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A proposta
Sumário
Introdução a construção
Qual é o perfil do engenheiro do futuro? O que ele precisa conhecer para ser
considerado um engenheiro de sucesso? São perguntas que você saberá responder
conforme você aprende e se desenvolve em seu curso e na profissão que você optou
por seguir.
Em nossa concepção, o perfil de um engenheiro do futuro é aquele que busca
inovações para sua área, aquele que está com fome de saber, sempre se atualiza está
em constante aprendizado. E o que é esse aprendizado que esse engenheiro está
sempre buscando? São inovações de mercado e novos conhecimentos que se adquirem
na prática.
E que forma melhor de aprender, se não praticando? Seguindo o roteiro iremos
aprender a teoria de cada etapa intrínseca de uma construção padrão e após
entendermos o que são e como aplicar, iremos executar uma construção de uma casa
popular para enfim fixarmos esses conhecimentos.
Afinal, quais são os conhecimentos necessários para percorrer uma construção
do fechamento com um cliente a entrega da obra? Toda obra tem suas particularidades,
porém todas devem seguir um planejamento parecido, passando por etapas obrigatórias.
os pilares também devem ser calculados no projeto estrutural para que a seção definida
suporte a carga solicitada pela construção.
Vale lembrar que os pilares sendo elementos estruturais, não devem ser
executados sem um cálculo de dimensionamento feito, sendo estritamente necessária a
execução de projeto estrutural para segurança do imóvel.
Normalmente os pilares são colocados no encontro de duas paredes formando
90º, e podem ser colocados em meio de vãos, para vãos muito grandes (superior a 4
metros). Sua largura é normalmente do tamanho da largura da parede sem o
revestimento, por isso ao finalizar a obra não é visualizado as colunas da construção, a
exceção de seja realizada coluna aparente ou necessidade de projeto.
O que são vigas?
As vigas são elementos estruturais que fazem parte da estrutura de concreto
armado (concreto combinado com o aço, estruturas compostas por pilares, vigas e lajes).
Os formatos das vigas são normalmente feitos em seções retangulares ou
quadradas, alinhadas ao projeto estrutural. Essas seções são planejadas para suportar
e distribuir a carga que a laje exerce, assim sendo responsável por transmitir essa carga
para as colunas que por sua vez transfere a carga para as fundações e pro solo.
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Os tipos de lajes mais utilizados na construção civil no Brasil são: pré-moldada (treliçada)
e maciça com concreto armado ou protendido.
O que é alvenaria?
A alvenaria é o elemento de uma construção que tem função de delimitar paredes
externas e internas de um imóvel e fazer a vedação da construção.
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Existem outros tipos de projetos que suprem indicações de detalhes, como plantas
de corte e fachada. Essas plantas trazem informações detalhadas do interior do imóvel
e da fachada, respectivamente, isso serve para tirar dúvidas e esclarecer informações
acerca da construção. A visualização de uma planta de corte e fachada em 2D é feita
vista de frente, como se estivesse dentro do projeto.
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O planejamento mostrado acima passa por uma série de etapas até finalmente a
entrega da obra, são elas as etapas que foram descritas anteriormente no fluxo de etapas
de uma obra, Pré Obra, Obra, e Pós Obra. São elas: Projetos e documentações;
Organização do canteiro e Serviços preliminares; Fundação; Estruturas; Alvenaria;
Cobertura; Instalação hidráulica e Elétrica; Esquadrias; Impermeabilização;
Revestimentos; Vidros; Pintura; Serviços complementares.
Com o planejamento em mãos, é então inicializada as etapas seguintes da obra:
Emissão de documentos, geração de relatórios, contratações de profissionais e equipes
e enfim a execução da obra seguindo o fluxo proposto no planejamento da obra.
Um bom planejamento de sua obra te preparará para imprevistos, e irá propor
soluções para eles, evitando gastos desnecessários e tempo perdido.
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Existem uma série de normas que são utilizadas como parâmetro para realizar
uma construção de obra. Elas não irão apenas regulamentar a execução dos projetos e
construção, como irão ser uma segurança a sua execução, visto que as normas foram
construídas a partir da reunião de conhecimentos teóricos e práticos acerca de seus
respectivos temas.
Algumas normas aparecem com maior frequência durante a construção por
tratarem de etapas vitais a obra, ou seja, são utilizadas na maioria das construções, se
não todas. São exemplos dessas normas:
Norma ABNT 6122 – Projeto e execução de fundações.
Essa norma irá apresentar parâmetros para dimensionamento de fundações na
etapa de projeto e da execução de uma fundação na obra, desde pequenas a grandes
obras.
Norma ABNT 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.
Essa é uma das normas mais importantes dentro da construção de uma obra. Isso
por que ela apresenta parâmetros para dimensionamento de estruturas de concreto, isso
é, pilares, vigas e laje, além de trazer informações complementares de fundações e como
se relacionam com as estruturas de concreto. Ela se aplica em todas as construções que
são realizadas em concreto.
Além das normas construtivas, podem ser utilizados autores como referência para
realizar procedimentos gerais de uma obra. São exemplos de livros que podem ser
utilizados:
Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação, do autor Júlio Salgado.
Esse livro apresenta técnicas construtivas gerais de uma obra. Traz em seu
conteúdo informações da obra dos preparativos de uma obra até acabamentos e seu
passo a passo.
O edifício até sua cobertura, do autor Hélio Alves de Azeredo.
Esse livro apresenta etapas gerais de uma obra. Ela traz informações técnicas
acerca da construção de uma obra.
Existem diversas normas, autores e guias de construção que podem ser utilizados
como parâmetro para realizar serviços e execução de uma obra. Se tornam importantes
visto que algumas informações que estão presentes nesses livros só serão encontradas
durante a prática numa obra, sendo um bom guia de estudo.
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Sendo assim, sua obra não correrá riscos de paralisação por fiscalização, falta de
materiais para serviço, falta de recursos e não terá a eficácia reduzida nas execuções.
O fluxo de construção é a representação das etapas e serviços que deverão ser
realizados desde a etapa de decisão de construção de uma obra até a entrega final para
o cliente.
O fluxo de pós construção representa os serviços que serão feitos após o
levantamento da estrutura, paredes e telhado. Ela consiste em serviços de acabamentos
como instalações de vidros, portas, pisos e revestimentos, outros tipos de acabamentos
como rodapé, instalações hidráulicas e elétricas, pinturas e limpeza dos entulhos que
foram gerados nas outras etapas.
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O Maker
O LabMaker é uma prática voltada a construção de uma obra, realizando uma
simulação real das etapas que vimos anteriormente. Trabalhando com o LabMaker,
conseguimos entender melhor como são executadas na prática essas etapas, como elas
são calculadas, como elas são feitas em obra, e assim, nos preparamos para nossa
futura profissão.
