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C I S. S. DO PARAÍSO R I C
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N A
200 ANOS
(1821 - 2021)

LUIZ FERREIRA CALAFIORI


Membro da Academia Paraisense de Cultura
PÉ DIA HIS
L O TÓ
C
I S. S. DO PARAÍSO R I
N C CA
E 200 ANOS
(1821 - 2021)
Luigi ¶ V

Dante Antônio
O Autor... MEU AVÔ
LUIZ FERREIRA CALAFIORI é natural de São Sebastião do
Paraiso, MG (23/09/1934), nono filho do casal Professor Benedito
Ferreira Calafiori e Dona Suzana Moura Calafiori, de saudosas
memórias. As primeiras letras foram-lhe ensinadas pelo avô paterno
Antônio Ananias Alves Ferreira. Na sequência: Grupo Escolar “Campos
do Amaral”, Ginásio Paraisense, Escola Técnica de Comércio “São
Sebastião”, Colégio Estadual de Taquaritinga - SP., Faculdade de Direito,
Uberaba - MG. Herdou de seu pai o gosto pelo magistério: Escola
Técnica Comercial São Sebastião (32 anos), FACEAC atual Faculdades
Integradas Libertas (15 anos, sendo quatro anos como Diretor), Escola
Estadual Paraisense e Escola Estadual Clovis Salgado (10 anos).
HERALDISTA, idealizou as Bandeiras do Município (Lei n. 745,
de 15/03/1968) e da Ass. Comercial, além de ser o criador do cognome
“S. S. Paraiso, Cidade dos Ipês” (Lei n. 750, de 25/10/1968, idealizador
das “Sete Maravilhas de Paraiso”.
ESPORTISTA, fundou o “Paraiso Esporte Clube”, o “Termas
Clube 3 Fontes” e integrou o time amador da Ass. Atlética Paraisense,
ciclista de longo percurso, etc.
CIDADÃO PRESTANTE, fundou o Povoado “Três Fontes”, e
doou à mencionada comunidade a Capela Comunitária, juntamente com
sua esposa.
HISTORIADOR nato, verbo fácil, conferencista, é membro co-
fundador da Academia Paraisense de Cultura, Membro Honorário do
Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, do Instituto Histórico e
Geográfico da Campanha, MG e do Instituto Histórico e Cultural de
Arceburgo - MG.
POLÍTICO atuante, exerceu os cargos de Juiz de Paz (eleito e
reeleito), Vereador (eleito e reeleito), Prefeito Municipal, Juiz de Paz na
função de Juiz de Direito substituto (01/01/ a 31/05/1967), Presidente
da Câmara Municipal, assim como: Defensor Público conveniado,
Presidente da 41ª Subseção da OAB-MG, Presidente do Rotary Clube
local, Presidente da Academia Paraisense de Cultura, dentre
outros.OBRAS PUBLICADAS; 28 livros constantes do site:
ittps://luizferreirassp.home.blog/
TÍTULOS E HONRARIAS: Tendo em vista seus reconhecidos
dotes intelectuais, principalmente como historiador de fôlego, é detentor
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de honrosos títulos e honrarias.
Consorciado com Dona Wanira de Almeida Ferreira Calafiori,
“Mãe Símbolo 1994”, são seus filhos: Drs. Luiz Guilherme, Valéria Maria,
Lino Fernando, Wanira Suzana, Lívio Magno e Lucas Eduardo.
Seus netos, doutos e/ou empresários bem sucedidos e
conceituados: Luiz
Felipe, Ícaro Guilherme, Suzana Cristina, Lívia Cristina, Luiz
Ricardo, Luiz Augusto, Luiza Agnes, Ângelo, Ana Lídia; a Marina com
sete anos e o Gabriel com apenas três aninhos, além dos bisnetos: Luigi
“In memoriam”, Dante e Antônio.
Com admiração,
Goiânia, janeiro de 2021.
Ícaro Guilherme Donadi Calafiori
Médico Oftalmologista

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APRESENTAÇÃO

A campanha “Divulgar o Bicentenário de Paraiso é preciso”, tem


como um de seus principais objetivos a publicação deste livro, chega
vitoriosa ao seu final feliz, graças à sua inclusão no site:
https://luizferreirassp.home.blog/ , o que o torna acessível a quem se
interessar possa.

Reconhecemos que há muitíssimas maneiras e formas para se


bem comemorar tão importante acontecimento. Exemplos: A construção
de obelisco comemorativo no centro de praça importante; inauguração
de estratégica via pública e de reconhecida utilidade viária urbana;
inauguração de escola, creche, estabelecimento voltado para a
assistência social e/ou esportivo, novo órgão relacionado a segurança
pública, mais um complexo industrial, medidas altamente inteligentes
tendentes a impulsionar ainda mais o agronegócio, o comércio varejista-
atacadista em alta escala, geração de novos e desejados empregos,
etc., etc.

De suma importância também acreditamos, é a presente


publicação, idealizada e produzida qual enciclopédia histórica e que
se destina a proporcionar agradável e interessante leitura,
aprofundamento sobre evolução urbana, social, educacional, cultural,
empreendedorismo , e valorização de todo trabalho desenvolvido
pelas gerações pretéritas de paraisenses, até a atualidade.

Acreditamos que com as graças de Deus, conseguimos


despertar a atenção de todos para esse grande acontecimento: o
BICENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PAAISO.

O Autor

Janeiro de 2021

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SUMÁRIO
Jacuí – sua importância histórica regional..........................................18
Família Antunes – doadora do “Patrimônio de São Sebastião”...........19
Ainda a família Antunes Maciel............................................................23
Doação do Patrimônio.........................................................................25
Descrição atualizada do “Patrimônio”..................................................27
Primitiva Capela..................................................................................28
Poesia “São Sebastião” – autora: Bernadete Aguiar...........................29
São Sebastião, padroeiro de 72 localidades mineiras........................30
A importância da Lagoinha..................................................................31
Indígenas, habitantes naturais do “Sertão do Jacuhy”........................32
Bandeirantes e faiscadores paulistas..................................................33
Contribuição africana...........................................................................33
O negro e suas denominações............................................................34
Contribuição portuguesa......................................................................35
Contribuição baiana.............................................................................35
Imigração europeia e asiática..............................................................36
Primeiro pedido de famílias de imigrantes..........................................37
Criação do “curato” de São Sebastião do Paraíso..............................39
Primeiros assentamentos no “Livro de Tombo”...................................40
O Povoado é elevado a Vila................................................................41
Cidade de São Sebastião do Paraíso..................................................41
PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL...................................................43
Organização administrativa.................................................................54
PODER EXECUTIVO UNICIPAL........................................................54
Poder Executivo Municipal e sua evolução histórica...........................55
Homenagem às “Primeiras Damas” assim consideradas as esposas dos
Prefeitos Municipais.....................................................................56
GALERIA DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL..............................57
Atual estrutura organizacional da Prefeitura.......................................64
PODER JUDICIÁRIO..........................................................................65
Criação da Comarca de São Sebastião do Paraíso............................66
Construção do prédio “Fórum-cadeia”.................................................66
Atual Fórum da Comarca de São Sebastião do Paraíso.....................67
Juízes que atuaram na Comarca........................................................67
Juízes Municipais e Juízes auxiliares de 1892 a 1980........................68
Juízes de Paz que funcionaram como Juiz de Direito substituto........69
Criação e instalação da 2ª Vara..........................................................69
9
Criação da 3ª e 4ª Varas e do Judiciário Especial.................................70
Juízes de Paz eleitos pelo povo........................................................71
Juízes de Paz nomeados por ato do Governador do Estado..................72
Serventuários e auxiliares da Justiça................................................73
Defensoria Pública..............................................................................75
Ministério Público – Promotoria de Justiça.........................................75
Municípios que integram a Comarca...................................................76
Fórum da Justiça Federal em São Sebastião do Paraíso......................76
Fórum da Justiça do Trabalho em São Sebastião do Paraíso................77
41ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil.............................78
Tiro de Guerra 04/025.........................................................................78
179ª Junta do Serviço Militar......................................................80
Polícia Militar de Minas Gerais........................................................81
43º Batalhão de Polícia Militar de São Sebastião do Paraíso.................82
Corpo de Bombeiros Militar – 2º Pelotão de São Sebastião do Paraíso.82
Posto de Polícia Militar Rodoviária – Km 401 – Rodovia MG 050...........82
Presídio em São Sebastião do Paraíso...................................83
254ª Área Integrada de Segurança Pública – AISP............................84
Guarda Municipal...............................................................85
Associação Comunitária p/ Assuntos de Segurança Pública ACASP....86
Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente..............86
Escotismo................................................................................87
Paróquia de São Sebastião.................................................................88
Paróquia Nossa Senhora da Abadia..............................................98
Paróquia São Judas Tadeu.......................................................103
Paróquia Nossa Senhora do Sion..................................................106
Paróquia São José....................................................................107
Templos Católicos.........................................................108
Associações religiosas católicas...................................................114
Casa de oração “Dom Inácio” ......................................................114
COMUNIDADES EVANGÉLICAS.......................................114
Comunidade Presbiteriana....................................................115
Comunidade Assembléia de Deus..................................................117
Comu. Pentescostais, Batista, Test. de Jeová, URDeus, Congregação
Cristã no Brasil, Legião da Boa Vontade...........................................119
COMUNIDADES ESPÍRITAS....................................................121
LOJAS MAÇÔNICAS............................................................124
GEOGRAFIA HISTÓRICA...........................................................127
10
Informações demográficas........................................................128
Confrontações e limites.....................................................................129
Extensão dos Distritos..................................................................131
CLIMA, FAUNA E FLORA..............................................................134
HIDROGRAFIA..................................................................................136
Comércio varejista e atacadista.........................................................138
Hotéis, cantinas e restaurantes..........................................................140
PARQUES INDUSTRIAIS.......................................................140
CAFEICULTURA..........................................................................142
Cooperativas ligadas à cafeicultura....................................................144
ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS.................................................146
PECUÁRIA LEITEIRA.......................................................................147
POLO CURTUMEIRO PARAISENSE................................................147
TRANSPORTADORAS RODOVIÁRIAS.........................................148
OUTRAS COOPERATIVAS...............................................................148
SINDICATOS.....................................................................................149
PARQUE DE EXPOSIÇÃO “JOÃO BERNARDES SOBRINHO”.........150
ASSOCIAÇÕES DE CLASSE...........................................................152
Ass. Cultural, Ind., Agrop. e de Serviços – ACISSP/CDL.....................152
Associação Cultural e Educacional Paraisense – ACEP......................153
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS................................................155
ÓRGÃOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS FED. E ESTADUAL..156
GRANDES EDIFÍCIOS.....................................................................156
Fazenda Experimental EPAMIG........................................................157
Empresa de Assistência Técnica e Expansão Rural – EMATER..........158
Instituto de Saúde Animal – IMA..........................................................158
Instituto de Previdência dos Funcionários Municipais – INPAR........158
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.........................................159
Posto do Sistema Nacional de Emprego - SINE..................................159
Posto de Serviço Integrado Urbano – PSIU.........................................159
Agência de Desenvolvimento Sustentável – ADEBRAS.....................159
Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios São João e Santana....160
Inst. de Prev. dos Funcionários de Est. de M. G. – IPSEMG............160
Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA-MG.........160
Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG..............................161
Telecomunicações de Minas Gerais – TELEMAR...............................161
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos......................................162
ASSISTÊNCIA MÉDICO DOMICILIAR, ODONTOLÓGICA, ETC.....162
11
Parteiras, farmacêuticos, raizeiros e benzedores(as).........................163
Primeiros médicos residentes............................................................164
Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso..................164
Hosp.l Reg. do Coração “Dr. Glauco Joaquim Rosa de Figueiredo”...165
São Seb. do Paraíso antes do Hosp. Psiquiátrico “Gedor Silveira”...166
FUNDAÇÃO SANATÓRIO “GEDOR SILVEIRA” ................................167
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE..............................................168
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA................................168
SERVIÇO DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA – SAMU – 192...........169
POSTO DE VACINAÇÃO DR. OLAVO MARINHO..............................169
OUTROS PRONTOS SOCORROS – PSFS.......................................170
AMPARA – ASSISTÊNCIA MÉDICA PARAÍSO LTDA.........................170
UNIMED EM SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO...................................170
ASSISTÊNCIA OCUPACIONAL........................................................171
CLÍNICAS ESPECIALIZADAS E LABORATÓRIOS DE ANÁLISES....171
ASILO SÃO VICENTE DE PAULO......................................................172
CRECHES – CMEI.......................................................................174
APAE – ASS. DOS PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS...............175
S. O. S. – SERVIÇO DE OBRAS SOCIAIS..........................................175
AMA – ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DOS AUTISTAS.......................176
ALBERGUE NOTURNO....................................................................176
ALMOÇO DA PROVIDÊNCIA “MONSENHOR MANCINI” .................176
GRUPO PARAISENSE “ALCOÓLICOS ANÔNIMOS” – A. A. .............177
OFICINA DE CARIDADE “SANTA RITA” ............................................177
OBRA DO BERÇO “SANTA TERESA” ...............................................178
CLUBE DAS ACÁCIAS.......................................................................178
ASSOCIAÇÃO “GRUPO DE VOLUNTÁRIOS ARCO-ÍRIS” ...............178
ASSOCIAÇÃO DE COMBATE AO CÂNCER – ACCA.........................179
CASA SÃO FRANCISCO...................................................................179
CENTRO DE RECUPERAÇÃO “RENASCE.R PARA A VIDA” ...........179
OBRAS SOCIAIS “BEZERRA DE MENEZES” ...................................180
ROTARY CLUB DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO.........................180
LIONS CLUB DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO.............................181
RÁDIO DA FAMÍLIA............................................................................182
PARAÍSO FM.....................................................................................182
RÁDIO FM REDE MASSA..............................................................183
RÁDIO FM ANTENA 10....................................................................183
RÁDIO ONDA NOVA FM....................................................................183
12
TELEVISÃO – PODEROSO MEIO DE COMUNICAÇÃO.................183
TV SUDOESTE – FUND. EDUC. E CULT. DO SUD. MINEIRO........184
JORNAIS E REVISTAS ATRAVÉS DOS TEMPOS...........................184
JORNAL DO SUDOESTE..........................................................186
INTERNET............................................................................186
TRANSPORTE TERRESTRE E AÉREO...........................................186
TERMINAL RODOVIÁRIO............................................................187
EMPRESAS DE ÔNIBUS URBANO...................................................187
TRANSPORTADORAS RODOVIÁRIAS DE CARGAS.......................188
AEROPORTO MUNICIPAL “JOAQUIM MONTANS JUNIOR” ............188
AEROCLUBE.....................................................................................189
ASSOCIAÇÃO PARAISENSE DE AEROMODELISMO – APARA......189
TURISMO – ESPORTE E LAZER.....................................................189
AS SETES MARAVILHAS DE PARAÍSO............................................190
TURISMO ECOLÓGICO................................................................192
OS MISTÉRIOS DO MORRO DA MESA.............................................192
AS CINCO MARAVILHAS DE GUARDINHA......................................193
ESTÂNCIA LOBO DA MONTANHA....................................................194
MORRO SANTA TEREZINHA............................................................194
GRUTA DO BOSQUE........................................................................194
GRUTA NOVA OLINDA......................................................................194
GRUTA “TOCA DO ESCRAVO ALEXANDRE” ...................................195
GRUTA DO BAÚ DE SANTA CRUZ....................................................195
GRUTA DA FIGUEIRA........................................................................195
GRUTA DO MORRO DA MESA..........................................................195
SERRA DO CHAPADÃO E SEUS ATRATIVOS..................................196
RESTOS DO CALVÁRIO DO CHAPADÃO.........................................196
COLOSSAL IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA...............196
CACHOEIRA DO CHAPADÃO...........................................................196
FIGUEIRA MILENAR DO CHAPADÃO...............................................197
COMO CHEGAR À ENCOSTA LESTE DO CHAPADÃO....................197
FEIRA DE ARTESANATO E TRABALHOS MANUAIS........................197
CLUBES RECREATIVOS E DESPORTIVOS...................................197
CLUBE PARAISENSE.......................................................................197
OURO VERDE TÊNIS CLUBE...........................................................198
AABB – ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL....................198
CLUBE RECREATIVO SENIORS PARAISENSE...............................199
PRAÇA DE ESPORTES CASTELO BRANCO/SESC.........................199
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CAT –CENTRO DE ATIVID. DO TRABALHADOR SESI/ACISSP.......199
PARQUE ESPORTIVO DO COLÉGIO PAULA FRASSINETTI...........200
PRAÇA DE ESPORTES “MONSENHOR MANCINI”..........................200
CENTRO ESPORTIVO E SOCIAL PIONEIRO – DESATIVADO.........200
CENTRO ESPORTIVO E SOCIAL “FÚLVIO GUIDI”.........................200
GINÁSIO COBERTO “VEREADOR SATURNINO ROCHA”..............201
ARENA OLÍMPICA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO.................201
LAGOAS DO BAIRRO SAN GENARO..............................................201
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PARAISENSE..........................................201
OPERÁRIO ESPORTE CLUBE.........................................................202
ESCOLA DE NATAÇÃO ACQUA SPORT..........................................202
GUARDINHA FUTEBOL CLUBE.......................................................202
OUTROS TIMES DE FUTEBOL........................................................203
SECRET. MUN. DE ESPORTE, LAZER, TURISMO E CULTURA....203
CALENDÁRIO DE FESTAS E EVENTOS POPULARES TRADIC....203
PRIMEIROS PROFESSORES..........................................................205
EVOLUI O ENSINO DE 1º GRAU.....................................................205
CURSOS PREPARATÓRIOS ISOLADOS........................................205
ESCOLA MUNICIPAL “CAMPOS DO AMARAL” ..............................206
ESCOLA MUNICIPAL “CORONEL JOSÉ CÂNDIDO”.......................206
ESCOLA MUNICIPAL “INTERVENTOR NORALDINO LIMA”...........207
ESCOLA MUNICIPAL “SÃO JOÃO DA ESCÓCIA”...........................208
ESCOLA MUNICIPAL “ PAULA FRASSINETTI” ...............................208
ESCOLA MUNICIPAL “ COM. ANA CÂNDIDA DE FIGUEIREDO”....208
ESCOLA MUNICIPAL “ COM. JOÃO ALVES DE FIGUEIREDO”......209
ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ.....................................................209
ESCOLA MUNIC. PROFESSORA HILDA BORGES PEDROSA......210
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA INÊS MIRANDA ALMEIDA...210
ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO DANIEL – GUARDINHA..........210
ESCOLA MUNICIPAL IBRANTINA AMARAL.....................................211
ESCOLA MUN. PROF. MARIA DE LOURDES DIZARÓ – CAIC.......212
ESCOLA MUNICIPAL WULFIDA MARCOLINI..................................212
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ALICE NAVES FERREIRA...212
ESCOLAS MUNICIPAIS SITUADA NA ZONA RURAL......................212
ENSINO SUPLETIVO “ALDA POLASTRE” CESEC..........................212
ESCOLA EST. MARIANA MARQUES – EDUCAÇÃO ESPECIAL....213
NESFA – CENTRO EDUCAC. “SÃO FRANCISCO DE ASSIS”........213
CENTRO EDUCACIONAL ATENEU..................................................213
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ESCOLA GEDOR SILVEIRA.............................................................213
COLÉGIO GALILEU..........................................................................213
PRÉ ESCOLA MATERNAL CAMINHO DO SABER..........................213
NÚCLEO EDUCACIONAL CAMINHANDO.......................................213
ESCOLA NOVA.................................................................................213
CENTRO DE EDUC. INFANTIL “DEGRAUZINHO DO SABER”.......213
CURSOS E LÍNGUAS
CNA – INGLÊS DEFINITIVO..............................................................213
CULTURA INGLESA........................................................................213
CCAA – INGLÊS E ESPANHOL..........................................................213
CENTRO DE ENSINO FISK DE PARAÍSO – INGLÊS E ESPANHOL..214
CURSO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO
COLÉGIO “PAULA FRASSINETTI” ...................................................214
ESCOLA ESTADUAL “CLÓVIS SALGADO” ......................................214
ESCOLA ESTADUAL PARAISENSE..................................................215
ESCOLA ESTADUAL “BENEDITO FERREIRA CALAFIORI”..............216
CEDUC – CENTRO DE EDUC. PROF. DO SUDOESTE MINEIRO..217
LIBERTAS FACULDADES INTEGRADAS.........................................217
FACULDADE CALAFIORI..................................................................219
CURSOS SUPERIORES
POLO DA FACULDADE ALS EDUCACIONAL...................................219
POLO DA UNIF ACVEST....................................................................219
NOVA DIDATA (UNIVERSIDADE DE PROFISSÃO)...........................219
CENTRO EDUCACIONAL – CURSO OBJETIVO NHN......................220
35ª SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO.........................220
DIRETORIA MUNICIPAL DE ENSINO................................................221
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA “JOSÉ SOARES AMARAL”...............221
BIBLIOTECA MUNICIPAL PROFESSOR “ALENCAR ASSIS”............221
BIB. DE AUTORES PARAISENSES PROF. “ARY DE LIMA”............221
BIBLIOTECA DA APC “DR. OLAVO BORGES”..................................221
HERMA AO DR. PLACIDINO BRIGAGÃO.......................................223
HERMA AO ANGELO CALAFIORI....................................................223
À NOSSA SENHORA DE LA SALETE................................................223
HOMENAGEM AO CONGADEIRO....................................................224
HOMENAGEM AOS FUND. DE PARAÍSO E A SÃO SEBASTIÃO......224
HOMENAGEM AO DR. JOAQUIM MÁRIO DE SOUZA MEIRELES....224
HOMENAGEM AOS IMIGRANTES....................................................224
HOMENAGEM PRACINHAS PARAISENSE......................................225
15
EX MUSEU SACRO DA PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO.....................226
HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO........................................................227
BANDEIRA MUNICIPAL E BRASÃO DE ARMAS...............................228
CONFECÇÃO E INAUGURAÇÃO DA BANDEIRA MUNICIPAL.........230
COGNOME “SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO CIDADE DOS IPÊS”..230
ORDEM MUNICIPAL DO BRASÃO....................................................232
MEDALHA DO MÉRITO MUNICIPAL.................................................234
DIPLOMA DE MÉRITO LEGISLATIVO...............................................236
GAL. PARAISENSES DEST. BRASIL AFORA, NA ATUALIDADE....237
MARCHA DO ANIVERSÁRIO (SESQUICENTENÁRIO)....................241
ACADEMIA PARAISENSE DE CULTURA..........................................242
EX BANDA MUNICIPAL DE MÚSICA................................................245
ORQUESTRAS E CONJUNTOS MUSICAIS......................................247
PARAÍSO EM SERESTA....................................................................247
CORAIS E ORQUESTRAS INFANTO JUVENIL.................................248
ESCOLAS DE MÚSICA....................................................................249
TEATROS.........................................................................................250
ARTES CÊNICAS...........................................................................250
CONCURSOS DE BELEZA “MISS PARAÍSO” ...................................251
MÃES SÍMBOLO................................................................................253
PARAÍSO/FONTE INESG. INSP./POESIAS/NOSSAS TRAD...........258
CONGADA/MOÇAMBIQUE...............................................................263
GALERIA DOS REIS CONGO............................................................266
ANTIGOS “TERNOS DE CONGO” ....................................................267
GALERIA DAS RAINHAS CONGA.....................................................267
TERNOS DE CONGO NA ATUALIDADE............................................267
TERNOS DE MOÇAMBIQUE.............................................................268
COMPANHIAS DE SANTOS REIS.....................................................269
CARNAVAL........................................................................................273
Cemitério Municipal............................................................................275
A LENDA DA “MARIA ENGOMADA” ................................................276
A LENDA “A MULA SEM CABEÇA DE GUARDINHA” .........................277
A PORTEIRA ASSOMBRADA DO BAÚ DE SANTA CRUZ..................279
CARONA E, CARRO FUNERÁRIO....................................................280
PERDEU O DEFUNTO......................................................................281
BRUXA NO CAIXÃO APAVORA VELÓRIO.........................................282
AS MANGUEIRAS DO CEMITÉRIO...................................................284
A CRUZ E A FIGUEIRA INGRATA.......................................................285
16
O BECO DOS “AFLITOS” ..................................................................285
AVIÃO FUTEBOLISTA.......................................................................286
TRÊS ENORMES SINOS PARA DUAS PEQUENAS TORRES..........287
O DISTRITO DE GUARDINHA E SUA HISTÓRIA...............................289
POVOADO “TERMÓPOLIS” .............................................................294
NOTÍCIAS DIVULGADAS COM DESTAQUE ESPECIAL...................295
PARAISENSES QUE MILITARAM NA ALTA POLÍTICA FED. E EST..300
PALAVRAS FINAIS............................................................................301
OBRAS E PESSOAS CONSULTADAS..............................................302

17
1 – OS PRIMÓRDIOS

JACUÍ – SUA IMPORTÂNCIA HISTÓRICA REGIONAL

Fora de dúvida, foi o ouro a principal causa do povoamento dos


sertões sul mineiros. Bandeirantes e faiscadores foram atraídos em
elevado número para todas as direções dos novos “descobertos” (minas
de ouro), palcos de muita atividade por quase um século. Mencionada
região, completamente desconhecida e coberta de matas, com extensa
malha de rios e ribeirões inexplorados, qualhados de ouro de aluvião, iria
ser povoada a partir da metade do século XVIII. A importância histórica
de Jacuí é inegável. Por mais de cem anos suas jazidas de ouro foram
exploradas chegando à exaustão. Seu comércio florescente e seu
domínio administrativo sobre esta vasta região, foram decisivos para o
desbravamento e colonização de toda a região sudoestina.
Analisando melhor as pesquisas levadas a efeito pelos grandes
historiadores, José Pedro Xavier da Veiga (Ver. Arg. Públ. Mineiro nºs. 1 e
11-1899 e pág. 238) e Pompeu Rossi (Ver. Públ. Min. pág. 174-1928),
ambos confirmam que Francisco Martins Lustosa foi o fundador de Ouro
Fino, e, também de Jacuí. Francisco Martins Lustosa, era natural de
Santiago de Lustosa, Bispado de Braga (Portugal), tendo nascido em
1700, filho de Antônio Martins e Ângela Gomes. Foi tabelião em Mogi das
Cruzes, em 1732, ali se casando com Maria Soares de Jesus. Alguns
anos depois passou a residir em Campanha, Minas Gerais, onde foi
“comerciante e cortador de gado”. Foi um dos signatários do auto de
posse do Arraial, em 1743. Em 1763, quando da célebre viagem de Luiz
Diogo Lobo da Silva, governador da Capitania de Minas Gerais, Jacuí foi
por ele visitada, tendo levantado ali uma “Intendência Comissária”, para
administrar o lugar. Esta cidade pertenceu por muito tempo à Capitania e
ao Bispado de São Paulo.
Em Jacuí, para defesa do erário régio, foram constituídos
Registros Fiscais e “Passagens dos Rios”. Tiveram como objetivo a
fiscalização e o pedágio, desse modo conservando o esplendor da Corte
e a melhora sensível das finanças reais. Dentre os antigos registros
sulinos, destaca-se Jacuí guarnecida de cabos, soldados, fiéis e
trabalhadores, tidos como alinhadores, com poderes de permutar por
moedas sonantes o ouro em pó, quando transportado por mineradores.
Na realidade há uma conecção entre geopolítica e história. No
18
final do século XVII e começo do século XVIII, aventureiros deixaram à
região das minas de ouro, (Vila Rica, Sabará e Mariana) e passaram a
procurar ouro na atual região de Ouro Fino, Cabo Verde e Jacuí. Tal fato
aconteceu com mais veemência, depois da Inconfidência Mineira,
quando, muita gente fugiu mais para o interior, com medo da insidiosa
repressão portuguesa.
Atualmente, Jacuí compreende somente o distrito-sede que é
sede da Comarca, que abrange também os municípios de Fortaleza de
Minas e São Bom Jesus da Penha.
Ao longo dos anos, Jacuí foi cedendo partes de seu outrora
vastíssimo território, para a formação de novos municípios como:
Alpinópolis, Arceburgo, Cabo Verde, Conceição Aparecida, Capetinga,
Cássia, Claraval, Fortaleza de Minas, Guaranésia, Guaxupé, Ibiraci,
Itamoji, Itaú de Minas, Juruáia, Monte Santo de Minas, Muzambinho,
Nova Resende, Passos, Pratápolis, S. Bom Jesus da Penha, S. Pedro da
União, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino.
Hoje sua área territorial não ultrapassa os 409 km², mas sua
importância histórica o coloca lado a lado com os mais antigos e célebres
municípios mineiros.
FAMÍLIA ANTUNES
Doadora do “Patrimônio” dedicado a São Sebastião

Devemos a existência de nossa cidade a esta família de origem


portuguesa, composta por sertanistas e mineradores que vieram para o
Brasil em 1580, aportando-se em Santos, depois fixando residência em
Sorocaba e Itu. Já em 1642, conforme Instituto de Estudos Genealógicos
de São Paulo, fls. 51, é mencionado o batizado do Capitão João Antunes
Maciel (S. Leme, v. 1º, pág. 129), realizado em São Paulo, conforme o
seguinte assentamento:
“Aos doze dias de junho de 1642, batizou o Pe. Salvador de Lima
(do Canto) a João, filho de Gabriel Antunes e Anna da Luz e lhe pôs os
santos óleos”. (Cúria 1. 1.º de batizados, fls. 11v).
Assim, no Brasil, podemos considerar Gabriel Antunes Maciel e
Ana da Luz o tronco dessa frondosa árvore que é a família dos doadores
do “patrimônio”, dedicado a São Sebastião. João Antunes teve mais dois
irmãos, Gabriel e Miguel Antunes Maciel. Seus irmãos também foram
batizados em São Paulo. Ainda, em 1681, João Antunes era morador em
São Paulo, sendo um dos “homens bons do povo”.
19
Mudando-se para Sorocaba continuou a exercer a sua atividade
de sertanista. Em alguns assentamentos da igreja local, figurou como
testemunha, nos anos de 1693, 1697 e 1702 e foi qualificado como
Capitão. Em Sorocaba nasceram os seguintes filhos de João Antunes
Maciel: João, Margarida, casada com o Capitão João Machado
Castanho, possuidor de terras em Minas Gerais, no caminho novo para
São João Del Rey, e lá obteve em 1713 mais terras de sesmarias (Ver. Do
Arq. Público Mineiro, V. 21, pág. 630), Maria, Paulo e Gabriel Antunes
Maciel (3).
Em 1713, João Antunes Maciel Filho, foi promovido a Tenente
Coronel do Regimento de São João Del Rey (Ver. Arq. Público Mineiro,
XXI, pág. 583) e continuando no cargo de guarda-mor das minas, cargo
que ocupava desde 1711, tanto ilustrou o nome da família em Minas
Gerais como em Mato Grosso. Tendo se estabelecido em Minas Gerais,
onde foi Capitão de Cavalaria, e foi o primeiro juiz ordinário que se elegeu
na Vila de São João Del Rey. O Tenente Coronel João Antunes Maciel,
filho, se equipara à personalidade de Borba Gato, como elemento
apaziguador, por ocasião das Guerras dos Emboabas, pondo-se ao lado
da ordem legal, e no auxílio ao Rio de Janeiro, campanha em que teve o
posto de sargento-mor. Tinha sítio no caminho novo da Vila, como seu
cunhado, o Capitão João Machado Castanho, e neste mesmo ano
obteve sesmaria (Ver. Arq. Público Mineiro, V. XXI. Pág. 659). (5).
Apesar dos títulos que possuía teve que emigrar de São João
Del Rey, pois havia lutado com os mineiros contra os paulistas, no
episódio histórico do célebre “Capão da Traição”, mas os mineiros não
acreditaram em seu gesto devido à sua origem paulista. No entanto,
como se havia colocado ao lado dos mineiros, João Antunes não podia
se deslocar por uma questão de consciência, para São Paulo. Assim
como seu irmão Paulo Antunes Maciel e sua irmã, Maria Antunes, casada
com Fernando Dias Falcão, que viviam em Pitangui, retiraram-se para as
bandas de Lavras, Perdões, Jacuí, Baependí e São Sebastião do
Paraíso (Fazenda da Serra). Examinando os velhos arquivos Paroquiais
de Jacuí, encontramos no livro nº. 1 de Casamentos, aberto em
24/1/1777, para servir de assentamentos de casamentos da “Freguesia
de N. S. da Conceição de Jacuhy”, os seguintes lançamentos:
- Pág. 9 Casamento de Manoel Francisco Netto com Manoela
Botelho da Fonseca, em 2/2/1780.
- Pág. 80 10/6/1780 cita Anna Antunes da Silva, natural de
20
Pitanguí.
- Pág. 87 Antonio Antunes Maciel, um dos doadores do
patrimônio paraisense, casou-se com Francisca Nunes, em 5/5/1784,
sem impedimento algum na forma do Concílio Tridentino, com provisão
conveniente se receberam: Antonio Antunes, filho legítimo de Paulo
Antunes Maciel e de Josepha Vieira, com Francisca Nunes, filha legítima
de Eugennio Nunes e Luzia de Camargo, “in glacie eglezia”, na minha
presença e das testemunhas abaixo assignadas e logo dey a benção
nupcial: Vig. Felix Nabom de Alvarença, Cap. Antonio Alvarez França,
João da Silva Paula
- Pág. 52 28/5/1790 Francisco José Antunes, co-doador do
patrimônio, natural de Jacuí, filho de Paulo Antunes Maciel e Anna Rosa
Machada, casa-se com Osmenia Marques, natural de Paranaguá, filha
de Manoel Cublay de Morais e Anna Maria.
- Pág. 59 João Peixoto da Silva casa-se com Luiza Antunes, co-
doadora do patrimônio, em 26/11/1796, ele filho de José Teixeira da Silva
e Francisca Pereira de Carvalho. Ela, filha de Paulo Antunes Maciel e
Anna Rosa Machado, naturais e moradores no Bairro de Santa Anna
desta Freguezia.
- Pág. 76 José Antunes Maciel e Anna Rosa de Camargo,
19/7/1799, ele filho de pai incógnito exposto na casa de João Antunes
Maciel e Catarina Bibiana.
- Pág. 86 Salvador Antunes e Catarina Bibiana em 2/2/1802, ele
filho de Pedro Antunes e de (ilegível), natural da Vila do Senhor Bom
Jesus de Iguapé, neste Bispado de São Paulo.
- Pág. 88 João de Godoy Moreira e Helena Antunes Maciel, co-
doadora do Patrimônio, em 2/3/1802, filha de Paulo Antunes Maciel e
Anna Rosa Machada, desta Freguezia.
- Pág. 88 Manoel Antonio Venâncio e Manuela Antunes Maciel,
23/3/1803, ela filha de Paulo Antunes Maciel e Anna Rosa Machada.
- Pág. 832 Antonio Antunes Maciel e Joana Rosa da Silva, em
2/10/1806, ele filho de Francisco Antunes Maciel e Maria Nunes
Machado, desta Freguezia. Padrinho: Antonio Soares Coelho.
- Pág. 833 Gabriel Antunes Maciel e Rosa das Chagas de Jesus,
30/5/1807, ele filho de Francisco Antunes Maciel e Maria Machada, co-
doadora desta Freguezia padrinho: Antonio Soares Coelho.
LIVRO XIV
- Pág. V a VIII, João Antunes Maciel e Thereza Maria de Jesus
21
14/9/1815 filho de Francisco Antunes Maciel e Maria Machada, o pai já é
falecido.
- Ana Antunes, como testemunha de um batizado, natural de
Pitanguí, em 10 de junho de 1780 (pág. 80).
- Francisco José Antunes, casado com Osmenia Marques Cesar,
em 28/5/1790, filho legítimo de Paulo Antunes Maciel e Ana Rosa
Machado (pág. 52).
João Antonio Antunes Maciel, filho de Maria Antunes Maciel,
natural da Freguezia de N.S. da Lapa dos Olhos D'água, Diocese de
Mariana, com Ana Ferreira, filha de Manoel Cublay de Morais e Anna
Maria (pág. 57). Luzia Antunes, casada com João Peixoto da Silva, em
26/11/1796. Ela filha de Paulo Antunes Maciel, e Ana Rosa Machado,
naturais e domiciliados em Jacuí. Ele, filho de José Teixeira da Silva e
Francisca Pereira de Carvalho. Vig. José de Freitas Silva (pág. 59).
Helena Antunes Maciel e João de Godoy Moreira, casados em
2/3/1802, ela filha de Paulo Antunes e Anna Rosa Machado, desta
freguezia. Manuela Antunes Maciel e Manoel Antonio Venancio, casados
em 23/3/1802. Ela filha de Paulo Antunes Maciel e Anna Rosa Machado
(pág. 88). João Antunes Maciel e Izabel Maria de Jesus, casados em
17/1/1805. Ele filho de Francisco Antunes Maciel e de Maria Machado,
naturais de Jacuí (pág. 427). Antonio Antunes Maciel e Joana Rosa da
Silva, casados em 2/10/1806. Filho de Francisco Antunes Maciel e Maria
Nunes Machado. Padrinho Antonio Soares Coelho (pág. 832).
Gabriel Antunes Maciel e Rosa das Chagas de Jesus, casados
em 30/5/1807, filho de Francisco Antunes Machado e Maria Machado,
padrinho: Antonio Soares Coelho (pág. 833). João Antunes Maciel e
Thereza Maria de Jesus, casados em 14/9/1815, filho de Francisco
Antunes Maciel e Maria Machada, falecidos.

A FAMÍLIA ANTUNES MACIEL EM SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

No livro 1 de batizados da Igreja Matriz de São Sebastião do


Paraíso encontramos os membros da Família Antunes Maciel, ora
batizando seus filhos, ora servindo como testemunhas:
2/1/1853 Batizado de Maximiana, filha de Manoel Francisco de
Oliveira e Anna Antunes Maciel, Pág. 2.
6/2/1853 Batizado de Antônio, filho de Vicente Antunes Maciel e
Anna Maria de Jesus, pág. 4, realizado pelo Pe. Lúcio Fernandes de
22
Lima.
Josefa Antunes, casada com José Caetano da Silva, é citada
como testemunha na pág. 8.
11/6/1853 Batizado de José, filho de Manoel Antunes Garcia e
Francisca Maria do Nascimento.
20/11/1853 Francisco Machado Antunes e Mariana Maria de
Jesus, citados como testemunhas.
1855 Batizado de Francisco Machado Antunes, pág. 31v.
25/1/1855 Batizado de Teófilo Antunes Maciel, pág. 38v.
Feliciano Antunes Maciel e Francisca de Paula, testemunhas na
pág. 44v.
19/6/1855 Batizado de Joaquim Antunes Maciel, filho de Teófilo
Antunes Maciel e Maria Antunes da Conceição, pág. 47v.
Cândido da Silveira Maciel e Maria das Dores, testemunhas na
pág. 49v.
Francisco Antunes Maciel e Maria Clara de Jesus, testemunhas
em 25/2/1856, pág. 59.
Antonio Antunes Rosa e Ana Francisca Maria de Jesus,
testemunhas conf., pág. 66. Os Antunes Maciel sempre foram gente
valorosa e de grande iniciativa. Consta que Vicente Antunes de Almeida
contribuiu para a fundação da cidade de Franca. Em 1968, ainda
moravam em Jacuí e adjacências: Antonio Batista Antunes, José
Antunes de Melo, Adelaide Maria Antunes, Galdino Antunes, Filomena
Antunes, etc. Em São Sebastião do Paraíso existem descendentes dos
nossos fundadores, já um tanto mesclados com outras famílias e às
vezes nem trazem o nome dessa benemérita Família.

AINDA A FAMÍLIA ANTUNES MACIEL


Documentos importantes

Segundo se lê na “Vida do Pe. Belchiol de Pontes”, os Antunes


Maciel se dedicavam à criação e comercialização de animais, à
mineração e ao apresamento de índios. Assim, promoveram o
povoamento e o desenvolvimento de toda a Região Centro-Sul do País,
e mantiveram-na em relação constante com os centros mineiros e
goianos de mineração, podendo ser considerados como eficientes
colonizadoresde integração nacional. Esta família de “tropeiros”, título
que é verdadeiramente padrão de nobreza, para uma raça que em meio
23
tão agreste soube substituir guerreiros contumazes por cidadãos
amantes da paz, do trabalho edificante que merece respeito.
“Família de obreiros, que criando ou comprando, consumindo ou
vendendo boiadas e tropas de centenas de cabeças, valendo-se do seu
capital e trabalho, transpunham enormes distâncias conduzindo,” à
formiga”, bestas, cavalos ou gado, ganhavam as suas subsistências
modestamente, o que não lhes diminui o valor”, (Revista nº. 2, Instituto de
Estudos Genealógicos, 1937, pág. 300). Gabriel Antunes Maciel, em
1717, teve provisão de guarda-mor e superintendente das minas de
Curitiba (Rev. Arq. Pub. Mineiro, Vol. XXXI, pág. 683). Em 14 de abril de
1721, o governador, Conde de Assumar, despacha uma petição
concedendo-lhe licença para abrir caminho por Sorocaba, e pelos
campos de Ibiticatú até o Rio Paraná, e de Sanguessuga, no alto Rio
Pardo. Em 1724 e 1725 existem ofícios enviados por Gabriel Antunes
Maciel ao Governador Rodrigo César, no exercício de suas funções. [...]
Antônio Antunes, com as amostras de ouro descobertas na Penha de
França foi recebido pelo Conde de Assumar, com alvoroço, bem fácil de
compreender-se... (pág. 200 da obra citada). “No ano de 1726, reunidos
os índios cavaleiros ou guaicurus, avançaram no Taquari a uma tropa ou
camboio de volta a Minas, e que tiveram um cerco durante 5 dias, não lhe
resultando nenhum mal, por lhe chegar um socorro de 50 canoas. Em
1727, os mesmos paiaguás, surpreenderam no Paraguai só com 10
canoas outro comboio de 30 carros de colonos dos quais tomaram dois,
matando a dois sertanistas que nelas iam, com 10 escravos, capturando
um deles chamado Miguel Antunes Maciel, conforme notícia dada a
Diogo Soares” (Rev. do Instituto Histórico, nº. 4.496, pág. 140). “Para
castigar os índios, fez o Capitão General de São Paulo, Conde de
Sarzedas, preparar em 1733 uma expedição às ordens do sorocabano
Gabriel Antunes Maciel”. “Na expedição de 1734, às ordens do Tenente
de Mestre de Campo, General Manoel Rodrigues de Carvalho, figurou
Antonio Antunes Maciel, ao lado de Felipe dos Santos Bicudo, e Antonio
Pires de Campos, como coronéis dos 3 regimentos de que se compunha
à milícia”. (Rev. do Inst. Histórico nº. 13, 152). Bicudo, e Antonio Pires de
Campos, como coronéis dos 3
regimentos de que se compunha à
milícia”. (Rev. do Inst. Histórico nº.
13, 152).
DOAÇÃO DO PATRIMÔMIO
24
“ISTO AQUI É UM PARAÍSO”
A família Antunes, proprietária da Fazenda da Serra, tinha na
criação e venda de gado, sua atividade principal. Seus membros eram
cristãos católicos fervorosos. Aos domingos, ainda de madrugada,
aprontavam seus animais de sela, para irem participar de missa
dominical, lá na sede do município, distante 36 km da “casa grande” da
citada Fazenda da Serra, atual região ''Serrinha'' ou ''Campo Alegre''.
Com o passar dos anos, desejaram construir uma capela comunitária
mais próxima de si e de seus vizinhos, capela essa que fosse entregue
aos cuidados de um padre vigário (cura), que ficasse encarregado de os
assistir religiosamente. Assim, de comum acordo, resolveram os
Antunes, proprietários da Faz. da Serra, doar uma sorte de terras,
integrante da mesma, num canto, junto às divisas com Miguel José, com
área de mais ou menos 50 alqueires, para a constituição de um
“patrimônio” (área de terra, geralmente doada à Igreja, para a construção
de uma capela comunitária, casa paroquial, e, no restante da área, ser
permitida a construção de edificações, por parte de terceiros
interessados, mediante o pagamento de uma taxa anual de uso
(laudêmio), destinada a custear os gastos normais de uma paróquia ou
“freguesia”). Influíram na escolha do lugar erigido em “patrimônio”, o
Capitão Antônio Soares Coelho e o Alferes Manuel Caetano do
Nascimento. Segundo a tradição, o episódio da escolha do local ideal,
aconteceu assim: Caia a tarde do dia 25 de outubro de 1.821... o sol
poente, por entre densas nuvens multicoloridas, oferecia um vasto e
deslumbrante quadro celeste, que só mesmo o Criador seria capaz de
imaginar e pintar, dado à harmonia e profusão de cores dominando todo o
vasto horizonte, delimitado pela silhueta graciosa da então verdejante
serrania. Para enriquecer ainda mais tão magnifico espetáculo,
contemplado pelos três cavaleiros à procura do melhor lugar no âmbito da
enorme Fazenda da Serra, destinado a servir de base para a pretendida
capela comunitária em louvor a São Sebastião, eis que naquele exato
momento, um bando de alvas garças em constante algazarra, corta os
ares em formação de ''V'' sob a liderança de uma companheira mais
veloz, voando, quem sabe, com destino à ''lagoinha'' para descanso e
pernoite... Quase na lateral esquerda do início daquele singular planalto
coberto por verdejantes pastagens e ornamentado por três ou quatro
robustas árvores de ipê amarelo, ouvia-se o suave murmurar de um filete
de água pura e cristalina, descendo declive abaixo, na atual confluência
25
da Praça Com. José Honório/Rua Padre Benatti... Foi devido a tudo isto que o
Capitão Antonio Soares Coelho, tomou a iniciativa e proferiu as célebress
palavras: ''Compadre Antonio Antunes, isto aqui é um Paraiso, aqui deverá ser
construída a capela''.... ''Sim, tens razão, isto aqui é um Paraiso''. Tal escolha
mereceu unânime aprovação daqueles íntegros e austeros senhores e,
posteriormente, de toda a família Antunes. Daí, para a oficialização foi um passo,
conforme o competente termo de doação efetivado perante o tabelião José
Correia de Jesus, como seja: TERMO DE DOAÇÃO que fizeram os sócios da
Fazenda da Serra para o Patrimônio de São Sebastião como abaixo se declara.
Dizemos nós abaixo assignados que somos senhores de uma fazenda no termo
de Jacuhy onde somos moradores, HOUVEMOS POR BEM MUITO DE
NOSSAS LIVRES VONTADES DAR EM NOSSAS TERRAS, O PATRIMÔNIO
ONDE FAZEMOS DIVISA COM MIGUEL JOSÉ, PRINCIPIANDO A
DEMARCAÇÃO NA CABECEIRA DO BREJO ONDE FAZEMOS DIVISA COM O
SOBREDITO MIGUEL JOSÉ DESCENDO PELO SOBREDITO BREJO ATÉ A
BARRA, ATRAVESSANDO O RUMO DIREITO ATÉ CHEGAR AO ESPIGÃO E
VOLTANDO POR ELLE ACIMA SEMPRE PELO ESPIGÃO ATÉ AS
CABECEIRAS DO CÓRREGO QUE VAI PARA MIGUEL JOSÉ, O QUE VERTE
PARA O CÓRREGO ATÉ FRONTEAR O PRINCÍPIO DA DEMARCAÇÃO A
FAZER FECHO NO MESMO LUGAR, e deste meio cedemos todo âmbito que foi
avaliado pelo Capitão Antonio Soares Coelho, o Alferes Manoel Caetano do
Nascimento e Antonio Joaquim Marques, em preço de cem mil réis, e para
firmeza e inteira validade desta dadiva feita sem constrangimento algum,
passamos este papél que fica em mão e poder de Alferes Manoel Caetano do
Nascimento a quem elegemos para ser procurador das obras de São Sebastião,
e assim houvemos por declaradas nossas vontades reportando-nos a qualquer
declaração que direito seja necessário para se cumprir o exposto. Eu, Antonio
Antunes e minha mulher Francisca Machada e Maria Machada e Ana Rosa
Machada, Luzia Antunes Maciel, Francisco José Antunes, por não sabermos ler e
nem escrever, pedimos a Pedro José Corrêa de Jesus, que este por nós
escrevesse e como testemunha por nós se assigna perante as testemunhas
abaixo assignadas, o Alferes Manoel Caetano, o Capitão Antonio Soares e
Antonio Soares Netto e Manoel Botelho Netto e Antonio Joaquim Marques e
Bento Gomes, Leonardo Antunes Maciel. Eu, Domingos José e minha mulher
Maria Machada, Helena Antunes e também pedimos ao Escrivão que por nós se
assigna, por nós não sabermos ler e nem escrever. Hoje, Fazenda da Serra, vinte
e cinco de outubro de mil oitocentos e vinte e um. Assigno-me pelas pessoas
acima nomeadas que pediram a Pedro José Corrêa de Jesus, Gabriel Antunes
26
Maciel, José Antunes Maciel, Francisco Machado, João Antunes
Maciel, José Antunes Maciel, Antonio Antunes Maciel, testemunhas,
Manoel Caetano do Nascimento como testemunha que este vi fazer Antonio
Soares Coelho, Manoel Botelho Netto, Bento Gomes Ribeiro, Leonardo
Antunes Maciel, Antonio Soares Netto, Antonio Joaquim Marques como
testemunha que este fiz e me assignei pelos que me pediram e vi os outros
doadores assignareme as testemunhas Pedro José Corrêa de Jesus. E
nada se continha em o dito papél de doação, o que por me ser pedido o
aceitei, em o livro de notas que em poder e cartório serve o qual papél de
doação bem e fielmente o copiei tal qual o original, em presença das
testemunhas assignadas hoje onze de agosto de mil oitocentos e trinta e
seis, nesta Capella de São Sebastião. Eu, Manoel Coelho de Souza,
Escrivão deste Juízo de Paz que o escrevi. Testemunhas Felippe José
Rodrigues, testemunha Antonio Justimiano Monteiro de Queirós. A cópia
autêntica deste termo de doação encontra-se no Arquivo do Escritório da
Santa Casa de Misericórdia local, e no 1º cartório de Guaranésia, MG, o
original.
DESCRIÇÃO ATUALIZADA DO PATRIMÔNIO

À primeira vista, a descrição original do citado “Patrimônio”, não


deixa de ser genérica e de difícil localização, passados aqueles primitivos
anos, pós doação. Mas, tendo em mãos o mapa atual de nossa cidade,
apesar de nada se saber sobre o Sr. Miguel José, brejo até a sua barra,
espigão, cabeceiras do dito brejo, etc., apesar de tudo isto, mas tendo-se
um certo conhecimento sobre história local, acrescido de ter tido a
oportunidade de desfrutar do convívio com pessoas bem idosas e suas
preciosas informações sobre Paraíso antigo, eis aqui em palavras
atualizadas, e demarcação do “Patrimônio” em questão: P r i n c í p i o d a
demarcação “na cabeceira do brejo onde fazemos divisa com Miguel José”.
Tal cabeceira do mencionado brejo, ficava na parte mais baixa da atual Rua
dos Antunes, onde atualmente tem início uma galeria pluvial, ao lado da
casa nº 565, galeria essa que segue (subterrânea) na direção da rua Dr.
Placidino Brigagão, entre as casas de nºs 497 e 509 e se prolonga através de
grandes tubos de concreto de avantajada bitola, até a “barra”, ou seja, onde
desagua o Córrego Rangel, entre as avenidas Deputado Delson Scarano e
Jacinto Guimarães Ferreira, passando, portanto, sob as partes mais baixas
das ruas Dr. Placidino Brigagão, Pimenta de Pádua, Pinto Ribeiro,
Tiradentes, Deputado Campos do Amaral, Capitão José Aureliano e
27
Avenida Márcio Guiacchero. Toda essa região nos idos de 1821 e início
do século passado, era brejosa e por ali corria o Córrego Lava Pés. Daí o
seu antigo nome: Bairro Lava Pés. Prosseguindo, diz a primitiva
demarcação: “atravessando o rumo direito até as cabeceiras do córrego
(Córrego Rangel), até atualmente até a Avenida Monsenhor Mancini,
altura do prédio de apartamentos nº 200. Referido Córrego Rangel,
atualmente também canalizado a partir de seu ponto inicial (a antiga
Mina de Água Juca Proença). Ela, submersa uma vez capitada, ou seja
canalizada, sob a Avenida Delson Scarano, até depois da Avenida Zezé
Amaral. Daí, prossegue em seu rumo natural até desaguando no
Córrego Espraiado, cerca de 8 km, da cidade. Retornando à
demarcação, a Avenida Monsenhor Mancini ou “espigão”, segue por
este, rumo ao início dita avenida, segue reto até encontrar a rua dos
Antunes, altura da casa nº 1.777. Daí, segue rua dos Antunes abaixo, até
a galeria mencionada no início da presente descrição, ou seja, galeria
próxima à casa nº 565, início da demarcação. Em palavras atuais, este é
o perímetro do Termo de Doação do Patrimônio São Sebastião, lavrado
em 25 de outubro de 1821.

A PRIMITIVA CAPELA

Formalizado o “TERMO DE DOAÇÃO DO PATRIMÔNIO”,


seguiu-se a construção de uma capela provisória e modesta, coberta de
capim sapé, ornamentada com uma imagem de São Sebastião. Leilões
de gado foram sendo realizados, tendo por finalidade angariar recursos
destinados à construção de uma capela definitiva, ampla, paredes de
pau a pique, assoalhada e cobertura com telhas cerâmicas, localizada
onde se encontra a atual Igreja Matriz, à Praça Comendador José
Honório. Formou-se logo o costume de ali se reunirem as famílias
residentes nas fazendas vizinhas para seus atos de devoção, inclusive
para a reza do Terço. Uma vez por mês, aos domingos, o padre vigário de
Jacuí, vinha celebrar Missa, celebrar batizados, casamentos, etc.
Casas foram sendo construídas ao derredor do “largo da
capela”, e consequente formação de um povoado, dotado de modesto
comércio, vendolas, padaria, açougue, etc., tornando-se ponto de
convergência não só dos moradores das vizinhanças, mas ponto de
referência para caixeiros viajantes e suas tropas que se beneficiavam da
existência de “formosa lagoinha”. Dado à sua estratégica localização,
28
entremeio aos caminhos bastante movimentados utilizados e fomentado
intercâmbio entre as então poucas cidades, vilas e lugarejos das regiões
sudoestina mineira e do nordeste da Província de São Paulo, o que
concorreu para o continuado crescimento e importância daquele
povoado que em breve tempo passou a ser Vila de São Sebastião do
Paraíso, já em 1870 e cidade e município, por força da Lei nº 2.042, de
1º/12/1873.
SÃO SEBASTIÃO

Nascido no ano de 256 da era cristã,


Veio ao mundo com a mente sã.
Na França nascia o menino
Que aos desconsolados, daria esperança.
Ainda jovem, tornou-se soldado,
Que por seu coração bondoso
Ao Imperador, covardemente
Foi denunciado.
Sua carne foi rasgada
Com flechas a ele destinada
Com seu corpo amarrado a uma árvore,
mas sua fé ao altíssimo foi elevada.
Sobre os cuidados de Irene, logo foi estabilizado
E mais uma vez, contrariando o imperador
Continuou espalhando seu amor
Com fúria, foi açoitado até a morte
Com o corpo, jogado à própria sorte.
Acolhido por Luciana, a quem em sonho, pediu sepultamento[
Junto a etimologia, a qual já pertencia.
Nossa cidade, carrega seu nome em seu brasão
E muitos de nós, a ele tem devoção
Que sigamos seu exemplo,
e jamais deixemos nossa fé se abalar
diante de um tormento.
Fé se abalar
Diante de um tormento.

Bernadete Aguiar – Membro da APC.

29
SÃO SEBASTIÃO
PADROEIRO DE 72 LOCALIDADES MINEIRAS

São elas:
1. SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
2. São Sebastião - Município de Mariana - Distrito
3. São Sebastião - Distrito de São Romão
4. São Sebastião da Barra – Distrito de Iapu
5. São Sebastião da Barra – Distrito de Juruaia
6. São Sebastião da Bela Vista
7. São Seb. Boa Esper. do Rodeiro – Mun. de Ubá 8.
São Seb. de Cach. Alegre - Mun. de Cach. Alegre
9. São Sebastião da Chácara – Mun. de Chácara
10. São Seb. da Encruzilhada – Mun. de Cruzília
11. São Seb. da Estrela – Mun. de Estrela Dalva
12. São Sebastião da Grota – Município de Grota
13. São Seb. da Mata – Município de Eugenópolis
14. São Seb. da Pedra Branca - Mun. de Pedralva
15. São Seb. Pedra do Anta – Mun. Pedra do Anta
16. São Seb. da Ponte Nova – Mun. Monte Carmelo
17. São Seb. das Areias – Mun. de Comend. Gomes
18. São Sebastião da Serra do Salitre – Município Serra do Salitre
19. São Seb. das Lajes – Mun. São Sebastião do Paredão de Minas
20. São Sebastião das Pedras dos Angicos – Mun. Santa Fé de Minas
21. São Sebastião da Vala – Município de Aimorés
22. São Sebastião da Ventania – Município de Alpinópolis
23. São Sebastião da Vitória – Município São João Del Rey
24. São Sebastião de Entre Rios – Município de Raul Soares
25. São Sebastião do Alegre – Município de Amanda
26. São Sebastião do Alto Capim – Município Alto Capim
27. São Sebastião do Alto Carangola – Município de Carangola
28. São Sebastião do Anta – Município de Inhapim
29. São Sebastião do Areado – Município de Areado
30. São Sebastião do Rio Abaixo – Município de Açucena
31. São Sebastião do Barreado – Município de Rio Preto
32. São Sebastião do Barreiro – Município Campanário
33. São Sebastião do Bom Sucesso – Munic. de Conceiç. do Mato Dentro
34. São Sebastião do Bugre – Município de Coroaci
35. São Sebastião do Capituba – Município de Pedralva
36. São Sebastião do Carangola – Município de Orizânia
37. São Sebastião do Cemitério – Município de São Seb. do Rio Preto
38. São Sebastião do Coimbra – Município de Coimbra
39. São Sebastião do Curral – Município São Sebastião do Oeste
40. São Sebastião do Dionísio – Município de Dionísio

30
41. São Sebastião do Engenho Novo – Município de Engenho Novo
42. São Sebastião do Erval – Município de Ervália
43. São Sebastião do Feijão Cru – Município de Leopoldina
44. São Sebastião do Gil – Município do Desterro de Entre Rios
45. São Sebastião do Itatiaiuçu – Município de Itatiaiuçu
46. São Sebastião do Jaguari – Município de Andradas
47. São Sebastião do Maranhão
48. São Sebastião do Rio Verde – Município de Senador Cortês
49. São Sebastião do Ocidente – Município Ocidente
50. São Sebastião do Óculo – Município de Raul Soares
51. São Sebastião do Oeste
52. São Sebastião do Pirauba – Município do Pirauba
53. São Sebastião do Porto dos Mendes – Município de Campo Belo
54. São Sebastião do Pouso Alegre – Município Hematita
55. São Sebastião do Rio Preto – Mun. de Conceição do Mato Dentro
56. São Sebastião do Rio Verde
57. São Sebastião do Sacramento – Município de Manhuaçu
58. São Sebastião dos Aflitos – Município de Ervália
59. São Sebastião do Salto Grande – Município Salto da Divisa
60. São Sebastião dos Campos – Município Senador Amaral
61. São Sebastião dos Correntes – Município de Sabinópolis
62. São Sebastião do Sem Peixe – Município de Sem Peixe
63. São Sebastião dos Ferreiras – Município Ferreiras
64. São Sebastião dos Ferreiros – Município Borba Gato
65. São Sebastião dos Folhados – Município Silvano
66. São Sebastião dos Franciscos – Município Capitólio
67. São Sebastião do Soberbo – Município Santa Cruz do Escalvado
68. São Sebastião dos Pintos – Município Nelson de Sena
69. São Sebastião dos Poções – Município Montalvânia
70. São Sebastião dos Robertos – Município Jacutinga
71. São Sebastião dos Torres – Município Padre Correia
72. São Sebastião do Tabuão – Município Tabuão
73. São Sebastião - Município de Bom Repouso.

A IMPORTÂNCIA DA LAGOINHA

Já em 1874, o historiador Bernardo Saturnino da Veiga, residente em


Ouro Preto e autor do célebre livro “Alamack Sul Mineiro”, fez menção à
existência e à importância em nossa cidade, de Formosa Lagoa, contendo ela
mais de “200 braças”, isto é, de avantajado comprimento e largura, muito
frequentada por tropeiros como posto de descanso para suas tropas, e bem
assim muito frequentada por moradores do lugar, porque rica em peixes e dado à
sua privilegiada localização. Com o passar dos anos, o local foi-se transformado
em local de lazer: toscas canoas passaram a ser utilizadas pela juventude para
“românticos passeios de barco pela lagoinha”.
Em 1948, a administração municipal, resolveu perfurar poços

31
semi artesianos numa de suas margens, que obtiveram grande sucesso,
q u a n d o a c i d a d e a i n d a n ã o e r a s e r v i d a p e l a C O PA S A .
Posteriormente, em 1971, a Administração Municipal 1971/1972,
transformou a então rústica lagoinha, e o seu entorno, embelezando-o,
daí surgindo o atual “PARQUE DA LAGOINHA e sua ilha da fantasia”, na
ocasião dotada de bonecos retratando as figuras de “Branca de Neve e
os 7 anões”, modelados pelo artista theco JAN MUSIL, grande amigo de
nossa cidade e aqui residente. Foi aquele sucesso. Daí ser o local
incluído na série “AS SETE MARAVILHAS DE PARAÍSO”. As
administrações posteriores acrescentaram novas atrações a tão
aprazível local, merecidamente considerado “verdadeiro cartão postal
de Paraíso”. Daí, continua sendo muitíssimo frequentado a qualquer dia
e hora...
POVO BRASILEIRO
Os grandes grupos em que se divide a espécie humana
tornando-se por base a cor da pele, que, na concepção popular, são tidos
como “raças”: brancos, negros e amarelos, no entanto, não constituem
raças no sentido biológico, mas “grupos humanos” de significado
sociológico, que o senso comum identifica por traço peculiar, no caso, a
cor da pele. Três “raças” ou “grupos humanos”, contribuíram e continuam
contribuindo na formação da população brasileira: o negro, o europeu e o
índio e, a partir da segunda dezena do século XX, também a “raça
amarela”. Na história do Brasil, a ocorrência da mestiçagem é bastante
pronunciada. Esse fato tem gerado uma identidade nacional singular e
um povo marcadamente mestiço na aparência e na cultura. Outra
característica do nosso povo: mais da metade de nossa população é
formada por negros e mestiços, principalmente mulatos.
O caráter de caldeamento de raças em nosso país, teve início na
época colônial, segundo Hebe Maria Mattos. Neste período a população
brasileira era de três milhões e quinhentos mil pessoas, sendo: 38%
escravos (negros), 6% de índios e 29% de brancos e 27% de pardos.
Atualmente, estima-se que grande parte da população brasileira
tenha elevado grau de miscigenação, principalmente devido ao
fenômeno da globalização, que facilita a locomoção das pessoas entre
os diferentes pontos da Terra.

INDIGENAS, HABITANTES NATURAIS DO “SERTÃO DO JACUHY”


Ninguém duvida que índios habitavam essa região quando ainda
32
não passava de um sertão desconhecido e inculto, com destaque para a
região da Serra do Chapadão e das “Águas Quentes” (atual Termópolis). O
desbravamento da região sulina de Minas Gerais, deu-se nos primeiros
decênios do século XVIII e, consequentemente, aconteceram os primeiros
contatos com as tribos aqui moradoras. Oscar Prado, cita os índios
mandibóias, José Umbelino, em sua obra “Poliantéia” afirma que os caiapós
habitavam esta região de Cabo Verde / Caconde e que bugres viviam
incendiando casas e atacando povoados (carta de 02/07/1772). Já o
historiador Ribeiro Nogueira afirma que os bugres não eram da não caiapó,
mas catuá ou cataguá do ramo tupi e como tal, habitavam a região Sul das
Minas Gerais. Principais contribuições dos indígenas: conhecimentos sobre
plantas medicinais, artesanal e na culinária de alimentos derivados.
Seguramente, a partir do início da 2ª metade do mencionado século XVIII,
bandeirantes paulistas começaram a vasculhar esta parte do sudoeste
mineiro, obrigando seus antigos moradores: índios caiapós, catuá, cataguás,
mandibóias e outros, a fugirem para outras regiões, como Triângulo Mineiro e
Goiás.

BANDEIRANTES E FAISCADORES PAULISTAS


Quando já não havia mais ouro para ser garimpado com facilidade,
bandeirantes e seus descendentes, trataram de desbravarem terras até então
incultas do mencionado “sertão”, transformando-as em fazendas, onde
passaram a praticar pecuária, agricultura e bem assim o surgimento de
engenhos para produção de rapadura e aguardente, etc.

CONTRIBUIÇÃO AFRICANA
· Portugal já importava escravos africanos desde 1630. O primeiro
navio negreiro foi o “Ambriz” de asquerosa memória. Com a
implantação da atividade açucareira no Nordeste e a cafeicultura nas
províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, recorreu-se
ao negro africano escravizado, porque os índios aprisionados não se
adaptaram ao trabalho que lhes era imposto. Segundo o célebre
historiador Barão de Camargo, a população escrava do município de
São Sebastião do Paraíso em 1876, era de 3.598 pessoas.
· A última “leva” de escravos negros trazidos para nossa cidade
ocorreu em 1886, sem resultado compensador para seus
articuladores.
· Mesmo depois da Abolição da Escravatura (Lei Áurea de

33
13/05/1888) grande número de ex-escravos continuavam a morar
nas fazendas de seus ex-senhores, agora na condição de
contratados.
· É sobejamente reconhecida a influência da cultura africana em todo
o país. Convém não nos esquecermos do papel da “mãe preta”, da
culinária, como o tutu de feijão, feijoada, torresmo, doces caseiros
como pé-de-moleque, batata doce, laranja, limão, cidra, etc.
· Algumas relíquias daquele passado sombrio podem ser vistas em
fazendas que apresentam casarões abandonados, com suas
senzalas, muros de pedra e quilométricos “valos”, tudo executado
por braços escravos.
· Nossa “Congada” e o “Moçambique”, sua variação folclórica
constituem a maior contribuição do negro africano a bem da
vivência e perpetuação dessa tradição paraisense.
· A antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário, já estava construída
em 1853, quando houve “Missões” rezadas pelos frades
capuchinhos Dom Eugênio de Gênova e Dom Francisco. Ela ficava
onde hoje está a Biblioteca Municipal Professor Francisco Alencar
Assis).
· Tanto congadeiros como pessoas outras que gostavam da
Congada, faziam questão de pertencer à confraria religiosa
denominada “Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, que só foi
perdendo sua força a partir da década de 1945 / 1955”.
· Os negros tiveram igualmente o seu clube recreativo próprio, que
era filiado à “Frente Negra Brasileira”, até a década de 1950. Em
1934, o seu Presidente local era o Sr. Mário Rosa, e os últimos
bailes foram realizados no armazém para café do Capitão Emilio
Carnevale, à Av. Oliveira Resende, 626.
· Antigamente existia no “capão da Embira”, próxima ao Morro do
Baú, um mocambo composto de escravos fugidos da região de
Campanha MG. Aconteceu que depois de algum tempo vieram 5
caçadores de escravos munidos de espingardas. Na ocasião,
segundo consta, foram mortos 18 fugitivos e dois “caçadores de
escravos”.

O NEGRO E SUAS DENOMINAÇÕES:


O iginários de nação Inhambossa, Angola ou Cabu, eram chamados
NEGROS. PARDOS, eram mestiços ou mulatos, aqueles originários de
cruzamento entre negros e brancos. CABRA, era o filho de pai mulato e mãe
negra ou vice-versa. CRIOULO, era assim chamado os filhos de pai e mãe
africanos. MESTIÇO, quando originário do cruzamento entre índio e
africano, sendo chamado também de “mameluco”.
· Alguns paraisenses descendentes dessa etnia ilustres:
Monsenhor José Felipe da Silveira; Dr. José Bento de Assis; Prof.
R a y m u n d o C a l a fi o r i ; D r. P a u l o R u i d e O l i v e i r a ; D r.
34
Benedito Nogueira de Souza; Dr. Benedito Paulo de Oliveira; Dr.
José Editis David; Padre Wilson Rodrigues; Dr. Paulo Marciano
da Silva; Tenor Antonio Henrique Rocha; Soprano Maria Dias;
Inajá Caetano; Jornalista João Antonio Nogueira; Jornalista
José Antonio Nogueira; Jornalista Adriano Rosa e tantos outros.

CONTRIBUIÇÃO PORTUGUESA
É inegável a valiosa contribuição dos nossos colonizadores
portugueses na formação da cultura e extensão territorial do nosso país,
do nosso jeito de ser e de agir, resultado de sua cultura multissecular.
Como ''dominadores'', impuseram seus costumes, sua língua, sua
religião, etc. Portanto, a cultura brasileira foi formada principalmente tendo
por base a cultura lusitana. Assim, ao longo de nossa História, fomos
sendo influenciados pelo grande número de colonizadores portugueses.
Mas, em várias oportunidades, povos outros tentaram invadir parte da
costa brasileira e implantar colônias. Os holandeses, por exemplo
ocuparam Pernambuco (1630 a 1654, quando foram expulsos) e os
franceses, que chegaram a ocupar o Maranhão e o Rio de Janeiro mas
igualmente foram rechaçados.

CONTRIBUIÇÃO BAIANA:
· Na última década do século XIX, o Estado da Bahia foi atingido
por forte seca, o que obrigou a muitos de seus filhos, a famílias
inteiras, migrarem para os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo
e Minas Gerais.
· Assim, por aqui passavam “levas e levas” de caminhantes
baianos que, tendo por referência os Rios São Francisco e
Grande, por aqui passavam quando em demanda ao Estado de
São Paulo.
· Quanto à alimentação, divulgaram a comida típica nordestina. O
certo é que muito contribuíram para o desenvolvimento da
comunidade paraisense. Partindo de suas origens, caminhando
centenas e centenas de quilômetros sob o sol escaldante ou noite
a dentro, em fila indiana, cadenciamento sincronizado à moda de
marcha militar, traziam uma mochila às costas, alpercatas nos
sofridos pés e muita esperança no coração.
Em trânsito para o Estado de São Paulo, geralmente eram
recebidos na pensão do Sr. Moisés Luiz de Campos, situada no Largo de
N. S. da Abadia, ficando ali à espera de oportunidade de trabalho,
principalmente na zona rural, ou então seguiam viagem rumo àquele
Estado. Outros conseguiam trabalho por aqui mesmo ou passaram a
exercer a profissão de hoteleiros e estalajadeiros. Já suas mulheres eram
exímias na arte de confeccionar rendas de bairro, bordados em tecidos de
linho, toalhados, etc. Quanto à alimentação, influenciaram-nos quanto ao
gosto pela farinha de mandioca, rapadura, pirão, etc. Aqui chegaram,
constituíram família, incentivaram e promoveram,
35
com o suor honrado de seus rostos e com o trabalho edificante de seus
fortes braços, o engrandecimento desta terra que os recebeu e continua
a receber famílias procedentes de quase todos os estados nordestinos.
IMIGRAÇÃO EUROPÉIA E ASIÁTICA

MONUMENTO AO IMIGRANTE
Praça dos Imigrantes – em frente a Prefeitura – Bairro Lagoinha

Logo após o descobrimento do Brasil, teve início o movimento


imigratório de forma um tanto irregular, ora incentivado pela Coroa
Portuguesa, ora esquecido, mas que permanece ainda hoje ativo, dado à
natural atração que exercem países em desenvolvimento sobre pessoas
originárias de regiões alienígenas de forte saturação demográfica,
sujeitas à condições econômicas desfavoráveis ou ainda a pressões
ideológicas insuportáveis. Em 1808, D. João VI e toda a Corte
Portuguesa vieram para o Brasil, ocasião em que ele declarou abertos os
portos brasileiros às nações amigas, abriu deliberadamente as portas do
Brasil para a entrada de contingentes humanos de várias
nacionalidades. Tais grupos recém vindos eram condicionados em áreas
específicas de atuação, e, só após a proclamação da República é que a
imigração européia e a asiática, passaram a ocupar um lugar de real
destaque na vida nacional.
A idéia de povoar o Brasil através de colonos europeus não-
portugueses era antiga, e motivo de preocupação do Conselho
Ultramarino já antes de 1750. No entanto, somente a partir de 1808, com
a chegada da família real portuguesa fugindo dos exércitos de Napoleão
Bonaparte, o assunto começou a ser tratado com mais seriedade.
O Brasil tinha, então, pouco mais de dez milhões de habitantes,
população ínfima para tamanha extensão territorial. A partir de 1840, a
economia brasileira começa a passar por grandes modificações, o café a
figurar como o produto da agricultura, o ouro-verde foi tomando espaço
do açúcar e se impondo como o produto de maior interesse comercial.
Em decorrência, verificou-se também o deslocamento dos centros de
produção agrícola, que passaram dos canaviais do Nordeste para as
encostas da província do Rio de Janeiro e os imensos campos
ondulados, férteis e bem aguados da província de São Paulo. A história
italiana no Brasil só vem a assumir importância maior depois da Guerra
do Paraguai, coincidindo com de grandes fazendeiros
36
possuidores de mandatos políticos - em especial deputados e senadores
-, cuja maioria considerava que a vinda de europeus pobres e sem muito
traquejo com os problemas do Novo Mundo acabaria resultando na mera
substituição da escravatura, sem propiciar qualquer benefício do ponto
de vista econômico. O Brasil tinha aproximação estreita com a Itália, já
que nossa Imperatriz - Tereza Cristina Maria de Bourbon, mulher de D.
Pedro II - era de lá. Assim, nada mais natural que se buscasse nos
excedentes da população sofrida daquele país a força de trabalho de que
aqui se necessitava.
A chegada maciça de imigrantes italianos começou em 1874,
desde que o Império Brasileiro decidiu assumir o processo haveria de
estender-se até a década de 1940, resultando na entrada global de
quase 5 milhões de imigrantes; principalmente italianos, mas também
austríacos, alemães, suíços, poloneses; mais tarde, japoneses,
espanhóis, sírio-libaneses; enfim, povos das mais diferentes
nacionalidades, que vieram somar-se ao afluxo histórico de portugueses
desde a época do descobrimento. Temos que reconhecer que junto com
suas bagagens, os imigrantes trouxeram, seus conhecimentos culturais
e artesanais, crenças, hábitos e costumes, culinária, e, numa
convivência pacífica com os originários da terra. Possibilitaram uma
miscigenação prontamente aceita, influenciando e sendo influenciados
onde firmemente se fixaram, inclusive no município de São Sebastião do
Paraíso. Nossa região, de natural vocação cafeeira, teve no imigrante,
principalmente no elemento italiano, o suporte humano necessário à sua
implantação e desenvolvimento.

PRIMEIRO PEDIDO DE FAMÍLIAS DE IMIGRANTES


As primeiras famílias de colonos italianos destinados ao nosso
Município, datam de 1893, conforme documento firmado pelo Cel.
Francisco Adolfo de Araujo Serra, ao Distrito Imigratório situado em
Lavras, MG. Entretanto, já em 1875 residiam em nossa cidade os irmãos
Calafiori: Vicente, Ângelo e Braz. Convém salientar que nem todo
imigrante europeu ou asiático, se destinava à lavoura cafeeira. Muitos
desempenhavam outras atividades como: banqueiro, rábula, educador,
comerciante, construtor, relojoeiro, pedreiro, industrial, sorveteiro,
padeiro, carpinteiro, ferreiro, chacareiro, carroceiro, etc.
Aqui radicados, demonstraram admirável operosidade,
altruísmo e amor à nossa terra, que tem sido por eles e por seus
numerosos descendentes impulsionada em seu progresso,
influenciando sobremaneira a vida da comunidade que tem tomado
características próprias, cultuando o amor ao trabalho, às tradições, às
artes e à convivência fraterna.
Atualmente, sem sombra de dúvida, cerca de 30% da população
paraisense é constituída de descendentes de imigrantes e S. Sebastião
do Paraíso se orgulha de ter acolhido o maior número deles em todo o Sul
de Minas.
37
E, tal é a feição que nutrimos por eles que ao tempo da
Administração Luiz Ferreira Calafiori (1971-1972), foi construída a Praça
dos Imigrantes, em frente à Prefeitura, Bairro Lagoinha, tendo ao centro
o “Monumento ao Imigrante”, obra de Jan Musil, eternizando suas vidas e
seus nomes. A Câmara Municipal, pela Resolução nº. 139, de
16/02/1984, instituiu o Dia do Imigrante (25 de julho), e, tocante
cerimônia campal foi realizada no dia 22 de julho de 1984, naquele local,
ocasião em que todos os relacionados nas duas grandes placas de
bronze foram declarados “Cidadãos Honorários, na maioria ''post
mortem”, como preito de reconhecimento do povo paraisense, pelos
exemplos de vida e operosidade.
É de suma importância o destaque do documento que se segue,
relativo a um pedido de 10 famílias de imigrantes, feita através da
Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso. Tal documento, como
os outros, se encontram arquivados no Museu Histórico desta Cidade =
''Ilmo. Sr. Junto envio os dois exemplares do pedido de imigração feito
pelo Cel. Francisco Adolpho de Araujo Serra, e na forma do art. 3.º das
instruções ultimamente expedidas pelo Ministério da Agricultura deste
Estado, passo a informar-vos sobre os seguintes pontos = 1.º) O
Peticionário, como fazendeiro abastado deste Município dispõe de
meios e recursos para alimentar o número de colonos de que trata o seu
pedido. 2.º) Dispõe o peticionário de 10 casas, para residência de
colonos, bem collocadas, em lugar enxuto, ventiladas, cobertas de
telhas, tendo água perto e satisfazendo a hygiene. 3.º) A cultura do café
de que trata o peticionário é a mais rendosa nesta, zona. 4.º) O modo de
remuneração que offerece o mesmo é o modo regular, além de ser
adaptado, e garante a subsistência dos colonos. 5.º) Finalmente, os
meios de collocação offerecidos são vantajosos. É o que cumpre
informar à V. petticionário em realidade para melhoramento e
prosperidade do Município ora representado. Tais são os meus votos.
Saúde e fraternidade. Ilmo. Sr. Dr. Levindo Rodrigues Pereira, DD. Fiscal
do 4º Distrito de Colonisação. São Sebastião do Paraíso, 4 de outubro de
1893. O Presidente e Agente Executivo da Câmara. Pedido de
immigrantes europeus. Município de S. Sebastião do Paraíso. Distrito da
Cidade, Fazenda Vargem Limpa. Gênero de cultura = café. Modo de
pagamento = vinte mil réis por cada carpa em um mil pés de café. Por
cada 50 litros de café cereja colhido, posto em montes nos carredores,
varia entre 400 e 800 réis, conforme a carga do cafezal. número de
imigrantes = dez famílias que contenham entre 50 a 70 trabalhadores
dos dois sexos. Nacionalidade dos imigrantes = italianos. Natureza e
aptidão do terreno = terra roxa para café e cereais. Meios de collocação
offerecidos aos imgrantes. = Transporte grátis da Estação para a
Fazenda; adiantamento de dinheiro e gêneros alimentícios por conta de
serviços, casa para morar, pasto para animais, terra para plantações
para consumo, caso não trate de cafés novos. Localização das casas
destinadas a sua residência e suas condições = a 300 metros da
38
fazenda, lugar limpo, casas cobertas de telhas. Hygiênicas, água perto,
no centro da lavoura, arejadas. Observações = A Estação a que devem
ser remethidos, os immigrantes do presente pedido, é a Estação de
Batataes, da Companhia Mogyana. Quando se diz que as casas dos
immigrantes são a 300 metros da fazenda, é da casa da Fazenda. Os
meios de collocação aos immigrantes, na parte-transporte gratis da
Estação para a Fazenda, é no caso de permanecer na mesma pelo
menos um anno. A Fazenda é situada a cinco Kilometros da Cidade, na
vertente da serra, ao poente. O abaixo assinado receberá os
immigrantes de que trata este pedido ou os que lhe forem distribuidos, na
Estação de Batataes, com prévio aviso, correndo por conta do abaixo
assinado quaisquer despesas de transporte d'ahi até a residência
destinada aos immigrantes (art. 13). Outrossim obriga-se a prestar-lhes
os auxilios precisos para sua manutenção durante o tempo necessário,
até que se habilitem a obtê-los pelo seu trabalho. S. Sebastião do
Paraíso, 2 de outubro de 1893. (as) T. A. A. Lima''.

CRIAÇÃO DO “CURATO” DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO


(Pequena comunidade de fiéis católicos, assistidos por um padre (“cura” ou vigário) residente no local).

Para melhor atender a seus


fiéis, a Igreja Católica, ao tempo da
fundação de São Sebastião do
Paraíso (25/10/1821), dividia
administrativamente o território de
suas Dioceses (ou províncias
eclesiásticas), em curatos e
freguesias, dentre outras
classificações. Ao redor da primitiva e
humilde capela, erigida em louvor a
São Sebastião, situada mais ou
menos no mesmo lugar onde hoje
está a Igreja Matriz emoldurando a
Antiga Igreja N. S. do Rosário Pça. Com. José Honório, foi surgindo
um florescente e acolhedor povoado.
Tanto é assim, que lá pelos idos de 1845, teria residido aqui o Padre
Antônio Bento da Costa. Mais tarde, em 1851, os frades, Dom Eugênio e
Dom Francisco, permaneceram por algum tempo no povoado, pregando
''Missões'', isto é, presidiram a um movimento de afervoramento
espiritual da comunidade, o que comprova seu crescimento religioso.
Mas foi a partir de 1853 é que a comunidade passou a contar
com um ''cura'' (padre vigário com residência fixa no lugar), nomeado
39
pelo Revmo. Bispo Diocesano da capital de São Paulo, ao qual bispado
pertencia toda esta região. Somente em épocas distintas posteriores é
que foram criadas, as dioceses de Campanha e Pouso Alegre, às quais
também já pertencemos. Hoje, integramos a Diocese de Guaxupé
(1916). Assim, no início de 1853, pela Provisão abaixo, vê-se que o
Padre Lúcio Ferreira Lima, já respondia pelo curato (paróquia) de São
Sebastião do Paraíso, o que vale afirmar que era residente no lugar.
''Dom Antônio Joaquim de Mello, por mercê de Deus e da Santa
Sê Apostólica, Bispo de São Paulo, etc.'' Aos esta nossa Provisão virem,
saúde e benção em que o Senhor. Fazemos saber que, atendendo nós o
que por sua petição nos representou o Revmo. Pe. LÚCIO FERNANDES
LIMA, havemos por bem pela presente concedermos faculdade para
levantar Pia Batismal na capela curada de São Sebastião do Paraíso, de
que lavrará termo no Livro do tombo (livro de registro das principais
ocorrências paroquiais), da mesma capela, para todo o tempo constar.
Dada em à Câmara Episcopal de São Paulo, sob nosso sinal e selo das
Armas, aos 4 de janeiro de 1853.

PRIMEIROS ASSENTAMENTOS NO “LIVRO DE TOMBO”


(Livro de registros paroquiais)

“Ao primeiro dia de janeiro de 1853, nesta Capela de São


Sebastião, batizei solenemente e puz os Santos Óleos na RITA,
inocente, nascida aos 13 de dezembro de 1852. Filha legítima de José
Marques e de sua mulher Thereza, crioula liberta. Foram padrinhos:
Joaquim de Souza e D. Maria Alves. Do que, para constar, faço este
assento. Ass. Pe. Lúcio Fernandes Lima-Cura”. “Aos dez dias do mês de
janeiro de 1853, faleceu JOAQUIM ALVES, branco, solteiro, com
dezesseis anos de idade mais ou menos, filho legítimo de José Justino
de Souza; morreu de febre, sem sacramentos, por eu não ter sido
chamado a tempo. Foi sepultado no Cemitério geral deste distrito e
Capela Curada de São Sebastião do Paraíso, com acompanhamento
solene. Padre Lúcio F. Lima. Cura”. Pelo exposto, verifica-se que, desde
1853, o Povoado de São Sebastião do Paraíso, passou a contar com um
guia espiritual permanente (padre “cura”), desvinculado da Freguesia
(paróquia) de Jacuí. O desenvolvimento continuado da comunidade,
aliado ao fervor religioso de seu povo, recomendou à autoridade
diocesana (Bispado da capital de São Paulo), indicar ao Governo
Imperial (ao qual a Igreja Católica estava ligada na qualidade de religião
oficial), a aprovação da LEI IMPERIAL Nº. 714, de 18 de maio de 1855,
que elevou à condição de FREGUESIA, o então “Curato”, ficando seus
habitantes compromissados na manutenção da Igreja Matriz e demais
despesas relativas ao culto católico, conforme as cláusulas do
“Padroado” (convênio) celebrado entre a “Ordem de Cristo” e o Império
Brasileiro, sucessor do Governo Português.
40
O POVOADO É ELEVADO A VILA

Apenas 49 anos foi o tempo suficiente para que aquela doação


da família antunes (25/10/1821), ensejasse o surgimento de florescente
povoado, estendido ao redor da capela, construída num local aprazível,
hoje pça. Com. José Honório.
Com a vinda dos padres que aqui fixaram residência, houve
considerável aumento de intercâmbio social, econômico e cultural, o que
possibilitou a aprovação da LEI PROVINCIAL nº. 1.641, de 13 de
setembro de 1870, que elevou o então Povoado, à condição de Vila e
sede do município de Jacuí, de lavra do Governador em exercício da
província das Minas Gerais, Dr. Augustinho José Ferreira de Bretas.
 Entretanto, somente em 21 de agosto de 1871 é que se efetivou
a mudança de sede, com a vinda do então vice-presidente da câmara
municipal de Jacuí, Capitão José Aureliano de Paiva Coutinho e do
Secretário Cel. João Batista Teixeira. O então Presidente, Cel. João
Ferreira Carvalhais, sogro do Cap. José Aureliano, se negou a vir instalar
a nova sede, e, assim perdeu o seu mandato de vereador.
Nesse tempo, São Sebastião do Paraíso, como Vila, era composta das
freguesias da ex-sedeJacuí, de s. Francisco de Monte Santo, de N. S.
das Dores de Guaxupé e de Santa Bárbara das Canoas (hoje
Guaranésia). A florescente Vila de São Sebastião do Paraíso, era citada
em diversos periódicos, que elogiavam sua evolução. Como exemplo
disso, o “Almanaque Sul Mineiro, de 1874, pág. 345 a 350, de Bernardo
Saturnino de Veiga, publicou a seguinte referência à progressista Vila: -
“o parágrafo. 2º do artigo 1º, da lei nº. 714, de 18 de maio de 1855, elevou
a freguesia. Pertenceu ao termo de Jacuí, o curato de São Sebastião do
Paraíso. A lei provincial nº. 641, de 13/09/1870, fez Vila , o então povoado
de São Sebastião do Paraíso foi elevado à condição de “Vila” (termo
equivalente a cidade) e sede do município de Jacuí, ao qual continuou
pertencendo.
Somente com a aprovação da lei provincial nº. 2.042, de 1º de
dezembro de 1873, é que aconteceu a emancipação político-
administrativa paraisense, o que quer dizer: São Sebastião do Paraíso
que já era considerada cidade (Vila). Agora, através desta última lei, foi
agraciada com mais um grau de importância, na classificação das
cidades em geral.
Alguns anos depois, Jacuí reconquistou sua posição de
município, continuando sua trajetória de comunidade atuante, estrela de
primeira grandeza da constelação formada pelas comunas que integram
esta parte sudoestina do estado. Pela sua importância histórica,
julgamos oportuno transcrever, na íntegra, a mencionada.

CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO


Lei nº. 2.042 do 1º de dezembro de 1873
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Lei que cria as freguesias de S. Francisco, da cidade de Diamantina, a do
Córrego do Ouro, e diversos distritos; ELEVA À CATEGORIA DE CIDADE A
VILA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, reúne os ofícios de primeira e
segundo tabeliães do termo de Tamanduá; transfere a primeira cadeira de
instrução do sexo masculino da paróquia de Santo Antônio para a de S.
Francisco; e contém outras disposições.
VENANCIO JOSÉ D'OLIVEIRA LISBOA, Presidente da Província de
Minas Gerais: Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia
Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a lei seguinte:
Art. 1º - No artigo quarto § terceiro da lei nº. 1.906 de 19 de julho de
1872, ficam substituídas as palavras destas à confluência do outro córrego;
sendo concebido o artigo segundo da lei nº. 1818 de 30 de setembro de 1871
nos seguintes termos: As divisas da freguesia e distrito dos Olhos d'Água ficam
sendo: da confluência do córrego da Onça com o Jequitinhonha até as
cabeceiras do mesmo córrego, destas à confluência do outro córrego (que tem o
mesmo nome de Onça) com o rio Macaúbas; pelo mesmo córrego da Onça
acima até a sua nascente; desta às cabeceiras da Cana-Brava; desta em rumo
direito à Extrema, com exclusão do retiro deste nome, que continua a pertencer
à freguesia do Bonfim; da Extrema à Vargem-Grande; desta em rumo direito à
serra do S. Caetano, e vertentes para o ribeirão-Inhacica pelo Inhacica abaixo
até o Jequitinhonha, e por este abaixo até a confluência do córrego da Onça,
onde tiveram começo estas divisas; não compreendendo elas a fazendas do
Sítio, que continua a pertencer a freguesia do Bonfim.
Art. 2º - O § 4º do citado art. 4º da lei nº. 1906 fica substituído pelos
seguintes:
§ 1º - A linha de divisas de que trata o art. 4º da lei nº. 1.818 de 30 de
setembro de 1.871, será determinada de modo que se segue: Da Fazenda da
Brandoa, e da base da Serra, por esta base à fazenda da Tiririca e à do Brejinho,
que foi de José Antônio Lemos; desta fazenda em rumo direito ao riacho da
Gameleira, passando entre as fazendas da Esperança e Costaneira, e por cima
da fazenda das Pindahybas.
§ 2º O córrego denominado Mucumbinho, que conflue com o Jequitahy
servirá de linha de divisa aos distritos do Santíssimo Coração de Jesus, e
Extrema, na margem direita do mesmo rio Jequitahy, e da nascente do mesmo
córrego em diante, a vir de sua confluência, serão as divisas determinadas
como no § 1º deste artigo.
Art. 3º - Fica criado o distrito de S. João do Barranco Alto, cuja sede
será a povoação deste nome. Suas divisas serão as seguintes: Começam elas
no Sapucahy, e no porto do Barranco-Alto; descendo pelo mesmo rio até da
linha, que partindo da formação em direção ao largo de S. João, pela frente da
casa de João Leite, atravessar o mesmo largo em direção à Rua das Mercês; e
desta pela travessa do mesmo nome até a Rua Direita; por esta abaixo,
contornando a Sé e o Cemitério, entrar pela rua atrás de Sto. Antônio e largo da
Quitanda em direção a Rua do Comércio; e por esta abaixo até a serra; da serra
pela estrada, compreendendo a chácara das Duas-Pontes, e desta até
Pinheiro.
§ 3º - A primeira cadeira de instrução primária do sexo masculino
daquela cidade ficará pertencendo à paróquia de S. Francisco.
Art. 6º - Fica criada a freguesia do Córrego do Ouro que terá as
mesmas divisas do distrito do mesmo nome, do termo de Três Pontas.
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Art. 7º - A divisa entre a freguesia de Santa Rita de Cássia, do
termo de Passos, e o distrito de Espírito Santo da Pratinha, do Termo de
S. Sebastião do Paraíso, fica sendo: da ponta da Serra dos Peixotos, ao
sair no Campo da fazenda de Manoel Antônio Pereira, denominada
Antinha ao espigão do Indaiá; e por este rodeando a fazenda da Barra
Mansa, até encontrar a Serra da Mamona e Pontal e por esta até seu fim,
e dali em rumo direito à barra do ribeirão Palmeiras no Rio Sant'Anna.
Art. 8º - FICA ELEVADA À CATEGORIA DE CIDADE A VILA DE
S. SEBATIÃO DO PARAÍSO.
Art. 9º - Ficam pertencendo ao distrito do Morro da Graça as
fazendas do Piancó e Embirussú, à margem esquerda do rio do Peixe,
desmembradas do distrito do Bagre.
Art. 10º - Ficam reunidos, para serem exercidos por um só
serventuário, os ofícios de primeiro e segundo tabeliães de Tamanduá,
logo que vague qualquer deles por qualquer motivo.
Art. 11º - Fica revogada a lei nº. 1.643 de 13 de setembro de
1870, na parte em que se refere ao ofício de tabelião do termo de
Januária e em vigor as disposições anteriores.
Art. 12º - Ficam revogadas as disposições em contrário. Mando,
portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da
referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão fielmente
como nela se contém. O Secr. desta Província a faça imprimir, publicar e
correr. Dada no Palácio da Presidência da Província de Minas Gerais ao
primeiro dia do mês de dezembro do ano do Nascimento de N. Sr. Jesus
Cristo de 1873, qüinquagésimo segundo da Independência e do Império.
(L.S.) Vennancio José D'Oliveira Lisboa.
Luiz Nicolau de Abreu a fez.
Selada na Secret. da Presidência ao 1º de Dezembro de 1873.
Dr. José Pereira Terra Júnior.
Nesta Secret. foi public. a presente lei aos 18 de dez. de 1873.
Dr. José Pereira Terra Júnior.
Tomo XXXX Parte 1º.
Cópia extraída do Arquivo Público Mineiro de Belo Horizonte.

PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL


· As Constituições Brasileiras de 1824 e de 1891 dispunham que as Câmaras
Municipais eram corporações que exerciam funções legislativas e
administrativas, concomitantemente.
· Assim, os presidentes de nossa Câmara de Vereadores exerciam seu cargo
como se fossem “prefeitos”.
1ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/12/1873 a 07/01/1874. Seus membros
tinham sido eleitos em Jacui, quando São Sebastião do Paraíso na
condição de “Vila” era um dos distritos daquele município. Em 1871,
dado ao desenvolvimento do então distrito, São Sebastião do Paraíso
passou a ser sede do município de Jacui. Então, os Vereadores tiveram
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que se reunir na nova sede (S. S. Paraíso). Eram eles: Cap. José
Aureliano de Paiva Coutinho; Tenente Cel. Vicente Ferreira Carv.
Sobrinho; Cel. João Batista
· Teixeira; João Cândido M. Alkimin; Eugenio Ribeiro Leite; João
Bento Soares; Emidio Pimenta Neves; Antonio Leite da Costa
(suplente); José Antonio R. Mendes Sobrinho; Tenente Josias da
Silva Chaves; Manuel Borges Campos; Manuel Dutra da Silva e
Joaquim da Costa Monteiro.
· 1º Presidente: Capitão José Aureliano de Paiva Coutinho; Vice-
Presidente Tenente Cel. Vicente Ferreira Carvalhais Sobrinho;
Secretário Cel. João Batista Teixeira.
· 2ª CÂMARA MUNICIPAL: 07/01/1874 a 07/01/1878. Vereadores:
Tenente Cel Vicente Ferreira Carvalhais Sobrinho; Manuel Dutra da
Silva; Antonio Rodrigues Mendes Sobrinho e Saturnino José Naves.
· 2º Presidente: Tenente Cel. Vicente Ferreira Carvalhais Sobrinho
(1894/1876); Vice-Presidente: Manuel Dutra da Silva (1877/1878);
José Antonio Rodrigues Mendes Sobrinho (1875); Secretário:
Saturnino José Naves.
· 3ª CÂMARA MUNICIPAL: 07/01/1878 a 08/02/1881. Vereadores:
Manuel Borges Campos; José Antonio Rodrigues Mendes Sobrinho;
Saturnino José Naves; José Theodoro de Souza; José Dias de
Moura; Tenente Josias da Silva Chaves; Pimenta de Abreu; Dr.
Cláudio Herculano Duarte; José Ribeiro Miranda Jr.; Antonio
Custodio da Silva; José Maximiano Ribeiro da Gama.
· 3º Presidente: Manuel Borges Campos; Vice-Pres.: José Antonio
Rodrigues Mendes Sobrinho; Secretário: Saturnino José Naves.
· 4ª CÂMARA MUNICIPAL: 08/02/1981 a 07/01/1883. Ver.: Cel.
Hercykabi C. e Mello e Souza; Joaquim J. Cardoso; Saturnino J.
Naves; Manuel G. de Figueiredo Jr.; Dr. Francisco S. Neto; Joaquim
A. Proença; Francisco A. Oliveira; Luiz de P. Neto; Antonio P. de
Pádua e Ferreira de Castro.
· 4º Presidente: Cel. Herculano C. Mello e Souza; Vice-Pres.: Joaquim
J. Cardoso; Secretário: Saturnino José Naves.
· 5ª CÂMARA MUNICIPAL: 07/01/1883 a 07/01/1887. Vereadores:
Ten. Cel. José C. P. Ribeiro; Francisco L. Oliveira; Joaquim J.
Cardoso; Saturnino J. Naves; Joaquim H. Cardoso; Ezequias T. de
Souza; Pacífico A. Passos; Cristino A. A. Lima e Antonio de S.
Fenelon.
· 5º Presidente: Ten. Cel. José C. P. Ribeiro; Vice-Pres.: Francisco L.
Oliveira (1884) e Joaquim J. Cardoso; Secr.: Saturnino José Naves.
· 6ª CÂMARA MUNICIPAL: 07/01/1887 a 20/02/1892. Ver.: Cel.
Antonio P. de Pádua; Cap. José P. Oliveira; Antonio F. M. Nogueira;
José F. Ribeiro; Cel. José Luiz C. Amaral Jr.; Pio F. da Silva; Cel.
Tomé P. Pádua; Jacinto J. Castro e José Inocêncio de Souza.
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Deocleciano J. Borges; Pio F. Silva; Major Américo B. Paiva; Manuel
Venâncio Vieira da Silva; Arlindo Anacleto de Souza; Antonio Carlos
de Avelar; José Ozias de Sillos; Agrígio Serra; Norberto de Morais.
· 11º Presidente: Cap. Francisco Ferreira Godinho; Vice-Pres.: Carlos
Jacob Menezes; Secretário: Deocleciano José Borges.
· 10ª CÂMARA MUNICIPAL: 16/01/1899 a 02/01/1901. Ver.: Luiz P.
Pádua; José O. Sillos; Antonio C. Avelar; Major Carlos J. Menezes;
João da M. Souza; Deocleciano J. Borges; Arlindo A. Souza; Ananias
de P. Coutinho; Euzébio G. O. Vilela; Álvaro R. Barrocas; Francisco F.
Godinho; João B. Naves; Ten. José B. Vieira e Honestálio de Almeida.
· 12º Presidente: Luiz Pimenta de Pádua (até 02/03/1900).
· 13º Presidente: José Ozias de Sillos (até 25/05/1900).
· 14º Presidente: Antonio Carlos de Avelar (até 02/01/1901).
· Vice-Pres.: João M. de Souza; Secretário: Deocleciano José Borges.
· 11ª CÂMARA MUNICIPAL: 02/01/1901 a 01/01/1905. Vereadores:
Manuel Dutra da Silva; Cap. Francisco Ferreira Godinho; Antonio
Soares de Paula; José Francisco de Paula Jr.; Manuel Venâncio
Vieira da Silva; José Ananias Alves Ferreira; Antonio Carlos de
Avelar; José Antonio de Pádua; Com. João Alves de Figueiredo Jr.;
Cândido Marques da Silva; Antonio Soares de Paula Coelho; Cel.
Antonio Antero de Noronha Peres; Luiz Pimenta de Pádua;
Francisco de Paula Queiroz; João da Matta de Souza Martins.
· 15º Presidente: Manuel Dutra da Silva (até 17/04/1903).
· 16º Presidente: Cap. Francisco Ferreira Godinho; Vice-Presidente:
José Francisco de Paula Jr.; Secretário: José Ananias Alves Ferreira.
· 12ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1905 a 01/01/1908. Ver.; José O.
Sillos; Tomé P. Pádua; Antonio Antero de Noronha Peres; Antonio
Leôncio de Castro; Luiz de Oliveira Resende; Arão Custódio da
Cunha e Cassiano do Couto Rosa.
· 17º Presidente: Dr. Placidino Francklin Brotero Brigagão; Vice-
Presidente: Dr. José Vicente Valadão; Secretário: José Ozias de
Sillos.
· 13ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1908 a 01/06/1912. Vereadores:
Dr. Placidino Francklin Brotero Brigagão; Dr. José Vicente Valadão;
José Ozias de Sillos; Luiz de Oliveira Resende; Antonio Antero de
Noronha Peres; Antonio Leôncio de Castro; Arão Custódio da
Cunha; Artur Augusto Braga; Virgulino Alves de Souza Ribeiro.
Amanuense: Antonio Lisboa Ornelas.
· 18º Presidente: Dr. Placidino Francklin Brotero Brigagão; Vice-
Presidente: Dr. José Vicente Valadão; Secretário: José Ozias de
Sillos.
· 14ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/06/1912 a 01/01/1916. Vereadores:
José Pimenta de Pádua; Dr. José de Souza Soares; Aprígio Serra;
Antonio Antero de Noronha Peres; José Francisco de Paula; José de
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· 6º Pres.: Cel. Antonio Pimenta de Pádua; Vice-Pres.: Cap. José P.
Oliveira (1888); Antonio F. Mello Nogueira (1887); Secretário: José
Firmiano Ribeiro e Cel. José Luiz Campos do Amaral Jr.
· A Constituição da República, datada de 24/02/1891, instituiu para
administrar os municípios “Intendências”, nova denominação das
câmaras de Vereadores.
· 1ª INTENDÊNCIA REPUBLICANA: 20/02/1891 a 18/12/1891. Ver.:
Dr. Francisco S. Neto; Cel. José L. C. Amaral Jr.; Dr. Placidino F. B.
Brigagão; João F Santos Carvalhais; José Domiciano Evangelista de
Pádua; José Martins Souto Gouvêa e José Albino Soares.
· 7º Pres.: Dr. Francisco Soares Neto; Secretários: Cel. José Luiz
Campos do Amaral Jr e Dr. Placidino Francklin Brotero Brigagão.
· 2ª INTENDÊNCIA REPUBLICANA: 18/12/1891 a 07/03/1892. Ver.:
Cap. José A.Paiva Coutinho; Cel. José Luiz Campos do Amaral Jr.;
Major Ângelo Calafiori; João Ferreira dos Santos Carvalhais;
Calimério Augusto Soares; Manuel Rodrigues da Silveira.
· 8º Presidente: Cap. José Aureliano de Paiva Coutinho; Secretário:
Cel. José Luiz Campos do Amaral Jr.
· 7ª CÂMARA MUNICIPAL: 07/03/1892 a 12/11/1894. Vereadores:
Cel. Antonio Pimenta de Pádua; Ten. Cel. Astolfo Batista Nogueira;
Francisco Ferreira de Aquino; Ten. Cel. José Cândido Pinto Ribeiro;
Dr. Francisco Soares Neto; Cel. José Ferreira de Oliveira Resende;
Cap. José Aureliano de Paiva Coutinho; Cel. Herculano Cândido de
Melo e Souza; Martiniano Severo de Carvalho; Manuel Venâncio
Vieira da Silva; Antonio Augusto de Souza e Antonio Leôncio de
Castro.
· 9º Presidente: Cel. Antonio Pimenta de Pádua; Vice-Presidente: Ten.
Cel. Astolfo B. Nogueira; Secretário: Francisco Ferreira de Aquino.
· 8ª CÂMARA MUNICIPAL: 12/11/1894 a 18/12/1898. Vereadores:
Cel. Francisco Adolfo de Araújo Serra; Dr. Tomás Catunda; Cel
Herculano Cândido de Mello e Souza; Cel. José Luiz Campos do
Amaral Jr.; Dr. Placidino Francklin Brotero Brigagão; Fulgêncio
Carlos de Araújo; Felix Antonio da Luz; Cel. João Ferreira de Oliveira
Resende; Cel. José Francisco de Paula Jr.; Arão Custódio da Cunha;
Manuel Rodrigues da Silveira Sobrinho; Cap. João Pio Westin
(renunciou em 11/03/1895); Dr. José Vicente Valadão (13/01/1896);
Tem. Erlino Felinto (13/01/1896).
· 10º Presidente: Cel. Francisco Adolfo de Araújo Serra; Vice-
Presidente: Dr. Tomás Catunda (1897); Cel. Herculano Cândido de
Mello e Souza; Secretário: Cel. José Luiz Campos do Amaral Jr.;
Antonio Antero de Noronha Peres; Antonio Leôncio de Castro; Luiz
de Oliveira Resende; Arão C. Cunha e Cassiano do Couto Rosa.
· 9ª CÂMARA MUNICIPAL: 18/12/1898 a 16/01/1899. Vereadores:
Cap. Francisco Ferreira Godinho; Carlos Jacob de Menezes;
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Oliveira Resende; Antonio C. V. Boas; Brígido J. Bernardes; Virgulino
A. S. Ribeiro; Antonio A. Figueiredo; Antonio Antero de Noronha
Peres; João Afonso Maciel; Amanuense: José Aristeu de Castro.
· 19º Presidente: José Pimenta de Pádua (licença de 26/10/1913 a
22/09/1914).
· 20º Presidente: Dr. José de Souza Soares (26/10/1913 a
22/09/1914); Vice-Presidente: Aprígio Serra; Secretário: Antonio
Antero de Noronha Peres.
· 15ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1916 a 01/01/1919. Vereadores:
Cel. José Francisco de Paula; Antonio Alves de Figueiredo; Dr.
Antonio Marques de Souza; José Ananias Alves Ferreira; Dr.
Francisco Soares Neto; João Francisco Ferreira Martins; Antonio
Potenciano do Couto; João Moura; Manuel José Lemos; Edmundo
Tiago Machado.
· 21º Presidente: Cel José Francisco de Paula; Vice-Presidente:
Antonio Alves de Figueiredo; Secretário: Dr. Antonio Marques de
Souza.
16ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1919 a 01/01/1923. Ver.: Cel. José de
O. Resende; José O. Sillos; Olímpio Fernandes de Carvalho; Damião
Buson; Antonio Alves de Figueiredo; Flodoaldo Paolielo; Amadeu
· Faleiros; Domiciano de Pádua Lemos; João Nicésio de Figueiredo.
Amanuense: Manuel Inácio de Miranda.
· 22º Presidente: Cel. José de Oliveira Resende; Vice-Presidente:
José Ozias de Sillos; Secretário: Olímpio Fernandes de Carvalho.
· 17ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1923 a 15/05/1927. Ver.: Cel. José
de O. Resende; Otávio Peres; Dr. Antonio M. Souza; Cap. Manuel
Valente; Damião Buson; Manuel F. Viana; Juventino J. Lemos; Urias
de A. Barbosa; José do C. Rosa; Alfredo B. Costa; João D. Silva;
Leopoldo Ferreira de Melo (19/09/1923) e Camilo Martins Borges.
· 23º Presidente: Cel. José de Oliveira Resende (cassado em
04/01/1924).
· 24º Presidente: Otávio Peres (04/06/1924 a 13/05/1927); Vice-
Presidente: Otávio Peres e Dr. Antonio Marques de Souza;
Secretário: Manuel Valente.
· 18ª CÂMARA MUNICIPAL: 13/05/1927 a 09/10/1930. Ver.: Dr. Paulo
D. Guedes; Euclides S.Vasconcelos; Cap. Emilio Carnevale; José A.
S. Faleiros; Carlos Grau; Constantino Soriano (renunciou em
20/11/1928); José G. Cintra; Juventino J. Lemos; Ulisses Faleiros;
Ricarte F. Pedroso; Cel. Antonio Rodrigues (renunciou em
20/11/1928); Argemiro R. Silva; José S. Melo; Cel. José de O.
Resende (01/04/1929); Manuel F. Viana ( 06/04/1929); Dr. Lamartine
Amaral (06/04/1929) renunciou em 25/09/1930; Alfredo B. Costa
(06/04/1929) e João Dutra da Silva (25/04/1929).
· 25º Presidente: Dr. Paulo Duarte Guedes até 16/07/1928.
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· 26º Presidente: Euclides Soares de Vasconcelos até 20/11/1928.
· 27º Presidente: Cap. Emílio Carnevale; Vice-Pres.: José A. S.
Faleiros; Euclides S. Vasconcelos; Secretário: Carlos Grau.
· Revolução de 24 de Outubro de 1930:
· Realizada a eleição para Presidente da República em outubro de
1930, Getúlio Vargas foi derrotado e ficou em 2º lugar. Alegando
fraude eleitoral, liderou o movimento armado “Aliança Liberal” e foi
empossado na Presidência da República. Na condição de Ditador,
dissolveu as Câmaras Municipais e em seu lugar foram instituídos os
CONSELHOS CONSULTIVOS, que eram de nomeação do Governo
Estadual, assim como os Prefeitos municipais.
· CONSELHO CONSULTIVO: 24/10/1930 a 21/05/1935. Membros:
Ulisses Faleiros; João P. Souza; Pedro B. Moura; Unias G. Lopes,
até 17/08/1931. Em seu lugar tomou posse Benevides M. Lemos;
Secretário: Antonio Marcolini. Em 20/01/1934 tomam posse: Dr.
João Caetano da Silva e Ricarte Ferreira Pedroso.
· 2º CONSELHO CONSULTIVO: 21/05/1935 a 08/08/1936. Membros:
Dr. Lucas S. Dutra; João F. Carvalho; José Francisco de Paula Jr.;
Camilo Martins Borges e Com. João Pio de Figueiredo Westin.
· Com a implantação da Ditadura Vargas sob a denominação de
ESTADO NOVO, foram reinstalados as Câmaras Municipais.
· 19ª CÂMARA MUNICIPAL: 08/08/1936 a 10/11/1937. Ver.: Cel.
Izoldino T. Souza; Dr. Salvador Grau; José O. Sillos; Benedito A.
Soares; João P. Lemos; Dr. Joaquim A. Pinto; Emidio P. Pedroso; Dr.
João R. Silva; Dr. Francisco T. Dias; Dr. Hercílio Carnevale; Adalgiso
Julio da Silveira.
· 28º Presidente: Cel. Izoldino Theodoro de Souza, até 29/09/1936.
· 29º Presidente: Dr. Salvador Grau; Vice-Presidente: José Ozias de
Sillos; Secretário: Benedito Augusto Soares.
· Novamente as Câmaras Municipais foram dissolvidas por ato
governamental do Ditador Getúlio Vargas, em 10/11/1935.
· Queda da Ditadura Vargas – 1945. Derrubado do Poder, o Ditador
Getúlio Vargas, em 1945. Foram convocadas eleições gerais em
todo o País, que volta à normalidade constitucional.
· 20ª CÂMARA MUNICIPAL: 23/11/1947 a 31/01/1951. Ver.: Dr.
Antonio A. Avelar; Antonio R. Duarte; Antonio P. Pedroso; Amadeu
Guidi; Alfredo Ribeiro. Alves; Geraldo B. Pinto; Dr. José Spósito;
João A. Paula; Dr. Tomé Resende; Alberto Mumic; Walter Braghini;
José M. Filho (11/09/1950). Dir. da Secr.: Antonio Campos do Amaral.
· 30º Presidente: João de Almeida Paula (até 11/09/1950).
· 31º Presidente: Dr. José Sposito.
· 32º Presidente: Dr. Tomé Resende.Vice-Presidente: Amadeu Guidi e
Alberto Mumic; Secretário: Geraldo Bueno Pinto e Dr. Tomé
Resende.
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· 21ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1951 a 31/01/1955. Ver.: Dr. Luiz P.
Neves; Alberto Mumic; Pompeu A. Giubilei (licenciado em 1951);
João B. Pádua; Afrânio P. Pádua; Dr. Antonio A. Avelar; João B.
Cardoso; Prof. José E. Lima; João de Pádua Pedroso (renunciou em
30/10/1953); Octaviano A. Pádua; Rafael Val Fonseca; Saturnino
Rocha; Walter Braghini; Anacleto Belluzzo(29/05/1951) e Benedito
Borges Campos (30/10/1953).
· 33º Pres.: Dr. Luiz P. Neves; Vice-Pres.: Alberto Mumic; Secr.: João
B. Pádua; Afrânio Pimenta de Pádua e Dr. Antonio Augusto Avelar.
· 22ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1955 a 31/01/1959. Ver.: Afrânio A.
Ferreira (1955/1956); Artur P. Morais; Antonio V. V. Boas
(03/09/1956); Dorneval Martins (15/01/1958); Dr. Luiz P. Neves;
Geraldo Froes (licenciado por 6 meses em 1958); Prof. José E. Lima;
Miro Auad; Elzio Bérgamo; Francisco Assis Pimenta; Dr. João
Caetano da Cunha; Paulo Pelúcio e Saturnino Rocha.
· 34º Presidente: Dr. Luiz Pimenta Neves; Vice-Presidente: Geraldo
Fróes (1956/1957); Prof. José Emygdio de Lima (1958); Secretário:
Afrânio Alves Ferreira ((1955/1956) e Miro Auad.
· 23ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1959 a 31/01/1963. Vereadores:
Dr. Alfredo Campolongo; Antonio Venâncio Vilas Boas; Dr. Antonio
Ribeiro Duarte; Dr. Sebastião Pimenta Montans; Miguel de Souza
Lima; Fernando Ferreira Chagas; José Francisco de Castro; Veriano
José Martins; João de Almeida Paula; Prof. Carmo Perrone Naves;
Dr. Carlos Salviano de Paula; Benedito Borges Campos; José
Bernardes Duarte (15/01/1960); Reinaldo Mambrini (15/01/1960);
Francisco de Paula Carvalhais (15/01/1960); José Rodrigues
(1960); Joaquim Ferreira de Paula (1961); Diretor da Secretaria:
João Ribeiro dos Santos.
· 35º Presidente: José Francisco de Castro (1950)
· 36º Presidente: Dr. Sebastião Pimenta Montans (1960)
· 37º Presidente: Dr. Alfredo Campolongo; Vice-Pres.: Fernando F.;
Chagas; Antonio V. V. Boas e Miguel S. Lima; Secr.: Dr. Carlos
Salviano de Paula; Reinaldo Mambrini e Dr. Antonio Ribeiro Duarte.
· 24ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1963 a 31/01/1967. Ver.: Alcides V.
Silva; Anor Teodoro; Dr. Alfredo Campolongo; Dr. Álvaro P. Vilela
(renunciou em 02/02/1963); Prof. Carmo P. Naves; José S. Amaral;
Dr. Olavo Borges; Miguel S. Lima; Januário Spósito; José D. Paula;
B. Candiani; Dr. Sebastião P. Montans; José F. Filho; José O. Silva;
Pedro Dutra Jr.; Sebastião P. Pádua (24/01/1966); Dir. Secr.: João R.
Santos.
· 38º Presidente: Prof. Carmo Perrone Naves (1963).
· 39º Presidente: José Soares Amaral (1964).
· 40º Presidente: Prof. Carmo Perrone Naves (1965)
· 41º Presidente: Dr. Olavo Borges; Vice-Presidente: José Soares
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Amaral; José O. Silva; Dr. Olavo Borges; Secr.: Januário Spósito;
José D. Paula; Benevenuto Candiani e Dr. Sebastião P. Montans.
· 25ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1967 a 31/01/1971. Ver.: Dr.
Antonio R. Duarte (25/05/1967); Alfeu A. Brigagão; (29/05/1967); Dr.
Alfredo Campolongo; Anor Teodoro; Benedito V. Marinzeck; José
Colombaroli; José D. Paula; Mário T. Carvalho; Manoel O. Mafra;
Luiz Cortez; Sebastião P. Pádua e Zoroastro Bícego. Diretores da
Secretaria: Antonio Felipe Leite e Dr. Luiz Ferreira Calafiori.
· 42º Presidente: Sebastião Pimenta de Pádua (1967/1968)
· 43º Presidente: Luiz Cortez (1969/1970); Vice-Presidente: Anor
Teodoro; Luiz Cortez; José Colombarili e José D. Paula; Secr.:
Benedito V. Marinzeck; José D. Paula e Dr. Antonio Ribeiro Duarte.
· 26ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1971 a 31/01/1973. Mandato
Tampão. Vereadores: Antonio Radaelli; Benedito Vieira Marinzeck;
Prof. Carmo Perrone Naves; Benedito Andrade Filho; José Antonio
Alves; José Diogo Pereira; José Luiz de Paula; Roberto Aparecido
Barbosa; Sebastião Pimenta de Pádua; Pedro Ozelim; Wandislau
Belluzzo e Luiz Cortez. Diretor da Secretaria: Aníbal Deocleciano
Borges.
· 44º Presidente: Prof. Carmo Perrone Naves (1971)
· 45º Presidente: Antonio Radaelli; Vice-Presidente: Antonio Radaelli
e Roberto Aparecido Barbosa; Secretário: José Luiz de Paula e
Benedito Andrade Filho.
· 27ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1973 a 31/01/1977. Vereadores:
Benedito Andrade Filho; Prof. Carmo Perrone Naves; Dr. Djalba
Eurípedes Gil; Luiz Cortez (licenciado em 05/03/1975 a 28/08/1975);
Marcílio Pinto Narciso; Pedro Ozelin; Renato Gonçalves Pimenta;
Roberto Aparecido Barbosa; Saturnino Caetano Pimenta (licenciado
em 18/12/1973); Sebastião Pimenta de Pádua; Zoroastro Bícego;
Dr. Alfredo Campolongo (18/12/1973) e Antonio Radaelli
(05/03/1975 a 28/08/1975). Diretor da Secretaria: Aníbal
Deocleciano Borges.
· 46º Presidente: Sebastião Pimenta de Pádua (1973/1974)
· 47º Presidente: Dr. Alfredo Campolongo
· 48º Presidente: Prof. Carmo Perrone Naves; Vice-Presidente: Pedro
Ozelin; Dr. Djaba Eurípedes Gil e Benedito Andrade Filho;
Secretário: Benedito Andrade Filho; Renato Gonçalves Pimenta.
· 28ª CÂMARA MUNICIPAL: 31/01/1977 a 01/02/1983. Obs.: Por
determinação do Congresso Nacional os mandatos das Câmaras
Municipais foram prorrogados até a data acima. Ver.: Aladino Braga;
Prof. Carmo P. Naves; Dr. Djalba E. Gil (licenciado em 24/08/1978);
Jaime B. Silva; João F. Zanin; José C. Carvalho; José G. Souza; José
S. Eustáquio; Lair Furtado; Emídio G. Souza; Enoc J. Neto; Luiz
Montaldi; Sérgio dos S. Tubaldini; Joaquim C. Melo (24/08/1978).
50
· 49º Presidente: Lair Furtado (1977/1982).
· 50º Presidente: João Fernando Zanin (1978/1979).
· 51º Presidente: Luiz Montaldi; Vice-Pres.: Enoc J. Neto; Emidio G.
Souza; José S. Eustáquio; Prof. Carmo P. Naves; João F. Zanin;
Secretário: José Galvão de Souza; José Caproni de Carvalho; Lair
Furtado e Sérgio dos Santos Tubaldini.
· 52º Presidente: Lair furtado
· 53º Presidente: José Galvão de Souza.
· 29ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/02/1983 a 31/12/1988. Ver.: Antonio
A. D. Castro; Antonio S. Prado; Antonino J. Amorim; Enoc J. Neto;
Jaime A. Souza; Jaime B. Silva; José C. Carvalho; José S.
Eustáquio; Dr. João A. Paula Jr.; Dr. Luiz Ferreira Calafiori; Ricarte
Tadeu Pedroso; Sebastião Edson Paschoini; Pedro Luiz Cerize
Filho; Vitor Silva Duarte e Walter Ozelim.
· 54º Presidente: Enoc José Neto (1983)
· 55º Presidente: José Caproni de Carvalho (1984)
· 56º Presidente: Pedro Luiz Cerize Filho (1985/1986); Vice-
Presidente: José Caproni de Carvalho; Antonio Augusto Dutra de
Castro e Dr. Luiz Ferreira Calafiori; Secretário: Dr. Luiz Ferreira
Calafiori ; Ricarte Tadeu Pedroso e Sebastião Edson Paschoini.
· 57º Presidente: Victor Silva Duarte (05/02/1987 a 31/05/1988)
· 58º Presidente: Ricarte Tadeu Pedroso (01/10/1987 a 31/05/1988)
· 59º Presidente: Dr. Luiz Ferreira Calafiori (02/05/1988 a 29/12/1988)
· 30ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1989 a 31/12/1992. Ver.: Antonino
José Amorim; Enoc José Neto; Gabriel Ramos da Silva; Dr. João de
Almeida Paula Jr.; Dr. José Alves Campos; José Antonio Gonçalves;
José Caproni de Carvalho; José Francisco de Souza; José Francisco
de Oliveira; José Maria Malaguti; Joaquim Pedro da Silveira (de
24/09/1992 a 31/12/1992); Dr. Paulo Roberto de Azevedo; Pedro
Luiz Cerize Filho; Mário Lúcio Panacci; Ricarte Tadeu Pedroso e
Saturnino Rocha.
· 60º Presidente: Dr. João de Almeida Paulo Jr. (12/01/1989 a
06/07/1989)
· 61º Pres.: Dr. Paulo Roberto de Azevedo (03/09/1989 a 28/12/1989)
· 62º Pres.: José Caproni de Carvalho (28/12/1989 a 05/07/1990)
· 63 º Pres.: João Francisco de Souza (05/07/1990 a 03/01/1991)
· 64º Presidente: Dr. José Alves Campos (03/01/1991 a 01/08/1991)
· 65 º Presidente: José Maria Malaguti (01/08/1991 a 30/01/1992)
· 66º Presidente: Gabriel Ramos da Silva (30/01/1992 a 24/09/1992)
· 67º Presidente: Antonino José Amorim (01/10/1992 a 31/12/1992)
· Vice-Pres.: Gabriel R. Silva; José C. Carvalho; Dr. José A. Campos;
José M. Malaguti; Antonino J. Amorim; Secr.: Dr. Paulo R. Azevedo;
Dr. José Alves Campos:
51
Antonino J. Amorim; João F. Souza; José Caproni de Carvalho.
· 31ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1993 a 31/12/1996. Ver.: Adalberto
Ozelin; Antonino J. Amorim; Antonio P. Capatti; Antonio O. Lima;
Donizete A. Silva; Enoc J. Neto; Dr. João A. Paula Jr.; José F.
Oliveira; José C. Carvalho; José L.Souza; Dr. Luiz F. Calafiori; Luzia
A. S. Alves; Dr. Márcio da Silveira; Maria A. P. Pedroso; Maria Inês
Gomes Cristina e Dr. Paulo Roberto de Azevedo (1995/1996).
· 68º Presidente: Antonino José Amorim (01/01/1993 a 31/12/1994)
· 69º Pres.: José Caproni de Carvalho (01/01/1995 a 31/12/1996)
· Vice-Pres.: Dr. Luiz F. Calafiori e Dr. Márcio da Silveira; Secr.: Dr. Luiz
Ferreira Calafiori ; Antonino José Amorim e Donizete Antonio Silva.
· 32ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/1997 a 31/12/2000. Ver.: Adalberto
Ozelin; Dr. Antonio C. M. Bragiato; Antonio P.Capatti; Antonio O.
Lima; Dr. Arley P. Gomes; Cláudio L. Paula; Enoc J. Neto; Dr.
Gamaliel L.s Carneiro; Jerônimo A. Silva; José C. Carvalho; José
Maldi; Dr. Márcio da Silveira; Maria Aparecida Pimenta Pedroso;
Valdir Donizete do Prado e Dr. Wellington Antonio de Carvalho.
· 70º Presidente: Maria Aparecida Pimenta Pedroso (1997/1998)
· 71º Presidente: Antonio Pavan Capatti (1999/2000)
· Vice-Pres.: Adalberto Ozelin e Enoc José Neto; Secretários: Dr.
Marcio da Silveira; José Caproni de Carvalho e Cláudio Luiz de
Paula.
· 33ª CÂMARA MUNICIPAL: 01/01/2000 a 31/12/2004. Vereadores:
Antonio César Picirilo; Antonio Fagundes de Souza; Antonio Pavan
Capatti; Cláudio Luiz de Paula; Dr. Hebert Mumic Ferreira; José
Gomes; José Marinzeck; José Francisco de Oliveira; Jose Vilson
Amaral; Dr. Márcio da Silveira; Maria Aparecida Pimenta Pedroso;
Pedro Fagundes de Souza; Valdeci Amorim de Lima; Valdir Donizete
do Prado; Waldir Marcolini e Antonio Otavio de Lima (2004).
· 72º Presidente: Dr. Márcio da Silveira (2001/2002)
· 73º Presidente: Antonio Pavan Capatti (2003/2004)
· 34ª Câmara Municipal: 01/01/2005 a 31/12/2008. Vereadores:
Antonio César Picirilo; Antonio Virgílio de Pádua; Antonino José
Amorim; Edílson Rodrigues Neves; Francisco Romualdo Rodrigues;
Jerônimo Aparecido da Silva; José Aparecido Ricci; Dr. José Editis
David; José Ornei Duarte e Sérgio Aparecido Gomes.
· 74º Presidente: Antonino José Amorim (2005). Vice-Presidente:
José Aparecido Ricci; Secretário: Sérgio Aparecido Gomes.
· 75º Presidente: Jerônimo Aparecido da Silva. Vice-Presidente: José
Ornei Duarte. Secretário: Antonino José Amorim.
· 76º Presidente: (2005) Antonino José Amorim. Vice presidente: José
Aparecido Ricci. Secretário Sérgio Aparecido Gomes
· 77º Presidente: José Aparecido Ricci. 1º Vice presidente: Antônio

52
53
Cerize Ramos.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:
· Atualmente a Câmara, para melhor servir ao povo, pode dispor dos
seguintes servidores: Chefe de Gabinete; Chefe de Assessoria
Jurídica; Coordenador Geral; Consultor Contábil; 2 Assessores
Técnicos; 4 Assistentes Parlamentares; 10 Oficiais Parlamentares; 2
Auxiliares de Gabinete; além de Assistente de Comunicação Social.
· DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: De conformidade com a legislação
atual, 5% do Orçamento Municipal é destinado à Câmara Municipal
para que possa fazer face às suas despesas.
· VENCIMENTOS DOS VEREADORES: Até 1976, somente os
Vereadores das capitais e das grandes cidades tinham vencimentos.
Mas, entendeu o Governo Federal que aos Vereadores em geral,
caberia uma remuneração pela atuação parlamentar. Assim, a partir
de então, vereadores em todo o País, são remunerados.
· NÚMERO DE VEREADORES: De 1873 a 1891, 9 vereadores.
Proclamada a República, o número foi aumentado para 11 até 1963,
quando passou a contar com 13 vereadores. Já em 1983, o seu
número foi elevado para 15. Entretanto, em 2004, o T. S. E. reduziu o
número de vereadores em todo o País. Atualmente, a Câmara
Municipal é composta de 10 vereadores, mas o percentual da
dotação orçamentária devida à Câmara continua o mesmo.
· FATO CURIOSO: Em 31/01/1900 a Câmara local enviou ofício ao
Agente do Correio para que não abrisse se as malas do correio sem
primeiro desinfetá-las como medida preventiva e de higiene, pelo
terrível então vigente: a peste bubônica.
PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

Praça dos Imigrantes, nº 100 - Lagoinha


CNPJ: 18.241.349/0001-80 - email: ssparaiso.mg.gov.br
O prefeito e o vice-prefeito representam o Poder Executivo
Municipal. O prefeito é o chefe do Poder Executivo. Pela legislação
vigente, para ser prefeito, a pessoa deve ter nacionalidade brasileira,
estar em pleno exercício dos seus direitos políticos, deve ter domicílio no
município a que pretende se candidatar, idade mínima de vinte e um
54
anos e estar filiado a um partido político. O Prefeito eleito toma posse em 1º
de janeiro do ano subsequente às eleições, em sessão na câmara dos
vereadores do município. Presta na ocasião, compromisso público de
defender e cumprir a Constituição Federal, a lei orgânica municipal e todas
as leis vigentes, desempenhar com honra e lealdade as suas funções e
promover o bem estar e o progresso do município.
 O Prefeito exerce funções executivas e administrativas. É
responsável pela conduta das políticas públicas no município e pelo bom
funcionamento da máquina administrativa. A administração pública
municipal é composta por órgãos voltados em função da execução das
políticas municipais. O prefeito e todos os municípes devem zelar pelo fiel
cumprimento da lei orgânica municipal. Esta lei é que organiza as políticas
no município, como o planejamento urbano, prestação de serviços,
administração pública, etc. Quanto ao gabinete do vice-prefeito, é
considerado órgão de assessoria e eventualmente de direção, subordinado
diretamente ao prefeito, com assento permanente nas reuniões convocadas
pelo executivo, quando for o caso. Quanto ao número dos servidores
municipais concursados e contratados, ultrapassa de dois mil na atualidade.

PODER EXECUTIVO MUNICIPAL E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Ao formularmos este importantíssimo capítulo da história


administrativa municipal, queremos lembrar ao prezado leitor que, de acordo
com a lei imperial de 1º de outubro de 1828, cada cidade ou vila do império
seria governada por uma câmara municipal, que tinha funções
eminentemente administrativas, composta por um presidente (que tinha as
funções de Prefeito), coadjuvado por mais oito membros, que tinham as
funções de conselheiros. (artº 24), e um secretário.
Não havia naquela época órgão legislativo na esfera municipal.
Proclamada a República, os municípios passaram a ser governados
por “intendentes”, administradores executivos nomeados pelo governo
estadual, até posterior eleição. As intendências eram compostas de três
membros efetivos e seus respectivos suplentes.
Pela lei estadual nº. 2, de 14/9/1891, foi regulamentada a
organização municipal, atribuindo à câmara municipal autonomia para
legislar e executar suas leis. Assim, ao presidente da câmara e agente
executivo, cabia a execução das leis emanadas dos seus pares de vereança.
Segundo aquela lei, o agente executivo poderia ser um membro da
própria câmara ou um cidadão estranho a ela. Houve época em que uma
pessoa exerceu o cargo de agente executivo e outra o de presidente da
câmara. O art. 30 do referido diploma especificava que as funções de
presidente da câmara eram deliberativas e executivas, e bem assim as do
Conselho Distrital (órgão dirigente dos distritos subalternos ou
dependentes). Com o advento do estado novo, implantado pelo regime
ditatorial de Getúlio Vargas (1937 a 1945), foram suprimidas as câmaras
municipais. Os municípios passaram a ser governados por prefeitos
“nomeados” pela interventoria estadual, acumulando as funções executivas
55
e legislativas (dec. 19398 de 11/11/1930, art. 11§4º). De conformidade com
a constituição federal de 16/7/1934, o período de atuação de cada prefeito
seria de quatro anos e eleito pelo voto secreto do povo ou pela câmara: mas
o golpe de estado perpetrado pelo Sr. Getúlio Vargas, contrariou essa
disposição. Assim, somente em 1947 é que tivemos eleições populares,
com a queda da ditadura e a conseqüente redemocratização do país,
regime vigente até nossos dias.
Assim explicado, podemos afirmar que a vida administrativa local
teve início com a vigência da lei mineira nº. 714, de 18 de maio de 1855, que
criou a freguesia de São Sebastião do Paraíso, então pertencente ao
município de Jacuí, tendo por limites os do mesmo curato (assistência
eclesiástica de um padre) (art. 1º §2º). Esta foi, a nosso ver, a primeira
grande escalada para a elevação de São Sebastião do Paraíso à condição
de cidade. A partir de então podíamos ter um representante junto à Câmara
de Jacuí. Entretanto, lamentavelmente não consta do arquivo municipal
daquela cidade, nada a este respeito e nem no Arquivo Municipal, pois um e
outro estavam irremediavelmente postergados ao domínio das traças e da
incúria.
A participação dos municípios no que diz respeito às arrecadações
da União e dos Estados, na área municipal, houve tempo em que foram
reconhecidamente insuficientes. Com a implantação e a vigência do
Imposto sobre Vendas e Consignações (IVC), por parte do Estado, e a
União ter criado o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços), dentre outros, passaram os municípios a serem melhor
aquinhoados, com o recebimento de 25% dos tributos específicos
arrecadados em cada município. Atualmente, a União transfere aos
municípios, parte do montante arrecadado sobre o Imposto Territorial Rural
(ITR) e sobre o Imposto de Renda (IR), IPVA, dentre outros, já que os
antigos impostos municipais incidentes sobre invernista e outros de
pequena monta, não foram suficientes como fontes geradoras de recursos.
Na atualidade, os impostos municipais são: Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) ISSQN (Imposto s/ Serviços de quaisquer natureza) IVV
(Imposto s/ venda a varejo de combustíveis) e ITBI Imposto s/ Transmissão
de Bens Imóveis (inter-vivos), dentre outros.

HOMENAGEM ÀS PRIMEIRAS DAMAS


As pessoas do sexo feminino, pela sua constituição e natureza, têm sido
sempre mais sensíveis às diferenças sociais que, infelizmente subsistem
em todos os lugares e em todas as épocas, apesar dos ingentes esforços
das administrações públicas, igrejas, clubes de serviço, entidades
benemerentes, etc. A assistência social municipal, tem sido entregue
preferencialmente à direção das esposas dos Prefeitos Municipais que,
graciosa e devotadamente, têm se desincumbido a contento de suas nobres
e edificantes missões, em favor, principalmente, da maternidade e da
infância carentes.
56
Seria injusto, portanto, ignorar tanto desvelo, trabalho e carinho
por elas ofertados, e bem assim não reconhecer suas influências
positivas no seio da comunidade, como prestimosas Primeiras Damas,
todas elas merecedoras da gratidão do povo paraisense.

GALERIA DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

· 1º PRESIDENTE DA CÂMARA (cargo equivalente a Prefeito) 1º /12


/1873 a 07/01/1874, CAP. JOSÉ A. PAIVA COUTINHO – (07/07/1840
a 02/07/1914). Natural do Pouso Alegre, MG. Funcionário Público
municipal em Jacui - Insp. Escolar - Adv. Prático - Musicista. Foi
casado em suas 1ª núpcias com dona Preciliana C. Coutinho.

· 2º PRESIDENTE DA CÂMARA (Prefeito) – 07/01/187 a 07/01/1878-


Ten. Cel. VICENTE F. CARVALHAES SOBRINHO—fazendeiro
abastado, político atuante, era natural de Monte Santo de Minas. Era
casado com Dona Flávia Dutra Carvalhães.
· 3º PRESIDENTE DA CÂMARA (PREFEITO)-07/01/1878 a
08/02/1881 – MANUEL BORGES CAMPOS, natural de Bom
Sucesso, MG. Segundo anotações nos livros do Arquivo da Matriz de
São Sebastião, fazendeiro, cidadão proeminente. Era casado com
Dona Adelaide Placidina de Paiva.
· 4º PRESIDENTE DA CÂMARA (PREFEITO)- 08/02/1881 a
07/01/1883-CEL. HERCULANO C. MELLO E SOUSA. Natural de
Cássia, MG. Filho do Barão e da Baronesa de Cambuí, (João
Cândido de Mello e Souza) e (Matilde de Mello e Sousa), fazendeiro,
chefe político, cidadão influente. Faleceu sem Monte Santo de
Minas, Vice - Pres. (Vice – Prefeito): JOAQUIM JOSÉ CARDOSO.
· 5º PRESIDENTE DA CÂMARA (PREFEITO)- 07/01/1983 a
07/01/1987- Ten. Cel. JOSÉ CÂNDIDO PINTO RIBEIRO - natural de
S. S. Paraíso (*07/06/1846 + 23/06/1924). Vice Prefeito: Luiz de
Oliveira. Era casado com Dona Delminda Cândida dos Santos.
· 6º PESIDENTE DE CÂMARA: (PREFEITO) – 07/01/1887 a
20/02/01891 Cel. ANTÔNIO PIMENTA DE PÁDUA – Natural de S.
Tomás de Aquino, MG (* 22/08/1874 + 27/08/1938). Grande
fazendeiro-cafeicultor, comerciante, capitalista, notável chefe
político, Vereador, Presidente da Câmara - (Prefeito) (Juiz de Paz).
Era casado com Dona Caliméria Humbelina de Pádua.
· 1º PRESIDENTE DA INTÊNDENCIA REPUBLICANA (PREFEITO)-
20/021891 a 18/12/1891- Dr. FRANCISCO SOARES NETO, Natural
de.S.S. Paraíso –MG. (* 16/11/1856 + 10/03/1931). 1º Paraisense
formado em Advocacia Jornalista, grande político, Vereador. Era
57
casado com Dona Águeda Ferreira Soares.

· 2º PRESIDENTE DA INTENDÊNCIA REPUBLICANA (PREFEITO) –


18/12/1891 a 07/03/1892 – CAP. JOSÉ A. DE PAIVA COUTINHO.

· 9º PRESIDENTE DA CÂMARA (PREFEITO) – 07/03/1892 a 12/11/


1894 - Cel. ANTÔNIO PIMENTA DE PÁDUA. (vide 6º Presidente da
Câmara Municipal). 1ª Dama Caliméa Humbelina de Pádua.
· 10º PRESIDENTE DA CÂMARA (PREFEITO) – 12/11/1894 a
02/01/1898 Cel. FRANCISCO ADOLFO DE ARAÚJO SERRA. –
Natural da cidade do Porto (Portugal) (* 1839 + 1921) Fazendeiro de
largas posses, fixou residência em nossa cidade em 1875. Grande
cafeicultor incentivou a colonização italiana, para incrementar essa
atividade. Político de prestígio ocupou a presidência da Câmara
Municipal. Vice-Pres. (Vice-Prefeito) Dr. Tomás Cacunda e Cel.
Herculano C. Mello e Souza. Era casado com Dona Amália A. Serra.
· 11º- AGENTE EXECUTIVO (PREFEITO) Dr. FRANCISCO SOARES
NETO (02/01/1898 a 18/12/1898- Vide 1º Presidente da Intendência
Republicana).
· 12º - AGENTE EXECUTIVO - (PREFEITO) 18/12/1898 A 02/01/1903
- Cel. HERCULANO CANDIDO DE MELLO E SOUZA - Vide 4º
presidente da Câmara.
· 13º AGENTE EXECUTIVO - (PREFEITO) 02/01/1903 A 01/01/1905-
MANUEL DUTRA DA SILVA - Natural de nossa cidade, (*13/04/1855
+ 04/10/1905). Fazendeiro abastado e de prestígio, grande benfeitor
da Igreja; integrou a Comissão de Constr., que reconstruiu o templo
devorado pelo incêndio ocorrido ao dia 31/08/1879. Soube bem
administrar o Município. Era casado com Dona Maria C. S. Dutra.
· 14º PRESIDENTE DA CÂMARA E AGENTE EXECUTIVO -
01/01/1905 a 01/06/1912. Dr. PLACIDINO FRANCKLIN BROTERO
BRIGAGÃO - Natural de Ouro Fino - MG. (*05/10/1859 +
03/10/1928). Médico humanitário mudou-se para nossa cidade, em
1879. Político de rara habilidade administrou o Município com acerto
e notória competência. Quando faleceu, para eternizar a sua
memória, foi-lhe dedicada uma herma à Pça. Com. João Alves. Era
casado com Dona Isbela do Amaral Brigagão.
· 15º PRES. E AGENTE EXEC. (PREFEITO) 01/06/1912 A
26/10/1913 E DE 22/09/1914 A 01/01/ 1916 – CEL. JOSÉ P. PÁDUA
– Natural de nossa cidade (*09/1/1882 + 30/01/1953) Faz., soube
administrar o mun. numa época das mais conturbadas, ao tempo da
1ª GRANDE GUERRA MUNDIAL. 1ª Dama: Cornélia P. Resende.
58
· 16º AGENTE EXECUTIVO (PREFEITO) - 22/10/1913 a 22/9/1914-
DR. JOSÉ DE SOUSA SOARES. Natural de S.S. Paraíso (*
25/03/1885 + 04/09/1954) – Advogado brilhante, historiador emérito,
jornalista, suplente, ocupou uma cadeira de Dep. Est., além de
Agente Executivo. Era casado com Dona Maria C. Ribeiro Soares.
· 17º PRESIDENTE E AGENTE EXECUTIVO (PREFEITO) -
01/01/1916 a 01/01/1919 - Cel. JOSÉ FRANCISCO DE PAULA –
Natural desta cidade (*22/12/1858 + 20/11/1926). Fazendeiro,
benfeitor de obras pias e assistenciais, era muito estimado. Ver. em
quatro legislaturas. Era casado com Dona Francisca S. de Paula.
· 18º PRESIDENTE E AGENTE EXECUTIVO (PREFEITO) -
01/01/1919 a 04/01/1924 e de 060/2/1931 a 03/10/1932 – CEL.
JOSÉ DE OLIVEIRA RESENDE - Natural desta cidade. (*
21/09/1878 + 02/01/1948) – Fazendeiro abastado, comerciante,
banqueiro, criou e presidiu o Banco J. O. Resende, depois
incorporado ao Banco da Lavoura de Minas Gerais, e
posteriormente, ao Banco Real. Espírito empreendedor, sempre
participou de empreendimentos de vulto da cidade. Vereador em três
legislaturas. Era casado com Dona Francisca Pimenta de Oliveira.

19º PRESIDENTE E AGENTE EXECUTIVO (Prefeito) –01/01/1924


a 13/05/1927 Alferes OCTÁVIO PERES – Natural do Carmo do Rio
Claro-MG. (* 24/03/1879 + 31/07/1976) Fazendeiro e Farmacêutico
por mais de 47 anos, granjeou o respeito e admiração de seus
concidadãos. Era casado com Dona Maria Ricardina Pimenta Peres.
· 20º PRESIDENTE E AGENTE EXECUTIVO - (PREFEITO)
–13/05/1927 a 16/07/1928 Dr. PAULO DUARTE GUEDES - Natural
de Piranga MG. (*07/04/1894 + 21/12/1970) –Advogado brilhante,
professor, Delegado especial de Polícia - presidiu a 27ª Subseção da
OAB-MG, Clube paraísense e aeroclube local. Assim como foi
gerente da agência do Banco de Crédito Real S/A em nossa cidade.
Era casado com Dona Francisca Vieira Guedes.
· 21º PRESIDENTE E AGENTE EXECUTIVO -
(PREFEITO)16/07/1928 a 20/11/1928 – EUCLIDES SOARES DE
VASCONCELOS - Natural de nossa cidade - (* 10/06/1889 +
27/02/1962. Agrimensor competente e conceituado ocupava a vice-
presidência da Câmara, quando o ex-agente executivo Dr. Paulo
Duarte Guedes renunciou. Cumpriu com competência as funções de
Executivo Municipal. Era casado com Dona Alzira Soares
Carvalhaes Vasconcelos.
· 22º PRESIDENTE E AGENTE EXECUTIVO (PREFEITO)
59
–20/11/1928 a 03/03/1931- CAPITÃO EMÍLIO CARNEVALE -
Natural de Guardinha (Itália) (* 04/03/1881 + 11/10/1962.).
Naturalizou-se brasileiro. Foi farmacêutico, fazendeiro, comprador
de café, sócio-benemérito da Sta. Casa de Misericórdia e da extinta
Soc. Beneficiente e Recreativa Operária, dentre outros. Era casado
com Dona Ernestina Buzon Carnevale.
· 23º PREFEITO MUNICIPAL - 03/03/1931 - 08/10/1932-Cel. JOSÉ
DE OLIVEIRA RESENDE – (Vide: 18º Pres.) Agente executivo.
· 24º PREFEITO MUNICIPAL - 28/10/19320 a 04/06/1933.
–Engenheiro Dr. Paulo A. Costa - Foi nomeado Pref. Mun. em
substituição ao Cel. José O. Resende, nomeado pelo Governador do
Estado, conforme Decreto de 07/10/1932. Era funcionário estadual e
foi Diretor da Escola de Eng. da Universidade de Minas Gerais.
· 25º PREFEITO MUNICIPAL 04/06/1933 a 21/05/135 – JOSÉ H. V.
JR. Natural de nossa cidade (*31/07/1897+06/02/1985). Foi
fazendeiro e Func. Público Mun. Ver., membro do Cons. Consult.
Mun. e Prov. Santa Casa. Era casado com Dona Iracema D. Vieira.
· 26º PREFEITO MUNICIPAL-21/05/1935 a 08/08/1936 – Dr. JOÃO
DE OLIVEIRA BRASIL - com a renúncia do Sr. José Honório Vieira
Júnior, à Prefeitura de S. S. Paraíso, O Governador do Estado
nomeou o ilustre advogado acima referido, ex-Delegado Especial de
Polícia em Varginha, Ex - Juiz de Direito em Paracatu, São Gonçalo
do Sapucaí, Jacui e Guaxupé, para administrar o nosso município
tendo exercido a incumbência com habilidade e competência.
· 27º PREFEITO MUNICIPAL - 08/08/1936 a 28/03/1939 –Dr. JOSÉ
O. BRANDÃO - natural de Vargem Grande do Sul, SP. (* 03/05/1890
+ 20/06/1976). Médico humanitário, ao tempo da terrível “gripe
espanhola” que assolou o País, juntamente com o Dr. Placidino
Brigagão, cuidou com zelo insuperável da população paraisense.
Grande benfeitor da comunidade doou o terreno que deu origem à
“Vila Dr. Brandão”, popularmente conhecida por VILA CRISTO REI, e
bem assim o terreno do “Centro Rotariano de Promoção Social”. Era
casado com Dona Maria A. Figueiredo Brandão.
· 28º PREFEITO MUNICIPAL - 09/04/1939 a 21/11/1945 e 17/02/1946
a 13/01/1947- COM. JOÃO P. F. WESTIM. Natural de nossa cidade (*
01/07/1895 + 09/07/1990). Grande latifundiário, ex-membro do
Conselho Cons. Mun., Pref. em duas oportunidades, benfeitor de
todas as nossas entidades pias, assistenciais, esportivas e
educacionais do município, Com. da Santa Sé Apostólica Romana,
em reconhecimento às suas virtudes de cidadão probo es correto.
Era casado com Dona Delmira A. Figueiredo Westin.
60
· 29º PREFEITO MUNICIPAL - 21/11/1945 a 30/01/1946 –Dr. JOÃO
BATISTA DA COSTA E SILVA - Advogado, funcionário público
estadual. Nomeado Prefeito de São Sebastião do Paraíso, por ato do
Governador do Estado.
· 30º PREFEITO MUNICIPAL – 17/02/1946 a 13/01/1947 –COM.
JOÃO PIO DE FIGUEIREDO WESTIN - Vide 28º Prefeito Municipal.
· 31º PREFEITO MUNICIPAL - 13/01/1947 a 31/03/1947 – JULIO
FALCONE - natural de Lavras MG. (* 07/11/1902) Funcionário
público Estadual, Prof. de Contabilidade da antiga Faculdade de
Com. Minas Gerais, B.H., exerceu, além de Prefeito em comissão de
São Sebastião do Paraíso, em Araguari, Curvelo e Carandai.
· 32º PREFEITO MUNICIPAL - 26/03/1947 a 25/12/1947 e de
31/01/1959 a 31/01/1963- MANOEL PALMA VIEIRA - Natural de São
Sebastião do Paraíso, MG. (* 20/10/1902 + 09/10/1966), Fazendeiro
Cafeicultor, político hábil, sócio fundador da Cooparaíso e da
Coolapa, benemérito da Santa Casa, Asilo São Vicente de Paulo e
demais obras pias e de promoção social. Era casado com Dona
Juracy Rodrigues Vieira.
· 33º PREFITO MUNICIPAL-25/121947 a 31/01/1951- Dr. LUIZ
PIMENTA NEVES. Natural de S.S. Paraíso. (* 06/07/1906 + 23/08/
1997). Fazendeiro, Engenheiro, Professor universitário, Político
influente, Vereador, Presidente da Câmara Municipal, Sócio
fundador da Coolapa, líder Vicentino. Vice - Prefeito: Geraldo Fróes.
Era casado com Dona Maria de Lourdes Resende Pimenta.

34º PREFEITO MUNICIPAL - 31/01/1951 a 31/01/1955- GERALDO


FRÓES. Natural de S.S. Paraíso, (* 19/10/1916 + 11/05/1976)
Fazendeiro, político influente, Vice-Prefeito, Vereador, Vice-
Presidente da Câmara, Presidente da Coolapa, Cidadão prestante.
Vice – Prefeito: Dr. Sebastião Pimenta Montans. Era casado com
Dona Zoraide Cosini Fróes.
· 35º PREFEITO MUNICIPAL: 31/01/1955 a 31/01/1959- Dr.
SEBASTIÃO PIMENTA MONTANS. Natural de S.S. Paraíso (*
06/12/1918) Engenheiro, fazendeiro, professor secundário, 1º
Diretor da E. E. Clóvis Salgado, Vereador, Pres. da Câmara, Vice-
prefeito, Diretor Comercial da Coolapa e Cooparaíso, Vice - Diretor
da FACEAC. Vice-Prefeito: Manoel Palma Vieira. Era casado com
Dona Cecília de Carvalho Montans.
· 36º PREFEITO MUNICIPAL –31/01/1959 a 31/01/1963 MANOEL
PALMA VIEIRA. VICE-PREF.: Alberto Mumic. Vide 32º Pref. Mun.
61
· 37º PREFEITO MUNICIPAL - 30/05/1961 a 15/12/1962- ALBERTO
MUMIC - Natural de Barretos SP. (* 15/01/1912 + 27/08/1995).
Industrial Curtumeiro, cidadão prestante, Vereador, Vice-presidente
da Câmara Municipal, Presidente do Rotary Club local. Era casado
com Dona Ana do Nascimento Mumic.
· 38º PREFEITO MUNICIPAL - 31/01/1963 a 31/01/1967- ARGEMIRO
DE PÁDUA. Natural de distrito de Guardinha (*06/05/1916 +
10/06/1997). Comerciante de Tecidos, cidadão prestante, filantropo,
Ex - Presidente do Rotary Club local, da Associação dos
Empregados do Comércio, Liga operária, Vice-provedor da Santa
Casa. Presidente da Acissp. Vice - Prefeito: Napoleão Joele. Era
casado com Dona Efigênia Mesquita de Pádua.
· 39º PREFEITO MUNICIPAL - 31/01/1967 a 31/01/1971 e de
31/01/1973 a 31/01/1977 ALÍPIO MUMIC. Natural de Jaboticabal,
SP. (* 15/08/1906 + 16/07/2000). Industrial Curtumeiro, cidadão
prestante, Prefeito Municipal em dois mandatos distintos, Presidente
da: Liga Operária, membro do Conselho da Santa Casa, Vice-
Presidente da Associação Atlética Paraisense, membro de
Curadores da FACEAC. Vice-Prefeito: José Diogo Pereira. Era
casado com Dona Alice do Nascimento Mumic.
· 40º PREFEITO MUNICIPAL - 31/01/1971 a 31/01/1973 (mandato
tampão) Dr. LUIZ FERREIRA CALAFIORI, Natural desta cidade. (*
23/09/1934). Advogado, Professor, Historiador, Escritor, Locutor,
Palestrista, Funcionário Público Municipal. Autor da Bandeira
Municipal, e do cognome distrital “Cidade dos Ipês”. Cidadão
atuante. Ex-diretor da FACEAC, ex-Juiz de Paz, Ver., Pres. Câmara,
Juiz de Direito Substituto, ex-Defensor Público, Ex-presidente do
Rotary Club local, da Academia Paraisense de Cultura, da 41ª
Subseção da OAB-MG, fundador do Povoado Três Fontes e do
Termas Clube, etc. Vice - Prefeito: Benedito Vieira Marinzeck. É
casado com Dona Wanira de Almeida Ferreira Calafiori.
· 41º PREFEITO MUNICIPAL: 31/01/1977 a 31/01/1977 – ALÍPIO
MUMIC. Vide: 39º PREFEITO MUNICIPAL. Vice - Prefeito: Manoel
de Oliveira Mafra.

42º PREFEITO MUNICIPAL: 31/01/1977 a 01/02/1983 - WALDIR


MARCOLINI. Natural de S. S. Paraíso (*28/05/1924). Comerciante
de Mat. de Const. na cidade do Rio de Janeiro, ex-fazendeiro,
empresário empreendedor imobiliário, funcionário público Municipal.
Ex-vereador e ex-Prefeito em duas administrações, Cidadão
empreendedor. Benemérito da Santa Casa, sócio fundador do Ouro
Verde Tênis Clube, ex - Grão Mestre da Ordem Municipal do Brasão.
62
Vice - Prefeito: Élzio Bérgamo. 1ª Dama Inês Ferreira Marcolini.

· 43º PREFEITO MUNICIPAL: 01/03/1983- 31/12/1988 DR. JOÃO M.


FILHO. Natural desta cidade. (*09/01/1950).Engenheiro e industrial
do ramo de carrocerias para caminhão transferiu sua empresa para
Ribeirão Preto SP. Ex-Grão Mestre da Ordem Municipal do Brasão.
Vice-Pref.: Dr. Djalba E. Gil. É casado com Dona Lenita P.Mambrini.
· 44º PREFEITO MUNICIPAL - 01/01/1989 a 31/12/1992 - WALDIR
MARCOLINI. Vide: 42º Prefeito Municipal - Vice-Pref.: João F. Zanin.

· 45º PREFEITO MUNICIPAL - 31/12/1992 a 31/12/1996- LAIR


FURTADO. Natural de Goianases, município de Capetinga, MG.
(*28/07/1945). Empresário no ramo de carrocerias para caminhões,
bacharel em Ciências Contábeis, fazendeiro, ex-Vereador e
Presidente da Câmara Municipal, ex - Vice Presidente da
Associação Atlética Paraisense, ex - Grão Mestre da Ordem
Municipal do Brasão. Vice-Prefeito: Jaime Antônio de Souza. É
casado com Dona Dalma Tereza Mambrini Furtado.

· 46º PREF. MUN. - 01/11997 a 31/12/2000- PEDRO L. C. FILHO -


Natural de São Tomás de Aquino. (*07/07/1944). Fazendeiro,
empresário e líder político. Ex-Ver., e Pres. da Câmara Municipal, Ex
- Presidente da Ordem Municipal do Brasão. Vice-Prefeito: Ínes
Fossat Garcia. É casado com Dona Helenita Arantes Cerize.

· 47º PREF. MUN.: 01/01/2001 a 31/12/2004 - Sra. MARILDA P.


MELLES. Natural desta cidade. (*11/02/1954) bacharel em
Comunicação, “Miss Paraíso 1973”, Ex-pres. Centro de
Puericultura, ex-Grã Mestra da Ordem Mun. do Brasão. Vice-Pref.:
Enoc José Neto.

· 48º PREFEITO MUNICIPAL: 01/01/2005 a 31/12/2008 / Reeleito:


01/01/2009 a 31/12/2012 – Prof. MAURO L. C. ZANIN - Natural desta
cidade. (*26/03/1971) Bacharel em Adm. Empresas, professor, ex-
funcionário público municipal. Vice Prefeito: Dr. Márcio da Silveira (*
24/09/1958). É casado com Dra. Regina Bertozzi Zanin.

· 49º PREFEITO MUNICIPAL: Período 31/12/2012 a 31/12/2016 – Dr.


RÊMOLO ALOISE, natural de nossa cidade, filho do Sr. Atílio Aloise e
Dona Rita Penha Aloise, nascido aos 27/08/1944, médico,
empresário imobiliário, fundador dos antigos hospitais “Policlínica
São Lucas” e “Hospital Sagrado Coração de Jesus”, político
63
influente, ex-Deputado Estadual (de 1991 a 2010), viúvo de dona
Silvia M. Aloise. Filhos: Dr. Daniel M. Aloise, médico, Dr. Flávio M.
Aloise, advogado e Dr. Douglas Mendonça Aloise, médico.
Vice Pref.: Dr. Daniel M. Aloise, médico, empresários solteiro.

Obs.: em 22 de setembro de 2016, o Prefeito Dr. Rêmolo Aloise e o vice


Prefeito: Dr. Daniel Mendonça Aloise, renunciaram aos seus respectivos
cargos. Conforme disposição legal, foram substituídos pelo então
Presidente da Câmara Vereador Dr. Walker Américo Oliveira, que atuou
como Prefeito até o final do mandato, ou seja até 31/12/2016.

· 50º Prefeito Municipal: (período de 23/09/2016 a 31/12/2016) Dr.


Walker Américo Oliveira, então presidente da câmara municipal,
tendo em vista a renúncia do Prefeito Dr. Rêmolo Aloise e de seu
vice: Dr. Daniel Mendonça Aloise, assumiu o cargo de prefeito
municipal, até o término do mandato, ou seja 31/12/2016.

· 51º Prefeito Municipal: (período 1º/01/2017 a 31/12/2020). Dr.


Walker Américo Oliveira, natural de Ribeirão Preto, SP, nascido
aos 09/04/1972, filho de José Américo de Oliveira e de Aparecida
Laurindo de Oliveira. É casado com d. Kelly Cristina Caetano de
Oliveira. Filha do casal: Ana Clara Caetano Oliveira. Ocupou o
cargo de vereador em dois mandatos: períodos de 2009 a 2012 e
de 2013 a23/09/2016. Administrador de empresas e advogado,
além de destacado empresário. Vice-prefeito: Dra. Dilma
Aparecida de Oliveira.

· 52º Pref. Mun.: (período 1º/1º/2021 a 31/12/2024). Prof. Marcelo


de Morais, natural de Belo Horizonte, onde nasceu aos
09/09/1978, filho de Antônio de Morais e de Dona Dulce Ap. R.
Morais. É casado com Dona Vânia R. S. Morais. Filho do casal,
Gabriel A. S. Morais. Possui cargo superior completo, é o atual
Pres. do Cons. de Des. Sustentável (CIDASSP), compostos
pelos seguintes municípios; S. S. Paraíso, Jacuí, Monte Santo
de Minas, Itamogi, S. T. Aquino, Cássia, Pratápolis, Capetinga e
Fortaleza de Minas. Professor de curso fundamental,
empresário. Vice-prefeito: Dr. Daniel Tales Oliveira, médico.

Atual estrutura organizacional da prefeitura

Afim de bem administrar o município, visando o bem estar e


64
continuada melhoria de qualidade de vida dos munícipes, em clima de
maior segurança possível, a prefeitura municipal segundo a lei municipal
nº 3940, de 21/10/2013, art. 7º, tem sua estrutura administrativa
composta de secretarias, diretorias, assessorias e divisões, como
órgãos colegiados de natureza normativa, consultiva, deliberativa e de
controle. Quanto à secretarias municipais, temos a destacar:
1 - Secretaria Municipal de Educação: Professor Lucas Candido Oliveira
2 - Secretária Municipal de Saúde: Dra. Adelma Lúcia da Silva
3 - Secretaria Municipal de Obras públicas: Dr. Luerci de Paula Soares
4 - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Cultura: Daniel Neves
5 - Secr. Mun. Plan. Soc. Des. Econ.: Dr. José Henrique Caldas de Pádua
6- Secr. Mun. Seg. Púb., Trânsito, Transp. Def. Civil: João Paulo Bueno
7 - Secretaria Mun. de Desenvol. e Ação Social: Dr. Ronaldo de Carvalho
8 - Secretaria Mun. de Meio Ambiente e Agricultura: Renan Jorge Preto
9 - Secr. Mun. de Ciência, Tec., Ed. Prof. Ens. Sup.: Prof. Cícero B. Silva
10 – Secretaria de Comunicação: Jornalista Rolph Diniz
11 – Secr. Seg. Púb., Trânsito, Transp.Defesa Civil: João Paulo Bueno
PODER JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário no Brasil é organizado no âmbito da União
Federal e de cada estado. Os estados organizam seu poder judiciário,
pois tem autonomia política. No entanto, ao organizar seu poder
judiciário, devem observar os princípios estabelecidos na constituição
federal (art. 125).
O Poder Judiciário Estadual é composto pelos Tribunais de
Justiça, Juízes de Direito e Juízes substitutos, incluindo os Juizados
Especiais Cíveis e Criminais. Os Juízes atuam nas comarcas. Os
Tribunais situam-se nas Capitais dos Estados. O poder Judicial Estadual
é comum, apenas a Justiça Militar é especializada. O Poder Judiciário é o
órgão responsável pela prestação jurisdicional, que consiste na
aplicação da norma abstrata (lei em sentido lato) ao caso concreto, com o
objetivo de solucionar as controvérsias que são trazidas a juízo, bem
como proteger os direitos individuais e coletivos, quando provocado.
Está disciplinado nos arts. 92 a 126 da constituição de 1988.
O Poder Judiciário brasileiro tem como característica
fundamental a unidade. Ele exerce o monopólio de jurisdição, que
consiste no poder-dever que tem o estado de aplicar o direito (a
constituição, as leis e outros atos inferiores à lei) ao caso concreto. É uma
atribuição dos órgãos do poder judiciário federal e estadual, para
solucionar as controvérsias (causas, demandas, conflitos de interesses,
etc.), que são trazidas para sua apreciação e julgamento. É um poder
que consiste na atribuição de decidir de forma obrigatória e impor suas
decisões. Também é uma atividade, porque é um complexo de atos
praticados pelo juiz no processo, que exerce o poder de julgar,
cumprindo a função que a constituição lhe atribui.
65
CRIAÇÃO DA COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Setenta anos após a ereção da primitiva
capelinha dedicada ao padroeiro São Sebastião,
ao redor da qual se formou um povoado que
evoluiu transformando-se em distrito, vila e cidade,
foi o tempo suficiente para alcançarmos também a
autonomia judiciária com a criação da Comarca de
S. S. Paraíso, conforme o art. 2º da Lei nº 11, de
13/02/1891, sancionada pelo então Vice-Pres. do
Est. Minas Gerais, Dr. Eduardo E. G. Cerqueira, no
exercício da Presidência Estadual, tendo em vista
a localização estratégica e o desenvolvimento
sócio-cultural-econômico do município paraisense, criado conforme a
Lei 2.042, art. 8º, de 1º/12/1873.
Sua instalação aconteceu no dia 22/02/1892, em clima de
compreensível euforia, entremeio a calorosas manifestações de júbilo,
sob a liderança dos representantes políticos do município e participação
das forças vivas da comunidade, inclusive de convidados ilustres dos
municípios vizinhos, 1º juiz de Direito da Comarca, Dr. Claúdio
Herculano Duarte, natural de Pouso Alegre, MG. Ele, também pontificou
como íntegro e competente Juiz, a frente das Comarcas de Monte Alegre
de Minas e em Paraisópolis.
CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO FORUM-CADEIA
Antes de 1891, a Administração Municipal
doou ao Estado de Minas Gerais, parte do
Largo N. S. do Rosário (atual Praça Coronel
João Batista Teixeira, precisamente onde se
encontra a agência do Banco Itaú), para a
construção do prédio de 2 pavimentos
destinados ao Fórum e à cadeia pública, o que
realmente aconteceu.
No pavimento superior funcionou o
Fórum por mais de cinquenta anos. Na década
de 1950, o Fórum passou a funcionar por
alguns anos em prédio alugado e pertencente ao Dr. João Ribeiro da
Silva (ficava situado onde atualmente está a agência do Banco do Brasil).
Tendo em vista o gradual aumento de feitos e, havendo
necessidade de construção de espaçoso prédio para sediar a Comarca,
condicionou o Governo Estadual a doação de terreno ao Estado pela
Prefeitura.
Dentre os possíveis terrenos, o Estado só aceitou seccionar a
Pça. Com. João Alves para tal fim. Sem outra alternativa, a Adm.
Municipal 1973-76, atendeu a exigência. Como resultado foi construído o
Fórum em questão, que em princípio correspondeu à expectativa. Mas o
66
número anual de feitos continuou se avantajando cada vez mais. Tanto é
assim que já em 2000, teve início uma campanha, no sentido de dotar
nossa Comarca de outro Fórum ainda maior.
ATUAL FÓRUM DA COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

Av. Dr. José de Oliveira Brandão Filho, 300 - Jardim Mediterranée

Este novíssimo Forum, construído pelo Estado de Minas Gerais,


através do Tribunal de Justiça, foi solenemente inaugurado no dia
12/12/2014.
O prédio em questão, foi construído numa área de 3.197m2,
dividida em três pavimentos totalmente adaptados para receber
portadores de necessidade especiais. Um elevador foi instalado.
O salão do juri dispõe de 62 assentos e a área de
estacionamento conta com espaço para 90 veículos. A área do terreno
doado pela Prefeitura ao Estado de Minas é de 8.546,03 m2 e o custo da
obra desembolsado pelo Estado foi de R$ 8.280,709.
Segundo a organização judiciária vigente, resolução 46/1970, a
Comarca de S. S. Paraíso é de segunda entrância e conta com cinco
varas, sendo duas cíveis, uma da Família e Juventude, outra de
Execuções Criminais e o Juizado Especial.
JUIZES QUE ATUARAM NA COMARCA
O jornal oficial ''Minas Gerais'' de 21/04/1892, Ano I, nº 01,
editado em Ouro Preto, então capital do Estado, publicou no ''caderno do
Judiciário'': Comarca de São Sebastião do Paraíso. Juiz de Direito - Dr.
Cláudio Herculano Duarte - Juiz Substituto - Dr. Dario Getúlio Monteiro
de Mendonça - Promotor de Justiça - Dr. Alfredo Bomilcar da Cunha.
Sucederam-no à frente da Comarca, os notáveis e ilustres
magistrados, que dignificaram com o brilho de suas inteligências, e
impecabilidade de suas decisões, a conceituadíssima Magistratura
Mineira:
67
- Drs. Cláudio Herculano Duarte (de 1892 a 1884)
- Dario Getúlio Monteiro de Mendonça, Juiz Substituto
- Antônio Pinheiro Lobo de Menezes Jurumenha (1884 a 1898)
- Luiz Sanches de Lemos (de 1898 a 1928)
- Júlio Ribeiro Gorgulho - Juiz Substituto 1913
- Amphilóquio Campos do Amaral (de 1928 a 1939)
- Luiz Gonzaga Samico, Juiz Municipal (1928 a 1939)
- Antônio Felício Cintra Neto (de 1939 a 1946)
- Em 1940 a Comarca foi elevada à categoria de 3ª Entância. Lei
Orgânica Judiciária nº 667, de 14/03/1940.

JUIZES QUE ATUARAM DE 1940 A 1970:


- Drs. Antônio Felício Cintra Neto 1939 a 1946
- Hernane de Andrade - 1946
- Ciro Mosqueira Pereira de Mello
- Pedro de Souza e Silva, 1946 - 2 º Juiz
- Moacyr Brant
- Aguinaldo Santos - 1º Juiz - 1947
- Antônio Monteiro - 1º Juiz
- Natal Dias Campos - 1º Juiz - 1949
- Antônio de Castro - 1º Juiz
- Dulcídio Menezes - 2º Juiz - 1947
- Dr. Gorasil de Faria Alvim - 1º Juiz - 1952
- José Maria Filgueiras - 2º Juiz - 1952
- Manoel Maria Paiva de Vilhena - 1º Juiz - 1955
- Antônio Costa Monteiro Ferraz - 1º Juiz - 1957
- Moacir Pimenta Pedroso - 1º Juiz - 1963
- Fulgêncio Pimenta de Figueiredo - 1º Juiz
- José Clóvis Canedo - 2º Juiz - 1964
- Lindolfo Bernardes dos Santos - 1º Juiz - 1966

JUIZES QUE ATUARAM DE 1970 A 2001


- Drs. Gudesteu Biber Sampáio, de 1970 a 1974 - 1º Juiz
- Isalino Romualdo da Silva Lisboa - 1º Juiz
- Sérgio Antônio Resende -1º Juiz
- Luiz Evangelista de Oliveira -1º Juiz
- João Roberto Lisboa -1º Juiz - 1974 a 1978
- Kelsen do Prado Carneiro -1º Juiz -1978 a 1981
- José Antônio de Faria - 1981 a 2001 -1º Juiz
- Pela Lei nº 7.655, art. 5º, §§ 1º de 21/12/1979 (Organização Judiciária
de Minas Gerais). Foi criada a 2ª Vara da Comarca. Sua instalação aconteceu no
dia 12/05/1985.

JUIZES QUE ATUARAM DE 12/03/1985 ATÉ JANEIRO DE 2006:


- Evangelina Castilho Duarte - 2ª Vara - 1985 a 2000
- Maurício Pinto Coelho Filho - 2ª vara - 1994
- Laércio Galate - 2ª vara - 1994 a 2000
- Raimundo Messias Júnior - 1ª Vara 2001
- Rinaldo Kenedy Silva - 1ª Vara
- Manoel dos Reis Morais - 2ª Vara 2000/2001
- Em 1996 a Comarca foi classificada como uma das ''comarcas
68
finais do Estado''.
- Criação do Juizado Especial de Pequenas Causas e a Vara de
Família, Sucessões, Infância e Juventude - 2003.
- Juiz Criminal - Dr. Rodrigo da Fonseca Caríssimo - 2003
- Juiz Criminal - Osvaldo Medeiros Néri
- Juiz Criminial - Rogério Santos Araújo
- Juiz Criminal - João Carlos Rios - 09/05/2005
- Dr. Marcos Antônio Hipólito Rodrigues
- Dr. Nélsio Antônio Papa Jr.
- Dr. Miller Rogério Couto Justino
Atualmente atuam na comarca os seguintes Juízes:
- Cecília Natsuko Miahira Goya Juiza da 2ª Vara Cível
- Dr. Oswaldo M. Neri - Juiz da 1ª Vara Cível e Dir. atual do Fórum
- Dr. Jeferson Torres Freitas - Vara da Família, Sucessões,
Infância e Juventude
- Dra. Edna Pinto - Vara Crim.l e Exec. Penais e Diretor do Fórum
- Dr. Alexandre Gomes de Jesus - Juizado Especial
JUIZES MUNICIPAIS E JUIZES AUXILIARES DE 1892 A 1980
Drs. Dário Getúlio Monteiro de Mendonça - 1892; Júlio Ribeiro
Gorgulho; Pedro de Souza e Silva; Antônio Monteiro; Antônio Vilela de
Castro; Francisco Herculano Duarte - 1934; Dulcídio de Menezes; José
Clóvis Canedo; José Rafael Contijo; Francisco José Lopes de
Alburquerque; Ranulfo Giacomeli; Carlos Pena da Silveira.
- JUIZES DE PAZ QUE FUNCIONA COMO JUIZ DE DIREITO
SUSTITUTO, por nomeação do Tribunal de Justiça, em períodos de
vacância na Comarca: Srs. José Ozias de Sillos; Ulisses Faleiros; João
de Almeida Paula; Nicolau Martoni; José Miranda; Nicola Carlomagno;
João da Silva Nogueira; Dr. Luiz Ferreira Calafiori; Dr. José Malaguti;
Aníbal Deocleciano Borges e Edilberto Mumic.
CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DA 2ª VARA
A 41ª Subseção da Ordem dos Advogados, de há muito vinha
pleiteando a criação da IIª Vara para a Comarca, dado ao crescente
volume de feitos aguardando decisão judicial, volume de ações essas
impossíveis de serem apreciadas a tempo por um único Juiz. Assim
formalizou-se a seguinte Comissão Especial de membros da Subseção:
Drs. Jacinto Guimarães Ferreira, Luiz Ferreira Calafiori, Luiz Cláudio de
Paula e Antônio Ribeiro Duarte, além do então Prefeito Dr. João
Mambrini Filho, que conseguiram junto ao Tribunal de Justiça a criação e
instalação da mencionada 2ª Vara. O trabalho foi penoso, mas o
resultado foi compensador, pois mereceu a aprovação do eminente Des.
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Dr. José Arthur de Carvalho
Pereira, a criação da tão ambicionada IIª Vara, pelo Art. 5º - parágrafo 1º,
da Lei nº. 7.655, de 21 de dezembro de 1979 (Organização Judiciária do
69
Est. M.G.). Entretanto, a instalação, deu-se a 12 de maio de 1985, sendo
sua primeira titular a Dra. Evangelina Castilho Duarte. Sua posse
aconteceu no dia 18/9/1984, permanecendo até 12/8/1994, quando foi
promovida para Belo Horizonte. Sucederam-na:
Dr. Maurício Pinto Coelho Filho (8/9/1994 a 2/12/1994)
Dr. Laércio Gallate 2/12/1994, até junho de 2000
Dr. Manoel dos Reis Morais, de agosto de 2000 á julho de 2002.
Dr. Marcos Antônio Hipólito Rodrigues, a partir de 2003.
CRIAÇÃO DA 3ª VARA E 4ª VARAS E DO JUIZADO ESPECIAL
Dado ao crescente movimento forense nos últimos anos, tornou
possível a criação de mais três varas. Nada melhor do que a estatística
para comprovar tal necessidade. Em 1994, foram 2.101 novos
processos; em 1999, foram 4.639 processos além dos já existentes.
Para fazer face a tão angustiante situação, levantou-se a
bandeira pró criação de novas varas na Comarca, liderada pelo então
Min. e Dep. Carlos Melles, pelo então Dep. Est. Rêmolo Aloise, Pres. da
41ª Subseção da OAB/MG, Dra. Norma C. C. Santos, Pref. Marilda P.
Melles, Pres. da Câm. Vereadores, Dr. Márcio da Silveira, Juiz da 1ª
Vara, Dr. Raimundo M. Júnior, que se fizeram acompanhar dos Des.
Gudesteu B. S. e Kelsen P. Carneiro, que em audiência com o Pres. do
Trib. Just. Est., Des. Sérgio L. Santiago, reivindicaram a implantação das
3ª e 4ª varas e bem assim a vara do Juizado Especial, criadas por Lei, em
19/01/2001, conforme emenda apresentada pelo Dep. Est. Paulo Piau.
Como resultado positivo, já foram instaladas e estão
funcionando a 3ª Vara, o Juiz do Especial, as Varas da Justiça do
Trabalho a Vara da Justiça Federal, além da Vara de Família, Sucessões,
do Menor e do Adolescente.
JUÍZES DE PAZ
Bem antiga e encanecida é a instituição dos Juizados de Paz.
Segundo Paula Pessoa, no seu velho “Código de Processo Criminal, à
pág. 77, a criação dos ”Judges of Peace” (Juízes de Paz) se deveu a um
ato de Eduardo I, da Inglaterra, que reinou do ano de 1272 a 1307.
Devido às íntimas ligações de Portugal com a Inglaterra, logo se
criaram lá também os juizados de paz, mas, no Brasil, só apareceram os
Juizes de Paz em (1827), com a lei do Primeiro Império, datada de 15 de
outubro de 1827. Referida lei, criava os juizados de paz nas freguesias e
capelas, e, competia aos juízes de paz, naquele tempo, promover a
conciliação das partes “por todos os meios pacíficos, que estiverem a
seu alcance” julgar pequenas demandas, evitar rixas, celebrar
casamentos, etc. Pela Lei, foi suprimida a juizança eletiva. Assim, desde
31/01/1971, os juízes de Paz são nomeados por ato do Governador do
Estado através de uma lista de ''pessoas de bem'' que lhe for
apresentada. Dentre outros, pois não temos dados para fornecer uma
70
lista de Juízes de Paz, ocuparam este honroso cargo os seguintes
cidadãos:
JUIZES DE PAZ ELEITOS PELO POVO
1873 - Cel. Antônio Pimenta de Pádua
1884 - Herculano Cândido de Mello e Souza
2º - Francisco Pimenta de Pádua
3º - José Teodoro do Nascimento
1890 - Juiz de Paz Cel. José Cândido Pinto Ribeiro
Suplentes: Francisco Luiz de Oliveira / Francisco Ferreira Godinho
1892 - Juiz de Paz Cristino Adolfo de Araújo Lima
Suplentes: Antônio Carlos de Avelar / Francisco Pimenta de Pádua
1893/4 - Juiz de Paz Francisco Luiz de Oliveira
Suplentes: Major José Henrique Cardoso / Manuel Inácio de Miranda
1895 - Juiz de Paz José Dias Moura
Suplentes: Ten. Antônio Carlos de Avelar
Moisés Luiz de Campos
Ananias de Paiva Coutinho
1897 - Juiz de Paz Hermeto Domingues Ornelas
Suplentes: Major José Henrique Cardoso
Braz Calafiori
1898 - Juiz de Paz Braz Calafiori
Suplentes: José Henrique Cardoso
Enock Alves Arantes
José Anacleto Júnior
1902 - Juiz de Paz Manuel Ignácio de Miranda
Suplente: Manuel Dutra de Souza
1903/4 - Juiz de Paz Braz Calafiori
1905 - Juiz de Paz José Dias de Moura
Suplentes: Francisco Anacleto Sobrinho / Arlindo Anacleto de Souza
1908/9 - Juiz de Paz Cel. Herculano de Mello e Souza
Suplentes: Moisés Luiz de Campos
Arlindo Anacleto de Souza
1912/13 - Juiz de Paz Braz Calafiori
Suplentes: Domiciano Duarte Narciso
Cap. Gustavo Godinho
Cap. Antônio Soares de Vasconcelos
Cap. João de Matta de Souza Martins 10/12/13 até 13/7/1936.
1919 - Juiz de Paz Cap. Gustavo Ferreira Godinho
Suplentes: Braz Calafiori
Cap. João de Paula e Silva (1925)
Antônio Martins
Virgolino Alves de Souza Ribeiro (1925)
Antônio Gomes do Nascimento (1927)
Carlos Marcos de Oliveira (1931)
Cap. Luiz Barreto (1933)
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1936 - Juiz de Paz Dr. Augusto Soares de Vasconcelos
Suplentes: Ulisses Faleiros / Jonas D'Oliveira Rocha / Gustavo Godinho
/ João de Almeida Paula
1944 - Juiz de Paz José Ozias de Sillos
Suplente: João de Almeida Paula
1947 - Juiz de Paz João da Silva Nogueira
Suplentes: Antenor Alves Salgado / Thougo Cosini / Elzio Bérgamo
1951 - Juiz de Paz Nicolau Martoni
Suplentes: José Miranda / Thougo Cosini
1955 - Juiz de Paz José Miranda
Suplentes: Antônio de Souza
Ricarte Duarte
1959 - Juiz de Paz Nicola Carlomagno
Suplentes: Ricarte Duarte
Marcílio Pinto Narciso
1963 - Juiz de Paz Dr. Luiz Ferreira Calafiori
Suplentes: Ângelo Ferreira Júlio
Aziz Jorg
1967 - Juiz de Paz Dr. Luiz Ferreira Calafiori
Suplentes: Dr. José Malaguti
José Luiz de Paula

JUIZES DE PAZ NOMEADOS POR ATO DO GOVERNADOR DO


ESTADO

1971 - Dr. José Malaguti


1075 - Anibal Deocleciano Borges
Suplentes: Edilberto Mumic
Cecílio Pires
1979 - Dr. Luiz Ferreira Calafiori
Suplente: Benedito Andrade Filho
1979 - Juiz de Paz Benedito Andrade Filho
Suplente: José Antônio Alves
1985 - Juiz de Paz Ivo Alves Garcia, permanece ainda no cargo.
Suplentes: Benedito Ferreira Calafiori Filho
Marlene Rodarte Neto

JUIZ DE PAZ DO DISTRITO DE GUARDINHA


José Rosa da Silva, desde 1986

AINDA SOBRE JUIZ DE PAZ


Juiz de Paz (ou juiz de Casamento) é o nome dado ao cidadão
que celebra casamento. Conforme a lei brasileira, o casamento é um ato
de competência exclusiva do Juiz de Paz, que sempre é assessorado
pelo Oficial do Cartório do Registro Civil, que tem a função de Escrivão de
72
Paz e é quem lavra o termo de casamento e colhe as assinaturas do Juiz,
dos contraentes e das testemunhas, após fazer a leitura em voz alta e na
língua pátria. A função é indelegável, Autoridade alguma, por maior
qualificação que detenha, poderá substituí-lo.
O cargo de Juiz de Paz, na maioria dos municípios mineiros
estão vagos. O art. 98 da Contituição Federal diz:
''A União, no Distrito federal e nos Territórios, e os Estados
criarão:
I-
II - Justiça de Paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos
pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos para,
na forma de lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em fase de
impugnação apresentada, o progresso de habilitação e exercer
atribuições conciliatórias sem caráter jurisdicional, além de outras
previstas na legislação.
No Estado de Minas Gerais, foi aprovada lei que regulamenta a
eleição para Juiz de Paz. Lei 13.454/2000. Ocorre que o Tribunal
Regional Eleitoral de Minas Gerais, solicitou junto ao T. S. E. um pedido
de manifestação - Processo Administrativo, em data de 18/04/2006 e
aguarda a solicitada manifestação.
A última eleição para Juiz de Paz em Minas Gerais, ocorreu em
1966, cuja gestão venceu em 1970. Dessa data em diante, os Juizes de
Paz vem sendo nomeados pelo Governador do Estado, conforme pedido
de lideranças políticas municipais, afinadas com sua ideologia política.
SERVENTUÁRIOS E AUXILIARES DA JUSTIÇA
1º TABELIONATO DE NOTAS
Praça Com. João Alves, 171
Titular - Bel. Marcos Antônio Pelúcio
2º TABELIONATO DE NOTAS
Praça Com. João Alves, 105
Titular - Bel. Paulo Roberto Lauria
3º TABELIONATO DE NOTAS
Praça Com. João Alves
Titular - Bel. Francisco José Borges
TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS
Rua Pinto Ribeiro, 1094
Titular - Bel. Lilian de Almeida Freitas
OFÍCIO DE REG.TÍT. E DOC. E CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
Rua Alferes Patrício, 265
Titular - Bel. Maria Odete de Figueiredo Santos
OFÍCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS
Praça Com. José Honório, 107
Titular - Francisco Rossi
73
OFÍCIO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS
Rua Dr. Placidino Brigagão, 961
Titular - Palma Thereza Moura Rezende
OFÍCIO DE REG. CIVIL COM ATRIB. NOTÁR. DO DIST. GUARDINHA
Pça. José Alves de Souza Faleiros
Oficial Interina - Aline Aparecida Abud Ferri
CARTÓRIO ELEITORAL DA 260 Z. E.
Av. Delfim Moreira, 1146
Titular - Bel. Danilo Nascimento Borges
Eleitores S. S. Paraíso - 48.713 / Eleitores S. T. Aquino - 5.746

ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA QUE FUNCIONAM NAS


DEPENDÊNCIAS DO FORUM
Av. Dr. José de Oliveira Brandão Filho, 300 - Bairro Mediterranée

CARTÓRIO DISTRIBUIDOR E CONTADOR JUDICIAL


Titular - Bel. Sandro Soares
CENTRAL DE CONCILIAÇÃO
Este novo enfoque de acesso à Justiça utiliza técnicas de
mediação e de conciliação, e promove a humanização do Direito de
Família. Nela tramitam ações de separação consensual e litigiosa,
divórcio, revisional e execução de alimentos, determinação de guarda de
menor, regulamentação de visitas e investigação de paternidade.
Membros atuais: Juiz Dr. Jeferson Torres Freitas
Conciliadora: Dra. Poliana Serrano Velasque Zanetti
SETOR PSICOSSOCIAL
Psicóloga: Maria Marta Costa Monteiro
Assistentes Sociais: Cátia Aparecida Pereira
Raquel Pavan dos Santos Divino
1ª SECRETARIA CIVIL
Escrivã - Maria Angélica Coutinho

2ª SECRETARIA CIVIL
Escrivão - Flávio Antônio Pimenta de Pádua

SECRETARIA CRIMINAL E EXECUÇÕES PENAIS


Escrivã - Adelma Lúcia da Silva
SECRETARIA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, DA INFÂNCIA E DA
JUVENTUDE
Escrivã - Alessandra Aparecida Pereira

SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL


Escrivã - Maria de Lourdes Garcia Silva
74
SALA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA - 9 (nove) Oficiais de Justiça
DEFENSORIA PÚBLICA
Rua João Francisco Grilo, 135 - Jardim Mediterranée

Conforme o art. 134 da Constituição Federal, uma das atividades


da Defensoria Pública é a orientação e defesa dos necessitados, ou seja,
aquele que sobrevive com o mínimo de condições financeiras e os
miseráveis também. Portanto, faz jus ao benefício assistencial nos termos
da lei, desde que comprovado.
A Defensoria Pública do Estado de Minas gerais (DPMG) é um
órgão do Poder Executivo Estadual. Em nossa Comarca foi criada
conforme a Resolução nº 88, da Secretaria de Estado do Interior e Justiça,
e sua instalação aconteceu no dia 22/03/1985.
Atuaram como Defensores Públicos: Drs. José Aparecido Fausto
de Oliveira, Gislene Dias de oliveira, Luiz Fernando Silva oliveira, Valéria
Maria Amaral Ferraz.
Defensores Públicos conveniados (Estado de Minas - Prefeitura
Municipal): Drs. Oriane Soares de Paula e Silva (1985 a 2002) - Luiz
Ferreira Calafiori (2000 a 2004) - Henriette Maria Brigagão Alcântara dos
Santos (2000 a 2004).
Defensores Públicos concursados atuais: Drs. Coordenadora:
Jussara Oliveira Lauria Rezende Torres, Flávio Augusto Maretti Sgrlli
Siqueira e Edson Vander Assunção.
MINISTÉRIO PÚBLICO - PROMOTORIA DE JUSTIÇA
Avenida Dr. José de Oliveira Brandão Filho, 333 - Jd. Mediterranée

Como legítimo guardião da sociedade, o Ministério Público tem


as portas abertas para que as pessoas possam reivindicar a proteção de
seus direitos. Basta que a pessoa se sinta lesada, seja no âmbito do
consumidor, do meio ambiente, da defesa da pessoa deficiente, infância
e juventude, entre outros, procure a Promotoria de Justiça da sua cidade.
No entanto, é bom lembrar que, nessa área, o Ministério Público
não deve ser acionado para proteção de direitos individuais
indispensáveis, ou seja, aqueles dos quais não podemos abrir mão,
como o fornecimento de serviço de transporte público. Qualquer pessoa
pode solicitar a atuação do Promotor de Justiça, desde que a questão
seja de interesse de toda a sociedade. O Ministério Público é uma
instituição permanente, independente e autônoma: não pertence nem ao
Poder Executivo nem ao Poder Judiciário. Também: individualmente,
cada Promotor de Justiça tem sua independência funcional, ou seja:
ninguém, nem dentro da instituição, Procurador Geral, Corregedor, nem
fora dela: Governador, Presidente da República, etc., pode obrigar o
Promotor num determinado caso concreto, a tomar ou deixar de tomar
determinada medida. Assim, dentro desta independência funcional, o
Promotor quando analisa um caso, deve apenas satisfação à lei e à sua
consciência.
75
Desde a instalação da comarca de S. S. Paraíso, o povo vem
sendo defendido em seus direitos, por íntegros e atuantes Promotores
de justiça. O primeiro deles foi o Dr. Alfredo Bomilcar da Cunha. Outros
promotores: Dr. Wagner Luna Carneiro, Dr. José Roberto de Assis, Dr.
Rômulo Aguiar Generoso, Dr, Luiz Augusto Bellotti.
Há muitos anos atrás, aconteceu ficar vacante a Promotoria local.
Quando isso acontecia, até a nomeação do novo Promotor de Justiça, o
Governador nomeava cidadãos dentre os ''homens bons'' da
comunidade, para servirem como ''adjunto de Promotor'', como seja os
Srs.: Ananias Alves Ferreira, Vicente Maria Calafiori, Lauro Carvalhaes
Martins e Thougo Cosini. Atualmente a Comarca conta com cinco
promotorias. São seus titulares:
1ª Promotoria: Dr. Emílio Carlos Walter
2ª Promotoria: Dr. Rodrigo Colombini
3ª Promotoria: Dr. Marcos Pierucci
4ª Promotoria: Dr. Emílio Carlos Walter
5ª Promotoria: Dra. Manuella de Oliveira N. M. Ayres Ferreira.
MUNICÍPIOS QUE INTEGRAM A COMARCA
Atualmente a Comarca de São Sebastião do Paraíso é
composta dos municípios de São Sebastião do Paraíso e de São Tomás
de Aquino, estando incluído, é claro, o Distrito de Guardinha.
FORUM DA JUSTIÇA FEDERAL EM S. S. PARAÍSO
Av. Oliveira Resende

É da competência da Justiça Federal julgar ações em que são


partes a União, suas autarquias e empresas públicas federais e bem
assim desempenha relevante papel na redução da pobreza e melhoria
da qualidade de vida da população considerada como um todo. A
constatação de que mais de 90% dos benefícios previdenciários
buscados perante a Justiça Federal, pertencem à chamada previdência
rural não contributiva, torna essencial uma análise dos efeitos de tais
prestações às populações beneficiadas. A Subsessão da Vara da Justiça
Federal em São Sebastião do Paraíso, criada em novembro de 2003, foi
instalada no dia 10/08/2005, pelo Exmo. Juiz Federal Diretor, do Foro da
Seção judiciária Federal de Minas Gerais, Dr. Ricardo Machado Rabelo.
Na ocasião foram empossados o Juiz Federal substituto, Dr. Bruno
Augusto Santos de Oliveira e 22 servidores. Referida Subseção conta
com o Juizado Especial Federal Adjunto Cível e Criminal. Abrange os
municípios de Arceburgo, Cabo Verde, Capetinga, Claraval, Guaranésia,
Guaxupé, Ibiraci, Itamogi, Jacuí, Juruáia, Monte Santo de Minas, Monte
Belo, Muzambinho, S. S. do Paraíso e S. Tomás de Aquino. Atualmente o
responsável pela Vara acima, o juiz Federal Dr. Marcelo Eduardo Rossito
Bassetto. A Justiça Federal é distribuida em cinco Tribunais Regionais
Federais. A Subseção da Vara da Justiça Federal em S. S. Paraíso,
76
pertence ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que julga recursos
de 13 Estados e do Distrito federal, mas conta com apenas 27 Juizes
Federais, o que ocasiona certa lentidão na análise dos processos que lhe
são encaminhados. Dir. Vara da Subseção: Bel. Edilene Ap. da Silva.
FORUM DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM S. S. PARAISO
Av. Pedro Bueno Jr. - Bairro Jardim Mediterranée

A Constituição Federal, em seu artigo 114 estabelece: ''Compete


à Justiça do Trabalho conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos
entre trabalhadores e empregadores, abrangidos os entes de direito
público externo e da administração pública direta e indireta dos
Municípios, do Distrito Federal, dos Estados e da União, bem como os
litígios que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças,
inclusive coletivas''. Estão fora da competência da Justiça do Trabalho os
servidores públicos, uma vez que não são regidos pela CLT.
A Constituição federal atribui ainda à Justiça do Trabalho o poder
normativo a solução de dissídios coletivos entre trabalhadores e
empresas. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sofreu alteração,
por meio das Leis 9.957 e 9.958, ambas de 12/01/2000. A primeira delas
instituiu procedimento sumaríssimo no processo trabalhista, ''para
dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário
mínimo, vigente na data do ajuizamento da reclamação'', etc.
A VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO em S. S. do Paraíso, foi
criada pela Lei 10.770/2003 e foi solenemente instalada provisoriamente
em prédio alugado pela Prefeitura, situado à Av. Zezé Amaral, 444 - Vila
Ipê no dia 19/10/2005, pelo Exmo. Juiz Presidente do Tribunal Regional
do Trabalho da 3ª Região à qual pertence o Estado de Minas Gerais, Dr.
Mário Ribeiro do Valle, ocasião em que tomou posse como responsável
pela citada Vara, o Juiz substituto Dr. Paulo Emílo Vilhena da Silva e 13
servidores. JURISDIÇÂO: Municípios de S. S. Paraíso, Bom Jesus da
Penha, Capetinga, Fortaleza de Minas, Itamogi, Jacuí, Monte Santo de
Minas, Pratápolis e São Tomás de Aquino.
Recentemente, no dia 26/02/2013, com a construção de amplo e
majestoso prédio cuja área construída é de 2.615m2, assim, a sede da
Justiça do Trabalho encontra-se definitivamente instalada em seu atual
endereço. Tão auspicioso acontecimento foi presidido pela ilustre
Presidente do tribunal Regional do Trabalho - 3ª Região, Exma. Des.
Deoclécia Amorelli Dias, e contou com as presenças do atual titular da
Vara. Juiz do trabalho Dr. Henoc Piva, Des. Bolivar Viegas Peixoto,
Corregedor do TRT, Juizes substitutos Aline Paiva Bonna e Fabiano de
Abreu Pfeilsticker, Prefeito Rêmolo Aloise, Pres. da Câmara Ver. José
Luiz Corrêa, demais personalidades ilustres do TRTMG, assessores,
advogados e pessoas gradas da sociedade local e das cidades vizinhas,
Diretor da Vara, Dr. Paulo Roberto Paulino Vilar e demais servidores
lotados em nossa cidade.

77
JUÍZA DRA. GHEYSA COELHO CAMPOS
41ª SUBSEÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
R. Dr. Salvador Grau, 68 - Centro
A Ordem dos Advogados do Brasil, criada pelo Art. 17 do Decreto
nº. 19.408, de 18 de novembro de 1930, com a finalidade de selecionar,
disciplinar e defender a classe dos advogados, tem como uma de suas
divisões as subseções, e, em 1937, foi instalada a 27ª Subseção em
nossa cidade, integrada por advogados militantes residentes nos
municípios de São Sebastião do Paraíso, Cássia, Ibiraci, Claraval,
Capetinga, Pratápolis, Itaú de Minas, São Tomás de Aquino, Jacuí,
Itamoji e Monte Santo de Minas. A 27ª Subseção foi extinta em 1973.
Foram seus ilustres Presidentes:
Dr. Paulo Duarte Guedes
Dr. Hercílio Carnevale
Dr. Joaquim Ferreira Gonçalves (1939)
Dr. João Caetano da Cunha
Dr. Joaquim Ferreira Gonçalves (1943 a 1947)
Dr. Tito Lívio Lage da Silva (1955 a 1967)
Dr. Antônio Arantes (1967 a 1973)
Inconformado com a extinção acima, dado à importância de
nossa Comarca, uma das mais movimentadas da região, integrada por
elevado número de cultos advogados, liderou o Dr. Jacinto Guimarães
Ferreira, um movimento regional, no sentido de que fosse recriada uma
subseção da OAB em nossa Comarca. Tal iniciativa encontrou
ressonância junto ao Conselho da Seção de Minas Gerais, então
presidido pelo Prof. Dr. Raymundo Cândido, que por ato de 11/12/1978,
criou a 41ª Subseção sediada em nossa cidade, cuja jurisdição abrangia
os municípios de São Tomás de Aquino, Itaú de Minas, Itamoji, Jacuí,
tendo sido nomeado Interventor o Dr. Luiz Ferreira Calafiori, Secretário o
Dr. César Emídio de Pádua Penha e Tesoureiro o Dr. Antônio Ribeiro
Duarte. Solenemente instalada no dia 15/12/1978, está a 41ª Subseção
sediada na CASA DO ADVOGADO, à Rua Dr. Salvador Grau 68, onde os
advogados se servem de suas dependências, no trato diário com seus
constituintes.
Diretorias da 41ª Subseção:
Ex-Pres.: Drs. Luiz F. Calafiori, Jacinto G. Ferreira, José E.
David, César E. P. Penha, Norma C. Carvalho, José C. Almeida, João R.
Silva, Antônio Carlos Pelúcio, Dr. José Carlos de Almeida (2015).
- Advogados inscritos na 41ª Subseção: 205. Atualmente a 41ª
Subseção está restrita aos municípios de São Sebastião do Paraíso e de
São Tomás de Aquino. Pres. 41ª Subsessão: Dr. Antonio Carlos Pelúcio.
ÓRGÃOS MILITARES E DE SEGURANÇA PÚBLICA
TIRO DE GUERRA 04/025
Rua Antônio Costa, 38 Bairro N. S. Aparecida
78
Embora a Constituição Federal, no Art. 92, e a Lei do Serviço
Militar, no Art. 2º, estabeleçam que todos os brasileiros são obrigados a
prestar o Serviço Militar, inúmeros fatores impedem que a totalidade dos
jovens cumpram esse preceito legal. O principal deles reside na
impossibilidade de o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, absorverem os
contingentes que se apresentam para a seleção anual.
Com isso, parcela considerável da juventude é dispensada da
incorporação, deixando de receber os benefícios resultantes da
prestação do serviço militar que, constitui importante meio de integração
do jovem ao processo de desenvolvimento do País. Se aliarmos a isso a
extensão territorial do BRASIL, o número e a localização dos municípios
tributários selecionados pelo Estado Maior das Forças Armadas (EMFA),
compreenderemos melhor o relevante papel desempenhado pelos
TIROS-DE-GUERRA (TG) do Exército Brasileiro. Como Órgão de
Formação de Reserva, têm os TGs. a missão de formar Cabos e
Soldados Reservistas de 2ª Categoria. São frutos de uma experiência
brasileira, depois da pregação patriótica de OLAVO BILAC - Patrono do
Serviço Militar. Seu funcionamento eficiente e harmonioso é resultado,
sobretudo, do esforço comunitário desenvolvido pelos municípios. As
aulas são ministradas dentro de programas de instruções
supervisionadas pelas Regiões Militares a que estão subordinadas. Seu
programa de ensino visa principalmente:
- Fortalecer as convicções democráticas e os valores espirituais e morais
do cidadão;
- Habilitar o “ATIRADOR” para o desempenho de funções de segurança
dentro do quadro de Defesa Territorial;
- Moldar e aprimorar o caráter do “ATIRADOR” através do estudo da
Educação Moral e Cívica. Os TIROS-DE-GUERRA despertam nos
cidadãos, quer residam nos grandes centros ou nos mais humildes
lugarejos, o civismo que fortalece o sentimento nacional. Em 1915,
quando Míster George Aluysius Nixon era Diretor do antigo Ginásio
Paraisense, e seu Diretor, os alunos recebiam instrução militar, usavam
farda e, havia graduação (praça, cabo e sargento).
O instrutor era militar e os alunos pertenciam a uma “Linha de
Tiro”. Dois anos depois, em 1917, com a vinda do Tenente Eurico
Rodrigues Peixoto, é que foi fundado o Tiro de Guerra 502, tendo por
Diretor o Sr. Virgílio Buson. Funcionou regularmente até 1919. Por
conveniência do Serviço Militar, nessa época (1919) o Tiro de Guerra
passou a funcionar junto ao Ginásio Paraisense, sob a denominação de
“Escola de Instrução Militar 120”, tendo sido designado instrutor o Sgt.
Antônio de Oliveira. Em 1932, este foi substituído pelo Sgt. Florêncio de
Souza Lima.
Em 1934, foi cancelada a matrícula da “Escola de Instrução
Militar 120” e novamente criado o Tiro de Guerra, sob a denominação de
nº. 67, continuando o Sgt. Lima como seu Instrutor até 1943, ocasião em

79
que foi substituído pelo Sgt. Francisco Soares e este pelo Sgt.
Médico Dr. Napoleão José da Cruz.
Em 1944, foi cancelada a matrícula do TG-67, criando-se pouco
tempo depois o TG-156, com a designação de seu Instrutor, 1º Sgt.
Severino de Morais Lima.
Merece destaque a atuação do Sgt. Florêncio de Souza Lima, que, em
1937, chegou a criar núcleos de Instrução Militar em São Tomás de
Aquino, Guardinha, Itamogi, Cássia e Pratápolis. Em 1940, liderou um
movimento que culminou com a construção do “Stand de Tiro Duque de
Caxias”, anda hoje existente na imóvel sede do TG.
Quanto à nomenclatura atual “TG-04-025”, aconteceu por ato
oficial datado de 11 de abril de 1979.
DIRETORES DO TIRO DE GUERRA
Os Diretores do Tiro de Guerra normalmente são os prefeitos
municipais e, no caso de impedimento destes, um cidadão de idoneidade
moral comprovada, a convite do Exmo. Sr. Comandante da 4ª Região
Militar para exercer tão nobre função.
EX-INSTRUTORES
Os Instrutores Militares que chefiaram o Tiro de Guerra de São
Sebastião do Paraíso, foram os seguintes: antes de 1921, o Ten. Eurico
Peixoto. Após 1921, o 1º Sargento Antônio de Oliveira: 1930, Te.
Demerval Peixoto. Este Militar, após a Revolução liderada pelo Pres.
Getúlio Vargas, foi nomeado Interventor do Estado de Pernambuco. Dr.
Sgt. Napoleão J. Cruz, o 1º Sgt Florêncio S. Lima; o 1º Sgt. Severino M.
Lima; o Capitão Antônio C. Carvalho; o 1º Sgt. Raimundo Guedes; o 1º
Sgt José A. Costa; o 1º Sgt. Wilson B. Willar; o 1º Sgt. Ary L. Borba; o Sub-
Ten. Ubirany S Martins; o 1º Sarg Sebastião A. Briguentti; o Sub-Ten.
Nilson R. G. Fagundes, Milton L. Santos, o 1º Sarg. Josafá A. Oliveira, 2º
Sgt Geraldo A. Oliveira, Armando T. Telles, Sub. Ten. Efraim A. Marcos, o
2º Sgt. João Cele Maia da Silva, Sub. Te. Wilson Mendes e 2º Sgt. José
Luiz T. Perazzolo e 1º Sgt. João Célio Valério e 2º Sgt. Washington Luís
Ribeiro Cardoso Pires e 1º Sgt. Anselmo Souza Dutra, 1º Sgt. Leandro
Nunes dos Santos, 2º Sgt. Hércules Pinto da Costa, Sgt. Geraldo Daniel
Jr. Sgt. Mauro Francisco dos Santos.
1º Sgt. Luciano de Souza e Silva e 1º Sgt. Dayson F. Oliveira.
Instrutor Chefe atual: Sub Tenente Eliseu Salustiano dos Santos
Auxiliar de Instrução: Sgt. Ueder Lempke
179a JUNTA DE SERVIÇO MILITAR
Este órgão é subordinado à 13ª CRM, sediada em Três
Corações, MG, e tem por finalidade supervisionar e orientar a prestação
de serviço militar nos seguintes municípios: São Sebastião do Paraíso
(Sede), Pratápolis, Itaú de Minas, Fortaleza de Minas, Jacuí, Itamoji, São
80
T. Aquino, Capetinga, Goianases, Guardinha, Cássia, Claraval e Ibiraci.
Os dignos oficiais militares que ocuparam a sua chefia desde a
fundação foram os seguintes: Te. Victor Bicca, Cap. Agenor R. A. C.
Filho, Cap. Antônio C. Carvalho, Te. Antônio Daher, Te. Sebastião B. de
Araújo, Te. Paulo Neto, Te. Osvaldo D. Cardoso, Te. Nilson S. Cunha,
Ten. Efraim A. Marcos, Ten. Adalberto Geraldo e Ten. Antonio F. Soares.
Destinada à orientação dos cidadãos sujeitos à prestação do
serviço militar, fornecendo-lhes Certificado de Alistamento.
Delegado do Serviço Militar: 1º Ten. José Aires Martins Salazar.
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG), tem por
função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem
pública a âmbito estadual. Segundo o texto constitucional, as Forças
Militares Estaduais são forças auxiliares e reserva do Exército Brasileiro
e integram o sistema de Segurança Pública e Defesa Social. Os seus
integrantes são denominados de militares dos Estados e do Dist. Federal
(art. 42 da CRFB), assim como os membros do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Minas Gerais. Acredita-se que por volta de 1850, o
então Povoado de S. S. Paraíso e pertencente ao município de Jacuí,
tenha sido montado em Posto Policial, com a designação de um cabo e
um ou dois soldados. Durante a reunião da Câmara dos Vereadores, de
21/09/1871, discutiu-se sobre a construção de cadeia pública na então
Vila de S. S. Paraíso. Mas, na reunião de 28/01/1878, decidindo sobre a
denominação de ruas, travessas, ''largos'' e ''Pátios'' (praças), um deles
foi denominado de ''Pátio da cadeia'', que ficava onde atualmente está o
prédio ''Posto de Puericultura (rua Gedor Silveira). Conclusão: cadeia,
delegacia de Polícia e Posto Policial, estiveram ali centralizados.
Anos depois, cadeia e destacamento policial, passaram a
funcionar na parte baixa do prédio da antiga Escola de Farmácia e
Odontologia (onde se encontra a agência do Banco Itaú, frente para a rua
Alferes Patrício, 171 - Centro). No ano de 1970, por determinação do
Governador do Estado, o Comandante Geral da Polícia Militar resolveu
subdividir seus Batalhões em Companhias de Polícia e S. S. Paraíso foi
contemplada com a instalação da então 5ª Companhia de Polícia Militar,
depois denominada 81ª Cia. PM, tendo por área de ação as seguintes
localidades e municípios: S. S. Paraíso (sede), Guardinha, São Tomas
de Aquino, Jacuí, Monte Santo de Minas, Arceburgo, Itamogi, Milagres,
Cássia, Capetinga, Claraval, Delfinópolis e Pratápolis.
A partir de 21/01/2009, a 81ª Cia. de Polícia, de acordo com as
novas normas passou a ser denominada 20ª Cia. Independente de
Polícia Militar, teve sua autonomia ampliada.
Um dos alicerces de atuação da 20ª Cia PM Independente é o
policiamento comunitário. A Polícia Militar mantém contato direto com os
membros da sociedade, para verificar seus anseios e suas necessidades
81
e ter condições de atuar de maneira efetiva, adotando-se uma nova
maneira de fazer segurança pública, para a resolução dos problemas de
segurança pública. Para tanto, seus membros trabalham diuturnamente
buscando o bem estar dos cidadãos, a prevenção de delitos e a
repressão adequada necessária.
Prestaram relevantes serviços à comunidade paraisense, todos
os militares destacados para atuarem em nosso meio, desde os
primórdios da existência de S. S. Paraíso até a presente data.
Destacamos os nomes de seus comandantes que nos foi possível
constatar:
Major José M. Silveira (1934), Sgt. Antonio S. Campos (1958), 3º
Sgt. Maurílio C. Santos (1959), 81ª Cia. PM Capitão Caubis Romes
Pereira, Major Wilson Chaves Cardoso, Major Flauzino da Silva Neto,
Major Arlindo Aparecido do Nascimento, Major José Luiz Reis, 20ª Cia.
Ind. PM Ten. Cel. Ronaldo Antonio Bernardes, o Ten. Cel. Daniel Paulino
de Souza. Comandante atual: Ten. Cel. Sandro Wesley de Oliveira.

