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Discursivas REGIÃO SUL

CADERNO 3
FÍSICA
Termologia Eletrodinâmica Eletrostática
Discursivas
Este curso foi pensado para você, que vai fazer a Você receberá questões discursivas junto de vídeos
segunda fase de vestibulares mais difíceis do Brasil com as suas resoluções. Mas é MUITO importante
como, UEL, UFSC, UFPR entre outros da área da que você, de fato, resolva as questões para que
saúde. Fique à frente dos seus concorrentes com essa depois veja a sua solução.
novíssima metodologia de ensino: nós trazemos Não perca tempo e comece a solucionar agora
questões inéditas e super aprofundadas que vão mesmo este caderno! Lembre-se: você tem todo o
possibilitar que você, jubialuno ou jubialuna, material e as videoaulas do site à sua disposição
compreenda e relacione as mais diversas áreas da para pesquisar.
física, detonando na sua prova de específicas!

1
3 Dicas para você detonar
nas provas discursivas!
O MAIS FÁCIL PRIMEIRO

Da mesma forma que nas objetivas, nas


provas discursivas você deve começar primeiro
por aquilo que tem mais facilidade. Deixe as
questões mais difíceis para o final. Se você
Muitos alunos têm dificuldade em colocar as ideias
empaca de cara com uma questão difícil acaba
no papel, o que faz com que as provas discursivas
perdendo o ritmo e o ânimo para continuar.
sejam o “terror” de muita gente.

2 ATENÇÃO AO ENUNCIADO
E OBJETIVIDADE!

Você precisa responder exatamente o que está


3 TEXTO IMPECÁVEL

Tem gente que consegue elaborar muito bem


sendo pedido. Para isso, fique atento ao que o uma questão mentalmente. Contudo, na hora
enunciado pede de fato. Sublinhe, risque, compare, de passar para o papel acaba se perdendo. Nas
justifique, explique, etc. Lembre-se de não gastar provas discursivas, a qualidade das respostas vale
tempo explicando algo que era apenas para citar e muito mais do que seu tamanho. Portanto, elabore
responder mais do que foi perguntando (o famoso bem seu texto. Quer facilitar esta elaboração?
“encher linguiça”). Por mais que você esteja certo, Faça um rascunho, esquematizando suas ideias
isto pode induzir a um erro desnecessário e você não e identificando aquilo que precisa aparecer na
receberá mais nota fazendo isso. Além disso, muitos resposta.
alunos escrevem um o famoso “textão” e acabam
por nem responder o que foi pedido. Cuidado! E é claro, pra conseguir colocar todas estas dicas
em prática você deve fazer muitos exercícios!

2 CADERNO 3
VEJA O QUE JÁ CAIU!

1. (UEL 2015) Analise o gráfico a seguir, que a) Calcule a quantidade de calor transferida
representa uma transformação cíclica ABCDA de para a água.
1mol de gás ideal. b) Calcule a variação de entropia do reservatório
de água. Sabendo que Δ ÄS ≥ 0, o que se pode
concluir da entropia da gota de álcool?
Apresente os cálculos.

a) Calcule o trabalho realizado pelo gás durante


o ciclo ABCDA.
b) Calcule o maior e o menor valor da
temperatura absoluta do gás no ciclo
J
R=8 ).
(considere K mol Justifique sua resposta
apresentando todos os cálculos realizados.

3. (UEL 2013) Sejam A, B e C estados


termodinâmicos. Dois moles de um gás ideal,
inicialmente em A, sofrem uma compressão
isotérmica até B e vão para um estado final C
através de um processo termodinâmico a volume
constante.
Dados: T=
A 30 °C; p A = 1 atm; pB = 3 atm;
pC = 5 atm; R = 8,31 J
.
mol ⋅ K
a) Faça o diagrama p × V para o processo
termodinâmico de A até C e determine a razão
VA
,
de compressão, VB que o gás sofreu.
2. (UEL 2014) Uma gota de álcool de 10 g, à b) Determine a temperatura do gás no estado
temperatura de 70 °C, cai em um reservatório com termodinâmico C.
1000 litros de água a 33 ºC.
Dados: Calor específico da água: 1,0 cal/g °C
Calor específico do álcool: 0,6 cal/g °C
Massa específica da água: 1000 kg/m3

