Você está na página 1de 15

PERIGOSAS

Conto Desnuda-me.

Um conto da série Doce Inocência.

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

Copyright © 2016 Lu Muniz

Título: Desnuda-me, um conto da série Doce Inocência Capa: Giovana C. Soares


Diagramação: Giovana C. Soares Publicação AMAZON

Esta é uma obra de ficção. Seu intuito é entreter as pessoas. Nomes, personagens, lugares e
acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes,
datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
São proibidos o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte dessa obra, através de quaisquer
meios — tangível ou intangível — sem o consentimento escrito da autora.
Criado no Brasil. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei n°. 9.610/98 e punido pelo
artigo 184 do Código Penal.

Todos os direitos reservados.

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

LU MUNIZ

Conto Desnuda-me.

Um conto da série Doce Inocência.

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

Sinopse
Francine é uma garota de 18 anos profundamente apaixonada por Ivan, um
homem treze anos mais velho e melhor amigo de infância de seu irmão.
Ao descobrir que está irremediavelmente atraído por Francine, Ivan rende-se
aos encantos da mulher que ela se tornou, conduzindo-a pelos caminhos do
amor e do prazer.
“Desnuda-me” é um conto erótico vinculado ao romance “Doce Inocência,
outro olhar sobre o seu.”, da mesma autora. O texto complementar integra a
série DOCE INOCÊNCIA, mas a leitura do livro não é obrigatória para o
entendimento do conto.
Proibido para menores de 18 anos.

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

O chão some sob meus pés e eu me preocupo só em sentir. Vazia de


qualquer pensamento, eu me entrego ao amor que sinto pelo homem que,
nesse momento, me toma nos braços. Não sou mais a Francine que Ivan viu
nascer e crescer. Sou agora a mulher que chegou aos dezoito anos de idade,
sedenta por aprender com ele os caminhos que levam ao amor e ao prazer.
Não posso me esquecer de nosso trato. Devo fazer tudo o que ele mandar
essa noite. Seus braços estão envolvendo minha cintura e ele repete, me
olhando nos olhos, que me quer; que me deseja.
O fato de ser treze anos mais velho que eu e amigo de infância do
meu irmão, o impossibilitava de aceitar seus novos sentimentos por mim e
fazia com que me enxergasse apenas como a menininha a quem protegia no
passado.
- Sim, eu quero muito! Eu quero você. – Ivan diz se entregando,
enfim, às sensações poderosas que temos sentido ao longo do tempo.
- Então me toma agora porque eu sou tua! Então me toma agora porque eu
sempre te amei! Sempre. – digo colada ao seu corpo.
Ivan me abraça e alcança meus lábios em questão de segundos. Chegou o
momento. O momento que eu aguardo há muito tempo. O momento de
consumar de fato o meu amor por esse homem que me desestabiliza, que
abala minhas estruturas, que me tira o ar, que me tira o chão...
Chegou o momento de parar de lutar contra esse amor que nos envolve e
nos arrebata para outra dimensão, onde não há um só ser que se contente em
ser apenas um. Ser. Sentir. Sinto o sofá da sala em minhas pernas e desabo
nele. Ivan continua a me beijar com ardor e me acaricia com urgência. O
calor que invade meu corpo começa a me dominar e me sinto ser tragada para
o vale dos desejos. Desejo tudo essa noite. Não há nada que me impeça de
desejar. Desejo tudo. Desejo o corpo dele sobre o meu.
Desnuda-me, Ivan!
Desnuda-me.
NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

Eu imploro em pensamento. Mas não é preciso implorar dessa vez.


