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LEI COMPLEMENTAR Nº 31, DE 17 DE OUTUBRO DE 1996.

DISPÕE SOBRE A ADOÇÃO DO REGIME JURÍDICO ÚNICO


ESTATUTÁRIO, DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, INDIRETA, DAS AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES DO MUNICÍPIO DE CATANDUVA, E DÁ
OUTRAS PROVIDENCIAS.

O Doutor CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS, Prefeito do Município de Catanduva, Estado de São
Paulo, no uso de suas atribuições legais, sanciona e promulga a seguinte Lei, aprovada pela Câmara
Municipal, em sua seção de 27 de agosto de 1996, conforme resolução sob nº 3367.

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico Único Estatutário, disciplinando os direitos, deveres e
responsabilidades a que se submetem os servidores públicos da Administração Direta, Indireta, das
Autarquias e Fundações do Município de Catanduva.

Art. 2º Para efeitos desta Lei. considera-se:

I - Cargo Público: posição instituída na organização administrativa, com conjunto de funções e


atribuições específicas, incumbências, competências e responsabilidades definidas, criado por lei, em
número certo, com denominação própria, isolado, de carreira ou de provimento em Comissão, e
remunerado pelos cofres públicos municipais;

II - Servidor Público; pessoa legalmente investida em cargo público de provimento efetivo ou em


comissão, regido por esta lei;

III - Concurso Público: avaliação da capacidade intelectual, técnica, física, moral, psicológica e dos
demais requisitos e atributos, composto de provas, ou de provas e títulos, inclusive exame médico de
caráter eliminatório, além de outros exames, teste e aferições necessário, julgados pertinentes a critério
da Administração, para a investidura nos cargos públicos, que em virtude de lei, assim devam ser
providos;
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IV - Posse: ato através do qual o Poder Público, expressamente outorga e o servidor expressamente
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aceita as atribuições, os direitos e os deveres inerentes ao cargo público, adquirindo assim a sua
titularidade; Continuar
V - Exercício: desempenho das funções, atribuições, competências e responsabilidades fixadas para
um cargo público;

VI - Quadro de Lotação: o conjunto de cargos integrantes das estruturas dos órgãos dos Poderes
Executivo e Legislativo, das Autarquias e das Fundações Públicas;

VII - Carreira: é a série de classes escalonadas, segundo o grau de atribuições responsabilidades e


complexidade, de cargos do mesmo grupo funcional, reunidos em segmentos distintos e de acordo com a
escolaridade para ingresso nos níveis básico, médio e superior;

VIII - Classe: agrupamento de cargos públicos com idêntica denominação e conjunto de atribuições,
com padrões iguais de vencimentos;

IX - Nível: referência em que se encontra o cargo na tabela de vencimentos, identificada pelos


números romanos de "I" até "XV";

X - Grau: posição em que se encontra determinado servidor na referência de seu cargo, expressa
pelas letras de "A" até "O";

XI - Vencimento: retribuição pecuniária pelo efetivo exercício do cargo público, correspondente ao


valor básico mensal, com valor fixado em Lei, pago ao servidor pelos cofres públicos municipais;

XII - Remuneração; vencimento do cargo público, ou salário do emprego público, acrescido das
vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, incorporadas ou não, estabelecidas em lei, a que o
servidor público faça jus;

XIII - Função Gratificada: conjunto de atribuições típicas de liderança ou encarregatura, exercida por
servidores efetivos do Município em caráter temporário e de interesse da Administração, com pagamento
de adicional de remuneração;

XIV - Evolução Funcional: processo pelo qual a Administração proporciona aos servidores a
possibilidade de progressão funcional no grau e nível;

XV - Mérito: demonstração e evidência do padrão de desempenho do servidor, de forma que o situe


acima do nível eficiente nas atribuições que lhe são pertinentes e também peto seu aperfeiçoamento
operacional e funcional do aprimoramento de seus conhecimentos;

XVII - Avaliação de Desempenho: é o registro em formulário próprio da forma de trabalhar, bem como
do comportamento funcional e pessoal de um servidor dentro da Prefeitura.

Art. 3º Aos cargos públicos corresponderão níveis numéricos seguidos de letras indicadoras de graus.

§ 1º Nível é o número indicativo da posição do cargo na escala básica de vencimentos.

§ 2º Grau é a referência alfabética indicativa do valor progressivo.

§ 3º O conjunto de nível e grau constitui o padrão de vencimentos.

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TÍTULO II
Privacidade
DOS CARGOS PÚBLICOS, DO CONCURSO PÚBLICO, DO PROVIMENTO, DA POSSE, DO EXERCÍCIO E DA
VACÂNCIA
Continuar
CAPÍTULO I
DOS CARGOS PÚBLICOS

Art. 4º Os cargos públicos são isolados ou de carreira.

§ 1º Os cargos de carreira são sempre de provimento efetivo.

§ 2º Os cargos isolados são de provimento efetivo ou em comissão, conforme dispuser a sua Lei
criadora.

Art. 5º As atribuições dos titulares dos cargos públicos são estabelecidas na lei criadora do cargo.

Parágrafo único. É vedado atribuir ao servidor público encargos ou serviços diversos daqueles
relativos ao seu cargo, exceto quando se tratar de funções de encarregatura chefia ou direção, de
designações especiais e dos casos de readaptação.

CAPÍTULO II
DO CONCURSO

A primeira investidura em cargo de carreira ou isolado, efetuar-se-á mediante Concurso Público,


Art. 6º
com exceção dos cargos em comissão.

Parágrafo único. O prazo de validade do Concurso Público, as condições de sua realização, os cargos a
serem submetidos e suas atribuições referentes, o vencimento e a carga horária, serão afixados em Edital,
que será publicado no jornal que publica os Atos Oficiais do Município ou no Diário Oficial do Estado e
afixado na sede da Prefeitura Municipal e da Câmara dos Vereadores.

Art. 7ºHavendo igualdade de condições entre os candidatos ao provimento por nomeação mediante
concurso ao cargo público municipal, será observada a seguinte ordem de preferência:

a) O servidor do Município de Catanduva;


b) O mais idoso;
c) O casado, viúvo, divorciado, desquitado ou separado judicialmente, que tiver maior número de
filhos menores ou inválidos;
d) O casado; e
e) O solteiro que tiver o maior número de filhos reconhecidos, menores e inválidos.

Parágrafo único. Não será considerado, para efeitos deste Artigo:

a) os filhos maiores; e
b) O estado de casado, desde que o outro cônjuge exerça atividade remunerada ou tenha qualquer
outra fonte de rendimentos.

Art. 8º O Concurso Público será de provas ou provas e títulos e terá validade de até 2 (dois) anos,
prorrogável uma vez, por igual período, a critério exclusivo da Superior Administração do Município.

Art. 9º O Concurso Público reger-se-á por Edital, que conterá, basicamente, o seguinte:

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I - indicação do tipo de concurso: de provas ou de provas e títulos;
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II - indicação das condições necessárias aoContinuar


preenchimento do cargo, de acordo com as exigências
legais, tais como:
a) requisitos necessários ao desempenho das atribuições do cargo;
b) experiência profissional relacionada com a área de atuação;
c) capacidade física e mental para o desempenho das atribuições do cargo;
d) idade mínima ou máxima a ser fixada de acordo com a natureza das atribuições do cargo,
respeitando-se apenas o limite constitucional para a aposentadoria compulsória;

III - indicação do tipo, natureza e do conteúdo das provas e das categorias de títulos;

IV - indicação da forma de julgamento das provas e títulos;

V - indicação dos critérios de habilitação e classificação;

VI - indicação do prazo de validade do certame.

Art. 10O concurso, uma vez aberto, deverá estar homologado dentro do prazo de 6 (seis) meses,
contados da data de encerramento das inscrições.

Art. 11 Durante o prazo improrrogável, previsto no Edital de Convocação, aquele aprovado no concurso
público de provas e títulos será convocado com prioridade sobre os novos concursados.

Art. 12 Lei Municipal específica reservará percentual dos cargos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO

Art. 13 Provimento é o ato administrativo através do qual se preenche um cargo público, com a
designação de seu titular.

Parágrafo único. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente
de cada Poder, do dirigente de Autarquias ou de Fundação Pública.

Art. 14 Os cargos públicos serão acessíveis a todos os que preencham, obrigatoriamente, os seguintes
requisitos:

I - ser brasileiro nato ou naturalizado;

II - ter sido previamente habilitado em concurso, ressalvado o preenchimento de cargo de provimento


em comissão;

III - estar no gozo dos direitos políticos;

IV - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;

V - aptidão física e mental, comprovada em exame médico;

VI - possuir escolaridade e habilitação profissional para o exercício das atribuições inerentes ao cargo,
quando for o caso;
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VII - atestado de antecedentes criminais negativo.
Continuar
§ 1º As atribuições do cargo poderão justificar a exigência de condições especiais que serão previstas
em Lei para provimento do cargo.

§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência fica assegurado o direito de se inscreverem em Concurso


Público, para provimento de cargo, cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras.

Art. 15 A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Art. 16 Os cargos públicos serão providos por;

I - nomeação;

II - reintegração;

III - reversão;

IV - aproveitamento;

V - transferência;

VI - readaptação;

VII - recondução;

VIII - ascensão

Seção I
DA NOMEAÇÃO

Art. 17 Nomeação é o ato administrativo pelo qual o cargo público é atribuído a uma pessoa.

§ 1º As nomeações serão feitas:

I - em comissão, de livre provimento e exoneração, a critério da autoridade nomeante, quando se


tratar de cargo de confiança, definido em lei;

II - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira, cujo preenchimento dependa
de aprovação em concurso;

Art. 18 A nomeação em caráter efetivo obedecerá, rigorosamente, à ordem de classificação em Concurso


Público, cujo prazo de validade esteja em vigor.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira,


mediante ascensão, são os estabelecidos na lei que fixa as diretrizes do sistema de carreira na
Administração Pública Municipal e o previsto nesta Lei.

Art. 19 O servidor público será admitido no grau inicial do nível do respectivo cargo.

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§ 1º O servidor que já tenha pertencido ao quadro de pessoal da Municipalidade, será admitido no
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grau correspondente ao seu antigo cargo ou emprego, desde que o interregno de tempo entre o
desligamento e o exercício do novo cargo não seja superior a 30 (trinta) dias.
Continuar
§ 2º A admissão para cargo em comissão dar-se-á sempre no nível e grau inicial do cargo.

Subseção I
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Estágio probatório é o período 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exercício do servidor
Art. 20
nomeado em caráter efetivo.

Art. 20 Compreende-se como Estágio Probatório o período de 3 (três) anos de efetivo exercício, contados
da data da entrada em exercício do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 215/2003)

§ 1º Durante o estágio probatório, é apurada a conveniência ou não de ser confirmada a nomeação


do servidor mediante a apuração dos seguintes requisitos:

I - idoneidade moral;

II - disciplina;

III - assiduidade;

IV - desempenho profissional;

V - cumprimento dos deveres e obrigações funcionais;

VI - capacidade de iniciativa.

§ 2º O órgão de pessoal manterá cadastro de servidores em estágio probatório.

§ 3º 5 (cinco) meses antes do fim do estágio probatório, o órgão de pessoal solicitará ao chefe direto
a Avaliação do Desempenho do estagiário, de acordo com os itens do Parágrafo 1º deste Artigo, que
deverá prestá-las no prazo de 10 (dez) dias.

§ 3º O Departamento de pessoal encaminhará ao chefe direto do servidor em estágio probatório, a


Ficha de Avaliação de Desempenho, de acordo com os itens do parágrafo 1º deste artigo, a ser preenchida
por comissão composta pelo chefe imediato, chefe imediato do servidor avaliado e pelo Secretário
Municipal da Secretaria em que o servidor estiver lotado.

I - O servidor durante seu estágio probatório poderá receber 3 (três) avaliações, assim divididas:

a) Primeira avaliação: a ser realizada no prazo de 12 (doze) meses contados da data da entrada em
exercício;
b) Segunda avaliação: a ser realizada no prazo de 24 (vinte e quatro) meses contados da data da
entrada em exercício; e
c) Terceira avaliação: a ser realizada no prazo de 31 (trinta e um) meses contados da data da entrada
em exercício.

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II - Excepcionalmente, a critério da administração, o servidor em estágio probatório poderá ser
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avaliado em período inferior ao previsto no inciso I. (Redação dada pela Lei Complementar nº 215/2003)
Continuar
§ 4º O chefe direto opinará sobre a permanência ou não do estagiário no serviço público, a qualquer
momento, ou até dois meses antes do término do estágio probatório.

§ 5º Caso as informações sejam contrárias à confirmação do servidor no cargo, ser-lhe-á concedido


prazo de 10 (dez) dias para que apresente defesa.

§ 6º Se, após a defesa, for aconselhada a exoneração do servidor, o processo será remetido à
autoridade competente para a decisão final.

§ 7º A confirmação do servidor no cargo não dependerá de novo ato.

§ 8º A apuração dos requisitos de que trata este Art. deverá processar-se de modo que a exoneração
do servidor se for o caso, possa ser feita antes de findo o prazo do estágio.

Art. 21Enquanto em Estágio Probatório o servidor não poderá ser afastado para exercer cargo diverso
daquele para o qual foi nomeado, exceto para encarregatura, chefia ou direção.

Parágrafo único. Não se interrompe o Estágio Probatório no caso do servidor afastado para exercer
cargo de encarregatura, chefia ou direção, se o mesmo guardar correlação com o cargo original de
nomeação.

Art. 22 O servidor nomeado em virtude de Concurso Público e empossado em cargo de provimento


efetivo, adquirirá estabilidade após 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exercício no cargo.

Art. 22 O servidor nomeado em virtude de Concurso Público e empossado em cargo de provimento


efetivo, adquirirá estabilidade após 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 215/2003)

Parágrafo único. A estabilidade assegura ao servidor a garantia de permanência no serviço público.

Art. 23 O estágio probatório não exime o servidor das penalidades previstas em Lei.

Seção II
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 24 Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou cargo


resultante de sua transformação, quando invalidada a sua exoneração ou demissão por decisão
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

§ 1º Se o cargo houver sido extinto, será reintegrado em cargo de vencimentos e atribuições


equivalentes, sempre respeitada sua habilitação profissional.

§ 2º Na hipótese de não haver cargo com especificações compatíveis, o servidor ficará em


disponibilidade.

Art. 25Reintegrado o servidor, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao cargo de origem,
sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

Art. 26 Transitada em julgado a decisão judicial que determinar a reintegração, o órgão incumbido
da
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defesa do município representará imediatamente à autoridade competente para que seja expedido o ato
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de reintegração no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Continuar
Seção III
DA REVERSÃO

Art. 27 Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica
oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou em cargo de idêntica denominação, atribuições e


vencimentos aos daquele ocupado por ocasião da aposentadoria ou, se transformado, no cargo resultante
da transformação.

§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o servidor poderá exercer suas atribuições como excedente ou
ocupar cargo de natureza e vencimentos semelhantes ao anteriormente ocupado.

Art. 28 Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

A reversão dará direito, para nova aposentadoria, à contagem do tempo em que o servidor esteve
Art. 29
aposentado.

Seção IV
DO APROVEITAMENTO

Art. 30Aproveitamento é o retorno de servidor colocado em disponibilidade, a cargo público de natureza


e vencimentos compatíveis com o que anteriormente ocupara, a juízo e no interesse da Administração.

§ 1º Observar-se-á no aproveitamento, a seguinte ordem de preferência entre os disponíveis:

I - O de mais tempo de serviço público;

II - O mais idoso;

III - O de maior número de dependentes.

Art. 31 O aproveitamento dependerá de prova de capacidade, mediante inspeção médica.

Parágrafo único. O servidor em disponibilidade que, em inspeção médica oficial, for considerado
incapaz para o desempenho de suas atribuições será aposentado no cargo que anteriormente ocupava,
sempre ressalvada a possibilidade de readaptação.

Art. 32 Restabelecido o cargo, de que era titular, ainda que modificada a sua denominação será,
obrigatoriamente, aproveitado nele o servidor posto em disponibilidade.

Art. 33 Tornar-se-á sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em
exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.

Seção V
DA TRANSFERÊNCIA
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Privacidade

Art. 34 Transferência é a passagem do servidor estável de um cargo efetivo para outro da mesma
Continuar
denominação, atribuições e vencimentos, pertencente, porém, a órgão de lotação diferente do mesmo
poder.

Parágrafo único. A transferência poderá ser feita a pedido do servidor ou de ofício, atendida sempre a
conveniência do serviço, mediante o preenchimento de vaga.

