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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI


Rua João Cabral, 2231-N - Pirajá - 64.002-150 - Teresina-PI
Fone: (86) 3213-7942 /www.uespi.br

FORMULÁRIO UNIFICADO PARA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO


PARA USO DE ANIMAIS EM ENSINO E/OU PESQUISA

No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s)


com suas respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum
Internacional (DCI).

Lista das DCBs disponível em:


http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/dcb/lista_dcb_2007.pdf.

1 FINALIDADE

Ensino ( )
Início: 01.09.2022
Pesquisa ( X )
Término
Treinamento ( ) : 31.12.2022

2 TÍTULO DO PROJETO/AULA PRÁTICA/TREINAMENTO

AVALIAÇÃO IN VIVO DA REPARAÇÃO TECIDUAL ÓSSEA GUIADA COM


MEMBRANAS BIOLÓGICAS A BASE DE POLIANILINA, NORBIXINA,
NANOPARTÍCULAS DE PRATA (COM/SEM COLÁGENO)

2.1 Área do conhecimento: Biotecnologia em Saúde

Lista das áreas do conhecimento disponível em:


http://www.cnpq.br/areasconhecimento/index.htm.
3 RESPONSÁVEL

Nome completo: Antônio Luiz Martins Maia Filho

Instituição: Universidade Estadual do Piauí

Unidade: FACIME

Disciplina: Biofísica

Departamento: Fisiologia

Telefone: 86 99943-5126

E-mail: almmaiaf@gmail.com

3.1 Experiência Prévia:

Não ( )

Sim ( X ) Quanto tempo? ___15_____anos

3.2 Treinamento:

Não ( X )

Sim ( ) Quanto tempo? ________anos

3.3 Vínculo com a Instituição:

Docente/Pesquisador ( X )

Técnico de Nível Superior ( )

Jovem pesquisador/Pesquisador visitante ( )


4 COLABORADORES

4.1 Nome completo: Danniel Cabral Leão Ferreira

Instituição: Universidade Estadual do Piauí

Nível acadêmico: Graduado

Experiência prévia (anos): 6anos

Treinamento (especificar):

Telefone: (86) 98894-3098 / (86) 999351006

E-mail: dannielclf@hotmail.com

4.2 Nome completo: Sérgio Marcelo Coelho Lustosa

Instituição: Universidade Estadual do Piauí

Nível acadêmico: Mestrado

Experiência prévia (anos):

Treinamento (especificar):

Telefone: (86) 9 8892-6699

E-mail: sergiomlustosa@gmail.com

Utilize esta tabela para o preenchimento de um colaborador. Copie, cole e preencha a


tabela, quantas vezes forem necessárias, até que todos os colaboradores sejam
contemplados.
5 RESUMO DO PROJETO/AULA

Biomateriais são substâncias de origem sintética ou natural que substituem e/ou


estimulam sistemas biológicos que deixaram de ter suas funções, como exemplo a
restauração de funções teciduais. Os compostos ativos do urucum (Bixa orellana
L.), em especial a bixina e norbixina, são reconhecidos pelas suas propriedades
antioxidante, antimicrobiana e antitumoral, em destaque a norbixina, um
carotenoide dicarboxílico presente no pericarpo das sementes da (Bixa orellana
L.). Por outro lado, a polianilina (PANI) é um polímero condutor, utilizado em
diversas áreas de pesquisa. A polianilina é sintetizada a partir da anilina, em
solução alcóolica de ácido sulfúrico, a uma temperatura de -3 0C. Este polímero
apresenta anéis benzóides e quinóides em alternância, ligados a átomos de
nitrogênio. Devido a esta alternância, este possui área oxidada e reduzida, que
proporciona a condução de corrente elétrica, o que facilita as reações que
necessitam de transporte de elétrons. Sendo a norbixina agente antioxidante e as
nanopartículas de prata um poderoso agente antimicrobiano, ambos já utilizados
em trabalhos científicos, que tratavam de regeneração óssea, objetivou-se
desenvolver membranas a base de polianilina, norbixina e nanopartículas de prata,
com ou sem a adição de colágeno, para uso como fator de indução à formação de
tecido ósseo, em áreas que apresentam algum defeito acidental ou causados por
intervenções cirúrgicas. O vigente projeto de pesquisa está elaborado seguindo
os princípios éticos da experimentação animal, estando de acordo com critérios
proposto pela Lei n° 11.794/2008. Nos testes de genotoxicidade, os animais foram
divididos em 3 grupos, um com implantação da membrana a base de polianilina,
norbixina e nanopartículas de prata, outro com membrana a base de polianilina,
norbixina e nanopartículas de prata, com adição de colágeno, e um controle
negativo ( sem a aplicação de membrana do polímero inédito). Nos testes de ação
biológica, os animais serão divididos em grupos, tais como controle, tratamento
com membrana de polianilina, norbixina e nanopartículas de prata, com e sem
adição de colágeno. Espera-se que através de um modelo experimental de
mutagenicidade e genotoxicidade em ratos wistar, possa-se avaliar a ação tóxica
das membranas de polianilina, norbixina e nanopartículas de prata, com colágeno.
E espera-se, a partir dos experimentos supracitados, verificar a sua ação
biológica.
.
Palavras-Chave: Polianilina. Norbixina. Colágeno. Genotoxicidade. Cicatrização.

