Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os personagens e eventos retratados neste livro são fictícios. Qualquer semelhança com
pessoas reais, vivas ou falecidas, é coincidência e não é intencional por parte do autor.
*****
— Não acredito que você quer repetir uma foda, ainda mais sendo
que afundou seu pau na boceta errada. — Rafael debocha, bebendo
um longo gole de vodca em seguida.
Desde que o avião pousou no aeroporto exatamente às 17h50min
horas, levei vinte minutos dentro do carro para chegar a casa, por
todo o trajeto permaneci em silêncio pensando nos olhos
encantadores daquela loira feiticeira. Assim que cheguei, fui
diretamente para o meu escritório, precisava resolver umas
papeladas e alguns minutos depois Rafael me encontrou. Pensativo,
contei a ele sobre tudo o que havia acontecido, porém me arrependi
segundos depois.
— Deixa de ser imbecil... — resmungo. — Pensei que ela fosse
outra pessoa, tem outra aeromoça que sempre fode comigo — dou
uma pausa passando as mãos por meus cabelos —, mas aquela
mulher é diferente, ela tem uma boceta muito gostosa e você
acredita que no fim simplesmente me beijou e saiu como se nada
tivesse acontecido? Como ela pode me rejeitar?
Rafael faz um som com a garganta, arregalando os olhos e
começa a tossir terminando de beber sua vodca, por fim um sorriso
perfeitamente irônico brinca em sua face me fazendo encará-lo
mortalmente.
― Nick, você está mesmo querendo ir atrás da tal aeromoça
misteriosa? Cara, pelo que está falando a mulher deu um fora bonito
em você após confundi-lo com algum carinha. — Nos encaramos por
alguns segundos e penso em suas últimas palavras.
A bela loira que possui um traseiro perfeitamente grande e gostoso
gemeu o nome de um sujeito chamado John. Fecho os olhos irritado
lembrando o som rouco e extasiado dos seus lábios gemendo sob
meu toque, meu membro começa a recordar também e logo dá
claros sinais de vida. Mas, então a lembrança dela gemendo o nome
de outro cara surge e parece que tomo um banho de água fria.
Quem imaginaria que encontraria uma beldade dessas antes de
pisar no aeroporto Antonio Maceo Airport, já havia encontrado uma
mulher capaz de abalar minhas estruturas e ela sequer era cubana.
Dentro do carro, assim que entramos na Avenida Al Aeropuerto
Internacional Antonio Maceo Grajales, soube que estava perdido e
que eu precisava dar um jeito de encontrá-la novamente.
― Tenho que parar de pensar nessa loira — resmungo deixando
meu corpo deslizar pela grande cadeira de couro.
Rafael coloca seu copo transparente sobre a mesinha de centro,
se ajeita de forma preguiçosa na cadeira e lança um olhar sério na
minha direção.
― Nick, nós somos irmãos. Você sabe que tem a mim e ao Levi,
não precisa guardar tudo para você. — Seus olhos se tornam tristes
e por alguns segundos consigo vislumbrar resquícios do menino de
antes, um menino que foi abandonado pela vida, jogado na rua a
própria sorte e me sinto da mesma forma. Sinto-me um lixo. — Da
mesma forma que sei que você está aqui por mim, saiba que
estamos aqui por você também.
Rafael se levanta começando a caminhar até mim, quando fica
próximo o suficiente da mesa do meu escritório, na qual estou
sentado à frente, ergue a mão. Sorrio encarando seus olhos e me
levanto o puxando para um abraço firme. Meus irmãos e eu
passamos por muita coisa quando éramos mais novos e apesar de
tudo, nunca deixamos de cuidar uns dos outros.
Quando chegamos a Cuba, passamos por diversas coisas para
conseguirmos nos habituar ao novo estilo de vida. O idioma,
costumes comidas típicas, jeitos, posicionamentos... Confesso que
foi um pouco complicado, no início sequer lembrava meu próprio
endereço e não sabia como dizer que morava em La havana - La
Habana, Cuba, Playa.
― Que cena gay. — Levi passa pela porta do meu escritório.
Desfazemos o abraço e o encaro com um olhar debochado no rosto.
— Aconteceu alguma coisa? — O sorriso perfeito em seu rosto
desaparece, dando lugar a uma expressão preocupada e intrigada.
Somos no total de quatro irmãos. Eu sou o mais velho com vinte e
sete anos, Rafael vem logo depois com seus vinte e cinco, seguido
de Levi que completou recentemente vinte e dois, por fim nossa
caçula, Naty que tem dezoito.