43ª BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DE S. S. PARAÍSO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR - 2º PELOTÃO DE BOMBEIROS
Quartel: Av. Oliveira Resende, 1350

A população paraisense recebeu com muita alegria a instalação


do 5º/8ª Cia BM em nossa cidade, fato ocorrido no dia 25/10/1986,
porquanto veio reforçar aquele sentimento de segurança da população
em caso de ocorrência de algum sinistro. Para tanto, os integrantes do
Corpo de Bombeiros se mantém sempre em estado de alerta para
entrarem em ação sempre que necessário e sejam prontamente
solicitados.
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais é credor da
estima e do respeito do povo mineiro, pois, é uma corporação cuja
principal missão consiste na execução de atividades de defesa civil,
prevenção e combate a incêndios, buscas, salvamentos e socorros
públicos no âmbito estadual mineiro.
A base do Pelotão lotado em nossa cidade está de acordo com
as normas militares, conta com viaturas em condições de serem
colocadas em ação imediato, o que facilita a atuação consciente e
precisa de todo o contingente. Sua área de ação compreende além do
município de S. S. Paraíso, os seguintes municípios: S. Tomás de
Aquino, Pratápolis, Jacuí, Itamogi e Monte Santo de Minas e o Distrito de
Guardinha. Comandante do Pelotão: Sub-Ten. Luiz Antonio de Pádua.
POSTO DA POLICIA MILITAR RODOVIÁRIA/MG
Pça. da Balança e do Posto de Atendimento ao Usuário Rodovia MG 050 - Km. 401

Dentre suas atribuições, destaca-se a de policiar, atuar no


combate ao contrabando de mercadorias e ao tráfico de drogas, atuar em
acidentes rodoviários, fiscalização documental de condutores de
82
veículos automotores, condições de tráfego de veículos, aplicação de
multas a infratores das normas estabelecidas pela legislação específicas
em vigor.
4ª DELEGACIA REGIONAL DA POLÍCIA CIVIL
Avenida Dárcio Cantieri, 1879 – Bairro Jardim América

A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG) é uma das


polícias do Estado de Minas Gerais, órgão do Sistema de Segurança
Pública, ao qual compete, nos termos do art. 144 §4º da Constituição
Federal e ressalvada competência específica da União, as funções de
polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de
natureza militar. A 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil, integra o 18º
Departamento Regional sediado em Poços de Caldas (MG), assim como
outras quatro Delegacias Regionais.
A Delegacia Regional de S. S. Paraíso foi criada em 22/11/1999,
sob a denominação de 48ª D. R. S. P. com jurisdição sobre os municípios
de S. S. Paraíso, Cássia, Capetinga, Claraval, Fortaleza de Minas,
Ibiraci, Itaú de Minas, Itamogi, Jacuí e São Tomás de Aquino. E sua atual
denominação é 4ª DRPC/18º DEPPC.
Atualmente conta em seus quadros com seis Delegados:
Delegado Regional Dr. Tiago Bordini, Dr. Fernando Augusto Béttio.
Demais Delegados, Drs. Marcos Fernando Moreno, Rodrigo Bittar (S.
Tomás de Aquino), Rosaine C. J. Lunardelo, Vinicius Zamon, Carlos
Brasil Jr. e Glauber Rodrigues Simão (Itamogi), além de perito criminal,
investigadores, escrivães e pessoal administrativo.
Ao longo dos anos e por mais de um século (até a década de
1970), normalmente os Delegados de Polícia em nossa cidade,
escolhidos dentre os ''homens bons da comunidade'', indicados pelas
lideranças políticas e nomeados pelo Governador do Estado e exerciam
o cargo com retidão de espírito, acreditando estarem prestando serviço
voluntário à comunidade e sem quaisquer remuneração, assessorados
por funcionários estaduais militares ou civis. Eram chamados Delegados
Municipais. Dentre outros, ocuparam com competência e espírito cívico
os senhores: Capitão da Guarda Municipal José Aureliano de Paiva
Coutinho (Pres. da Câmara Municipal, cargo equivalente a Prefeito.
PRESÍDIO EM SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Rua Sargento Lima, 250 - Bairro São Judas

Cadeia ou casa de detenção é a edificação onde são


trancafiadas pessoas presas provisoriamente aguardando julgamento
judicial. Quando, em 1871, a sede do município de Jacuí foi transferida
para a então Vila de S. S. Paraíso, na época pertencente ao referido
município, foi necessário o aluguel de uma sala do sobrado (prédio)
situado no então ''Largo da Matriz'' e pertencente ao Cel. José Teodoro
de Souza (do atual prédio nº 131), para servir de cadeia.
Em 1873, foi construída a primeira cadeia, que ficava onde está o
83
Posto de Puericultura à Rua Gedor Silveira. Em 1910 ficou pronto o
''sobrado'' cadeia/Forum, onde atualmente está a agência do Banco Itaú.
Em 1920, a cadeia foi transferida para o prédio da Rua dos Antunes,
altura do atual nº 1046, permanecendo ali até 1980, quando foi
transferida para as amplas acomodações atuais, à Rua Sargento Lima,
250, Bairro São Judas Tadeu. Recentemente mencionado edifício e
pátios passaram por ampla reforma e ajustamentos, passando a ser
denominado ''presídio''.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Interior,
terceirizou o serviço de manutenção e guarda dos detentos aguardando
julgamento.
Assim como a grande maioria das unidades prisionais do Brasil, o
presidio local tem sofrido com a superlotação de detentos em suas
instalações. Com capacidade para abrigar 128 presos, a instituição em
18/13/2013 estava com 297 ocupantes, sendo que 24 mulheres
ocupavam celas com capacidade para 12 presidiárias.
Para Garantir a ''rotatividade'' de presidiários, tão logo haja
julgamento concluído de determinado preso, a direção do presidio entra
com pedido de transferência junto à Superintendência de Administração
Prisional do Estado (SUAPE), responsável por disponibilizar vagas em
penitenciárias, onde tais indivíduos devem pagar suas penas.
No presídio local, os(as) detentos(as) recebem atendimento
psicológico, médico, odontológico, alimentação, vestuário e assistência
jurídica, etc., de modo a salvaguardar a dignidade humana de seus
ocupantes enquanto aguardam julgamento judiciário.

254ª ÁREA INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA - AISP


Avenida Brasil, 1119 - Vila Helena

Lamentavelmente a cada ano que passa aumenta o índice de


criminalidade em todo o país, contribuindo para isso vários fatores,
inclusive relacionados com educação no lar e na escola, moradia,
trabalho, transporte, consumismo, fragilidade das leis, consumo
crescente de drogas, aumento da violência, mau exemplo dos
detentores do Poder, saúde pública precária, etc., etc. levou a Prefeitura
Municipal a construir o prédio sede em questão, para servir de base
integrada de segurança pública - Polícia Militar - Polícia Civil e Guarda
Municipal, possam agir em conjunto, e assim, proporcionar melhor clima
de segurança á população, principalmente nos bairros limítrofes. O
resultado desse esforço vem sendo conquistado paulatinamente.

84
GUARDA MUNICIPAL

Sede: Dependências do Centro Olímpico / Avenida Monsenhor Mancini - Fone: 153


A Guarda Municipal ou Guarda Civil Municipal é a denominação
utilizada no Brasil para designar a instituição de controle social ostensivo
de proteção aos bens, serviços e instituições municipais. As Guarda
Municipais apresentam-se como uma alternativa à segurança pública no
Brasil. Em outros países como EE.UU, Reino Unido, Itália, Portugal, etc.,
as administrações municipais possuem forças policiais locais que atuam
na segurança de seu patrimônio. A Constituição Federal de 1988, art.
144, § 8º diz ''- os municípios poderão constituir guardas municipais para
a proteção dos seus bens, serviços e instalações''. Com este propósito a
Adm. Mun. Waldir Marcolini (1989 - 1992), através da lei Municipal nº
1717/89, criou e colocou em funcionamento a Guarda Municipal
Paraisense e que vem cumprindo a contento seus elevados objetivos,
porquanto encontra-se sólidamente estruturada inclusive
logisticamente, e em perfeita sintonia com a atual regulamentação da
Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DOS GUARDAS MUNICIPAIS
- Atuar de forma preventiva nas áreas de sua circunscrição, onde
se presuma ser possível a quebra da situação de normalidade.
- Executar vigilância preventiva, na proteção de bens, serviços e
instalações do município.
- Auxiliar nas ações de Defesa Civil, sempre que estiverem em
risco bens, serviços e instalações municipais, nos casos de calamidade
pública, e em outras situações, a critério de seus superiores
hierárquicos.
- Atuar na fiscalização, orientação e controle do trânsito
municipal de pedestres e veículos motorizados e de propulsão humana,
nas áreas de sua atuação.
- Acompanhar, se solicitado, em eventos promovidos ou
patrocinados pelo município e ainda naqueles considerados importantes
quanto a preservação do patrimônio público, zelando pela tranquilidade
e bem estar da população.
- Fiscalizar entrada e saída de pessoas nas dependências de
edifícios municipais, prestando informações e efetuando
encaminhamento, examinando autorizações, visando garantir a
85
segurança local.
- Operar equipamentos de comunicação e equipamentos
tecnológicos de monitoramento de alarmes, câmeras de vídeo, etc.
Atualmente a Guarda Municipal é composta por 27 Guardas
Femininas e 81 Guardas Municipais e Agentes de Trânsito, totalizando
118 integrantes. Viaturas e motos auxiliam a atuação dos homens e
mulheres que trabalhavam positivamente a bem da comunidade.
Comandante atual: João Paulo Bueno, funcionamento vinte e
quatro horas, através do telefone ''199''.
Possui uma coordenadoria subordinada à Secretaria Municipal
de Segurança Pública, Trânsito, Transporte e Defesa Civil. Desde 2006
responde pela coordenadoria da Defesa Civil o servidor público
municipal José Francisco de Oliveira, tendo por grupo de apoio todo o
quadro efetivo da Guarda Municipal.
ASS. COM. PARA ASSUNTOS DE SEGURANÇA PÚBLICA ACASP
Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, que administra
recursos arrecadados junto a empresários paraisenses, depositados em
banco, destinados a suprir prementes necessidades de recursos
suplementares, imprescindíveis ao desenvolvimento de um trabalho
eficaz, por parte da Polícia Militar, no âmbito municipal.
Nasceu do idealismo do então Major PM Wilson Chagas
Cardoso, que em 1997, comandava a 81ª Cia. PM Especial, e do Sr.
Fernando Ribeiro Magalhães, funcionário aposentado do Banco do
Brasil, e do irrestrito apoio da ACISSP na presidência do Dr. Ailton Rocha
de Sillos. Nesses anos de atuação, muito já foi realizado a bem de
colaborar para que a PM possa contar com fontes alternativas de
receitas, que possibilitaram: a reforma e a informatização do Quartel, a
aquisição de 6 computadores, uma moto, um auto Corsa Sedan 0 Km.,
aparelhos de rádio-comunicação, binóculos com infra-vermelho,
videocassete, televisores, micro-câmeras, detector de metais, coletes,
substituição do imobiliário, geladeira, frigobar, condicionadores de ar,
etc. Esse esforço do empresariado paraisense, volta-se para favorecer o
desempenho profissional dos militares, no combate ao crime
organizado. Outras cidades mineiras têm tomado a ACASP como
modelo a imitar, porque “união faz a força”.
CONS. TUT. DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Rua Ruth, 345 - Vila Sta. Maria - Fone: 3539-1039

A população brasileira como a de todos os países, cresce


continuadamente, é inegável. O Estado tem se mostrado incapaz de
proporcionar os meios ideais e necessários, para que a população viva
em clima de trabalho, dignidade e proteção.
Em razão disso, convivemos com problemas gravíssimos de
educação, saúde, habitação, desemprego, que geram conflitos sociais,
86
desagregação da família, violência, com reflexos negativos
principalmente nas crianças e nos adolescentes, vale dizer sobre
milhões de brasileiros que representam o futuro, que devem ser
respeitados e protegidos. Então, em boa hora foi aprovada a Lei nº.
8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente -
que dado ao aumento da criminalidade praticada por menores, urge
sejam algumas de suas disposições, e porquanto atualmente se
mostram desatualizadas, e, dentre seu corolário de cuidados e
disposições, determina a criação, em cada município, de um Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Em São Sebastião do Paraíso, pela Lei Municipal nº. 2.051, de
03/09/1992, foi criado o “Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do
Adolescente”, que é órgão autônomo, permanente e não jurisdicional,
responsável pela mediação entre a comunidade e o Poder Judiciário,
que procura zelar pelo bom atendimento ao menor e ao adolescente. Tal
Conselho é composto por cinco membros, com mandato de três anos,
permitida uma reeleição, e, para cada membro há dois suplentes.
Atual Coordenadora: Marta Lemes.
ESCOTISMO
Em 1967, o entusiasta pelo escotismo, Sr. João G. Rezende,
apoiado pelo Sgt. Instr. TG 156, Wilson B. Vilar e pelo então Pref. Alípio
Mumic, fundou um núcleo escoteiro que foi denominado de “Grupo
Escoteiro Fernão Dias”, lastreado na filosofia de Paden Power, seu
idealizador. Assim por algum tempo, os nossos jovens receberam sólida
formação moral e cívica, praticando a máxima de “sempre alerta” face ao
cotidiano, na procura constante quanto à formação de cidadãos úteis e
defensores das boas causas em prol da comunidade. Apesar do
entusiasmo então reinante, ao cabo de poucos anos e com o falecimento
de seu chefe (João G. Rezende) mencionado grupo não foi muito além.

GRUPO ESCOTEIRO “APÓSTOLOS DA LIBERDADE”


Filiado à União dos Escoteiros do Brasil - UEB

Em 1974 (1º de dezembro), os Sgts. Borba e Telles, ambos


instrutores do mencionado TG., reestruturaram o grupo anterior. No dia
1/5/1975, em tocante cerimônia. Até o final do ano, as instruções foram
administradas pelo 1º Sgt. Ubirany S. Martins e pelo CB Francisco D.
Paula, e a presidência do Grupo coube ao Sr. Francisco Westin. Em
1976, os instrutores foram: José R. Paschoini e Dr. José E. David. Mas,
foi em setembro de 1986 que o mencionado grupo escoteiro, novamente
reestruturado, passou à denominação atual, adotado que foi pela Loja
Maçônica “Apóstolos da Liberdade 51”. A presidência foi confiada ao Sr.
Giampaolo Albieri e a Chefia ao Sr. Joaquim Oliveira. Bulgari. Foi
deveras importante o apoio despendido para que tal acontecesse, por
parte do então Pref. João M. Filho, dos Ver. Dr. Luiz F. Calafiori, Jayme
87
Antônio de Souza e Antonino José Amorim, assim como do Subten.
Efraim Antônio de Marcos, conforme farta documentação a respeito.
Perfeitamente consolidado, vem desenvolvendo suas nobres
funções, este conceituado grupo escoteiro.
EX-DIRETORES: Wálterson P. Grillo, Luiz W. Salgado, Waldir
Aniceto da Silva, Paulo Sérgio Marques Pannaci, Lucimar Barbosa.
Rômulo Bícego, Celso R. Gomes e Walterson de Paula Grillo.
RELIGIÕES CAMINHOS QUE LEVAM A DEUS
À medida que a criatura humana vai crescendo em tamanho e
em entendimento, passa a sentir necessidade de cultuar um ser maior,
que julga poderoso, invencível, eterno e justiceiro - Deus. Então, procura
servi-Lo de corpo e alma, e, principalmente nos momentos de
dificuldades, a Ele passa a recorrer, em busca de luz e proteção.
Partindo dessa premissa, nota-se que uma das características
do povo brasileiro, é a sua religiosidade, herdada dos primitivos
descobridores lusitanos. Aliás, o primeiro ato deles na terra recém
descoberta, foi a ereção de uma grande Cruz, seguindo-se a celebração
de uma santa Missa. Na seqüência, foi dado ao lugar o nome de “Ilha de
Vera Cruz”, depois “Terra de Santa Cruz”, e ... finalmente “Brasil”.
Daí, o natural surgimento da quase totalidade dos núcleos
sociais de nossa Pátria, ao redor de uma capela católica. Aqui também
não foi diferente. Assim foi surgindo um povoado ao redor da primitiva
capela erigida no Patrimônio doado pela família Antunes, dedicada ao
orago ou Santo de sua devoção - São Sebastião, que tem o nome de São
Sebastião do Paraíso.
IGREJA CATÓLICA
PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO
A primeira capela, dedicada a São Sebastião (padroeiro do
lugar), foi construída um pouco ao lado direito da atual Igreja, entre esta e
o edifício CrediReal. Sua cobertura era de sapé, logo substituída por
outra capela de alvenaria.
Vez por outra o Padre Antônio Bento, que era vigário em Jacuí,
vinha atender também aos moradores do nascente povoado, até que,
em 1851, para aqui vieram os frades Dom Eugênio de Gênova e Dom
Francisco, pregar o movimento de afervoramento religioso conhecido
por Missões, logrando grande êxito. Este foi o primeiro e mais notável
acontecimento religioso dos primeiros tempos.
Atendendo o conselho destes frades, foi então constituído o
primeiro cemitério, do então povoado, onde hoje está a Pça. Com. João
Alves, tendo sido usado até 1897.

1º VIGÁRIO
Padre Lúcio Fernandes Lima
88
Em 1853, foi aquela primitiva capela “curada” (passou a ser
administrada por padre residente no povoado), conforme este
documento do Bispado de São Paulo: “Dom Antônio Joaquim de Melo,
por Mercê de Deus, e da Santa Sé Apostólica, Bispo de São Paulo, etc.
Aos que esta Nossa Provisão virem saúde e bênção em o
Senhor. Fazemos saber que atendendo Nós ao que por sua petição nos
representaram os moradores do arraial de São Sebastião do Paraíso,
termo da Vila de Jacuí, havemos por bem pela presente declarar Curada
a Capela de São Sebastião do Paraíso, independente da dita Vila de
Jacuí, e das demais limítrofes. O Reverendo Padre Lúcio Fernandes
Lima, na qualidade de Capelão, servirá por meio desta Nossa provisão
por espaço de quatro meses, dentro dos quais, nos deve apresentar as
divisas e Patrimônio da dita Capela, sendo ouvido na questão dos limites
os Revmos. Párocos de Jacuí, e outros limítrofes. Pela não
apresentação nos quatro próximos meses da respectiva documentação
o patrimônio legalmente feito, e as divisas para aprovarmos, haverá
cessação da administração de qualquer sacramento na dita Capela. Esta
será registrada no Livro do Tombo da Capela, e na Vila de Jacuí, donde é
desmembrada, para todo o tempo constar. Dada em, a Câmara
Episcopal de São Paulo, SP., sob o Nosso sinal e Selo das Armas aos
quatro de Janeiro de 1853. Eu, o Cônego José Carlos da Cruz Paula,
Escrivão da Câmara Episcopal a subscrevi.
ANTÔNIO, BISPO
Curada a Capela em 1853, ficou S. S. Paraíso, independente da
de Jacuí, quanto aos serviços religiosos, primeiro passo para a sua
emancipação administrativa, que se deu, 20 anos depois (1/12/1873).

FREGUESIA
Pela Lei nº. 714, de maio de 1855, foi o Curato de São Sebastião
do Paraíso, elevado à Freguesia (isto é: paróquia), estabelecendo-se na
mesma a obrigação dos habitantes de paramentarem a Igreja Matriz,
com ornamentos e alfaias necessários.
De acordo com o contrato chamado “Padroado”, celebrado entre
o Papa e a “Ordem de Cristo”, entidade poderosa e rica, que tinha dentre
suas finalidades, libertar a “Terra Santa” (Palestina), da qual “Ordem” o
Rei de Portugal era o seu Grão Mestre, “Freguesia” era ao mesmo tempo
uma unidade tanto religiosa quanto administrativa.
Somente depois de proclamada a República é que houve a
separação entre o Estado e a Igreja Católica. Então, “freguesia” passou à
denominação de “paróquia”, unidade religiosa até hoje vigente, mas sem
a interferência do Poder Governamental.

PRIMEIRA VISITA PASTORAL


Vindo de Jacuí, chegou, a 25 de abril de 1858, o virtuoso prelado

89
Dom Antônio Joaquim de Melo, Bispo da Capital de São Paulo,
por aqui permaneceu cerca de quatro dias crismando, celebrando
casamentos e resolvendo problemas de ordem religiosa e moral, que lhe
foram apresentados.
PADRE EMIGDIO ANTÔNIO DE CARVALHO (2º Vigário)
O Padre Emigdio Antônio de Carvalho foi Vigário desta Paróquia,
durante vários anos, pouco se conhece, porém, de sua atuação.
Sabe-se apenas que o referido Vigário aqui manteve um
orfanato para meninas carentes.
PADRE ÂNGELO PETRAGLIA (3º Vigário)
O Padre Ângelo Petraglia, italiano, na ata de instalação da
primeira Câmara Municipal (1871), deixa evidente sua atuação na vida
de São Sebastião do Paraíso, assumindo, com outras pessoas, a
responsabilidade pela construção da Cadeia local, a fim de que fosse
mantido o ato de transferência da Vila de Jacuí, para o então Distrito de
São Sebastião do Paraíso, pertencente ao município de Jacuí.
PADRE JOAQUIM FERREIRA TELES (4º Vigário)
Ato de nomeação:
O Doutor Joaquim Manuel Gonçalves de Andrade, Cavaleiro da
Ordem de Cristo, Arcedíago da Catedral desta Imperial cidade de São
Paulo e Governador do Bispado, por sua Excelência Reverendíssima:
Aos que a presente virem, saúde e paz para sempre em o
Senhor. Faço saber que para mais comodidade dos povos, e em vista do
que se apresenta:
- Hei por bem criar uma Comarca Eclesiástica na Paróquia de
São Sebastião do Paraíso, desta Diocese, que compreenderá, a Igreja
do mesmo nome, bem como as de Jacuí, São Francisco de Monte Santo,
e os Curatos de São Pedro e de Santa Bárbara (hoje Guaranésia),
ficando tão bem nomeado, como vigário Forâneo, o respectivo pároco
Pe. Joaquim Ferreira Teles, que proporá pessoa idônea para exercer o
cargo de Escrivão, prestando ambos juramento na forma costumada, do
que se lavrará termo, depois tanto um como outro requererão as
faculdades de estilo. Será esta registrada no livro para este fim destinado
para todo sempre constar.
Dada na Câmara Episcopal de São Paulo, sob o meu selo e sinal
das Armas de S. Excia. Revma. Aos 15 de janeiro de 1873. Joaquim
Manuel Gonçalves de Andrade. Mandado pelo Revmo. Governador do
Bispado Antônio Augusto de Araújo Muniz.
O Padre Joaquim Ferreira Teles, que veio de Batatais, para o
vicariato desta Cidade, onde residiu por vários anos; foi fazendeiro no
Município.
Durante sua gestão nesta Paróquia, aconteceu a 30 de agosto
90
de 1879, o incêndio da Igreja, construída antes do ano de 1853, templo este
que o Padre Lúcio Fernandes Lima inaugurou, quando foi nomeado 1º
Pároco de São Sebastião do Paraíso.
Transcrevemos o documento comprovatório:
Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, por mercê de Deus, da
Santa Sé Apostólica, Bispo de São Paulo, do Conselho de sua Majestade o
Imperador, etc.
“Aos que a presente virem, saúde e bênção em o Senhor.
Tendo Nós recebido com a mais profunda mágoa do nosso coração,
a triste notícia de haver-se incendiado a Igreja Matriz de São Sebastião do
Paraíso, deste Bispado, devemos por bem pela presente autorizar o
respectivo Pároco a exercer os atos paroquiais na Capela de Nossa Senhora
do Rosário, como nos requereu, até que se edifique a Matriz, o que fará
constar aos seus paroquianos. Será esta registrada no Livro de Tombo da
referida Matriz, para a todo tempo constar.
Dada e pessada na Câmara Episcopal de São Paulo, sob nosso
sinal e selo das Nossas Armas aos 17 de setembro de 1879”.

CERTIDÃO DE REGISTRO DO INCÊNDIO


CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO DE SÃO SEB. DO PARAÍSO
CERTIDÃO

O DOUTOR GERARDO AMARAL, Escrivão Sucessor do 1º Ofício


desta cidade e comarca de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas
Gerais, etc...
CERTIFICO, a pedido verbal de pessoa interessada que, revendo
em meu cartório o livro de notas número quatorze, deles, à fls. 58 e verso
consta o lançamento do teor seguinte “Lançamento ad perpetuam rei
memoriam, do dia trinta de agosto do anno de nascimento de Nosso Senhor
Jesus Christo de mil oitocentos e setenta e nove, dia em que se dêo o
insendio da Igreja Matriz desta cidade de São Sebastião do Paraízo, as
quatro horas da madrugada do mesmo dia; Achava-se o Senhor Esposto,
quando se dêo a catastrophe de reduzir-se aquelle templo a cinzas!!.. divido
a luz que illuminava o Senhor!... Aos gritos de acode! Acode!! Do cidadão
José Dias de Moura acudirão muitas pessoas da cidade, e que muitos
serviços prestarão, distinguindo-se entre eles, os cidadãos Messias do
Souto Gouvêa, Pascifico Alves dos Passos, José Dias de Moura, Filinto
Erlinto, que achavão-se mais de prompto, e salvarão das chamas quazi
todas as Imagens d'aquelle templo, assim mais todas as alfaias, tendo-se
somente de lamentar a queima do Santíssimo que como já disse, achava-se
esposto, de Senhor dos Passos, e Senhor Morto. Era então Parocho da
Igreja o Reverendo Joaquim Ferreira Telles, que também não poupou
esforços para os socorros do mesmo templo. E para constar fiz esta
declaração em meu livro de notas, no mesmo dia retro declarado. Eu, Carlos
de Paula Ferreira primeiro Tabellião e Escrivão da Provedoria escrevi,
declarei e assigno. Carlos de Paula Ferreira, NADA MAIS Era o que continha
no referido lançamento do qual, bem e fielmente extraí a presente certidão.
São Sebastião do Paraíso, aos vinte (20) dias do mês de maio de mil
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novecentos e cinqüenta e sete (1.957), Eu, Gerardo Amaral, escrivão
sucessor do 1º ofício, datilografei e subscrevi e assino
O Escrivão Sucessor do 1º Ofício (Gerardo Amaral)
CÔNEGO TOMAZ D'AFONSECA E SILVA (5º Vigário)
O Cônego honorário Tomaz d'Afonseca e Silva, da Capela
Imperial da Capital do Império (Rio de Janeiro), natural de Paracatú, MG
veio de Penha do Rio Peixe, hoje Itapira. Estado de São Paulo, onde foi
vigário, sendo, também, um ardoroso abolicionista. Nas reuniões
públicas, na Igreja, nas conversas particulares, demonstrava o seu
entusiasmo em prol da causa da libertação dos escravos.
Quando chegou a esta cidade, a notícia da aprovação da Lei de
13 de maio de 1888, o Cônego Tomaz promoveu grandes festejos,
organizando passeatas cívicas durante três dias. Em 1889, o Cônego
Tomaz resolveu ir à Europa. Chegando ao Rio de Janeiro, contraiu febre
amarela, falecendo naquela cidade, aos 31 de maio do mencionado ano.
Ainda a respeito da vida do Cônego Tomaz, pelos meados do
século XIX, ele fixou residência nos sertões mineiros, e levou seu
apostolado, como grande missionário que foi imortalizando seu nome
com a fundação de algumas vilas.
Assim, trazia sempre uma imagem de São Tomaz, com o fito de,
um dia, criar um patrimônio em lugar próximo de sua residência.
Finalmente, conseguiu o tão desejado patrimônio, doação do Major
Jerônimo Alves, onde construiu a Igreja (hoje São Tomaz de Aquino).
Dentre os feitos do Cônego Tomaz, destaca-se a fundação de
São Tomas de Aquino e a construção da nova Matriz de São Sebastião
do Paraíso, inaugurada em 15 de agosto de 1886.
PADRE CASSIMIRO FRATI (6º Vigário)
Sucedeu ao Cônego Tomaz, no vicariato desta Paróquia, o
Padre Cassimiro Frati, o qual exerceu o cargo por pouco tempo, no
período de outubro de 1889 à agosto de 1890, menos de um ano, quando
foi substituído pelo Padre Cassiano Ferreira de Menezes, nomeado pela
portaria de 12 de outubro de 1890.
No vicariato do Padre Cassimiro Frati, registrou-se a licença
para construção de um Oratório Público, (Capela) na Fazenda
denominada “Machado”, capela essa que até hoje serve àquela atuante
comunidade.
A Paróquia do Espírito Santo da Pratinha, atual Pratápolis, foi
anexada a de São Sebastião do Paraíso, pois aquela se encontrava
vacante.
PADRE CASSIANO FERREIRA DE MENEZES (7º Vigário)

O Padre Cassiano Ferreira de Menezes foi nomeado para

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Vigário desta Paróquia, por achar-se vago o cargo, pela
remoção do Revmo. Cassimiro Frati para a paróquia de Brotas, SP,
conforme Portaria de Dom Lino Deodato Rodrigues, Bispo Diocesano de
São Paulo aos 13 de setembro de 1890. Aos 18 dias do mês de janeiro de
1891, na residência do Vigário Cassiano Ferreira de Menezes, com a
presença do escrivão Carlos Jacob Ferreira de Menezes, José Leite foi
nomeado para servir no cargo de Zelador da Capela de Santa Cruz do
Baú, filiada à Paróquia de São Sebastião do Paraíso. Pela mesma forma
foi nomeado para Zelador da Capela de Nossa Senhora da Abadia, aos
17 de março de 1891, o cidadão Tenente José Cândido Pinto Ribeiro.

PADRE JOAQUIM ANSELMO COELHO FREIRIA (8º Vigário)

O Padre Joaquim Anselmo Coelho Freiria, nomeado vigário não


ocupou o cargo, pois pediu exoneração do mesmo ao Bispo Diocesano,
Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Para substituí-lo, foi
nomeado o Padre José Pedro de Araújo Marcondes.

PADRE JOSÉ PEDRO DE ARAÚJO MARCONDES (9º Vigário)

No período de 27 de março de 1894 a 16 de junho de 1895, foi


vigário, o Padre José Pedro de Araújo Marcondes, nomeado pelo Bispo
Diocesano por achar-se vaga a Igreja Matriz, pela exoneração concedida
ao Revmo. Padre Joaquim Anselmo Coelho Freiria.
Foi-lhe concedida licença pelo Sr. Bispo, para a construção da
Igreja em louvor a N. S. da Abadia, no alto do nascente bairro chamado
“Mocoquinha”.

PADRE MANUEL THEOTONIO DE MACEDO SAMPAIO (10º Vigário)

Após a remoção do Padre José Pedro de Araújo Marcondes para


a Paróquia de São José do Rio Pardo - SP, foi nomeado para substituí-lo,
o Padre Manuel Theotonio de Macedo Sampaio, pela Portaria de 24 de
janeiro de 1896.
O padre Manuel Theotonio de Macedo Sampaio faleceu em
Matão, Estado de São Paulo, como Vigário daquela localidade.

PADRE TERTULIANO VILELA DE CASTRO (11º Vigário)

Para substituir o Padre Manuel Theotonio de Macedo Sampaio,


foi nomeado o Padre Tertuliano Vilela de Castro, conforme consta do
Provimento assinado por Dom João Batista Correia Nery, aos 15 de
dezembro de 1902.
Durante o seu Vicariato, o Bispo Diocesano assinou a Provisão
Qüinqüenal a favor da Capela de Santa Cruz do Baú, como também a

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favor da Capela de Nossa Senhora da Abadia, permitindo que nelas
fossem celebradas Missas, confissões, casamentos e batizados.
PADRE DR. ARISTÓTELES ARISTODEMUS BENATTI (12º Vigário)
Aos 4 de setembro de 1906, o Bispo D. João Batista Correia
Nery, assinou a Portaria de nomeação do Padre Dr. Aristóteles
Aristodemus Benatti, o qual, sendo doutor em Direito Canônico e
professor, elevou a instrução em nosso meio, organizando um ginásio
modelar, que passou depois à Escola Normal, voltando a ser Ginásio e
Escola Normal, quando assumiu a sua direção Mr. George Aluysius
Nixon, notável pedagogo norte-americano.
Em seu vicariato, foi assinada a escritura de doação da área do
antigo Cemitério, atual Praça Com. João Alves, à Câmara Municipal,
desativado desde 1897.
No dia 8 de novembro de 1908, foi lavrada ata para nomeação de
uma comissão responsável pela reconstrução da Igreja Matriz. Referida
Comissão era presidida pelo Vigário, e composta ainda pelos Srs.: Cel.
José Luiz Campos do Amaral, Cel. José Cândido Pinto Ribeiro, Capitão
Manuel Dutra da Silva, Cândido Marques da Silva, João Moreira de
Castro, João Alves Figueiredo Júnior, José Honório Vieira, Antônio
Pimenta de Pádua, Antônio Leôncio de Castro, João Batista Teixeira e
José Aureliano de Paiva Coutinho.
No dia 15 do mesmo mês, foi iniciado o trabalho, demolindo-se a
parte exterior do Templo até o Arco do Cruzeiro, como também foi
demolido o velho altar de madeira. Tendo o Padre Benatti empreendido
viagem à Europa, em visita à sua família, foi nomeado Vigário Interino o
Cônego José Philipe da Silveira, por Portaria de 28 de novembro de
1910. No dia 3 de maio de 1912, foram reiniciados os trabalhos da
reconstrução da Igreja Matriz, os quais haviam sido paralizados, devido a
viagem do Vigário. O padre Dr. Aristóteles Benatti, foi removido para a
Paróquia de Caracol, hoje Andradas. No entanto, o povo e a Câmara
enviaram pedido ao Bispo Diocesano, solicitando a permanência dele
em São Sebastião do Paraíso. O Bispo atendeu, mas pouco tempo
depois, Padre Benatti partia para Guaxupé e de lá para Andradas.
Retornando à Itália, onde veio a falecer.

PADRE JOÃO PEDRO LAFFORGUE (13º Vigário)


Ainda em 1913, a Câmara Municipal e a Igreja entraram em
acordo, para aquisição de parte do antigo Largo do Rosário, pela
Municipalidade, onde havia a Igreja com o mesmo nome, e nessa parte
do antigo “Largo” foi construído o Grupo Escolar “Campos do Amaral”.
Aos 12 de fevereiro de 1914, chegava o Cônego José Philipe da
Silveira, com a intenção de o auxiliar, muito fazendo por nossa terra
através de profícuo apostolado e benemérita atuação.

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MONSENHOR JOSÉ PHILLIPE DA SILVEIRA (14º Vigário)
O Cônego José Phillipe da Silveira foi nomeado em substituição
ao Padre João Pedro Lafforgue, aliás, já estivera em São Sebastião do
Paraíso, em substituição ao Padre Benatti.
Aqui chegando tomou posse como Vigário a 26 de julho de 1914,
exercendo sua missão pastoral durante 25 anos, até que veio a falecer
no dia 25 de maio de 1939.
Nascido a 23 de agosto de 1884, na cidade de Pouso Alegre -
MG, foi ordenado padre em 9 de julho de 1909. Nomeado vigário de
Guaranésia até 1914, quando foi transferido para nossa cidade.
Em 1920, no dia 28 de novembro, tomou posse o 2º Bispo de
Guaxupé, D. Ranulfo da Silva Farias, em substituição ao Bispo D.
Antônio Augusto de Assis, e o Cônego José Phillipe da Silveira, o saudou
em nome da Diocese, pois era considerado grande orador. A 13 de junho
de 1927, Monsenhor Phillipe deu a bênção ao Colégio Paula Frassinetti,
a pedido da Madre Maria das Dores Lira. Fundou uma escola doméstica
com nome de Escola Doméstica “Santa Terezinha”, inaugurada no dia 4
de março de 1934, que funcionou por muitos anos. Era dirigida pelas
irmãs Missionárias de Jesus Crucificado. A obra religiosa de Monsenhor
Phillipe foi maravilhosa, seu plano de amor conseguiu trazer para nossa
cidade o Orfanato “Monsenhor Felipe”; trabalhou ativamente para a
instalação do Colégio das Irmãs Dorotéias, organizou uma vila operária e
foi sempre um entusiasta da obra Vicentina. Ajudaram-no no pastoreio
religioso vários coadjutores, entre eles os padres: Antônio Pereira do
Rego, João Cunha, Isidoro Paranhos e José Ocaña.
Após a sua morte, o Exmo. Sr. Bispo Diocesano encarregou, o
Padre José do Amaral Ornelas, para dirigir provisoriamente a Paróquia.
MONSENHOR JERÔNIMO MADUREIRA MANCINI (15º Vigário)

Com o falecimento de Mons. José Phillipe da Silveira, o Sr. Bispo


D. Ranulfo da Silva Farias, nomeou Monsenhor José Maria Pereira,
vigário de Monte Santo para substituí-lo. No entanto, o povo daquela
localidade, num movimento unânime, solicitou ao Bispo a
reconsideração de seu ato. Assim sendo, foi nomeado o Padre Jerônimo
Madureira Mancini, que ocupava o cargo de Secretário do Bispado, que
foi aceito com alegria pelo povo paraisense.
Sua posse aconteceu no dia 3 de setembro de 1939, às 9:30
horas da manhã, na Igreja Matriz de São Sebastião, com a presença de
diversas autoridades civis e religiosas. Mons. Mancini distinguiu-se pelo
seu zelo apostólico e pelo seu dinamismo insuperável. Continuou a
construção da torre da Matriz, fundou o Instituto Monsenhor Felipe, o
Dispensário Frederico Ozanan, a Escola Profissional São José,
construiu a Casa Paroquial, o corpo da nova Matriz, o prédio da antiga
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Rádio Difusora Paraisense e do Colégio Comercial São
Sebastião; idealizou a Sopa da Previdência, o Pão da Bondade, a Escola
Profissionalizante Reunida São José. Merecidamente considerado
“Benemérito” recebeu o título de “Cidadão Paraisense”, além da
comenda da “Ordem Municipal do Brasão”. Decreto nº. 434, de
23/9/1971. Foi agraciado por Sua Santidade o Papa Pio XII, com o título
de Camareiro Secreto e Prelado Doméstico, tendo em vista suas virtudes
eclesiásticas. Mons. Mancini veio a falecer no dia 30/4/1980, sendo
decretado 3 dias de luto oficial. Seu corpo foi sepultado no Cemitério
Municipal, onde o povo erigiu um Jazigo perpétuo, para guardar os restos
mortais do grande benfeitor.

MONSENHOR HILÁRIO PARDINI (16º Vigário)

Natural de Guaranésia, MG, nascido em 6/9/1917, filho de Elizeu


Pardini e de Claudina Pardini. Fez seus estudos primários em sua cidade
natal e seguiu depois para Guaxupé, onde cursou o secundário.
Transferiu-se, a seguir, para Belo Horizonte, onde ingressou no
Seminário Superior de Teologia e Filosofia. Ordenado Padre, esteve em
Paraguassú, MG., onde foi pároco e professor da Escola Técnica de
Comércio. Em 1967, foi nomeado Vigário da Catedral de Guaxupé,
permanecendo como tal pelo espaço de 13 anos e meio, desenvolvendo
intenso trabalho pastoral e assistencial. Membro do Cabido Diocesano,
órgão de assessoramento do Bispo para assuntos religiosos, foi
professor de filosofia no curso superior do Seminário Diocesano de
Guaxupé e articulista do jornal da Diocese.
Com a Provisão de 24/6/1980, tomou posse no cargo de Pároco
na Paróquia de São Sebastião de nossa cidade, no dia 28/6/1980, às 19
horas, na igreja Matriz, estando esta repleta de fiéis, em presença do
Exmo. Sr. Bispo Dom José Alberto de Castro Pinto. Autoridades,
declarando-se fiel mensageiro do Evangelho de Cristo, disposto a ofertar
o melhor de seu ideal a bem do rebanho do Senhor.
Desenvolveu apreciável atividade pastoral, administrativa e
assistencial, dentre as quais destacamos: Pároco e Diretor Espiritual de
todas as associações religiosas de sua paróquia, e apresentou os
antigos programas radiofônicos: “Lira Evangélica” e “Voz do Pastor”..
A fim de melhor atender aos alunos carentes da comunidade,
transferiu a antiga a Escola Técnica de Comércio São Sebastião, à
Prefeitura Municipal através do convênio. Assim funcionou até 1998,
quando foi extinta pela Prefeitura.
Construiu para fonte de renda paroquial o edifício “São
Sebastião”, à rua Dr. Placidino Brigagão, 1150, cujos aluguéis são
aplicados na manutenção da Paróquia e em obras de assistência social,
etc. Ostenta o título de “Cidadão Honorário Paraisense”, pelos
relevantes serviços prestados ao Município. É membro Honorário da

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Academia Paraisense de Cultura, em reconhecimento à sua
inteligência e cultura.
A partir de 1995, dividiu a direção da paróquia com o Padre
Francisco Clóvis Nery, e posteriormente com o Pe. Elizeu Guimarães
Souza.
PADRE ELIZEU GUIMARÃES SOUZA 17º Vigário

Natural de Carrancas - MG, nascido aos 07/06/56. Foi ordenado


padre em 27/12/1986.
Paroquiatos anteriores: Catedral de Guaxupé - MG, Serrania -
MG, Monte Belo e Paróquia de São Benedito, Passos - MG.
Tomou posse como Pároco da Paróquia de São Sebastião, S. S.
Paraíso, em 08/03/2003. Dentre suas atribuições administrativas
exerceu o cargo de Diretor da Rádio da Família Paraíso AM, uma das
emissoras católicas da Diocese de Guaxupé.
Juntamente com os párocos das demais paróquias, Nossa
Senhora da Abadia, São Judas e Nossa Senhora do Sion, conseguiu que
os Padres Redentoristas, sediados em Aparecida - SP vissem pregar as
Santas Missões, em 2006, o que realmente aconteceu com grande
aproveitamento para os fiéis católicos do município.

PADRE JOSÉ HAMILTON DE CASTRO 18º Pároco

Natural de Monte Santo de Minas (MG), tomou posse do cargo


do Pároco da Paróquia de São Sebastião, em 30/10/2007, em presença
do Bispo Diocesano D. José Lanza Neto, diversos padres, autoridades e
de paroquianos.
Culto e afável, foi muito bem acolhido por toda S. S. Paraíso.
Desenvolveu fecundo apostolado, grangeando respeito e simpatia.
Nomeado Reitor do Seminário Diocesano S. José, sediado em
Guaxupé, foi transferido em dezembro de 2012.

PADRE RODRIGO COSTA PAPI 19º Pároco

Natural de Itajubá (MG) e após fecunda atuação por cerca de 13


anos à frente da Paróquia São Domingos, da cidade de Poços de Caldas,
tomou posse do cargo de pároco, em 06/01/2013, em concorrida
cerimônia.

PADRE GUARACIBA LOPES OLIVEIRA JÚNIOR 20º Pároco

Tomou posse no dia 14/05/2019, perante o Sr. Bispo Diocesano.


Veio transferido da Paróquia São José e Nossa Senhora das Dores,
Alfenas – MG. É sócio da Rádio Atividade FM, de Muzambinho – MG.
Divide a direção da paróquia, com o Padre Francisco.

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VIGÁRIOS PAROQUIAIS DA PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO
Até 25 de janeiro de 1983, os padres de auxiliavam os titulares
das paróquias, eram chamados de “padres coadjutores”. Mas a partir
dessa data, passaram a ser “vigários paroquiais”, de conformidade com
o novo Código de Direito Canônico, promulgado pelo Papa João Paulo II.
Assim, de 1983 até a presente data exerceram tais funções Pe.
Enoque Donizete de Oliveira, Pe. Plínio, Pe. Edmo Tadeu de Oliveira, Pe.
Ayrtum Mariani, Pe. Eduardo de Pádua Carvalho, Pe. Juvenal Cândido
Martins e Pe. Francisco Clóvis Nery e Pe. Gladistone Miguel da Fonseca.
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ABADIA
MATRIZ - Praça N.Sª da AbadiaBairro Mocoquinha

Os moradores do alto do bairro da “Mocoquinha”, movidos por


profundo sentimento religioso, desejaram, em 1884, a construção de um
templo dedicado a Deus e sob a invocação de Nossa Senhora da Abadia,
que servisse de ponto de convergência de seus moradores, já naquela
época bastante numerosos. Assim, constituíram uma Comissão que se
dirigiu ao Bispo Diocesano. Naquela época, toda a região pertencia à
Diocese da Capital de São Paulo. Daí, a seguinte Provisão: “D. Lino Deodato
Rodrigues de Carvalho, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo
de São Paulo, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, etc. Aos que esta
nossa Provisão virem, saúde e bênção em o Senhor. Fazemos saber que
atendendo ao que nos representaram os moradores da Paróquia de São
Sebastião do Paraíso deste Bispado: Manuel Gomes D'Assunção, Francisco
Rodrigues da Costa Gusmão, Quirino Joaquim Ferreira, José Bernardes da
Silva, havemos por bem, pela presente, conceder licença para que na
referida paróquia se possa erigir e fundar uma capela sob a invocação de
Nossa Senhora da Abadia, contanto que seja um lugar alto, livre de umidade,
desviado quanto possível de lugares imundos e casas particulares, e que
tenha âmbito em roda para andar-se em procissões, sendo o local para tal
fim designado pelo Revdo. Pároco respectivo, a quem autorizamos para
benzer a primeira pedra do edifício na forma do Ritual Romano. Na mesma
capela não se poderão celebrar os Ofícios Divinos, sem nova provisão nossa
precedendo informação paroquial de achar-se ela provida de paramentos,
alfaias precisas e tendo em vista a informação do Revdo. Pároco respectivo
e habilitada com o competente patrimônio. Esta será apresentada ao Revdo.
Pároco daquela Igreja que a registrará integralmente no Livro do Tombo da
Matriz, para a todo tempo constar.
Dada a passada na Câmara Eclesiástica de São Paulo, sob nosso
Sinal e Selo de nossas Armas aos 24 de setembro de 1884.
Eu, Cônego Ezequias Galvão da Fontoura, Secretário do Bispado a
subscrevi. Lino, Bispo Diocesano”.
São Paulo, 24 de setembro de 1884 Araújo Muniz
Está conforme o original.
S. Seb. Do Paraíso, 5 de outubro de 1887.
Com. Tomaz D'Afonseca e Silva”.

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PROVISÃO PARA FUNCIONAMENTO DA
CAPELA RECÉM-CONSTRUÍDA
“Fizemos saber que atendendo ao que nos representou o Padre
Cassiano Ferreira de Menezes, Vigário da Freguesia de São Sebastião
do Paraíso, deste Bispado: Havemos por bem, pela presente, de
concedermos autorização para que na capela N.S. da Abadia e filial da
Matriz da referida paróquia, possa o Revdo. Pároco respectivo ou outro
sacerdote aprovado no Bispado e que esteja no gozo efetivo de suas
ordens, efetuar a celebração do Santo Sacrifício da Missa em qualquer
dia não proibido pelas Rubricas, ainda que festivos e mais solenes “et
servatis de jure servandi”, contanto que a capela esteja decente e
provida de paramentos mais objetos indispensáveis ao culto divino e,
como igreja pública preste-se comodamente à celebração dos santos
atos religiosos, observando-se sempre e em tudo a necessária decência
e regularidade e o disposto nas leis da Santa Igreja.
O Pároco, visitando a capela e achando-a decente provida de
paramentos e objetos indispensáveis, procederá a bênção da mesma,
usando da fórmula breve Benedictio que vem do Ritual Romano e ainda
no fim da Missa, e passará nesta mesma provisão a competente certidão
da visita e bênção, registrando integralmente quer uma quer outra no
Livro do Tombo de sua paróquia. Se a capela já houver sido benta, o
Revdo., pároco se limitará a examinar se está decente e nas condições
de continuar a servir para a celebração, passando do mesmo modo e
para qualquer ulterior deliberação, certidão de visita e resultado do
exame e efetuando o registro integral, como acima se declara. Findo o
prazo de cinco anos, ficará sem vigor este provimento para que o
impetrante possa continuar no gozo de tais concessões, nos requererá
nova provisão junto a esta Câmara.
Dada e passada na Câmara Episcopal desta cidade de São
Paulo, sob o nosso sinal e selo das nossas Armas, aos 17 de março de
1891.
Lino, Bispo Diocesano.
E eu, Padre Adelino Jorge Montenegro, Escrivão da Câmara
Eclesiástica, a subscrevi. ‘‘Cônego Antônio Guimarães Barroso”.
DECRETO DE EREÇÃO DA PARÓQUIA N. SENHORA DA ABADIA
“Aos que este Decreto virem, saúde, paz e bênção em o Senhor.
Fazemos saber que, atendendo ao bem dos fiéis a Nós
confiados, encontrando causa canônica nas normas do Cânon 147, §2,
havemos por bem usando de nossa jurisdição ordinária, de acordo com o
Cânon 1427 § 1, desmembrar da Paróquia de São Sebastião do Paraíso,
o território que em seguida vai indicado e nele erigir canonicamente uma
nova Paróquia amovível conforme o Cânon 454, §3, que se denominará
“Nossa Senhora da Abadia”, e está compreendida dentro dos seguintes
limites:
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Começa nas divisas da paróquia de Itamoji com a de São
Sebastião do Paraíso sobre o leito da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro,
FEPASA, pela linha férrea da referida Companhia até a “conserva” que
separa as estações de Ipoméia e São Sebastião do Paraíso, até o aterro
sobre o córrego dos Carrapatinhos junto a esta cidade; subindo pelo
referido córrego, tomando à esquerda e pela mesma procurando o
cruzamento da Trav. João Pessoa (hoje Trav. Genaro Joele) com a Av.
Delfim Moreira no seu número 1712, junto a um boeiro de águas pluviais;
daí, subindo pela Av. Delfim Moreira até à Av. Ângelo Calafiori; subindo
pela Av. Ângelo Calafiori, com direção ao Ginásio Paraisense (atual
Colégio Estadual) até à Av. Rui Barbosa (atual Mons. Mancini); subindo
por esta avenida até seu final no início da estrada de rodagem para
Pratápolis (MG050); seguindo a referida estrada até as divisas com a
Paróquia de Pratápolis, no alto do Ricartinho; seguindo à direita pelas
divisas com a Paróquia de Pratápolis até o Rio Santana na foz do
Ribeirão da Água Quente; daí, pelas divisas com as Paróquias de Jacuí,
Monte Santo e Itamogi até o ponto sobre a linha da Companhia Mogiana
FEPASA onde teve início esta demarcação. Dado e passado nesta Cúria
Diocesana de Guaxupé (criada pelo Papa Bento XV, no dia 3/2/1916),
sob o Nosso Sinal e o selo de Nossas Armas., aos 2 de fevereiro de 1951,
festa da Purificação do SS. Virgem. E eu, Cônego Marcos Antônio
Noronha, Secretário do Bispado, a subscrevi.
Hugo, Bispo Diocesano.”
ATA DA INSTALAÇÃO SOLENE DA PARÓQUIA N. SRA. DA ABADIA
“Aos sete de abril de mil novecentos e cinqüenta e um, do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, nesta cidade de São
Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais, foi instalada,
solenemente, a Paróquia amovível de Nossa Senhora da Abadia,
desmembrada da Paróquia de São Sebastião do Paraíso, por decreto de
S. Excia. Revma. D. Hugo Bressane de Araujo, DD. Bispo de Guaxupé,
de acordo com o Cânon 1427 e com o território delimitado pelo respectivo
decreto.
PADRE SEBASTIÃO GALVÃO 1º Vigário
Aos 19 de fevereiro de 1967, às 9 horas, na Matriz da Paróquia
de Nª Sra. Da Abadia, tomou posse como 1º Vigário, o Padre Sebastião
Galvão, nomeado por Provisão do Exmo. Sr. Bispo D. José de Almeida
Batista Pereira, titular da Diocese de Guaxupé, em presença deste, de
Mons. Marildo Brado Campos, Vigário Geral da Diocese, de Mons.
Jerônimo Madureira Mancini, autoridades e grande número de fiéis, não
só da mencionada Paróquia mas de toda a cidade.
Apesar das grandes dificuldades que encontrou, principalmente
financeiras, conseguiu o Padre Galvão sensibilizar os fiéis quanto aos
seus compromissos referentes à manutenção da paróquia, assistência
aos irmãos necessitados, propagação da fé, etc.
100
CÔNEGO DR. ALBERTO NAVARRO VIEIRA 2º Vigário
Estando vaga a paróquia, nomeou o Sr. Bispo Diocesano para 2º
Vigário, o então Cônego Dr. Alberto Navarro Vieira, advogado, que
tomou posse no dia 7 de fevereiro de 1972. (Provisão de 8/2/1972).
Durante suas gestão, além de atender com real zelo os
paroquianos, desenvolveu meios e conseguiu saldar os débitos relativos
à fábrica de calçados, adaptando o prédio para servir de “Casa
Paroquial” e bem assim iniciou a construção, ao lado desta, de um “Salão
Paroquial”.
No dia 31/8/1975, julgando estar concluída sua missão aqui em
Paraíso, resolveu deixar a Paróquia, retirando-se para a cidade de Poços
de Caldas, MG.
MONS. JERÔNIMO MADUREIRA MANCINI - Vigário Encarregado
Estando vaga a paróquia, resolveu o Sr. Bispo nomear Mons.
Mancini, por Provisão de 19/9/1975, para funcionar como Vigário
Encarregado, o que aconteceu até 13/12/1975, quando foi nomeado
novo Vigário para a Paróquia.
CÔNEGO JOSÉ MARIA LUZ - Vigário Cooperador
Igualmente para servir como Vigário Cooperador, foi nomeado o
Cônego Luz, conforme Provisão também de 19/9/1975, que serviu até
13/12/1975.

PADRE LUIZ TAVARES DE JESUS 3º Vigário

Tomou posse do cargo de Vigário Ecônomo, às 9 horas do dia 20


de dezembro de 1975, durante a Santa Missa, perante o representante
do Sr. Bispo, Mons. José Maria Mathias das Silva, Pe. Antônio Brito, Pe.
Luiz Gonzaga Lemos, do então Diácono Geraldo Resende, autoridades
e incontável massa humana, que se comprimia dentro e fora da Matriz.
Ao ser empossado, foi lida a seguinte Provisão:
“Achando-se vacante a Igreja Paroquial de Nossa Senhora da
Abadia, em São Sebastião do Paraíso, desta Diocese de Guaxupé, e
cabendo à nossa missão pastoral atender às exigências do Ministério
Sagrado, nomeamos a V. Revma., Pároco desta porção do Povo de
Deus, com todas as faculdades, graças e direitos que na legislação
econômica se conferem aos que exercem as funções paroquiais.
V. Revma. se haverá como Pastor que serve as almas: vigilante e
prudente, caridoso e entregue à vida de oração, sempre atento em busca
da sã doutrina teológica e nas orientações do Concílio Ecumênico
Vaticano II, as inspirações de cura pastoral.
Com esta Provisão poderá V.Revma, empossar-se no cargo
para o qual está sendo nomeado “In Nomine Domini”.

101
Guaxupé, aos 8 de agosto de 1975.
D. José Alberto de Castro Pinto
Bispo Diocesano
Durante quase dois anos, permaneceu o Pe. Luiz Tavares, como
vigário, consumindo-se em sua nobre missão de pastorear os fiéis.
Incentivou a criação de grupos de jovens, adolescentes e casais
com Cristo, tendo por finalidade o revigoramento espiritual.
No dia 11/8/1975, deixou a direção da Paróquia para servir em
Monte Santo de Minas e posteriormente em Passos, sua terra natal.
PADRE JOSÉ AMAURY CARNEIRO 4º Vigário
Tomou posse no dia 9/10/1977, às 9 horas, perante o
representante do Sr. Bispo, Mons. Ciro Zerbini, Vigário Geral da Diocese,
conforme Provisão de 04/10/1977, durante a celebração da Santa Missa,
quando foi recepcionado pelo Dr. Luiz Ferreira Calafiori, que discursou
em nome de seus paroquianos.
Durante o paroquiato do Pe. Amaury tiveram início as obras de
ampliação e reforma da Igreja Matriz e bem assim foram intensificados
movimentos de cursilhistas e formação da Cúria “Máster Eclesiae”, da
Legião de Maria, dentre outros trabalhos de promoção social.
Após a visita pastoral do Sr. Bispo, concluída no dia 6/5/1979, foi
o Pe. Amaury transferido para a Paróquia de Serrania, conforme seu
pedido ao Titular do Bispado, sendo nomeado vigário substituto,
novamente, o Cônego José Maria Luz.
PADRE HAROLDO WERNECK DO VALE 5º Vigário
Nomeado por Provisão de nº. 81, de 22/5/1979, tomou posse do
cargo perante Mons. Jerônimo Madureira Mancini, representando do Sr.
Bispo Diocesano, estando a Igreja Matriz apinhada de fiéis e das
autoridades. Saudou o sacerdote, o Dr. Luiz Ferreira Calafiori, durante a
Missa de posse.
Dotado de profundo espírito religioso, conquistou desde logo o
novo Vigário, o coração e a simpatia de seus paroquianos.
Continuou a obra de seus antecessores, deu prosseguimento à
reforma da Matriz e cumpriu rigorosamente o calendário de celebrações
tradicionais na Paróquia.
Alegando motivos de saúde, declinou do cargo no dia 15/1/1980.
PADRE GERALDO REZENDE 6º Vigário
Uma vez mais o povo da cidade irmanado aos moradores da
Paróquia de N. Sra. da Abadia, lotou a Igreja Matriz para dar as boas
vindas ao seu novo Vigário, nomeado pela Provisão nº 231.
Precisamente às 19 horas do dia 15 de fevereiro de 1980, em
presença do Sr. Bispo Diocesano, D. José Alberto de Castro Pinto,
102
autoridades civis, Padres convidados e maciça presença popular, tomou
posse do cargo o Pe. Geraldo Rezende, natural de Guaxupé, MG,
nascido em 9/9/1945 e falecido no dia 14/05/2002, filho de José Benedito
Rezende e de Eulália Pedrosa Rezende. Antes de ser designado para
esta paróquia, Pe. Geraldo, foi vigário da Paróquia de N. Sra. da Penha
de Passos, MG., pelo espaço de 4 anos.
À frente de sua missão, conseguiu proporcionar aos seus
paroquianos toda assistência própria de seu ministério.
Foi-lhe outorgado o título de “Cidadão Paraisense”, pelos
relevantes serviços prestados à comunidade.
Concluída a reforma da Igreja Matriz, foi esta solenemente re-
inaugurada no dia 3 de maio de 1980.
PADRE GERALDO HENRIQUE BENJAMIM 7º PÁROCO
Desde abril de 2002, vinha o mencionado padre auxiliando o seu
antecessor na condição de coadjutor .Mas com a morte daquele, a 14 de
maio de 2002 , o padre Geraldo Henrique Benjamim assumiu a direção
da Paróquia. Anteriormente foi titular da paróquia da cidade de São
Pedro da União - MG.
Ultimamente o Bispo Diocesano de Guaxupé tem adotado o
critério de remanejamento periódico dos párocos da Diocese, por julgá-lo
próprio para os dias atuais. Assim, em 11/09/2010, transferiu o Pe.
Geraldo henrique Benjamim para a Paróquia Sta. Terezinha, de Itaú de
Minas e bem assim a transferência do Pe. Luiz Januário dos Santos, para
a Paróquia N. S. da Abadia, de S. S. Paraíso.
PADRE LUIZ JANUÁRIO DOS SANTOS 8º Pároco
Conforme acima explicado, o Pe. Luiz Januário dos Santos,
natural de Monte Santo de Minas (MG), nascido em 1953, foi transferido
de Itaú de Minas para atuar como Pároco da Paróquia de Nº Sª da
Abadia.
PADRE AILTON GOULART ROSA 9º Pároco

Natural de Pratápolis – MG, atuou em várias paróquias deste


bispado.

VIGÁRIOS PAROQUIAIS DA PARÓQUIA Nª. Sª. DA ABADIA

Pela ordem, foram os seguintes: Pe. Jair Antônio Oliveira, Pe.


Ulysses Roberto Liotropia, Pe. João Pedro de Faria, Pe. Juvenal
Cândido Martins, Pe. Braz Amilton de Pádua, Pe. Aloísio Miguel Alves e
Pe. Geraldo Henrique Benjamim.

PARÓQUIA DE SÃO JUDAS TADEU


MATRIZ - Praça João Teixeira Mendes Bairro São Judas Tadeu
103
DECRETO DE CRIAÇÃO DA PARÓQUIA SÃO JUDAS TADEU
De 28 de fevereiro de 1998

AO POVO DE DEUS desta Diocese de Guaxupé,


Que está em São Sebastião do Paraíso.
Tendo em vista às necessidades pastorais e usando as
atribuições que me conferem o Cânon 515, § II, do Código de Direito
Canônico, erijo, a partir desta data, a Paróquia de São Judas Tadeu, na
cidade de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais. O Orago da mesma
será São Judas Tadeu. A Paróquia ora desmembrada da Paróquia de
São Sebastião tem os seguintes limites: Tem seu início no Córrego do
Rangel onde confronta com a Paróquia de São Sebastião; daí segue até
a comunidade da Antinha onde faz limite com a Paróquia de São José de
Capetinga, segue no sentido da Serra dos Palmares até encontrar os
limites da Paróquia de Santo Tomas de Aquino, em Santo Tomas de
Aquino e Paróquia do Senhor Bom Jesus, em Guardinha, até a BR 265,
até o limite da cidade de Santo Antônio da Alegria. Segue pela BR 265,
sentido São Sebastião do Paraíso até o trevo, sito na Avenida João
Pereira de Souza, onde faz limite com a Paróquia de Nossa Senhora da
Abadia. Segue a Avenida João Pereira de Souza até alcançar a Rua Alza,
quando deflete à esquerda e segue pela mesma até encontrar a Avenida
Rodolfo Mumic. Segue por esta até a Avenida Oliveira Rezende. Segue
pela Avenida Oliveira Rezende até a Avenida Brasil, por esta até
encontrar a Rua Santa Catarina, por esta segue até a Avenida Zezé
Amaral. Segue pela Avenida Zezé Amaral até o ponto de partida sobre o
Córrego do Rangel onde tem início esta demarcação.
Este Decreto, por mim assinado, passa a ter força de lei, a partir
desta data.
Guaxupé, 28 de fevereiro de 1998.
D. JOSÉ GERALDO OLIVEIRA DO VALLE CSS
BISPO DIOCESANO DE GUAXUPÉ.
PROVISÃO nomeando o Pe. JUVENAL CÂNDIDO MARTINS,
1º Administrador Paroquial (Pároco) da Paróquia de São Judas Tadeu
Dom José Geraldo Oliveira do Valle-css
Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica
Bispo Diocesano de Guaxupé
Aos que esta nossa Provisão virem, saudação, paz e bênção do
Senhor. Fazemos saber que atendendo ao bem espiritual dos fiéis
confiados ao nosso cuidado pastoral:
HAVEMOS por bem, prover, no cargo de ADMINISTRADOR
PAROQUIAL da Paróquia São Judas Tadeu, em São Sebastião do
Paraíso, com as faculdades ordinárias, o Revmo. Pe. Juvenal Cândido
Martins. Como Administrador paroquial, na qualidade de Profeta,
Sacerdote e Pastor, com os poderes que lhe foram conferidos pela
104
ordenação presbiteral e pela presente provisão, desempenhará com
fidelidade, o múnus de ensinar, santificar e orientar o Povo de Deus, que
agora lhe é confiado, sob a autoridade do bispo e em união com o
presbitério da diocese.
Esta Provisão, quando da sua primeira publicação, será lida aos
fiéis e registrada no Livro do Tombo da Paróquia, para constar.
Dom José Geraldo Oliveira do Valle-css
Bispo Diocesano de Guaxupé.
POSSE DO PADRE JUVENAL CÂNDIDO MARTINS 1º Pároco
A cerimônia de posse do Pe. Juvenal, aconteceu no dia 8 de
fevereiro de 1998, às 19:00hs, presidida pelo Sr. Bispo Diocesano, D.
José Geraldo Ribeiro do Valle, estando presente Mons. Hilário Pardini,
demais padres amigos do recém nomeado, Autoridades Civis e grande
massa humana que veio dar suas boas vindas ao Enviado do Senhor.
O Pe. Juvenal Cândido Martins, é natural de Nova Resende, MG,
nascido aos 8/07/1956, filho de Roque Cândido Martins e de D.
Terezinha Maria Martins. Foi ordenado sacerdote em 30/03/1990.
Sucessivamente ocupou as seguintes funções eclesiásticas: Vigário
Paroquial da Paróquia de N.S. da Abadia, Pároco na cidade de Monte
Belo, MG (por quatro anos) e, a partir de 8/02/1998, 1º Administrador
Paroquial (Pároco) desta Paróquia.
Anteriormente, os Padres Airtum Mariani, Edmo Tadeu Oliveira e
o Pe. Divino de Oliveira vinham assistindo espiritualmente ao povo
daquela parte baixa da cidade, como Vigários Colaboradores.
PADRE EDMAR MENDES XAVIER 2º Pároco
Natural de Botelhos (MG), nascido aos 03/07/1972, filho de
Edvar mendes Xavier e de Maria Aparecida Xavier. Tomou posse como
Vigário no dia 17/02/2004 e foi transferido para a paróquia de Paraguaçu
(MG), após ter realização excelente trabalho pastoral à frente da
Paróquia S. Judas Tadeu.

PADRE GILGAR PAULINO FREIRE 3º Pároco

Natural da cidade de Petúnia (MG), foi ordenado padre no dia


12/12/2008. Nomeado, tomou posse como Pároco no dia 15/01/2010, e
desempenhou sua missão de pastor e guia espiritual do povo de Deus da
Paróquia S. Judas, com total dedicação, até 15/05/2019, quando foi
transferido para poços de Caldas – MG.

PADRE PAULO ROGÉRIO CABRAL 4º Pároco

A partir de 12/05/2019, desempenhou seu paroquiato, ofertando


o melhor de si em favor da comunidade paroquial. Antes atuou dirigindo a
105
Paróquia Nossa Senhora da Saúde em Poços de Caldas – MG.
CAPELAS URBANAS E COMUNIDADES RURAIS E CENTRO
PASTORAL ''MONS. HILÁRIO PARDINI''
Matriz de São Judas totalmente remodelada e ampliada,
Capelas de Sto. Antônio e N. S. do Rosário; Comunidades Rurais:
Buritís, Volpe, Antinha, Palmeiras, Pimenta, Diamantina, Rocinha e
Faxina. PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS: Criação dos Conselhos
Paroquial e Administrativo, criação de Pastorais e Movimentos de
Pastoral, visita de Relíquia de Santo Antônio, construção da Casa
Paroquial, construção das Capelas de S. Antônio e em louvor ao
Sagrado Coração de Jesus (Bairro S. Judas), Capela Nª Sra. do Rosário,
Praça Coronel Antonio Rodrigues - Vila Mariana, acerto de dívidas com a
Diocese, legalização de imóveis paroquiais, a construção do amplo e
moderno ''Centro Pastoral Mons. Hilário Pardini'', situado na esquina da
Praça João Teixeira Mendes, com a Rua Antônio Pimenta Almeida.
FESTAS PAROQUIAIS URBANAS: (Junho) S. Antônio (outubro)
Padroeiro São Judas Tadeu.
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE SION
MATRIZ - Av. Wenceslau Braz, 1000

Foi criada conforme Provisão do Exmo. Sr. D. José Geraldo


Oliveira do Valle, Bispo de Guaxupé, tendo por Igreja Matriz, a então capela
do antigo Seminário de Nª Sra. de Sion, construída no endereço acima. Tal
fato se deu em atenção a várias solicitações nesse sentido, endereçadas
ao Superior Geral da Congregação dos Padres de Nª. Sra. de Sion, cuja
sede é na capital paulista, Pe. Hilário Augusto Mazzarolo. Então foi
nomeado o Pe. Vicente Pinto Ribeiro, seu primeiro Pároco. LIMITES - Esta
Paróquia ocupa uma área compreendida entre as ruas Francisco Quintino,
Rua La Salle, parte da Rua José Dramis, parte da Rua dos Italianos, Rua
Paraquedista Norma Lúcia Fabro, Parque da Lagoinha, todo o córrego
Coolapa margem direita, até a Avenida Marginal das Lagoas do San
Genaro, cobrindo assim a área do perímetro urbano. Quando à parte rural,
a área territorial da paróquia abrange o povoado de Termópolis, incluindo a
Capela do Barreirinho e vai até ao Morro Vermelho, limitando-se assim com
o município de Jacuí. Além dos Ministros Extraordinários da Comunhão
Eucarística, várias pastorais colaboram na vivência e difusão do
Evangelho. Há também um trabalho missionário nos bairros Itamarati,
Alvorada e João XXIII e a Capela em louvor a Stª Luzia, situada à Rua
Calimério Soares, dentre outros.
PARÓCOS
1º Pároco - Padre Vicente Pinto Ribeiro
2º Pároco - Pe. Benedito Donizete Vieira
3º Pároco - Pe. Wander de Souza Carmo
4º Pároco – Pe. José Donizetti de Souza
106
VIGÁRIOS PAROQUIAIS
Pe. Maguinaldo Vicente da Silva
Pe. Vicente Pinto Ribeiro
Pe. Oswaldo Cadorim
Pe. Manoel Rodrigues de Souza (atual)
PARÓQUIA SÃO JOSÉ MATRIZ - Praça Cristo Rei, 999 - Vila Cristo Rei
DECRETO DE EREÇÃO DA PARÓQUIA, 19/03/2013
AO POVO DE DEUS DESTA DIOCESE DE GUAXUPÉ, QUE ESTÁ
NO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MG
Tendo em vista as necessidades pastorais do município de São
Sebastião do Paraíso, MG desta Diocese de Guaxupé, usando as
atribuições que me conferem a Cânon 515, § II do Código de Direito
Canônico, erijo, a partir desta data, a Paróquia São José, no município de
São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, desta nossa Diocese de
Guaxupé, à Avenida Zezé Amaral, 999, Vila Cristo Rei.
Ass. D. José Lanza Neto - Bispo Diocesano
O terreno no qual foi construída a atual Igreja Matriz desta
Paróquia São José, foi doado pelo Sr. José Aparecido Alves (Zé da
Franca). A recém-criada paróquia foi totalmente desmembrada das
Paróquias São Sebastião e Nossa Senhora da Abadia. Quando na
presente descrição forem citadas vias públicas, o lado esquerdo estará
incluído na nova Paróquia e o lado direito, excluído dela.
Os limites territoriais da nova Paróquia são: começa à direita do
Córrego Rangel, onde confronta com a Paróquia São Judas Tadeu. Por
este córrego segue e atravessa a Av. Zezé Amaral até chegar à Av. Dr.
Jacinto Ferreira Guimarães, Nesta segue e continua pela Rua Ver. José
Galvão de Souza e, depois continua pela Rua Vicente Braga até chegar
ao entroncamento com a Rua Stella. Nesta, vira á direita, segue e, em
seguida vira à esquerda e segue pela Rua José Bernardes Duarte até
atingir a Av. Mons. Mancini. Por esta, à esquerda, segue até chegar à
altura da Rua Santa Luzia e, virando à direita, segue até chegar à Av.
Jerônimo Diogo Pereira. Nesta segue até atravessar a BR 491, atingindo
o Córrego Coolapa. Por este segue uma linha imaginária até os limites
com o município de Pratápolis. Depois segue por linha imaginária até
chegar ao Córrego Rangel, por onde iniciamos esta delimitação.
Pelo presente decreto, também, transferidos da Paróquia Nossa
Senhora da Abadia para a Paróquia Nossa Senhora do Sion o território
assim descrito e, quando na presente descrição forem citadas vias
públicas, o lado esquerdo estará incluído nas Paróquias: Nossa Senhora
da Abadia e São José e o lado direito, à Paróquia Nossa Senhora do
Sion: partindo da confluência da Av. Jerônimo Diogo Pereira com a Rua
Antônio Anacleto de Pádua segue por esta rua até atingir a Av.
Wenceslau Bráz. Nesta, vira à esquerda, segue e atravessa a BR 491 até
107
chegar à Av. Florentino Cândido Rezende. Vira à direita até chegar à Rua
Samuel Soares e por esta segue até atingir a estrada para Jacuí e chegar
na divisa do município de Jacuí com São Sebastião do Paraíso. Partindo
da divisa destes municípios, por uma linha imaginária, segue até atingir o
Córrego Coolapa, atravessa a BR 491 e, daí, segue até chegar à Av.
Jerônimo Diogo Pereira, por onde iniciamos esta delimitação.
Este Decreto, por mim assinado, passa a ter força de lei, a partir
desta data.
Dada e passada em Nossa Cúria Diocesana, nesta Episcopal
Cidade de Guaxupé, aos 19 dias do mês de março do ano de 2013.
Assinado: Dom José Lanza Neto
Bispo Diocesano de Guaxupé
PADRE GLADSTONE MIGUEL DA FONSECA 1º Pároco
Natural de Passos (MG), filho de Álvaro Miguel da Fonseca e de
Conceição Aparecida dos Reis Fonseca, foi ordenado padre no dia
10/03/2012. Anteriormente serviu como Vigário Paroquial da Paróquia
São Sebastião, desta cidade até o dia 19/03/2013, ocasião em que
tomou posse como Pároco da Paróquia São José, tendo por auxiliar o
Vigário Paroquial o Pe. José Pimenta dos Santos.
Quando na presente descrição forem citadas vias públicas, o
lado esquerdo estará incluído na nova Paróquia e o lado direito, excluído
dela.
PADRE MARCELO NASCIMENTO DOS SANTOS 2º Pároco
Natural de Cássia – MG, veio transferido da Paróquia Senhor
Bom Jesus de Passos – MG. Encontra-se à frente da Paróquia São José
desde 2019.
CENTRO PASTORAL, CAPELAS URBANAS E RURAIS
Além do Centro Pastoral situado à Av. Zezé Amaral, anexo à
Igreja Matriz, pertencem à Paróquia, as capelas urbanas dedicada a São
Genaro, situada no Bairro Residencial San Genaro, a capela situada no
Morro do Baú de Sta. Cruz além das capelas situadas na zona rural.
TEMPLOS CATÓLICOS
MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO
Pça. Com. José Honório - Centro

Lá pelos idos de 1821, os moradores da então Fazenda da Serra


deitaram abaixo a primitiva capela de sapé e construíram outra mais
espaçosa, que tinha paredes de adobe e coberta de telhas de barro. O
local era o mesmo da anterior, e, em 1851, foi nessa igreja que o Frei
Eugênio de Gênova celebrou as primeiras Missões.
SEGUNDA RECONSTRUÇÃO OU SEJA,
3ª CAPELA EM LOUVOR A SÃO SEBASTIÃO
108
A 30 de agosto de 1879, deu-se o histórico e pavoroso incêndio
da Segunda Matriz, sob o paroquiato do Pe. Joaquim Ferreira Teles,
destruindo-a completamente.
No Museu Histórico Municipal, está o fragmento de um esteio
carcomido pelo fogo assim como a primitiva imagem de São Sebastião.
Mencionado fragmento foi encontrado soterrado quando do calçamento
da lateral direita da quarta Igreja Matriz.
Dois anos após o incêndio, isto é, em 1881, foi iniciada a
construção da nova Matriz, tendo à frente os Srs. Capitão Antônio Alves
de Figueiredo, Joaquim José Cardoso, Joaquim Garcia de Figueiredo
Júnior e Manuel Dutra da Silva, que foi o seu mestre de obras. O novo
templo foi edificado alguns metros ao lado das anteriores construções o
que gerou protestos da Câmara da época, liderada pelo Cel. Herculano
de Mello e Souza. Por volta de 1886 a nova Matriz foi consagrada.
1ª GRANDE REF. IGREJA MATRIZ EM LOUVOR A SÃO SEBASTIÃO
O novo templo serviu aos católicos, sem necessidade de
qualquer reforma, até o ano de 1905, quando o Vigário Padre Tertuliano
Vilela de Castro resolveu reformá-lo.
O Padre Dr. Aristóteles A. Benatti, seu substituto, deu grande
impulso aos serviços de reforma, tanto no corpo da Igreja como na
construção de uma nova fachada frontal, em belo estilo romano.
As obras foram dirigidas pelo Major Ângelo Calafiori, executadas
pelo arquiteto Antônio Capuano e comissionadas pelos Srs. Cel. José
Cândido Pinto Ribeiro, Cel. José L. C. A. Júnior, Manuel D. Silva, Cândido
Marques da Silva, João Moreira de Castro, João Alves de Figueiredo
Júnior, José Honório Vieira, Antônio Pimenta de Pádua, Antônio Leôncio
de Castro, João Batista Teixeira e José Aureliano de Paiva Coutinho.
2ª GRANDE REF. 3ª IGREJA MATRIZ EM LOUVOR A S. SEBASTIÃO
O espírito empreendedor de Mons. José Phillipe da Silveira, 14º
vigário local, desejou dotar o principal templo católico de nova torre. Para
tanto, conseguiu licença do Bispo D. Ranulfo das Silva Farias, em 4 de
julho de 1935, para demolir toda a frente da Igreja e construir uma torre
mais alta.
A torre, em construção, na Segunda reforma projetada por Mons.
Phillipe, desabou no dia 26 de agosto de 1936, depois de forte vendaval,
vindo abaixo com ela, os sonoros e possantes sinos doados por Dª.
Dolores Pimenta Marussig, valorosíssimo patrimônio artístico de nossa
cidade, comprovadamente são três grandes sinos do Brasil.
A 27 de julho de 1937, foram lançados os alicerces da nova e
atual torre da Matriz, tendo como Comissão de Construção os Srs.
Joaquim Manoel de Siqueira, Dr. Luiz Pimenta Neves, Aristides Barbosa
de Oliveira, João Fernandes de Carvalho, Joaquim Rosa de Figueiredo,
Joaquim Montans Júnior, Carlos Grau e Dr. Lucas de Souza Dutra.
109
A atual majestosa torre, inaugurada no dia 19/1/1941, foi
construída sob a direção do sucessor de monsenhor Felipe, falecido no
dia 25/05/1939, Padre Jerônimo Madureira Mancini, depois Cônego e
Monsenhor. Encimada pela belíssima imagem de Cristo Redentor (5
metros de altura), domina todo o horizonte, convidando os fiéis à
meditação, à prática da fraternidade e amor.
3ª TERCEIRA RECONSTRUÇÃO DA
IGREJA MATRIZ DA PARÓQUIA SÃO
SEBASTIÃO
Dando sequência ao seu incomparável
zelo sacerdotal, desejou Mons. Mancini
construir uma nova “Casa do Pai”. Para
tanto, requereu licença a 13/6/1946 para
demolir o corpo da igreja velha, obtendo as
bênçãos do Sr. Bispo D. Hugo Bressante
de Araújo. A demolição teve início no dia 11
de junho de 1947, prolongando-se a sua
construção até 1952, quando o novo e
atual templo foi solenemente consagrado
pelo Exmo. Sr. Bispo Diocesano. Na
verdade, a nossa Igreja Matriz é um belo
templo. Devido à sua posição privilegiada,
sobressai-se entremeio aos altos prédios e
casario da parte central da cidade.

ANTIGA IGREJA DE Nª Sª. DO ROSÁRIO


Ficava na atual Praça da Biblioteca Municipal

Antigamente, isto é, por volta de 1850, levantou-se uma igreja


sob a invocação de N. S. do Rosário, a fim de que a Confraria de N. S. do
Rosário, São Benedito e Stª Efigênia, composta também por negros
escravos, pudesse homenagear convenientemente os santos
padroeiros da Congada, muito apreciada pelo nosso povo desde aquela
época.
110
Situava-se o antigo templo no local onde hoje está o prédio da
atual biblioteca “Prof. Alencar de Assis”, à Praça Cel. João Batista
Teixeira. Era uma construção de puro estilo barroco, relíquia de Paraíso
antigo. Entretanto, para dar lugar à antiga Rodoviária, a Igreja foi
demolida no dia 15/06/1952 e o terreno vendido à prefeitura,
lamentavelmente.
A fim de atender os devotos da congada, uma cópia parecida
com a primitiva igreja foi construída à Praça Antônio Rodrigues, na Vila
Mariana, atendendo ainda às solicitações dos moradores daquele bairro.
Uma comissão de devotos de N. S. do Rosário, S. Benedito, S.
Domingos, Sta. Catarina, Sta. Efigênia e S. Jerônimo, santos padroeiros
da Congada foi formada, e a mencionada igreja está funcionamento
desde 1973. Atualmente pertence à
Paróquia São Judas Tadeu.

CAPELA DO BAÚ DE STA. CRUZ


MG 050 Km 401
No alto da colina do Baú de Sta.
Cruz, está a atual capela construída pelo
povo sob a liderança do Sr. Geraldo
Fróes, depois de 24 de novembro de
1942, ocasião em que um incêndio
devorou a antiga capela, construída por
volta de 1860, pois conforme provisão de
D. Lino Deodato Rodrigues, datada de
17/1/1877, foi a mesma liberada para a
celebração do Santo Sacrifício da Missa.
Entretanto, até 1939, eram
Capela da Praça Santo Antonio Rodrigues
realizadas anualmente movimentadas
Vila Mariana novenas por ocasião da festa de Sta.
Cruz, isto é, 3 de maio, quando todo o povo
se locomovia para a festa de barraquinhas, etc.
Na atualidade, mencionada Capela pertence à Paróquia São
José, e mensalmente é celebrada uma missa dominical.
No dia 24/09/2006 foi inaugurado o mirante ornado com a
imagem do Cristo Redentor no alto daquele morro, eleito pelo povo como
a 3ª Maravilha de Paraíso.
IGREJA DE Nª SRª. DA ABADIA
Pça. N.S. da Abadia S/nº

Construída em 1884, reformada em 1922, e aumentada em


1987, serve de Igreja Matriz da Paróquia de Nª Sra. da Abadia.
111
CAPELA DE NOSSA SENHORA APARECIDA
Praça Nª Srª. Aparecida - Bairro N. S. Aparecida

Grande é a devoção popular pela Rainha do Brasil, N. Sra.


Aparecida. Assim, no coração da Praça do mesmo nome, ergue-se a
altaneira igreja, reconstruída sob a direção ecônoma do saudoso
Capitão Emílio Carnevale; sua provisão data de 23 de abril de 1933. A
primitiva capela foi erguida em 1903, liderada pelo benemérito construtor
Sr. Antônio Costa.
CAPELA DO COLÉGIO PAULA FRASSINETTI
Av. Ângelo Calafiori, 401

Construída por volta de 1946, pelas Irmãs da Congregação de


Sta. Dorotéia, complementa o Colégio. Serve, religiosamente, não só
aos alunos, mas igualmente ao povo em geral.
CAPELA DE S. VICENTE DE PAULO
Av. Wenceslau Braz, 130

Existe no pátio interno da Vila Vicentina, a antiga Capela de S.


Vicente, construída na década de 1921, mas foi desativada há tempos.
Recentemente foi construída outra capela, a atual, situada na esquina da
Avenida Wenceslau Bráz - Rua Anibal Muschioni.
IGREJA MATRIZ EM LOUVOR A SÃO JUDAS TADEU
Praça João Teixeira Mendes - Bairro São Judas

Construída em 1978, tendo à frente a benemérita Família


Teixeira Mendes, com a finalidade de congregar os moradores dos
populosos bairros S. Judas Tadeu, Vila Helena, Conjuntos Habitacionais
Veneza I e II, Sta. Rita, Maria Italiana, Jardim S. Sebastião e Parque
Industrial II Recentemente reconstruída e ampliada serve de Igreja
Matriz da Paróquia de São Judas Tadeu, criada em 28/02/1998.
IGREJA MATRIZ EM LOUVOR A Nª SRª. DE SION
Av. Wenceslau Braz, 1000

Originalmente foi construída em 1943, para servir ao então


Seminário mantido pelos padres de Nª Srª. de Sion. Depois, com a
extinção do mesmo, passou a ser utilizada para atender as comunidades
católicas daquela parte alta da cidade.
Com a criação da Paróquia de Nª. Srª. de Sion, passou a ser a
“Igreja Mãe” desta paróquia de nossa cidade.
CAPELA EM LOUVOR A SÃO GENARO
Av. Jerônimo Diogo Pereira - Paróquia São José

Erguida no centro deste novo bairro e inaugurada no dia


15/11/1996, tem por finalidade servir também de ponto de união dos
moradores dos bairros Industrial I, Cidade Industrial,
112
Alto Bela Vista, Jardim Ouro Verde, Jd. Alvorada e Jd. Itamarati.
IGREJA MATRIZ DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ
Praça Cristo Rei, 999 - Vila Cristo Rei

Construída em 1996 por inspiração de Mons. Hilário Pardini, se


destina principalmente aos moradores dos populosos bairros situados
ao seu derredor, localizados no Alto do Cristo Rei.
CAPELA EM LOUVOR A SANTO ANTÔNIO
Vila Helena
Paróquia S. Judas Tadeu - Pça. Sto. Antônio
Sua construção data de 1999 e se tornou necessária a fim de
servir à crescente comunidade católica residente lá pelos lados da Vila
Helena e bairros adjacentes. O terreno necessário a edificação foi doado
pelo Sr. Donato Piccirillo.
Comissão de Construção: Pe. Juvenal Cândido Martins, Sidney
Félix de Pádua, Ruy N. Porto Jr. e Dr. Ailton R. Sillos, Pres. da ACISSP.
CAPELA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Rua Sargento Lima - Bairro Jardim S. Judas Tadeu
Paróquia S. Judas Tadeu

Também de construção recente (24/10/1981), está localizada


num dos lados do Jardim S. Judas Tadeu, construída inteiramente pela
benemérita Família Teixeira Mendes (Nelson, Delso e Celso).
CAPELA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO
Rua Espírito Santo - Vila Santa Maria
Paróquia São Sebastião

Para melhor atender à comunidade católica dos bairros: Vila


Santa Maria e Conjunto Habitacional Mons. Mancini e adjacências, vem
de ser recentemente inaugurada (27/04/2005) esta moderna capela,
integrante da paróquia de São Sebastião. A primitiva capela foi
construída por D. Ana Luzia Aparecida, também doadora do terreno.
CAPELA EM LOUVOR A SANTA LUZIA
Rua Calimério Augusto Soares - Jd. Ipanema
Paróquia Nª Sra. Sion
A cidade vem se expandindo por todos os lados, como
comprovam o surgimento de vários loteamentos, o que vale dizer de
novos bairros.
Paralelamente aos serviços públicos como água e esgoto,
iluminação pública, ônibus urbanos, escola, assistência social, etc., seus
moradores prescindem de assistência religiosa, a fim de que aja o
desejável equilíbrio - espírito - matéria. Assim, o então Pároco da

113
paróquia N. S. Sion, Pe. Benedito Donizete Vieira, Preocupado em
proporcionar assistência religiosa mais próxima aos seus fiéis residentes
do Jardim Ipanema e adjacências, liderou o movimento de seus
moradores, que, plenos de fé, decididos e plenamente motivados,
uniram esforços, realizaram leilões e festas comunitárias. Assim
conseguiram recursos necessários para a construção da ampla e
acolhedora capela e dependências voltadas para reuniões, aulas de
catequese, cursos de corte e costura, etc.
CAPELAS SITUADAS NA ZONA RURAL
Espalhadas pelos principais bairros rurais, existem várias
capelas onde as comunidades católicas participam de ofícios religiosos.
Dentre elas destacamos: dedicada à N. Sra. das Mercês (Marques)
construída em 1880, Pimentas, Itaguaba, Termópolis, Alto do Morro da
Mesa, Morro do Baú de Santa Cruz, Varões, Sto. Antônio do Paiol,
Antinha, Ponte Alta, Baú, Bauzinho, Nóca, etc.
ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS CATÓLICAS
Várias associações religiosas e movimentos de jovens, atuam
nas paróquias acima, visando melhor assistência material aos
necessitados e conseqüente aprimoramento espiritual, dentre as quais
destacamos: Vicentinos, Legião de Maria, Zeladoras do Sagrado
Coração de Jesus, ME CES, Marianas, Cursilhistas, Ministros da
Eucaristia e grupos de orações. Movimentos jovens: “Jane”, “Alfa”,
“Ieshuá”, ''Jovens Sarados'', etc.

