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4 Série de Publicações

Temáticas do CREA-PR

Guia para Elaboração de Projetos


de Aterros Sanitários para
Resíduos Sólidos Urbanos
VOLUME III

Eng. Civil Nicolau Leopoldo Obladen


Adm. Neiva Terezinha Ronsani Obladen
Eng. de Alim. Kelly Ronsani de Barros
OS AUTORES

Eng. Civil Nicolau Leopoldo Obladen

Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), 1 9 6 1 .


Engenheiro Sanitarista pela Universidade de São Paulo (USP) – Faculdade de Higiene e Saúde
Pública, 1 9 6 6 .
Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), 2 0 0 1 .
Engenheiro do Ministério da Saúde – FSESP (FUNASA) – 1 9 6 2 /1 9 7 0 .
Professor Adjunto UFPR – Departamento de Hidráulica e Saneamento – 1 9 7 0 /1 9 9 5 .
Professor Titular PUCPR – Cursos de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo e
Engenharia Ambiental – 1 9 7 7 /2 0 0 7 .
Diretor Técnico da Empresa Habitat Ecológico Ltda, desde 2 0 0 2 .

Adm. Neiva Terezinha Ronsani Obladen

Administradora de Empresas pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), 2 0 0 3 .


Consultora do Sebrae/PR em Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos para a Reciclagem.
Sócia–gerente da Empresa de Consultoria Habitat Ecológico Ltda, desde 2 0 0 2 .

Eng. de Al. Kelly Ronsani de Barros

Engenheira de Alimentos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), 2 0 0 7 .


Especialista em Gestão da Segurança de Alimentos pelo Senac/PR. (em curso).
Consultora da Empresa Habitat Ecológico Ltda.

E-mail: habitat-eco@ brturbo.com.br


Ficha Técnica – Dezembro/2 0 0 9
Uma publicação Apoio
Texto e Ilustração:
Habitat Ecológico Ltda
Diagramação:
Marcus Brudzinski
Uma Publicação do CREA-PR PRO-CREA
comunicacao@ crea-pr.org.br Qua lific a ç ã o Profissiona l

O conteúdo é de responsabilidade dos autores.


Apresentação
A recente Lei 1 1 .4 4 5 , de 0 7 de janeiro de 2 0 0 7 , fixa as diretrizes nacionais para o saneamento
básico, estabelecendo a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos, disponibilizando os serviços de
drenagem e de manejo das águas pluviais em todas as áreas urbanas.
Entende-se por saneamento básico, o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações
operacionais de:
- Abastecimento de água potável.
- Esgotamento sanitário.
- Limpeza urbana e manejo de resíduos, conjunto de atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas, além de disciplinar os demais tipos de
resíduos (industriais, de serviços de saúde, construção civil, especiais etc.).
- Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
O entendimento dos Sistemas de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos de cada
Município passa pelo detalhamento de todos os fatores que impactam diretamente na resolução dos
problemas afetos ao setor, tais como: aspectos legais, financeiros, arranjos institucionais, forma de
prestação dos serviços, tecnologia de manejo e infraestrutura operacional, destacando-se as ações
integradas da limpeza urbana, acondicionamento, coleta, transporte, transbordo, tratamento e
disposição final. Como consequência surge a necessidade de elaboração dos Planos Municipais de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, parte integrante dos Planos Municipais de Saneamento
Básico (Lei 1 1 .4 4 5 /2 0 0 7 ).
Isto posto, e apoiados na conceituação básica dos resíduos sólidos (lixo) e na sua gestão
integrada, apresenta-se esta Publicação Temática – Guia para Elaboração de Projetos de Aterros
Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos, abordando as definições dos resíduos sólidos, escolha de
áreas, licenciamentos, detalhamentos do projeto, sua construção, operação, manutenção e gestão,
destacando ainda, os desafios atuais referentes à eficiência e sustentabilidade dos sistemas. Para
tanto, e pelo volume de informações disponibilizadas formatamos o presente Guia, em dois volumes.
Concluimos nesta apresentação que projetar, construir e operar aterros sanitários requer grande
capacitação técnica, porém a sua gestão integrada e a sua sustentabilidade requerem muito mais:
dedicação, responsabilidade administrativa e financeira e sobretudo amor pela causa pública.

Os autores
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

SUMÁRIO

1 . CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO .................................................................0 6


1 .1 Construção ......................................................................................................0 6
1 .2 Operação .........................................................................................................0 8
1 .3 Manutenção ....................................................................................................1 2
1 .4 Fechamento e selagem ......................................................................................1 4
1 .5 Reinserção ......................................................................................................2 2

2. GESTÃO DE ATERROS ............................................................................................2 6


2 .1 Vida Útil ..........................................................................................................2 6
2 .2 Índice de Qualidade ...........................................................................................2 7

3. NORMAS TÉCNICAS, RESOLUÇÕES E LEGISLAÇÃO VIGENTES....................................3 2

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................4 4

5. ANEXOS ...............................................................................................................5 1
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

1 CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO
1.1 Construção
Existem três métodos distintos para se construir um aterro sanitário:

• Método de rampa;
• Método de trincheira;
• Método de área.

Segundo José Dantas de Lima, o método de rampa utiliza terrenos com declive, onde os
resíduos vão sendo depositados e compactados, seguindo a declividade existente, com o recobrimento
necessário no final de cada etapa de trabalho prosseguindo até que as células em construção atinjam o
topo do declive da parte superior e lateral. Esta construção continua até que os diversos patamares
ocupem toda a área projetada. As rampas aos poucos preenchem as células e as mesmas

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complementam os patamares, os quais por sua vez consolidam o maciço projetado sobre a área do
aterro. Os patamares superpostos, construídos em áreas planas, consolida um aterro tipo pirâmide.
No método de trincheira as mesmas, são colocadas com dois a três metros de profundidade,
chegando em alguns casos até cinco metros, dependendo da profundidade do lençol freático. O
material escavado serve para cobertura do próprio aterro. Os resíduos precisam ser compactados para
que seja aumentada a vida útil do aterro.
A construção de um aterro sanitário requer a participação de uma equipe de pessoas que devem
estar bem treinadas e compenetradas de suas funções específicas. O estabelecimento de tarefas e
funções de cada um dos componentes das equipes encarregadas da construção, operação e
manutenção do aterro é de fundamental importância, tendo em vista a preservação ambiental da área
onde o aterro será implantado. A condução técnica deverá estar sob a orientação de um profissional da
área da Engenharia Civil, Sanitária ou Ambiental, com experiência adequada para dirigir e
supervisionar todas as tarefas inerentes à obra. Dependendo do corte do aterro, auxiliares técnicos:
topógrafo, desenhista, projetista, cadista e laboratorista para estudo de solos, deverão dar suporte
técnico ao Engenheiro responsável. Supervisores, capatazes, operadores de equipamento e pessoal
devidamente capacitado deverão compor a equipe. A figura a seguir representa o fluxograma das
diferentes etapas de um aterro.

Fonte: Habitat Ecológico Ltda.

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1.2 Operação

Ao operar um aterro sanitário será necessário contar com uma frota adequada para poder
cumprir a totalidade das tarefas. Com tal finalidade, dever-se-á dispor do equipamento que realize as
operações necessárias de forma econômica e apropriada.
Também deverá estabelecer-se uma dotação multifuncional para substituições que possam
produzir-se por diferentes razões, durante a operação do aterro, a fim de assegurar a continuidade de
seu funcionamento. O equipamento dependerá do tipo e quantidade de resíduos recebidos, do material
de cobertura e dos métodos de operação do aterro.
Os resíduos necessitarão ser espalhados e compactados, mas raras vezes necessitarão ser
transladados pelo equipamento de aterro a distâncias superiores a trinta metros. O material de
cobertura pode necessitar ser transportado a distâncias maiores, no entanto, ambos deverão ser
compactados adequadamente, durante e depois de serem colocados.
A necessidade de equipamentos deve atender o manejo dos resíduos, em compactação,
cobertura, obras de terraplanagem e o acondicionamento de células.
Para garantir a continuidade dos trabalhos aconselha-se incrementar em 3 0 % o equipamento
básico a fim de melhorar sua vida útil. Uma maneira de compensar o custo do equipamento extra é
recorrer ao emprego de máquinas multifuncionais como pode ser o caso de um compactador que
também deve ser usado para acertos de terraplanagens.
A título de orientação apresenta-se os diferentes equipamentos a utilizar, sem esquecer que o
estudo da seleção do equipamento deve realizar-se de forma local para cada aterro.

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EQUIPAMENTO TIPO CARACTERÍSTICAS FUNÇÕES


Trator de esteiras Movimento de • Capacidade da lâmina: 7-50m³ • Espalhar e compactar os resíduos sólidos
lixo e solo • Velocidade média: 2-3 Km/h • Obras de terraplanagens
• Pressão sobre terreno: 475-590 Km/m³ • Cobertura com terra
• Distância máxima de empu.: 90m

Compactador de Movimento de • Capacidade da lâmina: 11-25m³ • Espalhamento e compactação de resíduos sólidos


lixo lixo e solo • Compactação: 710-1000Kg/m³
• Peso: 20-45 Ton.

Pá Carregadeira de Movimento de • Capacidade da pá: 1-3m³ • Escavar em solo firme


esteiras lixo e solo • Compactação: 475-590Kg/m³ • Transporte de material até 30m
• Acertos de terraplanagem

Escavadeira Movimento de • Capacidade da caçamba: 0,1-6m³ • Escavar. Carregar caminhões e cobrir lixo compactado
solo • Alcance: 6-18m (trincheiras)
• Profundidade: 3,75-14m • Apoio para acertos de terraplanagem

Draga Movimento de • Escavar trincheiras para células


solo • Realizar cobertura primária (sem compactação)

Pá Carregadeira de Movimento de • Capacidade da pá: 1,2-20m³ • Escavar em terrenos brandos


pneus solo • Compactação: 530-650 Kg/m³ • Carregar material nos caminhões
• Altura máxima da pá: 4-6m • Transportar a distâncias não maiores que 6m

Retroescavadeira Movimento de • Capacidade da pá: 0,7-1m³ • Escavar e carregar caminhões


solo • Alcance: 6,7-9m • Transportar a distâncias curtas
• Profundidade: 4,3-6,5m

Motoniveladora Movimento de • Direção hidráulica • Construção e manutenção de caminhos, terraplanagens, valetas


solo • De pneus • Nivelamento de camadas de cobertura

Scraper Movimento de • Capacidade: 9-33m³ • Espalhar camada de cobertura


solo • Velocidade máxima: 30-50 Km/h • Melhoramento de terrenos
• Peso: 32-75 Ton. • Transportar grandes volumes de material

Rolo pé de carneiro Movimento de • Peso: 6-8 Ton. • Compactação de solos, terraplanagem


solo • Largura: 2,4-4,5m

Rolo pneumático Movimento de • Compactação uniforme de solos e subsolos, especialmente


solo siltosos

Rolos vibratórios Movimento de • Compactação efetiva de terraplanagens normais granuladas ou


autopropulsores solo com argila

Fonte: FIOCRUZ, 2 0 0 1 .

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Equipamentos de Apoio

• Caminhões pipa de dupla tração para movimento de água (pó, infraestrutura).


• Tanque de combustível.
• Carreta (movimento de equipamento).
• Caminhões para o movimento de terra.
• Hidrolavadoras.
• Grupos geradores.
• Torres de iluminação.
• Bombas diversas.

A seguir, apresenta-se algumas figuras que mostram estes equipamentos.

Acessórios Dianteiros

Fonte: FIOCRUZ, 2 0 0 1 .

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Em seguida, será apresentado o equipamento mínimo sugerido para 4 níveis de operação de um


aterro sanitário, apenas a título informativo.