― Aconteceu... — Rafael lança um olhar maligno para mim antes
de se virar para nosso irmão. — Aconteceu que Nick comeu uma
aeromoça, pensando que fosse outra pessoa. — Rafael graceja
tirando sarro de mim.
Levi demora alguns segundos para entender, escondo meu rosto
com as mãos para evitar o momento em que cai a ficha e tudo o que
meu irmão pode fazer é rir como se não houvesse amanhã.
― Como... Como assim?! — indaga em meio a suas risadas altas.
Seus olhos encontram os meus e parece que isso acende ainda mais
seu fogo, causando mais uma onda de riso. — Ai meu Deus...
― E só para completar, depois que terminou a loira deu uma
bitoquinha nele e foi embora como se não tivesse acontecido nada.
— Rafael termina de narrar, enquanto nosso irmão se aproxima com
a face avermelhada de tanto gargalhar.
― Não foi assim! — Lanço um olhar feio para Rafael. —
Estávamos voltando para cá, para Cuba, e nessa linha aérea sempre
tem uma aeromoça que fode comigo, sexo fácil e casual. Quando fui
até ela, pensei que era a tal mulher.
Escondo meu rosto com as mãos, ao mesmo tempo, que os dois
idiotas mais importantes da minha vida dão gargalhadas altas de
uma coisa que fiz. Suspiro profundamente pensando na cena que
desenvolvi. Aquela mulher tinha movimentos sem pudor algum,
rebolava com ganância contra meu pau e gemia profundamente,
apesar de tentar reprimir seus deliciosos gemidos.
― Que risada gostosa, eu consigo ouvir lá do corredor. — Naty,
nossa irmã de criação, entra no escritório com seu belo olhar
inocente. Meus irmãos assim como eu, ficamos mais calmos. — Me
contem, por favor, quero sorrir também.
Naty atravessa o cômodo cumprimentando cada um de nós com
um casto beijo na bochecha. Quando chega a minha vez puxo-a para
um abraço de urso, fazendo-a se sentar no meu colo.
― Não falávamos nada demais, pequena. — Levi exclama dando
um sorriso carinhoso.
― Vocês não são tão loucos a ponto de rirem à toa! — exclama
emburrada. Um biquinho nasce em seus lábios e seus olhos ficam
estreitos conforme sua desconfiança aumenta. — São?
Rafael sorri de lado, divertido por toda a situação que criou e
apenas dá de ombros.
― O que você acha?
Naty encara os rapazes e quando seu olhar felino para em mim,
tento conter a vontade de sorrir da sua expressão assustada.
― Bom... — Hesita e faz um movimento com os ombros. — Vocês
são estranhos às vezes.
Deixo um sorriso escapar por meus lábios e levo as mãos até sua
barriga fazendo cócegas em suas gordurinhas. Naty começa a
gargalhar em meus braços e logo pula do meu colo se afastando
com suas maçãs do rosto avermelhadas.
― Não faça isso, Nick! — resmunga cruzando os braços. Seu
rosto está vermelho de vergonha e em seus lábios está um bico. —
Já sou uma adulta.
Meu olhar vai até meu irmão mais novo e o vejo pelo canto dos
olhos encarando Naty dos pés à cabeça sorrindo matreiro logo em
seguida.
Levi vai falar alguma merda!
― Você não é adulta coisa nenhuma, só será quando alguém
estrear essa coisa que tem no meio das suas pernas — fala
zombeteiro, porém, assim que as palavras escapam por sua boca
seus olhos ficam estreitos e sua mão se fecha em punho —, mas
não permitirei que uma coisa dessas aconteça, então esqueça.
Naty engasga o encarando com os olhos arregalados e imagino o
tom forte de vermelho que está presente na sua face.
— Você... — Naty engasga encarando nosso irmão. Seu rosto se
torna ligeiramente avermelhado e seus olhos ficam estreitos. — Você
sabe que não tem direito algum em minha vida pessoal, certo?
— Você cresceu com três irmãos mais velhos, incluindo a mim.
Acha mesmo que possui uma vida pessoal? — Levi indaga erguendo
uma sobrancelha.
Observo em silêncio toda a cena que se desenrola na minha
frente. Meus dois irmãos se encaram fixamente.
— Ser meu irmão não te dá o direito de se meter na minha vida!
— resmunga irritada com as palavras de Levi.
Pondero se devo intervir nessa discussão, porém Levi se levanta
rapidamente ficando bem próximo a Nathalia.
— Você é minha irmã, não permitirei que caia na conversa de
qualquer pilantra para depois vê-la de coração partido, — dá uma
pausa — se quer me odiar por isso, vá em frente.
― Levi! Eu... Eu... — engasga sem saber ao certo o que dizer.
