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Bem, o dia estava marcado.

Um jantar para se verem pela primeira vez; parecia


promissor, não?
Você estava vestida com seu melhor vestido: um vermelho, que certamente a deixava
mais bonita. Você tinha total noção que ele acentuava suas curvas, e você conseguia sentir
os olhares das pessoas te fitando, sejam com admiração, seja com desejo. Esse último
olhar que partia de mim, bem ao seu lado. Vestindo a melhor calça em conjunto com a
melhor camisa que consegui arrumar no guarda-roupa, estava eu ao seu lado, segurando
seu braço, esperando a nossa vez de sermos atendidos. Um nervosismo mútuo perdurava
entre nós. Imaginávamos como seria aquela noite, e isso fazia nossas mãos suarem e
nossos corações gelarem. Você me pega examinando-a novamente, meus olhos traçando
uma rota ousada pelo seu busto. “Você está muito bonita” é o que eu digo logo em seguida,
com um sorriso suspirado em minha boca. Você agradece retribuindo o elogio, se sentindo
um pouco mais segura para o que vinha a seguir. Finalmente somos chamados.
Após sermos apresentados à nossa mesa, nós nos sentamos encantados com o lugar:
um restaurante de comida japonesa cercado por aquários. Sorte nossa que casal tem
desconto, pois o lugar era lindo, mas não tanto quanto você. Um rubi quente no meio de um
salão apagado. Não consegui segurar meu suspiro ao admirá-la novamente.
Um assunto tímido brota entre nós. Logo o garçom passa anotando os nossos pedidos: a
primeira coisa que vimos no cardápio. Não demora muito para a comida chegar,
interrompendo uma sequência de elogios que eu vinha lhe fazendo. Elogiei a beleza de teu
cabelo, a delicadeza de sua face, e a maneira como seus olhos me fisgaram. Em retribuição
tímida você agradecia com risadas; isso era suficiente para mim.
A comida estava tão boa quanto a estética do restaurante. Por não saber usar os
palitinhos, optei por sua versão com elástico. Entre um frios e outro, nossa conversa se
tornou natural. Não havia mais aquele tremor na voz, nem aquela suavização no tom.
Éramos como amigos de longa data que já estavam acostumados a conversar durante os
dias; e parando para pensar, realmente somos, não é?
A refeição havia terminado a um tempo já, e nós ainda estávamos lá, conversando, com
espaço para flertes ocasionais. Flertes leves que lentamente ganhavam proporções um
pouco mais individuais. “Noite bonita, fica mais quando olho pelos seus olhos”,”Esse vestido
realmente deixa seu corpo mais… atraente”,”Boca bonita, mas tem um erro: ta longe da
minha”,”Ta cansada? Sei de um lugar muito bom para vc sentar…”, e no decorrer dos
assuntos, nem tínhamos percebido que estávamos apoiados na pouca mesa que a bandeja
de sushi deixava para nós. Você olhava para meus olhos sentindo-se mais leve do que
quando entrou, e você tinha a sensação que eles a olhavam de volta, invadindo seu interior
com uma ternura.
O tempo voou, e pouco a pouco os casais foram saindo. Foi então que eu me virei para
você e fiz uma proposição: “tem sorvete na minha casa, ta afim de uma sobremesa?”,
sempre com um sorriso de canto no rosto. “Apenas um sorvete, nada de mais”, você pensa,
sabendo que no fundo você estava adentrando um caminho novo, desconhecido por você
por muitos anos. Você não podia deixar de sentir uma ansiedade crescendo dentro de si.
Até então, tudo aquilo eram passos dados no desconhecido, experiências novas, coisas
nunca antes feitas. “Ok, por mim tudo bem”, você concorda sentindo o coração pulsar
duvidoso.
Chamamos um Uber para nos levar lá. Quando o carro chegou, eu abri a porta para você,
fazendo uma postura cavalheiresca caricata, apenas para tirar um outro sorriso de você.
Dentro do carro,percebi sua mão solta no banco. Timidamente eu aproximo a minha,
rastejando até que nossos dedos se toquem, e em um movimento natural, se entrelaçam.
Uma pequena brasa se acende em seu coração; como algo tão simples poderia te intrigar
tanto? Essa dúvida logo se calou em sua cabeça, mas a brasa continuou acesa.
Finalmente nós chegamos. Após pagar o uber, eu te levo até a entrada de um
condomínio. Damos boa noite para o porteiro e seguimos. Você consegue claramente ver
meu rosto vermelho, e minha boca espremia um sorriso constante e duradouro; não era
apenas você quem estava nervosa naquela noite. Eu te puxo, sem ter soltado sua mão em
nenhum momento, até o elevador. Não havia espaço para o silêncio, pois eu sempre
tentava puxar um assunto, por mais ínfimo que fosse, e você me dava corda, talvez para
não sentir o peso da quietude entre nós, ou talvez apenas porque você gostava de falar
sobre assuntos inúteis. De todo modo, o elevador havia chegado.