Toneladas por dia Máquinas Tipo Peso em Ton. Acessórios


* 0 a 50 Ton./di a 1 Trator d e 5 - 15 Lâm ina
esteiras ou Lâm ina especial
Trator d e para li xo
pneus Caçam ba de
carga
diantei ra
(1 a 2 m³)
* 46 a 160 T on./dia 1 Trator d e 15 - 30 Lâm ina
esteiras ou Lâm ina especial
Trator d e para li xo
pneus Caçam ba de
carga
Scraper, diantei ra
drag a ou (2 a 4 m ³)
Cam inhão Cuba d e
pipa uso múltiplo
* 160 a 32 0 Ton./di a 1 a 2 Trator d e 15 ou m ais Lâm ina
esteiras ou Lâm ina especial
Trator d e para li xo
Pneus Caçam ba de
carga
Scraper, diantei ra
drag a ou (2 a 5 m ³)
Cam inhão Cuba d e
pipa uso múltiplo
* 320 ou m ais Ton./dia 2 ou mais Trator d e 20 ou m ais Lâm ina
esteiras ou Lâm ina especial
Trator d e para li xo
Pneus Caçam ba de
carga
Scraper, diantei ra
drag a ou (2 a 5 m ³)
Cam inhão Cuba d e
pipa uso m últiplo
Pé de
carnei ro

Trator com
rodas
com pac.
Motoniveladora

Fonte: FIOCRUZ, 2 0 0 1 .

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1.3 Manutenção
A Lei 9 .6 0 5 /1 9 9 8 – de Crimes Ambientais e o Código Florestal – Lei 4 .7 7 1 /1 9 6 5 e as
Instruções Normativas do IBAMA 1 4 6 /2 0 0 7 e 1 5 4 /2 0 0 7 , em seu conjunto estabelecem a
necessidade da supervisão ambiental do empreendimento e em especial o monitoramento e o
acompanhamento das condições ambientais afetadas direta ou indiretamente pelo aterro em
operação.
Para o monitoramento adequado do aterro deverão ser observadas:
• a qualidade do ar;
• a poluição sonora;
• a qualidade das águas:
– superficiais;
– subterrâneas.
• o controle do solo;
• a recuperação vegetal;
• a preservação da fauna terrestre;
• a preservação dos ecossistemas aquáticos;
• o controle do efluente tratado.

Especificamente são recomendados os seguintes programas detalhados no Plano Básico


Ambiental, quando solicitado pelo orgão ambiental responsável.

Qualidade do ar

• Restauração, recuperação e adensamento de áreas comprometidas pelo empreendimento,


pela utilização de espécies nativas.
• Captação dos gases (biogás) drenados pelas chaminés para queima ou aproveitamento em
projetos MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo).
• Plantio de cerca viva nas divisas abertas do aterro para amortecimento dos ventos que
soprarem na Região, servindo de “filtro” natural.

Poluição Sonora

A poluição sonora provocada pela movimentação de veículos, operação de máquinas e


equipamentos pesados não deverá ser expandido para fora dos limites do aterro, devendo ser
“abafado” dentro desses limites.

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Qualidade das Águas

O risco da degradação das águas superficiais e subterrâneas (lençol freático e profundo) deverá
ser monitorado adequadamente, pois o percolado (chorume), águas superficiais contaminadas,
efluentes de laboratório, casa de química, estação de tratamento e prédios da administração poderá
afetar a qualidade destas águas. Para tanto, quando necessário deverão ser implantadas:
• rede coletora e tratamento de esgotos sanitários;
• impermeabilização de valas, células e bacias de contenção;
• rede coletora e tratamento de águas residuárias, bacias de contenção, pátios e
estacionamento de veículos de carga;
• rede coletora de águas pluviais superficiais para lançamento adequado na r e d e
hidrográfica;
• rede coletora e tratamento do percolado;
• poços de monitoramento de montante e jusante, de acordo com as Normas da ABNT;
• recirculação do efluente tratado ao corpo do aterro;
• fertirrigação do efluente tratado, quando recomendado pelo orgão ambiental
responsável;
• lançamento do efluente tratado para diluição na rede hidrográfica, quando recomendado
pelo orgão ambiental responsável.

Controle do Solo
Aterros sanitários projetados nos moldes tradicionais e construídos de acordo com as Normas
da ABNT e Resoluções CONAMA/SEMA-IAP, buscam diminuir ao máximo os processos erosivos e de
deslocamento de massas. Para tanto, o sistema viário interno deverá obedecer o lançamento de um
greide de tal forma que a movimentação do solo seja mínima, evitando-se cortes e aterros. Os cortes
que se tornam necessários, devem obedecer técnicas em que os volumes resultantes sejam
armazenados em áreas laterais, evitando-se o carregamento do solo aos sistemas de drenagem de
águas pluviais superficiais. Os maciços construídos com o volume de resíduos aterrados deverão ter
taludes auto-sustentáveis, evitando obras de contenção, sempre que possível.
As atividades a serem desenvolvidas são:
• Pavimentação dos acessos internos e pátios, tendo em vista a mínima movimentação do
solo por cortes e aterros;
• Drenagem de águas pluviais superficiais para lançamento no talvegue inferior, com
dissipador de energia quando necessário;

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• Monitoramento dos taludes tendo em vista a estabilidade dos maciços construídos.

Recomposição Vegetal

Deverá ocorrer pela preservação da mata nativa e o adensamento dos entornos das redes
hidrográficas limítrofes.

Preservação da Fauna Terrestre

A expulsão da avifauna e mastofauna silvestre faz parte da natureza específica de um aterro


sanitário. Por outro lado a infestação de vetores (urubus, garças, mamíferos e outros muitos da fauna
terrestre) representam falhas na cobertura diária do aterro, não devendo ocorrer. Caso ocorra, deverão
ser localizadas e suprimidas rapidamente, restabelecendo-se o controle desses vetores para operação
adequada do aterro.

Preservação de Ecossistemas Aquáticos

A ocorrência de precipitações pluviométricas sobre a área do aterro produzirão escorrimento


superficial das águas, transportando sedimentos, os quais atingirão, em último estágio, a rede
hidrográfica superficial. Essas perturbações deverão ser nulas ou de pequena significância.

Controle do Efluente Tratado

Em função do tipo de tratamento projetado para o chorume (percolado) o efluente tratado


deverá sofrer um controle bastante eficiente tendo em vista a redução das cargas orgânicas presentes.
Ver detalhes, do projeto da Central de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos
Industriais e Urbanos, Classes-I, II-A e II-B - Cascavel/PR. – Prancha 1 4 , no Anexo.

1.4 Fechamento e Selagem


O projeto e a construção de aterros sanitários são uma atividade contínua que termina somente
quando toda a capacidade disponível ou permitida na área tenha sido preenchida com resíduos

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sólidos. Quando isto acontece, o aterro deve fechar-se, identificando o momento final de uma
instalação que não irá receber mais resíduos. Para assegurar o funcionamento dos controles
ambientais no fechamento e durante o período posterior, deve-se desenvolver um plano que
frequentemente se realiza durante a fase de projeto. O objetivo do plano é definir os passos que têm que
ser adotados para fechar o aterro e os elementos de manutenção, após o fechamento, que sejam
necessários.
Os aterros fechados ou abandonados apresentam diversos problemas potenciais para a
comunidade, os quais podem ser mais graves e dispendiosos de solucionar que supervisionar e
construir aterros novos, porque as práticas de vazamento de lixo do passado, normalmente não
seguiam os critérios e normas atualmente em uso. Sem critérios de gestão, muitos aterros aceitavam
resíduos que atualmente se excluem dos aterros de RSU.
Apresenta-se a seguir, os elementos básicos envolvidos nos planos de fechamento para
vazadouros e/ou aterros sanitários, além das ações que se podem adotar para fechá-los e as linhas e
diretrizes para a manutenção a longo prazo de aterros sanitários fechados ou em processo de
fechamento. Tem que se assinalar que o fechamento de um aterro é uma atividade separada do projeto
e da operação do mesmo.
Conceituação apresentada pela FIOCRUZ, Gestão Integrada de Resíduos Municipais e Impactos
Ambientais
A falta de planejamento e controle da operação de vazamento de resíduos sólidos, a pouca
supervisão nas atividades industriais geradoras de importantes volumes de resíduos assimiláveis e
urbanos ou de caráter perigoso, junto com uma disposição inadequada destes, originam áreas
ambientalmente degradadas, que podem causar variados impactos nos núcleos de população
próximos.
Os vazadouros/aterros fechados ou em processo de fechamento são um problema, quando
existe um impacto sobre a saúde pública ou sobre o ambiente, produzido pelos resíduos ou
subprodutos dos resíduos, tais como gases, percolados e outros. Em muitas situações, o aterro
permanece como um vizinho benigno, sofrendo os processos naturais de decomposição sem gerar
riscos. Não obstante, como o incremento da população tem produzido mudanças na utilização de
terrenos, os aterros fechados e/ou abandonados podem chegar a produzir impactos sobre a atividade
humana. Neste contexto, têm-se debatido muito sobre os impactos de aterros, reais ou percebidos e
qual será o efeito sobre sua vizinhança.
Existem procedimentos que permitem responder estas perguntas como os seguintes:
identificação do lugar, identificação e estudo dos caminhos que podem seguir os poluentes para afetar
a população e ao ambiente, análise dos impactos pelo assentamento do aterro, os impactos visuais e as
reações do público a respeito do problema.
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A introdução de medidas corretivas em um local utilizado para a disposição de resíduos


depende em grande parte das normas existentes sobre a saúde pública e o ambiente. Na maioria dos
casos, as normas estão estruturadas para estabelecer limites para cada tipo de poluente, tendo os
poluentes tóxicos, as normas mais restritivas quanto às quantidades permitidas no ambiente.
Entretanto, deve-se assinalar que as normas mais restritivas para os poluentes tóxicos são normas de
referência. Embora não seja possível definir a quantidade de problemas de contaminação que
poderiam surgir em um vazadouro ou aterro sanitário fechado, pode-se definir um procedimento a
seguir para responder a um problema identificado.
Quando se identifica que um antigo vazadouro ou aterro sanitário origina problemas
ambientais, é importante realizar trabalhos de campo para definir os tipos e quantidades de
contaminação que provocam o problema. As investigações de campo para identificar o tipo e a
quantidade de poluentes são caras e interrompem a utilização que se esteja dando ao lugar ou aos
aterros afetados pelo caminho que possa seguir o movimento dos poluentes. Quantificar o movimento
subterrâneo de poluentes desde um antigo vazadouro fechado é caro, porque normalmente se sabe
pouco ou nada sobre os estratos inferiores. Portanto, é prudente fazer uma aproximação estruturada à
coleta de dados de campo que desenvolvem a investigação através de uma série de passos, cada um
dos quais, terá um objetivo concreto e um orçamento para levá-lo a cabo. Todas estas práticas constam
da bibliografia especializada atual, porém são muito difíceis de serem efetuadas em sua totalidade e de
forma coordenada, nos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.
A classificação de um vazadouro fechado ou abandonado é importante para definir as soluções
concretas mais adequadas. Uma vez que se tenha classificado o local, pode-se proceder com a ação
corretiva. Os principais objetivos dos estudos são, inicialmente:

• Determinar se há emissão de poluentes do aterro em direção ao ambiente;


• Determinar se há algum perigo imediato para as pessoas residentes ou que trabalham nas
imediações do lugar;
• Definir as principais recomendações para a clausura.

Quando um vazadouro ou aterro sanitário completa a sua vida útil, deve continuar funcionando
eficazmente como uma unidade para o controle ambiental dos resíduos, durante um longo período de
tempo no futuro. Atualmente, na América Latina, estão sendo impostos procedimentos mais rigorosos
e se começa a exigir a inclusão de um plano de fechamento e selagem como parte do processo de
aprovação de um projeto de aterro sanitário, antes de começar as operações de construção e descarga
de resíduos sólidos. O plano de fechamento e selagem deve contemplar todas as características do
lugar e identificar as entidades responsáveis pelo fechamento das instalações. Normalmente, os planos
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de fechamento e selagem desenvolvidos com o projeto de um aterro são modificados durante a


operação. Portanto, é importante atualizar periodicamente o plano de fechamento e selagem.
Em um plano de fechamento e selagem, deve-se considerar os seguintes pontos:

• Projeto da camada de cobertura de selagem.


