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Background mago

Está história começa próxima ao lago do reino de Thay, em uma antiga vila de
eladrins e criaturas feericas.. Bem, não tantas... Esse povoado era voltado ao
rumo da magia, e a maioria dos que viviam ali eram magos, bruxos ou até
mesmo feiticeiros.
Alguns dos que ali viviam mantinham tradições centenárias, dentre ela a do
banho de sangue. A lenda dizia q dentre os eladrins, a cada 100 anos nasceria
uma criança no primeiro momento do ano e ela teria a aptidão perfeita para se
tornar uma lenda no meio do mundo mágico. Imagino q tenha ficado claro que
é sobre essa criança q vou falar, porém é um caso complicado. No primeiro
momento de um ano cujo não me recordo qual, nasceu não uma, mas duas
crianças, um casal gêmeo. Primeiramente o povoado ficou surpreso e em
seguida celebrou pois nascia ali duas lendas. Ainda não nomeadas, as
crianças são levadas para um local para que haja o tão esperado banho em
sangue dracônico. Mas havia um imenso problema, tinham duas crianças e o
sangue só era suficiente para uma. A população inciou o ritual, os pais do casal
gêmeo tomou a frente e iniciou o procedimento. Durante o processo, após
banhar por inteiro a garota do casal, eles se deram conta que o sangue não
seria o bastante e tentaram com o pouco que restava fazer basicamente um
milagre, mas foi inútil. A vergonha dos pais foi imensa ou ver o povo gritar que
naquele ano nascia uma lenda e um fracasso. O tempo passou e o garoto
cresceu ofuscado por sua irmã gloriosa Natrid, mas mesmo sofrendo
xingamentos em todas as esquinas ele tinha determinação e se provava
superior a todo o mal.
Ao chegar na adolescência o jovem Dayereth korikan e sua irmã estavam mais
maduros. Ela com seus poderes a flor da pele e ele com a cara enfiada em
tomos e pergaminhos buscando chegar ao seu objetivo, que até o momento
era deixar de ser um fracasso na história.
Nesta época aconteceu um incidente que deveria ser guardado na história, um
massacre. Uma frota de guerreiros do norte invadiram o povoado liderados por
um drow. O combate foi intenso porém o povo do lago caiu, e até os mais
poderosos magos vermelhos daquele lugar foram ao chão.
Dayereth estava com sua irmã tentando fugir enquanto seus pais batalhavam
até que ficam cara a cara com o líder da traição. Um drow de cabelos longos
acinzentados, olhos brancos como a neve e manto negro sobre os ombros, ao
seu lado estava uma orquisa albina com olhos completamente negros
empunhando um tacape imenso feito de madeira bruta, do outro lado havia um
goblin sorridente com duas adagas em cada mão, pelo menos era o que
parecia ser para a visão dos eladrins assustados. O traidor de thay falou alto e
claro.
- é ela, a desperta, coloquem ela em meio aos homens rapidamente e vamos
sair desse lugar imundo. Sinto novo dessa terra.
O desespero tomo conta de dayereth ao ver a orquisa pegar sua irmã como se
não fosse nada e atira-la aos pés do goblin que rapidamente arrasta ela já
desacordada para a retaguarda de seu grupo.
Dayreth fica em choque e logo em seguida em fúria total. Pega de mal jeito
uma espada longa que estava ali em meio aos cadáveres e daí correndo em
direção a orquisa, completamente bambo. A orquisa não se moveu um
centímetro para sair da investido do garoto, e ele sem saber empunhar uma
arma daquele tipo, em um ato de desespero coloca sua mão mais acima
encostando na lâmina para estabiliza-la e mesmo machucando gravemente
sua mão esquerda ele consegue. A orquisa demonstra espanto ao ver a cena
mas nada pode fazer, a espada já havia perfurado sua armadura e o sangue já
escorria pela lâmina. Mas para a surpresa do eladrim, era como se tal corte
não fosse nada naquela monstruosidade, só se ouvia um murmúrio baixo e
repetitivo da orquisa.
O drow falou em seguida:
- você é um garoto interessante, pena que não passa de um fracasso!
Ao falar isso lágrimas começaram a escorrer dos olhos do jovem e ele desabou
em frente à orquisa em meio ao seu sangue. A orquisa tira a lâmina de sua
barriga e a atira longe, em seguida o garoto exclama “Me mate, ou me
mantenha vivo para que eu te mate, ande escolha escória élfica! “
O drow se espanta com as palavras e caminha em direção ao garoto, ergue a
mão e grita “Meu nome é kront gartenkos e se é corajoso como demonstra ser
agora vai se erguer um dia e vir ao meu encontro, até lá não passará de um
fracasso poupado” ao terminar de falar ele desfere um golpe contra a cabeça
do garoto que desmaia instantaneamente.
