Quarto Trimestre - 2023 - nº 91

ENCARTE DO PROFESSOR

Templo da Assembleia de Deus de Anápolis

Rua 40, 426 | Bairro Dona Fiica | Goianésia (GO)

Nome:
Ensinando as Nações 1
 O pastor Antônio Rodrigues de Morais é casado com
a Pra. Guilhermina Pereira de Morais e possuem duas filhas.
Ele é membro da CIAD - Convenção Internacional da
Assembleia de Deus. Neste trimestre, a foto de capa da
revista ENSINANDO AS NAÇÕES mostra o templo onde ele
é pastor, em Goianésia | GO | Rua 40, 426 | Bairro Dona Fiica.
Ensinando as Nações 2
 ENSINANDO AS NAÇÕES
Comentaristas: OBREIROS(AS) DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL DA
“ASSEMBLEIA DE DEUS” (CIAD)

Encarte especial
para o professor
Pr. Elias Garcia Fernandes

Lições do Quarto Trimestre de 2023

O trabalho deste encarte é feito mediante pesquisa bibliográfica.

Ensinando as Nações 3
Ensinando as Nações 4
 Lição 01
Domingo, 01 de outubro de 2023
QUERO TRAZER À MEMÓRIA O QUE ME PODE DAR
ESPERANÇA
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que não devemos em hipótese al-
guma ficar nutrindo aquela ideia medíocre
de que não temos capacidade (Hb 13.21).
Que a ira do Senhor pode ser de
curta duração, todavia, as suas ricas mise-
ricórdias, estas, sim, não têm fim.
Que na condição de arautos do
Senhor, precisamos ser portadores de
mensagens fecundas, de ânimo pronto.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Reverberar constantemente
em nossa memória somente aquilo que
pode nos dar ânimo e esperança.
- Recusar a ideia de que tudo o
que empreendermos dará errado, pois isto
é diabólico, é derrotismo.
- Saber que o grande problema
do pensamento positivo é a sua contribui-
ção para a perigosa autossuficiência.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Não há ninguém no mundo que
pode se arvorar em dizer que não passa
por problemas, tais como: dificuldades
financeiras, doenças, questões conflituo-
Ensinando as Nações
Pr. Elias Garcia Fernandes
115, 147 e 376
sas familiares, perdas de entes queridos,
perseguição, etc. O impacto emocional é
o mesmo para todos, quer sejam cristãos,
quer sejam adeptos de outras religiões,
ateus, pagãos, pessoas piedosas, pessoas
ímpias, não importa. O dano emocional
aflora de forma igual para todos.
Mas, então, nestes casos, qual a
diferença comportamental entre os mais
diversos tipos de pessoas? A diferença está
na fé que o crente professa, ou seja, na
confiança inabalável que nutre pelo único
e verdadeiro Deus. O crente fiel não entra
em desespero, porque nos momentos mais
críticos, ele está embasado na palavra de
Deus e sabe trazer à sua memória aquilo
que pode trazer esperança.
Não ao Medo
Uma coisa é certa, Deus não quer nos
ver imbuídos de um espírito de covardia (2 Tm
1.7)
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Você já notou quem é que Deus
usa? Deus usa pessoas ativas. Na verda-
de Deus usa pessoas ativas porque a sua
atividade mostra que elas estão querendo
trabalhar. A preferência de Jesus por pes-
soas dinâmicas é evidente na sua escolha
de quatro pescadores que estavam prepa-
rando as suas redes, para serem seus pri-
5
meiros discípulos.
A prioridade que Jesus deu ao tra-
balho também é evidente, mais tarde, no
seu ministério quando Ele caminhou atra-
vés das cidades e vilas da Galileia e Judeia,
ensinando nas sinagogas e curando os
enfermos. Com compaixão, instruiu seus
discípulos a orar para que os trabalhado-
res suprissem as suas necessidades (Mt
9.37,38).
Jesus precisava de “operários”. Ele
precisava de pessoas que fizessem o máxi-
mo para atrair outros para o Reino de Deus.
Ele mandou que orassem para que Deus
enviasse pessoas para trabalhar. Deus não
mudou. O trabalho continua sendo uma
prioridade para Ele. Da mesma maneira,
também não mudaram as necessidades
do nosso mundo. Gente sem esperança e
atribulada precisa do que Deus armazenou
em nós para eles.
Mas, às vezes, não apreciamos
os caminhos de Deus. Queremos resulta-
dos sem o processo. Procuramos promo-
ção sem responsabilidade. Desejamos ser
pagos sem trabalho. Você não participará
do poder criativo daquele que diz: “Eu dei
a você capacidade para produzir. Trabalhe
para ver o que pode fazer”, até que cesse
de ser um trabalhador relutante. A igreja e
o mundo em geral devem recuperar o prin-
cípio de Deus no trabalho, pois não pode
haver grandeza sem trabalho. Devemos
aceitar a verdade de que precisamos tra-
balhar, porque Deus trabalhou e criou-nos
para trabalhar.
MUNROE, Myles. LIBERANDO O SEU POTENCIAL,
Brasília: koinonia, 1998, pp. 145,146.
GLOSSÁRIO
Bullying: Atos de agressão e intimidação
repetitivos contra um indivíduo.
Fecundas: Que pode gerar, reproduzir-se;
produtivo, fértil.
Iminentes: Que ameaça se concretizar,
que está a ponto de acontecer; próximo,
Ensinando as Nações
imediato.
Inexequíveis: Que não pode ser execu-
tado, realizado ou cumprido; irrealizável.
Laboral: Relativo a trabalho; trabalhista.
Neurociência: Qualquer ramo de ciência
ou conjunto de conhecimentos que se refere
ao sistema nervoso.
Reverberar: Refletir; repercutir.
Viés: Caráter inerente ou básico de algo;
natureza.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
MUNROE, Myles. LIBERANDO O SEU PO-
TENCIAL, Brasília: koinonia, 1998, pp. 145,146.
QUESTIONÁRIO
1 - O que podemos dizer acerca da fé,
confiança e esperança?
R - São virtudes distintas, mas estão entre-
laçadas na mesma essência encorajadora
que promove ânimo, força, revitalização na
vida das pessoas.
2 - Como devemos nos comportar
como arautos de Cristo?
R - Como portadores de mensagens fecun-
das, sendo resolutos, intrépidos e portado-
res de uma fé viva e operante.
3 - Quais os efeitos de pensamentos
negativos?
R - Eles reverberam em nossas decisões,
tornando-as tímidas e inseguras, além de
provocar baixa autoestima
4 - Qual deve ser o nosso procedi-
mento no dia a dia?
R - Evitar coisas más diante de nossos
olhos (Sl 101.3), pensar só nas coisas que
são de cima (Cl 3.2), no que é verdadeiro,
honesto, justo, puro, amável, de boa fama,
pois nisto há virtude (Fp 4.8).
6
 Lição 02
Domingo, 08 de outubro de 2023

QUAL A SUA MISSÃO?

Mis. Fábio Ewerton da Silva Guimarães

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que tem faltado aos missionários
o nosso reconhecimento, nossa cobertura
espiritual e nosso apoio financeiro.
Que o nosso dever é ombrear com
os missionários que se dedicam de forma
sincera à difícil obra de missões.
Que temos que fazer a obra da-
quele que nos enviou enquanto é dia, pois
a noite vem e ninguém pode trabalhar.
OBJETIVOS
115, 127 e 355
çar bem ao lado de nossa casa, em nosso
bairro, em nossa cidade, etc. Outro pon-
to importante que os professores podem
‘martelar’, diz acerca da questão financeira:
fazer missões não é só enviar missionários,
mas, também e principalmente, agilizar
meios de sustentá-los financeiramente.
Um método que tem dado bons
resultados é o de preparar missionários de
outros países (os mais carentes de recur-
sos) para depois devolvê-los ao lugar de
origem para a obra missionária. Eles já fa-
lam o idioma, já conhecem as tradições e a
cultura do lugar. Tudo fica mais fácil.