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Independentemente do projeto do motor 4 tempos,
alguns parâmetros são iguais. Por exemplo, a
temperatura média da câmara de combustão é de
280 °C (fonte quente) e a temperatura média do
sistema de arrefecimento é de 80 °C (fonte fria).
a) Apresente de maneira esquemática o fluxo
de energia (calor) de um motor 4 tempos, que é
considerado uma máquina térmica quente.
b) Considere o motor 4 tempos como ideal.
Com base nos dados do enunciado, determine
4. (UFSC 2014) A Petrobras é uma empresa que qual seria o seu rendimento, apresentando
nasceu 100% nacional, em 1953, como resultado todos os cálculos.
da campanha popular que começou em 1946
c) Com base no rendimento de 20% de um
com o histórico slogan “O petróleo é nosso”. Ao
motor 4 tempos, determine a quantidade
longo desses sessenta anos, a Petrobras superou
de etanol necessária para obter a mesma
vários desafios e desenvolveu novas tecnologias
quantidade de energia útil que cada litro de
relacionadas à extração de petróleo, assim como
gasolina disponibiliza.
produtos de altíssima qualidade, desde óleos
lubrificantes até gasolina para a Fórmula 1. Em
1973, a crise do petróleo obrigou a Petrobras a
tomar algumas medidas econômicas, entre elas
investir em um álcool carburante como combustível
automotivo, o etanol, através do programa Pró-
Álcool. Sendo assim, além do diesel, da gasolina
comum, da gasolina aditivada e da gasolina de
alta octanagem, a Petrobras oferece o etanol como
combustível automotivo.
Os automóveis atuais no Brasil são praticamente
todos “flex”, ou seja, funcionam tanto com gasolina
quanto com etanol. Claro que o desempenho do
automóvel muda dependendo do combustível
utilizado. A tabela abaixo apresenta as principais
propriedades da gasolina e do etanol e explica 5. (UFPR 2018) No desenvolvimento de uma certa
em parte a diferença de desempenho entre os máquina térmica, o ciclo termodinâmico executado
combustíveis. por um gás ideal comporta-se como o apresentado
no diagrama P × V (pressão × volume) a seguir.
GASOLINA ETANOL
Poder calorífico
35,0 24,0
(MJ/L)
Calor latente de
376 � 502 903
vaporização (kJ/kg)
Temperatura de
220 420
ignição (°C)
Razão
estequiométrica ar/ 14,5 9
combustível

Fonte: Goldemberg & Macedo [Adaptado]

4 CADERNO 3
a) Qual o trabalho realizado pelo gás durante o
processo AB?
b) Sabendo que a temperatura do gás no ponto
B vale TB = 300 K, determine a temperatura
do gás no ponto C.
c) O processo DA é isotérmico. Qual a variação
de energia interna do gás nesse processo?

7. (UFPR 2018) Numa experiência feita para


investigar relações entre grandezas eletrostáticas,
duas placas condutoras paralelas A e B, separadas
por uma distância d = 5 cm, foram submetidas a
uma diferença de potencial U = 100 V, sendo que
a placa que tem o potencial elétrico mais alto é
a B. Por hipótese, como as dimensões das placas
são muito maiores que a distância que as separa, o
campo elétrico que se estabeleceu entre elas pode
ser considerado, para todos os efeitos, como sendo
uniforme.
a) Determine o módulo do campo elétrico
existente na região entre as placas.
6. (UFPR 2018) Numa experiência para demonstrar
b) Uma partícula com carga q = 3,2 μì C sai da
princípios de calorimetria, um estudante fez o
placa B e chega à placa A. Qual o trabalho
seguinte procedimento: colocou 100 g de água, na
realizado pela força elétrica sobre essa partícula
forma de gelo, a 0 °C, num recipiente vazio, e o
durante esse movimento?
aqueceu até obter água a 10 °C. Na sequência, ele
removeu aquela quantidade de água do recipiente
e colocou novamente 100 g de água, só que agora
líquida, a 0 °C, no recipiente vazio, e forneceu a
mesma quantidade de calor utilizada na etapa
anterior. Sabe-se que, no local, água congela a 0 °C,
o calor latente de fusão da água vale L = 80 cal g, e
o calor específico da água (tomado como constante
em toda a faixa de temperatura da experiência)
vale
= c 1 cal g °C. Além disso, desprezam-se todas
as perdas de calor para o ambiente, e a capacidade
térmica do recipiente também deve ser desprezada.
Considerando esses dados, determine a temperatura
final da massa de água após a segunda etapa.

