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CAPITULO 1 - TIRISTORES
Na Fig1.b enquanto VE < 0,7 + VRb1 o UJT estará cortado, pois o diodo está reversamente
polarizado.
Rb1.VBB Rb1
VRb1 = = η.VBB onde η= é outro parâmetro do UJT
Rb1 + Rb 2 Rb1 + Rb 2
chamado de razão intrínseca de disparo. Tipicamente o valor de η (eta) está compreendido
entre 0,5 e 0,8.
VE
VP
VV
IE
IV
Uma das principais aplicações do UJT é como oscilador de relaxação. Na Fig1.4 quando
a alimentação é ligada a primeira vez, o capacitor se encontra descarregado, logo
VC = VE = 0, portanto o UJT estará cortado ( IE = 0). Nessas condições o capacitor começa a se
carregar através de R, tendendo a tensão nele para +VCC com constante de tempo τ = R.C.
Quando VC = VP = o UJT dispara, fazendo o capacitor se descarregar através do UJT e da
resistência RB1. Quando VC cair abaixo de VV o UJT corta e C volta a se carregar , e ciclo se
repete.
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Nome: CPF: RG:
+Vcc
R RB2
RB1
1
O período das oscilações é calculado por : T = R.C. ln
1−η
I
VC =
.t.
C
Quanto maior o valor da corrente (fixado C), mais rapidamente se carregará o capacitor. Por
outro lado se aumentarmos o valor de C levará mais tempo para carregar C. A inclinação da
reta na Fig1.5b depende da relação entre a corrente que carrega o capacitor e o valor do
mesmo.
VC
I
C Vc
(a) (b) t
I
VC = .t
C
+Vcc
+Vcc
R1 R
I
R2
C
C
RB1 RB1
VC
T
VP
VV
EXERCICIOS PROPOSTOS
+12V
15K
0,47uF
33
η = 0,67 VV = 3V
VC
+12V
9,1v
3v
0,1uF
33
+15V
12K
10nF
47
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Nome: CPF: RG:
A(Anodo) IA
A(Anodo)
N UBK IH U
IA
IA P UH UBO
K(Catodo) K(Catodo)
3.1 - INTRODUÇÃO
Um SCR é basicamente um diodo de 4 camadas unilateral no qual foi colocado um
terceiro eletrodo chamado de gate ( G ) usado para controlar o disparo do diodo.
A(Anodo)
IA
P
N A
P G(Gate) UBK IH
G
N UH
K UA
K(Catodo)
IA=0
+ E
IG=0
IA=0
+
E<UBO
IG=0
Condução ( Disparo): Quando a tensão de anodo atingir o valor UBO , o SCR dispara, isto é, a
corrente de anodo passa bruscamente de zero para um valor determinado pela resistência em
série com o SCR. A tensão no SCR cai para um valor baixo ( 0,5V a 2V ).
IA=(E-UA)/R
+
E>UBO
IG=0
Fig1.12:SCR – Condução
Após disparar, o SCR passa da condição de alta resistência para baixa resistência. A
tensão de anodo cai para um valor baixo ( 0,5V a 1,5V ). O SCR só volta a cortar quando a
tensão( corrente) cair abaixo de um valor chamado de tensão ( corrente) de manutenção, UH (
IH ) cujo valor depende do tipo de SCR( Por exemplo o TIC106 tem IH ≅ 0,5mA enquanto o
TIC116 tem IH ≅ 15mA.
Se for injetado uma corrente de gate, será possivel disparar o SCR com tensões de
anodo bem menores do que UBO. Quanto maior a corrente de gate, menor a tensão de anodo
que disparará o SCR.
Após o disparo o gate perde o controle o sobre o SCR, isto é, após o disparo o gate
pode ser aberto ou curto circuitado ao catodo que o SCR continua conduzindo. O SCR só volta
ao corte quando a corrente de anodo cair abaixo da corrente de manutenção.
