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Aparencia:

Alto, moreno, careca, parece ter 30 anos.

História:

Quando criança, Nihild viveu em sua pequena vila na floresta: uma vila de elfos como ele. Ele era
apenas um jovem quando uma marcha de cavaleiros furiosos veio varrendo consigo as casas e quem
nelas moravam. As últimas lembranças dele, antes de ser enterrado em escombros, é de sua mãe o
escondendo dentro de sua casa e do rosto do homem que causou tudo isso.
Passado o caos, Nihild acordou com todas as casas queimadas e todos ao seu redor mortos. Ele
foi obrigado a vagar em meio a floresta em busca de abrigo e alimento. Ele caminhou por alguns
dias, até finalmente encontrar uma trilha, mas sem força, ele desmaiou lá mesmo. Quando acordou,
Nihild estava em um mosteiro, sendo cuidados por velhos monges humanos.
Os monges, que cultuavam a deusa Mititele, rapidamente o acolheram, o dando os ensinamentos
necessários que eles podiam oferecer. O ensinaram também a como se defender, visto que Nihild se
sentia fortemente motivado a lutar, e essa motivação derivava de uma coisa: vingança.
Os sábios o ensinaram sobre esquecer o passado, mas ele não deu ouvidos o suficiente, e logo ele
iria ver as consequências disso.
Um dia, em uma caminhada pela cidade próxima do mosteiro, Nihild se viu cara a cara com seu
pesadelo: o homem que havia matado sua vila. Ele não o reconheceu, mas o elfo sabia com certeza
quem ele era. Ele estava velho, e parecia bem mais pacifico fora de sua armadura. Nihild se
aproximou dele, fingindo desentendimento, e logo os dois começaram a conversar.
O elfo foi amigável, e o homem também, o que confundiu a mente do jovem.
O homem disse que estava na cidade para comprar remédios para seu filho, e Nihild disse que
sabia sobre ervas medicinais, e que ele poderia o ajudar a cuidar do garoto, então perguntou onde
ele morava. O homem disse um ponto de referência para que eles pudessem se encontrar, e ambos
concordaram em estar lá no entardecer.
Nihild voltou para o mosteiro, e se preparou para fazer aquilo que ele planejava a anos: matar
aquele homem. Quando deu o horário ele saiu para o ver, armado com uma faca e vestido o mais a
caráter para se esconder nas matas, porém quando ele chegou no local e viu, dos arbustos, o
homem o esperando, indefeso, ele hesitou.
Pela primeira vez ele não sentiu vontade de mata-lo. Ele tentou se encorajar a fazer aquilo, mas
logo a noite caiu, e o homem, vendo que o elfo não estava lá, retornou para casa. Nihild o seguiu.
Ele foi levado até uma pequena cabana no meio da floresta. Antes de entrar, o homem parou e se
virou para a mata onde Nihild estava, ordenando-o sair de lá.
Incrédulo da perspicácia do velho, o jovem saiu empunhando sua faca.
Não tinha como o reconhecer, mas agora já era tarde para voltar.
Logo os dois começaram uma luta. O homem era experiente, mas a idade já tinha roubado seu
vigor, e o elfo era ágil, mas seus golpes mal tinham técnica.
Eventualmente o homem desarmou o jovem, que agora se encontrava em clara desvantagem. Seu
combate rapidamente foi para o solo, após Nihild tentar pegar sua faca novamente.
Com ambos ofegantes, o elfo consegue pegar sua arma, e com ela, ele perfura a cocha do homem,
virando a luta e o permitindo ficar sobre o mesmo.
Algumas facadas são dadas em seu estomago, e com os gemidos de agonia do velho, Nihild
pensou que aquele seria o fim. Ele se levantou ofegante e o observou sangrar. Ele removeu o tecido
que tapava seu rosto, revelando uma das últimas imagens que o homem veria.
Uma das, mas não a última.
Nihild escuta alguns passos vindo atrás dele e, no reflexo e no susto, ele golpeia para trás, vendo
que o que ele havia atingido era a garganta do filho do homem, que cambaleava se apoiando no
batente da porta de entrada da casa, com seu sangue vivo escorrendo como uma cascata de seu
pescoço.
Nesse momento Nihild se desesperou. Não era para aquilo acontecer, era apenas para o homem
morrer. Homem esse que em um urro de irá se levantou ignorando toda a sua dor e socou, não só
com a mão como também com o corpo, a cabeça de Nihild, os fazendo entrar para dentro da casa.
O homem caiu por cima do elfo. Com uma de suas mãos ele o estrangulou, e com a outra ele o
socou repetidas vezes, misturando suas lágrimas com o sangue do humanoide.
Nihild demorou um tempo para processar tudo que estava acontecendo, e ao voltar para a
realidade, ele novamente alcançou sua faca e golpeou o rosto do homem com um soco desajustado,
fazendo a lâmina deslizar da bochecha esquerda até o encontro dos lábios.
Aproveitando-se da dor do homem, o elfo retornou o golpe, perfurando a bochecha direita do
velho, jogando seu corpo para o lado, tirando-o de cima dele.
Deixando a lâmina lá mesmo, o elfo se levantou com dificuldade e saiu correndo pela porta da
frente, olhando para trás por uma última vez, inseguro de suas ações, e então saindo em disparada
para a mata aonde estava escondido.
Nihild voltou para o mosteiro, mentindo sobre o que causou seus ferimentos. Porém não
demorou muito até ele desabafar para alguém sobre suas atitudes, e como forma de punição e de
ensinamento, ele foi expulso do mosteiro para procurar a resposta de uma pergunta: Qual era a
diferença dele para as outras raças?
Desde então, Nihild vaga pelos ermos hostis à procura de responder tal pergunta, e para
sobreviver ele vende suas habilidades de combate e arquearia em troca de dinheiro ou apenas
comida, perguntando a quem encontra pelo caminho a pergunta que um dia lhe foi feita, vendo a
perspectiva de cada um sobre o assunto, e esperando que um dia sua alma possa encontrar a tão
esperada paz.