8. (UFPR 2007) O processo de eletrização por


atrito, ou triboeletrização, é responsável, em parte,
pelo acúmulo de cargas nas nuvens e, nesse caso, a
manifestação mais clara desse acúmulo de cargas
é a existência de raios, que são descargas elétricas
extremamente perigosas. Entretanto, como o ar

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atmosférico é um material isolante, os raios não
ocorrem a todo momento. Para que ocorram, o valor
do campo elétrico produzido no ar por um objeto
carregado deve ter uma intensidade maior do que
um certo valor crítico chamado rigidez dielétrica.
É importante notar que não apenas o ar, mas
todos os materiais, sejam isolantes ou condutores,
possuem rigidez dielétrica. Nos condutores, em
geral, essa grandeza tem valores muito menores
que nos isolantes, e essa é uma característica que Percebe-se que, na região de condução elétrica
os diferencia. Assim, com um campo elétrico pouco do LED, um aumento pequeno na diferença de
intenso é possível produzir movimento de cargas potencial U leva a um aumento considerável na
num condutor, enquanto num isolante o campo corrente elétrica i que passa pelo LED. Por isso,
necessário deve ser muito mais intenso. no circuito elétrico de polarização, é geralmente
necessário conectar um resistor R em série com o
Considerando essas informações, responda: LED, como esquematizado na Figura 2, de maneira
a) Sabe-se que a rigidez dielétrica do ar numa a limitar a corrente elétrica que passa pelo diodo.
certa região vale 3,0 × 106 N/C. Qual é a carga
máxima que pode ser armazenada por um
condutor esférico com raio de 30 cm colocado
nessa região?
b) Supondo que o potencial elétrico a uma
distância muito grande do condutor seja nulo,
quanto vale o potencial elétrico produzido por Pode-se observar, pelo gráfico da Figura 1, que,
esse condutor esférico na sua superfície quando se a corrente elétrica no circuito for de 100 mA,
ele tem a carga máxima determinada no item a diferença de potencial Ud aplicada sobre o LED
anterior? será de 2 V.
A partir dessas informações, responda aos itens a
seguir.
a) Sabe-se que, ao longo de um circuito fechado,
como o da Figura 2, a soma das diferenças de
potencial (ddp) e das quedas de tensão sobre
cada componente do circuito é zero.
Considerando que a ddp da fonte vale +12 V
e que as quedas de tensão do resistor e do LED
são, respectivamente, −R ⋅ i e −Ud , determine
o valor de R para que a corrente elétrica no
circuito seja de 100 mA.
b) Considere o LED como uma fonte puntiforme
de luz, cuja emissão tem um ângulo de
9. (UEL 2017) O LED (Light Emitting Diode) é divergência total de 60°. Uma lente delgada
um diodo semicondutor que emite luz quando convergente, de 6 cm de diâmetro, é colocada
polarizado eletricamente. A curva característica de a uma distância o do LED, de maneira que a
um LED está indicada na Figura 1. luz emitida pelo LED ilumine toda a superfície
da lente, conforme esquematizado na Figura 3.

6 CADERNO 3
Deseja-se que os raios luminosos que emergem
da lente sejam perfeitamente paralelos (ou
seja, que a distância imagem seja infinita).
Nesse caso, determine a distância focal da
lente.
Considere tg(30°) =0,6 . 11. (UFSC 2010) A tabela a seguir mostra diversos
valores de diferença de potencial aplicados a um
resistor R1 e a corrente que o percorre.
Diferença de potencial (volt) Corrente (ampère)
11,0 5
13,2 6
15,4 7
17,6 8
19,8 9

Responda as perguntas a seguir e justifique suas


respostas.
V
R=
a) A relação i representa o enunciado da
lei de Ohm?
V
10. (UEL 2014) No circuito a seguir, sabe-se que R=
b) A relação i é válida para resistores não
εå1 = 2εå 2 e que ambas são forças eletromotrizes
ôhmicos?
(fem) ideais. c) O resistor R1 é ôhmico?

a) Determine a diferença de potencial entre os


pontos a e b pelo ramo da direita do circuito.
b) Determine o valor da corrente i.
Apresente os cálculos. 12. (UFPR 2017) Foi feito um estudo com uma
associação de resistores (de acordo com a figura ao

