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Maria do Carmo Caeiro

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Resenha do texto: “Arte e Psicologia: uma relação delicada”, de Alex Moreira Carvalho

Ao analisar o texto “Arte e Psicologia: uma relação delicada” de Alex Moreira Carvalho é
possível identificar uma discussão sobre a relação da psicologia presente na arte, a forma como
ela é apresentada na sociedade, as diferentes interpretações possíveis para uma mesma obra,
os sentidos atribuídos e a importância de entender os significados de forma artística e não
apenas na forma científica e literal.
Cada artista, autor, escritor, cinegrafista, entre outros, trabalha de um jeito diferente,
mas todos com o proposito de colocar sentido e significados em seus trabalhos através da arte
e da psicologia. Muitas vezes ao analisar um filme com uma visão psicologia, percebe-se que o
espectador analisa o filme com algum viés, seja ele pessoal, do próprio individuo, ou externo,
presente na sociedade, porém sempre trazendo para o seu cotidiano.
A sociedade se comunica através da arte, direta ou indiretamente, já que evoluiu
através dela, na qual antigamente, grandes filósofos e pensadores se expressaram dessa forma,
grandes mudanças ocorreram com a arte e o mundo continua evoluindo com o conhecimento
artístico, unindo a arte a outras áreas como a ciência, a política e no caso sendo discutido, a
psicologia.
A arte tem grande alcance mesmo ela não sendo clara e objetiva, já que está aberta a
várias interpretações e entendimentos, tem que ser lida e estudada por meio do que não está
explicito, do vago. Arte não é apenas um objeto em si, é o que o artista/autor faz com esse
objeto e como o apresenta, realizando assim uma comunicação através deste.
Como já dito antes, a arte evolui com a sociedade e ajudou a evoluir a sociedade em si,
arte é conhecimento, e muitas vezes isso pode ser visto como ameaça, já que não se controla a
arte, não se manda na arte, no que ela representa ou expressa, ela é livre de representações. Se
tratada como meramente um objeto no cotidiano e lida apenas pelo lado objetivo, ela não
agrega nada ao individuo, à linguagem, à comunicação, fica apenas algo banal, sem sentimento,
utilizada apena como mercadoria num grande comercio industrial ligado a dinheiro e interesse.

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