A tensão máxima que pode ser aplicada entre anodo e catodo no sentido direto com IG
= 0 como vimos é chamada de UBO, mas muitas vezes é designada de VDRM esta informação
muitas vezes vem codificada no corpo do SCR, por exempo :
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Nome: CPF: RG:
Outra informação importante é a máxima tensão reversa que pode ser aplicada sem que
ocorra breakdown, é designada por VRRM, tipicamente é da mesma ordem de VDRM. Os valores
de corrente também devem ser conhecidos , IT, é a máxima corrente que o SCR pode manipular
e pode ser especificada em termos de valor continuo ou eficaz(RMS) e depende da
temperatura e do ângulo de condução (θF). Por exempo, o TIC 106 pode conduzir uma corrente
continua de até 5A.
A corrente de gate necessária para disparar o SCR é designada IGT e pode ser da ordem
de µA no caso do TIC 106.
1) ALARME1
As chaves CH1,CH2 e CH3 pode ser relés Reed switch que ao serem acionadas abrem
disparando o SCR que liga o relé, que aciona um alarme.
Para desativar o alarme a chave de reset deve ser acionada.
+12V
2K2 Relé
Reset
CH1
CH2
CH3
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Nome: CPF: RG:
2) ALARME2
+12V
33K
Relé
100K
Reset
LDR
Funcionamento: Enquanto o LDR estiver iluminado, como as sua resistência é baixa, a tensão
no LDR será baixa e o SCR estará cortado. Se o feixe de luz for cortado , aumenta a resistência
do LDR e em conseqüência a tensão de gate disparando O SCR e acionando o alarme
3) BIESTAVEL
+Vcc
CH1 CH2
RL1 RL2
C
R1 R1
SCR1 SCR2
R2 R2
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Nome: CPF: RG:
Funcionamento: Inicialmente com as duas chaves abertas, os dois SCR's estão cortados. Se
CH1 for pressionada, dispara SCR1 conectando RL1 e C se carrega por RL2 e SCR1 de forma
que o seu terminal esquerdo fica negativo e o terminal direito positivo. Se a chave CH2 for
pressionada, dispara o SCR2 e fazendo a tensão em C ser aplicada no SCR1 carrega com
polaridade contraria, e
reversamente cortando-o. desligando a carga RL1 e ligando RL2.Agora C se portanto se CH1
for pressionada a carga RL1 será ligada e a carga RL2 desligada.
Como foi visto anteriormente, quando o disparo é em CC com carga CC , é necessário circuito
de reset para cortar o SCR, ao mesmo tempo não é necessário manter corrente no gate.
Quando o disparo é por corrente contínua (CC) mas a carga é CA, para manter o SCR
conduzindo é necessário manter sinal no gate , pois se o sinal de gate for retirado, o SCR
cortará quando a tensão de anodo passar por zero. A Fig1.13a mostra um circuito com disparo
CC e carga CA e a Fig1.13b a forma de onda na carga quando a chave CH é fechada num
instante t1 e aberta em t2.
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Nome: CPF: RG:
(a)
CH
( t1 ) ( t2 )
(( ba ))
VL
VSCR
Circuito de
Disparo
VRMS
VDC
Através do cálculo diferencial e integral pode-se demonstrar que a tensão média ( contínua ) na
carga é calculada por :
VM .(1 + cosθ F )
VDC = = tensão média ( contínua ) na carga
2.π
Obs: A tensão média é a tensão que será medida por um voltímetro CC.
VM
Por exemplo se θF = 0º resulta VDC = e a forma de onda corresponde à forma de
π
onda de um retificador meia onda com diodo comum.
Por cálculo integral também se obtém a expressão que dá a tem eficaz ( VEF ou VRMS) na
carga:
VM 1 sen 2.θ F
VRMS = . .(π − θ F + ) = tensão eficaz na carga
2 π 2
V
Por exemplo se θF = 0º VRMS = M que é igual ao mesmo valor da tensão do retificador de
2
meia onda.
Se θF = 180º VRMS = 0
EXERCICIO RESOLVIDO
Considere que no circuito da Fig14 0 angulo de disparo é 60º e que RL = 100Ω. Calcular : a)
Tensão e corrente contínua na carga b) Potência dissipada na carga. Dados : ve =
110. 2 .senwt(V)
Solução: a) θF = 60º, cos60º = 0,5 VM =110. 2 (V)
2
VRMS 752
PD = = = 56,25W
RL 100