• Sistema de controle de águas superficiais e de drenagem.
• Controle dos gases do aterro.
• Controle do tratamento dos percolados.
• Sistema de monitoramento ambiental.

Corresponderá aos operadores do aterro sanitário, sejam estes municipais ou privados, a


execução das tarefas e aos serviços de saúde e ao órgão ambiental responsável exercer as funções
fiscais correspondentes.
As instalações de coleta e tratamento de percolados se projetam e se constroem, quando o
aterro começa a ser operado. Depois do fechamento, utilizam-se as mesmas instalações. Em um aterro
fechado, durante a fase de decomposição denominada maturação, normalmente diminui a quantidade
do percolado gerado, assim como a concentração de DBO5 e DQO.
Na tabela a seguir mostram-se dados típicos de percolado provenientes de aterros novos e
maduros.
Valo r, m g/l
Aterro novo Aterro velho
(menos de 2 anos) ( mais de 10 anos)
Parâmetro Faixa Típico
DBO (Demanda Bioquímica de 2.000 - 10.000 100 - 200
Oxigênio em 5 dias) 30.000 - 6.000 80 - 160
COT (Carbono Orgânico Total) 1.500 - 18.000 100 - 500
DQO (Demanda Química de Oxigênio) 20.000 500 100 - 400
Total de sólidos em suspensão 3.000 - 200 80 - 120
Nitrogênio orgânico 60.000 200 20 - 40
Nitrogênio amoniacal 200 - 25 5 - 10
Nitrato 2.000 30 5 - 10
Fósforo total 10 - 800 20 4-9
Ortofosfato 10 - 800 3.000 200 -
Alcalinidade como CaCO3 5 - 40 4-8 1.000
5 - 100 1.000 -
10.000

Fonte: Gestão Integral de Resíduos Sólidos. George Tchbonoglous, 1 9 9 4 .

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Algumas recomendações são propostas, as quais deveriam ter caráter obrigatório para as
autoridades responsáveis em realizar o fechamento e selagem do aterro sanitário, sejam estes
operadores privados ou municipais. Para garantir seu cumprimento deveriam estar estabelecidas
dentro de um marco legal e regulamentar, aprovados pela autoridade competente e encarregar a
fiscalização a entidades capacitadas para isso.

As recomendações mais significativas são as relacionadas com:

• Orientações relativas ao controle de biogás gerado no aterro.


• Sugestões para implementar sistemas de monitoramento de gases e percolados.
• Rotinas gerais relacionadas com o manejo da água na superfície do aterro.
• Metodologia para registrar o comportamento das deformações do aterro.

Normalmente, na etapa de selagem se habilitam os sistemas para o controle das emanações do


biogás e percolados que se geram na massa de resíduos assim como problemas causados por
assentamentos do aterro e eventuais emergências. Estes sistemas têm o propósito de evitar riscos
sanitários e ambientais que se poderiam produzir no aterro sanitário.

• A função de drenagem correta do biogás gerado no aterro, através das chaminés, deverá ser
verificada mediante inspeções visuais e medições periódicas. O propósito destas inspeções
é comprovar que os níveis de produção de biogás se mantenham baixos e que não exista
perigo de combustão ou malcheiro. Portanto, somente à luz dos resultados de um
monitoramento contínuo de gases poder-se-á definir a frequência com que se devem
realizar medições. Deve-se lembrar que em geral é muito difícil extrapolar resultados de um
aterro sanitário a outro, devido a que as condições climáticas, o material de cobertura, o
tipo e composição dos resíduos depositados e o nível freático, entre outras características,
podem variar significativamente. Quando a geração de biogás é pequena, este
praticamente se diluirá na atmosfera; caso esta quantidade seja alta, dever-se-á efetuar
uma queima controlada ou nos casos que o biogás se apresente em níveis significativos,
proceder-se-á uma perda de gás controlada. Em todo caso, ao observar-se qualquer
aumento na produção de biogás, registrar-se-á no diário de obras do aterro fechado, além
de solicitar a assessoria de pessoal especializado.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Um aterro em plena produção alcança volumes superiores a 1 8 0 metros cúbicos de biogás por
tonelada de resíduos com um percentual próximo a 5 0 % de metano. A medida que o aterro envelhece e
seu conteúdo orgânico se degrada, em condições anaeróbias, tende a diminuir este volume de gás,
encontrando-se cifras próximas a 5 metros cúbicos de biogás por tonelada de resíduos em processo de
degradação biológica com percentuais de metano que não superam 1 0 %, em aterros com mais de 2 0
anos. Estes dados referenciais, dadas as condições particulares de anaerobiose de cada aterro,
permitem recomendar manter chaminés de ventilação passiva com tomadas de amostra quinzenais a
mensais em aterros fechados com menos de 5 anos de idade, mensais a trimestrais em aterros entre 1 0
a 3 0 anos. Para isso, deve-se ter presente a variação que podem apresentar os aterros em quantidade e
qualidade de biogás gerado, dada a diferença de densidade, umidade, temperatura, altura da massa,
qualidade do resíduo, entre outros aspectos.

• A infraestrutura necessária para realizar um monitoramento é um laboratório que conte com


um cromatógrafo e um equipamento que detecte gases no terreno. Também é necessário
contar com o diário de obras, no qual devem constar as variações ocorridas na geração do
biogás, assim como registrar outras incidências observadas no aterro fechado, que não tem
necessariamente relação com a produção de gás. O responsável pela operação do aterro
sanitário terá obrigação de manter um diário de obras que esteja à disposição da
fiscalização.

Em todo caso, a respeito do cuidado com as chaminés, pode-se recomendar que:

• Em caso de observar alguma deterioração no duto de ventilação ou na área próxima ao


mesmo, deve-se informar imediatamente ao pessoal encarregado da manutenção, com o
objetivo de proceder o seu reparo. Considerar-se-á a manutenção pelo menos uma vez ao
ano das chaminés existentes, já que podem deteriorar-se por oxidação, por assentamento
ou por erosão do aterro.

• Deve ser levada em conta a colocação de pontos para a tomada das amostras nas chaminés
de drenagem de gases, os quais devem ser mantidos em boas condições para facilitar as
medições. Também deve-se assegurar que a água não escorra para o interior das chaminés,
pois, ao ocorrer isto, seria gerado um aumento na produção de percolados e biogás, com um
aumento no risco potencial de contaminação. Em caso de encontrar-se alguma
anormalidade, esta deverá registrar-se no diário de obras mencionado anteriormente.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Isto implica que as chaminés deverão ser mantidas em ótimas condições. Por tal razão,
deve-se impedir que pessoal não autorizado as manipule. Deve ser utilizado pessoal
especializado, de forma obrigatória, para o manejo dos sistemas de segurança

• Os dutos de ventilação podem apresentar assentamentos pelo maior nível de degradação


que pode ter o seu entorno. Frente a isto, deve-se proceder a um imediato nivelamento e
assegurar a continuidade da tubulação.

No caso em que o aterro sanitário conte com um sistema de controle periférico de biogás, o
mesmo deverá ser revisado periodicamente, além de mantido limpo com a finalidade de evitar
emanações para as residências e áreas vizinhas que possam ser geradas por falha na drenagem e nas
chaminés de exaustão.
Na área ocupada pelo aterro fechado, deve-se realizar uma inspeção visual diária com o objetivo
de detectar possíveis focos de emissão de biogás. No caso de perceber emanações ou algum odor
característico de biogás, dever-se-á comunicar de imediato aos encarregados do lugar, para que eles
decidam se procede ou não chamar pessoal especializado e efetuar determinações mediante
instrumentos específicos. Igual ação será empreendida se estas emanações são detectadas no exterior
do local. Deverão ser realizados também registros e avaliações periódicas das emissões de biogás,
entregando-se a informação aos encarregados do aterro fechado. A periodicidade dos registros e
avaliações estará relacionada diretamente com a qualidade e vazão de biogás que se meçam. Deve-se
levar em conta as recomendações expostas anteriormente em função da idade do aterro.
• Ainda que o aterro sanitário tenha sido projetado para manter sob controle os líquidos
percolados, não se pode assegurar que não ocorram migrações para a superfície ou
percolação para os níveis inferiores do terreno. Com o propósito de verficar possíveis
infiltrações de percolados no terreno, é conveniente realizar controles periódicos da
qualidade da água extraída de poços de monitoramento, que, caso não existam, devem ser
instalados à montante e à jusante do aterro sanitário. O tipo, número e a localização destes
poços dependerão de cada projeto de engenharia em particular. Em todo caso, é
recomendável considerar os poços para monitoramento de águas em função da topografia e
altura da massa. Em aterros com topografia plana, com espessura de aterro considerável e
lençol próximo à superfície, recomenda-se instalar dois poços de monitoramento, um à
montante e outro à jusante do aterro, para tomar as amostras respectivas. Podem-se incluir
como pontos de amostra todos os poços de água que se encontrem em zonas próximas ao
aterro. Deve-se considerar uma amostra no ponto de interseção com qualquer curso de
água. As amostras de água serão submetidas a diferentes análises em laboratórios oficiais,
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

para determinar-se de acordo à legislação vigente, se existe algum grau de contaminação. A


periodicidade das amostras será mensal, trimestral em caso de aterros fechados com menos
de 5 anos e semestral a anual em caso de aterros com mais de 5 anos desde a data de
fechamento.

• Deverão ser realizadas medições periódicas de assentamento de terreno, com especial


ênfase na manutenção do relevo da área. Isto permitirá também controlar o comportamento
do aterro e introduzir as medidas corretivas, quando necessárias, para que as águas de
chuva escorram sempre para fora do aterro e distantes das chaminés. Além disso, deve-se
registrar e informar de imediato aos especialistas quando ocorrerem assentamentos
bruscos, já que podem estar relacionados com a reativação dos processos de decomposição
na massa do aterro, com a consequente geração de biogás.
O conhecimento do comportamento de deformação da área permitirá introduzir medidas
corretivas no aterro fechado. A periodicidade das medições estará determinada pela magnitude dos
assentamentos registrados.
Dadas as características do aterro dependendo principalmente da composição de resíduos,
altura e idade do aterro, é recomendável efetuar controles mensais até o segundo ano de fechamento,
trimestrais até os cinco anos, semestrais até dez anos de idade e anuais até sua estabilização total.
É nesta etapa que se deve contar com planos de emergência para enfrentar possíveis problemas
como incêndios, migração de gases ou percolados para o exterior do aterro sanitário, inundações,
erosão da capa de selagem superficial e abertura de fissuras, entre outros. Estes planos de emergências
devem estar projetados para cada caso em particular e, além disso, devem prever uma resposta rápida.
As ações destinadas a introduzir medidas corretivas e planos de emergência, deverão ser de
cumprimento obrigatório por parte do responsável do fechamento e da selagem do aterro sanitário,
devendo ser controlado pelo órgão fiscalizador, apoiado em normas específicas. Portanto deve-se
contar com uma regulamentação específica para o fechamento e selagem do aterro sanitário.

os
Aterros Sanitários n 0 1
de Castro e Carambeí/PR.
Fase de fechamento
e selagem.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

1.5 Reinserção

Ainda segundo a FIOCRUZ, em seu "Manual de Gestão Integrada de Resíduos Municipais e


Impactos Ambientais", transcrevem-se as recomendações a seguir.
Quando terminam os processos biológicos naturais produzidos pelo lixo, o aterro se estabiliza e
o espaço que ocupa pode utilizar-se para outros fins comunitários.
Toda alternativa de reinserção de uma área impactada pelo lançamento de resíduos sólidos
deve satisfazer o objetivo de proteger a saúde humana e o meio ambiente. Para orientar o estudo
deverão ser estabelecidos os objetivos específicos. No Chile se registram experiências sobre
recuperação e reinserção de antigos aterros sanitários, realizadas dentro de programas previamente
determinados como o Programa de Florestamento Urbano do Ministério da Habitação e Urbanismo,
que indica previamente o uso futuro do aterro, como parque.
Segundo La Grega et al. (1 9 9 6 ) a dificuldade de selecionar a metodologia e o sistema de
recuperação se explicam por quatro razões:

• As condições de assentamento podem ser muito complicadas.


