Divisor de Corrente e Divisor de Tensão

Divisor de Tensão entre N resistências em Série

i R1 i R2
Ri
vi  v + - + -
R1  ...  Ri  ...  RN v1 v2
+ v -

Divisor de Corrente entre N resistências em Paralelo

1 i1 R1
Ri i
ii  i + v 
1 1 1
 ...   ... 
R1 Ri RN i2
R2

22
 Leis de Kirchhoff

Conceitos de Topologia

Nó: Ponto onde dois elementos têm uma ligação comum;

Ramo: Ligação entre dois nós;

Malha: Percurso fechado entre nós consecutivos,

em que cada nó só é cruzado uma vez;

23
 Leis de Kirchhoff

Topologia - Exemplos de Circuitos

Ramo R2
R2
A B X

VS1 C
I S1 R1
R1 R3 I S2 VS2 R3
A B

R
C Elemento 4

Exemplo de um circuito com 3 nós Exemplo de um circuito com 3 malhas

(Nó A, Nó B e Nó C), (Malha A, Malha B e Malha C).
em que um deles (Nó C) A tracejado encontra-se indicado a
se encontra ligado à massa. malha X.

24
 Leis de Kirchhoff

Lei de Kirchhoff das Correntes (Lei dos Nós)

A soma algébrica de todas as correntes que chegam a um nó,

em qualquer instante de tempo, é igual a ZERO.

Exemplo de Aplicação de KCL a um circuito:

R2
A B KCL no Nó A: Is1 - i1 - i2 = 0
i1 i2 i3

I S1
R1 R3 I S2 KCL no Nó B: i2 - i3 + Is2 = 0

C
Nota: A lei de Kirchhoff das correntes
não se aplica a nós ligados à massa.

25
 Leis de Kirchhoff

Lei de Kirchhoff das Tensões (Lei das Malhas)

A soma algébrica de todas as tensões ao longo de qualquer malha,

(ou caminho fechado), em qualquer instante de tempo, é igual a ZERO.

Exemplo de Aplicação de KVL a um circuito:

R2
- v2
X + KVL na malha X: v4 - Vs1 - v2 + v3 = 0

VS1 - C +
R1 R3 KVL na Malha B: v1 + Vs2 = 0
v1
VS2
- B v3
+
v4 -
R
4 + KVL na Malha C: - Vs2 - v2 + v3 = 0

26
 Aplicação da Lei dos Nós

Método dos Nós (Circuitos só com fontes independentes de corrente)

OBJECTIVO: Determinação das Tensões nos Nós do Circuito .

Um circuito com N nós necessita de N-1 equações para se determinarem as tensões

em N-1 nós (definidas em relação ao Nó de Referência).

Procedimento de Cálculo: Aplicação da Lei de Kirchhoff das Correntes

a cada um dos Nós, com EXCEPÇÃO do NÓ de REFERÊNCIA.
Utilização da Lei de Ohm para reescrever as equações
usando para variáveis exclusivamente as tensões nos nós do circuito.

Observação: A tensão elétrica é sempre definida entre dois pontos.

Por esse motivo, no método dos nós, é necessário definir um nó de referência
em relação ao qual são definidas as tensões nos restantes nós do circuito.

27
 Aplicação da Lei dos Nós

R2
A B

OBJ: Determinar as tensões nos 2 (dois)

Nós do circuito (A e B), em relação
I
ao nó de referência (massa). S1 R
1
R 3 I
S2

(Tensões VA e VB ).

Procedimento: Aplicação de KCL aos Nós A e B

Lei dos nós no Nó A: iR1 + iR2 - IS1 = 0

Lei de Ohm: VA/R1 + (VA-VB)/R2 = IS1

Lei dos nós no Nó B: i’R2 + iR3 - IS2 = 0

Lei de Ohm: (VB-VA)/R2 + VB/R3 = IS2

28
 Aplicação da Lei dos Nós

Sistema de Equações a resolver:

sistema de 2 equações a 2 incógnitas (VA e VB)

VA/R1 + (VA-VB)/R2 = IS1

(VB-VA)/R2 + VB/R3 = IS2

29
 Aplicação da Lei dos Nós

Método dos Nós em Circuitos com fontes independentes de TENSÃO

1. Fonte de Tensão entre um Nó e o Nó de Referência

A tensão do Nó onde a fonte está ligada está imediatamente definida.
É igual à tensão da fonte!
R2
A B