Ao término da aula, o aluno deve- Responsabilidade

rá ser capaz de:
- Entender que fazer missões é,
sobretudo, um ato de amor e também de
estrita obediência ao Senhor Jesus.
- Estar apto a compreender que a
igreja que não evangeliza perde completa-
mente a razão de sua existência.
- Saber que a obra missionária
precisa também de pessoas dispostas a
contribuir, porque isto é fundamental.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Os professores podem e devem
dar uma ênfase aos alunos no sentido de
mostrar que “missões” é um trabalho que
não está restrito apenas aos sertões lon-
gínquos ou nos países distantes. O neces-
sário e inadiável evangelismo pode come-
Ensinando as Nações
A igreja que negligenciar a obra missio-
nária será responsabilizada por não ter assumido
a posição de atalaia.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
De uma forma bem simplificada,
missões são na verdade uma ordem de Je-
sus Cristo que teologicamente é chamada
de A Grande Comissão, especificamente
para a sua igreja e para cada cristão, de
todo e qualquer lugar do mundo que ba-
seia sua vida no Evangelho do Senhor Je-
sus, que crê n’Ele (Jesus Cristo), como Sal-
vador e busca cumprir suas Palavras para
que pela igreja, a multiforme sabedoria de
Deus se torne conhecida agora dos princi-
pados e potestades nos lugares celestiais
(Ef 3.10).
7
 É quando você transpõe a cultura
para anunciá-lo a outro povo ou a outra et-
nia obedecendo a sua ordenança. Missões
é também a honra universal que a noiva
(igreja) dá ao Noivo (Jesus). Ela inclui a
evangelização como uma de suas dimen-
sões essenciais. Evangelização é a procla-
mação da salvação em Cristo às pessoas
que não creem n’Ele, chamando-as ao ar-
rependimento e à conversão, anunciando-
-lhes o perdão dos pecados e convidando-
-as a tornarem-se membros vivos do corpo
terreno de Cristo e a começar uma vida
de serviço aos outros no poder do Espírito
Santo.
Missões significa enviar. Enviar
às nações com o propósito de testificar o
Evangelho, que é o fundamento da igreja e
a base de toda tarefa do povo de Deus. Ela
se constitui precisamente no mandamento
para se levar esta mensagem ao mundo
dos homens, às nações, aos gentios. Ao
obedecer a este mandamento, a igreja
está empreendendo e dando uma resposta
em obediência e quem a comissionou, Je-
sus.
Há muito tempo que missões, sob
o aspecto teológico, vem sendo tratada
apenas como subproduto do estudo da
igreja. No entanto, missões têm uma lar-
ga importância na história e uma grande
influência no cenário mundial. Jesus Cristo
é a base do Evangelho (Cl 1.17) é o autor
do chamado para que cada cristão seja um
anunciador das boas-novas, ou seja, que
apresente a Palavra de salvação.
SILVA, Audson. AOS QUE DIZEM SIM AO IDE, Da-
kar (SEN): Seara Internacional, 2018, pp. 14.15.
GLOSSÁRIO
Arauto: Aquele que proclama, que anun-
cia; núncio, pregoeiro.
Efêmero: O que dura pouco, o que é tran-
sitório.
Erradicar: Eliminar, extirpar.
Infortúnio: Acontecimento, fato infeliz
Ensinando as Nações
que sucede a alguém ou a um grupo de
pessoas.
Prolífico: Que produz em grande quanti-
dade; produtivo, fecundo.
Sucinto: Dito ou escrito com poucas pala-
vras; breve, resumido, lacônico.
Transcultural: Refere-se às ações que
estão ligadas ao processo de transcultu-
ração, de transformação que ocorre como
consequência da junção de duas culturas
diferentes.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ATAÍDES, Florêncio Moreira. A VOCAÇÃO MISSIO-
NÁRIA DA IGREJA, Arapongas: Aleluia, 2006.
QUESTIONÁRIO
1 - A obra de missões tem respaldo
bíblico?
R - Sim. Tanto o Antigo quanto o Novo Tes-
tamento apresentam as Boas-novas de sal-
vação de Jesus, aquele que foi enviado por
Deus com a missão de anunciar o evange-
lho da salvação a todos os perdidos.
2 - O que significa o termo evange-
lizar?
R - O termo evangelizar significa “procla-
mar, anunciar, pregar as boas-novas de
salvação”.
3 - Qual a informação importante fei-
ta pela ALLIANCE FOR THE UNREA-
CHED?
R - 40% da população mundial não tive-
ram a oportunidade de ouvir as Boas-no-
vas de salvação.
4 - Cite alguns tipos de infortúnios a
que estão sujeitos os missionários?
R - Choque transcultural, famílias no cam-
po missionário, necessidade de administrar
o stress, perseguição, acidentes, continui-
dade da prole, etc.
8
 Lição 03
Domingo, 15 de outubro de 2023
AS ASTUTAS CILADAS DO DIABO
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que até mesmo os escolhidos de
Deus estão sujeitos ao engano pela ação
de falsos cristos e falsos profetas.
Que Satanás usa os poderosos re-
cursos da mídia para aplicar sua força de
persuasão e arrastar a muitos.
Que o nosso maior inimigo está
sempre buscando uma oportunidade para
demover os crentes de sua fé.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que Satanás rouba a se-
mente da palavra de Deus para que ela
não germine e produza resultados.
- Perceber que a perspicácia e
sagacidade do príncipe das trevas podem
induzir pessoas à prática do pecado.
- Ver que milhares têm rejeitado
a palavra de Deus, por isso têm sido víti-
mas dos enganos de Satanás.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Falar das astutas ciladas do dia-
bo não é nada agradável, muito menos
atraente. Porém, é necessário, porque há
muitas pessoas ‘brincando de ser crente’
Ensinando as Nações
Pr. Jair Marques Lima
108, 225 e 298
enquanto Satanás não brinca de promover
a maldade, a crueldade e a destruição. Isso
ele faz de verdade.
Satanás, essa abjeta figura, é uma
criatura espiritual que vive num plano invi-
sível. Ele já habitou nos lugares celestiais,
mas depois ensoberbeceu-se e por isso
foi expulso da presença de Deus arrastan-
do consigo uma terça parte dos anjos, os
quais vivem sob seu comando para atana-
zar o mundo promovendo suas mazelas
nos arredores da terra.
A maior parte da humanidade
vive sob influência maligna, isso explica
em parte por que os humanos não conse-
guem melhorar as condições mundiais (1
Jo 5.19).
Igreja Protagonista
A igreja não pode ser mera expectadora
das mazelas deste mundo, mas protagonista de
boas e santas influências.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Não obstante a todos os embates,
desde a perseguição, na era apostólica,
passando pelos ataques do iluminismo, do
modernismo, até ao atual pós-modernismo,
a igreja do Senhor tem vencido todos os
desafios. Ainda que no sentido humano,
como organização, a igreja possa sofrer os
efeitos da instabilidade dos comportamentos
9
dos homens, como organismo espiritual a
igreja tem se firmado “sobre o fundamento
dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus
Cristo é a principal pedra de esquina...” (Ef
2.20,21).
Esses fundamentos são os “limites
antigos” (Pv 22.28), que não podem ser
removidos ao sabor dos modismos e das
inovações dos tempos pós-modernos. Eles
constituem a base espiritual e moral sobre a
qual se assenta a igreja do Senhor. A igreja
é formada, não de pedras, nem de cimento,
mas de pessoas, de seres humanos, res-
gatados do mundo, do pecado, do diabo,
para serem “o templo do Deus vivente,
como Deus disse: Neles habitarei e entre
eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo” (2 Co 6.16).
Como “coluna e firmeza da verda-
de” (1 Tm 3.15), a igreja do Senhor Jesus
Cristo precisa ser a referência espiritual,
ética, moral, e doutrinária para o mundo.
Não pode admitir mudanças e inovações
que possam minar suas bases. Na verdade,
a igreja não precisa de inovações, mas,
sim, de renovação espiritual, a cada dia, a
fim de receber o poder, a graça e a unção
para manter-se como “igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante,
mas santa e irrepreensível (Ef 5.27).
É um desafio de grande dimensão
nos tempos do presente século, mas pode-
mos confiar na vitória da igreja, pois Jesus é
o responsável por sua edificação (Hb 11.10).
RENOVATO, Elinaldo. PERIGOS DA PÓS-MODER-
NIDADE, Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 169,170.
GLOSSÁRIO
Conjecturando: De conjecturar - consi-
derar algo como provável, com base em
indícios; supor, presumir, deduzir.
Improcedência: De improcedente - que
não procede, sem fundamento.
Ensinando as Nações
Insinceros: Não sincero; falso, fingido.
Opróbrio: Ação ou dito que desonra, avil-
ta, revela falta de apreço ou consideração;
afronta, desprezo.
Sagacidade: Agudeza de espírito; argú-
cia, manha, malícia.
Solene: Que denota importância, serieda-
de, gravidade; sério, circunspecto, grave.
Ufanam: De ufanar - mostrar-se jactan-
cioso ou presunçoso; vangloriar-se.
Vagas: Falta, ausência, carência.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
Lindsey Hal. SATANÁS ESTÁ VIVO E ATIVO NO
PLANETA TERRA, São Paulo: Mundo Cristão, 1981.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual é o plano audacioso de Sa-
tanás?
R - Introduzir na igreja elementos insince-
ros que promovam dúvidas e incredulida-
de, embaraçando a todos os que desejam
ver a obra de Deus avançar.
2 - O que o apóstolo Paulo ensinou
aos colossenses?
R - Que Cristo “... nos tirou da potestade
das trevas e nos transportou para o Reino
do Filho do seu amor” (Cl 1.13).
3 - Como se caracteriza e se distingue
a vida cristã?
R - Pela paciência nas tribulações e pela
resignação no sofrimento.
4 - Qual a consciência de Satanás
acerca da alma que permanece em
Cristo?
R - Ele está consciente de que a alma que
permanece em Cristo é capaz de derrotar
as hostes das trevas.
10
 Lição 04
Domingo, 22 de outubro de 2023
PRATICANDO A PALAVRA DE DEUS
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que devemos praticar a palavra
de Deus para não cairmos no descrédito
diante daqueles que nos rodeiam.
Que o homem prudente é aquele
que houve e pratica a Palavra, e o impru-
dente o que ouve, mas não pratica.