• A recuperação não se produz imediatamente, senão em longo prazo de tempo, cobrindo um
número de etapas independentes.
• Pode existir um grande número de alternativas de recuperação, cada uma com suas
próprias características técnicas.
• Não existem ainda experiências suficientes que indiquem o melhor procedimento.
Os terrenos recuperados com as operações de lançamento de resíduos sólidos podem oferecer
valiosas vantagens à cidade, já que podem ser destinados a usos recreativos como, parques, campos
de esportes; usos comerciais como estacionamentos de veículos ou edificações industriais e comerciais
ou usos agrícolas. No entanto, a utilização posterior que se dá a aterros sanitários deve estar
condicionada pelo seu meio e, até certo ponto, pelo grau de assentamento e a estabilidade atingida
pelo processo de degradação dos resíduos. Por exemplo, um aterro localizado a vários quilômetros de
distância de uma área residencial não é adequado para campo de esportes ou estacionamento, e outro
no qual se espera um assentamento rápido e desigual não é adequado sequer para pequenas
edificações. Em todo caso, ainda que não seja a regra geral, se antes de começar o aterramento se
decide qual será a utilização posterior do terreno, se pode planificar o método de operação e o grau de
compactação dos resíduos sólidos de acordo com as necessidades da alternativa de reinserção
escolhida.
A seguir se apresentam alguns critérios adotados em trabalhos de recuperação para ilustrar o

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

básico de um desenvolvimento metodológico deste tipo de projeto e sua projeção.

Usos Recreativos
Entre as aplicações mais populares que se dão aos terrenos de aterros, depois que se completou
sua vida útil estão os parques recreativos e os campos de esportes.
Existem numerosos trabalhos onde os aterros sanitários foram utilizados como áreas de
recreação e serviços; no entanto, não existe uma informação final sobre o tipo de vegetação que pode
adaptar-se sem problemas às condições adversas de um aterro sanitário.
Já em 1 9 7 2 (DUANE) indica o sucesso na construção de campos de golf e jardins sobre aterros
sanitários, usando também espécies de árvores para completar a paisagem. Dentro das espécies
recomendam-se espécies leguminosas e gramíneas como o trevo branco e rosa, Festuca, Agrostis,
Lupino, sp. e outros.

Em geral, as espécies com melhor desenvolvimento são:


• Eucalyptus globulus – Eucalipto.
• Acacia salina – Esponjeira.
• Acacia caven – Abricó.
• Parquisonia aculeata – Cina-cina.
• Robinia pseudoacacia – Acácia.
• Mesembryanthemum sp – Raio de sol.
• Gazania sp.
• Rosa sp – Rosa.
• Acer negundo.
• Fraxinus exelsior.
• Schinus molle – Pimentão.
• Liquidambar estratiflua.
• Bracatinga.

Em Paranaguá/PR, a mamona tem se apresentado como excelente cobertura vegetal nas áreas
de remediação do lixão do Embocuí.

Usos Comerciais

A alternativa de dar um destino comercial aos aterros sanitários pode consignar-se como uma

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

das mais utilizadas, sobretudo em países desenvolvidos onde antigos locais de aterro ficaram dentro do
raio urbano. Existem vários casos que foram divulgados na literatura especializada, sobre a construção
de diversas estruturas em antigos vazadouros ou aterros sanitários.
Da mesma forma que em outras alternativas para o uso posterior de um antigo vazadouro ou
aterro sanitário, o manejo de gases e líquidos percolados, junto com aspectos geotécnicos, são os
principais problemas a resolver. Manejo de gases e líquidos percolados se realiza de acordo com os
sistemas convencionais utilizados habitualmente, porém os aspectos geotécnicos como a capacidade
de suporte e os assentamentos necessitam especial atenção, para concretizar com sucesso esta
alternativa de reinserção de aterros sanitários.
Dependendo do tipo de estrutura que se deseje implantar sobre o aterro, as soluções
empregadas no mundo para resolver os problemas derivados dos assentamentos e a capacidade de
suporte do aterro têm sido variadas, entre elas, são mencionadas:

• A remoção de parte ou a totalidade dos resíduos do antigo aterro e sua substituição por
material de melhor qualidade, que se dispõe em condições controladas e sobre o qual se
constrói a estrutura.
• Melhoramento do aterro de resíduos sólidos, recorrendo a práticas geotécnicas como a
compactação do aterro, a consolidação dinâmica, a carga anterior ou aterros de sobrecarga.
• A construção profunda mediante pilotis.
• A disposição de uma camada de selagem superficial, de solo de boa qualidade,
devidamente compactado e sobre o qual se assenta a estrutura.

Entre as estruturas de uso comercial que se assentaram sobre antigos aterros pode-se
mencionar as de vias como estacionamentos e vias de comunicação, e as do tipo de edificações como
galpões e outros tipos de edifícios leves. Nesses casos, o grau de assentamento que se pode alcançar é
um parâmetro de grande importância em comparação com as outras alternativas.

Usos Agrícolas

Dentro das alternativas de utilização dos aterros sanitários, uma vez finalizados, se encontra a
vegetação tanto de árvores quanto de arbustos, naqueles setores não urbanos.
Com as operações de fechamento e selagem do aterro e reinserção, além do monitoramento
temporal dos parâmetros mais significativos, as operações nos aterros serão consideradas terminadas.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

2 GESTÃO DE ATERROS
2.1 Vida Útil
Uma vez determinada, na fase de projeto, a quantidade de resíduos que deverão ser aterrados
nos próximos anos, em uma matriz em que constem pesos e volumes, determinar-se-á o tempo de vida
útil do aterro. Os volumes anuais e os acumulados ao longo dos anos possibilitarão o cálculo do tempo
de vida útil, o qual deverá ser de no mínimo 1 0 a 1 5 anos.

O volume anual calcula-se conforme segue:


V= 3 6 5 x TD/PE

V= Volume anual em m³
TD= Toneladas diárias coletadas (ton./dia)
PE= Peso específico dos resíduos compactados no aterro (kg/m³ )

O volume acumulado é obtido pela soma dos Volumes anuais, acrescidos dos volumes de terra
utilizados para a cobertura, variando de 1 0 a 2 0 %.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Logo, a matriz conterá os seguintes elementos:


Ano Habitantes Per Capita Atendimento TD Volume Anual Volume Vol.Acum. + terra
(hab.) (Kg/hab./dia) (%) (ton./dia) (m3/ano) Acumulado (m3 + %)
(m3)

O peso específico (PE) pode variar de 3 5 0 a 9 0 0 kg/m³ , dependendo do grau de compactação e


este, do tipo de equipamento utilizado.
Com os elementos calculados, ou seja, com os volumes acumulados determinados e
conhecendo-se o volume do aterro a ser implantado torna-se possível a determinação do tempo de vida
útil do mesmo. Caso seja decidido algum tipo de reciclagem, compostagem ou incineração parcial,
colunas adicionais deverão ser incorporadas à matriz original, obtendo-se novos volumes acumulados
e consequentemente novo tempo de vida útil do aterro.

2.2 Índice de Qualidade

Três são os fatores que influenciam diretamente no índice de qualidade de um aterro sanitário:
são eles de ordem sanitária, ambiental e operacional.
As deficiências de ordem sanitária frequentemente encontrada são: fogo, fumaça, odor,
macrovetores de doenças (cachorros, gatos, porcos, urubus, ratos), microvetores (moscas, mosquitos,
bactérias, fungos).
Quanto à ordem ambiental, geralmente são encontrados poluição do ar, águas superficiais e
subterrâneas, poluição do solo e prejuízos à estética e paisagem locais.
As deficiências de ordem operacional são: via de acesso intransitável nos dias de chuva, falta de
controle da área, descontrole dos resíduos recebidos, falta de procedimentos para inspeção, pesagem,
ausência de critérios de disposição etc.
Resumidamente, pode-se considerar que a qualidade do aterro sanitário é uma função direta de
três macroconjuntos de parâmetros, relativos respectivamente à qualidade natural do local, à
infraestrutura instalada, e aos procedimentos operacionais adotados.
A CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, desenvolveu um
questionário, enfocando os três macroconjuntos, onde é calculado o Índice de Qualidade de um Aterro
Sanitário – IQR, a partir do qual a condição local de disposição é avaliada e classificada em adequada,
controlada ou inadequada.
A partir da somatória dos pontos atribuídos a cada questionário, pode-se chegar a um índice de
qualidade das condições do aterro sanitário, definido pela expressão matemática:
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

IQR= (Subtotal 1 + Subtotal 2 + Subtotal 3 )


13
Onde:
• 0 < IQR < 6 ,0 – Expressa condições inadequadas para o aterro sanitário.
• 6 ,0 < IQR < 8 ,0 – Expressa condições controladas para o aterro sanitário.
• 8 ,0 < IQR < 1 0 ,0 – Expressa condições adequadas para o aterro sanitário.

Questionário de Características Locais – Ordem Sanitária


CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Subitem Avaliação Peso Valor
Capacidade de suporte do solo Adequada 2
Inadequada 0
Proximidade de núcleos habitacionais Longe > 500 m 2
Próximo 0
Proximidade de corpos d’água Longe > 200 m 5
Próximo 0
Profundidade do lençol freático >3 m 5
1a3 m 1
0a1 m 0
Permeabilidade do solo Baixa 4
Média 2
Alta 0
Disponibilidade de material para Suficiente 2
recobrimento Insuficiente 1
Nenhuma 0
Qualidade do material para recobrimento Boa 2
Ruim 0
Condições do sistema viário, trânsito e Boas 3
acessos Regulares 1
Ruins 0
Isolamento visual vizinhança Bom 5
Ruim 0
Legislação da localização Local permitido 3
Local Permitido 0
Subtotal (1)

Fonte: CETESB (1 9 9 8 ).

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Questionário de Infraestrutura Implantada – Ordem Ambiental


CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Subitem Avaliação Peso Valor
Cercamento da área Sim 2
Não 0
Portaria/guarita Sim 2
Não 0
Impermeabilização de base de aterro Sim/Desnecessário 5
Não 0
Drenagem do chorume Suficiente 5
Insuficiente 1
Inexistente 0
Drenagem de águas pluviais (definitiva) Suficiente 4
Insuficiente 2
Inexistente 0
Drenagem de águas pluviais (provisória) Suficiente 2
Insuficiente 1
Inexistente 0
Trator de esteiras ou compatível Permanente 5
Periodicamente 2
Inexistente 0
Outros equipamentos, trânsito e acesso Sim 1
Não 0
Sistema de tratamento do chorume Suficiente 5
Insuficiente/Inexistente 0
Acesso à frente de trabalho Bom 3
Ruim 0
Vigilantes Sim 1
Não 0
Sistemas de drenagem de gases Suficiente 3
Insuficiente 1
Inexistente 0
Controle do recebimento de cargas Sim 2
Não 0
Monitoramento de águas subterrâneas Suficiente 3
Insuficiente 2
Inexistente 0
Atendimento às especificações do Sim 2
projeto Parcialmente 1
Não 0
Subtotal (2)
Fonte: CETESB (1 9 9 8 ).

