O resultado também: pode ser
expresso em termos proporcionais, caso em que resultará em 1,25:1.

O padrão alvo recomendado e as faixas de emprego em relação às unidades de moradia se baseiam na suposição de
que o número médio de trabalhadores por domicílio é de aproximadamente 1,5. Contudo, essa cifra pode variar de uma
comunidade para outra. Alguns domicílios têm dois ou mais trabalhadores, enquanto em outros não há nenhum. Se
possível, a medida padrão deve se basear na análise dos dados locais de trabalhadores por domicílio.
A disponibilidade de dados deve orientar a escolha do método para se medir o equilíbrio entre emprego e moradia e
também a área que será medida, exceto se existir um interesse em um aspecto pontual do equilíbrio emprego-moradia
que justifique fazer um esforço extra para obter dados. Devem ser usados os dados de moradia e emprego provenientes
da área de análise de trânsito, se estiverem disponíveis, ou um grupo de quarteirões censitário para calcular a relação
emprego-moradia em subáreas de uma jurisdição.
Quando se apoia uma política de equilíbrio entre emprego e moradia, é necessário levar em conta que essa política
não implica necessariamente densidades maiores, ou seja, as políticas de equilíbrio entre emprego e moradia são "de
densidade neutra”. As políticas de emprego-moradia só sugerem que uma área geográfica determinada deveria ter
empregos e moradias. Devem-se considerar os fatores qualitativos e também os quantitativos.
Que área{s) da cidade devem ser medidas?
As áreas da cidade que se devem medir para este indicador são duas: uma é aquela em se origina a maior parte das
viagens e a outra é aquela ã qual elas se destinam. Isso permite definir políticas para o desenvolvimento da moradia ou
do emprego para os casos em que não haja equilíbrio entre uma e outro.
Normalmente, as áreas que constituem o destino da maioria das viagens abrangem o distrito central de negócios, e as
áreas onde se origina a maioria das viagens são as que são utilizadas só como áreas residenciais. Dentre estas, as áreas
onde vive um grande número de cidadãos em situação de pobreza são aquelas nas quais se deveria realizai a análise,
porque a mobilidade de muitas pessoas dependeria do transporte público.

Como determinar as áreas que devem ser medidas?


Os distritos centrais de negócios da cidade são normalmente delimitados pelo seu plano mestre ou o plano mestre de
transporte. Em geral, são delimitados como áreas de uso misto. O analista deve estabelecer os dois ou três (dependendo
do tamanho da cidade) distritos centrais de negócios mais importantes. As áreas residenciais em que se originam as
viagens e concentram números mais elevados de cidadãos em situação de pobreza podem ser definidas mediante uma
cartografia da distribuição do índice do Desenvolvimento Humano IIDH) na cidade. Os dados do censo costumam ser
recolhidos em “ distritos do censo”, e quase todos os departamentos responsáveis pelo censo incluem uma delimitação
geográfica desses distritos. Durante uma análise estatística, pode-se determinar o IDH desses mesmos distritos criando
uma graduação que possa cobrir um IDH muito baixo (0,0-0,63), um IDH baixo (0,64-0,67), um IDH médio (0,68-0,72)
e um IDH alto (0,73-0,82). Esse indicador deve ser medido nas duas áreas de IDH mais baixo.

[Baseado em: i) Weitz, jerry (2003), jobs Housing Balance, American PlanningAssociation AdvisoryService Report No. 516 e
ii) Planning for Sustainable Travei. Disponível em www.pian4sustainabtetravel.org.]
Anexo 2 indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Relação emprego/moradia
Valores de referência
Verde Amarelo (continuação)

1 ,3 : 1 a 1 ,5 : 1 1 *5 : 1 a 1 ,7 : 1 < 1 , 3 : 1 y > 1 ,7 : 1

Justificação
As tendências refletem o fato de que as pessoas percorrem distâncias maiores e vão para um maior número de destinos
devido aos padrões de um uso único do solo que geralmente se desenvolvem nas áreas metropolitanas, Estudos
demonstraram que pelo menos um terço das distâncias de viagem reduzidas, portanto também de tempos de viagem,
pode ser atribuído às comunidades mais bem planejadas, de uso misto, com uma relação equilibrada entre a demanda de
empregos e o número e tipo de empregados que vivem dentro de seus limites (Urban LandInstitute, 1999). As comunidades
planejadas em função de um equilíbrio entre empregos e moradias também podem contribuir para a redução do tamanho
das áreas urbanizadas e para uma eficiência maior da infraestrutura pública e dos serviços que sâo oferecidos,

A relação emprego-moradia constitui uma ferramenta de planejamento que os governos locais podem utilizar para
alcançar um equilíbrio entre o número de empregos e o de domicílios em sua jurisdição, Mais que uma ferramenta
normativa, ela é uma técnica de planejamento. No entanto, o conceito pode ser utilizado em legislação local sobre uso do
solo e em relatórios de desenvolvimento (para toda a cidade) de grande escala.

As técnicas de emprego-moradia se desenvolvem melhor se não estiverem isoladas, mas fizerem parte de outro estudo
ou programa, como iniciativas de crescimento inteligente, comissões especiais e relatórios sobre habitação, iniciativas
de desenvolvimento econômico, prognósticos sobre crescimento geral ou planos de transporte. Também é mais eficiente,
no que diz respeito aos custos, realizar uma análise de emprego-moradia como parte de outro estudo ou iniciativa de
planejamento.

O equilíbrio entre emprego e moradia deve ser considerado um objetivo de médio ou longo prazo que a comunidade pode
alcançar de modo crescente mediante diversas medidas locais desenvolvidas ao longo do tempo.

Uma estratégia de equilíbrio entre emprego e moradia constitui um método importante para colaborar com objetivos de
desenvolvimento e transporte local.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


O GC:F está implementando este indicador. Eie é usado em muitos órgãos de planejamento urbano em cidades
desenvolvidas e em desenvolvimento.

118
Descrição detalhada dos indicadores

Dias para obter uma licença de negócios


Tema: Subtema:
Competitividade da economia Regulamentação de negócios e investimentos

Definição
Tempo requerido para se obter uma licença inicial de funcionamento (NÃO o tempo total exigido para iniciar um negócio).

Metodologia
O tempo é computado em dias calendário. O tempo começa com a primeira apresentação da solicitação ou pedido
e termina depois que a empresa tiver recebido a licença de negócios (por exemplo: inclui o tempo para realizar urna
consulta a um tabelião ou o tempo de espera após a apresentação dos documentos), Subentende-se que o empresário não
teve contato prévio com nenhum dos funcionários, O tempo mínimo para o procedimiento é de um dia.

[Baseado em Doing Business: "The Business Start-up Process Definitions", do Banco Mundial. Disponível em http://www.
doingbusiness.Org/~/media/GSAWB/Doing%20Business/Documents/Methodology/Sun/ey-Instruments/DB2013/Starting_
survey_en.pdf.}
Valores de referência
Verde Amarelo

< 12 12-20 > 20

justificação
Os aitos custos de dar início a um negócio representam em muitos casos o obstáculo mais importante para começar um
novo negócio ou formalizar um já existente e eles geralmente afetam em maior medida as pequenas e médias empresas.
Esses custos limitam os emprendimentos, a inovação e a formalização do negócio.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 Subíndice de Custos de Entrada do índice de Competitividade Municipal de El Salvador, da Agência dos Estados Unidos
para o Desenvolvimento Internacional (USAID) usa "duração para emitir licenças de operação (dias)” além de "duração
para esperar outras licenças relacionadas com o negócio (dias)", "espera efetiva para que o negócio comece a operar
(dias)", e outros indicadores. O GlobalCompetitiveness Report, do Fórum Econômico Mundial usa "tempo requerido para se
começar um negócio", além de "quantidade de procedimentos requeridos para se começar um negócio”. O Ease of Doing
Business Index (Corporação Financeira Internacional e Banco Mundial) usa ‘‘dias para se começar um negócio".
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de uma plataforma logística


Tema: Subtema:
Competitividade da economia Gestão estratégica da infraestrutura

Definição
A cidade oferece serviços especializados exclusivamente para as operações de logística em diferentes atividades.

Metodologia
Plataforma logística é uma área definida dentro da qual todas as atividades relativas a transporte, logística e distribuição
de bens, tanto para o trânsito nacional quanto o internacional, são realizadas por vários operadores. Sua gestão está a
cargo de um só órgão, pode ser pública ou privada e contar com todos os serviços públicos para realizar as operações
descritas anteriormente.

Em outras palavras, podemos definir plataforma logística como uma área especializada que conta com a infraestrutura e os
serviços necessários para facilitar a complementaridade modal e os serviços de valor agregado à carga, na qual diversos
agentes coordenam suas ações em benefício da competitividade dos produtos que utilizam a infraestrutura. É importante
distinguir os diferentes tipos de plataforma logística em função de sua complexidade e integração operacionais:

1 . Centros de distribuição unimodal.


2. Zonas logísticas.
3. Plataformas multiimodais.

Os centros de distribuição unimodal são infraestruturas que funcionam como um armazém e se orientam principalmente
para a gestão do fluxo de mercadorias e do estoque associado. A gestão dessa infraestrutura pode estar a cargo de
uma ou várias empresas, sem que isso implique necessariamente um grau de integração das operações. Esse tipo de
infraestrutura costuma ser unimodal e estar principalmente orientado para o transporte terrestre por rodovia.

As zonas logísticas implicam um maior grau de integração de operações mediante atividades de consolidação, localização
e redirecionamento de estoques. Essa infraestrutura inclui pontos de concentração de tráfego e de divisão de carga,
para conectá-la com meios de transporte distintos. Como é evidente, essas zonas incorporam pelo menos dois meios de
transporte, mediante os quais é possível implementar estratégias de postergação geográfica (ou distribuição) e trânsito
direto (cross docking). Exemplos típicos são os centros de carga aérea ou as zonas de atividades logísticas portuárias.

Por último, as plataformas logísticas multimodaís são eixos logísticos que ligam diferentes meios de transporte, em que
a ênfase do processo está nos serviços de valor agregado â carga e não no meio de transporte utilizado. Esse tipo de
infraestrutura é conhecido também pelo nome de infraestrutura central e geralmente está ligado à existência de um porto
para aproveitar economias de escala nas rotas internacionais. Sua função não só inclui atividades relativas ao transporte,
como também agrega atividades logísticas e de distribuição de cobertura nacional e internacional que. de modo geral,
são realizadas por vários operadores. Devido aos grandes volumes e sua excelente localização, é possível implementar
nelas quase todas as estratégias de postergação (geográfica, de manufatura e de montagem).

[Baseado em CEPAL, "Logistic Platforms: Conceptual Elements and the Role of the Public Sector". 2009, e European Association
of Freight Villages EUROPLATFORMS.]

Valores de referência
Amarelo
Há uma plataforma logística Há uma plataforma logística Não se planejou nenhuma
projetada e implementada projetada para pelo menos um plataforma logística
para o transporte marítimo, tipo de transporte (marítimo,
aéreo e terrestre aéreo ou terrestre)
(coni.'nua db págins seguinte)

120
Descrição detalhada dos indicadores

Existência de uma plataforma logística


Justificação
(continuação) Produto das profundas mudanças na economia global em geral, e em particular nos sistemas de produção e distribuição
de mercadoria, a própria concepção da logística variou até se converter em um motor da competitividade da indústria e
do comércio. A logística avançada, definida como a sincronização das atividades de múltiplas organizações participantes
da cadeia logística e de transporte, permite o surgimento de sistemas logísticos complexos, baseados na sincronização
de processos e na retroalimentação de informações que dão origem a esquemas multimodais de transporte definidos
em função das características de carga, tempo, distância e da área geográfica que devem percorrer, aproveitando as
vantagens de cada meio de transporte em beneficio da competitividade da carga. Nesse sentido, as plataformas logísticas
mostraram ser de suma importância, não só para enfrentar os problemas de congestionamento portuário, mas também
para enfrentar os desafios impostos pelas estratégias de postergação e trânsito direto que apontam para a minimização
dos custos logísticos totais, e pela crescente volatilidade dos mercados de consumo, em que a integração com o modal
aéreo é fundamental no caso de produtos de maior valor agregado ou que possuem ciclos de vida muito limitados. Ademais,
esse tipo de infraestrutura permite aproveitar certas economias de aglomeração com relação aos serviços requeridos
por aqueles que trabalham com essas plataformas, e também ajuda a diminuir as externalidades do transporte, como o
congestionamento e a contaminação.

Alcançou-se um progresso significativo no desenvolvimento da infraestrutura e sua produtividade na América Latina e no


Caribe, elevando, respectivamente, os padrões de qualidade e eficiência. No entanto, uma questão ainda não resolvida,
e que é fundamental para o desenvolvimento do setor de exportação, é o da implementação de serviços logísticos de
qualidade que apoiem a competitividade nacional mediante uma redução efetiva dos custos logísticos e de transporte.

[Baseado em CEPAL, "Logistic Platforms: Conceptual Eléments and ihe Rote ofthe Public S e c t o r 2009.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador

121
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

PIB per capita da cidade


Tema: Subtema:
Competitividade da economia Produto bruto

Medida do rendimento econômico per capita, PIB da cidade dividido por sua população. O PIB da cidade é o seu produto
total segundo o que é estabelecido nos procedimentos contábeis do país, Pode ser computado como o total de receita ou
valor agregado da receita (salários mais excedentes de negócios, impostos e importações) ou como a demanda final total
(consumo mais investimentos e exportações). 0 produto da cidade expresso em dólares americanos (numerador) dividido
pela população da cidade (denominador), expresso em dólares americanos.

Baseado na descrição do indicador do GCIF: “Produto per capita da cidade”.

Metodologia
O produto anual da cidade é calculado por um desses métodos:

O método A consiste em calcular o produto nacional em cada setor da indústria (classificação padrão da indústria)
e em seguida multiplicá-lo pelos índices diferenciais de salários em nível de cidade, para cada setor da indústria,
O método B consiste em utilizar as cifras cie renda da cidade e em multiplicar a razào do produto nacional

bruto (PNB) pelo total de renda por domicílio em nível nacional. Esse método parte da base de que a razào PNB/

renda por domicílio é a mesma em nível municipal e nacional. Até agora, foi empregado na maioria dos relatórios sobre
indicadores urbanos do UN-Habitat.

Considera-se preferível o método A. O método empregado para calcular o produto da cidade deve ser claramente indicado
nos resultados.

Posteriormente, converte-se o produto da cidade em dólares americanos, clividindo-o pelo total da população da cidade no
momento, para obter uma cifra per capita, expressa em dólares americanos. Para fazer a conversão da moeda local, podem-
se utilizar os índices publicados pelo Federal Reserve Bank de Nova York: http://www.ny.frb.org/markets/foreignex.htm!.

Este indicador depende das agências de cada governo nacional responsáveis pelo recolhimento de dados pertinentes do
PNB e da natureza precisa dos dados disponíveis para cada cidade.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF: “ Produto per capita da cidade".]

Valores de referência
Amarelo

>US$ 9.000 US$ 3.0 0 0 -U S$ 9.000 < US$ 3.000


Descrição detalhada dos indicadores

PIB per capita da cidade


Justificação
(roníf>?L'Ofí7oJ O PIB per capita representa uma medida da produtividade do valor de mercado e da renda dos habitantes, e serve para
indicar a capacidade dos habitantes de comprar bens e serviços que possam melhorar sua qualidade de vida.

