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AULA 34 E 35

T.C.C 11ª Classe


REVESTIMENTOS E PARAMENTOS

TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

EDIFICAÇÕES
TEMAS A SEREM MINISTRADOS

1. INTRODUÇÃO

2. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS

3. TIPOLOGIAS

4. REVESTIMENTOS EM LIGANTES MINERAIS COM BASE EM CIMENTO E CAL

4.1. Introdução

4.2. Rebocos tradicionais

4.3. Rebocos não tradicionais

4.4. Reboco armado (tradicional e não tradicional)

5. REVESTIMENTOS EM LIGANTES COM BASE EM GESSO

5.1. Introdução

5.2. Características do gesso

5.3. Revestimentos tradicionais

5.4. Revestimentos não tradicionais

5.5. Processo de aplicação

5.6. Revestimentos em gesso cartonado

5.7. Blocos cerâmicos com acabamento revestido a gesso

6. REVESTIMENTOS EM MATERIAIS CERÂMICOS

6.1. Introdução

6.2. Fabrico e matérias-primas

6.3. Sistemas utilizados no Mercado Português

6.4. Técnicas de assentamento de ladrilhos

6.5 Execução do sistema de revestimento

6.6 Disposições construtivas

7. REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL

7.1. Introdução

7.2. Extracção e produção


7.3. Sistemas de revestimento correntes

7.4. Soluções de fixação a paramentos verticais

8. SOLUÇÕES DE ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR

8.1. Introdução

8.2. Sistemas utilizados no Mercado Português

8.3. Execução do sistema de revestimento

8.4. Acessórios e ferramentas

8.5. Disposições construtivas


1. INTRODUÇÃO

PARAMENTOS E REVESTIMENTOS

São todos os procedimentos utilizados na aplicação de protecção e de acabamento sobre


superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra tais como: alvenarias e
estruturas. Nas edificações consideram-se três tipos de revestimentos:

Revestimento de paredes

Revestimento de pisos

Revestimento de tectos ou forros

1. Revestimento de paredes: têm por finalidade regularizar a superfície,


proteger contra intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e
acabamento. Os revestimentos de paredes são classificados de acordo com o material
utilizado em revestimento argamassados e não argamassados.

2. Revestimentos argamassados: são os procedimentos tradicionais de


aplicação das argamassas sobre as alvenarias e estruturas com objectivo de regularizar
e uniformizar as superfícies, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento de
painéis e quando se trata de revestimentos externos actuam como camada de protecção
contra a infiltração de águas da chuva

Os revestimentos de paredes, exteriores e interiores, devem:

• Ser compatíveis com a natureza e a função dos respectivos suportes;

Em regra, conferir aos paramentos:

- Uma superfície sem defeitos e com características que facilitem a respectiva


limpeza;

- Resistência mecânica satisfatória às acções de abrasão, riscagem, choque e


outras, quando confinem com espaços de passagem, públicos ou de uso comum ;

• ser coesos e aderentes aos respectivos suportes, e apresentar resistência às


acções climáticas decorrentes da exposição e às acções provenientes da utilização
normal, mantendo as características e aspecto por um período de tempo compatível com
a dificuldade e o custo de manutenção e reparação.

Ademais, corrigir as falhas derivadas de um mau dimensionamento da cofragem são


sempre mais onerosas.
É muito importante, tal como nas estruturas, que se limitem as deformações por
poderem levar a defeitos de forma indesejáveis.

Nalgumas situações o acabamento final das superfícies é de elevada exigência de tal


sorte que as deformações ou outras imperfeições não são de admitir.

Quanto ao modo de fornecimento as cofragens podem ser pré-fabricadas ou comerciais


e fabricadas no local da obra para efeitos de uso específico. As cofragens comerciais são
geralmente modulares e em dimensões standard permitindo flexibilidade na utilização.

Nos revestimentos exteriores de paredes em elevação, deve assegurar-se que:

• promovam a passagem para o exterior do vapor de água gerado no interior do


edifício, embora satisfazendo às exigências de estanqueidade à água da chuva;

• evitem as reflexões de luz solar incómodas para os utentes dos edifícios


vizinhos e perigosas para a circulação de pessoas e veículos.

Os paramentos interiores das paredes de compartimentos ou espaços onde existam


dispositivos de utilização de água, onde se produzam vapores excessivos ou se preparem
alimentos, devem ser protegidos com lambris:

- De altura adequada à sua utilização e não inferior a 1,50 m;

- Constituídos por materiais de natureza ajustada a essa utilização, facilmente


laváveis, impermeáveis à água e resistentes à acção das gorduras e de produtos de
limpeza ou de desinfecção. Conforme figura abaixo.
Marcação CE: Argamassas de rebocos (EN 998-1); estuques (EN 13279-1);
adesivos para ladrilhos (colas) (EN 12004) desde 2004; ladrilhos (EN 14411), entre
outros. Conforme figuras abaixo.

2. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DOS REVESTIMENTOS


- DE SEGURANÇA - Contra incêndios
- DE ESTANQUIDADE - Evitar água
- TERMO-HIGROMETRIA - Evitar calor, humidades, condensações
- DE CONFORTO ACÚSTICO E TÁCTIL - Tempo de reverberação; aspereza;
- DECORATIVAS pegajosidade
- GARANTIR CONDIÇÕES DE HIGIENE - Homogeneidade da cor; planeza
- ADEQUADO AO USO ESPECÍFICO - Resistente às limpezas;
- COMPATIBILIDADE COM OS PARAMENTO - Choque, atrito, água, aderência;
- ECONOMICAMENTE VIÁVEL - Geométrica; mecânica e química.

2.1 REVESTIMENTOS EM PAREDES EXTERIORES

✓ ESTANQUES À ÁGUA

Garantem praticamente por si só a estanqueidade à água exigível ao conjunto tosco da parede


revestimento.

✓ IMPERMEÁVEIS Conferem o complemento de impermeabilidade à água necessário para que


o conjunto parede - revestimento seja estanque

✓ ISOLANTES

Conferem o complemento de isolamento térmico necessário ao conjunto parede – revestimento.

✓ ACABAMENTO

Proporcionam às paredes um aspecto agradável.

2.2 REVESTIMENTOS EM PAREDES INTERIORES

✓ REGULARIZAÇÃO

são os que proporcionam à parede planeza, verticalidade e regularidade superficial.

✓ ACABAMENTO

são os que proporcionam à parede um complemento de regularização, garantindo ainda na maior


parte dos casos um aspecto visual agradável

✓ RESISTENTES À ÁGUA

são os que constituem a camada de acabamento das paredes nos locais onde a presença de água
é frequente ou a limpeza é feita por via húmida.

✓ DECORATIVOS

são os que proporcionam o aspecto pretendido pelos utentes em termos de conforto visual,
quando as camadas subjacentes não o fazem por si só.
3. TIPOLOGIAS DE PARAMENTOS E REVESTIMENTOS

3.1 Classificação dos revestimentos para paramentos exteriores

Classificação Tipos principais de revestimentos exteriores de paredes usados


funcional

Placas de pedra natural fixadas mecanicamente ao suporte, com lâminade


ar

Placas de outros materiais fixadas mecanicamente ao suporte, comlâmina


Revestimentos de de ar
estanqueidade

Revestimentos de ligante sintético armados

Rebocos tradicionais

Rebocos pré-doseados (monocamada ou outros)

Revestimentos de Revestimentos de ligante misto (cimento e resina)


impermeabilização
Revestimentos de ligante sintético

Revestimentos por elementos descontínuos independentes com isolantena


caixa-de-ar
Revestimentos de
isolamento térmico Revestimentos por componentes isolantes
Revestimentos aplicados sobre isolante (ETICS)

Revestimentos por elementos descontínuos colados ou fixados


mecanicamente sem lâmina de ar (ladrilhos, azulejos)
Revestimentos de
acabamento
Revestimentos por pintura

ALGUNS EXEMPLOS ABAIXO


3.2 Classificação dos revestimentos para paramentos interiores

Classificação funcional Tipos principais de revestimentos interiores de paredes

Rebocos tradicionais

Rebocos pré-doseados
Revestimentos de
regularização Revestimentos de ligante misto

Estuques tradicionais de gesso e cal

Estuques pré-doseados de gesso

Estuques pré-doseados sintéticos

Estuques tradicionais de gesso e cal


Revestimentos de
acabamento Estuques pré-doseados de gesso

Estuques pré-doseados sintéticos

Revestimentos cerâmicos colados


Revestimentos de pedra natural colados
Revestimentos
resistentes à água Revestimentos de pedra artificial colados

Revestimentos epóxidos

Revestimentos de ligante sintético (esmaltes e vernizes)

Revestimentos em rolo (de papel, plásticos, têxteis e de cortiça)


Revestimento
s Revestimentos de placas de aglomerado de cortiça expandida
decorativos
Revestimentos por pintura

ALGUNS EXEMPLOS ABAIXO


IMITAÇÃO DE PEDRA
AGLOMERADO DE PEDRA
4. REVESTIMENTOS EM LIGANTES MINERAIS COM BASE EM CIMENTO E CAL

EXTERIORES
LIGANTES MINERAISCOM BASE EM
CIMENTO E CAL

INTERIORES

REVESTIMENTOS DE PAREDES
REBOCOS E ARGAMASSAS

LIGANTES MINERAISCOM INTERIORES


BASE EM GESSO

4.1. Introdução

Podem ser:

✓ Exteriores e interiores

Subdividem-se em:

✓ Tradicionais e não tradicionais (pré-doseados)


4.2. Rebocos tradicionais

✓ REVESTIMENTOS ESPESSOS EXECUTADOS COM


ARGAMASSAS

LIGANTES

AGREGADOS

ÁGUA

ADJUVANTES
✓ ALTERAM PROPRIEDADES NORMAIS (EX.
FUNGICIDAS

ARMADURAS
✓ AUMENTAM RESISTÊNCIA DO REBOCO

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