CASA DE ORAÇÃO “Dom Inácio”


Rua Aníbal Muschioni - Mocoquinha - Administrada pela Paróquia São Sebastião

Construída na década de 1970, sob a liderança do saudoso


Mons. Mancini, no terreno que faz parte do “Asilo S. Vicente de Paulo”,
tem por finalidade a realização de retiros espirituais, cursilhos e outros
movimentos de afervoramento espiritual, não só das comunidades
católicas locais, mas é franqueada a toda a região.
COMUNIDADES EVANGÉLICAS
Evangelicalismo é um movimento cristão protestante que
começou no século XVII e se tornou uma vertente organizada por volta
de 1730. Tal movimento foi tornando-se cada vez mais significativo nos
séculos seguintes (XVIII e XIX), com a atração cada vez maior de
adeptos e, continua a crescer na atualidade, principalmente nos países
em desenvolvimento. O evangelicalismo dá pouco valor ao ritual
religioso, mas valoriza a piedade do indivíduo, exigindo-lhe que cumpra
certos compromissos ativos, como:
114
- A necessidade de conversão pessoal ou de ''renascimento''.
- Um grande respeito pela autoridade bíblica.
- Ênfase em ensinamentos que proclamam a morte redentora e a
Ressurreição do Filho de Deus, Jesus Cristo.
- Expressar e compartilhar ativamente o Evangelho.
David Bebbington classificou estes quatro aspectos distintos,
observando que ''juntos'' eles formam um quadrilátero de prioridades que
é a base do evangelicalismo.
COMUNIDADE PRESBITERIANA
Templo pioneiro - Rua Dr. Salvador Grau, 44 – Centro

A fase de iniciação na Comunidade desta Igreja aconteceu em


1909. Aqui chegou, o Revdo. André, que presidiu o primeiro culto
realizado em casa de um membro da família do Sr. Nicanor Daloz, que
exercia a profissão de dentista. Durante todo o primeiro período, o
trabalho foi mantido de maneira mais ou menos irregular, dada a falta de
pastores com que então lutava a Igreja Presbiteriana do Brasil, para
atender o imenso campo missionário que a nossa Pátria oferecia.
Diversos pastores aqui estiveram durante essa fase inicial, e os
cultos passaram a ser realizados na sala de uma escola estadual isolada,
gentilmente cedida para este fim pelo Sr. Modestino Arantes, proprietário
do edifício em que funcionava a referida escola. Alugou-se
posteriormente, uma das salas da casa situada à rua Barão do Rio
Branco (hoje Dr. Placidino Brigagão) nº. 48, onde o trabalho passou a
funcionar com regularidade. Chegou, porém, o momento em que a Igreja
Nacional veio a concluir que, para a intensificação do trabalho deveria
recorrer ao auxílio dos missionários vindos dos Estados Unidos.
2º período: - Fase Missionária de 1917 - 1938. Durante esta fase
o trabalho prosperou notavelmente por contar com um obreiro residente.
O Reverendo Roberto Dale Daffin foi o primeiro missionário que
aqui fixou residência, no ano de 1917; porém, só a 7 de abril de 1918,
data em que o trabalho foi organizado em Congregação, é que o
Presbitério de Minas o entregou à “West Brasil Mission”, na pessoa do
missionário que aqui já se encontrava.
115
O Revdo. Daffin desenvolveu intensa atividade evangélica
durante cinco anos, ou seja, até julho de 1922. Durante as suas férias de
um ano em que lhe foi permitido visitar sua pátria, substituiu-o o Revdo.
Elias José Tavares que esteve à frente da Congregação, de março de
1919 a maio de 1920. Foi durante a permanência do Revdo. Daffin à testa
do trabalho que se verificaram alguns fatos marcantes na história da obra
evangélica local. A 12 de outubro de 1921, teve lugar a inauguração e
consagração do Templo, nova sede da próspera Congregação. Em um
ambiente de regosijo espiritual e gratidão a Deus, celebrou-se solene
serviço divino durante o qual o mesmo foi consagrado ao Senhor.
Além do Pastor e do Pregador, ocuparam ainda o púlpito os
Revdos. Basílio Braga e Alva Hardie.
Outro fato importante a ser registrado durante o mesmo
pastorado, foi a elevação do trabalho à categoria de Igreja organizada,
com o nome de Igreja Presbiteriana do Paraíso, o que se deu a 20 de abril
de 1922. O primeiro Conselho (ou Sessão, de acordo com o antigo Livro
de Ordem) da nova Igreja, ficou constituído pelo pastor e pelos seguintes
presbíteros: - Srs. Modestino Arantes, Joaquim Rosa, José Emídio de
Lima, Sebastião Arantes e Eduardo Amaral.
Em julho de 1922, o Revdo. Daffin foi substituído pelo seu
colega, Revdo. Eduardo Lane, que aqui permaneceu até setembro de
1931.
O Revdo. José Lopes Ribeiro substituiu o Revdo. Lane na
direção da Igreja, de setembro de 1928 a julho e agosto de 1929, por
ocasião das férias deste último. Ao retirar-se desta cidade, em setembro
de 1931, o Reverendo Lane foi substituído pelo Revdo. Jorge Hurst, cujo
pastorado se prolongou até dezembro de 1933.
Nesta data, o Revdo. Tancredo Costa, que aceitou a convite a
“West Brasil Mission” para dirigir a Igreja, permanecendo até fevereiro de
1937. Com a sua retirada, ocupou o seu lugar o Revdo. Jaime Woodson.
A partir de 1938, inicia-se nova fase na vida presbiteriana com a
reunião em nossa cidade do Presbitério de Minas, que assumiu à direção
da Comunidade, confiando-a aos Revdos. Samuel de Souza, depois
substituído por Américo J. Ribeiro, até 1941.
Atuante e oportuna, a Igreja Presbiteriana local vem se
destacando na formação espiritual de nossa gente, com reflexos
benéficos para toda a Comunidade Paraisense. Constituição da direção
da Comunidade Presbiteriana a partir de então:

PASTORES
De 1941 a 1951: Jairo B. Sobrinho, Américo J. Ribeiro, Adauto A.
Dourado, Neffali V. Júnior, Ildebrando D. Valim, Paulo B. Silveira. De
1951 a 1961: José Lima, Celso S. Silva, Jairo B. Sobrinho, Luiz
Rodrigues. De 1961 a 1985: Antônio L. Silveira, Nicanor X. Cunha,
Edival Valim, Carlos F. Júnior, Dario P. Ramos (este na condição de
116
licenciado), Lísias Garcia da Costa, Levingston Garcia da Costa, Paulo
César da Silva, João Batista Pereira, Francisco Javier C. Mixter, Natan
da Silva, Mário Sérgio Diniz, Antonio Júnior e Manoel Amilcar Novaes.
Pastor na atualidade: Edmar Eurípedes Vicente.
PRESBÍTEROS ANTIGOS

Srs. João E. Machado, Dr. José A. Caldeira, Honorato F. Júlio,


Waldemar C. Luz, Antônio Marcolini, Aristeu A. Brigagão, Alfeu do Amaral
Brigagão, Gustavo Krebsky (Presbítero e Evangelista), Fernando F.
Chagas, Nabor A. Magalhães, Daniel J. Antônio, Geraldo A. Costa, João
B. Silveira, Oswaldo Rogeri, Antônio A. Batista, João G. Andrade, Daniel
J. Antônio, Sérgio S. Lapa, José M. Paula e Dr. Arlei Preto Gomes.
PRESBÍTEROS ATUAIS
Pedro Sérgio Soares, Murilo Coimbra, Anísio Soares de Paula e
Mauro Almeida.
DIÁCONOS ATUAIS
Ronaldo Tadeu de Paula, Ralph Diniz, Marco Aurélio Pessoni.
TEMPLO DA COMUNIDADE PRESBITERIANA - BETESDA
Rua Des. Jorge Fontana, 140 - Bairro S. Judas Tadeu
Pastor: Valdinei
TEMPLO DA COMUNIDADE PRESBITERIANA
Rua José Nunes Caran, 38 - Bairro verona
Pastor: Wanderlei

COMUNIDADE PRESBITERIANA
Bairro Morumbi
Pastor: Mauro Barreto

IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA


Rua Santa Luzia, 505-A - Vila Formosa

COMUNIDADES ''ASSEMBLÉIA DE DEUS''

As Assembléias de Deus são uma Igreja Evangélica Pentecostal


que prima pela ortodoxia doutrinária, tendo a Bíblia como sua única regra
de fé e prática.
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Av. Delfim Moreira, 570

Suas atividades evangélicas tiveram início em 1939, e desde


então vem desenvolvendo normalmente sua atuação, voltada para a
117
pregação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e a prática do
bem. Esta comunidade está subordinada à Sede Evangélica de Santos,
SP. O pastoreio local foi desenvolvido pelos Pastores: João A. Correia,
Benício J. Silva, Sebastião Queiroz, Teodorico Joaquim da Silva, Antônio
de Souza Duba, Vitor de Souza, Inaldo Souza, dentre outros.
MEGA TEMPLO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua La Salle, 415

Sua atuante comunidade vem de inaugurar seu mega templo e


está subordinado ao Ministério S. B. C. Desenvolve eficiente apostolado.
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua Olivério Custódio Reis, 287 - Vila Formosa
Está ligada ao Campo de Ribeirão Preto (SP), e sua sede central
esta situada em São Paulo, Belém, Capital. Seu atual Pastor é o Sr. Silas
Campos.
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua Evaristo Malaguti, 626 - Vila Formosa
Está jurisdicionado à sede situada na Zona Sul da cidade do Rio
de Janeiro.
ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO DO BELÉM
Rua Samuel Soares, 223 - Jd. Ouro Verde
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua João Joele, 838 - Pq. São Judas
Seu templo foi construído em 1990 e o seu Pastor é o Sr. Valdivar
José Pereira.
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua Angelo Montovani, 178 - Residencial Sta. Tereza
ESTÁ LIGADA AO MINISTÉRIO ITAÚ DE MINAS
Presidente: Márcio Pereira - Missionária: Rosângela Artiaga
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua José Gonçalves de Pádua, 255 - Verona
118
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua Adolfo Dizaró, 240 - Veneza I - Filial de Indaiatuba - SP
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Av. Maestro Joaquim Souto, 503 - Jardim Rosentina I
Filial: São Bernardo do Campo (SP)
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Av. Oliveira Resende, 1227
Sede Regional Jaguariuna - SP
ASSEMBLÉIA DE DEUS NOVA ALIANÇA
Rua José Brás Naves, 113 - Residencial Santa Tereza
Pastores: Marcos, Adilson e Lourival
ASSEMBLÉIA DE DEUS
Rua Duque de Caxias, 197 - Vila Formosa
Ministério Itaú de Minas - MG
COMUNIDADES PENTECOSTAIS
Igreja Pentecostal é um movimento cristão protestante, que dá
grande relevo ao Dia de pentecostes e que apresenta algumas
diferenças em comparação com outras designações.
IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR
Sede: São Paulo
Fundador: David Martins Miranda
Rua Dr. João Caetano, 671 - Vila Mariana
IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL O BRASIL PARA CRISTO
Rua dos Italianos, 486 - Mocoquinha
O templo foi construído em 1966. Está ligada à Convenção
Nacional das Igrejas Evangélicas Pentescostais.
Sede: São Paulo
IGREJA EVANGÉLICA PRIMITIVA PENTECOSTAL O UNIVERSO
PARA CRISTO
Rua Desembargador Jorge Fontana, 81 - Bairro São Judas Tadeu
Fundada em 1981 - Sede: Piracicaba - SP
IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
Praça da Saudade, 92 - Vila Mariana
Pastor: Donizete Leandro
IGREJA PHILADELPHIA PENTESCOSTAL
Rua Desembargador Jorge Fontana, 567 - Bairro São Judas Tadeu
MINISTÉRIO ADORADORES DE JESUS
Avenida Monsenhor Felipe, 435
119
SALÃO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Rua Geraldo Borges Campos, 135 - Bairro Veneza I
Sede: Cidade de Cesário Lange - SP
Dirigente: Cícero de Oliveira
IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR
Rua José Francisco de Castro, 390 - Bairro Lagoinha
CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL
Av. Alferes Manoel Caetano do Nascimento, 255 - Vila Helena
IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DEUS PAI, DEUS FILHO E
DEUS ESPÍRITO SANTO
Praça Santo Antonio, 112-A
IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS
Av. Oliveira Resende, 817 - Centro
Ministério: R. R. Soares - Rio de Janeiro -RJ
Pastor: Jeferson Pereira
IGREJA UNIVERSAL ''JESUS CRISTO É O SENHOR''
Av. Oliveira Resende, 925
IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL ''LUZ DO MUNDO''
Rua Antonio Roque Martins, 172 - Bairro São Judas Tadeu
Pastor: Valdecir Reliquias
COMUNIDADE METODISTA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Av. Brasil, 1235 - Vila Helena
IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR
Rua Capitão Emilio Carnevale, 390 - Veneza
IGREJA PENTECOSTAL DE JESUS CRISTO
Av. Maestro Joaquim Souto, 697 - Veneza
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS
Av. Angelo calafiori, 911
Fundador: Bispo Edir Macedo
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Rua Maria Abadia Amaral Malaguti, 67 - Vila Formosa

IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR


Fundador: Missionário David Miranda
Praça João Flávio, 1174 - Vila Formosa

IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR


Sede: São Paulo
Rua Dr. João Caetano, 671 - Vila Formosa
120
IGREJA CRISTÃ PALAVRA VIVA
Rua Pimenta de Pádua, 1865
Pastor Cilas da Silva Campos
COMUNIDADE EVANGÉLICA RHEMA
Rua Tenente José Albino, 965
Fundador: Pastor João Batista de Carvalho
Sede: Florianópolis - Santa Catarina (SC)
SALÃO DO REINO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Rua Lopes Trovão, 284 - Mocoquinha
IGREJA CRISTÃ PODER DE DEUS
Av. Wenceslau Bráz, 1895
Bispa Andreza - Bispo Juliano
BOLA DE NEVE CHUR ''IN JESUS WE TRSUT''
Avenida Monsenhor Mancini
LEGIÃO DA BOA VONTADE
CENTRO COMUNITÁRIO DE AÇÃO SOCIAL
Av. Mons. Felipe, 555 - Vila Dalva
Fundador: Alziro Zarur
Presidente Nacional: José de Paiva Neto
A Legião da Boa Vontade é uma entidade brasileira de
assistência social. A LBV foi fundada oficialmente em 1º de janeiro de
1950, no Rio de Janeiro. Os Seus dirigentes mantém também
programação de rádio e televisão e atividade religiosa própria.
1ª IGREJA BATISTA
Av. Zezé Amaral, 755
Fundada pelo Pastor americano Phillip Ronald Allen, em
24/10/1985, ele ligado à ''Macedônia World Baptist Missions'', EE.UU.
1ª IGREJA BATISTA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
Rua dos Italianos, 200
Sede: Arari - RJ
COMUNIDADES ESPÍRITAS
ESPIRITISMO, Doutrina Espírita, Kardecismo ou Espiritismo
Kardecista é a doutrina codificada pelo pedagogo francês Hippolyte
Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo ''Allan Kardec''. É a doutrina
que alia ciência, filosofia e religião, buscando a melhor compreensão,
não apenas do universo tangível (científico), mas também do universo a
esse transcendente (religião).
A doutrina é baseada em cinco obras básicas (que juntas,
formam o ''pentatêuco Kardequiano''), escritas por Kardec, através da
121
observação de fenômenos que o mesmo atribuia a manifestações de
inteligências incorpóreas ou imateriais, denominadas ''espíritos''. O
termo ''espiritismo'' foi cunhado por Kardec em 1857.
CENTRO ESPÍRITA “DEUS, AMOR E CARIDADE”
Rua dos Antunes, 1017

É o “centro” mais antigo de nossa cidade. Foi fundado no dia 8 de


outubro de 1915, por pessoas distintas de nossa sociedade como Srs.
Hermano de Oliveira Quintela (Agente do Correio), Plínio Panse, Dante
Giubilei, Cap. Ulisses Faleiros, Miguel G. Santos e Pompeu A. Giubilei.
De suas fileiras foram criadas: “Associação Feminina Obreiras
do Bem”, “Assistência Social” e o “Albergue Noturno”.
Inicialmente este “centro” funcionou à atual Praça. Com. José
Honório, depois foi transferido para a atual Pça. Olegário Maciel, e,
finalmente para a sua sede da rua dos Antunes, 1017.
Em 1962, foi fundado o movimento “Auta de Souza”, com a
finalidade de prestar auxílio material e espiritual a famílias carentes da
comunidade.
CENTRO ESPÍRITA “UNIÃO ESPÍRITA DE KARDEC”
Av. Mons. Felipe, 878

Fundado em 1939, funcionou por algum tempo na residência do


Sr. Argemiro Rodrigues da Silva, à Av. Oliveira Resende. Posteriormente,
foi transferido para o imóvel doado pelo Sr. Manoel Palma Vieira, à rua
Artur Bernardes, 131, Vila Mariana, sob a presidência do Sr. Argemiro
Rodrigues da Silva. Em 1982, por motivo de saúde deste, passou a
presidência para o Sr. José de Paula Duarte, que vem sendo reeleito
sucessivamente até à presente data.
Atividades principais: Curso s/ Moral Cristã, para crianças, jovens e
adultos, bordado, trabalhos manuais e outros. Pratica-se assistência
social, visitas a enfêrmos, orientação s/ caridade.
Aos sábados há distribuição de gêneros, verduras e frutas,
doados por supermercados da cidade. O terreno foi doado pelo Sr. Pedro
Crivelenti e Esposa.
Sob a orientação e conjugação de esforços, foram construídos
os “centros” da rua Noruega, Jd. Europa; o “centro” “Eurípedes
Barsanulfo”, à rua Dr. Anésio Soares de Paula, 595, e o “centro”
“Francisco Cândido Xavier”, no Bairro S. Francisco.
CENTRO ESPÍRITA “ALAN KARDEC PINTO DE CAMPOS”
Rua Luiz Francisco Mafra - bairro N. S. Aparecida

Fundado em 1935, visando acolher os “irmãos” residentes


naquela parte central-lateral de nossa cidade. Seu primeiro Pres. Foi o
próprio Alan Kardec Pinto de Campos.
CENTRO ESPÍRITA “ANTÔNIO DE PÁDUA”
Pça. Cel. Antônio Rodrigues, 37

122
A expansão dos adeptos do grande líder, Alan Kardec, propiciou
a fundação de mais este centro irradiador desta doutrina. Assim, em
1938, foi fundado mais este “centro”, por Josefa Passotti, seu atual Pres.
É o Sr. Felisberto Francisco Alves.
CENTRO ESPÍRITA “PROF. GEDOR SILVEIRA”
Pça. Cel. Antônio Rodrigues, 145

Uma vez que a Fundação do Hospital Psiquiátrico “Gedor


Silveira”, foi de iniciativa espírita/Maçonaria, em 1964, nada mais natural
do que instalar um centro de estudos espiritualistas em suas
dependências, visando o melhor atendimento espiritual a pacientes que
o desejarem. Sua biblioteca é das mais completas e ricas em obras sobre
espiritualidade.
CENTRO ESPÍRITA “FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE”
Rua Prof. Notel Bernardes, 170 - Vila Operária
O Sr. Salvador Dante Giubilei, sempre foi um entusiasta dos
ideais de Kardec. Tanto é assim que em todos os empreendimentos
espiritualistas aqui levados a efeito, tiveram o seu apoio, enquanto viveu.
Por isso, sob sua liderança, surgiu em 1936, mais este “centro” de
estudos e de prática assistencial a bem do próximo carente.
GRUPO ESPIRITA ''MENSAGEIROS''
Rua Antonio Joaquim, 310 - Vila Santa Maria

AÇÃO SOCIAL DR. BEZERRA DE MENEZES


Rua Carlos Grau, 195 - Jd. América
Fundado por Dª. Luzia Andreolli Menezes, aos 13/11/1994,
funcionou provisoriamente à rua Dr. José de Oliveira Brandão, 158, Vila
Ipê, até o dia 13/11/1998, quando passou a funcionar em sua nova e
espaçosa sede, à rua Carlos Grau, 195.
Além de suas atividades espirituais, há o atendimento diário a
pessoas carentes, curso de alfabetização de adultos, aos sábados,
cursos de pintura em tecido e artesanato, realização de bazar com
finalidade filantrópica, distribuição mensal de cestas básicas, etc.
Sua atual Pres. Luzia A. Menezes, Vice-Pres: Dilma L. Campi.
CENTRO ESPIRITA DE UMBANDA
Rua Carlos Candiani, 320 - Vila Formosa
CENTRO ESPIRITA ''JÉSUS GONÇALVES''
Rua Antonio Ananias, 396 - Verona
CENTRO ESPIRITA ''UNIÃO DE KARDEC''
Rua Noruega, 110 - Jardim Europa
123
CENTRO ESPIRITA ''ORLANDO JOSÉ PENTO''
Av. Mons. Felipe, 878 - Vila Dalva

TEMPLO HOLÍSTICO POSEIDON


Rua Amilcar Carina, 220 - Parque das Andorinhas

Inaugurado em 30/07/1999, pelos Srs. José D'arc da Costa e


Sra. Zélia Aparecida da Costa Horvat.
Destinado à prática da religião chamada ''Apometria'', que tem
por princípio a aproximação cada vez mais da perfeição.
LOJAS MAÇÔNICAS
A Maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem
livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político
ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato
acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família,
possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir
em busca da perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a
constante evolução de suas virtudes.
O seu surgimento data de um passado muito distante, que se
perde na própria História. No Brasil, no entanto, a Maçonaria tem suas
raízes nas diretrizes provindas da Inglaterra e da França, tendo se
espalhado também nos E.E.U.U. Segundo consta, a Maçonaria teria sido
implantada em nosso País, no período colonial, pelos portugueses.
LOJA MAÇÔNICA “FRATERNIDADE UNIVERSAL”
Rua Gedor Silveira, 338 – Centro

124
Segundo registros históricos, já em 1872 funcionava aqui em Paraíso a
Loja Maçônica ''Estrela do Sul'' e que se manteve atuante por cerca de
duas décadas, tanto é assim que o Capitão José Aureliano de Paiva
Coutinho, natural de Pouso Alegre, foi morador de Jacuí, onde exerceu
cargos importantes, inclusive como Vice-Pres. da Câmara Municipal e,
posteriormente, o de 1º Pres. da Câmara Municipal local, cargo
equivalente a Prefeito, foi mencionado na condição de Venerável Grão
Mestre e fundador da referida Loja.
Por motivos que desconhecemos, os augustos e proeminentes
maçons daquela época resolveram dissolver citada Loja, fundando a
13/06/1898, a atual Loja Maçônica''Fraternidade Universal'' que desde
então vem funcionando regularmente, no mesmo lugar onde se
encontra, ostentando suas virtudes de Augusta, Respeitável e Sublime
Loja Capitular, “Fraternidade Universal”, subordinada inicialmente ao
Grande Oriente do Brasil e tendo por rito o Escocês Antigo e Aceito.
Atualmente, faz parte do colegiado que é obediente ao Grande Oriente
de Minas Gerais.
Com mais de século de existência, a “Fraternidade Universal” se
vê fortalecida por gerações de maçons. Ostenta longa e elogiável folha
de bons serviços prestados não só à comunidade paraisense, mas
extensiva à região. Trabalho esse desenvolvido sob o manto do silêncio
e conforme os cânones de ordem institucional, mas que não passa
despercebido a quem tem olhos e inteligência para discernir, tendo em
vista as diversas instituições filantrópicas, às quais está intimamente
ligada. Exerceram as funções de “VENERÁVEL”:
Cel. José Luiz C. Amaral Jr., Major Américo B. Paiva, Dr. Afonso
Pedrário, Dr. Placidino B. Brigagão, Cel. Antônio P. Pádua, Cel. Thomé P.
Pádua, Dr. Jaime P. Pádua, Cel. José P. Pádua, José O. Silos, Cel. José
O. Rezende, Plício Panse, Antônio de Bello, Walter Braghini, Wandeir S.
Nogueira, Argemiro R. Silva, Octaviano A. Pádua, Leopoldo Bortoni,
Antônio Radaelli, Reinaldo Mambrini, Espir Atiê, Dr. Gilberto J. Miranda
Almeida, Maciel T. Silva, Anacleto Belluzo, Thougo Cosini, Dr. Gabriel O.
Marques, José Basilio de Queiroz, Luiz Wagner Salgado, Manoel Amilcar
Novaes, João Sinval de Araújo, Wilson Varela, Luiz Wagner Salgado,
Pedro Dilson Costa Coutinho, Dr. Benedito Nogueira de Souza, José
Carlos Moura, Dr. Evander José Vieira, Waldir Aniceto da Silva e
atualmente Luiz Alberto Pimenta.

LOJA MAÇÔNICA “APÓSTOLOS DA LIBERDADE Nº 51"


Rua dos Antunes, 1160 - Centro

Fundada em 13 de abril de 1967, funcionou inicialmente, a título


precário, em um cômodo à Rua Monsenhor Felipe, 113. Seu nome
originou-se da coincidência do número de apóstolos bíblicos com o
número de seus membros fundadores que eram doze, e que são os

125
seguintes: Guerino Paschoini, Leopoldo Bortoni, Azarias
Pimenta de Souza, Paulo José Garcia, Antônio Benedito de Paula, José
Luiz de Paula, Mário do Prado Queiroz, José Veloso de Queiroz, Dorival
Soares Ferreira, Geraldo Pelucio, Oswaldo Vieira Pinho e Evair Colozio.
A Sagração do Templo se deu quando de sua mudança para o
prédio, 1554, da Rua Dr. Placidino Brigagão, quando já contava com
mais um membro, o Sr. Miguel de Oliveira, que passou também a figurar
como fundador. Na oportunidade, esteve presente o então Grão Mestre
da Grande Loja de Minas Gerais, o Sr. Onéas D'Assumpção Correa,
além de numerosas comitivas de diversas lojas de Minas Gerais e do
Estado de São Paulo. Nesse local funcionou até à instalação da sede
definitiva, que foi sagrada no dia 15/02/1972, pelo então Grão Mestre em
Minas Gerais, Sr. Gal. José Lopes Bragança.
Vivificando os nobres e sadios ideais maçônicos, seus “obreiros”
levam avante obras filantrópicas de reconhecido valor.
Dentre essas, a creche “Vinício Scarano”, que foi um lídimo
Venerável maçon; “Guarda Mirim” e o “Grupo Escoteiro Apóstolos da
Liberdade”, além de outros meritórios trabalhos de fundo eminentemente
filantrópico.
Exerceram as funções de “VENERÁVEL”:
Geraldo Pelúcio, Ivair Colozzio, Guerino Paschoini, Paulo José
Garcia, Vinício Scarano, José Borges da Cunha, Marco Aurélio Pelúcio,
Ely Queiroz, Antônio Thomaz Furlan, Ug Queiroz, Dr. Antônio Carlos
Toledo, Dr. Arley Preto Gomes, Alécio Tubaldini, João Wagner Candiani
Gilberto Gonçalves, Antônio Henrique Bozeli, Newton Martins da Cunha,
Dr. Renato Ferraz Rodrigues, Rômolo Bícego, Jailson de Souza Arantes,
Pedro Couto Arantes e atualmente Claudio Belluzzo.

LOJA MAÇÔNICA “FRATERNIDADE, CAMINHO E LUZ”


Sede Prov: R. Sebastião Evangelista Barbosa, 225

Movidos pelos mais elevados ideais maçônicos, reuniram-se os


Srs. Antônio Vicente da Silva, Amadeu de Jesus Coelho Garcia, Marcos
Antônio Bernardes, José Tuzzolo Perazzoto, Reynaldo Formágio e Cap.
Wilson Mendes, no dia 03 de março de 1999 e fundaram esta atuante loja
maçônica, que é filiada ao Grande Oriente do Brasil (GOB).
Seus obreiros vêm desenvolvendo interessante trabalho
filantrópico, como convém a maçons autênticos.
Exerceram as funções de Venerável: Amadeu de Jesus Coelho
Garcia, Antonio Vicente da Silva, Cap. Wilson Mendes, Sérgio de Pádua
Ramos e atualmente Dr. Matheus Colombaroli.

LOJA MAÇONICA “HONRA, JUSTIÇA E DIGNIDADE”


Avenida Deputado Delson Scarano, 291
Data da Fundação: 03/07/2003

126
Exerceram a função de Venerável: GilbertoGonçalves, Oswaldo
Francisco Tozin, José Antonio de Paula Gonçalves, Gilberto de Paula
Alves e atualmente Walterson de Paula Grilo.

CAPÍTULO DA ORDEM DEMOLAY APÓSTOLOS DA


FRATERNIDADE
Local de reuniões: Rua Gedor Silveira, 338

A Ordem DeMolay é uma sociedade discreta de princípios


filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos, para jovens
compreendendo de 12 a 21 anos, fundada em 17/03/1919, pelo maçon
Frank Sheman Land, patrocinada e mantida pela Maçonaria,
oficialmente desde 1921, que na maioria dos casos cede espaço para as
reuniões dos Capítulos DeMolay e Priorados da Ordem da Cavalaria,
denominações das células da organização.
No Brasil, a Ordem é distribuida em mais de 790 Capítulos,
sendo que os milhares de DeMolays regulares de todos os Estados da
Federação se reunem frequentemente.
O Capítulo em nossa cidade foi organizado em 1998 e passou a
funcionar desde 1999. Exerceram o cargo de ''Conselheiro'', dentre
outros, os seguintes jovens: João Marcelo Sarrassini, Marco Antonio
Mosquetti, Samir Moura, Tales Salgado, Wilson Reis e, atualmente
Matheus de Paula, dentre outros.
Presidente atual: Chrismarco Cruvinel Queiroz.

GEOGRAFIA HISTÓRICA

São Sebastião do Paraíso passou por diversas alterações em


seus limites geográficos, devido a desmembramentos para constituição
de novos municípios como segue: Fez parte do Curato do Município de
Jacuí pela Lei nº. 714, de 18 de maio de 1855. Tornou-se Vila pela Lei nº.
1.641, de 13 de novembro de 1870, ocasião em que para aqui foi
transferida a sede do Município de Jacuí. Foi elevada à cidade pela Lei
nº. 2.042, de 1º de dezembro de 1873. Perde nesse ano, o Distrito de São
Pedro da União. Perde em 1878, a freguesia de Santa Bárbara das
Canoas. Adquire em 1880, o Distrito de Espírito Santo do Peixoto e em
1881, as freguesias de Dores do Aterrado e Garimpo das Canoas. Perde
no mesmo ano os Distritos de Jacuí e Monte Santo, que lhe teriam sido
incorporados com a supressão do Município de Jacuí, restituído em
1881. Perde, no mesmo ano, o Distrito de Espírito Santo do Peixoto, que
lhe foi novamente incorporado em 1882. Cria-se em 1890 os Distritos de
São Tomaz de Aquino e São João Batista das Posses (Itamoji). Perde no

127
mesmo ano o Distrito de Santa Cruz das Areias. Perde em 1901, os
Distritos de São João Batista das Posses, Garimpo das Canoas (atual
Claraval) e Santa Cruz das Areias (atual Fortaleza de Minas). Criam-se-
lhe em 1923, os Distritos de Capetinga e Guardinha. Perde no mesmo
ano o de São Tomaz de Aquino. Perde em 1938, o Distrito de Capetinga e
Espírito Santo do Peixoto (atual Goianases).
Finalmente em 1943, o Município perdeu Pratápolis que se
emancipou pela Lei nº. 1.058, de 31 de dezembro de 1943, ficando com o
Distrito de Itaú de Minas, desmembrado dos Municípios de Passos e
Cássia.
De todas estas transformações resultou que o Município de São
Sebastião do Paraíso ficou reduzido e constituído apenas por dois
Distritos, o da sede e o da Guardinha, além do sub-distrito povoado de
Termópolis, com uma extensão global de 824,5 Km².

INFOR. DEMOGRÁFICAS CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 3164704


DEMOGRAFIAS E ETNIAS

O Censo demográfico de 2010, trouxe os seguintes resultados


sobre a distribuição da população do município de S. S. paraíso,
segundo a cor ou raça:
Cor amarela: 374 pessoas
Cor branca: 42.959 pessoas
Cor indígena: 52 pessoas
Cor parda: 18.451 pessoas
Cor preta: 3,144 pessoas
Densidade demográfica: 79,8 habitantes por km2.
Em 2014, a pop. municipal foi estimada em 69.057 habitantes.
Mas segundo o censo de 2010: A população estava assim
distribuída: Homens: 32.182 - Mulheres: 32.798, ou seja:
POPULAÇÃO URBANA: 59.953 pessoas, sendo: 29.391
homens e 30.562 mulheres
POPULAÇÃO RURAL: 2.791 homens e 2.236 mulheres
POPULAÇÃO TOTAL: 64.980 pessoas
DOMICÍLIOS RECENSEADOS: 24.385 domicílios
ÁREA DO MUNICÍPIO: 824,5 km2
CLIMA: Temperatura média anual: 20,6ºC
Temperatura mínima anual: 15,5ºC
FUSO HORÁRIO: UTC-3
INDICADORES: IDM-M: 0,812 muito alto PNUD/2004
PIB: R$ 912.359.761 mil IBGE/2085
PIB per capita: R$ 14.200,15 IBGE/2008
RELEVO/TOPOGRAFIA: Plano 8% - ondulado: 74% -
montanhoso: 8%
128
MICROREGIÃO SÃO SEBASTIÃO DO PARAISO
Segundo o IBGE (1990), uma das microrregiões geográficas de
Minas Gerais, tem a denominação ''microrregião São Sebastião do
Paraíso'', devido a sua localização estratégica regional.
ÂMBITO GEOGRÁFICO
POSIÇÃO, LIMITES E EXTENSÃO DO TERRITÓRIO
POSIÇÃO GEOGRÁFICA - PONTOS EXTREMOS
Ao Norte: 20º40' - Latitude Sul
Ao Sul: 21º 5' - Latitude Sul
Ao leste: 46º48'30'' - Longitude WG
A Oeste: 47º14'30'' - Longitude WG
Latit. 20º56'59''s/Longitude 46º59'04W/Altitude 3166Fc (965m)
Localização: Situa-se o município de S. S. Paraíso, segundo a
FJP, na região Sul de Minas Gerais, o aspecto geral do território é
montanhoso. Área: 824,5 km2 - Altitude média: 991m.
Latitude: 20º56'01''
Longitude: 46º59'29''W sítio: Web
Altitude máxima: 1.183m. Local: Serra do Chapadão.
Altitude mínima: 894m. Local: Foz do ribeirão ''Água Quente''.

O distrito sede está situado entre 940 e 1011 metros de altitude.


Dista da capital Belo Horizonte, em linha reta, 340 km., no rumo Oeste-
Sudeste. Pela Rodovia MG-050, dista 401 km, da Capital Mineira.
POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO
Segundo o IBGE o município paraisense tem atualmente 71.455
habitantes.
CONFRONTAÇÕES E LIMITES
A OESTE
Com o Município de São Tomás de Aquino, partindo do ribeirão
Esmeril, no ponto em que é cortado pela reta que vai do morro Jaborandí
ao morro das Araras, nos limites com o Estado de São Paulo; (Altinópolis)
sobe pelo Ribeirão Esmeril e depois pelo córrego dos Pimentas, dos
Correias e do Monjolo até a cabeceira deste último; daí segue pelo
espigão alcançando o ribeirão das Palmeiras, na cabeceira situada a um
quilômetro e meio acima da foz do córrego Angola; sobe pelo ribeirão das
Palmeiras até a sua cabeceira, daí continua pelo divisor de águas do
ribeirão Santa Bárbara e córrego Antinha, até o entroncamento com o
divisor entre os ribeirões Santa Bárbara e Jacutinga, na serra dos
Peixotos.
AO NORTE
Com os Municípios de Capetinga e de Pratápolis partindo da
129
Serra dos Peixotos (vt 1204), divisor entre os ribeirões Jacutinga e Santa
Bárbara com os divisores entre os ribeirões Antinha; continua pelo divisor
de águas do ribeirão Antinha (afluente do Palmeiras), de um lado, e
depois pelo divisor da vertente da margem direita do ribeirão Antinha até
o ponto fronteiro à cabeceira do córrego Mamono ou córrego do Pontal;
daí com o Município de Pratápolis, através do córrego Três Barras até a
sua foz e daí pelo divisor de águas até a barra do ribeirão Santana (ou rio
Santana) com o córrego Águas Quentes.
A LESTE
Com os Municípios de Fortaleza de Minas e de Jacuí, partindo do
rio Santana, na foz do córrego Mamono, sobe pelo divisor de águas dos
córregos Mamono e de Termópolis até à Serra do Chapadão; segue por
esta Serra até a Serra do Mazagão e, desta até a Serra Boa Vista e,
desta, até o divisor de águas da vertente da margem direita do córrego
Boa Vista até a sua foz, no ribeirão Santana, atravessando-o, sobe pelo
espigão fronteiro e continua pelo divisor de águas da vertente da
margem esquerda do córrego Bela Vista até o alto do Morro Vermelho.
AO SUL
Com os Municípios de Monte Santo de Minas e Itamogi. Partindo
do Morro Vermelho, segue pelo divisor de águas do rio Santana e ribeirão
Pinheirinho até o ponto fronteiro à cabeceira do Ribeirão Tomba Perna;
daí, com o Município de Itamogi; no divisor de águas do rio Santana e
ribeirão Pinheirinho, no ponto fronteiro à cabeceira do ribeirão Tomba
Perna de um lado, e o ribeirão Santana, córrego Campo Alegre e
Rocinha, do outro, até alcançar o Estado de São Paulo.
A SUDOESTE
Com o Estado de São Paulo, ou seja com os municípios de Santo
Antônio da Alegria e Altinópolis (Lei nº. 115, de 3/11/1936). Partindo do
divisor de águas do ribeirão Tomba Perna e córrego da Rocinha, defronte
às cabeceiras dos córregos Cachoeira e Macaúbas, entre os marcos 22
e 23, desce por este até a sua foz, no córrego Rocinha; daí sobe pelo
entroncamento com o divisor entre os ribeirões Santa Bárbara e
Jacutinga, na serra dos Peixotos.
AO NORTE
Com os Municípios de Capetinga e de Pratápolis partindo da
Serra dos Peixotos (vt 1204), divisor entre os ribeirões Jacutinga e Santa
Bárbara com os divisores entre os ribeirões Antinha; continua pelo divisor
de águas do ribeirão Antinha (afluente do Palmeiras), de um lado, e
depois pelo divisor da vertente da margem direita do ribeirão Antinha até
130
o ponto fronteiro à cabeceira do córrego Mamono ou córrego do Pontal;
daí com o Município de Pratápolis, através do córrego Três Barras até a
sua foz e daí pelo divisor de águas até a barra do ribeirão Santana (ou rio
Santana) com o córrego Águas Quentes.
A LESTE

Com os Municípios de Fortaleza de Minas e de Jacuí, partindo do


rio Santana, na foz do córrego Mamono, sobe pelo divisor de águas dos
córregos Mamono e de Termópolis até à Serra do Chapadão; segue por
esta Serra até a Serra do Mazagão e, desta até a Serra Boa Vista e,
desta, até o divisor de águas da vertente da margem direita do córrego
Boa Vista até a sua foz, no ribeirão Santana, atravessando-o, sobe pelo
espigão fronteiro e continua pelo divisor de águas da vertente da
margem esquerda do córrego Bela Vista até o alto do Morro Vermelho.

AO SUL
Com os Municípios de Monte Santo de Minas e Itamogi. Partindo
do Morro Vermelho, segue pelo divisor de águas do rio Santana e ribeirão
Pinheirinho até o ponto fronteiro à cabeceira do Ribeirão Tomba Perna;
daí, com o Município de Itamogi; no divisor de águas do rio Santana e
ribeirão Pinheirinho, no ponto fronteiro à cabeceira do ribeirão Tomba
Perna de um lado, e o ribeirão Santana, córrego Campo Alegre e
Rocinha, do outro, até alcançar o Estado de São Paulo.

A SUDOESTE

Com o Estado de São Paulo, ou seja com os municípios de Santo


Antônio da Alegria e Altinópolis (Lei nº. 115, de 3/11/1936). Partindo do
divisor de águas do ribeirão Tomba Perna e córrego da Rocinha, defronte
às cabeceiras dos córregos Cachoeira e Macaúbas, entre os marcos 22
e 23, desce por este até a sua foz, no córrego Rocinha; daí sobe pelo
espigão fronteiro até atingir o contraforte da Serra da Cobiça
denominada Serra da Rocinha; segue pela Serra Cobiça, até o Morro do
Baú, daí pelo espigão do centro do Morro da Mesa e daí,
sucessivamente, por linhas retas, do centro do Morro da Mesa ao Morro
da Rosca; deste morro até o ponto em que é cortado pela reta que vai do
Morro Jaborandi ao Morro das Araras, no Ribeirão Esmeril.

EXTENSÃO DOS DISTRITOS

DISTRITO SEDE..........................710,5 km2


DISTRITO DE GUARDINHA......114 km2
ÁREA TOTAL...............................824,5km2
131
QUADRO DE PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS
PRECIPITAÇÕES MÉDIAS ANUAIS
Em 1973 choveu 1265 mm Em 1995 choveu 1895 mm
« 1974 choveu 1151 mm « 1996 choveu 1644 mm
« 1975 choveu 1196 mm « 1997 choveu 1738 mm
« 1976 choveu 1731 mm « 1998 choveu 1690 mm
« 1977 choveu 1374 mm « 1999 choveu 1366 mm
« 1978 choveu 1244 mm « 2000 choveu 1799 mm
« 1979 choveu 1488 mm « 2001 choveu 1445 mm
« 1980 choveu 1817 mm « 2002 choveu 1677 mm
« 1981 choveu 1708 mm « 2003 choveu 2026 mm
« 1982 choveu 2114 mm « 2004 choveu 1902 mm
« 1983 choveu 2502 mm « 2005 choveu 1557 mm
« 1984 choveu 1248 mm « 2006 choveu 1725 mm
« 1985 choveu 1219 mm « 2007 choveu 1539 mm
« 1986 choveu 1714 mm « 2008 choveu 2083 mm
« 1987 choveu 1277 mm « 2009 choveu 1985 mm
« 1988 choveu 1646 mm « 2010 choveu 1587 mm
« 1989 choveu 1489 mm « 2011 choveu 2061 mm
« 1990 choveu 1412 mm « 2012 choveu 1786 mm
« 1991 choveu 1754 mm « 2013 choveu 1926 mm
« 1992 choveu 1770 mm « 2014 choveu 1301 mm
« 1993 choveu 1633 mm « 2015 até março: 342 mm
« 1994 choveu 1419 mm
GEOGRAFIA

TERRA ROXA ÓTIMA PARA PRODUZIR CAFÉ


No município, essas terras existem na Cordilheira de Ipoméia,
que começa no Município de Itirapuã, no Estado de São Paulo, e numa
extensão de 35 quilômetros atravessa São Tomás de Aquino, diversas
propriedades agrícolas de Paraíso, e se estende até a divisa com o
Município de Itamogi. O ponto mais alto da Cordilheira está situado na
Fazenda Ipoméia: 1.250 metros de altitude.
A terra roxa é proveniente da desagregação de rochas
diabásicas, baltitos e maláfrios calcíferos. Sua época de formação está
situada no período Triássico, época em que houve grandes cataclismas
geológicos e em que se assinalou a vivência de grandes répteis, entre
eles, o dinossauro. Calcula-se que a sua fertilidade assombrosa,
132
antigamente, tenha criado uma floresta luxuriante, na qual sobressaiam-
se fabulosas espécies de “figueira-branca”, “Pau D'Alho” e outros
vegetais.
TERRA ARENOSA
É o nosso cerrado. Costuma-se delimitar esse tipo de solo na
área municipal, da seguinte forma: Tomando por ponto de referência a
antiga linha férrea da Fepasa, rumo Paraíso-Pratápolis, as propriedades
localizadas do lado esquerdo do mencionado leito ferroviário, são de
solo arenoso. Classifica-se esse tipo de solo em duas categorias: Bauru
Superior e Bauru Inferior.
Embora se conheça hoje as rochas que deram origem aos dois
solos de areia, explicam-nos técnicos-agrônomos residentes no
Município, bem difícil é na prática destinguí-los, pois apresentam, em
todas as suas condições físicas, os mesmos caracteres. A sua
diferenciação está mais na composição química, sendo que uma delas, o
arenito vermelho também conhecido por Bauru inferior caracteriza-se
por sua pobreza em argila, que lhe empresta especialmente fertilidade
(arenitos cinetíticos) e a que se dá o nome de Bauru superior. A luxuria da
vegetação bem como os padrões de fertilidade deste tipo de solo
depende, quase sempre, da presença ou não de argilas calcáreas.
É esse tipo de solo que divide S.S. do Paraíso com Monte Santo de
Minas, Jacuí, Itamoji e Pratápolis, citando-se entre as divisas: com
Itamogi: os bairros dos Marques, Machado e Tapir. Com Monte Santo de
Minas: “Frazão” e “Lanhoso”. Com Jacuí: o povoado de Termópolis.

SOLO MISTO
Em São Sebastião do Paraíso, citaram-nos os agrônomos,
nunca se poderá fixar limites rígidos desse ou daquele tipo de solo. A
cultura do café é feita em toda extensão. Numa mesma fazenda
encontra-se tanto o solo arenoso como o massapé e a terra roxa. Na
Fazenda Lagoa Preta, por exemplo, é usado para cereais. Por outro lado
afirmaram o tipo arenoso é encontrado em todo o perímetro no qual está
circunscristo o município paraisense.
SOLO EM S. S. DO PARAÍSO (a grosso modo)
CLASSIFICAÇÃO % SUB-CLASSIFICAÇÃO %
Massapé 10% Arenitos 30%
Arenoso 10% Cerrado e Campo 20%
Roxo Arenoso 80% Misto 50%
AMBIENTE GEOMÓRFICO
Não há estudos sobre a constituição geológica do município. A
leste, há rochas de natureza granítica, e são também encontrados
arenitos e algumas rochas calcáreas. A zona central, em direção Leste
Norte, é de natureza arenosa, com pastagens de campo. Ao Sul e oeste,
133
as rochas são de natureza essencialmente graníticas em terras mistas
de cultura.
CLIMA, FAUNA E FLORA
Predomina no município o regime de chuvas tropicais, com um
máximo de precipitação no verão e um mínimo no inverno.
No verão, o aquecimento modifica completamente as condições
da temperatura e evaporização do solo, dando origem a uma massa
quente e seca ao Sul e outra quente e úmida ao Norte, formando-se
sobretudo à tarde, trovoadas, que são as principais responsáveis pelas
elevadas precipitações nessa temporada.
A nebulosidade, muito forte durante o verão, é constituída por
cúmulus cumulus-nimbus de grande desenvolvimento vertical, que
produzem fortes chuvas à tarde e ao anoitecer. Durante o inverno, já
dentro do alíseo, só apresenta fraca nebulosidade e estratiforme.
A amplitude é fraca; a temperatura, porém, é sempre muito elevada e
está se elevando cada vez mais a cada ano, causando motivada
preocupação, pois as fontes que abastecem sítios e fazendas, estão
ficando cada vez mais fracas ou até chegam a secar, porque o período
chuvoso está diminuindo de ano para ano, resultado do desmatamento
sistemático, desde quando as estradas de ferro São Paulo e Minas e
Mogiana, foram implantadas em Paraíso até Passos (1911 e 1914,
respectivamente), desmatamento para plantio de café, cana e outras
lavouras, que era destinado, ainda, para alimentar os fornos de Cia. de
Cimento Itaú, caieiras, padarias, fogões domésticos à lenha, etc.,
produção de gases que provocam o chamado “buraco negro” no Sol,
experimentos nucleares pelos grandes países poluidores, etc.
A temperatura médica anual do ano 2000, por exemplo, foi de
21,7ºC.
A média máxima anual era de 26ºC. Em 2000 foi de 28ºC.
A média mínima anual era de 15,6ºC. Em 2000 foi de 15ºC.
O índice médio pluviométrico anual era de 1.238mm. No ano de
2000, foi de 1.016mm. Não há mais que falar em meses mais quentes,
pois a bem da verdade, o calor se faz presente o ano todo, coisa que não
acontecia há 40 anos atrás. As ondas de frio são por demais
passageiras, às vezes não chegam nem a durar 24 horas, num ou outro
dia dos meses de maio e junho. Em julho e agosto venta muito, mas vento
seco, e os chuviscos são esporádicos, diminuindo a umidade relativa do
ar, ensejando casos de problemas respiratórios.
FAUNA
Apesar da sistemática devastação das matas, regular variedade
de animais ainda pode ser encontrada. Assim é que, da classe dos
mamíferos, são encontradas várias espécies de macacos, cachorro do
mato, lontra, paca, capivara, raramente são vistos lobos e veados.
Na classe das aves: galináceos e nhambus, capoeiras, jacus,
134
codornas etc., columbinos: pombos domésticos e selvagens, juritis
''amargosinha'' e rolinhas; trepadores: papagaios, pica-pau, sanhaço,
bem-te-vi e periquitos, jandaias, etc. Pássaros canoros: canário, sabiá,
bicudo, coleirinha, pássaro-preto, tico-tico, sanhaço e o incômodo
pardal. Dignos de referência especial são os beija-flores, dos quais
existem grandes variedades. Dos répteis, podemos enumerar dentre
outros: urutu, cascavel, jararaca, coral, jibóia, lagartos em geral.
FLORA
Tirante as áreas aproveitadas para agricultura, a maior parte do
município está coberta por pastagens artificiais, algumas restingas de
mato natural, razoável número de eucaliptais e algumas manchas de
campos nativos (cerca de 5% da área rural). As extensas matas
centenárias, não existem mais, pois o desmatamento indiscriminado e
acentuado a partir do Século XX, provocou acentuada modificação
quanto ao revestimento florestal do município. Quanto ao
reflorestamento, a que se destacar os esforços dos técnicos do Horto
Municipal, Cooparaiso, Conselho Municipal de Proteção ao Meio-
Ambiente, IEF à EMATER, e do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos
Rios São João e Santana, que fornecem tecnologia, máquinas e mudas
de essências nativas da região, a sitiantes e fazendeiros interessados
em reflorestar, visando diminuir os efeitos resultantes de um sem número
de agressões à natureza regional, antes que seja tarde demais.
REVESTIMENTO FLORÍSTICO
Nos lugares onde, em razão da
topografia, a evaporação é menor,
desenvolveram-se os “serrados”
constituídos de árvores retas e muito mais
altas que as de campo. Crescem elas nos
chamados solos de meia cultura. Nos vales
onde a umidade é considerável,
desenvolvem as matas que a ação do
homem reduziu consideravelmente, no afã
de perseguir um lucro imediato,
esquecendo-se da posteridade que sofre as
conseqüências funestas de tal prática.
Grandes estudiosos vaticinam que
Minas Gerais, dentro de mais algum tempo,
transformar-se-á num vasto campo semi-
árido, se permanecer essa impiedosa,
irresponsável e sistemática devastação de suas matas. Como já
aconselhava D. João VI, deve-se reflorestar o solo, a bem do presente e
da posteridade. Tenhamos em nossas mentes o triste exemplo do
Nordeste Brasileiro. Ao tempo do Descobrimento, era
135
literalmente coberto por matas virgens de pau Brasil. Gerações viveram
do corte, do extermínio dessa madeira; hoje, milhões de irmãos padecem
as maiores misérias, motivadas pela ignorância, pela ganância de lucro
fácil de seus antepassados. Em nossa região a coisa não foi diferente até
meio século atrás. Como exemplo, citamos o caso de um próspero
fazendeiro; que durante mais de vinte anos viveu (e toda sua numerosa
família) da venda de lenha para a Cia. Mogiana de Estradas de Ferro,
que naquela época, de 1935 a 1955, alimentava suas locomotivas a
lenha. Grande parte do Município está transformada em campos
artificiais de Melinis minutiflora, Beauvy e eucalipitis, onde aparecem
também as belas árvores Ocotea pretiosa.
Os cafezais vieram ocupar o lugar das outrora matas
verdejantes, sinônimo de clima saudável, e catalisador de umidade.
MADEIRAS
Da razoável variedade de madeiras existentes, podemos
enumerar as principais: (Cedrela, fissilis), canela (Laureáceas), pereira
(geissospernum vellossi), peroba parda (aspidosperma gomessianum),
várias espécies de Jacarandá, sendo o mais comum o Violeta
(Machaerium-violaceum), vinhático (Echinospermum baltazari),
Jequitibá rosa e branco (Himenaca cubaril e Couratari regales), Ipê
(Tecome curiales), copaiba (Copaifera officinalis), etc., não nos
esquecendo dos Ipês Amarelos através de concientização e doação de
mudas, além do roxo e do branco, que crescem espontâneos ou
resultado de campanhas de plantio desenvolvidas pela Prefeitura, com
doação de mudas, já que São Sebastião do Paraíso, adotou o cognome
''Cidade dos Ipês'' (Lei Municipal nº 750, de 25/10/1968).
HIDROGRAFIA
O Município não é banhado por grandes rios. Há, todavia, alguns
riachos além do Rio Santana, que tem largura máxima de 10 metros; e
com profundidade variável de 0.30 a 0.80 cm. Pode-se ainda levar em
consideração outros cursos d'água menores, como o Ribeirão
Palmeiras, Ribeirão Fundo, Ribeirão Rocinha, Córrego do Mamono ou
Pontal, Liso e Pilões.
RIO SANTANA
Nasce no município de Monte Santo de Minas, prossegue pelo
nosso município, passa pelos bairros rurais: “Frazão”, “Lageado”,
“Freitas”, “Barra da Lontra” “Varões”, deságua no Rio São João, já no
município de Pratápolis.
É do Rio Santana e do córrego Pilões, que a COPASA retira
água, que, devidamente tratada, serve à comunidade paraisense.
Ainda pode ser encontrado no Rio Santana os seguintes peixes:
Traíra, bagre e mandi. A extensão do rio é de cerca de 30 Km.
136
RIBEIRÃO PALMEIRAS
Possui menos vasão que o Santana. Começa na Fazenda
Ressaca e vai até o Município de Pratápolis, passando por Itaguaba,
desagua no Rio Santana, abaixo da “Cachoeira dos Rodrigues”, onde há
uma praia natural e “árvores de sombra”. Há certa variedade de peixes:
mandi, piaba, traíra, etc. Sua extensão é de 23 km.
RIBEIRÃO SAPÉ
Tem 30 quilômetros de extensão. Começa com meia polegada
d'água num ponto da Rua Geraldo Marcolini; mais abaixo aumenta de
volume e passa a ser chamado de “Córrego dos Carrapatinhos. No
Distrito de Guardinha, chama-se “Córrego da Barra”. Desagua no Estado
de São Paulo, no Rio Sapucaí. Peixes: traíras, lambari prata. A melhor
pesca está no local denominado “Poção”.

CÓRREGO DO ATALHO

Nasce na Fazenda São José e forma o Córrego do Liso. Tem


uma extensão de 15 quilômetros ligando-se ao “Córrego Sarandi”. Em
seu trajeto existe uma lago artificial destinado à criação de peixes: carpa
japonesa, mandi, traíra, etc. Recebendo o “Sarandi”, o Córrego do Atalho
une-se ao Ribeirão da Fazenda Nova Olinda (Ribeirão da Vargem) e os
três formam o “Ribeirão dos Pilões”, é pequeno e em seu leito só se
encontra 'Cará”.

CÓRREGO FUNDO
Nasce na região Ipoméia e vai desaguar no Ribeirão da Barra.
Passa pelas Fazendas. Laranjeiras, Usina Olhos D'água, Taquaral, São
Judas Tadeu, Fazenda Santa Mônica e Barra. Os peixes encontrados
são: bagre e traíra. O melhor local de pesca é na Fazenda Laranjeiras,
onde forma uma lagoa.
EXCEÇÃO
O “Vira Mundo”, ribeirão que nasce na região denominada “Berta
Grande”, desemboca no Córrego da Barra, passando em sua curta
trajetória pelos bairros rurais “Pau D'álho, Jaraguá e pelo Bairro
Viramundo. Por ter pouco água e ser encachoeirado e de fundo
pedregoso, não dá peixe.
LAGOAS E REPRESAS
Razoável número de represas artificiais existentes no Município.
São utilíssimas para a prática da piscicultura e para uso do gado,
principalmente no tempo da estiagem (de maio a outubro), uso caseiro,
etc.
137
LAGOINHA DO PARQUE SANTA PAULA FRASSINETTI
Famosa pela sua beleza, localizada próximo à Praça dos
Imigrantes e da Prefeitura Municipal. Foi eleita a 4ª das 7 maravilhas de
Paraíso e constitui verdadeiro cartão postal da cidade. É
frequentadíssima pelas famílias principalmente aos domingos.
Bastante piscosa, era enriquecida por um bando de patos
mantidos pela municipalidade, como um dos atrativos daquele
encantador local de lazer.
LAGOS ARTIFICIAIS PRÓXIMOS AO SAN GENARO
Os dois lagos artificiais próximos ao bairro San Genaro, dividem
a principal via de aceso a esse populoso bairro, a Av. Zoroastro Bicego.
Lamentavelmente vêm sendo assoreados pela areia trazida pelas
enxurradas que descem das ruas próximas. Convêm sejam
desassoreados.
HISTÓRIA ECONÔMICA MUNICIPAL
O COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA
Cinqüenta anos depois de sua fundação, São Sebastião do
Paraíso se apresentava comercialmente muito mais forte do que outras
povoações vizinhas, sendo esse um dos motivos porque foi
desmembrada do município de Jacuí. Aliado à sua localização
privilegiada tornou-se rapidamente ponto de encontro de boiadeiros e
tropeiros que afluíam à região. Dessa forma, segundo o “Almanack Sul
Mineiro”, edição de 1874, editado em Ouro Preto, autoria de Bernardo
Saturnino de Veiga, demonstrou que São Sebastião do Paraíso era uma
comunidade florescente, com diversos elementos exercendo funções
judiciarias, policiais, funcionamento de coletoria, correio, instrução
pública, etc. No campo comercial, naquele ano, contavam-se 16
negociantes de fazenda, ferragens, armarinhos, etc. À medida que a
cidade crescia, ia aumentando o número de estabelecimentos
comerciais transformando-a num dos melhores pólos comerciais da
região. No Museu Histórico Municipal “Napoleão Joele” estão guardados
um bom número de documentos valiosos atestando a existência de tais
estabelecimentos.
Para abastecer nossas casas comerciais, aqui chegavam
viajantes (apelidados de “cometas” e de ''caixeiros viajantes'') com
tropas de animais, carregando enormes canastras de mercadorias.
Nessa época, muitas vezes, comerciantes faziam também o
papel de bancos, concedendo crédito a fregueses, conforme
documentos arquivados no museu histórico.
Já na década de 1.910 e 1.920, vencida a fase de transporte de
mercadorias no lombo de “burros cargueiros” ou em “carros de bois”,
despontou para nós o florescente transporte ferroviário.

138
De fato, a partir de 1.911 e 1.914, o município passou a ser bem servido
pela estrada de ferro São Paulo e Minas e pela e. F. Mogiana,
respectivamente, proporcionando uma era de extraordinário progresso
regional, principalmente como fonte escoadora das opulentas safras de
café, cereais, gado, além de intenso tráfego de passageiros, em
demanda dos grandes centros como São Paulo, Campinas, Ribeirão
Preto e outros. Com o advento das grandes rodovias, na década de
1.970, como mg-050, BR-265, BR-491 e a LG-836, e a deplorável política
do Governo Federal de relegar a terceiro plano a modernização das
ferrovias brasileiras, num país continental como o nosso, foram
suprimidos os ramais ferroviários que cruzavam o município, mudando a
sistemática viária inter-municipal, surgindo um bom número de
empresas de transporte rodoviário. Das outrora grandes firmas
comerciais atacadistas de gêneros de primeira necessidade, apenas a
firma, Luiz Tonin & Cia. Ltda., subsiste na atualidade, liderando como
distribuidora atacadista de secos e molhados, até além fronteiras do
estado. Os tradicionais empórios e mercearias do passado, cederam
lugar a abarrotados e vistosos supermercados e atacadão, verdadeiros
centros abastecedores, que atraem para o comércio paraisense,
considerável fatia da freguesia regional. Merecem destaque especial, na
atualidade, a Rede Tonin de supermercados com duas lojas e uma loja
''atacadão'', aqui em Paraíso; em Passos, Guaxupé. Monte Santo de
Minas e hipermercado em Ribeirão Preto, além de ambicioso plano de
expansão no vizinho estado de São Paulo, Supermercados Dadá, com
duas lojas; continuando: Supermercado Zico, GP Supermercado, S.
Gabriel, Central, Araújo, Mendonça, do Marquinho e Veneza, dentre
vários outros. Mercados: Bela Vista, Supermercado Brumar, Central, 5
Estrelas, Itália, ''JK'' Santa Paula, Mineiro, São Pedro, Sival, Deokar,
dentre outros, assim como mercearias, empórios, e todo tipo de atividade
comercial, exercitando a nobre arte de bem servir às suas respectivas
freguesias. Destarte, se firmam e subsistem a seu tempo, contribuindo
para que o comércio paraisense seja sempre atrativo e competidor.
ALGUMAS DAS PRINCIPAIS LOJAS DE DEPARTAMENTOS,
CONFECÇÕES, CALÇADOS, ETC.
Magazine Luiza, Casas Pernambucanas, Lojas Edmil, Lojas
Cem, Castro Confecções, Perfumaria Priscila, Casa Bello, Zippy
Calçados, Disul Distribuidora, Casa do Enxoval, Lojão São Paulo, Casa
Yara, Lojas Xavier, Cuoco Magazine, Fernando Calçados, Eletrozema,
Trevolândia, Solução Modas, Igni Boutique, Shopping Center, Micalce,
Maçã Verde, Sport Center, Rose Perfumaria, Lareira Decorações, Lena
Tecidos, Imperial Móveis, Comercial Belisquinho, Imperial Móveis, etc.
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, MADEIREIRAS
Martoni Mat. Construção, Itaipu, J. Silva Mat. Constr., Europa
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Mat. Constr., Casa Michelato, Madeireira São José, Madeireira
Paraisense, Amazonas Mat. Constr., Madeireira Brasil, etc.
FARMÁCIAS, DROGARIAS E PERFUMARIAS
Drogasil, Farmanova, Farmácia S. Sebastião, Drogaria S.
Geraldo, Drogaria Ana Terra, Drogamais, Drogaria S. Caetano, Bio
Farma Drogaria, Superfarma, Farmácia S. Judas, Drogaria Sta.
Edwiges, Botica Drogazul, Central Farma, Drogaria Luiza, Drogaria Sta.
Paula, Drogaria Sta. Rita, Farmácia Homeopática Natureza, Drogaria
Popular, Drogaria Pronto Socorro, etc.
HOTÉIS, CANTINAS E RESTAURANTES
Hotel Cosini, Hotel das Acácias, BM Palace Hotel, Hotel Serra
Verde, Petreccas Hotel, Hotel São Paulo, Tropical Hotel, Hotel Estância
Termópolis, Hotel Fazenda Leão de Judá, Cantina 2R, Cantina Vó Lica,
Cantina do Chico, Restaurante Doce Sabor, Restaurante Minas Grill,
Restaurante Doce Sabor, Restaurante Vale Verde, Restaurante Tip Top,
etc. Segundo a junta comercial de Minas Gerais, o seu cadastro central
de empresas, tem catalogado em fevereiro de 2015, 2.173 empresas
ativas no município de São Sebastião do Paraíso.
PARQUES INDUSTRIAIS
Comércio e Indústria são atividades que andam de mãos dadas em
nosso município, pois absorvem plenamente a oferta de mão de obra na
atualidade, inclusive vem recebendo reforço por parte de pessoas
residentes nos municípios vizinhos, e isto é muito bom porquanto comprova
nossa pujança comercial e produtiva, com reflexos positivos que beneficiam
a região também. As primeiras indústrias que aqui se instalaram foram
engenhos de cana, para fabrico de rapadura, açúcar e aguardente,
serrarias e olarias. Já em 1875, editado em ouro Preto o “Almanaque
Administrativo, Civil e Industrial da Província de Minas Gerais”, de Ouro
Preto, afirmava que São Sebastião do Paraíso, possuía 16 engenhos de
cana, movidos por cilindros e 11 movidos por bois e 13 engenhos para serrar
madeira. São esses os primeiros registros industriais da cidade, juntamente
com a fabricação de tijolos, pois existiam diversas olarias já nesse tempo.
Dessa fabricação, ainda se pode verificar a qualidade dos produtos, pois
nossas casas mais antigas foram construídas com tijolos fabricados
naquela época, ou seja, unidades reforçadas e de grande resistência,
conforme se pode comprovar com a amostra de vários deles, no Museu
Histórico.
Com matéria-prima aqui obtida ou trazidas de outras localidades,
foi crescendo o número de estabelecimentos industriais, gerando emprego
e melhoria da qualidade de vida para os primitivos moradores. Os poderes
públicos municipais sempre estiveram atentos para que fosse aumentado o
parque industrial paraisense, e essa atenção vem sendo dispensada na
forma de incentivos fiscais.
140
Em 1932, existiam 9 olarias na sede municipal, 19 engenhos
para a fabricação de rapaduras, sorveteria Spósito além de outros
estabelecimentos industriais, que dez anos depois, elevava-se a 42
indústrias, inclusive uma de cerâmica. Em 1952, havia apenas 21
indústrias cadastradas pela Prefeitura, pois diminuíram-se os engenhos.
Em 1962 o Município contava com 28 estabelecimentos
industriais. Já em 1972 se mantinham ativas as seguintes indústrias: 10
fábricas de calçados, 3 curtumes, 1 fábrica de carrocerias “Inds.
Mambrini Ltda.”, 10 fábricas de móveis, 3 pedreiras, 3 serralherias,
fábricas de doces, fábricas de colchões de capim, 1 fábrica de rapaduras,
torrefações de café, 3 selarias, 1 fábrica de charretes, 4 tipografias, 1
fábrica de malhas, 1 de laticínios (Coolapa), fábricas de saltos de
madeira para sapato, 1 fábrica de refrigerante, de farinha de milho, 3
olarias e fábricas de ladrilhos.
Em 31 de dezembro de 1985 existia: fábricas de ladrilhos, 8
indústrias de calçados, 3 laticínios, 3 fábricas de doces, 1 indústria de
refrigerantes, 1 fábrica de sorvetes, Indústrias de Carrocerias, 1 indústria
de fertilizantes, selarias, carpintarias, fábricas de estruturas metálicas,
6 indústrias de móveis, 7 indústrias de artefatos de cimento, 1 fábrica de
camisas, 4 fábricas de confecções, 1 fábrica de produtos de limpeza, 2
usinas de álcool, frigorífico, 7 tipografias, 3 olarias, 13 serralherias, 4
tapeçarias, 7 máquinas de beneficiar arroz, 18 máquinas de beneficiar
café, 1 Pedreira e Britadora, renovadoras de pneus, etc.
Em 1996: 138 estabelecimentos industriais em atividade, além
de outras firmas em fase de início de atividade.
Em dezembro de 2005: 217 estabelecimentos industriais em
franca atividade nos 2 Parques Industriais e/ou espalhados pela cidade.
PARQUE INDUSTRIAL I “Maria Ignez Pinto”

Foi criado durante a Administração 1976/1982, e consolidado na


Administração 1983/88, estrategicamente disposto entre as rodovias
MG-050 e BR 491. Toda a área de 360.000m², foi destinada a empresas
industriais, transportadoras e prestadoras de serviços, que estão
colaborando na geração de empregos e arrecadação de impostos.
PARQUE INDUSTRIAL II “João Fernando Zanin”
Dado ao sucesso do Parque Industrial I e manifesto interesse por
parte de industriais em se fixarem em nossa cidade, atraídos pelos
incentivos oferecidos pela Municipalidade, resolveu a Administração
1992/96, criar mais este parque industrial que, abriga grandes indústrias
com destaque para processadoras de couro, calçados, acessórios para
lingerie, móveis industriais, fios cirúrgicos, produtos alimentícios, etc..
Mencionado Parque Industrial, com área de 250.000 m², está
muito bem localizado ao lado do Km 1 da rodovia ''Pedro Luiz Cerize''
141
LG-836, que liga S. S. do Paraíso a S. Tomás de Aquino/Franca (SP).
Aqui, não todas porque se tornaria enfadonho enumerar, algumas das
indústrias que geram progresso e oferecem boa remuneração aos seus
empregados: Laticínios Aviação, Fábrica de Calçados Cacique, Cacique
Artefatos de Couro, Duzani Lingerie, Bojo Brasil, Pig Minas, Belform Ind.
Textil, Producol Ind. e Com., Matsuda Minas Com. e Ind., Magarpo LDM
Ind. e Com., Multipoly Ind. e Com. Plásticos, Camille Lingerie, Produtos
Alimentícios Grão 2000, Produtos Alimentícios Tozzi, Concreto Usinado
Cantieri, Jugley Lingerie, Vitalfarma Ind. Farmacêutica, Matelúrgica
Formágio, Frigorífico Vale do Paraíso, Metalúrgica Bozelli, Grupo
Cantieri, Com. e Ind. de Bebidas Luzo, Concremig, Curtidora J. R.,
Polysuture Ind. e Com., Reserva Feminina Com. e Ind., Serralheria e
Estruturas Metálicas Lavez, Editora e Gráfica São Luiz, Espumatec,
Multimov Ind. e Com. Curtume Arte Final, Curtume Sto. Angelo, Curtume
Sto. Antonio, Curtume Tigrão, Curtidora N. S. Aparecida, Acabadora Bela
Vista, Aces. e Comp. Bijouterias, Aces. e Peças Cunha, Nutri Dog Ind. e
Com., HP Carrocerias, Modelaje, Pré-Moldados, New Design Com. Ind.,
Produtos Ipê, CLI Ind. e Cosméticos, Concreara, Marmoraria S. José,
Marmoraria Sta. Maria, Conformatec e Cabinho dentre outras mais.
CAFEIC. FONTE DE RIQUEZA E DE ABSORÇÃO DE MÃO DE OBRA
Devido à qualidade do solo, à topografia, ao regime de chuvas e
às condições climatológicas altamente favoráveis à prática da
cafeicultura em larga escala, constitui a principal atividade agrícola no
Município, que o tornou famoso como um dos principais produtores de
cafés finos, do país e por isso cada vez mais vem conquistando espaço
no mercado internacional.
ORIGEM DO CAFÉ
Não se sabe ao certo donde proveio o principal produto da nossa
economia, o café, nem tampouco a origem de seu nome. A maioria dos
historiadores, entretanto, acreditam
que a famosa rubiácea seja oriunda
da Etiópia (Abissínia), pois já era ali
conhecida desde o século XV. Sua
etimologia deriva, segundo uns, dos
vocábulo árabe “cavoheh”, que
significa força, vigor; segundo outros,
de Kaffa, região ao sul da Etiópia; e,
ainda outros, de Kahva, sinônimo de
“makli”, que quer dizer torrado na
frigideira, por causa do processo de
torrefação então empregado.
Seja como for, da Etiópia, o café passou para a Arábia,
propagou-se pelo Oriente Próximo, Egito, Síria e chegou à Europa em

142
princípios do século XVII. Mais tarde, foi trazido para a América
espalhando-se por todas as regiões tropicais e subtropicais. Consta que
as primeiras sementes que vieram para o nosso continente foram
plantadas em Caiena, capital da Guiana Francesa, em 1722.
Em 1727, o Sargento-Mor Francisco de Melo Palheta conseguiu
algumas sementes com Mme. Claude d'Orvilliers, esposa do governador
daquela colônia, que o presenteou com um punhado delas, em presença
de seu marido que não gostou nada desta gentileza. Chegando em
Belém do Pará ele as plantou, formando, assim o primeiro cafezal,
conforme informou o bispo D. Frei João de São José, em sua viagem e
visita ao Bispado do Grão Pará, em 1762-1763, ao tempo do governador
João Maia da Gama.
Passados alguns anos, um indivíduo cujo nome não se sabe,
levou uma boa quantidade de sementes e as plantou no Maranhão, de
onde o desembargador João Alberto Castelo Branco mandou buscar
diversas mudas para o Rio de Janeiro. Este foi o ponto inicial para que
toda a Província do Rio de Janeiro se tornasse grande produtor de café,
sucessivamente introduzido em São Paulo e Minas Gerais.
OS PRIMEIROS CAFEICULTORES
Segundo dados existentes na Câmara Municipal, os primeiros
cafeeiros foram plantados a partir de 1866, em propriedade do Cel.
Francisco Adolfo de Araújo Serra, empregando-se no seu cultivo,
inicialmente, o elemento humano escravo; depois o elemento baiano, e
posteriormente, também, o colono europeu, preferentemente o imigrante
italiano, com reflexos favoráveis na evolução da vida comunitária.
Já em 1924, produzíamos cerca de 100 mil sacas de café
beneficiado. Entretanto, com a derrocada dessa cultura, provocada pela
vertiginosa queda de preço na Bolsa de Valores de Nova York no ano de
1928, houve um declínio na sua produção, aliás, com reflexos negativos
em todo o País. No início do século, o Com. José Honório Vieira tinha
plantado em suas propriedades, 1 milhão de pés de café.
Outros grandes produtores do passado: Com. João Alves de
Figueiredo, Com. João P. F. Westin, Cel. Antônio P. Pádua, Cel. Tomé P.
Pádua, Cel. José O. Rezende, Cel. Francisco P. Pádua, Cel. João F. O.
Rezende, Cel. João V. Figueiredo, Cel. Joaquim R. Figueiredo, Dr. José
O. Brandão, Cel. José A. Figueiredo, Cap. João B. Pinto Sobrinho, Cel.
Antônio L. Castro, Manoel D. Silva, Cel. Joaquim Montans Jr., Cap.
Antônio P. S. Leite, Cel. José F. Paula, Cel. Urias G. Lopes, Cel. Luiz O.
Rezende, Cristiano J. Castro, Geraldo Fróes, Dr. Luiz P. Neves, entre
outros. Atualmente, os maiores produtores de café são os Srs.: Luiz
Tonin, Fazenda Catuaí, Dr. Geraldo Alvarenga Resende Filho, Irmãos
Gonçalves, Luiz Carlos Diogo, Francisco Rossi, José Carlos Mambrini,
Família Andrade Melles, dentre outros.
Em 1950, foram produzidas 50.000 arrobas de café beneficiado;
143
em 1960, a produção foi de 52.000 arrobas.
Em 1996, a produção foi de 55.000 sacas de café beneficiado, e,
cerca de 15 milhões de cafeeiros produzindo e por produzir.
Em 2005 havia 947 produtores de café com 12.800 ha. de café
em produção. 220 produtores (café em formação) área de 2.580 ha.

COOPERATIVAS LIGADAS À CAFEICULTURA


ARMAZÉNS GERAIS-COMPRADORES-EXPORTADORES
PIONEIRISMO E LIDERANÇA DA COOPARAISO/COOPERCITRUS
Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso
Ltda. - Cooparaiso / Coopercitrus (Sede Bebedouro)

Rua Carlos Mumic, 140 - Vila Alza - São Sebastião do Paraíso (MG)

O nosso município é um dos grandes produtores de café finos do


estado de Minas Gerais e está situado no centro de uma região
naturalmente cafeeira. Então, não poderia prescindir da existência de
uma cooperativa específica e bem estruturada, de modo a proporcionar
confiança, tecnologia de ponta à disposição de seus associados,
financiamentos visando a expansão, maior rendimento, redução de
custos, maior lucro no momento mais adequado para a venda de suas
safras, etc. Com estes propósitos, ela foi fundada no dia 23/03/1960,
acrescida das seguintes finalidades-base: depósito, beneficiamento,
fornecimento de insumos agrícolas através de suas lojas, assistência
técnica agrônomica e veterinária, laboratórios de análises de terra,
préfoliar e de fertilizantes, formação de mudas de café, etc. Em boa hora,
portanto, foi criada por estar localizada numa das regiões mais
privilegiadas para o cultivo bem sucedido de café de primeira qualidade.
O relevo montanhoso, numa altitude média de 1.000m, além das
condições climáticas ideais, temperaturas em torno de 21ºc e
precipitações médias anuais em torno de 1400mm, favorecem para que
esta nossa região sul mineira seja ideal para a produção de cafés
realmente de excelente qualidade.
Seus cooperados são na maioria pequenos cafeicultores, cujas
propriedades tem área m´dia de 12,00ha., sendo que o café corresponde
a 58% de seus rendimentos agrícolas.
Recentemente, no dia 21/08/2015, os cooperados em
assembléia geral extraordinária, deliberou-se celebrar parceria com a
Cooperativa ''Coopercitrus'' sediada em Bebedouro, SP, que possui
cerca de 22.000 mil cooperados e que trabalha com cana, citrus, soja,
milho, e café, pecuária e fruticultura.
Uma negociação, portanto, ''intercooperativista'', daí a nova
denominação ''Cooparaiso-Coopercitrus''.
A Coopercitrus já atua na área de café, tem dois armazéns no
estado de Minas Gerais e dois no estado de São Paulo.
144
COOP. AGROP. REG. SUD. MIN. E ALTA MOG. LTDA. COOPERLAM
Matriz: São Tomás de Aquino - MG / Filial: São Sebastião do Paraíso -
MG
WWW.COOPERLAM.COM.BR

A Cooperlam é uma cooperativa agropecuária fundada por um


grupo de produtores de São Tomás de Aquino, no estado de minas
gerais, em 2004.
A Cooperlam foi organizada com o propósito de representar os
produtores na defesa dos objetivos e ideais cooperativistas, oferecendo
ainda um suporte no processo de comercialização dos produtos de seus
cooperados.
Estruturada para ter os menores custos fixos possíveis,
terceirizando todas as suas operações, a Cooperlam seleciona
prestadores de serviço idôneos, normalmente um armazém geral, para
atuar como parceiro, e que serve de suporte ao processo de preparação
de cafés dos cooperados e da cooperativa, junto a cada unidade. Os
cooperados mantém os seus cafés estocados no armazém em seu
nome, até o momento da comercialização.
A Cooperlam tem quase 2.000 cooperados e possui filiais na
cidade de São Tomás de Aquino, são sebastião do paraíso e cristais e
ainda uma filial na cidade da Cafelândia (SP); essas filiais dão suporte na
armazenagem, preparação e comercialização de café. Na cidade de sã o
sebastião do paraíso-mg, a Cooperlam mantém ainda uma filial
específica para suporte aos cooperados de todas as filiais na aquisição
de insumos.

EMPRESAS DE COMÉRCIO ATACADISTA DE CAFÉ EM GRÃO EM


SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

- Cooperfil - Cooperativa dos Prods. de Cafés Finos do Sul de Minas Ltda.


- Armazéns Gerais Mundo Novo Ltda.
- Armazéns Gerais Peneira Alta Ltda. - BR-265 - Km-01 s/n
- São José Armazéns Gerais Ltda.
- Cafeeira São José - Nova S. José Com. de Café Ltda.
- Luiz Tonin Atacadista e Supermercados S/A
- Cafeeira e Transportadora Serra Dourada - Valdemar Vieira
- Comissária de Café Nova América Ltda.
- Stockler Comercial e Exportadora Ltda.
- Carol - Comercial Exportadora de Café Ltda.
- Minas Paraiso - Armazéns Gerais & Agroind. Export. de Café Ltda.
- Irmãos Ribeiro Exportação e Importação Ltda.
- São Francisco Comércio e Ind. de Café Ltda.
- Jhoncoffe Comércio Atacadista de Cafés Ltda.
- Cafeeira Lopes & Cia. - Com. Atac. de Café Nova Paraiso Ltda.
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CAFÉ TORRADO E MOÍDO - VENDA A VAREJO
CAFÉ SCARANO - Com. e Ind. de Café Palmares Ltda.
CAFÉ COOPARAISO - Cooparaiso
CAFÉ TABULEIRO - Cooparaiso
CAFÉ AVIAÇÃO - Gonçalves Salles S/A
ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS
A agricultura é a lavoura ou o cultivo da terra e inclui todos os
trabalhos relacionados com o tratamento do solo e a plantação de
vegetais. A utilização agrícola do solo teve início no período neolítico.
Nos diferentes graus de evolução que se sucederam até o
desenvolvimento atual, teve essencial importância o uso da enxada e do
arado, dos animais de tiro (de carga), a obtenção de adubos artificiais e a
introdução de máquinas agrícolas. Evidente está que a atividade
agrícola é vital para a sobrevivência, perpetuação e desenvolvimento do
gênero humano, e as figuras do fazendeiro, sitiante e trabalhador rural,
intimamente ligadas ao meio rural, sempre foram e sempre serão peças
importantes a todo ser humano vivente. Ao longo do curso da história
paraisense, grande tem sido a influência de determinados fazendeiros
ou proprietários de largas extensões de terras na vida da comunidade,
inclusive quanto aos embates políticos, econômicos e sociais.
As outrora grandes fazendas não existem mais. Foram sendo
divididas e sub divididas naturalmente, herdadas que foram pela
descendência de seus antigos proprietários. Atualmente fazenda com
cerca de 300 alqueires é coisa rara no município. Dado a essa
espontânea reforma agrária local, abriu espaço para o agronegócio, ou
seja, a agricultura passou a ser vista como um amplo e complexo
sistema, que inclui não apenas as atividades dentro da propriedade rural
(dentro da porteira agrícola), como também e principalmente, as
atividades de distribuição de suprimentos agrícolas (insumos), de
armazenamento, de processamento e distribuição dos produtos
agrícolas. Dessa forma, aqui também em nosso município, passou-se a
adotar o termo agronegócio. Isso significa que o agronegócio ultrapassa
as fronteiras da propriedade rural (agrícola ou pecuária), para envolver
todos que participam direta ou indiretamente no processo de abastecer
de alimentos e fibras os consumidores. E, o que também é importante,
abriu-se novos horizontes para o produtor rural e a monocultura cedeu
espaço para a policultura. Apesar da cafeicultura ser amplamente
praticada no município, existem também grandes plantações de banana,
cana de açúcar, figo, frutas cítricas, mandioca (industrializada), etc.
Ó r g ã o s c o m o E M AT E R , I M A , C O O P E R AT I VA S ,
ASSOCIAÇÕES RURAIS, Sindicatos Patronais e dos Trabalhadores,
colaboram e auxiliam quanto a produção e harmonização do meio
ruralista local.

146
PECUÁRIA LEITEIRA
Produzir café e leite em quantidade e de qualidade, continua
sendo a vocação natural praticada no município desde os primórdios.
Quanto à pecuária, temos que reconhecer que é uma lucrativa
atividade ligada à criação de gado e outros animais, e que produz
importantes matérias primas que abastecem as agroindústrias, como
laticínios da região, gerando riqueza e absorção de mão de obra arne
para frigoríficos, peles para indústrias de couro, leite para laticínios e
muitos outros.
A bacia leiteira paraisense é responsável pela produção anual de
mais de cinco milhões de litros, canalizados principalmente para
Laticínios Aviação, Coolapa e outros
GONÇALVES SALLES S. A. IND. E COM.
LATICÍNIOS AVIAÇÃO
Avenida Wenceslau Braz, 36 - São Sebastião do Paraíso (MG)
Grande parte da produção diária de leite que acontece no
município é canalizada para esta tradicional e conceituada empresa, que
atua com destaque nacional como produtora da afamada manteiga
aviação, há mais de 90 anos mantendo sua tradição de qualidade e
sabor único e inimitáveis, além da nova linha de produção: queijos, doce
de leite e requeijão.

COOP. AGROPECUÁRIA PARAISENSE LTDA. - COOLAPA


Rua Dr. Noraldino Lima, 35 - Jardim Coolapa
São Sebastião do Paraíso (MG)
Foi fundada em 30/01/1949, por 67 pioneiros rurais, tendo por
finalidade congregar produtores rurais de Paraíso e região. Atualmente
encontra-se desativa e sob judice.
EX-PRESIDENTES DA COOLAPA: Com. João Pio de
Figueiredo Westin, Sebastião Pimenta de Pádua, Geraldo Fróes, Alcides
Pimenta de Souza, Zoroastro Bícego, José de Souza Castro, Célio
Baptista Borges, Dr. Antônio Augusto Alves Pinto, Gilson Santana de
Lima, Laércio Caetano Pimenta Edgar Aparecido dos Santos e Nilton
José Pimenta.
POLO CURTUMEIRO PARAISENSE

147
SÃO SEB. PARAÍSO GRANDE POLO CURTUMEIRO DE M. G.
A tradição curtumeira tem sua origem na década de 1920, com o
surgimento dos curtumes Mumic Sta. Cruz Ltda. e Curtume Paraisense
Ltda. Atualmente, fazem parte deste “pool” os seguintes curtumes Santo
Antônio, Tigrão, Sto. Ângelo, Cacique, Curtidora J.R. Ltda. e Curtidora
N.S. Aparecida Ltda., Acabadora Salgado & Borges, Arte Final Ind. e
Com. de Couro Ltda. Acabadora Bela Vista, além de outros em fase de
implantação, cujos produtos são famosos pela qualidade e beleza.

TRANSPORTADORAS RODOVIÁRIAS
Permanecem em atividade, atualmente, as seguintes empresas
transportadores: Transportadora Jóia, Edmil Transportes Ltda., LPT
Transportes e Comércio, TSD Transportes, Transfato Transportes
Rodoviário, Transportadora MBN Ltda., Transportadora Rodoviária
NASA, Transportadora TEBAS, Transtoca Ltda, etc.
OUTRAS COOPERATIVAS
SICOOB NOSSOCRÉDITO
COOPERATIVA REGIONAL DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO
SUDOESTE MINEIRO E NORDESTE PAULISTA LTDA.
Matriz: Rua Dr. Placidino Brigagão, 927 - S. S. Paraíso (MG)

Tendo em vista o clima de expansão econômico-financeiro então


reinante não só em S. S. Paraíso, mas com ramificações em toda a
região, então reinante por volta de 1986, um seleto e sólido grupo de
cafeicultores e agropecuaristas, resolveu criar um ''banco'' que
atendesse aos interesses das classes produtoras mediante captação de
recursos, repasse aos mesmos através de empréstimos financeiros,
além de outros apoios, visando desenvolver ainda mais, tanto o pequeno
como o grande produtor.
Com este belo e salutar propósito, foi criada em 05/06/1986, a
CREDIPAR, instalada originalmente nas dependências da Cooparaiso.
Bem administrada, cumprindo com justeza sua finalidade
através de uma equipe de funcionários altamente gabaritados, foi
crescendo em conceito e credibilidade. Tanto é assim que em 2005, o
Banco Central do Brasil, a elevou à condição de ''Livre Admissão''.
Dado a esta prerrogativa, passou a ser denominada ''Sicoob
Nossocrédito - Coop. Regional de Crédito de Livre Admissão do
Sudoeste Mineiro e Nordeste Paulista Ltda.''.
Em 2011, seus ''ativos'' ultrapassavam a casa dos cento e vinte
milhões de reais. Atualmente, além da moderníssima matriz, conta com
as seguintes agências: duas em S. S. Paraíso, além das, agências em S.
Tomás de Aquino, Pratápolis, Itamogi, Jacuí, Itaú de Minas e Passos.
Número de associados: 11.000.
148
COOP. REG. DE ECON. E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS
Rua Capitão Pádua, 1076

Está filiada às UNICREDs COOPERATIVAS DE CRÉDITO, -


Sistema Unicred, presentes em oito estados brasileiros, com
aproximadamente 300 unidades de negócios.

COOPERATIVA REGIONAL DE CRÉDITO DO SUDOESTE MINEIRO


Rua Benedito Mariano, 146

COOP. REGIONAL DE CRÉDITO RURAL DE S. S. PARAISO LTDA.


Av. Angelo Calafiori, 760

COOP. REG. TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS-COOTROPAR


MGC 491 - Km 7 s/n
Atualmente conta com cerca de 280 associados.
Presidente atual: Márcio Pimenta

COOP. REG. FRUTIC. DO SUDOESTE MINEIRO - COOPERFRUT

Partindo da premissa de que realmente S. S. Paraíso, é grande


produtor de figo verde do País, a ACISSP tomou a iniciativa, visando
incentivar a fruticultura. Daí surgiu, inicialmente, o Núcleo de
Fruticultores de S. S. Paraíso e região, através do projeto ''Empreender'',
em parceria com a Fundação Empreender de Santa Catarina,
FEDERAMINAS e SEBRAE/MG.
Resultado: Foi criada a COOPERFRUT, visando agregar
valores, tendo em vista a produção racional de frutas como figo,
pêssego, goiaba e banana, diminuir perdas na produção, transporte e
comercialização, eliminando o ''atravessador''.
SISTEMA NACIONAL DE COOP. ODONTOLÓGICAS UNIODONTO
Rua Dr. Placidino Brigagão, 836
A Uniodonto é um sistema nacional de cooperativas
odontológicas, que existe desde 1975 conta com a participação de 19 mil
profissionais cooperados, em mais de 2 mil cidades, proporcionando
atendimento a 3 milhões de usuários.
Também nossa cidade, desde o dia 17 de abril de 2001, passou a
contar com uma unidade desta organização, pois oito cirurgiões-
dentistas paraisenses, já estão prestando serviços odontológicos a seus
associados aqui residentes.
SINDICATOS
SINDICATO RURAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Av. Dárcio Cantieri, 1950
149
Os produtores rurais locais, reunidos em assembléia, chegaram à
conclusão lógica de que, para melhor defender os interesses da classe,
necessariamente deveriam se agrupar em torno de uma entidade
representativa. Assim que foi fundada aos 23/05/1958, a Associação
Rural. Após oito anos de muita atividade, isto é, aos 6/7/1966, tomou a
denominação de SINDICATO RURAL. Este sindicato patronal,
atualmente com cerca de 100 associados, vem se mostrando atento
quanto à defesa dos legítimos interesses dos produtores rurais,
pugnando junto aos órgãos governamentais para que haja maior
incentivo às atividades agropecuárias como forma de se aumentar a
produtividade e a rentabilidade. O Parque de Exposições ''João
Bernardes Pinto Sobrinho ''EXPAR'' pertence ao Sindicato Rural
Patronal. EX-PRESIDENTES: Dr. Sebastião Pimenta Montans, Vivaldo
Gonçalves do Nascimento, Manoel Palma Vieira, Dr. Odair Pimenta,
Francisco Westin, Dr. João Pio Westin, Dr. João Jaguaribe Alencar de
Moura, Dr. Mauricio Marcolini, José Urias Rodrigues Nunes e Camilo
Carmo Andrade Melles. Presidente Atual: Antonio Jacinto Caetano
PARQ. DE EXP. ''JOÃO BERNARDES PINTO SOBRINHO'' EXPAR
Av. Dárcio Cantieri, 1300

O desejo de incluir nossa cidade no rol daquelas que realizam,


periodicamente, mostras de animais e de produtos agropecuários-
industriais, tomou vulto, cresceu e aflorou. Assim, em 10/10/1948, foi
realizada a primeira grande exposição do gênero em nosso meio. O local
disponível foi as laterais da atual ''Pça. de Esportes Mons. Mancini'',
tendo sido construídos onze rústicos pavilhões, onde foram expostos os
melhores espécimes bovinos, bubalinos, ovinos, eqüinos, aves, além de
produtos do então modesto parque industrial paraisense. Mas, o evento
revestiu-se de grande sucesso. Quarenta anos depois, em 1984, em
terreno doado pela família Alves Pinto, foi construído o Parque de
Exposições ''João Bernardes Pinto Sobrinho'' - EXPAR pela
Municipalidade, em parceria com o Sindicato Rural, e participação de
campanhas junto aos produtores rurais, comércio e indústria. Desde
então com algumas interrupções são realizadas feiras de animais de
raça e de corte, rodeios, entremeio à exposição de produtos agro-
industriais, que tem atraído multidões de visitantes de toda a região,
dado à qualidade de suas múltiplas atrações, ou seja a EXPAR.
SIND. TRAB. NA MANUTENÇÃO DE MERCADORIAS EM GERAL
Rua Calixto Iria Nogueira, 545 - Bairro Paraíso do Bosque

Foi criado em 11/10/1985, tem 180 associados, com a finalidade


de coordenar, proteger e representar a categoria dos trabalhadores na
movimentação de mercadorias em geral, com sede e foro nesta cidade e
com base territorial cobrindo todo o município, conforme estabelece a
legislação em vigor, de acordo com o Art. 8º da Constituição Federal.
Presidente atual: Teovaldo José Aparecido.
150
O Comércio e a Indústria sempre foram considerados fatores
decisivos na geração de desenvolvimento, principalmente o
COMÉRCIO, prática das mais antigas que os homens inventaram e
continuamente vêm aperfeiçoando, tendo por base transações
mercantis, com o fito de “lucro”, gerando emprego e desenvolvimento.
Assim, há muito, aspiravam nossos comerciantes e industriais, a
criação de uma entidade classista.
E finalmente isto aconteceu no dia 3/08/1958, ocasião em que foi
fundada a Associação Comercial e Industrial de São Sebastião do
Paraíso (ACISSP), conforme subscrição de 59 empresários reunidos no
salão do então “Centro Católico”, hoje Cine 14 BIS, sob os auspícios de
sua Comissão Organizadora, composta pelos senhores Napoleão Joele,
Rui B. Oliveira, Mário F. Santos, Delson Scarano, Dr. Carlos Salviano de
Paula e Antônio Marcolini.
Naquela oportunidade, a Assembléia aprovou seus Estatutos
fixando suas nobres finalidades. Inicialmente a Associação, passou a
funcionar à Rua Pimenta de Pádua, 1243.
Depois, em 1959, foi transferida para o antigo prédio da extinta
Escola de Farmácia e Odontologia, (onde hoje está o Banco Itaú), na
época pertencente a uma Sociedade de pessoas, que doaram suas
quotas à Associação Comercial, tornando-se com este magnânimo
gesto, seus Sócios Beneméritos: Srs. Napoleão Joele, D. Edwirges
Ponte, Dr. Diaulas de Carvalho, Dr. João R. Silva, João F. Carvalho, Dr.
Antônio S. Martins, D. Cândida A. Figueiredo, Dr. Alfredo S. Júnior, Dr.
Joaquim A. Pinto, Francisco P. Carvalhaes, Astolfo B. Carvalhaes, Ary P.
Bugelli, Itacy B. Faleiros, Dr. Augusto S. Vasconcelos, Dr. Raul Mesquita,
João A. Paula, Dr. Benedito A. Ferreira, Evaristo T. Souza, Ricarte F.
Pedroso, Ulisses Faleiros, Dr. Paulo Reis, Ten. João Joele, Camilo M.
Borges e D. Dalva M. Machado.
A ACISSP sempre esteve atenta também na luta pela obtenção
de melhorias para a cidade, tendo trabalhado ativamente na
transferência da concessão dos serviços de distribuição de energia
elétrica para a CEMIG, na instalação da Telemig e na fundação da
Faculdade de Ciências Econômicas, que só se tornou possível com a
doação das quotas que possuía do prédio onde originariamente se
instalou a Faculdade.
A dinâmica ACISSP, teve um crescimento ainda mais destacado
a partir de 1995, quando o seu quadro social, em curto tempo, saltou de
190 para mais de 2000 empresas associadas, graças ao espírito
empreendedor do seu presidente Dr. Ailton Rocha de Sillos, que com
dedicação e altruísmo, vem conseguindo demonstrar a potencialidade e
o dinamismo do empresariado paraisense, que valeu a ACISSP
reconhecimento de destaque de várias federações empreriais a níveis
estadual e nacional.
Em janeiro de 2000 passou a denominar-se Associação

151
Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços (ACISSP) levando
também aos empresários do campo as facilidades das Federações da
Indústria, da Agricultura e do Comércio: (FEDERAMINAS/FIEMG/
FCEMG/FAEMG/SEBRAE MG) visando também o desenvolvimento do
agronegócio no município.
SINDICATO DOS TRABALHADORES DE S. S. PARAÍSO
Rua Alferes Patrício, 730 - Sede própria

Devidamente credenciado junto ao Ministério do Trabalho,


desde 1975, vem desenvolvendo normalmente suas atividades, na
defesa dos direitos do trabalhador em suas questões trabalhistas.
Atualmente são 2.100 trabalhadores cadastrados.
Presidente: Zilda Maia de Jesus.
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS ''SEMPRE''
Rua Pedro Gomes do Nascimento, 55 - Vila Santa Maria

Esta entidade classista reúne mais de mil funcionários públicos


municipais, já que seu objetivo é defender seus interesses e
reivindicações junto aos Poderes Públicos Municipais e atuar na
efetivação de acordos ou convenção coletiva, dissídios coletivos, etc.
EX-PRESIDENTES: Dr. Wellington Antônio de Carvalho, Dr.
Antônio Carlos Maffei Braghiato, Luzia Aparecida de Souza Alves, João
Piccirillo Filho, Luzia Aparecida de Souza Castro.
Presidente Atual: Maria Rejane Tenório Araújo Santos.
SIND. EMPR. ESTAB. BANC. DE POÇOS DE CALDAS E REGIÃO
Rua Cel. Francisco Adolfo, 62 - sala 11 - Centro
FED. EST. TRAB. MOV. MERC. GERAL EM S. S. PARAÍSO
SUB SEDE DE S. S. PARAÍSO (MG)
Rua João Patrício Júnior - Paraíso do Bosque
Presidente: Teovaldo José Aparecido
ASSOCIAÇÕES DE CLASSE

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGROPECUÁRIA e de


SERVIÇOS DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - ACISSP/CDL
Av. Oliveira Rezende, 1350 (Sede Própria)

152
ESCRITÓRIO DO SEBRAE/MG
Av. Oliveira Rezende, 1350 anexo à ACISSP/CDL

A fim de orientar, projetar e intermediar micro e pequenas


empresas, constituídas ou por serem criadas, na área municipal, junto a
entidades financeiras ligadas ao setor, foi instalado, no início de 1995, o
escritório acima, numa das salas da sede da ACISSP, estando a
desempenhar a contento sua finalidade de agente impulsionador de
progresso.
ASSOC. CULTURAL E EDUCAC. PARAISENSE - ''ACEP''
Praça Santa Rita - Centro

Foi criada em dezembro de 2000, por estudantes universitários


paraisenses, que trabalham de dia e estudam de noite, em faculdades de
Franca, Araraquara, Batatais, Passos, Guaxupé e Itaú de Minas.
Segundo levantamento feito por eles, cerca de 800 estudantes
paraisenses, pertencentes à classe média viajam de ônibus, Vans e
Kombis. Então, formaram esta associação, com a finalidade de
sensibilizar os Poderes Públicos Municipais, no tocante ao pagamento,
pelo Município, de parte do custeio de transporte até àquelas cidades.
Seu atual Presidente é o Sr. Anderson Martins Vieira.
ASS. ART., MÚSICOS E ARTISTAS PLÁSTIC. S. S. PARAÍSO - AMAP
Rua Santa Catarina - sala 05 - CAT

Criada em dezembro de 1999, tem por objetivo unir artesãos,


músicos e artistas plásticos e qualificar o trabalho artístico local, com
vistas à valorização do elemento humano e bem assim de suas
atividades artísticas, artesanais de manufaturas caseiras, musicais e de
artes plásticas, contribuindo assim, para melhorar as condições de vida
de seus associados. Seu Presidente é o Dr. Ailton Rocha de Sillos, Pres.
da ACISSP/CDL.
ASSOCIAÇÃO DOS ORQUIDÓFILOS DE S. S.PARAÍSO
Foi criada no dia primeiro de julho de 2001 e se mantém ativa e
bem estruturada, graças à dedicação de seus associados.
Pres. Maria Lúcia Montans Alvarenga
ASSOCIAÇÕES DIVERSAS
É comum, num dado momento, um grupo de pessoas
interessadas em desenvolver determinados projetos, formalizarem sua
própria associação, umas prosperam por um bom tempo, outras nem
tanto. Abaixo algumas associações atualmente em atividade:
- Clube de Desbravadores Orion Pres.: Estanislau Paulino da
Silva;
- Ass. Shaolin do Norte Kung Fú Instrutor: Marcio Luiz Zaqueu;
- Ass. Renascer para a Vida: Pres.: Norberto da Silva Nunes;
153
- A ACISSP foi considerada Caso de Sucesso no Associativismo
Nacional, pela Confederação Nacional das Entidades de Micro e
Pequenas Empresas do Brasil (CONEMPEC) em sua edição especial
publicada no ano de 2006.
A diretoria da ACISSP/CDL tem participação efetiva em todas as
políticas socioeconômicas do município, procurando contribuir, desde a
sua fundação, para o seu desenvolvimento econômico e social
sustentado. O Eng. Aílton Sillos é presidente desde 1995
ASS. REG. DOS ENGENHEIROS, ARQUITETOS E AGRÔNOMOS
Rua Estados Unidos, 110 - Jardim América - S. S. Paraíso (MG)

Também os profissionais desta área têm sua entidade


representativa entre nós, desde o dia 20/05/1992. Sua jurisdição se
estende também aos municípios de Jacuí, Itamogi, Monte Santo de
Minas, São Tomás de Aquino e Pratápolis. Atualmente conta com 110
associados, entre arquitetos, engenheiros a agrônomos.
Pres. atual: Eng. Álvaro Abrão Filho/Eng.º Civil Cássius Malaguti
ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE
Rua Pinto Ribeiro, 896 - Centro

A fundação desta entidade de caráter civil e sem fins lucrativos,


partiu de um movimento espontâneo de algumas pessoas, preocupadas
com a infestação do mosquito transmissor da dengue, de pernilongos em
épocas de grande calor, à baixa qualidade das águas dos córregos
próximos à cidade, nos quais são despejados águas servidas dos
hospitais, frigoríficos, curtumes, além de esgotos residenciais, etc.,
poluindo consideravelmente o meio ambiente, e provocando o
surgimento de buracões, desmatamento irresponsável, etc. A finalidade
desta associação, portanto, é de fiscalização e de subsidiar ao executor
de obras que venham a produzir impacto ambiental, minimizando efeitos
negativos à natureza. Sua fundação aconteceu no dia 29 de agosto de
1989. Pres: Dr. José Carlos Alves Pinto
ASSOCIAÇÃO MÉDICA
Rua Raul Soares, 461 - Mocoquinha

Fundada em 1951, tem como um de seus objetivos, não só reunir


os médicos locais em associação, como também os facultativos
residentes na região, para debates de assuntos da classe, assim como
incentivar o intercâmbio de conhecimentos e experiências profissionais.
Sua sede social, localizada nos fundos do Hospital da Santa
Casa, dispõe de biblioteca, sala de convenções, recreação, etc.
EX-PRESIDENTES: Drs. Álvaro Pinto Vilela, João de Almeida
Paula Jr., João Paulo Cunha, Hebert Mumic Ferreira, Marcelo Safatle
Soares, Dr. Ugo Bícego Queiroz.
Atual: Dr. Inovan Camilo Rodrigues
154
- Ass. Paraisense de Def. Folc. Bras. Pres.: José S. Eustáquio;
- COOEDUCON Coop. dos Educadores e Consultores de S. S.
Paraíso Pres.: César Vilella de Aquino;
- Ass. Feminina do Bem Estar Social Guardinha Pres.: Maria
Eulina Pimenta;
- LBV Legião da Boa Vontade Pres.: João Machado Ribeiro;
- Ass. Proteção aos Condenados (APAC) Pres.: Márcio Fidélis
Marques/Dirce da Silva Moraes;
- Instituição S. Luiz Scrosoppi Pres.: Bernadete Ap. Aguiar;
- ACASP Ass. Comunitária p/ Assuntos de Seg. Pública Pres.:
Dr. Mário Coelho Souza;
- Ass. de Repr. Bairros (quase todos os bairros têm sua própria
associação).
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS
O sensível desenvolvimento que o município experimentava já
no final do Século XIX, impulsionado pela força de sua pecuária de corte
e de leite, profusão de engenhos de aguardente e de açúcar, fumo e
algodão, expressiva produção de grãos, e, muito especialmente pela
explosão da nascente e pujante cafeicultura, aliado ao comércio atuante,
ensejou o surgimento do primeiro estabelecimento bancário,
denominado CASA BANCÁRIA, de Genaro Joelle & Filhos, bem
sucedidos imigrantes italianos. Mencionado estabelecimento creditício
funcionou por muito tempo, no prédio nº. 1334 ainda hoje existente,
quase na esquina das ruas Dr. Placidino Brigagão com a Rua Genaro
Joelle. A partir de 1910 foram surgindo os seguintes bancos:
HIPOTECÁRIO E AGRÍCOLA DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
BANCO J. O. RESENDE & CIA., BANCO MINEIRO DA PRODUÇÃO,
BCO. DA LAVOURA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, que, ao longo
dos anos foram sendo anexados a outros bancos maiores. Atualmente
colaboram para o desenvolvimento do município, as seguintes agências
bancárias:
BANCO ITAU S/A Instalado aos 25/07/1949
R. Alferes Patrício, 207 - Centro

BANCO DO BRASIL S/A Instalado aos 20/01/1959


Pça. Com. José Honório, 156 - Centro

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Instalada aos 1º/10/1956


Pça. Com. José Honório - Centro

BANCO SANTANDER DO BRASIL S/A Instalado em 1954


Pça. Com. José Honório, 174 - Centro

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A


Pça. Com. José Honório, 38 - Centro

BANCO HSBC
Pça. Com. José Honório, 70 - Centro

155
BANCO BRADESCO S/A
Rua Pimenta de Pádua, 957 - Centro

ÓRGÃOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS FED. E ESTADUAL

MINISTÉRIO DA FAZENDA - AG. DA RECEITA FEDERAL


Rua Carlos Mumic, 195 Vila Alza

Este órgão arrecadador de tributos federais foi instalado em


1890, anexo à Prefeitura Municipal. Atualmente tem, ainda, a função de
controlar as arrecadações de 21 agências bancárias localizadas na área
de sua jurisdição, que compreende os municípios de: S.S. Paraíso,
Jacuí, S. Tomaz de Aquino, Monte Santo de Minas, Itamogi, Pratápolis e
Itaú de Minas. Exerceram os cargos de coletores federais exatores ou
chefes de agência, os seguintes senhores: Dr. Afonso Pedrário, Pedro
Marinho, José P. Coelho, Edmur Leite, Márcio B. Ferreira, Fernando J. A.
Moura, Carlos J. Teixeira e Alex R. Faria. Atual: Dalton de Pádua Felício.
ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA ESTADUAL
Rua Tenente José Albino
Este órgão arrecadador regional das rendas estaduais, data de
1873, quando tinha a denominação de “coletoria estadual”. Atualmente
tem ainda a incumbência de fiscalizar toda a área de sua jurisdição; e
arrecadar impostos e taxas devidos ao Estado.
Exerceram a chefia deste órgão ultimamente em S. S. Paraíso:
Dr. José Eugênio Lopes Oliveira, Claudilene Luz Câmara, Valdeci
Fernandes Rios e atualmente: Fabiana Sinno Ribeiro.
GRANDES EDIFÍCIOS
Ao aproximarmo-nos de uma cidade pela vez primeira, nossas
atenções se voltam para os destaques arquitetônicos que se agigantam,
ante o casario comum que invariavelmente compõem as cidades
interioranas. E, dentre esses destaques, um é comum e plantado bem no
centro desses aglomerados humanos, visíveis ao longe e dotadas de
empertigadas torres; são as IGREJAS com seus campanários,
confirmação do sentido religioso de quem que se sente feliz em erigir
templos para honrar o nome do SENHOR. Em nossa cidade não
aconteceu diferente: desde a primitiva capela de sapé, até à majestosa
Igreja Matriz de São Sebastião, que oferece ao visitante, aquela
impressão de bom gosto arquitetônico. Afora esta, outras construções
merecem registro, quer pelo arrojo de suas linhas, quer pela
grandiosidade de suas dimensões ou, como atestado de pujança e
progresso de uma época.
Em 1870, por exemplo, já existia o prédio nº. 131, da Pça. Com.
José Honório, o primeiro de 2 pavimentos que se tem notícia, então
pertencente ao Capitão José Teodoro de Souza, hoje de propriedade dos
156
herdeiros de Sr. Sebastião Quirino Borges e que serviu parte dele de
Prefeitura Provisória, em 1871, até que fosse construída a velha
Prefeitura, à rua Dr. Placidino Brigagão, até 1980, hoje, Edifício Colinas.
Na década de 1890/1900, temos a destacar o prédio
residencial/comercial do Cel. Alfredo Serra, hoje Clube Paraisense, à
Rua Pimenta de Pádua, sinônimo de bom gosto e solidez, pois ainda hoje
se mantém em perfeitas condições de uso. Outros destaques: o primitivo
pavilhão da Santa Casa de Misericórdia. (1917), as residências do Cel.
Joaquim Rosa de Figueiredo, Família Alves Pinto, Cel. Joaquim Montans
Jr., etc., são, ainda, sinônimos de bom gosto. De 1950/60: Surgiu o
primeiro prédio de apartamentos: Edifício “Maria Júlia”, à Rua Fco.
Adolfo, 51. De 1970/80: Edifício Credireal (1979), o primeiro grande
edifício da cidade, ponto de partida para os demais hoje existentes.
De 1980/jan. 86: edifícios: “Solar dos Antunes”, “Ouro Verde”,
“Ernesto Gonçalves”, “Lagoinha I e II”, “Recreio”, “Jardim Novo”,
“Terrazas da Lagoa”, “Colinas”, e “Eng. Washington Martoni”.
Na década de 90: “Solar Família Rodrigues”, “Miceno Rossi” (rua
Pinto Ribeiro), “Nanina Spósito” (rua Tiradentes), “Justo R. Lima” (Av.
Mons. Mancini), “Morada do Sol” (rua José O. Sillos), “Tereza P. Paula”
(Pça. Com. José Alves), “Tereza C. Mambrini” (Rua Dr. Placidino
Brigagão), “São Sebastião”, “José T. Gomes”, galeria da ACISSP, “San
Marino Center”, Galeria Central, Galeria do Grupo Micalce, (Ruas
Pimenta de Pádua/Pinto Ribeiro), Ed. Martoni (Pça. dos
Expedicionários), Cond. “Adolfo Tondinelli I, II”, Ed. R. A. (av. Mons.
Mancini e Av. Ângelo Calafiori), Cond. “Ouro Verde” (Pça. Com. João
Alves), cond. construídos pela “ADBENS (Rua Sta. Luzia e Av. Zezé
Amaral), Centro Empres. “ACISSP” (Av. Oliveira Rezende), Shopping
Galeria (2005), Valparaiso Resid. (Rua Dep. Delson Scarano), etc.
ASS. TÉC. PESQUISAS FAZENDA EXPERIMENTAL EPAMIG
(Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais)
Estrada Paraíso Guardinha - via Sapé - Km 12

