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44984-06 – Circuitos Elétricos B

I.2.4 – Métodos analíticos de solução

Aplicam-se os princípios da análise nodal (tensões nodais) e análise de malhas (correntes de malha). Seja
um circuito genérico formado por N nós e K ramos, tem-se então 2K variáveis, K correntes e K tensões,
relativas a cada um dos componentes que estão presentes nos ramos cujos extremos constituem os nós do
circuito. Pode-se, então, escrever as seguintes restrições de interconexão:

• N − 1 equações de nó, ou seja, expressões relativas à primeira Lei de Kirchhoff;


• K − (N − 1) = K − N + 1 equações de malha, ou seja, expressões relativas à segunda Lei de
Kirchhoff.

Além disto, cada ramo possui a sua equação característica:

Vr = f Ir ( ) ( )
Ir = f Vr

totalizando (N − 1) + (K − N + 1) + K = 2 K equações.

Exemplo I.8: Para o circuito abaixo determinar:

kvg (t ) R1
kV g
R1

+ vg (t ) – + Vg –
+ +
+ +
vi (t ) 1
C R2 vo (t ) Vi −j R2 Vo
ωC
– –

Figura I.22 – Circuito exemplo no domínio do tempo e da freqüência.

a) A expressão de V o em função de V i .
Vo
b) A expressão do ganho de tensão, dado por GT = .
Vi
c) A defasagem entre V o e V i .

Solução:

a) Redesenhando o circuito tem-se o diagrama da Figura I.23, para o qual são válidas as seguintes
equações de nó e de malha:
Vo 1 1
LKC: kV g = com ZP = = (26)
ZP 1 1 1 1 1
+ + + + jωC
R1 R2 1 R1 R2
− j
ωC
LKT: V i =V g +V o ⇒ V g = V i −V o (27)

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Solução (continuação):
+ Vg – + + Vg – +
+ +
1 R1 kV g kV g
Vi −j R2 Vo V1 ZP Vo
ωC
– –

Figura I.23 – Circuito exemplo no domínio da freqüência redesenhado.

Substituindo (27) em (26) tem-se:

( )
k V i −V o =
Vo
⇒ 
 1 
+ k V o = kV i ⇒ Vo =
1
k
Vi
ZP ZP  +k
ZP
k k
Vo = Vi = Vi (28)
1 1 R1 + R2 + kR1 R2
+ + k + j ωC + jωC
R1 R2 R1 R2

b) Da expressão (28) tem-se:


k
R1 + R2 + kR1R2
Vi
Vo R1R2 + jω C k k
GT = = = =
Vi Vi R1 + R2 +
R1 R2
kR 1 R2
+ jω C ( )
R1 + R2 + kR1R2 2
R1R2 + (ωC )
2

c) Da expressão (28), tem-se para k ≥ 0 :


   
   
 k 
V i = ∠V i − tan 
− ωC  = ∠V i − tan −1  ωCR1 R2 
 R + R + kR R 
1
∠V o = ∠
 R1 + R2 + kR1 R2   R1 + R2 + kR1 R2   1 1 2 
 + jωC    2

 R1 R2   R1 R2 
Logo a defasagem é dada por:
 ωCR1 R2 
φ = ∠V o − ∠V i = − tan −1  
 R1 + R2 + kR1 R2 

Solução alternativa: Para realizar a simulação do circuito anterior foi utilizado o arquivo I_6.mdl, para
a obter as formas de onda das tensões de entrada vi(t) e de saída vo(t), mostradas no gráfico a seguir. Foi
utilizada uma freqüência de 60 Hz para a fonte independente de tensão de entrada ( 2π 60 rad/s), cuja
amplitude foi de 100 V de pico e os seguintes valores para os componentes: R1=500 Ω, R2=375 Ω,
C=25 mF, k=5.

vi(t)

vo(t)

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Solução alternativa (continuação): Substituindo-se os valores adotados nas expressões obtidas


anteriormente, tem-se:
k 5
Vo = Vi = Vi
R1 + R2 + kR1 R2 500 + 375 + 5 ⋅ 500 ⋅ 375
+ jωC + j 2π 60 ⋅ 25 × 10 −3
R1 R2 500 ⋅ 375
V o = 0,4686 − 62,03o V i
Desta forma, o valor de pico do regime permanente mostrado no gráfico (aproximadamente 47 V)
corresponde ao valor calculado e o ângulo de fase em atraso da tensão de saída de 62,03o corresponde à
62 , 03 2π
360 2π 60 = 0,003 s.