6 OBJETIVOS
Objetivo Geral

 Desenvolver membranas de polianilina, norbixina (Bixa orellana L.) e


nanopartículas de prata, com e sem a adição de colágeno, para uso como
barreira em defeitos ósseos.
Objetivos Específicos

 Extrair o carotenóide norbixina a partir do urucum.


 Desenvolver membranas de polianilina, norbixina e nanopartículas de prata,
com e sem adição de colágeno;
 Averiguar (identificar) a ação biológica das membranas de polianilina e
nanopartículas de prata, associada a norbixina (com e sem adição de
colágeno) em defeitos ósseos guaiados.
 Averiguar (identificar) a ação biológica das membranas de polianilina,
nanopartículas de prata associada a norbixina (com e sem adição de
colágeno) na reparação tecidual óssea.
 Averiguar a qualidade da reparação tecidual guiada por membrana de
polianilina, nanopartículas de prata, associada a norbixina (com e sem
adição de colágeno).
 Analisar através da microscopia eletrônica de varredura-espectroscopia de
dispersão de energia (MEV-EDS), a capacidade de aceleração do processo
de reparação óssea das membranas de polianilina, nanopartículas de prata
associada a norbixina (com e sem colágeno). Verificar através da
Espectroscopia FT-Raman, a influência das membranas de polianilina,
nanopartículas de prata, associada a norbixina (com e sem adição de
colágeno).
7 JUSTIFICATIVA