Mencionada Fazenda Experimental foi instalada em 1972, e tem


por finalidade promover pesquisas visando à melhoria de conhecimentos
técnicos, à introdução de novos métodos de aproveitamento do solo e
associações genéticas de cultivares, ao aprimoramento de espécies,
aumentar-lhes resistência às doenças, protegendo-as contra os ataques
de toda sorte de inimigos e de microorganismos que danificam colheitas,
reduzem lucros e desestimulam agricultores. Daí, em boa hora, o
Governo Estadual, atendendo aos reclamos do empresariado ruralista,
resolveu criar a EPAMIG Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais, integrando-a ao Sistema Operacional da Agricultura. Sua área de
233.8 ha., está localizada a 12.5 km da cidade ao lado da estrada
Paraíso Guardinha, via Sapé, são realizados importantes experimentos
relativos ao café, fertilidade do solo, melhoramento genético, manejo e
tratos culturais, nematologia, etc.
157
EMPR. ASSIST. TÉC. E EXT. RURAL DO EST. MINAS GERAIS
EMATER-MG.
Av. Afonso Pena, 452 Jd. Coolapa

A EMATER-MG é uma empresa pública vinculada à Secretaria


de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais,
criada em 1976 para assumir as incumbências de planejar e executar a
política agrícola do Governo de Minas, no que se refere à Assistência
Técnica e Extensão Rural.
Seu objetivo essencial é o de contribuir para o desenvolvimento
social e econômico da população rural. Para tanto, o trabalho da
Empresa é dirigido no sentido de elevar a rentabilidade das explorações
agropecuárias, para que o produtor rural e sua família possam ter acesso
a melhores condições de vida.
Para desempenhar sua função, a Empresa possui uma rede de
Escritórios em mais de 500 municípios e dispõe de expressiva força de
trabalho, que compreende profissionais de níveis superior e médio dos
diversos ramos das ciências agrárias, da economia doméstica e da
assistência social. Entre os inúmeros parceiros e colaboradores da
EMATER-MG encontram-se as Prefeituras Municipais e suas
Secretarias de Agricultura, os diversos órgãos do Sistema Operacional
da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, etc.
Seu escritório foi instalado no município, em 1965, quando tinha
o nome de Ass. de Créd. e Assist. Rural-ACAR-MG.
INSTITUTO ESTADUAL DE SAÚDE ANIMAL - IMA
Av. Dárcio Cantieri, 1950 - anexo à EXPAR

Este órgão da Secretaria de Estado da Agricultura, foi criado no


dia 13/12/1971, com o nome de GERFAMIG - Grupo Executivo de
Erradicação da Febre Aftosa em Minas Gerais, tendo por finalidade
inicial, o combate e controle da febre aftosa. Atualmente, além da Febre
Aftosa, atua no controle da Raiva dos Herbívoros e Canina, Brucelose,
Peste Suína, Verminoses, Botulismo, Parasitoses, e várias outras
doenças que acometem os animais domésticos e o ser humano.
O 2º Escritório Seccional, foi implantado em S. S. do Paraíso no
ano de 1974, tendo como área de ação os Municípios de S.S. do Paraíso,
Pratápolis, São Tomás de Aquino, Jacuí, Itamogi e Monte Santo de
Minas. Responsável local: Méd. Vet.: Dr. Eurípedes Antonio Espósito.
INSTITUTOS DE PREVIDÊNCIA
INST. DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS - INPAR
Av. Ângelo Calafiori, 1005 - Mocoquinha

Foi fundado em 1992 e tem por finalidade arrecadar


contribuições de seus associados, gerir esses recursos, oferecer
assistência médico-odontológica-hospitalar, e, pensão àqueles que
integram o quadro dos inativos.
158
Ex-Presidentes: Dr. Benedito Paulo de Oliveira, e Dr. Wellington Antônio
de Carvalho, Dr. Antônio Carlos Mafei Braghiato, Débora Campos. Atual:
Rildo Domingos Silva
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Rua Dr. Placidino Brigagão, 1165 - Centro

Este órgão previdenciário de âmbito nacional, criado em 1935,


não era unificado mas, se subdividia em Inst. de Aposentadoria e
Pensões dos Com. (IAPTEC), dos Industr. (IAPI) e dos Bancários (IAPB),
etc. Em nossa cidade tínhamos o IPATEC. Em 1967, esses institutos de
previdência foram unificados sob a denominação de Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS). 1994 passou à denominação de INAMPS.
Hoje, INSS. Sua área de jurisdição compreende os municípios de S. S.
Paraiso, Monte Santo de Minas, São Tomás de Aquino, Itamogi e Jacuí.
Ex-Agentes: Pedro G. Nascimento, Salvador Fazzito, Antônio M. F. Boa,
Francisco Almeida, Ely M. Homem, Gaspar B. Ribeiro, Robério Nogueira,
Melchior da Matta, Nair Rodrigues, Zamira P. Barbosa. Lemos, Maria Q.
Neto. Atualmente: Jane Alves Moura Ricci.
POSTO DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO (SINE)
Anexo ao PSIU - Rua Pimenta de Pádua, 1237 - Centro

Funciona graças ao convênio firmado pela Prefeitura Municipal


com a Secretaria de Estado de Trabalho e o Ministério do Trabalho, com
apoio da Associação Comercial e Industrial local.
Sua finalidade precípua é a colocação de profissionais no
mercado de trabalho, concessão de seguro desemprego e obtenção de
Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, ETC. O Posto funciona
dentro do Sistema de Gestão de Ação de Emprego (SIGAE), que o
capacita para oferecer cursos de profissionalização, com recursos do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
POSTO DE SERVIÇO INTEGRADO URBANO - PSIU
Avenida Oliveira Resende

Foi solenemente instalado no dia 11/09/1998, com a finalidade


de beneficiar a comunidade, centralizando órgãos públicos como:
COHAB, Procon, Sine, Posto de Secret. da Seg. Pública (Cart. Ident.),
etc., tem se mostrado de grande utilidade para a população, que
beneficia, no atendimento e sem perda de tempo.
AGÊNCIA DE DESENV. SUST. DO BRASIL SUDESTE - ADEBRAS
Foi instalada em fevereiro de 2001 mencionada sociedade civil
de interesse público de iniciativa provada e sem fins lucrativos, que tem
por finalidade fomentar o desenvolvimento da região sudeste do Brasil,
objetivando das suporte a municípios atuais e potenciais, gerando
trabalho, renda e melhoria da qualidade de vida em geral.
159
CONSÓRCIO INTER. DAS BACIAS DOS RIOS S. JOÃO E SANTANA
S. S. Paraíso integra mencionada entidade associativa
juntamente com os municípios de Jacuí, Nova Resende, São Pedro da
União, Fortaleza de Minas, Bom Jesus da Penha e Itaú de Minas.
INST. DE PRESIDÊNCIA DOS FUNC. DO EST. M. GERAIS IPSEMG
Pça. Com. João Pio de Figueiredo Westin, 465 - Mocoquinha

Esta agência regional foi instalada em 1981 e tem por finalidade


prestar assistência previdenciária, médica, odontológica, hospitalar,
auxílio funeral, etc., a funcionários da rede estadual.
Ex-Agentes: Júlio Frossard e Archibaldo Ricci Ramos, Manoel
Joaquim de Souza. Coordenadora atual: Vânia Terezinha Faria de Souza
SERVIÇOS À COMUNIDADE
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASA-MG
Escrit. Rua Antônio Ananias, 365 Jd. Acapulco

Desde o tempo de sua fundação até 3/11/1897, São Sebastião


do Paraíso eram servida por água oriundas de diversas fontes de água,
públicas e que era transportadas em barris de madeira, com capacidade
unitária de 30 litros. Os “vendedores” de água, geralmente rapagões,
utilizavam carrinhos de madeira puxados por carneiros, enquanto que
água para servidão doméstica era extraída de cisternas perfuradas nos
quintais. As principais fontes públicas de água, tinham as seguintes
denominações: “Fonte do Cap. João Raimundo” que estava localizada
num terreno, da esquina da Av. Delfim Moreira com a Trav. Cap. Pádua.;
“Fonte dos Amores”, “Fonte do Largo Santo Antônio”, hoje Praça Santo
Antônio “Fonte Dª. Mariquinha Cardosa” ou “Fonte do Targino”, em
terreno ao lado da Av. João Pereira de Souza; “Fonte da Mina do Trem”,
localizada nas proximidades do loteamento “Jardim das Paineiras;
“Fonte do Juca Proença” ao lado da Rua Geraldo Marcolini com a rua
Atlética, Vila Santa Maria; “Mina do Largo da Matriz”, a mais antiga, que
era local de descanso de tropeiros e ficava à Praça Com. José Honório,
um pouco antes da confluência da Rua Pimenta de Pádua e Trav. Pe.
Benatti; e “Lagoinha”, hoje Parque da Lagoinha Sta. Paula Frassinetti.
Assim, a partir de 1897, no governo do Prefeito Cel. Francisco
Adolfo de Araújo Serra, a cidade passou a ser beneficiada com água
encanada procedente do “manancial da Serrinha”, até 1974, quando, na
administração Alípio Mumic, foi firmado contrato de concessão de
fornecimento de água tratada com a COPASA, melhoramento dos mais
úteis à saúde de nosso povo. Antes, em 1928, pensou-se em canalizar
águas do manancial do “Chapadão”, mas por falta de recursos tal não
ocorreu. O mesmo acontecendo em 1942 e 1971.
As administrações Dr. Luiz Pimenta Neves, Geraldo Fróes e Dr.
Luiz Ferreira, perfuraram poços semi-artesianos na bacia da Lagoinha,
ainda ocasionalmente utilizados.
160
Na administração Dr. Sebastião Pimenta Montans, foram
aproveitados os mananciais da “Fonte do Samuel” e do Ribeirão Pilões.
Mas a solução definitiva do problema só seria conseguida na
administração Alípio Mumic, 1973-1976, transferindo para a COPASA a
responsabilidade de bem suprir a cidade do precioso líquido. A estação
de tratamento está situada ao lado do trevo da Av. Wenceslau Brás, e
recebe água dos ribeirões: “Pilões” e “Santana”, sendo utilizados
processos de coagulação, floculação, decantação, filtração,
desinfecção, fluoretação, etc. São realizadas análises bacteriológicas
pelo laboratório próprio. A COPASA MG abastece quase que 100% da
população da cidade: cerca de 70.000 pessoas e possui uma
capacidade de reservação de 6.8 milhões de litros de água tratada;
atualmente são mais de 25.000 ligações de água.
O sistema local passou por ampla ampliação recentemente e a
Estação de Tratamento de Água tem uma vazão de 260 litros por
segundo. O distrito de Guardinha também é servido pela Copasa.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG
Escritório: Esquina Rua Noraldino Lima c/ a Professor Nixon - Coolapa

Em 1870, nossa cidade já era iluminada por meio de lampeões


alimentados a querosene, distribuídos nos quarteirões próximos à Igreja
Matriz, que eram acesos às 20 horas e apagados por volta das 22 horas.
Naquela época, um dos grandes anseios de nossos antepassados era o
de receber esse importante melhoramento público. Morar num
quarteirão iluminado a lampião de querosene, dava “status” e era o
mesmo que desfrutar da grande conquista... a iluminação pública. Tal
situação perdurou até 1911, pois no dia 11/5/1910, o então Presidente da
Câmara e Agente Executivo (Prefeito) Dr. Placidino Francklin B.
Brigagão, assinou contrato de concessão para fornecimento de energia
elétrica urbana, com o Dr. Joaquim M. S. Meirelles, fundador da
Companhia de Cimento Portland Itaú e pioneiro regional em
fornecimento de energia elétrica. Este empresário paulista e paraisense
de coração, muito contribuiu pelo desenvolvimento de toda a região, pois
sua concessão abrangia vários municípios. Assim, até 1/1/1966, Paraíso
e região foram servidos pela Comp. Siqueira Meirelles, Junqueira S/A, no
que diz respeito ao fornecimento de energia elétrica. A partir daí, tendo a
CEMIG adquirido todo o acervo da Siqueira Meirelles, fomos incluídos
em sua área de ação, capacitando-nos a um desenvolvimento mais
acelerado, dado à sua avançada tecnologia, possante rede geradora de
energia elétrica, perfeitamente integrada ao sistema energético
brasileiro, cuja filosofia é impulsionar o progresso em todo o Estado de
Minas Gerais. Hierarquicamente, a unidade local denomina-se Sub-
Distrito de S. S. Paraíso, que inclui os municípios de Jacuí e S. T. Aquino.
TELECOMUNICAÇÕES DE MINAS GERAIS S/A - TELEMAR
Rua Alferes Patrício - Instalações
161
Nossa cidade ingressou na era da telefonia em 1910, quando foi
concedido ao Cel. José de Oliveira Rezende o privilégio de formar uma
companhia telefônica municipal, que por muitos anos funcionou
regularmente até ser adquirida pela Companhia Telefônica Brasileira e
esta pela Companhia Telef. de Minas Gerais, hoje, Telecomunicações de
Minas Gerais S/A TELEMAR. Até 1972, os terminais de telefones fixos
aqui existentes eram do tipo manual, e não ultrapassavam a casa dos
600 terminais. Em 1974, finalmente, ingressamos na era do “DDD
(Discagem Direta à Distância) e do “DDI” (Discagem Direta
Internacional), o que possibilitou estender a rede dos mais modernos
terminais em nosso meio. Está instalada em Guardinha, uma possante
antena especial apropriada ao sistema integrado de telefonia celular.
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
Agência: Tv. Alferes Patrício, 157 - Centro

A este órgão integrado ao Ministério das Comunicações,


compete transportar e distribuir não só correspondências, fazer
cobranças, vender carnês, mas oferecer outros “produtos” ao público,
tem como ponto de partida, no Brasil, a Carta-Lei, de 6/11/1520. Sua
instalação oficial deu-se aos 25/1/1663 e sua regulamentação foi
procedida um século e meio depois, no governo de D. João VI. Quanto à
primeira regulamentação exclusivamente brasileira data de 30/9/1928.
Com referência ao nosso município, consta do “Almanak Sul Mineiro” de
Bernardo Saturnino, editado em Ouro Preto, MG. (1874/1884) que o
agente postal de S. S. Paraíso era o Ten. Antônio Proença. No tempo da
Monarquia, éramos servidos, via Mococa, com recebimento da
correspondência de 5 em 5 dias, que eram trazidas por “estafetas”
(cavaleiros compromissados para o transporte de malas postais).
Comentam pessoas idosas de origem italiana que naqueles tempos a
chegada dos estafetas era anunciada pelo espocar de foguetes, e, que
no domingo seguinte, após a Missa das 10 horas, membros da colônia
italiana se reuniam à porta da Igreja, para ouvir a leitura do jornal
“Fantulla”, escrito em italiano e lido por um patrício, ante aquela platéia
ávida por notícias da “bela terra”. Funciona anexo à agência local uma
agência do Banco Postal. A agência local estava jurisdicionada à
Regional da ilustre Campanha, MG, até a sua extinção na década de
1980. Em Guardinha e em Termópolis, estão instalados postos de
atendimento público, expedição e recebimento de correspondência, etc.
ASSISTÊNCIA MÉDICO, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA, ETC.
No que diz respeito a assistência médico, hospitalar e
odontológica nos primitivos tempos de Paraíso, isto é, de 1821 quando
foi fundada, até por volta de 1880, não há quaisquer registro a respeito.
Mas o certo é que seus antigos moradores se serviam dos serviços e
conhecimento profissionais de alguns poucos farmacêuticos existentes
162
na região, de parteiras, raizeiros e de seus próprios conhecimentos
sobre ervas, plantas e costumes, quando se encontravam enfraquecidos
e doentes. Também é certo que o Coronel João Ferreira de Oliveira
Resende († 15/08/1917), um dos troncos da tradicional família Oliveira
Resende, natural de Perdões (MG), considerado um dos desbravadores
do município, homem de largas posses e muito respeitado por sua
religiosidade e filantropia, condoido pela sorte de andarilhos leprosos,
tão comuns naquelas últimas décadas do século XIX, e bem assim
daqueles doentes aqui residentes, mandou construir às suas expensas,
algumas casinhas fora do perímetro urbano num lugar descampado (ou
seja nas proximidades da atual Santa Casa), que passaram a servir de
abrigo para aqueles infelizes. Tempos depois, em 1917, o Major Angelo
Calafiori, imigrante italiano radicado aqui desde 1876, juntamente com
seus irmãos Vicente e Braz, também possuidor de razoáveis posses,
casado com D. Iria Soares Calafiori, casal sem filhos, filantropo por
excelência, reuniu ao seu redor homens e mulheres considerados a fina
flor da sociedade paraisense, como o: Com. João Alves de Figueiredo Jr.,
Com. José Honório Vieira, Cel. João Vilela de Figueiredo Rosa, Joaquim
Rosa de Figueiredo, Manoel Francisco Viana, Manoel Valente, Mons.
José Felipe da Silveira, Sra. Dorothéa Claudina Rosa de Figueiredo,
Comª. Ana Cândida de Figueiredo, Dr. José de Oliveira Brandão e outros,
fizeram suas doações e ergueram naquele planalto, o primeiro hospital
em nossa cidade, a Santa Casa.
PARTEIRAS, FARMACÊUTICOS, RAIZEIROS E BENZEDEIROS (AS)
Como dissemos, naqueles primitivos tempos e até por volta de
1880, não havia médico residente em Paraíso. Sem outra alternativa,
quando necessário, não havia outra solução a não ser se valer dos
poucos farmacêuticos aqui residentes, de parteiras, raizeiros,
benzedeiros (as). Por isso mesmo tais pessoas gozavam de prestígio e
respeito de seus concidadãos, pois eram consideradas pessoas sábias,
e de bom coração. E de fato o eram. Com referência aos mais antigos
farmacêuticos, após exaustivas pesquisas, conseguimos os seguintes:
O mais antigo: José A. Soares. Prosseguindo: José T. R. Duarte, José A.
A. Ferreira, Honestálio de Almeida e José S. Falleiros (Guardinha),
Octávio Peres, Edmundo T. Machado, Carlos Grau, Hermenegáudio
Nicácio, João Souza. Nogueira, João A. Paula, José B. Pádua, Francisco
Bruno, dentre outros. Quanto às parteiras, sem dúvida alguma as mais
antigas que se tem notícia, são elas Dona Josefa Martins, Dona Blandina
Rezende, Dona Maria das Dores, Dona Giulia S. Tulini, Dona Maria
Baratti, dentre outras. Curandeiro, o mais famoso de todos foi o Sr.
''Emílio Curandeiro'' (Emílio M. Azevedo). Benzedeiros (as): Srs. Antonio
F. Neves, Chico Rizada (Francisco S. Paula), José Simão, Geraldinho
''Bentinho'', Sras.: Vicentina do bairro Rural Pimentas, Dona Terezinha S.
Ferreira, Dona Mercedes Marques, Dona Luzia Benzedeira, etc.
163
Raizeiro: Chiquito Rizada (Francisco Silvestre de Paula Filho).
Atualmente: Benedito dos Reis Modesto.
PRIMEIROS MÉDICOS AQUI RESIDENTES
Os primeiros médicos que passaram a residir em S. S. Paraíso
foram: Dr. Placidino B. F. Brigagão, natural de Ouro Fino (MG), nascido
em 05/10/1859, formado pela Faculd. Medicina do Rio de Janeiro, turma
de 1875. Veio para S. S. Paraíso em 1879. Aqui casou-se com Dona
Isbela do Amaral Brigagão e constituiu família (vide família Brigagão).
Além de médico competente e humanitário, foi Pres. da Câmara e Agente
Executivo de 1905 a 1912, cargo equivalente a Prefeito Municipal. Já o
segundo médico a residir no município, foi o Dr. Tomaz Catunda, natural
de Fortaleza, Ceará, nascido aos 27/07/1865. Doutorou-se pela
Faculdade de Medicina da Bahia, Salvador. Passou a residir em S. S.
Paraíso em Janeiro de 1891. Aqui aportou a mando do Governo Federal
a fim de dar combate a epidemia de varíola e de cólera morbus que se
alastraram não só em Paraíso, mas por toda a região. Igualmente
prestou relevantes serviços como médico humanitário e filantropo. Eleito
vereador, foi alçado à Vice-Presidência da Câmara Municipal. Em
novembro de 1898, transferiu sua residência para a cidade de Santos
(SP), onde passou a clinicar até seu falecimento em 1923.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO SEB. DO PARAÍSO
Praça Com. João Pio de Figueiredo Westin, 92 – Mocoquinha

Fundada no dia 23/09/1917, a Santa Casa de Misericórdia de S.


S. Paraíso, iniciou suas atividades assistenciais filantrópicas tão logo foi
concluído o primeiro pavilhão, e hoje é um dos maiores e mais
qualificados complexos hospitalares do interior de Minas Gerais.
Instituição sem fins lucrativos, sua atuação, ao longo desses mais de 90
anos, tem se caracterizado pela busca contínua do aprimoramento da
prestação de serviços em saúde, contando para isso, com a participação
fundamental de parceiros. Com foco na qualidade de atendimento, a
Diretoria da Santa Casa está atenta quanto a necessidade de (União,
164
Estado, SUS, Convênios, Doações, etc.), constante ampliação de suas
instalações físicas, a incorporação de tecnologias de ponta, a
manutenção do corpo médico e paramédico altamente qualificados.
É com esta missão, de ser um complexo hospitalar de referência
em qualidade, tecnologia e humanismo, que: Diretoria Executiva, Corpo
Clínico, Equipes de Servidores e a Irmandade Imaculada Conceição'',
reafirmam o espírito pioneiro e filantrópico da instituição, decididamente
compromissada com a saúde pública regional. Para tanto conta com:
- Centro de Diag. por Imagem - Centro de Pediatria
- UTI Adulto - Hemodinâm. e Cirurgia Cardíaca
- Videolaparoscopia - Unidade de Nutrição e Dietética
- UTI Neonatal e Pediátrica - Centro Cirúrgico
- Maternid. Gestante de Alto Risco - Alas de Internação
- Análises Clínicas - Centro de Diálise
- Centro de Trat. do Cálculo Renal - Lavanderia
- Centro de End. (colonoscopia) - Hotelaria
HOSPITAL REGIONAL DO CORAÇÃO
''DR. GLAUCO JOAQUIM ROSA DE FIGUEIREDO''
Integrante do complexo físico da Santa Casa de Misericórdia
entrada pela Rua Raul Soares - Bairro Mocoquinha

O Hospital do Coração da Santa Casa de S. S. Paraíso, já conta


com o serviço de Hemodinâmica - serviço que realiza, por exemplo,
procedimentos de cateterismo e Cardiologia Intervencionista
(procedimentos médicos realizados no campo vascular). A implantação
da unidade foi possível graças a um convênio com a HCI, que implantou
em Paraíso um moderno equipamento Philips Allura Flat Pannel,
tecnologia de ponta que oferece qualidade de imagem superior e menor
dose de radiação, o que se traduz em maior segurança no procedimento
e precisão de resultados. O atendimento é feito por profissionais
especializados, com mais de 30 anos de experiência e reconhecimento
nacional, a partir das bases de trabalho instaladas em Hospitais de
Ribeirão Preto, Cuiabá e em Pouso Alegre. ''A equipe multidisciplinar
realiza diagnósticos e tratamentos de diversas doenças. Por meio dos
exames é possível visualizar estenoses vasculares, doenças das
válvulas cardíacas e anomalias congênitas diversas, entre outras
afecções vasculares nos campos Cardíaco e Vascular periférico''.
165
Os exames e procedimentos realizados na Hemodinâmica do
Hospital do Coração de São Sebastião do Paraíso utilizam tecnologia de
ponta e proporcionam maior conforto e bem-estar aos pacientes, além de
permitir recuperação e retorno rápido à vida cotidiana.
O serviço de cateterismo funciona com regularidade atendendo
pacientes particulares e também pelo SUS.
A macrorregião Sul de Minas, com 2,5 milhões de habitantes,
tinha até então carência de serviços completos de cirurgia cardíaca e
hemodinâmica. Para atender esta demanda de saúde pública a Santa
Casa de São Sebastião do Paraíso construiu uma estrutura física de
elevado padrão, com 6.000 m2 onde implantou o Hospital do Coração. A
unidade cardiológica da Santa Casa foi dimensionada e construída
seguindo estritamente as normas do DIEF - Departamento de Infra-
estrutura Física da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. A
unidade cardiológica é referência para toda a região suprindo o vazio
assistencial na área vascular, projeto ambicioso com vistas a é abrigar
um complexo hospitalar especializado e moderno no diagnóstico e
tratamento de doenças cardiovasculares.
PORTE DA UNIDADE CARDIOLÓGICA
- 6.000 m2 de área construída - 6 salas para grandes cirurgias
- 11 leitos de UTI - 96 leitos para internação
- Salas de emergência e ambulatório - Consultórios médicos
- Completa infra-estrutura de administração, recepção
Há de se reconhecer que se o Hosp. Reg. do Coração existe
toda região está sendo beneficiada, deve-se ao decidido empenho da
classe médica paraisense liderada pelo ex-Provedor da Santa Casa, Dr.
Glauco J. Rosa de Figueiredo, que encontrou nos dois grandes parceiros
Dep. Fed. Carlos Melles e Dep. Est. Antonio C. Arantes, que com
hercúleo empenho e, prestigio perante as altas esferas governamentais,
principalmente federais, conseguiram não só vultuosas sifras destinadas
à construção e para o aparelhamento hospitalar específicos e de acordo
com a moderna tecnologia, assim como o ambicionado credenciamento
do Hosp. Reg. do Coração junto ao SUS. Conclusão: toda a região
sul/sudoestina do Estado, vem sendo beneficiada por tão dinâmicas e
benéficas atuações desses lídimos parlamentares.
ATUAL MESA ADMINISTRATIVA DA SANTA CASA (2015)
PROVEDOR: Dr. Fernando Montans Alvarenga
S. S. PARAÍSO ANTES DO HOSPITAL PSIQ. ''GEDOR SILVEIRA''
A doença física ou mental caminha com a humanidade desde a
expulsão do homem do Paraíso terrestre (Édem), por desobediência a
uma ordem do Criador. Na linguagem popular doença é considerada
como sendo o oposto à saúde: é aquilo que causa uma alteração ou uma

166
Desorganização na pessoa, seja a nível molecular, corporal,
mental, emocional ou espiritual. Mas a Organização Mundial de Saúde
afirma que não existe definição oficial de saúde mental. O fato é que
também em S. S. Paraíso, pessoas consideradas ''doentes mentais''
conviviam com suas famílias, que se mantinham atentas, aflitas e
preocupadas, porquanto inexistia em paraíso e região, uma organização
voltada para a assistência psiquiátrica. Quando ocorria alguma crise
aguda de loucura, por exemplo, o jeito era apelar para a polícia, que
trancafiava o paciente numa cela no porão da antiga cadeia pública
situada à Rua dos Antunes, até que passasse o pior da crise. Em casos
extremos, o paciente era conduzido ao manicômio estadual em
Barbacena (MG), onde ficava pelo resto da vida.

FUNDAÇÃO SANATÓRIO GEDOR SILVEIRA


Praça Cel. Antonio Rodrigues, 145 - Vila Mariana - S. S. Paraíso (MG)

Inconformado
com tal situação, o Sr.
Argemiro R. Silva,
comerciante dos mais
conceituados, chefe de
f a m í l i a e x e m p l a r,
filantropo por natureza
e Pres. do Centro
Espírita ''União Espírita
de Kardec P. Campos'',
em reunião do dia
19/03/1961, dentre outros elevados assuntos, propôs a fundação de um
hospital para doentes mentais, como forma de sanar tal lacuna em toda a
região. Movido por igual espírito de solidariedade humana, o Sr.
Guilherme Giubilei, também preocupado com a sorte do doente mental,
aventou a possibilidade de se aproveitar para tal fim, o prédio do
albergue noturno, criado e mantido pela mencionada comunidade
espírita. Ao final, foi nomeada uma comissão composta dos Srs.
Guilherme Giubilei, Francisco S. Oliveira e Antonio Panacci, que ficou
encarregada de obter maiores informações sobre o assunto, com o
conceituado médico Dr. Urias S. Moraes. Depois desse salutar encontro,
o Sr. Guilherme Giubilei, maçon dos mais abnegados, levou ao
conhecimento de seus irmãos maçônicos toda a evolução do grande
sonho: fundação de um hospital psiquiátrico humano e acolhedor...
Compromissado com as belas atitudes do bom samaritano. Obtido o
unânime apoio da maçonaria e do povo paraisense, foram sendo
realizadas campanhas e mais campanhas visando a construção do
pretendido hospital psiquiátrico. E, em 11/07/1962, foi eleita a primeira
diretoria: Prov.: Leopoldo Bortoni, Vice-Prov.: Walter Giubilei, Tes.:
Francisco S. Oliveira, Sec.: Guilherme Gubilei, Procurador: Espir
167
Attie, Conselho Fiscal: Osvaldo Vieira Pinho, Geraldo Pelúcio e Argemiro
Rodrigues Silva, Suplentes do Conselho: Gilberto José de Miranda
Almeida, Alfredo de Souza Resende e Antonio Radaelli.
No dia 07/05/1967, o Sr. Guilherme Giubilei foi eleito presidente,
e vem sendo reeleito sucessivamente até a presente data, em
reconhecimento à sua total dedicação e entusiasmo em favor de tão
benemérita instituição.
HOSPITAL GEDOR SILVEIRA - REFERÊNCIA NACIONAL
12 médicos especialistas renomados.
Equipe multidisciplinar composta de 45 dedicados profissionais.
160 leitos destinados a pacientes oriundos do SUS.
15 leitos para atendimento a planos de saúde, convênios e particulares.
21 leitos para atender usuários de sustâncias químicas.
Hospital referência numa área que cobre 153 municípios mineiros,
beneficiando uma população estimada em 2.430.000 habitantes.
Presidente atual: Wagner Giubilei
Desejando oferecer o que há de moderno e de mais eficiente no
campo da recuperação no campo da psiquiatria, a Fundação construiu e
se encontra em pleno funcionamento, o “Centro Integrado de Atividades
Dinâmicas CEAD, mais um grande trabalho desta benemérita instituição.
Justiceiramente a Fundação é considerada entidade de Utilidade
Pública Mun., Est. e Fed., pela Lei nº. 695, de 30/11/1966, Lei nº. 233, de
1º/10/1971 e Decreto nº. 87.061, de 29/03/1982, respectivamente.
Mantém convênios com várias entidades públicas e privadas.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
A saúde da população paraisense depende de recursos
oriundos da União, do Estado e da Adm. Mun., porquanto são obrigados
por Lei a oferecer à população médicos, cirurgiões-dentistas, psicólogos,
fonaudiólogos, bioquímicos, assistentes sociais, fisioterapêutas,
analistas, enfermeiros e demais profissionais ligados ao setor da saúde.
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)
Ex Pronto Socorro Municipal
Rua Geraldo Marcolini - Vila Santa Maria

Com recursos do Governo Federal, carreados através da


atuação parlamentar do Deputado Federal Carlos Melles,
principalmente, está sendo ultimada a construção da ampla e moderna
base física deste serviço visando a saúde da população, construção esta
orçada em R$ 1.400.000,00, acrescidos da contrapartida do município
no que diz respeito a aquisição de equipamentos e material de serviço, o
que elevará o custo final para R$ 2,5 milhões de reais.
Uma vez concluída a construção e inaugurada a Unidade em
questão, ainda em 2015, o prédio vizinho - Pronto Socorro - será
168
reformado pela Prefeitura e aproveitado para a instalação do pretendido
Hospital da Mulher, meta da atual Administração Municipal.

PRONTO SOCORRO “DR. QUINZINHO”, LIGADO A UPA


Rua Stela, 1822 - Vila Santa Maria

Este indispensável órgão municipal de assistência ambulatorial,


foi inaugurado no dia 2/2/1980, com mais de 450.00m² de construção,
dotado de aparelhagem, laboratórios bem equipados, a fim de oferecer
ao povo mais este serviço, onde médicos especializados, enfermeiros,
psicólogos, assistentes sociais, técnicos de laboratório, pessoal
administrativo competente, se esmeram em bem atender, visando a
saúde do povo. Ambulâncias completam o atendimento popular, com
plantão de 24:00 hs.
SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU 192)
Av. Zezé Amaral, 630 - Alto do Cristo Rei

O município paraisense passou a contar desde janeiro de 2015,


com este serviço estatal de atendimento à população em casos de
urgência e emergência em saúde. Esta é mais uma parceria dos
governos Federal, Estadual e Municipal. Fazemos parte do Consórcio
Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (Cissul), que
congrega 153 municípios, onde vivem cerca de 2,7 milhões de
habitantes. Em toda esta região foram montadas 34 bases de
atendimento, sendo que algumas foram dotadas de ambulâncias UTI
modelo avançado. A ambulância destinada à base de Paraíso é do
modelo USB (Unidade de Suporte Básico). Atuam na viatura uma equipe
formada por um condutor e um socorrista, além de um técnico em
enfermagem.
POSTO DE VACINAÇÃO ''DR. OLAVO MARINHO''
Rua Gedor Silveira, 17 - Centro

Fundado pela extinta Legião Brasileira de Assistência, aos 20 de


março de 1946, tem por finalidade oferecer total assistência à futura
mamãe e seus bebês. Funcionou regularmente até 1963, quando, a
Direção Nacional da LBA, resolveu encerrar suas atividades em nosso
Município, alegando motivos de ordem financeira, etc. Então, o Prefeito
Argemiro de Pádua assinou convênio pelo qual a Prefeitura passou a
oferecer toda assistência à maternidade e à infância. Suas Diretorias
realizavam campanhas para obtenção de fundos e manutenção desta
grande obra social, motivo de diminuição de óbitos entre a infância e
realização de partos normais entre as gestantes assistidas. Suas
Diretorias, sempre tiveram à frente as Primeiras Damas do Município,
por demais abnegados e altruístas. Desde 2002 passou a funcionar uma
Farmácia Básica numa das salas, a bem do melhor atendimento à
população.
169
Ex-Presidentes: Clarice C. Cintra, Carolina F. Nogueira, Efigênia
M. Pádua, Alice N. Mumic, Wanira A. F. Calafiori, Inês F. Marcolini, Lenita
Ap. P. Mambrini, Cecília Ferreira, Dalma T. M. Furtado, Helenita A.
Cerize, Marlene R. Netto e Drª. Regina Célia Bertozzi Zanin. Atualmente
funciona como centro de vacinação, inclusive contra coronavirus.
OUTROS PRONTO-SOCORROS - PSFs

Colaborando no atendimento ao povo, na área da saúde, a


Municipalidade mantém o Pronto Socorro situado na Vila Santa Maria,
que em convênio com o SUS, (Serviço Integrado de Saúde) mantém
atendimento médico-odontológico-ambulatorial em quase todos os
bairros da cidade, em Guardinha o Hospital Distrital ''Dª Chiquinha'' e no
sub-distrito de Termópolis, pois constitui objetivo permanente das
Administrações Municipais, oferecer todos os meios e condições para
que o povo paraisense tenha vida saudável e feliz.

AMPARA - ASSISTÊNCIA MÉDICA PARAÍSO LTDA.


Praça Com. João Pio de Figueiredo Westim, 107 - Mocoquinha

Esta tradicional empresa voltada para a prestação de


assistência médica preventiva através de planos de saúde, foi idealizada
pelo saudoso médico e empresário Dr. Arley Preto Gomes, e fundada
oficialmente em 1988, com o objetivo de oferecer serviço de saúde
suplementar à população empresarial da comunidade.
A partir desta idéia empreendedora e de um esforço em equipe, a
AMPARA se tornou uma verdadeira história de crescimento e de
sucesso. Seu Corpo Clínico é altamente capacitado e que
constantemente busca, através de congressos, cursos, simpósios e
especializações, recursos científicos e tecnológicos, a fim de bem
atender sua extensa rede de usuários, com seriedade e competência.
Está devidamente registrada junto à ANS - Agência Nacional de Saúde
Órgão do Governo federal que fiscaliza as operadoras de planos de
saúde.
UNIMED EM SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Complexo Administrativo e Núcleo de Promoção à Saúde
Av. Dr. Delfim Moreira, 1400 - Centro

Foi pensando nas vantagens e serviços que fazem diferença


para pacientes que necessitam de atendimento diferenciado, que em
1992, foi fundada a Unimed Paraíso. A partir daí a cidade passou a contar
com uma medicina de ponta, aliada a excelência no tratamento ao
cliente, e a classe médica conquistou melhor valorização do seu
trabalho.
ANTIGA CASA DE SAÚDE SÃO SEBASTIÃO
Funcionou nas décadas de 1940 a 1970, esta casa de saúde
170
preventiva, entidade particular.
O Corpo Clínico era formado pelos médicos: Drs. Urias Soares
de Moraes, Salvador Grau, José Sieiro Portos, Sebastião de Paula
Resende, Edson Barroso, dentre outros.
DEMAIS SETORES MUNICIPAIS RELACIONADOS COM A
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Farmácias Municipais: Unidade Central, na Vila Formosa e no
Bairro Residencial São Judas
Setores: Infectologia - Atenção Primária (PSFs)
Exames de Complexidade - Ambulatório de Especialidades,
Centro de Atenção Psicossocial (Caps), transportes em Saúde.
ASSISTÊNCIA OCUPACIONAL
BOM TRABALHO - ASSISTÊNCIA OCUPACIONAL
Rua Alferes Patrício

Seu idealizador foi o saudoso médico e empresário Dr. Arley


Preto Gomes, colocando-a em atividade a partir de junho de 1997,
pioneira, portanto, em nosso meio, com a primeira empresa de
assistência ocupacional implantada no município.
Promover qualidade de vida aos colaboradores de seus clientes,
através de ações efetivas em saúde ocupacional, segurança no trabalho,
capacitação profissional e organização coorporativa, proporcionar
tranquilidade e respaldo legal à sua clientela, constitui finalidade e lema
da empresa ''Bom Trabalho''.
SOLUÇÃO SAÚDE NO TRABALHO
Rua Alferes Patrício, 410 - Centro

FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL


Rua Alferes Patrício, 49 - Centro

CLÍNICAS ESPECIALIZADAS E LABORATÓRIOS DE ANÁLISES

CLIMED Clínica Médica


Rua José Bruno, 41 - Mocoquinha

CLINESP
Rua Alferes Patrício, 659 - Centro

CLINÁUDIO FONOAUDIOLOGIA E ASSISTÊNCIA


Rua dos Antunes, 1010 - Centro

PEREIRA & MARQUES SOC. LTDA.


Rua Padre Benatti, 1245 - Centro

CLIN SAÚDE
Rua Raul Soares, 204 - Mocoquinha

171
CLÍNICA DE ULTRASONOGRAFIA SC LTDA
Rua S. Miguel, 300 - mocoquinha

LABORATÓRIO BIOLABOR
Rua La Salle, 305 - Mocoquinha

LABORAT. DE ANÁLISES CLÍNICAS JC FIGUEIREDO SC LTDA.


Rua José Bruno, 89 - Mocoquinha

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS VITALE


Rua José Bruno, 32 - Mocoquinha

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS ATHENA


Pça. Com. João Pio de Figueiredo Westin - Mocoquinha

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS S. LUCAS


Rua Emídia Maria de Souza, 85 - Jardim Morada do Sol

CEMED
Rua Hildeu de Souza Braga, 42 - Jardim Morada do Sol

MEDCENTER
Rua Hildeu de Souza Braga, 65 - Jardim Morada do Sol

ASILO LAR SÃO VICENTE DE PAULO


Av. Wenceslau Brás, 140 – Mocoquinha

Amparar a velhice anônima e andrajosa, socorrer o irmão


faminto, oferecer um teto a quem vive ao relento, são máximas
ensinadas pelo Bom Samaritano, Cristo Jesus, e, praticadas pelos
abnegados e caridosos vicentinos, como são chamados os membros da
Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP).
Esta organização, também conhecida por Conferência de São
Vicente de Paulo, é um movimento católico de leigos que se dedicam,
sob o influxo da justiça e da caridade, à realização de iniciativas
destinadas a aliviar o sofrimento do próximo, em particular dos social e
economicamente mais desfavorecidos, mediante o trabalho voluntário
de seus membros.
Este movimento foi fundado em 1833, por Antonio Frederico
Ozanan, nascido na Itália em 23:04:1813, viveu na França. Ele, junto
172
com outros jovens cristãos católicos, fundou a Sociedade São Vicente de
Paulo em 1833, direcionada para dar abrigo e assistência aos pobres e
aos excluídos. Entretanto, pensou não apenas no objetivo social, mas
também no religioso para os integrantes da referida sociedade, que,
além de proporcionar o bem estar aos pobres, trabalhariam em praticar
os princípios da verdadeira democracia social e dos direitos humanos
dos indivíduos, baseados na caridade cristã. Por essa visão humanitária
e democrática cristã, ele é considerado precursor da doutrina social da
Igreja. Esta meritória obra vicentina foi implantada oficialmente em nossa
cidade, no dia 18/10/1014. sob a liderança do pároco e então Cônego
José Felipe da Silveira e presença de mais de meia centena de
voluntários, dentre os quais destacamos o Com. João A. Figueiredo Jr.,
Francisco S. Naves, José O. Mafra, José F. Souza, Dr. Lucas S. Dutra,
Cel. Francisco A. Arantes, Cel. Antonio P. Pádua, Com. José H. Vieira e
Cel. José F. Paula. Reorganizada em 19/03/1933, construiu a Vila S.
Vicente, no pátio interno de sua propriedade. Nessas casas passaram a
residir famílias carentes, assistidas pelas diversas “Conferências
Vicentinas”. Assim, 20 casas foram inauguradas no dia 19/07/1936.
A 8/101945, inaugurou-se o primeiro pavilhão do Dispensário
Frederico Ozanan, majestoso prédio com amplas dependências
formando duas alas, masculino e feminino. Admirável tem sido a obra
vicentina em nosso município, pois, amparando pobres, paralíticos e
enjeitados, presta grande serviço de assistência e de promoção social,
acolhendo com amor os enjeitados de toda sorte.
Pela oportunidade dos serviços assistenciais que vem
prestando, a entidade mantenedora do asilo, isto é, a Sociedade São
Vicente de Paulo, foi considerada de utilidade pública, conforme Lei
Municipal nº. 1.337, de 5/4/1982 Lei Estadual nº. 8.300, de 8/10/1982 e
Decreto Federal nº. 88.488, de 7/7/1983. Acha-se inscrita no Conselho
Nacional do Serviço Social sob nº. 225.892/82. Os vicentinos, além de
trabalhar pela assistência de cerca de cem internos na atualidade,
proporcionam atendimento a cerca de 700 pessoas carentes residentes
em bairros periféricos da cidade. O altruísta cidadão Sr. Celso Teixeira
Mendes construiu às suas expensas toda a ala destinada a receber
pessoas idosas que tenham condição financeira de custear parte de
suas próprias despesas. São vinte confortáveis apartamentos. O Asilo é
mantido por meio da tradicional Festa de S. Vicente (julho), de
contribuições espontâneas e de entidades particulares, além de
subvenções do Município, Estado e União. Amplo barracão com 900m²
foi construído em 2003, e ocupa parte do pátio interno do Asilo, com
recursos provenientes de doações angariadas no Canadá, através da
benemérita e saudosa conterrânea D. Ana Maria Guidi de Souza, que
residia naquele País. O prédio principal do Asilo foi completamente
remodelado, mediante recursos conseguidos pelo Dep. Federal Carlos
Melles, junto ao Governo da União com contra partida do Governo

173
Municipal. Como resultado, os velhinhos ali assistidos estão desfrutando
de maior conforto e alegria. Ex-Presidentes: Dr. Francisco Salles Naves,
José de Oliveira Mafra, Dr. Drauzio de Vilhena Alcântara, José Faleiros
de Souza, Luiz Vieira de Carvalho, Joaquim Cândido Queiroz, Dr.
Antônio Geraldo de Pádua, Dr. Álvaro Pinto Vilela, Antônio Colombarolli,
Sebastião Caetano da Silva, Paulo Victor de Queiroz, José Marinzeck e
Guilherme de Pádua Maia e Leonardo Borges. Presidente atual:
Waldemar Antonio Galvão.
CRECHES OU CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
A Municipalidade tomou a seu cargo a criação e manutenção de
diversas creches, espalhadas pelos bairros da cidade e em Guardinha,
onde crianças, filhos de mães operárias, recebem carinho, assistência e
alimentação, de segunda a sexta-feira, durante o horário de trabalho de
suas mães, a fim de que elas possam trabalhar fora do lar. Todas essas
creches, com exceção do “Lar Pedacinho do Céu” do Bairro San Genaro
e da Creche ''Alziro Zarur'', Avenida Monsenhor Felipe, 555, são
mantidas pela Prefeitura. Denominação e localização:
CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHES)
CMEI Frei Bruno Rodrigues
Rua Santos Dumont, s/n - Distrito de Guardinha - Tel.: 3532-1211
Diretora: Francisca Helena Eustáquio
CEP 37952-000

CMEI Inês Ferreira Marcolini


Rua Francisco Martins, s/n - São Judas - Tel.: 3539-1071
Diretora Roberta Aparecida de Arruda Martins

CMEI João XXIII - CAIC


Rua José Braz Naves, s/n - Santa Tereza - Tel.: 3539-1049
Diretora: Cristina de Jesus Oliveira Alves

CMEI Otília Amaral


Avenida Central, 940 - Jardim Planalto - Tel.: 3539-1070
Diretora: Michele Cristina da Silva Godoi

CMEI Vinício Scarano


Rua José Maria Gaspar, 400 - Tel.: 3539-1098
Diretora: Marinilda Aparecida da Silva

CMEI Emiliana Ferreira de Souza


Rua Professor Correia Pinto, 725 - Tel.: 3558-9063
Diretora: Valéria Carvalho Tubaldini

CMEI Ver. Antonino José Amorim


Rua Padre Donizete, 130 - Vila São Pedro - Tel.: 3558-9224
Diretora: Ana Maria Costa Heto

174
CMEI Dona Messias Alves Luiz Cerize
Rua Alcebíades Alves da Silva, 135 – Jd. América
Diretora: Nalda Aparecida Martins

CMEI Carolina Mumic Sofiatti


Rua Santa Catarina, 100 – Vila Helena
Diretora: Márcia Aparecida Volpe de Carvalho

APAE ASSOCIAÇÃO DOS PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS


E.E. Educação Especial “Mariana Marques”
Rua Glete, 196 Vila Santa Maria

Esta benemérita associação foi fundada em São Sebastião do


Paraíso (MG), em 1976, com a finalidade de acolher com amor, crianças
especiais, proporcionando-lhes atendimento adequado a fim de
promover auto-estima e integração social, desenvolvendo
potencialidades individuais. Através de anos de dedicação e persistente
trabalho, foi possível a construção do edifício-sede, mediante a doação,
pela Prefeitura, do respectivo terreno. A bem da verdade, honra deve ser
data aos abnegados “Obreiros” das Lojas Maçônicas locais, que se
desdobraram na realização de campanhas para obtenção de fundos
para a construção daquele amplo e acolhedor complexo arquitetônico.
Anos depois foi ampliado e bem assim as dependências destinadas à
escola de educação especial.
Crianças de ambos os sexos, recebem ali aprimorado cuidado
nas áreas de: pedagogia, psicologia, sociologia, fisioterapia,
fonoaudiologia, terapia ocupacional e administrativa.
Pres. Atual: Alessandro Morandini
E. E. Educ. Especial “Mariana Marques”
Diretora Atual: Profª. Dóris Maria da Costa
Administrador: Ademar Paschoalini
S. O. S. SERVIÇO DE OBRAS SOCIAIS
Rua Pimenta de Pádua, 805

Esta conceituada instituição filantrópica foi fundada em nossa


cidade, no dia 24 de abril de 1985, com o inteiro apoio da Prefeitura e das
demais forças vivas da comunidade ou seja: entidades civis, clubes de
serviço, Lojas Maçônicas, Comércio, Indústria, Ass. Comercial, além do
povo, é claro, com a finalidade de prestar, graciosamente, atendimento a
pessoas carentes, tendo por fonte de renda: subvenções, contribuições
expontâneas e de sócios, etc. O “S. O. S.” vem cumprindo com diligência
a fidelidade sua nobre missão, prestando auxílio a necessitados,
mediante a competente triagem, dentro de suas reais possibilidades,
inclusive, fornecendo cestas básicas, medicamentos, passagens a
migrantes, roupas, agasalhos, etc.
Ex-Presidentes: Dr. João Pio Westin, Dr. João Paulo Cunha,
Onofre Pereira da Silva, Vicente Rodrigues Neto, Jéferson Antônio
175
Barbosa, Sebastião Caetano da Silva, Carlos Vasconcelos Lopes e,
atualmente Profª. Ruth Corsi.
AMA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DOS AUTISTAS
Rua Luiz Lovo, 20 - Bairro Verona
“O amor ao ser humano vai além do horizonte da vida”, foi
colocando em prática esta máxima, que as Sras.: Maria Aparecida
Pimenta Pedroso e Regina Célia Souza, fundaram em 1989, esta
entidade-escola, que foi por alguns anos sediada na antiga chácara
então pertencente a Sra. Luiza Pimenta de Souza, gentilmente cedida
para tal fim. A casa lá existente depois de remodelada, tornou possível o
funcionamento desta notável instituição, voltada para a promoção e
educação especial do autista de Paraíso e região.
Campanhas e mais campanhas de arrecadação de fundos foram
realizadas com sucesso. Atualmente a AMA possui sede própria,
espaçosa e moderna a bem do conforto e acolhimento de qualidade a
seus felizes alunos. Atual Presidente:
ALBERGUE NOTURNO
Rua Delmira Andrade Westin, 28 - Vila Mariana

Esta samaritana instituição, tem por finalidade acolher na


condição de irmão, o carente forasteiro que sem recursos e sem aonde
pernoitar, chega até lá à procura de calor humano que brota do
sentimento de fraternidade por parte daqueles(as) voluntários(as) do
bem. A entidade mantedora que desenvolve esse trabalho é a
Associação Feminina “Obreiras do Bem”, que a iniciou em 1948. Anos
mais tarde, em 1962, o prédio onde funcionava foi adaptado, surgindo,
então, o Hospital Psiquiátrico “Gedor Silveira”.
Em 1984, o albergue passou a funcionar sob a responsabilidade
partilhada com a Administração Municipal, anexo ao Pronto Socorro da
Vila Sta. Maria. Finalmente, através de campanha popular, foi
inaugurado em abril de 1995, o prédio próprio do Albergue. Isto só foi
possível depois que o saudoso Dr. Joaquim Alves Pinto doou o terreno
sobre o qual está situada esta benemérita casa de assistência ao
migrante, em estado de extrema pobreza.
Ex-Presidentes: Maria Capel Giubilei, Josefina Gonçalves dos
Santos, Aparecida Menossi de Souza, Valdir Aniceto de Souza, Maria
Madeira da Silva, D. Cyrene Amaral Coimbra. Presidente Atual:
ALMOÇO DA PROVIDÊNCIA ''MONS. MANCINI''
Rua Noruega, 170 - Jardim Europa

Este movimento criado pelo saudoso Mons. Mancini, iniciou


suas atividades no dia 1/10/1966, vem distribuindo regularmente almoço
a pessoas carentes, no endereço acima, liderado pelo filantropo
Vereador Sr. Antonio César Picirilo.
176
GRUPO PARAISENSE DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS - A. A.
Rua Dr.João Pedro - Vila Santa Maria

O A. A. (Alcoólicos Anônimos), é uma Irmandade Mundial,


fundada em 1935, em Nova York, e hoje existe em 153 países, num total
de mais de 150.000 grupos. São Homens e mulheres de todas as raças,
credos e posições sociais, com dois objetivos comuns: manter a
sobriedade e ajudar outras pessoas que sofrem com o alcoolismo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o alcoolismo é uma
doença física, mental e emocional, progressiva e incurável, e que se não
for detida a tempo, termina fatalmente na loucura ou na morte prematura
de seus portadores. O Grupo Paraisense de A.A. funciona desde 1987 e
conta atualmente com uma média de 80 membros assíduos, sendo que
centenas de pessoas já foram esclarecidas sobre a “doença alcoolismo”,
por meio dessa benemérita entidade. É grave o quadro de crescimento
de alcoólicos, problema que afeta pessoas em todo o mundo,
independentemente de nível e condição social, cultural ou econômico.
Assim, funciona o “GPAA. Rotineiramente são ministradas palestras, por
pessoas abnegadas e ligadas ao assunto. Felizmente os resultados têm
sido positivos. Completando esse trabalho, a direção da creche “Lar
Pedacinho do Céu”, conseguiu uma chácara próxima à cidade, onde
funciona um movimento que visa a recuperação de alcoólatras
indigentes, denominado “Centro de Recuperação do Alcoólatra
Anônimo”, também conhecida por ''Chácara Pedacinho do Céu'', estrada
Paraíso - Bair. Rural Morro vermelho. Pres.: da Chácara: Moacir Mariano
CONSELHO TUTELAR DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Rua Ruth, 345 – Vila Santa Maria - Diretora: Marta Lemes

ASS. PARA ASSUNTOS DE SEGURANÇA PÚBLICA – ACASP


OFICINA DE CARIDADE “SANTA RITA”
Edifício São Sebastião - Rua Dr. Placidino Brigagão, 1150 - Centro

Esta benemérita associação de damas de nossa sociedade,


nasceu de uma conversa informal entre Dª. Terezinha Pimenta de
Castro, paraisense então residente em São Paulo, e Dª. Acedália Amaral
Rezende, que, inteirada dos trabalhos de damas paulistas em favor dos
necessitados, resolveu esta última fundar uma associação de senhoras
voluntárias, com a finalidade de confeccionar roupas, mediante
contribuições mensais das associadas e subvenções, doações, etc.,
para serem doadas a pessoas carentes, tendo por base o sentimento de
solidariedade cristã.
Assim, no dia 6/9/1943, foi fundada por 18 sócias, ficando a 1ª
Diretoria assim constituída: Pres. Acedália Amaral Rezende, Vice-Pres:
Ana Pimenta do Amaral; Tes: Guiomar de Almeida Rezende; Secret:
Maria Aparecida Rezende.
177
Os anos passam e as “Ritinhas”, como são carinhosamente
chamadas, continuam fazendo com suas próprias mãos, roupas que são
distribuídas duas vezes por ano, movidas pelo edificante ideal de servir.
Ex-Presidentes: Acedália Amaral Rezende, Alete Resende
Sieiro e Zuleide Radaeli Paschoini. A atual Pres:
OBRA DO BERÇO “SANTA TEREZA”
Rua José Marinzeck Filho, 118 - Mocoquinha

Com a finalidade de confeccionar enxovais para gestantes e


recém-nascidos, assistir as futuras mamães carentes de recursos
materiais, ministrar cursos de corte e costura, artes culinárias, noções de
higiene, etc., foi fundada esta entidade de assistência social e sem fins
lucrativos, pela Irmã Tereza Maria Caldeirão, da Congregação de “Jesus
Crucificado”, no dia 3/10/1974, tendo a participação de senhoras de
nossa sociedade. Referidas “obreiras” voluntárias e bem assim as
gestantes assistidas, irmanadas, se reúnem duas vezes por semana, a
fim de confeccionar enxovais, trocar experiências sobre os assuntos
acima mencionados. As reuniões são realizadas em duas salas cedidas
pela Paróquia de N.S. da Abadia, situadas no prédio do hoje “Mons.
Felipe” à Av. Ângelo Calafiori, 443.
Ex. Presidentes: Irany C. Simões de Lima e Ana Maria Garcia da
Costa, Lourdes Marinzeck Borges. Atual Presidente:
ASSOCIAÇÃO ASSISTENCIAL BENEFICENTE
“FRATERNIDADE UNIVERSAL”
Rua Gedor Silveira, 350 - Centro

Esta entidade composta por maçons, explora o ramo hoteleiro,


através do Hotel das Acácias situado à Rua Gedor Silveira, ao lado da
Loja Maçônica “Fraternidade Universal”. A renda líquida é aplicada em
obras de assistência social.
CLUBE DAS ACÁCIAS
Esta associação de senhoras de maçons, fundada no dia
7/6/1979, tem por finalidade a filantropia e a assistência social. Sua fonte
de renda são as contribuições mensais de cada “obreira”, realização de
almoços, chás e outras promoções beneficentes. Suas reuniões
acontecem no Salão de Festas da Loja Maçônica “Fraternidade
Universal”, todas as primeiras terças feiras do mês. Ex-Presidentes:
Maria C. Belluzo, Nair B. Cosini, Nívea M. Almeida, Wilma C. C. Marques,
Vera L. P. Gonçalves, Tecla da Matta Queiroz, Azenir Balduino Cantieri,
Lêda Pires, Helena Aparecida Rodrigues Varela, Mª. Regina Salgado,
Regina Soares, Abadia Pedroso Penha e Dalva Mosquetti Ribeiro.
Presidente atual: Helena Bernadete de Lima Dantas.
“GRUPO DE VOLUNTÁRIOS ARCO-ÍRIS”
178
Sala de Voluntários Sta. Casa de Misericórdia
Pça. Com. João Pio de Figueiredo Westin, 92 - Mocoquinha

Da observação acurada dos relevantes serviços que vem sendo


desenvolvidos em Ribeirão Preto - SP pelo “Grupo de Voluntários
Sobeccan”, a bem de doentes carentes internados em hospitais e de
seus acompanhantes, e bem assim de pessoas solitárias em hospitais,
resultou que, um grupo de pessoas de bem da comunidade, tomadas de
sadio ideal e de muito amor ao próximo, lideradas pela Sra. Helena
Carvalho Figueiredo, resolveu criar esta entidade nos moldes daquela,
tendo por campo de ação, o Hospital da Santa Casa, APAE e o Asilo São
Vicente de Paulo. Isto se deu aos 15 dias do mês de fevereiro de 2001.
Com elogiável entusiasmo e robusta determinação, vem esta
entidade desenvolvendo excelente trabalho no vasto campo da
promoção humana. Todos os membros da entidade, é obvio, são
voluntários e, “voluntário é toda e qualquer pessoa que se dispõe,
espontânea e desinteressadamente, a auxiliar, participar, colaborar com
outra pessoa, causa ou entidade”.
Atualmente são mais de 100 voluntários atuantes e 60
voluntários à distância (contribuintes). Todos são convidados a se tornar
mais um “voluntário”. Atual Pres.: Natália Ladeira
ASSOCIAÇÃO DE COMBATE AO CÂNCER - ACCa
Rua Alferes Patrício, 755 - Vila Santa Maria

Pessoas que tiveram problema de câncer se reuniram em março


de 2001, e lideradas pela saudosa Rosângela Elias, resolveram instituir
esta associação, que congrega voluntários, com a finalidade de oferecer
apoio psicológico, material, emocional e religioso a pessoas atingidas
por esta moléstia, e bem assim às suas famílias. Assim, médicos,
psicólogos, fisioterapeutas, Lojas Maçônicas, Clubes de Serviço e a
Municipalidade, vêm colaborando com esta oportuna e altruística
instituição. Graças a Deus, hoje o câncer tem cura e a união em torno
dessas associações, quanto bem pode-se proporcionar à coletividade!
1ª Pres: Rosângela Elias - Pres. Atual: Denise Alves de Almeida
CASA SÃO FRANCISCO ''São Francisco de Assis''
Rua Hildeu de Souza Braga, 64 - Jardim Morada do Sol

Esta atuante entidade de assistência e promoção social é


inspirado na filosofia de amor ao próximo, praticada por S. Francisco de
Assis, acolhendo crianças carentes, com idade que varia de 05 a 14
anos. Este samaritano movimento é integrado por voluntários,
independentemente de condição social, etc., basta que queira colaborar
no campo da assistência e promoção social. Pres.: Rafael Flávio.
CENTRO DE RECUPERAÇÃO “RENASCER PARA A VIDA”
Sítio Tupã - Km9 estrada Paraíso/Antinha - Capetinga

179
Data de 2001 a instalação deste centro que tem por finalidade a
recuperação de dependentes de drogas e/ou álcool. Chega-se lá pelo
acesso existente ao Km 9. Segue pela estrada vicinal da esquerda, de
quem de S. S. Paraiso para lá se dirige. Capacidade de ocupação: 35
pessoas. Pres.: Norberto S. Nunes e sua esposa Maria Ap. Maia.
OBRAS SOCIAIS “BEZERRA DE MENEZES”
Rua Carlos Grau, 195 - Verona

Esta benemérita entidade de assistência e promoção humana foi


fundada no dia 07/12/2000, por sua notável idealizadora Dª Luzia
Andreolli Menezes, tendo como presidente Dr. João Oswaldo Lemos, e
desde então vem desenvolvendo excelente trabalho em favor da
promoção humana e social em geral. Daí o elevado conceito que disfruta
no seio da comunidade paraisense e regional.
Pres.: Srª. Luzia Andreolli Menezes.
CLUBES DE SERVIÇO
ROTARY CLUBE
Avenida Zezé Amaral, 444-B – Cristo Rei

O Rotary Club Internacional é a mais antiga organização de


prestação de serviços humanitários com 1.216.488 rotarianos (sendo
214.286 mulheres), espalhados em 215 países. ''Rotary é uma
organização de líderes de negócios e profissionais, unidos no mundo
inteiro, que prestam serviços humanitários, fomentam um elevado
padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a paz e a
boa vontade no mundo''. O lema maior da organização, é ''Dar de Si
Antes de Pensar em Si'', personifica o espírito humanitário que anima
rotarianos e rotarianas, os quais desfrutam de companheirismo entre si e
participam de projetos comunitários e internacionais que caracterizam o
Rotary, mundialmente. O grande objetivo do Rotary é portanto, estimular
e fomentar o ''Ideal de Servir'', como base de todo empreendimento
digno, promovendo e apoiando:
1º - O desenvolvimento do companheirismo como elemento
capaz de proporcionar oportunidades de servir;
2º - O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a
difusão das normas é ética profissional;
3º - A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada
um na sua vida privada e profissional;
4º - A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a
consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as
nações.
ROTARY CLUB DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO ''PIONEIRO''
Em nossa cidade foi fundado aos 4/2/1956, e filiado ao Distrito
180
rotário 4540, se mantém ativo, unindo através de sadio companheirismo,
representantes das mais diversas profissões, tendo por ideal os
ensinamentos de Paul Harris, pugnando pela paz mundial e maior
compreensão entre os povos. Suas reuniões são realizadas às terças-
feiras, às 20:00 horas. Como clube de serviço dos mais tradicionais, tem
prestado sua eficiente colaboração à Comunidade, quer indicando
diretrizes, quer promovendo campanhas de elevado sentido social, com
a eficiente participação das senhoras dos rotarianos, integrantes da
“Casa da Amizade”.
Rotarianos atuais: Paulo Roberto de Morais
Adriano Borges Campos Pedro Luiz Dizaró
Amarildo Pereira Borges Rejane Pimenta Furtado
Amauri Pereira Borges Rubia Moreira Alves Pádua
André Mirhib Cruvinel Sérgio Luis Peixoto
Antonio Donizete de Carvalho
Cláudio Mendonça Sócios Honorários:
Francisco Paula e Silva Abaetê Ary Graziano Machado
Hebert Mumic Ferreira Ana Maria Saullo Vasconcelos
Jairo Montaldi Guido Furlan
Josiane Botinha Duque Dizaró Luiz ferreira Calafiori
Leonardo Luiz Cerise Junior
Liria Luzia de Oliveira Atual Presidente: Líria Luzia de
Paulo Donizete Guiraldelli Oliveira
CASA DA AMIZADE
Av. Zezé Amaral, 444 - Alto do Cristo Rei

As esposas dos rotarianos, do Rotary Club São Sebastião do


Paraíso, irmanadas pelo ideal de servir, integram a Casa da Amizade,
fundada em 18/10/1960, tem por finalidade promover campanhas de
fundo beneficente e de promoção humana.
DAMAS DA CASA DA AMIZADE
Adriana Regina Alves Morais Ana Maria Amorim Passos
Eliana Aparecida Cândida Eliana Rita Borges Guiraldelli
Eliane Cristina Duarte Borges Luzia Borges
Marilda Rodrigues Silva Márcia Aparecida Marcolini Montaldi
Taís Helena Carvalho Tubaldini Terezinha de Paula e Silva
Terezinha Caparelli Miranda Terezinha de Pádua Neto
Suzana do Nascimento Montaldi Wanira de Almeida Ferreira Calafiori
Presidente: Eliana Aparecida Cândida
LIONS CLUBE DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Filiado ao Lions Clube Internacional - Distrito 16

A primeira convenção do Lions ocorreu em Dallas, Estado do


Texas, U.S.A. De 8 a 10 de outubro de 1917. Trinta e seis delegados,
representando vinte e dois clubes de nove estados, atenderam à
convocação, aprovado a designação de ''Lions Clubes'', e elegeram o Dr.
181
William P. Woods seu primeiro presidente e o fundador Melvin Jones,
secretário. Logo após, líderes comunitários começaram a organizar
clubes em todas as partes dos E. E.U. U., e a associação tornou-se
''Internacional'' com a formação de Lions Clube de Windsor, Ontário,
Canadá, em 1920. Também o Brasil, de bom grado acolheu as diretrizes
mestras deste dinâmico clube de serviço.
Em S. S. Paraíso, o Lions Clube foi fundado no dia 08/11/1969,
por um seleto grupo de idealistas liderados pelo Dr. Olavo Borges. E,
desde então vem prestando relevantes serviços à comunidade, tendo
por excelentes companheiras e colaboradoras, as domadoras - leoninas.
Pres. Atual: Paula Angela Cauduro Lauria.
RÁDIO DIFUSÃO EM PARAISO
Dotar sua terra natal de uma emissora de radiodifusão foi o
grande sonho do dinâmico e inteligente José Soares Amaral, de saudosa
memória (Vide Família Soares). Então, ele reuniu em torno de si outros
homens de visão. Assim constituída, a Rádio Difusora Paraisense S/A,
foi inaugurada no dia 1º de setembro de 1940, tendo como presidente da
empresa o Sr. Antonio Theodoro Pimenta, com 100 watts de potência,
posteriormente aumentada para 1.000 watts, no dia 1º de setembro de
1960. As primeiras instalações estavam situadas à Rua Pinto Ribeiro, nº.
1057, depois, em 14/9/1947, passou a funcionar à Rua Pimenta de
Pádua, nº. 1237, e, no dia 29/8/1965, à Trav. Pe. Benatti, 1200.
Até 1/5/1965, esteve sob a direção de José Soares Amaral, a
partir daí, o controle acionário e sua direção passou para a Paróquia de
São Sebastião, sendo extinta anos depois.
RÁDIO PARAÍSO AM ZYL.291 ''RÁDIO DA FAMÍLIA''
Rua dos Antunes, 1.175 Fundos do Edifício São Sebastião - Centro

Com a extinção da Rádio Difusora Paraisense, a Mitra


Diocesana de Guaxupé, possuidora daquela concessão, em 2002
conseguiu transferí-la para a Rádio Paraíso AM, ''Rádio da Família'',
mediante a aquisição de moderna aparelhagem digital.
De sua programação variada sobressaem-se os noticiosos,
musicais, utilidade pública, educacionais e, os de formação religiosa.

PARAÍSO FM 89.7 Mhz


Av. Zezé Amaral, 1128 - Alto Cristo Rei

Precisamente às 9:00 h, do dia 11 de janeiro de 1987, Luiz


Ferreira Calafiori, atuando como locutor oficial, anunciou para todo o
sudoeste mineiro e nordeste paulista, o nascimento da Rádio Paraíso
FM, iniciando, assim, suas atividades de primeira emissora de
freqüência modulada em nossa cidade. Ao evento compareceram
autoridades, convidados especiais e o povo, numa manifestação de
apoio a tão importante conquista.
182
A iniciativa para a sua criação, deveu-se ao arrojo e dinamismo
de seus sócios empreendedores. Posteriormente os Srs. Silvano Zague
e Geovaine Zague, adquiriram-na. Hoje, com potência sensivelmente
ampliada, e com excelente e variada programação, vem se impondo
como emissora líder em audiência regional.
Diretoria atual: Diretores Presidentes: Silvano Zague e
Geovaine Zague. Gerente Comercial: Luci Aparecida de Oliveira Zague.
RÁDIO FM FM REDE MASSA
Av. Monsenhor Felipe

Tendo em vista a pujança de S. S. Paraíso, desejaram


empresários conterrâneos, acrescentar mais uma emissora de
radiodifusão às então existentes. Prontamente uniram esforços e
justificaram com argumentos sólidos sua pretensão, conseguiram do
Exmo. Ministro das Comunicações, a autorização para seu
funcionamento no dia 30/12/1990.
Assim, a Rádio Ouro Verde vem conquistando audiência local e
regional, dado à sua variada e agradável programação. Recentemente
foi adquirida pelo Grupo Massa de Radiocomunicação.
RÁDIO FM ANTENA 10
Rua Estados Unidos, 55 Jd. América

Iniciou suas atividades em 1998 e é gerida pelo Sr. Marcelo


Cerize. Sua programação está claramente direcionada para a
divulgação da música sertaneja. Diretor: Paulo Roberto de Morais.
RÁDIO ONDA NOVA FM
Rodovia Paraíso/São Tomás de Aquino - Km 05

A partir de 26/10/2005, principalmente a juventude paraisense


passou a contar com sua programação musical variada, entremeada
cultura pop e muito mais, assim como os ouvintes apreciadores da
música sertaneja, graças ao esmero dos programadores e ao
espontâneo apoio cultural do empresariado local. A cada dia que passa a
Onda Livre FM vem conquistando a audiência popular.
TELEVISÃO – PODEROSO MEIO DE COMUNICAÇÃO
A partir da década de 1950, o mundo foi despertado para aquilo
que se tornaria o mais poderoso meio de comunicação, a televisão. Tão
poderoso que em qualquer parte do Planeta, seus sons e imagens são
captados, por milhões de telespectadores. Mas, para se chegar à
perfeição de recepção de sons e às imagens de hoje, longo caminho foi
palmilhado e dificuldades mil foram transpostas. Aqui em nosso
município, os primeiros experimentos foram realizados pelos Srs. Dr.
Joaquim Alves Pinto, Geraldo Luiz Cruvinel e José Mafra Sobrinho (Juca
Mafra), a partir de 1955.
183
Quando tudo era rudimentar e pouco conhecido, as estações
transmissoras de sinais de TV de fraca potência, conseguiram esses
idealistas e competentes conterrâneos, depois de inúmeras tentativas e
alguns fracassos, improvisar receptores de imagens, receber os
primeiros sinais de TV, no aparelho montado lá no Alto do Posto
Samambaia, próximo ao antigo campo de aviação, atual início da Av.
Itália/Jd. Europa. Quando o Dr. Quinzinho e o Geraldo Cruvinel iam, à
noite, tentar receber os sinais de TV, eram seguidos por bom número de
curiosos, que ansiavam por ver um pouquinho de televisão. Depois de
quase um ano de experiências viram. Outros que depois lograram fazer
funcionar em nossa cidade aparelhos de televisão, que só funcionavam
“cifrados”, foram os Srs. José M. Primo e Antônio Mafra. Mas, a partir de
1960, a Municipalidade chamou a si a responsabilidade de retransmitir
sinais de TV na área municipal, sistemas de recepção de sinais foram
instalados na Serra de Ipoméia e na Faz. São Geraldo, (1984).
Atualmente são captados todos os sinais de TV digital, inclusive via
satélite.
TV SUDOESTE FUND. EDUCAC. E CULT. DO SUDOESTE MINEIRO
Rua Grécia - Jardim Europa

O Diário Oficial da união, publicou em sua edição de 18/03/2002,


despacho ministerial outorgando a concessão de canal para a Fundação
Educacional e Cultural do Sudoeste Mineiro, entidade representativa de
importantes segmentos sociais e econômicos da região. A concessão foi
outorgada com base em Decreto de 16/04/2001, e promulgada esta
aprovação pelo Congresso, conforme publicação do dia 17/12/2001.
Assim, a TV SUDOESTE é uma emissora de televisão com sede em S. S.
Paraíso (MG), transmite para sua região de cobertura a programação da
Rede Minas, além de gerar programação local. A emissora tem o caráter
de gerar informações de cunho educativo. Opera no canal 31 UHF.
JORNAIS E REVISTAS ATRAVÉS DOS TEMPOS
Coube à extraordinária capacidade inventiva de Gutemberg o
surgimento de tipos móveis que, aplicados em máquinas impressoras,
revolucionaram o mundo em que vivemos, a partir de 1439, facilitando,
sobre-modo, a publicação de livros, jornais, revistas e demais
manifestações gráficas, poderosas fontes de informação e de cultura, a
beneficiar a Humanidade. Se inexistisse a tipografia, certamente, os
avanços tecnológicos da atualidade estariam seriamente
comprometidos. O surgimento de um jornal numa comunidade,
mormente no início do século passado, sempre se constituiu num
acontecimento da maior relevância cultural.
Nossa primeira manifestação jornalística aconteceu em 1901,
com o surgimento do jornal “Voz do Paraíso”. A primazia desta façanha
coube ao jornalista Antônio Simplício da Costa.
184
Sucessivamente foram editados em nossa cidade dentre outros
de vida efêmera, os seguintes jornais: Em 1903, surgiu o “Jornal do
Povo”, de propriedade de Antônio C. Amaral, Neves e Silva, e Manuel V.
V. Silva. Em 1905, o Prof. e Jorn. Gedor Silveira, fundou “O Paraisense”.
Em 1911, foi a vez do “Minas do Sul”, impresso sob a
responsabilidade do Sr. João Afonso Maciel, Dr. José de Souza Soares,
Dr. Alfredo P. Pádua, José M. T. Leão e Dr. Aristeu de Castro.
Oswaldo Lemos fundou em 1913 a “Tribuna do Sul”, enquanto
que, em 1915, a mocidade espírita local fundava o periódico “Deus, Amor
e Caridade”, o Prof. Raymundo Calafiori e o Dr. Aristeu de Castro,
fundavam o “Libertas”.
De 1915 a 1919, vários outros efêmeros jornais foram surgindo e
pouco tempo depois deixaram de circular. São eles: “O Detetive”, o
“Binóculo”, “Justiça”, “A Rua”, “A Cidade”, “A Chaleira”, “A Nova Aurora”, e
para concluir, ainda no ano de 1919 João Ponte fundava “O Progresso”.
Em 1924, surgiu a ''Folha do Sul''. Sendo redatores João Leite e
Epaminondas Borges em (1924) surgia também o jornal “Nova Era”,
órgão de divulgação do PRM (Partido Republicano Municipal). Já em
1930, foi fundado o “Libelo do Povo”, pelo jornalista João B. Moura. Ainda
em 1930 ''O Mensageiro'' Mons. Felipe da Silveira. Em 1927 ''A Justiça''
José Luiz Campos Amaral. Em 1933, o jornalista Roberto Scarano
fundava “A Época” e o Dr. Romero Barbosa trouxe e lume “O Tempo”,
enquanto que a “Folha do Povo”, voltava a ser editada.
Ainda em 1934, o jornalista Antonio Medeiros lançou o Jornal
''Gazeta Paraisense''. Em 1935, houve a publicação de uma revista que
focalizou a cidade, sob a égide do “Libelo do Povo”.
Em 1939, nova arrancada, desta vez a meta era a publicação de
um jornal diário, “O Diário da Tarde”, o primeiro diário de São Sebastião
do Paraíso idealizado por João Borges de Moura, por quase um ano foi
presença diária em nossa cidade. Ainda em 1939, a conferência de S.
Vicente de Paulo, tinha “O Vicentino”, seu veículo informativo oficial.
Em 1943, o Jornalista João B. Moura juntamente com o Prof. Ary
de Lima e a jornalista Conceição B. Ferreira (Sãozinha), fundaram o
Jornal ''O Cruzeiro do Sul''. Com o falecimento de João B. Moura
(31/7/1960), assumiu a direção o jornalista Aníbal D. Borges, e com o
falecimento deste em 1990, assumiu o comando redatorial o Dr. Aníbal
M. Borges, para, pouco depois deixar de circular, deixando atrás de si
uma belíssima folha de serviços prestados ao jornalismo paraisense. Em
1944, surgia também o prestigioso jornal “O Liberal”, órgão do Partido
Liberal Progressista, tendo como redatores: Dr. Alfredo Serra Jr., Mário F.
Santos e Dr. José S. Soares, dentre outros. No período de 1947 a 1954,
surgiram “Seu Radico”, “O Biriba”, “O Estudante”, “Destruição”, “O
Brotinho”, “O Trabalhador” e “O Paraisense”, este sob a direção do Prof.
José Emigdio de Lima. Em 1959, o Dr. Jacinto G. Ferreira fundava a
revista “Interlândia”. Em 1968, sob a responsabilidade de Edilberto
Mumic, circulava o jornal “Nossa Terra”, semanário.
185
Em 1973, foi a vez do surgimento do jornal “A Cidade”, tendo por
redador-chefe o Dr. Paulo Roberto Lauria.
Em 1975, o Dr. Jacinto Guimarães Ferreira lançou o Jornal bi-
semanário ''Correio de Minas''.
Em 1976, José Rubens Bonacini fundava o ''Voz do Povo'', João
Batista da Silveira, Sebastião Furlan e José Roberto Cosini, fundavam ''O
Alternativo'' e a Prefeitura passou a editar o ''O Voz do Paraíso''. Já em
1982, surgia o jornalzinho humorístico ''Folha de urtiga'', especializado
em sátiras políticas locais.
Em 1989, surgiu a “Folha Regional”, sob a responsabilidade de
Wallace Silva; circulou semanalmente até 1996. Os jornais “Correio Reg.
Paraíso” (1993), “Universo Cultural” e “Todos Nós”, este do Diretório
Acadêmico da Faceac e Folha Paraisense, tiveram atuação efêmera.
Em 1995, o jornalista Ricardo Oliveira fundou o Jornal ''A
Gazeta''.
Em 2004, Wallace Silva criou a revista ''Vitrine''.
Em 2004, Arley Maximiano, Márcio Silva e Clécio Salvador Faria
lançaram a Revista ''Flame''.
Em 2005, o Dr. João Lister Pereira lançou o Jornal ''Diário'' que
teve vida efêmera.
JORNAL DO SUDOESTE
Bissemanário de Circulação regional - Filiado: Adjori e Abrajori
Av. Mons. Mancini, 212 - Sala 1 - Centro www.jornaldosudoeste.com.br
Editor e Diretor: Nelson de Paula Duarte - MT 08199

Fundado em 1985 e desde então mantem-se firme em seu


propósito de bem informar os mais palpitantes acontecimentos de Paraíso
e região. Informar com classe, coragem e firme em suas convicções
democráticas, bases sólidas da boa imprensa. Por isso mesmo mantém-
se conceituado, respeitado e vigilante porta voz do povo. É, seguramente,
o bissemanário mais lido em toda a região.
PROVEDORES DE INTERNET
- ''Paraíso Net'' via fibra óptica, está em atividade desde 1997.
- ''Net Speed'' encontra-se em atividade desde 2000.
- ''Univox'' está em atividade desde 2004.
- ''Velox'' encontra-se em atividade desde 2000.
CINEMA
CINE A
Rua Padre Benatti, 1.200 – Centro

TRANSPORTE TERRESTRE E AÉREO ESTRADAS MUNICIPAIS


Gradativamente, no decorrer dos anos, os primitivos “caminhos”
utilizados por tropeiros e carros de bois, foram sendo transformados em
estradas vicinais carroçáveis, ainda que abertas a enxadão, pá e
picareta.
186
Da década de 1920 pra cá, foram surgindo motoniveladoras a
tração animal, (Com. José H. Vieira, foi o primeiro a adquirir uma), e o uso
de automóvel foi sendo introduzido, obrigando fazendeiros abastados a
se unirem para estenderem estradas particulares unindo suas
propriedades. Em 1923, os bairros rurais da Vargem Limpa, Laranjeiras e
Taquaral foram ligados à cidade, por intermédio de uma curiosa
“Sociedade de Linha Automobilística”, constituída pelos fazendeiros,
Srs. Cel. Luiz Resende, Cel. João O. Rezende, Cel. José F. Paula Jr.,
Julião Cabral, Francisco Pimenta Jr., Antônio O. Rezende, Alfredo Bento
e Cel. João V. F. Rosa. A partir de 1950, devido à industrialização do País,
ao surgimento da Televisão, com os seus apelos a favor do consumismo,
e, ao crescimento da cafeicultura, possibilitou à Prefeitura auferir
maiores arrecadações, e, assim adquiriu sua primeira motoniveladora
motorizada, o que concorreu para a melhoria da qualidade de nossas
vias de comunicação. Hoje, a Secretaria Municipal de Obras e
Infraestrutura, conta com equipamento rodante que permite trânsito livre
e desimpedido o ano todo em seus 1.400 kms. de estradas que cortam o
município em todas as direções, facilita o escoamento da produção rural
e a perfeita integração cidade-campo. A partir de 1970, grande impulso
foi dado com a sonhada pavimentação da movimentadíssima MG-050,
ligando-nos a Belo Horizonte. Ainda nessa década, duas novas
conquistas: O município foi ligado à BR-265 (S. S. Paraíso/Divisa com o
Estado de São Paulo/Ribeirão Preto, e, MGC-491 (S. S.
Paraiso/Itamoji/Monte Santo de Minas/Arceburgo/Mococa, assim como
rumo a Guaxupé, Poços de Caldas, etc.). Duas conquistas mais
recentes: pavimentação da LG-836 (S. S. Paraíso/São Tomás de Aquino
divisa com Estado de São Paulo Franca) e, continuação da BR-261 - S.
S. Paraíso/Jacuí. Brevemente estará ligada à Rodovia Fernão Dias,
conforme vem batalhando o Ex. Dep. Federal e ex. Ministro do Esporte e
Turismo, Carlos Melles e o Dep. Est. Antonio Carlos Arantes, assim como
as demais lideranças regionais.
ÔNIBUS URBANO
Em 1949, e até o dia 15 de janeiro de 2021, nossa cidade foi
servida regularmente, por ônibus urbanos, por meio de concessão do
Poder Público Municipal, sendo que a primeira empresa concessionária
a 'Bola Azul' de Íris Caravieri.O Brasil veio a conhecer o êxodo rural a
partir da década de 1940, que tem provocado o crescimento continuado
das cidades, o aumento de bairros periféricos e conseqüentemente o
despovoamento da zona rural, triste característica dos últimos decênios,
devido à vacilante política agrícola federal e a certas leis trabalhistas por
demais paternalistas, oriundas do “getulismo”, causadoras desse grande
mal, o qual seja a crescente urbanização da população brasileira,
causadora de grandes males como o surgimento de favelas e
criminalidade, tendo em vista a pouca escolaridade e escassa
187
qualificação profissional dos trabalhadores na zona rural. Daí o inchaço
que vem ocorrendo em quase todas as cidades do país. No dia 15 de
janeiro de 2021, venceu o contrato de concessão, e os ônibus urbanos
foram paralisados. A prefeitura abriu licitação para concessão do serviço
de ônibus urbanos, mas até o mês de abril de 2021 ainda não havia
aparecido firma interessada em adquirir tal concessão de transporte de
ônibus urbano.
TRANSPORTADORAS RODOVIÁRIAS DE CARGAS
Diversas firmas transportadoras de cargas, estão firmemente
implantadas em nosso município, além de centenas de motoristas
proprietários de caminhões, motoristas autônomos, que prestam
importante colaboração no transporte de cargas para todo o território
nacional.
AEROPORTO MUNICIPAL ''JOAQUIM MONTANS JR''
Km. 07 da MGC-491

A antiga pista de pouso de aviões de pequeno porte, cuja cabeça


de pista ficava no início de hoje Av. Itália - Jd. Europa entrou em
funcionamento em 1939, e o hangar construído ao lado da pista tinha
capacidade para 06 aeronaves de médio porte. P o s t e r i o r m e n t e a
Administração Municipal, 1955/1958, adquiriu o imóvel necessário ao
novo campo de pouso, que se tornou a base para o atual aeroporto,
dotado de todos os requisitos necessários, inclusive é operacionalizado
24hs, sendo freqüente pousos e decolagens noturnas de aeronaves de
médio porte, porquanto possui balizamento visual, e demais requisitos
exigidos pelos órgãos competentes. Mencionado aeroporto, inaugurado
em 2002, está de acordo com as regras do D. A. C. (Departamento de
Aviação Civil) graças ao prestígio e à brilhante atuação do ilustre
conterrâneo, ex. Ministro e Deputado Federal Carlos Melles. Agora,
tendo em vista este grande empreendimento, o município está apto para
atrair empresas de médio e grande porte, geradoras de emprego e
riqueza para o município. A pista de pouso e decolagem é pavimentada
e se estende por 1600x30 metros, possui balizamento para operações
noturnas, pátio de manobras, novo acesso à MGC 491, terminal de
passageiros com check-in, bar, administração e sala de espera.
É inegável a importância do citado aeroporto para o
desenvolvimento econômico de Paraíso e da região.
A Prefeitura doou a área para a construção do novo acesso, e o
Grupo Tonin igualmente adquiriu e doou uma área para a expansão da
pista de pousos e decolagens. Estão disponíveis 5 hangares, sendo um
da Prefeitura e quatro particulares, com espaço suficiente para abrigar
de 15 a 20 aeronaves de pequeno e médio porte, como aviões
executivos, de instrução e ultraleves. A média mensal de pousos e
decolagens varia de 30 a 50.
188
Através da parceria Cooparaiso/Prefeitura, foi instalada uma
Estação Meteorológica Vantage Pro 2, que garante a leitura em tempo
real (dados atualizados a cada 10 minutos) das condições climáticas e de
temperatura no município, mais um ganho para a comunidade.
AERO CLUBE (Aeroporto Municipal)
Aeroporto de São Sebastião do Paraíso/MG

O Aéro Clube de S. S. Paraíso, foi fundado em 1939, tendo por


finalidade o desenvolvimento da atividade aerodesportiva e a formação
de pilotos civís, com o aproveitamento de pessoas interessadas de toda
a região. Para tanto, foi construído o antigo hangar (hoje, barracão que
abriga oficina mecânica), situado no início da Av. Itália, Jd. Europa).
Conseguiu-se através do D.A.C. (Depart. de Aviação Civil), o
empréstimo de um avião, do tipo “Paulistinha” (PP-TIF), que serviu por
muitos anos no treinamento de mais de uma centena de alunos, que ao
concluírem o curso, estavam capacitavam para técnica de pilotar aviões
de pequeno e médio porte. O Aero Clube foi presidido por muitos anos
pelo idealismo do ilustre Prof. Carmo P. Naves, até 1960. Em 2001, foi
reestruturado, sob a presidência do Sr. Marcelo Pimenta.
Por intermédio do Ex. Dep. Fed. e Ministro Carlos Melles, o DAC,
cedeu a aeronave tipo “Aero Bueno”, apropriada para operar em aéro
clubes. Pres.: Luciano Oliveira/Instrutor: Paulo Reis Caetano
ASS. PARAISENSE DE AEROMODELISMO-APARA
Esta associação esportiva foi fundada em 1985, é presidida pelo
Sr. Nilson das Neves Pedrosa e conta com 22 filiados. O aeromodelismo
é um esporte reconhecido pelo Ministério do Esporte e Turismo, e sua
prática requer rigorosas medidas de segurança, inclusive os modernos
''drones'' embora seja também um esporte-ciência e terapia,
recomendado pelos setores de assistência e saúde.
TURISMO, ESPORTE E LAZER
Decididamente nossa
cidade nasceu predestinada
para ser vista e visitada, já que
está esplendidamente situada
a 400 Km de Belo Horizonte e
340 Km de São Paulo e 560 Km
do Rio de Janeiro. Campinas,
Ribeirão Preto, Franca e
Uberaba, estão bem mais próximas. Importantes e movimentadas
rodovias como BR-261, MGC-491, MG-050 e LG. 836 (rodovia S. S.
Paraiso/ São Tomás de Aquino/ divisa p/ Franca), integram-na na rota
das rodovias mais movimentadas do Sudoeste do País.

189
O aeroporto tecnicamente ampliado, credencia S. S. Paraiso, como
cidade-polo regional de grande influência social, cultural e econômica. A
Prefeitura em parceria com a Acissp/Sebrae/MG., não perde a oportunidade
no sentido de incentivar o comércio, hotelaria, indústria, artesanato, clubes
de serviço, proprietários rurais, entidades esportivas e culturais, unindo
esforços tendo em vista a execução de projetos viáveis e sustentáveis, que
vem atraindo cada vez mais pessoas o ano todo, em busca de produtos
locais, lazer e turismo, não só por ocasião de festas como a
Congada/Natal/Ano Novo, festa de São Sebastião (janeiro), Carnaval,
Semana Santa, festas juninas, S. Vicente (julho), N. S. da Abadia (agosto),
EXPAR, (primeira quinzena de setembro) Semana da Pátria, S. Judas, N. S.
Aparecida e N. S. Sion (setembro/outubro) ou Finados (2 de novembro),
para citar apenas as principais, pois, praticamente é difícil passar uma
semana sem festa, ou comemoração digna de registro, isso até aparecer a
pandemia do coronavirus, em março de 2020. Reforçam essa vocação
natural para o turismo, esporte e lazer, a índole hospitaleira do paraisense, a
boa topografia da cidade, o clima seco e agradável o ano todo, o horizonte
distante e suavemente emoldurado por esverdeada e ondulada serrania, a
existência de clubes de campo, de hotéis fazenda, e a grande dádiva da
natureza que são as águas minerais da Estância Balneária Termópolis,
empresa proprietária de moderna usina de engarrafamento da Água
Mineral Termópolis, com distribuidoras em toda a região.
Outrossim, vale lembrar a existência de interessantes grutas e de
acidentes topográficos deslumbrantes como o Morro da Mesa (Guardinha),
Baú de Sta. Cruz, Sta. Terezinha e a vastidão da Serra do Chapadão,
fazendas com suas construções etc.

AS SETE MARAVILHAS DE PARAÍSO

Quem tem sensibilidade para observar a natureza, nota com


facilidade o quanto ela é ricamente adornada por um sem número de
enfeites, prontamente identificáveis tanto na atmosfera, nas profundezas
dos abismos oceânicos quanto situados nas mais ignotas fendas da crosta
terrestre, em regiões desérticas, sobre a própria terra ou sendo o resultado
da ação da nação humana. Assim os povos cultos, há bem tempo, tendo em
vista o belo e o grandioso, decidiram, por consenso, eleger o que
convencionaram denominar as ''sete maravilhas do mundo'', procedimento
este amplamente imitado ao longo dos tempos, pelos mais diversos países,
estados e municípios. Também nossa gente, liderada pela TV Sudoeste,
Secretaria Municipal de Educação e pelo historiador Luiz Ferreira Calafiori,
em 2010, promoveram ampla e concorrida consulta popular, no sentido de
se eleger as SETE MARAVILHAS DE PARAISO, e o resultado foi altamente
positivo, já que refletiu o geral sentimento da população paraisense.
Consequentemente, as sete maravilhas de Paraíso, são as que ilustram a
capa deste livro, como seja:
PRIMEIRA - A Igreja Matriz de São Sebastião - bela, artística e
robusta construção arquitetônica, estilo romano neo clássico, situada no

190
canto Oeste da Praça Com. José Honório, construída em duas fases ou
momentos. A torre sineira foi concluída em 1941 e o corpo do templo em
questão, em 1952. Enriquecida de artísticos ornamentos internos inclusive
os três maiores e maravilhosos sinos de bronze do Brasil (o maior mede
2,00m. de altura e o conjunto pesa 5.100 k.), faz jus à escolha popular que a
elegeu como sendo a 1ª Maravilha de Paraíso.
SEGUNDA MARAVILHA - Praça da Fonte Luminosa (Praça Com.
João Alves). Construída em 1922, ocupa todo o terreno do antigo Cemitério,
tendo por finalidade marcar condignamente o transcurso do Centenário da
Independência do Brasil. Daí ser originalmente designada ''Praça da
Independência''. Posteriormente, em 1968, foi literalmente remodelada e
adornada com sua bela e artística fonte luminosa, que colocada em cálidas,
festivas e enluaradas, verdadeiro festival de cores, de luzes e de águas
deslizantes coloridas para lá se dirige o povo, as famílias, para o desfrute
daquele apreciado ambiente bucólico de rara beleza.
TERCEIRA MARAVILHA - Morro do Baú de Santa Cruz, com o
imponente e majestoso Mirante do Cristo Redentor e demais acessórios.
Vistoso arenito de forma arredondada, estrategicamente situado no
limite Norte da cidade, à margem do Km. 401, da rodovia MG-050, de fácil
acesso inclusive de carro, desde os primórdios de Paraíso, se constituiu num
lugar de lazer e propício à meditação e à admiração do horizonte encantador,
manchetado de serras ondulantes, capões de mato, suaves campinas e
verdejantes cafezais...
QUARTA MARAVILHA - Parque da Lagoinha - verdadeiro cartão de
visita da cidade. Igualmente representa uma dádiva da natureza. Em tempos
outros, aquele local serviu por décadas seguidas, de ponto de descanso
para tropas de mascates em suas andanças comerciais pela região.
A partir de 1971, a então simplesmente lagoa, foi convenientemente
transformada no ''Parque da Lagoinha'', em comemoração aos 150 anos de
fundação da cidade e em atenção aos justos anseios da mocidade
paraisense, desejosa de um local central de devaneio e de lazer, que a partir
de então passou a ser considerado.
QUINTA MARAVILHA - Florada dos ipês, que acontece na 2ª.
Quizena de agosto e que tanto embeleza a ''Cidade dos ipês''. Não é sem
motivo que o ipê é considerado a árvore símbolo do Brasil! Praticamente
presente em todo o território nacional, se sobressai, devido à exuberância de
seu colorido, enquanto as demais árvores ao seu derredor se mostram
descoloridas e um tanto amortecidas pelo tempo seco, próprio do mês de
agosto. É nesse ambiente hostil que o ipê se mostra todo florido e
exuberante. A florada dos ipês é sempre um espetáculo de rara beleza e
grande encantamento não só no Distrito Sede, mas em todo o município.
SEXTA MARAVILHA - Estância Balneária Termópolis - O ''Vale
encantado das águas maravilhosas''. Desde a época dos índios caiapós, dos
bandeirantes e da transformação daquelas cristalinas fontes de água quente
em estância hidromineral e hotel fazenda, vem desfrutando da preferência
regional, dado às reconhecidas virtudes terapêuticas de suas águas e ao
bucólico encanto daquela exuberante encosta da extensa e famosa Serra do
Chapadão.
191
SÉTIMA MARAVILHA - Praça da Matriz e seus ornamentos (Praça
Com. José Honório). Não foi sem motivo que, quando da escolha do local
para a localização da primitiva capela em louvor ao padroeiro São
Sebastião, que o Capitão Antonio Soares Coelho, vaticinou: ''Compadre
Antonio Antunes, aqui neste alto... até parece um paraíso... ornamentado
de ipês, campina verdejante, uma fonte de água cristalina e abundante!...''
Tal observação e conselho foi prontamente aceito. Ali foi construída a
primitiva capela, ao redor da qual foi surgindo nossa São Sebastião do
Paraíso - ''Cidade dos Ipês.''
Sem sombra de dúvida, referida praça é considerada o ''coração
palpitante da cidade'': sempre fervilhada de gente, que a freqüenta
diuturnamente, não só quando ali acontecem festividades, comemorações
enriquecem os calendários cívicos, religiosos, folclóricos, artísticos e
sociais da comunidade considerada como um todo. Merecidamente, a
Praça da Matriz está no coração do povo paraisense...
TURISMO ECOLÓGICO
Visitação ao belíssimo e imponente MORRO DA MESA, distante 3
km pela estrada do Cemitério. Próximo a cidade de Poxoréu, Mato Grosso,
existe outro Morro da Mesa. O de lá permanece inculto e nem tem como ser
visitado. Ao passo que o da Guardinha, além de estar plantado
estrategicamente, bem no centro de uma vastidão imensa de terras mais
baixas, é de fácil acesso, pois o trecho final da “subida” (220 metros), foi
recentemente calçado com bloquetes, graças a valiosa colaboração da
Família Vilar e de outras pessoas e entidades, o que possibilita chegar lá
em cima de carro. Além da vista maravilhosa, o visitante tem à disposição a
capela, Mirante do Cristo Redentor, Oratório de Nossa Senhora Aparecida,
“Via Crucis”, marco divisório dos Estados de Minas Gerais e São Paulo,
além da gruta do aparado da face “Norte” do morro. Atualmente, no dia 3 de
maio, na capela é realizada a festa em louvor a Santa Cruz, com
barraquinhas, e grande afluência de gente, inclusive das cidades
vizinhas.
OS MISTÉRIOS DO MORRO DA MESA
Acresce a tudo isto, a fama de mistério que o envolve, pois é
estranho que em determinados pontos do morro, se bater com um bastão
no solo, produz um som esquisito, o que dá impressão de ser morro oco.
Segundo o testemunho de pessoas antigas do lugar, em certas noites
quentes de verão, não é difícil o surgir de fachos de fogo saindo do alto do
morro. Na década de 1950, quando a imprensa mundial noticiava com
certo estardalhaço o aparecimento, aqui e ali, de discos voadores,
aventou-se a possibilidade de ali ser instalado um observatório
astronômico. As duas grutas existentes na face “norte” do morro, no alto-
médio do enorme paredão, são de belo aspectos, e uma delas tem um
buraco no teto, abertura essa que dá passagem para apenas uma pessoa,
dá acesso a um salão completamente escuro. Não se sabe se após este,
há outros salões. Tudo isso dá o que pensar...
192
AS CINCO MARAVILHAS DE GUARDINHA

Como coroamento do projeto “Redescobrindo Guardinha, um novo


olhar sobre a história”, idealizado pela ilustre professora Flávia Helena
Eugênio Gonçalves, a comunidade estudantil da Escola Municipal
Francisco Daniel, motivou a população do Distrito para a escolha do que se
convencionou ser as “CINCO MARAVILHAS DE GUARDINHA”, tendo por
finalidade promover turisticamente o distrito e elevar a autoestima de seus
moradores. Como coroamento do projeto “Redescobrindo Guardinha, um
novo olhar sobre a história”, idealizado pela ilustre professora Flávia Helena
Eugênio Gonçalves, a comunidade estudantil da Escola Municipal
Francisco Daniel, motivou a população do Distrito para a escolha do que se
convencionou ser as “CINCO MARAVILHAS DE GUARDINHA”, tendo por
finalidade promover turisticamente o distrito e elevar a autoestima de seus
moradores. Mencionada campanha foi coroada de pleno êxito e aconteceu
no decorrer do mês março de 2010. Votaram 509 pessoas que escolheram
entre 12 opções, as seguintes:
1º - Morro da Mesa: Formação rochosa, imenso arenito em forma
de mesa, distante 3 km da sede do distrito, com 1.005 metros de altitude e
duas grutas encravadas no meio do paredão da face “Norte”, tendo como
acessórios: Capela construída em 1925, “marco divisório” separando os
Estados de Minas Gerais e São Paulo, mirante do Cristo Redentor, oratório
dedicado a Nossa Senhora Aparecida, “Via Crucis”. Recentemente o trecho
final da via de acesso. Isto é, “a subida” foi calçada com bloquetes, a fim de
facilitar a visitação, inclusive de carro, moto, etc., com recursos obtidos
junto a “Amigos do Morro da Mesa” espalhados, inclusive pelo Brasil afora,
apoio da Prefeitura e principalmente pela doação de 660 metros quadrados
de bloquetes pela benemérita família guardinhense: Familiar Vilar.
2º - Córrego Lageado: Situado a meio caminho entre a sede do
distrito estrada para o Morro da Mesa. Na época da seca é de poucas
águas, e, próximo à ponte, forma uns poções, muito apreciados para a
prática selvagem de natação, já que em Guardinha inexiste piscina ou clube
de recreação: o lajeado serve, também para a lavação de carros,
caminhotes, etc.
3º - Igreja Matriz dedicada ao padroeiro Senhor Bom Jesus:
Amplo templo católico situado nos fundos da Praça José Alves de Souza
Falleiros, construído no lugar da primitiva capelinha. Sua conclusão data de
1931. Estilo eclético, dotado de 2 torres sineiras, fachada profusamente
adornada e se encontra muito bem conservada. Seu construtor foi o notável
artista João Balbino Miranda. Pela sua importância histórica e
arquitetônica, foi tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico
Municipal.
4º - Prédio da Escola Municipal Francisco Daniel: Situado à Rua
Comendador José Honório. Foi construído pelo Estado de Minas Gerais, na
gestão do Presidente (Governador) Olegário Maciel, em 1933, graças à
intermediação do ilustre e prestigioso paraisense, Dr. Noraldino Lima, na
época Secretário de Estado da Educação.
193
Seu estilo é o adotado na época, para todos os “grupos
escolares” estaduais, na década de 1930-1950. Posteriormente foi
ampliado em duas situações. Pelo seu valor histórico e arquitetônico, foi
tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico Cultural.
5º - Jequitibá Milenar da Faz. Ribeirão Fundo: Essa
preciosidade faz parte de um capão de mato da Faz. acima referida,
distante cerca de 8 km de Guardinha, faz. essa de propr. da Dra. Áurea P.
Silva, prof. da Unicamp Campinas. Segundo parecer de botânicos,
referida árvore deve ter no mínimo 1.500 anos. É uma das mais velhas
árvores do Est. Minas Gerais. Tem cerca de 11 metros de circunferência
e mede cerca de 70 metros de altura e encontra-se em perfeita
vitalidade. Visitas, só com a permissão da proprietária da fazenda.
ESTÂNCIA “LOBO DA MONTANHA”
Bairro Rural “Morro Vermelho” - Região Sudoeste do Município

Fica situada a 19 Km de São Sebastião do Paraíso, pela estrada


BR-265 (Paraíso-Jacuí). A estância, que inclui casarão, barzinho,
esportes, cascata, passeio a cavalo, etc. está localizada num platô, há
mais de 1.000 metros de altitude.
MORRO ''SANTA TEREZINHA''
Região suburbana quase nos limites do Bairro Boa Vista - lado ''Leste'' da cidade

Quanto ao Morro de Santa Terezinha, subsistiu até a década de


1950, o velho cruzeiro que existia lá em cima, ao pé do qual o povo
sempre ia depositar suas orações dirigidas a Deus. Aconteceu que
quando da “queima” dos pastos circunvizinhos, o fogo devorou também
o velho cruzeiro. Atualmente, seu proprietário, Sr. Ozair Alves da Silva
vem utilizando-o para fins agrícolas, tendo inclusive construído casa de
morada e edículas. Sua importância, no entanto, deve-se ao fato de
figurar como ornamento do Brasão de Armas do Município, que ilustra a
Bandeira Nacional (Lei Municipal nº 743, de 15/03/1968).
GRUTA DO BOSQUE
Região ''Oeste'' do Distrito Sede

Situa-se logo após a grande curva da FEPASA, no bosque


existente defronte ao Posto Zero 2, entre o bairro S. Judas e a referida
linha férrea. Seguindo por ela, a 600m, encontra-se a trilha que dá na
entrada dessa linda gruta de 3 amplos salões em rocha argilosa. O salão
grande mede cerca de 20m. de extensão por 10 m. de largura, altura
máxima de 6m. O local é de difícil acesso.
GRUTA NOVA OLINDA
Rumo ''Norte'' da Cidade

Está situada na Faz. Nova Olinda, dist. 18 km da cidade ao lado


da Br-491. Nos fundos da casa da fazenda, passa um pequeno córrego
que vai desaguar justamente na entrada dessa caverna, formando uma
194
pequena cachoeira. A gruta tem cerca de 30m de sinuosa abóbada
rochosa, digna de ser admirada. Não existe trilha, o local é de difícil
acesso.
GRUTA “TOCA DO ESCRAVO ALEXANDRE”
Região ''Oeste'' da cidade

Dista 3 km da cidade, pela ferrovia desativada da FEPASA, rumo


a antiga estação “Sapé”. É uma caverna ainda pouco conhecida, mas,
sabe-se que serviu de esconderijo por muito tempo, a um escravo
fugitivo de nome “Alexandre”, isso por volta de 1862. A entrada da gruta
acha-se semi-oculta, no fundo de um aparado que mede uns 40m no
meio de belíssimo bosque. Do interior da gruta para a “entrada”, corre um
límpido arroio d'água, o que dificulta o acesso à mesma. Inexiste trilha.
GRUTA DO BAÚ DE SANTA CRUZ
Região nordeste da cidade
Está situada sob uma depressão
no caminho do córrego da Coolapa,
próximo as divisas com os
armazens silos da Matsuda, e do
trevo das rodovias MG 050 e MGC-
491. Consta de um único salão,
medindo aproximadamente 15m
de fundo por 10m de largura. O
ponto mais alto da grande abóbada
mede cerca de 8m do solo. É de difícil acesso.
GRUTA DA FIGUEIRA
Região ''leste'’

Situa-se no Parque Municipal “Fonte do Samuel”, a 2 km da


cidade, divisando com o antigo Clube de Campo “El Dorado”, Rodovia
BR-265, Paraíso-Jacuí. No seu interior nasce uma fonte de água potável
e cristalina. O local é lindo e majestoso. Acesso regular.
GRUTA DO MORRO DA MESA
Está localizada bem no meio do
aparado da face norte do mencionado
morro. Não é grande. É linda, mas pouco
visitada, porquanto é de difícil acesso.
SERRA DO CHAPADÃO E SEUS
ATRATIVOS
A Leste da cidade, descortina-se
Gruta do Morro da Mesa - Face Norte do Morro
Distante 3 Km do Distrito de Guardinha
vasta e altaneira, a Serra do Chapadão,
que se distende em três direções, adentrando nos municípios de S. S.
195
do Paraíso, Fortaleza de Minas e Jacuí. São quase 15.000 hectares,
pertencentes a grandes fazendas produtoras de café em larga escala,
fruticultura, tomateiros e pecuária, pois as nascentes de água são
abundantes e o clima é saudável. Naquela imensidão, de campos com
suas partes pedregosas, entre picos de vista deslumbrantes e de
penhascos abrutos, mas de rara beleza, subsiste um solitário, mas
centenário ''Cruzeiro'' de madeira, circundado por centenas de pedras ali
depositadas por pessoas piedosas e penitentes. A natureza é rica de
plantas medicinais, celeiro abundante para “raizeiros” e laboratórios
naturalistas. Dado à facilidade de acesso, pois existem muitíssimos
“caminhos “ e “trilhas”, aquela imensidão é por demais visitada também
por jovens praticantes de “enduro”, naturalistas e expedições de
amantes da natureza mais rústica da região.
RESTOS DO “CALVÁRIO DO CHAPADÃO” Região ''Leste''
Está situado no alto, do lado da encosta voltada para a cidade de
S. S. do Paraíso, bem acima da outrora linda cachoeira, atualmente
quase que totalmente desviada de seu curso natural por tomateiros, não
longe do agrupamento de casas das chacrinhas cujos antigos donos
conhecidos por ''os catirina'' netos de escravos africanos, que têm por
centro a Capelinha de S. João Batista, que fica ao lado da estrada
municipal. As estátuas, esculpidas em cimento armado, de tamanho
natural, trabalho do escultor tchecoslovaco Johann Musil, foram
colocadas em 1972, por iniciativa de Luiz Ferreira Calafiori e, lá
permanecem contemplativas, ao lado do cristalino rego d'água potável
que corre encosta abaixo. Lá em cima dá para ver Paraíso com
facilidade.
COLOSSAL IMAGEM DE Nª SRª. APARECIDA
Duzentos metros abaixo do “Calvário”, num corte da
serra, foi erguida por Luiz Ferreira Calafiori a quarta
maior imagem de N.S. Aparecida do Brasil (4,50m),
também esculpida por Johann Musil, em 1972.
CACHOEIRA DO CHAPADÃO Região ''Leste''
Outrora, antes de ser desviada era grande o
volume de suas águas, que corriam morro abaixo,
impetuosas e borbulhantes. Atualmente subsiste bem
mais modesta.
FIGUEIRA MILENAR DO CHAPADÃO ''Região Leste'’
Distante pouco mais de 100ms. da capelinha de S. João Batista,
no centro das chacrinhas dos descendentes dos escravos da família
“Catirina”, estende-se copada, alta e grossa, qual mulher rechonchuda,
mas esquia, a frondosa figueira, uma preciosidade da natureza, a
196
alimentar plantas “parasitas” que sugam-lhe a seiva, qual mãe a amamentar
filhinhos. Calcula-se que tenha mais de mil anos, tal o seu porte e robustez. O
local é de fácil acesso.