Que a Bíblia sempre tem razão
quando nos orienta que todo o homem
precisa, sim, ser tardio para se irar.
OBJETIVOS
Ao termino da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Explicar como deve ser o nosso
relacionamento com outros segundo as re-
comendações do apóstolo Tiago.
- Entender claramente que a
nossa função é sermos praticantes da Pala-
vra, e não somente ouvintes.
- Saber que é imprescindível vi-
vermos atentos à Palavra em qualquer lu-
gar onde estivermos inseridos.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A aula de hoje explora a ques-
tão do uso da língua. Não seria nenhum
exagero se os professores aproveitassem
a aula de hoje causando uma espécie de
Ensinando as Nações
Pr. Joel Bezerra Santiago
75, 432 e 503
“choque” no grupo de alunos, fazendo-os
acordar ante as seguintes afirmações: “so-
mos o resultado daquilo que expressamos
ou ouvimos”; “o nível espiritual ou padrão
de convivência social que temos depende
do naipe de nossas palavras”; “o estado de
nossa alma depende do que sai da nos-
sa boca”; “o que sai da nossa boca é o
que está armazenado em nosso coração”;
“aquilo que falamos pode gerar uma psico-
logia de morte ou de vida perante nossos
interlocutores”.
É importante salientar que Deus
nos proporcionou o dom da fala, mas tam-
bém nos encarregou da responsabilidade
de usá-lo com extrema responsabilidade e
sensatez.
Ouvinte da Palavra
Nada é mais necessário e nada é mais
recompensador do que ouvir o que Deus tem a
dizer.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Poucos, realmente, são os que
percebem que Cristo só é honrado quan-
do vivemos santamente para Ele, e isso se
andarmos em sujeição à sua vontade reve-
lada. E poucos são os que verdadeiramen-
te acreditam naquela palavra que diz: “Eis
que o obedecer é melhor do que o sacrifi-
11
car, e o atender melhor do que a gordura
de carneiro” (1 Sm 15.22).
O prezado leitor realmente busca
os decretos de Deus? Você pesquisa com
diligência a sua Palavra, para descobrir o
que ele ordenou? “Aquele que diz: Eu o co-
nheço, e não guarda os seus mandamen-
tos, é mentiroso, e nele não está a verda-
de” (1 Jo 2.4). O que poderia ser mais claro
do que isso?
“Por que me chamais, Senhor,
Senhor, e não fazeis o que voz mando”?
(Lc 6.46). A obediência ao Senhor na vida
diária, e não apenas na forma de palavras
ribombantes nos lábios, é o que Cristo exi-
ge.
Que mensagem perscrutadora
e solene é aquela que se acha em Tiago
1.22: “Tomai-vos, pois, praticantes da pala-
vra, e não somente ouvintes, enganando-
-vos a vós mesmos”. Deus nos deu a sua
Palavra não apenas com o intuito de ins-
truir-nos, mas também com o propósito de
orientar-nos. “De tudo o que se tem ou-
vido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os
seus mandamentos; porque isto é o dever
de todo homem” (Ec 12.13).
PINK, A. W., ENRIQUECENDO-SE COM A BÍBLIA,
São Paulo: Fiel, 1988, p.64.
GLOSSÁRIO
Adágio: Dito, provérbio.
Antítese: Figura pela qual se salienta a
oposição entre duas palavras ou ideias.
Degradando: Estragando, deteriorando,
desgastando; tornando vil ou desprezível.
Dialética: A arte de raciocinar e de discu-
tir, argumentar.
Filantropo: Aquele que ama o seu seme-
lhante, caridoso.
Genuíno: Sem mistura nem alteração;
puro, próprio, natural, autêntico, legítimo.
Interlocutores: Aqueles que falam com
Ensinando as Nações
outros, participantes de diálogos.
Prédicas: Discursos, orações.
Síntese: Operação mental que procede
do simples para o complexo; reunião de
elementos concretos ou abstratos em um
todo; fusão, composição.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
STANLEY, Charles. COMO OUVIR A VOZ DE DEUS,
Campinas (SP): Editora United Press, 2000.
QUESTIONÁRIO
1 - Como deve ser o nosso relaciona-
mento com os outros?
R - Pronto para ouvir, tardio para falar, tar-
dio para se irar.
2 - Como deve ser o nosso relaciona-
mento com Deus?
R - Pronto para ouvir a Palavra, rejeitando
toda imundícia e recebendo a Palavra com
mansidão.
3 - Onde devemos praticar a Palavra?
R - No lar, na igreja e em todos os lugares.
4 - Quais são as duas características
da “religião pura”?
R - Visitar órfãos e viúvas (necessitados) e
guardar-se da corrupção do mundo.
5 - Qual a síntese que Tiago apresen-
tou?
R - O verdadeiro religioso interessa-se pelo
sofrimento alheio (religião prática) ao mes-
mo tempo em que se interessa pelo aspec-
to espiritual, zelando pela santidade.
12
 Lição 05
Domingo, 29 de outubro de 2023
A NECESSÁRIA OBEDIÊNCIA
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que os resultados da obediência
são infinitamente melhores do que os pre-
juízos advindos da desobediência.
Que sujeitar-se às leis, regras ou
mandamentos tem sido um desafio diante
das propostas deste mundo tenebroso.
Que, por mais que tentem provar
o contrário, não existe vida com Deus sem
obediência e sem arrependimento.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que o Senhor nos chama
para uma vida de obediência, seguindo o
exemplo dele, sendo obediente ao Pai.
- Ver que a base para a obediên-
cia é o amor ao Senhor, pois ele nos amou
primeiro, sendo nós ainda pecadores.
- Compreender que a obediência
levou Jesus à vitória, e que de igual forma
ela nos fará vitoriosos também.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Levando em consideração o plano
divino através dos séculos, vemos que o
destino de todo indivíduo na face da terra
teve seus fatores baseados em dois eventos
Ensinando as Nações
Pr. Carlos da Silva
50, 75 e 147
que dividiram a história do mundo: a) o erro
de Adão, o primeiro homem representativo,
algo que se deu ainda lá no Éden, como um
ponta pé inicial no pecado da desobediência
trazendo à humanidade a culpa, condena-
ção e morte. De lá para cá o homem ficou
contaminado com esta maldição da desobe-
diência, por isso os seres humanos trazem
dentro de si uma luta ferrenha entre duas
propensões: obedecer ou desobedecer; b)
a obediência perfeita do segundo homem
representativo, Jesus, que com infalível
fidelidade até à morte conquistou a justiça
(aceitável por Deus), e a vida (comunhão
íntima com Deus) para todos aqueles que
confiarem em Cristo, obedecendo-o em
tudo.
Um Princípio Divino
A obediência aos princípios divinos é um
indicativo de que nosso coração está realmente
transformado.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A obediência é imposta por Deus
(Dt 13.4), é essencial à fé (Hb 11.6); re-
sultado para quem dá ouvidos à voz de
Deus (Êx 19.5); é um dever que temos
diante de Cristo (2 Co 10.5); o evangelho
requer obediência (Rm 1.5); consiste em
observar os mandamentos de Deus (Ec
12.13); manifesta-se através da submissão
13
(Rm 13.1); a justificação nos é conferida
mediante a obediência de Cristo em nosso
lugar (Rm 5.19); Cristo é o supremo exem-
plo de obediência (Mt 3.15); deve ser uma
das características dos santos (1 Pe 1.14);
é uma característica dos anjos (Sl 103.20);
deve proceder do próprio coração (Dt
11.13); deve ser prestada voluntariamente
(Sl 18.44); não deve ter reservas (Js 22.2,3);
deve ser constante (Fp 1.12); finalmente
será universal (Dn 7.27); envolve a bem-
-aventurança (Dt 11.27); os desobedientes
são punidos (Dt 1.28; Is 1.20).
Há uma obediência à fé (At 6.7; Rm
1.5). A comunhão dos santos requer que a
santidade faça parte do quadro geral. Esse é
precisamente um dos meios de crescimento
espiritual. A obediência ao evangelho é
obediência a Cristo, o que resulta do com-
panheirismo espiritual com Ele (2 Co 10.5).
Dessa maneira, os homens mostram-se
obedientes à justiça (Rm 6.16). A obediência
não será duradoura, a menos que preceda
de um coração transformado (Ez 36.26,27;
Mt 7.18; Gl 1.16; 1 Tm 1.5). A obediência
precisa ser sincera (Sl 51.6; 1 Tm 1.5). Não
será eficaz a menos que esteja alicerçada
sobre o amor (1 Jo 4.19; 2.5; 2 Co 5.14).
Jesus repreendeu àqueles que
tinham um tipo de obediência apenas ex-
terno, jactancioso, cujo propósito era atrair
elogios da parte dos homens, mas que nada
tinham a ver com a verdadeira espiritualida-
de (Mt 6.2,5,16; 23.25).
CHAMPLIN, Russell Norman. ENCICLOPÉDIA DE
BÍBLIA, TEOLOGIA E FILOSOFIA, Vol. 4, São Paulo:
Hagnos, 2002, pp. 561,562.
GLOSSÁRIO
Escarnecido: Que foi tratado ou considera-
do com escárnio, como objeto de desdém,
ironia ou sarcasmo.
Inédito: Que nunca foi visto, sem prece-
Ensinando as Nações
dentes; original.
Labor: Trabalho, faina, tarefa árdua e
demorada.
Legado: O que é transmitido às gerações
que se seguem.
Logos: No prólogo do evangelho de João,
capítulo primeiro, faz entender “o logos”
como o verbo (palavra de Deus), Jesus
Cristo que estava com Deus de forma
preexistente.
Primórdios: A fase da criação ou do sur-
gimento de algo; origem, princípio, aurora.
Resoluto: Que é firme em seus projetos,
em seus desígnios; ousado, determinado,
decidido.
Utopia: Projeto de natureza irrealizável;
quimera, fantasia.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
TITUS, Devi. OBEDIÊNCIA E INTIMIDADE, São
Paulo: Mundo Cristão, 2016.
QUESTIONÁRIO
1 - Por que Jesus veio a este mundo?
R - Em obediência, para cumprir com a
vontade daquele que o enviou (Jo 6.38).
2 - Como podemos entender a obe-
diência?
R - Como a chave para o nosso crescimen-
to, amadurecimento espiritual (Sl 37.5) e
permanência aos pés do Senhor.
3 - Qual o versículo que expressa bem
a obediência de Jesus?
R - Está registrado em Filipenses 2.8, onde
podemos ler: “e, achado na forma de ho-
mem, humilhou-se a si mesmo, sendo obe-
diente até à morte e morte de cruz.
4 - O que está registrado em At 5.29b?
R - “Mais importa obedecer a Deus do que
aos homens”.
14
 Lição 06
Domingo, 05 de novembro de 2023
MARIA, UMA HUMILDE SERVA DO SENHOR
Pr. Antônio Rodrigues de Morais
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que devemos saber sobre Maria,