Entramos, eu coloco o andar, a porta se fecha e o elevador sobe. De repente, o silêncio
finalmente veio pela primeira vez na noite. Por algum motivo você sentia que havia um
pouco de expectativa nele, como se algo estivesse prestes a acontecer, mas você não sabia
o que era.
Foi então que você me olhou, percebendo novamente meus olhos sobre você, e você
entende o que estava por vir. Você hesita por um momento, sua respiração muda, se
tornando mais densa, o coração sendo inundado por um calafrio que o acelera. Eu solto
gentilmente sua mão, trazendo minha mão para o seu rosto. Eu acaricio sua bochecha com
meu polegar, enquanto o restante dos dedos parecem segurar levemente sua nuca. Você
realiza que não tem como escapar; mas por acaso você quer escapar? Meus olhos
encontram os seus novamente, um sorriso gentil em meu rosto. Não, você não queria.
Eu me viro para você, que quase instintivamente me acompanha, e então aproximo
nossos rostos, o alvo bem demarcado. Você fecha os olhos ao sentir meus lábios tocarem
os seus. Tão macios… Tão suaves… Sua boca acompanha o movimento da minha, e
então, nossas línguas se tocam. Um novo sabor acaba de ser desbloqueado em sua
cabeça, porém esse não tinha um gosto específico, mas a textura úmida, a intensidade, a
maneira como seu corpo sofria uma reação em cadeia nunca antes sentida, aquilo te deu
prazer.
O mundo parece sumir por alguns instantes: Meus dedos entrelaçados entre seus cabelos
e sua nuca, a respiração que não voltava ao normal, a sua pele que sentia o meu suspiro
deslizar por ela. Isso tudo incitou aquela pequena brasa, elevando-a a uma chama pequena
e jovem, porém tão quente quanto uma fogueira.
O elevador chega, e eu afasto nossas bocas com um som molhado, segurando sua mão
novamente; o sorriso perdurando em meu rosto. “Vem”, eu te convido, puxando seu corpo,
agora rígido, de dentro do elevador. Você não percebe um sorriso brotar em sua boca. Você
não queria mais o sorvete.
Eu te levo até uma porta e a destranco. Abrindo-a você consegue ver um apartamento
simples: a sala se unia à cozinha por um balcão. Um corredor parecia levar para dois
quartos, um de cada lado, e um banheiro ficava no fim do mesmo. Eu digo para você se
sentar no sofá enquanto eu preparava o sorvete, e você o faz. Eu conseguia sentir seu olhar
me fitando pelas costas. Você estava em um misto de apreensão, ansiedade e felicidade; o
que mais essa noite aguardava? Você iria descobrir.
"Eu não quero mais o sorvete…", você diz se levantando e caminhando até mim, que já
tinha tirado o pote do congelador. "Ah… não? O que você quer então?", pergunto, você
conseguindo distinguir a hesitação em minha voz. "Eu quero você", você diz de frente para
mim, com os poucos centímetros entre nós sendo encurtados pelos seus braços, que
envolvem e abraçam meu pescoço. Você se dependura nele, fazendo meu corpo
envergar-se para frente, e você aproveita desse movimento para me beijar novamente
Dessa vez você sentia que ele era um pouco mais intenso, isso porque você não estava
mais paralisada, atônita. Não, desse vez você quem tomou o controle, você quem foi atrás
do prêmio, e meu suspiro acompanhado das minhas mãos abraçando seu corpo provam
isso. Seu peito ardia com um fogo crescente, mas sua barriga gelava com as borboletas
dentro dela. Sua boca úmida devorava a minha. Nossas línguas lentamente se
entrelaçavam, deslizando uma sobre a outra. Meu dedos agarravam a carne de sua cintura,
em um abraço que colou nossos corpos um no outro. Seu peito pressionado contra o meu
fazia você sentir meu coração batendo tão forte quanto o seu. E por conta de tamanha
proximidade, você sente algo se enrijecer próximo de sua barriga, mas não parta de você,
mas sim de mim; e você viu que eu tinha esvaziado os meus bolsos assim que chegamos.
Você sente sua barriga gelar em um calafrio. Minhas mãos, inicialmente estáticas,
começam a deslizar sobre seu vestido liso. Ambas acariciam suas costas, passando as
pontas dos dedos pela sua coluna, mas uma sobe até sua nuca. Ela se entrelaça sobre
seus cabelos novamente, alcançando a pele por debaixo deles, mas havia algo diferente
dessa vez. Meu toque parecia um pouco mais apertado, com se ao invés de simplesmente
a segurar gentilmente eu estivesse a agarrando, cortando todas as suas rotas de fuga,
porém, ao mesmo tempo, parecia que eu estava te acariciando, como se fizesse um cafuné
um pouco mais rigidamente. Nossos suspiros e o som molhado de nossos lábios se
movimentando inundavam a sala silenciosa.
