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Igreja Batista Shallom 1

SUMÁRIO

1 – O que é Comunhão? ............................................................................. 4

2 – A importância do Discipulado .................................................................. 8

3 – Premissas do Discipulado – O Exemplo ............................................... 11

4 – Premissas do Discipulado – Cuidado .................................................... 15

5 – Premissas do Discipulado – Disponibilidade ....................................... 19

6 – Premissas do Discipulado – Cobertura Espiritual ................................ 22

7 – Premissas do Discipulado – O Ensino .................................................. 25

8 – Premissas do Discipulado – Aconselhamento ...................................... 29

9 – Premissas do Discipulado – Perdão .................................................... 32

10 – Premissas do Discipulado – A Multiplicação ...................................... 35

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ESTRUTURA DAS LIÇÕES DE GC

1. Título da Lição

2. Área do Líder (Não ler na reunião de GC)


Neste campo haverá informações especificas para o líder, onde ele será
instruído de como ministrar a lição. (Ex. Dicas sobre o assunto do dia, a fim
de potencializar alguns pontos específicos da lição).

3. Compartilhamento (10’)
Neste campo será lembrado o desafio da lição anterior, dando oportunida-
de de testemunhos.

4. Quebra-gelo (5’)
5. Desenvolvimento (30’)
a. Introdução (História ou “Estória” para contextualização da
lição);
b. Texto Bíblico;
c. Destrinchando o texto;
d. Conclusão e Desafio

Nos títulos também haverá entre parênteses, um reforço


sobre o tempo estimulado para cada tópico.

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LIÇÃO 01
O QUE É COMUNHÃO?

ÁREA DO LÍDER
Olá Líder! Estamos entrando terceiro trimestre, portanto iniciamos a estação “Comunhão”. Passamos
por duas estações (Crescimento e Cuidado), onde nós buscamos novos integrantes e posterior cuida-
mos deles. Agora precisamos trabalhar nessas pessoas o discipulado, reforçando o ensino individual
e solidificando nelas a vontade de fazer novoas discípulos para expandir o reino. Se você já está
cuidando de alguns novos convertidos dentro do seu GC, chegou a hora de começar a investir tempo
extra na vida deles. Combine um dia da semana para sentar com ele, tomar um café, estudar a bíblia
e muitas outras coisas que podemos fazer para que haja comunhão.

Importante: É neste momento que você precisa enviar as pessoas para serem treinadas na classe de
liderança. Procure seu supervisor de GC e informe os nomes do futuro anfitrião e líder. Não possível
multiplicar uma célula se novos lideres em treinamento.

Agora vamos para as dicas da lição de hoje:

Esta primeira lição da estação comunhão vamos reforçar o significado de comunhão e discipulado. É
fundamental que seus liderados entendam ao final dessa reflexão a importância de serem discipula-
dos através da comunhão de vocês. Procure aproximar das pessoas que você tem menos convivência
no grupo e tragam eles pra perto de você. Deus te abençoe e que o Espírito Santo possa te iluminar
nas ministrações destas lições da estação comunhão.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição da estação cuidado falamos sobre os frutos no tempo certo. E que o Espírito Santo
pode nos ajudar a ter paciência e aguardar o melhor de Deus, o fruto no tempo certo. Vocês refletiram
sobre seus sonhos e metas? Pediram ao Espírito Santo para acalmar e tirar toda ansiedade do seu
coração?

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QUEBRA-GELO (5’)
Olha a Foto – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o QR
code:

https://youtu.be/GpIY89Ybkxs

DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução
No dicionário a definição para a palavra comunhão é realizar algo em comum, sintonia de sentimentos,
de modo de pensar, agir ou sentir, identificação. Também na bíblia temos uma definição que trás simi-
laridade, todavia, arremete para a espiritualidade das pessoas. A definição é Koinonia. Uma palavra
de origem grega e significa “comunhão”. Este termo se tornou muito comum entre os cristãos, sendo
utilizado no sentido de companheirismo, participação, compartilhamento e contribuição com o próximo
e com Deus.

Com a tradução da bíblia hebraica para o grego, o termo koinonia foi inserido no Novo Testamento,
aparecendo pela primeira vez no livro de Atos 2:42, explicando como a vida cristã era compartilhada
pelos crentes de Jerusalém. De acordo com a bíblia, existiriam diversas formas de “koinonia”, ou seja,
comunhões que caracterizam a vida cristã:

• Koinonia de amizade;
• Koinonia com os pobres;
• Koinonia na fé;
• Koinonia no Espírito;
• Koinonia com Cristo e suas obras;
• Koinonia com Deus.

Em suma, para os cristãos, a koinonia é o que interliga as pessoas com Deus, Cristo e o seu amor.

Pergunta: Você tem buscado e desfrutado desta koinonia com os seus irmãos? Conte-nos alguma
experiência sobre os frutos dessa comunhão com o seu próximo.

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b. Texto Bíblico;
Provérbios 27:17 Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.

c. Destrinchando o texto;
O texto que acabamos de ler reforça o resultado do contato dos nossos relacionamentos, provocando
um benefício na vida de ambos. O ferro com ferro, resulta em superfícies afiadas, preparadas para
realizar suas funções com eficiência. Uma faca sega não realiza um corte com facilidade, mas o seu
contato frequente com outra superfície semelhante, provoca um fio de corte melhor. O ensino ou acon-
selhamento nos relacionamentos através do discipulado, transforma as pessoas em seres mais fortes
e preparados para cumprir suas missões.

Em Provérbios 27.9, o autor faz analogia ao óleo e o perfume que alegra os corações. Assim o amigo
encontra doçura no conselho cordial. Que nós possamos buscar essa alegria e doçura através dos
nossos relacionamentos com os nossos irmãos em Cristo.

Agora vamos listar alguns benefícios daqueles que desfrutam da comunhão:

Encorajamento
Quando estamos sozinhos e isolados, facilmente caímos no desespero diante das dificuldades da
vida. Mas quando temos comunhão com nossos irmãos, encontramos encorajamento! Juntos, po-
demos partilhar nossas experiências e lembrar uns aos outros sobre quanto Deus tem feito. Para as
dúvidas que uma pessoa tem, outra pessoa pode ter a resposta. E, quando temos comunhão, encon-
tramos mais motivação para continuar, porque vemos que não estamos sozinhos.

Crescimento
Edificar significa construir. Quando vivemos em comunhão com nossos irmãos, ajudamos uns aos
outros a crescer e a ficar maduros. Em Jesus, todos estamos unidos, como os membros de um corpo.
Assim como um membro não consegue viver e crescer sem o resto do corpo, nossa vida espiritual
definha sem comunhão com nossos irmãos. Se queremos crescer, precisamos ter união com outros
cristãos.

Ajuda
Ser cristão não é fácil! Enfrentamos muitos desafios, dificuldades e tentações. Mas, em Jesus, en-
contramos a ajuda que precisamos para vencer. Em muitas situações, ele usa outros cristãos para
nos ajudar. Todos somos chamados a ajudar uns aos outros. Em vez de enfrentar todos os desafios
sozinhos, podemos partilhar a carga com nossos irmãos, agindo em solidariedade.

d. Conclusão e Desafio
É fundamental que entendamos nesta reflexão a importância de sermos discipulados através da co-

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munhão. Assim poderemos também ser capacitados e futuramente abençoar outras pessoas através
do discipulado. Procure aproximar das pessoas que você tem menos convivência no seu grupo de GC
e desfrute da maravilhosa benção que é o relacionamento. Deus te abençoe e que o Espírito Santo
possa te iluminar e mostrar as pessoas que precisam de você.