O Global Competitiveness Report classifica os países em três etapas de desenvolvimento: o impulsionado por fatores
(inclui três países da ALC: Bolívia. Haiti e Nicarágua); o impulsionado pela eficiência (inclui nove países da ALC); e o
impulsionado pela inovação (não há países da ALC), e duas etapas de transição (cinco países da ALC estão em transição
entre a etapa 1 e a etapa 2. e sete países da ALC estão em transição entre a etapa 2 e a etapa 3). Exceção feita aos
países que dependem em grande medida de recursos minerais, essas classificações se baseiam no PIB per capita, da
seguinte forma: Etapa de desenvolvimento impulsionado por fatores (1 ) <US$ 2.000; Transição entre a etapa 1 e a etapa
2: US$ 2 .0 0 0 -U 5 $ 2.999: Etapa de desenvolvimento impulsionado pela eficiência (2). US$ 3.000-USS 8.999;
Transição entre a etapa 2 e a etapa 3, WS$ 9 .0 0 0 -U S $ 17.000; Etapa de desenvolvimento impulsionado pela inovação
(3), >US$17.000. Devido ao fato de que o maior número de países da ALC está na etapa de desenvolvimento impulsionado
pela eficiência, e o resto quase na transição para este etapa ou para a próxima, os valores de referência aqui expressos se
baseiam nas divisões entre essas categorias. 0 verde indica uma cidade com uma economia impulsionada pela inovação,
ou em transição para esse tipo de ecorsomia; o amarelo para uma economia impulsionada pela eficiência, e o vermelho,
uma economia que ainda é, pelo menos em parte, impulsionada por fatores.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; LIN-Habitat; BAsD; EuroStat Urban Audit; Global Competitiveness Report, do Fórum Econômico Mundial.

123
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Taxa de desemprego (média anual)


Tema: Subtema:
Emprego Desemprego

Definição
Número total de pessoas desempregadas dividido pelo total da população economicamente ativa. A taxa de desemprego
é a porcentagem da população economicamente ativa que em dado momento busca trabalho ativamente sem o conseguir.

Metodologia
Divide-se o total da população economicamente ativa, que durante o período de referência da pesquisa estava disponível
para trabalhar e buscando emprego, mas não estava em um emprego assalariado nem por conta própria, pela população
que atinge a idade especificada para medir a força de trabalho.

Os trabalhadores desalentados — aqueles que não procuram emprego de forma ativa porque acreditam que as
possibilidades de encontrá-lo são extremadamente baixas — não são contados como desempregados nem como parte da
força de trabalho.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF: “Taxa de Desemprego da Cidade".]

Valores de referência
Verde Amarelo

<7% 7% -12% > 12%


justificação
A taxa de desemprego é um indicador essencial da solidez da economia e, de modo mais geral, da sociedade. Quando o
crescimento econômico é vigoroso, a taxa de desemprego costuma ser baixa. Quando a economia está estancada ou em
recessão, o desemprego costuma ser mais alto. Um alto nível de desemprego geralmente resulta em uma baixa qualidade
de vida da população e em aumento dos índices de delitos.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; Banco Mundial (países); Bureau of Labor Statistics (áreas metropolitanas dos Estados Unidos).
Descrição detalhada dos indicadores

Emprego informal como porcentagem do emprego total


Tema: Subtema:
Emprego Emprego informal

Definição
Porcentagem da população economicamente ativa (P EA) empregada 11o setor informal, segundo a definição da Organização
Internacional do Trabalho.

Metodologia
Esses dados são obtidos mediante pesquisas sobre a força de trabalho.

De acordo com a OIT, “o emprego informal compreende o número total de empregos informais tal como são definidos nos
subparágrafos (2) a (5) abaixo, sejam eles ocupados em empresas do setor formal, empresas do setor informal, ou em
domicílios, durante um período de referência determinado’'.

(2) Como se indica na matriz abaixo, o emprego informal inclui os seguintes tipos de emprego:

i. trabalhadores por conta própria donos de suas próprias empresas do setor informal (célula 3);
ii. empregadores donos de suas própias empresas do setor informal (célula 4);
iii. trabalhadores familiares auxiliares, independentemente do fato de trabalharem em empresas do setor formal ou
informal (células 1 e 5);
iv. membros de cooperativas informais de produtores (célula 8);
v. assalariados que têm empregos informais (tal como são definidos no subparágrafo (5} abaixo) em empresas do
setor formal, em empresas do setor informal, ou em domicílios que os empregam como trabalhadores domésticos
assalariados (células 2 , 6 e 10 );
vi. trabalhadores por conta própria que produzem bens exclusivamente para uso final próprio de seu domicílio (célula
9), se estiverem empregados de acordo com o parágrafo? (6) da resolução sobre as estatísticas da PEA, do emprego,
do desemprego e do subemprego adotada pela décima terceira CIET.

(3) Os trabalhadores por conta própria, empregadores, membros de cooperativas de produtores, trabalhadores familiares
auxiliares e assalariados são definidos de acordo com a última versão da Classificação Internacional da Situação de
Emprego (CISE).

(4) São consideradas informais as cooperativas de produtores que não estejam formalmente constituídas em entidades
legais e que também satisfaçam os outros critérios das empresas do setor informal especificados na resolução sobre as
estatísticas do emprego no setor informal adotada pela décima terceira CIET.

(5) Considera-se que os assalariados têm um emprego informal se sua relação de trabalho, de direito ou de fato, não
está sujeita a legislação trabalhista nacional, a imposto sobre a renda, a proteção social ou determinadas prerrogativas
relacionadas com emprego (aviso prévio de demissão, indenização por demissão, férias anuais pagas ou licença paga
por doença, etc.). As razões podem ser as seguintes: a não-declaração dos empregos ou dos assalariados: empregos
ocasionais ou de curta duração; empregos com um horário ou um salário inferior a um limite especificado (por exemplo,
para contribuições à previdência social); o empregador é uma empresa não constituída em sociedade ou uma pessoa
membro de um domicilio; o lugar de trabalho do assalariado se acha fora do local da empresa do empregador (por
exemplo, os trabalhadores fora do estabelecimento e sem contrato de trabalho); ou empregos aos quais o regulamento
trabalhista não se aplica, não se faz cumprir ou não se faz respeitar por outro motivo. Os critérios operacionais para definir
empregos assalariados informais deveriam ser determinados em função das circuntâncias nacionais e da disponibilidade
de informação.

(6) Para fmsda análise e formulação de políticas, poderia ser útil desagregar os vários tipos de empregos informais listados
no parágrafo (3) acima, sobretudo os desempenhados por assalariados. A tipologia e as definições correspondentes
deveriam ser elaboradas dentro do quadro de trabalhos futuros nos níveis internacional e nacional com respeito ãs
classificações da situação de emprego.

(cont/nua na página seguinte)


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Emprego informal como porcentagem do emprego total


Metodologia
4. Quando houver, os assalariados que têm empregos formais em empresas do setor informal (célula 7 da matriz abaixo) (continuação)
deveriam ser excluídos do emprego informal.

5 . O emprego informal fora do setor informal compreende os seguintes tipos de empregos:


i. assalariados que têm empregos informais (tal como são definidos no parágrafo ( 5) acima) em empresas do setor
formal (célula 2) ou como trabalhadores domésticos assalariados empregados por domicílios célula 10):
ii. trabalhadores familiares auxiliares que trabalham em empresas do setor formal (célula 1 );
iii. trabalhadores por conta própria que produzem bens exclusivamente para uso próprio fmal de seu domicílio (célula
9), se estiverem ocupados de acordo com o parágrafo 9 (6} da resolução sobre estatísticas da PEA, do emprego, do
desemprego e do subemprego adotada pela décima terceira CIET.

6. Os países que não têm estatísticas sobre o emprego no setor informal, ou aos quais não parece relevante uma
classificação do emprego por tipo de unidade de produção, poderiam elaborar, se desejarem, estatísticas sobre o
emprego informal, especificando definições adequadas de empregos informais de trabalhadores por conta própria,
empregadores e membros de cooperativas de produtores. Alternativamente, a medição do emprego informal poderia se
limitara empregos assalariados.

Empregos segundo a situação de emprego


Trabalhadores Membros de
Trabalhadores por familiares cooperativas de
conta própria Empregadores auxiliares Assalariados produtores
Unidades de
produção
por tipo Informal Formal Informal Formal Informal Informai Formal Informal Formal
Empresas do 1 2
setor formai
Empresas 3 4 5 6 7 8
do setor
informal3
Domicílios" 9 10

a S e g u n d o a d e f i n i ç ã o da d é c i m a q ui n t a C o n f e r ê n c i a Enter n a c i o n a l de E s t a t i c i s t a s do T r a b a l h o (com e x c l u s ã o d o s d o m i c í l i o s que e m p r e g a m


trabalhadores d o m é st ic o s assalariados).
: Domicílios que produzem bens exclusivamente para seu próprio uso Final, e domicílios que empregam trabalhadores domésticos assalariados.

N ota: A s ca i x a s e m v e r d e se r e f e r e m a e m p r e g o s que , por d e f i n i ç ã o , não e x i s t e m no t i po de u n i d a d e s de p r o d u ç ã o e m q u e s t ã o . A s c é l u l a s e m


a l a r a n j a d o se r ef er em aos e m p r e g o s f o r ma i s . A s c é l u l a s não s o m b r e a d a s r e p r e s e n t a m os v á r i o s Éipos de e m p r e g o s i n f o r m a i s .

Emprego informal: C é l u l a s 1 a 6 e S a 10.

Emprego no setor informal: C é l u l a s 3 a 8.

Emprego informal fora do setor informal: C é l u l a s 1, 2, 9 e LO.

[Baseado em OIT (Organização Internacional doTrabalho), “Dírectrices sobre una defmición estaclística de empleo
informal", http://wwwjlo.org/global/ statistics-and-databases/standards-and-guidelínes/guidelines-adopted-by-
international-conferences-of-labour-statisticians/ WCMS_087622/lang-en/1 ndex.htm.]

(contmira na página seguinte)


Descrição detalhada dos indicadores

Emprego informal como porcentagem do emprego total


Valores de referência
(continuação) Verde Amarelo

< 20% 2 0 % -3 5 % > 35%


justificação
A informalidade está diretamente relacionada com empregos de baixa qualidade, de alto risco e com proteção social
inadequada, Ela também pode criar obstáculos para a capacidade do governo de arrecadar impostos e exigir o
cumprimento de outros regulamentos,

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


OIT; OCDE.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Assinaturas de Internet de banda larga fixa (por 100 habitantes)


Tema: Subtema:
Conectividade Internet

Definição
Número de assinantes de Internet de banda larga fixa (por 100 habitantes) com uma velocidade de 256 kbit/s ou superior,
incluídas as conexões fixas DSL, de fibra óptica e de modem a cabo e excluídas as conexões por telefone móvel.

Metodologia
Esta informação geralmente pode ser obtida por intermédio dos provedores do serviço de Internet.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 15% 7% -15% <7%


Justificação
A banda larga tem um efeito multiplicativo no PIB, na produtividade e no emprego. De acordo com um estudo recente
do BID de 26 países da América Latina e do Caribe, um aumento de 10% no número de assinaturas de Internet de banda
larga por 100 habitantes gera, em média, aumentos de 3,19% do PIB e de 2,61% da produtividade, e eleva o número de
empregos para 67.016 ,
A medição do indicador de assinaturas de Internet de banda larga fixa é um dos principais indicadores das Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC) que oferece uma base de informações a partir cia qual o município pode avaliar sua
situação de conectividade com respeito à infraestrutura, acessibilidade, acesso, uso e oportunidades de intervenção para
aproveitar os benefícios resultantes do maior uso de banda larga.

[Baseadoem García Zaballos. A. e R. López-Rivas, “Socioeconomic impact of Broadband in LAC Countries". IDB, 2003.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


A UIT e o Global Competitiveness Report, do Fórum Econômico Mundial, usam assinaturas de Internet de banda larga fixa
(por 100 habitantes). 0 Banco Mundial usa "Assinantes da Internet por banda larga fixa (por 100 habitantes)1'. 0 GCIF usa
o número de conexões à Internet por 100.000 habitantes.
Descrição detalhada dos indicadores

Assinaturas de Internet de banda larga móvel (por 100 habitantes)


Tema: Subtema:
Conectividade Internet

Definição
Número de dispositivos móveis (tais como celulares, tabletes e smartphones) subscritos num plano de dados com acesso
à Internet com uma velocidade de 256 kbit/s ou superior por 100 habitantes, excluídas as assinaturas móveis por cartões
de dados ou modems USB.

Metodologia
Esta informação geralmente pode ser obtida por intermédio de provedores do serviço de Internet.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 20% 1 0 % -20 % < 10%

Justificação
A banda larga tem um efeito multiplicativo no PIB, na produtividade e no emprego. De acordo com um estudo recente do
BJ D de 26 países da América Latina e do Caribe, um aumento de 10% no número de assinaturas de Internet de banda larga
por 100 habitantes gera, em média, 67.016 novos empregos e aumentos de 3,19% no PIB e de 2,61% na produtividade.
Embora na América Latina e no Caribe seja alta a penetração de celulares no mercado, as assinaturas de banda larga
móvel ainda são escassas. A maioria das pessoas usa celulares para realizar chamadas de voz, mas não para ter acesso
à Internet.

A medição de assinaturas de banda larga móvel e sua evolução permite que o município avalie o uso de banda larga
móvel em relação ao uso de telefonia móvel para identificar posteriormente problemas (acessibilidade e cobertura) e
oportunidades de intervenção, uso e crescimento.

[Baseado em Garcia Zaballos, A. e R. López-Rivas, "Socioeconomic Impact of Broadhand in LAC Countries", IDB, 2003.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Global Competitíveness Report, do Fórum Econômico Mundial. A UI! usa assinaturas móveis padrão com acesso a
transmissões de dados em velocidades de banda larga. A OCDE usa a assinatura de banda larga sem fio. Na região da ALC,
só o México tem ciados disponíveis.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Assinaturas de telefones móveis (por 100 habitantes)


Tema: Subtema:
Conectividade Telefonia

Definição
Numero de assinaturas de telefones móveis por 100 habitantes (inclui assinaturas nas modalidades de pré-pago e pós-
pago).

Metodologia
Esta informação geralmente pode ser obtida por intermédio dos provedores do serviço de telefonia móvel.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 90% 6 0 % -9 0 % < 60%

justificação
Entre 2002 e 2010, a penetração média da telefonia móvel no mercado da ALC quintuplicou e hoje em dia supera 90%.
Embora a ALC tenha um elevado nível de assinaturas de telefones celulares, as adesões se dão só para fazer chamadas
de voz. No entanto, na ALC existiria uma grande oportunidade para aumentar a conectividade por banda larga se os
telefones, além das chamadas de voz, fossem usados para a transmissão de dados.

A medição de assinaturas de telefones móveis e sua evolução permite que o município avalie o uso de telefones móveis
em relação ao uso de banda larga móvel para identificar posteriormente problemas e oportunidades de intervenção, uso
e crescimento.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 Banco Mundial, a UIT, o Global Competitiveness Report. do Fórum Econômico Mundial, e os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio das Nações Unidas usam as assinaturas de telefones celulares móveis (por 100 habitantes). O GCIF usa o
número de conexões a telefones celulares por 100.000 habitantes.
Descrição detalhada dos indicadores

Taxa de alfabetismo entre os adultos


Tema: Subtema:
Educação Qualidade do ensino

Definição
Porcentagem da população maior de 15 anos (exceto se o país determinar outra idade) que consegue ler, escrever e
compreender um texto breve e simples sobre sua vida cotidiana.

Metodologia
Os dados sobre alfabetismo podem ser obtidos de censos populacionais, pesquisas de domicílios e pesquisas de
alfabetização. O total da população é calculado a partir dos censos nacionais ou de modelos de pesquisa. No entanto,
nem todos os censos ou pesquisas incluem perguntas especificas para avaliar o alfabetismo. Nos países em que não
se incluem perguntas sobre ele, é considerado o nível de ensino das pessoas {anos de escolaridade) para avaliar o
■r

nível de alfabetização. E habitual considerar analfabetas as pessoas sem educação formal e alfabetizadas aquelas que
cursaram o 5o ano do ensino primário. Muitas pesquisas de domicílios, inclusive as Pesquisas de Indicadores Múltiplos
por Conglomerados da Unicef, as Demographic and Health Surveys (Pesquisas Demográficas e de Saúde) da IISAID e ICF
International, os Core Welfare Indicators Questionnaire surveys (Questionários sobre Indicadores Básicos do Bem-estar)
na África e Estudos de Medição do Nível de Vida do Banco Mundial, recolhem dados sobre alfabetismo que podem servir
como informação complementar para os países sem censo recente. No entanto, as definições não estão necessariamente
padronizadas.

O método de cálculo habituai consiste em dividir o número de pessoas alfabetizadas maiores de 15 anos pelo total da
população no mesmo grupo de idade e multiplicar o total por 100. Devido ao fato de que os dados sobre alfabetismo nem
sempre estão disponíveis em todos os países e censos, o Instituto de Estatísticas da UNESCO usa técnicas de modelagem
para produzir estimativas anuais baseadas na informação sobre alfabetismo obtida em censos e pesquisas nacionais.