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lado), a qual foi conectada a uma fonte de tensão
com força eletromotriz de 7,5 V e resistência
interna "r ". Os valores dos resistores da associação
estão indicados na figura a seguir.

a) Determine a resistência equivalente Rs


para a associação em série e a resistência
equivalente para a associação em paralelo,
Todos os fios condutores são ideais e os resistores ambas em termos de R.
são ôhmicos. Verificou-se uma intensidade de
corrente elétrica no resistor R2 de 0,5 A. Assim, b) Determine a potência Ps dissipada em cada
determine: um dos resistores quando eles estão associados
P
em série e a potência p dissipada em cada um
a) O resistor equivalente da associação.
deles quando associados em paralelo, ambas
b) A tensão elétrica nos extremos da associação em termos de å e R.
de resistores. Pp
c) A resistência interna do gerador. c) Calcule a razão entre e Ps .

13. (UFPR 2015) Dispõe-se de três resistores 14. (UFPR 2013) Considerando que todos os
iguais, cada um com uma resistência R. Os três capacitores da associação mostrada na figura
resistores podem ser conectados de modo a formar abaixo têm uma capacitância igual a C, determine
uma associação em série ou então uma associação a capacitância do capacitor equivalente entre os
em paralelo. A associação dos três resistores deve terminais A e B. Apresente a resolução.
ser ligada aos terminais A e B de uma fonte de
força eletromotriz, mostrados na figura abaixo.
Considerando estas informações:

8 CADERNO 3
ε

Com base nessas informações determine:


a) A corrente elétrica que passa em cada um
dos resistores.
b) A resistência equivalente do circuito formado
pelos resistores R1 a R5.

15. (UFPR 2011) A figura mostra um circuito


formado por uma fonte de força eletromotriz e
cinco resistores. São dados: εå = 36 V, R1 = 2 Ω , R2
= 4 Ω , R3 = 2 Ω , R4 = 4 Ω e R5 = 2 Ω .

ANOTAÇÕES

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GABARITO
VEJA O QUE CAIU! R = constante universal dos gases ideais (fornecido no
problema)
1: a) O trabalho do ciclo ABCDA representado na figura T = temperatura absoluta (K)
corresponde à área da figura, considerando o sentido horário
Isolando T e calculando as temperaturas para os pontos C
teremos um trabalho positivo. Os segmentos AB e CD em
e A, temos:
que temos uma transformação isocórica (volume constante)
terão trabalho nulo. No seguimento BC teremos uma A maior temperatura
expansão volumétrica isobárica conduzindo a um trabalho 15Pa ⋅ 6m3
= TC = 11,25K
positivo (gás realizando trabalho sobre o meio externo) e J
1mol ⋅ 8
molK
no seguimento DA teremos o gás recebendo trabalho do
E a menor temperatura
meio externo, ou seja, um trabalho negativo referente a uma
5Pa ⋅ 2m3
contração de volume à pressão constante. = TA = 1,25K
J
A expressão do trabalho isobárico fica 1mol ⋅ 8
molK

2: Nota: muito estranho 1 gota ter massa 10 gramas. Não se


pretende discutir, aqui, o conceito de gota, mas, para a água,
Onde
se aceita como padrão, 20 gotas ter massa 1 g.
τô = trabalho realizado ( + ) ou recebido pelo gás ( −) em
a) Como a massa de água é muito maior que a massa de álcool,
joules (J)
2 a temperatura de equilíbrio é 33 °C. Então a quantidade de
p = pressão do gás em Pascal (Pa = N m ) calor perdida pela a gota é:
3
ΔÄV = variação de volume do gás (m ) Qágua + Qgota = 0 ⇒ Qágua = -Qgott = -mgota c álcool Äègota = -10 ⋅ 0,6 ⋅ (33 − 70) ⇒

3
τôBC= 15Pa ⋅ (6 − 2)m= 60J Qágua = 222 cal.

e b) Como a transformação é irreversível, a variação


τôDA =5Pa ⋅ (2 − 6)m3 =−20J da entropia do sistema é positiva (Δ ÄS > 0).
Q 222
O trabalho do ciclo é ΔÄSsist >0 ⇒Δ
ÄSágua +Δ
ÄSálcool > 0 ⇒ +Δ
ÄSálcool > 0 ⇒ + ÄSálcool > 0 ⇒
Tágua 306
τôciclo = 60 − 20 = 40J
ΔÄSálcool > −0,725 J/K.
Ou ainda pela área do retângulo
τôciclo = (15 − 5)Pa ⋅ (6 − 2)m3 = 40J
b) Para calcularmos a maior e a menor temperatura do 3: a) Observe o diagrama a seguir:
sistema devemos lembrar os gráficos de isotermas, através da
Lei de Boyle-Mariotti