Nesta semana te convido a estreitar os laços com algum integrante do seu GC e um convite para to-
mar um café em sua casa. Nos conte na próxima semana.

André Augusto

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LIÇÃO 02
A IMPORTÂNCIA DO DISCIPULADO

ÁREA DO LÍDER
Graça e paz amado(a) Líder! Como estamos na estação da comunhão, iremos abordar muitos as-
suntos e textos da bíblia que relatam o discipulado e seus benefícios. Também é importantíssimo que
você líder esteja praticando este discipulado, através do relacionamento com os seus liderados, pois
a melhor forma de contagiar não é pela lição ministrada, mas sim pelo exemplo deixado.
Uma forma eficaz de crescer no discipulado além da utilização dos exemplos da bíblia é a leitura de
literaturas cristãs sobre o tema. Vai algumas dicas:

• Discipule – Pr. Guilherme Souza;


• O Fazedor de Discípulos – Danilo Figueira;
• Multiplique: Discípulos que fazem discípulos – Francis Chan;
• Discipulado – Mark Dever.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre a comunhão. Alguém gostaria de compartilhar como foi o seu relaciona-
mento com o seu amigo(a) do GC?

QUEBRA-GELO (5’)
Segure a Escada – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o
QR code:

https://youtu.be/CjnL2PyBjQo

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DESENVOLVIMENTO (30’)

a. Introdução;
Antes de partir para os Céus, Jesus Cristo deixou uma ordem aos seus discípulos: “...façam discí-
pulos...”. Esta ordem é o centro da Grande Comissão dada pelo Senhor a todos os que viriam a crer
nele. Cristo tinha desejo que todo homem, em todo lugar viesse a conhecer o Seu Evangelho todo.
Por isso apontou o modo como seus discípulos, homens simples, poderiam cumprir a sua ordem, ou
seja, por intermédio do discipulado. Este vem a proporcionar para a Igreja de Cristo fortalecimento
através da maturidade, comunhão e pastoreio mútuo. Além disso, o discipulado conduz o discípulo de
Cristo à proclamação do Evangelho que o alcançou. Pode-se ver que os seus discípulos praticaram
esta ordem usando o discipulado como ferramenta, e ensinaram outros a fazer o mesmo. Assim como
foi útil no passado, o discipulado ainda o é. Cabe à Igreja contemporânea usá-lo compreendendo que
este é o modelo bíblico de multiplicação de discípulos por excelência, pois gera discípulos maduros e
produtivos para a expansão do Reino na terra.
FRANCIS NATAN

b. Texto Bíblico;
Mateus 28: 18 - 20 Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade nos
céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei
sempre com vocês, até o fim dos tempos”.

c. Destrinchando o texto;
O texto que acabamos de ler trás os últimos e mais importantes ensinamentos de Cristo para seus
discípulos. Em algumas traduções como a Almeida revista e corrigida, vocês ainda encontraram a
palavra “Amém” reforçando a finalização do livro de Mateus. Portanto, Mateus fez questão de finalizar
o evangelho com essas palavras. De forma semelhante Marcos também escreve no último capítulo
as mesmas palavras de Cristo, reforçando a tarefa de fazer discípulos e multiplicar as boas novas do
evangelho. Jesus fez questão de reafirmar este conselho aos seus discípulos em suas últimas falas
após a sua ressurreição. Todavia, esta não foi a única vez que Cristo falou a respeito de discipulado,
podemos ver diversas vezes ele ensinando seus discípulos através do exemplo.

Em Mateus 20:26-28, Jesus ensina seus discípulos sobre a importância do serviço. Ele mesmo se
coloca como servo, dizendo que veio para servir e não ser servido. É impossível exercer o discipulado
de Cristo sem servir ao próximo. Jesus fez isso diversas vezes, ao ponto de lavar os pés dos seus
discípulos, que era visto como gesto de humildade ou talvez algo humilhante para alguns homens.

O discipulado é algo especial e que deve ser feito com muita dedicação e alegria. Quando nós não
estamos discipulando pessoas, podemos dizer que estamos pecando, pois estamos desobedecendo
uma ordenança de Cristo. Isso te incomoda? Dizer que está em pecado parece ser forte demais, mas

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se analisarmos as escrituras vamos entender que estamos deixando de fazer aquilo que mais foi feito
por Cristo, e se somos ou devemos ser imagem d’Ele, precisamos discipular.

Jesus sempre será o melhor exemplo


Jesus deu exemplos claros sobre a importância de ensinar, não só através das escrituras, mas Ele era
o evangelho e a extensão do Reino dos céus na terra. Certamente, temos que nos parecer como Ele
para podermos ensinar a outros. Você, provavelmente, tem alguém que está, de alguma forma, sendo
ensinado através de sua vida. Alguém que está sendo discipulado com seu comportamento. Naquilo
que é prático, se quero pregar integridade, eu preciso ser íntegra. Se quero ver fé no coração daqueles
que me cercam, eu preciso exercer uma vida de fé. Existe um ditado que diz, faça o que eu falo, mas
não o que eu faço. Esse não deve ser o que nós, como discípulos, dizemos. As pessoas precisam ver
coerência entre o que falamos e o que vivemos. Portanto, seja alguém que ensina por que é altamente
ensinável.

“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo”. 1 Coríntios 11:1

d. Conclusão e Desafio
Jesus nos deu todas as dicas e exemplos para crescermos no discipulado. Basta agora sermos obe-
dientes, buscando este relacionamento e cuidado com aqueles que foram colocados sobre a nossa
responsabilidade. Desafio: Na semana passada te desafiamos a visitar um dos integrantes do seu GC,
agora é hora de pagar a visita. Aquele que foi recebido, deve receber em sua casa e assim fortalecen-
do os laços de amizade.

André Augusto

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LIÇÃO 03
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
O EXEMPLO

ÁREA DO LÍDER
Graça e paz Líder! A partir dessa lição vamos trazer várias premissas do discipulado, a fim de poten-
cializar e detalhar cada uma delas em cada lição até o final dessa estação. É importante que você
comece a focar nos seus futuros líderes, pois essas lições serão essenciais para que eles evoluam
como líderes e anfitriões.

As premissas do discipulado que serão estudados a partir dessa lição, são: Exemplo, cuidado, dispo-
nibilidade, cobertura espiritual, ensino, aconselhamento, perdão e multiplicação. Todas essas lições
deverão ser ministradas primeiramente em você, para que ela possa ter um efeito muito maior naque-
les que estão ao seu redor.

Nesta lição vamos falar do exemplo, portanto, não será a primeira, nem a última vez que vamos co-
mentar que você precisa ser exemplo de discipulador e discipulado para que seus liderados entendam
o valor desta premissa.