A síntese de novos biomateriais decorre de um rápido progresso e realizações


de pesquisas científicas na área de engenharia de materiais e se faz necessário o
conhecimento sobre as interações entre biomateriais, tecidos biológicos e
desempenho em uso clínico (SINHORETI, VITTI, CORRER-SOBRINHO, 2013).
A polianilina (PANI) é um polímero condutor, que possui uma estabilidade
química em condições ambientais, boa processabilidade, baixo custo e facilidade
de polimerização e dopagem, e a viabiliza para várias aplicações tecnológicas.
Sua síntese realizada por polimerização interfacial, que consiste em um sistema
bifásico formado por um solvente orgânico e uma fase aquosa, é uma alternativa
para evitar o crescimento de estruturas irregulares e controlar o crescimento
secundário da polianilina proporcionando a obtenção de estruturas puras e de alta
qualidade (CORRÊA, K. M. S., 2019)
As nanopartículas de prata (NPsAg) consistem em nano estruturas
formadas a partir de íons de prata. A prata tem sido utilizada como medicamento
por anos devido suas propriedades antimicrobianas, porém seu emprego foi
diminuído com a descoberta dos antibióticos. Quando as NPsAg surgiram, elas
demonstraram potente propriedade anti-inflamatória e antimicrobiana, tendo
interações especiais com bactérias e fungos. Com isso tornaram-se muito
populares sendo utilizadas em diversas aplicações médicas (TELLES et al, 2017).
Por outro lado, A norbixina e compostos extraídos do urucum (Bixa orellana
L.), uma planta nativa da América Tropical, apresentam grande potencial na
obtenção de polímeros biodegradáveis e biocompatíveis, pois são reconhecidos
pelas suas propriedades antioxidante, antimicrobiana e antitumoral, em destaque a
norbixina, um carotenoide dicarboxílico presente no pericarpo das sementes da
(Bixa orellana L.). Estes compostos ativos são utilizados na indústria alimentícia e
têxtil como corantes naturais e para tingimento de tecidos. Além disso, eles têm a
capacidade de reagir contra radicais livres. Na literatura, estão relatados diversos
estudos sobre os efeitos genotóxicos, teratogênicos ou mutagênicos desses
materiais, que objetivam avaliar as propriedades de interações com meio biológico
em animais (MAGESTE et al. 2012, MUTHUKUMAR et al., 2014; SANTOS et al.,
2014; YUSÁ-MARCO et al., 2008; ZANG; ZANG, 2013).
Diante desta perspectiva, levando em consideração o interesse pelo
entendimento da interação de membranas biológicas neste processo de reparação
e regeneração óssea, justifica-se o estudo pelo conhecimento de métodos que
estimulem a consolidação de fraturas e reparação óssea, através da análise de
cortes histopatológicos, questionando-se se membranas biológicas de polianilina
com norbixina e nanopartículas de prata (com e sem a adição de colágeno)
otimiza o processo de reparação tecidual óssea.
8 RELEVÂNCIA

Os resultados obtidos culminarão em trabalhos científicos, que podem


gerar destaque nacional, e até internacional, para a UESPI os quais serão
divulgados através da participação ativa em conferências internacionais e nacionais
de destaque, além de publicações de artigos em citações catalogadas no Institute
for Scientific Information (ISI).
9 MODELO ANIMAL

Espécie (nome vulgar, se existir): Ratos Wistar da espécie Rattus Norvegicus

Justificar o uso dos procedimentos e da espécie animal

Os ensaios in vitro, têm sido considerados como um teste de


genotoxicidade para o rastreio de substâncias (por exemplo: candidatas drogas,
extrato de plantas medicinais, substâncias químicas, etc.) e avaliar a sua
segurança inicial, enquanto os ensaios in vivos fornecem informações detalhadas
de significância biológica e fisiológica (BENIGNI et al., 2012).

9.1 Procedência

9.1.1 Biotério, fazenda, aviário, etc.: Biotério da FACIME

9.1.2 Animal silvestre ( ) Não se aplica

Número de protocolo SISBIO:

9.1.3 Outra procedência? ( ) Não se aplica

Qual?:

9.1.4 O animal é geneticamente modificado? ( ) Não se aplica

Número de protocolo CTNBio:


9.2 Tipo e característica

Quantidade

Espécie Linhagem Idade Peso aprox. M F M+F


Anfíbio
Ave
Bovino
Bubalino
Cão
Camundongo heterogênico
Camundongo isogênico
Camundongo Knockout
Camundongo transgênico
Caprino
Chinchila
Cobaia
Coelhos
Equídeo
Espécie silvestre brasileira
Espécie silvestre não-brasileira
Gato
Gerbil
Hamster
Ovino
Peixe
Primata não-humano
2-3
Rato heterogênico Wistar 250 g 36
meses
Rato isogênico
Rato Knockout
Rato transgênico
Réptil
Suíno
Outra

TOTAL: 36
9.3 Métodos de captura (somente em caso de uso de animais silvestres)

Não se aplica

9.4 Planejamento estatístico/delineamento experimental

Está-se utilizando o número mínimo de animais exigidos na


experimentação segundo LAPA (2003), isto é, 05 animais por cada grupo.

9.5 Grau de invasividade*: ___02_____ (1, 2, 3 ou 4)*

* GRAU DE INVASIVIDADE (GI) - definições segundo o CONCEA

GI1 = Experimentos que causam pouco ou nenhum desconforto ou


estresse (ex.: observação e exame físico; administração oral, intravenosa,
intraperitoneal, subcutânea, ou intramuscular de substâncias que não causem
reações adversas perceptíveis; eutanásia por métodos aprovados após
anestesia ou sedação; de privação alimentar ou hídrica por períodos
equivalentes à de privação na natureza).

