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1930 – 1950
É em 1931 que é lançado um dos grandes filmes do Conde, uma
produção da Era de Ouro dos Estúdios Universal. Adaptação direta da
peça de Deane e Balderston, o filme contém as mesmas alterações da
adaptação teatral. O ponto interessante sobre essa produção é que
ela foi feita duas vezes: uma na língua inglesa e uma na língua
espanhola. Na versão de língua inglesa, dirigido por Tod Browning e
Karl Freund, parte dos atores já haviam tido seus papéis na peça.
Lugosi se tornou a grande face do vampiro. A versão de língua
espanhola foi dirigida por George Melford e Enrique Tovar Ávalos,
protagonizada por Carlos Villarías e alguns dos nomes dos
personagens foram alterados: Mina passou a se chamar Eva e Jon se
tornou Juan Harker. A versão espanhola foi gravada na mesma
instalação usada pela gravação de língua inglesa, mas foi feita
durante a noite.
A versão que ficou famosa foi a de língua inglesa, com Bela Lugosi, e
trouxe uma série de filmes derivados e crossovers durante os anos
1930 e 1940, como A Filha de Drácula, em 1936, O Filho de Drácula,
em 1943, O Retiro de Drácula, em 1945, e Abbott e Costello
Encontram Frankenstein, em 1948.
1950 – 1970
Em 1953 é lançado um filme sobre Drácula, que até tem como base o
romance original de Bram Stoker, mas deriva de outra obra. Drakula
İstanbul’da, ou Drácula in Instambul, lançado na Turquia, dirigido por
Mehmet Muhtar, é um filme que, na verdade, é baseado na obra de Ali
Riza Seyfi, chamada Kazıklı Voyvoda (O Voivode Empalador). Acontece
que essa obra é semelhante a Powers of Darkness: é como se fosse
uma tradução do romance para o turco, mas com algumas alterações
significativas. No livro e no filme, o personagem de Renfield se chama
Güzin, e Mina é uma dançarina showgirl. As duas obras também
fazem menção direta a Vlad, o Empalador. A adaptação se tornou
notável por diversos motivos; entre eles, o fato de ser a primeira
versão em formato de filme com som a mostrar o Conde com presas
e escalando uma parede.
1970 – 1980
1990
2000 – 2010
Muita, mas muita coisa foi feita sobre o Drácula nessas duas décadas
que se seguiram. Aproveitando a onda de vampiros que o Coppola deu
um empurrãozinho, várias versões sobre a história do Conde
surgiram. Em 2000, Patrick Lussier iniciou sua trilogia que é
composta por Drácula 2000, Drácula 2: A Ascensão, e Drácula 3: O
Legado Final. Lussier altera muitos elementos sobre o vampiro em si,
cria uma narrativa mais contemporânea aos anos 2000 e insere
características que não existiam anteriormente, afastando
definitivamente seus filmes da obra original.