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Questionário de Condições Operacionais - Ordem Operacional

CAR ACTERÍSTICAS DO LOCAL


Subitem Av aliação Peso Valor
Aspecto geral Bom 4
Ruim 0
Ocorrência de lixo a descoberto Não 4
Sim 0
Recobrim ento do lixo Adequado 4
Inadequado 1
Inexistente 0
Presença de urubus ou gaivotas Não 1
Sim 0
Presença de moscas em grandes quantidades Não 2
Sim 0
Presença de catadores Não 3
Sim 0
Criação de animais (porcos, bois etc.) Não 3
Sim 0
Descarga de resíduos de serviços de saúde Não 3
Sim 0
Descarga de resíduos industriais Não/adequado 4
Sim/inadequado 0
Funcionamento de drenagem pluvial definitiva Bom 2
Regular 1
Inexistente 0
Funcionamento de drenagem provisória Bom 2
Regular 1
Inexistente 0
Funcionamento de drenagem do chorum e Bom 3
Regular 2
Inexistente 0
Funcionamento do sistem a de tratam ento do chorum e Bom 5
Regular 2
Inexistente 0
Funcionamento do sistema de m onitoram ento das águas Bom 2
subterrâneas Regular 1
Inexistente 0
Eficiência da equipe de vigilantes Bom 1
Ruim 0
Manutenção dos acessos internos Boa 2
Regular 1
Inexistente 0
Subtotal (3)
Fonte: CETESB (1 9 9 8 ).
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

A possibilidade de o município corrigir os aspectos negativos passíveis de melhoria definirá o


futuro do aterro sanitário, se ele tem ou não possibilidades de continuar sendo operado, ou se chegou
o momento de proceder seu encerramento em favor da utilização de outra área.
Em 2 0 0 1 , a Região do Vale do Ivaí foi levantada, tendo em vista o Convênio firmado entre
SEBRAE/PR e PUCPR, apresentando-se os resultados no quadro a seguir:

Ìndices de Qualidade das Disposições Finais

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

3 NORMAS TÉCNICAS,
RESOLUÇÕES E
LEGISLAÇÃO VIGENTES
O Professor José Dantas de Lima, apresenta um resumo histórico bastante interessante
sobre a legislação dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, o qual transcreve-se a seguir.

“A legislação ambiental brasileira a partir da década de 8 0 do século passado tomou um novo


impulso com a definição da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6 .9 3 8 /1 9 8 1 ), incorporada na
Constituição Federal de 1 9 8 8 . Outro ponto de destaque diz respeito à Lei de Crimes Ambientais
(9 .6 0 5 /1 9 9 8 ) e seu regulamento (Decreto 3 .1 7 9 /1 9 9 9 ), marcando o ordenamento jurídico do Brasil
com a conduta de responsabilidade penal à pessoa jurídica.
Marco Borzino cita que no final da década de 8 0 começaram a surgir as primeiras iniciativas
legislativas para a definição de diretrizes para a área de resíduos. Desde então, foram elaborados mais
de 7 0 Projetos de Lei, os quais, por força de dispositivos do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados encontram-se apensados ao PL 2 0 3 /1 9 9 1 , e pendentes de apreciação naquela Casa.
Em 1 9 9 8 , foi constituído no Ministério do Meio Ambiente um Grupo de Trabalho liderado pelo
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, do qual fizeram parte representantes das três
esferas do Governo e da Sociedade Civil, e do qual foi emanada a Proposição CONAMA 2 5 9 , de 3 0 de
junho de 1 9 9 9 , intitulada de “Diretrizes Técnicas para a Gestão de Resíduos Sólidos”. Esta Proposição
foi aprovada pelo Conselho do CONAMA, mas não chegou a ser publicada.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Em 2 4 de maio de 2 0 0 1 , a Câmara dos Deputados criou e implementou a “Comissão Especial


de Política Nacional de Resíduos” com o objetivo de apreciar as matérias contempladas nos Projetos de
Lei apensados, e formular uma proposta substitutiva global de Projeto de Lei.
Para subsidiar a elaboração do substitutivo foram realizadas reuniões e audiências públicas
com a participação de representantes do setor industrial, técnico e de organizações sociais.
Como contribuição, o Deputado Luciano Zica apresentou, em março de 2 0 0 2 uma subemenda
substitutiva global e, em 2 2 de maio de 2 0 0 2 , o Relator da Comissão Especial de Política Nacional de
Resíduos, apresentou oficialmente um Substitutivo Global ao PL 2 0 3 /1 9 9 1 e seus apensos, que não
chegou a ser apreciada. Com o encerramento da Legislatura, a Comissão foi extinta.
Durante o ano de 2 0 0 4 , o Ministério do Meio Ambiente novamente envidou esforços no sentido
de regulamentar a questão dos resíduos sólidos no país, sendo que para subsidiar a nova proposta de
Projeto de Lei foram realizadas diversas discussões, principalmente entre o Ministério do Meio
Ambiente e o Grupo Interministerial de Saneamento Ambiental, que à época, estava discutindo o
Anteprojeto de Lei da Política Nacional de Saneamento Básico – APL PNSB, e das quais também
participaram representantes de diversas Secretarias do Ministério do Meio Ambiente, do Programa
Nacional de Meio Ambiente/PNMA, do Fundo Nacional de Meio Ambiente/FNMA, e do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis/IBAMA.
Posteriormente, no período de 1 8 e 1 9 de agosto de 2 0 0 4 , o Ministério do Meio Ambiente, por
meio do CONAMA, realizou em Brasília o Seminário intitulado “Contribuições à Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS)”, com o propósito de buscar subsídios da sociedade em geral para a
formulação de uma nova proposta de projeto de lei, tendo em vista que o conteúdo contemplado na
Proposição CONAMA, de 3 0 de junho de 1 9 9 9 , encontrava-se defasada em face da nova realidade.
O Seminário contou com a participação de representantes dos Órgãos Federais (Caixa
Econômica Federal, ANVISA, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome, Ministério das Cidades, IBAMA, ANA, Petrobras), Câmara dos Deputados, OEMAs;
de diversas associações e entidades como a ABES, ABEMA, ABIPET, ABRE, ABRELPE, ABLP,
ASCAMAR, CNI, CNC, FIESP/CIESP, CEMPRE, e outras, de universidades, empresas de consultoria,
representantes de prefeituras municipais, e do setor produtivo.
De julho a setembro de 2 0 0 4 , foram elaboradas pelo Ministério do Meio Ambiente duas
propostas para Projeto de Lei denominadas de 1 ª Versão interna MMA e 2 ª Versão interna MMA, as
quais não chegaram a ser divulgadas.
Em 2 0 0 5 foi criado um Grupo de Consolidação na SQA, com o objetivo de sistematizar as
contribuições do Seminário CONAMA que apresenta esta Proposta de Anteprojeto de Lei para
discussão com os diversos setores de governo e da Sociedade.
Após vários debates e reuniões, busca-se o consenso para a votação do Projeto de Lei
2 0 3 /1 9 9 1 , incluído o PL 1 .9 9 1 /1 9 9 7 , do Poder Executivo, tendo em vista a instituição da Política

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Nacional de Resíduos Sólidos.


Como se vê, no tocante a uma política relacionada aos resíduos sólidos não se tem uma lei
definida, apesar da existência de projetos tramitando no Congresso Nacional há alguns anos.
Com isso, fica evidente a lacuna na legislação que estabelece a Política Nacional contendo diretrizes
gerais, bem como o disciplinamento sobre essa questão. Entretanto os instrumentos legais existentes
encontram-se principalmente nas Normas da ABNT, de forma pontual e assistemática.
De forma resumida apresenta-se a seguir a listagem dos principais documentos para consulta.

LEGISLAÇÃO FEDERAL

Lei 5 .3 1 8 , de 2 6 /0 9 /1 9 6 7 – Institui a Política Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de


Saneamento;
Lei 6 .9 3 8 , de 3 1 /0 8 /1 9 8 1 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Regulamentada pelo Decreto
9 9 .2 7 4 , de 6 de junho de 1 9 9 0 (alterado pelo Decreto 1 .5 2 3 /1 9 9 5 ) e alterada pelas Lei 7 .8 0 4 , de 1 8
de julho de 1 9 8 9 e 8 .0 2 8 , de 1 2 de abril de 1 9 9 0 ;
Lei 7 .3 4 7 , de 2 4 /0 7 /1 9 8 5 – Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao
meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, histórico, turístico e paisagístico, e
dá outras providências; Modificada pela Lei 8 .0 7 8 /1 9 9 0 ; Artigos 1 º e 5 º alterados pela Lei
8 .8 8 4 /1 9 9 4 ;
Lei 7 .7 9 7 , de 1 0 /0 7 /1 9 8 9 – Criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente;
Lei 7 .8 0 2 , de 1 1 /0 7 /1 9 8 9 – Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a
importação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes afins, e dá outras providências;
Regulamenta pelo Decreto 9 8 .8 1 6 /1 9 9 0 e pelo Decreto 9 9 1 /1 9 9 3 ;
Lei 7 .8 0 4 , de 1 8 /0 7 /1 9 8 9 – Altera as Leis 6 .8 0 3 /1 9 8 0 , 6 .9 0 2 /1 9 8 1 , 6 .9 3 8 /1 9 8 1 e 7 .7 3 5 /1 9 8 9 ;
Lei 8 .0 8 0 ,de 1 9 /0 9 /1 9 9 0 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências.
Lei 8 .8 8 4 , de 1 1 /0 6 /1 9 9 4 – Altera a redação e acrescenta incisos ao artigo 3 9 da Lei 8 .0 7 8 /1 9 9 0 ,
altera a redação e acrescenta inciso ao artigo 1 º da Lei 7 .3 4 7 /1 9 8 5 e altera a redação do inciso do
artigo 5 º da Lei 7 .3 4 7 /8 5 ;
Lei 9 .0 0 8 , 2 1 /0 5 /1 9 9 5 – Cria o Fundo de Direitos Difusos e altera os artigos 4 º, 3 9 , 8 2 , 9 1 e 9 8 da Lei
8 .0 7 8 /1 9 9 0 ;
Lei 9 .6 0 5 , de 1 2 /0 2 /1 9 9 8 – Dispõe as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências; Dispositivo acrescentado pela Medida
Provisória 1 .7 1 0 -1 /1 9 9 8
Lei 1 1 .4 4 5 , de 0 5 /0 1 /2 0 0 7 – Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis
6 .7 6 6 , de 1 9 /1 2 /1 9 7 9 , 8 .0 3 6 , de 1 1 /0 5 /1 9 9 0 , 8 .6 6 6 , de 2 1 /0 6 /1 9 9 3 , 8 .9 8 7 , de 1 3 /0 2 /1 9 9 5 ;
revoga a Lei 6 .5 2 8 , de 1 1 /0 3 /1 9 7 8 ; e dá outras providências.
Lei 1 1 .1 0 7 de 0 6 /0 4 /2 0 0 5 – Dispõe sobre a constituição dos Consórcios.

DECRETOS

Decreto 5 0 .8 7 7 , de 2 9 /0 6 /1 9 6 1 – Dispõe sobre o lançamento de resíduo tóxico ou oleosos nas águas


interiores ou litorâneas do país e dá outras providências;
Decreto 7 6 .3 8 9 , de 0 3 /1 0 /1 9 7 5 – Dispõe sobre as medidas de previsão e controle da poluição
industrial de que trata o Decreto Lei 1 .4 1 3 , de 1 4 /0 8 /1 9 7 5 , e dá outras providências;
Decreto 8 5 .2 0 6 , de 2 5 /0 9 /1 9 8 0 – Altera o art.8 º do Decreto 7 6 .3 8 9 , de 0 3 /1 0 /1 9 7 5 , que dispõe
sobre as medidas de prevenção e controle da poluição industrial;
Decreto 8 6 .0 2 8 , de 2 7 /0 5 /1 9 8 1 – Institui em todo o territórrio Nacional a “Semana Nacional do Meio
Ambiente”, e dá outras providências;
Decreto 4 0 7 , de 2 7 /1 2 /1 9 9 1 – Regulamenta o Fundo da Defesa de Direitos Difusos de que trata o art.
1 3 da Lei 7 .3 9 7 , de 2 4 /0 7 /1 9 8 5 , a Lei 7 .8 5 3 de 2 4 /1 0 /1 9 8 9 , os arts. 5 7 ,5 9 e 1 0 0 , único, da Lei
8 .0 7 8 , de 1 1 /0 9 /1 9 9 0 , e art.1 2 , §3 º, da Lei 8 .1 5 8 , de 0 8 /0 1 /1 9 9 1 ;
Decreto 8 7 5 , de 1 9 /0 7 /1 9 9 3 – Promulga o texto da convenção sobre o controle de movimentos
transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito - Convenção da BasilEia;
Decreto 1 .3 0 6 , de 0 9 /1 1 /1 9 9 4 – Regulamenta o Fundo de Defesa de Direitos Difusos de que tratam os
artigos 1 3 e 2 0 , da Lei 7 .4 3 7 , de 2 4 /0 7 /1 9 8 5 , seu Conselho Gestor, e dá outras providências;
Decreto 3 .1 7 9 , de 2 1 /0 9 /1 9 9 9 – Especifica sanções administrativas aplicáveis às condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, dispostas, entre outras normas, na Lei 9 .6 0 5 , de 2 8 /0 1 /1 9 9 8 ;
Decreto 5 .9 4 0 , de 2 5 /1 0 /2 0 0 6 – Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos
órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua
destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providências;
Decreto 6 .0 1 7 , de 1 7 /0 1 /2 0 0 7 – Regulamenta a Lei 1 1 .1 0 7 ;

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Lei 1 2 .4 9 3 , de 2 2 /0 1 /1 9 9 9 – Estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios referentes a


geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos
resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização
35
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

de seus impactos ambientais e adota outras providências.