As medições de alfabetização abrangem desde a simples pergunta “Você sabe ler e escrever?” até provas elaboradas para
avaliar as habilidades de leitura-escrita. Em alguns casos, o alfabetismo é medido abertamente em censos de população,
seja por admissão própria ou pela suposição de que as pessoas sem escolaridade são analfabetas, o que representa
uma dificultade para a comparação de resultados em nível internacional. A comparação ao longo do tempo, inclusive
em relação ã mesma pesquisa, também pode representar um problema, porque as definições de alfabetismo usadas
nas pesquisas não são padronizadas, A última edição dos Princípios e Recomendações para os Censos de População e
Habitação das Nações Unidas recomenda que os países não adotem uma medição representativa baseada no nível de
escolaridade. Por outro lado, recomenda que se façam perguntas sobre alfabetização que sejam incluídas nos censos
nacionais e pesquisas de domicílios, ou como parte das pesquisas posteriores ao censo.

[Baseado no UN-Habitat, ürban Indicators Guidetines (p. 18), 2004. “ Indicator 10: Literacy Rate”.]

Valores de referência
Verde Amarelo

> 95% 9 0 % -9 5 % < 90%

Justificação
A alfabetização é um dos objetivos principais do ensino primário. Essa habilidade é um requisito prévio para a maior
parte dos tipos de aprendizagem e um fator básico de desenvolvimento na sociedade moderna, especialmente nas áreas
urbanas. A alfabetização proporciona independência e em grande medida influencia a capacidade de entendimento e de
comunicação. Melhora a capacidade de tomar decisões, seja para entender o rótulo de um produto ou para votar, e resulta
na melhoria de outros aspectos d 3 qualidade de vida, como a saikle e a renda.

(continua na página seguinte)


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Taxa de alfabetismo entre os adultos


Justificação
Conforme estudo da UNESCO intitulado El Impacto social y económico dei analfabetismo, a perda de produtividade (renda continuação)
(i

gerada por emprego) como resultado do analfabetismo é suficientemente significativa para justificar sua erradicação
não só como um objetivo social, mas também como uma prioridade econômica que proporciona benefícios líquidos pela
geração de seus próprios recursos financeiros. Por isso, a erradicação do analfabetismo deve ser considerada mais um
investimento do que um gasto.

[Baseado em Martínez, R. e A. Fernández, El Impacto sociaty económico dei analfabetismo, CEPAL e UNESCO. 2010.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Banco Mundial, índice de Desenvolvimento Humano (PNUD), BAsD, Banco Africano de Desenvolvimento, UN-Habitat,
UNESCO e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas usam a taxa de alfabetização dos jovens
de 15-24 anos de idade.
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de estudantes com nível satisfatório em provas padronizadas


de leitura
Tema: Subtema:
Educação Qualidade do ensino

Definição
Porcentagem de estudantes de grau x do ensino primário com nível satisfatório em provas padronizadas nacionais (ou
locais) de leitura, desagregada por gênero.

Metodologia
Divide-se o número de estudantes de determinado grau que tiveram qualificação satisfatória em prova padronizada de
leitura pelo total de estudantes do mesmo grau que foram qualificados na prova. Faz-se o mesmo com a totalidade dos
estudantes, do sexo masculino e feminino. Não há valores de referência internacionais específicos para este indicador
porque os resultados só podem ser considerados de forma relativa com respeito a outros estudantes que fizeram a mesma
prova (ou seja, uma qualificação superior em um pais pode simplesmente indicar que a prova em questão era mais fácil).
Nesse sentido, dá-se preferência às provas padronizadas nacionais e não às provas estaduais ou provinciais, enquanto
as provas padronizadas locais só deveriam ser levadas em conta como último recurso e, em tal caso, fazendo isso com
precaução.

Valores de referência
Verde Amarelo
Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades Menor do que a das cidades
exemplares do país (cujos pares do país (cujos estudantes pares do país (cujos estudantes
estudantes fizeram a mesma prova) fizeram a mesma prova) fizeram a mesma prova)
Justificação
Atualmente, a qualificação em provas padronizadas é um dos indicadores mais utilizados em educação, No entanto,
deve-se ter cuidado ao empregar esse valor como indicador da qualidade da educação proporcionada pelas escolas. Ma
realidade, as provas padronizadas medem três aspectos: o que os estudantes aprendem na escola, o que aprendem fora
da escola e as habilidades intelectuais natas. As escolas só têm controle sobre um desses três fatores importantes do
desempenho dos estudantes nas provas padronizadas. Pode ser melhor considerar o desempenho na prova padronizada
como um indicador geral de conquista acadêmica (ou seja, do que o estudante sabe) atribuível a diversos fatores, em vez
de como um indicador de qualidade de uma instituição de ensino particular. Ademais, como só é possível examinar uma
pequena fração do conhecimento total do estudante, grande parte de seu desempenho nas provas no que diz respeito
à influência que as escolas podem exercer depende da correspondência entre o programa de estudos de cada escola e
as perguntas específicas que forem formuladas na prova. Um dos benefícios de se insistir nas provas de matemática e
leitura em contraposição às provas de outras matérias é que essas são capacidades básicas e de ampla aplicação que não
apresentam grandes variações segundo o programa de estudos.

A desagregação das qualificações por gênero pode ajudar a identificar as brechas na educação segundo o gênero.

[Baseado em Foley, E. et al. Beyond Test Scores: Leading Indicators for Education. Annenberg Institute for School Reform,
Brown University; disponível em http://annenberginstitute.org/pdf/LeadingIndicators.jjdf, e Popham. J. W. (1999) "Why
Standardized Tests Don't Measure Educational Quality", Educational Leadership: Using Standards and Assessments, Vol.
53, No. 6. março; disponível em http://www.ascd.org/publications/educationcil-leadershjp/mar99/vol56/num06/Why-
Standardized-Tests-Don "t- Measure-Educational-Quality. aspx.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


O GCIF atualmente analisa o uso de "desempenho em provas padronizadas" como futuro indicador.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de estudantes com nível satisfatório em provas padronizadas


de matemática
Tema: Subtema:
Educação Qualidade do ensino

Definição
Porcentagem de estudantes de grau x do ensino primário com nível satisfatório em provas padronizadas nacionais (ou
tocais) de matemática, desagregada por gênero.

Metodologia
Divide-se o número de estudantes de determinado grau que tiveram qualificação satisfatória em prova padronizada de
matemática pelo total de estudantes do mesmo grau que foram qualificados na prova. Faz-se o mesmo com a totalidade
dos estudantes, do sexo masculino e feminino. Não há valores de referência internacionais específicos para este indicador
porque os resultados só podem ser considerados de forma relativa com respeito a outros estudantes que fizeram a mesma
prova (ou seja, uma qualificação superior em um país pode simplesmente indicar que a prova em questão era mais fácil).
Nesse sentido, dá-se preferência às provas padronizadas nacionais e não às provas estaduais ou provinciais, enquanto
as provas padronizadas locais só deveriam ser levadas em conta como último recurso e, em tal caso, fazendo isso com
precaução.

Valores de referência
Amarelo
Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades Menor do que a das cidades
exemplares do país (cujos pares do país (cujos estudantes pares do país (cujos estudantes
estudantes fizeram a mesma prova) fizeram a mesma prova) fizeram a mesma prova)
Justificação
Atualmente, a qualificação em provas padronizadas é um dos indicadores mais utilizados em educação. No entanto,
deve-se ter cuidado ao empregar esse valor como indicador da qualidade da educação proporcionada pelas escolas. Ma
realidade, as provas padronizadas medem três aspectos: o que os estudantes aprendem na escola, o que aprendem fora
da escola e as habilidades intelectuais natas. As escolas só têm controle sobre um desses três fatores importantes do
desempenho dos estudantes nas provas padronizadas. Pode ser melhor considerar o desempenho na prova padronizada
como um indicador geral de conquista acadêmica (ou seja, do que o estudante sabe) atribuível a diversos fatores, em vez
de como um indicador de qualidade de uma instituição de ensino particular. Ademais, como só é possível examinar uma
pequena fração do conhecimento total do estudante, grande parte de seu desempenho nas provas no que diz respeito
à influência que as escolas podem exercer depende da correspondência entre o programa de estudos de cada escola e
as perguntas específicas que forem formuladas na prova. Um dos benefícios de se insistir nas provas de matemática e
leitura em contraposição às provas de outras matérias é que essas são capacidades básicas e de ampla aplicação que nào
apresentam grandes variações segundo o programa de estudos.

A desagregação das qualificações por gênero pode ajudar a identificar as brechas na educação segundo o gênero.

[Baseado em Foley, E. et al, Beyond Test Scores: Leading Indicators for Education. Amnenberg Institute for School Reform,
Brown University; disponível em http://annenberginstitute.org/pdf/LeadingIndicators.pdf, e Popham. j. W. (1999) "Why
Standardized Tests Don’t Measure Educational Quality". Educational Leadership: Using Standards and Assessments, Vol.
53. No. 6, março; disponível em http://www.ascd.org/publications/educational-leadership/mar99/vol56/num06/Why-
Standardized-Tests-Don t- Measure-Educationai-Quatity. aspx.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCIF atualmente analisa o uso de "desempenho em provas padronizadas" como futuro indicador.
Descrição detalhada dos indicadores

Relação alunos/docentes
Tema: Subtema:
Educação Qualidade do ensino

Definição
Número de alunos matriculados no ensino primário (numerador), dividido pelo número de docentes de ensino primário
com dedicação exclusiva (denominador), expresso como uma relação.

O ensino primário refere-se à escola primária, geralmente para crianças de 6 a 12 anos, ou do Io ao 5o grau, embora
alguns sistemas escolares o estendam até o 6° grau.
Metodologia
A informação sobre a quantidade anual equivalente de docentes regulares de escola primária de tempo integral (ensino
básico) e o número de estudantes matriculados em escolas primárias (ensino básico) é obtida no sistema de educação
pública local ou no ministério da educação.

Se as áreas geográficas dos distritos escolares e da cidade forem diferentes, será preciso utilizar o melhor critério possível
para relacionar os dados sobre alunos e docentes com a questão dos limites da cidade.

A matrícula de um estudante de tempo parcial deveria ser considerada matrícula de tempo integral. Em outras palavras,
um estudante que frequenta a escola metade do dia pode ser contado como um estudante de dia inteiro. Se uma cidade
escolhe registrar as matrículas equivalentes de tempo integral, nas quais dois estudantes de meio dia são considerados
equivalentes a uma matrícula de estudante de tempo integral, será preciso registrar isso.

Entre o número de docentes regulares e pessoal educativo (por exemplo, auxiliares docentes, conselheiros escolares)
não devem ser incluídos administradores ou pessoal não docente. Também não se devem incluir docentes e pessoal
de berçário ou pré-escola. Deve-se dividir por 5 o número de dias que cada docente trabalha. Por exemplo, se essa
informação for conhecida, um docente que trabalhe um dia por semana deve ser contado como 0,2 docente, um que
trabalhe 3 dias por semana deve ser contado como 0.6 docente.
Depois, o número de estudantes deve ser dividido pelo número de docentes, e o resultado ser expresso como uma razão.

Valores de referência
Verde Amarelo

< 15:1 Entre 15:1 e 25:1 > 25:1

justificação
A razão estudantes-docentes é um indicador que indica se a disponibilidade de docentes e a força e a qualidade do
sistema de ensino são adequadas.

Restringir a medida a razões de escolas primárias simplificará a coleta de dados e a preparação de informes. A definição
proposta não inclui estabelecimentos de ensino particulares, que podem ser importantes em algumas cidades.

No entanto, em nível nacional, incluir no mesmo indicador os dados de setores de educação públicos e particulares não
tem nenhum efeito apreciável na razão alunos-docentes.

A proporção alunos-professor reflete a carga de trabalho do docente e a sua disponibilidade em relação a seus alunos.
Quanto mais baixa a proporção alunos-professor, maior a disponibilidade do professor para ajudar seus alunos. A
proporção alunos-professor tem impíicaçâo não só no custo da educação, como também em sua qualidade. Os maiores
ganhos em educação guardam relação com uma proporção alunos-professor menor.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “ Razão aluno/professor"

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF, FCM, Centro Internacional de Estatísticas de Educação, UNESCO, Montreal, Toronto, Vancouver. Bogotá,
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem da população de 3 a 5 anos de idade que recebe serviços


integrais de desenvolvimento infantil pré-escolar
Tema: Subtema:
Educação Assistência escolar

Definição
Porcentagem da população de 3 a 5 anos de idade que recebe serviços integrais de desenvolvimento na primeira infanda.

Metodologia
Divide-se o número de crianças de 3 a 5 anos de idade que recebem serviços integrais de desenvolvimento na primeira
infância pelo total dessa população.

Os programas de educação da primeira infância (maternal e pré-escolar) caracterizam-se por contar com uma grande
quantidade de modalidades, organismos e estruturas de gestão (formal ou nao formal). Com relação ao setor estadual,
existe uma ampla gama de programas dirigidos pelos ministérios da saude, trabalho, bem-estar social, família e
educação, ou por organismos responsáveis pela política de educação da primeira infância. Muitas outras iniciativas
relacionadas com essa etapa educativa são administradas por empresas privadas, instituições religiosas, organizações
não governamentais e agências de cooperação internacional.

As leis sobre educação na primeira infância variam de um país para outro. Para um resumo das leis e dos planos de
ação por país da América Latina, ver as páginas 33 e 93-95, respectivamente, do relatório da LSMESCO (2010), Atención
y educación de la primera infanda, informe regional: América Latina y ei Caribe (disponível em http://portat.unesco.org/
geography/es/ev.php -UR L_ID =13512& URL_ DO=DO_ T0PIC3 URL_ SEC T10N=2 01. html).

Valores de referência
Amarelo
>80% 60%-80% <60%
Justificação
A atenção física e emocional nos primeiros anos de vida tem efeitos decisivos e de longo prazo no desenvolvimento das
crianças e de sua capacidade cie aprender e lidar com as emoções. Crianças que crescem em ambientes com risco de
desnutrição, expostas a abuso, maus tratos, violência, estresse e falta de estimulação são afetadas, em consequência, por
condições queexercem um impacto negativo sobre suacapacidade de aprendere, em razão disso, sobre sua capacidade de
obter bons resultados na escola. As crianças precisam de habilidades sociais, emocionais e intelectuais mais complexas,
que são importantes para seu desenvolvimento e completa inserção na sociedade.

As políticas e os sistemas legais da maior parte dos países da região refletem claramente a compreensão da importância
do componente educacional durante a primeira infância e a crença em que a aprendizagem começa no nascimento;
ao mesmo tempo, reconhece-se a importância cio efeito preventivo e compensatório de lidar com as dificuldades de
aprendizagem e desenvolvimento e com as desvantagens educacionais e sociais. 0 ensino pré-escolar ou ern escolas
maternais compreende o período de cuidados e educação das crianças menores de seis anos oferecido fora do contexto
familiar, incluindo tipos de cuidados e educação amplos que abrangem as necessidades das crianças desde suas primeiras
semanas de vicia até o ingresso na escola primária.

Segudo a UNESCO, em 2007 a taxa bruta regional de escolarização das crianças de 3 a 5 anos de idade na América Latina
foi de 65% (valor de referência amarelo) e de 80,9% na América do Norte e Europa (valor de referência verde), [UNESCO,
Atención y educación de ta primera infancia, informe regional: América Latina y e! Caribe, 2010].
Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador
Digest of Education Statistics (National Center for Education Statistics, Estados Unidos). TransMonEE usa dados sobre
crianças que recebem cuidados em escolas maternais (relação bruta, porcentagem de crianças de 0 a 2 anos de idade) e
educação pré-escolar (taxas líquidas, porcentagem da população de 3 a 6 anos de idade) para países do Leste Europeu.

136
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem da população de 6 a 11 anos de idade matriculada na escola


Tema: Subtema:
Educação Assistência escolar

Definição
Porcentagem da população de 6 a 11 anos de idade que esta matriculada na escola.

Metodologia
Divide-se o número de crianças de 6 a 11 anos de idade matriculadas em escola pelo total da população de crianças nessa
faixa etária.

