Você está na página 1de 7

Conto 1

Os pinheiros balançam levemente com a brisa de final de dia que embala o céu.
O vento de inverno preenche o silêncio da noite, acompanhada do trepidar de madeira
queimada que sai da lareira. Um som ambiente toca ao fundo, no mesmo ritmo que seus
dedos deslizam pela pele nua de meu pescoço. Duas taças de vinho estão depositadas
sobre a mesa de dentro localizada à frente do extenso e macio sofá branco em que
nossos corpos se encontram depois de um jantar a luz de velas.
A madeira da casa range de forma mansa, quase sonora, quando nos mexemos
sobre o acolchoado, encolhendo nossas pernas uma sobre a outra, em uma tentativa de
nos aquecer do frio que invade a pequena cabana lentamente. Repouso minha cabeça
sobre seu braço estendido no encosto do sofá e te olho, apreciando o que a vista me
proporciona. Analiso a linha desenhada de seu queixo, como seus olhos se fecham em
uma linha fina toda vez que você sorri para mim, destacando a covinha de sua
bochecha.
Você aproxima o rosto do meu e deposita um beijo em meus lábios de forma
suave, passando a mão livre por meu rosto e pescoço, em um carinho ritmado, delicioso.
O beijo passa de pequenas carícias para uma necessidade urgente de sentir seu gosto
em minha boca, passeando a língua por entre seus lábios. Você posiciona seu corpo em
minha direção, deslizando pelo sofá até estar completamente sobre mim, uma das mãos
em meu rosto, puxando levemente meu cabelo enquanto a outra explora todo o
caminho de meu corpo coberto apenas por um roupão preto.
Sua boca então desliza pela minha pele, fazendo um caminho de arrepios de
minha bochecha até a orelha, passando para o pescoço, clavícula até chegar ao limite
do tecido. Você me encara, os olhos castanhos escurecendo pelo desejo e puxa a fita
que mantém o roupão firme ao meu corpo, abrindo e revelando a extensão de pele nua
e branca que se encontra dentro. Sua língua toca a ponta de meu mamilo antes que sua
boca o envolva em uma carícia intensa, enquanto sua mão desce por minha barriga,
infiltrando-se em minha coxa.
Abro minhas pernas, permitindo o caminho até minha buceta para os dedos
nervosos, que deslizam no interior de minha coxa, fazendo minha pele arder em chamas
antes mesmo de me tocar, para então sentir seu dedo indicador entrar em mim com
força, mas de um jeito delicioso. Arfo de leve, fechando os olhos e jogando a cabeça
para trás.
- Geme pra mim. - você diz em meu ouvido, introduzindo novamente o dedo
em mim, fazendo uma dança ritmada que me faz perder o fôlego.
Não demora muito para que logo você desça a boca por minha pele para
acompanhar o ritmo que se segue em minha buceta, deslizando a língua quente e
molhada em meu clitóris, explorando cada lateral úmida de mim. A cada toque, meu
corpo responde, tremendo de prazer. Você então chupa meu clitóris, me preenchendo
com uma onda de tesão, fazendo um gemer alto, sentindo cada parte do meu corpo se
entregar para você. Sou sua totalmente, e você sabe disso, mexendo o dedo dentro de
mim de uma forma que meus olhos reviram de prazer, arrancando arfadas de minha
boca.
- Goza na minha boca bem forte. - você fala, me chupando novamente de forma
intensa, arrancando outro gemido de mim.
Minhas pernas perdem as forças, tremendo de prazer quando a sensação do
orgasmo me preenche, esquentando todo o meu corpo e fazendo eu gemer de forma
alta, em êxtase. Você então para de me chupar e tira a roupa, deslizando seu pau com
força e rapidez dentro de mim, entrando com força, fazendo meu corpo arquear de
prazer.
- Que delícia. - eu digo, passando os braços por seu ombro, mordendo o seu
pescoço.
Você entra e sai de mim de forma ritmada, fazendo em sentir você me
preencher a medida que minha buceta fica mais molhada tendo você dentro dela. Eu te
olho, beijo seu pescoço e nossos olhares permanecem grudados, apreciando cada
momento de ter você me possuindo, me fodendo com força.
- Me come de quatro. - eu peço e você me vira, entrando em mim de uma forma
deliciosa, que encaixa em minha buceta de um jeito que meus olhos reviram
involuntariamente, me comendo com tesão.
A cada estocada sua em mim, meu corpo vibra, clamando por mais e levanto
meu olhar, encontrando o seu no espelho que cobre a parede próxima ao sofá,
apreciando a medida que você entra em mim, me deliciando com cada segundo.
- Goza em mim. - eu peço, assim que vejo que você está chegando ao clímax e
você tira o pau de dentro de mim, me virando novamente de barrigada para cima.
Observo você começar o leve vai e vem com a mão e então, introduzo a cabeça
de seu pau em minha boca, chupando com força apenas ela, deslizando a língua pela
pele macia e rosada, enquanto você geme e pede por mais. Minha boca é preenchida
por seu pau, fazendo eu me deliciar com cada parte de pele pulsante, grossa e deliciosa
que você possui. Chupo com mais força e então tiro da boca, masturbando ele de forma
ritmada, chupando a cabeça intercaladamente.
Seus músculos começam a retesar, em um claro sinal de que seu clímax está
perto, então chupo com mais força, ouvindo você gemer enquanto goza em minha boca.
Seus olhos encontram o meu, assistindo eu engolir cada parte derramada sua em minha
boca, então, vou deslizando seu pau pelo meu corpo, sentindo o líquido quente e
delicioso escorrer em meu corpo até eu deitar, apreciando enquanto você goza em
minha entrada.

