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O Pai: Deus é chamado desta forma por ser a causa primeira de toda a vida e
criação, a qual Ele governa e protege, sendo tratado como Pai especialmente
por seu filho unigênito, Jesus Cristo, mas podendo ser assim também chamado
por aqueles que nele creem e são regenerados pela atuação do seu Espírito,
que os transforma em verdadeiros filhos de Deus.
Is 9:6; 63:16; 64:8; Jr 3:4,19; Mt 5:44,48; 6:9,15; 7:11; 11:25-27; 23:9; 24:36; Lc
2:49; Jo 1:11-13; 3:35; 5:17-23; 6:32,46; 8:16; 10:29,30,38; 11:52;
14:2,8,11,16,28; 15:1; 16:15,27,28; 17:3,21,24; 20:17,21; Rm 8:14,15; 15:6; 1Co
8:6; 2Co 1:3; 6:17,18; 10:31; Gl 3:26; 4:6; Ef 1:3,17; 4:6; Hb 1:5; Tg 1:17; 1Pe
1:17,18; 1Jo 2:15; 3:1; 4:14; 5:7.
O Filho: Deus é assim chamado quando nos referimos ao seu eterno Filho
unigênito, Jesus Cristo, coautor de toda criação, único Senhor e Salvador da
humanidade, o qual deixou brevemente a sua glória com o Pai, tornando-se
temporariamente menor do que Ele enquanto ser humano, para ser gerado em
carne pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, nascer como homem, viver
sem pecado, vencer o diabo e seus demônios desfazendo as suas obras
malignas, proclamar o evangelho, ensinar sobre o reino de Deus, fazer
discípulos, edificar a igreja, morrer na cruz pelos pecadores, ressuscitar para
justificação dos que nele creem, e subir novamente aos céus, de onde batiza
no Espírito Santo, estando à destra do Pai, de quem recebeu toda a autoridade
no céu e na terra, e de onde retornará no fim dos tempos para ressuscitar os
mortos, arrebatar os salvos ao seu encontro, julgar a humanidade, eliminar
totalmente o mal e criar novos céus e nova terra, onde com o seu povo que o
ama estabelecerá o seu reino de justiça, paz e alegria para sempre.
Gn 3:15 (Jo 3:18; Gl 4:4); Gn 12:3 (Mt 1:1; At 3:25; Gl 3:16); Sl 110:1 (Lc 24:51;
At 1:9-11;7:55; Hb 1:3); Sl 110:4 (Hb 5:5-10) Is 7:14 (Mt 1:18-25; Lc 1:26-35); Is
35:5,6 (Mt 11:5); Is 53:1-12 (At 8:32-35); Is 61:1-2 (Lc 4:14-21); Mt 1:18,21; 3:11;
11:27; 13:40-43; 25:31-46; 28:18-20; Mc 3:14; Lc 1:32,33; 24:49; Mc 1:8; Lc
3:16; Jo 1:1-5,9-18,29-34; 3:16-18,36; 5:22-29;39; 7:39; 8:46; 10:30; 14:6,16,17;
16:7,15; 20:28,31; At 1:4,5,9,10; 2:22-36; 4:12; 5:30-32; 10:36-42; Rm 3:23-26;
4:25; 6:23; 8:34; 14:9-12; 1Co 8:6; 15:21; 2Co 5:10,21; Ef 1:3-5;20-22; 2:4-10;
4:8-10; Fp 2:5-11; Cl 1:15-18; 2:9,15; 2Ts 1:7-10; 1Tm 2:5; 2Tm 1:9; Tt 3:5,6; Hb
1:2,3; 2:14; 4:15; 7:25; 12:24; 1Pe 2:22; 2Pe 3:11-13; 1Jo 2:1-12; 3:5,8,23;
5:12,13,20; Ap 21:1-7.
O Espírito Santo, também chamado nos escritos bíblicos de Espírito de
Deus, Espírito do Senhor, Espírito de Cristo, Consolador, ou simplesmente de o
Espírito: Deus é assim chamado quando se trata do seu agir sobrenatural no
ser humano, especialmente naqueles que Ele mesmo designou para alguma
determinada tarefa, sendo o seu Espírito Santo o indispensável cooperador da
igreja, que convence o pecador da sua necessidade de conversão a Cristo para
ser salvo, e habita em cada verdadeiro convertido ao Senhor a fim de lhe
regenerar, orientar, encorajar e capacitar com poder, tanto por meio de dons
para a edificação da igreja, quanto pelo fruto na vida de quem se deixa
transformar e ser guiado por ele, vivendo cada dia mais para a glória de Deus.