Ivan está se movendo excitado sobre mim e eu começo a abrir os botões da
sua camisa. Ele deixa a minha boca e me ajuda a tirá-la. Meu coração está
batendo agoniado e ansioso pelo seu toque. Suas mãos alcançam um morango
sobre a mesa, o lambuza com mousse de chocolate e leva a fruta até a minha
boca.
Ivan passa do dedo no mousse e suja o meu pescoço com o doce. Depois,
leva o mesmo dedo à minha boca e me faz chupá-lo, me fitando com malícia.
Eu o olho com os lábios entreabertos, ansiosa pelo que está por vir. Ele se
aproxima de mim, dedilhando a minha nuca e entrelaça meu cabelo, dando
um leve puxão para o lado. É o que precisa para que meu pescoço fique
exposto e livre para ser explorado pela sua língua ávida.
Ivan lambe o chocolate da minha pele e o calor que eu sinto, me deixa
zonza. Ele continua seu passeio e chega à minha orelha, onde ele se detém em
lamber ferozmente, numa carícia sedutoramente ousada. O seu hálito é quente
e ele parece querer devorar o meu lóbulo. Agora desce mordiscando meu
pescoço e eu agarro seus ombros nus, cravando minhas unhas.
Procuro desesperadamente pelo botão da sua calça e Ivan permite que eu
abra e desça o zíper. Ele se ajoelha a minha frente no sofá e massageia meus
pés. Tudo em mim se excita. Suas mãos passeiam pelas minhas pernas e ele
usa suas unhas para me provocar. Eu jogo minha cabeça para trás e a
excitação começa a subir pelas minhas coxas. Ele as beija e continua seu
trajeto.
Meu vestido já está na altura dos meus quadris e decidimos nos livrar dele,
tirando-o por cima da minha cabeça. Estou sem sutiã e meus seios estão à
mostra. Uma pontada de vergonha me domina e eu me controlo para não
cobri-los com as mãos. Ivan está olhando para eles enfeitiçado e, ainda
ajoelhado, cobre um dos meus seios com a palma de sua mão, fechando em
concha. Nunca ninguém me tocou assim! Eu fecho meus olhos e sinto. Só
sinto.
O polegar de Ivan inicia uma tortura prazerosa ao acariciar um dos bicos e
eu solto um gemido rouco, inclinando meu quadril para ele. Sua boca alcança
o meu seio excitado e começa a explorar o mamilo, enquanto uma de suas
mãos esfrega minhas partes íntimas, com firmeza, sobre a calcinha. Um
desejo arrebatador me invade por inteira e eu duvido que possa haver
tamanha entrega para alguma coisa nessa vida.
NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

Seu toque me desnuda. E eu estou aqui. Entregue.


A língua quente de Ivan continua a excitar os bicos dos meus seios,
intumescendo-os de desejo. Um de cada vez... Ele me pega nos braços e sou
levada para um dos quartos onde, assim como na sala, há velas aromáticas
nas mesas de cabeceira e pétalas de rosas vermelhas espalhadas pela cama de
casal e pelo chão.
Uma música bem baixinha finaliza o ambiente íntimo e Ivan deita
sobre mim ainda vestido com sua calça jeans escura. Seu membro excitado
sob a roupa, roça meu sexo sobre a calcinha e eu mordo meu lábio em agonia.
Ivan volta a explorar minha boca, meu pescoço, meus seios e desce pela
minha barriga. Passa a língua em toda a sua extensão e morde levemente
alguns pontos me levando ao delírio. Não sou capaz de pensar em nada, a não
ser no fato que desejo ardentemente que ele me possua. Não há medo, não há
dúvida, não há nada. Só há ele e a certeza de que quero ser sua. Mais nada.
As mãos de Ivan agarram as laterais da minha calcinha com força. Ele abre
as minhas pernas e encosta a boca sobre o tecido para mordiscar a minha
carne... Uma, duas, três vezes. O céu não tem limites para que eu possa
alcançar e tocar. Eu agarro sua cabeça e solto um gemido alto; totalmente
extasiada. Ele tira a última peça que falta para que eu fique nua e joga em um
canto qualquer.
Minhas pernas estão abertas sobre a cama quando sua língua toca
minha parte mais íntima exposta e agarra meus quadris empurrando-os para
cima em direção à sua boca. Solto um gemido agoniado e sei que essa noite
promete muito mais surpresas do que eu esperava.
A umidade que escorre do meu corpo e a excitação que percorre meu
ventre me faz navegar em ondas revoltas. O mar está agitado demais e eu não
sei se vou aguentar mais nadar contra a correnteza. Ivan continua a explorar a
parte interna e úmida das minhas coxas e eu me contorço na cama de puro
prazer. Mas eu não estou satisfeita. Eu quero sentir o peso do seu corpo sobre
o meu; tocar a sua pele e senti-la em contato com a minha; e beijá-lo com
toda a minha alma.
Quando sua língua penetra uma parte mais funda do meu sexo, eu já estou
delirando. Eu grito e arqueio meus quadris, me oferecendo para ele.
- Eu quero você, Ivan! – grito. – Eu quero você! Agora... Por favor...
Ivan se levanta e me admira, maravilhado, nua na cama, sob a luz das
NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