É importante que a população no numerador se refira â mesma população do denominador (ou seja, o numerador se refere
a crianças de 6 a 11 anos de idade que vivem no município e estão matriculadas na escola, enquanto o denominador
se refere a todas as crianças de 6 a 11 anos de idade que vivem no município). Assim, o valor desse indicador nunca
deve ir além de 100%. Deve-se atentar para qualquer desvio dessa definição, pois ela tem implicações críticas para a
interpretação dos dados.

Valores de referência
Verde Amarelo

> 98% 9 5 % -9 8 % < 95%


justificação
A vantagem do uso deste indicador é que ele mostra a porcentagem de crianças de 6 a 11 anos de idade que estão
matriculadas na escola, ou seja, revela a porcentagem de crianças escolarizadas numa idade em que elas devem estar na
escola. Por outro lado, dividir o número de alunos de qualquer idade que estejam matriculados na escola primária pela
população de crianças de 6 a 11 anos de idade pode dar confusão, já que, por exemplo, a porcentagem resultante poderia
ser de 100% (ou mais), quando é possível que nem todas as crianças de 6 a 11 anos de idade estejam matriculadas na
escola (ou mesmo que nenhuma esteja). Esse é um problema típico em lugares nos quais as crianças nãofrequentam
regularmente a escola ao longo da infância e, em consequência, há estudantes de mais idade e adultos que ocupam
lugares na escola primária, enquanto as crianças em idade escolar ainda não o fazem.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCIF utiliza a porcentagem da população em idade escolar que está matriculada na escola. O Global Competitiveness
Report, do Fórum Econômico Mundial, usa a taxa líquida de matricula na educação primária.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem da população de 12 a 15 anos de idade matriculada na escola


Tema: Subtema:
Educação Assistência escolar

Definição
Porcentagem da população de 12 a 15 anos de idade matriculada na escola.

Metodologia
Divide-se o número de jovens de 12 a 15 anos de idade matriculadas na escola pela população total de jovens
de 12 a 15 anos de idade.

É importante que a população do numerador se refira ã mesma população do denominador (ou seja, o numerador se
refere a jovens de 12 a 15 anos de idade que vivem no município e estão matriculados na escola, enquanto o denominador
se refere a todas os jovens de 12 a 15 anos de idade que vivem no municipio). Assim, o valor deste indicador nunca
deve ir além de 100%. Deve-se atentar para qualquer desvio dessa definição, pois ela tem implicações críticas para a
interpretação dos dados,

Valores de referência
Verde Amarelo

> 98% 9 5 % -9 8 % < 95%


justificação
A vantagem do uso deste indicador é que ele revela precisamente qual a porcentagem de jovens de 12 a 15 anos de idade
que está matriculada na escola. Os valores altos para indicadores que dividem o número de estudantes de qualquer idade
em um nível particular de escolarização pela população que deveria estar nesse nível quase sempre esconde problemas
de fluxo.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCIF usa a "Porcentagem de população em idade escolar matriculada na escola". 0 Global Competitiveness Report, do
Fórum Econômico Mundial, usa a “taxa de matrícula na escola secundária”.
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem da população de 16 a 18 anos de idade matriculada na escola


Tema: Subtema:
Educação Assistência escolar

Definição
Porcentagem da população de 16 a 18 anos de idade matriculada na escola.

Metodologia
Divide-se o número de jovens de 16 a 18 anos de idade matriculados na escola pela população total de jovens dessa
mesma faixa etária.

É importante que a população do numerador se refira à mesma população do denominador (ou seja, o numerador
faz referência a jovens de 16 a 18 anos de idade que vivem no município e estão matriculados na escola, enquanto o
denominador faz referência a todos os jovens de 16 a 18 anos de idade que vivem no município). Assim, o valor desse
indicador nunca deve ir além de 100%. Deve-se atentar para qualquer desvio dessa definição, pois ela tem implicações
criticas para a interpretação dos dados.

Os dados sobre matrícula escolar são geralmente registrados pelo ministério da educação ou podem ser obtidos em
pesquisas e censos. Se os dados administrativos não estiverem disponíveis, podem-se utilizar os dados de pesquisas
de domicílios, embora elas geralmente meçam a assistência escolar de acordo com o que foi informado pelos próprios
estudantes, e não pelas matrículas registradas nas escolas. Entre as pesquisas internacionais, as Pesquisas de Indicadores
Múltiplos por Conglomerados e as Demographic and Health Surveys (e também, às vezes, os Estudos de Medição de Padrões
de Vida e Core Welfare Indicators QuestionnaireSurveys na África) oferecem dados sobre assistência escolar,

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho

> 80% 6 0 % -8 0 % < 60%

Justificação
A vantagem de se utilizar este indicador é que ele revela precisamente qual a porcentagem de jovens de 16 a 18 anos de
idade que estão matriculados na escola.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 Sociómetro do BID usa a porcentagem da população de 16 a 18 anos de idade que está matriculada no nível secundário.
0 Banco Mundial emprega a porcentagem de matrícula líquida no nível secundário {relação entre as pessoas em idade de
frequentar o nivet secundário que estão matriculadas nesse nível de ensino e a população total em idade de frequentar
o nível secundário), O GCIF usa "porcentagem da população em idade escolar que está matriculada na escola". 0 Global
Competitiveness Report, do Fórum Econômico Mundial, usa a taxa líquida de matrícula no ensino primário.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Vagas em universidades por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Educação Ensino superior

Definição
Numero de vagas em universidades por 100.000 habitantes.

Metodologia
Este indicador é calculado pela seguinte fórmula:

(Número total de vagas em instituições de ensino superior da cidade)/(População da cidade/lOO.OOO)

Valores de referência
Verde Amarelo

> 5.000 2 .5 0 0 -5 .0 0 0 <2.500

Justificação
Este é um indicador da capacidade da cidade de satisfazer as necessidades de educação superior de sua população.
E mais provável que as pessoas cursem uma carreira universitária se puderem frequentar uma universidade em sua
própria cidade.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCIF usa o número de títulos de ensino superior por 100.000 habitantes, 0 Banco Mundial usa a porcentagem bruta de
matrículas em instituições terciárias (total de matrículas em ensino terciário, independentemente da idade, expresso como
porcentagem da população total do grupo etário de cinco anos para frente que continua depois do ensino secundário).
Descrição detalhada dos indicadores

Homicídios (por 100.000 habitantes)


Tema: Subtema:
Segurança Violência

Definição
Número anual de homicídios por 100.000 habitantes.

Metodologia
Quem coleta os ciados deve anotar se as estatísticas utilizadas incluem ou não os homicídios não intencionais. Os
homicídios intencionais abrangem todas aquelas mortes cometidas deliberadamente por uma pessoa, inclusive os
infanticídios. Os homicídios não intencionais são as mortes causadas de forma não deliberada, Isso inclui o homicídio
involuntário, mas exclui os acidentes de trânsito que provocam a morte de uma pessoa. Essa é a definição utilizada pela
Divisão de Estatística das Nações Unidas.

0 BID define os “ homicídios" como lesões intencionais que uma pessoa causa a outra, provocando sua morte.

Os dados podem ser obtidos com a policia ou outras autoridades responsáveis pelo cumprimento da lei. A informação
também pode ser verificada com especialistas em segurança e ONG de direitos humanos. A polícia nem sempre registra
os homicídios com precisão. Em particular, os homicídios ocorridos em domicílio às vezes são denunciados como suicídio
ou acidente.

[Baseado na descrição do indicador cio GCIF: “ Número de homicídios por 100.000 habitantes.]

Valores de referência
Verde Amarelo

< 10 10-25 >25


justificação
Os índices de delitos proporcionam informação útil sobre o nível de segurança em uma cidade, embora possam ser difíceis
de comparar devido a diferenças entre as definições de homicídio empregadas nos diversos países, ou inclusive dentro
de um mesmo país, e também devido ao fato de que pode haver uma diferença entre as cifras oficiais e a realidade. Nesse
sentido, a taxa de homicídios é um dos melhores indicadores de segurança porque é mais provável que se denunciem os
homicídios do que outros delitos, uma vez que está envolvida a morte cie uma pessoa (embora nem sempre se denuncie
a morte de alguém como homicídio).

Os homicídios, assim como outros delitos violentos, têm um impacto negativo muito significativo sobre o desenvolvimento
sustentável. 0 fenômeno do delito compromete a dignidade humana, cria um clima de medo e afeta a qualidade de
vida. Este indicador também pode ser utilizado como medida da adesão ao estado de direito, um componente da boa
governabilidade.

[Baseadoem Nações Unidas, "Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies", p. 51. 2007.]

Outras organizações ou órgãos pubticos que utilizam este indicador


0 UN-Habitat inclui homicídio intencional e não intencional; o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime
(UNODC) usa o número de homicídios intencionais por 100,000 habitantes (para países e para a maior cidade do país),
cifra que se obtém nos Estudos das Nações Unidas sobre Tendências Delituosas e Funcionamento dos Sistemas de
justiça Penal,da OMS, da OPAS, Eurostat, Interpol, os escritórios nacionais de estatísticas e a polícia nacional, 0 Banco
Mundial usa o número de homicídios intencionais (por 100.000 pessoas) em nível de país. Os homicídios intencionais
(por 100.000 habitantes} são também um indicador essencial da Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Sustentável.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de violência doméstica (nos últimos 12 meses)


Tema: Subtema:
Segurança Violência

Definição
Número de mulheres entre 15 e 49 anos de idade que em algum momento sofreu violência física por parte de parceiro ou
ex-parceiro nos últimos 12 meses/Número total de mulheres entre 15 e 49 anos de idade que alguma vez teve um parceiro,
expresso como porcentagem.

Metodologia
Esta informação é obtida por meio de pesquisas e não de relatórios policiais. Entende-se por parceiro o cônjuge, noivo e
noiva, atual ou passado.

A violência física é definida como o uso intencional de força física com potencial de causar a morte, incapacitação,
lesões ou danos físicos. Ela inclui, entre outras coisas, arranhar, empurrar, atirar coisas, agarrar com força alguma parte
do corpo, morder, asfixiar, sacudir, dar bofetadas, socar, queimar, usar armas, ataduras ou a força, o corpo ou o próprio
tamanho contra outra pessoa. A violência sexual e as ameaças estão fora dessa categoria.

Tipicamente, define-se "uma mulher que alguma vez teve um parceiro" como a que já foi casada, ou coabitou com um
homem, ou já teve um parceiro sexual regular.

[Baseado na definição de violência física dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças em “Intimate Partner
ViolenceDefinitions" (disponível em http://www.cdc.gov/ViolencePrevention/intimatepartnervioience/definitions. html), e
OMS, Estúdio muitipais de ta OMS sobre satud de la inujery violência doméstica contra la mujer\ disponível em http://www.
who. int/gender/violen ce/wh o_muttico untry_ study/en/,index. htmL}
Valores de referência
Verde Amarelo

< 6% 6 % -9 % >9%
justificação
Nos Estados Unidos, os custos dos estupros, ataque físico e abuso por parte do parceiro vão além dos US$ 5,8 bilhões ao
ano, dos quais cerca de US$ 4,1 bilhões correspondem ao cuidado direto com a saúde mental e médica. Os custos totais
da violência por parte de parceiro também incluem cerca de US$ 900 milhões em perda de produtividade de trabalho
assalariado e tarefas domésticas para as vítimas de violência não mortal de parceiro, e USS 9 0 0 milhões em rendimentos
perdidos pelas vítimas de homicídio devido à violência de parceiros. A maior parte dos custos surge da vitimizaçao dos
ataques físicos, uma vez que esse tipo de violência de parceiro é o mais frequente. 0 componente mais importante dos
custos relacionados com a violência de parceiro é o atendimento médico, que representa mais de dois terços dos custos
totais.
[Baseado no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças, National
Center for Injury Prevention and Control, Costs of Intimate Partner Violence Against Women in the United States, p. 2. 2003.]

Nos Estados Unidos, 1 em cada 4 mulheres (24,3%) e 1 em cada 7 homens (13,8%) de 18 anos ou mais foram vítimas de
violência física severa por parte de seus parceiros ao longo da vida (Black et al, 2011).

[Baseado na definição de violência física dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças em "Intimate Partner
Violence: Consequences": disponível em http://www.cdc.gov/VioiencePrevention/intimatepartnerviolence/ consequences,
html]
(co.ní/nua m páginã seguinte}
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de violência doméstica (nos últimos 12 meses)


Justificação
(continuação) As estatísticas da ONU Mulheres indicam que a frequência da violência física de parceiro é significativamente maior
nos países latino-americanos do que nos Estados Unidos (ver http://www.unifem.org/attachments/gender_issues/violence_
against_ women/vaw-pevatence-matrix-2011-es.pdf).
A violência de parceiro é associada a numerosos efeitos físicos, reprodutivos, psicológicos e sociais negativos, assim
como condutas de saúde negativas.

[Baseado na definição de violência física do Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças em “intimate Partner
Violence: Consequences", disponível em http://www.cdc.gov/ViolencePrevention/intimatepartnerviolence/consequences. html.]

Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador


A entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderaimento das Mulheres (ONU Mulheres); Centros
para o Controle e a Prevenção de Doenças.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de violência doméstica (durante toda a vida)


Tema: Subtema:
Segurança Violência

Definição
Número de mulheres entre 15 e 49 anos de idade que em algum momento foi vítima de violência fisica por parte do
parceiro atual ou de ex-parceiro/Totat de mulheres entre 15 e 49 anos de idade que em algum momento teve um parceiro,
expresso como porcentagem.

Esta informação é obtida por meio de pesquisas e não de relatórios policiais. Entende-se por parceiro o cônjuge, noivo e
noiva, atual ou passado.

A violência física é definida como o uso intencional de força física com potencial de causar a morte, incapacitação,
lesões ou danos físicos. Ela inclui, entre outras coisas, arranhar, empurrar, atirar coisas, agarrar com força alguma parte
do corpo, morder, asfixiar, sacudir, dar bofetadas, socar, queimar, usar armas, ataduras ou a força, o corpo ou o próprio
tamanho contra outra pessoa. A violência sexual e as ameaças estão fora dessa categoria.

Tipicamente, define-se “uma mulher que alguma vez teve um parceiro" como a que já foi casada, ou coabitou com um
homem, ou já teve um parceiro sexual regular.

[Baseado na definição de violência física dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças em “Intimate Partner
Violence: Definitions" (disponível em http://www.cdc.gov/ViolencePreventionfintimatepartnerviolence/defitvttotK. html). e
OMS, Estúdio multipaís de la OMS sobre saíud de la mujer y violência doméstica contra la mujer, disponível em http:// www.
who. int/gender/violence/wh o_mult ico untry_ study/en/index. btmI.]
Valores de referência
Verde Amarelo

< 14% 14% -25% > 25%


justificação
os Estados Unidos, os custos dos estupros, ataque físico e abuso por parte do parceiro vão além dos US$ 5,8 bilhões ao
ano, dos quais cerca de U5$ 4,1 bilhões correspondem ao cuidado direto com a saúde mental e médica. Os custos totais
da violência por parte de parceiro também incluem cerca de US$ 9 0 0 milhões em perda de produtividade de trabalho
assalariado e tarefas domésticas para as vítimas de violência nào mortal de parceiro, e USS 9 0 0 milhões em rendimentos
perdidos pelas vítimas de homicídio devido à violência de parceiros. A maior parte dos custos surge da vitimização dos
ataques físicos, uma vez que esse tipo de violência de parceiro é o mais frequente. 0 componente mais importante dos
custos relacionados com a violência de parceiro é o atendimento médico, que representa mais de dois terços dos custos
totai 5.
[Baseado no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças, National
Center for Injury Prevention and Control, Costs of Intimate Partner Violence Against Women in the United States, p, 2 . 2003.]

Nos Estados Unidos. 1 ein cada 4 mulheres (24,3%) e 1 em cada 7 homens (13,8%) de 18 anos ou mais foram vítimas de
violência física severa por parte de seus parceiros ao longo da vida (Black et al, 2011).

[Baseado na definição de violência física dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças em "Intimate Partner
Violence: Conseauences"; disponivel em http://www.cdc.gov/VioiencePrevention/intimQtepartnerviolence/conseQuences.html.]