COMPARTILHAMENTO (10’)
No desafio da semana passada foi pagar a visita. Compartilhe conosco como foi!
Quebra-gelo (5’)
Sou Luz – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o QR code:

https://youtu.be/5M5GrEe4Tlc

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DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
Mateus 5:14-16 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um mon-
te. 15 Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo de uma vasilha, mas no candelabro, e ilumina
a todos os que estão na casa. 16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam
as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Quando a energia acaba em nossas casas durante a noite, ficamos em meio a penumbra, até que
alguém corre e acende uma vela ou uma lanterna. Enquanto a luz não volta as pessoas da casa ten-
dem a ficar próximas daquela que contém a luz. Caso seja necessário deslocar na casa para procurar
algum objeto e exista somente uma vela ou lanterna, aquela pessoa que está com a luz é requisitada
para ir iluminando o caminho das demais.

Pergunta: Alguém pode contar alguma experiência de ficar no escuro e precisar de velas ou lanternas?
Na vida as coisas também são assim! Todavia, nem sempre paramos para analisar e perceber tão
claramente como no exemplo acima. Percebam que as pessoas que contém luz, que estão cheias
de paz, que são positivas, bem humoradas, felizes, otimistas, calmas, amorosas e tantas outras ca-
racterísticas semelhantes, sempre estão rodeadas de pessoas que querem sua companhia. Pessoas
com esses frutos que relacionamos aqui, são pessoas cheias do Espírito Santo e por isso carregam
o exemplo e a luz de Cristo.

b. Texto Bíblico;
I Timóteo 4:12 Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis
na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.

c. Destrinchando o texto;
O texto que acabamos de ler, se refere a um pequeno trecho da carta que Paulo escreveu a Timóteo,
aconselhando sobre a importância do exemplo dele diante das pessoas que ele conduzia. Apesar de
todas as hipocrisias e apostasias que estavam acontecendo, Paulo adverte Timóteo para seguir firme
praticando o bom exemplo de cristão através do amor e da pureza. Mesmo ele sendo jovem, isso não
deveria desanima-lo, pois não era algo impeditivo, desde que ele sempre estivesse ligado a palavra
e ao modo de viver cristão.

Paulo sabia que ninguém poderia questionar seu jovem discípulo, já que ele era exemplo de um bom
cristão. É impossível refutar alguma teoria, quando temos todas as evidências. Da mesma forma é a
vida de um cristão. Se temos testemunho de vida e buscamos fazer aquilo que agrada a Deus, sere-
mos sempre bem vistos aos olhos de todos e jamais seremos questionados por estar caminhando a
pouco tempo.

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Você já foi questionado em alguma opinião que deu no seu trabalho ou na escola, quando ainda era
novato e inexperiente? Quer nos contar!

Bom exemplo
Talvez na pergunta anterior que fizemos você possa ter contado alguma experiência ruim, de alguma
pessoa mais experiente que tentou te anular devido a sua juventude ou inexperiência. Mas acredito
que você também teria alguma situação em que pessoas altivas e exaltadas, que em algum momento
tentaram te diminuir, mas estavam totalmente equivocadas e acabaram tendo que engolir o novato
inexperiente.

Todo bom novato tem uma sede muito grande pelo conhecimento, estudo e prática. Quando este é
bem executado dentro dos procedimentos, o sucesso em suas jornadas é consequência de uma boa
prática. Um grande erro de algumas pessoas experientes é achar que sabem mais do que as outras
e acabam deixando de aprender. E aí que entra o perigo, pois esquecem os procedimentos e deixam
de cumpri-los.

Quando Paulo escreveu para Timóteo, no texto que estamos refletindo, ele estava alertando justa-
mente dessas pessoas que deixaram os costumes do mundo interferir nas práticas cristãs. Ser jovem
não é sinônimo de incompetência para fazer a obra, mas sim quando este deixa de buscar o ensino e
praticar o correto. Timoteo precisava ser exemplo diante daqueles que ele pastoreava. Mesmo sendo
jovem, ele poderia ser referência através dos procedimentos que seguia, cultivando o amor, a palavra
de Deus e o exemplo de Cristo.

d. Conclusão e Desafio
Praticamente usamos dois textos nesta lição. Na introdução falamos sobre a importância de sermos
luz e no texto base completamos a reflexão com o aconselhamento de Paulo a Timóteo sobre o bom
exemplo. Você pode ser velho ou jovem, ancião ou neófito na fé. Jamais poderá deixar de ser exemplo
para os demais. Sirva sempre com humildade e entenda que todos somos capazes de exercer papeis
no ministério de Cristo, basta estarmos disponíveis para sermos cheios do Espírito Santo.

Agora vamos colocar em prática, sendo espelhos de Cristo diante da nossa sociedade. Acredito que
você terá muitas novidades para nos contar na próxima semana. Deus te abençoe!!!

André Augusto

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LIÇÃO 04
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
CUIDADO

ÁREA DO LÍDER
Olá Líder! Antes de falar sobre a lição vamos relembrar algumas dicas importantes que aprendemos
no nosso treinamento de liderança. Lembre-se que a nossa reunião tem apenas alguns minutos e não
é possível discipular todos durante o GC. Portanto, é durante a semana que buscamos este relaciona-
mento, mostrando que eles são realmente importantes.

Na lição de hoje vamos voltar a falar sobre o cuidado, assunto tão falado na última estação. Esta pre-
missa não deve ser esquecida por você. Ela é fundamental para a solidificação do futuro discípulo.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre o exemplo. Vocês tiveram alguma experiência para compartilhar conos-
co?

QUEBRA-GELO (5’)
Porta estreita – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o QR
code:

https://youtu.be/5zf5x169pcg

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DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
Cristo é nosso modelo, inclusive como discipulador. Sua oração ao Pai, Ele derrama o seu coração e
revela o seu sentimento para com os seus discípulos. A ligação de Jesus com seus discípulos e segui-
dores era forte e profunda. Aqueles que o seguiam, faziam parte de sua vida. Eram como seus filhos.

Jesus declarou ao Pai: “Eram teus, e Tu mos confiaste” (João 17:6; 9-12); Jesus tinha um sentimento
de intenso amor e cuidado por seus discípulos. Uma evidência disso é que Jesus afirmou-lhes que
estaria partindo, mas não os deixaria órfãos; enviaria outro Consolador. Esse tem que ser também
nosso sentimento e postura para com os discípulos. Guardá-los e protegê-los em nome de Jesus, de
forma que não percamos nenhum daqueles que o Pai nos der.

Mais uma veze trazemos o exemplo de Cristo para a premissa do cuidado. Você teria alguma experi-
ência sobre o cuidado? Compartilhe conosco!

b. Texto Bíblico;
I Pedro 5:2 Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obri-
gação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de
servir.

c. Destrinchando o texto;

O versículo que acabamos de ler é uma exortação de Paulo aos presbíteros, onde o mesmo se coloca
também como presbítero e testemunha das aflições de Cristo. Paulo transfere a eles o dever de cuida-
do com os seus rebanhos. Pois eles deveriam ser bons pastores e cuidados de todas as suas ovelhas,
se prontificando de bom grado e não por obrigação.