Art. 35 Não poderá ser transferido "ex-officio" servidor investido em mandato eletivo nos Poderes
Executivo e Legislativo.

Art. 36 A transferência por permuta processar-se-á a pedido escrito de ambos os interessados.

Art. 37 A permuta entre servidores da Prefeitura, da Câmara, das Autarquias e das Fundações Públicas
do município somente poderá ser efetuada a pedido dos interessados e mediante prévio consentimento
das autoridades a que estejam subordinados.

Seção VI
DA READAPTAÇÃO

Art. 38 Readaptação é a investidura do servidor estável em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacitação física ou mental, constatada em junta
médica oficial do Município.

§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público em caráter irreversível, o readaptado será aposentado.

§ 2º A junta médica referida no "caput" do presente Artigo será composta por 3 (três) médicos da
Prefeitura, sendo;

I - 1 (um) Médico do Trabalho;

II - 1 (um) Médico Clínico Geral;

III - 1 (um) Médico na especialidade a que se refere a deficiência do servidor.

§ 3º A limitação de que trata o "caput" deste Art. comprovar-se-á através de processo administrativo.

Art. 39 A readaptação será efetuada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação e exigida e as
condições física e ou mental do servidor.

Art. 40 A readaptação não acarretará aumento ou diminuição de vencimentos.

Art. 41 É vedada a readaptação para cargo de provimento em comissão.

Seção VII
DA RECONDUÇÃO

Art. 42 A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo que ocupava anteriormente, ou correlato
ou transformado,
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I - inabilitação em Estágio Probatório relativo a outro cargo;
Continuar
II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem o servidor será aproveitado em outro
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

CAPÍTULO IV
DA POSSE

Art. 43 Posse é o ato através do qual o Poder Público, expressamente outorga e o servidor,
expressamente aceita, as atribuições, os direitos e os deveres inerentes ao cargo público, adquirindo,
assim, a sua titularidade.

Parágrafo único. São competentes para dar posse:

I - o Prefeito: aos Secretários Municipais, aos Coordenadores e Titulares de cargos em Comissão e aos
dirigentes de Autarquias, Empresas Públicas e Fundações Públicas;

II - o Secretário Municipal de Administração: nos demais casos.

Art. 44 A posse deverá se verificar no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do ato de
provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado.

§ 1º O prazo previsto neste Artigo, para aquele que, antes de tomar posse, for incorporado às Forças
Armadas, será contado a partir da data de desincorporação.

§ 2º Em se tratando de servidor em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo será
contado do término do impedimento, exceto no caso de licença para tratamento de interesses
particulares.

Art. 45 A posse ocorrerá nos casos de provimento de cargo por nomeação e ascensão.

Art. 46 A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

Parágrafo único. Somente poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente
para exercício do cargo.

Art. 47 A posse verificar-se-á mediante a assinatura, pela autoridade competente e pelo servidor, do
termo pelo qual este se compromete a observar fielmente os deveres e atribuições do cargo, bem como
as exigências deste Estatuto.

§ 1º A posse poderá ser efetivada por procuração outorgada com poderes especiais.

§ 2º No ato da posse, o servidor declarará se exerce ou não outro cargo, emprego ou função pública
remunerada, na administração Direta ou em Autarquia. Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista
ou, ainda, em Fundação Pública.

§ 3º O servidor apresentará, no ato da posse, declaração de bens e valores que constituem seu
patrimônio.

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§ 4º A não observância dos requisitos exigidos para preenchimento do cargo implicará a nulidade do
Privacidade
ato de nomeação e a punição da autoridade responsável, nos termos da Lei.
Continuar
Art. 48 Ao tomar posse o servidor já deverá ter apresentado ao órgão de pessoal todos os elementos
necessários ao seu assentamento individual, inclusive comprovação de escolaridade e habilitação quando
for o caso.

Art. 49 Tornar-se-á sem efeito o ato em provimento, se a posse não se der no prazo previsto no Artigo 44
e seus Parágrafos.

CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO

Art. 50 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições e deveres do cargo.

Parágrafo único. O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no


assentamento individual do servidor.

Art. 51 O chefe imediato do servidor é a autoridade competente para autorizar lhe o exercício.

Art. 52 O exercício do cargo deverá, obrigatoriamente, ter início no prazo de até 30 (trinta) dias, contados
da data da posse, bem como, da data da publicação oficial do ato, nos casos de reintegração, reversão e
aproveitamento.

Parágrafo único. O servidor que não entrar em exercício dentro do prazo previsto será exonerado do
cargo.

Art. 53 O servidor só poderá ter exercício no cargo para o qual tenha sido nomeado e na repartição que
estiver lotado, sendo vedado conferir ao mesmo, atribuições diferentes das definidas em Lei ou
Regulamento, como próprias do cargo.

Art. 54 O exercício do servidor em repartição diversa da sua lotação, por qualquer motivo, só se
verificará nos casos previstos neste Estatuto ou mediante prévia autorização do Prefeito.

Parágrafo único. Nesta última hipótese, ao servidor só será permitido o exercício para fim
determinado e a prazo certo, não podendo, em qualquer caso, desempenhar comissão, função ou cargo
inferior do que seja titular.

Art. 55 Nenhum servidor poderá ter exercício fora do município em missão de estudos ou de outra
natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação da autoridade
competente.

Parágrafo único. Ressalvados os casos de absoluta conveniência, a juízo da autoridade competente,


nenhum servidor poderá permanecer por mais de 2 (dois) anos em missão fora do município, nem vir a
exercer outra, senão depois de decorridos 4 (quatro) anos de efetivo exercício no município, contados da
data do regresso.

Art. 56 O afastamento do servidor para participação em congressos, certames desportivos, culturais ou


científicos com ou sem ônus para os cargos públicos poderá ser autorizado pelo Prefeito, na forma
estabelecida através de Portaria.

§ 1º O afastamento do servidor de sua repartição para ter exercício em outra, por qualquer motivo, só
se verificará nos casos previstos neste Estatuto ou mediante prévia autorização do Prefeito.
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Art. 57 Salvo os casos previstos no presente Estatuto, o servidor que interromper o exercício por mais de
30 (trinta) dias consecutivos será exonerado por Continuar
abandono do cargo.
Art. 58 A ascensão não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na
carreira a partir da data da publicação do ato que ascender o servidor.

Art. 59 O servidor preso em flagrante ou preventivamente pronunciado ou indiciado por crime


inafiançável, terá o exercício suspenso até decisão final transitada em julgado.

§ 1º Durante a suspensão, o servidor perceberá apenas 2/3 (dois terços) da remuneração e terá
direito às diferenças, atualizadas pelas tabelas de vencimentos, se for absolvido.

§ 2º No caso de condenação e se esta não for de natureza que determine a exoneração do servidor,
este continuará afastado na forma deste Artigo, até o cumprimento total da pena, com direito, apenas, a
1/3 (um terço) do vencimento ou remuneração.

§ 3º O disposto neste Artigo e seus parágrafos, não se aplica aos cargos de provimento em comissão.

CAPÍTULO VI
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 60O servidor cumprirá jornada semanal de trabalho conforme o disposto em lei e de acordo com a
estipulada para o cargo que exerce ou venha a exercer, não podendo esta ultrapassar de 40 (quarenta)
horas semanais.

§ 1º A duração normal do trabalho não excederá de 08 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado
expressamente outro limite.

§ 2º A jornada de trabalho dos profissionais da educação obedecerá ao disposto em estatuto próprio.

§ 3º Além do cumprimento do estabelecido neste Artigo, o exercício de cargo em comissão exigirá de


seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo o servidor ser convocado sempre que houver
interesse da administração.

Art. 61 Fica assegurada ao servidor a jornada de trabalho 06 (seis) horas realizada em turnos
ininterruptos de revezamento.

Parágrafo único. Entende-se como turno ininterrupto de revezamento a permanente alteração em


rodízio da prestação elaboral.

Art. 62 A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares em número não
excedente de 02 (duas) para atender a situações de excesso de serviço, conclusão de determinadas
tarefas ou outras necessidades da administração.

Art. 63 Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal, seja
para fazer face a motivo de força maior, seja para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis
ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto á administração ou à população.

Art. 64 A gratificação correspondente à prestação dos serviços extraordinários prevista nos Artigos 62 e
63, será remunerada de acordo com o disposto nos Artigos 167 e 168.

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DOS PERÍODOS DE DESCANSO
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Art. 65Entre duas jornadas de trabalho haverá um período de no mínimo 11 (onze) horas consecutivas
para descanso.

Art. 66 Fica assegurado ao servidor um descanso semanal remunerado mínimo de 24 (vinte e quatro)
horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço,
deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

Parágrafo único. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, será estabelecida uma Escala de
Revezamento previamente organizada pela repartição do servidor, conforme modelo a ser expedido pelo
órgão de recursos humanos.

Art. 67 Salvo nos casos de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, é vedado o
trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos nos termos da legislação própria.

Parágrafo único. Quando decretado "Ponto Facultativo" o diploma legal mencionará os serviços ou
repartições beneficiadas.

Seção II
DO INTERVALO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO

Art. 68 Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 06 (seis) horas, é obrigatória a concessão
de um intervalo para repouso e alimentação, o qual será, no mínimo, de 01 (uma) hora e, no máximo, de
02 (duas) horas.

§ 1º Não excedendo de 06 (seis) horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de 15 (quinze)


minutos, quando a duração ultrapassar 04 (quatro) horas.

§ 2º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 3º O limite mínimo de 01 (uma) hora para repouso ou alimentação poderá ser reduzido ouvida a
Secretaria da Administração, através do Médico do Trabalho, desde que o estabelecimento atenda as
exigências legais concernentes à organização de refeitórios e que os servidores não estejam sujeitos a
regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

§ 4º Não se aplica aos servidores ocupantes de cargos de Porteiro e Vigia e os sujeitos a turnos de
revezamento ininterrupto, o disposto no "caput" deste Artigo e seus parágrafos 1º, 2º e 3º.

Art. 69 Nos serviços de mecanografia (datilografia, digitação de computador, escrituração ou cálculo), a


cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez)
minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.

Seção III
DO QUADRO DE HORÁRIO

Art. 70 O horário de trabalho dos servidores constará de quadro organizado conforme modelo a ser
expedido pelo Departamento de Recursos Humanos e afixado em local bem visível, Este quadro será
discriminado nopara
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§ 1º O horário de trabalho será notado em registro próprio dos servidores pelo órgão competente.
Continuar
§ 2º Para as repartições em que trabalhem mais de 05 (cinco) servidores será obrigatória a anotação
da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pela Secretaria de Recursos Humanos, devendo haver registro ou assinalação do período de
repouso.

CAPÍTULO VII
DA VACÂNCIA

Art. 71 Dar-se-á vacância, quando o cargo público ficar destituído de titular, em decorrência de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - ascensão;

IV - transferência;

V - readaptação;

VI - aposentadoria;

VII - falecimento;

VIII - posse em outro cargo inacumulável.

Art. 72 Dar-se-á exoneração:

I - a pedido do servidor;

II - a critério da autoridade nomeante, quando se tratar de ocupante de cargo de provimento em


comissão;

III - se o servidor não entrar em exercício no prazo legal;

IV - quando o servidor não for aprovado no estágio probatório;

Art. 73 A vacância de Função Gratificada decorrerá de:

a) dispensa a pedido do servidor;


b) dispensa a critério da autoridade a quem couber a designação;
c) destituição consequente de pena disciplinar.

CAPÍTULO VIII
DA DISPONIBILIDADE, DA REMOÇÃO, DA SUBSTITUIÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO

Seção I
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Continuar
Art. 74 Extinto o cargo, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada, com vencimentos
proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º A extinção dos cargos será efetivada através de lei, no caso de pertencerem à Prefeitura,
Autarquias, Empresas Públicas e Fundações Públicas Municipais.

§ 2º A extinção dos cargos será efetivada por resolução, no caso de pertencerem à Câmara Municipal.

Art. 75 A extinção do cargo, que se fará por meio de Lei, por ato próprio do Prefeito, Mesa da Câmara, ou
de Diretor de Autarquia, Empresas Públicas e Fundação Pública, após constatada e declarada a
desnecessidade dele, somente efetivar-se-á quando verificada a impossibilidade de redistribuição do
cargo com seu ocupante e a inviabilidade de sua transformação.

Art. 76 Quando atingir mais de um servidor, a disponibilidade será aplicada na seguinte ordem;

I - ao que tenha ingressado no serviço público sem prestação de Concurso, em relação ao que tenha
prestado;

II - ao que conte menos tempo de serviço público;

III - ao menos idoso;

IV - ao de menor número de dependentes.

Art. 77 Na contagem de tempo de serviço, para fins de disponibilidade, serão observados os preceitos
aplicáveis à aposentadoria.

Art. 78 O servidor em disponibilidade que vier a preencher requisitos para aposentadoria, poderá ser
aposentado, a pedido, e o será de "ex-offício", quando atingir a idade limite de 70 (setenta) anos.

Parágrafo único. O servidor em disponibilidade poderá ser, a seu pedido, posto á disposição de outro
órgão da Administração Pública.

Art. 79 O valor dos proventos a que tem direito o servidor em disponibilidade será proporcional ao
tempo de serviço, na razão de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano. se do sexo masculino e, 1/30 (um
trinta avos), se do sexo feminino.

§ 1º No caso dos servidores cuja aposentadoria voluntária seja regulada por Lei especial, o cálculo de
proporcionalidade dos proventos terá por base a fração anual correspondente.

§ 2º Em qualquer caso, o valor dos proventos será acrescido do salário família, dos adicionais por
tempo de serviço e das demais vantagens pessoais, na base a que fizer jus na data da disponibilidade.

Seção II
DA REMOÇÃO

Art. 80Remoção é o deslocamento do servidor de uma unidade para outra, respeitando a lotação de
cada órgão, podendo ser feita a pedido ou "ex-offício", da seguinte maneira:

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I - de uma Secretaria para outra, mediante ato do Prefeito;
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II - de um Departamento para outro daContinuar


mesma Secretaria, mediante proposta do Secretário
respectivo.
III - de uma unidade educacional para outra.

Art. 81 É vedada a remoção "ex-offício" do servidor investido em função pública eletiva, desde a
expedição do diploma até o termino do mandato.

Art. 82A remoção por permuta será processada a pedido escrito dos interessados, com a concordância
das respectivas chefias, atendida a conveniência administrativa.

Art. 83 O servidor removido deverá assumir de imediato o exercício na unidade para a qual foi
deslocado, salvo quando em férias, licença ou desempenho de Cargo em Comissão, hipótese em que
deverá se apresentar no primeiro dia útil após o término do impedimento.

Seção III
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 84 Haverá substituição remunerada no impedimento legal e temporário do ocupante de cargo


público efetivo ou em comissão.

Art. 85A substituição recairá sempre em servidor público titular de cargo de provimento efetivo, que
possua habilitação para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo do substituído, cuja referência
seja a mais próxima ao servidor substituído.

Parágrafo único. Quando a substituição for de cargo pertencente à carreira, a designação deverá
recair sobre um de seus integrantes.

Art. 86 A substituição será automática quando prevista em Lei e dependerá de ato da autoridade
competente quando for efetivada para atender à conveniência administrativa.

§ 1º A autoridade competente para nomear será competente para formalizar, por ato próprio, a
substituição.

§ 2º O substituto desempenhará as atribuições do cargo enquanto perdurar o impedimento do titular.

Art. 87 O substituto, durante todo o tempo da substituição, terá direito a perceber o vencimento e as
vantagens pecuniárias inerentes ao cargo do substituído, sem prejuízo das vantagens pessoais a que tiver
direito, podendo optar pelo vencimento do cargo de que é ocupante em caráter efetivo.

Parágrafo único. O substituto que entrar em gozo de férias só fará jus aos vencimentos do cargo que
estiver exercendo, desde que esteja no exercício da substituição há mais de um ano.

Art. 88 A substituição não gerará direito do substituto em incorporar, aos seus vencimentos, a diferença
entre a sua remuneração e a do substituído.

Art. 89A substituição de servidor da classe de docentes se processará de conformidade com o previsto
no Estatuto dos Profissionais da Educação.

Seção
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DA REDISTRIBUIÇÃO
Privacidade

Continuar
Art. 90A redistribuição é a destinação dada ao servidor efetivo para uma unidade de trabalho, quando
sua unidade de origem, por motivo legal, foi extinta ou absorvida por outra unidade.

Art. 91 O servidor efetivo será redistribuído em cargo equivalente por natureza e vencimento, em outra
unidade de trabalho.