mas sem endeusá-la ou divinizá-la, apenas
admirá-la como serva de Deus.
Que a escolha veio de Deus: E eis
que conceberás, e darás à luz um filho, e
pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Que Maria foi humilde e receptiva
à ordem do Senhor, dizendo: cumpra-se em
mim segundo a tua palavra.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deverá
ser capaz de:
- Entender que Maria não mani-
festou uma condição de intercessora, mas
de pessoa carente de salvação.
- Saber que antes do Pentecostes,
Maria também estava no cenáculo orando e
aguardando a divina promessa.
- Perceber que Maria não exigiu
adoração a si mesma, pois ela reconhecia
em Jesus o único alvo de adoração.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A frase “Maria mãe de Deus” usada
pelo catolicismo romano não tem respaldo
bíblico. Ela foi criada no Concílio de Éfeso,
no ano de 431 d.C., e aparece também no
Ensinando as Nações
21, 366 e 481
credo de Calcedônia, em 451 d.C. Jesus
não começou a existir no ventre de Maria,
Ele apenas se tornou carne em seu ventre.
Maria é mãe de Jesus e Jesus é Deus, mas
ela não é mãe de Deus, algo totalmente
impossível e fora de lógica. Ora, se Maria for
considerada mãe de Deus, fica subentendi-
do que ela veio antes de Deus e nesse caso,
Deus não seria eterno (um dos atributos de
Deus).
Jesus sempre existiu, Ele é a origem
de todas as coisas. A verdade é que Jesus
tinha duas naturezas distintas; uma divina
e outra humana. Obviamente como Deus
ele não teve mãe e como homem não teve
pai. Como Deus Jesus é preexistente, Ele é
a causa, a origem de todas as coisas.
Todos Pecaram
A tese de que Maria não herdou o pecado
original e tampouco cometeu pecado não tem
amparo nas Escrituras.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Maria, a mãe de Jesus, é uma das
figuras mais importantes da história, talvez a
pessoa mais polêmica da história da Igreja.
O estudioso Douglas Connelly diz que Maria
é muito mais do que um mosaico colorido
na parede de uma igreja. Ela nos leva a uma
vida de vulnerabilidade humilde e lealdade
corajosa para com o Senhor nosso Deus.
15
 O estudioso Giovanni Miegge diz
que Maria ocupa um lugar exagerado no
pensamento católico. Nos congressos ma-
rianos a consagração de nações inteiras à
Maria e as peregrinações de Maria são do
conhecimento de todos. O século 20 d.C.,
deu mais ênfase à devoção a Maria do que
os grandes séculos marianos da Idade Mé-
dia. A principal razão da igreja romana nessa
ênfase é recuperar as massas e despertar
nos fiéis seus sentimentos religiosos.
Adolfo Robleto corretamente afir-
ma que a Maria dos evangelhos é muito
diferente da Maria do catolicismo romano,
que a desfigurou e desumanizou. Em vez de
honrá-la, como pretendem, a envergonha-
ram até o indizível, ao render-lhe um culto
que chega a ser uma crassa idolatria com
marcos de superstição. O marianismo é de
origem estritamente pagã; é o feminismo
divinizado de certas religiões antigas, que
se introduziu na religião cristã.
Desta forma, algumas pessoas
promovem Maria a uma posição que Deus
nunca a colocou; enquanto outras deixam
de dar a ela a honra que Deus lhe conferiu.
A verdade, e só ela, traz a honra. A única
maneira de honrar essa mulher de qualida-
des superlativas e maiúsculas é examinar
as Escrituras e observar suas virtudes.
Acrescentar o que não está na Bíblia, além
de ofender a Deus, desonra Maria, porque
agride sua fé e conspira contra suas convic-
ções.
LOPES, Hernandes Dias. O PAPADO E O DOGMA DE
MARIA, São Paulo: Hagnos, 2005, pp. 91,92.
GLOSSÁRIO
Contrição: Sentimento pungente de arre-
pendimento por pecados cometidos e pela
ofensa a Deus, menos pelo receio do castigo
do que pelo amor e gratidão à divindade.
Crucial: Importante, fundamental para
Ensinando as Nações
a existência, para o destino de algo ou
alguém.
Enlevo: De enlevar - provocar ou sentir
enlevo, arrebatamento; deleitar-se, deliciar-
-se, encantar-se.
Indizível: Que não pode ou não deve ser
traduzido em palavras; intraduzível.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
CLARK, Mauro. REDESCOBRINDO MARIA, São
Paulo: Mundo Cristão, 2004.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual o profeta que falou acerca do
nascimento de Jesus?
R - O profeta Isaías.
2 - Por que Deus escolheu Maria para
ser mãe do salvador?
R - Por que ela achou graça diante de Deus.
3 - O que Maria revelou em seu cântico
a Deus?
R - A grandeza de Deus enfatizando o
Todo-Poderoso quando disse: “... encheu
de bens os famintos, despediu vazios os
ricos” (Lc 1.53).
4 - Como se destacou Maria?
R - Não apenas como a mulher que Deus
escolhera para ser mãe de Cristo, mas como
uma serva humilde que soube reconhecer
sua condição de carente de salvação.
16
 Lição 07
Domingo, 12 de novembro de 2023
TESTEMUNHAS DE CRISTO
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que precisamos testemunhar algo
diferente, pois não se deve servir a Deus e
comportar-se de forma mundana.
Que a palavra de Deus é compa-
rada à luz, e isso só aumenta a nossa res-
ponsabilidade diante desta Palavra.
Que fomos chamados para ser
como um farol da verdade, permanecendo
firmes e imutáveis na apresente geração.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Viver como uma pessoa santa
de Deus, sem nada do que se envergonhar,
testemunhando de Jesus sempre.
- Ter ousadia para testemunhar
sobre as curas que já recebeu, quando for
falar dos milagres feitos por Jesus.
- Saber que a pregação ganhará
credibilidade se o evangelizando fizer uma
leitura saudável do evangelizador.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Uma testemunha fiel precisa sa-
ber de sua relevância no contexto social e
congregacional, daí a razão de a sua vida
precisar ser compatibilizada de acordo com
Ensinando as Nações
Pr. Abinael Cunha da Costa
50, 167 e 477
os ensinos do Senhor Jesus Cristo (1 Co
2.16; 1 Tm 1.5). Um considerável princípio
da testemunha fiel é que ela nunca muda
o seu testemunho ao sabor das nuanças
diferentes ou em conformidade com as cir-
cunstâncias (At 16.22-34; Ap 2.10).
A maneira como suportamos o so-
frimento e o aprendizado que alcançamos,
autentica-nos como possuidores das reais
relações com o Pai, com o Filho e com o
Espírito Santo (Fp 1.29). O fato de sermos
tocados pela obra, vida e ensino de Jesus
nos coloca na posição de testemunhas,
obrigando-nos a mostrar isto diante das
pessoas, por palavras e ações.
Testemunhas Fiéis
São as ações genuinamente cristãs que
nos legitimam e nos credenciam como testemu-
nhas fiéis de Cristo.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Ser-me-eis testemunhas. O
batismo no Espírito Santo não somente
outorga poder para pregar Jesus como Se-
nhor e Salvador, como também aumenta
a eficácia desse testemunho, fortalecido e
aprofundado pelo nosso relacionamento
com o Pai, o Filho e o Espírito Santo por
termos sido cheios do Espírito (Jo 14.26;
15.26,27).
O Espírito Santo revela e torna
17
mais real para nós a presença pessoal de
Jesus (Jo 14.16-18). Uma comunhão ín-
tima com o próprio Jesus Cristo resultará
num desejo cada vez maior da nossa parte
de amar, honrar e agradar nosso Salvador.
O Espírito Santo dá testemunho
da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo
16.13), as quais glorificam a Cristo (Jo
16.14), não somente com palavras, mas
também no modo de viver e no agir. Daí
quem tem o testemunho do Espírito Santo
a respeito da obra redentora de Jesus Cris-
to, manifestará com certeza, à semelhança
de Cristo, o amor, a verdade e a justiça em
sua vida (1 Co 13).
O batismo no Espírito Santo ou-
torga poder para o crente testemunhar de
Cristo e produz nos perdidos a convicção
do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8
– nota). Os efeitos desta convicção se tor-
nam evidentes naqueles que proclamam
com sinceridade a mensagem da Palavra e
naqueles que a recebem (2.39,40).
O batismo no Espírito Santo des-
tina-se àqueles cujos corações pertencem
a Deus por terem abandonado seus maus
caminhos, e é mantido mediante a mes-
ma dedicação sincera a Cristo. O batismo
no Espírito Santo é um batismo no Espírito
que é santo (Rm 1.4). Assim, se o Espírito
Santo realmente estiver operando em nós
plenamente, viveremos em maior confor-
midade com a santidade de Cristo.
BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, Editora
CPAD, Rio de Janeiro, 1999, p. 1629.
GLOSSÁRIO
Deteriorado: De deteriorar - pôr-se em
mau estado ou em pior condição, tornan-
do-se cada vez mais sem serventia; danifi-
car-se, estragar-se.
Idônea: Que tem qualidades para desem-
penhar determinada atividade ou ocupar
certo cargo ou de quem se pode supor ho-
nestidade.
Ofusque: De ofuscar - deixar de ter brilho,
Ensinando as Nações
fama, valor; apagar-se, desaparecer.
Patamar: Nível destacado entre os mais
altos.
Sintetizou: De sintetizar - tornar sintético,
resumido; sumarizar; condensar em pou-
cas palavras; abreviar.
Testemunhais: De testemunhal - que
resulta das declarações das testemunhas
(falando de prova ou evidência).
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
LOPES, Hernandes Dias. IGREJA, O CORPO VIVO
DE CRISTO, São Paulo: Hagnos, 2002.
QUESTIONÁRIO
1 - O que é uma testemunha? Como
ela deve ser?
R - a) Testemunha é aquela pessoa apta
a declarar algo que é de seu perfeito co-
nhecimento; b) Deve ser idônea e ter boa
reputação ante a sociedade.
2 - Qual foi a resposta dos apóstolos
quando foram proibidos de falar de
Jesus?
R - Eles entendiam muito bem o significa-
do de ser uma testemunha de Cristo, por
isso diziam: “porque não podemos deixar
de falar do que temos visto e ouvido” (At
4.20).
3 - O que lemos em Atos 5.32?
R - “E nós somos testemunhas acerca
destas palavras, nós e também o Espírito
Santo, que Deus deu àqueles que lhe obe-