No kit que você recebeu, você encontrará as ferramentas e os materiais que são
necessários para executar o projeto do maker.
É importante dizer que o planejamento que foi realizado foi feito para nossa
realidade, e você como gestor e executor poderá escolher a maneira como utiliza os
recursos que foram disponibilizados a você. A construção é sua!
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Pré construção
Antes de começar qualquer etapa construtiva é altamente indicado que você tenha
o planejamento dessa etapa em mãos, isso irá garantir que você consiga organizar seu
canteiro da melhor forma, pensando logisticamente a fim de melhorar a eficiência da
obra. Lembre-se que uma obra eficiente significa economia de tempo, que é refletido no
valor final da obra. É nessa etapa que você irá organizar os materiais, as ferramentas e
a mão de obra que você irá precisar para executar a etapa construtiva.
É interessante também ter fácil acesso aos projetos que serão necessários
acessar naquela etapa, assim você consegue sanar todas as dúvidas sobre a execução
desse serviço sem depender de terceiros e atraso na execução.
Compra de materiais
Após realizar o planejamento da obra e levantar o quantitativo e orçamento dos
materiais e com o dimensionamento correto, você deverá se atentar a etapa de compra
de materiais.
Ao comprar os materiais que irão compor o concreto, alguns cuidados devem ser
tomados para evitar futuros problemas quanto a resistência e durabilidade do concreto.
Compra de areia
Ao comprar areia, deve-se ter em mente que o areal poderá enviar a areia úmida
para sua obra. A areia, quando úmida, sofre um processo químico, o inchamento. O
inchamento, causado pela adição de água, faz com que os grãos de areia se afastem,
fazendo com que o volume aparente da areia cresça.
Para evitar adicionar menos areia, ou adicionar água demais, deve-se usar areia
no estado seco, porém nem sempre o uso de areia seca será possível na obra. Assim,
deve-se dimensionar o inchamento médio da areia, a fim de negociar com o areal envio
de adicional de areia compensando o volume aparente aumentado causado pela
umidade na areia.
Vale lembrar que não são os grãos de areia que incham, e sim o espaçamento
entre os grãos que se tornam maiores. O inchamento da areia pode representar em
média 30% de aumento em seu volume, que pode significar a adição de pouca massa
de areia no concreto, modificando as propriedades requisitadas por projeto.
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Compra de Brita
Ao comprar brita, deve-se atentar a granulometria do agregado. O projeto
estrutural tem influência na dimensão máxima que o agregado graúdo terá, a depender
da dimensão das estruturas e do espaçamento entre aço, a dimensão máxima dos
agregados deverá obedecer a um tamanho específico definido no projeto. Isso irá
garantir que os agregados passem entre o aço da estrutura e não fiquem presos entre a
armadura. Deve-se checar no projeto/documentos qual o traço solicitado. No
dimensionamento do traço do concreto, deve vir a dimensão máxima da brita em
milímetros.
Pó de pedra ou pó de brita: até 4,8mm
Brita 0: 4,9mm à 9,5mm
Brita 1: 9,5mm à 19mm
Brita 2: 19mm à 25mm
Brita 3: 25mm à 50mm
Brita 4: 50mm à 76mm
Compra de Cimento
Ao comprar o cimento, deve-se atentar ao tipo, classe de resistência e aplicação
do cimento no concreto. Essas informações você encontra na embalagem do cimento.
Para identificar o cimento, uma nomenclatura foi criada que traz consigo seu
nome, seu tipo, sua adição e sua resistência a compressão.
CP II – F – 32
CP é o nome do cimento, Cimento Portland, obtido da queima de calcário, argila
e minério de ferro, que resulta no Clínquer, material que compõe o cimento.
O numeral II é o tipo do cimento, que vai de I à V, sendo:
I – Cimento Portland Comum
II – Cimento Portland Composto
III – Cimento de Alto Forno
IV – Cimento Pozolânico
V – Cimento ARI – Alta Resistência Inicial
A letra F diz respeito ao aditivo que foi incluído no cimento, sendo o Filler. Os
aditivos são incluídos no cimento para trazer diferentes propriedades na mistura do
concreto, como, retardar a pega, impermeabilização, aumentar a resistência e outros.
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Levantamento de argamassa
Para encontrar o volume e quantidade de argamassa que será utilizada na obra,
deve-se definir antes se será comprada a argamassa industrializada ou dosado em obra.
Utilizando argamassa industrializada, para encontrar a quantidade em kg que
deve ser comprada, você deve multiplicar a área do piso rendimento indicado pelo
fabricante que vem na embalagem.
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Levantamento de Aço
O aço utilizado na obra deve levar em consideração os vergalhões, os estribos e
a tela para fundação e laje.
A tela de aço é utilizada para a fundação maciça e para o radier, e sua dimensão
comercial dependerá da região. O ideal é que se pesquise qual a dimensão da tela de
aço que é comercializada em sua região para fazer o levantamento quantitativo correto.
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Levantamento de Madeira
O levantamento de madeira se refere ao quantitativo das faces de caixarias para
formas de concreto. Em uma obra, deve-se pensar também em sarrafos de madeira para
servir como suporte para as faces da caixaria, escoras de suporte para vigas e laje.
Levantamento de blocos
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Terraplanagem
Após a etapa de limpeza do terreno, é seguida a etapa de terraplanagem ou
terraplenagem. Essa etapa garante que seu terreno seja nivelado da maneira correta,
a fim de facilitar a execução da obra. A necessidade de terraplanagem é vista pelo
relatório de topografia que entrega os níveis corretos do terreno e novamente
encontrados no projeto arquitetônico.
Para essa etapa, é feita a movimentação de terra dentro do terreno, podendo ser
feita manualmente ou com auxílio de maquinários em casos de grandes movimentações
de terra. É comum ter cortes e aterros no terreno, a depender do relevo do local, quando
isso acontecer, pode-se utilizar o material cortado do aclive e o movimentar para o
declive que deveria ser aterrado. Normalmente a empresa que faz a terraplanagem
também oferece serviços de limpeza do terreno.
Sondagem
Seguindo o fluxo da preparação do terreno, é realizada a sondagem, onde a
metodologia de sondagem SPT é a mais utilizada. A sondagem SPT consiste em realizar
perfurações no terreno para realizar coleta de solos a fim de se analisar qual o tipo do
solo que será trabalhado. Essa coleta é analisada em laboratório especializado por
profissionais capacitados.
