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Possua-me
Um conto da série Doce Inocência.

Lu Muniz
2016

NACIONAIS-ACHERON
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Copyright © 2016 Lu Muniz Título: Possua-me (Texto complementar da


série DOCE INOCÊNCIA, volume 1) Gênero: Conto
Capa: Giovana C. Soares
Revisão: Luciana Matos
Diagramação: Giovana C. Soares
Esta é uma obra de ficção. Seu intuito é entreter as pessoas. Nomes,
personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação
da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é
mera coincidência.
São proibidos o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte dessa
obra, através de quaisquer meios — tangível ou intangível — sem o
consentimento escrito da autora.
Criado no Brasil. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei
n°. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Todos os direitos reservados.

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Sinopse
“Possua-me” é um conto erótico complementar ao primeiro volume da Série
Doce Inocência. A leitura do livro, contudo, não é obrigatória para o
entendimento do conto.
O casal Francine e Ivan está curtindo o final de ano em uma praia paradisíaca
e se entrega ao desejo que sentem um pelo outro na pousada em que estão
hospedados. O clima é de muita sensualidade e romance e a autora explora
esse universo com descrições incríveis de uma tarde de sexo arrebatadora.
Lu Muniz poetiza as ações dos personagens, o que dá um clima ainda maior
de sedução e êxtase.
“Desnuda-me”, conto erótico igualmente vinculado à série da mesma autora,
narra a primeira noite do casal e também está disponível na Amazon.

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A água do mar está excelente para dar um mergulho


nesse fim de tarde. O sol não está tão quente e um ventinho gostoso ajuda
ainda mais a refrescar a pele. Ivan e eu deitamos na toalha de praia sob a
sombra da barraca e contemplamos o céu azul e de pouquíssimas nuvens.
Algumas pedras, de uma beleza exótica e de onde alguns mergulhadores
saltam, completam a paisagem.
Não há pessoas próximas a nós. De onde estamos, avisto algumas
delas curtindo o sol a uma distância considerável e um casal jogando
frescobol.
– Esse lugar é incrível! – digo olhando para ele. – Estou muito feliz de
estar aqui!
– Eu também estou... – ele vira de lado, ficando de frente para mim. –
Qualquer lugar do mundo é incrível com você, Francine! – toca meu rosto e
massageia meus lábios com o polegar. Quase que imediatamente, uma onda
de excitação percorre meu corpo. Fecho meus olhos, sentindo a sua carícia e
passo a língua para umedecê-los. Ele solta um gemido, enquanto invade a
minha boca com o dedo, estimulando a minha língua a lubrificá-lo.
Quando abro os olhos, Ivan está olhando fixamente para minha boca e
seus lábios estão entreabertos. Está visivelmente excitado e essa constatação
faz minha intimidade pulsar. A sua boca encontra a minha, puxando o ar
profundamente, como quem deseja tomar fôlego para me arrebatar de desejo.
O seu dedo molhado, encontra uma brecha na lateral do biquíni e acaricia o
ponto mais sensível do meu corpo.
Eu suspiro e seguro seus ombros molhados com força, enquanto
intensificamos o beijo. A umidade do meu corpo já é palpável. Seu dedo
escorrega para dentro de mim e minha excitação irradia, me tragando para o
vale dos desejos. O vale em que eu me encontro quase todas as noites ao
fugir para a cama de Ivan. Ele investe o dedo lentamente, me torturando,
enquanto se apossa da minha boca.

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Definitivamente, não há a menor condição de ficarmos mais na praia.