Minha mão começa a descer de sua nuca, deslizando pelas suas costas novamente,
porém ela não parou ao chegar em sua cintura, descendo do junto com a outra para que,
em uma sincronia encantadora, agarrassem sua bunda. Meus dedos afundam em sua
carne, porém não tão profundamente, pois ela era mais firme do que eu pensava. Eles
alcançam a união dela com suas coxas, e então, puxam com firmeza para cima, te deixando
ainda mais rente com meu corpo, fazendo-a inconscientemente ficar nas pontas dos pés.
Você deixa escapar um breve suspiro de sua boca, algo que parece temperar nossos beijos
quentes. Por estar mais rente, você sente aquele corpo rígido em sua barriga se tornar cada
vez mais rígido, e maior.
Ao puxar sua bunda, eu começo a andar lentamente para frente, guiando-a de costas até
uma parede. Você imagina que, pela direção, ela ficava próxima a porta de entrada do
apartamento. Minhas mãos ainda não a soltaram, permanecendo gravada em sua carne,
soltando-a e puxando-a mais uma vez, as mãos a levando em sentidos diferentes,
fazendo-a sentir que algo embaixo delas era puxado junto.
Ao sentir seu corpo sendo pressionado contra a parede pelo peso do meu, você relaxa.
Suas mãos, que antes me abraçavam pelo pescoço, agora descem lentamente, fazendo
seus dedos de uma das mãos agarrarem minha nuca assim como eu fiz com você. A outra
mão, perdida, sem pretensão de nada, estaciona sua palma em meu peito. Meu coração
batia como um tambor.
Com seu corpo contra a parede, me sinto confortável em invadir seu espaço, forçando
meu joelho entre suas pernas, fazendo-as abrirem o suficiente para você apoiar sua virilha
nele. Você sente os lábios dela deslizarem sobre ele no momento em que ele chega, e isso
te faz gelar novamente, a chama cada vez mais forte dentro de ti. Eu largo sua bunda
finalmente, subindo minhas mãos até sua cintura e nuca novamente, mas dessa vez, eu
afasto minha boca da sua. Seus olhos, que antes ficavam entre abertos ou fechados,
apenas para guardar uma imagem da cena, se abrem com moleza, fazendo-a ver meu rosto
ainda ruborizado, minhas pupilas dilatadas, mas com uma expressão séria, quase lascívia.
Eu agarro sua nuca novamente e avanço, não para sua boca, mas sim para seu pescoço.
Sua cabeça tende para o lado instintivamente, e você sente sobre sua pele delicada a
impressão molhada de meus lábios. Seus olhos naturalmente rolam para trás; mais um
suspiro arrancado de você. Eu a beijo como se estivesse em sua boca, minha língua
deslizando sobre sua pele. Algo em você pisca, mesmo com seus olhos estando fechados.
Outro beijo é dado, e então outro, e então outro; a chama ficando cada vez mais brilhante à
medida que os suspiros escapavam de sua boca, e seus dedos ficando cada vez mais
entremeados em meus cabelos.
Você sente eu bufar sobre seu pescoço quando novamente agarro sua bunda, forçando a
sua virilha a deslizar sobre meu joelho, fazendo um choque súbito de prazer percorrer seu
corpo, causando esse mix de sensações que à arrepiam. Esse era o melhor lugar para se
estar. Foi isso o que você pensou, mas logo você descobriria que estava incrivelmente
enganada.
Uma mão volta novamente a subir, apenas para agarrar o seu pescoço, prendendo-a
contra a parede. Você não estava sendo enforcada, mas sim, fixada, e isso não diminuía as
sensações que você sentia aflorarem dentro de ti. Minha boca começa lentamente a descer
, entre os beijos, pelo seu pescoço, tomando um caminho ousado. Você a sente descendo
pelo seu ombro, passando por sua clavícula, alcançando seu busto. Você sente uma
excitação vindo de seus seios ao senti-la descer até próxima de onde seu decote acabava.
Minha outra mão, que permanecia agarrada a sua cintura, se desprende, subindo até o seu
decote. Meu dedo o puxa para baixo, minha boca continua a descer; seu rastro molhado se
esfriando com minha respiração. Seus peitos se comprimem levemente enquanto continuo
a forçar o vestido para baixo, e um arrepio percorre por eles quando minha língua os toca
onde eles se encontravam. Ela desce um pouco mais, forçando seu caminho por entre eles,
não mais em um beijo, mas sim em uma lambida lascívia que excitava seu imaginário,
fazendo-a desejar tal sessão em outra parte de seu corpo. Parte, essa, que já começava a
se mover involuntariamente sobre minha perna, em um deslizar lento e satisfatório.
Minha mão direita, que agarrava seu pescoço, o solta, deslizando a ponta de seus dedos
pela sua barriga, forçando o vestido leve contra sua pele, silhuetando-a. Meu joelho sai de
sua virilha. Minha mão continua a descer, as pontas dos meus dedos imprimidos na sua
pele. Você os sente alcançando a sua púbis. A pele sensível dela se ouriçando com o breve
toque deles. Eles continuam a descer. Você sente a extensão deles cobrir a fenda de seus
lábios quando eles afundaram para dentro de sua virilha. Você recua instintivamente, mas
eles vão atrás, repetindo o movimento mais uma vez antes de contornarem o tecido de seu
vestido, tocando-a apenas por cima da calcinha; minha mente conseguindo imagina-la
apenas pelo relevo que meus dedos percorrem.