Podemos dizer que Pedro estava repassando para os seus discípulos o cuidado que aprendeu com
o discipulado de Cristo. Lembremos a passagem em que Cristo manifestou a Pedro após sua ressu-
reição, e que foi fundamental para que Pedro entendesse a importância do cuidado com as ovelhas.
Em João 21:14-17:

E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado den-
tre os mortos. E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-
-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os
meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim,
Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão,
filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe:
Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

Igreja Batista Shallom 15


Não por Obrigação
Pedro não queria que os presbíteros estivessem trabalhando por obrigação ou por qualquer benefício
em troca, que não fosse por ganância, mas que fosse por amor as almas. O “ide” não pode ser feito
por pressão de alguém ou por apenas obediência aos pastores da igreja. Precisamos entender que a
obra de Deus, e para cumprirmos os dois maiores mandamentos é necessário este cuidado com os
filhos d’Ele.
V
ocês já fizeram algo contra a sua vontade? Isso é legal? É satisfatório?

De livre vontade
No texto que lemos, Pedro gostaria de contar com homens voluntários e cheios de ânimo para fazer
a boa obra. Homens prontos e sem dúvidas ministeriais são aqueles que em qualquer momento po-
derão estar ajudando suas ovelhas nas suas dificuldades do dia a dia. Quando fazemos com amor,
fazemos com todo ânimo e sem esperar recompensas. Estes eram os homens que Pedro esperava
daqueles presbíteros.

Alguém poderia compartilhar alguma ação de voluntariado? Seja ela no ambiente cristão ou social.

d. Conclusão e Desafio
Nesta lição aprendemos que precisamos cuidar das pessoas que estão em nosso ciclo de amizades.
Mas que este cuidado seja por amor a obra de Deus. Por amor ao nosso próximo. Que possamos
estar disponíveis quando os nossos irmãos estiverem em perigo ou necessidade.
Procure ajudar seus irmãos, seus vizinhos e parentes. Deixe o Espírito Santo agir em suas vidas e Ele
mostrará aqueles que precisam de você. Deus te abençoe!!!

André Augusto

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Série de Lições

ESTAÇÃO: COMUNHÃO

LIÇÃO 05
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
DISPONIBILIDADE

ÁREA DO LÍDER
Graça e Paz Líder! Na lição de hoje vamos falar sobre a premissa da disponibilidade. Estar sempre
pronto para ajudar é fundamental para os relacionamentos entre as pessoas que queremos ajudar na
caminhada cristã. Portanto, esteja sempre disponível nos relacionamentos com seus liderados. Desta
forma, além desta lição que será ministrada, você poderá impactar a vida dos seus discípulos através
do exemplo de vida. Não há nada mais eficaz para ensinar do que a prática do conteúdo. Deus aben-
çoe sua vida e seu GC.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre a premissa do cuidado. Você teve alguma experiência e gostaria de
compartilhar conosco?

QUEBRA-GELO (5’)
Passa chave – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o QR
code:

https://youtu.be/DOu5NC7qQdE

Igreja Batista Shallom 17


DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;

Servir ou ser servido?


Mas só você pode tomar essa decisão!

Servir é um estilo de vida. Uma maneira de se posicionar como servo, ajudante, assessor. Alguém
que está disponível. À disposição de uma causa. De alguém. Quem escolhe servir, recebe o papel
principal. É ativo. É coparticipante da construção de sua história.

Quem escolhe ser servido fica à disposição do outro. Tem que confiar que alguém irá fazer ou trazer
algo. Está sempre à espera e na defesa. Como é passivo, se torna facilmente o refém de sua própria
história. Diz que não, mas morre de dó de si mesmo! Como está na posição de ser servido vira um
cliente exigente da vida. A vida, as pessoas, a cidade, sempre estão em débito com ele. Não se julga
pessimista. Fala que é realista!

Já quem quer SERVIR , deve considerar o outro. Mais importante e urgente que você mesmo.
Tem que se importam. Ter empatia. Compaixão. Estar junto. Rir e chorar junto!
Já ser servido, é ficar em uma posição esperando o outro se importar com você!
Liderar é servir!
Liderança é uma posição de viver a vida e não uma função descrita em um crachá. Não é posição.
É POSICIONAMENTO! Ou você está à serviço ou é cliente. Simples Assim!
E você, qual é a sua ESCOLHA?

Texto de Renata Passos

Pergunta: Alguém gostaria de comentar sobre o texto lido?

b. Texto Bíblico;
Lucas 22:27 Pois quem é maior: o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu
estou entre vocês como quem serve.

c. Destrinchando o texto;
O texto que acabamos de ler trás o momento em que Jesus comunica que um dentre eles seria o trai-
dor. Portanto, inicia uma discussão entre qual deles irai faze-lo e também ao contrário disso, qual dos
discípulos seria é maior ou mais importante. Jesus diante daquela situação, começa a dizer algo que
talvez seria a última coisa que algum deles queriam ouvir. A resposta d’Ele diante daquela discussão
foi o seu próprio exemplo de vida, o ministério de servidão.

Igreja Batista Shallom 18


A palavra grega “diáconos”, aquele que serve, não se usava se tratando de escravos, mas daqueles
que ajudavam os outros, que realizavam as tarefas voluntariamente. Jesus apesar de ser Rei, não
veio para ser servido, mas sim servir aqueles que precisavam da sua ajuda. No versículo anterior
(v.26), Jesus trás outros detalhes sobre como deveria o maior:

Como o mais jovem


“O Maior de vocês deve ser como se fosse o mais jovem”. Para imaginar e refletir sobre essa fala, deve-
mos nos colocar como esse mais jovem. Qual é o comportamento de um jovem em meio a um grupo
de pessoas? (Pergunte aos seus liderados)

Quando acabamos de integrar um grupo, na maioria das vezes ouvimos mais, não entramos em
discussão, somos mais humildes, respeitamos a opinião do próximo, não impomos nossas ideias,
somos mais flexíveis e mais dispostos. Ao contrário, quando sentimos veteranos, tendemos a inverter
estes valores, nos tornando pessoas mais intolerantes e com superioridade aos demais integrantes.
Quando Jesus nos afirma que devemos ser como os jovens, é porque estes estão mais receptivos,
tolerantes e voluntários a ajudar aos demais. Em outra passagem da bíblia, Jesus diz aos discípulos
que devemos ser como crianças (Mateus 18), que contém um coração bom e humilde. Diferente disso
seria impossível herdar o reino de Deus. Aprofundando um pouco mais nas escrituras temos relatos
semelhantes quando Jesus responde ao fariseu Nicodemos, que nós devemos nascer de novo (João
3), nos tornando uma nova criatura, não nascida da carne, mas do Espírito.

Como o que serve


Outra característica do maior é aquele que governa, como o que serve. Este independentemente de
estar em posição de autoridade, está disponível para ajudar e servir os que deveriam ser apenas seus
subordinados. Conforme lemos no texto da introdução, escolher ser servido é se colocar vulnerável,
na defesa e sempre esperando algo de alguém. Se colocar como servo é estar um passo a frente, não
dependendo de algo ou alguém para vencer. Ser servo é ser líder, não como apenas uma posição,
mas como um posicionamento de pessoa ativa e que faz a diferença na sociedade.

d. Conclusão e Desafio
Podemos concluir esta lição de disponibilidade, refletindo na importância de buscar ser voluntário e
disposto a servir. Quando servimos ao nosso próximo não precisamos preocupar em sermos servidos,
pois aquele que nos sustenta, com certeza nos servirá.