TÍTULO III
DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Art. 92 O plano de Evolução Funcional é o procedimento pelo qual a Administração proporciona aos
servidores a possibilidade de promoção e ascensão.

Art. 93 Concorrem à evolução funcional todos os servidores municipais observadas as normas


regulamentares e o que dispõe este Estatuto.

CAPÍTULO I
DA PROMOÇÃO (Vide Decreto nº 3756/1998)

Art. 94Promoção é a passagem do servidor estável de um grau para outro imediatamente posterior,
expresso pelas letras de "A" a "O", no nível em que se encontra o seu cargo.

Parágrafo único. É vedada a passagem de mais do que um grau na mesma promoção.

Art. 95 A promoção dar-se-á por mérito decorrente de avaliação de desempenho, efetuada a cada
período de 2,5 (dois e meio) anos de acordo com os graus dos cargos a que se refere o Anexos X da Lei de
Reclassificação dos Cargos e Empregos.

§ 1º O período de 2,5 (dois e meio) anos de que trata este Artigo poderá ser continuado, ou
intercalado quando em licença sem vencimento, em exercício de mandato eletivo e por motivo de
suspensão.

§ 2º Para a promoção dos Profissionais da Educação, das Classes de Docentes e Especialistas, serão
computados também os títulos.

§ 3º A avaliação de desempenho de que trata este Art. efetuar-se-á mediante critérios a serem
estabelecidos por Decreto.

Art. 96 A avaliação de desempenho deve ser feita pela chefia imediata do servidor, retificada ou
ratificada pela chefia mediata e apresentada ao avaliado.

§ 1º Os servidores afastados para exercício de cargo em comissão ou função gratificada serão


avaliados nesta situação conforme determina o "caput" deste Artigo e, se for o caso, promovidos em seu
cargo efetivo.

§ 2º Os servidores efetivos, ocupantes de cargos de chefia, encarregatura e assessoria, serão


avaliados por indicação da Secretária Municipal de Administração.

Art. 97 Ao atingir o grau "O" da Tabela de Vencimentos e Salários Mensais, o servidor permanecerá no
mesmo grau e seus vencimentos serão acrescidos de 2,5% (dois e meio por cento) a cada promoção que
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Art. 98 Será declarada sem efeito a promoção indevida.


Continuar
Parágrafo único. O servidor promovido indevidamente não ficará obrigado a restituir a remuneração
indevida, ressalvada a hipótese de dolo ou má fé do interessado.

Art. 99 O servidor reintegrado no seu cargo fará jus às promoções como se não tivesse interrompido o
exercício obedecidas às normas regulamentares.

Art. 100 Não será procedida a avaliação de desempenho para fins de promoção ao servidor nos seguintes
casos;

I - quando estiver suspenso disciplinarmente;

II - quando estiver afastado para fins de mandato eletivo;

III - quando estiver comissionado fora do Município;

IV - quando não estiver no efetivo exercício;

V - enquanto em estágio probatório;

VI - em virtude de decisão administrativa.

O servidor suspenso preventivamente poderá ser promovido se fizer jus à promoção, mas a
Art. 101
mesma será tornada sem efeito se sobrevier à procedência da penalidade aplicada.

Art. 102 Compete ao órgão de pessoal processar a promoção, respeitadas as disposições desta Lei.

CAPÍTULO II
DA ASCENSÃO

Art. 103 Ascensão é a passagem do servidor estável de um cargo para outro, em nível sequencial, de
características e atribuições superiores ao cargo em que se encontrava anteriormente, dentro da
respectiva carreira.

Parágrafo único. O acesso dependerá de êxito do servidor em processo de seleção interna em que se
apurará sua aptidão para o desempenho das atribuições mais complexas e que justificam sua ascensão
funcional.

Para a ascensão, as vagas dos cargos que se constituem em carreira deverão, obrigatoriamente,
Art. 104
serem preenchidas por servidores ocupantes de cargos do mesmo grupo funcional.

Seção I
DA SELEÇÃO INTERNA

A ascensão será precedida de Seleção Interna a ser efetuada dentre os ocupantes dos cargos de
Art. 105
provimento efetivo de carreira, para o preenchimento de vagas em nível superior, na mesma carreira.

Art. 106 Quando não forem preenchidas as vagas por servidores de cargos imediatamente inferior da
carreira, na primeira
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cargo, aberto aos demais servidores da carreiraPrivacidadeque preencham os requisitos necessários.

Art. 107 Havendo somente um servidor que preencha


Continuar as condições de requisitos para a ascensão, a
Seleção Interna será dispensada e o servidor ascendido por ato administrativo do Chefe do Executivo,
com base em manifestação conclusiva da Secretária Municipal de Administração, decorrente de relatório
elaborado pela Comissão de Avaliação de Recursos Humanos.

Art. 108O servidor só poderá concorrer á Seleção Interna, se preencher todos os requisitos do cargo
objeto da mesma, observado o disposto neste Estatuto.

Art. 109 Somente poderão concorrer á Seleção Interna os servidores efetivos estáveis que tiverem o
mínimo de 01 (um) ano de efetivo exercício no cargo que estiverem ocupando.

Art. 110Além do previsto nos Artigos 106 e 107, o servidor estará em condições de se inscrever para a
Seleção Interna desde que:

I - não tenha sofrido pena disciplinar formal no período dos 02 (dois) anos que antecederem a
abertura das inscrições;

II - não esteja afastado de suas funções por suspensão disciplinar ou nos demais casos previstos em
lei, exceto se estiver ocupando Cargo em Comissão ou Função Gratificada.

Parágrafo único. É vedada a inscrição ao servidor que, durante o período de 12 (doze) meses que
antecederem a abertura das inscrições, tenha sido afastado do exercício do cargo sem remuneração, por
período igual ou superior a 06 (seis) meses.

Art. 111 O servidor suspenso preventivamente poderá concorrer à Seleção Interna.

Parágrafo único. Aprovado, sua ascensão será tornada sem efeito se sobrevier à procedência da
penalidade aplicada.

Art. 112 A Seleção Interna será efetuada obedecendo esta Lei e Edital especifico a ser elaborado pela
Comissão de Avaliação de Recursos Humanos e tornado público e oficial através de ato do Chefe do
Executivo, ou por delegação, observadas as seguintes regras básicas:

I - serão realizadas anualmente desde que verificada a existência de vagas;

II - para atender a conveniência e interesse da administração pública, em consonância com a


expectativa de ascensão dos servidores.

III - O processo de Seleção Interna constará de provas e ou provas e títulos;

IV - apurado o resultado da Seleção Interna este deverá ser divulgado no prazo máximo de 07 (sete)
dias úteis;

V - O servidor poderá recorrer do resultado da Seleção Interna, no prazo máximo improrrogável de 03


(três) dias úteis, contados após a divulgação do resultado;

VI - O recurso, que não terá efeito suspensivo, deverá ser apreciado e julgado pela Comissão de
Avaliação de Recursos Humanos, no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis contados da data de sua
apresentação, de maneira conclusiva e definitiva e submetida à decisão do Chefe do Executivo;

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Continuar
VIII - a homologação da Seleção Interna deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a
sua realização, pelo Chefe do Executivo produzindo efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente
ao da sua homologação.

Art. 113 Os ocupantes de Cargo em Comissão não participam de Seleção Interna, exceto se forem
servidores estáveis.

Art. 114Concretizada a ascensão, o servidor passará a perceber o vencimento correspondente ao cargo


respectivo, fazendo jus também, as outras vantagens pessoais, se for o caso, calculadas sobre o seu novo
vencimento, sendo expedido novo título de nomeação.

Parágrafo único. Para a necessária lotação, o servidor poderá continuar em exercício na repartição em
que se encontrava no prazo máximo de até 30 (trinta) dias contados da data do exercício.

Será declarada sem efeito a ascensão indevida e o servidor fica obrigado à restituição pecuniária,
Art. 115
se houver, se comprovado dolo ou má fé do interessado.

Art. 116 Se as vagas ofertadas para a Seleção Interna não forem preenchidas em primeira e segunda
chamadas, as mesmas serão objeto de Concurso Público.

Seção II
DAS PROVAS

Art. 117 Para os cargos operacionais, administrativos e técnicos, será obrigatória a realização de prova
escrita de conhecimentos gerais e ou específicos, mais a prova prática quando for o caso.

Parágrafo único. Aos Profissionais da Educação deverão ser computados também os títulos.

Art. 118 As provas escritas constarão de testes de múltipla escolha ou de respostas dissertativas, visando
aferir o nível de informações gerais ou de conhecimentos técnicos específicos para o desempenho das
tarefas do cargo em questão.

Art. 119 As provas práticas serão efetuadas de forma a aferir a capacidade operacional dos servidores,
visando avaliar a produção e o número de erros cometidos durante a execução de tarefas que competem
ao cargo em disputa.

Art. 120 Ocorrendo empate no processo seletivo interno terá preferência, sucessivamente, o servidor
que:

I - constar com maior tempo de efetivo exercício no cargo atual;

II - constar com maior tempo de efetivo exercício no serviço público municipal;

III - O mais idoso;

IV - contar com maior número de dependentes.

Art. 121 O servidor público ocupante de cargo que seja possível configurar carreira, terá direito
assegurado de pertencer a mesma.
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TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
Continuar
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS

Seção I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 122 Vencimento é a retribuição pecuniária pelo efetivo exercício de cargo público, correspondente
ao valor básico mensal, compreendido o nível e grau, com valor fixado em Lei, pago ao servidor pelos
cofres públicos municipais.

§ 1º Os vencimentos dos cargos da Prefeitura e da Câmara Municipal, das Autarquias, das Empresas
Públicas e Fundações Públicas deverão ser iguais, desde que suas atribuições sejam idênticas ou
assemelhadas.

§ 2º Nenhum servidor receberá como vencimento, importância inferior ao salário mínimo


estabelecido em nível nacional.

§ 3º Para os efeitos deste Artigo, não se levará em conta as vantagens de caráter individual e as
relativas à natureza ou ao local de trabalho.

§ 4º O servidor ocupando Cargo em Comissão terá sua remuneração específica em tabela de


vencimentos, na forma da Lei.

Art. 123 A remuneração é o vencimento do cargo público acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes ou temporárias, incorporadas ou não, estabelecidas em Lei, ao que o servidor público faça
jus.

Art. 124 As vantagens pecuniárias percebidas pelos servidores não serão computadas nem acumuladas,
para concessão de vantagens ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Art. 125 Nenhum servidor ativo ou inativo da Administração Municipal poderá perceber, mensalmente, a
título de remuneração, importância superior à soma dos valores fixados como remuneração, em espécie,
a qualquer título, àquele percebido pelo Prefeito.

Art. 126 O servidor perderá:

I - a remuneração do dia, se não comparecer ao serviço, salvo os casos previstos neste Estatuto;

II - 1/3 (um terço) da remuneração do dia, quando comparecer ao serviço, dentro da hora seguinte à
marcada para o início do trabalho, ou se retirar até 1 (uma) hora antes de seu término.

Parágrafo único. No caso de faltas sucessivas, os sábados, domingos e feriados que estiverem
intercalados, serão computados para efeitos de descontos.

As reposições devidas pelos servidores e as indenizações por prejuízos que causaram à Fazenda
Art. 127
Pública Municipal serão descontadas em parcelas mensais não excedentes da 10º (décima) parte da
remuneração.
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Parágrafo único. As reposições far-se-ão de uma só vez, quando o servidor solicitar exoneração, for
demitido ou abandonar o cargo. Continuar
Além dos expressamente previstos neste Estatuto, somente serão admitidos descontos na
Art. 128
remuneração do servidor, que forem autorizados conjuntamente por este e pela Administração.

Parágrafo único. Em cumprimento à decisão judicial transitada em julgado, a administração deve


descontar, da remuneração de seus servidores, a prestação alimentícia, nos termos e nos limites
determinados pela sentença.

Art. 129 O servidor que receber dos cofres públicos vantagens indevidas será punido se tiver agido de má
fé; em qualquer caso responderá pela reposição da quantia que tiver recebido, solidariamente, com o que
tiver autorizado o pagamento, ressalvado o disposto no Artigo 98 e seu Parágrafo.

Art. 130 Só será admitida procuração para recebimento de quaisquer importâncias dos cofres municipais,
decorrentes do exercício do cargo ou função, quando outorgada por servidor ausente do Município ou
impossibilitado de se locomover.

Art. 131 É proibido ceder ou gravar vencimentos ou quaisquer vantagens decorrentes de exercício do
cargo ou função pública.

Art. 132 A frequência do servidor será apurada:

I - pelo ponto;

II - pela forma determinada em ato próprio da autoridade competente, quanto aos servidores não
sujeitos ao ponto.

Parágrafo único. Para registro do ponto serão usados, de preferência, meios mecânicos ou
eletrônicos.

Seção II
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 133 A apuração do tempo de serviço será feita em dias. que serão convertidos em ano, considerado
o ano de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

§ 1º Feita a conversão, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois), não serão computados,
arredondando-se para 1 (um) ano, quando excederem esse número, nos casos de cálculos para efeito de
aposentadoria.

§ 2º Serão computados os dias de efetivo exercício à vista do registro de frequência ou da folha de


pagamento.

§ 3º O servidor que, na forma da legislação em vigor, tiver completado 29 (vinte e nove) anos de
efetivo exercício, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos de efetivo exercício, se mulher, poderá averbar em
dobro antecipadamente, para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o pedido de licença-prêmio
correspondente ao 6º (sexto) e 5º (quinto) quinquênio, respectivamente.

Art. 134 Será considerado de efetivo exercício o período de afastamento, em virtude de:

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I - férias;
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II - casamento, até 10 (dez) dias úteis consecutivos;


Continuar
III - luto, até 2 (dois) dias, por falecimento de tios, avós, sobrinhos, primo até primeiro grau, sogros,
cunhados, genros e noras;
III - luto, até 2 (dois) dias, por falecimento de tios, avós, sobrinhos, primo até primeiro grau, sogros,
cunhados, genros e noras. (Redação dada pela Lei Complementar nº 88/1998)

III - Luto, até 02 (dois) dias, por falecimento de tios, sobrinhos, primo até primeiro grau, sogros,
cunhados, genros/noras, avós e netos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 246/2004)

IV - luto, até 8 (oito) dias, por falecimento de cônjuge, companheiro, ou companheira, pais, filhos,
enteados, irmãos ou pessoa que, declarada em seu prontuário, viva sob sua dependência econômica;

V - exercício de outro cargo em Administração Municipal, de provimento em comissão, desde que


designado por ato do Prefeito ou da Câmara Municipal;

VI - convocação para obrigações decorrentes do serviço militar;

VII - convocação para prestação de serviços obrigatórios por Lei, desde que verificada a
incompatibilidade de horários;

VIII - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal, ou no Distrito Federal;

IX - licença-prêmio;

X - licença à funcionária gestante, à adotante, e à paternidade;

XI - licença compulsória;

XII - licença a servidor acidentado em serviço, para tratamento de saúde, ou acometido de doença
profissional ou moléstia grave;

XIII - missão ou estudo de interesse do município, em outros pontos do território nacional ou no


exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pelo Prefeito;

XIV - faltas abonadas, nos termos deste Estatuto;

XV - exercício de função de confiança ou Cargo em Comissão no Governo ou Administração por


nomeação do Presidente da República ou do Governador do Estado;

XVI - afastamento por processo administrativo, se o servidor for declarado inocente ou se a pena
interna for de advertência, repressão ou multa;

XVII - prisão, se ocorrer, ao final, soltura por haver sido reconhecida a ilegalidade da medida ou
improcedência da imputação;

XVIII - exames parciais ou finais, na forma prevista nesta Lei;

XIX - participação em delegações esportivas ou culturais, devidamente autorizada pelo Prefeito;

XX - júri;
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XXI - para desempenho de mandado classista, exceto para efeito de promoção por merecimento.
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Continuar
XXII - para doação de sangue;
XXIII - para se alistar como eleitor.

Art. 135 Na contagem de tempo para efeito de aposentadoria ou disponibilidade, será computado:

a) O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal;


b) O período de serviço ativo ou de estágio nas Forças Armadas durante a paz;
c) O tempo de serviço em atividade privada, vinculada à previdência social, mediante documento
hábil expedido pelo órgão competente.
d) O tempo em que o servidor houver exercido mandato legislativo federal, estadual ou municipal,
antes de haver ingressado no serviço público do município;
e) O tempo em que o servidor esteve aposentado ou em disponibilidade, nos casos de reversão.

Parágrafo único. É vedada a contagem em dobro do tempo de serviço prestado simultaneamente em


mais de um cargo, empregos ou funções de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito
Federal e Municípios, Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia mista e Empresas
Públicas.

