Você está na página 1de 3

DIÁRIO OFICIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


João Pessoa, 30 de junho de 2022 * n° 0065 * Pág. 001/022 CENTRO HISTÓRICO

III - localizadas em áreas ambientalmente protegidas, perante rios, córregos, várzeas,


ATOS DO PREFEITO fundo de vale, faixas de escoamento de águas pluviais, galerias, canalizações, linhas de energia
de alta tensão, ferrovias, rodovias e estradas;
IV - localizadas em área tombada, de interesse de preservação do patrimônio histórico,
arqueológico, artístico e cultural ou inserida em perímetro de tombamento ou área de
preservação do patrimônio histórico, arqueológico, artístico e cultural, exceto as que possuem
LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 22 DE JUNHO DE 2022. anuência dos órgãos de controle do patrimônio histórico Iphan e Iphaep;
V - as que tenham sido iniciadas após a data de publicação desta lei;
VI - as localizadas em loteamentos não aprovados pelo Município de João Pessoa e não
DISPÕE SOBRE A REGULARIZAÇÃO DAS registrados em Cartório de Registro de Imóveis, e/ou em glebas e áreas rurais;
EDIFICAÇÕES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. VII - as áreas particulares invadidas, as áreas públicas institucionais, as áreas verdes,
áreas de recreação, as zonas de preservação e lazer - ZPL, as áreas dominiais, as áreas de
preservação permanente - APP;
VIII- as que estejam sob discussão judicial relativa a direito real ou em processo de
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, ESTADO DA PARAÍBA, inventário, com exceção, neste último caso, de decisão judicial transitado em julgado;
NO USO DAS SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, FAZ SABER QUE A CÂMARA IX - as edificações para fins comerciais e/ou de uso coletivo que não atendam às normas
MUNICIPAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR: de acessibilidade;
X - as edificações para fins comerciais que não tenham executado o projeto acústico nas
Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a regularização das edificações como forma atividades em que for exigido;
de viabilizar as ações do Programa de Regularização de Edificações - “Tô Legal” no Município XI— as localizadas em áreas que não atendam às distâncias estabelecidas pela Lei
de João Pessoa. Municipal 9.060, de 24 de fevereiro de 2000 e a Lei 11.666, de 21 de janeiro de 2009, no caso
dos postos de combustíveis.
Art. 2º As edificações irregulares ou clandestinas concluídas ou em construção até a data
da publicação desta lei, poderão ser regularizadas, desde que atendam as condições mínimas de CAPÍTULO IV
higiene, de segurança, de uso, de salubridade, de acessibilidade, e habitabilidade, observadas, DO PROCESSO PARA REGULARIZAÇÃO
ainda, as disposições constantes na legislação ambiental e nesta norma.
Art. 6º Os pedidos de regularização deverão ser protocolados junto à Secretaria de
Parágrafo único. Consideram-se irregulares, para efeitos desta Lei, as obras que tenham Planejamento pelos proprietários, compromissários, compradores ou cessionários, no prazo de
sido concluídas, ou estejam em construção sem projeto aprovado e/ou que não tenham condição 720 (setecentos e vinte) dias, a contar da data da publicação desta Lei, prorrogável por até 90
de atender às disposições da legislação urbanística municipal. (noventa) dias, a critério do Executivo, devendo os interessados, durante a tramitação dos
respectivos processos administrativos, promover o recolhimento de eventuais multas e tributos
CAPÍTULO II relacionados ao imóvel e não pagos no seu vencimento.
DA REGULARIZAÇÃO
Art. 7º O pedido de regularização, deve ser protocolado junto à Secretaria de
Art. 3º Na análise de regularização das edificações previstas nesta Lei, deverá Planejamento pelo proprietário, compromissário, comprador ou cessionário ou por seu
obrigatoriamente ser considerada a atividade a que as mesmas se destinam. representante legal devidamente identificado, deverá ser instruído pelos seguintes documentos:

Art. 4º Para fins desta são consideradas passíveis de regularização as edificações que I - requerimento específico disponibilizado no protocolo on line de Licenciamento,
abriguem atividades nas seguintes situações: totalmente preenchido e com anexação dos documentos comprobatórios solicitados do
requerente;
I - atividade compatível com a zona e via; II - cópia de documentos que comprovem a propriedade ou a posse do imóvel, mediante
II - atividade incompatível com a zona e/ou via. qualquer tipo de titularidade em nome do interessado, tais como certidão de inteiro teor,
Certidão de inteiro teor atualizada, expedida em até 60 (sessenta) dias, devidamente registrada
§1º As irregularidades de que tratam os incisos I e II deste artigo são as relativas: ou outro documento que comprove posse ou propriedade, ainda que não registrado, mas passível
de registro no Cartório de Registro de Imóveis, compromisso ou promessa de compra e venda
a) à taxa de permeabilidade; ou de cessão ou recibo de pagamento total ou parcial de aquisição;
b) à taxa de ocupação; III - Em caso de o requerente não ser o proprietário do imóvel, procuração pública ou
c) à fração do lote; particular com reconhecimento de firma, contendo poderes amplos e especiais outorgados
d) ao índice de aproveitamento; pelo(s) titular do bem com poderes amplos e especiais;
e) à altura máxima das edificações, desde que não esteja na faixa dos 500m da Orla;
f) às dimensões do lote; IV - declaração firmada pelo interessado no sentido de que a obra estava concluída ou
g) aos recuos conforme a via e lotes confrontantes; iniciada até a data da publicação desta Lei, sob pena de infringir o disposto no art. 299 do
h) às normas específicas relacionadas à via e/ou zona; Código Penal;
i) área de estacionamento de veículos. V - planta de arquitetura com a situação implantada Levantamento arquitetônico, em
conformidade com os documentos desenhos/representações exigidos em projetos para
§2º Nas hipóteses previstas no inciso II, em que a atividade é incompatível com a zona solicitação de alvará de construção e Responsabilidade Técnica (ART/RRT), acrescido, quando
e/ou com a via, a regularização somente se aplicará à atividade instalada até a data da couber, de planta de locação com demarcação de áreas já cadastradas e a regularizar;
regularização, devendo, após a concessão do Atestado de Regularização de Edificação de que VI - laudo técnico de vistoria da edificação, instruído com a anotação ou registro de
trata a presente Lei, ser considerado o que estabelecem a legislação Urbanística Vigente no responsabilidade técnica;
momento do licenciamento da nova atividade. VII - declaração de anuência do condomínio quanto ao pedido de regularização, quando
for o caso, firmada por seu síndico e acompanhada de cópia da ata da assembleia que o elegeu e
§3º Somente poderá ser regularizado o percentual de área permeável de que trata o § 1º demais documentos pertinentes, observado o disposto na convenção condominial devidamente
deste artigo quando a taxa de ocupação do imóvel for igual ou superior à 70% e, cuja registrada;
impossibilidade técnica de reversão total ou parcial for comprovada por meio de relatório VIII - declaração informando se a edificação a ser regularizada é objeto de ação judicial
circunstanciado, devidamente assinado por profissional habilitado, instruído com a Anotação de de que a municipalidade seja parte;
Responsabilidade Técnica ou Registro de Responsabilidade Técnica - ART/RRT, com a IX - “habite-se” ou Certidão de averbação, quando for o caso;
atividade de “laudo técnico” ou qualquer equivalente. X - liberação do Corpo de Bombeiros, quando for o caso;
XI - outros documentos que o poder público municipal julgar necessários no decorrer do
§4º A regularização prevista no inciso II deste artigo dependerá de prévia análise da processo.
questão estrutural e da circulação viária afetadas no caso específico, mediante parecer dos
órgãos responsáveis pelas áreas de trânsito e transportes e de planejamento urbano. §1º O requerimento a que se refere o inciso I deste artigo será acessado por meio
eletrônico, no endereço da Prefeitura Municipal de João Pessoa,
§5º A edificação só será passível de regularização se contemplar solução ambientalmente https://joaopessoa.prefeituras.net/login.
adequada quanto à destinação dos efluentes e for passível de licenciamento ambiental, caso
necessário. §2º O Município de João Pessoa, através do órgão competente, poderá realizar vistoria
para verificar as informações prestadas pelo interessado.
§6º A regularização de que trata o § 1º item g deste artigo, quando a ocupação de recuo
frontal será viabilizada mediante pagamento da sanção regularizada nesta lei, contudo, deverá §3º Para cada terreno corresponderá um processo de regularização das edificações
apresentar em desenho a informação “REMOVÍVEL SEM ÔNUS À PMJP”. existentes no lote.