VS
Aplicação do Método dos Nós: R1 R3 IS

Nó A: VA = VS

Nó B: i’R2 + iR3 - IS = 0
Lei de Ohm: (VB-VA)/R2 + VB/R3 = IS

Sistema de 2 equações a 2 incógnitas VA = VS

(VB-VA)/R2 + VB/R3 = IS

30
 Aplicação da Lei dos Nós

Método dos Nós em Circuitos com fontes independentes de TENSÃO

2. Fonte de Tensão entre 2 Nós (diferentes do nó de referência)

É definido um SUPER - NÓ

Definição de SUPER - NÓ
Dois ou mais nós constituem um SUPER-NÓ se em ramos que os interliguem
existirem fontes de tensão.

Aplicação do Método a um SUPER-NÓ (constituído por K nós)

a) Resultam K equações ;
b) K-1 equações resultam da definicão de SUPER-NÓ:
as tensões entre os Nós estão relacionadas com a tensão das fontes que os interligam ;
c) 1 (uma) equação é obtida aplicando a lei dos nós ao SUPER-NÓ:
a tensão no SUPER-NÓ não é idêntica em toda a sua extensão. Em cada zona,
essa tensão é igual à tensão do Nó individual onde os ramos a considerar estão ligados.

31
 Aplicação da Lei dos Nós

Método dos Nós em Circuitos com fontes independentes de TENSÃO

Super-Nó
A+B
2. Fonte de Tensão entre 2 Nós
Tensão
(diferentes do nó de referência) Tensão VS de Valor
de Valor A B
VB
VA
Aplicação do Método dos Nós: R3 IS
R1
SUPER-NÓ A+B:
Defªº: VA - VB = VS

SUPER-NÓ A+B: iR1 + iR3 - IS = 0

Lei de Ohm: VA/R1 + VB/R3 = IS

Sistema de 2 equações a 2 incógnitas: VA - VB = VS

VA/R1 + VB/R3 = IS

32
 Aplicação da Lei das Malhas

Método das Malhas (Circuitos só com fontes independentes de tensão)

OBJECTIVO: Determinação das Correntes nas Malhas do Circuito.

Um circuito com M malhas necessita de M equações para se determinarem

as M correntes de malha.

Procedimento de Cálculo: Aplicação da Lei de Kirchhoff das Tensões

a cada uma das Malhas.

Utilização da Lei de Ohm para reescrever as equações

usando para variáveis exclusivamente as correntes nas malhas do
circuito.

33
 Aplicação da Lei das Malhas

R2

OBJ: Determinar as correntes nas 3 (três)

Malhas do circuito (A, B e C).
V
(Correntes I A, I B e I C ). S1 R
1
C

V R 3
S2
A B

R
4

Procedimento: Aplicação da Lei das malhas às Malhas A, B e C.

Malha A: vR4 - VS1 + vR1 = 0

Lei de Ohm: R4 I A + R1(I A- I B) = VS1 Malha C: -VS2 + v’R2 + v’R3 = 0
Lei de Ohm: R2 I C + R3 I C = VS2
Malha B: VS2 + v’R1 = 0
Lei de Ohm: R1(I B- I A) = -VS2

34
 Aplicação da Lei das Malhas

Sistema de Equações a resolver:

sistema de 3 equações a 3 incógnitas (I A, I B e I C )

R4 JA + R1(I A- I B) = VS1
R1(I B- I A) = -VS2
R2 I C + R3 I C = VS2

35
 Aplicação da Lei das Malhas

Método das Malhas em Circuitos com

fontes independentes de CORRENTE

1. Fonte de Corrente num ramo exterior de uma Malha

A corrente da malha onde a fonte se encontra interligada está imediatamente definida.
É igual à corrente da fonte.