Decreto 6 .6 7 4 , de 0 3 /1 2 /2 0 0 8 – Altera os Decretos 6 .5 3 9 , de 1 8 /0 8 /2 0 0 8 , que estabelece critérios
para o enquadramento de projeto de instalação, de diversificação ou modernização total, e de
ampliação ou modernização parcial de empreendimento, para efeito de redução do imposto sobre a
renda e adicional, calculados com base no lucro da exploração, e 6 .0 4 7 , de 2 2 /0 2 /2 0 0 7 , que institui a
Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR.
Resolução Conjunta 0 1 /2 0 0 6 – SEMA/IAP/SUDERHSA – Manual para Implantação de Aterros
Sanitários em Valas de Pequenas Dimensões, Trincheiras e em Células.
Resolução Conjunta SEMA/SESA, de 3 1 DE maio de 2 0 0 5 – Estabelece diretrizes para a elaboração do
PGRS.

RESOLUÇÕES CONAMA

Resolução 0 0 1 /8 6 , de 2 3 /0 1 /1 9 8 6 – Define Impacto Ambiental. Estudo de Impacto Ambiental e


Relatório de Impacto Ambiental e demais disposições gerais (alterada pela Resolução nº0 1 1 /8 6 );
Resolução 0 0 1 -A/8 6 , de 2 3 /0 1 /1 9 8 6 – Estabelece normas para o transporte de produtos perigosos
que circulem próximos a áreas densamente povoadas, de proteção de mananciais e do ambiente
natural;
Resolução 0 1 1 /8 6 , de 1 8 /0 3 /1 9 8 6 – Altera a resolução 0 0 1 /8 6 ;
Resolução 0 0 1 /8 8 , de 1 6 /0 3 /1 9 8 8 – Regulamenta o cadastro técnico federal de atividades e
instrumento de defesa ambiental;
Resolução 0 0 5 /8 8 , de 1 5 /0 6 /1 9 8 8 – Ficam sujeitas à licenciamento as obras de sistemas de
abastecimento de águas, sistemas de esgotos sanitários, sistemas de drenagem e sistemas de limpeza
urbana;
Resolução 0 0 6 /8 8 , de 1 5 /0 6 /1 9 8 8 – No processo de Licenciamento Ambiental de Atividades
Industriais, os resíduos gerados e/ou existentes deverão ser objetos de controle específico;
Resolução 0 1 0 /8 8 , de 1 4 /1 2 /1 9 8 8 – Dispõe sobre as Áreas de Proteção Ambiental – APAs;
Resolução 0 0 3 /9 0 , de 2 8 /0 6 /1 9 9 0 – Padões de qualidade do ar – Dispõe sobre sua definição;
Resolução 0 0 8 /9 0 , de 0 6 /1 2 /9 0 – Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes do ar, para
processos de combustão externa em fontes novas fixas;
Resolução 0 1 3 /9 0 , de 1 6 /1 2 /1 9 9 0 – Unidades de conservação – áreas circundantes;
Resolução 0 0 2 /9 1 , de 2 2 /0 8 /1 9 9 1 – As cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação ou
abandonadas serão tratadas como fontes potenciais de risco para o meio ambiente, até manifestação
do órgão do meio ambiente competente;
Resolução 0 0 6 /9 1 , de 1 9 /0 9 /1 9 9 1 – Estabelece critérios, para a desobrigação de incineração ou
36
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos, provenientes dos estabelecimentos de
saúde, portos e aeroportos;
Resolução 0 0 8 /9 1 , 1 9 /0 9 /1 9 9 1 – Veda a entrada no País de materiais residuais destinados à
disposição final e incineração no Brasil;
Resolução 0 0 5 /9 3 , 0 5 /0 8 /1 9 9 3 – Resíduos Sólidos - Definição de normas mínimas para o tratamento
de resíduos sólidos oriundos de saúde, portos e aeroportos, bem como a necessidade de estender tais
exigências aos terminais ferroviários e rodoviários e revoga os itens I, V, VI e VIII, da Portaria Minter
0 5 3 /7 9 ;
Resolução 0 0 6 /9 3 , 3 1 /0 8 /1 9 9 3 – Residuos Sólidos: óleos lubrificantes;
Resolução 0 0 9 /9 3 , 3 1 /0 8 /1 9 9 3 – Define os diversos óleos lubrificantes, sua reciclagem, combustão e
seu re-refino, prescreve diretrizes para a sua produção e comercialização e proíbe o descarte de óleos
usados onde possam ser prejudiciais ao meio ambiente;
Resolução 0 7 /9 4 , de 3 0 /1 2 /1 9 9 4 – Define resíduos perigosos e estabelece os critérios para a
importação e exportação de resíduos;
Resolução 0 4 /9 5 , de 0 9 /1 0 /1 9 9 5 – Proíbe a instalação de atividades que se constituam em “foco de
atração de pássaros” em Áreas de Segurança Aeroportuárias;
Resolução 2 3 /9 6 , de 1 2 /1 2 /1 9 9 6 – Proíbe a importação “outros resíduos”;
Resolução 2 2 6 /9 7 , de 2 0 /0 8 /1 9 9 7 – Estabelece limites máximos para emissão de fuligem à plena
carga;
Resolução 2 2 8 /9 7 , de 2 0 /0 8 /1 9 9 7 – Autoriza a importação de chumbo metálico;
Resolução 2 3 7 /9 8 , de 1 9 /1 2 /1 9 9 8 – Licenciamento Ambiental;
Resolução 2 3 5 /9 8 , de 0 7 /0 8 /1 9 9 8 – Dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos perigosos;
Resolução 2 4 2 /9 8 , de 3 0 /0 6 /1 9 9 8 – Estabelece limite máximo para emissão de material particulado
para veículo leve comercial;
Resolução 2 5 2 /9 9 , de 0 1 /0 2 /1 9 9 9 – Estabelece limites máximos para ruídos de escapamento dos
veículos automotores;
Resolução 2 5 7 /9 9 , de 3 0 /0 6 /1 9 9 9 – Estabelece critérios, para a destinação adequada das pilhas e
baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus componentes;
Resolução 2 5 8 /9 9 , de 2 6 /0 8 /1 9 9 9 – Estabelece critérios, para a destinação final ambientalmente
adequada e segura dos pneumáticos inservíveis;
Resolução 2 6 4 /9 9 , de 2 6 /0 8 /1 9 9 9 – Dispõe sobre procedimentos, critérios e aspectos técnicos
específicos de licenciamento ambiental para o co-processamento de resíduos em fornos rotativos de
clíquer, para fabricação de cimento;
Resolução 2 8 3 /2 0 0 1 – Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos resíduos de saúde.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

PORTARIAS

Portaria Minter 5 3 , de 0 1 /0 3 /1 9 7 9 – Estabelece as normas aos projetos específicos de tratamento e


disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e manutenção;
Portaria Minter 1 2 4 , de 2 0 /0 8 /1 9 8 0 – Poluição Hídrica – Baixa normas no tocante à sua prevenção;
Portaria Interministerial 1 9 de 2 9 /0 1 /1 9 8 1 – Dispõe sobre a contaminação do meio ambiente por
PCBS (askarel);
Portaria Normativa IBAMA 3 4 8 , de 1 4 /0 3 /1 9 9 0 – Fixa novos padrões de qualidade do ar e as
concentrações de poluentes atmosféricos visando à saúde e ao bem-estar da população, da flora e da
fauna;
Portaria Normativa IBAMA 1 0 6 , de 0 5 /1 0 /1 9 9 4 – Dispensa a anuência prévia do IBAMA, os pedidos
de importação de resíduos que menciona e que trata a Portaria IBAMA 1 3 8 , de 2 2 /1 2 /1 9 9 2 ;
Portaria Ms 1 .5 6 5 , de 2 7 /0 8 /1 9 9 4 – Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e sua
abrangência, esclarece a compêtencia das três esferas de Governo e estabelece as bases para a
descentralização da execução de serviços e ações de vigilância em saúde o âmbito do SUS;
Portaria Normativa IBAMA 4 5 , de 2 9 /0 6 /1 9 9 5 – Constitui a Rede Brasileira de Manejo Ambiental de
Resíduos – REBRAMAR, integrada à Rede Pan-Americana de Manejo Ambiental de Resíduos –
REPAMAR, com o objetivo de promover o intercâmbio, difusão e acesso aos conhecimentos e
experiências no manejo de resíduos;
Portaria Interministerial 0 3 , de 3 1 /0 9 /1 9 9 5 – Dispõe sobre a proibição de bens de consumo usados;
Portaria 0 3 4 , de 2 6 /0 3 /2 0 0 1 – Estabelece obrigações fiscais para a coleta de pilhas e baterias.

NORMAS DA ABNT

Norma NBR 9 .1 9 5 – Prescreve método para determinação da resistência à queda livre de sacos
plásticos para acondicionamento de lixo;
Norma NBR 9 .1 9 6 – Prescreve método para determinação da resistência à pressão do ar em sacos
plásticos para condicionamento do lixo;
Norma NBR 9 .1 9 7 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Determinação da resistência ao
impacto da esfera;
Norma NBR 1 2 .2 3 5 – Fixa condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de
forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente;
Norma NBR 1 1 .1 7 4 – Fixa condições exigíveis para obtenção das condições mínimas necessárias
ao armazenamento de resíduos Classe II – não inertes e III – inertes, de forma a proteger a saúde
pública e o meio ambiente;
Norma NBR 9 .1 9 0 – Classifica os sacos plásticos para acondicionamento de lixo quanto a
finalidade, espécie de lixo e dimensões;