velas. Ele se livra da calça jeans e logo a seguir, da cueca, ficando


completamente nu na minha frente. Passeio meus olhos pelo corpo dele. Sua
pele lisa do peito cintila com o brilho das velas. Os músculos pedem para ser
tocados por minhas mãos e seu membro ereto está pronto para deflorar a
inocência da menina que estou deixando de ser.
Ficamos alguns segundos nos olhando em adoração, quando ele volta
a se deitar sobre mim. Seu toque agora é mais sutil, mais delicado. Ele sabe a
importância desse momento. Seu corpo toca o meu e estamos abraçados e nus
pela primeira vez. Sua boca se apossa da minha, invadindo com sua língua
quente e provocadora como sempre.
Quando Ivan se afasta um pouco, sinto a boca ressacada e a garganta
seca. Umedeço meus lábios instintivamente e engulo em seguida. Ele solta
um gemido rouco e comprime os olhos, excitado com o meu gesto. E quando
se aproxima, usa a ponta da sua própria língua para umedecer meus lábios,
contornando o formato.
De repente, sinto algo duro e quente rasgar minhas entranhas. Eu me
contraio imediatamente e aperto os lençóis com força. Uma pontada de dor
percorre minha intimidade e eu enrijeço os meus músculos. Ivan mantém a
posição, mas não avança, enquanto explora meu pescoço.
- Relaxa... – sussurra no meu ouvido. E só o som da sua voz é o
suficiente para que meus músculos abandonem a postura defensiva. – Eu não
vou machucar você.
Eu o abraço com força e as nossas bocas se unem novamente. Sou eu
quem o beijo dessa vez com ardor. E Ivan, com toda a sua experiência, se
aproveita disso para avançar um pouco mais pela minha carne sem que a dor
volte a ser sentida. A cada investida no beijo, avança um pouco mais, até que
não há mais o que ser penetrado. Estou literalmente possuída por ele!
A princípio, é estranha a sensação de invasão que sinto. Há um incômodo
momentâneo, mas os avanços gradativos e a constante estimulação sexual
facilitam a penetração do seu membro dentro de mim.
Ivan me olha, apaixonado e, eu retribuo seu olhar. Voltamos a nos
beijar e ele se movimenta, desenhando um círculo com os quadris. Sinto uma
onda de excitação se espalhar pelo meu corpo e eu me movimento também,
repetindo seu gesto. Ele sorri e me beija levemente, iniciando novos
movimentos lentos. Eu seguro suas costas e beijo seus ombros, enquanto ele