Procure ser disponível em seu grupo de crescimento e se coloque a disposição para ajudar seus ir-
mãos. Deus te abençoe!!!

André Augusto

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LIÇÃO 06
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
COBERTURA ESPIRITUAL

ÁREA DO LÍDER
Olá! Graça e Paz! Na lição de hoje vamos abordar a cobertura espiritual que devemos fazer sobre
os irmãos que estão em nossa responsabilidade. É impossível cuidar dos seus liderados sem oração
e solicitação da proteção Divina. Então você precisa orar por eles e pedir para Deus fortalecer suas
vidas espirituais, os protegendo de todas as investidas do inimigo. Aproveite este momento que você
irá estudar a lição do próximo GC e pare um pouquinho para orar por todos eles.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre a disponibilidade dentro do seu grupo de crescimento. Você teve alguma
experiência durante a semana e gostaria de compartilhar conosco?

QUEBRA-GELO (5’)
Será que aguenta? – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o
QR code::

https://youtu.be/jcz1zUTZqnY

DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
Um grande benefício da cobertura espiritual é a capacidade de nos tornarmos ativos na igreja e isso
gera um senso de significância que enleva nosso estado de ânimo, e nos dá motivação para enfrentar

Igreja Batista Shallom 20


os desafios diários. Quando fazemos parte de uma comunidade e ali servimos ao mesmo tempo em
que somos servidos, desenvolvemos capacidades que nos dão a oportunidade de produzir realiza-
ções, as quais promovem benefícios aos outros e permitem que tenhamos um senso de importância
para a construção de resultados. Quando Uzias vivia debaixo da cobertura espiritual do profeta Zaca-
rias, experimentava essa sensação de bem-estar. Sob a influência positiva do profeta ele tinha direção
em suas decisões e fazia o que lhe era cabido com destreza, prazer e resultados. Era bem-sucedido
em tudo que vinha em suas mãos. Com a morte do profeta, o rei sentiu-se autônomo e livre para agir
conforme seus desejos e a Bíblia afirma que isso foi a sua queda, pois se tornou orgulhoso.

Naquela época somente os sacerdotes podiam entrar no templo e oficializar os rituais das cerimônias
religiosas, como por exemplo queimar incenso. Tomado pelo sentimento de que poderia fazer o que
quisesse, Uzias fez algo que não faz parte da conduta de pessoas que estão debaixo da direção
dada pela cobertura espiritual: decidiu entrar no templo do Senhor para queimar incenso no altar do
incenso. O texto sagrado afirma que por isso Uzias tornou-se leproso e assim ficou até a sua morte.
Quando alguém decide sair da cobertura espiritual determinada por Deus também sai do seu lugar e
traz sobre si frustração e fracasso.

Pr Joel Stevanatto

b. Texto Bíblico;
João 17: 6-11 O senhor me deu alguns homens do mundo e eu fiz o senhor conhecido entre eles.
Embora eles fossem seus, o senhor os deu a mim e eles têm obedecido a sua palavra. 7 Agora eles
sabem que todas as coisas que o senhor me deu vêm do senhor. 8 Eu dei a eles o mesmo ensinamento
que o senhor me deu e eles aceitaram. Eles realmente sabem que eu vim do senhor e acreditam que
o senhor me enviou. 9 Eu estou orando por eles. Não oro pelo mundo, mas por aqueles que o senhor
me deu, pois eles são seus. 10 Tudo o que eu tenho é seu, e tudo o que o senhor tem é meu; e eu sou
glorificado neles. 11 Agora eu estou indo para onde o senhor está. Eles ainda vão ficar no mundo,
mas eu não estarei mais aqui. Pai Santo! Guarde-os pelo poder de seu nome, o nome que o senhor
me deu, para que eles sejam um só, assim como nós.

c. Destrinchando o texto;
O texto bíblico que acabamos de ler trás o cuidado de Jesus pelos seus discípulos através da oração.
Jesus utiliza praticamente todo o capítulo (17) para interceder ao Pai pela vida daqueles que estavam
com Ele, portanto eram os últimos momentos da sua missão na terra e era necessária uma cobertura
espiritual através da oração.

A cobertura espiritual pode ser entendida de várias formas e talvez equivocadamente comparada a um
modelo de controle dos crentes. Não este método que iremos tratar nessa lição, pois não queremos
criar pessoas alienadas ao homem, mas sim pessoas cheias do Espírito Santo, capazes de discernir

Igreja Batista Shallom 21


e ouvir a voz da verdade. A premissa cobertura espiritual que queremos moldar em vocês é justamen-
te aquela que Jesus Cristo utilizou no seu evangelismo e discipulado. Na estação anterior, falamos
muito sobre o cuidado através da oração. Este método foi utilizado por Cristo no capítulo que estamos
refletindo, e como imitadores de Cristo, podemos e devemos repetir estes atos em nossos relaciona-
mentos. A cobertura espiritual das famílias sempre foi exercida pelos pais, não só através da oração,
mas também com o aconselhamento nas tomadas de decisões. Portanto, por que não utilizaremos
para cuidar da nossa família cristã?

Nossos pastores são exemplos de cobertura espiritual, pois eles buscam orar constantemente por
suas ovelhas, podendo haver advertências e aconselhamentos quando necessário. Isto é um tipo de
cuidado através da cobertura espiritual. O cuidado através da oração foi uma prática constante na vida
dos apóstolos, que também estavam sempre visitando os irmãos e enviando cartas comunicando o
cuidado especial para com a vida deles. Quando nós oramos e deixamos nas mãos de Deus, pode-
mos ter certeza de que ele estará fazendo o melhor em nossa família.

Paulo sempre estava depositando sua confiança no Senhor. Jesus depositou seus discípulos nas
mãos do Pai. E você? Também tem feito a cobertura espiritual daqueles que foram depositados em
sua mão?

d. Conclusão e Desafio
A cobertura espiritual que falamos nessa lição deve ser feita através da oração e do aconselhamen-
to. É processo será essencial para o futuro dos seus filhos e irmãos na fé. Jesus deu este exemplo
quando orou pedindo proteção para seus discípulos, portanto devemos buscar este mesmo nível de
relacionamento e cuidado.

Comece essa semana orando por aqueles que você ama e veja o agir de Deus em suas vidas.

André Augusto

Igreja Batista Shallom 22


LIÇÃO 07
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
O ENSINO

ÁREA DO LÍDER
Olá Líder! Antes de falarmos sobre o assunto, vamos recordar que o líder deve sempre manter o am-
biente de GC amigável e tranquilo. Portanto, precisamos evitar assuntos polêmicos ou talvez finalizar
aqueles que vão gerar algum desconforto nos nossos visitantes. Evite falar de outras religiões, política
ou de pessoas que não estão presentes e não podem se defender. Se for necessário dar algum exem-
plo, evite dizer o nome da igreja ou da pessoa. Isso irá gerar um ambiente ideal para a paz.

A premissa que vamos abordar hoje é o ensino. Para que possamos discipular com excelência se
faz necessário ensinar, portanto, busque a cada dia o conhecimento. Esteja cada vez mais próximo
das escrituras, mas não abra mão de outros conhecimentos que possa agregar no seu ministério de
liderança.