Conto 2

Acordo com o toque aveludado de seus lábios contra minha pele nua do ombro.
Seus dedos traçam um caminho em meu braço, arrepiando toda a extensão do meu
corpo a medida que toca. Desperto devagar, sentindo como se ainda estivesse em um
sonho inebriante e que nunca acaba, ocorrendo de infinitas formas maravilhosas.
A luz que entra pelo quarto é fraca, mas o suficiente para fazer com que eu veja
seu rosto ao ponto em que me viro para ele e sorrio, tocando seus lábios levemente com
os meus.
- Bom dia. Dormiu bem? - pergunta, empurrando a manta que cobre meu corpo
enquanto desliza os dedos sobre ele.
- Uhum. - resmungo, sentindo o toque conhecido e esperado, apreciando cada
segundo.
Sua boca vem de encontro com a minha, fazendo um carinho suave, sua língua
deslizando pelos meus lábios, então sua mão desce pelas minhas costas, puxando meu
corpo contra o seu. O calor que sinto de sua pele é intenso, fazendo com que eu queira
sentir cada vez mais perto de mim.
Levo minha mão ao seu rosto, distribuindo beijos em sua boca, bochecha e
pescoço, dando uma leve mordida na pele macia e com cheiro familiar, mas nunca
enjoativo. Você arfa de leve, apertando a mão em meu quadril e se vira sobre mim,
descendo a boca por toda extensão de pele nua que vê, mordiscando cada um dos meus
mamilos já rígidos, descendo a língua por minha barriga.
Sinto os beijos cada vez mais distantes, tocando a lateral de minha virilha e,
então, a parte interna de minha coxa, antes de ser atingida pelo familiar prazer do toque
de sua língua contra meu clitóris. Ela desliza fácil, devido à umidade da região, e
massageia cada centímetro de pele pulsante e quente que deseja você.
Meu corpo treme, a medida que sua boca brinca em cada canto meu, me
proporcionando um prazer inexplicável, mas viciante, fazendo com que eu queira mais
e mais sentir você em mim. Você desliza dois dedos em mim, causando mais uma onda
de prazer inestimável, obrigando meu corpo a, inconscientemente, implorar por mais.
- Me come. - eu imploro, sentindo cada célula de mim clamar para sentir você
dentro de mim, me completando, me deliciando com seus movimentos.
Você então encaixa seu corpo sobre o meu, olhando fixamente para mim, me
desafiando a pedir novamente para sentir você em mim e se posiciona, entrando de
forma devagar e maravilhosa em mim. Meus olhos giram involuntariamente de prazer e
arfo levemente, sentindo o volume e extensão de seu pau completam cada centímetro
meu, como se fosse a parte que faltava.
Seus movimentos são lentos, mas viciantes, e me sinto tomada pelo prazer de
sentir você entrar e sair de mim a todo instante, como se fosse a única coisa que meu
corpo necessitasse naquele momento. Encaro seus olhos, sentindo cada parte de mim
se entregar aos poucos.
- Goza pra mim. - você diz em meu ouvido, desta vez em um movimento mais
acelerado, porém constante, como uma dança que aprendemos a dançar juntos, que
não possui erro.
Deslizo dois dedos pela extensão de meu clitóris, massageando a região já
sensível devido a tudo que acontece e sinto o familiar calor de prazer me invadindo.
Sinto seu pau entrando cada vez mais forte e grosso em mim, me preenchendo de
formas inimagináveis, e a medida que acaricio mais a região, uma onda de tesão me
ocupa, arrancando um gemido alto e prazeroso de meus lábios quando sinto o orgasmo
chegar, tentando manter o olhar em você, mas meus olhos se fecham
automaticamente.
- Que delícia. - sussurro, e você investe mais fundo em mim, sentindo cada
parte do meu corpo se entregar a você, ser sua. Passo as mãos pelas suas costas e te
beijo, aguardando ansiosamente você chegar ao seu clímax.