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

continua a me invadir e me excitar a cada investida. Nós gememos juntos e


galgamos nesse vai e vem em que, à medida que a excitação aumenta,
aumenta também a velocidade.
Estou entregue. Totalmente entregue. Minhas unhas passeiam por
suas costas e traçam caminhos de fogo. Ivan geme e mordisca minha orelha.
Nosso passeio pelo mundo do desejo está só começando e eu não quero que
termine nunca. E nós continuamos a nos amar e a buscar o prazer em perfeita
sintonia. Nossos corpos estão encaixados como se tivessem sido feitos um
para o outro. Não há falta nem excessos.
Ivan abandona meu corpo lentamente e senta na cama, encostando-se
a cabeceira. Ele me olha com ar malicioso e, ao mesmo tempo, divertido.
- Próxima ordem da noite... – diz num fio de voz. – Sente aqui... –
aponta seu sexo ereto e volta a sorrir.
Eu me sinto corar, mas obedeço. Subo em cima dele e preparo meu
sexo para se encaixar ao dele. Há um novo incômodo e Ivan vem em meu
auxílio, usando uma das mãos em minha cintura para me dar apoio. Ele
molha os dedos da mão livre com a boca e os leva até meu clitóris. É o que eu
preciso para sentir uma nova onda de prazer. Ivan massageia delicadamente a
protuberância mais sensível do meu corpo e a cada sinal de excitação minha,
ele me empurra gentilmente para baixo. Quando percebo, estou totalmente
sentada sobre o seu sexo e responsável, agora, por controlar os nossos
movimentos.
Ivan me agarra pelos cabelos e me puxa para um beijo ardente.
Estamos quentes e suados, mas ainda desejando muito mais. Ele escorrega
um pouco na cama para ficar numa posição inclinada. Suas mãos seguram
firmemente minha cintura e me estimulam a realizar os movimentos em cima
dele. Ouço seus gemidos e sinto seu peito arfar, excitado.
- Você é linda! – exclama puxando meu cabelo e enterrando seu rosto
nos meus seios. – Linda! – grita. Continuo os movimentos e estou a ponto de
explodir. Ele lambe os bicos dos meus seios e empurra meus quadris para
investir meu sexo contra o dele.
Eu estou mordendo meu lábio inferior e seguro os ombros dele com
força. Sinto um ardor intenso subir ainda mais forte, numa espécie de ondas.
Ivan continua me provocando com a umidade de sua língua e pressionando
nossos corpos um contra o outro. E assim, o mundo para magicamente e uma

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

das ondas revoltas explode em meu ventre, espalhando sua energia vital por
todas as minhas células.
- Ivan! – grito agarrada a ele, inexperiente em todas essas sensações
poderosas que se apossam de mim. Meu corpo continua tremendo a cada
espasmo e as correntes de energia, vão se irradiando por cada partícula do
meu ser.
- Isso... Goze! – ele sussurra e eu sinto um prazer imenso me invadir.
Em meio às minhas sensações e aos movimentos involuntários que
faço, Ivan me agarra pelos cabelos e me aperta de encontro ao corpo.
Gemidos roucos escampam de sua boca e fica claro que meu orgasmo acaba
de desencadear o dele. Nós nos movimentamos mais algumas vezes
agarrados um ao outro. Nus, banhados de suor e sorrindo de puro êxtase.
Ivan inverte nossas posições, nos mantendo ainda encaixados e me
beija com intensidade. Investe seu membro mais uma vez para dentro de mim
e quando um prazer dolorido chega a meu ventre, ele abandona meu sexo.
Estamos deitados de lado, um de frente para o outro e nos abraçamos,
arfando pelo esforço. A mão dele chega a meu rosto suado e o acaricia. Há
amor em seu toque.
- Eu amo você! – sussurra bem próximo da minha boca.
- Eu também te amo! – retribuo o seu carinho. – Muito.