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A sondagem é uma etapa que não deve ser ignorada, pois ela será responsável
por realizar o estudo do solo que receberá as cargas de sua residência, e é nessa etapa
que se chega a informações que irão balizar a escolha da fundação.
O responsável pela obra também deve providenciar a retirada dos entulhos do
terreno, material orgânico da parte da limpeza, terra que foi retirada na etapa de
terraplanagem e futuros entulhos que serão produzidos durante a execução da obra.
Gabarito
Após limpeza do terreno e terraplanagem é feita a locação da obra, ou o gabarito do
terreno. O gabarito do terreno é a delimitação do espaço de construção da obra, ou seja,
o local onde a construção será levantada.
O gabarito servirá como base para serem localizadas as fundações, alvenarias,
recuos de construção e elementos estruturais. Para isso, é necessário acompanhar a
instalação do gabarito com a planta baixa em mãos.
O gabarito é uma estrutura feita de madeira que irá cercar a área da obra com
uma folga de 1m a 1,5m. Essa distância é feita para transporte de materiais, passagem
de carrinhos de mão e circulação de funcionários na obra.
Para realização da construção do seu gabarito é necessário pontaletes, tábuas e
piquetes de madeira, que serão montados em um esquadro, utilizando ferramentas como
o martelo, nível, prumo, trena e a linha de pedreiro que fará a ligação dos pontaletes.
Não se pode ignorar a execução do gabarito na sua obra, a falta dele poderá
desencadear desalinhamento de elementos estruturais e fundação, que por
consequência irão desalinhar paredes de alvenaria e vãos.
retangular, são dispostos quatro pontaletes que delimitam a área externa da construção
mais folga para transporte de materiais e operários.
É colocado o primeiro pontalete utilizando como referência o recuo lateral e do
fundo (ou da frente) e ele servirá como base para o segundo pontalete que deve ser
colocado utilizando também como referência os recuos do terreno e a distância do
primeiro pontalete. Isso é feito para alinhar os pontaletes de forma que não fique fora do
esquadro.
Posteriormente é fixado os dois últimos pontaletes tendo uma delimitação da área
da construção. Ao se ter os pontaletes fixados, o pedreiro deve esticar a linha passando
pelos pontaletes.
É definido o nível nos pontaletes, com o auxílio da planta baixa que toma como
referência o nível da rua. Existem maneiras de encontrar os níveis nos pontaletes, como
o laser, porém a utilização da mangueira é a mais comum de encontrar nos canteiros de
obras. Após definir os níveis dos pontaletes, é fixada as tabeiras de madeira na altura da
casa.
escolher qual parede será tomada como referência, utilizando a parede da fachada, é
visto na planta qual a distância da frente do terreno até a parede da fachada e é fixado
um prego de cada lado e passada a linha de pedreiro, visando simular a linha que
representa aquela parede da fachada.
O mesmo é feito com as outras três paredes. Ao final dessa etapa, serão fixados
8 pregos na tabeira e as paredes externas estarão representadas pelas linhas passadas
amarradas a esses pregos. Os pontos onde as linhas se cruzam são os cantos externos
das paredes.
Após essa etapa, é feita a verificação de esquadro do gabarito. Existem duas
maneiras mais conhecidas de se verificar o esquadro no canteiro. Com a utilização de
um esquadro e medindo as diagonais das paredes que foram representadas com as
linhas.
Verificação de esquadro e nível
Com a estrutura pronta, basta medir as diagonais das linhas que foram passadas
para delimitar as paredes externas. As duas medidas devem ser iguais ou muito
próximas para se passar na verificação do esquadro.
Com um esquadro, basta posicioná-lo sobre os cantos das linhas e verificar se ela
representa 90º graus de acordo com o esquadro.
Caso ela não passe em nenhum dos dois testes, deve ser mexida a posição dos
pregos e verificada as medidas de recuos.
Com o projeto estrutural em mãos, é localizada, da mesma maneira que as linhas
da alvenaria, as linhas que representam as fundações, e os eixos das paredes. É nessa
etapa que se delimita as paredes de cômodos internos e é delimitada onde será
escavada para execução da fundação.
Nessa etapa também deve ser verificado o esquadro, e deve ser conferida as
distâncias internas.
Finalizando a etapa de gabarito, é marcado no terreno a delimitação das paredes
e da fundação, normalmente é utilizado cal virgem para jogar no terreno, demarcando a
área onde estarão as paredes, internas e externas, e a fundação.
A verificação do esquadro feita no maker foi realizada com o teorema de
Pitágoras, com a distância dos catetos e o resultado teórico da hipotenusa. A distância
horizontal é de 40 cm vertical de 30 cm e a hipotenusa resultando em 50 cm.
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Ela também pode ser verificada com o apoio do instrumento esquadro, sendo
aproximado dos cortes a fim de saber se o ângulo formado entre as quinas é de 90º.
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Lastro da fundação
Após essa etapa, é colocado um lastro entre o solo e a fundação. São alguns
exemplos de lastro a manta de impermeabilização, a pedra brita e o concreto magro . O
lastro é colocado sobre a área da fundação evitando que haja contato direto do solo com
a armadura ou concreto, sendo sua função, evitar a perda d’água para o solo durante a
concretagem.
Essa etapa é muito importante pois ela evitará futuros problemas com infiltração
na sua fundação diminuindo sua efetividade. Revise se a manta cobre toda a área de
fundação.
Formas da fundação
Com a manta esticada no terreno, é delimitado o espaço da fundação com as
caixarias, elas servirão para dar a forma do concreto que será lançado. As caixarias são
as madeiras que irão cercar a área da fundação com a altura prevista pelo projeto
estrutural para aquela fundação. As caixarias precisam estar aprumadas, visando uma
fundação nivelada.
Com a forma feita, é posicionado o aço que será parte da fundação, seja em telas
de aço seja em armadura protendida, decisão tomada no projeto estrutural.
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As colunas de arranque são feitas com uma altura que deve transpassar a altura
da fundação, possibilitando que a ancoragem da armadura do pilar seja feita com êxito.
A altura das colunas de arranque devem ser feitos com no mínimo 60 vezes a dimensão
do diâmetro do aço utilizado na fundação. Se o diâmetro do aço que você utilizou na
coluna de arranque for de 10 milímetros, a altura que deve ser transpassada do nível da
fundação é de 600 milímetros ou 60 centímetros.
Concretagem da fundação
Com toda a estrutura e formas montadas, é hora da concretagem, onde é lançado
o volume de concreto (m³) correspondente para cobrir as armaduras e alcançar a altura
definida no projeto. Como todo concreto armado após 7 dias de cura o concreto deve ter
uma cor homogênea e não deve apresentar furos ou aço exposto, essas situações
podem comprometer a segurança de sua fundação.