(continua na página seguinte)


Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem de violência doméstica (durante toda a vida)


Justificação
{continuação) As estatísticas da ONU Mulheres indicam que a frequência da violência física de parceiro é significativamente maior
nos países latino-americanos do que nos Estados Unidos (ver http://www.nnifem.org/attachments/gender_issues/violence_
against_ women/vaw-pevalence-matrix-2011-es.pdf).
A violência de parceiro é associada a numerosos efeitos físicos, reprodutivos, psicológicos e sociais negativos, assim
como condutas de saúde negativas.

[Baseado na definição de violência física do Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças em “intimate Partner
Violence: Consequences"-, disponível em http://www.cdc.gov/ViolencePrevention/intimatepartnerviolence/consequences. html.]

Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador


A entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (UN Mulheres); Centros para
o Controle e a Prevenção de Doenças.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Roubos por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Segurança Violência

Definição
Número anual de roubos (furtos com violência ou ameaça de violência) por 100.000 habitantes.

Metodologia
"Roubo" significa a privação cio bem de uma pessoa causada por outra que vence a resistência da primeira pela força ou
ameaça do uso de força. Sempre que possível, a categoria “roubo" deve incluir os roubos de carteiras ou bolsas e roubos
com violência, embora exclua o furto e a extorsão.

As pesquisas sobre vitimização proporcionam dados mais precisos sobre as taxas de roubo que os dados da polícia, já
que os roubos nem sempre são denunciados.

[Baseado na definição de roubo do Repositório de Dados do Observatório de Segurança Cidadã da Organização


dos Estados Americanos (OEA) (disponível em http://www.oas.org/dsp/observatorio/d3tabase/indicator5details.
aspx?lang=en&indicator=l93)J

Valores de referência
Verde Amarelo

< 300 3 0 0 -1 .0 0 0 > 1.000

justificação
Os delitos violentos têm um impacto negativo considerável sobre o desenvolvimento sustentável. 0 fenômeno do delito
compromete a dignidade humana, cria um clima de medo e afeta a qualidade de vida. 0 indicador também pode ser
utilizado corno medida da adesão ao estado de direito, um componente da boa governabilidade.

[Baseado em "Indicators of Sustainoble DeveSopment: Guidelines and MethodoSogies". p. 51. Nações Unidas. 2007.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 Centro de Estudos em Segurança Cidadã da Universidade do Chile sugere o uso deste indicador em "Uso de indicadores
para evaluar et funcionamiento policial”. 0 UNODC usa o indicador de roubos por 100,000 habitantes em nível nacional,
considerando o número de roubos denunciados à polícia. Os Uniform Crime Reports do FBI, que se baseiam em dados
fornecidos por autoridades policiais, incluem roubos (número de delitos conhecidos por 100,000 habitantes), por
tamanho da população das cidades.
Descrição detalhada dos indicadores

Furtos por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Segurança Violência

Definição
Número de furtos (sem violência) por 100.000 habitantes.

Metodologia
0 furto é a apropriação ilegal, o despojo, o desprendimento ou a privação de um bem em posse real ou virtual de uma
pessoa por outra. Exemplos dessa prática são o furto de partes de motores de automóveis ou bicicletas, o furto em lojas, o
furto de ninharias ou o furto de um bem ou artigo sem força ou violência ou por fraude. Incluem-se as tentativas de furto,
mas excluem-se a malversação de fundos, o estelionato, a falsificação, a defraudação por meio de cheques, etc.

As pesquisas sobre vitimização proporcionam dados mais precisos sobre as taxas de furto que os dados da polícia, uma
vez que os furtos nem sempre são denunciados.

[Baseado na definição de tarceny-theft dos Uniform Crime Reports do FBI; disponível em http://www.fbi.gov/obout-us/cjis/
ucr/crime-in-the-u.s/201l/crime-in-the-u.s.-201l/property-crime/tarceny-theft.]

Valores de referência
Verde Amarelo

< 3.000 3 .0 0 0 -5 .0 0 0 > 5.000


Justificação
Os furtos podem ter um impacto negativo considerável sobre o desenvolvimento sustentável. 0 fenômeno do delito
compromete a dignidade humana, cria um clima de medo e afeta a qualidade de vida. 0 indicador também pode ser
utilizado como medida da adesão ao estado de direito, um componente da boa governabilidade,

[Baseado em “Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies", p. 51, Nações Unidas. 2007.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Os Uniform Crime Reports do FBI. que se baseiam em dados fornecidos por autoridades policiais, incluem furtos (número
de delitos conhecidos por 100.000 habitantes), por tamanho da população das cidades.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de cidadãos que se sentem seguros


Tema: Subtema:
Segurança Confiança dos cidadãos em matéria de segurança

Definição
Porcentagem de cidadãos que responderam que se sentem seguros ou muito seguros.

Metodologia
Este indicador é obtido por meio de pesquisas.

Valores de referência
Verde Amarelo

< 60% 3 0 % -6 0 % > 30%


justificação
A percepção de insegurança pode ser um obstáculo para o investimento e gerar um clima de medo que afeta a qualidade
de vida e deixa a população mais vulnerável às ameaças e a corrupção. O fenômeno do delito compromete a dignidade
humana, cria um clima de medo e afeta a qualidade de vida. O indicador também pode ser utilizado como medida da
adesão ao estado de direito, um componente da boa governabilidade.

[Baseado em "Indicators of Sustainoble Development: Guidefínes and Methodolagies", p. 51, Nações Unidas, 2007.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Rede Colombiana de Cidades Como Vamos. Em "Uso de indicadores para evaluar el funcionamiento policial", o Centro de
Estudos em Segurança Cidadã da Universidade do Chile recomenda o uso do indicador "Porcentagem da população que
acredita que será vítima de um delito nos próximos 12 meses". Latinobarómetro pergunta “Quão frequentemente o senhor
se preocupa com o fato de que possa chegar a ser vitima de um delito com violência?" O GCIF está estudando o uso da
percepção de segurança como futuro indicador.
Descrição detalhada dos indicadores

Taxa de vitimização
Tema: Subtema;
Segurança Violência

Definição
Porcentagem de pessoas que responderam “sim” à pergunta "Você foi vítima de algum delito nos últimos 12 meses?"
(Determinada por meio de pesquisa.)

A porcentagem de pessoas de 18 anos de idade ou mais que respondem afirmativamente quando perguntadas se foram
vítimas de algum delito nos últimos 12 meses, denunciado ou não.

Esses dados sào obtidos mediante pesquisas e não em relatórios policiais e dependem da percepção do entrevistado
sobre o que ele considera delito e de seu conhecimento das leis aplicáveis.

Valores de referência
Amarelo
<10% 10%-30% >30%
Justificação
Diferentes cidades sofrem mais certos tipos de delito do que outros, Este indicador dá uma ideia geral do nível de delito em
qualquer cidade e leva em conta tanto delitos menores como os mais severos, captados em indicadores mais específicos,
como a taxa de homicídios. É um indicador de percepção, portanto ele revela a experiência e a sensação de insegurança
dos habitantes das cidades.

O fenômeno do delito compromete a dignidade humana, cria um clima de medo e afeta a qualidade de vida. 0 indicador
também pode ser utilizado como medida da adesão ao estado de direito, um componente da boa governabilidade.

[Baseado em "indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies" p. 51. Nações Unidas. 2007.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Observatório Hemisférico de Segurança da OEA, alertamerica.org; Estúdio Internacional sobre Víctimas de Delitos;
Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos (National Crime Victimization Survey).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Esperança de vida ao nascer


Tema: Subtema:
Saúde Nível de saúde

Definição
O número médio de anos que um grupo de pessoas nascidas num mesmo ano viverá, se forem mantidas aoiongo de toda
a sua vida as mesmas condições de saúde e vida existentes no momento do nascimento.

[Baseado na definição do CIA Facthook e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE),
também empregada pelo GCIF.]

Metodologia
A esperança de vida ao nascer é calculada mediante uma tabela de vida que leva conta a população e onúmero de mortes
de pessoas de diferentes idades (diferentes ano de nascimento) em um ano determinado.

Valores de referência
Verde Amarelo

>74 70-74 < 70


justificação
A esperança de vida reflete o nível de mortalidade geral de uma população. A esperança de vida está intimamente
relacionada com as condições de saúde, que são parte integral do desenvolvimento. A mortalidade também é uma das
variáveis que determinam a dimensão das populações humanas e seu potencial de crescimento futuro.

A esperança devida ao nascer também é uma medida da qualidade geral de vida em um pafse resume a taxa de mortalidade
para todas as idades. Ela também pode ser considerada um indício do retorno potencial sobre o investimento em capital
humano, além de ser necessária para o cálculo de diversas medidas atuariais.

Os anos de vida também são considerados um fim em si mesmos.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF "Média de esperança de vida",’!

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; Banco Mundial; OMS; PNUD; OCDE; Global Competitiveness Report, do Fórum Econômico Mundial; CIA Fcictbook: a
maioria dos órgãos governamentais que se ocupam da saúde ou das estatísticas populacionais (por exemplo, nos Estados
Unidos, a Divisão de Censos e o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde - Centros de Prevenção e Controle de Doenças).
Descrição detalhada dos indicadores

Esperança de vida da população masculina ao nascer


Tema: Subtema:
Saúde Nível de saúde

Definição
Média de esperança de vida ao nascer da população masculina da cidade.

Metodologia
A esperança de vida ao nascer é calculada mediante a utilização de uma tabela de vida que leva em conta a população e a
quantidade de mortes de pessoas de idades diferentes (diferentes anos de nascimento) em um determinado ano.

Valores de referência

> 70 64 -70 < 64

justificação
A esperança de vida reflete o nível de mortalidade geral de uma população. A esperança de vida estã intimamente
relacionada com as condições de saúde, que são parte integral do desenvolvimento, A mortalidade também é uma das
variáveis que determinam a dimensão das populações humanas e seu potencial de crescimento futuro.

A esperança de vida ao nascer também é uma medida da qualidade geral de vida em um país e resume a taxa de mortalidade
para todas as idades. Ela também pode ser considerada um indício do retorno potencial sobre o investimento em capital
humano, além de ser necessária para o calculo de diversas medidas atuariais.

Os anos de vida também são considerados um fim em si mesmos.

Desagregar a esperança de vida por sexo ajuda a assinalar a existência de problemas de saúde específicos segundo o
gênero e pode ajudar a identificar as brechas por gênero na atenção de saúde.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “Média de esperança de vida",]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


A maioria dos órgãos governamentais que cuidam da saúde ou das estatísticas populacionais (por exemplo, nos Estados
Unidos, a Divisão de Censos e o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde - Centros de Prevenção e Controle de Doenças);
PNUD; OMS; Banco Mundial; OCDE; CIA Factbook,
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Esperança de vida da população feminina ao nascer


Tema: Subtema:
Saúde Nível de saúde

Definição
Média de esperança de vida ao nascer da população feminina da cidade.

Metodologia
A esperança de vida ao nascer é calculada mediante uma tabela de vida que leva em conta a população e o número de
mortes de pessoas de idades diferentes (diferentes anos de nascimento) em um determinado ano.

Valores de referência
Verde Amarelo
>76 70-76 <70
justificação
A esperança de vida reflete o nível de mortalidade geral de uma população, A esperança de vida está intimamente
relacionada com as condições de saúde, que são parte integral do desenvolvimento. A mortalidade também é uma das
variáveis que determinam a dimensão das populações humanas e seu potencial de crescimento futuro.

A esperança devida ao nascer também é uma medi da da qualidade gera Ide vida em um país e resume a taxa de mortalidade
para todas as idades. Ela também pode ser considerada um indício do retorno potencial sobre o investimento em capital
humano, além de ser necessária para o cálculo de diversas medidas atuariais.

Os anos de vida também são considerados um fim em si mesmos.

Desagregar a esperança de vida por sexo ajuda a assinalar a existência de problemas de saúde específicos segundo o
gênero e pode ajudar a identificar as brechas por gênero na atenção de saúde.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “Média de esperança de vida".]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


A maioria cios órgãos governamentais que se ocupam da saúde ou das estatísticas populacionais (por exemplo, nos
Estados Unidos, a Divisão de Censos e o Centro Nacional de Estatísticas de Saúcle - Centros de Prevenção e Controle de
Doenças); PNUD; OMS; Banco Mundial; OCDE; CIA Factbook.
Descrição detalhada dos indicadores

Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos


Tema: Subtema:
Saúde Nível de saúde

Definição
Probabilidade de morte de uma criança de menos de 5 anos nascida em determinado ano, expressa como uma taxa
por 1.000 crianças nascidas vivas.

A taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos nâo é, estritamente, uma taxa (ou seja, o número de mortes
dividido pela população em risco durante certo período de tempo), mas uma probabilidade de morte, dado que se obtém
por meio de uma tabela de vida e se expressa como uma taxa por 1.000 nascidos vivos.

As taxas de mortalidade específicas para a idade entre as crianças pequenas são calculadas a partir dos dados de
nascimento e morte obtidos nos bancos de dados de registros civis, censos e/ou pesquisas de domicílios. As estimativas
que se baseiam em dados de pesquisas de domicílios são obtidas diretamente (mediante a história do nascimento,
como nas Pesquisas Demográficas e de Saúde) ou indiretamente (método de Brass, como nas Pesquisas de Indicadores
Múltiplos por Conglomerados, Unicef). Depois sornam-se os dados para as crianças menores de 5 anos e o resultado se
expressa como uma taxa por 1.000 nascidos vivos. No nível da cidade, a melhor fonte de dados é o sistema completo de
registro civil, ciado que registra pelo menos 90% dos fatos relacionados com a vida da população. Esses sistemas não
são comuns nos países em desenvolvimento, de modo que as estimativas podem ser obtidas de modelos de pesquisas ou
mediante a aplicação de técnicas de estimativas diretas e indiretas aos dados de registros, censos ou pesquisas.

[Baseado na descrição do indicador de GCIF "Mortalidade em menores de 5 anos por 1.000 nascidos vivos”.]

Valores de referência
Verde Amarelo
<20 20-30 >30
Justificação
A taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos é um indicador destacado do nível de saúde de uma criança e
do desenvolvimento geral das cidades. A mortalidade infantil é um indicador do estado de uma cidade como um lugar
saudável, ou nâo saudável para se viver. Assim, as taxas de mortalidade são alguns dos indicadores utilizados com mais
frequência para comparar os níveis de desenvolvimento socioeconômico entre países. Melhorar a taxa de mortalidade
infantil é um componente vital dos Objetivos de Desenvolvimento do Miiênio, uma vez que a redução da mortalidade
infantil também é considerada um fim em si mesmo.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Cidades: Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo, Montreal, Toronto, Vancouver e Bogotá; o GCIF; a maioria dos órgãos
públicos que se ocupam da saúde ou das estatísticas populacionais (por exemplo, nos Estados Unidos, a Divisão de
Censos e o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde - Centros de Prevenção e Controle de Doenças); Unicef; PNUD; OMS;
Banco Mundial.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Médicos por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Saúde Oferta de serviços de saúde

Definição
Número de médicos que trabalham na cidade, expresso coimo o número de médicos por 100.000 habitantes..

Metodologia
0 número de médicos é determinado numa data combinada localmente, Divide-se o número de médicos pelo
resultado da divisão do total da população da cidade por 100.000. 0 resultado é expresso como o número de médicos
por 100.000 habitantes.

Para este indicador, consideram-se médicos os graduados em qualquer instituição de ensino ou faculdade de medicina
que trabalham na cidade.

A fim de considerar os médicos que trabalham em tempo parcial em hospitais e consultórios, devem ser aplicados
equivalentes de tempo completo. As cidades informam o número de médicos baseadas em registros administrativos,
como os dos médicos registrados da cidade, A informação também pode ser obtida de censos, estatísticas sobre a força
de trabalho ou outras pesquisas sobre ocupação.

À medida que os sistemas se tornam mais avançados, um bom sistema com a combinação ideal de auxiliares de nível
médio (licenciados em enfermaria e assistentes médicos) e médicos, além de um programa de prevenção robusto com
fácil acesso a cuidados primários para pacientes ambulatoriars. pode precisar de menos leitos em hospitais e menos
médicos, mas mesmo assim estar capacitado para gerar resultados de saúde igualmente bons ou até melhores.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “ Número de médicos por 100.000 habitantes".]