Simultaneamente, eu paro de beijar seu busto, levantando o rosto para vê-la. Tão
indefesa… Tão vulnerável… Isso me excitava. Com minhas mãos eu começo a tirar a alças
de seu vestido, que cai lentamente com o próprio peso sobre seu corpo. Você consegue
sentir o tecido deslizar pelos picos de seus seios. Eu puxo ele levemente para baixo; minha
expressão concentrada, como se eu estivesse abrindo o embrulho de um bombom; mas
você era bem mais gostosa do que isso.
O bico de seu peito salta para fora, perceptivelmente rígidos até sob a luz baixa. Fico
alguns segundos parado, simplesmente os encarando. Você se mantém igual, apreensiva
sobre o que eu pensava. “Eles são lindos, como você”, eu digo, me abaixando. Com minhas
mãos eu agarro ambos com firmeza, segurando ao redor deles, fazendo-os crescer diante
de mim. Minha boca envolve o direito com um beijo sutil sobre seu bico, como se eu o
provasse, e então, satisfeito com o que tinha, eu o beijo intensamente. Minha língua o
encharca em uma questão de segundos. Meus lábios deslizam ao redor. Meu respirar se
tornando denso como o seu. Minhas mãos repetiram o movimento de agarrar pelas laterais,
porém a esquerda se ocupou de ir mais além, visto que seu seio direito estava um tanto
ocupado de mais. Ela o cerca, apertando-o pelas laterais e deslizando meus dedos para o
centro, como se estivesse juntando sua carne, e então, seu biquinho é agarrado pelo meu
polegar e meu indicador, torcendo-o, puxando levemente para cima.
Você sente essa sensação pontar dentro de você, como se eu tentasse tirar seu próprio
fôlego com minhas mãos; e eu estava. Você segura minha cabeça contra seu peito, me
prendendo mais ainda a eles. Minha mão esquerda desce do seio solitário, indo novamente
em direção aos seus lábios. Minha mão direita agarra a sua cintura. Você sente o atrito de
sua bct contra minhas falanges, o tecido criando uma pequena resistência entre a umidade
dela e meus dedos secos. Eu a esfrego empurrando-os para dentro de suas coxas, que
sutilmente abrem com o movimento. Minha palma a cobria completamente quando
alcançava o máximo de sua extensão. Meus dedos, o médio e o anelar, iam e vinham em
um movimento contínuo, forçando suas pontas para cima, arqueando-os para dentro dela;
porém não entravam, graças a um pequeno empecilho…
Eu enfio minha mão esquerda para dentro de sua calcinha; que safada, nem mesmo
vestiu um short para o encontro? Já estava esperando algo lá no fundo, certo? Minha mão
finalmente cobre sua pele junto com seus lábios. Eu pressiono meus dois dedos contra seu
clitóris, escorregando com a mesma pressão sobre sua fenda, chegando até o final dela. Eu
repito isso mais uma vez, sentindo seu doce mel começar a surgir e me molhar. Em uma
das descidas, eu faço um movimento de abertura com meus dedos, abrindo seus lábios e
deslizando, individualmente, meus dedos sobre cada um. Fazia isso enquanto minha boca
lambia o bico de seu peito, agora, o esquerdo, para que não sentisse inveja do direito. Ela
empurrava-o para cima e para baixo, chupando-o em um beijo forte. As sensações
inundando sua mente difusa.
Lentamente eu empurro meu dedo médio para dentro de você, sua ponta não
conseguindo entrar com tanta facilidade; você não estava tão molhada assim. Você vê
minha cabeça recuando. Eu olho para seus olhos, levando minha mão até seu rosto,
pegando-o novamente. Eu delicadamente acaricio sua bochecha direita - tão fina… tão
delicada… - e então resvalo o dedão sobre seus lábios. Com ele, eu puxo seu lábio inferior
para baixo, sua respiração podia ser sentida nele. Eu lentamente coloco meu dedo para
dentro de sua boca. Você sente a chama queimar novamente quando sua língua quase que
instintivamente o envolve. Você o suga lentamente, molhando sua superfície por inteiro
enquanto eu o retiro de sua boca olhando ainda em seus olhos. Você me encara de volta.
Prazer… anseio… desejo… era isso que você conseguia ver neles. Algo lentamente entra
em você. Você respira fundo, mas eu a interrompo com um beijo.
Deslizo meu dedo molhado lentamente para dentro de você. Sua carne, quente, quase
úmida, o envolve com incerteza. Quando repito o movimento, ela começava a se acostumar.
E na terceira vez, meu dedo já era muito bem vindo lá dentro. Toda vez que eu o tirava, eu o
forçava para cima, coçando o topo de sua bct no caminho. Sem muita demora meu dedo
anelar pôs-se a entrar também, alargando sua passagem, forçando sua carne a se adaptar
a ele.
