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Avaliação 1

Ficha de trabalho 1

Aula assíncrona 14 de outubro de 2022

QUESTÃO

Qual o(s) significado(s) da morte do maratonista Francisco Lázaro nos Jogos Olímpicos de
Estocolmo de 1912?

Fonte: Os Sports Ilustrados, 20 de julho de 1912, n.º 110, ano III, p. 1

Estrutura geral do texto

1. Criar um título

2. Identificar o artigo: comece o primeiro parágrafo mencionando o título do artigo e autor do


mesmo, e fonte.

3. Breve introdução: mencione o tema central do artigo, os argumentos e afirmações do autor.


Evitar utilizar afirmações na primeira pessoa.

4. Analise o artigo: expresse com as suas próprias palavras os pontos principais e argumentos
do artigo. Contextualize a época e a sua diversidade (multi)cultural.

5. Breve conclusão: resuma os pontos principais, dê a sua opinião sobre o tema em debate e
linhas de investigação futuras.

Máximo 2 páginas, colibri 11, espaçamento 1,5

Data limite: 31 outubro 2022, 23h59.

O Soldado da Maratona O Herói, o mártir, ou o pobre


Título
O artigo de jornal “O Campeão portuguez das Maratonas”, foi publicado a 20 de julho de 1912
pelo jornal “Os Sports Ilustrados”, n.º 110, ano III, p. 1, escrito pelos editores da mesma, “por
toda a sua redação”.

Francisco Lazaro foi o atleta português que correu por Portugal nos jogos olímpicos de
Estocolmo de 1912 e acabou por morrer durante a prova, não morreu como um simples
homem, morreu defendendo a pátria até ao seu último suspiro, (“ou venço ou morro!..”), algo
considerado admirável pois deu a sua vida pela pátria. Este artigo de jornal tem o propósito de
homenagear o atleta português

Naquela altura o deporto era uma atividade de lazer algo para as elites o que Francisco Lazaro
não era, (“o moço modesto”), pois era um mero carpinteiro que mais tarde ascendeu para
oficial especializado em carroçarias de automóvel. Apesar disso Lazaro conseguiu alcançar
vitórias a nível nacional, com isto tornou-se um símbolo de esperança para todos os
portugueses pois mostrou-lhes que era possível serem também mais que simples
trabalhadores.

Lazaro foi escolhido para correr nos Jogos Olímpicos de Estocolmo de 1912, a sua missão era
ganhar a corrida e defender o nome de Portugal colocando-o outra vez no mapa, devolvendo
ao povo português a glória há muito tempo perdida (”Lazaro tinha na hora suprema em que foi
fulminado, de mostrar aos representantes de todo o mundo, diante das bandeiras de quasi
todas as nações do universo, que aquele Portugal, cujo o nome andava precisamente correndo
de polo a polo, era paiz de heroes e de valentes porque soubera vencer sempre”.).

Apesar de não ter oficialmente conseguido alcançar a primeira parte da missão pois colapsou a
meio da corrida tendo resultado na sua morte, para o povo português ganhou, pois, deu a sua
vida pela pátria e acreditavam que ele teria ganho pois tinham um enorme orgulho nele,
(“Contudo venceu porque deu á Pátria todo o seu esforço, a sua vida.”), por outro lado
conseguiu voltar a afirmar o nome de Portugal a nível mundial, tendo vários elementos
influentes a nível internacional dado as condolências ao embaixador Feijó e o próprio príncipe
herdeiro, Gustavo Adolfo, patrocinou um evento de hipismo e de atletismo onde o atleta
português foi homenageado de várias maneiras e cujos lucros, 14 mil coroas líquidas, foram
guardados e dados á sua filhas após ela completar 18 anos.
Em setembro de 1912 a urna do atleta foi carregada por atletas olímpicos enquanto milhares
de pessoas testemunhavam emocionados a sua última corrida e foi enterrado no cemitério do
Benfica.

Lazaro foi um dos primeiros atletas portugueses a participar nuns jogos olímpicos só isso já foi
um grande feito, mas apesar de não ter ganho a corrida só o facto de ter participado numa
corrida no palco mundial fez de isso um motivo de orgulho para o povo português e isso fê-los
acreditar que poderiam voltar a ser grandes a nível mundial, mas também devido á atenção
que teve pelos media da altura.

Francisco Lazaro morreu como um herói pois fez o que muitos portugueses não conseguiram
ou não tinham oportunidade de tentar, mas ao mesmo tempo deu-lhes esperança de que um
dia poderiam ser eles.

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