Art. 136 Serão contados para todos os efeitos legais:

I - Simplesmente;

a) os dias de efetivo exercício;


b) o tempo de serviço prestado à Municipalidade de Catanduva, qualquer que tenha sido a forma de
nomeação ou admissão, desde que pagos pelos cofres públicos.

II - Em dobro:

a) os dias de licença-prêmio que o servidor não houver gozado, desde que haja adquirido aqueles
direitos na qualidade de servidor municipal;
b) o tempo de serviço prestado às Forças Armadas, em operação de guerra;
c) o tempo de serviço de guerra ou defesa da população em caso de calamidade pública.

Parágrafo único. No caso do Artigo 134, inciso VIII, o tempo de afastamento será considerado de
efetivo exercício para todos os efeitos legais, exceto para promoção.

Seção III
DA ESTABILIDADE

Art. 137 São estáveis, após 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exercício os servidores nomeados no
cargo de provimento efetivo em virtude de Concurso Público.

Parágrafo único. Não adquirirá estabilidade, qualquer que seja o tempo de serviço, o nomeado em
comissão.

Art. 138 A estabilidade diz respeito ao servidor público e não ao cargo.

Art. 139 O servidor estável somente perderá o cargo:


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I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
Continuar
II - quando ocorrer a sua extinção;
III - quando demitido do serviço público, mediante processo administrativo em que se lhe haja
assegurado plena e ampla defesa;

Seção IV
DAS FÉRIAS

Art. 140 O servidor terá direito, a cada período de 12 (doze) meses, a 30 (trinta) dias consecutivos de
férias, que deverão ser gozadas em período que anteceder ao vencimento de novo período aquisitivo e de
acordo com escala organizada pelo órgão competente.

§ 1º Somente depois do primeiro ano de exercício o servidor adquirirá direito a férias.

§ 2º As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse público. Os
dias restantes serão gozados em data posterior, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens.

§ 3º Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens, como se em exercício estivesse,
com exceção das horas extraordinárias e do adicional noturno, que serão calculados pela média do
realizado no período aquisitivo na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês.

§ 4º É vedado levar à conta de férias para compensação, qualquer falta ao serviço.

§ 5º A escala de férias para cada ano será previamente organizada pelo chefe da Unidade, que dela
dará ciência ao servidor e ao órgão de Administração de Recursos Humanos, com 30 (trinta) dias de
antecedência.

Art. 141 O pagamento da remuneração das férias será efetuada até 2 (dois) dias antes do respectivo
período.

§ 1º É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário, desde que o
requeira com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência.

§ 2º No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de férias.

§ 3º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao


período das férias a que tiver direito e ao incompleto de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo
exercício, ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.

§ 4º A indenização de que trata o parágrafo anterior não se aplica ao servidor que, exonerado do
cargo em comissão, sendo ele titular de cargo efetivo, no mesmo tenha que retornar.

§ 5º A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato
exoneratório.

Art. 142 Ao entrar em férias, o servidor comunicará ao chefe imediato o seu endereço eventual.

Art. 143 Por solicitação do servidor e anuência da administração, as férias poderão ser gozadas em 2
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(dois) períodos, de 15 (quinze) dias cada um, no decurso do mesmo ano.
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Art. 144 É proibida a acumulação de férias. Continuar


§ 1º Por absoluta necessidade de serviço, as férias do servidor poderão ser acumuladas, até no
máximo de 2 (dois) períodos consecutivos, cabendo à Administração afixar o período adequado para o
seu gozo, desde que não ultrapassado o tempo de aquisição de novo período.

§ 2º Em caso de acumulação de férias, poderá o servidor gozá-las Ininterruptamente.

§ 3º Somente serão consideradas como não gozadas, por absoluta necessidade de serviço, as férias
que o servidor deixar de gozar, mediante decisão escrita da autoridade competente, exarada em processo
administrativo, dentro do exercício a que elas corresponderem.

Art. 145 Salvo comprovada necessidade de serviço, o servidor promovido, transferido ou removido,
durante as férias, não será obrigado a apresentar-se antes de terminá-las.

Seção V
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 146É assegurado ao servidor o direito de requerer, representar, pedir reconsideração e recorrer, em
defesa de direito ou interesse legítimo.

Parágrafo único. Sendo o servidor falecido ou tendo desaparecido, qualquer membro da família
poderá requerer a revisão do processo.

Art. 147 O requerimento, representação, pedido de reconsideração e recurso serão encaminhados à


autoridade competente, por intermédio da autoridade imediatamente superior ao peticionário.

Art. 148 Caberá recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

Art. 149 Salvo disposição expressa em contrário é de 30 (trinta) dias o prazo para interposição de pedidos
de reconsideração e recurso.

Parágrafo único. O prazo a que se refere este Art. começará a fluir a partir da comunicação oficial da
decisão a ser reconsiderada ou recorrida.

Art. 150 Os pedidos de reconsideração e recursos, serão decididos dentro do período de 30 (trinta) dias
contados a partir da sua interposição e, não têm efeito suspensivo.

Art. 151 O direito de pleitear administrativamente prescreverá:

I - em 3 (três) anos, nos casos relativos a demissão, aposentadoria e disponibilidade ou que afetem
interesses patrimoniais e créditos resultantes das relações funcionais com a administração;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em Lei
Municipal.

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Art. 152 O prazo de prescrição terá seu termo inicial na data da publicação oficial do ato ou, quando este
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for de natureza reservada, para resguardar direito do servidor, na data da ciência do interessado.
Continuar
Art. 153 O recurso, quando cabível, Interrompe o curso da prescrição.
Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia em que
cessar a Interrupção.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 154 Além do vencimento serão concedidas ao servidor as seguintes vantagens;

I - diárias;

II - ajudas de custo;

III - gratificações e adicionais;

IV - décimo terceiro salário;

V - auxílio para diferença de caixa;

VI - licenças;

VII - concessões.

Seção I
DAS DIÁRIAS

Art. 155Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar temporariamente do
Município, no desempenho de suas atribuições, ou em missão ou estudo de interesse da Administração,
será concedida diária, a título de indenização das despesas de alimentação, transporte e pousada, nas
bases a serem fixadas em Decreto.

Parágrafo único. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pousada fora do Município.

Art. 156 O servidor que receber diárias e não se afastar do Município por qualquer outro motivo, fica
obrigado a restituí-las Integralmente, no prazo de 2 (dois) dias úteis.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o
seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no "caput".

Art. 157 Não serão devidas diárias quando em consequência do deslocamento haja sido concedida
gratificação de representação.

Seção II
DA AJUDA DE CUSTO

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do município por mais de 30 (trinta) dias poderá ser concedida ajuda de custo, sem prejuízo das diárias
que lhe couberem.
Continuar
§ 1º A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em
regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

§ 2º Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em
virtude de mandato eletivo.

Seção III
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 159 Além do vencimento e das vantagens previstas neste Estatuto serão conferidos aos servidores as
seguintes gratificações:

I - pelo exercício de Função Gratificada;

II - nível universitário;

III - pelo exercício de encargo de auxiliar ou de membro de banca, comissão de avaliação de recursos
humanos ou comissão de inquérito administrativo;

IV - a título de representação, quando em serviço ou estudo fora do Município por designação do


Prefeito;

§ 1º o disposto no inciso III deste Artigo, aplicar-se-á quando o serviço for executado fora do período
normal de trabalho a que estiver sujeito o servidor no desempenho de seu cargo.

§ 2º o valor das gratificações de que tratam os incisos III e IV serão estipulados por Decreto Municipal.

Art. 160 Além das gratificações de que trata o Artigo anterior, serão conferidos aos servidores os
seguintes adicionais:

I - pela prestação de serviço extraordinário;

II - por tempo de serviço;

III - pela execução de trabalho insalubre, perigoso ou penoso;

IV - adicional de férias;

V - adicional noturno.

Subseção I
DA FUNÇÃO GRATIFICADA

Art. 161 A Função Gratificada será devida ao servidor que for designado para atender, temporariamente,
encargo de supervisão ou outro que não justifique a criação de cargo.

§ 1º O
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§ 2º A vantagem somente será devida enquanto perdurar o efetivo desempenho das atribuições que
justificaram a concessão da gratificação, não se incorporando
Continuar ao vencimento do servidor.
§ 3º Os servidores exercentes de cargos em comissão não fazem jus à gratificação prevista no "caput"
deste Artigo.

Subseção II
DA GRATIFICAÇÃO DE NÍVEL UNIVERSITÁRIO

Art. 162 Ao servidor municipal com formação universitária, é devida a gratificação de nível universitário,
fixada em 5% (cinco por cento) do valor de seu padrão de vencimentos, independentemente da
denominação atribuída ao cargo, emprego ou função que exerce.

Parágrafo único. Para fazer jus à gratificação de que trata este Artigo o servidor deverá endereçar
requerimento ao Prefeito, comprovando sua habilitação em curso superior.

Subseção III
PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

Art. 163 O servidor público, quando convocado prévia e expressamente pelo superior imediato ou
mediato e com anuência da administração superior, para prestar serviços além da sua jornada normal de
trabalho, terá direito a gratificação por serviços extraordinários.

§ 1º Quando ocorrer necessidade imperiosa que impossibilite a prévia convocação do servidor, o


prazo será de 24 (vinte e quatro) horas para as providências determinadas no "caput" deste Art..

§ 2º É vedado conceder gratificação por serviço extraordinário com objetivo de remunerar outros
serviços que não os inerentes ao cargo de que o beneficiário for titular.

§ 3º O servidor que receber importância relativa a serviço extraordinário que não prestou será
obrigado a restituí-la de uma só vez, ficando sujeito a processo disciplinar.

§ 4º Não será devida a gratificação de que trata este Art. ao servidor que perceber as vantagens
referidas nos Artigos 155 e 158.

Art. 164 Será punido com pena de suspensão o servidor que se recusar, sem justo motivo, à prestação de
serviço extraordinário.

Art. 165 Será também punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão a bem do
serviço público, o servidor:

a) que atestar falsamente a prestação de serviço extraordinário;


b) que, em caso de calamidade pública, se recusar, sem justo motivo, á prestação de serviço
extraordinário.

Art. 166 O servidor que exercer Função Gratificada, terá o valor da mesma incorporada ao seu
vencimento somente para fins de cálculo da prestação de serviços extraordinários.

A gratificação
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normal do expediente na seguinte conformidade:
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a) acrescida de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho quando as horas
Continuar
excedentes da jornada diária ou semanal forem realizadas em dias úteis.
b) acrescida de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho quando as horas
excedentes de jornada diária ou semanal forem realizadas aos sábados, domingos, feriados e pontos
facultativos.

Art. 168 O valor da hora normal de trabalho sobre a qual incidirá a gratificação de que se trata o Artigo
anterior, será obtido multiplicando-se a jornada semanal de trabalho do servidor por 05 (cinco) e,
dividindo-se o seu vencimento base mais as vantagens pecuniárias, com exceção da gratificação de nível
superior, pelo produto obtido na multiplicação.

Salvo os casos de convocação de emergência, devidamente justificadas, o serviço extraordinário


Art. 169
não poderá exceder a 2 (duas) horas diárias.

Art. 170 É facultada, mediante acordo entre os Servidores e a Administração, a compensação dos
serviços extraordinários em descanso, na mesma proporção nos demais dias da semana.

Subseção IV
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 171 O servidor, após cada período de 5 (cinco) anos contínuos de efetivo desempenho de suas
atribuições no serviço público municipal, perceberá adicional por tempo de serviço, calculado à razão de
5% (cinco por cento) sobre o padrão de seu vencimento, ao qual se incorporará para todos os efeitos,
automaticamente.

Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional, a partir do primeiro dia do mês subsequente em que
completar o quinquênio.

Art. 172A apuração do quinquênio será feita em dias e o tal convertido em anos, considerados este
sempre como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Art. 173 O adicional será sempre proporcional ao vencimento, acompanhando-lhe as alterações.

Art. 174Os adicionais de que trata esta Subseção se incorporam aos vencimentos para todos os efeitos e
serão pagos juntamente com estes.

Art. 175 O servidor estável, ocupante de Cargo em Comissão, terá direito ao adicional previsto nesta
Subseção, calculado sobre o vencimento deste cargo, enquanto nele permanecer.

Parágrafo único. O servidor Inativo que vier a ocupar Cargo em Comissão, terá acrescentado aos seus
proventos os adicionais adquiridos referentes ao tempo de serviço em que permanecer comissionado.

Art. 176 O disposto nesta Subseção aplica-se ao servidor estável no exercício de cargo em substituição.

Art. 177 O servidor que ao se aposentar, não houver completado o quinquênio, fará jus ao mesmo,
proporcionalmente, à razão de 1% (um por cento) por ano completo de exercício.

Parágrafo único. Para efeito deste Artigo, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois), não serão
computados, arredondando-se para 1 (um) ano, quando excederem esse número.
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Subseção V
PELA EXECUÇÃO DE TRABALHO
ContinuarINSALUBRE E PERIGOSO
Art. 178 Os servidores que executem atividades insalubres, perigosas ou que trabalham com
habitualidade ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida fazem jus a um
adicional sobre o padrão de vencimento do cargo efetivo.

Parágrafo único. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos por Normas Regulamentadoras da esfera Federal, será disciplinado pela Seção de Medicina
e Segurança do Trabalho da Secretaria Municipal de Administração, com base em pesquisas técnicas, e
será recompensado por adicionais de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por
cento) do salário mínimo nacional vigente, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Parágrafo único. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos por Normas Regulamentadoras da esfera Federal, será disciplinado pela Seção de Medicina
e Segurança do Trabalho, da Secretaria Municipal de Administração, com base em pesquisas técnicas, e
será recompensado por adicionais de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por
cento) do salário mínimo nacional vigente, segundo se classifiquem nos graus máximos, médio e mínimo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 47/1997)

Art. 179 Serão consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
método de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em condições de
risco acentuado, ou aquelas que possibilitem o contato com máquinas, instalações ou equipamentos
energizados.

Parágrafo único. O trabalho em condições de periculosidade assegura um adicionai de 30% (trinta por
cento) sobre o padrão de vencimento base do servidor.

Art. 180 O direito ao adicional de Insalubridade e de periculosidade, cessa com a eliminação das
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Parágrafo único. Este adicional será incorporado para fins de aposentadoria quando á data da mesma,
o servidor o estiver percebendo ha pelo menos 36 (trinta e seis) meses ininterruptos.

Art. 181 Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados
insalubres e perigosos.

Parágrafo único. A funcionária gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a
lactação, das operações e locais previstos neste Art, exercendo suas atividades em local salubre e em
serviço não perigoso.

Art. 182 O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um
deles.

Art. 183 Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão
mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível
máximo previsto na legislação própria.

Parágrafo único. Os servidores a que se refere este Artigo serão submetidos a exames médicos a cada
6 (seis) meses.
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Subseção VI
DO ADICIONAL DE FÉRIAS
Continuar
Art. 184independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional
correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

Parágrafo único. No caso do servidor estável exercer funções de direção, chefia, cargo em comissão e
função gratificada, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este
Artigo,

Subseção VII
DO ADICIONAL NOTURNO

0 serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22:00 (vinte e duas) horas de um
Art. 185
dia e 05:00 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor hora acrescido de 20% (vinte por cento),
computando-se cada hora como 00:52:30 (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este Artigo,
incidirá sobre a remuneração prevista no Art. 167 desta Lei.

Seção IV
DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Art. 188 O 13º (décimo terceiro) salário será pago ao servidor, anualmente, até o dia 20 de dezembro,
com direito a todas as vantagens percebidas no mês de novembro, com exceção das horas
extraordinárias, do adicional noturno, da função gratificada e do adicional de periculosidade e
insalubridade que serão calculados pela média do realizado no período de dezembro do ano anterior a
novembro do ano em curso, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês.

Art. 187 Para o cálculo da 6º (sexta) parte dos vencimentos, não serão acumulados na remuneração a
gratificação de nível superior, o adicional noturno e o auxílio para diferença de caixa.

Art. 188 0 13º (décimo terceiro) salário corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que fizer
jus, por mês de exercício no período.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

Art. 189 Mediante pedido do servidor e a critério da administração, a partir do mês de junho de cada ano
poderá ser antecipado o pagamento de 50% (cinquenta por cento) do 13º (décimo terceiro) salário,
utilizando-se para esta finalidade o valor devido ao servidor no mês do efetivo pagamento.
Art. 189 Mediante pedido do Servidor e desde que haja disponibilidade financeira, a partir de fevereiro
de cada ano, será feito o adiantamento de 50% (cinquenta por cento), do 13º salário, na data de
aniversário do Servidor, utilizando-se para essa finalidade o valor devido ao Servidor no mês do efetivo
pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 131/1999)
Parágrafo único. Na ocorrência desta hipótese, deduzir-se-á do pagamento total do 13º (décimo
terceiro) salário, na fórmula prevista no Art. 186, o valor singelo já percebido pelo servidor.