Eu podia sentir seus suspiros no meu rosto aumentarem quando minha mão direita voltou
a enforcá-la, passando meu braço por entre seus seios. Você não sabia no que pensar.
Estava cercada, presa, sua mente inundada por um turbilhão de emoções e sensações. A
cada movimento que deslizava para dentro de você era como se eu pudesse tocar sua
alma. A pequena chama, agora, havia se tornado uma fogueira.
E então eu paro. Tudo se acalma dentro de você de repente, seu fôlego retornando ao
normal. Olhando para seus olhos, você me vê lentamente me ajoelhar diante de você. Com
minhas mãos, eu empurro suas pernas para os lados, abrindo um espaço entre elas.
Olhando para os seus olhos eu começo a lentamente me aproximar de sua virilha,
beijando-a de um lado, e então, do outro, e, puxando sua calcinha para o lado e olhando
profundamente para seus olhos, eu a beijo no centro. Seus lábios envolvendo os meus
enquanto minha língua deslizava sua superfície áspera por entre eles, pegando desde o
pico mais baixo de sua fenda e subindo lentamente até chicotear sua ponta em seu clítoris.
O atrito reverbera dentro de você. Minha boca ocultada pelo seu vestido a fazia apenas
sentir a cegas a sensação, fazendo seu corpo tremer.
Eu começo a beijá-la como se fosse a sua boca. Com intensidade, prazer. Minha lingua
deslizava por cima de seu clitoris ainda tímido, fazendo de tudo para expor ele. Meus
braços envolvem suas coxas por trás, segurando-as próximo de sua virilha. O som molhado
de minha boca preenchia a sala junto com seus grunhidos baixos. Suas mãos agarravam
meu cabelo novamente, me impedindo de sair.
Eventualmente eu subo minhas mãos pelo seu corpo, passando por sua barriga,
agarrando novamente seus peitos com força. Eu sinto a carne deles vazar por entre meus
dedos junto com o bixo de seu peito, que era pressionado por meu anelar e meu dedo
médio em ambas as mãos. Você começa a rebolar sobre minha boca, esfregando sua bct
sobre minha língua em um movimento para frente e para trás. Minha língua que, agora, se
mexia apenas sua ponta freneticamente sobre seu clítoris, como um cão bebendo água; e
bem, eu estava me deliciando bebendo seu mel.
Em um último suspiro, você puxa meus cabelos, me forçando a levantar. E antes que eu
pudesse falar alguma coisa, você salta sobre minha boca, me dando outro beijo de língua.
Sem perceber, sou guiado por você, passo a passo, beijo a beijo, até o sofá. Ao chegarmos,
você simplesmente me empurra sobre o braço dele, me fazendo cair. Confuso, eu olho você
o contornar lentamente, até ficar de frente pra ele e para mim. Meu coração gela ao
perceber o que estava por vir. Eu me ajeito no sofá, me sentando direito, de forma mais
confortável; minhas pernas abertas para te ajudar.
Você se ajoelha diante de mim, sua pele clara refletindo a luz fraca da sala. Com uma
velocidade incrível você consegue desafivelar o meu cinto, puxando o zíper de minha calça
para baixo junto com ela, revelando minha cueca. Ela parecia desconfortável para seja lá o
que ela abrigava, pois ele estava prestes a rasgá-la em busca de liberdade. E essa
liberdade era você.
Com fome e voracidade, você rapidamente o agarra, puxando-o para fora de minha
cueca. E então que você, erguendo diante de você, um corpo rígido e firme, com algumas
poucas veias o circulando, e uma cabeça rosa-avermelhada que expelia uma gota de um
líquido transparente. Sem tempo para que eu pudesse reagir, você joga seu cabelo para o
lado e agarra o tronco de meu pau, puxando-o para baixo, expelindo a gota um pouco mais
para fora. Você inverte o movimento, subindo sua mão, cobrindo, assim, minha cabeça com
seus dedos e com minha própria pele, e quando você a desce novamente, a gota havia se
espalhado, lubrificando-o para você; por mais que você estava prestes a fazer isso por si
mesma.
Um toque delicado, mas que me arranca um suspiro: sua boca, carnuda… úmida…
macia…, finalmente o toca, o contornando à medida que entrava para dentro de sua boca,
sua língua macia e quente percorrendo todo o corpo dele. Não conseguia resistir àquilo.
Minha mente começa a entrar em parafuso. Você me chupava como se quisesse drenar
minha vida inteira. Sua cabeça subindo e descendo, o calor de sua boca deixando ele ainda
mais duro; se é que isso era possível. Inevitavelmente eu deveria tomar de meu próprio
veneno, pois você me encarava no fundo dos olhos com um olhar baixo, por-do-sol,
genuíno, e aquilo me fisgou por dentro. Sua saliva escorria até minha púbis, descendo
ainda mais abaixo, molhando o fundo de minha cueca. Sua língua resvalando no meio na
costura do saco abaixo dele me fazia delirar enquanto eu segurava seu cabelo para não
sujar.