Minha irmã abaixa o olhar e começa a caminhar em direção a saída
do escritório, antes que saia completamente, eu ouço seu sussurro.
— Idiota.
Permito que um meio sorriso escape por meus lábios, enquanto
espalho minhas mãos pela mesa de madeira. Respiro
profundamente e deixo um bocejo escapar, estou cansado.
― Bom, sei que vocês adoram minha companhia, mas irei me
recolher. — Rafael exclama e se levanta da cadeira. Seu olhar vai
para nosso irmão e prevejo seu próximo gracejo. — Não fale de sexo
com a nossa menina. Ela fica muito engraçada com aquela carinha
de anjo, mas ela ainda é nova para isso.
Vejo Levi estreitar os olhos de forma decidida.
― Ela sempre será nova para falar sobre sexo. E eu me
arrependi no segundo seguinte em que falei, não vou deixar nenhum
imbecil entrar na boceta virgem dela!
Rafael coça sua barba analisando as palavras do nosso irmão e
diz ― Não podemos permitir que qualquer um deflore nossa
irmãzinha.
Levi rosna baixinho enquanto se levanta bruscamente. ― Não vou
deixar ninguém enfiar o pau na boceta dela! Quem ousar fazer isso
ficará sem o maldito mijador.
Sinto um incômodo no meu abdômen e fico sério. Sinto que,
mesmo nós três sendo os irmãos mais velhos e tendo a missão de
protegê-la, não devemos comentar sobre a vida sexual da nossa
irmã. A vida é dela e se em algum momento ela quiser perder sua
virgindade ninguém conseguirá evitar. Faço um som com a garganta
chamando a atenção de ambos.
― Será que poderiam parar de falar sobre a intimidade da nossa
irmã?! — indago exasperado.
Vejo o rosto de Rafael começar a ficar avermelhado de uma forma
engraçada e reprimo um sorriso. Levi bufa baixinho colocando as
mãos no bolso da calça e abaixa a cabeça limpando a garganta. Não
vejo seu rosto, porém, como o conheço bem sei que está tão
envergonhado quanto nosso irmão.
― Preciso sair agora, vou até um dos apartamentos na cidade,
segundo o síndico, tem uma moradora que está com problemas na
rede elétrica. Tenho que ir resolver já que meus irmãos inúteis
preferem comer qualquer uma a ter que trabalhar. — Sou irônico e
recebo dois sorrisos de orelha a orelha.
Hoje com meus vinte e sete anos, consigo dar orgulho para meus
pais adotivos. Desde que fui adotado me empenhei para assim o ser,
comecei a trabalhar para construir um futuro ao lado dos meus
irmãos garantindo que eles tivessem um futuro promissor. Com o
passar do tempo, após terminar a faculdade passei dois anos dando
meu máximo em sua empresa consegui conquistar o cargo de
presidente. Nunca admiti quaisquer regalias dentro da empresa,
confesso que sempre tive uma ótima educação e ótimos cursos,
minha família fazia questão de me proporcionar o melhor da
educação, mas em relação a serviço, sempre fiz questão de deixar
explícito todas as minhas habilidades e competências no trabalho,
honrando o nome e a confiança que papai me dera.
O grande Eduardo Grombeth, meu pai, ao longo dos anos
construiu uma extensa filial de imóveis, a magnífica rede Golden
Paradise, transformando-se em dono de diversos hotéis, lofts,
apartamentos, condomínios, etc. Manter toda a sua reputação e
legado havia se tornado meu objetivo, e alguns anos depois, se
tornou minha realidade. Lutei ao máximo para conseguir sentar na
cadeira de presidente e sentir o gosto de poder conquistar um
objetivo muito desejado.
― Boa noite.
Dizem em uníssono e saem do meu escritório conversando sobre
algum assunto que prefiro ficar alheio. Apesar de termos essa
diferença de idades, somos muito parecidos e temos um objetivo em
comum, o desejo de mostrar ao nosso pai que somos capazes de
manter seu legado. Sou formado em administração, sendo então o
presidente da empresa Gold Paradise, que está localizada aqui em
Santiago, Cuba. Levi por outro lado, decidiu seguir um caminho um
pouco diferente especializando-se em contabilidade e finanças. Seu
cargo é ser o responsável por toda a área de contabilidade e
finanças da filial. Rafael é o mais relaxado, porém o que mais
consegue clientes, ele tem a habilidade de convencer as pessoas
para fecharem o contrato adquirindo nossos serviços, ele é o
encarregado de reuniões, marketing, relações públicas, etc.
Enquanto para mim sobra a parte da papelada, funcionários e todo o
restante.