Aplicação do Método das Malhas: R2

Malha A: vR4 - VS + vR1 = 0 +

Lei de Ohm: (I A- I B)R1 + I B R4 = VS VS R1
VIs IS
A B

R
Malha B: I B = - IS 4

Sistema de 2 equações a 2 incógnitas (I A- I B)R1 + I B R4 = VS

I B = - IS

36
 Aplicação da Lei das Malhas
Método das Malhas em Circuitos com
fontes independentes de CORRENTE

2. Fonte de Corrente entre 2 Malhas

É definida uma SUPER - MALHA

Definição de SUPER - MALHA

Duas ou mais malhas constituem uma SUPER - MALHA se em ramos que as
interliguem existirem fontes de corrente.

Aplicação do Método a uma SUPER-MALHA (constituída por K malhas)

a) Resultam K equações ;
b) K-1 equações resultam da definicão de SUPER-MALHA:
as correntes de malha estão relacionadas com as correntes das fontes que as interligam;
c) 1 (uma) equação é obtida aplicando a lei das malhas à SUPER-MALHA:
a corrente na SUPER-MALHA não é idêntica em toda a sua extensão. Em cada zona,
essa corrente é igual à corrente da malha individual por onde se está a circular.

37
 Aplicação da Lei das Malhas

Método das Malhas em Circuitos com

fontes independentes de CORRENTE

2. Fonte de Corrente entre 2 Malhas

R2
SUPER-MALHA

VS IS R3
Aplicação do Método das Malhas: A B
R
4
SUPER-MALHA A+B:
Defªº: I A - I B = -IS
Corrente I B
SUPER-MALHA A+B: vR4 + vR2 + vR3 - VS = 0
Corrente I A
Lei de Ohm: I A R4 + I B R2 + I B R3 = VS

Sistema de 2 equações a 2 incógnitas: I A - I B = -IS

I A R4 + I B R2 + I B R3 = VS

38
 Transformação de Fonte

Transformação
de uma Fonte de Tensão em Série com uma Resistência
numa Fonte de Corrente em Paralelo com uma Resistência:

RS i i
 
ISp = VSs/Rs
VSs v ISp RP v Rp = Rs
 

A.Fonte de Tensão B.Fonte de Corrente

em Série com Resistência em Paralelo com Resistência

39
 Transformação de Fonte

Transformação
de uma Fonte de Corrente em Paralelo com uma Resistência
numa Fonte de Tensão em Série com uma Resistência:

i RS i
 
VSs = ISpRp
ISp RP v VSs v Rs = Rp
 

A.Fonte de Corrente B.Fonte de Tensão

em Paralelo com Resistência em Série com Resistência

40
 Leis de Kirchhoff - Conclusão

Método dos Nós: Conhecidas as Tensões nos N-1 Nós do circuito,

(tensões em relação ao nó de referência)
todas as restantes variáveis do circuito podem ser
calculadas a partir delas.

Método das Malhas: Conhecidas as Correntes nas M Malhas do circuito,

todas as restantes variáveis do circuito podem ser
calculadas a partir delas.

41
Leis de Kirchhoff - Comparação entre Métodos

1. Nº de Nós(N) versus Nº de Malhas(M): (Exº: N-1 > M Met. Malhas);

2. Circuito só com Fontes de Corrente Met. Nós;

Circuito só com Fontes de Tensão Met. Malhas;

3. Nº de Fontes de Corrente versus Nº de Fontes de Tensão;

4. Nº de Correntes a determinar versus Nº de Tensões a determinar;

42
 Teorema da Sobreposição

Princípio da Sobreposição
Num circuito linear, para qualquer instante de tempo, o efeito total de várias acções actuando simultâneamente,
é igual à soma dos efeitos de cada uma das acções actuando uma de cada vez.
ou

Num circuito linear, para qualquer instante de tempo, a tensão aos terminais de um elemento,
(ou a corrente que percorre um elemento, ou as tensões nos Nós, ou as correntes nas malhas),

pode ser obtida adicionando ALGEBRICAMENTE todas as tensões parciais aos terminais do elemento,
(ou correntes parciais que percorrem o elemento, ou tensões parciais nos Nós, ou correntes parciais nas malhas),

obtidas devido ao efeito de cada uma das fontes INDEPENDENTES actuando individualmente,

substituíndo

todas as restantes fontes INDEPENDENTES de TENSÃO por Curto Circuitos

e
todas as restantes fontes INDEPENDENTES de CORRENTE por Circuitos Abertos

43