Observando o gráfico dado notamos que os pontos de maior e


menor temperaturas absolutas são respectivamente C e A.
Para calcularmos estes valores de temperatura, lançamos
mão da equação de estados dos Gases Ideais
pV = nRT VA PB
PA ⋅ VA = PB ⋅ VB → = =3
Onde VB PA
p = pressão do gás em Pascal (Pa = N m2 )
V = volume do gás (m3 ) b) 30°C =303K
n = número de mols do gás (mol)

10 CADERNO 3
PB PC 3 5 = Δ
Q ÄU + W → Q
isotérmico
= W ∴ ÄU
= 0
= → = → TC = 505K = 232°C
TB TC 303 TC
Como o processo é isotérmico não há variação de temperatura
do sistema gasoso, também não há variação da energia
interna, que é nula.
4: a) Sendo um motor térmico quente, o motor de 4
tempos opera retirando calor de uma fonte quente (Q1), Q
transformando parte em trabalho (W), rejeitando parte (Q2) 6: Experimento 1: gelo ( 0 °C )  (
t → água 10 °C
)
para o meio ambiente, que é a fonte fria. O calor total ( Qt ) desse experimento é a soma do calor latente
para fusão do gelo ( Q1 ) e o calor sensível para aquecimento
da água ( Q2 ) :
cal
Q1 = m ⋅ L = 100 g ⋅ 80 ∴ Q1 = 8000 cal
g
cal
Q2 = m ⋅ c ⋅Δ
ÄT = 100 g ⋅ 1 ⋅ (10 − 0 ) °C ∴ Q2 = 1000 cal
g ⋅ °C
Qt = Q1 + Q2 = 8000 + 1000 ∴ Qt = 9000 cal
b) Dados: T1 = 280 °C = 553 K; T2 = 80 °C = 353 K. Q
Experimento 2: água ( 0°C )  ( f )
t → água T °C ?
Motor térmico ideal é aquele que opera com rendimento
máximo, dado pelo ciclo de Carnot. Agora, com o mesmo calor usado anteriormente só que em
T 353 vez de gelo temos água na mesma temperatura do gelo do
1 2 =−
ηç =− 1 ⇒ η ç= 36%. experimento anterior. A diferença é que não teremos o calor
T1 553
da mudança de fase, ou seja, da fusão do gelo, e esse calor
c) Com rendimento de 20%, calculemos a energia útil para vai ser usado para somente aquecer a água. Então, aplicando
cada motor, por litro de combustível: a equação do calor sensível para a situação, temos:
cal
Egas = 0,2 × 35 = 7 J/L ΔT ⇒ 9000 cal = 100 g ⋅ 1
Qt = m ⋅ c ⋅ Ä ⋅ ( Tf − 0 ) °C ∴ Tf = 90 °C
g ⋅ °C

Eet = 0,2 × 24 = 4,8 J/L
4,8 J → 1 L 7,0
 ⇒V
= ⇒ m
= 1,46 L. 7: a) O módulo do campo elétrico (E ) é dado pela razão
7,0 J → V 4,8 entre a diferença de potencial entre as placas (U) e a
distância ( d) entre elas:
U
E=
d
5: a) O trabalho realizado pelo gás entre A e B é dado pela
área sob a curva, representada na figura abaixo: Calculando, obtemos:
U 100 V
E= ⇒E= ∴ E = 2000 V m ( ou 2000 N C )
d 0,05 m