Termino de organizar alguns papéis e sem querer deixo meus
pensamentos chegarem até a loira de olhos azuis que tanto enche
minha cabeça. Seus olhos sedentos, seus gemidos gostosos, sua
boceta apertada e principalmente... Sua atitude diferente, mas logo
afasto esses pensamentos.
Pego a chave do carro, meu terno e dando uma leve afrouxada
na gravada saio do escritório com objetivo de ir até o condomínio
onde foi relatado o problema. Olhando no relógio constato que
chegarei com menos de 30 minutos, pego o celular com o intuito de
ligar para moradora, porém não tenho retorno.
Suspiro profundamente pensando que, terei sorte se eu encontrá-
la.
Capítulo 05
Nayara Monteiro
Sem qualquer aviso prévio, seu pau invade meu canal em uma
única estocada fazendo meu coração saltar pelos lábios. Seu
membro invade minha boceta numa estocada dura, bruta e
insaciável arrancando um grito alto e sôfrego do fundo da minha
garganta.
Meu Deus do céu…
Meus seios estão pressionados duramente contra o box do
banheiro, enquanto ele me toma com fome por trás. Suas mãos
circulam minha cintura dando apertos gostosos na região. Uma de
suas mãos sobe explorando meus longos cabelos loiros, enquanto a
outra desce em direção a minha vagina onde começa a estimular em
movimentos circulatórios.
— Tão apertada. — Geme roucamente contra meu ouvido
causando uma onda de arrepios por todo meu corpo.
Ele aumenta suas investidas, culminando ainda mais o fogo dentro
de mim. Mesmo com as gotas de água caindo por meu corpo, sinto o
suor começar a surgir em minha testa.
— Sim, porra. Sim! Mais forte!
Gemo sem uma gota sequer de pudor e ele escuta meu apelo,
pois começa a bater ainda mais duro contra meu interior. Ofego
sentindo seu pau preencher todo espaço que sobrava em meu corpo,
nos encaixando de uma forma intensa, profunda e perfeitamente
completa.
Esse homem é…
— Ahh…
Gemo ainda mais alto quando o sinto afastando ainda mais minhas
pernas, aprofundando o alcance das suas estocadas. Meu coração
está acelerado, suas batidas sem ritmo me causam uma sensação
prazerosa. Minha respiração está ofegante, nesse momento nem
mesmo me lembro de respirar.
Não controlo meu corpo, que está em chamas, nem meus lábios
que gemem loucamente pedindo mais, muito menos meus olhos que
se reviram nas órbitas, sentindo o prazer me preencher cada vez
mais e nem mesmo minha mente, que pisca me alertando sobre algo
que não planejo escutar agora… Agora não.
— Rebola pra mim! — rosna bem próximo ao meu ouvido. —
Rebola no meu pau, diaba gostosa do caralho!
Ordena e puxa uma boa quantidade dos meus cabelos loiros. Um
gemido rouco atravessa minha garganta e antes mesmo que eu
perceba estou obedecendo a sua ordem.
— AAAAA CARALHOOO!!! — grito levando uma das mãos para
trás, aonde encontro e agarro seus cabelos com força trazendo sua
cabeça para mim. — Não para. Não para!
Ele próxima seus lábios do meu pescoço e sugando a pele
exposta causa um tremor intenso por meu corpo. Gemo novamente
ignorando o fato de que, provavelmente, amanhã ficará marcado. Ele
morde meu ombro com força, ao mesmo tempo em que dá uma forte
bofetada em minhas nádegas.
Sinto meu orgasmo sendo construído aos poucos, sinto meu corpo
tremer em antecipação, me pego rebolando ainda mais duro contra
seu pau e intensificando nosso prazer. Quando estou na beirada,
prestes a me deixar levar pelo momento, pronta para ser arremetida
pelo maior orgasmo de toda a vida, o sinto sair de dentro de mim
arrancando meu prazer.
— Aann… ― gemo frustrada.
Não tenho tempo para falar mais nenhuma palavra. Ele me vira
bruscamente contra seu corpo, cola minhas costas na parede de
vidro e me suspende em seus braços.
— Ai meu Deus! ― gemo enroscando minhas pernas ao redor da
sua cintura.
Sem esperar um comando, monto em seu pênis o encaixando no
meu interior e a sensação de tê-lo novamente me preenchendo me
deixa extasiada. Coloco as mãos em seus ombros largos e firmes, e
pela primeira vez consigo olhar dentro dos seus olhos.