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cento) do 13º salário, no mês de aniversário doPrivacidade
Servidor, utilizando-se, para esta finalidade, o valor devido
ao Servidor no mês do efetivo pagamento.
Continuar
Parágrafo único. O Servidor cujo mês de aniversário for novembro e dezembro, perceberá,
juntamente com os aniversariantes do mês de outubro, o adiantamento previsto no "caput". (Redação
dada pela Lei Complementar nº 246/2004)

O servidor exonerado ou demitido perceberá o décimo terceiro salário proporcionalmente aos


Art. 190
meses de exercício, calculado sobre a remuneração do mês da exoneração.

Seção V
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

Art. 191 O auxílio para diferença de caixa, concedido ao Tesoureiro, Tesoureiro Auxiliar, Assistente de
Tesouraria ou caixas que, no exercício do cargo, paguem ou recebam em moeda corrente, é fixado em 5%
(cinco por cento) sobre o valor do seu vencimento.

Art. 191 O auxílio para diferença de caixa concedido o Tesoureiro, Tesoureiro Auxiliar, Assistente de
Tesouraria e Caixas que, no exercício do cargo, paguem ou recebam em moeda corrente, fica fixado em R$
180,00 (cento e oitenta reais) mensais, a ser pago juntamente com o respectivo vencimento. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 301/2005)

Parágrafo único. O auxílio para diferença de caixa será incorporado nos vencimentos do servidor, nas
bases do estabelecido pela presente Lei, para fins de aposentadoria, desde que o servidor;

Parágrafo único. O auxílio especificado no "caput" do presente Artigo, não será incorporado ao
vencimento para nenhum efeito, exceto poro fins de aposentadoria, desde que o servidor: (Redação dada
pela Lei Complementar nº 301/2005)

I - venha usufruir do benefício, consecutivamente, pelo prazo de cinco anos, independentemente do


valor da base de cálculo da gratificação:

II - esteja percebendo a gratificação à data da aposentadoria há pelo menos 36 (trinta e seis) meses
ininterruptos.

Seção VI
DAS LICENÇAS

Art. 192 O servidor poderá requerer licença nas seguintes situações:

I - licença para prestar serviço militar obrigatório ou estágio nas Forças Armadas;

II - licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, por determinação da autoridade


competente, para servir em órgão fora do Município;

III - licença-prêmio;

IV - licença para tratar de interesses particulares;

V - licença
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VI - licença para desempenho de mandato classista;
Continuar
VII - licença para tratamento de saúde;

VIII - licença por acidente em serviço;

IX - licença por motivo de gestação, adoção e paternidade;

X - licença por motivo de doença em pessoa da família.

§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24
(vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos I, II e VI.

§ 2º A licença concedida dentro de 30 (trinta) dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.

§ 3º O ocupante de cargo de provimento em comissão não terá direito à licença nos casos dos incisos
II, III, IV, VI e IX.

§ 4º A licença prevista no inciso IV poderá ser concedida somente para servidores estáveis.

Art. 193 Terminada a licença, o servidor reassumirá, imediatamente, o exercício das atribuições do cargo.

Art. 194 A licença dependente de inspeção médica será concedida pelo prazo indicado no laudo ou
atestado.

Parágrafo único. Findo o prazo, haverá nova inspeção e o atestado ou laudo médico concluirá pela
volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.

Ressalvadas as exceções previstas neste Estatuto, o servidor em gozo de licença não contará
Art. 195
tempo para qualquer efeito.

O servidor em gozo de licença deverá comunicar ao chefe da repartição o local onde possa ser
Art. 196
encontrado.

Subseção I
DA LICENÇA PARA PRESTAR SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO OU ESTÁGIO NAS FORÇAS ARMADAS

Art. 197Ao servidor convocado para o serviço militar ou outros encargos de defesa nacional, será
concedida licença com remuneração integral.

§ 1º A licença será concedida à vista de documento oficiai que comprove a incorporação.

§ 2º Da remuneração será descontada a importância que o servidor perceber, na qualidade de


incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.

§ 3º O servidor desincorporado reassumirá dentro de 5 (cinco) dias o exercício de seu cargo, sob pena
de perda dos vencimentos e, se a ausência exceder a 30 (trinta) dias, de demissão por abandono do
cargo.

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§ 4º A licença de que trata este Art. será também concedida ao servidor que houver feito curso de
Privacidade
formação de oficiais da reserva das Forças Armadas, durante os estágios prescritos pelos regulamentos
militares, aplicando-se-lhe o disposto no Parágrafo 2º deste Art..
Continuar
Art. 198Quando a desincorporação se verificar fora do Estado de São Paulo, ser-lhe-á concedido um
prazo de 20 (vinte) dias, para que reassuma o exercício de seu cargo, sem prejuízo dos vencimentos ou
remuneração.

Parágrafo único. Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-á o direito de opção.

Subseção II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO

Art. 199 O servidor casado ou companheiro de servidor público civil ou militar terá o direito à licença sem
remuneração, quando o cônjuge ou companheiro for designado para prestar serviços fora do Município
ou do Estado.

§ 1º A licença será concedida mediante pedido instruído com documento oficial que prove a remoção
e vigorará pelo prazo de 2 (dois) anos.

§ 2º Findo o prazo a que se refere o parágrafo anterior e persistindo as razões do afastamento, a


licença poderá ser prorrogada por mais 1 (um) ano, sem percepção de vencimento ou remuneração.

§ 3º Decorridos os 3 (três) anos e não tendo o servidor reassumido o exercício, será exonerado.

Subseção III
DA LICENÇA-PRÊMIO

Art. 200 Após cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público municipal, o servidor
gozará 3 (três) meses de licença, a título de prêmio, com a remuneração do cargo efetivo.

§ 1º Para efeito de licença-prêmio, considera-se de exercício o tempo de serviço prestado pelo


servidor ocupante de cargo efetivo ou em comissão, regido por esta Lei, seja qual for a função, desde que
remunerado pelos cofres públicos deste Município.

§ 2º O período em que o servidor estiver em gozo de licença-prêmio, será considerado como de


efetivo exercício para todos os efeitos legais.

§ 3º Se durante todo o quinquênio apurado e completado para os efeitos deste Capítulo, após 2/3
(dois terços) do quinquênio, houver o servidor desempenhado na forma legal, Função Gratificada prevista
no quadro do funcionalismo, ser-lhe-á concedida, também, sem prejuízo da gratificação dessa função.

§ 4º Os períodos de licença prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer serão
convertidos em pecúnia em favor de seus beneficiários da pensão.

Art. 201 O servidor com direito a gozo de licença prêmio, compreendida em um ou mais períodos,
poderá optar pelo recebimento em dinheiro, da importância correspondente a 1/3 (um terço) do período
ou períodos da licença.

Art. 202 Para efeito de cálculo, quanto ao disposto no Artigo 200, será considerado o vencimento do
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Art. 203Mediante requerimento, poderá o servidor desistir, em caráter irretratável, de gozar a licença-
prêmio relativa a um ou a todos os quinquêniosContinuar
a que já tiver direito, contando-se lhe, nesse caso, em
dobro, o tempo respectivo para todos os efeitos legais.

Art. 204 A licença-prêmio poderá ser gozada seguida ou parceladamente, a critério do servidor,
dividindo-se, nesse caso, o tempo de licença relativo a cada quinquênio a períodos não inferiores a 30
(trinta) dias, devendo o servidor para esse fim, fazer expressa menção do número de dias que pretende
gozar, no requerimento em que pedir a concessão da licença, respeitada a escala organizada pela
Administração.

Art. 204 A licença-prêmio poderá ser gozado seguida ou parceladamente, o critério do servidor,
dividindo-se, nesse coso, o tempo de licença relativo o cada quinquênio o períodos de 30 (trinta) dias,
devendo o servidor poro esse fim, fazer expressa menção do número de dias que pretende gozar, no
requerimento em que pedir o concessão do licença, respeitada a escala organizada pela Administração.

Parágrafo único. Por solicitação do servidor e anuência da Administração, o período de licença de 30


(trinta) dias poderá ser gozado em dois períodos de 15 (quinze) dias cada um. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 758/2015)

Art. 205 O pedido de concessão de licença - prêmio será instruído com certidão de tempo de serviço.

Art. 206O servidor aguardará, em exercício, a expedição do ato de concessão da licença, sob pena de
indeferimento do pedido, devendo iniciar o seu gozo dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data
de sua publicação, sob pena de automática caducidade da concessão.

A concessão da licença-prêmio dependerá de novo ato, quando o servidor não iniciar o seu gozo
Art. 207
dentro dos 30 (trinta) dias seguintes ao da publicação daquele que a deferiu.

Art. 208 Ao entrar em gozo de licença-prêmio o servidor terá direito a receber antecipadamente os
vencimentos correspondentes ao tempo da licença, até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.

Art. 209O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio não poderá ser superior a 1/3
(um terço) da lotação da respectiva unidade.

Art. 210 Não se concederá licença prêmio ao servidor que, no período aquisitivo;

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão;

II - afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração;


b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro.

Parágrafo único. As faltas injustificadas ao serviço, retardarão a concessão da licença prevista nesta
subseção, na proporção de 1 (um) mês para cada falta.

Subseção IV
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

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Art. 211 A critério da Administração, o servidor estável poderá obter licença, sem vencimentos,
remuneração, gratificações e outras vantagens Continuar
ligadas ao cargo, para tratar de interesses particulares,
pelo período de até 24 (vinte e quatro) meses.
Art. 211 . A critério da Administração, o Servidor Estável poderá obter licença sem vencimentos,
remuneração, gratificações e outras vantagens ligadas ao cargo, para tratar de interesses particulares,
pelo período de até 36 (trinta e seis) meses. (Redação dada pela Lei Complementar nº 246/2004)

§ 1º A licença será indeferida quando o afastamento do servidor for inconveniente ao serviço público,
cabendo requerimento para efeito de reconsideração.

§ 2º O servidor deverá aguardar, em exercício, a concessão da licença.

Art. 212Não será concedida licença para tratar de interesses particulares ao servidor nomeado,
removido ou transferido, antes de completar dois anos de exercício no cargo.

Não será concedida licença para tratamento de interesses particulares ao Servidor nomeado,
Art. 212
removido ou transferido, antes de completar 03 (três) anos de exercício no cargo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 246/2004)

Art. 213 A autoridade que houver concedido à licença poderá determinar o retorno do servidor
licenciado, sempre que o exigir o interesse público.

Art. 214 O servidor poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício das atribuições do cargo, cessando,
assim, os efeitos da licença.

Art. 215 O servidor não obterá nova licença para tratar de interesses particulares, antes de decorridos 3
(três) anos do término da anterior.

Subseção V
DA LICENÇA ESPECIAL

Art. 216O servidor designado para missão, estudo, ou competição esportiva oficial, em outro Município,
ou no Exterior, terá direito a licença especial.

§ 1º Existindo relevante interesse Municipal, devidamente justificado e comprovado, a licença será


concedida, sem prejuízo de vencimentos e demais vantagens do cargo.

§ 2º O início da licença coincidirá com a designação e seu término com a conclusão da missão, estudo
ou competição, até o máximo de dois anos.

§ 3º A prorrogação da licença somente ocorrerá em casos especiais, a requerimento do servidor,


mediante comprovada justificativa.

Art. 217 O ato que conceder a licença deverá ser precedido de justificativa, que demonstre a necessidade
ou o relevante interesse da missão, estudo ou competição.

Subseção VI
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

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Art. 218 É assegurado ao servidor licença para desempenho de mandato em confederação, federação,
Privacidade
associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora
da profissão, com a remuneração do cargo efetivo, considerando-se o respectivo período como de efetivo
Continuar
exercício, exceto para efeito de promoção por merecimento.

§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou representação
nas referidas entidades, até o máximo de 4 (quatro) servidores por entidade.

§ 2º A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição.

Subseção VII
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 219Será concedida ao servidor, licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base
em perícia médica, sem prejuízo de remuneração a que fizer jus.

Parágrafo único. Para os efeito deste Artigo, o servidor deverá apresentar o seu pedido dentro de 5
(cinco) dias úteis, contados da data do afastamento.

Para licença de até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médicos da Seção de Medicina e
Art. 220
Segurança do Trabalho oficiais da Secretaria Municipal de Administração e, se por prazo superior, por
junta médica oficial, constituída pela referida Secretaria.

§ 1º Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no


estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

§ 2º Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será aceito
atestado passado por médico particular.

§ 3º No caso do Parágrafo anterior, o atestado só produzirá efeitos depois de homologado pelo setor
médico do órgão de que trata o "caput" deste Artigo.

Art. 221 Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, que concluirá pela
volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.

O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou a natureza da doença, salvo
Art. 222
quando se tratar de lesões produzidas por acidente de trabalho, doença profissional ou qualquer das
doenças especificadas no Artigo 230.

Art. 223O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais, será submetido à inspeção
médica, por solicitação da chefia imediata.

Art. 224 No curso da licença o servidor abster-se-á de atividade remunerada, sob pena de interrupção da
mesma com perda total de vencimento ou remuneração até que reassuma o cargo.

Art. 225Será punido disciplinarmente, o servidor que se recusar à inspeção médica, cessando os efeitos
da pena logo que se verifique a inspeção.

Art. 226Considerado apto em inspeção médica, o servidor reassumirá o exercício sob pena de se
apurarem como faltas os dias de ausência.

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Parágrafo único. No curso da licença poderá o servidor requerer inspeção médica caso se julgue em
Privacidade
condições de reassumir o exercício.
Continuar
Art. 227 O servidor que, em virtude de moléstia, se incapacitar para o exercício de qualquer cargo
público, será afastado até o prazo máximo de 4 (quatro) anos, com todos os vencimentos ou
remuneração.

§ 1º Findo o prazo previsto neste Artigo e perdurando a incapacidade, o servidor será aposentado
com vencimentos ou remuneração integrais, qualquer que seja o seu tempo de serviço, observando o
disposto nos Artigos 38 a 41 desta Lei.

§ 2º Aposentado, na forma prevista neste Artigo o servidor será submetido a exames médicos
periódicos e, cessada a sua incapacidade, revertido ao serviço ativo.

Art. 228 Adoecendo fora da sede do Município e não podendo comparecer a esta, o servidor submeter-
se-á à inspeção por médico oficial da localidade em que se encontrar ou excepcionalmente, por médico
particular.

Parágrafo único. O laudo ou atestado médico indicará a natureza da moléstia, a data iniciai do
impedimento do servidor e o prazo da licença.

Art. 229Comprovando-se, mediante inquérito, ter sido gracioso o laudo ou atestado médico, o servidor
beneficiado será demitido a bem do serviço público.

Art. 230 A licença a servidor atacado por tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla,
neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estados avançados do mal de paget (osteíte deformante), síndrome de imunodeficiência adquirida
- AIDS, e outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada, será concedida quando a inspeção
médica não concluir pela concessão imediata da aposentadoria.

Subseção VIII
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 231 Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Art. 232Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione,
mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano;

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

Art. 233 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado
em instituição privada, se necessário, á conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial da Secretaria Municipal de
Administração, constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e
recursos adequados em instituição pública.

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Art. 234 A prova do acidente será feita no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, pelo servidor, ratificada
Privacidade
pelo seu superior hierárquico.
Continuar
Subseção IX
DA LICENÇA POR MOTIVO DE GESTAÇÃO, ADOÇÃO E PATERNIDADE

Art. 235 Será concedida a licença á servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração.

Art. 235 Será concedida a licença à servidora gestante por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 491/2009) (Vide suspensão da
eficácia da Lei nº 491/2009 pelo Decreto nº 5391/2009 nº 5543/2010 e nº 7566/2019)

§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo antecipação por
prescrição médica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4º No caso de aborto atestado por médico da Secretaria Municipal de Administração, a servidora


terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

Art. 236Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 1 (uma) hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois)
períodos de 30 (trinta) minutos.

Art. 237Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco)
dias consecutivos.

Art. 238À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão
concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.