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Para chegar a quantidade da tela aço, basta encontrar a área que deverá ser
coberta pela ferragem na fundação. Pode ser calculada multiplicando comprimento e
largura da laje ou conferida no projeto.
Com a área da fundação em mãos basta, dividir ela por 5. Isto ocorre pois a tela
de aço é vendida no mercado em 5m², apesar disso, deve-se pesquisar qual a metragem
quadrada que é vendida a tela de aço na sua cidade, pois esse número pode variar de
acordo com a localidade/negócio.
Impermeabilização
A manta de impermeabilização é calculada da mesma maneira que a tela de aço.
Para a manta, só é necessário saber a área que ela deverá cobrir para impermeabilizar
a fundação. Comercialmente, a manta de impermeabilização é vendida em metro
quadrado, então basta saber quanto será necessário e adquirir quantidade próxima ou a
mais para evitar falta na obra.
Utilizando concreto magro para impermeabilizar, ele seguirá o mesmo padrão de
cálculo do concreto padrão. Com o traço do concreto magro em mãos, deverá ser
calculado o consumo de cimento do concreto, após isso, calcular a quantidade de areia
e brita necessária para preencher o volume proposto pela impermeabilização.
Volume de concreto magro = Área da fundação x Altura do concreto magro
Madeira
Para levantar a quantidade de madeira que é utilizada na construção de uma
fundação, basta consultar o projeto. Dependendo da fundação, a forma será feita de
formas diferentes, em vigas baldrames, dependendo do tipo do solo, você pode executar
sem o uso de caixarias, somente com a escavação da fundação.
Em solos instáveis, é necessário utilizar caixarias a fim de evitar deslizamentos
de terra que possam prejudicar a execução da fundação.
Utilizando o radier como exemplo, um bloco retangular de 4 lados, são utilizadas
4 caixarias para fazer sua forma, somada a sarrafos de madeira para fazer o suporte e
segurar as caixarias de forma que elas estejam niveladas. A quantidade de sarrafos pode
ser encontrada no projeto.
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fundação. Não deve ser passado nenhum tipo de duto pelas colunas, a menos que seja
previsto no projeto estrutural.
Caixarias
As caixarias são uma etapa importante na construção de qualquer elemento
estrutural, pois elas farão a forma da peça. Por isso é necessário cuidados redobrados
durante a execução de caixarias.
Essas peças precisam ser niveladas e aprumadas, a fim de garantir uma peça
efetiva na construção. Nessa etapa também é necessária consulta do projeto estrutural,
a fim de saber quais as dimensões do pilar, e quanto será necessário de formas para as
caixarias serem confeccionadas.
As caixarias precisam ter um espaçamento entre o aço e sua face, a fim de evitar
que após a concretagem o aço da armadura fique exposto comprometendo a
durabilidade desse elemento. Esse espaçamento pode ser feito com o uso de
espaçadores de armadura.
Como as colunas fazem parte de um sistema de concreto estrutural, e tem uma
função de suma importância na segurança da obra, os cuidados nesta etapa devem ser
tomados com seriedade.
Concretagem dos pilares
Com toda a estrutura e caixarias montadas, é hora da concretagem, onde é
lançado o volume de concreto (m³) correspondente para cobrir as armaduras e alcançar
a altura definida no projeto.
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Como todo concreto armado após 7 dias de cura o concreto deve ter uma cor
homogênea e não deve apresentar furos ou aço exposto, essas situações podem
comprometer a segurança de sua fundação.
Quantitativo dos pilares
Concreto
Para fazer o levantamento de materiais que será utilizado nos pilares, basta
consultar o projeto. É feito o quantitativo de formas, ferragens e do concreto.
Para encontrar a quantidade de concreto que será utilizado nos pilares, é
necessário calcular o volume necessário pelo pilar que será concretado.
Volume de Concreto dos Pilares (dm³) = Área base x Altura pilar x Qtde. de pilares
Para encontrar a quantidade de cimento, areia e brita que será utilizado no
concreto, deve ser definido o traço do concreto. Assim que tiver o traço em mãos, deve-
se calcular o consumo de cimento do concreto e por sua vez, encontrar os valores em
massa da areia e da brita.
Consumo de Cimento, Areia e Brita
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 (𝑑𝑚3 )
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑘𝑔) =
𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐶𝑖𝑚. 𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐴𝑟. 𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐵𝑟. 𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐴𝑔.
𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐶𝑖𝑚 + 𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐴𝑟. + 𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐵𝑟. + 𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐴𝑔.
Com o consumo de cimento calculado, você pode multiplicar ele pelo traço utilizado no
próprio cálculo, assim encontrando a quantidade de cada material em kg.
Qtde. Areia (kg) = Consumo de Cimento x Traço Areia
Qtde. Brita (kg) = Consumo de Cimento x Traço Brita
Qtde. Água (kg ou L) = Consumo de Cimento x Traço Água
Para encontrar em volume, basta dividir a massa (kg) pela massa unitária do material.
Qtde. Areia (dm³) = Qtde. Areia (kg) / Munitária Areia (kg/dm³)
Qtde. Brita (dm³) = Qtde. Areia (kg) / Munitária Brita (kg/dm³)
Aço
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Para encontrar a quantidade de aço que será comprada, você precisa saber qual
a metragem linear de vergalhão que será utilizada em um pilar. Utilizando o exemplo um
pilar de 2,8 metros de altura, é decidido pelo projeto passar 20cm de arranque para
encontrar as ferragens das vigas, fazendo com que seja utilizado 3 metros por vergalhão.
Qtde. Vergalhão (m) = Qtde de vergalhão/pilar x Qtde. Pilares x dimensão do vergalhão
Adotando 4 pilares projetados, que utilizam 4 vergalhões cada de 3 metros de
comprimento, são utilizados 48 metros para fazer os vergalhões dos pilares.
A quantidade de vergalhões por pilar e a dimensão do vergalhão podem ser
encontradas no projeto estrutural.
A barra utilizada para fazer os vergalhões é comercializada em 12 metros, sendo
necessários 48 metros para fazer os vergalhões, seriam comprados 4 barras de 12
metros que seriam cortadas na obra em 3 metros.
Para encontra a quantidade de estribos utilizada no pilar, basta consultar o projeto
estrutural para saber qual o espaçamento entre estribos que servirão para fixar os
vergalhões. Sabendo que o espaçamento entre estribos é de 30cm e o vergalhão terá 3
metros, serão utilizado quantos estribos em quatro pilares?