decem”.
4 - De que necessitamos para teste-
munharmos em todas as partes da
terra?
R - Do poder do Espírito Santo atuando em
nossas vidas.
18
 Lição 08
Domingo, 19 de novembro de 2023
DÍZIMO, PROMESSA DE BÊNÇÃOS SEM
MEDIDA
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que não há nada de novo na
doutrina do dízimo, pois suas instruções
continuam sendo a palavra de Deus.
Que a prática do dízimo é uma ati-
tude de fé, sem a qual a entrega não passa
de um legalismo sem fruto.
Que em Malaquias 3.8 registra o
modo pelo qual o homem rouba a Deus:
nos dízimos e nas ofertas alçadas.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deverá
ser capaz de:
- Saber que o ato de dizimar e
ofertar deve ser com voluntariedade, pois
dele advêm abundantes bênçãos.
- Crer que, biblicamente falando,
a verdadeira prosperidade material ou es-
piritual é resultado da obediência.
- Contribuir com generosidade e
alegria, consciente de que quem semeia em
abundância, em abundância ceifará.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A despeito do argumento de que
“pastores pedem demais”, o professor pode
deixar bem “massificado” diante dos alunos
que o dinheiro é parte integrante da teologia
Ensinando as Nações
Pr. Milton Cruz da Conceição
459, 564 e 609
financeira bíblica. E que o dízimo não pode
ser o alívio de um peso obrigatório, sob
pena de juízo. Também não deve ser um
desconforto, muito menos um martírio do
qual queremos nos ver livres.
Outra coisa: jamais o dízimo deve
ser entendido na base do “toma-lá-dá-cá”,
pois, a motivação do dizimador deve ser
bem focada biblicamente. É um ato abomi-
nável o cristão achar que, dizimando, estará
dando uma esmola ou praticando uma
caridade no sentido simplista da palavra.
Dízimo não é uma cotização de desagravo,
nem um ato ou efeito de ratear algo. Dizi-
mar é praticar um ato do coração, apenas
com o intuito de ver progredir o serviço do
Reino de Deus.
Ato de Adoração
Dizimar a Deus é, primeiramente, um
ato do próprio Deus se permitindo ser adorado
pelo homem.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
A gratidão é o clímax de toda a
contribuição cristã. Quando Deus opera de
tal modo no coração do homem que sua
contribuição financeira se transforma em
um ato de adoração, então pode-se dizer
que, verdadeiramente, esse coração tem
experimentado a graça de contribuinte. O
dízimo existiu antes, durante e depois da Lei.
19
Esse fato ratifica que ele é uma maravilha
universal, pois é uma forma de humanizar o
mercado na difícil relação homem/trabalho/
dinheiro.
Contudo, há alguns que, provando
um total desconhecimento do ensino bíblico
no que diz respeito ao dízimo, postulam a
ideia de que no Novo Testamento não se
encontra nenhum mandamento expresso
que nos ordene a entregá-lo. Bastaria que
lêssemos o mandamento bíblico: ‘Amai a
Deus sobre todas as coisas...’ para reava-
liarmos a nossa dedicação a Ele com uma
parte do todo que Ele nos concede.
Prioritariamente, o que devemos
saber é que Deus, no Novo Testamento,
deu tudo ao homem. Assim, o Senhor es-
pera que a relação do homem com Ele seja
de gratidão, reconhecimento e amor. Na
verdade, se os cristãos reconhecessem, em
qualquer medida, a altura e a profundidade
do amor de Deus, que os torna participan-
tes da redenção feita na cruz, não haveria
necessidade de traçar normas a respeito da
contribuição. Se percebessem adequada-
mente, que muito - para não dizer tudo - da
prosperidade material e das oportunidades
sociais vêm das mãos de Deus, então se-
riam os primeiros a reconhecer que dele se
espera muito mais.
LIMA, Paulo César. DIZIMISTA, EU? Rio de Janeiro:
CPAD, 1998, pp. 83,89,90.
GLOSSÁRIO
Custeamento: De custear - prover despe-
sas, gastos de; financiar.
Filantrópico: De filantropia - desprendi-
mento, generosidade para com outrem;
caridade.
Haveres: Bens, posses, fazenda.
Incisivo: Que se faz notar pela energia,
pelo caráter bem marcado e definido; firme,
Ensinando as Nações
decisivo.
Legitimidade: Caráter, estado ou qualida-
de do que é legítimo.
Permeado: De permear - estar de permeio,
interpor-se.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
LIMA, Paulo César. DIZIMISTA, EU? Rio de Janeiro:
CPAD, 1998.
QUESTIONÁRIO
1 - O que temos que dizer acerca do
dízimo?
R - Trata-se de uma providência que não
pode jamais ser considerada ultrapassada,
principalmente numa época perigosa em
que orientações errôneas têm permeado
as redes sociais descaracterizando o dízimo
como um dever do cristão, ignorando a sua
legitimidade bíblica.
2 - O dízimo é nosso?
R - Não, é um bem que pertence a Deus.
Nós apenas devolvemos 10% de tudo o
que ele nos concedeu.
3 - Por que a Bíblia nos ensina que dí-
zimo é um ato de fé?
R - Porque ela nos orienta a fazer prova de
fé junto ao Senhor para vermos as janelas
do céu se abrirem e cair sobre nós as mais
ricas bênçãos.
4 - Como entender o dízimo na Nova
Aliança?
R - O dízimo é impulsionado pelo amor,
pela devoção e desejo sincero da prática
de culto e obediência aos princípios da
Nova Aliança.
20
 Lição 09
Domingo, 26 de novembro de 2023
MARAVILHOSA GRAÇA
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que pela graça de Deus em nós,
somos impulsionados a desejar que ela
seja estendida também ao nosso próximo.
Que o homem sem Deus se gloria
em si mesmo, pratica a justiça própria e
por isso vive na lama do pecado.
Que a maravilhosa graça é dada
a quem reconhece que em Jesus houve o
único e perfeito sacrifício.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que aqueles que recusam
a verdade, estão alienados da possibilidade
de experimentar a salvação.
- Ver que o presente gratuito de
Deus é a vida eterna, que temos em união
com Cristo Jesus, nosso Senhor.
- Compreender o sentido verti-
cal da cruz (de Deus para nós) e horizontal
(de nós para com o próximo).
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Os termos gregos e hebraicos tra-
duzidos por ‘graça’ oferecem uma gama de
significados dentro do contexto bíblico. Mas
na aula de hoje, o ideal é que o assunto gire
Ensinando as Nações
Pr. Moisés Ferreira da Costa
1, 205 e 535
em torno da palavra charis como conexão
com as ações graciosas de Deus para com
os homens. Neste sentido o tema ganha em
importância devido à vasta utilização quanto
à praticidade de vida cristã, exatamente
por falar sobre questões sempre oportu-
nas, como: perdão, salvação, regeneração,
arrependimento, amor, longanimidade e
misericórdia de Deus. É importante frisar a
graça como um dos atributos principais de
Deus, porquanto diz respeito à manifestação
de favor ou bondade sem se relacionar ao
valor ou mérito da pessoa que a recebe inde-
pendentemente do que ela possa merecer.
Mas a graça deve vir acompanhada pela fé
(ler para os alunos Rm 4.16; Gl 2.16).
O Temor de Deus
Ninguém pode conhecer e entender a
verdadeira graça de Deus se, primeiramente, não
conhecer o temor de Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O Senhor é “compassivo, clemente
e longânime e grande em misericórdia e
fidelidade”. Consequentemente, a graça
está quase sempre associada à misericórdia,
amor, compaixão e paciência.
No Antigo Testamento, o exemplo
supremo de graça foi a redenção do povo
hebreu do Egito e seu estabelecimento na
21
terra prometida. Isto não ocorreu devido
a algum mérito da parte de Israel, mas
independentemente de suas iniquidades
(Dt 7.7,8; 9.5,6). Embora a graça de Deus
seja sempre livre e não merecedora, não
deve ser considerada como regra. A graça
somente é desfrutada dentro da ALIANÇA -
a dádiva é dada por Deus e é recebida pelas
pessoas através de arrependimento e fé (Am
5.15). Deve ser humildemente procurada
através da oração pela fé (Ml 1.9).
A graça de Deus foi revelada de
modo surpreendente e concedida na pessoa
e obra de Jesus Cristo. Jesus não foi apenas
o beneficiário da graça de Deus (Lc 2.40),
mas também sua encarnação (Jo 1.14),
trazendo-a à raça humana para salvação
(Tt 2.11). Por sua morte e ressurreição,
Jesus restaurou a comunhão quebrada entre
Deus e seu povo, judeus e gentios. O único
caminho para a salvação de qualquer pessoa
é “pela graça do Senhor Jesus” (At 15.11).
A graça de Deus revelada em Jesus
Cristo é concedida aos seres humanos para
salvação por meio do Espírito Santo, que é
chamado “o Espírito da graça” (Hb 10.29).
Em sua carta aos Romanos, Paulo deixa
suficientemente claro que a salvação não
é algo que pode ser conquistada; pode ser
recebida apenas como dom da graça (Rm
4.4). A graça, no entanto, deve ser acompa-
nhada pela fé; uma pessoa precisa confiar
na misericórdia e no favor de Deus, mesmo
que não lhe sejam merecidos.
YOUNGBLOOD, Ronald F., BRUCE, F.F., HARRISON, R.K.
DICIONÁRIO ILUSTRADO DA BÍBLIA, São Paulo:
Vida Nova, 2004, pp. 628,629.
GLOSSÁRIO
Advento: Aparecimento, chegada de al-
guém ou algo.
Benevolência: Qualidade ou virtude de
Ensinando as Nações
benevolente, bondade de ânimo para com
algo ou alguém.
Distinguir: Perceber a diferença entre
coisas ou ser diferente de algo; diferenciar-
-se; separar-se.
Ensejou: De ensejar - dar ensejo a, apre-
sentar a oportunidade para; ser a causa ou
o motivo de; possibilitar.
Mácula: Ausência de perfeição; defeito,
mancha, senão.
Privilégio: Direito, vantagem, prerrogativa,
válidos apenas para um indivíduo ou um
grupo, em detrimento da maioria; apanágio,
regalia.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
YANCEY, Philip. MARAVILHOSA GRAÇA, São Paulo:
Vida, 2003.
QUESTIONÁRIO
1 - A quem é concedida a graça salva-
dora de Deus?
R - Aos que aceitam a Cristo como Senhor
e Salvador.
2 - Qual é a graça Deus concedida às
pessoas crentes e ímpias?
R - Graça comum ou universal.
3 - Qual graça que é para todos, mas
nem todos a experimentam?
R - A graça salvadora em Jesus.
4 - Qual foi o sacrifício necessário