Art. 238 À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão
concedidos 150 (cento e cinquenta) dias de licença remunerada. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 491/2009) (Vide suspensão da eficácia da Lei nº 491/2009 pelos Decretos nº 5391/2009 nº 5543/2010
e nº 7566/2019)

À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente,
Art. 238.
serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença maternidade remunerada. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 1017/2021)

Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o
prazo de que trata este Art. será de 30 (trinta) dias. (Revogado pela Lei Complementar nº 1017/2021)

Subseção X
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

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Art. 239 Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro,
Privacidade
padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o
segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial da Secretaria Municipal de
Continuar
Administração.
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

§ 2º A licença de que trata este Artigo será concedida com vencimentos ou remuneração integral até
1 (um) mês e com os seguintes descontos:

I - de 1/3 (um terço), quando exceder 1 (um) mês até 3 (três) meses;

II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a 3 (três) meses até 6 (seis) meses;

III - sem vencimento ou remuneração do sétimo ao vigésimo mês.

Art. 240Se a pessoa houver adoecido fora dos limites do Município, poderá a inspeção médica realizar-se
por médico oficial da localidade em que se encontrar ou. excepcionalmente, por médico particular
ficando o servidor obrigado a comunicar o ocorrido ao chefe da repartição no dia em que começar a
faltar.

Parágrafo único. O laudo ou atestado médico indicará a natureza da moléstia, a data inicial do
impedimento do servidor e o prazo da licença.

Art. 241 A licença de que trata esta Subseção não poderá exceder a 20 (vinte) meses.

Seção VII
DAS CONCESSÕES

Art. 242 Sem qualquer prejuízo, o servidor poderá ausentar-se do serviço:

I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

II - por 1 (um) dia, para alistar-se como eleitor;

Art. 243Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade
entre o horário escolar e o do serviço, sem prejuízo do exercício do cargo.

§ 1º Para efeito do disposto neste Artigo, será exigida a compensação de horário na repartição,
respeitada a duração semanal do trabalho.

§ 2º O servidor fará jus à faltas abonadas em dias de exames finais, desde que devidamente
comprovadas.

Art. 244 Os servidores que completarem 20 (vinte) anos de efetivo exercício, perceberão mais a sexta-
parte dos vencimentos, a esses incorporada para todos os efeitos.

TÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS

CAPÍTULO
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DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Continuar
Art. 245 O servidor poderá ser cedido para prestar serviço em outro órgão ou entidade dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, de outro Município, ou de entidades de interesse Público,
reconhecidas por Lei Municipal, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de Cargo em Comissão ou função de confiança;

II - em casos previstos em Leis Específicas.

§ 1º Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgão ou entidade dos Estados, União, do Distrito
Federal ou dos Municípios, 0 ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o
ônus para o cedente nos demais casos.

§ 2º A cessão far-se-á mediante Portaria publicada na imprensa oficial local.

§ 3º Findo o período de validade da cessão, o servidor deverá reapresentar-se ao Departamento de


Recursos Humanos, no dia imediatamente posterior do seu término, para ser reintegrado ao quadro de
servidores da Prefeitura.

§ 4º A revalidação da cessão somente ocorrerá por interesse da Administração, mediante Ato do


Prefeito.

CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 246 Ao servidor investido de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;

III - investido no mandato de vereador:

a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da


remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração.

Parágrafo único. No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a Seguridade Social
como se em exercício estivesse.

TÍTULO VI
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 247 O Município de Catanduva, manterá Plano de Seguridade Social para os servidores e seus
beneficiários, a ser regulamentado por Lei específica, mediante assessoria técnica atuarial.
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Art. 248 O Plano de Seguridade Social tem como objetivo básico cobrir os riscos a que estão sujeitos o
servidor e seus beneficiários e compreende um conjunto de benefícios para atender às seguintes
Continuar
finalidades:
I - garantir apoio para a subsistência, nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente do trabalho,
inatividade, falecimento e reclusão;

II - proteger a maternidade, a adoção e a paternidade;

III - dar assistência à saúde.

Parágrafo único. Lei complementar regulamenta­rá a concessão dos benefícios, observadas as


disposições desta Lei.

Art. 249 Os benefícios previstos no Plano de Seguridade Social do servidor do Município de Catanduva
compreendem:

I - ao servidor:

a) aposentadoria;
b) auxílio-natalidade;
c) salário-família;
d) assistência á saúde;

II - à família:

a) pensão vitalícia e temporária;


b) auxílio-funeral;
c) auxílio-reclusão;
d) assistência á saúde.

§ 1º As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelo Fundo de Previdência do


Município, nos termos da Lei específica.

§ 2º O recebimento indevido de benefícios havidos por fraudes, dolo ou má-fé, implicará em


devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 3º O Município instituirá, em Lei, contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em


benefício destes, de serviços de previdência e assistência social; o custeio será complementado com o
produto da arrecadação de contribuições sociais obrigatórias, na forma da Lei.

§ 4º A Lei determinará as condições de organização e funcionamento dos serviços de assistência


referidos neste Capítulo.

§ 5º Outros benefícios poderão ser concedidos desde que instituídos por Lei.

CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS

Seção I
DA APOSENTADORIA
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Art. 250O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou em disponibilidade e o ocupante de
cargo em comissão será aposentado; Continuar
I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais, quando decorrentes de acidente em
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em Lei e
proporcionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de


serviço;

III - voluntariamente;

a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem e aos 30 (trinta) anos, se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e 25 (vinte e cinco)
anos, se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º Em todos os casos previstos no presente Artigo, o desligamento do servidor far-se-á


obrigatoriamente no dia posterior à sua aposentadoria, seja ela compulsória ou voluntária.

§ 2º Com a aposentadoria do servidor do Município, dar-se-á a vacância do emprego público ou cargo


por ele ocupado, sempre em início de carreira.

§ 3º O tempo de serviço público, Federal, Estadual, Municipal, ou prestado ao Distrito Federal e,


ainda, o tempo de contribuição para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), será computado
integralmente para os efeitos de aposentadoria, desde que o servidor tenha, no mínimo, 5 (cinco) anos
ininterruptos de efetivo exercício á época da aposentadoria, na Administração Direta, Indireta, nas
Autarquias e Fundações do Município de Catanduva.

Art. 250-A É assegurada a concessão de aposentadoria pelo Regime Próprio de Previdência Social do
Município (IPMC - Instituto de Previdência dos Municipiários de Catanduva), ao funcionário público com
deficiência, observadas as seguintes condições:
I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no
caso de segurado com deficiência grave;
II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se
mulher, no caso de segurado com deficiência moderada;
III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se
mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou
IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher,
independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15
(quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Parágrafo único. O grau de deficiência será atestado por perícia própria do IPMC, por meio de
instrumentos desenvolvidos para este fim. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 880/2017)
(Suspensa a eficácia da Lei Complementar nº 880/2017 pelos Decretos nº 7247/2017 e nº 7478/2018)

Art. 251 Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre
que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos
quaisquer benefícios
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quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo efetivo ou função, em que se deu a
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aposentadoria, na forma da Lei.


Continuar
Parágrafo único. O benefício da pensão por morte corresponderá a 100% (cem por cento) dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido.

Art. 252 A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, indicada por
junta médica oficial, por período não superior a 24 (vinte e quatro) meses.

§ 1º Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser


readaptado o servidor será aposentado.

§ 2º O laudo da junta médica poderá mencionar a natureza da doença ou lesão, declarando se o


servidor se encontra inválido para o exercício do cargo ou para o serviço público em geral.

Art. 253 O servidor em estágio probatório só terá direito a aposentadoria no caso do Art. 250, inciso I.

Art. 254 A aposentadoria produzirá seus efeitos, a partir da publicação do ato no órgão oficial.

§ 1º No caso de aposentadoria por implemento de idade, o servidor deixará o exercício no dia em que
completar data limite, devendo o ato retroagir a essa data.

§ 2º No caso de aposentadoria por moléstia ou invalidez o ato retroagirá, conforme o caso, à data do
término da licença ou da verificação da invalidez.

Seção II
DO AUXÍLIO-NATALIDADE

Art. 255 O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em valor
equivalente a um mês de vencimento do servidor público, inclusive no caso de natimorto.

§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 75% (setenta e cinco) por cento, por
nascituro.

§ 2º O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro, servidor público, quando a parturiente não for
servidora,

Seção III
DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 256 O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico, a partir da
data da comunicação do evento.

Parágrafo único. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família,


desde que devidamente comprovada a condição:

I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou,
se estudante comprovadamente a cada trimestre, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido de qualquer
idade;
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II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às
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expensas do servidor, ou do inativo;
Continuar
III - a mãe e o pai sem economia própria.

Art. 257 Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber
rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em
valor igual ou superior ao salário-mínimo.

Art. 258 O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do
salário-família.

Art. 259 Quando ambos os cônjuges forem servidores municipais e viverem em comum, o salário-família,
será concedido ao marido.

§ 1º No caso de não viverem em comum, será concedido ao que tiver dependentes sob sua guarda.

§ 2º Se ambos os tiverem, será concedido a um e outro, de acordo com a distribuição dos


dependentes.

§ 3º Ao pai e a mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais


dos incapazes.

Art. 260 Para a habilitação, a fim de ser concedido o salário-família, deverão ser observadas as seguintes
regras:

a) quanto aos filhos legítimos, aos legitimados e aos reconhecidos, instruir-se-á o pedido com
certidões de nascimento;
b) quando os filhos dos desquitados, com sentença homologatória do desquite e as certidões de
nascimento nas quais conste a paternidade;
c) quanto aos enteados, com certidão de nascimento e do segundo casamento do servidor;
d) quanto aos adotivos, a prova de adoção;
e) quanto aos tutelados, com provas de poderes de tutela, seguida de prova de que o tutelado não
têm bens próprios suficientes à sua subsistência;
f) quanto aos filhos espúrios, com os indícios de sua situação, prevalecerá o disposto no Artigo 405 do
Código Civil.

Art. 261 O salário-família. que não está sujeito a qualquer imposto ou taxa, nem servirá de base para
qualquer contribuição, ainda que para fins de previdência social, será pago mesmo nos casos em que o
servidor deixar de perceber vencimentos ou remuneração.

Art. 262 Entende-se por alimentário quem viva parcialmente às expensas do servidor:

a) o que exercendo atividade lucrativa, perceber salário igual ou inferior ao mínimo da região e viva
sob o mesmo teto do servidor;
b) o que, sendo educado e assistido por terceiros, receber mensalmente do servidor, a título de
pensão, importância igual ou superior a três vezes o valor do salário-família que corresponder.

Art. 263 Os servidores são obrigados a comunicar, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, ao
Departamento de Recursos Humanos, qualquer ocorrência que dê causa à cassação do benefício previsto
neste Capítulo, a saber:

a) falecimento
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b) alcance da idade de 21 (vinte e um)Privacidade
anos pelo alimentário ou 24 (vinte e quatro) anos se
estudante, exceto se este for inválido;
c) emprego exercido pelo alimentário, com Continuar
salário igual ou superior ao mínimo estabelecido para a
região;
d) adoção de alimentário por terceiros.

Art. 264 Não tem direito ao salário-família o cônjuge de servidor ativo, inativo ou em disponibilidade da
União, do Estado, de entidades autárquicas e para estatais ou de outro Município, que estiver gozando ou
vier a gozar idêntico benefício em razão do mesmo alimentário.

Art. 265 A concessão do salário-família poderá ser revista sempre e, se da revisão decorrer a presunção
de falsidade a ser arguida junto ao servidor, ficará este obrigado à reposição do que recebeu
indevidamente, sem prejuízo do processo administrativo e criminai, em caso de má fé.

§ 1º A devolução do indevido, quanto ao salário família, é de 10% (dez por cento) mensais, sobre o
vencimento ou remuneração percebida.

§ 2º Comprovado o recebimento indevido e de má fé, será aplicada ao servidor a pena de demissão a


bem do serviço público.

Art. 266Pagar-se-á salário-família, por inteiro, a partir do mês em que tiver ocorrido o fato ou ato que lhe
tiver dado causa, ainda que tal haja ocorrido no fim do mês.

Art. 267 Não se pagará salário-família a partir do mês seguinte ao em que se der o ato ou fato que
justifique a sua supressão.

Art. 268Os alimentários continuarão a gozar dos respectivos benefícios ainda que na respectiva vigência
venha a falecer o servidor municipal. Em tal caso, o benefício será pago a título de pensão.

Art. 269 Em todos os casos de alimentários inválidos, o salário-família somente será concedido depois
que o alimentário se submeter a exame por junta médica oficial.

Seção IV
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 270A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família, compreende assistência
médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde ou
diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou, ainda, mediante convênio,
na forma estabelecida em regulamento.

Seção V
DA PENSÃO VITALÍCIA E TEMPORÁRIA

Art. 271Caso ocorra a morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor igual
ao da respectiva remuneração, a partir da data do óbito, observados os limites estabelecidos nesta Lei.

Art. 272 As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias.

§ 1º A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou


revertem com apara
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§ 2º A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou se reverter por
motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário.
Continuar
Art. 273 São beneficiários das Pensões:

I - vitalícia:

a) o cônjuge;
b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia,
nos limites fixados pela sentença judicial;
c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;
d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;
e) a pessoa designada com mais de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam
sob a dependência econômica do Servidor.

II - temporária:

a) os filhos ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade ou inválidos, enquanto durar a invalidez;
b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;
c) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos ou se
inválida, enquanto durar a invalidez;
d) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos. e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprove a
dependência econômica do Servidor.

§ 1º A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso I
deste Artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "b", "d" e "e".

§ 2º A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "b" do inciso
II deste Artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "c" e "d".

Art. 274 A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem
beneficiários da pensão temporária.

§ 1º Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes
iguais entre os beneficiários habilitados.

§ 2º Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou


titulares da pensão vitalícia, sendo outra metade rateada em partes iguais entre os titulares da pensão
temporária.

§ 3º Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado,
em partes iguais, entre os que se habilitarem.

Art. 275 O tempo máximo previsto para o requerimento da pensão é de 5 (cinco) anos, a contar da data
do fato gerador.

Parágrafo único. Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique
exclusão de beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em que for oferecida.

Art. 276 Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha
resultado a morte do servidor.
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Art. 277 Será concedida pensão provisória porPrivacidade
morte presumida do servidor, nos seguintes casos:

Continuar
I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;
II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em
serviço;

III - desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança.

Parágrafo único. A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso,
decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em
que 0 benefício será automaticamente cancelado.

Art. 278 Acarretará a perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge;

III - a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

IV - a maioridade de filho, irmão, órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um) anos de idade ou a
sua equiparação judicial;

V - a acumulação de pensão;

VI - a renúncia expressa.

Art. 279 No caso de morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá:

I - da pensão vitalícia para os remanescentes habilitados desta pensão, ou para os habilitados


titulares da pensão temporária, caso não haja pensionista remanescente da pensão vitalícia;

II - da pensão temporária, para os co-beneficiários ou, na falta destes para o beneficiário da pensão
vitalícia.

Art. 280 As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos
reajustes dos vencimentos dos servidores.

Seção VI
DO AUXÍLIO-FUNERAL

Art. 281 O auxílio-funeral será pago á família do servidor falecido, na atividade ou inativo, em valor
equivalente a um mês da remuneração ou provento.

§ 1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior
remuneração.

§ 2º O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento
sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

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Art. 282 Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado, observado o disposto no Artigo
Privacidade
anterior.
Continuar
Art. 283 Em caso de falecimento de servidor em serviço, fora do local de trabalho, as despesas de
transporte do corpo ocorrerão à conta de recursos do Tesouro Municipal.

Seção VII
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 284 Pagar-se-á à família do servidor ativo o auxílio-reclusão, na seguinte medida:

I - 2/3 (dois terços) da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou
preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

II - metade da remuneração, durante o afastamento em virtude de condenação, por sentença


definitiva, à pena que não determine a perda do cargo.

§ 1º Nos casos previstos no Inciso I deste Artigo, o servidor terá direito à integralização da
remuneração, desde que absolvido.

§ 2º O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato aquele em que o servidor for
posto em liberdade, ainda que condicional.

TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 285 São deveres do servidor, além dos que lhe cabem, em virtude de seu cargo ou função e dos que
decorrerem, em geral, da sua condição de servidor público:

I - comparecer ao serviço, com assiduidade e pontualidade e nas horas de trabalho ordinário, e


extraordinário, quando convocado;

II - cumprir as determinações superiores, representando, imediatamente e por escrito, exceto quando


forem manifestamente ilegais;

III - executar os serviços que lhe competir e desempenhar, com zelo e presteza, os trabalhos de que
for incumbido;

IV - guardar sigilo sobre assunto da Administração;

V - providenciar para que esteja sempre atualizada, no assentamento individual, sua declaração de
família, de residência e de domicílio;

VI - manter cooperação e solidariedade com relação aos companheiros de trabalho;

VII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado, ou com o


uniforme que for determinado;
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VIII - representar aos superiores as irregularidades de que tenha conhecimento;

Continuar
IX - zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
X - atender, com preferência a qualquer outro serviço, as requisições de documentos, papéis,
informações ou providências, destinadas à defesa da Fazenda Municipal, ou do Município em juízo;

XI - apresentar relatório ou resumos de suas atividades, nas hipóteses e prazos previstos em Lei,
regulamento ou regimento;

XII - sugerir providências tendentes à melhoria ou ao aperfeiçoamento do serviço;

XIII - frequentar curso legalmente instituído, para aperfeiçoamento e especialização;

XIV - manter observância às normas legais e regulamentares;

XV - atender com presteza:

a) o público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança do Município e da Administração;
b) a expedição de certidões requeridas para a defesa de direito ou esclarecimentos de situações de
interesse pessoal;

XVI - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

XVII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XVII, será encaminhada pela via hierárquica e
apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando
ampla defesa.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

São proibidas ao servidor toda ação ou omissão capazes de comprometer a dignidade e o decoro
Art. 286
da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à
Administração Pública, especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe Imediato;

II - retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da


repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência Injustificada ao andamento do documento, processo ou execução do serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de
encargo que lhe competir ou a seus subordinados;

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VII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação à associação profissional ou sindical, ou a
Privacidade
partido político;
Continuar
VIII - manter, sob sua chefia imediata, cônjuges, companheiro ou parente até o 2º (segundo) grau;
IX - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;

X - exercer comércio entre os companheiros de serviço no local de trabalho;

XI - valer-se de sua qualidade de servidor, para obter proveito pessoal para si ou para outrem;

XII - participar de gerência ou administração de empresa privada, da sociedade civil, ou exercer


comércio e, nessa qualidade, transacionar com o município;

XIII - pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições municipais, salvo quando se
tratar de interesse do cônjuge ou de parentes, até o 2º (segundo) grau;

XIV - receber de terceiros qualquer vantagem, por trabalhos realizados na repartição, ou pela
promessa de realizá-los;

XV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem prévia autorização do


Presidente da República;

XVI - proceder de forma desidiosa;

XVII - praticar atos de sabotagem contra o serviço público;

XVIII - utilizar pessoal ou recursos materiais do serviço público para fins particulares ou ainda utilizar
da sua condição de servidor público para ratificar atos de sua vida particular;

XIX - fazer com a Administração Direta ou Indireta contratos de natureza comercial, industrial ou de
prestação de serviços com fins lucrativos, para si ou como representante de outrem;

XX - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com
o horário de trabalho.

XXI - delegar a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de
emergência e transitórias;

XXII - exercer advocacia administrativa;

XXIII - praticar usura em qualquer de suas formas;

XXIV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas,
estabelecimentos ou instituições que tenham relações comerciais com o Governo, em matéria que se
relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

XXV - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais, exceto como acionista ou comendatário, não
podendo em qualquer caso, ter funções de direção ou gerência;

XXVI - eximir-se do cumprimento de seus deveres por motivo de crença religiosa, convicção filosófica
ou política;

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Continuar
Parágrafo único. Não esta compreendida na proibição do item XXIV deste Art. a participação do
servidor em cooperativas e associações, quer em cargos de direção ou gerência.

CAPÍTULO III
DAS FALTAS

Art. 287 Nenhum servidor poderá faltar ao serviço sem causa justificada.

Parágrafo único. Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza ou circunstância,
principalmente pela consequência no âmbito da família, possa constituir escusa do não comparecimento.

O servidor que faltar ao serviço ficará obrigado a requerer, por escrito, a justificação da falta, a
Art. 288
seu chefe imediato, no primeiro dia em que comparecer à repartição, sob pena de sujeitar-se às
consequências da ausência.

§ 1º Não serão justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) por ano, não podendo
ultrapassar 2 (duas) por mês.

§ 2º O chefe imediato do servidor decidirá sobre a justificação das faltas, até o máximo de 12 (doze)
por ano, no prazo de 3 (três) dias.

§ 3º A justificação das que excederem 12 (doze) por ano, até o limite de 24 (vinte e quatro), será
submetida, devidamente informada pelo chefe imediato, à decisão de seu superior, no prazo de 5 (cinco)
dias.

§ 4º Para a justificação da falta deverá ser exigida prova do motivo alegado pelo servidor.

§ 5º Decidido o pedido de justificação de falta, será o requerimento encaminhado ao Departamento


de Recursos Humanos para as devidas anotações.

Art. 289 A falta, ainda que justificada, incorrerá na perda da remuneração correspondente aquele dia.

Art. 290 As faltas ao serviço, até o máximo de 6 (seis) por ano, não excedendo 1 (uma) por mês, poderão
ser abonadas, no primeiro dia em que o servidor comparecer ao serviço.

§ 1º Abonada a falta, o servidor terá direito ao vencimento correspondente àquele dia de serviço.

§ 2º O pedido de abono deverá ser feito pelo servidor no primeiro dia que comparecer ao serviço, em
requerimento escrito com anuência do chefe imediato.

Art. 291 Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder "prêmio" ao Servidor que não utilizar da
vantagem prevista pelo Art. anterior, mediante Decreto regulamentar.

CAPÍTULO IV
DA ACUMULAÇÃO

Art. 292Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de


cargos públicos.
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§ 1º A proibição de acumular se estendePrivacidade
a cargos, empregos e funções em Autarquias, Empresas
Públicas, Sociedade de Economia mista e Fundações mantidas pelo Poder Público da União, do Distrito
Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
Continuar
§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, somente será permitida havendo compatibilidade de
horários.

Art. 293 É permitido ao aposentado exercer Cargo em Comissão e participar de órgão de deliberação
coletiva, respeitando o disposto no Artigo 292.

Art. 294 O servidor em disponibilidade ou aposentado que exercer função em órgão de deliberação
coletiva, perceberá a gratificação respectiva, além do provento de inatividade.

Art. 295O servidor não poderá exercer mais de um Cargo em Comissão, tampouco ser remunerado pela
participação em órgão de deliberação coletiva.

Art. 296O servidor vinculado a regime desta Lei, que acumular licitamente 2 (dois) cargos efetivos,
quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

Art. 297 Verificada a acumulação proibida, deverá o servidor optar imediatamente por um dos cargos,
empregos ou funções exercidas.

Parágrafo único. Provada a má fé, perderá todos os cargos no Município e ficará obrigado a restituir o
que tiver recebido indevidamente, além de ficar inabilitado, durante 5 (cinco) anos, para o exercício de
qualquer cargo ou função pública no Município de Catanduva.

Art. 298 As autoridades que tiverem conhecimento de qualquer acumulação indevida, comunicarão o
fato ao Departamento de Recursos Humanos, sob pena de responsabilidade, nos termos da Lei.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 299 O servidor responderá civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de suas
atribuições.

Parágrafo único. As respectivas imposições de penas, independentes entre si, poderão, no entanto,
cumular-se, bem como as suas instâncias.

Art. 300A responsabilidade civil decorrerá de conduta dolosa ou culposa devidamente apurada, que
Importe em prejuízo para a Fazenda Municipal ou a terceiros.

§ 1º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado à Fazenda
Municipal, em virtude de alcance, desfalque, ou a omissão em efetuar o recolhimento ou entradas, nos
prazos legais.

§ 2º Nos demais casos, a indenização de prejuízos causados à Fazenda Municipal poderá ser
liquidada, mediante desconto em folha, nunca excedente a 20% (vinte por cento) da remuneração, á falta
de outros bens que respondam pela indenização.

§ 3º Quando o servidor solicitar exoneração, abandonar o cargo ou for demitido, não terá direito ao
parcelamento previsto no Parágrafo 2º.

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§ 4º Tratando-se de danos causados a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Municipal,
Privacidade
em ação regressiva, proposta depois de transitar em julgado a decisão judicial que houver condenado a
Fazenda ao ressarcimento dos prejuízos. Continuar
Art. 301 A responsabilidade penal será apurada nos termos da legislação Federal aplicável.

A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no


Art. 302
desempenho de cargo ou emprego e será apurada perante os superiores hierárquicos do servidor.

Parágrafo único. A responsabilidade adminis­trativa não exime o servidor da responsabilidade civil ou


criminal que no caso couber.

O pagamento da indenização a que ficar obrigado o servidor não o exime da pena disciplinar em
Art. 303
que ocorrer.

Art. 304 As combinações civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo umas e outras
independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES

Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 305 São penas disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de Cargo em Comissão;

VI - destituição de Função Gratificada.

Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e gravidade da infração cometida,


Art. 306
os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes funcionais.

Seção II DA ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO

Art. 307 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação constante do Artigo 286 incisos de
I a VIII, e de inobservância de dever funcional previsto em Lei, regulamentação ou norma interna, que não
justifique Imposição de penalidade mais grave.

Art. 308A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.
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§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se
a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade, cessando os efeitos da penalidade uma
Continuar
vez cumprida a determinação.
§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida
em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o
servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 309 A pena de suspensão implica na perda da remuneração referente ao período da mesma.

Art. 310 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

Seção III
DA DEMISSÃO

Art. 311 A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão do Artigo 286, incisos XI a XIX.

Art. 312Verificada em processo disciplinar acumulação proibida de cargos e provada a boa-fé, o servidor
optará por um dos cargos.

§ 1º Provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver
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percebido indevidamente.
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§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro
Continuar
órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.
Art. 313 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade,
falta punível com a demissão.

Art. 314A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada
nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

Art. 315 A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do Artigo
311, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

A demissão ou destituição do cargo em comissão por infringência do Artigo 286, incisos XI e XIII,
Art. 316
incompatibiliza o ex-servidor para nova Investidura em cargo público municipal, pelo prazo de 5 (cinco)
anos.

Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido ou
destituído do cargo em comissão por infringência do Artigo 311, incisos I, IV, VIII, X e XI.

Art. 317 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30
(trinta) dias consecutivos.

Art. 318 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta)
dias, intercaladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art. 319 O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.

Art. 320 As penalidades disciplinares serão aplicadas;

I - pelo Prefeito Municipal, pelo Presidente da Câmara Municipal pelos Diretores das Autarquias,
Empresas e Fundações Públicas, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;

II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no


inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão.

Art. 321 A ação disciplinar prescreverá:

I - em 2 (dois) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.


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§ 2º Os prazos de prescrição previstos naPrivacidade
Lei Penal aplicam-se ás infrações disciplinares capituladas
também como crime.
Continuar
§ 3º A abertura de sindicância ou instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a
decisão final proferida por autoridade competente.

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a
interrupção.

Art. 322 Prescreverão:

I - em 1 (um) ano, as faltas disciplinares sujeitas ás penas de advertência ou repreensão;

II - em 2 (dois) anos, as faltas disciplinares sujeitas á suspensão;

III - em 5 (cinco) anos, as faltas disciplinares sujeitas à pena de demissão.

§ 1º O prazo prescricional começa a correr a partir do ato delituoso.

§ 2º Interrompe-se a prescrição pela instauração de sindicância ou procedimento administrativo.

§ 3º Após decorridos os prazos mencionados nos incisos I, II e III, deverá ser registrada no prontuário
a data do término da prescrição, juntamente com uma menção de desagravo da mesma.

§ 4º O cancelamento não terá efeito patrimonial nem repercussão no tempo de serviço.

§ 5º A falta prevista também na Lei penal como crime prescreverá juntamente com este.

Art. 323 Para aplicação das penalidades, são competentes:

I - O Prefeito, a Mesa da Câmara ou o Diretor de Autarquia, Empresas Pública ou Fundação Pública,


nos casos de demissão, cassação de aposentadoria e de disponibilidade e suspensão por mais de 30
(trinta) dias;

II - os Secretários, nos demais casos de suspensão;

III - as autoridades administrativas, com relação aos seus subordinados, nos casos de advertência e
repreensão.

CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 324 A autoridade que tiver ciência ou notícia de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a apuração dos fatos e a responsabilidade, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, sendo assegurado ao servidor contraditório a ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes.

§ 1º As
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que se verificou.
Continuar
§ 2º A averiguação preliminar de que trata o Parágrafo anterior deverá ser acometida a servidor ou
comissão de servidores previamente designada para tal finalidade.

Seção II
DA SINDICÂNCIA

Art. 325 A sindicância é a peça preliminar e informativa do processo administrativo disciplinar, devendo
ser promovida quando 03 fatos não estiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria da
infração.

A sindicância não comporta o contraditório constituindo-se em procedimento de investigação e


Art. 326
não de punição.

Art. 327 A sindicância deverá ser concluída no prazo de 30 (trinta) dias, a partir de seu início, prorrogáveis
por um único e igual período, mediante autorização de quem tenha determinado a sua instauração.

Art. 328 Da sindicância instaurada pela autoridade, poderá resultar:

I - no arquivamento do processo desde que os fatos não configurem evidentes infrações disciplinares;

II - na apuração da responsabilidade do servidor.

Seção III DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 329 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento
do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.

Seção IV DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 330 O processo administrativo é o instrumento destinado a apurar a responsabilidade de servidor


por ação ou omissão no exercício de suas atribuições, ou de outros atos que tenham relação com as
atribuições inerentes ao cargo e que caracterizem infração disciplinar.

Parágrafo único. É obrigatória a instauração de processo administrativo, quando a falta imputada, por
sua natureza, possa determinar a pena de suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade.

Art. 331 O processo será realizado por comissão permanente de 3 (três) servidores efetivos, de condição
hierárquica igual ou superior à do indiciado, designada pelo Prefeito.

Art. 331 O processo disciplinar será conduzido por Comissão composta por três servidores efetivos ou
estáveis, designados
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de cargo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do Indiciado.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 894/2017)
Continuar
§ 1º A comissão deverá ter entre seus membros efetivos 1 (um) representante da Departamento de
Recursos Humanos, 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos e um
representante da área de trabalho do servidor.

§ 2º No ato da designação da comissão processante, um de seus membros será incumbido de, como
presidente, dirigir os trabalhos.

§ 3º O presidente da comissão designará um servidor, que poderá ser um dos membros da comissão,
para secretariar seus trabalhos.

Art. 332 A autoridade processante, sempre que necessário, dedicará todo o tempo aos trabalhos do
processo, ficando os membros da comissão, em tal caso, dispensado dos serviços normais da repartição.

Art. 333O prazo para a conclusão do processo administrativo será de 60 (sessenta) dias, a contar da
citação do servidor acusado, prorrogáveis por um único e igual período, mediante autorização de quem
tenha determinado a sua instauração.

Parágrafo único. Em caso de mais de um servidor acusado o prazo previsto neste Artigo será em
dobro.

Art. 334 É de responsabilidade intransferível da comissão proceder a todas as diligências indispensáveis à


apuração dos fatos, valendo-se quando necessário, de técnicos ou peritos.

Seção V
DO PROCESSO POR ABANDONO DO CARGO

Art. 335 É dever do chefe imediato conhecer, de modo sumário ou através de sindicância, os motivos que
levam o servidor a faltar consecutivamente ao serviço, procurando solucionar o problema ocorrente ou
quando for o caso, promovendo a aplicação da pena cabível.

Parágrafo único. Quando ultrapassar de 30 (trinta) o número de faltas consecutivas ou a 60 (sessenta)


faltas intercaladas no período de 12 (doze) meses, o chefe da repartição, apreciando o resultado obtido
sumariamente ou por meio de sindicância:

I - encaminhará a solução do caso ao Departamento de Recursos Humanos, se ficar provada a


existência de força maior, coação ilegal ou circunstância ligada ao estado físico-psíquico do servidor que
contribua; para não se caracterizar o abandono do cargo;

II - solicitará a instauração do processo administrativo se o Servidor for estável e inexistirem, na


sindicância, prova das situações mencionadas no inciso anterior ou, forem julgadas insatisfatórias;

III - encaminhará ao Prefeito, a Mesa da Câmara, Autarquias ou Fundações, o ato de demissão,


quando verificada qualquer das hipóteses do inciso II, não disponha o servidor de estabilidade.

Art. 336 Mesmo quando ultrapassadas as 30 (trinta) faltas consecutivas, poderá o servidor estável ser
autorizado a retornar ao serviço, a título precário, sem prejuízo das providências previstas no Art.
anterior.