Inimigo: O homem velho

- Características: um homem com um porte físico de um soldado que atualmente não está mais em
seu auge, com uma longa cicatriz de corte em sua bochecha esquerda, que vai do meio dela até o
encontro dos lábios na mesma região, e uma cicatriz de corte menor em sua bochecha esquerda
localizado bem no centro dela.

- Nihild não sabe seu nome, mas ele notou que o homem é canhoto.

Amigo: maga
Em uma de suas andanças, Nihild acabou sendo contratado para escoltar uma pessoa para um
lugar bem distante.
Essa pessoa, em especifico, era uma mulher chamada Leirine, que vestia roupas que o elfo não
sabia reconhecer a região. Ele tinha um cabelo grande e castanho, e sua pele era morena, como se
tivesse queimaduras de sol.
Após ela dizer onde deveria ir, Nihild fez sua pergunta tradicional, mas a moça não conseguiu
responder, então ele a disse para responder depois da viagem.
No caminho, ele perguntou sobre seus trajes e sobre o lugar para onde iriam. Ela respondeu que
suas roupas pertenciam a um povo que morava muito distante de lá, e era para lá onde ele deveria a
levar; pelo menos, para um lugar próximo de lá, onde um outro alguém a levaria.
Ele também perguntou sobre o porquê da viagem. Ela disse que estava retornando para sua terra
natal. Ele a questionou sobre a sua saída de lá, e ela contou que, quando pequena, seus pais a
perderam quando pequena para um grupo de pessoas que sequestravam mulheres e que só agora
ela havia se livrado deles.
Nihild perguntou o que ela fazia durante esse tempo que ela esteve presa, e ela disse que a
ensinaram a usar um dom no qual ela nasceu com: a magia. Ela disse que muitas mulheres iguais a
ela já haviam morrido tentando domar a força do caos, mas a vontade de sair daquele lugar superou
suas dificuldades, e quando surgiu uma oportunidade, ela fugiu, se encontrando onde estava.
Ela admitiu não ter dinheiro para pagar o elfo, mas só naquele momento, prometendo paga-lo
depois da viagem.
Ao fim, o elfo levou a moça até seu destino final: a região de Montanha Azul. Lá, ele a deixou com
um homem que trajava roupas que o elfo também não reconheceu de qual cultura pertencia, mas
ele se assemelhava fisicamente com a moça.
Neste instante, ela disse que o serviço do elfo estava feito, e então pegou um punhado de pedras
e, ao gesticular com as mãos, elas todas foram revestidas com uma película de cor dourada.
Ela então respondeu ao elfo que a diferença entre os dois era a maneira como eles viam o que
acabara de acontecer.
O elfo ficou confuso, mas no fim era isso que ele buscava.

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