b) O trabalho realizado pela força elétrica ( TBA ) para a


carga se deslocar de B para A é obtido com a carga ( q) ,
com o campo elétrico (E ) e com a distância ( d) , conforme
a equação:
T = q⋅E ⋅ d
Então, substituindo os valores fornecidos, temos:
Assim, calculando a área do trapézio, temos: T = q ⋅ E ⋅ d = q ⋅ U ⇒ TBA = 3,2 ⋅ 10−6 C ⋅ 100 V ∴ TBA = 3,2 ⋅ 10−4 J
(6 − 3)
WAB = (15 ⋅ 103 + 10 ⋅ 103 ) ⋅ 2
∴ WAB = 37,5 ⋅ 103 J
8: a) O campo elétrico citado é no ar próximo à nuvem.
b) Considerando o gás como sendo ideal e utilizando a kQ ER2 3,0 × 106 × (0,3)2
E= →Q= = = 3,0 × 10 −5 C = 30 µ C
Equação Geral dos Gases, relacionamos as variáveis de R 2
k 9 × 109
estado entre os pontos B e C :
b) O potencial é dado pela expressão:
PB ⋅ VB PC ⋅ VC isobárico PB ⋅ VB PC ⋅ VC TB ⋅ VC
=  → = ⇒T
=C ⇒ kQ 9 × 109 × 30 × 10 −6
TB TC PB =PC TB TC VB V= = = 9 × 105 V
300 ⋅ 9 R 0,3
T=
C ∴ T=
C 450 K
6
c) A variação da energia interna ( ÄU) está relacionada
9: a) Como a soma das ddps no circuito é zero, temos:
com o calor ( Q ) e com o trabalho ( W ) através da 1ª Lei da
Termodinâmica:

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åε − i ⋅ R − Ud =0 6⋅3
Rp= ∴ Rp= 2 ΩÙ
εå − Ud 6+3
R= Req = 2 Ω
Ù + 2Ω
Ù ∴ Req = 4 Ω
Ù
i
12 − 2
R=
100 ⋅ 10−3 b) Com a corrente que passa em R2 calculamos a tensão
R = 100 Ω
Ù no circuito paralelo, sendo o mesmo valor para o ramo do
resistor R3 , obtemos a intensidade da corrente com o auxílio
b) Temos: da 1ª Lei de Ohm e a corrente total do circuito somando as
d correntes dos ramos em paralelo.
r=
2 U2 = R2 ⋅ i2 ⇒ U2 = 6 Ω
Ù ⋅ 0,5 A ∴ U2 = 3 V
r r 3
tg(30°) = ⇒p= ⇒p= ⇒ p = 5 cm U3 = R3 ⋅ i3 ⇒ 3 V = 3 Ω
Ù ⋅ i3 ∴ i3 = 1 A
p tg(30°) 0,6
Para que raios emergentes sejam paralelos a distância até a
i = i2 + i3 ⇒ i = 0,5 A + 1 A ∴ i = 1,5 A
imagem deve ser infinita.
1 1 1 E a tensão no resistor R1 é :
= +
f p p'
U1= R1 ⋅ i ⇒ U1= 2 Ω Ù ⋅ 1,5 A ∴ U1= 3 V
1 1
= +0 c) Logo, a tensão nos extremos dos resistores será:
f 5 U = U1 + Up ⇒ U = 3 V + 3 V ∴ U = 6 V
f = 5 cm
A resistência interna do gerador é dada por:
U = åε − r ⋅ i
7,5 − 6
6= 7,5 − r ⋅ 1,5 ⇒ r= ∴ r= 1 Ω
Ù
10: a) Considerando que seja conhecida a força eletromotriz 1,5
åε2 , sendo åε1 = 2εå2 , vem:
Vb + ε
å1 + ε
å2 = Va ⇒ Va − Vb =εå1 + εå2 = 2 εå2 + εå2 ⇒
13: a) Com os resistores em série, temos que:
Uab = 3 εå2 . RS = R + R + R
RS = 3R
b) A resistência equivalente entre a e b é:
Com os resistores em paralelo, temos que:
R 7R 1 1 1 1 1+ 1+ 1
Rab = R + R + + R ⇒ Rab = . = + + =
2 2 Rp R R R R
R
Usando o resultado do item anterior, aplicando a 1ª lei de Rp =
3
Ohm entre os pontos a e b:
b) Analisando o circuito em série utilizando a Lei de Ohm,
Uab 3 εå2 temos que:
Uab
= Rab i ⇒ =i ⇒ Uab
= .
Rab 7 R U= R ⋅ i
=εå ( 3R ) ⋅ iS
iS =
εå
11: a) Não, essa relação apresenta a definição de resistência 3R
Assim, pela equação da potência,
elétrica.
2
b) Sim. Essa relação permite determinar a resistência elétrica  åε 
PS = RS ⋅ iS2 = ( 3R ) ⋅  
de qualquer resistor, seja ele ôhmico ou não.  3R 
c) Sim, pois a resistência R1 = V é constante e igual a 2,2 Ω
Ù. εå2
PS =
i 3R
Analisando o circuito em paralelo utilizando a Lei de Ohm,
temos que:
12: a) Cálculo do resistor equivalente Req do circuito:
U= R ⋅ i
Trata-se de um circuito misto em que primeiramente obtemos
R
a resistência equivalente do circuito paralelo Rp contendo os =åε   ⋅ ip
resistores R2 e R3 , depois temos uma série com o resistor 3
R1. 3 ⋅ εå
i = p
R
Assim, pela equação da potência,