𝐷𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑔𝑎𝑙ℎã𝑜
𝑄𝑡𝑑𝑒. 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑥
𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠
Madeira
Para levantar a quantidade de madeira que é utilizada na construção de pilares,
basta consultar o projeto. Seu formato no projeto irá dizer quantas faces de madeira
serão necessárias para fazer a forma do concreto para executar os pilares. Sendo um
pilar retangular/quadrado, serão necessários 4 faces de madeira que deverão ser fixadas
de maneira que dá a forma do concreto dos pilares.
Para encontrar a quantidade total de madeira para formas do concreto dos pilares,
basta levantar a metragem quadrada que deverá ser coberta em cada uma dessas faces
e somar. Com isso você encontrará a dimensão de formas total para concretagem das
pilares.
𝑄𝑡𝑑𝑒. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 (𝑚2 ) = ∑ Á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑡𝑎𝑚 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Posição da armação
Da mesma maneira que foi descrito na etapa de pilares, as vigas, como parte de
um elemento estrutural de uma residência, precisa ter certo cuidado quanto ao
posicionamento de sua armadura.
A posição da armadura deve ser encontrada no projeto estrutural, sendo
demonstrada a distância entre vergalhões e a parede da caixaria e o espaçamento entre
vergalhões.
Essas dimensões são importantes pois o espaçamento entre vergalhões
influencia na dimensão máxima do agregado graúdo (brita) que será utilizada no
concreto, e a dimensão entre o vergalhão e a forma garante que a armadura não fique
exposta, evitando problemas com a resistência da viga.
Caixaria
As formas que são utilizadas na etapa de construção das vigas seguem modelo
parecido com a construção das formas que são utilizadas na etapa de construção dos
pilares e requer cuidados maiores.
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Normalmente as vigas são concretadas em conjunto com a laje, por isso, a etapa
de construção das formas das vigas são feitas em conjunto com a construção das formas
da laje.
Por serem elementos que serão suspensos sendo apoiados em locais específicos
apenas, existem a presença da flecha que será feita naturalmente pelo peso próprio do
concreto. Assim, elas necessitam do uso de escoras para sustentação das caixarias
durante o período de 14 dias para vigas e laje.
Como todo concreto armado após 7 dias de cura o concreto deve ter uma cor
homogênea e não deve apresentar furos ou aço exposto, essas situações podem
comprometer a segurança de sua fundação.
Quantitativo de materiais das vigas
Concreto
Para fazer o levantamento de materiais que será utilizado nas vigas, basta
consultar o projeto. É feito o quantitativo de caixarias, ferragens e do concreto.
Para encontrar a quantidade de concreto que será utilizado nas vigas, é
necessário calcular o volume necessário pela viga que será concretada.
Volume de Concreto das Vigas (dm³) = Área base x Altura Viga x Qtde. de Vigas
Para encontrar a quantidade de cimento, areia e brita que será utilizado no
concreto, deve ser definido o traço do concreto. Assim que tiver o traço em mãos, deve-
se calcular o consumo de cimento do concreto e por sua vez, encontrar os valores em
massa da areia e da brita.
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Madeira
Para levantar a quantidade de madeira que é utilizada na construção de vigas,
basta consultar o projeto. Seu formato no projeto irá dizer quantas faces de madeira
serão necessárias para fazer a forma do concreto para executar as vigas. Sendo uma
viga retangular/quadrado, serão necessários 3 faces de madeira 1 na base da viga e 2
nas laterais, e 2 faces que servirão de suporte nas extremidades do comprimento da
viga.
Para encontrar a quantidade total de madeira para formas do concreto das vigas,
basta levantar a metragem quadrada que deverá ser coberta em cada uma dessas faces
e somar. Com isso você encontrará a dimensão de formas total para concretagem das
vigas.
𝑄𝑡𝑑𝑒. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 (𝑚2 ) = ∑ Á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑡𝑎𝑚 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Em elementos que ficam acima de vãos, como as vigas, lajes e blocos de verga, se
mostra necessária a utilização de escoras de madeira que se responsabilizarão por
segurar a forma do concreto no lugar enquanto o elemento está sendo curado. Em
elementos estruturais, as vigas e as lajes, é necessário manter as escoras por no mínimo
7 dias ou até o fim da cura do concreto.
Para saber quantas escoras serão necessárias, basta consultar o projeto.
A construção dos pilares requer cuidados, deve-se obedecer o projeto estrutural
durante sua execução, a fim de evitar transtornos maiores com a segurança da
construção.
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Formas
Assim como as vigas, as lajes são estruturas que necessitam de suporte para se
manter enquanto secam e se estabilizam. Por este motivo as caixarias das vigas e lajes
desempenham importante função.
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Quantitativo de materiais
Concreto
Para fazer o levantamento de materiais que será utilizado na laje, basta consultar
o projeto. É feito o quantitativo de formas, ferragens, do concreto e impermeabilização.
Para encontrar a quantidade de concreto que será utilizado na laje, é necessário
calcular o volume que ela irá receber de concreto.
Vol. Concreto Laje = Área base x Altura Laje
Para encontrar a quantidade de cimento, areia e brita que será utilizado no
concreto, deve ser definido o traço do concreto. Assim que tiver o traço em mãos, deve-
se calcular o consumo de cimento do concreto e por sua vez, encontrar os valores em
massa da areia e da brita.
Consumo de Cimento, Areia e Brita
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝐿𝑎𝑗𝑒 (𝑑𝑚3 )
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑘𝑔) =
𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐶𝑖𝑚. 𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐴𝑟. 𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐵𝑟. 𝑇𝑟𝑎ç𝑜 𝐴𝑔.
+ + +
𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐶𝑖𝑚 𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐴𝑟. 𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐵𝑟. 𝑀𝑒𝑠𝑝. 𝐴𝑔.
Com o consumo de cimento calculado, você pode multiplicar ele pelo traço
utilizado no próprio cálculo, assim encontrando a quantidade de cada material em kg.
Qtde. Areia (kg) = Consumo de Cimento x Traço Areia
Qtde. Brita (kg) = Consumo de Cimento x Traço Brita
Qtde. Água (kg ou L) = Consumo de Cimento x Traço Água
Para encontrar em volume, basta dividir a massa (kg) pela massa unitária do material.
Qtde. Areia (dm³) = Qtde. Areia (kg) / Munitária Areia (kg/dm³)
Qtde. Brita (dm³) = Qtde. Areia (kg) / Munitária Brita (kg/dm³)
Aço
Para chegar a quantidade da tela aço, basta encontrar a área que deverá ser
coberta pela ferragem na laje. Pode ser calculada multiplicando comprimento e largura
da laje ou conferida no projeto.
Com a área da laje em mãos basta, dividir ela por 5. Isto ocorre pois a tela de aço
é vendida no mercado em 5m², apesar disso, deve-se pesquisar qual a metragem
quadrada que é vendida a tela de aço na sua cidade, pois esse número pode variar de
acordo com a localidade/negócio.