CAPÍTULO III §4º As áreas já regularizadas pelo Município de João Pessoa não serão consideradas para
DOS IMPEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO DE CONSTRUÇÕES cálculo das multas devida.

Art. 5º Não poderão ser objeto de regularização com base nesta lei as seguintes espécies §5º As declarações que tratam os incisos deste artigo são de inteira responsabilidade do
de construção: declarante, o qual, em sendo o caso, responderá civilmente e criminalmente, por falsas
declarações.
I - estejam em área de risco geológico;
II - estejam erigidas sobre a faixa non aedificandi, ocupação administrativa ou instituição §6º O requerente, proprietário ou possuidor, e o responsável técnico contratado, se
de servidão; couber, responderão civil e criminalmente pela veracidade da documentação apresentada.
Pág. 002/022 * n° 0065 * João Pessoa, 30 de junho de 2022 DIÁRIO OFICIAL

§7º Para fins do disposto nesta lei, considera-se “obra concluída” - construção cuja I - lançamento no Cadastro Imobiliário Municipal, com a identificação da área tributada,
estrutura, vedações, instalações hidráulicas e revestimentos interno e externo tenham sido com dados do Sistema Municipal - STAR, em que constará a metragem e o uso do imóvel
concluídos. objeto da regularização;
II - levantamento aerofotogramétrico do Município ou de outro órgão oficial por ele
§8º Para fins do disposto nesta lei, considera-se “obra iniciada” - obra cuja construção da reconhecido, no qual deverá constar referência à data do voo;
fundação estrutural tenha sido concluída”, neste caso deve ser anexado à “Declaração de início III - qualquer documento oficial expedido pela Administração Municipal, que comprove
de obra” com documentos que possam comprovar. a área construída tais como notificação ou embargo relativo à construção, auto de infração
relativo à construção, lançamento de tributos sobre a construção, entre outros;
CAPÍTULO V IV - outras solicitações à municipalidade, por meio de procedimentos administrativos
DO PROCEDIMENTO PARA REGULARIZAÇÃO que comprovem a área construída;
V - outros documentos idôneos, a critério da Administração.
Art. 8º Os procedimentos de regularização deverão seguir os seguintes dispositivos:
Parágrafo único. Excepcionalmente, em atendimento ao relevante interesse social
I - elaboração de parecer técnico pela diretoria de análise demonstrando as envolvido, devida e tecnicamente justificado pelos órgãos técnicos competentes das áreas afins
irregularidades da edificação em relação à Legislação Urbanística, Plano Diretor e Códigos de do Município, também serão consideradas concluídas as edificações que até a data de
Uso e Ocupação do Solo e o Código de Obras. Neste documento serão apresentadas as áreas e publicação desta lei, apresentavam em condições de habitabilidade ou uso.
os critérios de infração cometidos de forma que seja feito o cálculo da multa, ficando o setor de
cálculo responsável apenas por calcular, gerar, enviar e receber a confirmação de pagamento do CAPÍTULO VII
boleto; DAS PENALIDADES
II - Com a finalização do processo será emitido o alvará de regularização e a inscrição da
edificação regularizada no Cadastro Imobiliário da Prefeitura. Art. 15. Comprovado o cometimento de infrações, mediante projetos das edificações
clandestinas ou irregulares, serão aplicadas para cada infração definida no §1º do art. 4º desta
Parágrafo único. Quando a irregularidade referir-se à incompatibilidade da obra com o Lei Complementar as sanções pecuniárias serão calculadas dentro dos seguintes critérios:
zoneamento e/ou a via, deverá obter, além de parecer favorável à regularização expedido pelo a. Infrações do excedente do índice de aproveitamento:
Setor de Análise da Diretoria de Controle Urbano da Secretaria Planejamento, a anuência VSI = (ACI x VMC)
Diretoria de Análise e Acompanhamento de Legislação Urbanística responsável pela b. Infração por excedente da taxa de ocupação
permanente Avaliação do Plano Diretor e Legislações complementares. VSO = AOT x VMC
c. Infração por excedente do recuo