Minha mão acompanhava os movimentos de sua cabeça, até que você o tirou da boca,
tomando fôlego novamente, deslizando-o para cima e para baixo enquanto beijava meu
saco me encarando nos olhos. Por um instante, eu jurei que iria gozar. Mas não agora!
Ainda tenho coisas a fazer com você, não posso largar tudo agora. Perco minha
concentração ao ver você deslizando sua língua por ele inteiro, desde o pé do saco até o
topo da cabeça, e você só consegue ver eu virando os olhos em uma expressão paralisada
que paralisou minha face: prazer: e tesão indescritível. “É bom quando fazem isso em você,
não é?”, você diz em um tom vingativo. Meus olhos tornam a encontrar os seus novamente,
com uma raiva acesa dentro deles. É então que você sente eu puxando seu cabelo para
cima com uma das mãos, e com a outra, eu aponto a cabeça do meu pau diretamente para
a sua boca. Você tenta agarrá-lo, mas eu afundo sua cabeça nele, fazendo-a engasgar.
Você tenta subir, mas minha força é maior, te mantendo presa com ele na boca, cada
reação sua me causando um prazer indescritível. Você começa a sufocar: nenhum ar
entrava nem saía ,seus pulmões começavam a fazer pressão para fora. Você começa a se
desesperar, mas ao mesmo tempo, você estava tranquila. Você estava gostando daquilo.
Por algum motivo, você estava se excitando com aquilo. Uma violência contra sua garganta,
mas tão excitante. Você sentia sua mente turva divagar enquanto inconscientemente
voltava a chupa-lo dentro de ti.
Com a mesma velocidade que coloquei eu te tiro, fazendo-a retornar o fôlego com um
suspiro fundo. Seus olhos lacrimejando por ter ido fundo de mais olhavam para mim com
um misto de raiva e falta de arrependimento, eu apenas devolvia com um sorriso travesso.
“É isso que você merece por falar demais”, eu digo. Você apenas buffa em negação
enquanto lentamente tira sua calcinha, deixando-a apenas com um vestido já abaixado até
a metade. Você lentamente sobe no sofá, um joelho depois do outro, ambos avermelhados
por permanecer ajoelhada sobre o chão duro. Você usa suas mãos para se apoiar nas
costas do sofá, onde eu estou repousado, enquanto termina de se posicionar por cima de
mim. Você se senta por cima de meu pau, deslizando levemente por estarmos molhados
demais. Você rebola por cima dele algumas vezes enquanto dizia “Então vamos ver se você
aguenta me punir mais uma vez…”.
Minha mente acompanhava seu movimento repetitivo com admiração. Deslizando seus
lábios por entre seu corpo, me fazendo perder a razão momentaneamente ao chegar na
cabeça. Você finalmente o pega, batendo contra sua própria púbis, erguendo ele e então
sentando lentamente sobre o mesmo.
Simultaneamente nós tivemos a mesma sensação: um arfar escapar de dentro de nós
seguido de um suspiro longo, do tamanho do deslizar, seguido dos olhos revirando em um
choque de excitação que percorre por nós.
Você finalmente senta, e então começa a se levantar, fazendo todas as sensações virem
à tona de novo. Um ciclo de prazer que faz nós dois pararmos um pouco para refletir. Mas
você sabia se controlar melhor, afinal, não era você quem precisava durar um tempo
estimado, e vendo minha fraqueza exposta, você resolve aproveitar. Em um movimento
ousado, você tenta se mover com mais velocidade, mas os choques de excitação ainda te
interrompiam. Cima, baixo. Mais uma vez você tenta, chegando em um movimento um
pouco mais conciso, mas ainda travado. Cima, baixo. Você finalmente se acostuma.
Você junta suas mãos e as coloca sobre meu peito, jogando seu peso sobre elas,
aliviando o trabalho de suas pernas em levantá-la e descê-la, e com isso, em um
movimento hipnotizante, você começa a rebolar sobre mim. Meu pau desliza para dentro e
para fora de você. Você sente toda a extensão de seu corpo inchando dentro de você, como
se estivesse bebendo de seu líquido. Sua mente se tornava difícil de se manter na
realidade, assim como a minha. Você percebe eu agarrando suas coxas, como se estivesse
buscando forças nelas, mas nada me vinha a não ser um prazer insustentável para meu
pobre corpo. Minhas mãos começam a subir seu corpo mais uma vez, agarrando seus
peitos, segurando-os com uma força vingativa que parece ter apenas te motivado.
Precisava mudar de estratégia, ou logo não iria aguentar. Você continuava sentando em
mim como nunca antes vi. Seus olhos fechados, seu corpo arqueado para frente, de peito
aberto, e sua bunda subindo e descendo sobre meu cacete como um martelo batendo em
um prego. O barulho do impacto molhado era a única coisa que poderia se ouvir com
clareza na sala.