GI2 = Experimentos que causam estresse, desconforto ou dor, de leve


intensidade (ex.: procedimentos cirúrgicos menores, como biópsias, sob
anestesia; períodos breves de contenção e imobilidade em animais conscientes;
exposição a níveis não letais de compostos químicos que não causem reações
adversas graves).

GI3 = Experimentos que causam estresse, desconforto ou dor, de


intensidade intermediária (ex.: procedimentos cirúrgicos invasivos conduzidos
em animais anestesiados; imobilidade física por várias horas; indução de
estresse por separação materna ou exposição a agressor; exposição a estímulos
aversivos inescapáveis; exposição a choques localizados de intensidade leve;
exposição a níveis de radiação e compostos químicos que provoquem prejuízo
duradouro da função sensorial e motora; administração de agentes químicos por
vias como a intracardíaca e intracerebral).

GI4 = Experimentos que causam dor de alta intensidade (ex.: Indução de


trauma a animais não sedados).
9.5.1 Os materiais biológicos destes exemplares serão usados em outros projetos?
Quais? Se já aprovado pela CEUA, mencionar o número do protocolo.

Não se aplica

9.6 Condições de alojamento e alimentação dos animais


 Alimentação
 Fonte de água
 Lotação - Número de animais/área
 Exaustão do ar: sim ou não
Comentar obrigatoriamente sobre os itens acima e as demais condições que forem
particulares à espécie

Os animais a serem utilizados serão provenientes do Biotério da UESPI,


mantidos em condições de temperatura e umidade controladas, ciclo claro-escuro
de 12 h, iniciando-se às 6 h. Os mesmos serão abrigados em suas gaiolas
moradias (6/gaiolas) com livre acesso à água e alimentação, onde possui sistema
de exaustão do ar.

9.6.1 Local onde será mantido o animal: (biotério, fazenda, aviário, etc.)
RESPOSTA: Biotério FACIME

9.6.2 Ambiente de alojamento:


Gaiola ( X ) Baia ( )
Jaula ( ) Outros ( )

9.6.3 Número de animais por gaiola/galpão:

RESPOSTA: 06

9.6.4 Tipo de cama (maravalha, estrado ou outro):

RESPOSTA: Palha de arroz


10 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DO PROJETO/AULA

10.1 Estresse/dor intencional nos animais

Não ( X )

Sim ( )

Em caso positivo:
Curto ( X )
Longo ( )
Justifique em caso positivo:
ESTRESSE:

DOR:

RESTRIÇÃO HÍDRICA/ALIMENTAR:

OUTROS:

10.2 Uso de fármacos anestésicos


Sim ( X ) Não ( )

cloridrato de cetamina 10% e cloridrato de xilazina 2%


Fármaco:
0,1ml de cetamina/100g de massa corpórea + 0,1ml de
Dose (UI ou mg/kg): xilazina/100g de massa corpórea.

Via de administração: Intramuscular

Utilize esta tabela para o preenchimento de um fármaco. Copie, cole e preencha a tabela,
quantas vezes forem necessárias, até que todos os fármacos sejam contemplados.
No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s) com suas
respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum Internacional
(DCI).

Justifique em caso negativo:


10.3 Uso de relaxante muscular
Sim ( ) Não ( X )

Fármaco:

Dose (UI ou mg/kg):

Via de administração:
Utilize esta tabela para o preenchimento de um fármaco. Copie, cole e preencha a tabela,
quantas vezes forem necessárias, até que todos os fármacos sejam contemplados.
No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s) com suas
respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum Internacional
(DCI).

Justifique em caso negativo:


Não se aplica.

10.4 Uso de fármacos analgésicos


Sim ( X ) Não ( )

Dipirona
Fármaco:
50mg/Kg
Dose (UI ou mg/kg):
Por gavagem
Via de administração:

Frequência 12 horas

Utilize esta tabela para o preenchimento de um fármaco. Copie, cole e preencha a tabela,
quantas vezes forem necessárias, até que todos os fármacos sejam contemplados.
No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s) com suas
respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum Internacional
(DCI).