Lembre-se! Seus liderados ficarão mais satisfeitos no grupo de crescimento quando sentirem que
seus líderes dominam a palavra de Deus.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre a cobertura espiritual. Você começou a orar por alguém?

QUEBRA-GELO (5’)
Tá com Fome? – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o QR
code:

https://youtu.be/hUoPbMwOUFY

Igreja Batista Shallom 23


DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
Para introdução da nossa lição vamos falar sobre a importância da EBD no crescimento dos cristãos.
Infelizmente muitas religiões tem aberto mão desta maravilhosa ferramenta, capaz de dar bagagem
para toda uma vida. Portanto, devemos explorar um pouco este assunto. Alguém pode nos contar uma
experiência com a EBD?

A importância da escola bíblica para a vida cristã


Deve ser motivo de alegria para o cristão participar de algo tão importante como Escola Bíblica Domi-
nical. ” Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”. (salmos 122:1). As igrejas passa-
ram a incentivar esse método de ensino para a aprofundar o conhecimento na palavra.

Estudar a Bíblia
As igrejas determinam um local apropriado para o estudo da Palavra e dão aos seus membros a
possibilidade de desenvolver seu crescimento, empatia e aprimorar o caráter. Na escola bíblica, os
alunos terão a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento nas escrituras, e colocar em prática a
leitura bíblica diariamente no seu devocional. Sua participação é muito importante para alcançar o seu
crescimento espiritual.

Obter aprendizado bíblico


Um dos principais propósitos de participar da escola bíblica dominical é obter aprendizado bíblico, já
que o ensino é sempre em torno da Sagrada Escritura. O conhecimento é transmitido de forma dinâ-
mica e lúdica para que as mensagens de Deus sejam absorvidas pelos ouvintes. O resultado disso é
a ajuda espiritual mútua, a amizade verdadeira e a harmonia.

b. Texto Bíblico;
I Coríntios 3:1-3 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a
meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco
ainda agora podeis, porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissen-
sões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?

c. Destrinchando o texto;
Após introduzirmos com a importância do estudo bíblico, precisamos aprofundar no amadurecimento
espiritual. Pois apenas a teoria não levará você ao destino ideal, todavia, o ensino combinado à prática
espiritual, te levará a maturidade que Deus espera de você. O texto bíblico que acabamos de ler, Paulo
está advertindo a igreja contra o espírito de engano que causava dissensões. Haviam pessoas se po-
sicionando ou dividindo devido ensinamentos de homens, esquecendo do único fundamento posto por
Jesus Cristo. Alguns naquela época diziam ser de Paulo, outros de Apolo, no entanto, independente
de quem plantou ou regou, quem dava o crescimento era Deus.

Igreja Batista Shallom 24


Alguém teria uma experiência com ensinamentos que causaram essas divisões na igreja?

Nos versículos 2 e 3 deste capítulo, uma séria acusação de incapacidade espiritual se encontra em
nem ainda agora podeis (uma expressão muito forte em grego). O motivo disso é que ainda eram car-
nais. Uma importante troca de palavras deve ser observada. Carnais aqui não é sarkinos, mas sarki-
kos que significa, literalmente, caracterizado pela carne, sendo equivalente a segundo a carne (conf.
Rm. 8:4). Por trás dela está a ideia de teimosia, e Paulo culpa os que se encontram nessa condição.
Fraqueza prolongada se transforma em obstinação. A recusa em se aceitar o leite da Palavra, não
dá lugar à recepção da carne da Palavra. E dissensões. (E.R.C.) Divisões (AV) não é uma tradução
genuína, embora o pensamento esteja no contexto (I Co. 3:4).

Paulo descreveu quatro tipos de homens. O primeiro, o homem natural, é o homem sem o Espírito,
que precisa do novo nascimento (conf. Jo. 3:1-8). O segundo é o homem carnal e fraco (I Co. 3:1),
o menino em Cristo, que precisa crescer através da recepção do leite da Palavra. O terceiro tipo é o
homem carnal e obstinado, mais velho, mas ainda imaturo, um cristão que precisa da restauração da
comunhão, ou de uma condição sadia de recepção de alimento, pela confissão de sua teimosia, ou
pecado (conf. I Jo. 1:9). O quarto é o homem espiritual ou amadurecido, que aceitou o leite e cresceu
até chegar à maturidade espiritual, de modo que é forte e capaz de aceitar a torne da Palavra (I Co.
2:15; 3:2). Este é o homem que Deus quer que todo cristão seja. Que Paulo iguala o homem amadu-
recido com o homem espiritual está evidente na comparação de 2:6 com 2:15 (conf. 3:1); ele contrasta
as crianças com os espirituais. Ele também declara que a sabedoria de Deus é para os perfeitos mas
ele nunca usa o termo novamente na seção. Em vez disso, ele escreve do homem espiritual (2:15;
3:1), que tem capacidade ilimitada de julgar todas as coisas. A analogia da vida física com tudo isto é
a melhor ilustração que possa haver.

A importância do ensino
Portanto, você precisa buscar o ensino, afim de que após este longo processo de aprendizado, você
seja canal de bênçãos nas vidas daqueles que estão a sua volta. Cristo forneceu ensino de qualidade
aos seus discípulos, mas só é possível entregar este conteúdo, quem tem para fornecer. Se nós não
buscarmos incansavelmente o conhecimento, como poderemos ceder àquilo que não temos?

d. Conclusão e Desafio
Podemos concluir que a premissa do ensino é fundamental para o crescimento de todos. Portanto,
frequentar a EBD é indispensável para os cristãos. Esteja sempre disposto a aprender e frequentar
cursos de capacitações cristãs. Que tal essa semana começar a buscar mais e aprofundar nossos co-
nhecimentos? Se você ainda não frequenta uma EBD, comece a frequentar. Se quiser um discipulado
individual abordando o conhecimento bíblico, procure seu líder, para que ele providencie o mais rápido
possível, Deus te abençoe!!!
André Augusto

Igreja Batista Shallom 25


LIÇÃO 08
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
ACONSELHAMENTO

ÁREA DO LÍDER
Graça e paz Líder! Na lição de hoje vamos sobre a importância do aconselhamento no discipulado.
Portanto, precisamos deixar nossos liderados conscientizados sobre este benefício, e claro, mostran-
do que a porta estará sempre aberta para que sejam ouvidos e aconselhados.

Se coloque sempre a disposição para ouvir, mas antes lembre-se que seus liderados precisam ter
acesso e liberdade para expor suas dificuldade e necessidades. Então, invista no relacionamento para
que este não seja um empecilho no acesso.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre a importância do ensino. Você quer compartilhar conosco algumas no-
vas atitudes que você teve durante a semana?

QUEBRA-GELO (5’)
Recado na Bexiga - Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o
QR code:

https://youtu.be/hpsZCw9y9Mk

DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
A Bíblia é muito clara com relação à importância dos conselhos. Em Provérbios, há muitas referências

Igreja Batista Shallom 26


ao valor desse importante recurso para o sucesso:

• “Os conselhos são importantes para quem quiser fazer planos, e quem sai à guerra precisa de
orientação.” (20.18)
• “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselhei-
ros.” (15.22)
• “Sem diretrizes, a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros.” (11.14)
• “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos.” (12.15).