Seus olhos estão fixos no meu rosto e suas íris verdes ainda mais
escuras que antes, observam cada expressão presente na minha
face. Seus olhos estão dilatados, escuros como a noite e carregados
de desejo. Sua expressão está tensa, seu maxilar está contraído e
seu corpo duro.
Esse Deus grego está…
— Goza pra mim diaba, goza no meu pau minha gostosa.
Ele começa a seguir um ritmo insano, suas estocadas ficam
rápidas, profundas e tão duras que o sinto bater no fundo do meu
útero. Sua boca suga meu mamilo direito enquanto uma das suas
mãos estimula meu clitóris.
Filho da mãe gostoso!
Não aguento nem mais um segundo, seus estímulos em várias
partes do meu corpo se juntam em meu ventre me causando um
devaneio com a excitação. Meu orgasmo é arrebatador, profundo e
tão intenso que faz minha alma tremer de uma maneira nunca antes
feita.
Ele não consegue se segurar e sinto-o libertando-se dentro de mim
num movimento quente e selvagem, em sua última estocada, seu
corpo fica tenso e um rugido gutural escapa por sua boca deliciosa.
Não tenho mais forças, meu corpo escorrega em seus braços. Ele
se abaixa sentando no chão com meu corpo ainda montado sobre si.
Escondo minha cabeça em seu pescoço e suspiro cansada. É a
primeira vez que me sinto tão… satisfeita. Mas, então, me dou conta
de que nos esquecemos da camisinha, no mesmo momento o ouço
dizer:
— Não precisa se preocupar, estou limpo, agora descanse para
podermos aproveitar mais ao longo da noite.
Algum tempo depois ouço uma voz.
— Me conta o que aconteceu.
A voz rouca e preocupada do meu acompanhante de foda, sem
querer acaba me arrancando do mundo dos sonhos. Lentamente vou
abrindo os olhos e percebo que o quarto não está escuro, está no
meio termo e a única coisa que ilumina o ambiente é a luz externa
que vem através de uma janela. Percebo que o sol já está nascendo,
mostrando o tempo que apaguei desde que nos encontramos.
Estava tão cansada do voo que sequer percebi.
— Querida, sabe como Levi é um filho da mãe estranho. — Ouço a
mesma voz rouca, que me causou vários orgasmos, dizer baixinho.
— Mas, alguma coisa deve ter abatido seu irmão para ele agir assim
com você.
Querida?
Que história é essa de “querida”? Ele tem uma namorada e
passou a noite transando comigo?
Sinto um mal estar pinicar meu estômago ao imaginar que, talvez,
ele seja comprometido e eu estou fazendo o maldito papel de
amante otária novamente. Constatar isso me faz estremecer e
tomando coragem, me sento na cama sentindo o lençol de seda
escorregar por meu corpo. Percebo que estou usando uma camiseta
branca e me indago como tal peça foi parar em meu corpo.
— Tenho que desligar pequena, está muito cedo. Não é nem seis
horas da manhã, seu irmão não fará nada estúpido tão cedo. —
Avisa quando seus olhos verdes focam em meu rosto. — Vejo você
em casa.
Levanto da cama lentamente, sinto minha intimidade doer com
meus movimentos e faço uma careta de dor. Porém, a lembrança do
que causou o desconforto me faz sorrir amplamente e me flagro
encarando o enorme homem a minha frente.
— Você está bem? — indaga com os olhos estreitos. Sua
expressão está preocupada. — Machuquei você?
Aperto minhas coxas desconfortável com a situação e ao mesmo
tempo tentando aliviar a dor que está latendo no meio das minhas
pernas.
Mantenha o controle Nayara, ele tem namorada. Ele está apenas
usando você.
— E isso importa? — Cruzo os braços acima do peito, sustentando
seu olhar. — Já veio, viu que destruí o apartamento e já transamos.
Agora pode parar de fingir que se importa comigo e ir ficar com a sua
namorada.
— Namorada? — indaga surpreso.
Recuo sentindo-me enganada por suas palavras.
— Seja sincero comigo, por que veio aqui? Como conseguiu me
encontrar? Saber quem eu sou... Por que veio até mim sendo que
tem outra mulher? — indago sentindo uma dor incomum em meu
peito. — Por que todos os homens tem que ser uns filhos da puta! ―
resmungo irritada com a minha capacidade de conseguir ser uma
idiota em diversos momentos.
Primeiro no avião, quando cedi as suas carícias sem conseguir
perceber que não era John e sim esse homem. Como não consegui
perceber? Como fui incapaz de ver qualquer sinal... Fiquei tão imersa
na nuvem de prazer e sedução à qual ele me envolveu que acabei
esquecendo-me de tudo ao meu redor.