Conto 3

Eu caminho até a sacada da casa, sentindo a brisa leve que o final de tarde na
praia traz. O vento manso carrega o cheiro de mar e acompanha as pessoas em uma
despedida silenciosa, a medida que elas arrumam suas coisas para retornarem aos seus
lares. Uma xícara de chá pende em minha mão direita e um livro de mistérios permanece
bamboleante em meus dedos ao passo que observo a calmaria se instaurar novamente.
Sento em uma poltrona estrategicamente posicionada de forma que eu possa
ver o mar, a longa extensão de areia e as pessoas, mas elas não possam me ver. Tomo
um gole de chá, deixando a sensação de quentura passar pelo meu corpo e, então, ouço
passos leves. Não preciso me virar para saber de quem são. Você pousa a mão sobre
meu ombro direito, empurrando o cabelo que se encontrava na região e acaricia meu
pescoço de leve.
-Terminou? - pergunto o olhando de cima, repousando o livro sobre a mesinha
de apoio ao meu lado.
- Sim. - você responde e desliza os dedos pela minha clavícula, causando um
arrepio já esperado.
Sua boca desce até minha pele nua, exposta, quase brilhante sob a luz do sol
que se apaga aos poucos, e seus lábios fazem um pequeno carinho nela.
- Victor… - suspiro devagar e você interpreta isso como um convite, uma
aprovação do que faz.
- Você sabe o que esse seu cheiro faz comigo. - você diz de leve contra o lóbulo
da minha orelha, arrepiando a pele do local e solta uma risada, deslizando os dedos pelo
meu braço. - Quero sentir o seu gosto.
Minha respiração então fica pesada, quase sufocante a medida que você
caminha até minha frente, empurrando minhas pernas com os pés até estar entre elas
e se agacha. Você toca a minha coxa, coberta apenas por um moletom seu que achei no
armário e desliza a mão por ela, sentindo o quente de minha pele contra a sua mão. Eu
arfo pesadamente e te olho, quase implorando que você continue. Seus olhos seguem
a linha de meu corpo, e você passa a boca pela parte interna de minha coxa, primeiro
na direita, depois na esquerda, dando leves beijos que me arrepiam e causam leves
cócegas. Solto uma risadinha.
- Está engraçado? - você pergunta, sério de repente e então me beija sobre a
calcinha, sentindo-a molhada. - E agora?
Não respondo, sentindo meus olhos fecharem involuntariamente a medida que
você coloca minha calcinha para o lado e passa a língua sobre meu clítoris. Um gemido
escapa de meus lábios e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, sua língua entra em
mim, quente e molhada, fazendo eu arquear meu quadril contra sua boca. Você desliza
a língua pela minha pele úmida, sentindo o pulsar da excitação percorrer o local e chupa,
primeiro de leve, depois com força.
- Victor… - eu gemo seu nome baixinho, implorando por mais, sentindo meu
corpo se entregar aos poucos.
- Eu quero sentir você gozar. - diz com a boca contra mim, introduzindo dois
dedos ao passo que passa a língua mais uma vez por mim, percorrendo toda a extensão
úmida.
Sinto meu corpo involuntariamente se entregar, reagindo a cada toque seu
contra a minha pele e, antes que possa fazer qualquer coisa, uma explosão de prazer
percorre meu corpo, fazendo eu gemer mais alto, extasiada. Você me levanta, tira o
moletom de meu corpo e me deita na cama, percorrendo os olhos por cada mínimo
pedaço de pele exposta enquanto tira sua roupa.
- O que você quer que eu faça agora? - pergunta, me olhando de cima, em pé,
minhas pernas em cada lado de seu corpo. Eu te olho e sussurro:
- Me come. - seus olhos encontram os meus e dou um sorriso, mordendo meu
lábio, com isso, você me vira, fazendo meu corpo ficar de costas para você.
- Seu pedido é uma ordem. - você responde, puxando meu quadril contra o seu
pau, fazendo eu sentir ele contra mim, acariciando a minha entrada. Você passa a mão
pela extensão de minhas costas, os dedos percorrendo minha tatuagem, e entra em mim
devagar, colocando apenas a cabeça. - Quer mais?
- Sim. - eu respondo, a respiração começando a falhar aos poucos. Você então
entra inteiro em mim, duro, e eu arfo devagar, empinando a bunda contra você.
- Que apertada. - fala, saindo de mim devagar e entrando mais lento ainda.
- Mais rápido. - peço e você sorri, segurando meu cabelo com uma das mãos,
então sai de dentro de mim e entra mais forte, me preenchendo inteira, deslizando com
o quão molhada estou.
- Gostosa. - você fala e eu gemo, meu corpo acompanhando seu ritmo, sentindo
a sensação familiar de outro orgasmo chegando. - Goza pra mim.

Você também pode gostar