COMO CHEGAR A ENCOSTA LESTE DO CHAPADÃO ''Reg. Leste'’

1º) Pela BR-265 (S. S. do Paraíso-Jacuí) seguir pela estada de terra que
passa pelos fundos do Hotel Termópolis, não desviar do leito da estrada
principal, chega-se à casa do Sr. Pedro Neca (3 km.) que fica ao lado do rego
d'água. Daí, é só subir a trilha, morro acima.
2º) MG-050, Km 394, à direita, logo após a imagem de S. Sebastião.
(16 km.)
3º) MG-050, Km 385, entrada para a Pousada Água Azul. Logo que
passar a ponte do Rio Santana, seguir em frente sempre. (11 Km.).
4º) BR-265, depois de passar pela ponte do rio Santana (Estação de
Tratamento d'água da Copasa), percorrer 1 km, seguir pela estrada à esquerda.
(Estrada da Ponte Queimada) (14 km.).

FEIRA DE ARTESANATO E DE
TRABALHOS MANUAIS

O Núcleo de Artesãos local


promove sob os auspícios do
Departamento de Cultura e
Turismo da Prefeitura, mostras de
Vista parcial das Feiras e Artesanato, seus trabalhos, aos sábados, na
realizada em fins de semana na Pça. Com. José Honório parte da manhã.

CLUBES RECREATIVOS E DESPORTIVOS

O esporte, em suas mais diversas modalidades, de há muito vem


sendo praticado no município, quer seja no anonimato, no aconchego dos
lares, nas pracinhas, nos pátios e praças esportivas escolares, ou ainda, nos
clubes ou academias especializadas. De todas as modalidades esportivas,
destaca-se o futebol de campo, dado à sua reconhecida popularidade mundial.
Igualmente ressaltamos a importância e o mérito das demais modalidades
esportivas aqui também praticadas, já que o paraisense não se descura da
máxima: “Mens sana in corpore sano” (Mente sã em corpo sadio). A cada dia
que passa é crescente o número de pessoas de todas as idades, não
importando o sexo ou idade que praticam regularmente basquete, vôlei,
musculação, ciclismo, montain byke, futebol de salão, equitação, natação,
tênis de campo e de mesa, aeromodelismo, handball, xadrez, corrida,
alpinismo, caminhada (cooper) etc. Honra e glória ao esportista paraisense, e
àqueles que no passado, foram também alvo de aplausos por parte de
assistências emocionadas.

CLUBE PARAISENSE
Rua Pimenta de Pádua, 1066 - Centro

É o mais antigo e tradicional clube recreativo paraisense depois


197
da claudicante ''Liga Operária''. Foi fundado no dia 15/10/1938, sob a
liderança dos Srs. Dr. Pedro Bueno Jr. e Aldo Dias Simões Vieira, com a
finalidade de proporcionar aos seus associados, diversões recreativas e
culturais. Realmente em seu aristocrático salão, já aconteceram bailes
monumentais que marcaram época; atualmente nem tanto.
Posteriormente foi construído o amplo ginasium coberto, com a
sua respectiva quadra poliesportiva (1973), onde acontecem,
competições esportivas e outros eventos de cunho lítero-cultural.
Presidente atual: José Maria Malaguti
OURO VERDE TÊNIS CLUBE
Av. Wenceslau Brás, 1939 - Alto do Jardim Planalto

Localizado estrategicamente, domina amplo e belo horizonte, aquele


arrojado e moderno colosso, que é o complexo da sede social deste
requintado clube recreativo-esportivo, fundado no dia 21/08/1980 e,
inaugurado, festivamente no dia 05/10/1985. Muito bem projetado,
encanta a quantos integram o seu corpo associativo, composto de cerca
de 5.000 sócios incluindo patrimoniais e contribuintes. Tudo ali é
moderno, bem planejado e criteriosamente executado. A área construída
ultrapassa os 8.000 m², e o parque aquático-esportivo, áreas de lazer,
ainda que completas, estão em constante ampliação. Ex-presidentes:
Luiz Montaldi, Dr. Odair Pimenta, José Carlos Marinzeck, José Basílio
de Queiroz, Walterson de Paula Grilo, Osvaldo Francisco Tosin, Dr.
Armando Anacleto de Queiroz. Dr, João Jaguaribe Alencar de Moura.
Daí, o conceito que desfruta de ser um dos melhores e mais
requintados clubes da região. Os eventos de maior importância e realce
da sociedade paraisense são ali realizados, assim como competições
esportivas, conferências e recepções a personalidades ilustres. Seu
amplo salão tem capacidade para bem acolher mais de 3.000 pessoas.
Presidente atual: Aparecido João Zanetti.
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL - AABB
RODOVIA MGC-491 - KM 02

Os funcionários da agência local do Banco do Brasil,


construíram em 1974, este seleto clube de campo, dotado de moderna
infra-estrutura voltada para o lazer e esportes. O quadro social é
composto exclusivamente de funcionários do BB.

ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS


RUA DOS ANTUNES, 1300 - CENTRO

Constituída no dia 22/12/1982 e integrada por funcionários


públicos municipais, tem por sede o próprio municipal adquirido do antigo
dep. Aquático da associação atlética paraisense. Esta agremiação
destina-se a promover e a estimular práticas esportivas, recreativas e
artísticas, dentre outras finalidades culturais.
198
CLUBE RECREATIVO SENIOR'S PARAISENSE
Rodovia S. S. do Paraíso / São Tomás de Aquino LG 836 km. 02 - Região Oeste

Corria o ano de 1987 e um grupo de sessenta esportistas


veteranos, mas sempre na ativa, resolveu criar um espaço onde
pudessem praticar esportes, assumindo a condição de “maduros” mas
saudáveis. Foi assim que, por doação de Antônio Jacinto Caetano
(15.000m²), ao lado da rodovia acima, a 26/01/1987, foi criado este
tradicional clube de campo recreativo-desportivo. Hoje, já consolidado e
muito bem conceituado, desfrutam seus associados de amplo ginasium
poliesportivo coberto, utilizado também para festas de confraternização.
Suas principais práticas esportivas são: futebol de campo e de salão,
basquete, vôlei, canindé e sauna. Ex-Presidentes: Antônio Jacinto
Caetano, Laércio Pimenta Caetano, José Francisco de Ooliveira, Dr.
Dorival Moreira Machado, Luiz Gonzaga Pessoni, Ug Queiroz, Jairo
Diogo Pereira, e Márcio J. Ferreira. Pres. Atual: Antônio F. Souza.
PRAÇA DE ESPORTES “CASTELO BRANCO”
Av. Mons. Felipe, 50 - Vila Dalva

Em 1948, o então Prefeito Dr. Luiz Pimenta Neves, desejou dotar


a cidade de moderna e ampla praça esportiva, até então inexistente.
Passando da fase do projeto para a ação, adquiriu a prefeitura a área de
40.351m², doando-a ao estado, que, por sua vez, haveria de construir
todo o complexo esportivo, conforme convênio firmado. No entanto,
apesar do empenho daquela e das demais administrações municipais,
só foi possível sua conclusão mediante aditamento ao convênio firmado
com o estado de minas, na gestão do Prefeito Alípio Mumic, sendo
inaugurada solenemente no dia 03/03/1970.
CAT - CENTRO DE ATIVIDADES DO TRABALHADOR SESI/ACISSP
Rua Santa Catarina, 100 - Vila Helena

A ACISSP (Associação Comercial), através de seu dinâmico


presidente Dr. Ailton Rocha de Sillos, motivou a Federação das
Indústrias de Minas
Gerais FEDERAMINAS,
que por sua vez
conseguiu que o SESI
construísse um CAT em
São Sebastião do
Paraíso. Assim foi
celebrado convênio com
a Prefeitura Municipal
a d m i n i s t r a ç ã o
1992/1996, para a
construção da unidade.
199
Pelo convênio, a Prefeitura teria que comprar o terreno necessário e
doá-lo ao SESI. Assim foi feito. A Prefeitura adquiriu do Sr. Donato Piccirillo o
terreno e o SESI construiu o CAT. Uma vez construído, chegou-se a um
impasse: Com a mudança da direção da FEDERAMINAS, esta alegou estar
sem condições de arcar com o ônus de colocar os CATs que seriam
construídos em todo o Estado, inclusive aqui em Paraíso. Então, para que o
CAT local, a exemplo de o que aconteceu com outras cidades conveniadas
entrasse em funcionamento, foi celebrado outro convênio. Desta vez, do
SESI com a ACISSP, que passou a administrá-lo, enquanto o SESI ficou
obrigado a realizar periodicamente cursos profissionalizantes. Tal convênio
veio de encontro aos interesses da população, que está satisfeita com a
ACISSP, que vem administrando-o muito bem. O CAT local é considerado
pelo SESI, modelo para todos os demais construídos no Estado. A
responsabilidade administrativa do CAT é do Pres. da ACISSP/CDL Dr. Ailton
Rocha de Sillos. Quadro Social cerca de 1.500 sócios e s/ dependentes, ou
seja 4.000 freqüentadores. Principais esportes praticados: Natação, xadrez,
futsal e futebol de areia.
PARQUE ESPORTIVO DO COLÉGIO “PAULA FRASSINETTI”
Av. Ângelo Calafiori, 393 - Centro

Fundado em 1925,o Colégio “Paula Frassinetti” oferece os cursos


de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Possui moderno
e completo parque poliesportivo, onde se pratica vôlei, handebol, futsal,
basquetebol, natação e xadrez.
Seus alunos-atletas participam dos principais eventos esportivos,
inclusive da região, conquistando os mais cobiçados troféus.
PRAÇA MUNICIPAL DE ESPORTES “MONS. MANCINI”
Rua Prof. Nixon, s/nº - Vila Dalva

Construída pela Prefeitura em 1982, para uso dos desportistas em


geral, vem sendo utilizada regularmente inclusive pela Polícia Militar e
diversos times de futebol, assim como por atletas mirins da Escolinha de
Futebol Cruzeirinho, etc. É administrada pela Secretaria Municipal de
Cultura, Esportes e Lazer, Divisão de Esportes.
CENTRO ESPORTIVO E SOCIAL - PIONEIRO
Av. Oliveira Resende - Centro

Foi construído no pátio de manobras da antiga Estrada de Ferro


“São Paulo e Minas”, são mais de 20.000 m² de área de lazer e esportes,
destinada à população em geral. Dotado de ginasium coberto, quadra poli-
esportiva, piscinas, quadras para futebol de areia, canindé, etc., é
administrado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer
CENTRO ESPORTIVO E SOCIAL FÚLVIO GUIDI
Av. Central - Jardim Planalto

A Municipalidade, em 1991, atendendo aos justos reclamos dos


moradores dos bairros próximos ao Terminal Rodoviário, que ainda não
dispunham de uma quadra poli-esportiva coberta, para a prática
200
desportiva a construiu. Sua administração está entregue à Secretaria
Municipal de Esporte e Lazer.
GINASIUM COBERTO “VER. SATURNINO ROCHA”
Rua Ezio Costa, 135 - Jd. Alvorada

Pertence à Pref. esta unidade esportiva construída em 1994, a


fim de proporcionar práticas esportivas a juventude e demais moradores
daquela parte alta da cidade, e bem assim aos alunos da Escola Est.Inês
Miranda de Almeida. É adm. pela Secr. Mun. Esportes e Laser.
ARENA OLÍMPICA ''DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO''
Av. Mons. Mancini, 803 - Vila Dalva

Esta Arena Olímpica, foi iniciada na gestão mun. 1983/1988, que


doou o terreno necessário para tal finalidade. Foi concluída em 2008, é
uma das maiores obras esportivas finalizadas com o aporte de verbas da
União e do Estado, graças aos esforços parceiros do ex-ministro do
Esporte e ex. Dep. Fed. Carlos Melles, com total apoio dos governos
Aécio Neves e Antonio Anastasia e ao empenho do Dep. Est. Antonio C.
Arantes. O ginásio, que ficou parado por 20 anos, possui 12.800m² de
área construída, abriga 4.400 pessoas sentadas em cadeiras individuais,
e tem completa infra-estrutura para atletas, público, imprensa, e quadra
em piso flutuante, semelhante aos mais requintados ginásios do país. A
Arena é reconhecida nacionalmente e sedia importantes eventos,
inclusive a nível nacional.
LAGOAS DO BAIRRO SAN GENARO
Av. Jerônimo Diogo Pereira

A Pref. dispõe de ambicioso projeto que visa a transformação


das lagoas situadas ao longo da Av. Zoroastro Bícego (córrego da
Lagoinha), num moderno complexo esportivo/área de lazer, em parte já
realizado. Para tanto, canalizou o córrego que nasce na lagoinha, e
deságua nas referidas lagoas e segue rumo ao córrego ''Liso''.
FUTEBOL E ACADEMIAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Diversos estabelecimentos particulares voltados para o
aprimoramento físico, estão à disposição de quem queira deles se servir.
Os mais afamados são: “Academia Físico & Forma, da Profª. Marisa
Marques Marinzeck, situada à rua Pinto Ribeiro, 1119; A Energy
Academia, situada à Rua Dr. Placidino Brigagão, 2205; Ballet Flávia
Junqueira e Academia “Cia. do Corpo”, Progr. Municipal ''Vida Ativa'', etc.

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PARAISENSE


Estádio “Com. João Alves de Figueiredo” - Jardim Bernadete

O esporte, nas suas mais diversas modalidades, de há muito


vem sendo praticado também em nosso município, quer seja
201
individualmente, ou através de grupelhos de esportistas entusiasmados, quer
seja em estádios ou praças de Já nos idos de 1900, nossos antepassados
praticavam natação, nos “poções”, na Lagoinha, Futebol, em “campinhos
improvisados”, até que surgiu a Associação Atlética Paraisense, fundada em
05/03/1919, e a inauguração do Estádio Com. João Alves. Ao longo de sua
trajetória esportiva, as equipes da APP, quer amadora quanto profissional em
tempos áureos, proporcionavam momentos de grande emoção à sua fiel
torcida. Nas décadas de 40/50 e, 80/90, suas diretorias conseguiram formar
ótimas equipes de profissionais, tendo conquistado grandes vitórias para as
cores alvi-verde, inclusive, em 1989, depois de memorável campanha, chegou
à 1ª Divisão de Futebol Profissional do Estado de Minas Gerais.
Como time de primeira categoria interiorana, por diversas vezes
participou de campeonatos da 2ª Divisão de Futebol Profissional do Estado,
mas atualmente pratica-se apenas futebol amador.
Presidente atual: Cláudio Passagem

OPERÁRIO ESPORTE CLUBE - ESTÁDIO 1º DE MAIO


Pça. Nª Sª. da Abadia - Mocoquinha

Fundado no dia 1º de maio de 1946, por um grupo de homens


idealistas, destacando-se os Srs. José S. Júnior, Celso Neves, Itagiba
Mariano, Odilon Guerra, Miguel S. Lima, Carlos Gaspar, José Felix, Antônio A.
Fonseca, João Domingos, Sebastião e Pedro A. Machado e outros, formaram
uma das mais aguerridas equipes de futebol amador interiorano. O seu antigo
campo, ficava ao lado da Pça. da Santa Casa. Depois, fruto de devotamento
de seus associados, e, da ajuda do povo, foi construído o Estádio, inaugurado
no dia 1º de maio de 1953. Em 1969, o então Secretário da Segurança Pública
do Estado, Dr. Joaquim Ferreira Gonçalves, grande benemérito do Clube,
logrou conseguir melhoramentos, inclusive todo o alambrado. Em 1982, a
Prefeitura, por comodato, cedeu o estádio acima referido, ao glorioso
Operário. Em 1985, foi inaugurado o sistema de iluminação elétrica do estádio,
quando ali se apresentou a equipe principal do Cruzeiro, de Belo Horizonte. O
forte do Operário tem sido sempre a prática de futebol amador. Sua galeria de
troféus conquistados é enorme, graças à garra de suas equipes masculino e
feminino. Atual Pres.: Cláudio Santana.

“ESCOLA DE NATAÇÃO ACQUA SPORT”


Rua João Rossi, 55 - Vila Dalva

Foi criada e é mantida pelo Prof. Henrique Carvalhaes Teixeira. Veio


sanar uma lacuna que existia em nossa cidade, no que diz respeito à iniciação
e ao aprimoramento à prática de natação. Este estabelecimento de
aprimoramento físico goza de larga reputação no meio da sociedade
paraisense.

GUARDINHA F.C.

Fundado na década de 1940, por moradores do aprazível distrito,


participa de torneios e campeonatos municipais. Vez por outra
202
reveste-se de franca atividade e se projeta no cenário esportivo rural e
local. Daí a sua importância como referência esportiva para a
comunidade guardinhense.
JUVENTUDE F.C.
Guardinha

Fundado aos 15/02/1995 pelo grande esportiva Sebastião


Ribeiro de Morais, vem se impondo como um time disciplinado e muito
combativo. Tem participado com relevo tanto em jogos amistosos quanto
nas Copas “Rural” e do “Café” e bem assim da “Taça Paraíso”.
OUTROS TIMES DE FUTEBOL
Além das agremiações futebolísticas já citadas, outras tantas
existem que também fazem a festa do futebol paraisense.
São times que surgem e se firmam através dos anos, disputam
campeonatos locais e regionais, conquistam vitórias memoráveis e
troféus disputadíssimos, graças à garra e ao ideal de seus dirigentes e de
seus atletas, acrescido do decidido apoio da Secretaria Municipal de
Esporte. São eles; dentre outros:
Água Limpa F.C. Santa Cruz F.C. Água Quente F.C.
Santa Tereza F.C. Antinha F. C. Queimada Velha F. C.
Barreiro F. C. Unidos da Vila F. C. Juventus F. C.
Itaguaba F. C. Marques F. C. Bandeirante F. C.
Morro Alto F. C. Botafogo F. C. Morro Vermelho F. C.
Boa Esperança F. C. Olhos D'água F. C. Diamantina F. C.
Sapé F. C. Faxina F. C. São Bento F. C.
Independente F. C. Jar. Ouro Verde F. C. Dentre outros.

SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTE


Este Departamento vem desenvolvendo excelente trabalho
visando a prática desportiva a âmbito municipal, oferecendo condições e
todo apoio logístico tantos outros os clubes esportivos quantos aos,
atletas, incentivando e patrocinando eventos desportivos, dentro ou fora
do município.
CALENDÁRIO ANUAL DE FESTAS E DE EVENTOS POPULARES
TRADICIONAIS, EM TEMPOS NORMAIS
JANEIRO
· 1º de janeiro - Desfile dos Ternos de Congo e de Moçambique, na Praça Com.
José Honório.
· Missa de Passagem de Ano, Baile nos Clubes.
· De 11 a 20 - Festa em louvor a São Sebastião (Pça. Com. José Honório).
· Dia 20 - Feriado Municipal Dia do Padroeiro.
· No dia 06, Festa de Reis, em vários bairros rurais como: Marques/N.S. Mercês,
Chapadão, Morro Alto, Pimentas, Faxina, Pedroso, etc.

203
FEVEREIRO
· Carnaval de rua e nos clubes
· Retiro Espiritual na Casa de Oração D. Inácio (Rua Anibal Muschioni, ao lado do
Lar dos Velhinhos “São Vicente de Paulo”.
MARÇO
· Semana Santa - Nas Paróquias de S. Sebastião, N. S. Abadia, S. Judas e N. S.
de Sion e São José.
ABRIL
· 21 Dia de Tiradentes - Feriado Nacional - comemorações nas escolas e clubes
de serviço.
MAIO
· 1º- Dia do Trabalho - Feriado - Prog. variada a cargo da Sec. Esporte e Lazer.
· 3 - Missa ás 10:00h., na Capela do Morro do Baú de Santa Cruz, Km.400, MG-
050, Festa no “Bauzinho”, na Faz. Bauzinho e no Morro da Mesa, próximo a
Guardinha.
· 2º domingo Dias das Mães
JUNHO
· 1ª quinzena - Festa no recinto do pátio da Capela N. S. Sion
· 12 - Dia dos Namorados
· 2ª quinzena - Festas juninas nas escolas em geral, no Colégio “Paula
Frassinetti” no Salão de Festas da Paróquia N. Sra. Sion.
JULHO
· 1ª quinzena - Festa na Faz. Varões - Rodeio na Faz. Marques.
· 2ª quinzena - Festa no pátio do Asilo “São Vicente de Paulo”.
AGOSTO
· 1ª quinzena - Congada em Guardinha
· Dia dos Pais
· 2ª quinzena - Trad.festa em louvor a N. S. da Abadia à praça do mesmo nome.
· Festas em capelas da zona rural.
SETEMBRO
· 1ª quinzena - Festa nas capelas dos bairros rurais: Ponte Alta, Marques, N. S.
das Mercês, Itaguaba, Pimentas (S. Cruz e N. S. Aparecida) e varões.
· 7 - Feriado Nacional - Dia da Independência - desfile cívico militar, retreta na
Pça. Com. João Alves, etc.
· Realização da EXPAR.
OUTUBRO
· 1 ª quinzena - Festa de N. S. Aparecida (Pça. do mesmo nome). Festa em louvor
a São Judas Tadeu, no bairro Parque S. Judas.
· 12 - Feriado Nacional - Dia da Padroeira - Dia da Criança - Descobric. América.
· Caminhadas matutinas, saindo da Praça Com. José Honório até a Igrejinha do
Noca ao Baú de Santa Cruz - N. S. Aparecida da Serra do Chapadão.
· 2ª quinzena - Semana do Aniversário da Cidade, comemorações diversas.
· 25 - Feriado Municipal - DIA DA CIDADE - desfile cívico militar e com. diversas.
· Retreta festiva na Pça. Com. José Honório.
NOVEMBRO
· 2 - Feriado Nacional Finados
DEZEMBRO
· 1ª quinzena - formaturas escolares

204
· 2ª quinzena - Festival de Corais na Pça. Com. José Honório
· 25 - Natal de N. S. Jesus Cristo
· 26 a 30 - Congada - Centralizada na Pça. Com. José Honório, desfiles de ternos
de Congo e Moçambique todas as noites.
· 31 - Passagem de Ano - Missa Festiva - Bailes nos Clubes.
EDUCAÇÃO E CULTURA
PRIMEIROS PROFESSORES
A primazia do ensino em nosso meio cabe ao professor João
Cândido Pinto Ribeiro, português de nascimento, licenciado pela
Universidade de Coimbra, pai do não menos célebre Cel. José Cândido
Pinto Ribeiro, ilustre farmacêutico dos primeiros tempos.
Em 1853 o Prof. João Cândido Pinto Ribeiro já se encontrava à
frente da primeira escola pública para meninos que se tem notícia.
Até 1884, além do Vigário Pe. Lúcio Fernandes Lima, nossos
antepassados receberam as luzes do saber por intermédio dos
abnegados professores: José Joaquim Soares, Manoel Inácio Miranda,
José Bonifácio, Paulo Viático, José Pedro dos Santos e de Dª. Angelina
Cândida da Silva Santos, mulher deste último. O i n s p e t o r E s c o l a r
daqueles tempos era o Prof. Manoel Francisco de Menezes Aguiar.
EVOLUI O ENSINO DE 1º GRAU
A partir de 1890, surgiram outras escolas primárias, mantidas
pelos professores: Major Américo Benício de Paiva, natural de Pouso
Alegre; José Ferreira Godinho; José Batista Fernandes; Nothel
Bernardes da Silva; José Soares Júnior (poeta e escritor); Farnésio
Pereira da Silva e Francisco José Firmiano Ribeiro, formado pelo Colégio
Pedro II, do Rio de Janeiro. Já em 1896, criou o Governo Provincial duas
escolas distritais, sendo nomeados para dirigir as duas turmas
masculinas, respectivamente, os professores: Ângelo Nogueira (1º
diretor do Grupo Escolar Campos do Amaral) e Gedor Silveira (seu
sucessor naquele cargo). Para lecionar às duas turmas femininas, foram
nomeadas as professoras: Dª. Maria Lisboa, depois substituída por Dª.
Leopoldina Silva, e, Dª. Luiza Aurora da Silveira.
CURSOS PREPARATÓRIOS ISOLADOS
Antigamente, o ensino fundamental compreendia apenas as 4
primeiras séries. Então, o aluno que desejasse continuar seus estudos,
tinha que se matricular nos antigos ginásios dos grandes centros como
Pouso Alegre, Campinas, São Paulo, ou então se contentar com alguns
cursos intermediários ou “colégios” que aqui foram sendo instalados e
tiveram vida efêmera, como os Colégios "Divino Espírito Santo”, do Dr.
Alfredo Bomilcar de Castro, “Sul Mineiro”, do Prof. Carmo Perrone (o
velho), “Filhas de Hebe”, da Profª. Maria Maciel e Infantina Valverde e
“Escola Mercantil”, de Oswaldo Lemos.
205
E. M. “CAMPOS DO AMARAL” (Educ. Infantil - 1° ao 5° ano - EJA)
Rua Cap. Pádua, 984 - Centro

Corria o ano de 1912 e nossa cidade de há muito era


considerada florescente e promissora sob todos os aspectos, mas que
ainda não havia sido beneficiada pela criação de uma escola estadual de
grande porte. As escolas estaduais anteriormente existentes foram como
que apêndices da rede estadual de educação.
Então, pelo Dec. Estadual nº. 3.631, de 16/07/1912, foi criado o
“Grupo Escolar de São Sebastião do Paraíso”, sendo instalado aos
31/01/1916 e iniciadas suas atividades pedagógicas no dia 01/02/1916.
Posteriormente foi denominado de “Grupo Escolar Dep. Campos
do Amaral”, em homenagem à memória desta grande político, ilustre e
prestante cidadão, chefe de família exemplar.
O Cel. José Luiz Campos do Amaral Jr., era natural de Parati, RJ,
nasceu em 6/10/1849 e faleceu dia 05/10/1913, filho do Cap. José Luiz
Campos do Amaral Júnior (3º nome) e Dª. Maria Barbosa Vilhena do
Amaral. (Ele de Parati, RJ e ela de Campanha, MG).
O Cel Luiz foi casado com Dª. Maria Vitória do Amaral, deixando
ilustre descendência. Sua primorosa biblioteca funcionou no próprio
prédio até 1978, quando foi construído o anexo para abrigá-la, agora sob
a denominação de “Biblioteca Comunitária José Soares Amaral”, Reg.
sob nº. 18.991, de 23/03/1979.
Seus Diretores, pela ordem de nomeação foram os seguintes:
Gedor Silveira, Sebastião Cyrne, Ângelo Nogueira, Alvarina G. Cunha,
Hercília Soares, Vicente Nolasco, Júlia Carvalho, Iracema S. Paula e
Silva, Aurora Aloise, Luzia V. P. Gonçalves. Edith Alves, Enéa A.
Alcântara, Dirce P. B. Alcântara, Zélia Nicácio, Marise L. C. Scarano,
Valda S. Garcia, Vera M. D. Ramos, Walterce P. Grilo, Aparecida A. V.
Boas, Maria E. P. Rodrigues e atualmente Elainy C. Santos Lisboa.
Por força da Resolução nº. 8188 de 31/12/1997 e Lei Municipal
nº. 2529/97, esta escola foi municipalizada, passando à denominação de
E.M. “Campos do Amaral”.
O curso ministrado é o Ensino Fundamental 1ª à 5ª série. À noite
funciona o curso “Apontando o Lápis”, para adultos.
ESCOLA ESTADUAL “CEL. JOSÉ CÂNDIDO”
Rua Ananias Alves Ferreira, 702

Criada pela lei Estadual nº. 8.407, de 23/4/1928, foi solenemente


instalada no dia 30/08/1933, sendo Gov. do Estado o Dr. Olegário Maciel,
Secretário da Educação e Saúde, o conterrâneo Dr. Noraldino Lima e
Prefeito Municipal o Sr. José Honório Vieira Júnior.
Curso fundamental de 1ª a 8ª séries.
Seu corpo docente, desde sua fundação, tem sido formado por
excelentes e abnegadas professoras, que muito colaboraram e ainda
colaboram na formação intelectual básica de seus alunos.
206
EX-DIRETORAS: Maria Carolina de Souza, Aurora Aloise, Maria José
Soares Steves, Olinda Naves Caleiro, Maria do Carmo Faria Paulino,
Iara Ferreira Chagas, Geraldina de Paula e Silva, Nair de Paula Grillo,
Marilene Bérgamo de Lima, Cyrene Amaral Coimbra, Marly Celeiro
Acerbi, Olga Borges Silva, Analinda Marques Silveira, Maria Aparecida
Pimenta de Paula Soares, Marise Colombaroli Miranda, Cleire Rocha de
Sillos. Atualmente Dênis Roberto Pimenta.
E. M. “INTERVENTOR NORALDINO LIMA” (1° ao 5° ano)
Av. Ângelo Calafiori, 322

Criada pelo Decreto nº. 2.342, de 16 de dezembro de 1946,


publicado no jornal Minas Gerais de 17 de dezembro de 1949, fl. 04., col.
05. Foi instalada à 1º de fevereiro de 1948 pelo Prefeito Municipal Dr. Luiz
Pimenta Neves. Recebeu o nome de Grupo Escolar “Interventor
Noraldino Lima”, em homenagem ao ilustre conterrâneo Dr. Noraldino
Lima (Governador do Estado Nomeado). Funcionou primeiramente no
prédio da antiga Escola de Farmácia e Odontologia. O prédio próprio,
construído pela Prefeitura Municipal em contrato com a Secretaria da
Viação e Obras Públicas, foi inaugurado em 1950.
Ex. DIRETORAS: Profas.: Ibrantina Amaral, Gilda Aloise, Inez M.
Almeida, Odete D. Anacleto, Edmée A. Dias, Terezinha de Pádua, Maria
R. B. Gonçalves, Cyrene C. Amaral, Shirley F. Gomes, Maria José
Carvalho Duarte, Célia Queiroz Formágio, Vânia Aparecida Potenciano.
Diretora atual: Professora Eneida Maria Dionízio Pádua.
Curso Ministrado: 1ª a 5ª séries do curso fundamental
O Interv. NORALDINO LIMA, era natural de nossa cidade,
nascido aos 12/1/1885 e falecido aos 30/11/1951, filho de Francisco M.
Souza e América S. Lima. Foi casado com Dª. Djanira V. Lima. Filhos do
casal: Dr. Paulo A. Lima e Carlos Augusto. Cursou o primário em Monte
Santo de Minas, no Colégio Espírito Santo. Nessa época, escreveu seu
livro de estréia “Albores”. Mais tarde cursou farmácia no famoso
“Granbery”, de Juiz de Fora, MG., uma vez mais conquistando todos os
prêmios destinados aos primeiros alunos em sabedoria e aplicação. Em
Belo Horizonte, formou-se em Direito, foi escritor, jornalista, poeta dos
mais Iluminados e galgou os mais elevados postos, como: Dir. do “Diário
de Minas”, Pres. da Academia Mineira de Letras; Deputado Estadual e
Federal; Diretor da Imprensa Oficial e seu Redator Chefe; Diretor da
Instrução Pública do Estado e Secretário da Educação. Neste cargo
dinamizou e ampliou o ensino oficial, com a construção de vários prédios
escolares no interior e Capital. Aqui, três escolas foram construídas por
sua inspiração: “E. E. Cel. José Cândido”; E. E. “Francisco Daniel”, em
Guardinha, e, E. E. “Termópolis”. Quando exercia o cargo de Diretor da
Caixa Econômica Federal, o então Presidente da República Federal,
General Eurico Gaspar Dutra, nomeou-o Interventor (Governador) do
Estado de Minas Gerais, no período de 17/11/1946 a 20/12/1946, sendo
o único paraisense a galgar tão elevada posição.
207
A E. M. Noraldino Lima, foi municipalizada conforme Res. nº.
9540/98, de 18/12/98, e Lei Munic. nº. 2529/76.
“E. E. SÃO JOÃO DA ESCÓCIA”
Rua Raul Soares, 530 - Vila Muschioni

Foi criada em 1958, por membros da Loja Maçônica


“Fraternidade Universal”, com o nome de Escola São João da Escócia,
em homenagem ao Patrono da mencionada entidade. Funcionou em
prédio anexo, à Rua Gedor Silveira, 326, com professoras leigas
mantidas pela Maçonaria. Em maio de 1962, passou a chamar-se Escola
Combinada “São João da Escócia”. Decreto de Criação de 12/05/62.
Curso Fundamental até a 8ª Série.
EX-DIRETORAS: Dilma Guedes, Vera S. P. Silva, Maria M. P.
Furlan, Gilda G. Melles, Nicolina F. Garcia, Bernadete Ap. Aguiar, Idalina
Conceição, Aparecida N. M. Carvalho. Diretora atual: Sueli Ferreira.
E. E. “PAULA FRASSINETTI”
Rua Cel. Alfredo Serra, 34 - São Judas Tadeu

Santa Paula Frassinetti, fundadora da Congregação Santa


Dorotéia, composta por educadoras católicas, fiel ao seu carisma de
predileção pelos pobres, determinou que, anexo a qualquer Colégio das
Irmãs Dorotéias, deveria ter uma Escola Gratuita que recebesse
crianças carentes para serem educadas cristãmente. Então, em 23 de
abril de 1947, a Revda. Madre Superiora Laura Paes Barretos, criou a
Escolinha Gratuita do Colégio Normal “Paula Frassinetti”. Em 27 de maio
de 1962, a Escolinha foi reconhecida pelo Decreto Lei 6.564/62, uma vez
que havia prédio nas condições legais e número suficiente de crianças
freqüentando a unidade escolar, que passou a responder pelo nome de
Escolas Combinadas ''Paula Frassinetti''. Funcionava a referida Escola,
no andar térreo do Colégio, posteriormente passou para o prédio da
Avenida Ângelo Calafiori, 317, sob os cuidados da Irmã Lourdes Ferro
Costa. Em fevereiro de 1980, foi transferida para seu prédio próprio à
Rua Cel. Alfredo Serra, 34, no Parque São Judas Tadeu. Curso
Fundamental até 8ª Série. Em 1974, passou a chamar-se Escola
Estadual “Paula Frassinetti”. EX-DIRETORAS: Irmã Maria B. Souza,
Irmã Lourdes F. Costa, Maria S. W. Pimenta, Terezinha P. Silva e Maria
Ap. Nascimento, Francisca B. Cunha, Zuleide M. Brandão, Catarina S.
Pádua, Gilcia Braghini, Ruth Corsi, José V. Amaral, Maria A. P. Carvalho
Abud. Diretor atual: Léo Revelini Naves.
E. E. COMª ANA CÂNDIDA DE FIGUEIREDO
Pça. Bireno Marcolini, 274 - Vila Formosa

Foi criada pelo Decreto nº. 6910 de 29/03/1963. Funcionou a


princípio à rua Placidino Brigagão, 2480. Em 1980 foi transferida para o
seu atual endereço, dado ao crescimento vertiginoso da Vila Formosa
208
e bairros vizinhos. Novas salas de aula têm sido construídas, visando
acolher novas turmas de alunos que anualmente ocorre, e bem assim
ampla quadra poliesportiva. EX-DIRETORES: Sebastiana Dramis B. N.
Godinho, Maria C. M. Marques, Claudete G. Gonçalves, Zélia L. D.
Malaguti, Lenira Ap. B. Cesarino e Sueli M. Correa, Márcia V. B. Pereira.
Diretora atual: Andréa Assis Silveira Ribeiro Duarte.
Curso: 1ª a 8ª série, do curso fundamental.
E. E. “COMENDADOR JOÃO ALVES DE FIGUEIREDO”
Rua Dr. Placidino Brigagão, 05 Vila Mariana

Criada pelo saudoso Monsenhor Jerônimo Madureira Mancini


aos 31/03/58, junto ao Colégio Comercial São Sebastião, com uma
classe de 40 alunos e sob a responsabilidade da professora Ecléia Fróes
Izá. Aos 03/07/58, foi aprovada mais uma classe anexada ao Grupo
Escolar Coronel “José Cândido”. Aos 19/07/71, foi passada Escritura de
doação ao Estado de Minas Gerais. Doadora a Prefeitura Municipal de
São Sebastião do Paraíso, referente a um terreno medindo 3510m²,
anteriormente doado à Prefeitura para tal fim, pelo Cel. Joaquim Rosa de
Figueiredo, esposa, filhos, genro e nora (Vide Família Figueiredo).
EX-DIRETORAS: Vera Maria R. Pimenta, Marise L. C. Scarano,
Norma R. Santana, Maria C. M. Paula, Cilcéia A. Spósito, Stella M. C.
Silva, Sueli M. Corrêa e Oneide Maria de Souza Silva. Diretor atual:
Aparecido Ferreira Cândido. O atual prédio foi construído pela CARPE,
sendo Governador do Estado, o Dr. Rondom Pacheco, Secretário da
Educação, Dr. Caio Benjamim Dias e Pref. Mun. Luiz Ferreira Calafiori.
Curso: Fundamental até a 4ª série.
O Com. João Alves de Figueiredo Júnior, era natural de São
Tomaz de Aquino; nasceu no dia 15 de maio de 1852, filho de João Alves
de Figueiredo e de Dª. Ana Cândida Rosa de Figueiredo, e foi casado
com Dª. Dorothéa Claudina Rosa de Figueiredo. Deixou numerosa e
tradicional família, quando faleceu em 29 de agosto de 1935.
E. E. SÃO JOSÉ
Rua Ver. José Pereirinha s/n - Vila Ipê

Esta escola de ensino fundamental surgiu do ideal de Mons.


Jerônimo Madureira Mancini, saudoso pároco e ex-Diretor da Escola
Téc. Com. “São Sebastião”. Inicialmente a E. E. São José funcionou no
antigo galpão paroquial sito à Av. Mons. Mancini, onde, por muitos anos,
esteve também em franca atividade a Escola Profissionalizante “São
José”, anos depois encampada pela Prefeitura, que a desativou
posteriormente. A E. E. São José começou a funcionar desde o dia
07/12/1970 (Dec. nº. 12.805/70), mas, somente a partir de 1977 é que foi
transferida para o local onde ainda hoje permanece ativa e voltada para
suas nobres finalidades, mantendo as cinco primeiras séries do curso
fundamental.

209
Ex-Diretoras: Maria Marlisa Naves Caleiro, Maria Marli da Silva
Silveira, Inês Aparecida de Lima Duarte, Irene Naves da Silva e Maria
Aparecida Santos Cau, atualmente, Joana Donizete Bandeira.
ESC. PROF.ª HILDA BORGES PEDROSA ANTIGA E. E. BOA VISTA
Rua Adolfo Dizaró, 250 Veneza II - (Educação Infantil - 1° ao 5° ano)

Está localizada no extremo Oeste da cidade, destina-se à


juventude dos populosos bairros Veneza I e II, parte do Parque S. Judas
Tadeu e parte do bairro “Jardim das Acácias”. A E. E. Boa Vista, criada
pelo Dec. nº. 24450, de 22/03/1985, pelo ex-governador Hélio Garcia.
Inicialmente funcionou nas dependências da Unidade do Curso
Supletivo “Alda Polastre”, à Rua Gedor Silveira. Mas, já em 1987 passou
a funcionar onde se encontra, no prédio construído pela COHAB-MG, no
coração do bairro Veneza II. EX-DIRETORAS: Analinda M. Silveira,
Imaculada Naime, Janete Mafra, Edna O. Fernandes, Sílvia R. M. Amaral
e Selma G. B. Soares. Atual Diretora: Valéria Ap. Rodrigues Silva.
E. E. PROF. INÊS MIRANDA ALMEIDA
Rua Ezio Costa, 135 Jardim Alvorada

A fim de atender à crescente demanda de alunos residentes nos


bairros “Jardim Itamarati”, “Jardim Alvorada”, “Jardim das Hortências”, e
“Alto da Boa Vista”, é que foi criada esta escola primária, pela Portaria nº.
896 de 17/2/1990, inicialmente em prédio alugado à Av. Jorge Abrão Dib,
140, até o dia 30/10/94, quando passou a funcionar no prédio atual,
construído pela Prefeitura (Adm. Lair Furtado).
A Patrona, Prof. Inês M. Almeida, era casada com o saudoso
Farco. Antônio P. Almeida, e sempre foi mestra dedicada durante toda a
sua vida, e ex-Diretora da E. E. Francisco Daniel (Guardinha). Justa,
portanto, a referida homenagem. EX-DIRETORAS: Lucélia O. Pimentel,
Maria L. C. Pádua e Rute de O. Figueiredo. Diretora: Andréa A. S. R.
Duarte, Denise Ap. M. Peres. Diretora atual: Kátia Maria Taliberti Lovo.
E. M. FRANCISCO DANIEL (1º ao 9º ano)
Rua Com. José Honório, 188 - Guardinha

Este modelar estabelecimento de ensino do referido Distrito, foi


fundado aos 14/01/1927, com a denominação de Escola Mista de
Guardinha. Em 1933, no governo do Dr. Olegário Maciel, o conterrâneo
Dr. Noraldino Lima, então Secretário da Educação, conseguiu que fosse
construído o prédio onde até hoje está instalada. Cursos Atuais:
Fundamental e Curso Médio. Pelo Dec. 11.613/34, passou à
denominação atual: “Francisco Daniel”, como homenagem póstuma ao
fundador de Guardinha (Vide o capítulo sobre Guardinha). EX-
DIRETORES: Profs. Mariana A. Dias, Ignez M. Almeida, Cândida B.
Nicolini, Maria N. Paula, Carmem A. Melles, Zayra M. S. Ribeiro, Osny
Guerra, Zilda M. R. Frighetto, Silvana A. A. Antônio e atualmente. Dir.:
Maria L. Ribeiro. Esta escola foi municipalizada em 1997.
210
E. M. “IBRANTINA AMARAL” (Educação Infantil - 1º ao 9º ano)
Rua Antônio Ananias, 690 - Verona

Foi criada em 1976. Até 1998, funcionou na zona rural, mais


precisamente na região “Varões”, divisando com a rodovia MG-050.
Em 1999, concluída a construção do atual prédio onde se encontra, foi
para ele transferida. Cursos: Educação infantil e fundamental, fase
introdutória até a 5ª. Série. Ex-Diretora: Cleonice Fleming Franco
Bernardes. Diretora Atual: Rosélia Rosa Luz
E. M. “PROFª. MARIA DE
LOURDES DIZARÓ”
CAIC (Educ. Infantil - 1º ao 5º ano)
Rua José Braz Naves s/n - Bairro Santa
Tereza

Na década de 1990/2000, dado


à ótima topografia da parte Norte,
São Sebastião do Paraíso se
expandiu fortemente nessa
direção. Daí o surgimento dos populosos bairros: Santa Tereza, São
Sebastião, Jardim das Acácias e parte do bairro São Judas. Daí a
construção do imponente complexo denominado “CAIC”, verdadeiro
centro de assistência à criança e ao adolescente. Paralelamente à parte
social-esportiva, ali funcionam uma creche e a E. M. “Profª. Maria de
Lourdes Dizaró”, que entrou em atividade em 02/02/1998.
Cursos: Educação infantil e Curso Fundamental da 1ª a 5ª série.
Diretora: Profª. Márcia Helena de Belo Melles.
E. M. “WULFIDA MARCOLINI” (Educação Infantil 1º ao 5º ano)
Rua João Spósito, 100 - Conjunto Habitacional Maria Italiana

A fim de bem atender às crianças em fase escolar dos


importantes bairros: Maria Italiana, Vila Helena, Jardim Bernadete,
Jardim Vitória e adjacências foi criada mencionada escola em
19/02/1989, e que na atualidade se encontra em fase de expansão.
Cursos: Educação infantil e Fundamental. Ex-Coordenadora: Ana P. B.
Pelúcio, Maria Erminia Preto de Oliveira Campos. Diretora atual: Maria
Antonia Marques Coelho de Oliveira.
ESCOLA MUNICIPAL “PROFª. ALICE
NAVES FERREIRA”
(Educação Infantil 1º ao 5º ano)
Av. Central, 900 - Jardim Planalto

Foi solenemente inaugurada no dia


11/06/2005. Atende alunos dos bairros
Jardim Planalto, Vila Formosa, Jardim
Ouro Verde, Jardim San Genaro, etc.
211
Sua denominação constitui justa homenagem àquela que se
notabilizou competente e zelosa educadora - Alice Naves Ferreira (vide
Família Alves Ferreira). O Corpo docente é constituído de 25
educadoras. Pessoal Administrativo: 7
Curso: Pré e Fundamental 507 alunos
Ex-Dir.: Arlete A. Ferreira Dir. atual: Rosilda A. de Oliveira Félix
E. M. PROF. MARIA DE LURDES DIZARÓ (CAIC)
Educ. Infantil – 1º ao 5º ano - Diretora: Márcia Helena de Belo Melles
Rua José Braz Naves, s/n – Santa Tereza

E. M. PROF. MARIA HILDA BORGES PEDROSA


Ed. Inf. 1º ao 5º ano - Dir.: Valéria Aparecida Marques Teixeira Rabelo
Rua Adolfo Dizaró, 250 – Veneza

E. M. PROF. JOSÉ CARLOS MALDI Ensino Infantil 1º ao 5º ano


Rua Francisco Herculano Duarte – B. Bela Vista / Diretora: Iraci Gonçalves Dias Tiago

ESCOLAS MUNICIPAIS SITUADAS NA ZONA RURAL


E. M. MORRO VERMELHO (Educação Infantil - 1º ao 5º ano)
Fazenda Morro Vermelho
Diretora: Aliane Barbosa de Souza Naves
Tel. da escola: 9745-4280 / 8422-4137

E. M. NAPOLEÃO VOLPE (Ed. Inf. - 1º ao 9º ano) - Faz. Ponte Alta


Diretora: Roselaine Aparecida de Medeiros

E. M. ROQUE SCARANO (Ed. Infantil - 1º ao 9º ano) Faz. Marques


Diretora: Carla Maria da Silva Bárbara / Telefone da escola: 8466-2316

E. M. TERMÓPOLIS (Educ. Infantil - 1º ao 9º ano) - Faz. Termópolis


Diretora: Elizete Carvalho Gonçalves de Aguiar / Telefone da escola: 98466-2236

ENSINO SUPLETIVO “ALDA POLASTRE” CESEC


Rua Pimenta da Pádua,942-B - Centro

Esta unidade de estudo supletivo foi inaugurada no dia 11 de


novembro de 1985, de acordo com o Dec. Estadual nº. 17.542, de 24 de
novembro de 1975, conforme convênio celebrado entre o Estado de
Minas e a Prefeitura Municipal. Hoje, está sob a égide única do Estado de
Minas Gerais.
Escolheu-se para patrona, a figura ímpar aquela que sempre foi
mestra consagrada, D. Alda Polastre, educadora emérita, que dedicou
toda a sua vida ao magistério, à frente do antigo Colégio Sto. Antônio,
que tantos e bons serviços prestou à educação paraisense.
Mencionada Escola, visa propiciar a adolescentes e adultos, que
trabalham de dia, a oportunidade de estudar por via supletiva, a nível de
1º grau, ofertando-lhes atendimento individual.
Ex-diretora: Cleury Rocha de Silos e Marilda Félix e Sérgio
Cabral de Almeida. Coordenador atual: Elen Daiani Gonçalves.

212
E. E. MARIANA MARQUES Educação Especial
Rua Glete 135 - Vl. Santa Maria

Funciona anexa à APAE e está direcionada para a valorização, e


recuperação de alunos que necessitem de educação especial. Seu
corpo docente é constituído por educadoras de curso especializado,
psicólogos e demais técnicos voltados para tão nobre missão.
Seu grande benemérito foi o Sr. Espir Attiê, filantropo e notável
líder maçônico. Sua patrona, Mariana Marques, foi exemplo de vida e
tenacidade, frente às adversidades da vida.
Ex-Diretoras: Marilene Borborema Campos e Sandra Aparecida
Goulart Novaes e Doris Maria da Costa. Diretora atual: Cássia Aparecida
de Souza Lima.
NESFA - CENTRO EDUCACIONAL S. FRANCISCO DE ASSIS
Rua Espanha, 40 - Jardim Europa
Diretora: Luci das Graças de Pádua Delmindo

CENTRO EDUCACIONAL ATENEU


Rua Virgílio Zanin, 129 - Jardim São José

ESCOLA GEDOR SILVEIRA


Rua Ananias Alves Ferreira, 702 - Centro

COLÉGIO GALILEU
Rua Mariana Amaral, 100 - Centro

COLÉGIO CRESCER
Rua Dario de Oliveira Jr., 39 - Vila Irmãos Bello

PRÉ ESCOLA E MATERNAL CAMINHO DO SABER


Rua Estados Unidos, 15 - Jardim América

NÚCLEO EDUCACIONAL CAMINHANDO


Rua Dr. Placidino Brigagão, 1719-D - Bairro Lagoinha

ESCOLA NOVA
Avenida Monsenhor Mancini, 1195 - Centro

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ''DEGRAUZINHO DO SABER''


Rua Dr. Placidino Brigagão, 2312 - Centro

CURSOS DE LÍNGUAS
CNA - INGLÊS DEFINITIVO
Rua Dr. Placidino Brigagão, 1030 - Centro

CULTURA INGLESA
Rua Dr. Placidino Brigagão, 1284 - Centro
Sob a Direção de Ivana Calafiori Queiroz

CCAA - INGLÊS E ESPANHOL


Rua Ten. José Albino, 501 - Centro

213
CENTRO DE ENSINO FISK DE PARAÍSO -Inglês e Espanhol
Rua Capitão Pádua, 1111 - Centro
Encontra-se em atividade desde 1968 - Dir: Débora Delfante Soares

COLÉGIO “PAULA FRASSINETTI”


Av. Ângelo Calafiori, 393 – Centro

A 5 de outubro de 1911, o antigo Ginásio Paraisense, fundado


pelo Pe. Benatti, foi equiparado, por ato do Gov. Est., à Escola Normal de
Belo Horizonte. Graças ainda aos seus préstimos, uma Escola Normal foi
realmente ali instalada no dia 17 de março de 1912, tendo-se organizado
na cidade, para esse fim, a “Ass. da Instrução”, que não subsistiu. O Pe.
Benatti, que era vigário e Diretor do Ginásio Paraisense, mantinha
também o curso “normal”. A 4 de março de 1913, o Pe. Benatti deixou
Paraíso e a direção do mencionado Ginásio, porque foi transferido para
Andradas, MG. Por este motivo, foi substituído na direção do Ginásio,
pelo Prof. George A. Nixon, que manteve também o curso Normal até o
dia 27/01/1925. Nessa época, Mons. José F. Silveira, Vigário local, pediu
à Provincial Geral da Congr. das Irmãs de Santa Dorotéia, que fosse
criado um colégio destinado à formação de professoras em nossa
cidade. Assim que as religiosas dorotéias Madre Maria D. Lyra, Irmã
Olga de Albuquerque e três outras religiosas chegaram à cidade, o curso
“normal” foi transferido para o recém criado Colégio Paula Frassinetti. A
vinda dessas eméritas educadoras, como dissemos, e a criação do
“Paula Frassinetti”, deveu-se à abnegação de Cel. João V. Figueiredo,
que doou o terreno necessário à edificação do educandário, em atenção
ao zelo do então Vigário Mons. Felipe e ao empenho da Benemérita
Comissão liderada pelos Srs.: Dr. Francisco Sales Naves e Cap. Gustavo
Ferreira Godinho, que, representando a comunidade, lograram
conseguir aprovação do Conselho Superior das Dorotéias, sediado em
Roma. DECRETO 7.051 de 4 de dezembro de 1925: Assim foi aprovada
a transferência e a regalia de equiparação do Ginásio Paraisense de São
Sebastião do Paraíso, para o Colégio Paula Frassinetti. Em 1943 o
Colégio Paula Frassinetti obteve inspeção federal para incluir nos cursos
existentes mais o curso ginasial, e normal em 1947. Em 1971, foi
reestruturado de acordo com a Lei 5.692. CURSOS ATUAIS: Educação
infantil (Maternal a partir de 2 anos de idade) ao Ensino Médio (antigo
Colegial). O Colégio mantém parceria com o Sistema COC de Ensino.
Diretora atual: Irmã Ana Maria de Campos. Modernos laboratórios de
Informática, Química e Biologia, biblioteca informatiza, além da
biblioteca tradicional periodicamente atualizada, e incentivo a práticas
esportivas - ginásio coberto, quadra poliesportiva, complementam as
atividades culturais em benefício de seus felizardos alunos.
E. E. “CLÓVIS SALGADO”
Av. Mons. Mancini, 435 - Vila Dalva

Considerável surto de progresso que beneficiou todo o País na


214
década de 1960, inclusive nosso município, sobre tudo no que diz
respeito à Educação. As escolas de 2º grau então existentes, já não
comportavam atender a crescente população estudantil. Na época, o
conterrâneo Delson Scarano, Dep. Estadual, muito lutou para que fosse
criada a referida escola, sendo Ministro da Educação o Dr. Clóvis
Salgado. Originalmente seria um ginásio industrial. Só anos depois é que
passou a funcionar como os demais estabelecimentos estudantis,
ministrando os seguintes cursos: 1ª a 8ª séries do ensino fundamental e
Ensino Médio, Técnico em Contabilidade e Processamento de Dados.
Hoje, oferece: Curso de Ed. Básica (do 1º ao 9º ano) - Ensino
médio (1º, 2º e 3º ano) e curso de Educação Infantil de nível médio. Sua
construção teve início na gestão do Prefeito Dr. Sebastião P. Montans, e
foi concluída durante a administração do Prefeito Argemiro de Pádua.
Foi criado pela Lei nº. 4.115 de 29 de março de 1966.
PRIMEIRO CORPO DOCENTE: Profª. Adelina A. Garcia,
Ambrozina N. Campos, Antônio C. Carvalho, Carmo P. Naves, Eliana M.
Ferreira, Dr. Francisco J. Santos, Hilda V. Borges, Dr. Luiz F. Calafiori,
Márcia P. Figueiredo, Maria Aparecida Arantes, Mariza Peres Rosa.
EX-DIRETORES: Profs.: Mário Tonzar, Hildebrando D. Maciel,
Olívia P. Monteiro, Suely A. B. Freitas; José C. Maldi, e Ivan A. Menossi.
Dir. atual: Regina C. B. Silva. Considerada escola modelo, vem
conquistando espaço no âmbito educacional e arrebatando prêmios e
destaque a nível estadual e federal, como a classificação obtida na
segunda etapa do projeto RENAGESTE - Referência Nacional em
Gestão Escolar, que obteve como prêmio o Educ. Fund. Roberto Marinho
e divulgação do trabalho desenvolvido pela Rede Globo de Televisão.
Classificação: 1º lugar em Minas, e uma das cinco melhores do Brasil.
ESCOLA ESTADUAL PARAISENSE
Criada pela Lei nº. 4.188
Av. Mons. Mancini, 519 - Vila Dalva

Em 1966, com a grande mudança política ocorrida em


conseqüência da revolução de 1964, ocupava o Governo do Estado de
Minas Gerais o Dr. Israel Pinheiro da Silva. Nossa cidade vivia, também,
momentos de importante renovação, tendo como Prefeito o Sr. Alípio
Mumic e como representante na Assembléia Estadual o Dep. Delson
Scarano. Uma das metas de ambos era, justamente, a criação de uma
Escola Estadual secundária a mais, para absolver parte da crescente
demanda de alunos desejosos de estudar. Dessa união de esforços
resultou a criação da E. E. Paraisense. Organizado o 1º corpo docente,
ficou assim constituído: Profs.: Alice Naves Ferreira, Astolfo Batista
Carvalhais, Dr. Djalba Eurípedes Gil, Ézio Ricci, Luiz Carlos Cauduro, Dr.
Luiz Ferreira, Márcia Peres de Figueiredo, Maria de Lourdes Tubaldini,
Mariza Peres Rosa, Dr. Wolney de Almeida e Wilhelm Keller.
Foi assinado Convênio entre a Prefeitura Municipal e o Estado
de Minas Gerais, comprometendo-se a Prefeitura a arcar com uma parte
215
dos gastos exigidos com a manutenção do Curso. Em 1969, foram
criados os Cursos Colegial e Normal passando a Escola a denominar-se
Colégio Estadual Paraisense.
Até 1984 os Cursos foram mantidos mediante Convênio com a
Prefeitura Municipal.
Curso ministrado na atualidade: Fundamental do 6º ao 9º ano.
EX-DIRETORES:
Prof. Carmo Perrone Naves, Alípio Mumic Filho, Sebastião
Furlan, Augusta Luiza de Souza Vara, e Neide Borges Paschoini.
Diretor atual: Adilson Luciano Pimenta Rezende.
E. E. BENEDITO FERREIRA
CALAFIORI - Prof.
Rua São José, 159 - Vila Santa Maria
Houve por bem, o então Gov.
Hélio Garcia, criar esta escola através do
Plano de Expansão (Dec. nº. 24.401, de
22/03/1985 Portaria nº. 258/85).
Inicialmente, funcionou nas
dependências da E. E. Paraisense, à Av.
Mons. Mancini, 519, isto é, até março de
1991, quando passou a ocupar as
modernas dependências do prédio que
recentemente teve ampliada sua
capacidade física, destinada a bem
acolher mais de uma milhar de alunos.
C U R S O S AT U A I S : C u r s o
Fundamental do 6º ao 9º ano, Ensino médio e o curso Educação de
Jovens e Adultos - EJA.
EX-DIRETORES: Profs.: Maria Z. S. Araújo, Irene B. Costa, João
Vaz Neto e Alípio Mumic Filho. Diretor Atual: Prof. José Luiz Gomes
O Patrono Prof. Benedito Ferreira Calafiori era natural desta
cidade. (25/8/1903†2/2/1983). Filho de Antônio Ananias Alves Ferreira e
de Dª. Maria Calafiori Ferreira. Foi casado com Dª. Suzana Moura
Calafiori (Vide Família Alves Ferreira).
Lecionou durante 42 anos, principalmente “Ciências Contábeis”,
na qual notabilizou-se, alem de lecionar contabilidade comercial,
industrial e pública. Devido aos seus largos conhecimentos, zelo e
imparcialidade nas conclusões, serviu várias vezes de perito-contador-
judicial em diversas demandas. Fundou e presidiu a Associação dos
Contabilistas, tendo sido eleito seu Patrono. Seus cadernos de
apontamentos práticos sobre “Técnica Comercial Contábil” e
“Administração Pública”, ainda são considerados atuais e oportunos.
E para eternizar a memória deste emérito educador, por ato do
Governador do Estado, foi designado patrono desta escola.
216
CEDUC - CENTRO DE ED. PROF. DO SUDOESTE MINEIRO
Av. Wenceslau Braz, 1038 - Bairro Lagoinha

O Brasil, atualmente, é constituído de 5.570 municípios. Os


recursos oriundos do Governo Federal para aplicação nesses
municípios dependem da atuação parlamentar de seus representantes
mais próximos, na área federal. Assim, graças à atuação firme e positiva
do Deputado Federal Carlos Melles, Prefeitura Municipal e da FECOM -
Fundação Educacional Comunitária de São Sebastião do Paraíso,
tornou-se possível a construção em 2004 e a manutenção do CEDUC,
que tem por meta preparar o jovem para assumir funções profissionais
desde a adolescência, para interagir no mercado de trabalho com
competência e responsabilidade. O CEDUC se firma numa estrutura
ampla, moderna e dispõe de laboratórios, centro de computação,
professores com formação teórica e experiência prática, metodologias
adequada de transmissão e construção do saber. Curso Técnicos
Profissionais: Agronegócio Meio Ambiente e Produção Industrial.
CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE GUARDINHA
Foi criado em maio de 1996, pela “Associação do Bem Estar
Social”, do Distrito de Guardinha. Acolhe crianças que aprendem
bordado e tricô, pintura, corte e costura. Aos meninos são ministradas
aulas de desenho e pintura. São consideradas fundadoras: Aparecida
Queiroz, Cilça Apª. de Carvalho, Maria Eulina Pimenta, Isaura Mulher,
Vera Abud, Vera Andrade, Aparecida Silva, Zoraide Silva, Aparecida
Cassiano, Aparecida David e Olga Pimenta. A média de alunos é de 90
crianças de ambos os sexos.
LIBERTAS FACULDADES INTEGRADAS
Av. Wenceslau Brás, 1018 - Bairro Lagoinha

A sensação de progresso e mais que isso, a constatação do


desenvolvimento de uma comunidade, é sentida através do equilíbrio
representado por uma balança, tendo num de seus pratos a soma das
conquistas materiais auferidas, num dado momento histórico. E, no outro
prato, o valor áureo de suas fontes irradiadoras de cultura e sabedoria.
Caso contrário, não há que se falar em progresso verdadeiro e nem em
melhoria de qualidade de vida comunitária.
217
Desde os primórdios de nossa comunidade, nota-se, que,
felizmente, a afirmativa acima vem sendo uma constante, notadamente
nos três primeiros lustros do século XX, quando surgiram o antigo
Ginásio Paraisense e o Colégio Paula Frassinetti e a decantada Escola
de Farmácia e Odontologia que, paralelamente à pujança do comércio, à
riqueza da cafeicultura, crescente atividade agroindustrial, empresarial e
cultural, lograram colocar S. S. Paraíso como cidade-polo desta região
sudoestina. Tal progresso harmonioso, no entanto, não foi capaz de
impedir que mencionada casa de ensino superior fosse extinta, em 1940,
causando perplexidade à opinião pública, tendo em vista possuir Corpo
Docente dos mais ilustrados, laboratório modelo, base física apropriada
e não lhe faltava alunos... Tal sentimento de frustração perdurou por 35
anos, até que, finalmente, surgiu a Fund. Fac. Ciên. Econ. Adm. Cont. de
S. S. Paraíso - FACEAC atualmente - FECOM, para reerguer o moral
intelectual da gente paraisense, com reflexos positivos, sob todos os
aspectos. Assim, entremeio a justificadas manifestações de alegria, a
comunidade recebeu a grata notícia da criação da mencionada
FACEAC, pela Lei Estadual nº. 5.340, de 21/3/1970, cujo Projeto de Lei
foi de autoria do conterrâneo e então Dep. Est. Delson Scarano,
resultando da união de esforços dos Poderes Públicos Municipais, Lojas
Maçônicas, Clubes de Serviço, Associação Comercial e Industrial -
ACISSP, Prof. Fredolino José Reis, empresário Benedito Martoni, dentro
outros. A atual FECOM - Fundação Educacional Comunitária de São
Sebastião do Paraíso, oferece os seguintes cursos.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Coord.: Vilma Vieira Mião Oliveira
DIREITO Coordenadora: Michele Fia
SISTEMA DE INFORMAÇÃO Coord.: Alysson A. Naves Silva
ADMINISTRAÇÃO Darlan do Livramento
ENFERMAGEM Denise Alves de Almeida
CURSOS DE EXTENSÃO
Pós Graduação
MBA - Gestão Empresarial
MBA - Controladoria e Finanças
Esp: Enfermagem, em emergência e em urgência
Esp: Especialização em acupuntura
Esp: em informática
Esp: Direito Civil e Processual Civil
Esp: Direito empresarial e negócios internacionais
EX-PRESIDENTES DA FUNDAÇÃO FECOM Dr. Glauco Joaquim
Rosa Figueiredo, (1970/1973) José Gonçalves, Ary Pimenta Bugelli, Vinício
Scarano, Dr. Gabriel Onofre Marques, Dr. Gilberto José de Miranda Almeida, e
atualmente José Carlos Marinzeck.
Diretor Administrativo: Marcos Antonio dos Santos
Diretor Geral Acadêmico: Davidson Scarano
COLÉGIO TESLA
Avenida Wenceslau Brás, 1038

Utiliza o Sistema Mackenzie de Ensino.


218
Funciona aqui em S. S. Paraíso através de parceria com Libertas
Faculdades.
Cursos: Ensino Fundamental e Ensino Infantil.
Cursos previstos para 2022: Fundamental e Ensino Médio.
Diretor Geral do Colégio Tesla: Prof.: Wilson Chagas Cardoso.
FACULDADE CALAFIORI
Entidade Mantenedora: UNIESP-União das Escolas Superiores de Paraíso Ltda.
Av. José Pio de Oliveira, 10 - Cidade Jardim Industrial.

Educadores e intelectuais, desejando ampliar o leque de opções


de cursos a nível universitário, fundaram a entidade acima, que tem por
base física um campus com área de 5.500m², obtendo autorização do
Ministério de Educação, conforme a Portaria nº 321 de 31/01/2002,
resolveu autorizar o funcionamento dos seguintes cursos: Curso Normal
Superior, com habilitações em Licenciatura para os anos iniciais do
Ensino Fundamental, com 100 (cem) vagas totais anuais, e Licenciatura
para a Educação Infantil, com 100 (cem) vagas totais anuais , ambas nos
turnos diurno e noturno, pela instituição de ensino superior denominada
“Instituto Superior de Educação de Paraíso”, estabelecida na Av. José
Pio de Oliveira,10 - Cidade Jardim Industrial, na cidade de São Sebastião
do Paraíso, no Estado de Minas Gerais, cuja mantenedora é a União de
Escolas Superiores Paraíso Ltda - UNIESP-com sede na referida cidade.
Atualmente foi incluído o curso Bacharelado em Administração de
Empresas, pontuado pelo MEC - ''CC=4''. A Faculdade Calafiori já
formou sete turmas de Lincenciaturas em Pedagogia, quatro em História
e seis em Educação Física e várias Pós Graduações nas áreas da
Educação. Os avaliadores do MEC na visita ''in loco'', conferiram que o
corpo docente é altamente qualificado, estrutura física adequada,
recursos didáticos pedagógicos e acervo bibliográfico em conformidade
com os preceitos legais. Concluíram que o Bacharelado em
Administração cumpre em todos os aspectos, aos pressupostos para
garantir a boa qualidade de um ensino de excelência.
Diretor: Dr. Márcio Calafiori Rezende
Diretora Acadêmica: Gismar Monteiro Castro Rodrigues
CURSOS A DISTÂNCIA
POLO DA FACULDADE ALS EDUCACIONAL
Rua Tenente José Albino, 598

Polo da UNIF EDUCAC. FACULDADE SÃO LUIZ – pós graduação


Rua Tenente José Albino, 600

NOVA DIDATA (Universidade Profissional)


Rua Pimenta de Pádua, 1464

POLO E-TEC ESCOLA ABERTA E INTEGRADA DO BRASIL


Praça da Saudade

Foi inaugurado no dia 30/03/2015, conforme parceria celebrada


219
entre a Prefeitura e o Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia
no Sudoeste de Minas - IFSUDESTEMG, se destina a atender de
imediato, cerca de 600 alunos matriculados nos seguintes cursos
técnicos: Alimentos, Análises Clínicas, Cafeicultura, Informática, Meio
Ambiente, Vigilância em Saúde, Secretaria Escolar e Multimeios
Didáticos; Mencionados alunos procedem inclusive de 21 outras cidades
mineiras e paulistas.
CENTRO EDUCACIONAL CURSO OBJETIVO NHN
Rua Dr. Placidino Brigagão, 1275 – Centro

Este conceituado curso preparatório, conhecido e disseminado


em todo País, tem aqui também sua extensão, desde 1992 e vem
cumprindo sua elevada finalidade, já que é considerado uma instituição
séria e moderna, tendo em vista facilitar o ingresso de seus alunos nas
boas faculdades. Mantém equipe de profissionais de alto nível e recursos
pedagógicos de última geração. Daí, ser considerado um dos mais
completos e atualizados do País. Instrumentos adicionais, como
multimídia e Internet, estão incorporados ao ensino de modo a
proporcionar visão ampla e abrangente da Educação, etc.
35º SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO
Rua Dr. Placidino Brigagão, 931- Edifício Ouro Verde - Centro

Tendo em vista a privilegiada localização geográfica de São


Sebastião do Paraíso e à sua importância como cidade-polo
educacional, conseguiu o então Dep. Est. Delson Scarano, que o
Governador do Estado, Israel Pinheiro da Silva, instalasse a atual
Superintendência Regional de Ensino (antiga Delegacia de Ensino) em
nossa cidade, de acordo com a Lei nº. 5.487, de 10 de julho de 1970,
publicada no “Minas Gerais”, de 11/07/1970, criada com a finalidade de
descentralizar o trabalho do Ensino, para o melhor atendimento e mais
produção no campo educacional. A referida Superintendência foi
instalada no dia 16 de outubro de 1970. Em sua atual estrutura, a S.R.E.
possui as seguintes divisões. Gabinete Divisão de Educação e Cultura
Divisão Administrativa e Financeira Divisão de Organização e Controle
Escolar Divisão de Apoio Técnico Educacional. Atuando como órgão
normativo e consultivo, beneficia todas as escolas das redes estadual,
municipal e particular, dos cursos fundamental e médio, instalados ou por
serem instalados. Uma bem gabaritada equipe composta de elementos
técnicos, não técnicos e administrativos, desenvolve e muito bem, suas
atividades voltadas para o aprimoramento educacional da juventude
estudiosa de toda a região.EX-DIRETORES da S.R.E.: Profs. Ibrantina
Amaral, Vera M. R. Pimenta, Alcira S. Milograna, Francisca M. Paula, S.
M. C. O. Gomes, Rosane E. B. Neves e Prof. Alípio M. Filho. Diretor atual:
Maisa C. M. Barreto. À S.R.E. estão jurisdicionados os seguintes
municípios: Arceburgo, Capetinga, Cássia, Claraval, Guaranésia,
Guaxupé, Ibiraci, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Juruaia, Monte Santo de
220
Minas, Pratápolis, São Pedro da União, São Sebastião do Paraíso.
DIRETORIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Este importante órgão público municipal funciona como centro
irradiador normativo e consultivo, em sua abrangente área de ação. Para
melhor adequação de seus trabalhos, está subdividido em várias
Divisões. Cerca de 450 profissionais do ensino atendem a mais de 5.000
alunos, matriculados nos diversos cursos do Ensino Fundamental. Cerca
de 200 merendeiras atendem as crianças matriculadas nas escolas e
nas creches municipais. Transporte Escolar Municipal: Os alunos são
transportados diariamente, tanto da rede municipal de ensino, como os
alunos das redes estadual e particular. Frota terceirizada: 52 Kombis ou
Vans e um ônibus. Kms. rodados: média km/dia: 12.000 km.
BIBLIOTECAS PÚBLICAS, MUSEUS E MONUMENTOS
Considerável é o número de bibliotecas particulares na
atualidade, e merecem destaque especial as bibliotecas das Lojas
Maçônicas e de todos os estabelecimentos de ensino.
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA “JOSÉ SOARES AMARAL”
Reg. nº. 18.991 de 23/3/1979
Rua Pimenta de Pádua, 1310 - Centro

Sua origem data de 1915, fazendo parte do Grupo Escolar


“Campos do Amaral”, quando contava com 450 volumes, sendo,
portanto, a mais antiga da cidade, que era denominada “Biblioteca Dr.
Noraldino Lima”. Até 18/8/1978, funcionou numa das salas desta
unidade escolar de 1º grau, e se destinava exclusivamente aos seus
alunos. A partir de então, com a construção de sua sede própria, no pátio
da referida escola e com frente para a Rua Pimenta de Pádua, foi
franqueada também ao povo em geral, com a denominação de
“Biblioteca Comunitária José Soares Amaral”.
Seu acervo, rico de obras valiosas, possui cerca de 15.000
volumes, constitui fonte inesgotável para consultas, voltada para o
aprimoramento intelectual de seus assíduos freqüentadores.
BIBLIOTECA MUNICIPAL “PROF. ALENCAR ASSIS”
Praça Cel. João Batista Teixeira – Centro

Este patrimônio cultural, tem por origem a Lei Municipal nº.


439/59, mas sua instalação ocorreu no dia 13/8/1970, fato este que
marcou época, dado à sua meritória destinação: servir de farol a alumiar
inteligências sequiosas de saber.
BIBLIOTECA DE AUTORES PARAISENSES ''PROF. ARY DE LIMA''
Casa da Cultura ''Antonio Carlos Pinheiro de Alcântara''
Praça Olegário Maciel, 509 - Centro

A idéia de reunir o maior número possível de livros escritos por


221
paraisenses natos ou por adoção, partiu do então Pres. da Academia
Paraisense de Cultura, Dr. Luiz Ferreira Calafiori (2009), como forma de
homenagear a cultura, valorizar seus autores e servir de incentivo à atual
e às futuras gerações. Passando do ideal à realidade, doou sua coleção
pessoal de livros de sua autoria e bem assim os que possuía, produzidos
por conterrâneos, perfazendo um total de 50 volumes. A partir de então,
iniciou uma campanha visando o aumento do mencionado acervo inicial,
enviando correspondência nesse sentido e a adesão foi total. Assim,
quase duas centenas de livros formavam em 2008, o precioso acervo
dessa biblioteca ''sui generis'', idealizada pelo autor deste livro, constam
no livro de ''Registro'' da Biblioteca, obras dos seguintes conterrâneos:
Ary de Lima, Antonio R. Martins, Antonio J. C. Pinto, Arlene de Lima,
Aníbal D. Borges, Antonieta B. Campos, Amadeu A. Brigagão, Antonio R.
Gobbo, Ana M. P. Vieira, Benedito P. Oliveira, César Lima, Conceição B.
Ferreira, Delson Scarano, Dalila M. Cruvinel, Edmée A. D. Gonçalves,
Enoc D. Oliveira, Fábio Mirhib, Fábio P. Pádua, Harley S. Machado,
Henriette M. B. A. Santos, Ivan A. Menossi, José de S. Soares, José B.
Naves, José Paes, José F. C. B. Campos, Jayme Ferreira, José A.
Faleiros, José R. Silveira, Jessé B. C. Pádua, Jacinto G. Ferreira, Júlia R.
Milograna, Luiz F. Calafiori, Luzia P. Gonçalves, Luiz C. Paes, Laura
Paim, Livia C. Silva, Mariano Bícego, Materlene C. P. Souza, Messias M.
Grilo, Noraldino Lima, Olavo Borges, Otávio Rodrigues, Paulo R.
Oliveira, Paulo E. Cruvinel, Pedro S. Delfante, Ruy T. Joele, Rubens
Mariano, Waldemar de Oliveira, Urias S. Moraes e Vera L. M. Carvalho.
A tendência é ela crescer cada vez mais, porquanto, a cada dia
que passa novos livros vêm sendo lançados por conterrâneos, e isto é
muito bom. Prova que o paraisense vem tomando gosto por mais esta
faceta intelectual.
Então, que os sucessivos responsáveis pela Casa da Cultura
estejam atentos, para, a cada lançamento de livro, por paraisense,
solicitem a doação de um exemplar. Certamente terão êxito, pois, afinal,
deverão se sentir honrados por colaborarem a favor do crescimento de
tão singular e preciosa biblioteca.
O saudoso conterrâneo Prof. Ary de Lima foi escolhido
''patrono'', por ser considerado pela comunidade ''o príncipe dos poetas
paraisenses'', feliz autor do Hino de Paraíso, oficial do município, desde o
dia 03/12/1965, quando foi cantado pela primeira vez, emocionando a
alma de todo paraisense, desde então.
O Prof. Ary de Lima, nasceu no dia 27/09/1914 e faleceu no dia
22/04/1998. Filho de João Emigdio de Lima e de Dª Maria Alcina de Lima.
Foi casado com Dª Helena Radaelli de Lima. Filhos: Paulo R. Lima, Maria
A. de Lima Justus, João Gualberto de Lima e Cesar Augusto de Lima.
Principais obras: ''O Sertão Ressuscitou'', ''Poemas Maringá'',
''Meu Brasil Brasileiro'', ''Hinos Oficiais de Paraíso, Maringá, Hino a
Sinop, Hino dos Pioneiros de Maringá, Hino a Loanda'', dentre outras
obras profusamente inspiradas.
222
MONUMENTOS

Se alguém quiser avaliar o grau de intelectualidade de um povo,


basta correr os olhos e verificar se nas praças e logradouros, existem
marcas indeléveis que o tempo consagrou: os monumentos.
Se inexistirem, é prova de que aquele povo, aquela comunidade,
ainda não atingiu a maturidade cultural, tão comum nos centros
adiantados, motivo de orgulho, admiração e respeito de todos quantos
valorizam a cultura em suas mais variadas manifestações.
Os monumentos falam de uma civilização e confirmam suas
realizações. Como atestam as famosas Pirâmides do Egito, as Muralhas
da China, os Arcos Triunfais das grandes Capitais do Mundo, a Torre
Eiffel, o Monumento aos Mortos da 2ª Grande Guerra, do Rio de Janeiro,
cidade justamente chamada “Maravilhosa”, pela impressionante
profusão de obras de arte; o Monumento ao Imigrante de Caxias do Sul; o
famoso simbolismo do Ipiranga, de São Paulo, etc., etc.
Com justificado orgulho e tendo em vista as devidas limitações
locais, destacamos os seguintes ornamentos públicos:

HERMA AO DR. PLACIDINO BRIGAGÃO


Praça Com. João Alves (Praça da Fonte Luminosa)

A 3 de outubro de 1928, falecia em Campinas, o humanitário e


magnânimo médico, Dr. Placidino Brotero Francklin Brigagão, Ex-
Presidente da Câmara e Agente Executivo, de 1905 a 1912.
Muito estimado pelo povo, foi homenageado pela Administração Capitão
Emílio Carnevale, com a ereção de um monumento à Praça como preito
de reconhecimento do povo ao seu natural benfeitor.

A ÂNGELO CALAFIORI
Jardim da entrada principal da Santa Casa

A fim de eternizar e memória do seu Fundador, Provedor


Perpétuo e Benemérito, resolveu a Direção da Santa Casa de
Misericórdia, fixar em bronze a figura do Major Ângelo Calafiori,
colocando o seu busto defronte ao prédio principal, daquele Hospital
Regional.

À NOSSA SENHORA DE LA SALETTE


interior da Santa Casa - Próximo à Capela
Desejando propagar a devoção à Mãe de Deus, sob a invocação
de Nossa Senhora de La Salette, e, cumprindo um voto, Luiz Ferreira
Calafiori, ofertou a bela imagem, trabalho artístico modelado por Aldo
Bove, SP., em tamanho natural, colocada nas dependências internas da
Santa Casa, em 1960.
223
ÀS MÃES
Pça. Com. José Honório (Pça. da Matriz)

Universal é o culto à Mãe, tão bela é a


Maternidade e os sentimentos que lhe são
inerentes. Por este motivo o então Prefeito
Alípio Mumic colocou em lugar de destaque
da praça mais central da cidade, a belíssima
homenagem às mãe, confeccionada em
bronze e granito, solenemente inaugurada
em 1970.
AO CONGADEIRO
Pça. Cel. Antonio Rodrigues - Vila Mariana

Coube à Administração Luiz Ferreira


Calafiori, em 1971, a iniciativa de pretender homenagear a todas as
gerações de congadeiros e moçambiqueiros. Para tanto, Johann Musil
modelou a figura de um congadeiro, que atualmente ornamenta o
canteiro central da praça acima referida, defronte à Igreja de Nossa
Senhora do Rosário.
AOS FUNDADORES DE S. S. DO PARAÍSO
Praça Com. José Honório (Praça da Matriz)

Em homenagem aos fundadores da cidade, Família Antunes


Maciel, foi erguido este monumento em 1971, ano do sesquicentenário
de fundação da cidade. Iniciativa do então Prefeito Luiz Ferreira Calafiori.
AO DR. JOAQUIM MÁRIO DE SOUZA MEIRELLES
Praça Dr. Joaquim Mário - Centro

Reconhecendo os méritos do concessionário pioneiro do serviço


de iluminação pública do município, foi inaugurado à Praça do mesmo
nome, em 1971, na confluência das Avenidas. Ângelo Calafiori e Mons.
Mancini, busto do Dr. Joaquim Mário de Souza Meirelles.
AO IMIGRANTE
Praça dos Imigrantes - Bairro Lagoinha

Inegavelmente o município muito deve ao bravo e destemido


imigrante, que a partir de 1890 aqui chegou para desbravar e ajudar na
expansão da cafeicultura. E para externar esta dívida de gratidão,
idealizou o então prefeito Luiz Ferreira Calafiori, levantar o monumento
que ornamenta a Praça dos Imigrantes. Para tanto, uma vez mais, pediu
ao escultor tchecoslovaco e paraisense honorário; Johann Musil, aqui
residente, naturalizado brasileiro, para que esculpisse as figuras
constantes do monumento, inaugurado no dia 24/12/1972.
Duas colossais placas de bronze servem para eternizar os
nomes de quase todos os imigrantes homenageados que para aqui
224
vieram e constituíram família. Posteriormente, a Câmara Municipal
concedeu a todos eles, “post mortem”, o título de Cidadão Honorário,
durante comovente cerimônia pública até realizada, no dia 22/07/1984.
PRACINHAS PARAISENSES NA II GUERRA MUNDIAL (1939 1945)
Praça dos Expedionários - Mocoquinha

No dia 17 de outubro de 1972, o então Prefeito Luiz Ferreira


Calafiori, festivamente inaugurou o Monumento aos Pracinhas
Paraisenses. Discursou na ocasião o ex-pracinha José Colombaroli. Foi
uma homenagem à vitória do Brasil, escrita com o sangue derramado
dos nossos bravos soldados, que não titubearam em defender a
democracia e a Pátria ofendida, ao revidarem o assalto à sua honra pelas
potências totalitárias do Nazi-Fascismo.
“Um raciocínio pode ser discutido, uma idéia, igualmente, uma
orientação política pode ser mudada, uma teoria pode ser destruída, mas
nunca se viu na História do Mundo, anular-se o sentimento de um povo”.
Por isso, quando do torpedeamento de nossos navios
mercantes, inflamaram-se os brios nacionais e o povo exigiu “guerra” aos
ofensores, e, São Sebastião do Paraíso, como não podia deixar de ser,
se fez presente por intermédio de seus filhos engajados na gloriosa
Força Expedicionária Brasileira, que cobriu-se de feitos memoráveis,
vencendo com galhardia um inimigo aguerrido e costumaz nas artes
bélicas, acantonado na Península Itálica. A partir de 15 de setembro de
1944, data em que as Forças Brasileiras foram lançadas no “front” de
guerra, até o final das operações, isto é, 25 de maio de 1945, estiveram
os pracinhas paraisenses em constante contato com as armas,
combatendo com bravura e determinação “os inimigos da Democracia”.
Terminada a Guerra, voltaram para o torrão natal no dia
03/08/1945, sendo recebidos pelo povo e autoridades, como autênticos
heróis, merecedores do respeito de seus concidadãos. Eternizados
estão os seus nomes no bronze da Praça Expedicionários, como seja:
Alexandre Spósito, Joaquim A. Dimas, Carlos Delfante, Geraldo Giubilei,
Hercílio Revelino, José Colombarolli, José Curti, José Fioravanti, José F.
Reis, Pedro Braghini, Major Sebastião G. Pimenta, Sebastião S. Vieira,
Afonso C. Prado, Antonio Formágio, Dr. Dario S. Naves, Tenente José
Silvério da Silva, Vivaldo G. Nascimento, Geraldo C. Pimenta.
CASA DA CULTURA DE SÃO SEBSTIÃO DO PARAÍSO
Patrono: Antonio Carlos Pinheiro de Alcântara
Praça Olegário Maciel, 509 – Centro

A Administração Municipal 2004/2008 - Mauro Lúcio da Cunha


Zanin - foi pródiga em realizações em todos os setores, realizações
essas que a situam dentre as mais dinâmicas dos últimos tempos
paraisenses. Dentre esses feitos há que se destacar a instituição da
CASA DA CULTURA, sediada no prédio da antiga estação ferroviária da
225
Companhia de Estradas de Ferro Mogiana-FEPASA, prédio
tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural, tendo em
vista sua importância como relíquia arquitetônica proveniente dos
áureos tempos das companhias de estradas de ferro, propulsoras que
foram do progresso brasileiro, mas lamentavelmente relegadas ao
esquecimento ao invés de serem modernizadas, a fim de competirem em
igualdade de condições com o transporte rodoviário, como ocorre
atualmente nos países mais adiantados do mundo. Em boa hora,
portanto, a Adm. Mun. procedeu os devidos reparos naquele prédio
inaugurado em 1914, dando-lhe nova destinação igualmente honrosa,
denominando-o ''Casa da Cultura de S. S. Paraíso Antonio Carlos
Pinheiro de Alcântara''. Sua inauguração aconteceu no dia 07/10/2006,
entremeio a primorosa programação, que contou com a participação da
fina flor da intelectualidade e universo artístico paraisenses.
O patrono, de saudosa memória - Antonio Carlos Pinheiro de
Alcântara (02/12/1928 + 16/11/2006), filho de João Pedro de Alcântara e
Dona Maria Carmelita Pinheiro de Alcântara, pertenceu à academia
paraisense de cultura, cadeira nº 30, bancário, membro do coral ''Jesus,
Maria, José'', cantor e declamador dos mais aplaudidos, exemplar chefe
de família, cidadão prestante. Foi casado com Dona Dirce Pedroso
Brigagão Alcântara. Filhos: Dr. Henry J. B. P. Alcântara, Dra. Henriette M.
B. A. Santos, Dr. Gender José Brigagão Pinheiro de Alcântara, Pedro
Sérgio Brigagão Pinheiro de Alcântara, Dra. Giedre Maria Brigagão
Alcântara Martins Amorim e Antonio Carlos Brigagão Alcântara.
MUSEUS
MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL “NAPOLEÃO JOELE”
Rua Olegário Maciel, 509 – Centro

A criação de museu destinado não apenas a fins pedagógicos,


mas também à reunião e exposição de obras de arte, de peças e objetos
antigos relacionados com a história do município, de há muito era
desejado. Entretanto, sua instalação somente ocorreu no dia 2/2/1971,
na adm. Luiz Ferreira Calafiori, quando foi realizado um intenso trabalho
visando a formação de acervo histórico, que inicialmente chegou a ser de
200 peças anteriormente pertencentes a pessoas ilustres do município.
Pela Lei Municipal nº. 1.491, de 3/5/1985, foi o mesmo denominado de
“Museu Histórico Municipal Napoleão Joele”, como homenagem àquele
que muito trabalhou para que o museu fosse instalado, já que sempre foi
um cultor de nossas tradições. O acervo histórico é constituído de mais
de 400 peças, pacientemente catalogadas.
EX-MUSEU SACRO DA PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO
Objetos de culto, imagens antigas, alfaias, cálices, etc., em
desuso mas de grande valor histórico, foram reunidos por Mons. Hilário
Pardini, numa ampla sala da casa paroquial. Por ordem do Revmo. e
226
Exmo. D. José Geraldo Ribeiro do Valle, então bispo diocesano
todo o acervo foi enviado a Guaxupé para a formação do museu
diocesano.
SÍMBOLOS MUNICIPAIS
HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE PARAÍSO
Letra: Prof. Ary de Lima - Música: Maestro Aniceto Matti

Tanto a letra quanto a música são das mais inspiradas. Em 1965,


o então prefeito Argemiro de Pádua, atendendo ao desejo do povo
paraisense, que aspirava pela adoção de um hino próprio, solicitou ao
notável poeta conterrâneo, Prof. Ary de Lima que compusesse a letra do
hino que posteriormente foi oficializado. Coube ao maestro Aniceto Matti,
residente em Maringá PR, a composição da música.
Dessa forma, São Sebastião do Paraíso passou a ter o seu hino
oficial; sendo que o mesmo foi cantado pela primeira vez nos salões do
Clube Paraisense, no dia 3 de dezembro de 1965, em presença das
autoridades e seleta assistência, tendo sido organizado um melódico
coral especialmente para esse fim, pela Prof. Maria Eulina Simões Vieira,
o qual foi integrado pelos melhores cantores conterrâneos daquela
época. Desde então, ele vem sendo executado e/ou cantado com grande
entusiasmo, inclusive nas solenidades oficiais.
HINO OFICIAL DE PARAÍSO
Letra: Prof. Ary de Lima - Música: Maestro Aniceto Matti

''Ó! Paraíso, terra estremecida,


Que vive sempre em nosso coração,
Tu és o bem maior de nossa vida,
Celeste luz de nossa inspiração,
Teu doce nome que nos ilumina,
Traduz, cantando a glória batismal,
Que sintetiza o amor que nos anima
E nos transporta em busca do ideal.
Estribilho
Em ti revive nossa esperança,
Resplandecendo a tua luz
E o teu Céu todo azul bonança
A Deus e à fé sempre nos conduz.
Ó! Paraíso, terra da ventura,
Sempre terás um culto de amor,
Teus filhos de hoje gozam a doçura
Que o Céu te deu um dia com louvor.
Terra querida, chão idolatrado,
Jamais te faltem bênção, que de Deus,
Façam teu nome santo, iluminado,
Ser glória e luz maior dos filhos teus,
Estribilho
Em ti revive nossa esperança,
Resplandecendo a tua luz

227
E o teu Céu todo azul bonança
A Deus e à fé sempre nos conduz.
E o teu Céu todo azul bonança
A Deus e à fé sempre nos conduz.''

