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Livro 7
Tradução: Norita, Mari, V Teixeira.
Formatação: Lola
Verificação: Lola
Constance perdeu a única família que
tinha em um acidente de carro, fatal. O
acidente também a deixou cega de um olho.
Com sua vida parecendo como um disco
arranhado, sem fim, ela nunca sentiu estar
realmente vivendo.
—Obrigado.
—Não tem problema. Você parecia estar de saco cheio.
1
Esposa de MC, Old ladies
—Qual é o seu ponto? — Vengeance pergunta.
—Apenas uma vez você não quer uma mulher que não
sabe como tem sido com milhares de paus antes de você? Não
é grande coisa, eu sei, e uma mulher tem o direito de foder
tantos homens quanto elas querem. Mas, algumas mulheres
gostam que seus homens sejam dedicados a ela. Você sabe,
para não pensar em outra mulher que foderam há anos.
Legal.
2
Presidente do MC.
O aniversário de Vengeance era amanhã. Ele estava
chegando a idade madura de quarenta e cinco, e estava
sentindo cada um desses anos.
Nada.
O que piorou? Ela não chorou, nem uma vez. Não por
seu pai, mãe, seu noivo ou mesmo seu olho.
Sem decepções.
Sem expectativas.
—É assustador.
—Droga.
—Constance. Você?
3
Tradução: Vingança
se perguntando o que diabos esse motoqueiro a estava
vigiando.
Ele assentiu.
Ela riu.
—Ei, — disse.
Ela sorriu.
— Certo. Café parece ótimo.
—Estou.
Ela sorriu.
—Sempre.
—Sério? Agora?
—Eu adoraria.
Constance não podia acreditar que estava fazendo isso,
seguindo o motociclista para fora do restaurante, subindo em
sua moto e colocando o capacete. Nunca foi tão selvagem, tão
imprudente. Seu carro ainda estava estacionado no cemitério,
a caminhada até o café era curta, permitindo ela esfriar a
cabeça.
—Pronta.
—Como se sente?
Ela sorriu.
—Você amava?
—Não sei.
— Acabei de fazer.
Ela riu.
—Sério?
—Sim?
—Ótimo.
—Estou ótimo.
—Huh?
Ele riu.
—Com certeza.
—O sexo, é bom?
—O quê?
—Esquece. Esqueça que eu disse alguma coisa.
Ele sorriu.
Deus, ela era linda, tão linda que não conseguiu impedir
de puxá-la, agarrando sua nuca e reclamando sua boca.
—Vengeance.
—Sim.
—Então me leve.
Mulher dele?
—Foi incrível.
—É claro.
—Isto era para ser divertido. Não para analisar por que
fazemos certas coisas. Eu realmente gostei disso, não
podemos simplesmente ter isso?
Havia algo sobre ela. Sobre querer ser livre, mas livre de
que exatamente? Não sobrou ninguém, e ela passou muitas
noites no cemitério, olhando para as pessoas que a
mantiveram de castigo.
Ele a fez sentir-se viva, pensou que sua vida todo esse
tempo era nada além de um sonho... uma mentira. Amava
seus pais, se preocupava com seu noivo também.
Constance.
—É perseguidor?
—Ensine-me.
Ele riu.
Ele riu.
Ela sorriu.
—Quer me foder?
—Porque você sabe que vai ser bom. Você quer? —Ela
perguntou.
—Te foder? Pode crer que sim. — Liberando suas mãos,
mudou-se para baixo, indo para o botão no seus jeans. Ela
olhou suas mãos. Alguém poderia entrar a qualquer momento
e pegá-los. Ela não se importava.
—Ei, Constance.
Ok, então ela sabia quem era o cara, mas isso não
mudava o fato dele estar se fazendo incômodo.
—Eu sei. Mas algo não vai bem com ele. Eu vou ter que
tomar cuidado.
—Espera, o quê?
Ser parte dos Soldiers of Wrath não era fácil. Era difícil e
perigoso. Suas vidas estavam constantemente sob ameaça,
mas eles eram uma irmandade. Constance não tinha mais
ninguém no mundo.
Ele queria dizer a todos que ela era dele, que Constance
era a mulher dele, que estaria na sua vida para sempre. Ele
queria tê-la ao seu lado, fazê-la ver que pertenciam juntos.
Poderia protegê-la, poderia fazê-la ver que estar com ele era o
que ambos precisavam.
Ele se perdeu.
Bom...
—Você não pensa sobre ela, fala com ela e com certeza
não toque nela, entendeu? — Talvez Vengeance estivesse
exagerando, mas quando era sobre Constance não pode
evitar.
E ele tem.
— Eu estarei lá fora.
— Sim, eu concordo.
Ele foi até sua moto, e foi esperto o suficiente para vestir
seu capacete, mesmo que sua mente estivesse louca. Ele não
tinha dúvidas de que Constance era dele e não lhe importava
o que disseram seus irmãos. Ele iria fazê-la sua mulher, diria
a ela o que ela significava para ele, era muito sério e que era o
que importava.
Ela não sabia o que dizer, mas sabia o que sentia. Isso
foi rápido, assim de repente... mas Deus, ela o amava.
Ela riu.
Ela riu.
— Não. Minha vida aqui não era tão boa. Realmente não
fiz muito. Eu sou uma pessoa chata. Você percebe isso,
certo? Eu sou totalmente chata e eu espero que você seja
divertido.
— Foda-se!
Ele beijou sua cabeça mais uma vez, e ela olhou para os
motociclistas que os rodeavam. Eles eram todos mortais em
sua própria maneira, e sabia que alguns deles não confiavam
em seu relacionamento com Vengeance. Ela entendia. Para
eles, era uma estranha, alguém que vivia pelas regras da
sociedade.
Ele estava falando sério sobre fazer uma vida com ela.
Ele queria filhos, como alguns dos rapazes tinham. Olhou em
direção a área de jogo onde estava o filho de Demon. Ele era
um garotinho fofo e, mesmo que ainda fosse muito jovem, ele
era um esquentadinho e estava crescendo para ser forte como
o pai.
— Então eu te amo.
—Sobre o quê?
— O quê?
Foda-se.
Antes que ela pudesse saber quem estava atrás dela, por
causa das sombras, ou gritar e esperar que Vengeance
pudesse ouvi-la ao telefone, que estava agora no chão, uma
mão foi colocada sobre sua boca e ela foi arrastada para trás.
Craig.
— Brando?
— Eu estava no carro.
Tomar banho.
Craig sorriu.
Só tira a roupa
Craig resmungou.
Ela não esperou por ele falar duas vezes e foi para o
banho, agradeceu as bolhas que estavam ao seu redor,
mantendo-a segura. Venha, Vengeance. Por favor, esteja a
caminho, ou...
— Mexa as mãos,
—Pelo que?
—Você o amava?
Ela sorriu.
Ele concordou:
—Você se culpa?
—Eu quero que você saiba que sempre estarei aqui para
você. Sempre.
Ele sussurrou.
E Deus, ele estava duro. Era tudo para ela. Ele passou
o polegar bem ao lado de sua boca. Ela se inclinou para
frente ainda mais, tentando chegar o mais perto possível dele.
Ela se arrastava em seu corpo, se possível, tentando ser um
só corpo com ele.
Ela gemeu.
Ele gemeu.
—Me diga o que você quer. Ela olhou nos olhos dele.
—Você.
Ela riu.
Vem a seguir