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Art. 337 O processo por abandono do cargo obedecerá o mesmo rito estabelecido para o processo
Privacidade
administrativo.
Continuar
Subseção I
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS

Art. 338 O processo administrativo será iniciado pela citação pessoal do servidor, tomando-se suas
declarações e oferecendo-se lhe oportunidade para acompanhar todas as fases do processo.

Parágrafo único. Achando-se o servidor ausente do lugar, será citado por via postal, em carta
registrada, juntando-se ao processo administrativo o comprovante de registro; não sendo encontrado o
servidor ou ignorando-se o seu paradeiro, a citação se fará com prazo de 15 (quinze) dias, por edital
inserto por 3 (três) vezes seguidas no órgão de imprensa oficial.

Art. 339A autoridade processante realizará todas as diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos,
recorrendo, quando necessário, a técnicos ou peritos.

Art. 340 As diligências, depoimentos de testemunhas e esclarecimentos técnicos ou periciais serão


reduzidos a termo nos autos do processo administrativo.

§ 1º Será dispensado termo, no tocante à manifestação do técnico ou perito, se por este for
elaborado laudo para ser juntado aos autos.

§ 2º Os depoimentos de testemunhas serão tomados em audiência, na presença do servidor que para


tanto será pessoal e regularmente intimado.

Art. 341 Feita a citação sem que compareça o servidor, o processo administrativo prosseguirá à sua
revelia.

Art. 342 Se as irregularidades apuradas no processo administrativo constituírem crime, a autoridade


processante encaminhará certidões das suas peças necessárias ao órgão competente, para instauração de
inquérito policiai.

Art. 343 A autoridade processante assegurará ao servidor todos os meios adequados à ampla defesa.

§ 1º O servidor poderá constituir procurador para fazer sua defesa.

§ 2º Em caso de revelia, a autoridade processante designará, de ofício, advogado do município que se


incumba da defesa do servidor.

Art. 344 Tomadas as declarações do servidor ser-lhe-á dado prazo de 5 (cinco) dias, com vista do
processo, para oferecer defesa prévia e requerer provas.

Parágrafo único. Havendo 2 (dois) ou mais servidores será comum e de 10 (dez) dias, contados a
partir das declarações do último deles.

Art. 345 Durante a instrução, será facultado ao indiciado manusear o processo, para consulta.

Art. 346Encerrada a instrução do processo, a autoridade processante abrirá vista dos autos ao servidor
ou a seu defensor, para que, no prazo de 8 (oito) dias, apresente suas razões finais de defesa.
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Parágrafo único. O prazo será comum e dePrivacidade
15 (quinze) dias, se forem 2 (dois) ou mais servidores.

Continuar
Art. 347 Apresentada ou não a defesa final, após o decurso do prazo a comissão apreciará todos os
elementos do processo, apresentando á autoridade competente, relatório fundamentado, no qual
proporá a absolvição ou a punição do servidor, indicando, neste caso, a pena cabível bem como 0 seu
embasamento legal.

Parágrafo único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade que
determinou a instauração do processo, dentro de 10 (dez) dias contados do término do prazo para
apresentação da defesa final.

Art. 348A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do processo, para
prestar os esclarecimentos que forem necessários.

Art. 349 Recebido o processo com o relatório, a autoridade competente proferirá a decisão, em 10 (dez)
dias, por despacho motivado:

I - se discordar das conclusões apresentadas, designará outra comissão ou autoridade, para


reexaminar o processo e propor, em 5 (cinco) dias, o que entender cabível, ratificando ou não as
conclusões;

II - se acolher as conclusões do relatório, remeterá o processo ao Prefeito, á Mesa da Câmara, aos


dirigentes das Autarquias, Empresas Públicas e Fundações Públicas municipais, conforme o caso, com sua
manifestação, para aplicação da pena, quando esta for de competência dessas autoridades.

Art. 350 O Prefeito, Mesa da Câmara, os Dirigentes das Autarquias, Empresas Públicas e Fundações
Públicas, deverão proferir a decisão no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por mais 5 (cinco) dias.

§ 1º Se o processo não for decidido no prazo legal, o indiciado, se estiver afastado, reassumirá
automaticamente o exercício do cargo, aguardando decisão.

§ 2º Nos casos de alcance ou malversação do dinheiro público, apurados nos autos, o afastamento
prolongar-se-á até a decisão final do processo.

Art. 351 Da decisão final será cabível revisão prevista nesta Lei.

Art. 352 O servidor só poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão
definitiva do processo administrativo a que estiver respondendo, desde que reconhecida a sua inocência.

Art. 353 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade total ou
parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para a instauração de novo processo.

Art. 354 Quando a infração disciplinar estiver capitulada como crime na lei penal, o processo
administrativo será remetido ao Ministério Público.

Subseção II
DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

A qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do processo administrativo de que resultou
Art. 355
pena disciplinar, quando se aduzir fatos ou circunstâncias susceptíveis a justificar a inocência do
requerente.
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Privacidade
Art. 356 A revisão será recebida e processada mediante requerimento quando:
Continuar
I - a decisão for manifestamente contrária ao dispositivo legal, ou à evidência dos fatos;
II - surgirem, após a decisão, provas de inocência do punido.

§ 1º Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de penalidade injusta.

§ 2º A revisão poderá se verificar a qualquer tempo, não sendo vedada a gravação da pena.

§ 3º O pedido de revisão poderá ser formulado mesmo após o falecimento do punido.

Art. 357 O pedido de revisão será sempre dirigido ao Prefeito, à Mesa da Câmara, aos Dirigentes das
Autarquias, Empresas Públicas e Fundações Públicas que decidirão sobre o seu processamento.

Art. 358 Estará impedida de funcionar no processo revisional a comissão que participou do processo
disciplinar primitivo.

Art. 359 O prazo da comissão para os trabalhos da revisão do Processo Administrativo será de 60
(sessenta) dias, findos os quais será o mesmo encaminhado à autoridade competente.

Art. 360 Julgada procedente a revisão, a autoridade competente determinará a redução, o cancelamento
ou a anulação da pena.

Parágrafo único. A decisão deverá ser sempre fundamentada e publicada pelo órgão oficial do
município.

Art. 361 Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto neste Estatuto para o processo
disciplinar.

TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 362 Para atender às necessidades temporárias de excepcional interesse público, poderão ser
efetuadas contratações de pessoal, por tempo determinado, mediante contrato de locação de serviços.

Art. 362Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, poderá ser efetuada
contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 238/2004)

Art. 363 Consideram-se como de necessidade temporária, de excepcional interesse público, as


contratações que visem a;
I - combater surtos epidêmicos;
II - atender a situações de calamidade pública;
III - substituir profissionais da educação ou saúde;
IV - atender a outras situações de urgência, devidamente justificadas;
V - evitar a solução de continuidade em outros serviços públicos essenciais;
VI - Quando ocorrer a instalação de novos cursos, processo de reconhecimento de cursos em
funcionamento, afastamento temporário de Professores Titulares, introdução de novas disciplinas em
cursos já existentes na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Catanduva, poderão ser contratados,
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temporariamente, profissionais da Educação, por período de até 12 (doze) meses com expressão à
Privacidade
substituição de profissionais da Educação que poderão ser feitas em até 12 meses. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 43/1997) Continuar
VI - Quando ocorrer a instalação de novos cursos, processo de reconhecimento de cursos em
funcionamento, afastamento temporário de Professores Titulares, introdução de novas disciplinas em
cursos já existentes na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Catanduva, poderão ser contratados,
temporariamente, profissionais da Educação, por período de até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 49/1997)

Art. 363 Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

I - assistência a situações de calamidade pública;

II - combate a surtos epidêmicos;

III - substituição de profissionais da educação;

IV - realização de recenseamentos;

V - admissão de profissionais da saúde em atendimentos a programas específicos;

VI - atendimento a outras situações de urgência, devidamente justificadas; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 238/2004)

§ 1º As contratações de que trata este Art. terão dotações específicas e obedecerão ao prazo máximo
de 3 (três) meses, conforme disposições constitucionais, com exceção á substituição de profissionais da
Educação e da Saúde que poderão ser feitas em até 12 meses.

§ 2º O recrutamento será feito mediante processo seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação.

§ 3º Os processos administrativos que tratarão das justificativas para contratarem-se servidores


temporários, deverão conter a superior autorização do Prefeito.

TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 364 Os servidores municipais serão identificados no exercício de sua função, pela Carteira de
Identidade Funcional, que lhes será fornecida, gratuitamente, pela repartição onde se acharem lotados.

Parágrafo único. O servidor exonerado ou demitido será obrigado a devolver essa carteira, sendo a do
servidor aposentado igualmente devolvida para o fim de ser substituída por outra em que fará constar a
circunstância de seu portador ser servidor aposentado.

Art. 365 O Departamento de Recursos Humanos comunicará, obrigatoriamente ao Instituto de


Previdência do Município o nome do servidor nomeado, cargo, padrão de vencimentos, número de
registro, data de início do exercício e idade, para o fim de inscrição na relação dos contribuintes
obrigatórios da referida autarquia.

Parágrafo único. A comunicação de que trata este Artigo será feita até 15 (quinze) dias após a data do
exercício do servidor.
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Art. 366 O dia 28 de outubro será consagrado Privacidade
ao servidor público municipal.

Art. 367 É vedado ao servidor trabalhar sob asContinuar


ordens diretas do cônjuge ou de parentes até 2º grau,
salvo quando se tratar de função de imediata confiança e de livre escolha, não podendo exceder de dois o
número de auxiliares nessas condições.

Art. 368 Ao servidor público é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito á livre
associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

I - de ser representado pelo Sindicato, inclusive como substituto processual;

II - da inamovibilidade do dirigente sindical ou associação de classe até 1 (um) ano após o final do
mandato, exceto por solicitação do mesmo;

III - do descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das
mensalidades e contribuições definidas em assembleias gerais das categorias, com autorização expressa
de cada filiado.

IV - de negociação para o estabelecimento de acordo de trabalho, que envolva matéria econômica e


jurídica.

Art. 369 O Executivo fica obrigado a criar, por Decreto, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).

Art. 370 A Seção de Medicina e Segurança do Trabalho, disciplinará as atuais funções consideradas
insalubres ou perigosas, de que trata os Artigos 178, 179 e seus parágrafos, dentro do prazo máximo de
120 (cento e vinte) dias da promulgação desta Lei.

Art. 371Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o do vencimento, salvo expressa disposição em contrário.

Parágrafo único. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil, se o término ocorrer sábado,
domingo, feriado ou em dia que;

I - não haja expediente;

II - o expediente for encerrado antes do horário normal.

Art. 372 Ficam submetidos ao Regime Jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores
públicos, os servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, das Autarquias, Empresas Públicas e das
Fundações Públicas do Município de Catanduva, desde que tenham efetuado a opção por ele, bem como
os que ingressarem através de aprovação em Concurso Público de Provas ou de Provas e Títulos, e os
nomeados para cargos em Comissão ou Função Gratificada.

Parágrafo único. Os servidores previstos no "caput" deste Artigo, que queiram optar pelo Regime
imposto por esta Lei, deverão fazê-lo em prazo não superior a 60 (sessenta) dias, contados da data da
publicação desta Lei.

Art. 373 Fica autorizado o Município de Catanduva;

I - a interromper o recolhimento de contribuições para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço


(FGTS) relativos aos servidores optantes pelo Regime previsto nesta Lei, a partir da data da sua
publicação;
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II - após a publicação da presente Lei, a interromper o recolhimento dos encargos e contribuições


Continuar
para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), relativamente aos servidores públicos, e depositar
em conta corrente específica, para formar Sistema Municipal de Previdência, valores a serem definidos
mediante estudo atuarial, no prazo de 120 (cento e vinte) dias.

Art. 374 A conta corrente a que se refere o inciso II do Art. anterior, bem como os valores referentes ao
não recolhimento do FGTS, serão administrados por um Conselho Municipal da Previdência integrado por
7 (sete) representantes, sendo 6 (seis) servidores estáveis e 1 (um) inativo.

§ 1º O Prefeito indicará 4 (quatro) servidores estáveis; o Legislativo indicará 1 (um) servidor estável; o
sindicato da categoria indicará 2 (dois) representantes, sendo 1 (um) servidor estável e 1 (um) inativo.

§ 2º Os saldos de caixa da conta vinculada a que se refere o Art. 375 serão aplicados no mercado
financeiro, mercado de ações ou outra forma legal de investimento de capital, revertendo seus resultados
a favor do Fundo do Instituto Municipal da Previdência, a ser regulamentado por Lei específica.

§ 3º As atribuições do Conselho Municipal da Previdência serão definidas por Lei especifica.

Art. 375 Os recolhimentos dos encargos e contribuições de que tratam os incisos I e II, do Artigo 373, da
presente Lei, destinados ao Fundo do Instituto Municipal de Previdência obedecerão às seguintes
disposições:

I - Até o décimo dia útil, será o valor original;

II - Até o dia vinte e quatro do mês, corrigido pelo índice Oficial fixado pelo Governo Federal;

III - Após o dia vinte e cinco do mês, será aplicada multa de 10% (dez) por cento sobre o valor
corrigido, acrescido de juros de 1%(um) por cento ao mês, até o limite máximo de 90(noventa) dias.

Parágrafo único. Ultrapassando o limite disposto no inciso III, deste Artigo, o Prefeito Municipal
perderá o mandato.

Art. 376Compete á Prefeitura do Município de Catanduva manter sob sua responsabilidade, até a
implantação definitiva do Plano de Seguridade Social previsto nesta Lei, os seguintes benefícios:

I - aposentadoria dos servidores estatutários;

II - salário família dos servidores estatutários, inclusive dos servidores aposentados pelo mesmo
regime;

III - acidente de trabalho dos servidores estatutários;

IV - auxílio reclusão dos servidores estatutários;

V - pensões remanescentes concedidas à viúvas de ex-servidores estatutários, que ainda percebem


esse benefício através dos cofres da Prefeitura do Município de Catanduva;

VI - aposentadoria e pensões concedidas a ex-servidores celetistas de que trata a Lei 1547, de 21 de


dezembro de 1976;

VII - complementação de aposentadorias e pensões de ex-servidores celetistas, nos termos das Leis
municipais nº s para
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agosto deneste
1988 e 2.809,
Portal. de 28navegando,
Ao continuar de maio de 1992.
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Continuarão a ser pagas através dos cofres da Prefeitura do Município de Catanduva, as pensões
Art. 377
Continuar
concedidas por Leis específicas, mais precisamente, Leis nº s 774, de 15 de abril de 1.966; 873 de 31 de
agosto de 1.967 e alterações posteriores; 2.286, de 04 de novembro de 1986; 2369, de 18 de agosto de
1987 e 1447, de 23 outubro de 1974.

Art. 378 Os Profissionais da Educação, das classes de docentes e especialistas, serão regidos por esta Lei
no que couber e pelo Estatuto dos Profissionais da Educação.

Art. 379Aplicam-se aos integrantes do Quadro do Magistério da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Catanduva, regidos pela Lei Municipal nº 2800, de 06 de maio de 1992, subsidiariamente, as
disposições contidas neste Estatuto.

Art. 380Até a implantação do Plano de Seguridade Social Municipal, continuaram em vigor as Leis
municipais que regulam o funcionamento do Instituto de Previdência da Prefeitura de Catanduva.

Art. 381 A Prefeitura Municipal tomará as providências necessárias à adoção de medidas relativas à
segurança, higiene e medicina do trabalho, através de diploma legal específico, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, observada a legislação federal pertinente.

Art. 382São isentos de qualquer pagamento os requerimentos, certidões e outros papéis que, na ordem
administrativa, interessem ao servidor público municipal, ativo ou inativo.

Art. 383 As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentarias próprias.

Art. 384 A regulamentação e a execução da presente Lei ocorrerão através de atos oficiais do Executivo, a
serem publicados dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data da publicação deste
diploma legal.

Art. 385 Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Leis nº 789, de 02 de junho de 1966, e a
Lei 2096 de 21 de janeiro de 1985, bem como toda á legislação anterior que discipline os direitos, deveres
e responsabilidades dos Servidores Públicos do Município de Catanduva.

Art. 386 Fica o Executivo Municipal autorizado a estabelecer através de Decreto, plano de incentivo
pecuniário para demissão voluntária de servidores efetivos do Município de Catanduva.

Art. 387 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir do 1º
(primeiro) dia útil do mês subsequente.

PAÇO MUNICIPAL "JOSÉ ANTÔNIO BORELLI", AOS 17 DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DE 1996.

CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS


Prefeito Municipal

Publicado Neste Departamento na Data Supra

JORGE LUÍS STEFFEN


Diretor do Departamento de Administração

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data
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