Valores de referência
Verde Amarelo

>200 75 -200 <75


justificação
A disponibilidade de médicos é um indicador importante do vigor do sistema de saúde de uma cidade, Há provas de que o
número de médicos guarda uma relação positiva com a cobertura de imunização, a oferta de serviços de saúde primários
e a sobrevivência de bebês, crianças e mães (OMS, Estatísticas Sanitárias Mundiais do ano 2006).

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; OMS; PNÜD (por 10,000 pessoas); Banco Mundial (por 1.000 pessoas); OCDE (por 1,000 pessoas).
Descrição detalhada dos indicadores

Leitos de hospital por 100.000 habitantes


Tema: Subtema:
Saúde Oferta de serviços de saúde

Definição
0 número de leitos em hospitais da cidade para pacientes internados, expresso como número de leitos de hospital
por 100,000 habitantes da cidade.

Determina-se o número total anual de camas em hospitais públicos e privados da cidade para pacientes internados; depois
divide-se a população da cidade por 100.000, cujo resultado novamente é dividido pelo número de leitos em hospitais
públicos da cidade para pacientes internados, que é expresso como o número de leitos em hospitais para pacientes
internados por 100.000 habitantes da cidade. Entre os leitos de hospital estão os destinados a pessoas internadas
e da área da maternidade, assim como os leitos que estiverem desocupados por falta de pessoal de saúde, trabalhos
de reforma no local, etc. Também incluem-se os leitos para pacientes internados que requerem assistência contínua,
incubadoras e cuidados especiais. Não estão incluídos, no entanto, os leitos em berçários, os destinados a pacientes
no periodo que antecede a anestesia, os de recuperação pós-operatória, as camas para acompanhantes do paciente, os
berços para bebês nascidos sem complicações, nem os reservados ao pessoal do hospital. Os berços e macas de parto
também estão excluídos.

À medida que os sistemas se tornam mais avançados, um bom sistema com a combinação ideal de auxiliares de nível
médio (iicenciados em enfermaria e assistentes médicos) e médicos, além de um programa de prevenção robusto e com
fácil acesso a cuidados primários para pacientes ambulatoriais, pode necessitar de menos leitos em hospitais e menos
médicos, mas mesmo assim estar capacitado para gerar resultados de saúde igualmente bons ou até melhores.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF "Número de leitos em hospitais para pacientes internados
por 100.000 habitantes" e em Urban Audit - Methodological Handbook, 2004.]

Valores de referência
Verde Amarelo

> 100 5 0 -10 0 <50


justificação
0 número de leitos em hospitais para pacientes internados é um dos poucos indicadores disponíveis que monitoram o
nível da oferta de serviços de saúde. Esta é uma parte importante dos sistemas de saúde, e a densidade de leitos em
hospitais é um dos poucos indicadores que podem ser obtidos em todo o mundo (OMS, Estatísticas Sanitárias Mundiais
do ano 2006).

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; OMS; PNUD (por 10,000 pessoas); Banco Mundial (por 1.000 pessoas).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de um processo de planejamento participativo


Tema: Subtema:
Gestão publica participativa Participação do cidadão no planejamento da gestão
pública

Definição
Há um processo de planejamento participativo em cooperação com organizações comunitárias e com participação dos
cidadãos.

Metodologia
Esta informação deve ser verificada entre especialistas em urbanismo e formuladores de políticas urbanas envolvidos no
planejamento de uma cidade, Ela pode provir do departamento de planejamento da cidade ou do ministério responsável
pelo desenvolvimento urbano. Qualquer mudança importante que tenha ocorrido durante os últimos cinco anos deve ser
mencionada e explicada.

Valores de referência
Amarelo
-O
>
OJ
1—
OI

Há planejamento participativo com: 0 planejamento não é totalmente 0 planejamento não é participativo:


a) uma estrutura legal nacional participativo; a) é parte da a) não há uma estrutura legal;
ou subnacional; b) consultas à estrutura legal nacional mas não da b) não se consultam as partes os
sociedade civtl, ao setor privado subnacional; b) não se consultam interessadas, por isso c) não se
e aos especialistas; c) opiniões todas as partes interessadas; recolhem opiniões e d) não são
recolhidas metodicamente; c) as opiniões não são recolhidas divulgados os resultados; e) não
d) divulgação pública de resultados; metodicamente; d) os resultados há informação nova a incorporar
e) incorporação dos resultados são divulgados parcialmente; aos objetivos e às metas do plano
aos objetivos e metas do plano e) alguns resultados são
incorporados aos objetivos
e metas do plano
Justificação
A participação do cidadão no governo localé uma parte importante da democracia eda autodeterminação. Ela também dá
lugar a uma base de apoio local forte para o governo, que pode monitorar melhor as necessidades dos cidadãos, manter
um controle atento das funções e representar os desejos de todos os cidadãos.

[Baseado em UN-Habitat, Urban indicators Guidelines, "Check-list 8: Citizens' Participation", p. 51. 2004.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 programa UN-Habitat usa um indicador semelhante (“Participación ciudadana").
Descrição detalhada dos indicadores

Existência de um orçamento participativo


Tema: Subtema:
Gestão pública participativa Participação do cidadão no planejamento da gestão
pública

Definição
Participação da sociedade civil na programação orçamentária municipal e porcentagem do orçamento definida com essa
participação.

Essas informações devem ser verificadas com especialistas em urbanismo e formuladores de políticas urbanas envolvidos
no planejamento de uma cidade. Elas podem provir do departamento de planejamento da cidade ou do ministério
responsável pelo desenvolvimento urbano. Qualquer mudança importante que tenha ocorrido durante os últimos cinco
anos debe ser mencionada e explicada.

A preparação de um orçamento participativo é um processo democrático no qual os membros de uma comunidade decidem
diretamente como gastar uma parte cio orçamento público. A maior parte dos exemplos envolve governos de cidades
que submeteram às assembleias de cidadãos as decisões sobre o orçamento municipal, como as relativas a prioridades
gerais e a escoiha de novos investimentos. Em outros casos, tanto estados como municípios, escolas, universidades,
autoridades das áreas de moradia e coalizões de grupos comunitários utilizaram o recurso do orçamento participativo
para franquear as decisões sobre o gasto público à participação democrática.

Os membros da comunidade tomam decisões sobre orçamento por meio de uma série anual de assembleias e reuniões
locais. Existem numerosos modelos de orçamentos participativos, mas a maioria segue um processo básico: diagnóstico,
análise, tomada de decisões, implementação e monitoramento.

1. Os habitantes identificam as necessidades prioritárias locais, geram ideias para responder a essas necessidades e
escolhem representantes de orçamentos para cada comunidade.
2. Esse representantes analisam as prioridades locais e desenvolvem projetos concretos para abordar as necessidades
prioritárias, juntamente com especialistas na matéria.
3. Os habitantes votam nos projetos aos quais se outorgará financiamento.
4. O governo implementa os projetos escolhidos.
5. Os habitantes monitoram a implementação dos projetos do orçamento.

Por exemplo, se os habitantes identificam a necessidade de espaços de recreação como prioridade, os representantes
do orçamento podem desenvolver uma proposta para uma nova quadra de basquete. Os habitantes depois votam essa e
outras propostas, e se a quadra de basquete for aprovada a cidade financiará sua construção.

Em 1989 a cidade brasileira de Porto Alegre iniciou o primeiro processo de orçamento municipal participativo. Nessa
cidade, a cada ano. 50 mil pessoas participamdadecisào sobre a aplicação de 20% do orçamento da cidade. Desde 1989 o
mecanismo de orçamento participativo se estendeu a mais de 1.200 cidades da América Latina, América do Norte, Ásia,
Africa e Europa. Nos Estados Unidos e Canadá, há processos de orçamento participativo em Toronto, Montreal, Guelph
e Chicago.

Valores de referência
- . - - ■

Verde Amarelo
Participação da sociedade civil Participação da sociedade civil Não há um orçamento participativo
na definição de pelo menos 10% na definição de um valor inferior
do total do orçamento a 10% do total do orçamento
( c o . n t m u j .na página seguinte)
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de um orçamento participativo


justificação
Funcionários escolhidos, organizações comunitárias, acadêmicos e instituições internacionais como as Nações Unidas fronf/fíi/ofõoj
e o Banco Mundial declararam que o orçamento participativo constitui um modelo a ser seguido pelos governos
democráticos. Porque?

Dá voz e voto aos membros de uma comunidade


As pessoas comuns são mais ouvidas e lhes é dada a possibilidade de tomar decisões reais.

Melhora as decisões e as torna mais equitativas


Os habitantes locais sabem melhor do que eles necessitam, e dessa maneira o dinheiro do orçamento á redistribuído
para as comunidades com necessidades maiores.

Desenvolve cidadãos ativos e democráticos


Os membros da comunidade, os empregados e os trabalhadores aprendem sobre a democracia exercendo-a.
Conseguem ter uma melhor compreensão de assuntos políticos complexos e necessidades comunitárias.

Constrói comunidades e fortalece organizações comunitárias


As pessoas passam a conhecer seus vizinhos e se sentem mais ligadas a sua cidade. As organizações locais passam
menos tempo fazendo lobby e mais tempo tomando elas próprias decisões sobre as políticas. As assembleias
orçamentárias colocam os grupos em contato e atraem novos membros.

Põe em contato políticos e eleitores


Os políticos desenvolvem relações mais próximas com seuseleitores. Os membros da comunidade passam a
conhecer os funcionários e os governantes locais eleitos.

Torna o governo mais responsável e eficiente


Quando os membros da comunidade decidem sobre o gasto público em assembleias públicas, há menos
possibilidades de que haja corrupção, gaste-se mal o dinheiro ou haja reações públicas negativas.

[Baseado em Participatory Budgeting Project; ver http://www.participatorybuclgeting.org.]

Outras organizações ou órgãos que utilizam este indicador


A Rede Brasileira de Orçamento Participativo, que inclui 63 cidades membros brasileiras e outras 18 em processo de
adesão (ver a lista completa em http://www.anfermed. com.br/redeop/newop/?page_id=54%20%E2%80%8E), usa um
indicador semelhante (ver o ponto 3.2.1 em http://www. anfermed.com.br/redeop/newop/?pagejd=65) para seu banco de
dados, juntamente com indicadores mais detalhados.

A Rede Argentina de Orçamento Participativo incluí 44 cidades argentinas.

O Orçamento Participativo (Portugal) mantém um observatório nacional de orçamento participativo que inclui,
atualmente, 14 cidades portuguesas.

Presupuestosparticipativos.com conta com uma rede de 117 cidades espanholas e dispõe de informações a respeito de
muitas delas, inclusive a proporção do orçamento que se analisa de forma participativa.

158
Descrição detalhada dos indicadores

Sessões públicas de prestação de contas por ano


Tema: Subtema:
Gestão pública participativa Prestação de contas aos cidadãos

Definição
Número de sessões anuais nas quais o município presta contas publicamente sobre sua gestão.

Metodologia
O governo municipal {o gabinete do intendente ou prefeito) reúne informações de cada unidade operativa, consolida-a,
prepara um informe, apresenta-a a um conselho e a torna pública.

Valores de referência
Verde Amarelo

Mais de uma sessão pública Uma sessão pública anual Não há sessões públicas anuais
de prestação de contas de prestação de contas de prestação de contas
justificação
A justificação para este indicador se baseia no princípio da prestação de contas.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de um orçamento plurianual


Tema: Subtema:
Gestão publica moderna Processos modernos da gestão pública do orçamento
municipal

Definição
A cidade tem um orçamento plurianual com planejamento de receita e despesa de pelo menos dois anos, do qual se vale
para estabelecer requisitos orçamentais futuros para serviços existentes, avaliai as implicações de mudanças futuras de
políticas e rtovos programas em termos de recursos, e destinar recursos dentro de restrições fiscais.

Metodologia
Passo 1: Projeção de receita totais. Determinação de tetos fiscais e macroeconômicos consistentes com a
estabilidade macroeconômica e as prioridades de políticas (e preparação de tim documento de política fiscal.!.
Passo 2: Alinhamento de políticas e objetivos sob restrição de recursos (de cima para baixo). Tetos setoriais
plurianuais.
Passo 3: Preparação de estratégias setoriais plurianuais.
Passo 4: Conexão de políticas, recursos e meios por setor (de baixo para cima).
Passo 5: Conciliação das projeções com os recursos. Estimativa dos custos dos programas existentes com tetos
plurianuais, e depois dos novos programas e políticas.
Distinção entre programas novos e já existentes e projeção, em primeiro lugar, do custo dos programas
existentes (estimativas da linha de base) para determinar se há espaço fiscal disponível para a introdução de
novos programas.
; Em um momento apropriado do proceso de preparação do orçamento, faz-se uma "revisão do gasto" para
determinar que programas atingiram as metas e por que, e tomam-se decisões sobre sua modificação, expansão
ou eliminação (as "revisões de gastos” também incluem a possibilidade de se avaliar um subgrupo de programas
a cada ano mediante metodologias mais completas e rigorosas, como análise de custo-benefício),

Passo 6: Conciliação da estratégia política com os recursos disponíveis.


Valores de referência
Verde Amarelo

A cidade tem um orçamento A cidade tem um orçamento 0 orçamento só contempla um ano


projetado para os projetado para os
próximos três anos próximos dois anos
Justificação
Um enfoque de médio prazo para o orçamento pode ajudar a manter o controle dos gastos, melhorar a eficiência e ajudar
com as resposta às prioridades. Isso compreende um sistema robusto de estimativas adiantadas de gastos que dê aos
órgãos públicos certa segurança de que seus programas receberão o financiamento adequado. Ao reduzir a incerteza
sobre o financiamento anual, o processo de preparação do orçamento pode depois se concentrar mais nas mudanças de
políticas e melhorar a efetividade dos programas.

[Baseado em Arizti, P. et al, “ Performance-Informed Budgeting in Latin America: Experiences and Opportunities". Banco
Mundial, 2009.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Vários países trabalham agora com um sistema de orçamentos plurianuais. 0 Banco Mundial estudou o sistema
orçamentário plurianual do Brasil, Chile, Colômbia e México.
Descrição detalhada dos indicadores

Remuneração do pessoal com base em um sistema de Indicadores de


desempenho
Tema: Subtema:
Gestão pública moderna Processos modernos de gestão pública do orçamento
municipal

Definição
A remuneração do pessoal é calculada mediante um sistema de indicadores de desempenho.

Metodologia
A remuneração baseada no desempenho consiste em um reconhecimento financeiro individual diretamente associado
à consecução de objetivos. 0 reconhecimento pode se dar mediante aumento de salário, remuneração diferenciada e
bonificações anuais, entre outros estímulos.

Deve-se diferenciar a remuneração baseada no desempenho dos incentivos não monetários individuais, já que estes são
mecanismos que consistem no reconhecimento não financeiro individual diretamente associado ao alcance de objetivos,
por exemplo, fazendo que todos dentro da instituição tomem conhecimento das conquistas individuais.

[Baseado em BID, PET-BL PRODEV Evaluation Tooi Manual and Questionnaire for the Report on the New Baseline. 2012.]

Valores de referência
1-' |PBïW.I
y I

ES&U-'J Amarelo
A remuneração de pelo A remuneração de 10% a 40% A remuneração do pessoa! não
menos 40% do pessoal incorpora do pessoal incorpora os é calculada por um sistema de
os resultados de uma avaliação resultados de uma avaliação indicadores de desempenho
baseada em um sistema de baseada em um sistema de ou a remuneração de menos
indicadores de desempenho indicadores de desempenho de 10% do pessoal incorpora
os resultados de uma avaliação
baseada em um sistema de
indicadores de desempenho
Justificação
Os sistemas de remuneração baseados no desempenho ajudam a atrair e manter os melhores trabalhadores e a incentivar
um bom desempenho. Também podem contribuir para que se consiga mais transparência e justiça no sistema de
remuneração do governo.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos (OPM, sigia em inglês) analisou os sistemas de remuneração
baseados no desempenho do governo federal de forma sistemática em seu relatório anual. Alternative Personnet
Systems in the Federal Government: A Status Report on Demonstration Projects and Other Perfonvance-Based Pay Systems,
de 2008. 0 PRODEV usa "sistemas de remuneração e avaliação do pessoal que incentivam a obtenção de resultados
organizacionais".
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de sistemas eletrônicos para o acompanhamento


da gestão municipal
Tema: Subtema:
Gestão pública moderna Sistemas modernos de gestão pública do governo
municipal

Hã sistemas eletrônicos em funcionamento para medir o cumprimento dos objetivos e das metas da municipalidade.