É hora de irmos para a pousada que estamos hospedados para passar o
réveillon. Nós nos afastamos e respiramos com dificuldade enquanto nos
olhamos. Será que essa fome, essa sede que temos um do outro não vai
terminar nunca? Não que eu espere que isso aconteça, mas a intensidade
parece só crescer a cada dia. Estamos completamente viciados um no outro!
Um chuveirão no calçadão é capaz de nos livrar da areia, mas não do
calor que estamos sentindo arder nossa intimidade. Muito menos é capaz de
esconder a virilidade proeminente do homem que anseia me tomar para si.
A porta do quarto é fechada com as minhas costas. As mãos de Ivan
exploram meu corpo com uma ansiedade desenfreada e o nosso beijo
dificulta a passagem de ar para os meus pulmões. Uma de suas pernas está
entre meus joelhos, roçando o volume da sua parte mais íntima na minha.
A mão direita dele entrelaça os dedos no meu cabelo, puxando-o para
o lado, enquanto sua boca alcança o meu pescoço. A mão esquerda, sustenta
minhas costas e, de repente, ele me gira, levando-me em direção aos pés da
cama, sem deixar de me beijar.
Ivan para de me tocar e me vira de costas. Eu me mantenho em pé e
estática, enquanto sinto as pontas de seus dedos tocarem a parte interna de
uma das minhas pernas e ir subindo lentamente até contornar a minha nádega.
Meus olhos estão fechados e eu respiro profundamente tentando manter o
controle do meu corpo, após sentir o arrepio voluptuoso que o toque de suas
mãos causa em mim.
O caminho que seus dedos fazem, continua a subir. Agora eles
exploram a minha barriga e agarram a alça da parte de cima do biquíni
puxando-a para baixo. Sinto seus lábios beijarem o meu ombro e eu jogo
minha cabeça para trás. Seus dentes encontram então o lóbulo da minha
orelha, deixando um ar quente e úmido, selvagemente excitado.
O laço da minha peça de banho se desfaz e as minhas costas nuas são
presenteadas com o calor de sua mão. Meu corpo gira de frente para ele e eu
me sinto sucumbir ao sabor da sua boca novamente. A língua experiente e
ágil explora a minha com provocação e desce pelo colo dos meus seios
expostos e intumescidos, implorando para serem sugados. Ivan os admira

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antes de segurá-los firmemente e usar os polegares para provocar os mamilos


sem pressa.
A tortura é lenta, quase dolorosa. Mas o prazer que está me
proporcionando é indescritível. Minhas mãos ainda estão sobre seus ombros
quando ele decide tomar um dos meus seios com a boca, alternadamente e
incitar os bicos com a língua. Eu agarro sua cabeça de encontro ao meu colo
em plena agonia.
Minha respiração está cada vez mais difícil, meu coração já perdeu o
compasso faz algum tempo. Minha garganta está seca e eu não sei mais
quanto tempo vou resistir sem que ele me... Ah! Eu gemo de prazer quando
esfrega a mão na parte interna das minhas coxas, por dentro do biquíni e
encaixa seu dedo no ponto mais fundo e úmido entre elas.
– Ah, Ivan! Ah! – continuo a gemer a cada investida do seu dedo
habilidoso.
– Você gosta disso...? – pergunta fazendo um círculo com o dedo
dentro de mim.
Eu balanço a cabeça afirmativamente, mas ele puxa meu cabelo, preso
entre os seus dedos e me faz encará-lo.
– Diga que você gosta! – exclama rouco e investe o dedo contra mim
com mais força.
– Ah! – meu gemido é ainda mais alto e ele investe de novo. – Eu
gosto!
– Então peça mais! – repete. – Peça!
– Eu quero mais... – digo num fio de voz.
Ele investe o dedo mais fundo em mim novamente, me torturando.
Solto um gemido em plena agonia.
– Eu não ouvi!
– Eu quero mais! – grito agarrando seus ombros.
Com uma das mãos, Ivan me tira do chão para que eu enlace minhas
pernas ao redor do seu corpo e continua a investir o dedo, deslizando na
minha carne, enquanto eu sinto um prazer imenso. Ele sobe na cama de
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joelhos e me deita nela, colocando seu peso sobre mim. A ausência do calor
de sua mão me faz cravar as unhas em suas costas e inclinar o quadril,
roçando meu sexo no dele. Um gemido agoniado escapa de seus lábios e ele
fecha os olhos.
Eu continuo me roçando em seu corpo, enquanto o beijo com ardor.
Minha mão começa a explorar seu peito largo, másculo e liso. Seus músculos
tão perfeitos estão cobertos de gotículas de suor. Eu passo a ponta da minha
língua pela linha que divide seu tórax e uma de minhas mãos ganha espaço
para deslizar para dentro da sunga.
A rigidez do seu membro na minha palma acelera ainda mais os meus
batimentos e aquece na mesma proporção o meu corpo. Eu o acaricio e vejo
em suas feições o quanto aprecia o meu toque delicado. Agora, pressiono um
pouco mais toda a sua virilidade firmemente em minha mão.
Meus braços são levantados acima da minha cabeça e Ivan passa a
ponta dos dedos pelo meu corpo, despertando minhas células, brincando com
os meus sentidos. Todo lugar em que sou tocada, se arrepia e me faz
submergir nesse mar de sensações poderosas que se apossam de mim.
Ele se livra da sunga e eu paraliso diante da visão do seu corpo
totalmente nu. Totalmente meu. Cada pedaço do seu corpo exala
masculinidade, clama para ser tocado! Eu avanço sobre ele, faminta por
poder dedilhar a sua pele e senti-lo meu. Beijo sua boca com todo o meu
amor e com um desejo que está cada vez mais difícil de segurar. Eu o quero.
Ivan se levanta e eu me sento na cama, puxando seu quadril para
encontrar os meus lábios. Exploro sua barriga com beijos e sua nádega com
as minhas mãos em círculos. E quando abocanho seu membro, umedecendo-o
com a minha língua e explorando-o de todas as formas possíveis, Ivan geme e
acaricia minha cabeça, enquanto investe seu sexo na minha boca. O prazer
que sente também cresce em mim na mesma medida e eu começo a duvidar
se vou conseguir esperar mais alguns minutos sem senti-lo dentro de mim.
Meu noivo quente e excitado, me empurra gentilmente para a cama e
começa a beijar minhas coxas até chegar a minha intimidade. A parte de
baixo do biquíni desliza pelas minhas pernas e eu ameaço voltar a tocá-lo.
Mas ele me deita de novo no colchão com a boca sobre a minha,