Exercício I.2: Determinar o valor de V o em função de V i das redes da Figura I.25.


Z1 Z1 Z1

+ + + +

Vi Z2 Vo Vi Z2 Z2 Vo

– – – –

Z1 Z1 Z1
R = 0,06 Ω
+ +
L = 1,2 mH
C = 3 mF Vi Z2 Z2 Z2 Vo
ω = 200 rad s
– –

Figura I.25 – Circuitos “Ladder” do exercício.

I.2.5 – Diagrama fasorial

O diagrama fasorial consiste em representar os fasores tensão e corrente de um determinado circuito elétrico
no plano complexo. Tal diagrama é empregado para auxiliar e simplificar trabalhos analíticos pois as
operações de soma e subtração podem ser facilmente executadas e visualizadas. O diagrama fasorial tem as
seguintes características:
• os eixos (real e imaginário) podem ser omitidos;
• É utilizada uma referência angular única para as tensões e as correntes;
• As escalas para os fasores tensão e corrente podem ser independentes, ou seja, uma para as
tensões e outra para as correntes (por exemplo, 1 cm = 10 V e 1 cm = 5 A )
• Os fasores podem ser colocados na origem ou na extremidade de outro fasor (para “somar”).

Para uma impedância qualquer, mostrada na Figura I.25, a corrente pode estar adiantada ou atrasada em
relação à tensão de acordo com a natureza desta impedância (capacitiva ou indutiva, respectivamente).

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V ab
V ab = Z I ⇒ I=
I Z = R + jX Z
a b V ab
V ab
V ab = Z I = Z I ⇒ I = =
Z Z
+ V ab –
( )
∠V ab = ∠ Z I = ∠Z + ∠ I
 V ab 
⇒ ∠ I = ∠  = ∠V ab − ∠Z

 Z 
ω (sentido positivo )

I (Z capacitivo )
b φ >0 a
X 
V ab
φ = − tan −1  
φ <0  R 

I (Z indutivo )
Figura I.25 – Circuito com impedância e seu diagrama fasorial.

Caso a impedância do elemento da Figura I.25 tenha natureza exclusivamente resistiva Z = R , tem-se: ( )
V ab
V ab = R I ⇒ I=
R
I Z=R
a b V ab V ab
V ab = R I = R I ⇒ I = =
R R
+ V ab –
∠V ab = ∠ R I = ∠ I ( )  V ab
⇒ ∠ I = ∠
 R

 = ∠V ab

 

ω (sentido positivo )

b I (em fase ) a
V ab

Caso a impedância do elemento da Figura I.25 tenha natureza exclusivamente indutiva Z = jωL = jX L , ( )
tem-se:
V ab
V ab = jX L I ⇒ I=
jX L jX L
I
a b V ab V ab
V ab = jX L I = X L I ⇒ I = =
jX L XL
+ V –
( )  V ab 
ab
∠V ab = ∠ jX L I = ∠ I + 90 o ⇒ ∠ I = ∠  = ∠V ab − 90 o
 jX 
 L 

ω (sentido positivo )
b a
V ab
− 90 o

I (atrasada de 90 o )

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Caso a impedância do elemento da Figura I.25 tenha natureza exclusivamente capacitiva


 1 
Z = − j = − jX C  , tem-se:
 ωC 

V ab V ab
V ab = − jX C I ⇒ I= = j
− jX C − jX C XC
I
a b V ab V ab
V ab = − jX C I = X C I ⇒ I = =
− jX C XC
+ V ab –
( )
∠V ab = ∠ − jX C I = ∠ I − 90 o
 V ab
⇒ ∠ I = ∠
 − jX

( )
 = ∠V ab − − 90 o = ∠V ab + 90 o

 C 

ω (sentido positivo )
I (adiantada de 90 o
)