Deve-se perguntar se na geslão do governo municipal há algum sislema instalado que acompanhe o cumprimento das
metas e dos objetivos da municipalidade. Se a resposta for positiva, deve-se fazer uma descrição específica do sistema.

Valores de referência
Verde Amarelo
Há um sistema eletrônico que Há um sistema que mede os Náo há um sistema de prestação
mede os avanços e resultados avanços e resultados da gestão de contas que meça os avanços e
da gestão municipal municipal, mas ele é manual resultados da gestão municipal

Fazer o acompanhamento do progresso da gestão municipal, além de ser um dos primeiros passos no processo de
motivação, aumenta a transparência. Registrar e apresentar o progresso de um município por meio eletrônico torna mais
eficiente o registro e a divulgação das informações.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Existência de sistemas de aquisições eletrônicos


Tema: Subtema:
Gestão pública moderna Sistemas modernos de gestão pública do governo
municipal

Definição
A municipalidade dispõe de um sistema eletrônico para efetuar aquisições e contratações.

Metodologia
Não existe uma metodologia só. Depende da legislação sobre aquisições do pais.

De modo geral, as municipalidades usam o sistema de aquisições adotado pelo país,

Valores de referência
Verde Amarelo Vermelho

Há um sistema de aquisições Há um sistema de aquisições A municipalidade não dispõe de um


eletrônico online aberto ao eletrônico, mas ele não divulga os sistema de aquisições eletrônico
público que, no mínimo, divulga resultados das licitações públicas
as chamadas para concursos e os
resultados das licitações públicas.

justificação
E-procurement, ou seja, o uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC) nas aquisições públicas, facilita o acesso
a ofertas públicas e aumenta a concorrência. Além disso, melhora a transparência do ciclo de aquisições, o que permite
que cidadãos e empresas responsabilizem mais as autoridades. Além disso, o uso de TIC em aquisições públicas pode
reduzir a carga administrativa e os custos tanto para o governo quanto para empresas. Os canais eletrônicos também
podem significar economia de tempo, melhorando os níveis de atendimento e potencialmente ajudando a reduzir preços.

[Baseado em OCDE, '‘ E-procurement", em Government ata Glance, 2011.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


OCDE (Pesquisa sobre aquisições públicas de 2010).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

índice de transparência
Tema: Subtema:
Transparência Transparência e auditoria da gestão pública

Definição
Pontuação por país no índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional (TI) ou pontuação da
municipalidade em um índice de transparência nacional para municípios, se houver.

A cada ano. em seu índice de Percepção da Corrupção (CPI, sigla em inglês), a TI classifica os países segundo a percepção
do nível de corrupção do setor público. É um índice composto, com uma combinação de pesquisas que extraem
dados relacionados a corrupção recolhidos por numerosas instituições de boa reputação. O CPI reflete as opiniões de
observadores de todo o mundo, o que inclui especialistas que vivem e trabalham nos países/ territórios avaliados. Para
que um país/território seja incluído no CPI, deve haver pelo menos três fontes de dados disponíveis sobre ele.

A corrupção é o abuso do poder confiado a alguém para obtenção de benefício pessoal. Essa é a definição de trabalho
empregada pela Tl, e ela se aplica tanto ao setor público como ao privado. O CPI se centra na corrupção do setor público,
ou seja. na corrupção que envolve autoridades públicas, funcionários públicos ou políticos. As fontes de dados utilizadas
na elaboração do índice incluem perguntas relacionadas com o abuso do poder público e concentram-se em suborno
de funcionários públicos, propinas em aquisições públicas e malversação de dinheiro público, e perguntas tendentes a
investigar a força e eficácia dos esforços contra a corrupção no setor público. Como tal, o índice cobre tanto os aspectos
administrativos quanto políticos da corrupção. Quando se calcula o índice, combinam-se os pontos obtidos nas fontes
de dados para os países/territórios (segundo perguntas específicas relacionadas com a corrupção), claculando-se uma
pontuação única para cada país.

0 CPI do ano de 2011 utilizou 17 fontes de dados de 13 instituições, A informação usada para esse CPI abrange os dados
de pesquisas dessas fontes reunidos entre dezembro de 2009 e setembro de 2011. 0 CPI inclui unicamente fontes que
proporcionem uma pontuação para um grupo de países/territórios e que meçam a percepção da corrupção no sector
público. A Tl se certifica que as fontes usadas sejam da mais estrita confiança. Para qualificar-se, o método de coleta
de dados deve estar bem documentado e a metodologia precisa ser publicada para permitir uma avaliação de sua
confiabilidade. Uma lista completa de fontes de dados, perguntas frequentes e o tipo de entrevistados para cada país/
território está disponível no documento de descrição das fontes do CPI.

A pontuação de um país/território indica o nível percebido de corrupção no setor público desse país numa escala de 0 a 10,
na qual 0 significa que se percebe o pais como muito corrupto e 10, que o país é muito transparente. A colocação de um
pais no índice mostra sua posição em relação aos demais países/territórios nele incluídos. É importante levar em conta
que a posição de um país pode mudar simplesmente com a entrada de novos países ou a saída de outros do índice.

Em alguns países há índices de transparência por municipalidade que medem a transparência ou corrupção no nível
municipal Eles podem ser usados no lugar do índice de Percepção da Corrupção da TI ou como complemento dele. Isso
pode ser especialmente útil se forem coletados os dados em cidades comparáveis dentro do mesmo país.

Valores de referência
Verde Amarelo

>6 3 ,0 -6 ,0 <3

(con í/nua na página seguinte)


Descrição detalhada dos indicadores

índice de transparência
Justificação
(continuação)
Geralmente, a corrupção compreende atividades ilegais que vêm à luz fundamentalmente devido a escândalos,
investigações ou procedimentos legais. Por isso, é difícil determinar os níveis absolutos de corrupção em países ou
territórios com base em dados empíricos irrefutáveis. Mecanismos que têm essa finalidade, como a comparação de
subornos denunciados, o número de procedimentos legais iniciados ou os processos judiciais diretamente associados
a casos de corrupção, não podem ser considerados indicadores definitivos dos níveis de corrupção. Em vez disso, esses
mecanismos demonstram a eficácia dos fiscais, tribunais ou meios de comunicação para investigar e expor os casos de
corrupção. Um método confiável de compilar dados comparáveis de países é verificar as percepções das pessoas que
estejam em condições de fazer avaliações de corrupção no setor público de um determinado país.

[Baseado no índice de Percepção da Corrupção da TI, disponível em http://www.transparency.org/cpi2011/in_detaiI1_

Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador


A I I informa anualmente a pontuação para cada um dos países mutuários do BID, exceto Belize. A seção da TI na Colômbia.
Transparência por Coíombia, conta com um índice de transparência no nível municipal. A Transparência Venezuela
também tem um sistema indicador de transparência municipal (SITM, Sistema de Indicadores de Transparência Municipal).
A USAID preparou um índice de transparência em nível municipal para os municípios de El Salvador. A seção mexicana
da TI, Transparência Mexicana, criou um índice de boa governabilidade e corrupção em nível estadual. A Associação de
Contas Abertas no Brasil também conta com um índice de transparência em nível estadual.

165
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Porcentagem de contas da municipalidade que são auditadas


Tema: Subtema:
Transparência Transparência e auditoria da gestão pública

Deünição
Numerador: número de contas da municipalidade que são auditadas com independência em relação ao grupo de auditoria
interna; denominador: número total de contas da municipalidade.

Metodologia
A porcentagem de contas auditadas do governo municipal é determinada pela divisão do número de contas do governo
municipal auditadas independentemente do grupo de auditores internos pelo número total de contas do governo
municipal.

A entidade fiscalizadora superior de cada país pode ter essa informação.

Valores de referência
Verde Amarelo
Porcentagem de contas 30%-50% <30%
auditadas superior a 50%
justificação
Nas a li dito ri as são obtidas prestações de contas e informações transparentes essenciais sobre programas de governo.
As auditorias de governo proporcionam a análise e informações objetivas requeridas para se tomar as decisões necessárias
para ajudar a se conseguir um futuro melhor. 0 conceito de prestação de contas para uso dos recursos públicos e da
autoridade governamental é fundamental para os processos de um governo democrático. As auditorias de governo são
essenciais para a prestação de contas a legisladores, organismos de supervisão, autoridades governamentais e o público
em geral. Em virtude do alcance que têm, as auditorias oferecem uma avaliação independente, objetiva e não partidária
da administração, do desempenho ou do custo das políticas, programas ou operações governamentais.

[Baseado no Escritório de Prestação de Contas do Governo dos Estados Unidos, Government Auditing Standards, disponível
em http://www.gao.gov/assets/59Q/58728Lpdf.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Este indicador é muito comum na gestão financeira pública. Ver a ferramenta subnacional e www.pefa.org.
Descrição detalhada dos indicadores

Porcentagem das contas da municipalidade que são auditadas por terceiros


Tema: Subtema:
Transparência Transparência e auditoria da gestão pública

Definição
Numerador: empresas municipais cujas contas são auditadas por profissionais independentes; denominador: número
total de empresas municipais.

Metodologia
A porcentagem de ernpresas municipais cujas contas são auditadas é determinada pela divisão do número de empresas
municipais cujas contas são auditadas por profissionais de empresas independentes pelo número total de empresas
municipales.

Todas as municipalidades devem saber quais as empresas municipais que submetem suas contas a auditorias feitas por
empresas independentes.

Valores de referência
Verde Amarelo

8Q % -100% 8 0 % -1 0 0 % das empresas < 50%


municipais são auditadas, mas
não por uma organização privada
independente, ou 5 0 % -8 0 %
das empresas municipais são
auditadas por uma empresa
privada independente
Justificação
As auditor ias proporcionam prestações de contas e informações transparentes essenciais sobre programas governamentais.
Elas fornecem a análise e as informações objetivas exigidas para que se tomem as decisões necessárias para construir um
futuro melhor. O conceito de prestação de contas quanto ao uso dos recursos públicos e da autoridade governamental é
fundamental para os processos de um governo democrático. As auditorias de governo são fundamentais para a prestação
de contas a legisladores, organismos de supervisão, autoridades governamentais e o público em geral. Em virtude do
alcance que têm, as auditorias oferecem uma avaliação independente, objetiva e não partidária da administração, do
desempenho ou do custo das políticas, programas ou operações governamentais.

[Baseado no Escritório de Prestação de Contas do Governo dos Estados Unidos, Government Auditing Standards. 2011;
disponível em http://www.gao.gov/assets/590/587281.pdf.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Receita própria como porcentagem da receita total


Tema: Subtema:
impostos e autonomia financeira Receita e impostos municipais

Definição
Porcentagem da receita do governo local proveniente de tarifas, encargos e impostos permitidos pela lei em relação à
receita total, inclusive a proporcionada por outros níveis de governo, Isso só inclui receita operacional ou recorrente,
determinadas por métodos como pagamentos feitos a partir de fórmulas (por exemplo, repatriação do imposto de
renda), doações feitas por níveis mais altos do governo (inclusive os governos nacionais ou estaduais) e outros tipos de
transferências financeiras que podem estar vinculadas à prestação de serviços específicos.

Metodologia
O montante total dos fundos obtidos por meio de tarifas de licenças, de uso de serviços urbanos e impostos arrecadados
unicamente com fins municipais, dividido por todas as receitas operacionais ou recorrentes, inclusive as transferidas
para a cidade por outros nfveis de governo, multiplicado por 100.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF "Receita própria como porcentagem da receita total".]

Valores de referência
Amarelo
Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades Menor em comparação com a
exemplares (de melhores pares do país das cidades pares do país
práticas) do pais
justificação
Num nível muito básico, este indicador mede até que ponto a cidade depende da receita proporcionada por outros níveis
de governo para prestar serviços ao público.

A diferença entre sua receita própria e as transferências de níveis de governo superiores dá uma indicação da viabilidade,
independência e controle que uma cidade tem sobre seus próprios recursos e, em certa medida, mede seu planejamento
financeiro e a eficácia de sua gestão.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “ Receita própria como porcentagem da receita total1'.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; índice de Governabilidade Urbana do LIW-Habitat (UGI, sigla em inglês),
Descrição detalhada dos indicadores

Transferências totais como porcentagem da receita total


Tema: Subtema:
Impostos e autonomia financeira Receita e impostos municipais

Definição
Transferências totais de outros níveis de governo como porcentagem da receita total.

Metodologia
O indicador representa os recursos que o governo local recebe de outros níveis de governo [regional/provincial/ estadual/
nacional/federal) para determinar sua participação na receita total do governo local. Em alguns casos, há destina çào das
transferências para usos específicos. Essa estimativa inclui todas as transferências, sem considerar se elas têm ou não
destinação para usos específicos.

Valores de referência
Verde Amarelo

Semelhantes às das cidades Semelhantes às das Maiores em comparação com


exemplares (com as melhores cidades pares do país as das cidades pares do pais
práticas) do país
Justificação
As municipalidades tendem a ter maior autonomia na medida em que dependem menos da obtenção de transferências.
Ademais, muitas municipalidades da América Latina e Caribe têm gastos cada vez maiores, embora não aumentem na
mesma medida as arrecadações que geram. Por isso, esse tipo de transferência cobre a brecha resultante. E abre espaço
para problemas de sustentabilidade.

[Baseado em BID (s/f), Ingresos Municipales en Centroamérica.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


O Departamento Nacional de Planejamento da Colômbia; o estado de Connecticut ("Municipal -iscai Indicators"): receitas
intergovernamentais; o Departamento de Seviços Legislativos de Maryland (“County and Municipal Revenue Sources"):
receitas intergovernamentais (subsídios federais, subsídios estaduais e outros subsídios); Canadian Tax Foundation
(Kitchen, H, "Canadian Municipalities: Fiscal Trends andSustainahility"): subsídios (condicionais e incondicionais).
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Transferências para fins específicos como porcentagem do total de


transferências
Tema: Subtema:
Impostos e autonomia financeira Receita e impostos municipais

Definição
Transferências totais de outros níveis de governo como porcentagem do total de transferências.

|Metodologia
As transferências que só podem ser utilizadas sob as condições estabelecidas pelo governo nacional ou outros níveis
de governo (além do municipal) devem ser identificadas por meio das regulamentações atuais de cada país. Calcula-se
o indicador dividindo as transferências condicionais pelo total das transferências recebidas e multiplicando o resultado
por 100.

Valores de referência
Verde Amarelo

Semelhantes às das cidades Semelhantes às de cidades Maiores em comparação com


exemplares (de melhores pares do país as das cidades pares do país
práticas) do país
justificação
As transferências destinadas a usos específicos limitam a autonomia e capacidade de uma municipalidade para estabelecer
prioridades, especialmente em municipalidades que dependem fortemente dessas transferências. Devido às diretrizes
nacionais, em muitos casos as transferências se destinam a setores preestabelecidos, o que limita a autonomia do
governo local em decisões sobre o uso desses recursos. Isso restringe as possibilidades de os governos locais investirem
em serviços públicos e infraestrutura em suas localidades. Este indicador tenta medir a autonomia que os líderes locais
têm na gestão dos recursos transferidos.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Canadian Tax Foundation (Kitchen, H., “Canadian Municipalities: Fiscal Trends and Sustainability"): subsídios (condicionais
e incondicionais).
Descrição detalhada dos indicadores

Receita de outras fontes (doadores externos) como porcentagem da receita


total
Temar Subtema:
Impostos e autonomia financeira Receita e impostos municipais

Definição
Receita por fonte: outros (doadores externos)/Receita total

Metodologia
Identifica-se a receita dos doadores externos observando a informação fiscal do município, somando todas as receitas
obtidas em um ano de fontes diferentes das fontes de receita própria do município e transferências de outros níveis de
governo dentro do pais (nacional, estadual, etc,) e dividindo essa cifra pela receita total do município para esse ano.