Assim como na noite passada, estava decidida a expulsá-lo do
meu apartamento, da minha vida, mas de um momento para o outro,
bastou ele dizer umas coisas safadas, apertar meu corpo contra o
seu nos locais certos que novamente cedi ao desejo inescrupuloso,
sendo assim sua submissa. Esqueci que deveria expulsá-lo, que
deveria exigir explicações, que somos dois estranhos e que ele
invadiu meu apartamento e somente preocupei-me em senti-lo
dentro de mim.
Seu rosto está franzido, seus braços cruzados sobre seu peito e
percebo somente agora, que ele não está usando blusa. Seu peito
está totalmente exposto e seus braços firmes e contraídos, exibem
seus músculos e sua barriga...
Puta que me pariu! Um… Dois… Três… cinco… seis.
Seis gominhos gostosos e bem destacados estão presentes em
seu abdômen e me questiono como não percebi esse detalhe antes.
— Se eu me importo, claro que sim, gosto de foder as mulheres
com força, duro, forte, intenso… até que seus miolos explodam e às
vezes, exagero um pouco.
Meus olhos por vontade própria descem pelo V em sua cintura,
encontrando seu pênis coberto apenas por uma cueca preta da
Playboy.
Exagera um pouco?
Engulo em seco forçando meus olhos a voltarem para o seu rosto,
sinto o meu próprio esquentando e me pergunto se nessa altura do
campeonato ainda consigo ficar corada.
— Estou apenas um pouco dolorida — sussurro baixinho vendo
seus olhos brilharem. Um meio sorriso carregado de prepotência
nasce em seus lábios e bufo indignada.
— Sua namorada está esperando você. — Reforço meu objetivo e
esclareço para mim mesma que ele é comprometido. — Como
conseguiu entrar aqui? Não vai responder a nenhuma pergunta? Vai
simplesmente fingir que é insignificante para você? É isso, depois do
sexo agir como se nada tivesse acontecido?
Questiono apontando para o celular em suas mãos e seu peitoral
definido. Ele descruza os braços e sem perceber acompanho com os
olhos cada mínimo movimento, vejo seus músculos firmes, fortes e
sinto minha boca ficar seca com vontade de provar sua pele.
— Cada palavra que disse para você, foi a mais pura verdade —
começou —, sou o dono desse prédio, o responsável pela
comodidade e segurança dos moradores. Fui informado que uma
moradora estava com problemas e decidi vir resolver pessoalmente,
quando descobri que era você fiquei surpreso, mas não poderia
recuar quando o que eu mais desejava estava na minha frente, —
deu uma pausa — tenho uma chave mestre que abre todas as
portas, incluindo a sua, foi assim que entrei. Posso mostrar a você
meu crachá para provar o que digo, não estou perseguindo-a ou
sendo algum tarado obsessivo.
Deu uma pausa, pensei que tivesse finalizado sua explicação,
porém se aproxima um pouco mais e seu rosto está completamente
sério.
— Preciso deixar uma coisa clara, Loira. — Chama minha atenção
quando faz um ruído com sua garganta. — Assim como você, sou
solteiro e descompromissado, ou seja, não tenho namorada — fala
dando um passo a cada palavra dita. No final, estou contra a parede
com seu corpo bem próximo do meu. — Não tenho coleira, loira e
fodo quem eu quiser.
Seus olhos verdes, felinos e dilatados mostram o desejo latente
que está presente em seu membro a centímetros do meu corpo,
coberto apenas por um tecido fino. Esse momento se enquadra
perfeitamente num livro de romance, ele se aproxima ainda mais e
toma meus lábios com a sua boca, com ganância e fome.
Nos livros a mocinha cederia ao lobo mal e acabaria se
entregando para ele como uma idiota submissa. Mas esse não é
meu caso. Abro minhas mãos espalmando-as sobre seu peito e o
empurro com toda força que possuo, não o deixo pensar e sem que
eu mesma perceba ergo a mão e acerto em cheio seu rosto.
— Espero não ter que repetir, sou livre de pudores, respeito meu
corpo e meus limites, jamais me envolveria com um homem
compromissado. Se bem que, pensando bem, nesse momento você
seria o último homem com quem me envolveria, não passa de um
escroto!
Capítulo 08
Dominic Grombeth
Sorrio, pensando no motivo que fez esse cara vir atrás de mim.
Será que foi uma aposta? Meus olhos se curvam em direção a
entrada do clube e sinto cada centímetro do meu corpo se arrepiar
quando meus olhos se encontram com os olhos dele, no momento
em que a outra parte da música começa.
Na noite anterior...
"Nayara, sua vizinha contou que voltou para São Paulo... Por
favor, deixe-me explicar." 9:00 h.