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Norma NBR 9 .1 9 1 – Fixa as especificações de sacos plásticos destinados exclusivamente ao


acondicionamento de lixo para coleta;
Norma NBR 1 3 .0 5 5 – Prescreve método para determinação da capacidade volumétrica de sacos
plásticos para acondicionamento de lixos impermeáveis à água;
Norma NBR 1 3 .0 5 6 – Prescreve método para verificação da transferência de filmes plásticos
utilizados em sacos para acondicionamento de lixo;
Norma NBR 9 .1 9 5 – Prescreve o método para determinação da resistência à queda livre de sacos
plásticos para acondicionamento de lixo;
Norma NBR 9 .6 9 0 – Fixa condições exigíveis às mantas de polímeros calandradas ou extrudadas,
destinadas à execução de impermeabilização, para serem aplicadas sem contato com materiais
asfálticos. Como polímero, para efeito desta especificação, entende-se o policloreto de vinila (PVC);
Norma NBR 9 .2 2 9 – Fixa condições exigíveis às mantas de elastômeros calandradas ou extrudadas,
destinadas à execução de impermeabilização na construção civil. Esta Norma está baseada no
copolímero de isobutileno isopreno;
Norma NBR 5 .6 8 1 – Fixa condições mínimas a serem preenchidas no procedimento do controle
tecnológico da execução de aterros em obras de construção de edificações residências, comerciais ou
industriais de propriedade pública ou privada;
Norma NBR 8 .0 8 3 – Define termos técnicos utilizáveis às normas de impermeabilização;
Norma NBR 8 .4 1 9 – Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros
sanitários de resíduos sólidos urbanos;
Norma NBR 8 .8 4 9 – Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros
controlados de resíduos sólidos urbanos;
Norma NBR 1 0 .1 5 7 – Fixa condições mínimas exigíveis para projeto e operação de aterros de resíduos
perigosos, de forma a proteger adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas
próximas, bem como os operadores destas instalações vizinhas;
Norma NBR 1 1 .6 8 2 – Fixa condições exigíveis no estudo e controle da estabilidade de taludes em solo,
rocha ou mistos componentes de encostas naturais ou resultantes de cortes; abrange, também, as
condições para projeto, execução, controle e conservação de obras de estabilização;
Norma NBR 1 3 .0 2 8 – Define as formas de elaboração e apresentação de projeto de disposição de
rejeitos de beneficiamento, em barramento e em mineração - Procedimento;
Norma NBR 1 3 .8 9 5 – Fixa as condições mínimas exigíveis para construção de poços de
monitoramento e amostragens;
Norma NBR 1 3 .8 9 6 – Fixa condições mínimas exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros
de resíduos não perigosos, de forma a proteger adequadamente as coleções hídricas superficiais e
subterrâneas próximas, bem como os operadores destas instalações e populações vizinhas;
Norma NBR 1 2 .8 1 0 – Fixa os procedimentos exigíveis para a coleta interna e externa dos resíduos de
serviço de saúde, sob condições de higiene e segurança;
Norma NBR 1 2 .8 0 7 – Define termos empregados em relação aos resíduos de serviços de saúde;

39
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Norma NBR 1 3 .8 5 3 – Define o uso de coletores para serviços de saúde perfurantes ou cortantes –
requisitos e métodos de ensaio.
Norma NBR 9 .3 8 3 – Prescreve método para determinação de unidade ou materiais voláteis presentes nos
produtos orgânicos sólidos;
Norma NBR 8 .4 1 8 – Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros de
resíduos industriais perigosos - ARIP;
Norma NBR 8 .8 4 3 – Fixa normas para elaboração de planos de gerenciamento de resíduos sólidos em
aeroportos;
Norma NBR 1 0 .0 0 4 – Classifica resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e a
saúde pública, para que estes resíduos possam ter manuseio e destinação adequados. Os resíduos
radioativos não são objetos desta norma, pois são de competência exclusiva da comissão nacional de
energia nuclear;
Norma NBR 1 0 .0 0 5 – Prescreve procedimentos para lixiviação de resíduos tendo em vista a sua
classificação;
Norma NBR 1 0 .0 0 6 – Fixa condições exigíveis para diferenciar os resíduos das Classes II e III. Aplica-se
somente para resíduos no estado físico sólido;
Norma NBR 1 0 .0 0 7 – Fixa consições exigíveis para amostragem, preservação e estocagem de amostras
de resíduos sólidos;
Norma NBR 1 0 .6 6 4 – Prescreve métodos de determinação das diversas formas de resíduos (total, fixo,
volátil; não filtrável, não filtrável fixo e não filtrável volátil, filtrável, filtrável fixo e filtrável volátil) em
amostras de águas, efluentes domésticos e industriais, lodos e sedimentos;
Norma NBR 1 2 .2 6 7 – Fixa normas para elaboração de Plano Diretor;
Norma NBR 1 2 .9 8 0 – Define termos utilizados na coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos
urbanos;
Norma NBR 1 3 .4 6 4 – Classifica a varrição de vias e logradouros públicos, bem como os equipamentos
utilizados;
Norma NBR 7 .5 0 0 – Estabelece os símbolos convencionais e seu dimensionamento, para serem aplicados
nas unidades de transporte e nas embalagens para indicação dos riscos e dos cuidados a tomarem no seu
manuseio, transporte, armazenamento, de acordo com a carga contida;
Norma NBR 1 3 .2 2 1 – Fixa diretrizes para o transporte de resíduos, de modo a evitar danos ao meio
ambiente e a proteger a saúde pública;
Norma NBR 1 3 .5 9 1 – Define termos empregados exclusivamente em relação à compostagem de
resíduos sólidos domiciliares;
Norma NBR 9 .8 0 0 – Estabelece critérios para o lançamento de efluentes líquidos industriais o sistema
coletor público de esgoto sanitário;
Norma NBR 1 2 .8 0 8 – Classifica resíduos de serviços de saúde aos riscos potenciais ao meio ambiente
e à saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado;
Norma NBR 1 2 .8 0 9 – Fixa procedimento exigíveis para garantir condições de higiene e segurança no
40
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

processamento interno de resíduos infectantes, especiais e comuns, nos serviços de saúde; Norma
NBR 1 0 .0 0 5 – Estabelece critérios para o lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema
coletor público do esgoto sanitário;
Norma NBR 1 2 .9 8 8 – Prescreve método para a verificação da presença de líquidos livres uma amostra
representativa de resíduos;
Norma NBR 5 .5 5 3 – Fixa características operacionais da pá-carregadeira, relacionar os termos usados
na nomenclatura de alguns de seus componentes, bem como padronizar as condições de ensaio, bem
como, define componentes e estabelece definições da carroceria, do chassi e do quadro do chassi dos
veículos rodoviários automotores;
Norma NBR 5 .9 4 4 – Fixa condições exigíveis para aceitação de conteineres;
Norma NBR 6 .1 1 0 – Padroniza larguras de correias transportadoras e suas tolerâncias na própria
largura e no comprimento;
Norma NBR 6 .1 4 0 – Estabelece características operacionais do trator de esteiras, relaciona termos
usados na nomenclatura de alguns de seus componentes, bem como padroniza condições de ensaio;
Norma NBR 6 .1 7 1 – Padroniza folga das bordas das correias transportadoras em relação ao obstáculo
lateral mais próximo;
Norma NBR 8 .1 6 3 – Padroniza espessuras das coberturas superior e inferior, de correias
transportadoras lisas e respectivas tolerâncias;
Norma NBR 1 3 .1 6 7 – Fixa condições exigíveis para o cálculo da capacidade volumétrica teórica da
caçamba frontal de pás-carregadeiras e de escavadeiras;
Norma NBR 1 3 .3 3 2 – Define termos relativos aos coletor-compactador de resíduos sólidos, acoplado
ao chassi de um veículo rodoviário, e seus principais componentes;
Norma NBR 1 3 .3 3 3 – Caçamba estacionária de 0 ,8 metros cúbicos, 1 ,2 metros cúbicos e 1 ,6 metros
cúbicos para colera de resíduos sólidos por coletores compactadores de carregamento traseiro;
Norma NBR 1 3 .3 3 4 – Padroniza dimensões, volumes e respectivas capacidades de carga, para as
caçambas estacionárias destinadas a acondicionar os resíduos sólidos aplicáveis aos coletores-
compactadores de carregamento traseiro, dotados de dispositivos de basculamento;
Norma NBR 1 3 .4 6 3 – Classifica coleta de resíduos sólidos urbanos dos equipamentos destinados a esta
coleta, dos tipos de sistema de trabalho, do acondicionamento destes resíduos e das estações de
transbordo;
Norma NBR 1 3 .6 9 8 – Fixa condições mínimas exigíveis para as peças semifaciais filtrantes para
partículas, utilizadas como equipamentos de proteção respiratória, exceto respiradores de fuga;
Norma NBR 1 3 .7 1 2 – Estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de proteção
confeccionadas em couro ou tecido;
Norma NBR 1 1 .1 7 5 – Fixa condições exigíveis de desempenho do equipamento para incineração de
resíduos sólidos perigosos, exceto aqueles assim classificados apenas por patogenecidade ou
inflamabilidade.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Norma NBR 1 3 .7 4 1 – Fixa condições exigíveis para a destinação de bifenilas policloradas (PCBs) e
resíduos contaminados com PCBs;
Norma NBR 1 4 .7 2 5 – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;
Norma NBR 1 2 .2 3 5 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;
Norma NBR 7 .5 0 1 – Transporte de Produtos Perigosos;
Norma NBR 7 .5 0 9 – Ficha de Emergência para Transportes de Produtos Perigosos;
Norma NBR 7 .5 0 4 – Envelope para Transporte de Produtos Perigosos;
Norma NBR 8 .2 8 5 – Preenchimento de Ficha de Emergência para Transporte de Produtos Perigosos;
Norma NBR 9 .7 3 5 – Conjunto de Equipamento para Emergências no Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos. Procedimento;
Norma NBR 1 2 .7 1 0 – Proteção Contra Incêndios por Extintores no Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos. Procedimento;
Norma NBR 1 3 .0 9 5 – Instalação e Fixação de Extintores de Incêndio para Carga, no Transporte de
Produtos Perigosos. Procedimentos;
Norma NBR 1 3 .8 9 5 – Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem- Procedimento;
Norma NBR 1 3 .8 9 4 – Tratamento no solo (Landfarming) - Procedimento;
Norma NBR 1 4 .2 8 3 – Resíduos em solos – Determinação da biodegradação pelo método respirométrico -
Procedimento;
Norma NBR 1 5 .1 1 2 – Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos – Áreas de Transbordo e
Triagem - Diretrizes de Projeto, Implantação e Operação;
Norma NBR 1 5 .1 1 3 – Resíduos Sólidos da Construção Civil e Resíduos Inertes – Aterros – Diretrizes para
Projeto, Implantação e Operação;
Norma NBR 1 5 .1 1 4 – Resíduos Sólidos da Construção Civil – Áreas de Reciclagem - Diretrizes para
Projeto, Implantação e Operação;
Norma NBR 1 5 .1 1 5 – Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil – Execução de
Camadas de pavimentação - Procedimentos;
Norma NBR 1 5 .1 1 6 – Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos de Construção Civil – Utilização em
Pavimentação e Preparo de Concreto sem Função Estrutural – Requisitos.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO)

ISO 1 4 .0 4 0 – Environmental management – Life cycle assesment – Principles and framework;


ISO 1 4 .0 4 1 – Goal and scope definition and inventory analysis;
ISO 1 4 .0 4 2 – Life cycle impact assesment;
ISO 1 4 .0 4 3 – Life cycle interpretation;
ISO/TR 1 4 .0 4 9 – Examples for the application of ISO 1 4 .0 4 1 .

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR – CNEN


42
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

NN 3 .0 1 – Diretrizes Básicas de Radioproteção.


NE 3 .0 3 – Certificação da qualificação de Supervisores de Radioproteção.
NE 3 .0 5 – Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Medicina Nuclear.
NE 6 .0 1 – Requisitos para registro de Pessoas Físicas para o preparo, uso e manuseio de fontes
radioativas.
NE 6 .0 2 – Licenciamento de Instalações Radiativas.
NE 6 .0 5 – Gerência de Rejeitos em Instalações Radiativas.