Art. 9º O pedido de regularização de edificação, se deferido, será formalizado através de VSR = ACR x VMC
um Alvará de Regularização de Edificação, que será expedido pela Diretoria de Controle d. Infração por falta de área de solo permeável
Urbano, que permitirá caso necessário a emissão do “habite-se”. VSP = ASP x VMC ÷ 2
e. Infração por demais áreas de construção/ocupação irregular
§1º A expedição do Alvará de Regularização de Edificação ficará condicionada ao VSA = ACI x VMC
prévio pagamento do montante previsto no art. 15 desta Lei, devendo o interessado proceder à f. Valor total da sanção
juntada do documento comprobatório nos autos do respectivo processo administrativo. VTS = VSI + VSO + VSR + VSP + VSA
§2º A expedição do Alvará de Regularização de Edificação não substitui o alvará de §1º O significado da notação utilizada neste artigo é o seguinte:
funcionamento e nem o licenciamento ambiental ou documento similar, caso cabível.
· VSI: Valor da sanção pecuniária devido a infração do índice de aproveitamento máximo
§3º Expedido o Alvará de Regularização de Edificação, será feita a atualização do permitido em desacordo com a legislação vigente.
cadastro imobiliário de fins tributários, sem prejuízo de tal atualização ser feita de ofício pela · VSO: Valor da sanção pecuniária devido a infração da taxa de ocupação máxima
administração, ainda que indeferido o pedido de regularização. permitida em desacordo com a legislação vigente.
· VSR: Valor da sanção pecuniária devido à infração dos recuos exigidos em desacordo
Art. 10. O interessado poderá ser notificado do indeferimento do pedido de com a legislação vigente.
regularização por via eletrônica, visto que o mesmo é informado no protocolo do pedido. · VSP: Valor da sanção pecuniária devido à infração da área de solo permeável exigida em
desacordo com a legislação vigente.
Parágrafo único. Da decisão de indeferimento do pedido de regularização de obra, · VSA: Valor da sanção pecuniária devido à infração de demais áreas de
caberá recurso dirigido ao Prefeito Municipal, e, em caso de não acolhimento das alegações, construção/ocupação irregular em desacordo com a legislação vigente.
deverá o requerente proceder com a demolição da construção irregular e, posteriormente, · VTS: Valor total da sanção pecuniária devida pelo infrator.
reiniciar o processo de regularização.
· ACI: Área construída em metros quadrados superior ao índice de aproveitamento
Art. 11. É indispensável à expedição do alvará de funcionamento, de quaisquer máximo permitido pela legislação vigente.
atividades, a apresentação do “habite-se” ou do atestado de regularização de edificação. · AOT: Área construída em metros quadrados superior a taxa de ocupação máxima
permitida pela legislação vigente.
Art. 12. Sem prévia autorização do órgão municipal competente, ou não se tratando de · ACR: Área construída em metros quadrados infringindo os recuos laterais e/ou de fundos
atendimento à pendência de projeto arquitetônico fundamentada e informada por funcionário superior ao máximo permitido pela legislação vigente.
público analista ao requerente, não poderá haver alteração da área edificada durante o processo · ASP: Área de solo permeável em metros quadrados infringindo o mínimo permitido pela
de aprovação da regularização. legislação vigente.
· ACI: Área construída em metros quadrados infringindo ao mínimo permitido pela
Parágrafo Único. Se houver alteração da área edificada durante o pedido de legislação vigente.
regularização, sem permissão do órgão municipal competente, o mesmo será indeferido. · VMC: Valor do metro quadrado de área construída estabelecida pelo SINDUSCON-PB
(Sindicato da Indústria da Construção Civil da Paraíba) - CUB.
Art. 13. O proprietário ou possuidor da edificação que já tiver efetuado o protocolo do
requerimento descrito no artigo 7º, não poderá ser autuado pelas irregularidades que pretende §2º Para as habitações de interesse social poderá ser concedido um desconto de até 90%
regularizar, enquanto restar pendente a análise e conclusão de seu requerimento. no valor das sanções pecuniárias auferidas.