"Eu amo você pequena. Não vou deixar nossa história acabar
desse jeito. Isso está errado e você sabe disso, vou lutar por
você." 4:43 h.
Há algumas depois...
Nesse momento...
Nayara
Dominic
“O silêncio remete o que a alma almeja falar, mas o que a boca
não consegue expressar.”
É a frase que soa, diversas vezes seguidas, pela minha mente no
instante em que vejo Nayara descendo lentamente as escadas.
Conforme vai se aproximando posso contemplar com mais ganância
cada pedaço do seu corpo e preciso dizer, estou completamente
excitado somente em vislumbrar seu corpo coberto por um vestido
vermelho, tão intenso quanto sangue fresco. A peça destaca todas
as suas curvas com muita perfeição, seus quadris como violão
rebolam sutilmente enquanto desce cuidadosamente cada degrau,
seus seios ligeiramente grandes e arredondados estão destacados
por um decote generoso.
— Seria melhor parar de babar, meu amor. — Minha loirinha
debocha piscando um olho quando chega ao meu lado.
— Porra… — resmungo ao estender os braços sobre sua cintura
e a puxo para perto do meu corpo. — Você está perfeitamente
gostosa. —Assobio olhando diretamente para seus lábios que estão
cobertos por uma generosa camada de batom vermelho escarlate.
Desvio o olhar para dentro dos seus e vejo seus longos cílios
piscarem conforme percebe o poder que exerce sobre mim.
— Sem beijos. — Vira o rosto quando tento sugar seus lábios
tentadores. — Não quero borrar meu batom.
Estreito os olhos, mas não tenho escolha, um sorriso malicioso
surge em meus lábios conforme um plano vai surgindo em minha
mente. Empurro seu corpo em direção à parede que está ao nosso
lado, deixo-a bem presa sob meu bel prazer e emprego minha
excitação em sua barriga mostrando o quanto estou desejando-a.
— Você está maravilhosa nesse vestido — sussurro ao pé do seu
ouvido deixando-a arrepiada. — Mas, não posso negar, mal vejo a
hora de retirar essa roupa do seu corpo, com a boca e tomar você
em meus braços. — Finalizo minha promessa com alguns beijos e
uma pequena mordidinha na pele exposta do seu pescoço. Quando
um gemido escapa por seus lábios sorrio convencido e recuo um
passo, pronto para ir ao nosso jantar.
— Vamos querida? — questiono com voz inocente. — Não
queremos chegar atrasados na nossa própria comemoração, afinal
de contas, é em nossa homenagem.
— Você é um cretino, Dominic Grombeth! — resmunga com um
sorriso malicioso. E, então juntos saímos de casa.
Hoje depois de todos os conflitos e contratempos que tivemos,
comemoramos um evento muito especial na empresa. Há muito
tempo deixei o trabalho de lado para me dedicar a fazer qualquer
outra coisa que não fosse relacionada a ele, mas depois que me
acertei com a minha mulher, percebi que não queria deixar meu
trabalho pela metade. Retornei a empresa e fiz uma negociação
arriscada, mas no final nossos parceiros mostraram uma sagacidade
impressionante e o resultado excedeu nossas expectativas.
A nova parceria rendeu vinte e cinco trilhões de dólares e como
forma de continuar e firmar nossos negócios, resolvemos fazer uma
comemoração na empresa, juntando as duas multinacionais. Nayara
por outro lado, se mostrou ser um gênio de planejamentos em
arquitetura e acabou contando que seu tio era arquiteto e o
observava trabalhar por horas quando era pequena e chegou a fazer
dois anos de faculdade antes de decidir parar. Conversamos e fiquei
surpreendido quando revelou que queria voltar e terminar sua
faculdade de arquitetura, logo apoiei sua decisão.
Chegando à festa cumprimentamos cada um dos envolvidos,
comemos e bebemos bastante, conversamos sobre negócios, futuras
parcerias e projetos. Em determinado momento, cansada dos
negócios Nayara me puxou pela gola do terno e me guiou até uma
área reservada para dança, onde dançamos uma música lenta e
intensa.
Mas agora, nesse instante, me vejo em cima do palco terminando
meu discurso sobre o projeto da empresa. Meus olhos se encontram
com os dela e decido fazer o que há tempos desejo.
— Queria pedir a atenção de vocês agora. — Peço chamando a
atenção de todos os convidados. — Há quase um ano, conheci uma
mulher incrível. Uma mulher guerreira, intensa, gostosa e que me faz
feliz a cada segundo do dia. — Sorrio apaixonado. — Nayara, minha
loirinha, vem aqui, por favor.