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Impermeabilização
A manta asfáltica para impermeabilização das lajes é calculada da mesma
maneira que a tela de aço. Para a manta, só é necessário saber a área que ela deverá
cobrir para impermeabilizar a fundação.
Comercialmente, a manta de impermeabilização é vendida em metro quadrado,
então basta saber quanto será necessário e adquirir quantidade próxima ou com
adicional evitando falta do material após início do serviço.
Madeira
Para levantar a quantidade de madeira que é utilizada na construção de lajes,
basta consultar o projeto. Seu formato no projeto irá dizer quantas faces de madeira
serão necessárias para fazer a forma do concreto para executá-las. Sendo uma laje
retangular/quadrada, serão necessários 4 faces de madeira para lateral e 1 para base.
Para encontrar a quantidade total de madeira para formas do concreto da laje,
basta levantar a metragem quadrada que deverá ser coberta em cada uma dessas faces
e somar. Com isso você encontrará a dimensão de formas total para concretagem da
laje.
𝑄𝑡𝑑𝑒. 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 (𝑚2 ) = ∑ Á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑡𝑎𝑚 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Em elementos que ficam acima de vãos, como as vigas, lajes e blocos de verga,
se mostra necessária a utilização de escoras de madeira que se responsabilizarão por
segurar a forma do concreto no lugar enquanto o elemento está sendo curado. Em
elementos estruturais, as vigas e as lajes, é necessário manter as escoras por no mínimo
7 dias ou até o fim da cura do concreto.
Para saber quantas escoras serão necessárias, basta consultar o projeto.
A construção da laje requer cuidados, deve-se obedecer o projeto estrutural
durante sua execução, a fim de evitar transtornos maiores com a segurança da
construção.
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Levantamento de alvenaria
Existem diversos tipos de alvenaria, com o avanço tecnológico na construção civil,
tem crescido a utilização de alvenarias utilizando isopor, blocos ecológicos, paredes de
drywall e etc. Os tipos de alvenaria utilizados em larga escala no Brasil são alvenarias
estruturais e alvenarias de vedação.
As alvenarias estruturais são feitas com blocos de concreto com alta resistência
em comparação com blocos cerâmicos tradicionais utilizados na alvenaria de vedação,
e por isso a alvenaria estrutural dispensa o uso de colunas e vigas na construção, apesar
disso, deve ser calculado os esforços por um engenheiro capacitado para evitar futuros
problemas na construção.
Como é feita a alvenaria?
Para alvenarias estruturais: Com a fundação já previamente impermeabilizada, é
assentada a primeira fiada de blocos na argamassa, começando por uma das bordas
definidas em obra e seguindo a delimitação marcada pelo gabarito. A primeira fiada tem
grande importância na construção pois irá balizar as próximas fiadas e a amarração da
parede, uma vez que se inicia uma fiada, ela precisa ser assentada até o final da parede,
fazendo isso você evitará erros quanto a amarração dos blocos.
de portas e janelas são utilizados blocos de canaletas para execução das vergas e contra
vergas.
Após assentamento da última fiada, é colocado o aço nas canaletas dos blocos e
assim é realizada a concretagem utilizando o graute.
Para alvenarias de vedação: Com a fundação já impermeabilizada, é assentada
a primeira fiada de blocos seguindo de uma das bordas até o final dessa parede. Da
mesma maneira que nas alvenarias estruturais, a primeira fiada irá balizar as próximas
fiadas, então é necessário cuidado na execução desta alinhada ao gabarito da obra.
Após a primeira fiada, é aprovada a segunda fiada e assim sucessivamente, com o
auxílio da planta baixa para respeito das dimensões projetadas e execução de vãos de
portas e janelas.
Nos vãos são utilizados os blocos de canaletas que passam a largura do vão em
20% para cada um dos lados. Durante a execução das fiadas deve ser analisada o prumo
dos blocos e nível, evitando problemas posteriores. O esquadro dos cômodos também
devem ser analisados, sendo que em um cômodo fechado retangular, as dimensões
diagonais devem ser iguais.
Na última fiada da parede, deve-se deixar um espaçamento entre os blocos e a
viga. Esse espaço é denominado encunhamento e é preenchido por um material
expansivo. Isso é feito pois a viga tende a fletir e esse movimento pode exercer carga
nos blocos de vedação, que não são feitos para suportar cargas, como a alvenaria
estrutural, assim, o encunhamento é preenchido com argamassa expansiva ou espuma
de poliuretano.
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Elas são executadas com o reforço de aço, em cima e embaixo de vãos, e tem a
função de resistir a cargas impostas, por ser uma área sem blocos que suportam essas
cargas, essas áreas tendem a ter menos resistência, e negligenciar essa etapa oferece
riscos de fissuras ou rachaduras em na alvenaria.
Em vergas e contravergas é necessária verificação de alinhamento, sendo
verificada pela aferição das dimensões entre a verga e contraverga até o chão dos
pontos extremos dela. As duas dimensões precisam ser iguais.
Nivelamento e Prumo da alvenaria
A execução de fiadas de blocos deve ser acompanhada, principalmente nas
primeiras fiadas, pois se houverem erros nessa etapa, são mais simples de corrigir
depois que a parede estiver pronta. Existem algumas características de paredes bem
assentadas que são evidenciadas por alguns testes que devem ser feitos na obra durante
a execução das fiadas.
Durante as fiadas deve ser esticada a linha de pedreiro de um lado a outro da
parede a fim de auxiliar o pedreiro a executar o assentamento e que os blocos da fiada
estejam em um mesmo nível que deve ser aferido pelo equipamento nível, o liquido tem
uma bolha de ar que deverá estar localizada no meio entre as duas linhas, evidenciando
uma parede nivelada.
Além do nivelamento de uma parede, durante a execução, ela pode sofrer com
erros de assentamento que fazem com que ela se incline para a frente ou para trás, é
comumente chamada de parede fora de prumo. O prumo de face é um equipamento que
segura dois pesos pequenos e o pedreiro o coloca na parede que quer verificar o prumo
a fim de verificar se a parede está sendo assentada de maneira reta ou se ela está
inclinando para frente ou para trás.
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Área da parede s/ vãos = Área total da alvenaria - Área porta - Área Janela
Quantos vãos tiverem, serão adicionados no cálculo da área da parede sem vãos.