Infelizmente, muitas pessoas desprezam os conselhos. Certo mendigo, que vivia pedindo dinheiro em
um semáforo, ouviu de uma motorista: “Não peça; arrume um trabalho que possa fazer”. Ele respon-
deu: “Minha senhora, estou pedindo esmolas, e não conselhos.” Outras pessoas, por sua vez, são
tão bem-sucedidas em alguma área da vida que pensam que já não precisam ouvir ninguém. Mas,
se você quer ter sucesso na vida como um todo, precisa estar atento aos bons conselhos. Quanto
mais você aprender, ouvindo orientações das pessoas mais experientes, menos erros cometerá em
sua jornada. Portanto, encontre bons conselheiros. As Escrituras afirmam: “Perfume e incenso trazem
alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade” (Pv27.9). Portanto, ao
longo da vida, procure estabelecer amizades saudáveis, sinceras. O bom amigo e conselheiro não é
o bajulador, mas aquele que fala a verdade com amor.

Melhores são os tapas da verdade do que os beijos da traição. Sempre tenha por perto alguém com
quem você possa abrir seu coração, para quem possa contar suas dificuldades e a quem tenha liber-
dade de pedir orientação. A Bíblia registra diversas histórias de mestres e aprendizes: Josué seguiu os
passos de Moisés; Eliseu foi discípulo de Elias; os apóstolos aprenderam com Jesus. Observe como
Paulo descreveu Timóteo, seu jovem discípulo: “Meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1.2).

b. Texto Bíblico;
Colossenses 3:16 Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos
outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em
seu coração.

c. Destrinchando o texto;
Na lição passada falamos algo bem similar, o ensino. Podemos até confundir estas duas premissas
devido ambas estarem referindo ao mesmo assunto. O ensino remete ao aprendizado cristão nos
conhecimentos da bíblia, a palavra de Deus. Já o aconselhamento tende a ser uma ferramenta mais
pessoal, que visa moldar o comportamento dos discipulados, todavia, acaba voltando e esbarrando
novamente na bíblia. Pois todo aconselhamento deve ser a luz da palavra de Deus, caso contrário
este aconselhamento não pode acrescentar na vida destes cristãos.

Igreja Batista Shallom 27


O texto base que acabamos de ler fortalece alguns pontos que precisamos aprofundar. “Habite rica-
mente em vocês a palavra de Cristo”. Paulo gostaria que a doutrina do evangelho fosse conhecida
por eles. Por isso, podemos inferir com que espírito aqueles que são acionados nos dias atuais, que
cruelmente interditam o povo cristão de usá-lo, e furiosamente clamam que nenhuma pestilência deve
ser mais temida do que a leitura das Escrituras deve ser aberto às pessoas comuns.

Pois, sem dúvida, Paulo aqui se dirige a homens e mulheres de todas as classes; nem os faria sim-
plesmente provar apenas a palavra de Cristo, mas exorta que ela habite nelas; isto é, que deveria ter
uma residência estabelecida e que, em grande parte, eles possam ter como objetivo avançar e au-
mentar cada vez mais a cada dia. Como, no entanto, o desejo de aprender é extravagante por parte
de muitos, enquanto pervertem a palavra do Senhor por sua própria ambição, por vã curiosidade, ou
de alguma forma a corrompem, ele, por essa razão, acrescenta, com toda a sabedoria – que, sendo
instruídos por ela, podemos ser sábios como devemos ser.

Além disso, Paulo dá uma definição dessa sabedoria – que os colossenses aconselhem uns aos ou-
tros. O conselho é considerado aqui como instrução lucrativa, que tende a edificação, como em Roma-
nos 12: 7 – aquele que ensina sobre o ensino; também em Timóteo – “Toda a Escritura é proveitosa
para o ensino. ”( 2 Timóteo 3:16 .) Esse é o verdadeiro uso da palavra de Cristo.

d. Conclusão e Desafio
Podemos concluir que o aconselhamento é uma grande premissa no discipulado. Esteja sempre dis-
posto a aconselhar e a pedir conselhos. Muitas atitudes que vão nos gerar prejuízo podem ser evi-
tadas quando tomamos o conselho de pessoas que tiveram experiências diferentes e que podem
agregar em nossas decisões. Esteja sempre buscando a sabedoria através do estudo da palavra de
Deus. Os melhores conselhos são aqueles embasados na bíblia, portanto esteja sempre próximo des-
te conhecimento libertador.

Se existem decisões a serem tomadas, nessa semana procure alguém que possa te ajudar a refletir
sobre ela. Procure um amigo do GC, seu Líder, seu Pastor, seu companheiro(a), mas nunca se esque-
ça que o Espírito Santo é seu maior conselheiro aqui na terra. Deus te abençoe!!!

André Augusto

Igreja Batista Shallom 28


LIÇÃO 09
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
PERDÃO

ÁREA DO LÍDER
Graça e paz Líder! Na lição de hoje queremos falar um pouco sobre a premissa do perdão. No disci-
pulado é importantíssimo que esta premissa seja fortalecida em nossas vidas, pois sabemos que as
pessoas erram e precisam ser perdoadas. Deus não faz acepção de pessoas, pois segundo a palavra
de Dele, todos nós erramos e destituídos estamos da glória de Deus; não há um justo sequer. Portanto
cabe a nós perdoarmos nossos irmãos e difundir este dom maravilhoso com nossos liderados.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre o aconselhamento. Você procurou alguém para compartilhar suas difi-
culdades?

QUEBRA-GELO (5’)
Perdão, desculpa... – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link abaixo ou lendo o
QR code:

https://youtu.be/OA7uIiDdz-k

DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
O perdão verdadeiro é um dos sentimentos mais nobres, mas também um dos mais difíceis de sentir.
Porque o perdão não pode ser da boca para fora, e nem pode brotar num coração rancoroso, mago-
ado, raivoso.

Igreja Batista Shallom 29


O perdão verdadeiro só nasce quando o coração está reconciliado, tranquilo e sossegado com o mo-
tivo da dor. Há pessoas que passam a vida inteira remoendo dores do passado, porque nunca foram
capazes de perdoar quem as magoou. Mas saiba que o perdão é libertador, e faz muito mais bem a
quem perdoa do que a quem é perdoado.

Perdoar-se a si mesmo é uma dádiva. Mas às vezes, pode ser ainda mais difícil perdoar os nossos
erros do que os erros dos outros. Ter compaixão pelas nossas fraquezas e atitudes e mais difícil do
que ter compaixão pelos outros. Nós temos a capacidade de sermos o nosso maior carrasco! E, ge-
ralmente, é o sentimento de culpa é que nos impede de abrir o nosso coração e perdoar os nossos
erros. Por isso, parar exercer o perdão é preciso se reconciliar com a vida, com as suas experiências,
com as suas fraquezas. O perdão é capaz de lhe tirar um peso enorme da alma, e deixá-lo leve para
seguir o caminho da paz e da felicidade.

b. Texto Bíblico;
Colossenses 3:13 Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros.
Perdoem como o Senhor lhes perdoou.

c. Destrinchando o texto;
O Senhor nos perdoou completamente. Sem nenhum furo. Nas instruções escritas por Paulo aos co-
lossenses, o Apóstolo ensina que a nossa maneira de perdoar deve ser igual a de Jesus: “Suportem-
-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor
lhes perdoou” (Colossenses 3:13).