Valores de referência
Verde Amarelo

Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades Maior em comparação com a


exemplares (de melhores pares do país das cidades pares do país
práticas) do pais
Justificação
As municipalidades tendem a ter maior autonomia na medida em que dependem menos de transferências e doadores.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


O Banco Mundial usa subsídios e outras fontes de receita como indicadores do setor público em nível nacional.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Recuperação do custo da prestação de serviços das empresas municipais


Tema: Subtema:
Impostos e autonomia financeira Gestão de cobranças

Definição
Porcentagem do custo da prestação de serviços (fornecidos pela municipalidade ou por empresas municipais) recuperado
mediante tarifas ou taxas cobradas dos consumidores (por agua, sistema de esgoto, coleta de lixo, eletricidade).

Metodologia
Para a estimativa deste indicador, devem ser identificados em primeiro lugar aqueles serviços que são prestados pela
municipalidade, diretamente ou por intermédio de empresas municipais constituídas para tal fim. Feito isso. deve-se
determinar quanto custa a provisão do serviço (gastos operacionais, que englobam pessoal, operação de equipamentos,
veículos, aluguéis, etc.) e, caso se cobre alguma tarifa pela prestação do serviço, quanto recebe por ele a municipalidade
ou a empresa municipal. Esse total é então dividido pelo custo e multiplicado por 100.

Valores de referência
Verde Amarelo

>90% >50% e < 90% <50%


justificação
A recuperação do custo da prestação de serviços públicos indica a sustentabilidade fiscal da prestação desses serviços.
Isso proporciona a base fiscal para a expansão e melhoria de serviços adicionais, o que em alguns casos pode ser decisivo
para dar às pessoas acesso a serviços de que elas realmente carecem ou, se têm, são de má qualidade.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Descrição detalhada dos indicadores

Impostos arrecadados como porcentagem dos impostos faturados


Tema: Subtema:
Impostos e autonomia financeira Gestão de cobranças

Definição
A relação entre os impostos arrecadados sobre o total de impostos faturados.

Metodologia
Identifica-se toda a receita gerada pela arrecadação de impostos, divide-se pelo montante de impostos faturados e
multiplica-se essa cifra por 100.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “Arrecadação própria como porcentagem da receita total".]

Valores de referência
Amarelo

Semelhantes aos das cidades Semelhantes aos das Menores em comparação com
exemplares (de melhores cidades pares do pais os das cidades pares do país
práticas) do país
justificação
A arrecadação de impostos é a principal fonte de receita para todos os níveis de governo, incluídas as cidades. Este
indicador mede a eficácia dos órgãos arrecadadores de impostos e tem por objetivo avaliar a capacidade de gestão
financeira de uma cidade. Em certa medida, também demonstra a vontade dos cidadãos de pagar seus impostos.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF ’‘Arrecadação própria como porcentagem da receita total-’.]

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 GCIF; o estado de Connecticut ("Municipal Fiscal Indicators”); o UGI do UN-Habitat utiliza um indicador semelhante
denominado "Porcentagem de receitas locais obrigatórias efetivamente arrecadadas pelo governo local".
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Existência de indicadores de desempenho e metas para o acompanhamento


da execução do orçamento
Tema: Subtema:
Gestão do gasto público Qualidade do gasto público

Definição
Existência de indicadores de desempenho e metas para o acompanhamento da execuçào do orçamento.

Metodologia
Deve-se verificar a seguinte informação: se há indicadores de desempenho e metas para o acompanhamento do orçamento,
se eles são monitorados periodicamente e se os resultados são incorporados ao orçamento do ano seguinte.

Valores de referência
Verde Amarelo
Há indicadores de desempenho Há indicadores de desempenho e Não hã indicadores de
e metas com acompanhamento metas, mas sem acompanhamento desempenho nem metas para o
periódico» e seus resultados são periódico, e seus resultados não são acompanhamento do orçamento
incorporados ao orçamento seguinte incorporados ao orçamento seguinte
Justificação
Um sistema de indicadores e metas para acompanhar o orçamento ajuda a garantir que o dinhero seja gasto de forma tal
que produza os resultados desejados. Além disso, dá transparência e responsabilidade ao processo de preparação de um
orçamento e permite uma destinação de recursos mais efetiva.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Dipres, Chile (ver www.dipres.gob.cl); Secretaria da Fazenda e Crédito Público do México (SHCP) (ver www.shcp.gob.mx).

174
Descrição detalhada dos indicadores

Gastos correntes como porcentagem do total de gastos


Tema: Subtema:
Gestão do gasto público Qualidade do gasto público

Definição
Gastos correntes totais do ano anterior (numerador) divididos pelos gastos totais da cidade no mesmo período, expressos
como porcentagem.

Metodologia
Este indicador deve incluir gastos operacionais, ou seja, gastos contínuos. Essa cifra deve ser dividida pelo gasto
orçamentário total e multiplicada por 100. As cifras utilizadas nesse cálculo devem ser extraídas diretamente das
demonstrações financeiras auditadas da cidade, sem emendas nem modificações.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF "Gasto de capital como porcentagem da despesa total”.]

Valores de referência
Amarelo

Semelhantes aos das cidades Semelhantes aos das Maiores em comparação com
exemplares (de melhores cidades pares do pais os das cidades pares do país
práticas) do pais

justificação
Uma cidade que gasta uma grande parte de seu orçamento em custos operacionais pode não ter capacidade financeira
para investir em formas que apoiariam seu crescimento e desenvolvimento futuros. No entanto, a análise deve considerar
as particularidades de cada país. Em alguns casos, as responsabilidades atribuídas aos governos locais podem envolver
uma série de gastos operacionais para sua correta execução (por exemplo, a coleta de lixo). Em muitos países da região,
a responsabilidade local com os investimentos em bens de capital é limitada e, portanto, os gastos operacionais tendem
a ser altos. Se o gasto corrente como porcentagem do gasto total do município é alto em comparação com o das cidades
pares, será necessária uma revisão detalhada dos vários itens das despesas operacionais para determinar possíveis
deficiências.

Outras organizações ou órgãos púbticos que utilizam este indicador


0 GCIF usa o gasto de capital como porcentagem da despesa total.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Despesas de capital como porcentagem do total de gastos


Tema: Subtema:
Gestão do gasto público Qualidade do gasto público

Definição
Gastos totais em ativos fixos do ano anterior (numerador) divididos pelos gastos totais da cidade no mesmo período,
expressos como porcentagem.

Metodologia
São considerados para este cálculo os gastos anuais com ativos fixos e essa cifra é dividida pelo gasto total (operacional
e de capital) da cidade nesse mesmo período.

Não se espera que os ativos fixos sejam consumidos ou convertidos em dinheiro no transcurso normal dos negócios.
Trata-se de bens de longo prazo, mais permanentes ou “fixos", como terrenos, edifícios, equipamentos, instalações,
mobiliário e melhorias em bens de locação.

As cifras utilizadas para este cálculo devem ser extraídas diretamente das demonstrações financeiras auditadas da
cidade, sem emendas nem modificações.

Este indicador deve ser considerado juntamente com o indicador Coeficiente do serviço da dívida, para se compreender
a capacidade da cidade de manter suas despesas de capital. O nível dessa despesa em relação ao gasto recorrente pode
refletir a capacidade financeira da cidade de investir nos bens de capital necessários para apoiar seu crescimento e
desenvolvimento futuros.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “ Despesa de capital como porcentagem do gasto total".]

Valores de referência
Ver dp Amarelo

Semelhantes aos das cidades Semelhantes aos das Menores em comparação com
exemplares (de melhores cidades pares do país os das cidades pares do país
práticas) do país
justificação
O montante das despesas de capital da cidade expressas como porcentagem do gasto total anual da cidade é um indicador
da capacidade que tem uma cidade de atendei as demandas de seus cidadãos relacionadas com serviços públicos e
infraestrutura. Novamente, é importante avaliai esse indicador dentro do contexto de cada país, pois em muitos países
da região as municipalidades não são responsáveis pelo investimento em bens de capital, já que isso tende a ser
responsabilidade de um nível superior de governo (província, estado, departamento ou nação).

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF.
Descrição detalhada dos indicadores

Taxa média de crescimento anual do gasto corrente


Tema: Subtema:
Gestão do gasto público Qualidade do gasto público

Definição
Taxa média de crescimento anual do gasto de operação dos últimos cinco anos.

Metodologia
A partir dos gastos operacionais dos cinco anos anteriores, estirna-se a taxa de crescimento médio. Para isso, calcula-
se a taxa de crescimento ano a ano e depois tira-se a média dos resultados. A taxa de crescimento éestimada a partir
do crescimento absoluto em gastos operacionais entre dois anos, que se divide pelo valor do gasto operacional no ano
inicial e se multiplica por 100. Caso não haja informação disponível para cinco anos, determina-se uma média do período
disponível.

Valores de referência
Verde Amarelo

Semelhante à das cidades Semelhante à das cidades Maior em comparação com a


exemplares (de melhores pares do país das cidades pares do país
práticas) do país
justificação
Os gastos operacionais crescentes podem levar a problemas fiscais futuros. Não basta observar o nível absoluto ou
relativo dos gastos operacionais, mas é preciso examinar a tendência que esse item demonstra ao longo do tempo. Isso
permite identificar se o que se observou no indicador anterior é fruto de determinada conjuntura ou se é o resultado de
utna tendência persistente do gasto.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

O orçamento é coerente com o planejamento, seus objetivos e indicadores


Tema: Subtema:
Gestão do gasto público Qualidade do gasto público

Definição
Determinar se o orçamento da cidade inclui os objetivos previstos em seu plano de desenvolvimento com indicadores de
resultados.

Metodologia
Um primeiro nível de alinhamento é o dos programas. Os programas de cada um dos instrumentos, o piano e o orçamento,
devem ser os mesmos.

Um segundo nível de alinhamento é o dos projetos. Os projetos de cada um dos instrumentos, o plano e o orçamento,
devem ser os mesmos. Se essa informação não estiver disponível no nlvel do projeto, não se considera esse nível.

Um terceiro nivel de alinhamento é o dos objetivos dos programas. Os do plano da cidade devem coincidir e ser os mesmos
que os objetivos dos programas financiados pelo orçamento municipal.

Valores de referência
Amarelo

Mais de 70% dos programas Entre 30% e 70% dos programas Menos de 30% dos programas
do orçamento da cidade do orçamento coincidem com os do orçamento coincidem com os
coincidem com os do plano de do plano de desenvolvimento do plano de desenvolvimento,
desenvolvimento do governo ou nem existe um plano
justificação
Um orçamento estreitamente alinhado com o plano da cidade indica que estão sendo implementadas as metas
estabelecidas pela cidade e que elas estão recebendo apoio financeiro.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


Governos subnacionais no Brasil.
Descrição detalhada dos indicadores

Passivos contingentes como porcentagem da receita própria


Tema: Subtema:
Divida Passivos contingentes

Definição
Total de passivos contingentes exigíveis nos próximos cinco anos como porcentagem da receita própria no mesmo
período.

Metodologia
Os passivos contingentes são passivos nos quais uma entidade pode ou não incorrer em função do resultado de um fato
futuro, como é o caso de um processo judicial. Embora esses passivos devam ser registrados nas contas do governo e
anotados no balanço geral, essa não é uma prática comum na América Latina e no Caribe. Como resultado, os governos
locais da região podem se ver frente a possíveis tensões fiscais e, devido aos passivos contingentes, nem o governo iocal
nem o governo nacional estariam conscientes de sua verdadeira situação fiscal. Para conhecer os passivos contingentes
de um governo local, deve-se verificar se eles estão sendo registrados como passivos ou, no caso daqueles que não
estejam sendo registrados, determinar se algum deles poderia representar um problema sério no curto e médio prazos. É
importante também verificar o período de exigibilidade desses passivos. Para determinar sua importância relativa, deve­
se comparar o montante dos passivos contingentes exigíveis nos cinco anos seguintes, dividi-lo pela receita própria nesse
período e multiplicá-lo por 100. Receita própria é a receita total menos as transferências.

Valores de referência
Amarelo
<30% 3Q%-70% >70%
justificação
Em muitos casos os principais riscos da gestão fiscal de uma cidade surgem dos chamados passivos contingentes; ou
seja. aqueles que não necessariamente aparecem no balanço do governo municipal porque não são exigíveis no curto
prazo mas que poderiam ser um risco caso se tornassem realidade. Entre esses passivos encontram-se as obrigações de
pensões que o governo municipal tenha a seu cargo, ou uma possível falência de uma empresa municipal, o que implicaria
má gestão.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


0 estado de Connecticut registra informações sobre obrigações de pensões junto com passivos atuariais acumulados
(AAL, sigla em inglês), porcentagem de AAL financiado, e porcentagem da contribuição para os planos de pensão de
benefícios definidos para as municipalidades de Connecticut.
Anexo 2 Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis

Coeficiente do serviço da dívida


Tema: Subtema:
Dívida Sustentabilidade da dívida municipal

Deünição
O coeficiente do serviço da dívida é o coeficiente das despesas com serviço da dívida como porcentagem da receita
própria de uma municipalidade.

Metodologia
Calcula-se o coeficiente do serviço da dívida dividindo os custos totais do serviço da dívida a longo prazo, incluídos
pagamentos de locações, financiamento temporário e outros encargos da dívida, pela receita própria total. A receita
própria total é constituída pela receita total menos as transferencias.

Deve-se ter cuidado ao avaliar este indicador. Um coeficiente de serviço da dívida alto pode significar que uma
municipalidade contraiu muitas dívidas, mas também pode significar que ela assumiu uma postura agressiva com relação
a seu pagamento e que as está amortizando de forma rápida. De maneira análoga, um coeficiente do serviço da dívida
baixo pode significar que uma municipalidade é financeiramente forte e capaz de financiar a maioria dos projetos de
capital por meio de seu orçamento operacional, ou pode, também, indicar que uma municipalidade é financeiramente
mais frágil e protelou projetos de capital, permitindo assim a deterioração de infraestruturas importantes.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF "Coeficiente do serviço da dívida".]

Valores de referência
Verde Amarelo

< 10% 1 0 % -2 0% >20%


justificação
O propósito deste indicador é avaliar a sustentabilidade do endividamento vigente de uma cidade. Essa capacidade
de endividamento é avaliada em função da capacidade de pagamento que tem a cidade para cobrir a amortização de
capital e os juros da dívida contraída, A capacidade de pagamento é aproximada por meio da receita própria de uma
municipalidade, ou seja, aquela da qual ela dispõe com liberdade. Em alguns países com regras de endividamento
municipal definidas, este indicador deve ser analisado levando-se em conta a regulamentação vigente nessa matéria.

Outras organizações ou órgãos públicos que utilizam este indicador


GCIF; a Associação de Funcionários Financeiros do Governo (GFOA, sigla em inglês) apoia essa medida como parte de
suas boas práticas orçamentárias recomendadas. O coeficiente do serviço da dívida é também um indicador chave para as
agências classificadoras de títulos que avaliam a qualificação creditícia de uma municipalidade. De acordo com o nível do
governo que fornece os serviços de instalação de água potável/tratamento de águas servidas ou transporte púbüco (um
serviço com alto custo de capital), o tamanho da dívida pode ser significativamente maior ou menor se forem comparadas
municipalidades de tamanhos semelhantes.

[Baseado na descrição do indicador do GCIF “Coeficiente do serviço da dívida’’.]


Descrição detalhada dos indicadores

Crescimento da dívida
Tema: Subtema:
Dívida Sustentabilidade da dívida municipal

Definição
Taxa média de crescimento anual da dívida nos últimos três anos.

Metodologia
Identifica-se a dívida financeira e não financeira que a cidade contraiu nos últimos três anos. A partir desses valores,
calcula-se a taxa anual de crescimento entre os anos considerados. A seguir, calcula-se a média dessas cifras para obter
a taxa média de crescimento para o período.

Valores de referência
Verde Amarelo

A taxa de crescimento A taxa de crescimento real A taxa de crescimento real


real anual é negativa anual está entre 0% e 2% anual é superior a 2%
Justificação
Em muitos casos é necessário não só rever o nível da dívida, mas também analisar a tendência de seu comportamento.
O objetivo é determinar se há uma tendência expansiva no crescimento do endividamento da cidade ou se, ao contrário,
o crescimento do endividamento mostra uma tendência sustentável no tempo.

Outras organizações ou órgãos púbiicos que utilizam este indicador

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