Á. 𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = (𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 + 𝐸𝑠𝑝. 𝐴𝑟𝑔𝑎𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎) 𝑥 (𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐵𝑙𝑜𝑐𝑜 + 𝐸𝑠𝑝. 𝐴𝑟𝑔𝑎𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎)
Qtde. de blocos = Área da parede s/ vãos / Área bloco + Esp. Argamassa
Argamassa de assentamento
Para saber o volume de argamassa que será necessário, precisa-se calcular o
volume da parede descontando os vãos e subtrair o volume total dos blocos da parede
em questão.
Volume parede s/ vãos = Área da parede s/ vãos x largura do bloco
Volume de Argamassa parede Fachada = Vol. Parede s/ vão – (Vol. de 1 bloco x nº de blocos.)
Com o volume da argamassa total, você deve multiplicar esse valor pelo
rendimento indicado pelo fabricante que vem na embalagem. O rendimento é dado em
kg/m³, chegando a quantidade de sacos (kg) que será necessário comprar para realizar
o assentamento da parede.
Blocos canaleta
Para saber a quantidade de blocos canaleta, basta saber o comprimento dos vãos
e dividir pelo comprimento do bloco canaleta.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑣ã𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑖𝑎
𝑁º 𝐶𝑎𝑛𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 =
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎
Para saber o volume de concreto utilizado no bloco canaleta, basta calcular o
volume do vazio do bloco canaleta e multiplicar pela quantidade de blocos canaletas.
Vol. de concreto Canaleta = Volume vazio do bloco x nº de blocos canaleta
Aço das vergas e contravergas
Para encontrar a quantidade de aço que será comprada, você precisa saber qual
a metragem linear de vergalhão que será utilizada em uma viga. Utilizando o exemplo de
um vão de 1,2 metros de comprimento, com folga de 5cm de cada lado do bloco canaleta,
fazendo com que seja utilizado 1,1 metros por vergalhão.
Qtde. Vergalhão (m) = nº de Vergalhão/vão x Dimensão do vergalhão
A barra utilizada para fazer os vergalhões é comercializada em 12 metros. Ainda
no exemplo anterior, utilizando 1 vergalhão por elemento de verga, tendo 10 vergas no
projeto, seriam necessários 11 metros para fazer os vergalhões da obra. Comprando 1
barra de 12 metros que seria cortada em 10 pedaços de 1,1 metro, tendo sobra de 1
metro.
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Acabamentos da Construção
A etapa que se segue após a execução da alvenaria de sua obra, é a execução
do revestimento dela. O revestimento tem a função de proteger os blocos da sua parede
de intempéries como chuva e vento, mas principalmente tem função estética. O
revestimento é um dos primeiros tipos de acabamento, o que torna as paredes da
construção regulares e lisas, causando impressão de boa execução e confiabilidade da
obra.
Argamassa
Como apresentado na etapa de alvenaria, a argamassa é uma massa que, na
alvenaria, tem função de ligar e fixar blocos, e servir de chapisco e reboco. A argamassa
é utilizada em larga escala na construção civil por sua facilidade de manuseio e baixo
custo.
Assim como o concreto, a argamassa é feita a partir da mistura de outros
materiais, e por isso, existem diferentes proporções para diferentes aplicações. O traço
que será utilizado para assentar blocos pode ser diferente do traço utilizado para
executar chapisco e reboco.
Chapisco
O chapisco é a primeira camada de argamassa que é lançada na alvenaria. Ela
tem a função de tornar a superfície própria para receber o reboco. A parede não deve
ser rebocada sem a etapa de chapisco, pois os riscos do reboco não fixar ou aparecer
rachaduras é alto e pode ser atribuída a falta da execução do chapisco na alvenaria.
O chapisco é feito com cimento e areia grossa, e deve ser lançado de maneira
irregular na parede, pois ainda nessa etapa, não está sendo buscada a regularização da
parede e sim aumento da rugosidade da parede.
Emboço
O emboço é a uma segunda camada de argamassa que é aplicada na parede,
porém ao invés de servir como reboco, regularizando a superfície, ela tem seu
acabamento com irregularidades, o tornando rugoso. O emboço é mais utilizado em
cozinhas e banheiros, pois sua irregularidade na superfície garante maior aderência dos
revestimentos, como os cerâmicos.
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Reboco
O reboco é a segunda camada de argamassa que é aplicada na parede, sua
função é proteger os blocos da alvenaria e regularizar a superfície da parede. O reboco
é aplicado após o chapisco, e é a primeira camada de acabamento liso que será aplicada
nas paredes da construção.
Contrapiso
O contrapiso é uma camada intermediária que é localizada entre a estrutura da
construção (fundação ou solo) e o revestimento do piso. O contrapiso é normalmente
feito com concreto ou argamassa, e sua função é de nivelar o chão da obra, criar
desníveis e inclinações de área molhada.
Em sua execução, são distribuídas taliscas de cerâmica que podem ser feitas com
tijolos. Elas servem como nivelamento do piso, a fim de definir a quantidade exata de
volume de argamassa que será despejada em cada ponto do cômodo.
Nível e caimento
É nessa etapa que é conduzido o caimento de águas em áreas molhadas
(Cozinha, área de serviço e banheiro) aos seus respectivos ralos. E o contrapiso servirá
como suporte aos pisos que serão aplicados posteriormente, então precisa conferir
nivelamento, evitando futuros transtorno.
Quantitativo de materiais Contrapiso
Argamassa
Para saber a quantidade de argamassa que será necessário para aplicar o
contrapiso, precisa-se calcular a área do piso que será lançada a argamassa.
Área do piso = Comprimento piso x largura do piso
Utilizando argamassa industrializada, para encontrar a quantidade em kg que
deve ser comprada, você deve multiplicar a área do piso rendimento indicado pelo
fabricante que vem na embalagem. O rendimento é dado em kg/m² considerando
espessura de 1cm de contrapiso e varia de acordo com a marca comprada.
Qtde. Argamassa industrializada = Área piso x espessura contrapiso x Rendimento argamassa
Para argamassa dosada em obra, para o contrapiso você encontrará o rendimento
de cada material, sendo um traço conhecido e popular, o rendimento médio pode ser
facilmente encontrado em pesquisas, não sendo um traço com rendimento tabelado,
você precisará calcular por meio de experimentos tecnológicos dos materiais.
Em argamassa dosada, o rendimento dos materiais é dado em kg/m³, sendo
assim, multiplicado pelo volume que será utilizado na etapa.
Qtde. Cimento p/ Argamassa = Vol. Argamassa Contrapiso x Rendimento cimento
Qtde. Areia p/ Argamassa = Vol. Argamassa Contrapiso x Rendimento Areia
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Cobertura
O telhado é um elemento de cobertura que tem a função de proteger as lajes a
fim de evitar infiltrações, direcionar água da chuva e proteger o imóvel de luz e calor em
excesso.