Justifique em caso negativo:


Não se aplica.
10.5 Imobilização do animal
Sim ( X ) Não ( )

Indique o tipo em caso positivo:


Imobilização mecânica para aplicação de anestésico

10.6 Condições alimentares


10.6.1. Jejum:
Sim ( ) Não ( X )

Duração em horas:

10.6.2. Restrição hídrica:


Sim ( ) Não ( X )

Duração em horas:

10.7 Cirurgia
Sim ( X ) Não ( )

Única ( X ) Múltipla ( )

Indique o(s) tipo(s) em caso positivo: indução do defeito ósseo

No mesmo ato cirúrgico ou em atos diferentes? Mesmo ato cirúrgico

10.8 Pós-operatório
10.8.1. Observação da recuperação
Sim ( X ) Não ( )

Período de observação (em horas): 12 horas

10.8.2. Uso de analgesia


Sim ( X ) Não ( )
Dipirona
Fármaco:
50mg/Kg
Dose (UI ou mg/kg):
Por gavagem
Via de administração:
12h
Frequência:
Durante todo tratamento
Duração:
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quantas vezes forem necessárias, até que todos os fármacos sejam contemplados.
No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s) com suas
respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum Internacional
(DCI).

Justifique em caso negativo:


Não se aplica

10.8.3. Outros cuidados pós-operatórios


Sim ( ) Não ( X )

Descrição:
Não se aplica

10.9 Exposição / Inoculação / Administração


Sim ( X ) Não ( )

Membrana a base de PANI, Norbixina e nanopartículas


Fármaco:
de prata (com e sem colágeno)
Dose (UI ou mg/kg): 0,3 mm2
Via de administração:
Frequência: única
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quantas vezes forem necessárias, até que todos os fármacos sejam contemplados.
No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s) com suas
respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum Internacional
(DCI).

Justifique em caso negativo:


11 EXTRAÇÃO DE MATERIAIS BIOLÓGICOS
Sim ( X ) Não ( )

Material biológico Defeito ósseo induzido


Quantidade da amostra Quantidade Presente no defeito ósseo
Frequência Única
Método de coleta Biópsia
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quantas vezes forem necessárias, até que todos os fármacos sejam contemplados.
No campo “fármaco”, deve-se informar o(s) nome(s) do(s) princípio(s) ativo(s) com suas
respectivas Denominação Comum Brasileira (DCB) ou Denominação Comum Internacional
(DCI).

Justifique em caso negativo:

12 FINALIZAÇÃO

12.1 Método de indução de morte


Por overdose, com o uso de anestésicos (parada
Descrição
cardiorespiratória)
Substância, dose, via...

Caso método restrito, justifique:

12.2 Destino dos animais após o experimento


Biotério da FACIME

12.3 Forma de descarte da carcaça


No aterro sanitário em área apropriada para animais
13 RESUMO DO PROCEDIMENTO (relatar todos os procedimentos com os animais)
PREPARO DOS ANIMAIS E PROCEDIMENTO DE IMPLANTAÇÃO NO REPARA
ÓSSEO:
Será realizado um procedimento cirúrgico para a inserção das membranas
de polianilina, norbixina e nanopartículas de prata, com e sem adição de colágeno,
em 36 ratos divididos em três grupos, um com a membrana
polianilina/norbixina/nanopartículas de prata (grupo A), outro com a membrana
polianilina/norbixina/nanopartículas de prata com colágeno (grupo B), outro sem a
membrana (controle) (Grupo C), sendo utilizados 6 animais para os tratamentos
com 15 dias e 6 animais para 30 dias em cada grupo. Os animais serão
previamente pesados e receberão por via subcutânea, um pré-tratamento com
atropina na dose de 0,04 mL para cada 100g de peso corpóreo, aguardando
repouso de 15 minutos para o procedimento anestésico. Será administrada droga
anestésica por via intramuscular, cloridrato de cetamina 10% utilizando a dose de
0,1ml para cada 100g de peso corpóreo e cloridrato de xilazina 2% com dose de
0,1mL para cada 100g de peso corpóreo. Após a anestesia, cada animal será
posicionado em decúbito dorsal, imobilizado em prancha operatória, submetido à
depilação na região ventral em área de 6 cm² e assepsia com polvidine tópico.
Seguindo a linha sagital, entre as patas dianteiras do animal, será realizada incisão
na pele, com uma lâmina nº 10, medindo aproximadamente 1,5 cm, para exposição
do tecido conjuntivo subcutâneo e posterior colocação da membrana (1 cm 2). Após
o implante de membrana, as margens da ferida serão suturadas (fio de seda 4-0)
para uma perfeita coaptação. Após o procedimento cirúrgico os animais receberão
duas doses de 50 mg/kg de 12 em 12 horas de dipirona para procedimento de
analgesia e este tratamento terá a duração do experimento de 15 e 30 dias. As
irradiações serão realizadas sobre a incisão cirúrgica, perpendicularmente e em
contato com a pele, em dois pontos com distância de aproximadamente um
centímetro um do outro, longitudinalmente à incisão cirúrgica.

Biópsia e preparo histotécnico: nos períodos de 15 e 30 dias após a


implantação do filme de polianilina, norbixina e nanopartículas de prata (com e sem
adição de etilenoglicol), os animais serão sacrificados por excesso de anestesia
(tionembutal sódico), de acordo com as orientações do colégio brasileiro de
experimentação animal (cobea), e uma amostra do tecido contendo o material
polimérico será removido. Em seguida, metade dos animais seguirá paras as
analises do Raman e microscopia eletrônica de varredura (MEV), já que o
processamento por Raman não provoca danos a amostra e metade das peças
passarão pelo processo laboratorial de rotina para inclusão em parafina. Obtidos os
blocos, serão realizados cortes longitudinais com espessura de 05 micrômetros em
um micrótomo rotativo, resultando em cortes semi-seriados que serão submetidos à
coloração pela hematoxilina-eosina, para estudo histomorfológico sob microscopia
de luz. Análise Histológica: será avaliada as alterações inflamatórias (presença de
edema, alterações vascular e infiltrado inflamatório) e o grau de reparação
(processo de fibrose, neovascularização e proliferação fibroblástica) dos tecidos
desenvolvidos em torno das membranas. Análise por Espectroscopia FT-Raman:
Para coletar os dados será utilizado um espectrômetro FT-Raman. Este
espectrômetro utiliza um laser de Nd: YAG (λ = 1.064 nm) para excitação. A
potência de saída do laser Nd: YAG foi de cerca de 180 mW na superfície das
amostras. A resolução espectral será ajustada para 4 cm -1 com a utilização de 100
acumulações por espectro. Em cada região do osso de interesse três espectros
serão coletados com uma distância aproximada 10µm entre os pontos. Para
remover a fluorescência do espectro bruto, um ajuste polinomial de quarta ordem
será executado para cada espectro na região 900-1200 cm-1 e 2700-3500 cm-1. Este
procedimento será realizado no Matlab 6.0. Na sequência será realizado o cálculo
das áreas de dois picos utilizando o software Microcal Origin 6.0. As áreas dos
picos Raman nos intervalos: 957-962 cm-1 (fosfato) e 2930-2950 cm-1(C-H)
representando respectivamente o conteúdo mineral e a matriz orgânica (colágeno)
serão analisadas para caracterizar alterações ósseas no mineral e na matriz
orgânica (SOUZA et al., 2012; WOPENKA et al., 2008; MAIA FILHO et al 2013).
Análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de
energia dispersiva (EDS): Após os tratamentos, as amostras serão desidratadas
utilizando-se uma série graduada de etanol (30%, 50%, 70%, 95% e 100%) por 10
min. em cada etapa. A secagem ocorrerá em temperatura ambiente após adicionar
uma solução de 1:1 de hexamethyldisilazane, em seguida as amostras receberão
uma fina camada de ouro e examinadas em um microscópio eletrônico de
varredura. As imagens de MEV serão capturadas na ampliação de 500x e 5000x,
essas imagens serão obtidas para observar a morfologia da superfície dos
implantes. As quantidades de Ca+ e P+ serão determinadas em três pontos distintos
por espectroscopia de energia dispersiva (EDS) (MAIA FILHO et al 2014).
Preparo dos animais e procedimento de implantação no reparo tecidual:
O estudo será desenvolvido no laboratório de fisiologia da Faculdade de
Ciências Médicas – FACIME, em Teresina. Utilizando-se 36 ratos wistar (Rattus
norvegicus), machos, com dez semanas de vida, clinicamente sadios, obtidos do
biotério da Faculdade de Ciências Médicas – FACIME, com peso médio variando
de 250 a 300g. Estes animais serão mantidos individualmente, em gaiolas
higienizadas diariamente. Ao longo do experimento os animais serão alimentados
uma vez por dia com ração para ratos Labcil®, água ad libitum e capim (Panicum
maximum), vegetal rico em fibras e vitamina C. Os ratos serão mantidos em espaço
acusticamente isolado numa temperatura de 19ºC, com iluminação artificial usando
luz branca de 100W, doze horas por dia, alternando com 12 horas de escuro.
Durante o experimento serão cumpridas as experiências de conforto e bem-estar
dos animais de acordo com as normas do Comitê de Ética em experimentação
animal. Os animais serão distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais
com 12 (vinte) ratos por grupo e cada grupo corresponde a um tratamento de
avaliação diferente. Sendo que cada grupo será subdividido em dois períodos de
tratamento 15 e 30 dias.
GRUPO A – grupo submetidos a lesão e tratado com a membrana de
polianilina, norbixina e nanopartículas de prata, sendo 6 animais para um período
15 dias e 6 animais para um período de 30 dias.
GRUPO B – grupo submetido a lesão e tratado com a membrana de
polianilina, norbixina e nanopartículas de prata, com adição de colágeno, sendo 6
animais para um período 15 dias e 6 animais para um período de 30 dias.
GRUPO C – grupo controle no qual os animais serão lesionados e receberão
um tratamento placebo sendo 6 animais para um período 15 dias e 6 animais para
um período de 30 dias.
Análise estatística
Os dados serão analisados utilizando One-Way ANOVA e teste o teste t de
Student. Para todos os testes será considerado um nível de significância de 5%. Os
resultados serão expressos como médias, ou seja, desvio padrão das três
experiências independentes. O resultado será considerado positivo quando houver
um aumento estatisticamente significante (p <0,05).
14. TERMO DE RESPONSABILIDADE