para perdoar a humanidade?
R - Sacrifício de um cordeiro perfeito: Je-
sus, o cordeiro de Deus.
22
 Lição 10
Domingo, 03 de dezembro de 2023
PALAVRAS DO PAI PARA O FILHO
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que aos trinta anos, o Senhor Je-
sus assumiu a convocação de Deus para
cumprir o seu ministério público/terreno.
Que o Pai proferiu em terno tom
acerca do chamado de Cristo, dizendo:
“Este é meu Filho amado” (Mt 3.17b).
Que habitualmente Deus dava ao
seu Filho o senso de pertencimento, confir-
mando assim a sua paternidade.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Compreender que o cristão
autêntico é, de fato, aquele que se consi-
dera filho de Deus, e o tem como Pai.
- Saber que diabo questionou a
filiação do Senhor Jesus, quando pediu que
ele transformasse pedra em pão.
- Entender que Deus não rejeita
seus filhos, ao contrário, os recebe, os aco-
lhe e tem neles motivo de prazer.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Jesus não foi batizado como “um
pecador arrependido”, mas foi para cum-
prir a vontade do Pai. O batismo de Jesus
foi, sobretudo, um retrato do futuro batis-
Ensinando as Nações
Pr. Jalmir Batista da Silva
61, 396 e 400
mo na cruz (Mt 20.22; Lc 12.50), no qual
seria coberto por todas as “ondas e vagas”
do julgamento de Deus (Sl 42.7; Jn 2.3).
É interessante como a Bíblia des-
creve os momentos sublimes do batismo
de Jesus. Ao sair da água, o céu se abriu
e o Senhor viu o Espírito Santo de Deus
descer como uma pomba e pousar sobre
ele. Este fato, além de ter sido um modo
de identificar Jesus para João Batista (Jo
1.31-34), também serviu para garantir ao
Senhor Jesus, naquele momento em que
iniciava o seu ministério, que o Espírito es-
taria sempre com ele (Jo 3.34). A pomba
é um símbolo muito bonito do Espírito de
Deus em sua pureza e seu ministério de
paz.
Pai Amoroso
O cristão verdadeiro é aquele que, de
fato, tem a Deus como um Pai Amoroso.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Em quem me comprazo...”.
Expressão usada para expressar satisfação
habitual, contínua. A alusão é a de Isaías
42.1, profecia messiânica. Provavelmente
João também ouviu tais palavras, pois vi-
savam também o seu benefício, confirman-
do o testemunho que tinha dado a Cristo
e fortalecendo-o para o sofrimento futuro.
A doutrina dos gnósticos diz que Jesus se
23
tornou neste momento Filho de Deus por
adoção. Mas isso não conta com o apoio
das Escrituras. A encarnação do Verbo
de Deus deu-se no nascimento, e não no
batismo. Isso não significa que Jesus não
precisasse do batismo do Espírito Santo,
pois lembramo-nos que o Cristo “a si mes-
mo se esvaziou”, que é alusão aos atribu-
tos e direitos de Deus, e não da natureza.
Mas Jesus precisou crescer como homem,
desenvolveu-se como homem, para fazer a
vontade do Pai.
“Filho amado” não significa o
mais amado, nem “o único amado”, mas
amado em sentido especial, particular. As
implicações do texto, além das já mencio-
nadas, são: 1. Jesus entrava agora no seu
ministério como Messias, e era grande a
sua compreensão dessa missão. 2. O de-
senvolvimento dos trinta anos de silêncio
se completa: assim Jesus aprendeu a ter
comunhão com Deus (Hb 5.8). 3. Recebeu
a visita especial do Espírito, para aumen-
tar o poder por ele já desenvolvido. 4. A
principal característica do seu ministério,
evidentemente, era o espírito de amor, de
mansidão. 5. Jesus reconheceu e partici-
pou da comunhão com Deus Pai na qua-
lidade de Filho: uma das experiências e
doutrinas centrais do cristianismo. 6. Reco-
nhecendo essa relação, ele estava pronto
para comunicá-la aos homens.
CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo, vol. 1, São
Paulo: Hagnos, 2002, p. 290.
GLOSSÁRIO
A postos: Pronto para uma ação, uma ati-
vidade; atento e em posição.
Autoflagelar: Castigar, açoitar a si pró-
prio.
Ensinando as Nações
Pergaminho: Escrito ou documento feito
com pele de animais.
Predileção: Preferência acentuada por
alguém ou alguma coisa; escolha, propen-
são, inclinação.
Senso de pertencimento: É aquela per-
cepção de alguém fazer parte de uma co-
munidade, de uma família, de um grupo,
de uma nação.
Singular: Único de sua espécie; distinto;
ímpar.
Terno tom: Que revela suavidade, bran-
dura.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
DAWSON, Joy. O DESAFIO DE OUVIR E OBEDE-
CER A DEUS, Curitiba (PR): Editora Betânia, 2019.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual era a idade de Jesus quando
João Batista o apresentou?
R - 30 (trinta) anos de idade.
2 - Quais foram os momentos mais
difíceis na vida terrena de Jesus?
R - A tentação no deserto e a oração no
Getsêmani.
3 - Qual a concepção que um cristão
tem acerca de Deus?
R - Um Pai Amoroso.
4 - O que Deus disse acerca do seu
Filho Jesus?
R - Este é o meu Filho amado, em quem
tenho prazer.
24
 Lição 11
Domingo, 10 de dezembro de 2023
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que, infelizmente, muitos não sa-
bem, sequer, o motivo pelo qual Jesus pre-
cisou morrer naquela cruz horrenda.
Que a cena do calvário promoveu
um divisor de águas mudando a história do
mundo: antes e depois de Cristo.
Que na cruz aprendemos as práti-
cas da renúncia, da resignação, do perdão,
e a prática do verdadeiro amor.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que a morte de Jesus foi
voluntária, pois ele ofereceu-se em sua
morte, entregando-se por nós.
- Crer que a mensagem da cruz
é loucura para muitos, mas para nós que
somos convertidos é o poder de Deus
- Entender que para os cristãos,
a cruz de Cristo é o sentido e direção que
os leva à certeza da salvação.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
“Se alguém quiser vir após mim,
renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a
sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Uma boa
dica para o professor iniciar a aula de hoje
Ensinando as Nações
A CRUZ DE CRISTO
Pr. Juarez Pereira
291, 288 e 484
é citando inicialmente este texto porque
isto fala de devocionalidade, fala de vida
com Deus, fala de fidelidade no dia a dia.
Tomar a cruz num sentido meta-
fórico, significa abrir mão dos prazeres efê-
meros. Significa crucificar o velho homem
e a carne com suas concupiscências. Se ti-
vermos que perder a comunhão com Cristo
por causa de uma riqueza material, então
que saibamos abrir mão desta riqueza para
nos mantermos fiéis e, assim, ganharmos
o bem mais valioso: a salvação eternal.
Tomar a cruz significa viver a vida
de Cristo, amando, perdoando e aben-
çoando as pessoas. Isto implica em total
renúncia às coisas deste muito caído.
A Cruz de Cristo
A cruz de Jesus Cristo é o ponto central
da existência da humanidade na terra.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
A cruz é o fundamento de nossa
justificação. Cristo nos resgatou do presen-
te mundo perverso e nos redimiu da maldi-
ção da lei. E o motivo pelo qual ele nos li-
vrou desse cativeiro duplo é que possamos
nos apresentar audazmente na presença
de Deus como filhos e filhas, sermos de-
clarados justos e recebermos a habitação
do seu Espírito.
A cruz é o meio de nossa santi-
25
ficação. É aqui que entram as outras três
crucificações. Fomos crucificados com Cris-
to. Crucificamos a nossa natureza caída. E
o mundo está crucificado para nós, como
o estamos para o mundo. De modo que
a cruz é mais que a crucificação de Jesus;
inclui a nossa crucificação, a crucificação
da nossa carne e a crucificação do mundo.
A cruz é o assunto de nosso teste-
munho. Devemos apresentar um cartaz do
Cristo crucificado ante os olhos do povo,
de modo que vejam e creiam. Ao fazermos
isso, não devemos expurgar o evangelho,
extraindo dele seu escândalo ao orgulho
humano. Não, qualquer que seja o preço,
preguemos a cruz (o mérito de Cristo), não
a circuncisão (o mérito do homem); é o
único modo de salvação.
A cruz é o objeto de nossa glória.
Que Deus nos livre de gloriarmos em algo
mais. Todo o mundo de Paulo girava em
torno da cruz. Ela enchia a sua visão, ilumi-
nava a sua vida. Aquecia o seu espírito. Ele
se “gloriava” nela.
Se a cruz não se encontra no cen-
tro dessas quatro esferas, então merece-
mos que se aplique em nós a mais terrível
de todas as descrições: “inimigos da cruz
de Cristo”. Sermos inimigos da cruz é nos
opormos aos seus propósitos.
STOTT, John. A CRUZ DE CRISTO, São Paulo: Edito-
ra Vida, 2002, p.324.
GLOSSÁRIO
Amuleto: Objeto, fórmula escrita ou figu-
ra (medalha, figa etc.) que alguém guar-
da consigo e a que se atribuem virtudes
sobrenaturais de defesa contra desgraças,
doenças, feitiços, malefícios etc.
Emblemático: Relativo a ou que repre-
senta emblema; que tem caráter simbólico.
Ensinando as Nações
Horrendo: Marcado pela impiedade, por
intensa maldade; cruel, execrável, hedion-
do.
Pertinente: Que se refere a alguma coi-
sa; concernente, respeitante.
Resignação: Submissão à vontade de al-
guém ou ao destino.
Vital: Que é essencial, de primordial im-
portância.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
STOTT, John. A CRUZ DE CRISTO, São Paulo: Editora
Vida, 2002.
QUESTIONÁRIO
1 - Como entendermos o sentido do
sacrifício vicário?
R - Um no lugar do outro, isto é, “Cristo
morreu em nosso lugar”.
2 - Como aplicarmos em nós a morte
e ressurreição de Cristo?
R - Com a morte de Cristo na cruz nós
morremos para este mundo de pecado.
Todavia, com a ressurreição do Mestre re-
vivemos para a salvação eterna.
3 - O que aprendemos com a mensa-
gem da cruz?
R - Aprendemos as práticas da renúncia,
resignação, perdão, do verdadeiro amor,
inclusive para com nossos inimigos (Lc
6.27-32; 23.34).
4 - Qual foi a oração de Jesus no Mon-
te das Oliveiras?
R - ‘Pai, se queres, passa de mim este cá-
lice; todavia, não se faça a minha vontade,
mas a tua”.
26
 Lição 12
Domingo, 17 de dezembro de 2023