BANDEIRA MUNICIPAL - BRASÃO DE ARMAS


Autor: Dr. Luiz Ferreira Calafiori
Lei Municipal Nº 743, de 15/03/1968

À medida que um povo conquista novos e dilatados horizontes,


em igual proporção aumenta-se-lhe o desejo de firmar sua
individualidade, dentro do âmbito interno
do País. E, nada melhor do que símbolos
bem idealizados para conseguir o
objetivo. Aproximávamos do
sesquicentenário de fundação e o
centenário de elevação à cidade, e ainda
não tínhamos símbolos próprios,
permitidos pela Constituição Federal e
disciplinados consoante as normas da
ciência heráldica. Imbuído de filial amor à
terra e possuído do nobre ideal de serví-
la com todo o entusiasmo, nos inteiramos
nas leis da Heráldica, ciência que regula
a criação de estandartes, bandeiras e
brasões, e nos consumimos na
honorificente tarefa de idealizar os símbolos máximos da gente
paraisense. Concurso público foi realizado pelos Poderes Municipais
para tal fim. Uma comissão julgou os 80 trabalhos apresentados. O Dr.
Luiz Ferreira Calafiori foi declarado vencedor do concurso. Levado o
trabalho, julgado e aprovado pela Comissão Julgadora à apreciação da
Egrégia Câmara Municipal, pelo então Vereador Sr. José Colombaroli, foi
o mesmo aprovado e transformado em Lei. A Bandeira Municipal foi
solenemente inaugurada no decurso das solenidades do dias 25 de
agosto de 1968, à Praça Com. João Alves, estando presentes todas as
autoridades e grande multidão de povo que a aplaudiu
entusiasticamente. Eis a lei que os oficializou:
LEI MUNICIPAL Nº. 743
''Dispõe sobre oficialização da Bandeira e do Brasão de Armas
do Município de São Sebastião do Paraíso.'' A Câmara Municipal de S.
S. do Paraíso decreta e o Prefeito Municipal em nome do povo
paraisense sanciona a seguinte Lei: Art. 1º - Ficam adotados como
Bandeira e Brasão de Armas do Município de São Sebastião do Paraíso,
os trabalhos de autoria do Professor Luiz Ferreira, profundo conhecedor
da ciência Heráldica, conforme modelos arquivados e, constando das
seguintes características:
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a) A Bandeira é esquartelada em Cruz, de conformidade com a
tradição Heráldica Portuguesa. Ao centro traz aplicado o Brasão do
Município. As cores da Bandeira são as mesmas constantes do escudo. Os
quartéis são de blau (azul). Em um losango branco, central, figura em
equilíbrio o Brasão. Partem desse losango faixas vermelhas, dividindo a
Bandeira nos citados quartéis.
b) Simbolismo da Bandeira O Brasão, ao centro, simboliza o
Governo Municipal; o losango onde é aplicado representa a própria cidade
sede do Município. As faixas que partem desse losango, dividindo a
Bandeira em quartéis, simbolizam a irradiação do Poder Municipal a todos os
quadrantes do território; os quartéis representam as propriedades rurais
existentes no Município.
c) O Brasão de Armas tem o formato de escudo clássico flamengo-
ibérico azul (blau), ostentando em “Chefe” um capacete de militar romano de
ouro (jalde), adornado com plumas escarlates, e sob o mesmo duas setas
entrecruzadas de prata (argentum), com as pontas voltadas para os lados
superiores do “Chefe”. Em “ponta”, cantonados, dois arcanjos de prata
(argentum), de pé, frente a frente, empunhando espadas de ouro (jalde) de
pontas chamejantes ao natural, dominam duas colinas estilizadas e
coloridas ao natural.
Sobre o escudo, uma coroa mural de prata (argentum) de quatro
torres ameadas e sua parte cada uma. Como ornamento exterior, dois ramos
de café frutificados ao natural, entrecruzados em “ponta”, sobre os mesmos
se estende um listel azul (blau) ostentando em letras argentinas (prateadas)
o topônimo da cidade-sede “São Sebastião do Paraíso”, ladeados pelos
milésimos “1821” e “1873”.
d) Ao Brasão de Armas é dado a seguinte justificação:
... Escudo flamengo-ibérico... ou arredondado, a relembrar a raça
portuguesa, descobridora e colonizadora do Brasil.
...de blau, isto é, azul, cor emblemática da lealdade, da virtude, que
é apanágio das nobres cidades; homenagem ainda, ao céu de nossa cidade.
... um capacete de militar romano... duas setas... justa homenagem
ao Patrono da cidade, o destemido, intrépido, Capitão Sebastião, Chefe da
Guarda Imperial de Diocleciano, morto em holocausto à sua fé.
... dois arcanjos... alusão às bíblicas figuras do “Paraíso Terrestre”,
individualizantes de nossa toponímia.
... duas colinas... referência aos morros do Baú de Santa Cruz e Baú
de Santa Terezinha, interessantes sentinelas topográficas e periféricas da
cidade.
...coroa mural...segundo a Heráldica, distintivo de cidade em geral.
...quatro torres ameadas... das quais apenas três se vêem: uma
inteira ao centro e meia de cada lado, como estabelecem as leis de
perspectiva.
...dois ramos de café...ornamentos que representam a principal
atividade agrícola do Município.
...um listel...destinado a ostentar o topônimo da cidade-sede do
Município, bem como a recordar as datas de sua fundação e elevação à
Cidade (1821-1873).
229
Art. 2º - Deverá constar em todos os impressos dos Poderes
Públicos Municipais, o Brasão de Armas do Município.
Art. 3º - É obrigatória a divulgação em todos os estabelecimentos
de Ensino do Município, dos motivos aproveitados na confecção da
Bandeira e do Brasão de Armas, bem como é imprescindível a sua
presença nos desfiles cívicos em geral.
Art. 4º - Deverá figurar, em evidência, no lugar de honra da
Prefeitura Municipal, e na Sala das Sessões da Câmara Municipal, um
exemplar do Brasão de Armas.
Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, entrará esta Lei
em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 15/03/1968.
(as) Alípio Mumic Prefeito Municipal
CONFECÇÃO E INAUGURAÇÃO DA BANDEIRA MUNICIPAL
O primeiro exemplar em tecido dessa bandeira, foi
confeccionado artesanalmente pelas habilidosas conterrâneas Dª
Gercina Silva de Almeida - costureira, e Dª Wanira de Almeida Ferreira
Calafiori, que bordou as peças que integram o Brasão central e bem
assim os demais ornamentos externos que o complementam.
A inauguração aconteceu no dia 25/08/1968, Dia de Caxias,
durante imponente desfile cívico centrado na Praça Com. João Alves,
tendo sido aplaudida entusiasticamente pela multidão alí presente, que
também a aceitou como símbolo do mais profundo amor que o
paraisense sente por este abençoado pedaço de Minas e do Brasil. ''São
Sebastião do Paraíso-Cidade dos Ipês''.
COGNOME DISTRITAL: ''S. SEB. DO PARAÍSO - CIDADE DOS IPÊS”
Iniciativa: Dr. Luiz Ferreira Calafiori

Os cognomes ou apelidos promocionais têm por finalidade


individualizar e promover poética e
turísticamente um povo, uma cidade, um
bairro, um clube, etc. Baseado em tal
premissa, logramos idealizar um
qualificativo para a nossa cidade, um
cognome que retratasse a realidade, que
fosse do agrado do povo. Tivesse cunho
promocional e que trouxesse em seu bojo
um misto de curiosidade, de simpatia e de
tênue enlevo àqueles que, não conhecendo
S. S. do Paraíso, a identificassem como: “Cidade dos Ipês” enfeitada por
ipês amarelos predominado não só nas praças e jardins públicos, como
também na zona rural. Em seu íntimo haveriam de pensar: “Cidade dos
Ipês”, ipês amarelos, roxos e brancos... cidade progressista e
hospitaleira, estrategicamente plantada no Sudoeste
230
940 metros de altitude medida... cadeias de onduladas montanhas
emoldurando o longínquo horizonte... aqui e ali, matas e cafezais
verdejantes, contrastando com o áureo da “árvore símbolo do Brasil”...
gente hospitaleira das Minas Gerais... mais dias...menos dias hei de
conhecer esta “Cidade dos Ipês”. O então vereador e ex-pracinha José
Colombarolli apresentou aos ilustres pares, o Projeto de Lei nesse
sentido, Projeto esse que foi unanimente aprovado e transformado na
Lei nº. 750, que tem a seguinte redação:
LEI MUN. Nº. 750 Oficializa o cognome distrital “Cidade dos Ipês”.
A Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso decreta e eu
Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Devido à exuberância, quantidade e variedade de ipês
que enfeitam nossos logradouros públicos e jardins particulares, ao seu
espontâneo crescimento, ao seu elevado número pontilhando todo o
território municipal, e sobretudo, à admiração que nós paraisenses
dedicamos à “Árvore Símbolo do Brasil”, fica oficializado o cognome de
fundo poético e de tendência turística de autoria do Prof. Luiz Ferreira,
''São Sebastião do Paraíso'', “Cidade dos Ipês”.
Art. 2º - A fim de melhor corresponder a esse honroso adjetivo,
dever-se-á incentivar, ainda mais, o seu plantio em todo o território
municipal.
Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, entrará esta Lei
em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 25 de outubro
de 1968.
O Prefeito Municipal Alípio Mumic
ORDENS DE MÉRITO - CONCESSÃO DE CIDADANIA HONORÁRIA-
FERIADOS MUNICIPAIS
São Seb. do Paraíso nasceu de um ato de fé e de liberalidade da
benemérita família Antunes Maciel, que doou parte de sua propriedade
''Faz. Serra'', pertencente, então, ao vasto Mun. de Jacuí, ''para se fazer
a Capela de São Sebastião'', conforme ''Termo de Doação'', assinado
perante o tabelião Pedro J. C. Jesus, perante testemunhas, aos
25/10/1821. E, desde então, o local foi assumindo aspecto e forma de
povoado, vila e fluorescente cidade, cujo povo sempre se primou pela
hospitalidade, amor ao trabalho, religiosidade e grande apego ao
progresso material e intelectual. Assim, de geração em geração, foi
sendo amalgamada a consciência de nossa gente, quanto à valorização
do ser humano e de entidades voltadas à sublimação dos mais nobres
ideais. Então, para demonstrar o reconhecimento e a gratidão a essas
pessoas e entidades, foram criadas as seguintes Ordens de Mérito:
''Ordem Municipal do Brasão'', ''Ordem do Mérito Municipal'' e
conseqüentemente a outorga de títulos de ''Cidadania Honorária'',
231
''Cidadão Benemérito'', e de ''Diploma de Mérito Legislativo''.
ORDEM MUNICIPAL DO BRASÃO DEC. Nº. 396 de 18/8/1968
''Dispõe sobre a regulamentação da Lei Municipal nº. 743, de 15 de
março de 1968, que oficializou o Brasão e a Bandeira do Município e dá
outras providências. '' O Prefeito Municipal de São Sebastião do Paraíso,
Estado de Minas Gerais, usando de suas atribuições legais, resolve
regulamentar o uso do Brasão e da Bandeira do Município, da seguinte
forma: Art. 1º - Será o Brasão reproduzido em clichês para timbrar a
documentação oficial da municipalidade (Executivo e Legislativo) com a
representação icnográfica das cores, de conformidade com a Convenção
Internacional, quando a impressão for feita a uma só cor e, à obediência das
cores heráldicas, quando a impressão for feita em policromia.
Art. 2º - A confecção de bandeiras municipais só poderá ser feita
com ordem expressa do Executivo ou Legislativo Municipal com
autorização por escrito, quando a confecção for feita por conta de terceiros.
Art. 3º - Objetivando a divulgação municipalista, o Brasão da
Cidade poderá ser reproduzido em decalcomanias, brasões e fachadas,
flâmulas, clichês, distintivos, medalhas e outros materiais, bem como
apostos em objetos de arte, desde que, em qualquer reprodução, sejam
observados os módulos e as cores heráldicas.
Art. 4º - A Bandeira Municipal poderá ser reproduzida em
bandeirolas de papel nas comemorações e efemérides, também
obedecendo-se aos módulos e cores.
Art. 5º - Em qualquer reprodução feita por conta de terceiros, do
Brasão ou da Bandeira, com autorização especial, o beneficiário deverá
fazer prova da peça reproduzida, com arquivamento de um exemplar na
Prefeitura, que exercerá fiscalização da observância dos módulos e cores; a
obrigatoriedade de arquivamento não se aplica à bandeira, cuja
apresentação for feita depois de confeccionada, somente para efeito de
verificação e registro no Livro de Atas próprio.
Art. 6º - De conformidade com as regras heráldicas, em qualquer
reprodução, o Brasão deverá conter sete (7) módulos de largura por oito (8)
de altura; tomados do escudo, as dimensões serão as mesmas adotadas
para a Bandeira, considerando-se nove (9) módulos de altura por treze (13)
de comprimento.
Art. 7º - Na Secretaria da Prefeitura será mantido um livro de atas,
onde serão registradas todas as bandeiras confeccionadas, quer sejam por
conta de terceiros, com autorização especial, determinando-se as datas de
inauguração e incineração, nomes dos padrinhos e estabelecimentos, aos
quais foram destinadas, ou por conta da Prefeitura, bem como todo e
qualquer ato com as mesmas relacionadas.
Art. 8º - Fica, outrossim instituída a Ordem Municipal do Brasão,
para comenda àqueles que, de algum modo, hajam merecido e justificado a
honraria; (ex-prefeitos, pessoas proeminentes e beneméritas, vultos
ilustres, etc). A comenda será constituída por medalha do Brasão,
esmaltada em cores e fundida em metal, ouro ouMineiro... clima ameno, a
232
prata, fixada na lapela ou por meio de fita, com as cores municipais: (azul
celeste, branco e escarlate ou vermelho). A comenda será acompanhada do
respectivo Diploma da Ordem, da qual o Prefeito(a) será, automaticamente,
o Grão Mestre.
Art. 9º - A inauguração de uma bandeira será sempre feita em
solenidade, com a nomeação de um padrinho e madrinha e bênção especial,
seguindo-se o hasteamento com a execução do Hino Oficial de Paraíso,
sendo o acontecimento registrado em ata, conforme estabelece o art. 7º.
Art. 10º - As bandeiras velhas ou rotas serão incineradas em praça
pública em solenidade cívica, à qual estarão presentes os seus padrinhos.
Ao ser baixada do mastro e incinerada em pira própria, será, neste momento,
entoado o Hino de Paraíso, seguindo-se o toque de silêncio. Ao findar-se o
ato, será lida a ata da cerimônia de incineração, que deverá ser assinada
pelas autoridades presente.
Art. 11º - Não será incinerada, mas recolhida ao Museu Histórico
Municipal, a primeira Bandeira Municipal confeccionada.
Art. 12º - As cerimônias deverão ser realizadas a 15 de março de
cada ano, data de sua oficialização, levantando-se para tal fim, uma pira em
praça pública.
Art. 13º - A Bandeira Municipal deve ser hasteada de sol a sol sendo
permitido o seu uso à noite, uma vez que se encontre convenientemente
iluminada, normalmente far-se-á o hasteamento às 8 horas e o arriamento às
18 horas.
Art. 14º - Será a Bandeira Municipal obrigatoriamente hasteada nos
dias de festa e de luto municipal; será, ainda, diariamente hasteada na
fachada da Prefeitura, nos dias de expediente; na ausência do Chefe do
Executivo Municipal será recolhida; na fachada do Prédio da Câmara
Municipal, nos dias de sessão.
Art. 15º - Normalmente, a Bandeira Municipal será hasteada em
conjunto com a Bandeira Nacional e estará disposta à esquerda desta;
quando, também a Estadual for hasteada, estará a Nacional no centro,
ladeada pela Municipal à esquerda, e a Estadual à direita, colocando-se a
Nacional em plano superior às demais.
Art. 16º - Nos desfiles, a Bandeira Municipal será sempre precedida
pelas Bandeiras Nacional e Estadual.
Art. 17º - Em qualquer ocasião que a Bandeira Municipal estiver em
presença das Bandeiras Nacional e Estadual, deverá sempre, ficar em
posição inferior a estas.
Art. 18º - Quando a Bandeira Municipal for distendida e sem o
mastro em rua, praça ou porta, será colocada ao comprido, isto é, de modo
que o lado maior do retângulo esteja em sentido horizontal e a coroa mural do
Brasão esteja voltada para cima.
Art. 19º - Quando em funeral, o hasteamento deverá ser o seguinte:
inicialmente, ela será levada ao tope do mastro, antes de ser baixada à meia
adriça ou meio mastro, e subirá, novamente, ao tope, antes do arriamento;
sempre que for conduzida em marcha, até o luto indicado por laço de crepe
atado junto à lança.
Art. 20º - Quando distendida sobre o ataúde, no sepultamento de
233
cidadão que tenha direito a esta homenagem, conforme o art. 8º e
demais cidadãos que o Prefeito determinar, ficará a tralha do lado da
cabeça do morto e a coroa mural do brasão à direita devendo ser retirada
por ocasião do sepultamento.
Art. 21º - É proibido o uso da Bandeira para servir de pano de
mesa, em solenidade de qualquer tipo.
Art. 22º - É proibido o hasteamento da Bandeira Municipal e
locais considerados inconvenientes.
Art. 23º - Revogadas as disposições em contrário, entrará este
Decreto em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de São
Sebastião do Paraíso, 18 de agosto de 1968. O Pref. Mun. Alípio Mumic
MEMBROS DA ORDEM MUNICIPAL DO BRASÃO
Criada pelo Art. 8º do Dec. 396, de 18/8/1868 e instituída em
1971, tem por finalidade reconhecer o mérito daqueles que de uma forma
ou de outra, contribuíram para o engrandecimento do município. De
conformidade com o decreto acima, todo Prefeito d'ora em diante em
exercício, é o Grão Mestre da Ordem, cabendo a ele através de decreto,
a outorga da honraria, criada para homenagear o mérito e virtudes
cívicas, culturais, artísticas, empresariais, etc., de pessoas e/ou
entidades que, de uma forma ou de outra tenham beneficiado ou
prestigiado a comunidade paraisense. Pelo Dec. nº 433, de 23/09/1971,
o então Prefeito Luiz Ferreira Calafiori, outorgou ''pos mortem'' o título de
membro da Ordem, ao ínclito Padroeiro São Sebastião, a Antonio
Antunes, representando a benemérita família doadora do Patrimônio,
aos ex-Prefeitos e ao demais benfeitores de Paraíso, falecidos até
aquela data. Pelo Dec. nº 466, de 14/10/1972, homenageou os
benfeitores vivos até então. Com idêntico espírito de reconhecimento e
gratidão por relevantes serviços prestados ao município, todos os
Prefeitos, a seu tempo, vêm assim procedendo, contribuindo desta forma
para o continuado prestígio de São Sebastião do Paraíso, como berço de
gente culta e agradecida.
MEDALHA DA ORDEM DO MÉRITO MUNICIPAL
A outorga desta comenda compete, privativamente, ao Poder
Legislativo Municipal, conforme estabelece a
RESOLUÇÃO Nº. 140, de 22/12/1984
Acrescenta artigo à resolução nº. 93, de 5/10/1978, que instituiu
o título “cidadão benemérito” e dá outras providências. A Câmara Mun. S.
S. Paraíso, usando de suas atribuições legais, decreta e promulga a
seguinte resol.: Art. 1º - fica a resol. nº. 93, de 5/10/78 acrescida do art. 3º
que passa a ter a seguinte redação: art. 3º - fica criada a “ordem do mérito
municipal”, como prerrogativa do poder legislativo para premiar o mérito
de pessoas que, comprovadamente, tenham contribuído para o bem
234
estar social, para a elevação intelectual de nossa gente ou para o
progresso material do município, através de outorgas de comendas que
contenham o “brasão do município” e de expedição de competente título
ou diploma.
§1º - Todos os vereadores serão membros natos da “Ordem” e o
Presidente da Câmara será sempre o seu grão mestre, o vice-Presidente
da Câmara, seu substituto, em suas ausências ou impedimentos e o
secretário da câmara, será o secretário-chanceler da “Ordem”.
§ 2º - Os ex-Vereadores são reconhecidos também membros da
“Ordem”, sem direito à “Medalha e ao Diploma”, mas, se requerido, ser-
lhe-ão fornecido o respectivo título declaratório somente.
§ 3º - A regulamentação da mencionada “Ordem do Mérito
Municipal”, dar-se-á mediante decreto legislativo de competência do
Presidente da Câmara Municipal.
Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, entrará esta
resolução em vigor na data de sua promulgação.
Sala das Sessões, 23 de Fevereiro de 1984
José Caproni de Carvalho - Presidente
Antônio Augusto Dutra de Castro - vice-Presidente
Luiz Ferreira Calafiori - Secretário
DECRETO LEGISLATIVO Nº. 1/94
Regulamenta a Ordem do Mérito Municipal criada pela
Resolução nº. 140, de 23/02/1984. O presidente da Câmara Municipal de
São Sebastião do Paraíso, usando de suas atribuições legais instituídas
no regimento interno em vigor; DECRETA: Art. 1º - a outorga da “Medalha
da Ordem do Mérito Municipal” constituída do Brasão do Município,
oficializado pela Lei Municipal nº. 743, de 15 de Março de 1968, dar-se-á
juntamente com o respectivo título declaratório, assinado pela mesa da
câmara, em sessão solene, especialmente convocada.
Art. 2º - Ao Presidente da Câmara e Grão Mestre da “Ordem”,
caberá presidir as sessões de outorga de comendas; ao vice-Presidente
da casa, caberá substituí-lo em suas ausências.
Art. 3º - O Secr. Câmara exercerá o cargo de Secr.-Chanceler da
“Ordem”, e, estando ausente à sessão solene, nomeará o Grão Mestre,
secretario “ad hoc” para o evento, entre os vereadores presentes.
Art. 4º - Ao iniciar a sessão solene, o Pres. e Grão Mestre, após
os cumprimentos de praxe, convidará a todos para o canto do Hino de
Paraíso, de autoria do poeta Prof. Ary de Lima, música de Aniceto Matti.
Art. 5º - A “Medalha da Ord. Mérito Municipal” constituída do
Brasão do Município, será cunhada em metal, esmaltada em suas cores
específicas, será afixada e pendente em fita de tafetá de 3 cm de largura
por 11 cm de comprimento, sobreposta por outra fita vermelha central,
com 1 cm de largura por todo o comprimento; na parte interna haverá um
alfinete ou prendedor de lapela para fixação da medalha na vestimenta
do(a) agraciado(a), em seu lado esquerdo, à altura do coração.
235
Art. 6º - A todo membro da “Ordem” será defeso usar a “Medalha
da Ordem” sobre o peito em dias de festas cívicas em geral ou nas
sessões Solenes da Câmara, demonstrando decoro e dignidade, vale
dizer, trajando paletó e gravata; ou qualquer outro traje que não seja
impróprio.
Art. 7º - Procedimento contumaz contrário à boa reputação de
membro da “Ordem” ou o não comparecimento sem motivo justificado à
Sessão Solene de outorga, ensejará, a exclusão ou anulação da
Resolução que concedeu tal honraria, e, conseqüentemente, a
declaração de “Persona non grata” à “Ordem”.
Art. 8º - Revogam-nas as disposições em contrário, entrando
este Decreto Legislativo em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 22 de dezembro de 1984
José Caproni de Carvalho - Presidente
Antônio Augusto Dutra de Castro - Vice-Presidente
Luiz Ferreira Calafiori - Secretário
RESOLUÇÃO Nº. 257 de 14/11/90 “DIPLOMA DE MÉRITO”
''LEGISLATIVO''
A Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, em nome do
Povo Paraisense, decreta e promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º - Fica instituída a honraria “DIPLOMA DE MÉRITO
LEGISLATIVO”, a ser conferido a públicas ou particulares, pessoas
físicas, jurídicas ou de direito público, profissionais em geral,
trabalhadores categorizados ou não, que tenham se destacado por
relevantes serviços prestados à comunidade paraisense.
Art. 2º - Mencionado diploma honorífico será outorgado em
sessão ordinária, com ou sem festividade complementar, sem ônus para
o Poder Legislativo ou para o outorgado.
Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, entrará esta
Resolução em vigor na data de sua promulgação.
Sala das Sessões “Pres. Tancredo Neves” 14 de Novembro de 1990.
Ver. Pres. Dr. José Alves Campos
Ver. Vice-Pres: Dr. Paulo Roberto de Azevedo
Ver. Secret: Antonino José Amorim
CIDADÃOS BENEMÉRITOS
Esta Comenda foi criada pela Câmara Municipal, para outorga a
pessoas e entidades que prestaram ou prestam relevantes serviços à
comunidade, sublimando o ideal de servir.
CIDADÃOS HONORÁRIOS
Pessoas há que mesmo não tendo nascido em São Sebastião do
Paraíso, ao tomar conhecimento de sua existência, de sua importância
social, cultural e econômica, muito fizeram por divulgá-la, engrandecê-la
236
e defendê-la, na busca incessante de progresso e melhoria da qualidade
de vida para seu povo. Assim, em nome do povo paraisense o Poder
Legislativo Municipal tem outorgado com parcimônia títulos dessa
natureza, a pessoas verdadeiramente amigas de S. S. Paraíso.
PARAISENSES EM DESTAQUE BRASIL AFORA NA ATUALIDADE
Escrever a história de S. S. Paraíso é registrar cronologicamente
e por assunto, os feitos e fatos que lhe dizem respeito, e que de uma
forma ou de outra, mereçam destaque. Dependendo da época em que
foram vividos, das circunstâncias em que se desenvolveram e do
conceito de seus protagonistas, passam a merecer maior ou relativo
valor histórico. Menção especial merecem aqueles conterrâneos que se
sentem vocacionados para bem representar não só Paraíso, mas
igualmente, o nosso Estado Minas e o Brasil quer ocupando os mais
diversos cargos públicos, ou em quaisquer entidade de direito público e
privado. Via de regra todo paraisense, a seu tempo e conforme as
limitações pessoais, crê que tenha colaborado ou esteja colaborando
pela grandeza do torrão natal e pela melhoria da qualidade de vida de
seu povo. Há também aqueles que ausentes e, sacrificando a natural
inclinação por viver sob o pálio do campanário maior que emoldura a
praça principal, (Igreja Matriz), partem em busca de horizontes mais
amplos além fronteiras municipais. Alguns, mercê de suas inteligências e
de sacrifícios mil, vêm se destacando nos mais diversos setores de
atividade humana. E, como conseqüência, S. S. Paraíso se vê projetada
também através desses filhos.
O ex DEP. FED. CARLOS C. A. MELLES - batalhador em favor
de progresso, cultura, mais assistência médico-hospitalar, valorização
cafeicultura, do agronegócio, da melhor segurança, do bem estar e da
constante melhoria da qualidade de vida, não só de Paraíso e região,
mas de Minas e do Brasil, na atualidade. Particularmente com referência
a S. S. Paraíso - tanto se empenhou que conseguiu a conclusão da Arena
Olímpica, o Hosp. Reg. Coração, a implantação do SEDUC, do CAIC, a
constr. do atual prédio da E. E. Paula Frassinetti, quadras poliesportivas
nas escolas E. E. Paraisense, Clóvis Salgado, S. João da Escócia, Com.
João Alves e Ana Cândida, 105 mil metros quadrados de asfalto sem
custo em dezenas de ruas de Paraíso e Guardinha, implantação do
complexo esportivo San Genaro, 13 tratores e 97 máquinas e
implementos destinados às associações rurais paraisenses, início da
SESC/LAGES, aeroporto: 24 horas a serviço da saúde e do
desenvolvimento; permanente empenho visando a segurança pública,
asfaltamento da rodovia Paraíso/Jacuí, etc., levou-nos, por questão de
reconhecimento e de justiça a considerá-lo ponto de partida para a
montagem desta lista de paraisenses notáveis, que pontificam aqui e ali
no território nacional. Prosseguindo:
DR. WAGNER COLOMBAROLI - Engenheiro Civil, Presidente
237
do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Deputado Maçônico,
Membro da Assembléia Legislativa do Grande Oriente de Minas Gerais.
DOM ANTÔNIO E. VILAR Ex-Bispo da Dioc. S. Luiz de Cáceres -
MT e atual Bispo de S. J. Boa Vista - SP, Dr. em Teologia pela Fac.
Teologia N. S. Assunção - SP, membro do Cons. Inspetoria Salesiana de
São Paulo, etc., natural do Dist. Guardinha, Mun. S. S. Paraíso.
DES. HYPARCO DE VASCONCELLOS IMMESI - Ilustre
Membro aposentado do TJE Minas Gerais - Belo Horizonte - MG.
DR. LUIZ C. PAIS Dr. em Matemática, Prof. UF Mato Grosso do
Sul e também Orientador Pedagógico, escritor emérito com destaque
para a sua obra adotada em diversos países: ''Didática em Matemática,
uma análise de influência francesa''. Reside em Campo Grande - MS.
DR. JOSÉ M. CHICARONI Alto Funcionário do Banco BNP-
PARIBAS São Paulo SP
DRA. FABÍOLA QUEIROZ - Meritíssima Juíza Federal, 3ª
Região da Justiça Federal - Sorocaba/SP
DR. LUIZ AUGUSTO BRUNO - Advog. brilhante São Paulo SP
MÁRIO FONTANA - Grande cronista social Belo Horizonte MG
MAURO NAVES JR. - Repórter da ESPN - Rio de Janeiro - RJ
LUIZ GUILHERME F. CALAFIORI - Adv. brilhante, Teólogo,
Conferencista, Fundador do Mov. Terço dos Homens em Goiânia - GO.
Prof. ANTÔNIO BRAZ DE PÁDUA - Prof. de Física, Londrina-PR
FLÁVIO B. RESENDE - Eng. Cons. da IBM Los Angeles USA
DR. PAULO ESTEVÃO CRUVINEL - Eng. cientista física
nuclear da Embrapa Barretos-SP
DR. MÁRCIO BRAGHINI RESENDE - Eng. BNH Curitiba-PR
DR. ARNALDO COLÓSIO FILHO - Dir. Científico do Inst.
Agronômico do Paraná - Londrina - PR
DR. AFRÂNIO JOSÉ SORIANO SOARES - Biólogo-
pesquisador Univ. Est. de Mato Grosso do Sul Dourados - MT
LUCIANO CALAFIORI - Repórter esportivo - Campinas - SP
ARLENE LIMA - Diretora da Ass. Lar Betânia - Londrina - PR
PEDRO LUIZ CERIZZE - Economista, Corretor de Imóveis, atua
com destaque na Bolsa de Valores da Capital de São Paulo
MICENO ROSSI NETO - Grande usineiro no setor de açúcar e
alcóol, Usinas situadas nos municípios de Porteirão (GO), Dracena (SP).
DRA. TÂNIA APARECIDA VASCONCELOS PEDROSO BALBO
Advogada brilhante, escritora
LILIAN PIMENTA QUEIROZ - Modelo internacional - New York -
USA.
ADRIANO LIZARELLI PAES - Repórter TV Rio Sul - Resende
RJ.
DR. LÍVIO MAGNO FERREIRA CALAFIORI - Membro da Ass.
Odont. do Estado de Goiás - Goiânia - GO
PAULO DE TARSO PUCCI -Diretor da Rádio “A Cidade” de
Ribeirão Preto - SP
238
BEATRIZ ARANTES ''Bia Arantes'' - Artista de telenovelas da
Rede Globo, reside no Rio de Janeiro - RJ
LUCAS B. DE SILVEIRA - Cineasta em Londres Inglaterra
DR. RICARDO F. SANTOS - Médi. Vet. IMA - B. Horizonte - MG
DRª. ROSANA P. FERREIRA - Méd. Ger. PUC Campinas - SP
DR. JOSÉ M. PÁDUA - Odontólogo Univ. Fed. Brasília - DF
DR. WEBER DE PÁDUA - Geólogo da CPRM - Brasília - DF
DR. SEBASTIÃO DO NASCIMENTO PÁDUA - Prof. de Física
em Belo Horizonte - MG
PADRE WILSON ANTONIO MARCIANO - Pároco da Paróquia
de Cambuí - Paraná - PA
CLAUDIA APARECIDA COSTA - Missionária Presbiteriana na
ÁUSTRIA
DR. LUCAS EDUARDO FERREIRA CALAFIORI - Tesoureiro da
Ass. dos Médicos Radiologistas em Curitiba - Paraná - PA
DR. FLÁVIO VICENTE PENHA PIMENTA - Médico Cardiologista
do Hospital S. Rafael e Santa Casa de misericórdia e Hospital Pró Saúde
de Araras - SP
DR. RÉGIS PENHA PIMENTA - Cirurgião Dentista, Professor da
Faculdade de Odontologia Dr. Leopoldo Mandic, Campinas - SP,
Membro do SEST-SENAT
MIGUEL ANTONIO CLARET OLIVEIRA CORTES - Enfermeiro
alto padrão em Uberaba - MG
TOMAZ VITAL DA SILVA - Engenheiro Civil - Brasília - DF
ANTONIO LIMA DOS SANTOS (Lima) - Futebolista, aposentado
reside em São Paulo - SP
IVAN CLEBER DE OLIVEIRA CORTEZ - Representante
Comercial - Ribeirão Preto - SP
PEDRO WAGNER DE OLIVEIRA CORTEZ - Atendente
Residencial - Tubigen - Alemanha
CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA DIOGO - Engenheiro
eletrônico da equipe da multinacional SIEMENS - São Paulo - SP
IVAN ROSSI - Empresário empreendedor - São Paulo - SP
JOSÉ L. PIMENTA - Emp. Clínica de Repouso - Rio Claro - SP
DR. LÚCIO PEDRO ALCÂNTARA QUEIROZ -Eng. Mecânico,
Economista, Empresário - São Paulo - SP
DR. MÚCIO RICARDO CALEIRO ACERBI - Doutor em
Engenharia Civil e Elétrica e em Direito, Diretor das Empresas
MRCA/ADV e MRCA-Eng. e Construções Ltda., Cidadão Honorário de
Uberlândia - MG
DRA. MAISA PIMENTA GOULART - Engenheira Naval a serviço
da Petrobras, Chefe do Centro de Pesquisas - CENPS - UFRJ - Rio de
Janeiro - RJ.
DR. SÍLVIO AVELINO DA SILVA - Alto funcionário da Câmara dos
Deputados - Brasília - DF.
VERA LÚCIA MARINZECK CARVALHO - Notável escritora de
239
livros psicografados - São Carlos - SP
LUIZ FELIPE F. C. VIANI -Empresário-importador bem sucedido
- São Bento do Sul - SC
DR. JOAQUIM MÁRIO CALEIRO ACERBI - Prof. Doutor da Univ.
Federal de Uberlândia - Faculdade de Engenharia Civil - Consultor para
empresas em perícias ambientais, etc. - Uberlândia - MG
ADRIANO ROSSI - Grande empresário usineiro no ramo de
produção de açúcar e álcool - Campinas - SP
DR. RAFAEL DUARTE RAMOS - Procurador Federal da
Advocacia Geral da União na região Araraquara - SP.
DR. FLÁVIO BERNARDES GONÇALVES - Médico anestesista -
Santa Casa de Misericórdia - Barretos - SP
DR. UGO BÍCEGO QUEIROZ - Médico Cirurgião Pediátrico,
Diretor Clínico do Hospital Regional Público do Araguáia - Redenção - PA
DR. DANTE B. GIUBILEI - Médico Cirurg. Ortopéd. - Belém - PA
DR. FLÁVIO MATEUS MACHERONI DE CARVALHO - Médico
Neurocirurgião - Santa Casa de Misericórdia - Barretos - SP
LUIZ CARLOS DE BARROS - Empresário, empreendedor,
proprietário da rede de lojas ''Gaspar Refrigeração'', Matriz em
Campinas, filial em Piracicaba - SP
RACHEL CARDOSO SOUZA - Professora violinista, atuando e
residente em Londres
EDWALDO EUGÊNIO ARANTES - Bel. em Adm., Membro
proeminente da Fundação Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto - SP
MARIA APARECIDA FAGUNDES - Bel. em Letras, Palestrista
junto à USP, Campus Ribeirão Preto - SP - Escr. reside em Rib. Preto - SP
EDWALDO MARÇAL ARANTES - Bel. em Administração,
Diretor do Museu do Café da cidade de Ribeirão Preto - SP
GUSTAVO BRAGHINI DE REZENDE - Engenheiro Gerente de
Marketing da Multinacional ELSYS Laboratórios - Valinhos - SP
CRISTIANO PETRUS MELLES - Bel. em Adm. de Empresas,
Presidente da Associação Brasileira de Restaurantes - São Paulo - SP
GUILHERME BENEDITO FERREIRA SOARES - Gerente de
Marketing, visitador para toda a América do Sul, da Multinacional TRW
VARGA Automotive - produtos automotivos - Limeira - SP
PADRE JOSÉ RENATO RODRIGUES DUARTE - Eng.Civil e
pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Ribeirão Preto - SP
VANIA DE REZENDE - PhD - Consultora Científica da
Multinacional Novartis Biociências S/A - Setor Farma - São Paulo - SP
MÁRCIO FAGUNDES DE SOUZA - Laureado profissional
classificador e degustador de café de fama internacional
MÁRCIO ROSSI JÚNIOR - Cirurgião Dentista - empresário no
ramo de Academia de Ginástica - Brasília - DF
DÉLCIO VIANI - Engenheiro de Minas - industrial e destacado
empresário imobiliário com atuação em Capitólio (MG) e em Itaúna (MG)

240
COMEMORAÇÃO DO SESQUICENTENÁRIO (150 ANOS) DE
FUNDAÇÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO (1821-1971)

MARCHA DO ANIVERSÁRIO

A efeméride do
sesquicentenário de
fundação de nossa cidade,
isto é, 1971, foi
brilhantemente comemorada.
Assim, com a finalidade de
preparar o povo para tal
acontecimento, que marcou
época no calendário cívico de
Paraíso, Luiz Ferreira
Calafiori, então Prefeito
Municipal, compôs o poema
que Aníbal Deocleciano
Borges musicou, e que foi cantado pela 1ª vez no decorrer da “Noite de
Gala”, no dia 25 de outubro, aniversário da cidade, no salão nobre do
Colégio Paula Frassinetti, pelo mavioso coral daquele estabelecimento
de ensino, tendo recebido calorosos aplausos da seleta assistência.

MARCHA DO ANIVERSÁRIO
Letra de Luiz Ferreira Calafiori
Música de Aníbal Deocleciano Borges
Vem,
Vem abraçar Paraíso
Vem rever estas ruas e praças
E festejar o aniversário...
Vem,
Vem sentir este clima gostoso
Da cidade do “Guerreiro Famoso” (São Sebastião)
E contemplar os seus ipês...
Vem, que ficará enamorado
Deste solo por Deus abençoado.
Vem,
Festejar centenário
E abraçar este povo que canta (bis)
Pelo seu aniversário (bis)

LEI Nº. 927/71


Declara Jubilar o Ano de 1971
A Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso decreta e, eu,
Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A fim de melhor fixar no tempo e no espaço a efeméride
do Sesquicentenário de Fundação de nossa cidade, pela benemérita
241
Família Antunes Maciel, conforme o Termo de Doação, de 25 de outubro
de 1821, fica declarado Jubilar o corrente ano de 1971.
Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, entrará esta Lei
em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura Municipal de S. Seb. do Paraíso, 28 de abril de 1971.
O Prefeito Municipal (as) Luiz Ferreira Calafiori
ACADEMIA PARAISENSE DE CULTURA
Rua Placidino Brigagão, 1637
Em pé da esquerda para a direita e seguindo horizontalmente
um nome após o outro: Luiz F.
Calafiori, Ranulfo
Vasconcelos, Lucas B. Filho,
Pascoalina C. Souza, Antônio
C. P. Alcântara, Henriette M. B.
A. Santos, Wanderléia Martins,
João P. Félix, Eliana M .
Ferreira, Abaetê A. G.
Machado, Evaristo S. Scarano,
Rubens Mariano e José Paes.
SENTADOS: Terezinha P. P. Sobrinho, Olavo Borges, Edyna M. Borges,
Maria O. T. Scarano, Miriam L. Mantovani, Conceição B. Ferreira,
Roselisa D. Tubaldini, Clailda Marques, Walterce P. Grilo. Transcorria o
ano de 1986, e o município era considerado próspero e culto, pois nessa
época, já havia decorrido 142 anos da criação da primeira escola, 133
anos da criação da Freguesia (paróquia), 113 anos de nossa
emancipação política (1º/12/1873), 112 anos da criação da primeira
banda de música, 94 anos da instalação da Comarca, 85 anos da
fundação do primeiro jornal paraisense, 79 anos do surgimento da
primeira escola ginasial e normal, 70 anos da inauguração do primeiro
Grupo Escolar e da primeira biblioteca, 69 anos da fundação do primeiro
hospital (Sta. Casa), 64 anos da publicação do primeiro livro sobre S. S.
do Paraíso, 61 anos da criação do Colégio Paula Frassinetti, 57 anos da
fundação da antiga Escola de Farmácia e Odontologia, 46 anos do
surgimento da primeira emissora de rádio local (Dif. Paraisense), 26
anos da instalação da Superintendência Regional de Ensino, 21 anos da
adoção do Hino Oficial de Paraíso, 18 anos da oficialização da Bandeira
Municipal e seu Brasão de Armas e da instituição da Ordem Municipal do
Brasão, e da adoção do cognome “Cidade dos Ipês”, e 15 anos da
instalação do Museu Histórico Municipal, marcos esses mais que
indicativos do apogeu cultural paraisense. Faltava apenas a criação da
Academia Paraisense de Cultura. Coube ao Dr. Olavo Borges, ilustre
advogado e inspirado poeta, a iniciativa. Reuniu ao redor de si uma
plêiade de artistas plásticos, musicistas, literatos, historiadores,
cantores, cientistas, pesquisadores, poetas e poetisas, enfim, a fina
242
flor da cultura paraisense, que, unidos pelos mais belos e nobres ideais,
fundaram a Academia Paraisense de Cultura, no dia 27 de setembro de
1986. A instauração oficial deu-se aos 30 de maio de 1987, em
memorável sodalício realizado no Teatro Municipal, entremeio a seleta
programação lítero-musical. O quadro social é composto de membros
efetivos (40), sócios beneméritos, honorários e correspondentes.
SÓCIOS EFETIVOS E NÚMERO DA CADEIRA QUE OCUPAM NA
ATUALIDADE
01 – Rômulo Aguiar Generoso 20 – Evaristo S. Scarano
02 – Bernadete Apar. de Aguiar 21 – Henriette M. A. Santos
03 – Lucélia O. de Lima Pimentel 22 – Luiz Ferreira Calafiori
04 – Reynaldo Formagio Filho 23 – Ailton Rocha de Sillos
05 – Francisca Borges Cunha 24 – Clailda Marques de Paula
06 – Pascoalina Coelho Souza 25 – Dirce P. Brigagão Alcântara
07 – Edyna Maldi Borges 26 – Walter Albano Fressati
08 – Walterce de Paula Grilo 27 – André Luiz Mirhib Cruvinel
09 – Nelson de Paula Duarte 28 –
10 – Dalila Mirhib Cruvinel 29 – Alexandre Cavallero S. Dias
11 – Pedro Sérgio Delfante 30 – Laércio Felicio da Silva
12 – Eliana Mumic Ferreira
13 – Abaete A. Graziano Machado
31 – Clarindo Anacleto de Paula
32 – Ivan Maldi .
14 – Leila Yunes 33 – Bruno Alcides Félix
15 – Roselisa Dramis S. Tubaldini 34 – Eneida Maria Dionísio Pádua
16 – Maria Rita Preto Miranda 35 – Angela Maria P. Cardoso
17 – Conceição Borges Ferreira 36 – Marília de Souza Neves
18 – Maria Ofélia Tubaldini Atual Presidente da APC: Leila
19 – Miriam Lauria Mantovani Yunes

Dr. Olavo Borges


Fundador

SÓCIOS BENEMÉRITOS
PATRONO DA ACADEMIA Dr. Ailton Rocha de Sillos
Dr.Vaner Bícego Patrono Ex-Prefeita Marilda Petrus Melles
243
Estribilho:
Nossa Academia, rosa de setembro
Fonte de harmonia, luz primordial
Fogo que alimenta a chama sempre acesa,
No culto de beleza que é nosso ideal!
Com o dom de nossas vidas
E as bênçãos do Senhor,
Nossas almas são unidas
À cultura, pelo amor.
“Ars una species mille”
No Brasão sempre há de ser,
Uma luz para encontrar,
As mil fontes do saber
Estribilho
Nossa Academia,
Rosa de setembro...

BRASÃO DA ACADEMIA
A ACADEMIA PARAISENSE DE CULTURA - APC; reunida no dia
27/09/1986, em Assembléia Geral Extraordinária, deliberou oficializar
como seu, o belo e sugestivo trabalho heráldico de
autoria do notável artista Lucas Bertucca Filho, por
expressar com fidelidade, os elevados sentimentos
da irmandade acadêmica. Ao Brasão, é dada a
seguinte justificação: Sobre o grande escudo de
madeira recoberto de couro, todo cravejado de
robustas e salientes tachas, está aplicado o escudo
central, encimado por uma águia de porte altivo e em
vôo arrebatante, que leva em suas garras o listel com
a divisa: “ARS UNA... SPECIES MILLE”, aureolada
por 30 estrelas, dispostas harmonicamente em
forma de círculo. Como ornamentos externos laterais, então dispostos
dois ramos de louro entrecruzados em PONTA, que serve de base ao
listel que ostenta os dizeres: Academia Paraisense de Cultura. A
harmonia do conjunto agrada à vista e aguça o entendimento quanto à
descrição heráldica de suas partes constituintes, como seja:
... GRANDE ESCUDO... de múltipla feição... alusão às origens
dos primitivos povoadores do Município de São Sebastião do Paraíso:
brasi-portugueses e colonos italianos, espanhóis, franceses e alemães;
...ESCUDO CENTRAL de formato português-francês ou
arredondado e terminado em PONTA, na cor azul (blau) que é
emblemática da lealdade, e esquartelado em cruz encarnada, tendo em
CORAÇÃO, uma CANDEIA, símbolo da sabedoria que vem de Deus,
naqual se acham gravadas as letras ALFA e OMEGA, princípio e fim de
todas as coisas... centro da cultura universal.
244
...CRUZ ENCARNADA... significa que seus membros procuram a
luz da sabedoria baseada na fé cristã, que tem por finalidade a
valorização da pessoa humana, elevando-a para o Bem Supremo que é
Deus;
...PERGAMINHO... no cantão destro do CHEFE...feito em
bronze laminado; quer representar o conjunto dos conhecimentos
humanos, reunidos nos livros e tratados, resistindo à ação demolidora do
tempo e das intempéries;
...LIRA... no cantão sinistro do CHEFE... símbolo da música
imortal, da arte por excelência. Colocada exatamente do lado esquerdo,
do lado do coração, quer afirmar que a música suscita nobres
sentimentos e é considerada suave lenitivo para a alma...
...A PALETA... no cantão destro de PONTA... sobre a qual o
gênio da pintura mesclando as cores, retrata as maravilhas da natureza,
fixa momentos e situações e dá expansão à imaginação e à fantasia,
trazendo para dentro de suas telas... um pouco da mão de Deus...
...A TRAGICOMÉDIA... no cantão sinistro de PONTA... duas
máscaras simbolizam o teatro... a arte dramática. A máscara alegre
sobre a máscara triste, quer afirmar que a existência humana é mais
alegre que triste, se vivida com pensamentos positivos e voltados para o
alto...
... A ÁGUIA de porte altivo e a cabeça perfilada voltada para a
direita e em vôo arrebatante, tendo em suas garras um listel, simboliza a
liberdade, as mais nobres aspirações humanas...
...”ARNS UNA... SPECIES MILLE” (A arte é uma só... as
espécies mil), esta divisa escrita no listel, significa a harmonia reinante
no seio da academia, irmanando escritores, literatos, poetas, artistas
plásticos, teatrólogos, etc., tendo por escopo a exaltação dos eflúvios
culturais...
...TRINTA ESTRELAS em círculo unidas... simbolizam os 30
membros efetivos, quais estrelas do firmamento, a pugnar com as luzes
de suas inteligências, visando a elevação cultural da terra paraisense.
Este Brasão muito bem expressa o ideal de todos os “irmãos de alma” da
Academia Paraisense de Cultura.
EX-PRESIDENTES: Olavo Borges, Walter A. Fressatti, Prof.
Nilce Godinho, Maurício Giubilei, Luiz F. Calafiori, Henriette M. B. A.
Santos, Maria O. T. Scarano. João P. Félix, Rubens Mariano, Mírian L.
Montovani, Pascoalina C. Souza, Lucas B. Filho, Abaetê Ary Graziano
Machado, Alexandre Cavalero Silva Dias, Reynaldo Formagio Filho.
Presidente atual: André L. M. Cruvinel, Maria R. F. P. Miranda.
PARAÍSO MUSICAL
A HISTÓRIA DA BANDA MUNICIPAL DE MÚSICA
A notícia que se tem é que a primeira Banda Musical foi
organizada por volta de 1874, segundo registro fotográfico, onde se vê,
245
entre os componentes o Capitão José A. P. Coutinho, 1º Pref. S. S.
Paraíso, então Presidente da Corporação; o Sr. João Batista Teixeira,
então encarregado do “Cartório de Órfãos”, e o Sr. João Braz Naves, cujo
filho, João Batista Naves, mais tarde, formaria a Banda de Música 502.
Outros cidadãos de grande prestígio, atuavam também na
Banda de 1874: o Sr. Francisco Salles Naves, Sr. José B. Fernandes,
genitor do Sr. José Braz Naves, compositor de grandes dotes.
Esta Banda foi substituída pela Corporação formada pelo
conhecido Mestre Messias Souto Gouvea. Antes de 1918, foi formado
um conjunto de jovens, que atuava no antigo Cine Paris, integrado por:
Hildebrando Nicácio, Sebastião P. Correia, Anselmo B. Campos Jr.,
Virgílio da Silva, Jacinto Veloz, José A. Naves e Aristóteles Cardoso,
havendo rivalidade entre a Banda e o conjunto.
Mais tarde, a maioria dos elementos desse conjunto integraria a
Banda de Música 502, fundada no dia 21 de abril de 1918, anexa ao Tiro
de Guerra. Com o falecimento do maestro João Batista Naves, em 1926,
assumiu a direção da mesma o Sr. Francisco Penha, sendo que nesta
época, foi desmembrada do Tiro de Guerra, conservando, porém, a
mesma denominação.
Em 1954, a Banda obteve novos instrumentais, conforme
doação feita pela Prefeitura na gestão do Prefeito Geraldo Fróes.
Após a presidência do Sr. Francisco Gil Penha, assumiu sua
direção o Sr. Emilio Meucci até 1962.
No entanto, existiam duas Bandas de Música na Cidade, a 502, e
a que era dirigida pelo senhor Arthur Pires de Morais, mais tarde
vereador. E, ambas, não tinham condições de se apresentar
condignamente, pela falta de músicos na cidade. Em 1971, o então
Prefeito Luiz Ferreira Calafiori, reuniu os músicos remanescentes e criou
pelo Dec. 419, de 2/4/1971, a “Banda Municipal de Música”. Adquiriu
novos instrumentos e convidou o maestro João Morano, de Jaboticabal,
para dirigir a corporação, permanecendo no posto até 1974, quando veio
a falecer. Sucedeu-o por pouco tempo os maestros Antônio de Pádua, e
Sub-Ten. Francisco Izidoro. A partir de 1975 até 1997, a banda esteve
sob a batuta do conterrâneo Sr. Geraldo Borges Campos (Lalado).
Todos os domingos, diretamente do coreto da Praça Com. José
Honório, a partir das 20 horas, famílias inteiras se entretém nas
proximidades do coreto para ouvir e apreciar a Banda , enquanto a
criançada excitada pelo ambiente festivo, corre e brinca ao redor do
coreto. Costume esse dos mais ternos e antigo de nossa cidade, que
dessa e de outras formas preserva suas raízes artísticas.
Presidentes a partir de 1971: Tácito M. Buson, Luiz Tonin, Argemiro de
Pádua, Dr. Benedito P. Oliveira, Gilberto de Carvalho, Paulo Panacci,
Antonino J. Amorim, Luiz F. Calafiori, Antônio L. Autran, José A. Silva e
Vitor V. Valério. Presidente atual:Sérgio de Abreu Zamperini.
Último Maestro Prof. Antônio Luciano Autran.
Está desativada atualmente.
246
ORQUESTRAS E CONJUNTOS
Nos fins do século XIX, os bailes, quermesses, festas de
barraquinhas, retretas na praça, etc. eram animados por Bandas de
Música, tão do agrado do povo em geral. De 1905 até 1910 e mesmo até
1915, a primeira orquestra que se tem notícia atuava no “Cine Bijú” e era
dirigida pelo Prof. Lanes, até 1928. Outra orquestra daqueles tempos era
dirigida por Luiz Sandoval Braga, e se exibia no Cine “São Sebastião”,
ainda no tempo do cinema mudo. Existia também o conjunto mantido
pelos Irmãos Fressatti no Cine “Recreio” (década de 1920/1930).
Com o advento do cinema falado, o maestro Luiz Sandoval
Braga organizou a primeira orquestra de jazz de S. S. do Paraíso,
denominada “Sete Furos”, cuja duração foi até 1931.
Depois, organizaram um outro conjunto denominado “Nosso Choro”,
durou até o ano de 1935.
Na seqüência, Sebastião Soffiatti formou uma orquestra no
Clube Paraisense. Os demais elementos, organizaram um conjunto
formado por: Leopoldo Bortoni, Vicente Dias Vieira, Anibal Carina e
Geraldo B. Campos, denominado “Quatro Diabos”, famosíssimo em toda
a região. Permaneceu em atividade até 1944. Pouco tempo depois,
Geraldo Borges Campos (Lalado) e Fernando Penha, organizaram a
primeira grande orquestra: Panamericana, que perdurou até 1960.
Em 1962, um grupo de músicos composto por Jugurta C. Lisboa,
José S. Soares, Paulo M. Soares, Geraldo B. Campos, Célio Porto, Rui
Mafra e outros, sob os auspícios do Clube Paraisense contrataram, em
Belo Horizonte, o famoso maestro Ophir Mendes, e o baterista Chuca.
Organizaram a “Ophir Mendes e sua Orquestra”, que teve curta duração.
Depois, surgiu “Zezinho e seu Conjunto”, também de duração efêmera;
sendo que muito dos seus elementos constituíram a seguir, os “Brasões”.
E, assim, sucessivamente, diversos grupos musicais surgiram e
vão surgindo sempre, permanecem ativos por algum tempo, fruto dos
arroubos da mocidade, tão idealista quanto inconstante. Entretanto,
convém salientar que se houvesse maior apoio a esses jovens, tal fato
não ocorreria com tanta freqüência.
Em 1977, surgiu o conjunto: “Folha Seca”, integrado por Luiz A.
M. Oliveira, Múcio R. C. Acerbi e Paulo T. Pucci. Nessa mesma época
surgiu o “Grupo Xamego”, tendo por integrantes: Nelson de P. Duarte,
Artur Henrique Cardoso, José N. Lauria e outros. Tempos depois, surgiu
o Conjunto “Band Aids” liderado pelo Artur Henrique Cardoso.
Com a extinção do Conjunto “Os Brasões”, que vinha atuando
por mais de 15 anos, houve uma reformulação, surgindo, com força total,
o “Grupo Musical Asa Delta”, sob a batuta de Ércio Antônio, atuando com
sucesso na cidade e região.
‘'PARAISO EM SERESTA'’
Os excelentes e consagrados músicos Nelson de Paula Duarte,
247
Guelfo Colombo e Artur Henrique e as harmoniosas cantoras Angela e
Sílvia, formam o conjunto musical mais solicitado tanto em Paraíso como
na região, para participar de eventos e comemorações as mais diversas
e serestas, com real agrado, tendo em vista suas virtudes artísticas e o
vasto, variado repertório musical. Os grupos de jovens e bandas “Ieshuá”
Jovens Sarados, “Jane” mais recentemente, promovem os mais
variados festivais musicais de sabor sacro.
CORAL “JESUS, MARIA E JOSÉ”
Este conceituado conjunto de vocalistas cultores da música
sacra e do belo canto, fundado em 1975, tem título por maestrina a Profª.
Miriam Lauria Mantovani, e se apresenta semanalmente com real
agrado, na Igreja Matriz de São Sebastião. Atualmente desativado.
OUTROS CORAIS
- Banda Afla Matriz São Sebastião - Resp.: Vicente de Souza Neto
- Coral Cavaleiros Consagrados - Responsável: Cássius
- Coral S. José N. S. Sion - Responsável: Geraldo José de Melo
- Coral “Mãe Rainha” - Responsável: Valentim Rinaldi
- Coral Deus é Amor - Responsável: Égem Alisson Tozin
- Coral Alto Astral Responsável: Jussara Borges Pedroso
- Coral Presbiteriano - Responsável: Sandra/Denise
- Coral S. Judas Tadeu - Responsável: Tomásia de Lima Santos
- Coral Stª. Paula Frassinetti - Resp.: Clarindo Anacleto de Pádua Netto
- Coral Verde e Branco E. E. Mª. Lourdes Dizaró CAIC - Responsável:
Márcia Helena de Bello Melles
- Coral Girassol E. M. Int. Noraldino de Lima Resp: Renata Gomes
- Coral Querubim E. M. Campos do Amaral Resp: Renata Gomes
- Coral Infantil Escola Nova - Responsável:Túlio Carlos da Costa
ORQUESTRAS INFANTO-JUVENIS FILARMÔNICA SESI-ACISSP
Rua Santa Catarina, 100 - Vila Helena

A direção da ACISSSP/CDL prestou mais este grande serviço à


juventude paraisense, ou seja, criou em 2007, a mencionada orquestra.
Não só criou mas a mantém ativa cumprindo sua altruística finalidade:
desenvolver a musicalidade entre crianças e jovens de 8 a 16 anos.
ORQUESTRA INFANTIL DE CORDAS ''SOS CRIANÇA''
Rua Pimenta de Pádua, 805

Desde sua criação pela dinâmica Pres. do ''SOS'', Prof. Ruth


Corsi, tendo por finalidade estimular entre a juventude o gosto pela
música através de instrumentos de corda, vem conquistando cada vez
mais os aplausos do público em todas as suas apresentações. Afinal são
35 violinos, violoncelos e contrabaixos. Referidos alunos formam ainda
um coral a 25 vozes, harmoniosas e educadas, emocionam e encantam.
248
Maestro: Prof. Rodrigo Dias - Presidente: Prof.ª Ruth Corsi
Atualmente, dado a pandemia de Coronavírus, encontra-se em
compasso de espera.
ESCOLAS DE MÚSICA
INSTITUTO CULTURART
Rua Geraldo Marcolini, 810 - Jardim Independência

Aulas práticas e teóricas: flauta, canto violão e teoria musical, foi


fundado em 2012.
Diretor: Prof. e Maestro Alexandre Cavallero Silva Dias
CLAVE MUSIC
Avenida Monsenhor Mancini, 544 - Vila Dalva

Guitarra, violão, violino, contrabaixo, teclado, bateria, teoria musical,


piano e viola caipira
Direção: Prof.ª Claida Marques de Paula
INSTITUTO FEELING ARTES E EDUCAÇÃO MUSICAL
Avenida Monsenhor Mancini

GRUPOS TEATRAIS
Podemos afirmar que a sociedade paraisense se organizou
melhor a partir do ano de 1899, quando tiveram início inúmeras
atividades sociais e culturais, incentivadas pelo aparecimento das
primeiras companhias de circo - teatro. Por iniciativa de Alfredo Branco
de Oliveira, nasceu um Clube Dramático. Mais tarde, apareceu o grupo
“Teatro Gente Nossa”, dirigido por Gustavo F. Godinho. Quanto aos dias
de glória do Teatro paraisense, temos que ligá-lo à pessoa de Lacordaire
Santana (1901 †1949), natural de S. T. Aquino, dramaturgo de renome,
professor, poeta e folclorista, membro d Academia Sul Mineira de Letras,
de Campanha, MG. Dirigiu com real sucesso, um teatro revista de
inegável talento, com elementos locais, e que marcou época. Intitulava-
se: “Paraíso, minha Nêga”, encenada em 1932, tendo por enredo:
civismo, brasilidade e otimismo. Com o surgimento da Ex-Rádio Difusora
Paraisense, em 1940, tivemos as primeiras apresentações de teatro
radiofônicos. O Sr. Nicola Carlomagno dirigiu a agremiação “Gente
Nossa” (1950/1960). Naquela época revelaram-se como atores:
Aparecida S. Vieira, Maria E. S. Vieira, Eni M. Gobbo, Edna M. Silveira,
José Badra, Antônio A. Cabral, Jugurta C. Lisboa, João de D. Lima, e
como ponto, Saler Abdo. Depois, João de D. Lima fundou o Teatro
Amador Paraisense (1962), entidade reconhecida de utilidade pública, e
que apresentou várias peças. Rubens R. Guerra fundou e dirigiu o Grupo
Teatral Zé Vicente e o Prof. Sebastião Furlan, liderou o grupo “Libertas”.
OFICINA DE ARTES CÊNICAS “PROF. SEBASTIÃO FURLAN”
A mencionada Oficina de Artes Cênicas, ainda em atividade, foi
249
Frassinetti”, sob a liderança dos jovens Thiago D. C. Santose, Ana P.
Horta, com orientação Artística das Profs.: Edyna M. Borges e Kátia M.
Siqueira, com o objetivo de desenvolver entre a juventude, a arte teatral.
Foi escolhido o nome do saudoso teatrólogo “Prof. Sebastião Furlan”,
como patrono da instituição.
Nossos jovens são talentosos...mas precisam de apoio material.
ARTISTAS PLÁSTICOS E ARTES CÊNICAS
As artes plásticas ou belas artes, assim consideradas, são as
formações expressivas realizadas, utilizando-se de técnicas de
produção que manipulam materiais para construir formas e imagens que
revelem uma concepção estética e poética em dado momento histórico,
e, artista plástico é quem trabalha criando obras de artes (quadros,
esculturas, objetos de cerâmica, instalações artísticas, etc). No decurso
da trajetória histórica de nossa cidade, tivemos a ventura de contar com
primorosos artistas plásticos como: Manoel Zamperini, Benedito
Mariano, José Colombaroli, Maria Úrcia Grau, Hércules Sensoni, Cecilia
Carreras, Johann Musil, certamente dentre muitos outros. Atualmente, a
primazia pertence sem dúvida alguma à nacionalmente conhecida e
apreciada Linah Biasi, pelo alto grau de perfeição de seus apreciados e
disputados trabalhos artísticos, tendo inclusive participado de certames
nacionais e internacionais com merecido sucesso, como no Simpósio
Internacional do Café, realizado em Santos - SP, que reuniu
representantes de mais de 40 países. Na ocasião, alguns de seus
quadros foram adquiridos e levados inclusive para o Japão. Merecem
igual destaque como excelentes artistas plásticos: Jociene F. Ferreira,
Cinira M. Magalhães, Evaristo S. Scarano, João B. Rodrigues, Cubano,
dentre outros.
ARTES CÊNICAS
Sem dúvida alguma o fotógrafo Waldemar Francisco de Paula,
ocupa lugar de destaque entre os artistas cênicos, assim como o jovem e
talentoso Lucas Logan.
TEATRO MUNICIPAL “SEBASTIÃO FURLAN”
Anexo ao Paço Municipal - Pça. dos Imigrantes, 100

Sua capacidade é de 400 lugares. Desde que foi inaugurado em


1980, vem, sendo utilizado também para a realização de eventos de
cunho social, artístico e cultural, seu estado de conservação é bom.

TEATRO ACISSP
Avenida Oliveira Resende, 135

Foi idealizado e construído em 2018, na gestão do dinâmico


Presidente da ACISP, Dr. Ailton Rocha de Sillos, que há 20 anos vem
sendo sucessivamente reeleito, dado ao seu empreendorismo à frente à
frente desta entidade associativa, portadora de extensa folha de serviços
250
prestada aos seus associados e assim à comunidade paraisense. Dotar
ampla sede do teatro destinado à realização de eventos empresariais,
artísticos e culturais, sempre esteve em seus planos, que contou com o
total apoio do quadro associativo. O Teatro conta com recepção
confortável do público: 300 lugares numerados, distribuídos em 2
ambientes, com poltronas adequadas, inclusive para portadores de
mobilidade reduzida, obesos e cadeirantes. Os sistemas de som,
vestimenta cênica, iluminação e imagem, última geração, com tela de
acionamento elétrico, cabine com controles de fácil manuseio e completa
estrutura teatral, de modo a agradar o mais exigente assistente. O palco,
construído de acordo com os padrões técnicos exigidos pela dinâmica
teatral, piso de madeira, cortinas de acionamento elétrico, caras
suspensas para cenários e iluminação própria, dois camarins totalmente
independentes e mobiliados com fino gosto. Nada foi esquecido visando
o conforto à assistência; com sistema de refrigeração, total segurança,
hidrantes, equipamentos de segurança, portas de emergência. Enfim,
tudo foi projetado e executado observando-se os mínimos detalhes.
Conclusão: Sua utilização vem sendo um continuado sucesso. Parabéns
à ACISSP e ao seu ilustre Presidente Dr. Ailton Rocha de Sillos.
CONCURSOS DE BELEZA
MISS PARAÍSO
O costume de se eleger, anualmente a mais bela representante
da beleza feminina do lugar, vem de longa data. Esse gosto pelo estético
e pelo belo, sempre mereceu destaque nas chamadas antigas
civilizações. Tanto é assim, que os concursos de beleza de Roma,
Atenas e Tebas, ficaram famosos. Aqui entre nós, o primeiro registro
sobre o assunto data de 1907, quando um grupo de rapazes daquela
época, elegeu a mais bela paraisense, a então senhorita Dª. Iria Moura
Pelúcio. É curioso notar que os bailes daqueles tempos eram realizados
nas casas das moças, pois não havia clubes. Então, obtido o
consentimento dos pais, a jovem convidava suas amigas e rapazes, para
o sábado convencionado. A animação musical ficava por conta dos
próprios moços que se juntavam em grupos musicais improvisados.
Chegando o grande dia, ou melhor, a grande noite, iam as moças
acompanhadas de seus severos pais. Então, o baile começava, arqui-
cerimonioso, regado a cafezinho, biscoitos e bolachas. De lá para cá
houve muitas e substanciais mudanças, e nossas mais belas jovens vêm
disputando com o maior entusiasmo tão cobiçado título, através de
concorridos concursos, geralmente realizados por ocasião do
aniversário da cidade. Para compor o júri, são convidados “experts” no
assunto como: artistas plásticos, colunistas sociais, pessoas tidas de fino
gosto, etc. Assim, pela ordem, pudemos apurar, com muito charme,
elegância, graça e encanto, as expressões máximas da beleza da
mulher paraisense, as então gentis senhoritas:
251
1907 - Iria Moura 1999 - Vânia Resende
1920 - Edgarda de Carvalho 2000 - Juliana Oliveira Sillos
1922 - Maria Aurora da Silveira 2001 - Leidiani Ribeiro
(Mariinha) 2002 - Cristiane Marcelino
1923 - Juraci Rodrigues Miss Beleza Negra do Sul
1928 - Rita Borges de Minas
1933 - Lucinda Rodrigues 2003 - Estela Passos
1934 - Anadyr Borges 2004 - Cassandra Nascimento
1936 - Juvenilha Simões Vieira 2005 - Não houve Concurso
1958 - Antonieta S. de Oliveira De 2005 a 2008 não houve concurso.
1967 - Tânia Mumic 2009 - Brenda Cosini
1969 - Maria Goretti Fróes Guidi 2010 - Maiara Oliveira
1970 - Maria de L. Marinzeck 2011 - Bruna Letícia Nunes
1971 - Maria Augusta de Lima 2012 - Viviane Spósito
Ribeiro 2014 - Stefânia Naves
1972 - Rejane Pimenta Furtado 2015 – Jussara Dias
1973 - Marilda Petrus 2016/17 – Karla Gajião Gonçalves e
1979 - Silvana Queiroz de Souza “Miss Boa Vizinhança do Sul de
1983 - Mary de Aguiar Custódio Minas”, concurso realizado em
1985 - Eliana Salete Ribeiro Baependi – MG
1990 - Adriana de Oliveira, 2018/19 – Natália Ribeiro Neves,
1991 - Luciana Adelina Correa concorreu no concurso para “Miss
1993 - Eliana de Paula Minas Gerais”, ficou entre as 20
1995 - Daniela Andrade finalistas.
1996 - Alessandra Pereira 2020/21 – Ana Beatriz Medeiros
1997 - Carolina Corsi dos Reis Nunes
1998 - Natália Tavares Duarte
OUTROS CONCURSOS DE BELEZA
A fama do charme, da cultura e da beleza da mulher paraisense,
fazem com que nossas jovens sejam convidadas para participar dos
mais variados concursos de beleza realizados também fora do Estado de
Minas. Em todos esses concursos, felizmente, nossas representantes
têm se destacado, numa promoção válida para S. S. Paraíso, graças,
também, ao fino gosto do “preparador” de Misses, Sr. Flávio R. Vieira,
que as orienta como proceder com elegância na passarela e perante a
Comissão Julgadora.
OUTROS CONCURSOS
Daniela de Almeida Martoni, Miss Agropecuária 93.
Elenice Leite Miss Mulata de Ouro-93.
Ana Paula Dizaró Miss Glamour Girl-93.
Paula Ângela Onuzik Miss Paraíso 1994. Representou-nos em Passos,
no concurso “Miss Agropecuária 93" em nossa cidade - Miss Sudoeste de Minas
94ª Rainha do Minério MG 94.
Giuliane C. Fróes participou com brilhantismo dos seguintes concursos
de beleza: “Garota Verão MG 86”, “Miss Agrop. MG 89”, “Rainha do Minério de
MG 89”, “Rainha do Café MG 89”, “Rainha do Com. e Ind. MG 91 1º lugar”,
“Miss Imprensa 92” (em Virgínia-MG., dentre outros concursos.
252
Mini Miss S. S. Paraíso - Lais Montanhini (de 5 a 10 anos) - 2014
Miss Mirim - Kessely Medeiros (de 11 a 13 anos) - 2014
Miss S. S. Paraíso Teem - Débora Alves (de 14 a 16 anos) - 2014
HOMENAGEM ÀS MÃES “MÃE SÍMBOLO”
Da estreita união entre mãe e filho, nasce a subsiste uma
reciprocidade de sentimento do amor que os une por toda a vida e
mesmo depois que esta se esvai... Justificadas são, portanto, todas as
homenagens e formas de carinho que filhos agradecidos, procuram
oferecer às suas mães, independentemente de serem elas jovens ou
velhas, letradas ou não, ricas ou pobres, casadas ou solteiras, pois nada
disso importa ao filho, que vê em sua mãe, tão somente aquela que o
gerou, que cuida dele com desvelo e o prepara para a vida, esquecendo-
se ela de si mesma, tendo em vista, unicamente, a felicidade do filho. A
adoção de um dia todo especial, inteiramente dedicado a exaltar as
mães, nasceu do exemplo de ANNE JARVIS, em 1907, moradora da
cidadezinha de Grafton, no Est. West Virgínia, Estados Unidos. Anne,
perdera sua mãe, a quem muito amava, a 9 de maio de 1906. No ano
seguinte, ao comemorar o primeiro aniversário da morte da mãe,
portanto, em maio de 1907, Anne lhe prestou sentida homenagem. Mas,
ficou, também a pensar nas outras mães já falecidas, que nem sempre
tinham um filho que as pudesse visitar no cemitério. Então, tomou a
iniciativa de escrever uma carta ao Governador de seu Estado, Sr. Willian
Glassock, sugerindo que organizasse anualmente, uma comemoração
especial para as mães, mortas ou vivas. O Governador achou boa a idéia
e baixou um decreto, já em 1910, instituindo oficialmente” O Dia das
Mães”, naquele Estado. E, como homenagem a Anne Jarvis, que tinha
levantado a maravilhosa idéia, determinou que as comemorações se
dessem no segundo domingo de maio, na data mais próxima do
falecimento da mãe de Anne. Quatro anos depois, em 1914, a
comemoração já se estendera a todo o País, e eis que o então Pres. dos
EEUU. Wodrow Wilson baixou ato oficializando o “Dia das Mães” em
todo o território norte-americano. Decorrido mais quatro anos, a
comemoração chegou ao Brasil: em maio de 1918. Então, pela primeira
vez se festejou o “Dia das Mães”, em Porto Alegre-RS. A partir de então,
anualmente passou a ser comemorado, mas sua oficialização em todo o
território nacional, só aconteceu no Governo Getúlio Vargas, através do
Dec. Lei nº. 21.366, de 5/05/1932. Em nossa cidade, as comemorações
públicas pelo “Dia das Mães”, nasceram da sensibilidade e amor filial dos
ilustres conterrâneos: Sr. José Soares Amaral e José Hilton Pinheiro de
Alcântara, então Diretor e Gerente da Ex-Rádio Difusora Paraisense
respectivamente, que, em abril de 1956, resolveram sensibilizar seus
ouvintes e o comércio local, quanto à oportunidade de se homenagear as
mães através de uma que servisse de símbolo, pelo número de filhos e
dedicação à família, dentre outras virtudes.
Então, ainda sob o patrocínio da Rádio Difusora Paraisense, em
253
1959, foi homenageada como “Mãe do Ano de 1959”, D. HELENA R.
BÍCEGO, natural deste município, filha de Antônio Rivelino e D. Alzira P.
Rivelino, casada como Sr. João Bícego, mãe de 17 filhos: José, Odete,
Luiza, Maria Ap., Hélia, Nélia, Erci, Mário, Edna, Elza, Cleusa, Terezinha,
Maria Helena, Celeida, Cecília, Zelma e Ana Maria. Tal movimento
repercutiu favoravelmente em toda a cidade, transformou-se num
radioso sucesso. O comércio ofereceu muitíssimos brindes à mãe
símbolo e, no ano seguinte, a escolhida foi a Srª. EMILIANA F. SOUZA,
natural de nossa cidade, casada com o Sr. Manoel F. Souza. O casal teve
22 filhos: Maria Ap., Geny Ap., José, Moacyr, Jacy, Lázara, Aracy,
Alfredo, Odair, Jandir, Manoel, Maria de Lourdes, Elvira Ap., Maria
Imaculada, Antônio, João Batista, Maria Helena, Paulo César, Emiliana
Aparecida, Luzia Aparecida, Lázara Maria e Pedro. “Mãe do Ano 1966” a
Exma. Sra. MARIA B. MARINHO, natural de nossa cidade, nasceu aos
3/5/1891 e faleceu aos 11/7/1973, filha de Leopoldina D. Carmo, foi
casada com o Sr. Pedro Marinho, antigo Coletor Fed., D. Maria Barnabé,
exerceu durante 50 anos, vários cargos na associação religiosa
“Apostolado da Oração” e era muitíssima caridosa para com os pobres.
Filhos: Dr. Olavo, Dr. José Marinho, Divino e Sílvio. Em 1968, já na
primeira Administração Alípio Mumic, a grande homenageada foi a Sra.
BEATRIZ F. RODRIGUES, natural de nossa cidade, onde nasceu aos
17/2/1926. Filha de Alfredo Fidelis Marques e D. Rosa Muschioni
Marques. Foi Casada com Osório Rodrigues. D. Beatriz foi considerada
benfeitora do Posto de Puericultura, pelo muito que fez pela maternidade
e pela infância. Tendo em vista os motivos acima alinhados, o Poder
Executivo Municipal, pelo Dec. nº. 433, de 23/9/1971, condecorou-a com
o Grande Colar da Ordem Municipal do Brasão. Filho: Carlos Rodrigues.
1971 Dª. SUZANA MOURA CALAFIORI, natural de nossa
cidade, onde nasceu aos 14/3/1904 e faleceu aos 20/6/1976. Filha de
Álvaro Rodrigues Barrocas e Dª. Perciliana Rodrigues Moura. Foi
casada com o Prof. Benedito Ferreira Calafiori.
14 Filhos: Inês, Lúcia, Maria da Glória, Francisco, Afrânio,
Melchior, Maria Abadia, Cecília, Luiz, Suzana, Antonio, Benedito, Maria
de Lourdes e Perciliana.
1972 Dª. ANTONIA TEREZA SOFFIATTI FERREIRA, natural de
nossa cidade, onde nasceu aos 14/9/1909 e faleceu aos 24/7/1982, filha
de Benevenuto Soffiatti e Dª. Maria Rossi Soffiatti. Viúva do Sr. Francisco
Salles Ferreira Calafiori. Filhos: Francisco Sales, José Fábio, Paulo
Fernando, Maria Conceição, Antônio Péricles e Joaquim Mário.
1974 Dª. CARMELITA PINHEIRO DE ALCÂNTARA, natural de
Duas Barras, RJ; nasceu aos 21/8/1896 e faleceu aos 19/4/1978. Filha
de Joaquim H. Pinheiro e Dª. Maria M. Pinheiro. Foi casada com o Sr.
João P. Alcântara. Telegrafista postal em Carmo do Rio Claro, MG, e
Secr. do Apostolado da Oração local durante 27 anos. Filhos: Hélio, João
Wilson, Edith, Newton, José Hilton, João de Deus, Antonio Carlos, Luiz

254
Gonzaga, Maria Carmelita, Maria Hélia e Pedro Sérgio.
1975 Dª. OTÍLIA BRÁIA SCARANO. Natural de S. T. Aquino,
MG, nasceu aos 27/10/1903 e faleceu aos 7/7/1975. Filha de João Bráia
e Dª. Palmira Fioravantti Bráia. Foi casada com o Sr. Roque Scarano.
Filhos: Aparecida, Dep. Delson Scarano, Neiva, João, Vinício,
Maria, Áurea, José , Vera, Benedito, Maurício, Donata e Antônio Tadeu.
1976 Dª. BÁRBARA FERREIRA GONÇALVES, natural de
nossa cidade, nasceu aos 14/4/1892. Filha de Joaquim F. Júlio e Dª.
Maria F. Jesus (Dª. Maria Ferreira); foi casada com o Sr. Francisco
Gonçalves Barbosa. Filhos: Dr. Joaquim Ferreira Gonçalves, Otacília,
Maria Aparecida, Maria da Conceição, Ana, Irmã Terezinha e Bernardino.
1977 - Dª. TEREZA CANDIANI MAMBRINI, natural de nossa
cidade, nasceu aos (17/11/1915-01/11/2002) Filha de Carlos Candiani e
Dª. Alba Pizzato Candiani, era viúva do Sr. João Mambrini. Filhos:
Ameny de Lourdes, Thâmea de Lourdes, Evely Amábile, José Carlos,
Alba Regina, Dr. João Mambrini Filho e Dalma Tereza.
1978 Dª. AMBROZINA PIMENTA GONÇALVES, natural de
nossa cidade, nasceu aos 7/8/1895 e faleceu aos 25/10/1985. Filha de
Antônio Pimenta de Pádua Primo e Dª. Cândida Pimenta da Conceição,
foi casada com o Sr. Tarcílio Gonçalves Lopes. Filhos: João, Antonio,
Vivaldo, Sebastiana, Júlio, Itamar, Carlos, Lauro, Selma e Sônia.
1979 - Dª. EDITH FERREIRA MARCOLINI, natural de Monte
Santo de Minas, MG. Filha de Cícero de Paula Ferreira e Dª. Maria de
Paula Soares. Foi casada com o Sr. Antônio Marcolini. Filhos: Cícero,
Lícia, Dr. Tácio, Nábia, Tito Flávio e Débora.
1980 - Dª. MARIA ROCHA RESENDE, natural de São Joaquim
da Barra, SP, (*11/2/1911). Filha de Jônatas da Cruz Rocha e Dª.
Arquilina Bárbara de Jesus. Foi casada com Sr. Alvino Xavier de
Rezende. Filhos: Noêmia, Terezinha, Dr. Antonio José, Roberto, Maria
Abadia, Alvino, Zélia, Wandeir, Nilton, Bernadete, Luciano e José Felipe.
1981 Dª. BENEDITA MOURA DE OLIVEIRA, natural de nossa
cidade, (*28/4/1903). Filha de José Rodrigues Moura e Dª. Sebastiana
Cândida Marques Moura.
Foi casada em primeiras núpcias com Augusto Naves e em
segundas núpcias com Carlos Marcos de Oliveira. Filhos: José, Lilian,
Dr. Ulisses, Mauro, Maria Imaculada, Dr. Carlos Marcos e Maria Regina .
1982 Dª. ANGELINA CALAPIETRO PATRÍCIO, natural de
Franca, SP, filha de Antônio Calapietro e Dª. Maria José Cotruva. Foi
casada com o Sr. Joaquim Patrício de Oliveira. Filhos: Helena,
Aparecida, Aracy, Carmem, Ivone, José Antonio, Mário, João, Célia, Dr.
Hermantino, Luiz, Maria Lúcia e Marcos Régis.
1983 Dª. MARIA DE LOURDES TEIXEIRA DE MORAES,
natural de São José da Bela Vista, SP, filha de João Teixeira Mendes e
Dª. Florípedes N. Mendes. Foi casada com o Sr. Wilson L. Moraes.
Filhos: Dr. Wilson L. M. Jr., Dr. João F. L. Moraes, Maria I. L. Moraes.

255
1984 Dª. AMBROZINA N. CAMPOS (Dª. Inhá), natural de nossa
cidade. Filha de João B. Naves e Dª. Thereza P. Naves. Viúva do Sr.
Geraldo B. Campos (Lalado). Filhos: Mirtes Maria, Dr. Pedro Lúcio, Nilma
Tereza, Dr. Paulo Cesar, Dra. Nilza Ap. e Dr. Gilson Geraldo. Lecionou
durante muitos anos na E.E. Cel. José Cândido.
1985 Dª. HERMÍNIA F. PRETO, natural de M. S. Minas, MG.
Filha de Sebastião R. Faria e Dª. Rita C. L. Faria; foi casada com o Sr.
José M. Preto. Filhos: Shirley F. P. Gomes, Maria L. P. Westin, José F.
Preto, Maria M. P. Oliveira, Blandino M. Preto, Rosária P. Mafra, Maria R.
Cássia Preto Miranda, Sandra Preto Regazzini e Dalco de Moraes Preto.
1986 Dª. APARÍCIA N. LAURIA, natural desta cidade. Filha de
Antônio C. N. Primo e Dª. Cândida Pimenta da Conceição. Filhos:
Marcos, Míriam, Márcio, José e Marta. Era viúva do Sr. Caetano Lauria.
1987 Dª. MARIA R. NAVES, Foi casada com o Sr. José Braz,
Naves. Filhos: Irene N. D. Santo, Hélio B. Naves, Maria Z. N. S. Costa.
João Pessoa Naves, Dr. José Rocha Naves e Dr. Paulo dos Reis Naves.
1988 Dª. DINORÁ N. OLIVEIRA, filha de Vitório Stefani e Dª.
Maria N. Stefani. Viúva do Sr. José O. Silva. Filhos: Ildeu O. Silva, Maria
Z. O. Sillos, Carlos R. Oliveira, Marilene O. Carvalho, Maria A. O. Diogo,
Maria L. O. Sillos, Maria Auxiliadora de Oliveira Diogo e Daniele de
Oliveira Silva.
1989 Dª. EUNICE BARBOSA DE OLIVEIRA, filha do Dr. Arnaldo
Barbosa de Oliveira e Dª. Ana Cândida de Souza Oliveira. Natural de
Nepomuceno, MG, viúva do Sr. Rui Barbosa de Oliveira. Filhos: Ana
Maria Celeste de Oliveira, Inah Barbosa de Oliveira Cantieri, Arnaldo
Barbosa de Oliveira Neto, Sônia Barbosa de Oliveira Negrão, Maria de
Fátima Barbosa de Oliveira de Pádua, José Ruy Barbosa de Oliveira e
Ana Lúcia Barbosa de Oliveira.
1990 Dª. TEREZINHA DO CARMO MARTINS, viúva do Sr.
Paulo Zózimo Carvalhaes Martins. Filhos: Maria Imaculada Martins,
Paula Elizabeth Martins, Paulo Salviano Martins, Olavo Martins, Mara
Martins, José Alexandre Martins, Tomaz Martins, Israel Martins e Juliana
Martins.
1991 Dª. MARCELA CAPEL AMARAL, filha de João Pedro
Capel e Dª. Apolônia Padilha Capel. Foi casada com Amaraldino
Campos do Amaral. Filhos: Prof. Meiga Amaral Mafra, Armando Campos
do Amaral Sobrinho, Prof. Cyrene Amaral Coimbra, Cícero Campos do
Amaral, Luiz Carlos Campos do Amaral, Roberto Campos do Amaral,
Neusa Campos do Amaral Fagundes, João Antônio Campos do Amaral e
Dinomar Campos do Amaral.
1992 Não houve eleição para a escolha da “Mãe Símbolo”.
1993 Dª. LIORAH CARNEVALE BUENO, natural de nossa
cidade, filha do Dr. Hercílio Carnevale e Dª. Dinorah Soares Carnevale.
Foi casada com Francisco Bueno. Filhos: Maria de Fátima Bueno de
Oliveira, Dinoráh Aparecida Bueno, Dr. Fernando Antônio Bueno,
256
Adriano José Bueno, Luiz Henrique Bueno, Paula Maria Bueno, Patrícia
Maria Bueno Novaes, Pedro Bueno e Valéria Maria das Graças Bueno.
1994 Dª. WANIRA A. F. CALAFIORI, filha de Lourenço B.
Almeida e Dª. Gercina S. Almeida. Casada com o Dr. Luiz F. Calafiori.
Filhos: Dr. Luiz G. F. Calafiori, Belª Valéria Maria Ferreira Calafiori, Dr.
Lino Fernando Ferreira Calafiori, Belª Wanira Suzana Ferreira Calafiori,
Dr. Lívio Magno Ferreira Calafiori e Dr. Lucas Eduardo Ferreira Calafiori.
1995 CESARINA P. MUMIC, filha de Marcílio Porto, e de Dª
Vitalina M. Porto, casada com o Sr. Edilberto Mumic. Filhos: Sônia Maria
Mumic, Solange Mumic Silva, Sandra Porto Mumic, Vânia Porto Mumic,
Dr. Edilberto Mumic Filho, Adriano Porto Mumic e Esther Porto Mumic.
1996 Dª. VALORICE S. AGUIAR, natural desta cidade. Era
casada com o Sr. José C. Aguiar. Filhos: Dra. Marli H. A. Sillos, Dr.
Marcos A. C. Aguiar, Dra. Márcia de Aguiar, Maura I. A. Zaparolli, Márcio
José de Aguiar, Dra. Magaly Aparecida de Aguiar Vita, Marcel Henrique
de Aguiar, Mariza Cristina de Aguiar e Dr. Marlon César de Aguiar.
1997 Profª. DIRCE PEDROSO BRIGAGÃO ALCÂNTARA,
natural desta cidade. Viúva do Sr. Antônio Carlos Pinheiro de Alcântara.
Filhos: Dr. Henry José Brigagão Pinheiro de Alcântara, Dra. Henriette
Maria Brigagão Alcântara dos Santos. Dr. Gender José Brigagão
Pinheiro de Alcântara, Pedro Sérgio Brigagão Pinheiro de Alcântara, Dra.
Giedre Maria Brigagão Alcântara Martins Amorim e Antônio Carlos
Brigagão de Alcântara.
1998 Dª. LUZIA ANDREOLLI MENEZES, natural de
Jaboticabal, SP. Viúva do Sr. Procópio Ferreira de Menezes. Filhos: Jairo
Ferreira de Menezes, Jader Ferreira de Menezes, Jaime Ferreira de
Menezes, Javert Ferreira de Menezes, Jair Ferreira de Menezes e Luzia
Menezes Maldi.
1999 Dª. MARIA AP. CARVALHO, natural desta cidade. Viúva do
Sr. José Carlos de Carvalho. Filhos: Francisco Carlos de Carvalho,
Gilberto de Carvalho, Hélvia de Carvalho, Valquíria de Carvalho,
Wellington de Carvalho, Josimar de Carvalho, Joseane de Carvalho,
João Carlos de Carvalho, Rogeri de Carvalho e Letuza de Carvalho.
2000 - Dª. ALICE T. DUTRA, natural desta cidade. Foi casada
com o Sr. Pedro D. Júnior. Filhos: Celso Ap. Dutra, Dr. José Carlos Dutra,
Dr. Pedro Antônio Dutra, Dr. Paulo Roberto Dutra, Dr. Luiz Cláudio Dutra.
2001 - A então Prefeita Municipal Dª. Marilda P. Melles,
desejando tornar as festividades do Dia das Mães mais abrangente,
resolveu homenagear não uma, mas várias mães, representando, cada
uma delas uma etnia das que compõe a comunidade paraisense. Assim
foram homenageadas as Sras.: SEBASTIANA D. BARBOSA (italiana),
MARLENE V. MARINZECK (portuguesa), GESSI M. BARNARDINO
(africana), JACY Y. OLIVEIRA ELIAS (síria) e ELIANA M.FERREIRA
(austríaca). Desde 2002 não se realiza mais concurso anual para a
escolha da “Mãe Símbolo”. No “Dia das Mães” os clubes de serviço
promovem eventos artísticos em homenagem às mães.
257
PARAÍSO FONTE INESGOTÁVEL DE INSPIRAÇÃO! – POESIAS
Alguém já afirmou e com muita propriedade: “Todo poeta tem o
direito de cantar sua terra”. Realmente, como é belo o amor que a gente
sene pelo torrão natal!...
Se assim não fosse, o que seria desses anônimos e perdidos
rincões espalhados Brasil afora! No entanto, por certo, todos eles têm
seus poetas e admiradores que lhes dedicam páginas de doce enlevo!
Que dizer dos filhos tangidos para as grandes cidades, à procura de
emprego e oportunidade! Mas quando a saudade aperta, soluçam e
cantam, relembrando as “belezas” da terra distante.
Como é forte o amor pelo torrão natal... por mais que o tempo
passe, por mais que a distância dele nos separe, jamais nos
esqueceremos dos sinos da Igreja Matriz... das ruas limpas e bem
cuidadas... da formosura de seus dourados ipês... do aroma de seus
verdejantes cafezais... da beleza de suas moças donzelas... da
operosidade de seu hospitaleiro povo... a serrania distante... o céu cor de
anil... a religiosidade de seu povo... a congada, o natal multicolorido...
Foi assim que num desses momentos de profunda inspiração
que o poeta e Prof. Ary de Lima compôs a letra do Hino oficial de
paraíso... que o Luiz Ferreira Calafiori, debruçado em tratados de
Heráldica, considerando os principais fatos e o amor que o paraisense
tem por Paraíso, é que idealizou a Bandeira, o Brasão, o cognome “São
Sebastião do Paraíso Cidade dos Ipês” e as “Sete Maravilhas de
Paraíso”, além da “Canção do Aniversário”, e compôs a peça teatral
“Assim surgiu paraíso”. E tem mais: reunimos algumas poesias, apenas
algumas das muitas que por certo Paraíso serviu de inspiração, tal qual
vaticinou o seu primeiro poeta, o Capitão Antônio Antunes, ISTO AQUI É
UM PARAÍSO”.
NA “CIDADE DOS IPÊS”
José Paes
No coração de nossa Paraíso
vemos florir tradicionais ipês!
Somente no jardim existem três,
dos quais cada um, sadio, ali se aferra.
Embora ardente sol lhes faça guerra
e o vento os aborreça muita vez,
parecem eles colossais buquês,
cada qual do matiz que na alma encerra:
um, cobre-se de flores amarelas;
outro, de roxo claro é que floresce,
e do outro níveas são as flores belas.
E sobre jovens a vibrar de almejos,
das flores ditas uma chuva desce
cobrindo e perfumando quantos beijos!...
258
PARAISENSE AUSENTE
Tânia Aparecida de Vasconcellos Pedroso Balbo
“Só depois que a gente parte
e busca terras distantes
que se vê o diamante
a jóia que se perdeu!.
(Gabriel Amaral)

Por muitas terras e rios,


Por muitas matas e serras,
Por gente que não conheço,
Por motivos idealista,
Estou longe da terra que nasci.
Já não vejo aquele céu tão azul,
Tão majestoso em seu esplendor,
Tão inigualável em seu infinito.
Já não mais converso com as estrelas,
Porque longe da minha terra
Elas não me respondem...
Já não mais medito,
Pois aquela paz do anoitecer
Já não existe.
Já não canto mais,
A última nota de uma melodia,
Perdeu-se na serenata de um “adeus”.
Estou longe do “Paraíso”
Estou longe da terra em que nasci
Estou longe do meu céu, das estrelas
Estou longe do meu lar
Estou longe de mim,
Porque já não sou eu mais que vivo,
É a saudade que vive em mim.
FESTA DO CONGADO
Prof. Edmeè Amaral Dias Gonçalves

Congado!
Festa do presente
festa do passado!...
Que veio lá de longe, de além mar
para em nossa terra vir morar,
sem mesmo ter alguém para dizer
como foi que essa festa começou
e porque, até hoje ela durou,
se a Igreja velha, do Rosário, antiga,
há muito, por terra já tombou!
Não mais bimbalha o sino barulhento,
desafinado, todo enferrugento,
na torre azul, bem colonial.
E o galo de metal, empertigado
que acompanhou a festa do Congado
259
jaz por terra cumprindo o seu fanal.
Dança Congadeiro!
Repica tua caixa, teu pandeiro,
machuca bem o piso do terreiro,
e torna o teu cantar mais dolente!
Balouça no ar as fitas coloridas,
resto de tradições, de lendas tão vividas.
CANÇÃO DE MUITO AMOR A PARAÍSO
Urias Soares de Moraes
Sob este céu de turquesa cheio de luz e esplendor,
A terra explode em beleza e a vida é um hino de amor,
o azul penetra na alma,
cantam as fontes lustrais,
quem já viveu esta calma
nunca se esquece jamais.
Torrão de paz e trabalho,
de orações e cantigas
onde o suor é o orvalho
que faz crescer as espigas:
em tornos as montanhas jazem
como um altar sacrossanto
e as aves canoras fazem
como esta reza que eu canto.
Nas noites na minha rua,
se minha amada vier,
com minha mão sobre a sua
vamos a um sítio qualquer,
o seu aroma flutua
e eu não consigo sequer
saber ser é sol ou se é lua,
nem se ela é anjo ou mulher.
Saudade dos tempos idos,
Do Baú, do Lava-pés,
Do Tira-bufa e dos perdidos
sonhos da vida ao revés,
adeus aos que muito amaram
esta cidade sorriso,
se os velhos tempos passaram
não passou meu Paraíso.
Nada mais ambicioso, nem preciso,
Pois Deus me deu na terra em Paraíso.

A CRUZ E A PARASITA
José da Matta

Bom junto a um cemitério foi plantada,


Um dia uma cruz nova e mui modesta,
De cedro construída.
Nem sequer nela havia bosquejada
260
D`arte a beleza. E, assim, sozinha,
No chão estava erguida.
Coitada! Não ganhava um frio beijo.
E uma oração ao menos. Era feia
E não tinha alegria.
Pisava-lhe, maldoso, um caranguejo,
E em seus braços havia sempre teia
Que a aranha construída.
E assim, ficava em duro esquecimento
Aquele tosco lenho, noite e dia,
Aquela pobre cruz
Em que soltou seu derradeiro alento
O Filho grandioso de Maria, Jesus.
Mirrada foi nascendo audaciosa
No seu tronco uma frágil parasita
Rastejante e sem cor.
E a cruz tão boa, meiga e carinhosa,
Condoendo-se da ervinha na desdita,
Beijou-a com amor.
Hoje quem ali passa tem de ver
A pobre cruz caindo pouco a pouco,
...Da parasita escrava...
E já robusta, cheia de prazer,
Serguendo bela, ingrata no seu toco
Uma figueira brava!

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO


João Eduardo Vasconcelos

Longe, bem longe vai aquele instante


que se tem como ponto de partida
de fundação da bela e confortante
Cidade, de seu povo tão querida
Por uma tarde, em era já distante,
nesta colina, ainda quando a vida
se apresentava rude, fatigante,
entre rústicos homens, decidida,
Tornou-se a doação ao Glorioso
Padroeiro do próspero terreno
Que a doce brisa embala num sorriso...
E donde se abre em torno amplo e formoso
Panorama que esparge um ar ameno
É São Sebastião do Paraíso.
MEU PARAISO
Tânia A. V. Pedroso Balbo
Por muitas terras e rios,
Por muitas matas e serras,
Por gente que não conheço,
por motivo idealista,
261
estou longe da terra que nasci.
Já não vejo aquele céu tão azul,
tão majestoso em seu esplendor,
tão inigualável em seu infinito.
Já não mais converso com as estrelas,
porque longe da minha terra
elas não me respondem...
Já não mais medito,
pois aquela paz do anoitecer
já não existe.
Já não canto mais,
a última nota de uma melodia
perdeu-se na serenata de um “adeus”.
Estou longe da terra que nasci
estou longe de mim,
porque já não sou eu mais que vivo,
é a saudade que vive em mim.
O IPÊ
Benedicta do Amaral Brigagão
Da árvore as folhas vão caindo uma a uma
E assim caem todas.
Todos os anos é isso que se vê,
Enfeita-se de flores a árvore do ipê.
Para cada folha verde que cai
Nasce uma flor amarela
E a árvore na sua nova roupagem
É um quadro alegre enfeitando a paisagem.
Nas cidades, nas serras, nas matas,
Vislumbra-se, ao longe, um novo colorido
E o amarelo da nova floração,
Fica, dia a dia, do verde,
Quebrando a monotonia.
ÚLTIMO ADEUS
Prof. Ary de Lima
Bom dia, minha terra, linda namorada
desta saudade infinda e cruel que em mim existe.
Quanto sofro por ti, na minha caminhada,
numa ausência fatal que o peito não resiste!
Se me ponho a buscar-te, assim emoldurada
na paisagem de luz desta existência triste,
minh'alma não suporta a dor angustiada
e só mágoas e pranto o meu olhar assiste!
Eu quisera esquecer, porém, por mais que faça
para apagar de mim teu mundo de bonança,
tua saudade quando mais e mais me abraça!
Eterno condenado a esse viver suicida,
eu nada mais almejo a não ser a esperança
de chegar ao meu fim, cantando a tua vida!
262
Tudo que há em ti dentro de mim palpita!
Brilha em mim o teu sol, abrindo madrugadas,
e se acaso tua voz aos meus ouvidos grita
é para recordar venturas não tombadas!
Tenho por ti, no peito, um céu onde se agita
o mistério do amor que acende as alvoradas
dessa corrida louca, santa e até bendita,
que faço ao te lembrar, nas minhas caminhadas!
Estamos juntos, minha terra! Essa distância que tão longe nos deixa,
a sós, tão desunidos, sucumbe na certeza doce da esperança:
Se não posso viver nos risos do teu chão, bem sei que meu adeus irá
aos teus ouvidos, na derradeira prece do meu coração!

CONGADA-MOÇAMBIQUE NOSSAS TRADIÇÕES


Na formação étnica do brasileiro, temos
a considerar a contribuição de três raças:
o branco europeu (o português,
principalmente); o negro africano e o
índio, que influenciaram sobremaneira na
formação do acervo material e espiritual
chamado cultura, que é transmitido de
geração a geração, donde se destacam a
língua, os hábitos, ideias, comportamento
e tradição. Assim, a região sulina do
Estado de Minas Gerais, ao tempo de sua
colonização ou seja no final do século XVIII, recebeu levas e levas de
escravos africanos destinados ao trabalho braçal. Com a implantação da
cafeicultura em nosso Município, a partir de 1868, passamos a ser
bastante influenciados pela contribuição africana, principalmente quanto
às suas tradições. Os escravos aqui trazidos, procedentes do antigo
Congo, Costa dos Escravos, da Costa do Ouro, de Angola e
Moçambique, etc, trouxeram, além da força de seus possantes braços,
sua música, seus conhecimentos sobre medicina, sua decantada arte
culinária, suas crenças e manifestações religiosas. Dessas, a Congada-
Moçambique, merece destaque especial. Assim, desde a fundação de
São Sebastião do Paraíso, a construção da primeira capela, coberta com
folhas de coqueiro, o surgimento do modesto povoado ao seu redor, a
disseminação de fazendas de criação de gado e plantio de café,
continuaram eles a dançar a Congada como faziam em sua pátria de
origem, a África colonial. A Congada-Moçambique, tem sua origem nas
cerimônias de coroação dos Reis, e como é natural, dançavam e
cantavam também durante o culto de louvação aos seus deuses. A
escravidão, na África, começou com seu próprio povo; as tribos brigavam
entre si, e as populações derrotadas nessas guerras, serviam como
recompensa. Os derrotados viravam escravos para servirem ali mesmo
ou para serem vendidos e embarcados para outras regiões e países.
263
Havia guerra com o exclusivo fim de produzir cativos. Exemplos: O Reino
do Sego, a Confederação Ashanti, o reino do Dahomé e as cidades-
estados iorubas, foram nações escravizadoras, que anualmente,
lançavam seus exércitos em operações de envergadura. Guerreiros
promoviam rápidos ataques nos territórios vizinhos, onde aprisionavam
um punhado de aldeões. As operações escravizadoras, destruíam e
desorganizavam a produção artesanal e pastoril de comunidades
inteiras, afora a perda de vidas motivadas pelos combates. Para cada
africano comprado na África e desembarcado nas Américas, inclusive no
Brasil, dois outros teriam morrido no continente africano ou em alto mar,
em decorrência de violências diretas ou não, resultantes do tráfico. Foi
nesse ambiente tão adverso, que padres missionários portugueses
passaram a atuar, procurando levar àqueles povos pagãos, as luzes do
cristianismo baseadas no amor, na fraternidade e na mútua valorização.
Com tenacidade e zelo apostólico, conseguiram introduzir as devoções a
Nossa Senhora do Rosário, S. Benedito, S. Efigênia, e demais santos
que foram sendo aceitos pelos africanos ao longo dos tempos. Daí a
congada que conhecemos possuir um sabor todo religioso.
Conclusão: O berço dessas danças profano-religiosas só
poderia ser mesmo a exótica África Colonial, de onde procederam
milhares e milhares de sofridos escravos, que supriram a falta de braço
português no Brasil de antanho. Com a difusão generalizada e altamente
compensadora da escravidão negra na Europa e suas possessões,
recorreu-se ao possante braço negro, iniciando-se assim, a
peregrinação de levas e levas de infelizes, que para o Brasil foram
trazidos, nos imundos, superlotados e repulsivos navios negreiros de
maldita memória. Portugal, já em 1443; importava escravos. Entretanto,
tal comércio começou a decrescer depois da vigência das leis do “Ventre
Livre” 1871; do “Sexagenário”, 1885 e ''Lei Áurea'',I3/5/I888, quando a
escravidão foi extinta por completo. Os escravos que os fazendeiros do
Município adquiriram eram destinados, principalmente à derrubada de
matas e ao plantio de café. Muitos desses senhores, permitiam que seus
subordinados cantassem suas saudades, cultuassem suas crenças de
origem, deixando que eles organizassem Ternos de Congo-Moçambique
e viessem dançar no então povoado e depois vila de São Sebastião do
Paraiso, por ocasião do Natal. A antiga igreja do Rosário, que funcionava
como igreja-sede da congada-moçambique e que foi um dos primitivos
templos de nossa cidade, estava erguida no local onde se situa a
Biblioteca Municipal Professor Alencar, à praça Cel. João Batista
Teixeira. Infelizmente foi demolida no dia 15 de junho de 1952, a fim de,
no “Largo” onde estava situada, fosse construídas a primeira estação
rodoviária, hoje prédio Biblioteca Municipal Prof. Alencar e o edifício do
Correio. Posteriormente, construiu-se nova igreja dedicada a Nª Sra. do
Rosário, na Vila Mariana, à Praça Cel. Antonio Rodrigues, solenemente
consagrada no dia 18 de abril de 1.976.