Existem dois tipos principais: os telhados aparentes e os telhados embutidos.
Na estrutura dos telhados, alguns elementos variam de acordo com o tipo de
telhado escolhido demonstrado na planta de cobertura, apesar disso, alguns elementos
dessa estrutura não serão variáveis, sendo presente nos dois tipos de telhados, são eles:
águas, telhas, estrutura de base (tesoura), rufos e calhas.
Qual tipo de telhado deve ser escolhido?
O tipo de telhado escolhido dependerá do projeto arquitetônico. Durante a
execução da planta de cobertura, deve ser pensado qual será a utilização do telhado, se
terá presença de caixa d’água, se a laje será utilizada como espaço de movimentação
ou apenas para manutenção.
A opinião do cliente também deverá ser ouvida visto que o telhado além de ter
suas funções importantes, acabam sendo um elemento estético que influencia na beleza
da obra.
Ambos telhados, embutidos ou aparente, se bem executados, cumprem suas
funções perfeitamente, e cada tipo tem suas vantagens. O telhado aparente consegue
suportar ventos fortes de forma tranquila por ser um telhado mais robusto, por outro lado,
o telhado embutido consome menos material e menos mão de obra, representando uma
economia a depender do projeto e do executor.
Como é feito um telhado?
Para telhados aparentes: É feita a montagem da estrutura de base, construção
das tesouras, cortes de terças, caibros, ripas e outros elementos que podem vir a
aparecer a depender da necessidade na obra. Essas dimensões e informações sobre a
estrutura de base são encontradas na planta de cobertura.
Para chegar a distância entre as ripas, é comum já ter definido qual será a telha
utilizada, e qual será a dimensão dela, assim verificando a “galga” da telha visto que ela
será assentada acima de duas ripas, elas precisam estar de acordo com a altura da telha.
Nessa etapa é feita a divisão de águas, execução da declividade solicitada por projeto e
é quando o telhado ganha formato.
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inferior a de telhados aparentes, a sua declividade seria muito baixa caso houvesse
divisão de águas, porém esse dimensionamento depende de projeto.
É instalada as telhas sobre as estruturas de base do telhado, seguindo a
orientação do fabricante e de acordo com o projeto, seguida pela instalação de
cumeeiras, e rufos e calhas.
Em telhados embutidos a presença de rufos se mostra ainda mais urgente, por
serem telhados que possuem a elevação na platibanda, parede que fica sujeita a contato
direto de água. Na superfície da platibanda deve ser colocado rufos de pingadeira, que
são rufos que cobrem a extensão da parede assim o protegendo contra infiltração da
água.
Águas
As águas dos telhados são os caimentos que são feitos para águas que serão
coletadas pelas telhas. Ás aguas são uma inclinação em um certo ângulo que será
responsável pelo transporte da água, normalmente da chuva, até as calhas.
A inclinação do telhado é indicada pelos fabricantes das telhas, elas tem uma
inclinação em porcentagem máxima que é indicada para aquele tipo de telha. Em média,
as telhas portuguesas suportam 30% de inclinação de telhado, isso significa que a cada
1 metro, o telhado sobe 30cm de altura. Já para telhas de fibrocimento, em média
suportam 10% de inclinação de telhado, significando um crescimento de 10cm a cada
metro para esse tipo de telha.
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Em um mesmo telhado, pode ser executado com uma, duas ou mais águas, a
depender do comum acordo entre o cliente, executor e projetista da obra.
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Estruturas de base
As estruturas de base são um conjunto de elementos que darão sustentação para
as telhas e farão o formato e declividade do telhado. Nessas estruturas de base do
telhado são encontrados: Tesouras, terças, caibros e ripas.
As tesouras são os elementos treliçados que farão o formato do telhado, divisão
de águas e declividades, as terças conectam as tesouras e farão a sustentação dos
caibros, que conectam as terças e farão a sustentação das ripas que conectam os
caibros e sustentam as telhas.
Telhas
As telhas são os elementos que cobrem o telhado realizando a função de impedir
que a água da chuva e o calor excessivo passe a laje. Com o avanço de novas
tecnologias na construção civil, existem inúmeros tipos de telhas que podem se adequar
a diversas necessidades na obra para diversos orçamentos, são algumas telhas de:
concreto, cerâmica, alumínio, vidro, fibrocimento, PVC e diversos outros materiais.
Rufos e Calhas
Os rufos são os elementos que farão a proteção de paredes e laje da água da
chuva, mesmo com a presença de um telhado, há a possibilidade da água da chuva
desviar do seu caminho e acabar caindo em paredes. Os rufos são responsáveis por
fazer a proteção dessa parede direcionando a água para as calhas, em conjunto com as
telhas. Normalmente são feitas de alumínio, porém pode variar de acordo com o projeto.
As calhas são elementos que farão a coleta da água da chuva transmitida via
telhas e rufos. Elas são localizadas na parte mais baixa do telhado e são delimitadas
pela largura do telhado. As calhas são obrigatórias onde os telhados não possuem beiral
(extensão do telhado que faz a proteção das paredes externas do imóvel.
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Quantitativo de materiais
Para realizar o levantamento da quantidade de materiais que será utilizada na
etapa de cobertura, é preciso acompanhar o projeto arquitetônico, mais precisamente na
planta de cobertura. Ela irá esclarecer em seu detalhamento a quantidade de elementos
que será constituído aquele telhado.
Com o projeto em mãos, teremos acesso a quantidade de tesouras, terças,
caibros e ripas, suas dimensões e seus materiais. Com essas informações, será mais
fácil realizar os orçamentos com fornecedores.
Telhas
Para encontrar a quantidade de telhas que será utilizada no seu telhado você
precisa saber a área que as águas irão cobrir, essa informação você consegue retirar da
planta de cobertura. Com essas áreas você irá calcular a correção causada pela
inclinação.
Área do telhado = Comprimento da laje com beiral x Largura da laje com beiral.
Com a inclinação, o comprimento do telhado é alterado, e é necessário calcula-lo
com base na inclinação definida também em projeto.
Comprimento inclinado = √ (Hcumeeira² + Comprimento com beiral²)
Área da água inclinada = Comprimento inclinado x Largura da laje com beiral
Com a área da água inclinada e o rendimento por m² informada pela fabricante da
telha, você encontra a quantidade de telhas necessária para seu telhado.
Quantidade de telhas = Área da água inclinada x Rendimento de telhas
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Documentos Auxiliares
Planta baixa
Planta de Cobertura
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Detalhe estrutura
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Planta de Corte AA
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Planta de fundação
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Detalhamento de Fundação
Planta de Laje
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Detalhamento de Laje
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Perspectiva Fundação
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Perspectiva da cobertura
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