CUIDADO COM AS PALAVRAS

Pra. Asenate Andrade da Silva Costa

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que o poder das nossas palavras
é limitado ao campo de atuação delas e de
suas consequências.
Que as palavras ferinas, quando
não tratadas e perdoadas, podem enfer-
mar o espírito, a alma e o corpo.
Que a moderação dos lábios é, de
fato, uma arte executada com disciplina e
auxílio do bondoso Espírito Santo.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que a forma de se falar
tem sido um problema para os relaciona-
mentos, inclusive entre cônjuges.
- Crer que adoração, louvor e gra-
tidão em forma de palavras são expressões
que provêm de lábios puros.
- Entender que orar é falar com
Deus, pois a oração é a forma padrão do
homem comunicar-se com ele.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A maneira de usarmos as palavras
é realmente algo muito sério. Não seria
nenhum exagero se os professores apro-
veitassem a aula de hoje causando uma
Ensinando as Nações
75, 432 e 503
espécie de “choque” no grupo de alunos,
fazendo-os acordar ante as seguintes afir-
mações: “somos o resultado daquilo que
expressamos ou ouvimos”; “o nível espiri-
tual ou padrão de convivência social que
temos depende do naipe de nossas pala-
vras”; “o estado de nossa alma depende
do que sai da nossa boca”; “o que sai da
nossa boca é o que está armazenado em
nosso coração”; “aquilo que falamos pode
gerar uma psicologia de morte ou de vida
perante nossos interlocutores”.
É importante salientar que Deus
nos proporcionou o dom da fala, mas tam-
bém nos encarregou da responsabilidade
de usá-lo com extrema responsabilidade e
sensatez.
Questão de Colheita
A nossa colheita só pode ser resultado da
nossa semeadura que fizermos em palavras.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A conduta geral do crente envolve
tanto o que ele faz como o que ele diz. Am-
bas essas áreas da vida do crente devem
ser singularmente dedicadas a Cristo. Con-
sideremos o poder das palavras, e também
das ações, nas vidas de nossos semelhan-
tes, sem falarmos do que isso afeta a nos-
sa própria espiritualidade.
A língua é um pequeno membro,
27
mas quão grande poder tem. A língua é
um fogo que pode inflamar uma multidão
e levá-la a um repentino linchamento. A
língua é um pequeno membro, mas pode
inspirar uma nação à ação heroica.
Palavras raivosas podem iniciar
contendas, destruir amizades, destroçar la-
res e instigar guerras. Por outro lado, pala-
vras de consolo podem salvar a uma alma
do desespero; palavras ousadas podem
desfechar golpes poderosos em favor da
justiça; palavras inspiradas podem pôr pés
em marcha, na direção do alvo da fraterni-
dade humana. Alguém já declarou: “Uma
palavra dita em momento solene pode ser
uma força mais poderosa em favor do bem
ou do mal do que qualquer ato físico”.
O efeito de Jesus sobre a história
tem sido mediado por meio de palavras. O
poder de Hitler sobre as massas também
foi mediado desse modo. ‘Tanto a glória
como a desgraça vêm das palavras’. Seria
para admirar, pois, que Jesus tenha dito:
‘... pelas tuas palavras serás condenado’.
Muitos têm caído ao fio da espada, mas
não tantos quantos têm caído pela língua.
Se a religião de um homem não lhe con-
fere o controle da língua, de tal modo que
as suas palavras edifiquem, e não corrom-
pam, então sua religião é inútil, porquanto
terá falhado no ponto mais crucial.
CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bí-
blia, Teologia e Filosofia, vol. 3, São Paulo: Hag-
nos, 2002, p. 844.
GLOSSÁRIO
Branda: Que se caracteriza pela docilida-
de; afável.
Enfermar: Tornar-se doente; fazer ficar
ou cair doente.
Ferina: Sem piedade; cruel, desumano,
má.
Livre-arbítrio: Possibilidade de decidir,
Ensinando as Nações
escolher em função da própria vontade,
isenta de qualquer condicionamento, mo-
tivo ou causa determinante.
Mensurar: Determinar as dimensões de
ou ter por medida; medir.
Oportuno: Que se realiza ou vem a pro-
pósito, a tempo, no momento adequado,
segundo a conveniência; apropriado, con-
veniente.
Suscita: De suscitar - fazer surgir ou tra-
zer algo à mente; provocar, sugerir.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
GONÇALVES, Josué. A LÍNGUA, DOMANDO ESTA
FERA! Bragança Paulista (SP): Mensagem, 2000.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual o poder que nossas palavras
têm?
R - Poder limitado ao campo de atuação
delas e de suas consequências.
2 - Quais atitudes caracterizam cui-
dado no dosar as palavras?
R - Vigilância e domínio próprio.
3 - Quais os itens destacados na lição
com relação à necessidade de se fa-
lar?
R - Para confissão de fé; para prestar ado-
ração; para se comunicar com Deus; para
anunciar a salvação; para ensinar a Pala-
vra.
4 - Qual a epístola que nos adverte
sobre o perigo de fazermos mau uso
da língua?
R - Epístola de Tiago.
28
 Lição 13
Domingo, 24 de dezembro de 2023
O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
Pr. Sirismar Fernandes Silva
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que a lendária figura de papai
Noel é uma mentira fantasiosa que exerce
influências ilusórias nas crianças.
Que toda mentira procede do dia-
bo, mesmo aquelas consideradas “nobres”
para iludir e agradar as crianças.
Que natal não é só comida, bebi-
da, presente, etc., mas é uma comemora-
ção ao aniversário do Senhor Jesus.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Perceber que na época do natal
as ações mercantilistas acabam roubando
o verdadeiro sentido do natal.
- Saber que não há problema em
comemorar o natal, o que não se deve fa-
zer é desvirtuar o seu foco.
- Ver quão importante é crer na-
quilo que consolida a nossa fé acerca do
advento do nosso Salvador Jesus.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Não existe base bíblica que dê
fundamento à comemoração do Natal.
Mas, também não há nada que a impeça,
a não ser, é claro, o risco de se praticar
Ensinando as Nações
120, 366 e 475
a idolatria: “Filhinhos, guardai-vos dos ído-
los” (1 Jo 5.21). Tanto o Papai Noel como
os outros adereços pertinentes aos rituais
natalinos não podem suplantar o objetivo
precípuo da verdadeira comemoração, que
é o nascimento de Jesus.
Outro aspecto importante é a faci-
lidade com que as pessoas invertem os va-
lores, dando-se às práticas da glutonaria,
depravação, idolatria e bebedice. No en-
tanto, é interessante aproveitarmos o lado
bom do clima natalino para momentos ter-
nos e carinhosos entre amigos, familiares,
etc. E usufruir também da sensibilidade
que o momento oferece para anunciarmos
que Cristo vive e voltará para buscar sua
igreja.
Questão de Equívocos
Natal é o momento certo de ensinar-
mos às crianças que papai Noel não existe, mas
que Papai do céu é vivo e real.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Qual o verdadeiro sentido do na-
tal? Claro que é uma festa em comemo-
ração ao nascimento de Jesus. Mas, se
perguntarmos a uma criança o que signi-
fica natal, certamente ela vai responder
qualquer coisa envolvendo a figura do Pa-
pai Noel. Afinal, é ele quem dá presentes
(cultura do engano). Se fizermos a mesma
29
pergunta a um comerciante ávido por au-
mento de vendas, ele vai argumentar so-
bre perspectivas de um superfaturamento,
algo também relacionado à figura do mito
Papai Noel.
Infelizmente essa mentira há mui-
to tem sido o emblema central das festas
natalinas. Certa vez uma equipe de mis-
sionários americanos evangelizava uma
tribo africana que nunca tinha ouvido falar
sobre Jesus. Era época de natal e, no afã
de ensinar sobre a pessoa de Cristo, todos
os dias os missionários passavam um filme
alusivo à vida do Salvador: seu nascimen-
to, vida, sofrimento e morte. Mas, para
prender mais a atenção daqueles nativos,
os missionários cometiam um gravíssimo
erro apresentando no final da projeção al-
guém fantasiado de Papai Noel distribuindo
presentes (bijuterias, balinhas, chocolates,
etc.).
Aqueles nativos até que nutriam
simpatia e respeito pela figura do Cristo
mostrado no filme. Entretanto, por causa
dos agrados que recebiam, o momento
mais ansiosamente aguardado era o mito
Papai Noel que, na extrema ignorância da-
quela gente simples, era quem trazia ale-
gria.
A verdade é que, ainda hoje, para
muitos, inclusive alguns crentes desavisa-
dos, Papai Noel, árvore de natal, presépio,
etc., representam o verdadeiro sentido
natalino. Mas tudo não passa de lendas e
invencionices que podem gerar influências
negativas e errôneas visando tirar, princi-
palmente das crianças, o foco correto da
pessoa do aniversariante: Jesus Cristo.
PAPAI NOEL, UMA MENTIRA SUTIL - Artigo es-
crito pelo Pr. Elias Garcia Fernandes no Boletim Sema-
nal EKLEKTÓS, de 18 de dezembro de 2011.
GLOSSÁRIO
Estória: Narrativa de ficção; exposição ro-
manceada de fatos puramente imaginários
Ensinando as Nações
(distinta da história que se baseia em do-
cumentos ou testemunhos), conto, novela,
fábula: estórias em quadrinhos.
Estereótipo: Ideia, conceito ou modelo
que se estabelece como padrão; precon-
ceito.
Usurpador: Aquele que se apodera com
violência ou fraude do que pertence a ou-
trem; que goza, usufrui ou possui sem ter
direito.
Inculcação: Fazer-se aceitar, impor-se,
insinuar-se.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
Milton, S. V. FESTAS POPULARES E SUAS ORI-
GENS, Curitiba: A.D. SANTOS EDITORA, 2011.
QUESTIONÁRIO
1 - As mentes podem ser monopoliza-
das? Explique como.
R - Sim. Através da influência satânica de
várias fábulas urbanas ou rurais.
2 - Segundo o texto, qual a origem do
mito “papel Noel”?
R - Não é possível precisar com exatidão,
porém há indícios que se originou nas fes-
tas pagãs pré-cristãs como o natalis invicti
solis.
3 - Por que a legendária figura do pa-
pai Noel é usurpadora?
R - Porque acaba substituindo o lugar de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, na
comemoração de seu nascimento.
4 - Para o cristão, em que consiste o
verdadeiro natal?
R - Consiste na adoração ao Senhor Jesus
Cristo.
30
 Lição 14
Domingo, 31 de dezembro de 2023