(LEIA CUIDADOSAMENTE ANTES DE ASSINAR)

Eu, Antônio Luiz Martins Maia Filho, certifico que:


a) Li o disposto na Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, e nas demais normas
aplicáveis à utilização de animais em ensino e/ou pesquisa, especialmente as
Resoluções Normativas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação
Animal (CONCEA);
b) Este estudo não é desnecessariamente duplicativo, possuindo mérito científico
e a equipe participante deste projeto/aula foi treinada e é competente para
executar os procedimentos descritos neste protocolo;
c) Não existe método substitutivo que possa ser utilizado como uma alternativa ao
projeto.

Data: ____ /____ /____ Assinatura: __________________________________________

Data: ____ /____ /____ Assinatura: __________________________________________


MÉDICO VETERINÁRIO

Encaminhar em 2 vias.
 Poderá ser solicitado, a critério do CEUA, o projeto, respeitando
confidencialidade e conflito de interesses.
 Quando cabível, anexar o termo de consentimento livre e esclarecido do
proprietário ou responsável pelo animal.

15 RESOLUÇÃO DA COMISSÃO

A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), na sua reunião de


_____ /_____ /_____, APROVOU os procedimentos éticos apresentados neste
Protocolo.
Assinatura: ________________________________________________
Coordenador da Comissão

A Comissão de Ética no Uso de Animais - CEUA, na sua reunião de


_____/____/____, emitiu o parecer em anexo e retorna o Protocolo para sua
revisão.
Assinatura: ________________________________________________
Coordenador da Comissão

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