Só existe perdão quando existe ofensa. Para perdoar, então, é preciso que alguém nos tenha machu-
cado ou prejudicado. Logo, não é preciso nenhum esforço para concluir que perdoar seja coisa difícil
de fazer. Se perdoar fosse um assunto fácil, a Bíblia não se preocuparia com ele.

Ora, se perdoar é tão difícil, por que o Apóstolo nos manda perdoar? E mais: perdoar como o Senhor
nos perdoou! Uma das razões é que, sem perdão, vivemos dominados pela vingança. É o olho por
olho e o dente por dente. Só que, na prática, a vingança não se contenta com justiça. O vingador
sempre sente necessidade de ferir mais do que foi ferido. O outro, por sua vez, também se sente no
direito de vingar-se. Chega um ponto em que o ódio predomina e ninguém acha que é suficiente. Só
o perdão anula a vingança. Perdoados por Cristo, anulamos a necessidade de vingança. Perdoando
como Cristo nos perdoou, construímos um pouco do céu, na Terra.

Abaixo podemos refletir em mais alguns versículos que embasam nossa reflexão sobre o perdão.
Peça aos seus liderados para realizar a leitura e comentário sobre aquilo que eles entenderam:

• Mateus 6:14,15 » Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai ce-

Igreja Batista Shallom 30


lestial vos perdoará a vós;
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as
vossas ofensas.

• Marcos 11:25 » E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém,
para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.

• Efésios 4:2 » Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos
outros com amor.

• Efésios 4:32 » Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutua-
mente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.

d. Conclusão e Desafio
Por mais que seja difícil o processo do perdão, não podemos desistir facilmente. É necessário que
liberemos perdão as pessoas que nos magoaram e abalaram nossa confiança. Jesus nos deu este
exemplo. Deus nos deu este exemplo. Muitas pessoas que nem conhecem a Cristo, tem adotado este
exemplo. Agora, por que você que é filho de Deus e recebeu esta dadiva, não irá liberar o perdão?
Pense nisso!

Eu sei que o Espírito Santo falou em seu coração neste GC. Durante a semana procure as pessoas
precisam do seu perdão. Peça ao Espírito Santo para te ajudar! Deus te abençoe!!!

André Augusto

Igreja Batista Shallom 31


LIÇÃO 10
PREMISSAS DO DISCIPULADO:
A MULTIPLICAÇÃO

ÁREA DO LÍDER
Olá Líder! Estamos chegando ao fim da estação Comunhão, aprendemos muito através das premis-
sas do discipulado. E nesta última reflexão vamos falar da premissa que irá manter viva a missão de
gerar discípulos. Portanto, iremos expor a importância da multiplicação dos ensinamentos recebidos.
Na próxima estação vamos falar ainda mais sobre esta premissa, porém de forma mais ampla através
da multiplicação das células. A próxima estação é a Celebração, que significa celebrar a Multiplicação.
Acredito que todos vocês pensam na multiplicação dos seus grupos e às vezes ficam até ansiosos.
Mas não se preocupe com a multiplicação, ela acontecerá naturalmente ou será consequência se o
seu grupo estiver saudável. Portanto, invista no seu GC, para que o crescimento seja um resultado
natural. Seus liderados precisam sonhar com a multiplicação também, então sempre fale com eles do
que Deus tem feito em muitos GC’s.

COMPARTILHAMENTO (10’)
Na última lição falamos sobre a importância do perdão. Você gostaria de compartilhar o perdão que
foi pedido ou liberado?

QUEBRA-GELO (5’)
Onde estão caindo suas sementes? – Assista o vídeo para entender esta dinâmica, clicando no link
abaixo ou lendo o QR code:

https://youtu.be/F1gKIW2Xe7U

Igreja Batista Shallom 32


DESENVOLVIMENTO (30’)
a. Introdução;
A missão de multiplicar discípulos é de cada discípulo. Para multiplicar, antes é preciso ser. Não posso
reproduzir aquilo que não sou e nem faço. Assim como ovelhas geram ovelhas que são cuidadas pelo
pastor, discípulos multiplicam discípulos que são treinados para avançar.

• A reprodução faz parte da vida, desde cedo aprendemos a multiplicar, na família vemos os efei-
tos da multiplicação, nos negócios também é possível multiplicar, multiplicar é transformar o mais em
muito mais.

• Jesus multiplicou pães e peixes, e mais que isto, Ele multiplicou discípulos. No começo eram 12,
a estes se juntaram 70, depois 120, 500, 3 mil e muitos mais. A ordem dele é mesma hoje: vá, ensine,
batize e faça discípulos, e eles farão outros.

• Discípulos que se multiplicam formam uma igreja saudável, não queremos uma igreja cheia de
membros, mas cheia de discípulos, pois estes oram, se relacionam e cumprem a missão com novos
discípulos, pois o discípulo não soma, ele multiplica.

b. Texto Bíblico;
II Timóteo 2: 2 E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a
homens fiéis que sejam também capazes de ensiná-las a outros.

c. Destrinchando o texto;
Nesta segunda carta a Timóteo, Paulo detalha ao seu discípulo sobre o que ele irá fazer com todos
os ensinamentos que recebeu. No capítulo 2, especificamente no verso 2, Paulo solicita que Timóteo
confie as palavras e os testemunhos que viu, a homens fiéis que também sejam capazes de multiplicar
a outros. Paulo quando escreveu essa carta estava preso em Roma, portanto, nesta carta ele encoraja
seus discípulos a permanecer firmes como bons soldados de Cristo. Ele mesmo preso, sofrendo como
um criminoso, todavia, a sua missão não para, pois continua escrevendo e fazendo seu propósito na
terra. No versículo 9, ele diz que ele está preso, mas a palavra não. Independente da condição que
lhe é colocada, sempre estará disposto a fazer a obra de Deus.

Refletimos em quase todas as lições desta estação, sobre as premissas do discipulado. Mas e agora?
Morreremos com este ensinamento? Ou buscaremos homens e mulheres fieis para receber e multipli-
car a muitas outras pessoas?

O que Paulo está dizendo para Timóteo, é o que precisamos ouvir nos dias de hoje. Independente da
situação que estamos vivendo, precisamos ser soldados de Cristo e cumprir o ide. Deus espera muito
de nós, não devemos terceirizar essa obra, ela é nossa.

Igreja Batista Shallom 33


d. Conclusão e Desafio
Na lição de hoje refletimos na importância de multiplicarmos o aprendizado que adquirimos na nossa
jornada cristã. Se Jesus não tivesse multiplicado aos 12 e esses homens não fizessem o mesmo, pro-
vavelmente eu e você estaríamos perdidos. A palavra boa, agradável e libertadora estaria escondida
a muito tempo atrás. Multiplicar as boas novas de Cristo foi fundamental para que nós estivéssemos
reunidos agora. Faça você o mesmo! Leve a palavra de Deus e os testemunhos que você tem visto a
todas as pessoas que estão a sua volta.

Peça ao Espírito Santo para te ajudar e te levar até aqueles que precisam ouvir o evangelho! Deus te
abençoe!!!

André Augusto

Igreja Batista Shallom 34

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