+ 90 o a
b
V ab

Um caso um pouco mais geral ocorre quando a impedância analisada corresponde a uma associação série de
uma resistência e uma indutância. Neste caso, Z = R + jωL = R + jX L = R 2 + X L2 tan −1  X L R  e tem-se:
 

V ab
Z = R + jX L V ac = V ab + V bc = (R + jX L )I ⇒ I=
R + jX L
I
a b c V ab V ab
V ab = (R + jX L )I = R 2 + X L2 I ⇒ I = =
R + jX L R 2 + X L2
+ V ab – + V bc –
+ V – ( ) X 
∠V ab = ∠ (R + jX L )I = tan −1  L  + ∠ I
 V ab
⇒ ∠ I = ∠
 R + jX

 = ∠V ab − tan −1  L 

X
 R 
ac
 R   L   

ω (sentido positivo )
V bc b

V ab

c
a
V ac

Observar que o fasor V ac corresponde à soma dos fasores V ab e V bc .O fasor tensão V ab está em fase com o
fasor corrente I pois corresponde a uma queda de tensão em uma resistência; o fasor tensão V bc está 90°
adiantado do fasor corrente I pois corresponde a uma queda de tensão em uma indutância. Assim os
fasores V ab e V bc formam um ângulo reto e o ponto b encontra-se na semicircunferência cujo diâmetro é o
fasor V ac .

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Exemplo I.9: Para o circuito abaixo determinar o diagrama fasorial contendo o fasor corrente e os fasores
queda de tensão em todos os seus componentes bem como o fasor tensão da fonte.

100 µF
6Ω

10 Ω
+
v(t ) = 100 2 cos 1000t

0,02 H
40 µF 4Ω

Solução: Inicialmente determina-se o circuito equivalente no domínio da freqüência. Os capacitores e o


indutor são transformados nas suas impedâncias equivalentes para a freqüência da fonte (ω = 1000 rad s ) :
1
100 µF ↔ −j = − j10
1000 × 100 × 10 −6
0,02 H ↔ − j1000 × 0,02 = j 20
1
40 µF ↔ −j = − j 25
1000 × 40 × 10 −6
e alguns pontos são adicionados para identificar as quedas de tensão nos diversos componentes, conforme
ilustra a figura a seguir.

6 – j10
I b c
a

10
+
V ag d

j20
– j25 4

g f e

A corrente do circuito é dada por:


V ag 100 0 o 100 0 o 100 0 o
I= = = = = 4 36,87 o
Z eq 6 − j10 + 10 + j 20 + 4 − j 25 20 − j15 25 − 36,87 o

As quedas de tensão nos componentes são dadas por:


V xy = Z xy I
e
V ag = V fg + V ef + V de + V cd + V bc + V ab

conforme ilustra o seguinte diagrama fasorial.

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Solução (continuação):

I = 4 36,87 o
V cd
c

V ag = 100 0 o
g
a
d
V ab
V de V bc b

V ef
V fg
f

Solução alternativa: Para realizar a simulação do circuito anterior foram utilizados os arquivos
I_7a.mdl e I_7b.mdl; para realizar o traçado do diagrama fasorial mostrado a seguir foi utilizado o
arquivo I_7m.m.

I.3 – Locus de tensão, corrente e impedância

O lugar geométrico ou “Locus” consiste em representar, no plano complexo, a variação de uma grandeza
(tensão, corrente, impedância) quando um parâmetro do circuito é alterado (por exemplo, uma resistência,
capacitância, indutância, freqüência, etc.).

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Exemplo I.10: Para o circuito abaixo determinar:


c I1

R2 R1
+
b – + a
Ve Vs

R2
C

d
a) O lócus do fasor tensão V s = V ab para R1 variando de zero a infinito.
b) O fasor V s , se R1 = 0 e se R1 = ∞ .
c) O valor de R1 para o qual V s está 90 o atrasado em relação à V e .
d) A expressão do ângulo entre V s e V e .