Dormimos, exaustos, um nos braços do outro. Acordo duas horas


depois com beijos, lambidas e mordidas pelas minhas pernas. Eu espreguiço
como uma gata e Ivan avança novamente sobre mim. Estou sorrindo,
satisfeita e ao mesmo tempo, já querendo mais.
- Está com fome? – pergunta baixo, próximo ao meu ouvido e sua
respiração quente me excita mais.
– Depende da fome que você se refere... – respondo com provocação,
mas transmitindo um falso ar inocente.
– Nossa! – exclama. – Mas como estamos! – roça seu sexo excitado
contra o meu e cheira a minha pele, da orelha a bochecha. – Você é
tentadora... – dá uma leve mordida no meu queixo. – Também tenho fome de
você... Muita fome!

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

Eu estou lânguida com sua carícia e com os movimentos dos seus


quadris. Todo meu corpo começa uma nova rodada de excitação.
– Preparei um banho pra gente... – Ivan me puxa pela mão. –
Venha...! Vamos matar nossa fome lá... – seus olhos me fitam com uma
intensidade tão latente que não é possível ter dúvidas do quanto ele me
deseja.
Assim que me levanto, sou abraçada por trás e Ivan me conduz até o
banheiro, beijando minha nuca, meus ombros e meu pescoço. Suas mãos
passeiam pelos meus quadris, pelo meu ventre e pelos meus seios já
intumescidos e prontos para serem sugados.
A banheira está cheia d’água e algumas pétalas estão dentro dela
também. O aroma da vela e de sais de banho pode ser sentido quase que
imediatamente. Entro na banheira e a água morna tem um efeito terapêutico
sobre a minha pele e os meus músculos. Ivan senta e me enlaça por trás. Ele
pega um sabonete líquido perfumado e espalha nas mãos fazendo espuma.
Passa pelas minhas costas com gentileza e beija a região assim que joga a
água e a espuma se desfaz.
Eu o vejo passar o sabonete sobre o próprio corpo e me viro de frente,
fazendo o mesmo. Estamos tomando banho juntos pela primeira vez. Um
banho nada convencional. Passo o sabonete pelo meu corpo também e ele me
observa atentamente, acompanhando meus movimentos, embevecido.
Ivan me puxa para junto dele e abre minhas pernas ao redor dos seus
quadris. Procura a minha boca e me beija com gentileza. O toque dos seus
lábios nos meus queimam a minha pele e a sua barba por fazer roça a região
me deixando completamente inebriada. Ele puxa meus lábios com os seus e
dá leves mordidas eróticas. Estou sendo puxada novamente para um lugar
onde não entra nada menos do que desejo e sedução.
Ele continua a me beijar e sua mão desce pelo meu ventre, usando
toda a estrutura da mão para acarinhar a minha região íntima. Eu vibro com o
toque e me abraço a ele, ansiosa. Seus dedos encontram o ponto carnudo que
deseja massagear e eu solto um gemido rouco. Ivan usa a outra mão para
posicionar o rosto entre meus seios e tomar um deles com a boca. Ele suga o
mamilo e o solta, repetidas vezes; e a sensação de tortura prazerosa já
conhecida se manifesta de novo.
Minha cabeça está pendida para trás e a sensação de entrega é