Ao acordar, não vê ninguém além dele vivo, cadáveres em toda parte... Ele
levanta ainda atordoado e lembra de seus pais que estavam participando do
combate e passa a procura-los. Após alguns minutos ele encontra seu pai,
estirado em meio a outros corpos com uma espada cravada em sua face. Em
seguida acha sua mãe sem dois de seus membros, com marcas de
queimaduras em seu rosto e banhada em sangue.
O garoto não sabia o que fazer além de sentir ódio e lamentar suas perdas.
Alguns minutos depois, após sair de seu choque ele se levanta e põe em sua
mente uma única coisa: salvar a sua irmã. Ele vai até o corpo de seu pai, retira
a espada de seu crânio e guarda ela. Tenta cobrir todos os corpos ali
encontrados com as coisas do local e assim que a poeira abaixa ele toma
iniciativa para voltar a seus estudos de magias, porém de forma mais intensa e
radical.
Os anos se passam e o garoto de torna homem, vivendo sozinho, carregando
consigo a pior lembrança de perda que alguém pode ter... Já chega a hora de
partir, ir em busca de sua irmã. Até que algo deferente aconteceu. Uma caixa
foi enviada para o local onde o dayreth se encontrava. Provavelmente foi
enviada de alguma maneira mágica pois ninguém iria naquele local desde o
incidente.
Ao abrir a caixa, ele escuta a voz daquele que trouxe a desgraça para seu povo
chamando ele para seu encontro. Disse que estaria em vaasa no extremo
norte, e que a Natrid estava viva esperando que ele viesse para busca-la.
Dentro da caixa estava um tipo de ornamento (era tipo um bombom) feito de
cabelos, amarrados em ambas as pontas com couro fresco e era claro que
aqueles cabelos envolviam algo, e ao retira-los ele vê um dos olhos de sua
irmã. Isso o deixa transtornado e desesperado para ir atrás da mesma, e
naquela mesma noite ele o faz.
Afogado em ilusões, dayereth parte para vaasa. Os longos anos de viagem
geraram dúvidas sobre os métodos que aquele drow usou para enviar aquela
mensagem horrível. Após muitas perguntas para si mesmo, ele acha em um de
seus livros que havia trazido consigo um ritual chamado “boca encantada” e
deduz que aquilo tinha sido usado pelo drow para enviar a caixa com a
mensagem. Após essa descoberta ele passa a estudar rituais em todo seu
caminho até vaasa. Não aprende muito por não ter um tutor mas consegue
algumas coisas que para ele eram como armas contra o kront.
Após muitos anos ele finalmente chega em casa e lá começa a rastrear o grupo
de kront. Até que por meio de captura é tortura de lacaios ele descobre que
kront estava ao lado de ubold em uma conquista de território recentemente.
Ele parte para o tal território sozinho e sem amparo de aliados, sem muitas
informações e sem qualquer plano, tendo apenas em mente assassinar kront e
salvar sua irmã.
Ao chegar nesse território tudo era morte, estacas de madeira com cabeças de
criança no topo, cheiro de sangue por toda parte e alguns gritos de desespero
baixos e fracos. Dayereth entra no território inimigo e se depara com uma
mulher, de cabelos negros, pele pálida e veias negras saltando de sua pele. Ao
olha em seu rosto via que aquela era sua irmã, reconhecia seus traços e ela
estava sem um dos olhos. Seus olhos encheram de lágrimas e ele correu para
abraça-la e ao chegar perto ele foi arremessado pela mesma que conjurou
algum tipo de magia contra ele que ao bater em uma parede de estacas atrás
dele ele desmaiou frente a frente com sua irmã.
Ao acordar estava aprisionado, a sua frente estava kront com uma adaga na
mão e um grimório em outra. Suas palavras foram as seguintes: “voce provou
ser útil para mim chegando até aqui, tem determinação e astúcia. Como pode
ver a sua irmã é só mais um brinquedo de meu jogo e se tudo for de acordo
com o que quero você também será. O renascimento dele está próximo e eu
vou usalo como um das peças para abrir caminho até la. Espero que aguente a
fome, só nos veremos daqui a alguns dias”. Ao falar isso ele sai do local junto
com sua irmã.
Dayereth vê que ao meus pés há um círculo mágico crescente e que seus
punhos e tornozelos estavam presos a algum tipo de magia. A porta de entrada
do local novamente se abre e o dro aparece com apenas a cabeça dizendo:
“me esqueci de um pequeno detalhe, por seu raça ser tão pura como dizem aí
isso vai doer bem mais que o normal então por favor, perca sua voz de tanto
gritar de dor FRACASSADO !”. logo em seguida a porta se fecha e uma dor
imensa toma seu corpo, sua voz sai involuntariamente pedindo clemência
gritando o mos alto possível de forma completamente inútil, era o fim de
Dayereth o fracasso...

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