Solução:
a) Inicialmente, supõe-se que o fasor tensão de entrada tenha ângulo de fase nulo, ou seja, V e = V e 0 ,
tendo nos seus extremos os pontos c e d. As extremidades do fasor V s = V ab são os pontos a e b que
são determinados da seguinte maneira:
• O ponto b pode ser facilmente localizado, pois se encontra exatamente entre os pontos c e d (observar
que o divisor resistivo é formado por duas resistências iguais).
• O ponto a exige uma análise um pouco mais cuidadosa. A corrente que percorre este ramo do circuito,
I 1 , está adiantada em relação à V e pois a natureza da impedância é capacitiva. Para qualquer valor
de R1 este fasor encontra-se no primeiro quadrante, ou seja, sua fase pertence ao intervalo 0 o ;90 o . [ ]
Considerando este fato, o sentido dos fasores queda de tensão V ad e V ca podem ser estabelecidos da
seguinte maneira: o fasor V ad encontra-se 90° atrasado em relação à corrente I 1 ; o fasor V ca
encontra-se em fase com a corrente I 1 . Assim, V ad e V ca são perpendiculares e vão constituir um
triângulo retângulo com o fasor V e .

O fato do ponto a ser o vértice reto de um triângulo retângulo faz com que seu locus seja uma
semicircunferência, conforme ilustra a figura a seguir. Assim, o locus do fasor V s = V ab compreende todos
os raios desta semicircunferência.

I1
V cd

Ve Ve
b Ve
d 2 2 c
R1 → 0
α
V ca = R1 I 1
R1 → ∞

Es
V ad = − j ω1C I 1

Locus do
a ponto a

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Solução (continuação):
b) Para R1 → ∞ , o ponto a tende para o ponto d e o fasor V s tende para o fasor V db ; para R1 → 0 , o
ponto a tende para o ponto c e o fasor V s tende para o fasor V cd .
c) Para V s estar 90 o atrasado em relação à V e é necessário que V ad = V ca , ou seja:
1 1 1
−j I 1 = R1 I 1 ⇒ I 1 = R1 I 1 ⇒ R1 =
ωC ωC ωC
d) Para a determinação do ângulo α basta verificar as relações do seguinte triângulo retângulo.
b
d c
γ α β

1
−j I1
ωC β R1 I 1

a
Assim, tem-se:
γ + 90 o + β = 180 o ⇒ γ = 90 o − β (a)
α
α + 2 β = 180 o ⇒ β = 90 − o
(b)
2
 α α
Substituindo (b) em (a), chega-se a: γ = 90 o −  90 o − = ⇒ α = 2γ e
 2 2
R1 I 1 R1
tan γ = = = ωR1C ⇒ γ = tan −1 (ωR1C )
1 1
− j I1 ωC
ωC
Logo, α = 2 tan −1 (ωR1C )

Solução alternativa: Para realizar a simulação do circuito anterior foram utilizados os arquivos I_8.mdl
e I_8m.m, considerando os seguintes valores para os componentes: R1=10 Ω, R2=50 Ω, C=100 µF e
V e = 50 2 0o V (igual a 100 V de pico). Para estes valores, a tensão vs(t) de saída é dada pelo seguinte
gráfico (com um ângulo de fase que corresponde à –41,31o), resultando no diagrama fasorial dado. Os
demais pontos do lócus podem ser obtidos variando-se o valor da resistência R1 (observar que o gráfico
apresenta escalas diferentes para os eixos).
I1 Ve

vs(t)

Vs

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I.4 – Ressonância senoidal

I.4.1 – Definições

Ressonância é um fenômeno que pode ocorrer em circuitos que contêm, simultaneamente, indutores e
capacitores. De modo simplificado, a ressonância pode ser definida como a condição que existe em qualquer
sistema físico (por exemplo, elétrico, mecânico, hidráulico e acústico) quando uma função excitação
senoidal10 de amplitude fixa produz uma resposta de amplitude máxima.

A freqüência de ressonância ( f 0 ) é a freqüência da função excitação que produz ressonância neste sistema
quando os demais parâmetros permanecem inalterados. Tal freqüência corresponde à freqüência natural do
sistema e só depende dos parâmetros (RLC) do circuito.

Em uma rede elétrica com dois terminais contendo pelo menos um indutor e um capacitor, ressonância é a
condição que existe quando a impedância desta rede é puramente resistiva, ou seja, quando a tensão e a
corrente nos terminais de entrada da rede estão em fase.