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

constante. Ivan reveza a carícia entre os meus seios. Suga, lambe, chupa e
mordisca os bicos me deixando totalmente louca de prazer.
Um dos seus dedos escorrega para dentro de mim e eu sinto uma
ardência dolorosa. Recuo instintivamente e meus músculos ficam tensos. Ivan
entende imediatamente o que está acontecendo e me beija com delicadeza. O
movimento dos seus dedos causa incômodo e estou visivelmente
desconfortável.
– Calma, garotinha... – sussurra próximo à minha boca. – Está tudo
bem. Isso é normal em uma primeira vez... – beija meus lábios e volta a usar
os dedos para explorar meu clitóris. – Existem muitas formas de fazer amor e
eu vou te ensinar todas elas...!
Ivan me coloca sentada na borda de mármore da banheira de modo
que eu possa ficar encostada à parede. Minhas pernas são abertas, deixando a
parte mais íntima do meu corpo exposta para ele. Ele passa as mãos pelas
minhas pernas, acariciando-as provocantemente e alcança com a boca o ponto
mais sensível do meu corpo. Sua língua úmida e quente está explorando a
região e provocando as terminações nervosas que gritam desesperadas pelo
auge do prazer. Ele não tem pressa... Passeia lambendo cada parte da minha
intimidade: lentamente, aumentando o ritmo, voltando para o modo lento...
Sugando, chupando, mordiscando...
Não consigo segurar o som que escapole pelos meus lábios... Estou
gemendo. Gemendo de desejo. As ondas que me atingiram da outra vez estão
se aproximando. Seguro sua cabeça com uma das minhas mãos, controlando
seu movimento e estimulando-o a investir a língua no lugar certo para o meu
prazer. E voilà! Uma onda explode em meu ventre e irradia pelo meu corpo
me levando à loucura. Eu grito e arqueio os quadris para Ivan. Ele esfrega o
rosto no meu sexo enquanto eu gozo em sua boca. Os espasmos vêm um a
um até que o relaxamento me domina. Sinto mãos fortes me ampararem e eu
me deixo levar pelo abraço que me envolve.
- Doce. Seu gosto é doce... – sussurra de encontro ao meu ouvido. –
Estou absoluta e completamente louco por você!
Eu respiro satisfeita, abraçada a ele, enquanto seus dedos sutis
passeiam pelas minhas costas nuas. Sinto seu membro ereto em minha perna
e percebo que não sei o que fazer. Meu coração está descompassado e, aos
poucos, minha respiração tenta se normalizar. Com uma das minhas mãos,
alcanço seu membro dentro d’água e o toco com intimidade, descobrindo
NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

pela primeira vez a sensação de explorá-lo. Envolvo o sexo de Ivan com os


meus dedos delicadamente. Puxo a pele para baixo e para cima e ele solta um
gemido rouco.
- Isso... – continua a sussurrar no meu ouvido. – Assim... – ele joga
meu cabelo para o lado e se apossa do meu pescoço, arranhando-o com sua
barba por fazer. Eu copio seu gesto e passeio pela pele nua dos seus ombros,
do seu peito e do seu pescoço. Minha língua e meus dentes traçam rastros de
prazer, enquanto minhas mãos continuam a provocar seu sexo.
Ivan me coloca de joelhos e se senta na borda da banheira. Seu
membro ereto está saltando em meus olhos e eu sinto uma excitação imediata
ao vislumbrá-lo. Sem que ele peça, o alcanço com minha mão e continuo os
movimentos anteriores à medida que beijo seu peito. O cheiro que emana
dele é um narcótico para mim.
Sinto uma das mãos de Ivan empurrar minha cabeça de encontro ao
seu sexo e eu entendo que ele deseja que eu o toque com a minha boca.
Prontamente, concedo seu pedido e sem tirar minha mão, uso também minha
língua para tocar a pele sensível à minha frente. Ele geme alto e dirige minha
cabeça para que eu possa abocanhar toda a estrutura dura e quente. Minha
boca o envolve e suga com movimentos para baixo e para cima com a ajuda
de minha mão.
Ivan se contorce de prazer. Sua agonia é literalmente palpável e eu me
sinto detentora de grande trunfo de cartas. Eu sei dar prazer a ele. E, quando o
ponto máximo desse prazer vem, sucumbindo seus sentidos, ele me agarra
com força, entrando na banheira e tomando meus lábios em um beijo ardente.
Minhas mãos continuam o movimento que eu fazia com a boca e Ivan
explode... em mil pedaços, em meus braços.
Meu. Ele é meu. A satisfação que sinto em desencadear o prazer dele
faz com que eu me sinta uma mulher completa. Mulher. A sua mulher! Eu
sou dele. Dele. Nós somos um do outro e não há nada no mundo capaz de
mudar isso.
Nada.

♫♪

NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS

NACIONAIS-ACHERON

Você também pode gostar