RESOLUÇÕES DA ANVISA

Resolução RDC 3 3 , 2 5 /0 2 /2 0 0 3 – Dispõe o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos


de serviços de saúde. (revogada)
Resolução RDC 5 0 , de 2 1 /0 2 /2 0 0 2 – Dispõe sobre Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Resolução RDC 3 0 5 , 1 4 /1 1 /2 0 0 2 – Dispõe sobre Procedimentos para o processamento de materiais
utilizados em pacientes com suspeita clínica de DCJ ou VDCJ entre outros.
Resolução RDC 1 8 , de 2 8 /0 1 /2 0 0 3 – Atualiza o Anexo I (Listas de Substâncias Entorpecentes,
Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial) da Portaria SVS/MS 3 4 4 , de maio de 1 9 9 8 .
Resolução RDC 3 0 6 /2 0 0 4 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

4 REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC Nº 3 3 . Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Março 2 0 0 3 .
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Paulo: IPT/CEMPRE 2 0 0 0 (Publicação IPT n 2 .6 2 2 )
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2 0 0 1 . LAP N° 0 3 0 /2 0 0 1 , LAI N° 0 1 6 /2 0 0 2 , LAO Nº 0 1 3 /2 0 0 4 e LAO Nº 1 2 6 /2 0 0 5 .
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Paranaguá. Diagnóstico Ambiental. Curitiba, fev. 2 0 0 7 .
BINDO, Ricardo Antônio de Almeida. Relatório Ambiental da Região Metropolitana da Curitiba.
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Contestado. Caçador, 2 0 0 4 .
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urbanos para pequenos municípios. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2 0 0 1 . 2 6
p. (FNDCT. PROSAB3 , Tema 3 – Alternativas de disposição de resíduos sólidos urbanos para pequenos
municípios. LIXUFSC).
CETESB – Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental. IQR – Índice de Qualidade do Aterro
Sanitário (Controlado, Lixão ou Usina de Reciclagem/Compostagem). São Paulo, 1 9 9 8 .
COPPE. Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul. Programa
de Investimento de Minas Gerais. Subsídios para tarifação dos serviços de saneamento básico e
resíduos sólidos. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2 0 0 0 .
ECOLIXO: Vamos Separar Juntos. Monitoramento do Programa Ecolixo Relatório 6 /6 Programa de
Coleta Seletiva para a Reciclagem. PUCPR, ISAM, Prefeitura Municipal de Meio Ambiente e Prefeitura
de Cascavel. Curitiba, 2 0 0 0 .
44
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

ECOLIXO: Vamos Separar Juntos. Programa de Coleta Seletiva e Reciclagem. Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, Prefeitura de Cascavel.
Environmental management. Life cycle assesment Priciples and framework.
Environmental management. Life cycle assesment Scope definition and inventorysis.
Environmental management. Life cycle assesment Life cycle Impact assessment.
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FIORI, J. Petrobrás tira óleo do pneu usado cooperando com o combate a dengue. Limpeza Pública, n.
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FREEDMAN, D.H. Is management still a science? (overview of literature on chaos theory applied to
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Séptica e Aterro Controlado Desmobilizado São Rafael Rio Negrinho/SC. Curitiba/PR, Junho 2 0 0 7 . 0 2
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Passíveis de Implantação do Aterro Sanitário. Curitiba, 2 0 0 3 .
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Resíduos Sólidos Industriais e Urbanos, Classe I, IIA e IIB. Cascavel/PR para Paraná Ambiental Gestão
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HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Propostas Alternativas para um Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
Sólidos Urbanos para Castro PR . Curitiba, dezembro de 2 0 0 4 .
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Propostas Alternativas para um Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
Sólidos Urbanos para Piraí do Sul PR . Curitiba, janeiro de 2 0 0 5 .
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Propostas Alternativas para um Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
Sólidos Urbanos para Carambeí PR . Curitiba, janeiro de 2 0 0 5 .
Habitat EcolÓGico Ltda. Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos para a Reciclagem de
Caçador, SC. Prefeitura Municipal de Caçador, dezembro, 2 .0 0 5
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Concepção e Especificações Técnicas do Sistema de Tratamento do

45
Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Efluente da Unidade de Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Município de Guaratuba/PR.


Curitiba, dezembro de 2 0 0 6 .
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Ante-Projeto e Projeto Vila Zumbi dos Palmares, CPTMR. Curitiba, março
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HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Relatório de Consultoria Ilha do Mel, Paranaguá. Sebrae, Curitiba,
2002.
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Vila Zumbi dos Palmares. Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos
para a Reciclagem. Reformulação. COHAPAR. Curitiba, 2 0 0 7 .
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Relatório de Impacto Ambiental do Aterro para Resíduos Industriais
Perigosos, Classe I (NBR 1 0 .0 0 4 , da ABNT) Implantado em Canoinhas, SC. Ações Mitigadoras e
Compensatórias. GR Soluções Ambientais. Curitiba, 2 0 0 5 .
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental para
Implantação dos Aterros Sanitários Classe I, Perigoso e Classe II, não Perigoso (II A, não Inertes e II-
B, Inertes) em Cascavel/PR. Paraná Ambiental. Curitiba, 2 0 0 6 .
HABITAT ECOLÓGICO LTDA. Projeto de Engenharia da Central de Tratamento e Disposição Final de
Resíduos Sólidos Industriais e Urbanos, Classe I, IIA e IIB. Cascavel/PR, para Paraná Ambiental Gestão
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desempenho do Paraná. Curitiba: IPARDES, 2 0 0 3 .
IPEA. Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em: < http://www.ipea.gov.br> .
Acesso em: 0 8 jan. 2 0 0 3 .
IPT/CEMPRE Instituto de Pesquisas Tecnológicas/Compromisso Empresarial para a Reciclagem. Lixo
Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. Coordenação: Maria Luiza Otero D´ Almeida, André
Vilhena. 2 . ed. São Paulo, 2 0 0 2 .
JARDIM, Nilza Silva, Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. 1 . ed. São Paulo: Instituto
de Pesquisas Tecnológicas: CEMPRE, 1 9 9 5 .
LEGISTAÇÃO FEDERAL, Legislação Brasileira de Resíduos Sólidos e Ambiental Correlatas. Brasília:
Senado Federal, 1 9 9 9 (Caderno Legislativo; n. 4 ) volume III.
LEGISLAÇÃO FEDERAL, Legislação Brasileira de Resíduos Sólidos e Ambiental Correlatas. Brasília:
Senado Federal, 2 0 0 1 (Caderno Legislativo; n. 4 ) volume IV.
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Ambiente, 2 0 0 5 . Regulamento de Utilização do Aterro Sanitário de Rio Negrinho/SC.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU. Decreto Nº 8.326, de 18/12/2006. Blumenau/SC, 2006.
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOINVILLE. Decreto Nº1 2 .1 7 2 , de 3 0 /1 2 /2 0 0 4 . Joinville/SC, 2 0 0 6 .
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ. Lei Nº 4 .7 0 1 , de 2 2 /1 2 /2 0 0 6 . Itajaí/SC, 2 0 0 6 .
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Lei Complementar Nº 1 3 2 , de 2 3 /1 2 /2 0 0 3 .
Florianópolis/SC, 2 0 0 3 .
PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR. Lei Nº 2 9 4 9 de 1 3 de dezembro de 2 0 0 7 . Cria o SAMUSA.
Gaspar/SC, 2 0 0 7 .
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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR. Projeto de Lei Nº 0 5 1 /2 0 0 7 – dispõe sobre a Política


Municipal de Saneamento Básico. Gaspar/SC, 2 0 0 7 .
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BENTO DO SUL. Lei Nº 1 .7 4 0 , de 2 1 /1 2 /2 0 0 6 . São Bento do
Sul/SC, 2 0 0 6 .
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BENTO DO SUL. Convênio Nº 0 2 2 /2 0 0 7 , com o SAMAE para
cobrança de taxa de lixo. São Bento do Sul, 2 0 0 7 .
PUCPR/ISAM. Indicadores para a Gestão/Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana de
Paranaguá/PR. Curitiba, 1 9 9 7 .
PUCPR/ISAM. Programa o Lixo como Elemento Sustentável (Social, Ambiental e Econômico
Financeiro).Município de Paranaguá/PR. Curitiba, 2 0 0 5 .
PUCPR/ISAM. Remediação Aterro Controlado e Lacre do Atual “Lixão” Embocuí. Curitiba, 1 9 9 5 .
PUCPR, SEBRAE/PR. Programa SEBRAE de Desenvolvimento Local. Aproveitamento de Resíduos
Sólidos Urbanos. Curitiba, 2 0 0 1 .
REVISTA. Setor de Reciclagem. Ano 1 , n. 1 , jul/ago 2 0 0 1 .
RONSANI, Neiva Terezinha. Associação X Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis. UNIPAR,
SEMAB, PUCPR, ISAM, IEL. Cascavel, 1 9 9 9 .
SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE, PECUÁRIA E INTERIOR.
Planejamento da Coleta de Resíduos Residenciais de Caçador. Caçador, 2 0 0 4 .
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE. Disposição Final de Resíduos
Sólidos no Município de Rio Negrinho/SC. Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, 2 0 0 5 .
SEDU e PUCPR/ISAM. Sistema de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos. Orientação básica.
Curitiba, 1 9 9 9 .
SEMA/SUCEAM. Aterro Sanitário para resíduos sólidos urbanos de Paranaguá. ESTENGE –
Engenharia, Ltda. Curitiba, 1 9 9 5 .
SENAI Centro Integrado de Tecnologia e Educação Profissional da Cidade Industrial de Curitiba – CETSAM
SENAITEC Saneamento e Meio Ambiente. Relatório Técnico. Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos Fase II. Centro Sul Serviços Marítimos LTDA. Curitiba, Jun. 2 0 0 4
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Limpeza Urbana- 2 0 0 4 . Brasília, 2 0 0 5 ;
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SERRANA. Engenharia Ltda. Projeto do Aterro Sanitário de Resíduos Industriais Rio Negrinho Classe

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

5 ANEXOS
- Formulários:
1 - Registro Semanal de Mão de Obra.
2 - Relatório Diário das Atividades de Disposição.
3 - Utilização de Equipamentos de Aterro.
4 - Registro de Reparo e Manutenção.
5 - Inventário de Equipamentos e Instalações.
6 - Resumo de Operações.
7 - Resumo Total de Custos e Receitas.

- Prancha nº 1 4 da Central de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Industriais e


Urbanos - Cascavel/PR. - Monitoramento
- Prancha nº 0 5 da Central de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Industriais e
Urbanos - Cascavel/PR. - Lay-out

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

(X) Origem R= Res idencia l I= Indus tria l C= Com ercia l

Ins truções : Es te form ulá rio deve s er preenchido em ca m po pelo opera dor da ba la nça . A pa rte inferior do form ulá rio
s e preencherá s om ente a o com pleta r a últim a folha us a da a ca da dia . Es te form ulá rio deve s er envia do a o
depa rta m ento de Controle.

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Guia para Elaboração de Projetos de Aterros Sanitários para Resíduos Sólidos Urbanos – VOLUME III

Ins truções : O m otoris ta deve preencher es te form ulá rio a ca da dia , o “Horá rio de s a ída ” e “Quilom etra gem de s a ída ” devem s er a nota dos qua ndo o ca m inhã o s a i da
ga ra gem pela m a nhã . “Horá rio de retorno” e “Quilom etra gem de retorno” s e preencherã o no fim do dia qua ndo o ca m inhã o es teja de volta à ga ra gem . Qua ndo o ca m inhã o
chega à prim eira rota , a nota - s e a hora na coluna “hora início” e o núm ero da rota no qua tro res pectivo. Qua ndo o ca m inhã o es tá cheio ou s e s a i da rota por qua lquer ra zã o,
a nota - s e a hora em “hora de térm ino”. Ao volta r à m es m a rota , ou a outra rota (depois de um a via gem cheio), a nota - s e a s eguinte “hora de início”. No luga r de
preencgim ento a nota - s e o pes o líquido de lixo coleta do. Os a cidente, les ões ou qua lquer fa lha de funciona m ento dos equipa m ento deverã o s er a nota dos nos qua dros da
direita e deverá s e da r um a explica çã o deta çha da no qua dro “Obs erva ções ”.

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(* ) As receita s tota is por coleta e dis pos içã o deverã o incluir os enca rgos a o us uá rio por coleta res idencia l, com ercia l e indus tria l da m es m a form a
que por dis pos içã o fina l, podendo determ ina r- s e ou s epa ra do ou ta m bém s er a pa rte que s e a tribui a es te s erviço de lim peza da ta xa que pa ga m os
us uá rios , referente à de va rriçã o e lim peza .

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