264
Todo congadeiro assim como todo moçambiqueiro, livremente se
inscreve no “Terno” de seu agrado e preferência, dançam e cantam
motivados pela fé em Deus e pela devoção aos santos padroeiros.
Quanto aos uniformes, os congadeiros se vestem com roupas
vistosas, coloridas, usam chapéus de palha profusamente enfeitados e
longas e coloridas fitas de tecidos brilhantes; envolvem a cintura com
uma faixa larga de tecido colorido, na maioria calçam sapatos tipo tênis.
Seus principais instrumentos são: “Caixa” (de madeira com os tampos de
couro curtido) violas, pandeiros, reco-reco; sanfona etc. O “Capitão”
empunha, solene, seu bastão de comando (de madeira, torneado,
profusamente enfeitado com fitas e encimado por uma cruz), postando-
se á frente de uma das 4 filas de congadeiros(as), encabeçadas pelos
mais categorizados; precedidos por um “Porta-Bandeira” que conduz o
estandarte contendo a estampa do Santo padroeiro do “Terno”. Da
mesma forma, assim também se apresentam os ternos de
''Moçambique'', uma variação da congada; são também comandados por
um “Capitão”, igualmente muito respeitado por seus comandados e pelo
povo em geral. Difere, ele e os demais dançantes moçambiqueiros(as),
principalmente pelas vestimentas: sobre a camisa de tecido vistoso e
brilhante e sobre a calça geralmente de tecido branco, vestem um saiote
de tecido. Na cabeça usam boné, ou um gorro de papelão recoberto dos
mesmos tecidos e enfeitados com guizos de metal ou espelhinhos; nos
tornozelos, de alguns são atadas latinhas semelhantes às das de “Massa
de Tomate”, contendo em seu interior, chumbinhos ou pedrinhas, de
modo a emitir ruídos estridentes quando dançam ou andam. Eles(as)
dançam, geralmente descalços. Seus instrumentos preferidos são: uma
grande “Caixa” de marcação, violas, bandolim; chocalhos, um violino etc.
Até o ano de 1.939, havia o cargo de tesoureiro-mesário da irmandade
de Nossa Senhora do Rosário, cuja função principal era receber as
esmolas dos coroados, geralmente depositadas sobre uma grande
mesa, por ocasião da Congada, no interior da igreja, ao redor da qual
permaneciam, também, o Rei Congo, a Rainha Conga, as Princesas e
todo o séquito real. Essas esmolas eram entregues ao vigário que as
empregava em obras pias. Ocuparam esse cargo, que era tido por
grande honra. Os Srs. Cel. João B. Teixeira, Ananias A. Ferreira, Alferes
A. A. Alves Ferreira, Prof. Benedito F. Calafiori, Sebastião Mendonça,
Antonio A. Mendonça, Terezinha J. M. Lovo J. Bertolini e outros. Os
ensaios de congo e de Moçambique são realizados de setembro a
dezembro, na casa do capitão ou nas sedes, à noite e são bastante
concorridos, comparecendo, grande número de admiradores e amigos,
que se mesclam com os dançantes e participam do “Cafezinho” que ao
final normalmente é oferecido a todos. Oficialmente, a Congada-
Moçambique tem início no dia 8 de dezembro, após a missa congadeira,
ao lado da igreja Matriz de São Sebastião, com a presença do vigário, do
“Rei Congo”, da “Rainha Conga”; de todo o séquito real, de todos os
ternos da cidade e grande multidão de povo que se aglomera para
265
presenciar a subida das bandeiras dos Santos Padroeiros, que são
elevadas nos mastros de madeira, afixados ao lado esquerdo da torre da
matriz, entremeio a danças, cantos, espoucar de fogos e euforia popular.
Encerrada essa primeira parte, prossegue no dia 26 de dezembro e vai
até o dia 30. Culminando com a realização de imponentes desfiles diários
e noturnos na Pça. Com. José Honório, em presença de 6.7, 8 mil
assistentes, num clima de muita luz, arquibancadas, som, etc. Quase
todo o povo da cidade, da zona rural, cidades vizinhas e muitíssimos
visitantes outros, vêm ver e aplaudir congadeiros e moçambiqueiros,
tendo por pano de fundo os reluzentes e coloridos enfeites natalinos da
praça, dispostos pela prefeitura. Os poderes públicos municipais,
compreendendo o alto significado dessa festa devocional, em boa hora
oficializaram-na através da Lei Mun. nº 497, de 04/11/1960 e uma via
pública foi denominada em 1971, ''Rua dos Congadeiros'', assim como o
monumento ao Congadeiro, obra do escultor Johann Musil, foi levado a
efeito em 1.972, à Pça. defronte à Igreja de N. S. do Rosário, na Vila
Mariana. É bastante difundido o costume de se vestir de rei ou de rainha
por ocasião da Congada. Tanto é assim, que pessoas de todas camadas
sociais, inclusive das mais abastadas, se vestem de trajes reais sem
nenhum respeito humano, envergando capa de seda real (azul para o
sexo masculino e branca ou rosa para o sexo feminino), tendo na cabeça
uma coroa, geralmente de papelão recoberto de tecido e artisticamente
ornamentado. O “Coroado” se faz acompanhar de um guarda
(geralmente pessoa da família, homem ou mulher), que empunhando um
guarda-chuva ou sombrinha, cobrem o coroado (a) à guisa de pálio.
Assim aparelhados, o coroado e seu guarda, recebem a visita do terno de
congo ou moçambique, que os conduz até à Igreja Matriz, onde vão
cumprir suas promessas. No decurso do trajeto, que vai da casa do
coroado à igreja, congadeiros e moçambiqueiros cantam e dançam,
numa cadência sincopada rítmica, que dá gosto apreciar. Os santos
padroeiros da congada paraisense são: N. S. do Rosário, S. Benedito,
Sta. Efigênia, S. Domingos, Sta. Catarina e S. Jerônimo. Do dia 26 ao dia
30 de dezembro, os “ternos” começam a se apresentar a partir das 14:00
h., quando se dirigem para a Igreja Matriz e dançam pelas ruas da
cidade, no acompanhamento a pessoas devotas que são por eles
conduzidos à Igreja. À noite, a partir das 20h., diariamente, após a missa,
os “ternos” se apresentam participando de concorridos e monumentais
desfiles que acontecem ali na praça, em presença de suas majestades e
seus séquitos, autoridades e imensa massa humana, num desfrute
fraternal de toda a estrutura que a Municipalidade vem providenciando, a
bem do bom atendimento e conforto de seus munícipes.
GALERIA DOS REIS CONGO EM S. S. PARAÍSO
Vicente Indelécio, escravo africano, primeiro ''Rei Congo'',
segundo afirmação do antigo Rei Congo Sr. João Delfino.
266
Lizandro Gonçalves Francisco Silvestre de Paula (Chico
Cristiano Gonçalves Risada)
José Francisco Cascas Francisco Silvestre de Paula Filho
João Francisco de Oliveira ('João (Chiquito Risada)
Graciano) Sebastião Basílio
Luiz de Almeida José Simão do Nascimento
Vicente Fortunato Artulino Duarte
José Fortunato Atualmente:
João Delfino Sebastião Eurípedes de Pasqua

ANTIGOS “TERNOS DE CONGO”, designados pelos nomes de seus capitães:


Vicente Indelécio Osório Coelho
João Arantes Francisco Preto
Antonio Soares José Seleiro
João Bicudo (Faz. Itaguaba) Zeferino
Joaquim Bernardes Benedito Coelho
Pedro Ananias Tio Basílio
José Maciel Zé Gasolina
Bertoldo Laércio Calixto
Joaquim Magro Francisco Silvestre de Paula (Chico
Jerônimo Preto Rizada)
Severino de Almeida Francisco Silvestre de Paula Filho
Emílio Ferreira (Chiquito Risada)
Antonio Torquato Alfeu Fidelis
José Anastácio João Graciano
Geraldo Anastácio Benedito Ananias
Claudemiro Firmino
GALERIA DAS RAINHAS-CONGA
Ana Rosa Geralda Batista Resende
Delmira Rosa Antonia Maria de Jesus
Hortência Graciano Atualmente:
Bárbara Fortunato Genuita Pereira de Paula
Tereza Fortunato Rosa de Fátima Camargo Pásqua
Benedita

ANTIGOS “TERNOS” DE MOÇAMBIQUE


designados pelos nomes de seus capitães:
José Calixto (q/ se vestia c/ penas) Sebastião Vieira
Francisco Pedro Abrão Camboteiro
Antonio Caixeiro Dominguinho,
Banguelinho Luiz Rocha
José Pedrinho Benedito Hercílio Diamante
“TERNOS” DE CONGO NA ATUALIDADE

1- GRÊMIO FOLCLÓRICO TERNO DE CONGO SABIÁ


Rua Sales Naves, 255-centro
Pres.Maria Aparecida Reliquias
267
2 -TERNO DE CONGO OS ANJOS DE SÃO BENEDITO
Chácara Sta. Terezinha s/n Veneza II
Pres. Neide Benedita da Silva
3 - GRÊMIO RECREATIVO IPIRANGA
Rua Holanda, 95 - Jd. Europa
Pres. Luiz Divino Fonseca
4 - GRÊMIO FOLCLÓRICO OS CANÁRIOS PARAISENSE
Rua Djanira Alves Zague, 273- Vila Formosa
Pres. Reginaldo Antônio Vicente
5 - GRÊMIO FOLCLÓRICO TERNO DE CONGO CHAMBÁ
Rua Benedito Andrade, 102- Vila Muschioni
Pres. José Salvador Eustáquio
6 - TERNO DE CONGO BELA VISTA
Rua Sassafrás, 55 - Bairro Bela Vista
Pres. Luci Aparecida Fidelis Souza
7 - GRÊMIO FOLCLÓRICO TERNO DE CONGO UNIÃO
Rua Antonio Costa, 21 Bairro N.S.Aparecida
Pres. Vitor Ademir Barbosa
8 - TERNO DE CONGO VETERANOS
Av. Zoroastro Bícego, 637- Jd. Coolapa
Pres. Divino José da Silva
9 - TERNO DE CONGO ''CAÇULAS DE PARAÍSO''
Quadra coberta da Rua Rui Barbosa - São Judas
Pres. João Batista de Oliveira
TERNOS DE MOÇAMBIQUE:
1 - TERNO DE MOÇAMBIQUE ZAMBIÊ DE ANGOLA
Rua Otávio Antonio de Lima,50- Parque S. Francisco
Pres. João Victor de Souza
2 - TERNO DE MOÇAMBIQUE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Rua Ananias Alves Ferreira, 1.119- Bairro N. S. Aparecida
Pres. Hélio José da Silva
3 - TERNO DE MOÇAMBIQUE SANTOS DUMONT
Rua Oiapoque, 100 Vila João XXIII
Pres. José Augusto Alves
4 - TERNO DE MOÇAMBIQUE DIAMANTE
Rua Antonio Costa, 24 Bairro N. S. Aparecida
Pres. Benedito dos Reis Pereira
5 - TERNO DE MOÇAMBIQUE SÃO BENEDITO
Rua Juca Belmiro, 495 – Jd. Itamarati
Pres. Ana Maria Evangelista Francelino
268
COMPANHIA DE SANTOS REIS
O culto às tradições é uma
constante no dia-a-dia do ser
humano. Todos os povos têm suas
tradições enraizadas nos usos,
costumes, crenças, lendas,
expressões linguísticas, danças,
vestimentas, etc., etc.
E dentre as manifestações que
Companhia de Santos Reis - Tradição também em São Sebastião do Paraíso
Foto de 2014 acontecem também com destaque
no município de S. S. Paraíso,
durante o solstício de verão, isto é, entre 21 de dezembro até 20 de
março, afora o Natal de Cristo, sobressai-se a chamada “FOLIA DE
REIS”, de caráter eminentemente religioso e consagrada à Epifania do
Senhor Jesus Cristo ou festa de “Santos Reis”.
Epifania, quer dizer: “amanhecer da luz do dia”, “manifestação”,
que é uma festa coletiva de vários fatos da vida de Jesus e não tinha data
certa, até que a Igreja resolveu fixá-la no dia 06 de janeiro, com o caráter
de ser comemorada a divindade de Cristo, ante as evidências dos textos
sagrados, as profecias de Isaias, a viagem e a adoração dos Magos
vindos do Oriente à procura do Menino Deus, guiados que foram por seu
conhecimento e pela estrela-guia.
Apesar de a Virgem Maria ter feito voto de perpétua castidade,
segundo os Estatutos do Templo, as virgens votadas ao Senhor,
deveriam, aos 15 anos, sair do Templo, casadas. Ela teve, então, aviso
do céu que seu propósito fôra aceito por Deus e que fizesse o que os
sacerdotes ordenassem. São José também tinha feito o voto de
castidade e também a ele, antes dos responsórios, o Espírito de Deus o
animara em seu sublime propósito. Assim, como afirma o douto Souza de
Macedo: “Com que ânimo, com que espírito, se dariam as mãos, na
cerimônia de casamento, a pudicíssima Virgem, resignada em Deus e a
humildade de S. José, aceitando-a por Senhora! Após o casamento,
comunicaram-se os seus intentos e o seu voto de estado virginal, e, com
grande alegria de ambos, o ratificaram e renovaram”.
A Anunciação do Anjo a Maria, que seria a Mãe do Salvador, deu-
se depois de seis meses e dezessete dias de estar a Virgem casada,
saudando-a com a saudação que nunca tinha sido feita a mulher alguma,
ou seja: “Ave, cheia de graça”. Com o seu: “Faça-se, conforme a vontade
de Deus”, ela tornou possível a salvação do mundo decaído pelo pecado
original. E quem poderá explicar o mistério divino da Encarnação do
Verbo de Deus? Se o profeta Isaias para falar deste mistério, foi
arrebatado ao céu, acima dos Anjos, onde, diante do Trono do Altíssimo,
um Serafim lhe purificou a boca, a fim de que pudesse profetizar a
respeito! Como poderá um simples mortal compreender tão importante
mistério? Humilhemo-nos ante a sabedoria e o poder do Senhor!
269
A celebração da Epifania ou manifestação de Cristo ao mundo,
através da Adoração dos Magos ou Festa de Reis 06 de janeiro –
recentemente (1969), foi fixada pela CNBB, para ser comemorada no
domingo entre 02 e 08 de janeiro. Tudo indica que as primeiras
celebrações, no Oriente, devem ter ocorrido no século III, por volta do
ano 213. No Ocidente, as primeiras celebrações devem ter acontecido
na Gália Antiga, no século IV, por volta do ano 361. O escritor eclesiástico
Tertuliano fala em REIS, baseado no Salmo 71, que diz: “Os Reis de
Tarsis, Arábia e Sabá lhe trarão presentes”, já o evangelista Mateus, a
respeito escreve: -“Alguns Magos do Oriente chegaram a Jerusalém.
Entraram na casa, ajoelharam-se diante d'Ele e ofereceram presentes:
ouro, incenso e mirra”. Finalmente, São Leão I, Papa de 440 a 461, fala
em TRÊS REIS MAGOS. Entretanto, não se pode precisar o número
exato, pois, o Evangelho nada diz a respeito. Mas, o historiador inglês
São Bedas, que viveu de 673 a 735, foi o primeiro a citar os seus nomes e
descrevê-los. Ainda segundo a tradição, os três Reis Magos tinham os
seguintes nomes: Melchior ou Belchior (Sair) que era de Tarsise, que
depois da morte de Jesus, foi batizado por S. Tomé; Gaspar (Mensur),
era de nação árabe, e, Baltazar (Theokenes) era etíope. Do Oriente onde
se encontravam, até Belém que fica na Judéia, viajaram 33 dias no lombo
de camelos, eles e seus serviçais. Ao chegarem a Jerusalém, a estrela
que os guiava desapareceu. Procuraram o rei Herodes e este se
informou através dos sábios de sua corte, conhecedores da profecia do
nascimento do Messias e comentaram que este fato dar-se-ia na cidade
de Belém Ephrata. Pediu, então, aos Magos que fossem lá confirmar, e,
depois voltassem para avisá-lo, pois, também queria ir adorar o Messias
prometido, mas, na verdade, o seu intento era o de matar o recém
nascido. Os Magos prometeram voltar. Ao saírem de Jerusalém, os
Magos viram novamente a estrela que brilhava intensamente pelos lados
de Belém. Partiram alegres e confiantes, mas, quando chegaram às
portas da cidade, a estrela havia desaparecido por completo. Ficaram
muito confusos e não sabiam como agir. Era noite alta e resolveram
acampar num vale próximo. Foi nessa hora que a estrela reapareceu,
extremamente brilhante. Uma torrente de luz caía verticalmente sobre
um outeiro que tinha uma gruta na base.Compreenderam, então, que a
promessa tinha se realizado. Chegando lá, constataram que a gruta
estava completamente iluminada pela irradiante luz da estrela. Pediram
licença para entrar e encontraram Jesus no colo de Nossa Senhora, em
companhia de S. José. Ajoelharam-se para adorar o Menino.
Ofereceram-lhe ouro, incenso e mirra, reconhecendo a divindade de
Jesus, o Messias prometido. Avisados em sonho por um Anjo,
retornaram ao Oriente, passando por outro caminho. Assim, não
retornaram à presença de Herodes, que ficou furioso. Segundo a
tradição, os antepassados desses Magos descendiam de Job, que
outrora vivera na região da cordilheira do Cáucaso, na Ásia Setentrional.
Um dos discípulos de Balão (Livro dos Números, 22), que fizera seu
270
apostolado lá, anunciou a profecia feita por seu mestre: “Um astro sai de
Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que fratura a cabeça de Moab, o
crânio desta raça guerreira”. Num.24-17. O Culto às tradições é uma
constante no dia-a-dia do ser humano. Todos os povos têm suas
tradições enraizadas nos usos, costumes, crenças, lendas, expressões
lingüísticas, danças, vestimentas, culinária, etc. Dentre as
manifestações que acontecem em nosso País, durante o solstício de
verão, isto é, entre 21/12 até 20/03, afora o Natal de Cristo. Tal profecia
causou profunda impressão naquele povo. Então, numa montanha alta,
construíram uma torre, onde sábios e astrônomos passaram a viver e a
pesquisar os astros, com o objetivo principal de descobrir o
aparecimento da “estrela de Jacó”. Tudo era observado e anotado, para,
depois, ser anunciado ao povo. Havia, entretanto, um erro de
interpretação, pois a “estrela de Jacó”, conforme anunciada na profecia,
não se tratava propriamente falando, da estrela que guiou os Reis Magos
até Belém, mas, falava do Messias, saído dos descendentes de Jacó,
designado pelo simbolismo de grandeza, de esplendor e de soberania.
Porém, por vontade de Deus Pai, tempos depois, três chefes de tribos
dos descendentes de Job, fizeram viagem para tratar de negócios no
Egito, na região de Heliópolis. Durante a viagem, em sonho, apareceu-
lhes um Anjo que lhes anunciou que o “Messias” nasceria de uma virgem
e seria adorado pelos seus descendentes. Estava cumprida a profecia
que o Anjo fizera aos três chefes das tribos do povo de Job, quando
estiveram em viagem pelo Egito. O Salvador nasceu e fôra adorado por
seus descendentes. Por essas bandas dos Estados MG/SP, existem
muitíssimas “Companhias de Reis”, dado ao profundo sentimento de
religiosidade que anima os corações de nossa gente. Mencionadas
Companhias, são compostas de 15 a 20 e até o dobro de pessoas, entre
adultos rapazes e crianças. Esses bandos, percorrem sítios e fazendas
próximas à casa do festeiro ou do “Gerente”, ou “Chefe” da Companhia.
Algumas, visitam ainda bairros periféricos da cidade, cantando e pedindo
esmolas, não no sentido pejorativo e sim como dádivas ou ajutórios a
uma causa sagrada. Essas “esmolas” servem para custear a aquisição
ou reparo de instrumentos musicais, ou ainda para custear parte das
despesas para com a mesa de doces montada na casa do festeiro, no dia
da festa (06 de janeiro). Mesa de doces essa, que é oferecida a todas as
pessoas presentes, quando da chegada da Companhia e após a reza do
Terço e a escolha dos novos festeiros, para o ano vindouro. A Companhia
se reveste de um caráter sagrado, pois os foliões se consideram
representantes dos Reis Magos, que peregrinaram à procura do local
onde nasceria Jesus, o Filho de Deus encarnado. Daí, suas visitas se
revestirem de um ritual todo especial, recheadas de reverências,
principalmente quando há presépio armado na casa visitada. Em suas
cantorias, os versos giram sempre em torno desses temas: anunciação
de Nossa Senhora, nascimento de Jesus, estrela-guia, viagem e
adoração pelos Reis Magos, ofertório, agradecimento, despedida.
271
A presença de palhaços (“alferes”) nas Folias de Reis, não lhes
tiram o caráter sagrado do peditório. Mas, de certa forma, os palhaços
empanam o brilho e o caráter religioso das Folias. Por outro lado,
afirmam que os “alferes” devem assim proceder, porque são espiões de
Herodes, são satanases e como tal, devem semear confusão.
São chamados, ainda, de: “guardas da companhia”, “mocorengo”
ou”marungo” ou “morongo”, e seu número varia: de dois, a O que motiva
uma pessoa a deixar seus afazeres habituais, seus compromissos e seu
trabalho, para formar uma Companhia de Reis, com suas
responsabilidades e preocupações? Só pode ser a FÉ em Cristo Jesus e
o desejo de propagá-la de forma alegre mas responsável, compartilhada
com pessoas igualmente devotas e dispostas a caminhar, peregrinar de
casa em casa de famílias acolhedoras, que até se sentem honradas com
tais visitas, ainda que rápidas, mas muitíssimo agradáveis. Assim,
entremeio às alusivas festividades que marcam o nascimento do Filho
Unigênito de Deus – JESUS – fato este considerado o mais importante
em toda a história da humanidade, e que serve de marco divisório entre
tudo o que aconteceu antes e bem assim os principais fatos que vêm
acontecendo em todos os quadrantes da terra, ou seja: Antes do
nascimento e depois do nascimento de Cristo. Partindo dessa lógica,
pessoas devotas e profundamente movidas pelo sentimento de
religiosidade, se realizam ao organizar e gerenciar sua própria
Companhia de Reis, ou em pertencer a alguma existente.
EM NOSSO MUNICÍPIO, ESTÃO EM ATIVIDADE AS SEGUINTES
COMPANHIAS:
1 - COMPANHIA DE REIS ESTRELA DO ORIENTE
Rua Francisco Bícego, 165- Vila Muschioni
Gerente: João Batista Ferreira - Embaixador: o mesmo

2 - COMPANHIA DE REIS FAMILIAR-PONTE QUEIMADA


Rua Urias Rodrigues Nunes, 203- Jd. Planalto
Gerente: Lázaro Hércules Banqueri - Embaixador: o mesmo

3 - COMPANHIA DE REIS UNIÃO DA SAGRADA FAMÍLIA


Rua Evaristo Colósio, 225- San Genaro
Gerente: Luiz Isidoro de Oliveira - Emb.: Aparecido (Cidão)

4 - ASS. MORRO VERMELHO (Companhia de Reis do Morro Vermelho)


Rua Ten. João Joele, 1017- S. Judas Tadeu
Ger.: Sebastião G. de Oliveira - Emb.: Henrique dos R. Oliveira

5 - COMPANHIA DE REIS MORRO ALTO - Faxina


Av. Delfim Moreira, 1695 – Centro
Gerente: Ari Teodoro - Embaixador: o mesmo

6 - COMPANHIA DE REIS CHAPADÃO


Rua Carlos Candiani, 190 Vila Formosa
Gerente: José S. Duarte (José Doniro) - Embaixador: o mesmo

272
7 - COMPANHIA DE REIS TRÊS COLINAS
Rua Rui Barbosa, 585
Gerente: Hélio Silva - Embaixador: Tiago Gonçalves

8 - COMPANHIA DE REIS MARÇAL E MOREIRA


Rua Mons. Geraldo Naves, 85 Pq. Andorinhas
Gerente: João Moreira - Embaixador: Francisco Marçal

9 - COMPANHIA DE REIS NOSSA SENHORA DE LOURDES


(Bairros Veneza e S. Judas)
Rua Antonio Campolongo, 15 Bairro Veneza
Gerente: Josimar do Carmo Silva - Embaixador: o mesmo

10 - COMPANHIA DE REIS DO JARDIM PLANALTO


Rua Armando Amaral, 140 Jd. Planalto
Ger.: Dona Geralda - Emb.: Marcelo Aleixo e Alair Evangelista

11 - COMPANHIA DE REIS ÁGUAS QUENTES


Rua N. Sra. da Abadia, 86
Ger.: Benedito Naves de Souza (Dito do Terço) - Emb.: o mesmo

12 - COMPANHIA DE REIS DA ROÇINHA


Trav. da Bahia, 103
Gerente: Edson Bento - Embaixador: o mesmo

13 - COMPANHIA DE REIS IPIRANGA


Av. Zezé Amaral, 873
Gerente: Vicentinho Duarte - Embaixador: João Lindolfo

14 - COMPANHIA DOS REIS DOS MARQUES


Av. Angelo Calafiori
Ger.: Orotides Auxiliador de Souza - Embaixador: João Gaglio

Obs.: Esta Companhia é mais que centenária e o coroamento de


suas apresentações e andanças pelas vizinhanças, acontecem no
barracão anexo à capela em louvor a N. Sra. das Mercês, situada na
região central da comunidade rural conhecida como “Comunidade dos
Marques”.
A cada dia 06 de janeiro, é comum o comparecimento da até dez
mil pessoas. É gente de toda a região, inclusive de cidades mais
distantes como Campinas, Ribeirão Preto, Batatais, Franca, Passos, etc.
e todas as pessoas presentes, inclusive e especialmente as crianças,
recebem doce à vontade, tal a fartura que os encarregados da festa
proporcionam. Isso não quer dizer que nas demais festas de Santos Reis
não haja fartura. Aliás, fartura de doce constitui o característico dessas
festas, que acontecem tanto em casas humildes, em sedes de fazenda,
barracão, capela ou em outro qualquer lugar.
CARNAVAL
Milhões de pessoas no mundo todo comemoram o carnaval. Em
muitos lugares, vincula-se a festa à proximidade da Páscoa. Em outros, à
chegada da primavera.
273
A raiz desta festividade surgiu há milhares de anos, ligada aos
rituais de fertilidade e de mudança das estações climáticas. Muitos
estudiosos a associam à Lupercália romana, um festival criado para
celebrar a chegada da primavera que se transformou num período de
orgias e de lutas de gladiadores. Em nenhum lugar do mundo o carnaval
alcançou tanta importância quanto no Brasil. No Rio, a festa criou uma
indústria que funciona durante o ano inteiro. Escolas e blocos contam
com profissionais em tempo integral contadores, desenhistas,
assessores de imprensa, diretores artísticos e auxiliares. O carnaval
movimenta milhões de reais.
Aqui em Paraíso, ele chegou com mais entusiasmo a partir da
década de 1930, com o fausto proporcionado pela gigantesca produção
de café, que gerou prosperidade e requinte, não só nas altas esferas de
nossa sociedade, mas nas demais camadas que dela faziam parte.
Conta-se que ficaram famosos os não muito inocentes “limões
de cheiro”, isto é, limões preparados, dos quais se extraiam o suco e se
introduziam no limão água perfumada. Tais limões eram sorrateiramente
atirados nas pessoas, por jovens traquinas, à guisa de brincadeira, nos
dias de carnaval, não faltando serpentina, confete e lança-perfume
francesa, que corria solta. Bastava ter dinheiro para comprá-la. Os
melhores bailes eram realizados na antiga “Sociedade Italiana” ''Liga
Operária'' e, anos depois, no “Clube Paraisense”. No carnaval de 1949, a
então Senhorita Railda Braga Petrus, foi eleita a 1ª Rainha do carnaval
paraisense. Naqueles velhos tempos, o “Rei Momo” era o Sr. Paulo
Osias de Sillos, que foi o primeiro dessa alegre dinastia. As crônicas da
época registram como alegres pierrôs e apaixonantes colombinas os
Srs. e Sras. Napoleão Joele, Benedito e Luizinho Resende, Jorge e Elias
Silva, Augusto Correia, Paschoal Albanez, José Paiva, Dr. Hercílio
Carnevale, João Gomes Marcondes, Vilobaldo Dantas, Lugarda Caleiro,
Ruth Cosini, Beatriz Vilela, dentre outros. Na década de 1940/50, o “Rei
Momo” foi o Sr. José Lemos. De 1950/60, o carnaval foi ficando cada vez
mais popular e tomando outra feição, ou seja, foram surgindo os
primeiros grandes blocos carnavalescos e com eles seus grandes
animadores, os Srs. Gilberto de Carvalho, Adolfo Pereira, Elzio Bérgamo
e Luiz Montaldi. Posteriormente, apareceram outros “blocos” mais
sofisticados como: “Bafo da Onça”, “Os Velhinhos Transviados”, “Iaúca”,
“El Dorado”, “Os Bruxos”, “Os Tratões”, “Os Piranhas”, “As Kokotinhas”,
dentre outros que ficaram gravados na saudade...
Escola de Samba “Mocidade Alegre”, dentre outros.
A Sra.Railda Braga Petrus foi a primeira Rainha do Carnaval
paraisense, tendo sido coroada no dia 1º /3/1949.
Rei Momo 2006: Lucimar Nicolini Lopes (Quinho)
Rainha do Carnaval 2006: Paula Andressa da Silva Cassaroli
Rainha Mirim 2006: Sabrina Bogas Pimenta
Há praticamente dez anos que o carnaval em Paraíso deixou de
acontecer.
274
CEMITÉRIO MUNICIPAL – MEMÓRIA ECOLÓGICA
Praça da Saudade - Vila Mariana

CEMITÉRIO, é o lugar
onde se enterram e guardam
os mortos. Toda vila, e cidade
tem o seu mas, quem primeiro
se manifestou sobre a
necessidade de se construir
um cemitério no então
povoado de São Sebastião do
Paraíso, foi o padre
franciscano Frei Eugênio de
Gênova, em 1853, quando em
companhia de Frei Francisco, vieram pregar aqui as primeiras missões
cristãs católicas.
Na ocasião, notaram que não havia cemitério no povoado.
Então, aconselharam às lideranças locais que tomassem essa
providência; que escolhessem um terreno fora dos limites da
comunidade e ali instalassem o cemitério. Assim foi feito pouco tempo
depois.
O local escolhido foi onde atualmente se estende a Praça
Comendador João Alves. Cercaram o espaço com muros de ''taipa''
(muro erguido utilizando-se terra misturada com capim umedecido e
socado entre tábuas).
Funcionou até 1897, porque nessa época Paraíso já era cidade,
e seus limites a sudeste se estendiam até o bairro Mocoquinha, ou seja, o
cemitério passou a pertencer à zona central da cidade.
Por este motivo, foi transferido para o lugar onde se encontra
atualmente, mediante doação do terreno por parte do grande benemérito
da comunidade, Com. João Alves de Figueiredo Jr. Ao longo desses mais
de 120 anos, o atual cemitério tem recebido melhorias como
pavimentação com pedras tipo mosaico português, na avenida central
interna, e bem assim nas avenidas laterais, iluminação elétrica, velório,
rampas de acesso, sala de tanatologia, etc.
Em 1987, a Adm. Municipal adquiriu uma área limítrofe que foi
acrescentada à então existente, mas como cerca de 70% da área do
atual campo santo é ocupado por túmulos, jazigos e capelas mortuárias
com a chancela ''perpetuidade'', daí ter sido acrescido de um moderno
“Memorial”, ou seja, Cemitério Ecológico, construído segundo as mais
exigentes medidas sanitárias. Mas, tendo em vista a pandemia
provocada pelo “Coronavirus” que assola o mundo todo, inclusive o
nosso município. É evidente que a municipalidade trate de adquirir nas
proximidades da cidade uma área de terras destinadas a mais um
cemitério municipal.

275
LENDAS E CASOS DE ASSOMBRAÇÃO
MARIA ENGOMADA
A atual Praça Com. João
Alves (Praça da Fonte Luminosa),
serviu de cemitério de 1853 a
1897, quando foi desativado. Os
poucos túmulos e “carneiros”
foram desfeitos. Os restos de
ossos humanos foram recolhidos
no “ossário” do atual “campo
santo”. Os muros de “taipa” (terra socada), com o tempo ruíram por terra,
e naquele local, somente esguias palmeiras ficaram em pé, e no alto de
suas folhagens corujas costumavam fazer seus ninhos e se esconder.
Sem iluminação até por volta de 1910, o antigo cemitério passou a ser
considerado “local assombrado”. Contribuiu para isso o seguinte fato:
por volta de 1855, o Circo Aretuzza chegou na cidade e foi armado ao
lado da antiga Igreja Nossa Srª do Rosário (região central da cidade).
Dentre seus artistas havia um jovem e simpático amestrador de pôneis.
Quando Maria, gentil donzela de seus 18 anos, morena faceira de rosto
arredondado e tristonhos olhos castanhos, filha de uma viúva da classe
média, moradora lá pelos lados da Rua Tiradentes, trocou um olhar com
o jovem artista do circo, ficou apaixonada. Paixão à primeira vista.
Apesar da oposição de sua mãe e da rigidez própria daquela época,
Maria encontrou-se com o namorado diversas vezes. Daqui, o circo foi
para Passos, de lá para Jacuí e desta para Guaxupé. Nesses dois mêses
de permanência do citado circo na região, por diversas vêses o domador
de pôneis dava um jeitinho e vinha visitar a namorada. Da última vez,
pediu a mão da moça em casamento, sendo aceito, em princípio com
certa relutância por parte da futura sogra, dado à condição de ser ele
artista nômade (hoje aqui, amanhã acolá). Mas, a tudo venceu a teimosia
de Maria de se casar com o rapaz de circo. Ficou combinado que o
casamento dar-se-ia dali a trinta dias, às 17 horas, na Igreja Matriz. Antes
de se despedir da noiva, ele entregou-lhe a documentação necessária e
partiu, deixando Maria com o coração apaixonado. No dia combinado,
ele não compareceu para o almoço; começo de apreensão por parte da
jovem e de sua mãe. 14 horas, nada. 15 horas, idem. 16 horas e... o noivo
não apareceu. Maria começou a ficar um tanto nervosa. Mas, tudo bem,
ela se preparou, vestindo-se de branco, todo engomado, conforme o
seu gosto.
276
Ela, a mãe e os convidados foram para a Igreja esperar o noivo.
Certamente ele chegaria na hora do casamento. O padre, o sacristão,
noiva, mãe, convidados, todos passaram a esperá-lo. 17 horas. Não
apareceu... e assim os minutos... penosos minutos, foram passando e
nada do noivo. Até que lá pelas 18:30 hs, essas pessoas tomadas de
geral desconforto, deram por acabada aquela espera. Maria, humilhada,
chorosa, recolheu-se com sua mãe em sua casa. Guardou o vestido
branco engomado numa canastra e pensou: “Quando eu morrer quero
ser enterrada com este vestido. Não tive gosto de vesti-lo em vida, vesti-
lo-ei quando eu morrer e for ser sepultada”. Os anos se passaram,
mencionado circo nunca mais voltou a Paraíso e, do moço, Maria jamais
teve notícia. Ela, de alegre e comunicativa que sempre fôra, passou a ser
uma pessoa triste, marcada pela desventura. Poucos anos depois,
falecia sua velha mãe. Por sua vez, Maria faleceu em 1895, com 58 anos
de idade, e, conforme sua vontade, foi sepultada naquele cemitério com
o vestido engomado de noiva. Depois de sua morte, dizem, que, nas
noites de sexta-feira, quando o relógio da Matriz, ao bater as badaladas
da meia-noite, ela costumava aparecer sobre as palmeiras daquele
antigo cemitério. Suas aparições eram assim: de repente eis que surge
sobre uma palmeira uma figura branca, de véu e grinalda, até meio
corpo. Logo desaparece para surgir, agora de corpo inteiro, sobre outra
palmeira. Volta a desaparecer para ressurgir, agora compridona sobre
outra árvore e fica assim, como que assombrando pessoas, pelo espaço
de bons minutos. O curioso é que essas visões costumavam acontecer
somente nas meia-noites de sexta-feira, principalmente na quaresma,
entremeio à escuridão daquela praça, naqueles tempos. Lembrança de
uma infeliz noiva enganada a aguardar um volúvel artista de circo!

A MULA SEM CABEÇA DE


GUARDINHA

Na década de 1950, quando a


Cia. Leco de Laticínios mantinha
uma de suas fábricas em Guardinha,
nas proximidades da antiga estação
ferroviária, os guardinhenses viviam
assombrados com a sistemática
passagem de um assombração, pelas ruas centrais daquele Distrito,
277
sempre às sextas-feiras, ao bater da meia noite. Ocorria o seguinte:
Entremeio ao natural silêncio noturno, era comum ouvir-se o tropel de
cavalo, burro ou coisa semelhante, acompanhado de um ruido de
corrente sendo arrastada. O “ploc-ploc” e a corrente sendo arrastada,
começavam a ser percebidos como que vindos do lado da Estação.
Continuava pela rua que vai da Estação à Rua Cel. José Honório. Seguia
por esta até a praça da Igreja do Senhor Bom Jesus, e ia sumindo pelos
lados do cemitério. Todas as sextas-feiras, à meia noite era a mesma
coisa. E os mais crédulos diziam ser a “mula-sem-cabeça”, e quem se
atrevesse a verificar, abrindo a janela movido pela curiosidade, poderia
dar de cara com o tal assombração e pirar de medo. Depois de mais de
ano de expectativa, certa sexta-feira, o Sr. Benedito Silva, então
funcionário da referida Cia. Leco, morador numa das ruas por onde o
assombração costumava passar, armou-se de “coragem” e disse
consigo mesmo: “Hoje eu vejo o bichão!”, e ficou atrás da janela da sala
de sua casa, esperando as pancadas do relógio da Igreja bater as 12
badaladas. Realmente, aproximando-se essa hora de profundo silêncio,
eis que começa a ouvir, no início, meio fraco, para cada vez mais forte, o
“Ploc-ploc” dos cascos de burro ou cavalo e o arrastar de uma corrente
de ferro pelo chão da rua. Assim que sentiu que a “coisa” estava
passando defronte a sua casa, entreabriu uma folha da janela e pôde ver,
pelas costas, a figura humana, de chapéu de aba larga e coberto por
escura capa, montado num animal e seguido por um cachorrão preto,
arrastando uma barulhenta corrente presa ao pescoço. A trote
compassado, o animal seguiu pela rua mal iluminada, ganhou a rua
principal, rumo a praça da Igreja, quando o som do tropel e o arrastar da
corrente davam a impressão de irem sumindo lá pelos lados do
cemitério. Uma semana depois, estando o Sr. Benedito a fazer compras
no empório da rua de cima, à tardinha, eis que adentra à “venda” um
roceiro de meia idade, chapeludo, que viera montado num animal. Ao
seu lado lá estava um cachorrão preto, tendo uma corrente comprida
atada à coleira e se estendia chão afora. Mencionado cavaleiro morava
lá pelos lados do Morro da Mesa, e, toda sexta-feira, ao cair da tarde, ele
ia àquele empório para vender os queijos que sua patroa produzira
durante a semana. Após, ele ia jogar truco em casa de um seu compadre,
morador bem atrás da Estação São Paulo-Minas. Lá permanecia até
próximo à meia-noite, quando então retornava, passando pelo trajeto
acima referido, em caminho de volta ao sítio onde morava.
278
Conclusão: Quando ele vinha, sempre à tardinha, montado em
seu animal, trazendo os queijos e acompanhado pelo cachorro
arrastando a corrente, não era percebido pelos moradores daquela parte
do Distrito, pois cavaleiro e cachorro vagando pelas ruas é coisa
comum.Agora, à meia-noite e sistematicamente às sextas-feiras, um
“toc-toc” quebrando o silêncio noturno, acompanhado de um arrastar de
corrente pelo chão e, sumindo pelos lados do cemitério... dá pra se
pensar em assombração!...
A PORTEIRA ASSOMBRADA DO BAÚ DE SANTA CRUZ

Na crendice popular,
encruzilhadas de estradas e
porteiras em lugares
soturnos, são sempre ricos
e m “ c a u s o s ” d e
assombração. Lá pelos idos
de 1910/20, acreditava-se
que a porteira e o mata -
burro vizinho, situados na
então estrada de terra que ligava Paraíso à Pratápolis-Passos-Pimhui,
então existentes bem juntinho ao Morro do Baú, era local assombrado.
De fato, densa vegetação dominava aquele trecho de grotão beira morro,
com um punhado de árvores mais altas, da espécie popularmente
chamada de “umbela”, de onde corujas ficavam a soltar suas
“gargalhadas” noturnas, induzia-se a acreditar na má fama daquele
lugar. Numa madrugada de maio de 1922, o jovem e futuro Prof. Benedito
Ferreira Calafiori. bem cedinho, arreiou seu cavalo e foi à fazenda do Sr.
Ninico, perto de Itaguaba, a fim de comprar porcos gordos para o
açougue de seu pai. Ao chegar próximo à mencionada porteira o cavalo
estacou. Ele vinha cavalgando normalmente, mas o pensamento estava
ligado à má fama da porteira.
A uns 40 passos da porteira, repentinamente o animal deu uma
refugada e ele quase foi ao chão. Esporeou o cavalinho e nada dele
querer prosseguir... de chegar e ultrapassar a porteira. Empacou e não
adiantou esporeá-lo. Estranho, pensou! Fixou o olhar naquela pequena
escuridão próximo à porteira e pode divisar, entremeio às intermitentes
rajadas de frio vento, umas como que mãos, ora esbranquiçadas, ora
negras em movimentos de aceno, num “aparece-desaparece”, bem no
279
meio daquele arvoredo, rente à mencionada porteira. A impressão que
ele teve aqueles acenos de mãos, parecendo-lhe afirmar “vem... vem” e
o interessante é que o cavalinho teve também a mesma impressão, por
isso refugou todas as vezes que foi esporeado. Diante de tal impasse,
pensou em retornar à cidade, mas resolveu aguardar, ali mesmo, até o
dia clarear. Foram momentos de estranha sensação. Por que o animal
não quis obedecê-lo, passar pela porteira e seguir viagem?
Quando o dia amanheceu, o “mistério” foi desvendado: O
ventinho da madrugada fazia com que as folhas das embauvas, que são
verdes e têm o dorso branco-prateado, mostrassem ora uma, ora outra
face, isto é, verde, que no escuro parecia sumir, e a prateada, que
pareceu-lhe branco, mas que no vai-e-vem do vento, resultava num sobe
e desce parecido com o suposto aceno de gente convidando “vem...
vem!” Assim desvendado aquele “mistério” não houve mais problema. O
animal aceitou ser encostado na porteira, que foi aberta e ultrapassada.
Então ele pôde prosseguir viagem sem “assombração” e nem nada...

CARONA EM CARRO FUNERÁRIO

Este fato aconteceu por volta de 1985, quando o agente de uma


de nossas funerárias foi buscar o corpo de uma pessoa que acabara de
falecer numa fazenda situada entre São Tomás de Aquino e Itirapuã. A
noite estava bem escura, o céu carregado de densas nuvens, plenas de
eletricidade estática, que provocava relâmpagos ali e mais adiante. O
motorista, alto, magro e brincalhão. Estava vestido de uniforme azul-
marinho. O caixão destinado ao defunto, estava bem seguro na parte
traseira daquela caminhonete Chevrolet, de modo a ser visto pelo
motorista e por quem estivesse ao seu lado, no banco dianteiro do
veículo. Eis que numa curva da escura estrada, um homem de aparência
jovem pediu carona. O motorista, encosta a caminhonete e o caroneiro
se acomoda na boleia do carro. Só então este percebe ser um carro
funerário, porquanto pôde ver o caixão de defunto. Pela expressão de
espanto, notou o motorista que aquele caroneiro era do tipo desconfiado
e medroso, dessas pessoas que vê assombração em todo lugar.
Vez por outra, devido às sacudidelas provocadas pelos buracos
da estrada, a tampa mal fechada do caixão fazia “plan... plan”. Bastava
novo “plan, plan”, para o caroneiro olhar na direção do citado caixão.
Notava-se que ele estava cada vez mais apavorado, com medo
280
mesmo. Os relâmpagos continuavam e o motorista olhava com o rabo do
olho o semblante apavorado do companheiro de viagem.
Em dado momento, o caroneiro, querendo puxar conversa,
perguntou ao motorista: “—Faz muito tempo que o Sr. trabalha nesse
serviço?” “__ Sim.” “O Sr. não tem medo de viajar com defunto à noite?”
Então, o motorista, a título de brincadeira respondeu: “_Quando eu era
vivo eu tinha medo sim.” E continuou com os olhos fixos na estrada.
Ao ouvir esta última resposta, e por coincidência, ouviu-se o
ribombar de um enorme trovão, o caroneiro não teve dúvida, gritou
apavorado, tentando encontrar o rumo da maçaneta da porta da cabine:
“_ Pára, pára, pára! Valei-me minha Nossa Senhora!”, e foi despencando
da caminhonete que trafegava em marcha lenta, desceu de qualquer
jeito, tropeçando em si mesmo, caindo e levantando e sumiu pela
estrada, no sentido contrário ao veiculo. Enquanto isso o funcionário
daquela funerária dava boas gargalhadas. Uma coisa é certa: aquele
mocinho jamais vai pedir carona na escuridão!

PERDEU O DEFUNTO

Há muitos anos atrás, há mais


de 50 anos, os caixões de
defunto eram fabricados sob
medida, nas marcenarias daqui
mesmo, toda vez que alguém
falecia. Caixão para pobre, por
exemplo, era bem simples e
recoberto por um pano preto ou
quase preto enfeitado com fitas
ou galões dourados. O transporte de defunto indigente, proveniente da
enfermaria da Santa Casa, Asilo, etc., era feito por uma carroça adaptada
para tal serviço.
Quando o carroceiro era chamado para transportar corpo de
indigente, ele descia rumo ao cemitério, passando pela Av. Delfim
Moreira, que naquele tempo era um areião só, exceto nas esquinas, que
eram providas de um calçamento de pedras toscas, muito em voga para
tentar conter enxurradas. Mas, esses calçamentos provocavam
tremendos solavancos em toda e qualquer condução que por ali
trafegasse.
281
Um belo dia, ao transportar um defunto da parte alta da cidade
para o cemitério, o carroceiro perdeu o corpo com caixão e tudo, na
esquina da Av. Delfim Moreira com a Rua Capitão Pádua, e só foi dar fé
do acontecido, quando estava chegando no final do quarteirão. Assim
mesmo, porque pessoas que eventualmente passaram pela avenida e
viram o caixão no chão e a carroça funerária lá adiante, começaram a
gritar para chamar a atenção do distraído carroceiro, que alertado, deu
meia volta rapidamente e recolocou o defunto na carroça. Aí, tratou de
apertar as correias destinadas à amarração do caixão, justamente para
que tal não acontecesse... aconteceu!
MARIMBONDO ATACA NO CEMITÉRIO

Este fato aconteceu lá pelos anos de


1950/60. Havia no cemitério diversos
“carneiros” abertos, à espera de futuros
ocupantes.
No fundo de um desses jazigos, havia
uma caixa de marimbondos, coisa que
n i n g u é m n o t o u . Te m p o s d e p o i s
aconteceu que ali seria sepultada uma
pessoa muitíssimo bem relacionada. No momento do sepultamento
havia muita gente. Assim que o caixão começou a ser introduzido no
túnel daquele “carneiro”, centenas de marimbondos espantados e
enfurecidos, saíram do túmulo e passaram a picar quem encontraram
pela frente, causando o maior reboliço. O jeito foi interromper o
sepultamento até que se fizesse noite. Então, com tochas improvisadas,
combateu-se aqueles venenosos insetos e o sepultamento pôde ser
finalmente concluído...

BRUXA NO CAIXÃO APAVORA VELÓRIO

Em determinadas situações, o que por natureza


é sério e triste, toma aspecto hilariante e cômico.
Foi o que aconteceu numa determinada casa
onde se velava um defunto, lá pelos lados da Av.
Wenceslau Braz, há muitos anos atrás, quando
ainda não tinha sido construído o velório anexo
ao cemitério da Praça da Saudade.
282
Um senhor bastante conceituado, havia falecido na tarde
daquele dia. O sepultamento seria no dia seguinte. Parentes e pessoas
amigas se dispuseram a passar a noite velando o corpo do defunto.
Como a sala da casa onde estava sendo velado não comportava muita
gente, um bom número de pessoas, principalmente homens, preferiram
ficar a conversar, do lado de fora da casa. No silêncio da madrugada,
qualquer barulhinho é percebido. Em dado momento, uma dessas
borboletas comumente chamadas de “bruxa”, voou sala adentro, atraída
pela luz e pelas velas acesas junto ao caixão mortuário. Ela se introduziu
junto às mãos do falecido, através de uma fresta de véu que o cobria,
sem ninguém perceber. Num dado momento, mencionada 'bruxa “quis
sair do “esconderijo”. Então, começou a se debater entre as mãos do
defunto. Resultado: produziu um barulho esquisito, do tipo “room...
room... room...”que a todos deu a impressão de estar o defunto
roncando. O susto foi tal, que, pessoas que estavam dormitando
sentadas nas cadeiras da saleta, perto do caixão mortuário, despertaram
daquele estado de dormência e saíram correndo apavorados, casa a
dentro e casa a fora, exclamando: “Que coisa estranha! Parece que o Sr.
Fulano está roncando”. __ “O quê?” “__ Como pôde isso acontecer?” Foi
aquela confusão! Observando melhor, a viúva, viu a “bruxa” se
debatendo e levantou o véu que cobria o falecido, libertando-a. Só então
voltou a calma naquele velório domiciliar!...

A FREIRA E O GUARANÁ PARA CRIANÇAS CARENTES

Em 1970, o Sr. Donato, era distribuidor dos produtos Antártica


em nossa cidade. As freiras do Colégio Paula Frassinetti, organizaram
uma confraternização entre crianças carentes da Vila João XXIII. Saíram
a campo e conseguiram várias doações de balas, bolachas e biscoitos,
junto ao comércio local. Faltava conseguir refrigerante, tão do agrado da
criançada. Alguém falou: “É só pedir ao Sr. Donato”. O fato é que o tempo
passou e nenhuma das freiras foi até a Casa Brasil.
Aconteceu que na véspera do evento programado, o charreteiro
entregador da Casa Brasil, descarregou na portaria do Colégio, quatro
engradados de guaraná destinados às crianças que participariam da
confraternização, tudo conforme pedido de uma religiosa ao Sr. Donato.
Um tanto surpresa, a Irmã Diretora quis saber qual das irmãs
teria ido à Casa Brasil, pois ela não se lembrava de ter designado
283
ninguém para tal encargo! Intrigada, convocou uma reuniãozinha com
suas irmãs. Todas negaram terem ido até lá. Diante desse impasse,
solicitou ao Sr. Donato que fosse até ao Colégio. Ele foi e diante de todas
as irmãs, reafirmou que uma freira estivera em seu estabelecimento e
fizera o pedido em favor as crianças e ele, prontamente, mandou levar os
quatro engradados de refrigerante solicitados. E o assunto ficou sem
resposta, Mas, para descontrair aquele impasse, a Irmã Superiora
convidou o Sr. Donato para conhecer a Capela. Ele foi. Ao entrar naquele
recinto, o Sr. Donato deu com os olhos na bela imagem de Santa Paula
Frassinetti, e foi logo dizendo à Irmã Diretora: “Esta freira foi lá em casa e
fez-me o pedido de guaraná, destinado às crianças da Vila João XXIII.”
Vivamente emocionada a Irmã Superiora, disse-lhe: “O senhor recebeu a
visita de uma Santa, nossa querida fundadora. Que Deus, por intermédio
de Santa Paula Frassinetti abençõe o senhor e sua família...”.

AS MANGUEIRAS DO CEMITÉRIO

Quatro enormes mangueiras enfeitavam a frente do


atual Cemitério, quando ainda não existia a Praça da
Saudade (1970). Proporcionavam sombra
(principalmente a idosos que permaneciam horas
sentados nos bancos de madeira tosca ali existentes).
No tempo certo, aquelas mangueiras ficavam
empencadas de grandes e saborosas frutas, muitíssimo apreciadas,
principalmente pela garotada. Mas, em tom de brincadeira dizia-se:
“Fulano de tal foi chupar manga”, no sentido de “Fulano de tal faleceu e
vai ser sepultado às tantas horas”. Aconteceu que numa manhãzinha de
sexta-feira, treze, do mês de dezembro, época das mangas, antes que o
zelador chegasse, dois garotos subiram numa das mangueiras e
chacoalharam os galhos. Muitas mangas caíram do lado de dentro do
cemitério e apenas belas mangas caíram do lado de fora. Eles desceram
da árvore, pularam o muro para dentro do cemitério, ajuntaram as
mangas e, sentados, repartiam-nas em voz alta, dizendo: “Uma pra você
outra pra mim, uma pra você outra pra mim...” Duas velhinhas chegaram
nesse momento e ficaram esperando a abertura do portão. E eram por
demais supersticiosas. Ao ouvirem “uma pra mim, outra pra você”, ...
Trêmulas de medo uma disse à outra: “Essa voz deve ser de São Pedro
separando as almas daqueles que vão para o céu ou para o inferno”.
284
disse ao colega: ” Agora vamos pegar as duas que estão do lado de fora,
será uma pra mim e outra pra você”. As velhinhas pensaram tratar-se
delas e que uma iria para o céu e outra para o inferno. Assim, trataram de
dar o fora o mais rápido possível dali... Saíram de onde estavam, uma
segurando na mão da outra e pernas pra que te quero. Ao chegarem em
casa trataram de tomar água açucarada para se refazerem de tamanho
susto!...
A CRUZ E A FIGUEIRA INGRATA

Aquela enorme e copada figueira brava, existente na parte mais


alta da atual Praça Com. João Alves, é uma árvore centenária e tem
estória. O notável poeta e professor José da Mata, em 1906, disse em
versos que, ainda no século XIX, quando aquela praça era cemitério, no
lugar da figueira havia um velho cruzeiro. Um dia, uma semente ao pé da
cruz foi depositada, talvez por um passarinho que ali pousara, fazendo
com que a semente germinasse, dando origem a uma raquítica figueira...
mirrada e sem graça. Pouco a pouco ela foi crescendo, crescendo,
tomando à força o lugar da pobre cruz, que se viu cada vez mais
estrangulada pela agora forte e altiva figueira. A cruz, que a princípio lhe
deu sombra e proteção, foi impiedosamente sugada e se desfez pela
ação do tempo, exposição ao sol, chuva e vento. Só a figueira
permanece firme e dominadora. Seus grossos galhos se espalham em
busca de mais espaço, qual matrona a dominar aquela parte da praça da
fonte luminosa, hoje mais que naqueles tempos de outrora!...

O BECO DOS “AFLITOS”

Quase todas as cidades e vilas, até lá pelos anos de 1940/50,


tinham o chamado “beco dos aflitos,... ruelas ou becos estreitos,
próximos da praça principal e à noite mal iluminados, onde grandes e
pequenos, principalmente masculinos, sorrateiramente , iam fazer suas
necessidades fisiológicas.
Aqui em Paraíso, tivemos dois lugares “privilegiados”: O trecho
da Rua Soares Neto, esquina com a Rua Dr. Placidino Brigagão e, Rua
Dr. Placidino Brigagão, esquina com a rua Cap. Pádua, até a Rua dos
Antunes. Naqueles tempos o “Pinicão” próximo a Biblioteca Prof.
Alencar, ainda não havia sido construído... Então, o jeito era ter muito
cuidado para não “atolar” o pé num dos muitos “montes” deixados aqui e
ali, nesses becos dos “aflitos”.

285
SOU LADRÃO DE GALINHA
Tivemos um chefe do destacamento
policial, Sargento Lira, muitíssimo educado, e
mais ainda, enérgico. Havia também uns
ladrõezinhos pé-de-chinelo. Um desses,
tornou-se incorrigível ladrão de galinha. Era um
tal de prende-solta, prende-solta. Então, o
referido oficial militar pensou: “Eu te pego
malandro!” Não deu outra. Após alguns dias o
cara foi preso novamente. Então, ele, Sargento
Lira, deu a seguinte ordem a um de seus
comandados: “Fulano, pegue um fuzil e acompanhe este malandro.
Percorra com ele a rua Dr. Placidino, Av. Ângelo Calafiori, Rua Pimenta
de Pádua, e passe pela estação Mogiana, só então volte pra cá
(Delegacia que ficava na Rua dos Antunes) . Obrigue o cara a carregar
uma galinha entre os braços. Você vai atrás dele, que terá que ir falando
alto, para todo mundo ouvir: “sou ladrão de galinha”...”sou ladrão de
galinha”. Mencionada ordem foi cumprida ao pé da letra. O fato é que o
dito cujo, deve ter criado vergonha, pois sumiu do noticiário policial.
Se mudou de jeito ou se mudou daqui, não ficamos sabendo...

AVIÃO FUTEBOLISTA
Em 1925, em nossa cidade, poucas pessoas
tinham visto um aviãozinho “teco-teco” de perto,
e muito menos tinham visto alguém pular de
pára-quedas. Mas em Ribeirão Preto, Franca.
Uberlândia, sim.
Entusiastas dessa última cidade e daqui
programaram um show aéreo. O aviãozinho
sobrevoaria repetidas vezes a cidade e um pára-
quedista pularia do avião num campo que seria preparado, diante de
uma assistência, que por certo estaria à espera do espetáculo jamais
visto em São Sebastião do Paraíso. Ficou ainda combinado que o local
onde o paraquedista faria a exibição, seria marcado por uma coluna de
fumaça. A fim de que tal acontecesse, foi improvisado um campo de
pouso lá na parte alta da cidade, hoje Av. Itália, Jardim Europa.
No domingo combinado e na hora mais ou menos marcada,
numerosos assistentes se aglomeraram nas imediações. E, por
286
coincidência, à mesma hora, uma pequena multidão de torcedores da
Associação Atlética Paraísense estava em volta do gramado, assistindo
a uma disputada partida futebolística. (naquele tempo não existia o
Estádio Com. João Alves, a torcida se posicionava ao redor do campo).
Outra coincidência: naquela mesma hora uma locomotiva da antiga São
Paulo e Minas estava sendo aquecida, e produzia um longo canudo de
fumaça. O piloto e seu companheiro pára-quedista, ao sobrevoarem a
cidade, tiveram suas atenções voltadas para o ajuntamento de gente que
assistia a partida de futebol e a fumaceira que a locomotiva soltava e...
pensaram: é ali o local do show aéreo. Diante disso, o avião sobrevoou o
campo de futebol, justamente na hora do intervalo do jogo. Mais um
sobrevôo e o pára-quedista saltou, na direção do campo de futebol, para
espanto da assistência, que ficou de olhos grudados no homem que
despencava lá de cima. Foi descendo, descendo, na direção de um pé de
limão comum, espinhento como quê. Não deu outra. Populares ajudaram
o pára-quedista a se desvencilhar dos galhos do limoeiro. Daí há pouco,
o aviãozinho perde altura e aterrisa no campo! Novo susto na a
assistência. O piloto ao ser inteirado que o local do show era outro, coçou
a cabeça. E agora! O jeito foi empurrar o avião pelas ruas da cidade até
ao campo de pouso. Aí, finalmente, aconteceu o show programado.
Paraíso ganhou dois shows ao preço de um. Quem mandou o piloto
bobear!...
TRÊS ENORMES SINOS PARA DUAS PEQUENAS TORRES
É bom que se saiba que os três maravilhosos e
enormes sinos da Igreja Matriz da Paróquia de São
Sebastião são os maiores do Brasil.Quem duvidar
que suba até a torre. Por causa deles uma bela
torre, estilo romano foi derrubada, em seu lugar
outra esguia torre em construção, caiu, e, a atual
torre foi construída.Vejamos como tudo aconteceu:
Dona Dolores Pimenta de Pádua, (*
14/09/1888+25/02/1977), filha do Cel. Antonio
Pimenta de Pádua, enviuvara-se de seu primeiro
marido, Dr. Jaime Pimenta de Pádua, estando seus quatro filhos ainda
mocinhos.
Algum tempo depois, casa-se com o Dr. Luiz Marussig, cirurgião
dentista, austríaco. Incentivada por este, resolveram fazer uma viagem
de recreio pela Europa e Oriente Médio. Vendeu uma de suas fazendas e
287
passaram a conhecer as belezas do Velho Mundo, naquele ano da graça
de 1928.
Tudo corria bem em mais de um ano viajando. Estando em
Berlim, Alemanha, súbito, D. Dolores foi acometida de uma febre alta e
persistente. Hospitalizada por cerca de um mês, esteve sob os cuidados
dos melhores médicos da capital alemã. Eles tentaram tudo, mas a febre
não cedia, para desaponto geral. Então, no auge do desespero, D.
Dolores, dama religiosa, fez fervorosa prece a Deus, e foi ouvida.
Completamente restabelecida depois que se entregou nas mãos do
Senhor, em agradecimento, decidiu doar novos sinos para a Matriz de
São Sebastião.
Informada que em Milão, Itália, encontraria, as melhores
fundições de sinos da Europa, para lá se dirigiu com sua família.
Encontrou e adquiriu não um, mas três enormes sinos, embora sabendo
que a Igreja Matriz tinha apenas duas pequenas torres. Conclusão: a
lábia do fundidor italiano acabou por influenciá-la, sem sombra de
dúvida.
Retornando de viagem, contou ao então vigário Mons. Felipe, a
compra que fizera. Disse-lhe que os sinos eram grandes, mas nem tanto.
Quando em 1929, eles foram trazidos até o porto de Santos e deste para
Paraíso, causou o maior assombro! E agora, o que fazer? O jeito foi
derrubar a fachada principal da Igreja e construir uma torre maior.
O povo ajudou e uma esguia torre de 43ms. de altura foi
levantada. Estando inacabada, mencionados sinos foram instalados
nela. O menor, batizado de “Jaime”, foi colocado bem próximo ao teto e
futuro relógio; o de tamanho médio, de nome “Thomé”, foi alojado mais
abaixo; e o maior, de nome “Antônio”, foi instalado mais abaixo. O peso
ditos sinos é de 5 toneladas , do mais puro bronze.
Ocorreu que no dia 15 de junho de 1936, lá pelas 14:00h, nossa
cidade foi envolvida por forte ventania, que pôs abaixo a torre e os sinos
causando forte comoção popular.
Sem alternativa, nova torre foi iniciada, a atual, de estilo
completamente diferente da que estava sendo construída. Finalmente a
19 de janeiro de 1941, a atual torre e os mencionados sinos foram
consagrados ao Senhor. Por tão preciosa dádiva, D. Dolores é “post
mortem” merecidamente considerada “grande benemérita” da
comunidade.

288
O DISTRITO DA GUARDINHA E SUA HISTÓRIA
Nas primeiras décadas do
Século XIX, o comércio entre São
Simão (SP), Batatais (SP), Jacuí
(MG), S. S. Paraíso e Passos
(MG), principais núcleos
populacionais da época, era feito
através do ''caminho'' que
passava ladeando o ''Morro da
Mesa'', marco divisório desde
1761, entre as então Províncias
de São Paulo e Minas Gerais, e
seguia rumo à fazenda Sapé, São Sebastião do Paraíso, onde bifurcava
para Passos, Jacuí e outros centros dessa parte de nosso Estado.
Onde hoje está situado o distrito de Guardinha, existia um Posto
Fiscal mineiro, guarnecido por um fiscal, um auxiliar, dois soldados e um
Cabo, formando, na linguagem popular uma ''guardinha''. Aliás, bem
próximo a Dores do Aterrado (hoje Ibiraci), nas divisas com o município
paulista de Franca, já no final do século XVIII, existia outro posto de
guarda (outra guardinha), que funcionou por muitos anos a fim de impedir
a saída de ouro, extraídos dos aluviões de Jacuí.
Então, os moradores dos sítios e fazendas vizinhos, para facilitar
à localização de suas propriedades, passaram a dizer: ''Moro perto da
''guardinha''; que com o passar dos anos passou a denominar todo
aquele lugar; principalmente após a doação do Patrimônio ao Senhor
Bom Jesus (1899) e, a conseqüente construção das primeiras casas no
então povoado.
FUNDAÇÃO DE GUARDINHA
Guardinha se estende sobre um belo planalto, disposto na
direção Norte-Sul, adornado, não muito longe pela Serra da Cobiça,
Morro Alto, Morro da Mesa, Morro da Rosca, Morro do Meio e outros.
Guardinha nasceu de um ato de liberalidade e profundo
sentimento religioso de seus fundadores, o casal Francisco Daniel da
Silva e Dª Maria Umbelina da Conceição, ele natural de Lavras, MG,
nascido em 1852, filho de Daniel da Silva e Dª Quintilina Maria de Jesus.
Ela, filha de Francisco da Silva e Dª Maria Umbelina da Conceição.
Depois de casados, continuaram residindo em Goianazes
(Peixoto), numa fazendinha dos sogros. Quinze anos depois, já tendo
adquirido filhos, mudaram-se para a Faz. ''Morro Alto'', onde
permaneceram por 5 ou 6 anos. A seguir, fixaram residência no local
289
chamado ''Guardinha'', acima referido, onde, dois anos após, adquiriu
cerca de cinco alqueires de terras de campo. A partir de então, arquitetou
Francisco Daniel da Silva, construir uma capela comunitária. Com muito
sacrifício, amealhou meios e, com a ajuda de outros moradores do lugar,
conseguiu construí-la. Sua recompensa veio logo a seguir, quando à
frente de seus familiares, vizinhos e demais amigos, foi celebrada a
primeira missa na recém construída capela, celebrada pelo Padre Elias
de Moraes Navarro, entremeio a justificadas manifestações de júbilo,
própria de pioneiros, gente simples, decidida, forte na fé, acostumados
ao trabalho e plenos de amor à família. Mais alguns anos de trabalho
duro e suado, adquiriu, Francisco Daniel, outros cinco alqueires de
campo, anexando-os à primeira compra. Essas compras de terra, ele as
fez pensando em doá-las ao Senhor Bom Jesus, que deram origem ao
''patrimônio'' que seria a base de sustentação material da capela e da
paróquia, o que realmente aconteceu anos depois.

DOAÇÃO DO PATRIMÔNIO AO SENHOR BOM JESUS

A Carta de Doação está vazada nos seguintes termos:


''O Doutor Luiz Sanches de lemos, Juiz de Direito da Comarca de
São Sebastião do Paraíso:
Faço saber que esta Carta de Confirmação e Insinuação virem
que, FRANCISCO D. SILVA e sua mulher Dona MARIA U. CONCEIÇÃO,
me representaram que tendo feito a Capela do Senhor Bom Jesus,
doação de dez alqueires de terras em campos sitos na fazenda da
''Guardinha'', deste distrito, como tudo consta da respectiva escritura,
que apresentaram, fazendo ver em seu requerimento que aquela
escritura constituía uma verdadeira doação e que, para evitar dúvidas
futuras e para inteira validade da mesma, necessitava de confirmação e
insinuação e qual por isso suplicava. E visto seu requerimento, escritura
celebrada nas notas do Primeiro Tabelião José L. C. Amaral Júnior, em
dez de dezembro do ano findo (1898) e retificado por escritura de hoje,
notas do aludido tabelião e, depois de ter procedido às diligências
recomendadas na ''Ordenação do Livro Quarto'', título sessenta e dois,
proferi a minha sentença por virtude da qual hei por bem de autoridade e
decreto judicial, confirmar e insinuar como por esta confirmo e insinuo e
hei por confirmada a doação feita na forma acima declarada e na forma
de escritura de doação à CAPELA DO SENHOR BOM JESUS dos dez
alqueires de campos, tudo como se vê dos autos de insinuação que se
290
organizaram neste Juízo. E, mando que a dita escritura se cumpra e
guarde com todas as cláusulas e condições nela expressas e
mencionadas, segundo o Direito.
José Luiz Campos do Amaral Júnior, Escrivão de meu cargo e de
meu Juízo o escreveu nesta cidade de São Sebastião do Paraíso, aos
onze de fevereiro de 1899. Eu, José Campos do Amaral Júnior, Escrivão
a escrevi. Ass. Dr. Luiz Sanches de Lemos Juiz de Direito''.

A ESCOLHA DO PADROEIRO

Vivia em São Sebastião do Paraíso, lá pelos


idos de 1885, um bom, piedoso e conceituado
marceneiro, chamado "João Marceneiro", profissional
competente e devoto do Senhor Bom Jesus. Em seus
momentos de folga, decidiu tentar esculpir uma
imagem representando o Senhor Bom Jesus, semi
desnudo, medindo mais ou menos 1,80 cm de altura,
em madeira de cedro. Pacientemente, quase todos os
dias, após a jornada de seu trabalho profissional,
recolhia-se em sua oficina de fundo de quintal, e se entretinha esculpindo
parte por parte o corpo de Jesus. Iniciou seu trabalho artesanal,
esculpindo a cabeça. A seguir, o corpo e as pernas, formando um só
conjunto. Depois, os pés, independente um do outro, mas ajustáveis às
respectivas pernas, e, finalmente o braço e a mão direita formando uma
só peça, assim como o braço esquerdo e a mão esquerda, esculpidos de
tal modo que pudessem ser presos ao corpo na altura dos ombros.
Portanto, uma imagem articulada.
Foram quase três meses de paciente trabalho, até que ficou
pronto. Então, sobre uma mesa, fez a montagem das peças esculpidas,
aproximando-as umas às outras, formando, a seu ver, uma bela imagem
do Senhor Bom Jesus, e ficou olhando-a, com respeito e carinho, como
quem olha o retrato do pai ou da mãe. E, sentiu-se feliz e realizado.
Num repente de redobrada euforia, envolveu respeitosamente
as peças num lençol e dirigiu-se à sacristia da Igreja Matriz, onde se
encontrava o vigário Cônego Thomas D' Affonseca e Silva. Apresentou-
se e contou-lhe como esculpira em suas horas de folga, a imagem
seccionada do santo de sua devoção. Dito isto, abriu o lençol que a
envolvia, e foi montando-a sobre uma mesa ali existente. Sentindo o
coração palpitar de emoção, pediu ao vigário que a benzesse.
291
O sacerdote olhou demoradamente aquela escultura artesanal,
detalhe por detalhe, procurando encontrar um mínimo de arte, balançou
a cabeça e, com pesar disse-lhe: "Meu bom amigo; infelizmente não
encontro razão para benzer esta sua imagem... sua intenção foi boa,
mais ela é grotesca demais. Perdoe-me, mas não vou benzê-la", e
aconselhou-o a se desfazer daquele seu trabalho artesanal, da maneira
que achasse melhor, na primeira oportunidade, sem alarde e
respeitosamente. Visivelmente desapontado, mas conformado, "João
Marceneiro" desfez a montagem que fizera da imagem, exposta na
posição horizontal sobre aquela mesa da sacristia, ajuntou as partes e a
envolveu novamente no lençol que trouxera, despediu-se e tomou o
rumo de sua casa, cabisbaixo e pensativo. Lá chegando, guardou-a e
voltou à sua rotina de trabalho profissional. O tempo foi passando e às
vezes acontecia que aquele marceneiro, perdia o sono e de madrugada
ficava cismando como haveria de dar cumprimento ao conselho do
Cônego Thomaz: "Procure se desfazer daquela imagem da maneira que
achasse melhor, na primeira oportunidade, sem alarde e
respeitosamente..." Eis que decorrido pouco mais de um mês, ele foi
procurado por um fazendeiro residente na foi procurado por um
fazendeiro da região "Morro Alto" a fim de reformar um barracão.
Combinado o preço, para lá se dirigiu, levando ferramentas e a imagem
do Senhor Bom Jesus, envolta num lençol, porquanto conhecedor de
todas as fazendas da citada região, sabia que aonde ia trabalhar,
passava o "Córrego do Euzébio" ou dos "Coqueiros". Nele haveria de
submergir, com pesar, é verdade, aquela imagem que esculpira com
tanto carinho. Sua decisão estava tomada, mas não contara a ninguém.
Chegando à fazenda, foi logo desenvolvendo o seu trabalho, que durou
pouco mais de uma semana. Numa tarde, terminada a tarefa daquele
dia, antes de ser chamado para a janta, disse ao dono da fazenda que ia
dar uma voltinha e chegar até ao córrego, não muito distante dali. Dito
isto, dirigiu-se ao seu quarto, pegou a imagem que trouxera embrulhada
num lençol, e caminhou até às margens do referido córrego, e, por algum
tempo, fitou suas águas serenas e pouco profundas, sobre aquele
arenoso leito e entrar na água. Entrou na água. Suas pernas ficaram
submersas até a altura dos joelhos. Foi quando depositou naquele lado
do córrego, o lençol e seu conteúdo, qual seja, a imagem do Senhor Bom
Jesus. Por um momento ficou a contemplar aquela "preciosidade" sendo
tragada pelas águas, até se quedar no fundo arenoso do "córrego
292
dos Coqueiros". Lentamente saiu da água, voltou o olhar derradeiro em
direção do "santo afogado" e retornou a passos lentos para a casa do
fazendeiro e não disse nada a ninguém naquela tarde. Somente quando
do final de seu serviço naquela fazenda, ao se despedir do proprietário e
seus familiares, é que contou-lhes toda a história da tentativa de esculpir
a imagem que desfizera dias antes, mergulhando-a ali adiante no
córrego. Assim, esta notícia correu célere nas conversas dos moradores
da região do Morro Alto, de Paraíso e cidades próximas. Daí em diante
era comum os comentários sobre o caso do "santo afogado" acima
referido. E tem mais: a partir deste acontecimento, passou a ocorrer
como que por milagre, o aumento progressivo da devoção ao Senhor
Bom Jesus, originando a formação de romarias para visitação à primitiva
capelinha, onde foi colocada a imagem do "santo afogado", que na
crença popular, passou a ser considerada um "sinal abençoado" por
Deus, de sorte que depois de pouco mais de trinta anos, foi necessário a
construção da atual Igreja, grande, bonita por dentro e por fora, a fim de
bem acolher tanto os fiéis da comunidade, quanto as romarias em louvor
ao Senhor Bom Jesus de Guardinha.
CRIAÇÃO DA PARÓQUIA DO SENHOR BOM JESUS
Dom Hugo Bressane de Araújo, por mercê de Deus e da Santa
Sé Apostólica, Bispo de Guaxupé.
Aos que este Decreto virem, saúde, paz e benção em o Senhor.
Fazemos saber que, atendendo ao bem dos fiéis a Nós
confiados, desmembrar da Paróquia de S. S. do Paraíso, o território que
em seguida via indicado e nele erigir canonicamente uma nova Paróquia
que se denominará Senhor Bom Jesus da Guardinha, e confronta com a
Rocinha, ponto de limites com a Diocese de Ribeirão Preto. Do
contraforte da Serra da Cobiça, denominada Serra da Rocinha, ponto de
limites com a Diocese de Ribeirão Preto, seguindo por essa Serra no
sentido N. O. até o morro do Baú; daí pelo espigão ao centro do Morro da
Mesa deste ao Morro da Rosca; daí ao Morro do Meio, seguindo deste
último ao Morro do Jaborandi e desde por linha reta vai ao Morro das
Araras, isso até o ponto em que a mesma atravessa o Ribeirão Emeril.
Daquele ponto sobe pelo Ribeirão Esmeril até a foz do afluente que tem o
nome de Ribeirão Pimentas, na direção do Ribeirão Fundo; subindo até a
margem esquerda do Córrego Morro Alto; subindo por este até alcançar
o divisor de águas dos Córregos Ribeirão Fundo e Guardinha, seguindo
ainda pelo mesmo divisor e passando pelo cume do Morro Alto até
alcançar o divisor de águas dos Córregos Rocinha e Guardinha e desse
ponto segue até chegar ao contraforte inicial e ponto terminal dos limites.
Guaxupé, 1943 HUGO, BISPO DIOCESANO.
293
Após a criação desta Paróquia, o povo da ''Terra do Senhor Bom
Jesus'', passou a ser assistido por padres residentes na sede do
Município, que celebravam Santas Missas, batizados e casamentos, e,
bem assim realizavam as tradicionais festas do Padroeiro (6 de agosto),
e Santa Cruz, na capelinha existente no alto do Morro da Mesa (03 de
maio), Congada (1ª quinzena de maio) e Peão de Rodeio (junho).
Esta paróquia foi dirigida de 1943 a 1957, pelos padres capelães
do antigo Ginásio Paraisense, e pelos padres do extinto Seminário de N.
S. do Sion. De 1953 até 2015, podemos alinhar os seguintes vigários:
Mons. Jerônimo M. Mancini, Mons. G. Naves, Mons. Cyro Zerbini, Côn.
Benedito J.a Silva, Pe. Lino Caliari, Pe. Livio Caliari, Côn. Dr. Roberto C.
Carletto, de 1953 a 1960 Pe. Odilon P. Silveira, 1961/62/64/67/69 Pe.
Messias M. Pessoa 1965, Pe. Antônio Glugoski, 1969/71/76/77 Pe.
Paulo C. Lidonis, 1978/79 Pe. Gilberto Faria, 1979/80 Mons. Hilário
Pardini 1982 a 1985, Pe. Geraldo Rezende, de 1985 a 1992, Pe. Jair A.
Oliveira (1985) Pe. Ulysses R. Lotrópia (1986) Pe. João P. Faria, Pe.
Juvenal C. Martins, Pe. Ayrtum Mariani e Pe. Francisco C. Nery (1987 a
1999), Pe. Geraldo H. Benjamim, Pe. Nelson F. Oliveira, Pe. Edmar M.
Xavier, Pe. José P. Santos, Pe. Henrique N. Oliveira e Pe. Benedito D.
Vieira. Pároco atual: Pe. Manoel R. Souza e Pe. Wander S. Carmo.

GUARDINHA DADOS HISTÓRICOS E ESTATÍSTICOS


CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO

Pelo Decreto Estadual n.º 850, de 07/07/1923, o então povoado


foi elevado à condição de Distrito. Entretanto, a efetivação de tão
importante ato só aconteceu no dia 08/11/1925, entremeio a imponentes
festejos em que irmanaram o povo guardinhense, suas lideranças e as
Autoridades do então Distrito-sede do Município de São Sebastião do
Paraíso. A partir de 1998, vem acontecendo, anualmente, festas
populares comemorativas ao histórico acontecimento.
ÁREA DO DISTRITO: 144 km2 dentro do município de São Sebastião do
Paraíso.
CASAS: 450 casas.
ELEITORES: 1.450 eleitores.
SEÇÕES ELEITORAIS: 05
POPULAÇÃO ESTIMADA: 2.500 habitantes.
ASSOCIAÇÃO ''AMIGOS DE GUARDINHA'' promove e defende
a comunidade.
POVOADO TERMÓPOLIS
Situação: Zona Leste do Distrito sede do Município - BR 265 - Km 605

Dista 18 Km de São Sebastião do Paraíso e, é servido pela BR-


265, a meio caminho de Jacuí. Na atualidade, tal povoado se mantêm
estacionado, mas na década de 1920/1930, conheceu relativo
desenvolvimento.
294
A primeira escola estadual, atualmente desativada, foi
construída em 1933, graças ao empenho e prestígio do ilustre
paraisense e então Secr. Est. Educação, e depois Interventor (Gov.
Estado), Dr. Noraldino Lima. A atual Escola Mun. mantida pela Prefeitura,
foi construída em 1974. A população do povoado, em janeiro de 2006, foi
estimada em 275 habitantes; Em janeiro de 2006, existia no povoado 53
casas. Anexo à Escola Municipal, funcionam o Posto de Saúde e o Posto
Avançado do Correio. Ainda o povoado é servido pela Cemig e pela
Telemig (telefone público). O Povoado Termópolis é circundado por
serras e rochas de conformação vulcânica, supõe-se. Está situado a 825
metros acima do nível do mar. A temperatura máxima é de 27,5º; a
mínima é de 14,9º e a média 20ºC. A média pluviométrica é de 1.626mm.
NOTÍCIAS DIVULGADAS COM DESTAQUE ESPECIAL
Ao longo dos anos muita coisa aconteceu em Paraíso, como é
natural. Uns acontecimentos tiveram real importância e outros nem
tanto. Por isso não mereceram maior divulgação e caíram no
esquecimento. Dentre os mais significativos registrados pela memória
popular e destacados pela mídia da época, destacamos os seguintes,
dentre outros, certamente ocorridos:
- No dia 25/10/1821, Antonio Antunes, chefe da família
proprietária da Fazenda da Serra, assinou termo de Doação de 50
alqueires da fazenda da Serra para formar o ''patriônio'' em louvor a São
Sebastião, que deu origem a São Sebastião do Paraíso.
- Já em 1844, tem-se notícias das primeiras escolas particulares,
dos professores João C. Pinto Ribeiro, José Bonifácio, Manoel Ignácio
de Miranda, Joaquim José Soares, Leopoldina Silva, dentre outros.
- Já em 1851, existia a Igreja N. S. Rosário, sede da
Congada/moçambique, prova de que escravos africanos começaram a
dançar congo desde a fundação de Paraíso, sendo o primeiro Rei
Congo, Vicente Indelécio.
- Conforme Provisão episcopal, o Pe. Lúcio Fernandes Lima, de
04/01/1853, foi nomeado Capelão (Pároco) residente na comunidade.
Sucederam-no no cargo de Pároco da Paróquia S. Sebastião, 18 padres.
Curioso é que de 1914 a 2003, isto é, pelo espaço de 89 anos,
mencionada paróquia esteve sob a direção de três Monsenhores: José
Felipe da Silveira, Jerônimo Madureira Mancini e Hilário Pardini.
- Os primeiros cafezais começaram a surgir a partir de 1865, nas
fazendas das famílias Pimenta Neves, Pimenta de Pádua, Figueiredo,
Medeiros, Pimenta de Souza, Araújo Serra, dentre outros.
- Em 1872 - já funcionava a Loja Maçônica ''Estrela do Sul''. Mas
a Loja Maçônica ''Fraternidade Universal'' foi fundada em 13/05/1898.
- Em 1873, já existia a Banda Musical sob a responsabilidade do
Capitão José Aureliano de Paiva Coutinho.
- Ao redor da primitiva capelinha foram surgindo as primeiras
casas, formando um povoado, depois vila e finalmente a cidade, assim
295
declarada no dia 1º/12/1873.
- 30/08/1879, amanheceu colocando em polvorosa a população
paraisense. Um incêndio provocado esquecimento de uma vela acessa
sobre o assoalho de madeira, destruiu a primeira igreja de alvenaria da
Pça. Com. José Honório.
- Por volta da 1880, o Circo Aretuzia foi armado no então Largo N.
S. do Rosário (no lugar da atual E. M. Campos do Amaral. Seus
espetáculos eram anunciados, as esquinas por funcionários de boa voz,
aumentada por um cone, as famosas ''cornetas''. Uma jovem paraisense
se apaixonou por um artista. Desse romance surgiu a famosa LENDA DA
MARIA ENGOMADA, vide livro ''Curiosidades de Paraíso'', doado a
todas as bibliotecas públicas e escolares. locais
- Em 1884, já haviam sido plantados 1 milhão de pés de café e
foram exportadas 40.000 arroubas do produto.
- A cidade cresceu, progrediu e se tornou Comarca pela Lei nº 11,
art. 2º de 13/02/1891.
De 1894 a 1949, funcionou uma sociedade recreativa e
beneficente ''Giuseppe Garibaldi'', seus sócios eram famílias de
imigrantes italianos.
- Em 1902, foi lançado o primeiro jornal com o título ''Voz do
Paraíso'', sob a responsabilidade de Antonio Simplício da Costa.
- Em 1906 foi noticiado com grande destaque a inauguração do
Cine Biju, de propriedade de Pierre Monte Alegre. Nas décadas
seguintes outros bons cinemas participaram do cotidiano da
comunidade. Atualmente, os aficionados da ''sétima arte'', freqüentam o
único em atividade: Cine A.
- Em 1906, foi fundado o Ginásio Paraisense, para alunos do
sexo masculino, pelo Padre Aristóteles Aristodemus Benatti.
- 1911 - Euforia e muito foguetório aconteceu, pelo início das
atividades da Estrada de Ferro São Paulo e Minas, unindo nossa cidade
a Ribeirão Preto (SP), facilitando sobremaneira o intercâmbio comercial
e social com o vizinho Estado de São Paulo.
- Em 1911, nossa cidade foi portadora de mais uma novidade em
toda a região: a Sorveteria Spósito, montada pelos pioneiros João
Spósito e Dona Pascoalina. Continua em franca atividade mais que
centenária, atualmente sob a direção de seus descendentes.
- Em 1913, Dionísio Taulles, espanhol aqui residente adquiriu o
primeiro automóvel. Promovia passeios pela cidade, o que era
considerado ''chic''. Atualmente, a frota de automotores ultrapassa a sifra
de 42.000 veículos.
- Por volta de 1941/42, Tito Marchiori pilotava sua motocicleta
pelas ruas da cidade. Atualmente calcula-se que seja mais de 15.000.
- Em 1914, mais um grande passo quanto a assistência e
promoção social, com a entrada em atividade do Asilo São Vicente de
Paulo, inspiração do saudoso Mons. José Felipe da Silveira, Com. João
Alves de Figueiredo Jr., Com. José Honório Vieira, Dr. Francisco Salles
296
Naves e outros abnegados vicentinos.
- 07/09/1914 - Neste feriado nacional, fomos brindados com a
inclusão do município na malha ferroviária da mais importante ferrovia da
época - Companhia de Estrada de Ferro Mogiana, tempos depois FEPASA,
que foi motivo de acentuado progresso material, cultural e social, não só
para Paraíso mas igualmente para todos os municípios por ela servidos até
1992, quando, lamentavelmente foi extinta, justamente quando deveria ser
modernizada.
- 23/09/1917, o Major Angelo Calafiori, liderando um seleto grupo
de benfeitores e benfeitoras, assinam a ata de constituição da Santa Casa
de Misericórdia, benemérita instituição médico hospitalar, atualmente
evoluída e considerada polo regional referência em benefício da saúde e
da vida.
- Em 1918, Giusepe Cantieri em companhia de seus filhos:
Reinaldo, Virgílio, Aquiles, Orlando, Étore e José, iniciaram a extração de
pedras para construção. Nesses quase um século de árduo trabalho, foram
contribuindo a bem do progresso da cidade e região, até se transformar no
atuante e sólido Grupo da Família Cantieri; sinônimo de qualidade em
britas, concreto, ferragens e pré-moldados.
- Em 25/10/1925 o jornal ''Folha do Sul'' noticia: ''Na rua Tiradentes
já há algum tempo funciona um cabaré, onde o desrespeito e a pouca
vergonha vivem em franca camaradagem... envergonhando as famílias
que residem nas vizinhanças. Já é tempo do Dr. Delegado de Polícia
suspender tal cabaré, pelas inconveniências que ele representa''.
- 13/06/1927 nesta data foi fundado o Colégio ''Paula Frassinetti,
da Congregação de Santa Dorotéia, que oferece primorosa educação a
seus alunos. Gerações e gerações de paraisenses têm se beneficiado
dessa benemérita instituição educacional.
1929 causou impacto de assombro, a chegada via Mogiana, dos 3
enormes sinos de bronze doados a Matriz de São Sebastião por Dona
Dolores Pimenta Marussig. São os maiores do Brasil; Pesam juntos 5.100
k. O grande pesa 2.500 k, o médio 1.500 k e o menor 1.100 k.
1929, grande ano, porquanto foi criada a Escola de Farmácia e
Odontologia de São Sebastião do Paraíso, que prestou relevantes serviços
à comunidade. Devido ao não cumprimento de uma exigência legal relativa
a integralização de seu patrimônio, foi extinta em 1940.
26/08/1936, dia trágico para a população paraisense. Foi lá pelas
14.00h., durante forte vendaval que caiu a esguia torre e em construção, da
Igreja Matriz, situada à Praça Com. José honório, causando espanto e
consternação.
Na edição do dia 18/04/1937, o jornal ''O Liberal'' noticia o ''aviso da
Prefeitura'', sobre a proibição do tráfego de carros de bois ferrados a ''pião''
e a cordão (aro) de ferro, nas ruas centrais da cidade: Multa pela inflação:
cem mil réis.
Na edição de 07/07/1938, o jornal ''O Liberal'', destaca: O
297
Gerente da armazém do DNC (Departamento Nacional do Café),
comunica que acaba de concluir a queima da ''quota de sacrifício'' em
São Sebastião do Paraíso, com a queima de 71.000 sacas de café,
operação realizada nos 30 dias de prazo dado a ele.
1940 - início das atividade da Casa da Saúde São Sebastião,
entidade particular pioneira na prestação de medicina preventiva,
serviços laboratoriais e micro-cirurgia, corpo clínico formado pelos
conceituados médicos: Drs. Salvador Grau, Urias S. Moraes, Edson D.
Barroso, José S. Portos, Sebastião P. Resende, dentre outros. Suas
atividades foram encerradas na década de 1970/80. Em 1941/42,
Aguinaldo Guidi, Adriano Resende e Benedito Martoni, já possuíam suas
bicicletas ''Phillips'', inglesas. Na atualidade estima-se em mais de
15.000 em circulação pelas ruas da cidade e zona rural.
07/11/1943, marca o criação do jornal ''O Cruzeiro do Sul'', fund.
por João B. Moura e Prof. Ary de Lima. Anos depois sucederam-no os
jornalistas Anibal D. Borges e Conceição B. Ferreira. Circulou até 1990.
24/11/1944, a primeira capela erguida em 1886, no alto do Morro
do Baú de Santa Cruz, foi literalmente destruída devido a um incêndio
provocado por uma vela deixada acesa no velho assoalho de madeira.
Em 03/08/1945, retornaram a Paraíso todos os ''pracinhas'' que
estiveram na Itália e integraram a Força Expedicionária Brasileira - FEB
que participou da IIª Guerra Mundial terminou no dia 08/05/1945. Eles
foram recepcionados com festa ao chegarem em nossa cidade.
- 17/11/1946 tomou posse no cargo de Intercentor (governador
nomeado) de Minas Gerais, o ilustre conterrâneo Dr. Noraldino Lima,
conforme nomeação do então Pres. da República Gal. Eurico Gaspar
Dutra. Desempenhou brilhantemente tal função até o dia 20/12/1946.
- Em 1948, o curso Técnico em Contabilidade do Colégio Paula
Frassinetti foi transferido para a Paróquia São Sebastião, surgindo daí a
Escola Téc. Contabilidade São Sebastião, curso noturno, que beneficiou
muitíssimo quem trabalhava e queria prosseguir seus estudos. Em 1989,
foi municipalizada e lamentavelmente extinta em 1999.
- 19/03/1961, esta data será sempre lembrada com carinho,
porque marca o surgimento da benemérita instituição que é a atual
Fundação Sanatório Gedor Silveira, de abrangência regional, voltada
para a saúde psíquica e mental de um sem número de pessoas, que tem
nesta instituição o seu porto humanitário e seguro.
- No dia 10/10/1962, o povo e as Autoridades recepcionaram
calorosamente o grande amigo de Paraíso, Juscelino Kubistechek, ex-
Governador, ex-Presidente da República e então Senador pelo Estado
de Goiás. Na ocasião, foi-lhe outorgado o 1º título de Cidadão Honorário.
- Em 1970, foi criada a FACEAC (curso de Ciências Contábeis),
atual Libertas Faculdades Integradas (cursos: Ciências Contábeis,
Direito, Sistema de Informação, Administração e Enfermagem).
- No dia 08/12/1972, aconteceu uma revolução no comércio

298
varejista paraisense: a inauguração do Supermercado Tonin, com
grande sucesso. Nesse mais de meio século de existência e de
constante evolução, transformou-se no poderoso Grupo Tonin, focado
em fazendas produtoras de café, supermercados, superatacados. Dá
emprego a cerca de 2.200 funcionários, atuando nos Estados de MG/SP.
- Em 1979, houve uma mudança radical quanto ao visual da
Praça Com. José Honório, com a construção do prédio de apartamentos
CREDIREAL, o que motivou a construção de vários outros de igual ou
maior porte, dado ao sucesso desses empreendimentos imobiliários.
- 1980, marcou o início das atividades da então Policlínica e
Maternidade S. Lucas fundada pelo então Ex-Deputado Estadual e atual
Prefeito Dr. Rêmolo Aloise. Prestou relevantes serviços à comunidade
por cerca de 25 anos de atuação positiva a bem da saúde.
- No dia 03/07/1982, um fato inusitado aconteceu na Santa Casa
de Misericórdia local, o nascimento de TRIGÊMEOS; duas meninas e um
menino, filhos do casal Miguel Caetano e de Maria Paiva L. Caetano.
- Um dos destaques de 1983, foi a entrada em atividade de outro
gigante no comércio varejista paraisense, os Supermercados DADÁ,
atualmente com duas modernas e imponentes lojas.
- Em 28/08/1985, Paraíso e região recebeu com simpatia e votos
de trajetória positiva, independente e atuante, a 2ª edição do atual
bisemanário de maior circulação da atualidade ''Jornal do Sudoeste'',
sob a responsabilidade do jornalista Nelson de P. Duarte. São mais de
duas mil edições a serviço da boa imprensa a nível municipal e regional.
- 27/09/1986, nossa Paraíso recebeu um grande presente, a
fundação da Academia Paraisense de Cultura, sob a liderança do ilustre
advogado e posta Dr. Olavo Borges. Ela tem por finalidade valorizar e
impulsionar o universo cultural paraisense.
- Em 1995, Paraíso recebeu mais um grande empreendimento
com recursos do Governo Federal, com empenho do Deputado Federal
Carlos Melles, ou seja a construção do CAIC que beneficia cerca de
1.000 crianças da parte noroeste da cidade.
- 29/10/1996, nesta data o Dep. Fed. Carlos Melles é emposado
no importante cargo de Ministro do Esporte, nomeado pelo Pres.
Fernando H. Cardoso, cargo este que desempenhou com reconhecida
eficiência, impulsionando o esporte em todo o território nacional.
- 1º/01/2001, os jornais noticiaram com destaque, a cerimônia de
posse da 1ª Pref. Mun. S. S. Paraíso - MARILDA P. MELLES, mercê de
sua simpatia e preparo para exercer tão nobre função, que, ao final, a
consagrou como competente e dinâmica Prefeita Municipal.
- Em 2004, a Adm. Municipal asfaltou a pista de pouso e
decolagem do Aeroporto Joaquim Montans Jr., dotando-o de moderna
infraestrutura, possibilitando ser operacionalizado 24 horas por dia, ou
seja, dia e noite. Aliás, um dos únicos da região.
- Em 2004 ficou patente que a união de esforços torna possível
empreendimentos voltados para o empreendorismo, aliado a cursos de
299
profissionalização da juventude, preparando-a para o ingresso no
mercado de trabalho. Esta a finalidade da constr. do CEDUC, construído
com recursos oriundos do Gov. Fed., com a Intermediação do Dep. Fed.
Carlos Melles, Pref. Mun., Fecon (Fund. Educ. Com. São Sebastião do
Paraíso) e ACISSP (gestão do Pres. Dr. Ailton Rocha de Sillos).
- Em 2007, foi inaugurado o majestoso complexo esportivo que é
a Arena Olímpica ''João Mambrini'', iniciado na Adm. Municipal 1983/88,
com recursos da União, do Estado e do Município, graças ao continuado
empenho dos Deputados Carlos Melles e Antonio Carlos Arantes, foi
projetada para proporcionar conforto a 4.400 pessoas sentadas.
- 13/11/2014, esta data é das mais significativas de Paraíso,
porquanto marca a inauguração oficial do Hospital Regional do Coração,
''Dr. Glauco J. R. Figueiredo'' considerado referência em todo o sudoeste
do Estado, tendo em vista sua moderna aparelhagem e à capacidade de
seu corpo clínico. Tudo isso constitui o coroamento de anos de real
empenho e conjugação de esforços da Diretoria da Santa Casa, da
comunidade e dos Dep. Carlos Melles, Antonio C. Arantes e outros.
- Em 1º/02/2015, aconteceu, em Brasília, a posse do
conterrâneo Deputado Federal Carlos Melles, iniciando assim, sua sexta
eleição consecutiva como membro da Câmara Federal, conduzido pelo
voto popular, mercê de sua profícua atuação no cenário político nacional.
- Também, no dia 1º/02/2015, aconteceu em B. H., a posse do
Dep. Ass. Mineira, Antonio C. Arantes, reconduzido pela terceira vez
consecutiva, inclusive pela maciça votação da gente paraisense, em
reconhecimento pelos relevantes serviços prestados a Paraíso que o
tem e bem assim sua família, como conceituados moradores.
PARAISENSES QUE BRILHARAM NA ALTA POLÍTICA FEDERAL E ESTADUAL
É ponto pacífico que todas as decisões que beneficiem ou
prejudiquem o povo, são decisões tomadas por políticos em nome do
povo. E, dentre os filhos desta terra, tem surgido líderes inteligentes e
bons de voto, que através de suas atuações bem representaram São
Sebastião do Paraíso até em âmbito nacional. Abaixo, o que nos
representa atualmente e que também relacionamos àqueles que,
escreveram páginas memoráveis, como líderes políticos de grande
valor, dentre outros:
- Ex. Dep. Fed. Carlos C. A. Melles, reeleito consecutivamente
em 6 (seis) eleições. Ex-Min. Esporte e ex-Secr. Est. Obras Públicas/MG.
- Ex-Deputado Federal José Luiz Campos do Amaral Jr. (1899)
Eleito, mas não tomou posse.
- Ex-Dep. Est. José Luiz C. Amaral Jr. (1903) Eleito e reeleito.
- Ex-Dep. Est. Dr. José de Souza Soares assumiu a vaga surgida
com o falecimento do Dep. Cel. Elias Teotônio Batista (1917/1918).
- Ex-Interv. Estadual (Gov.) Dr. Noraldino Lima, nomeado pelo
Pres. Gal. Eurico Gaspar Dutra. Foi ainda Dep. Fed., Dep. Est., Secr. Est.

300
- Ex-Deputado Estadual Dr. Augusto Batista de Figueiredo em
três legislaturas sucessivas.
- Ex-Deputado Federal Delson Scarano, em duas legislaturas,
ex-Dep. Estadual em três legislaturas.
- Ex-Dep. Federal Prof. Ary de Lima, pelo Estado do Paraná.
- Ex-Dep. Est. por Santa Catarina Dr. Dario Sales Naves (1985).
- Ex- Deputado Federal Dr. Paulo Pimenta Montans e Dep.
Estadual pelo Estado do Paraná, Secret. de Estado da Agricultura, pelo
Paraná e ex-Prefeito Municipal de Cornélio Procópio - PR.
- Ex-Deputado Federal Benedito Domingos, pelo Distrito Federal
e ex-vice Governador de Brasília (DF).
- Ex-Ver. Paulo R. Oliveira Pres. da Câm. Mun. de São Paulo.
- Ex-Ver. João Ap. Paula - Ver. Câm. Mun. São Paulo, capital.
- Ex-Deputado Estadual em 4 legislaturas e ex Prefeito Municipal
Rêmolo Aloise.
- Ex-Deputado Federal Carlos de Andrade Melles, Deputado
Federal em legislaturas, ex Ministro de Esportes e Turismo e atual
Presidente do SEBRAE.
- Dep. Est. e paraisense honorário Antonio C. Arantes. Dep. em
legislaturas e atual vice Pres. da Ass. Legislativa do Est. Minas Gerais.
PALAVRAS FINAIS
No decorrer da marcha inexorável do tempo, acontecimentos
vão se sucedendo em nossas vidas, alguns considerados positivos e
outros nem tanto. Assim também vem acontecendo com relação à
trajetória histórica de São Sebastião do Paraíso, pontuada por feitos e
fatos que merecem sejam assinalados como decisivos, tendo em vista o
desenvolvimento, o progresso e a melhoria da qualidade de vida do povo
paraisense, não só quando ocorreram, mas por que ensejaram novos
rumos e conquistas há muito sonhados e até então não concretizados.
A preocupação de catalogá-los, cronologicamente, utilizando os
mais modernos meios de informática e/ou livros, que nunca perdem o
elevado conceito de fontes de informação e de consulta, tem dado bons
resultados, beneficiando principalmente a juventude estudiosa.
O reboliço do mundo atual tem se mostrado por demais exigente,
e, atendendo a tal imperativo, periódicas edições de livros, como este,
são por demais benvindas e oportunas, acreditamos. Daí o presente
exemplar em suas mãos, ampliado a atualizado, conservando, a
narrativa de preciosos fatos e feitos aqui reunidos o mais
cronologicamente possível, e que comprovam o desenvolvimento e a
trajetória histórica desta cidade que tanto amamos, São Sebastião do
Paraíso ''Cidade dos Ipês'', sede do município e que se orgulha de
possuir imensos cafezais de comprovada qualidade, fonte de riqueza e
de geração de emprego de mão de obra, cafezais esses altamente
produtivos e disputados pelas grandes empresas exportadoras e
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importadoras, porquanto preferidos pelos mais exigentes apreciadores
desta popular bebida energética, consumida em todo o mundo. Daí, o
sentimento de missão cumprida que norteou a presente campanha:
«Divulgar Paraíso é preciso», com a publicação desta Enciclópedia
Histórica em comemoração pelos anos de fundação de nossa cidade.
Nossos sinceros agradecimentos a todos que, gentilmente
colaboraram materialmente. Paraíso agradece a todos.
OBRAS, E PESSOAS CONSULTADAS
Instituto de Estudo Genealógico de São Paulo, SP.
Arquivo Público Mineiro Belo Horizonte MG
Museu Histórico Municipal “Napoleão Joele” de S. S. Paraíso.
Almanack Sul Mineiro-Bernardo S. Veiga 1874 e 1884 Ouro Preto - MG.
Arquivo da Paróquia do Município de Jacuí, MG.
Arquivo da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso MG.
Arquivo do Cemitério de S. S. Paraíso.
Arquivo da Câmara Municipal de S. S. do Paraíso, MG.
“São Seb. do Paraíso e sua História” - Dr. José de Souza Soares, 1945.
“Enciclopédia dos Municípios Brasileiros” - Jurandir Pires Ferreira 1959.
Documentos do 3º e 4º Distrito de Imigração, Lavras, MG.
Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo.
Cidade da Campanha - Monsenhor José do Patrocínio Lefort
Paróquias Paulistas do Sul de Minas - José Guimarães (Ouro Fino).
Na Luz Perpétua - João Baptista Lehmann 1935.
Manual do Juiz de Paz - Wilson Veado.
História Geral do Brasil - Francisco A. Varnhagen - Visc. de Porto Seguro.
História da Civilização Mineira - Dr. Diogo de Vasconcellos.
Sebastião Tadeu dos Santos -Trabalhos Técnicos.
Arquivos das Paróquias de S. Sebastião, N. S. da Abadia, S. Judas
Tadeu, N. Sra. Sion, S. José e Guardinha.
Minas Gerais - Roberto Capri - Belo Horizonte - 1916.
Guia do Sul de Minas - João Matzner 1950.
Revista do Centenário - Manoel W. Oliveira - S. Tomás de Aquino.
O Capitão Diogo Garcia da Cruz - Ricardo Gumbleton Daunt.
Suplemento ilustrado D'O Liberal 1943 - S. S. Paraíso.
Cartório Registro Civil de S. S. Paraíso.
Coleções dos Jornais e revistas ed. em nossa cidade - testemunhas
oculares dos principais acontecimentos comunitários.
Collectanea - Francisco Brasiliense Neves 1925.
História do Brasil - Hélio Vianna.
História do Brasil - Rocha Pombo.
Os Sertões - Euclides da Cunha.
A Guerra dos Canudos - Aristides Milton.
Manual do Devoto - Editora Santuário Aparecida SP 1976.
S. S. Paraíso História e Tradição 1ª, 2ª , 3ª e 4ª edições Luiz F. Calafiori
A Freguesia de N. S. Assumpção do Cabo Verde - Adilson de Carvalho
302
Poesias e Sonhos – Conceição B. Borges Ferreira
Curiosidades de Paraíso - Luiz Ferreira Calafiori
Depoimentos de pessoas idosas e conceituadas

303
ANS - nº32.735-2

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