Então, como último recurso, eu te abraço e a deito sobre mim. Suas mãos presas contra
meu peito, suas pernas abertas sobre meu corpo. Eu arrumo um apoio para elas e então,
em uma velocidade acelerada eu começo a socar dentro de você, que tenta relutar, mas
meu abraço apertado e meu beijo no teu pescoço te enfraquecem, fazendo-na soltar
apenas um grunhido de frustração prazerosa. O som do impacto é assustador. Você sente
uma pressão sendo empurrada para dentro de você com tamanha velocidade que parecia
que o tempo não passava mais da mesma forma. Você se viu refém das sensações que
você fingiu controlar, mas que no fim você acabou se rendendo a elas, com um gemido
espremido após algumas metidas um pouco mais profundas.
Por um tempo seguimos assim: você deitada sobre mim, com as pernas abertas, sua
buceta sendo socada ininterruptamente. Sinto minha razão começando a escapar entre
meus dedos; se eu continuasse, logo outra coisa iria escapar de dentro de mim.
Em um suspiro eu me refreio, arfando pesadamente sobre você, sentindo seu respirar
sobre minha pele, sua boca encostada em meu pescoço, mas sem forças para me beijar.
Eu tiro meu pau de dentro de você simplesmente o deslizando para fora, sua rigidez
fazendo-o ricochetear em sua bunda. Ainda a abraçando, eu gentilmente começo a te
tombar para o lado, te fazendo deitar sobre o sofá relaxada, me mantendo por cima de
você; meu corpo preso entre suas pernas. Eu a encaro mais uma vez. Seu olhar delicado,
quase pedindo por piedade, me dava ainda mais motivação para fode-la com força. Eu a
beijo; mais uma vez o beijo se tornava mais intenso. Nossas línguas se cruzando e se
enrolando como se complementasse, nossos lábios se movendo cada vez mais rápidos, a
saliva secando. Meus dedos, agora penetrados em sua carne novamente, roçavam em
movimentos de vai e vem contínuos, em uma tentativa de se aproximar ao ritmo de nossos
beijos; a sensação como uma pequena fração do que a instantes atrás estava dentro de
você.
Eu finalmente me afasto de seu rosto. Seus braços envolviam meu pescoço com carinho,
impedindo que eu fosse tão longe. Eu olho para baixo, tirando meus dedos de dentro de
você, subindo suas pontas do centro de seus lábios até raspar em seu clitoris, agora um
pouco mais inchado. Eu me desvencilho de seus braços, me erguendo diante de você. Eu
levanto suas pernas agarrando pelas dobras dos joelhos, colocando seus pés apoiados no
sofá. Eu seguro meu pau pela sua base, encarando sua bucetinha agora melada. Tão
gostosa… Eu bato seu corpo nela apenas para ouvir o som pegajoso que ela faz para mim.
Eu forço seu tronco contra o meio de seus lábios e esfrego de cima para baixo, pincelando
a cabeça por toda sua pele. Você mal conseguia me olhar. Os olhos minguados pelo prazer,
a respiração baixa evidenciando o fogo que queimava em você. Eu forço meu pau para
baixo, e ele desliza para dentro de você. Os movimentos minuciosos nos causando delírios;
mas agora não precisamos mais sermos delicados…
Eu volto a me debruçar sobre você, minhas mãos apoiadas nas almofadas acima de sua
cabeça. Eu começo a novamente empurrar dentro de você, minha cintura fazendo
movimentos quase coreografados, nossas púbis esfregando uma na outra, eu arfando sobre
sua cabeça a cada movimento. Você sentia o deslocamento brusco dele, a acariciando por
dentro. Tão rígido e ao mesmo tempo tão macio… Você conseguia sentir ele molhado pelo
seu mel, grudando em seus lábios cada vez que o corpo dele saía. Você não conseguia
segurar os grunhidos de excitação pois sua boca nunca conseguia permanecer fechada; ela
desejava a minha.
Eu a beijo intensamente, socando mais fundo, mais fundo. Nossas línguas indo distantes
na boca de cada um. Seus braços e pernas me envolvendo em um aperto perigoso, como
uma armadilha. Eventualmente, eu descolo nossos lábios e a seguro pelos pulsos,
juntando-os em uma só mão e então pressionando-os contra o sofá. Você me olha
apreensiva, eu te encarando por cima, de pé entre suas pernas, uma expressão lasciva no
rosto.
Eu começo acelerar a penetração, arqueando meu pau por dentro de você com o
movimento de minha cintura, fazendo-a sentir ele forçando para cima dentro de você. Você
sente seus peitos balançando a cada impacto, movendo-se instáveis para frente e para trás,
sempre um pouco dessincronizados com o balançar de seu corpo. Aquilo me hipnotizava.
Com minha mão livre eu bato em um deles, o esquerdo, agarrando logo em seguida com
força, arranhando ele com as pontas de meus dedos, deixando um pequeno rastro
vermelho sobre sua pele branca. Eu desço meus dedos pela sua barriga até chegar na sua
buceta, que engolia meu pau melado e grudento. Com meu polegar eu começo a
massagear seu clitóris com movimentos circulares de cima pra baixo, e nesse exato
instante, um choque reverbera por você.