A EFICÁCIA DA MORTE DE CRISTO

Pr. Francisco Custódio de Oliveira

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que a morte de Cristo visando
reconciliar o homem com Deus havia sido
decidida antes dos tempos dos séculos.
Que os pregadores modernos qua-
se não falam sobre a morte de Cristo e o
efeito restaurador do seu sangue.
Que a morte de Cristo não foi para
defender uma ideia ou uma motivação po-
lítica, ela foi vicária (em nosso lugar).
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deverá
ser capaz de:
- Abraçar com fé a condição de
poder entrar no santuário pelo novo e vivo
caminho pelo sangue de Cristo.
- Alegrar-se pelo sacrifício de
Cristo, através do qual pôde ter sua recon-
ciliação com Deus e a vinda eterna.
- Crer que, aceitando a obra da
cruz, andará na luz e por isso será conti-
nuamente purificado de suas falhas.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Ainda há movimentos religiosos
cujos devotos comemoram (num único dia
do ano) a morte de Cristo com lágrimas de
tristeza, como se tudo acabasse ali na cruz,
Ensinando as Nações
255, 291 e 484
como se Cristo não fosse ressuscitar ao
terceiro dia. As reflexões que tais devotos
praticam sobre a morte sacrificial de Cristo
se resumem numa data especial conforme
o calendário da igreja. De modo que, nos
outros dias do ano, seguem a vida indife-
rentemente, nos seus delitos e pecados.
Tais religiosos agem com um sen-
timentalismo típico de quem não conhece
nada do plano divino através do século. A
morte de Cristo foi algo de muita compun-
ção, sim, mas foi a nossa vitória, a nossa
redenção. Refletir sobre a suficiência da
morte de Cristo na cruz do calvário, e na
sua ressurreição precisa ser uma prática do
nosso cotidiano.
A Consumação
Antevendo a cruz, Jesus disse ao Pai:
“eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que
me confiaste para fazer”.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Cristo morreu por nós. Além de
ser necessária e voluntária, sua morte foi
altruísta e benéfica. Ele a empreendeu por
nossa causa, não pela sua, e cria que através
dela nos garantia um bem que não poderia
ser garantido de nenhum outro modo. O
Bom Pastor, disse ele, ia dar a sua vida pelas
ovelhas, em benefícios delas. Similarmente,
31
as palavras que ele proferiu no cenáculo, ao
dar o pão aos seus discípulos, foram: “Isto
é o meu corpo oferecido por vós”.
Cristo morreu para conduzir-nos
a Deus (1 Pe 3.18). O foco do propósito
benéfico da sua morte é a nossa reconcilia-
ção. A salvação que ele conseguiu para nós
mediante sua morte é retratada de vários
modos. Às vezes é concebida negativamente
como redenção, perdão ou libertação. Ou-
tras vezes é positiva - vida nova ou eterna,
ou paz com Deus no gozo de seu favor
e comunhão. No presente, o vocabulário
preciso não importa. O ponto importante é
que, em consequência da sua morte, Jesus
é capaz de conferir-nos a grande bênção da
salvação.
Cristo morreu por nossos pecados.
Nossos pecados eram o obstáculo que nos
impedia de receber o dom que ele desejava
dar-nos. De modo que eles tinham de ser
removidos antes que a salvação nos fosse
outorgada. E ele ocupou-se dos nossos
pecados, ou os levou, na sua morte.
Cristo morreu a nossa morte. Isto
quer dizer que se a sua morte e os nossos
pecados estão ligados, esse elo não é efeito
de mera consequência (ele foi vítima de nos-
sa brutalidade humana), mas de penalidade
(ele suportou em sua pessoa inocente a
pena que nossos pecados mereciam). Pois
segundo a Escritura, a morte se relaciona
com o pecado como sua justa recompensa:
“o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23).
STOTT, John. A CRUZ DE CRISTO, São Paulo: Vida,
2002, pp. 54,55.
GLOSSÁRIO
Aaraônico: Relativo ou pertencente a Aa-
rão, sacerdote hebreu e irmão mais velho
de Moisés.
Cultuais: De cultual - organização que
objetiva acompanhar e/ou inspecionar os
cultos.
Determinismo: Princípio segundo o qual
todos os fenômenos da natureza estão
Ensinando as Nações
ligados entre si por rígidas relações de
causalidade e leis universais que excluem o
acaso e a indeterminação, de tal forma que
uma inteligência capaz de conhecer o esta-
do presente do universo necessariamente
estaria apta também a prever o futuro e
reconstituir o passado.
Escopo: Intenção; objetivo.
Imensurável: Que não se pode medir,
não mensurável; imenso, ilimitado, inco-
mensurável.
Redentiva: Relativo à redenção.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
Rodrigues, JOSÉ. A AÇÃO DA CRUZ, Goiânia: MCM,
2004.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual o significado de redenção na
Lei mosaica?
R - Era tipificada em seus rituais de purifi-
cação que tinham somente a finalidade de
“expiar, cobrir, prover uma cobertura” me-
diante o sangue de animais, pela a dívida
contraída pelo pecador, mas nunca poderia
tirar os seus pecados.
2 - Qual o escopo da redenção?
R - Ela tem duplo aspecto: universal e res-
trita.
3 - Por que a morte de Cristo foi vi-
cária?
R - Porque nela Cristo estava assumindo
nossos pecados e obtendo para nós eterna
redenção.
4 - Por que a morte de Cristo é reden-
tora?
R - Porque concebe a real libertação de
um poder superior (Lei do pecado) a qual
o transgressor está submisso, necessitan-
do desesperadamente de um redentor.
32
 CONVENÇÕES DA CIAD NOS ESTADOS
PARA O 4º TRIMESTRE

Outubro a Dezembro
Obreiros no

14º ENCOB - Encontro de Obreiros no Estado do Paraná

de Es
tro
on

ta
do
ENCOB - Enc

14 e 15 de Outubro
d o Paraná

(São José dos Pinhais | Curitiba - PR)

CIAD
Convenção Internacional
da Assembleia de Deus Pr. José Vitor Galdino (Líder de Campo)
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO

2ª CONFIEMIG - Convenção Filiada no Estado de Minas Gerais

21 e 22 de Outubro
CIAD
(Uberlândia - MG)
Convenção Internacional
da Assembleia de Deus
Pr. Edevan de Freitas Guimarães (Presidente)
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO
çã o Filiada n
en o

8ª CONFIESE - Convenção Filiada no Estado de Sergipe

E
nv
st
o
-C

ad
od

28 e 29 de Outubro
FI E SE

e Sergipe
CO N

CIAD
(Aracajú - SE)
Convenção Internacional
da Assembleia de Deus
Pr. Adilson Evangelista de Jesus (Presidente)
OBREIROS POR UMA CAUSA, EVANGELIZAR O MUNDO
reiros no E
Ob

2º ENCOB - Encontro de Obreiros no Estado do Rio de Janeiro

st
de a
tro

do
CO B - E n c o n

do

25 e 26 de novembro
Rio de Jane

(Rio de Janeiro - RJ)

EN

CIAD
Pr. Daniel Pereira Machado (Líder de Campo)
i ro
1º

Convenção Internacional
da Assembleia de Deus

OBREIROS POR UMA CAUSA, EVANGELIZAR O MUNDO

ATENÇÃO PRESIDENTES DAS CONVENÇÕES FILIADAS, CONSELHOS CONSULTIVOS, LÍDERES

DE CAMPOS E DIRIGENTES. OBSERVEM A DOCUMENTAÇÃO E CURSO TEOLÓGICO EXIGIDOS
PARA AS NOVAS CONSAGRAÇÕES DE OBREIROS.
Ensinando as Nações 33
Ensinando as Nações 34