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Formatação: Lola
Verificação: Herdilane
Weasel nunca disse que ficaria longe de Renée,
a irmã de Vengeance, um “Patch” do “MC The
Soldiers of Wrath”. Ele fez isso, porque era a coisa
certa a fazer, pelo menos, era o que ele achava.
1
Mustela é o gênero de mamíferos da família Mustelidae que inclui os animais popularmente
designados por doninhas e furões.
— Estou bem. — Mentiu descaradamente. Ele não
estava bem, pois estava só e sendo um otário. Fingir que as
coisas estavam bem era a sua especialidade.
2
Soldados da Ira.
Olhou pela janela, no entanto estava muito escuro.
Renée poderia dizer que não se importava por ele ser membro
de um MC, no entanto a verdade era que ele não sabia de
nada.
3
Esposa de MC. Old Ladies.
Droga, ele estava se tornando um babaca na sua
velhice. Tinha que ser. Seu aniversário se aproximava, estava
chegando aos quarenta e quando olhava para trás, não tinha
porra nenhuma. O clube era óbvio. Entretanto, estava sem
filhos, sem mulher e não tinha nada.
Sim, fazia muito tempo desde que a viu pela última vez.
Sem dúvida, ele sabia que ela não foi convidada.
Ele se virou.
— Renée?!
Weasel foi bom para ela ontem, o que foi ótimo. De todos
os membros, além de seu irmão de sangue, sentiu saudades
dele e lembrar da sua fisionomia sempre a atormentava.
Idiota.
Eles se abraçaram.
Weasel.
— Desde quando?
— No chuveiro.
Ela olhou para Weasel e havia algo sobre ele que sempre
fez o coração dela bater mais rápido e mais intenso.
Ele era muito viril e isso fazia com que ela se sentisse
muito feminina ao lado dele.
Ela não pôde deixar de rir. Conte com ele para dizer a
verdade.
Tudo o que ela fez hoje foi inútil. Tudo isso era um pé no
saco e ela só queria chorar. Sempre foi capaz de conseguir
um emprego. Queria colocar sua vida nos trilhos novamente e
sem trabalho estava condenada.
— Por quê?
— Eles querem alguém que fique aqui. Não uma que
possa querer ir embora a qualquer momento.
— Liberdade?
— Você não é.
— É a oferta.
— Foder.
Ele sorriu.
— Ratos?
— Isto é seu?
Weasel começou a rir.
— Desagradável.
— Por quê?
Ela concordou.
— Tem razão.
— Não estou.
O jantar feito.
Renée comia.
Ela riu.
— O que é?
— Nada.
— Seu quarto.
A foto foi tirada por Weasel no estilo selfie, ali fora ele,
estava Renée e Vengeance. O braço dele estava ao redor de
seus ombros e ele a tinha puxado para perto, pressionando
os lábios contra a sua bochecha.
— Peço desculpa.
— Me desculpe, Weasel!
O pior que ela podia fazer era dizer que não queria e que
não poderia acontecer entre eles.
Se havia uma coisa que Weasel sabia, era que não podia
mais ignorar o que sentia. Isso o estava matando e não
poderia mais viver com isso.
Ignorá-lo foi uma das coisas mais difíceis que Renée fez.
Já o amava a tanto tempo. Tinha desenvolvido uma paixonite
por ele quando era mais jovem, contudo sabia que não tinha
como acontecer alguma coisa entre eles. Não poderia. Eram
de mundos diferentes e sabia disso. Vengeance iria ficar puto
e Weasel tinha todas aquelas putas de clube que o amavam.
Ele suspirou.
Weasel a beijava.
— Você me beijou.
— Eu sei.
Ela admitiu.
— Abra.
Estava feito.
Ele estava dentro dela e ela agora pertencia a ele. A
sensação de sua boceta era tudo o que esperou. Eles estavam
destinados a ficar juntos. Sabia disso, mas nunca agiu.
Foi seu maior erro e era um que ele não iria repetir.
— Sim Weasel.
— Sim.
Ela abriu a boca, talvez para dizer algo sobre este não
ser o momento certo que Vengeance e Constance poderiam
chegar, mas ele a parou com um beijo. Colocou sua boca na
dela, lanceando a língua entre os lábios e engolindo o gemido.
— Nada.
— Com licença?
— Eu vou.
— Como está?
— Por que diabos você está com raiva de mim? Não dei o
primeiro soco.
— Eu sei que não sou o cara que você quer para a sua
irmã. Você pode me dizer que ela merece alguém melhor e
que não faça parte do clube. Ela partiu, porque alguém que
não fazia parte do clube entrou na vida dela encheu a sua
cabeça. — Ao passar os dedos pelo seu cabelo, teve a certeza
de que havia sangue no couro cabeludo. — Na verdade, a
única pessoa boa o suficiente para Renée é o cara que vai
amá-la, protegê-la e lhe dar carinho. Me odeie o quanto
quiser, no entanto prometo-lhe que ninguém vai amá-la como
eu.
— Estou bem. — Disse sem olhar para ela. Ela podia ver
sua expressão dura e não pôde evitar que um suspiro
aborrecido saísse.
Ela concordou.
— Era por isso que você queria que eu ligasse para ela.
Weasel riu.
— Isso é um belo de um pedido de desculpas vindo de
você.
Vengeance resmungou.
— Conta?
— Se tem dúvida, não acha que você deve lidar com elas
agora, antes de se dirigir ao altar? — Constance questionou.
Ela sorriu.
Ele não riu e não fez nada. Agarrou sua mão e a segurou
enquanto guardava seus medos.
— Me sinto louca.
— Oh, uau!
— Lindo.
— Estou pronta.
Ela riu.
— Não me tente.
Ele riu.
— Não foi algo que planejei Renée. Isso era algo que eu
tinha que te dizer, pois você me faz sentir assim. — Ele
empurrou o cabelo da frente e a beijou. — Para sempre. Isso
é o que eu vejo para nós. O que vai ser?
Grávida.
Um bebê.
Esta era a sua vida e ela não mudaria isso por nada no
mundo.