Gn 1:2; Ex 31:3; 35:31; Nm 11:25; 24:2; 27:18; Jz 3:10; 6:34; 11:29; 13:25;
14:6,19; 15:14; 1Sm 10:6,10; 11:6; 16:14; 19:20,23; 2Sm 23:2; 1Rs 18:12; 22:24;
2Rs 2:16; 1Cr 12:18; 2Cr 15:1; 18:23; 20:14; 24:20; Jó 33:4; Is 11:2; 32:15;
40:7,13; 59:19; 61:1; 63:14; Ez 2:2; 3:12,14,24; 8:3; 11:1,5,24; 37:1; 43:5; Mq 2:7;
3:8; Mt 3:16; 10:1,19,20; 12:28; Mc 16:17,18; Lc 4:18,19; 11:13; 24:49; Jo 7:39;
14:15-26; 15:26,27; 16:7-15; At 1:4,5,8; 2:4,33; 4:29-31; 5:3,4; 9:31; 10:44-46;
11:15,16; 13:2,52; 19:1-6; Rm 5:5; 8:9,14-16,26,27; 12:6-8; 14:17; 15:19; 1Co 2:9-
14; 3:16; 7:40; 12:3-13,28-31; 14:1-33; Gl 5:22-25; Ef 1:13,14; 4:7-15; 5:18; 1Ts
5:19; Tt 3:5; Hb 2:3,4; 1Pe 1:11,12; 1Jo 4:2.
A cruz foi o meio pelo qual Jesus Cristo precisou morrer para salvar a
humanidade – ao ser crucificado, aquele que não tinha pecados se fez
maldição, tomando sobre si os pecados de todos que nele creem a fim de
redimi-los por meio do seu sangue, libertando-os do império das trevas e os
trazendo para a vida eterna com Deus.
Is 53:4-12; Mt 20:28; 26:28; Jo 3:14-15; At 20:28; Rm 3:25-26; 5:9; 8:3; Gl
3:13; 6:14; Cl 2:14; 1Tm 2:6; Hb 9:13-14; 1Pe 1:18-19; 1Jo 1:7; Ap 1:5; 5:9; 7:14;
12:11
ADVERTÊNCIA
Os fundamentos que veremos a seguir dizem respeito a eventos que ainda não
aconteceram. São eles: a segunda vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos,
o arrebatamento e o juízo final.
Diversas passagens bíblicas nos dão absoluta certeza de que tais eventos
ocorrerão. Sendo assim, eles não poderiam ficar de fora da nossa lista de
fundamentos da fé.
No entanto, há muitas divergências no meio cristão quanto à interpretação de
como se darão os detalhes desses eventos. Isso é normal que aconteça, pois
os textos bíblicos referentes ao futuro geralmente não são muito claros em
certos aspectos.
Sendo assim, devemos respeitar os irmãos que interpretam de outra forma os
temas referentes à escatologia, ou seja, ao que ainda está por vir. Eles não são
obrigados a pensar como você, assim como você também não é obrigado a
pensar como eles.
Portanto, quanto a esses tópicos, só precisamos concordar no fato de que
todos eles acontecerão: Jesus retornará, os mortos ressuscitarão, seremos
arrebatados ao encontro do Senhor e haverá um juízo final. Quanto aos
detalhes de como se darão esses fatos, isso não deve ser motivo de contenda
entre os irmãos. Não permita que ninguém lhe obrigue a pensar de uma ou de
outra maneira. Examine cuidadosamente os textos bíblicos e sinta-se livre para
chegar às suas próprias conclusões, mas depois não queira também impor
suas ideias aos seus irmãos.
A segunda vinda de Cristo será o seu retorno visível, vindo do céu em
poder e grande glória, o qual será antecedido por sinais, mas que ocorrerá em
dia e hora que ninguém sabe, com o propósito de julgar os vivos e os mortos
para estabelecer o seu reino eterno de justiça e eliminar todo mal para sempre.
Obs.: Não há consenso se o Senhor irá primeiro arrebatar sua igreja para
somente depois de sete ou três anos e meio retornar com ela, ou se o
arrebatamento será simultâneo com a sua vinda.
Zc 12:10; Mt 16:27; 24:27,36,44; 25:31-32; 26:64; Mc 14:62; Lc 12:40; 21:27; Jo
14:3; At 1:11; 1Co 4:5; Fp 3:20,21; 1Ts 4:15; 5:2,23; 2Ts 1:7-8; 1Tm 6:14; 2Tm
4:1; Tt 2:13; Hb 9:28; 10:37; Tg 5:8; 2Pe 3:10; 1Jo 2:28; Jd 14,15; Ap 1:7; 3:11;
16:15; 19:11-16; 22:7,20
O juízo final será o último evento da história humana, onde cada pessoa que
viveu sobre a terra será julgada por seus feitos perante Deus: os que foram
salvos por Cristo herdarão a vida eterna, em novos céus e nova terra, mas os
que não creram em Deus para se arrependerem do mal serão lançados no lago
de fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
Obs.: Não há consenso se o juízo final se dará logo após a segunda vinda de
Cristo, ou se ocorrerá somente depois do chamado milênio, uma doutrina a
respeito da qual também não há consenso.
Sl 62:12; Ec 12:14; Jr 17:10; 32:19; Ez 7:27; Dn 2:22; 7:10; Mt 13:49-50; 16:27;
25:31-46; Jo 5:22-27; Rm 2:1-16; 14:9-12; 1Co 4:5; 2Co 5:10; Gl 6:7-8; Ef 6:8;
2Ts 1:7-10; 2Tm 4:1; Hb 4:13; 9:27; 1Pe 1:17; 2Pe 2:9; 3:7,13; 1Jo 4:17; Jd 14,15;
Ap 19:20;20:11-15; 21:8