A penetração parecia ter sido amplificada. Você sentia sua carne se contrair sobre a
minha, expelindo vagarosamente seu mel. Seus peitos pulando diante de você. Sua
respiração pesada, sua mente turva. Um redemoinho de emoções brotava em sua cabeça,
no ritmo do girar de meu polegar em cima de seu clítoris. Cima. Baixo. Dentro. Fora. Dentro.
Cima…
Você nem sequer estava vendo, seus olhos não conseguiam permanecer abertos. Você
sente algo chegar à sua boca, tinha um gosto familiar. Meu dedo contorna seu lábio superior
e depois o inferior, e então eu enfio ele na sua boca. Meu polegar pousa sobre sua língua
macia; você não tem forças pra reagir. Eu afundo ele mais para dentro, assim como meu
pau afunda em você. Finalmente, você fecha sua boca, e o chupa. Chupa ele como você
queria estar chupando meu pau. Mas você não pode; sua buceta gulosa já tendo ele todo
pra si. Só te resta meu dedo. Você chupa ele. Seus peitos arrepiados sentindo a força do
meu empurrar. Você lambe ele como se fosse minha cabeça; mas ele é tão menor… Sua
buceta aperta sobre meu pau, o movimento dificulta, mas a força não diminui.
Sigo invadindo-a com força, meu saco batendo no encontro de sua buceta com sua
bunda. Denso. Estava cheio daquilo que você clamava que fosse despejado na sua boca
ainda quente. Você quer apertar ele pra ver se sai alguma coisa, mas nem suas mãos estão
respondendo; eu ainda estou as segurando, você nem reluta mais. Você apenas chupa meu
dedo de maneira. Tão vulnerável… Tão digna de pena… você finalmente estava gozando.
Gozando calmamente, seu gemidos suprimidos em sua garganta, sua buceta apertando
sobre meu pau, me fazendo hesitar, seu corpo começando a tremer. Você se segura em
minha cintura com suas pernas, me estimulando a acelerar, e eu o faço. Em cada pancada
uma amarra de sua realidade se soltava, sua mente se tornando clara, limpa. E então, você
finalmente urra em prazer, como se sofresse em agonia, tremendo sobre meu pau,
apertando suas coxas sobre mim, se envergando em minha direção graças as minhas mãos
te segurando. E finalmente acontece.
Eu perco minha razão. Meu único fio de resistência se rompe. Eu sinto que está vindo, e
vai vir com força. Eu rapidamente ejeto meu pau da sua buceta, desfiando seu mel no
caminho, derramando ele no forro do sofá. Ainda segurando suas mãos eu escalo por cima
de seu corpo: cada perna ajoelhada perto de suas costelas; você torcendo para que seu
peito raspasse neles. Eu aproximo minha virilha de seu rosto; meu pau apontado para sua
cara. Eu seguro ele com firmeza, você entende o que deve ser feito. Você abre a boca e
mostra a língua, e eu ele contra ela, sua boca, e sua cara. Você começa a buscar uma de
minhas bolas com a língua, lambendo ele quanto eu bato repetidas vezes meu corpo sobre
seu rosto, sua testa, seu olho. Aquilo tudo era meu, eu quem te possuía, seu rosto era meu
território.
Eu enfio ele dentro de sua boca, agarrando seus cabelos com uma das mãos. Eu faço ela
de alavanca e soco ele fundo dentro de sua garganta. Anestesiada de pensamentos e
sensações, você apenas aceita, sentindo seu corpo rígido invadir sua boca, provando de
seu próprio mel. Sinto ele chegar. Imparável. Inevitável. Seu prazer e seu desejo.
Com uma socada funda, eu libero um jato forte em sua garganta. Ele bate e se espalha
por ela, sendo imediatamente sugado por você. Quente e salgado, como já ouvira falar.
Delicioso… Meu pau pulsa dentro de você; mais uma jatada vinha com força. Você sentia
seus pulmões explodindo, você estava sufocando, mas fazia questão de engolir cada jato
de poha quente que eu despejava em sua garganta. Eu grunho e gemo baixo, me dobrando
sobre sua cabeça, largando suas mãos com fraqueza. Com elas livres você me abraça
carinhosamente, engolindo as poucas gotas que eu ainda expelia…
Fraco, seco, eu me ajoelho na sua frente, tirando meu pau molhado da sua boca; saliva e
poha pingam dele. Sua buceta também escorre seu mel. Eu te seguro gentilmente pelo
pescoço, levantando seu queixo para beija-la intensamente. Sinto um pouco da minha poha
no beijo, mas não ligo. Eu sorrio e me levanto, cansado. “Então… vamos tomar sorvete?” eu
digo. Você concorda. Eu vou até o pote em cima da bancada da cozinha com os copos na
mão, mas tinha algo errado.
O sorvete tinha derretido.

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