E assim como peço, Nayara se levanta da mesa em que está
sentada e vem na minha direção lentamente, nossos olhares estão
conectados e nenhum dos dois quer perder a batalha.
— O que está fazendo? — sussurra chegando ao meu lado.
— O que eu deveria ter feito muito tempo — sussurro para que
somente ela ouça e depois volto a olhar para o público. — Eu quero
pedir essa bela mulher em casamento, mas será que ela vai aceitar?
— Algumas pessoas riem, outras fazem um som animado. — Você
aceita casar comigo, Loirinha? Mesmo com meus defeitos,
problemas, medos e anseios… Casa comigo? Aceita ser a tampa da
minha panela?
— Ai meu Deus, você só pode ser doido.
— Sou doido por você, meu amor. — Sorrio me ajoelhando diante
do seu corpo. — Eu cometi muitos erros na vida, mas amar você foi
meu único e melhor acerto. Você é especial pra mim, eu amo você
mais do que qualquer outra coisa no mundo e adoraria passar o
resto dos meus dias ao seu lado.
— Sim. Mil vezes sim! — Com os olhos fixos um no outro, ela
responde ao meu pedido.
Movido por um impulso selvagem levanto do chão e a puxo para
meus braços, tomando seus lábios para mim. Nosso beijo é
carregado de amor, paixão, adoração e desejo, nossos beijos nunca
são calmos, são exigentes e sempre pedem tudo de nós.
Nem sempre conseguimos o que queremos, as coisas não são
fáceis assim. Não conseguimos conquistar algo na primeira tentativa,
às vezes, leva tempo, erramos, caímos de cara no chão e achamos
que estamos no fundo do poço. Às vezes, nos transformamos em
monstros, não por escolha própria, mas por consequência, por
escolha da vida que fora injusta conosco. Mas em algum momento
no meio da escuridão, encontraremos uma luz, talvez um amor,
talvez um filho, uma pessoa que se torna importante para nós, um
objetivo ou um desejo. E isso, essa força, essa meta, essa luz nos
fazer dar a volta por cima. Nos dão a coragem que precisamos para
continuar, para dar a volta por cima.
Epílogo
— Acho que ela não sabe muita coisa, apenas que sua cabeça está
a prêmio. — Enzo inclina a cabeça com o olhar fixo na porta, de
longe posso adivinhar seus pensamentos.
— Não me importa o que essa mulher sabe ou não sabe! Quero
saber a origem dela. Por que estão caçando ela e por que ela é tão
importante assim.”
[•••]
Fascínio do amor
"Ninguém guarda os maus momentos no álbum de fotografias, mas
são esses momentos que nos tornam fortes pra seguir em frente e
podermos viver melhor os bons momentos."
Quebrando barreiras
“Quando você tem uma meta, o que era um obstáculo passa a ser
uma etapa de um de seus planos"
João Victor, um homem de vinte e três anos, modesto, mas não se
engane com seu sorriso, o belíssimo de um metro e setenta e oito
tem o sonho de ser um lutador profissional de boxe, mas para
alcançar seu objetivo precisa escolher entre o boxe ou seu trabalho
garantido no posto de gasolina. Jota, como prefere ser chamado,
treina desde jovem para se preparar para o momento em que terá a
chance de provar seu valor, mas nem tudo é fácil e provar seu valor
será mais difícil do que pensava, principalmente quando nem todos
torcem a seu favor.
Jasmim Santos, fotografa profissional conseguiu realizar seu sonho
de abrir um estúdio de fotos e ser sua própria chefe, mas todo o seu
sucesso profissional esconde um passado conturbado com o ex
namorado abusivo e pais controladores. De um dia para o outro
conhece, Jota, seu próximo cliente que apesar do sorriso gentil é tão
feroz quanto um predador.
O amor acontece de formas indecifráveis, um sonha em lutar
profissionalmente e está perto de alcançar seu objetivo, a outra é tão
gentil quanto uma pétala de rosa. Em meio a escolhas, intrigas,
mentiras e segredos, podem encontrar o que procuram?
Domando o indomavél
"Existem dois tipos de pessoas no mundo, as azaradas e as mais
azaradas ainda... Você senhorita Jonhson, com certeza é do tipo de
pessoa que possui muita pouca sorte..."
Helô Garcia nunca teve muitas ambições, nunca sonhou muito alto e
viu o pouco de esperança que lhe restava ir embora quando foi
obrigada a se submeter aos desejos de outras pessoas, conhecendo
assim seu inferno particular. O resultado de tanto sofrimento
apareceu nove meses depois, Luana Garcia, sua filha.