12 CADERNO 3
 R   3⋅ε
å
2
R 9 ⋅ε
å2
i1 = i5 e i2 = i4.
Pp =Rp ⋅ ip2 =  ⋅   =3 ⋅ 2
3
   R  R
3 ⋅εå2 Assim, podemos transformar o circuito da Fig. 1 no circuito
Pp =
R da Fig. 2, fazendo:
i1 = i5 = x;
c) Teremos:
i2 = i4 = y;
3 ⋅εå2
Pp R 3 ⋅εå2 3R i3 = z.
= = ⋅
Ps εå 2 R εå2 Aplicando a lei dos nós em B:
3R x=y+z⇒
Pp
=9 z = x – y (I).
Ps
Aplicando a lei das malhas:
Malha MABCNM ⇒ R1 x + R2 y – ε = 0 ⇒
2 x + 4 y = 36 (II).
14: 14: A figura mostra uma sequência de simplificações do
circuito, dando as capacitâncias equivalentes parciais.
Malha ABEFA ⇒ R1 X + R3 z – R4 y = 0 ⇒
2 x + 2 z – 4 y = 0 (III).

Substituindo (I) em (III):


2 x + 2(x – y) – 4 y = 0 ⇒ 2 x + 2 x – 2 y – 4 y = 0 ⇒ 4
x – 6 y = 0 ⇒ -2 x + 3 y = 0 (IV).

Montando o sistema com (II) e (IV) e somando:


2 x + 4 y =
36 .
36
 ⇒ 7 y = 36 ⇒ y =
−2x + 3 y =
0 7

Substituindo em (II):
 36  144 108 54
2 x + 4   = 36 ⇒ 2 x = 36 − ⇒ x= ⇒ x= .
 7  7 14 7

Em (I): 54 36 18
z=x−y= − ⇒ z= .
7 7 7
Assim: 54
i1 = i5 = x = 7 A;
i2 = i4 = y = 36 A;
7
A capacitância equivalente é: i3 = z = 18 A.
Ceq = 2 C. 7

b) a corrente total é:
ε εå = 36 V, R1 = 2 Ω , R2 = 4 Ω , R3 = 2 Ω , R4
15: 15: Dados: 36 54 90
= 4 Ω e R5 = 2 Ω . i=x+y= + ⇒ i= A.
7 7 7
Aplicando a lei de Ohm-Pouillet ao circuito:
ε 36
ε= Req i ⇒ Req = = ⇒ Req = 2,8 Ω.
i 90
7
2ª Resolução
1ª Resolução:
Aplicando a lei dos nós:
a) Como
Nó C : =i i2 + i5 (I).
R1 = R5 e R2 = R4,  ⇒ i2 + i5 = i1 + i4
o circuito apresenta simetria, ou seja: Nó A : i= i1 + i4

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Aplicando a lei das malhas na Fig.1: Montando o sistema com (I) e (IV):
Malha MABCNM ⇒ R1 i1 + R2 i2 – ε = 0 ⇒ 2 i1 + 4 i2 = −i2 − i5 =− i1 − i4
36 ⇒ i1 + 2 i2 = 18 (II). i2 + i5 = i1 + i4 
 ⇒  2 i2 + i5 = i1 + 2 i4 ⇒ i1 =
i5 .
Malha MAFEDCNM ⇒ R4 i4 + R5 i5 – ε = 0 ⇒ 4 i4 + 2 i5 2 i2 + i5 = i1 + 2 i4  i2 = i4

= 36 ⇒ 2 i4 + i5 = 18 (III). A partir dessa conclusão, recaímos na 1ª solução fazendo:
Igualando (II) e (III): i1 = i5 = x;
i1 + 2 i2 = 2 i4 + i5 (IV). i2 = i4 = y;
i3 = z.

ANOTAÇÕES

14 CADERNO 3
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