I.4.2 – Ressonância paralela

Para o circuito paralelo da Figura I.26, tem-se:


+ +

V Z V
I R L C I

– –

Figura I.26 – Circuito ressonante paralelo e seu equivalente.

1 1
Z= =
1 1 1 1  1 
+ + + j  ωC − 
R jωL − j ω C
1
R  ωL 
V = Z ⋅I
A corrente no circuito é imposta pela fonte mas o fasor V depende do valor de Z . Assim, V é máximo
1  1 
quando Z é máximo, isto é, quando + j  ωC −  é mínimo.
R  ωL 
Para uma dada freqüência fixa, o valor mínimo ocorre para:
1 1
ωC − =0 ⇒ C=
ωL ω 2L
 ω 
Para valores constantes de R, L e C, a freqüência de ressonância  f = f 0 = 0  é obtida de:
 2π 
1 1
ω 0C − =0 ⇒ ω0 =
ω0L LC

I.4.3 – Ressonância série

Para o circuito série da Figura I.27, tem-se:

10
Entretanto, freqüentemente, fala-se em ressonância mesmo quando a função excitação não é senoidal

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I L I
R

+ +
V C V Z

Figura I.27 – Circuito ressonante série e seu equivalente.

1  1 
Z = R + jωL − j = R + j  ωL − 
ωC  ωC
V
I=
Z
A tensão do circuito é imposta pela fonte mas o fasor I depende do valor de Z . Assim, I é máximo
 1 
quando Z é mínimo, isto é, quando R + j  ωL −  é mínimo.
ωC  
Para uma dada freqüência fixa, o valor mínimo ocorre para:
1 1
ωL − =0 ⇒ C=
ωC ω 2L
 ω 
Para valores constantes de R, L e C, a freqüência de ressonância  f = f 0 = 0  é obtida de:
 2π 
1 1
ω0 L − =0 ⇒ ω0 =
ω 0C LC

Na Tabela I.2 encontram-se sugestões de exercícios, referentes aos assuntos tratados neste capítulo.

Tabela I.2 – Sugestões de exercícios referentes ao Capítulo I.


Livro Capítulo Página: Exercícios
350: 9.1; 9.3; 9.6; 9.9; 9.10; 9.14; 9.15; 9.183
351: 9.22; 9.24; 9.25; 9.26; 9.28; 9.29; 9.32; 9.33
9
352: 9.40; 9.41; 9.44; 9.45 353: 9.47; 9.48; 9.50; 9.52; 9.54
Alexander&Sadiku
354: 9.60; 9.61; 9.62; 9.66; 9.67 355: 9.70; 9.71; 9.72
(2003)
383: 10.4; 10.5; 10.9; 384: 10.16; 10.17; 10.19; 10.23; 10.24
10 385: 10.30; 10.33; 10.35; 10.36 386: 10.41; 10.42; 10.46
387: 10.50; 10.52
224: 9.1; 9.2
225: 9.3; 9.4; 9.6; 9.9; 9.11; 9.12; 9.13; 9.14; 9.15; 9.16; 9.17
Nilsson&Riedel
9 226: 9.19; 9.21; 9.23; 9.24 9.25; 9.26; 9.27
(1999)
227: 9.28; 9.31; 9.32; 9.33; 9.35 228: 9.38; 9.40; 9.43; 9.44; 9.45; 9.46
229: 9.50; 9.53; 9.54; 9.55 230: 9.57; 9.59; 9.61
375: 9.3; 9.4; 9.5; 9.6 376: 9.9; 9.10; 9.11
377: 9.12; 9.13; 9.16; 9.17 379: 9.24; 9.25; 9.26
9 380: 9.27; 9.28; 9.29 382: 9.37; 9.38; 9.40; 9.41
384: 9.48; 9.49; 9.50; 9.51 385: 9.53; 9.54; 9.56
Irwin (2000) 386: 9.59; 9.60; 9.61
413: 10.4; 10.5; 10.6 414: 10.8; 10.9; 10.11
415: 10.18; 10.19 418: 10.25; 10.26
10
420: 10.31; 10.32 422: 10.39; 10.40; 10.41
424: 10.52; 10.53; 10.58 425: 10.62; 10.63

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