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demonstrando implicitamente quem está no comando.


Minhas pernas são afastadas e minhas coxas apertadas por suas mãos
experientes. A sua boca começa a explorá-las e eu sinto um arrepio subir pela
minha espinha. E quando a sua língua, finalmente, encontra o meu sexo, é
como se o planeta tivesse parado de girar por um segundo. O seu toque é tão
íntimo, tão poderoso, que eu sinto cada partícula do meu ser responder.
A umidade de sua boca se mistura à umidade que escorre de mim. A
língua de Ivan brinda minha carne com carícias que me impedem de respirar.
Seus lábios sugam o meu ponto mais sensível e toda a extensão da minha
intimidade. Eu estou me contorcendo de puro prazer, agarrando os lençóis
com força. Arqueio os meus quadris depois de alguns minutos de pura
agonia. Eu não sou mais capaz de resistir... Eu o quero. Eu o quero dentro de
mim! Possua-me!
– Ivan! Por favor...
– O que você quer, Francine? Me diz o que você quer...
Eu uso minhas mãos para puxá-lo inutilmente para cima, mas ele se
mantém falando com todo o seu erotismo sobre o lugar onde, minutos antes,
explorava com a boca. O seu hálito quente atiça ainda mais minha excitação.
– Eu quero ouvir... – sua voz é de uma rouquidão impossível de
descrever.
– Eu quero você! – Arqueio meu quadril em direção ao rosto dele e
me contorço na cama, extremamente excitada. – Eu quero você agora!
Um beijo ardente acontece no instante em que o membro rijo de Ivan
invade minhas entranhas e investe sua masculinidade sobre ela repetidas
vezes, enquanto eu me entrego a esse turbilhão de sensações que dominam o
meu corpo. Eu me sinto queimar e vibrar sobre o toque das mãos dele e pela
cadência dos nossos corpos unidos pelo desejo.
O nosso jogo do amor é intenso e poderoso. Eu puxo seus lábios
inferiores com os meus dentes e ele se move lentamente. Como ele gosta de
me torturar! Seu sexo esfrega a parte externa do meu e volta a escorregar bem
devagarinho para dentro de mim. Uma, duas, três vezes.
De repente, meus joelhos estão sobre a cama e suas mãos puxam meu
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quadril de novo. Eu o sinto investir novamente sobre a minha carne várias


vezes, enquanto acaricia meu corpo. Dois de seus dedos encontram meu
clitóris e o estimulam em círculos, já conhecedores do meu corpo e do meu
prazer.
O peso dele recai sobre o meu e ele entrelaça meu cabelo com os
dedos, alcançando a pele do meu pescoço com sua língua. O cheiro que exala
dos nossos corpos é ainda mais excitante e narcótico a medida que se
esfregam um no outro.
– Você é minha, Francine... Está me ouvindo? – diz baixinho na
minha orelha. – Diz pra mim, diz!
– Eu sou sua! É claro que eu sou sua!
Novamente, trocamos de posição. Estamos sentados um de frente para
o outro e já estou completamente encaixada nele. Meu rosto está quente,
suado e Ivan sorri para mim numa mistura de amor e muito, muito desejo.
Passa a mão tão tipicamente masculina pela extensão do meu rosto e chega ao
cabelo, num carinho muito sensual. Estou pulsando e ele recomeça a se
mover. Mas o controle dos movimentos agora é meu e eu me apresso em
rebolar sobre o seu quadril, enquanto sua língua brinca com os meus seios,
lambendo-os e chupando-os alternadamente.
Minha cabeça está pendida e eu me movimento ritmicamente,
buscando o meu prazer. Quando percebe o que está para acontecer, Ivan
agarra meu queixo e me faz encará-lo enquanto eu me entrego as sensações
de puro deleite.
– Eu te amo... – sussurra na minha boca e sorri, admirando meu rosto
que começa a expressar o ápice do meu desejo.
As ondas aveludadas do orgasmo nascem lá no meu ventre, crescem,
se espalham pelo meu corpo. Elas voltam ao ponto de origem e explodem,
irradiando sua textura voluptuosa por todas as células do meu corpo. E eu
perco momentaneamente meus sentidos.
Por milésimos de segundo, perco o controle de mim. Perco
completamente o controle de mim!
– Ivan! – grito seu nome e me agarro a ele, avançando meu quadril
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profundamente sobre o seu.


– Que delícia que você é! Isso... Assim... Goza bem gostoso! – ele se
movimenta em círculos devagarinho, enquanto eu estremeço, lânguida, várias
vezes, antes do último espasmo me atingir e me partir em mil pedaços de
êxtase.
Ivan beija meu rosto suado diversas vezes e sorri mais uma vez,
satisfeito por me dar tanto prazer. Ele me vira de lado e se encaixa novamente
em mim, de conchinha, movimentando-se repetidas vezes. Seus lábios
alcançam a pele das minhas costas nuas e do meu pescoço. Sua mão esquerda
auxilia as investidas do seu quadril e a direita, enrosca as mechas do meu
cabelo.
Ele afasta um pouco o corpo para apreciar a visão do meu e estanca
por um segundo antes de agarrar minha cintura e investir, repetidamente, toda
sua rigidez para dentro de mim.
– Francine! – grita com a sua rouquidão já muito familiar aos meus
ouvidos. Ele estremece várias vezes e expira o ar com força, antes de se
apossar da minha boca com ardor.
Ainda sinto seus lábios alcançarem um dos bicos dos meus seios,
puxando e soltando, duas vezes, antes de relaxar do seu clímax na cama.
Por alguns minutos, continuamos nos olhando, apaixonados. Ivan
estende sua mão em direção ao meu rosto e o acaricia. Eu beijo sua palma.
– Amo cada pedacinho seu... – passa a mão com ousadia pelo meu corpo. –
Você é minha. Minha mulher...
– Então se prepara... - digo com o sorriso mais malicioso que eu
poderia dar.
– Por quê? – ele também sorri, falsamente inocente de minhas
intenções.
– Porque eu quero mais... – mordo a pele nua do seu ombro e puxo
seus quadris novamente de encontro ao meu.

♪♫

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