CAPÍTULO VI Art. 16. Para os fins desta Lei, somente serão enquadradas como obras de interesse
DA EXISTÊNCIA DA CONSTRUÇÃO social as seguintes edificações:

Art. 14. A comprovação da existência da edificação construída até a data de publicação I — habitações construídas com recursos oriundos de programas governamentais;
desta lei poderá se dar por meio da apresentação e análise de qualquer dos seguintes II — habitações para população de baixa renda;
documentos: III — habitações construídas para atender a programas de interesse social;

Estado da Paraíba
Prefeitura Municipal de João Pessoa
Cícero deCartaxo
Prefeito: Luciano LucenaPires
Leopoldo
Vice-Prefeito: Manoel
Filhode Sá
Araújo
Alves Bezerra
da Silva Cavalcanti
Junior
Procuradoria Secretaria
Geral do Município:
Secretaria da InfraSec.
Estrutura:
de Proteção
SebastiãoAzevedo
da Receita:Adelmar
Rubens Falcão
e Defesa
Feitosa Régis
doda
Alves
Silva Neto
Consumidor: DIÁRIO
OFICIAL
Prefeito
Chefe
Sec. : Cícero
dedeGestão de Lucélio
Gabinete: Lucena Cartaxo
Filho
Governamental: Pires
Márcio de Sá
Diego F. Tavares Sec. do Secretaria
Trabalho, da Secretaria da Receita:
Infra Estrutura:
Produção e Renda: Sebastião
Sachenka
Vaulene de LimaFeitosa
Bandeira da Alves
Hora
Rodrigues
Secretaria
Sec. de Administração:
de Gestão
Vice-Prefeito: Art.Ariosvaldo
Govern. eAraújo
Leopoldo Política:
Bezerra de Andrade
Hildevanio de Alves
Cavalcanti S. Macedo Secretaria
Sec.Secretaria
Juventude, da Infra
doEsporte
Trabalho, Estrutura:eRubens
Produção
e Recreação: Kaio
Renda: Falcão
Kleber
Márcio da
G. Silva Neto
L. Santos
Ferreira Costa
Secretaria
Sec. de GestãoSaúde: Fábio Antônio
de Administração:
Governamental:Lauro daTavares
Diego Rocha Sousa
MontenegrodeSarmento de Sá
Albuquerque Sec. de Desenvolvimento Econômico
Sec. Juventude,
Secretaria Esporte
de do Trabalho:
e Recreação:
Turismo: Vaulene
Rodrigo
Daniel Rodrigues deF.Lima
de de F.Rodrigues
Trigueiro
Lacerda Nunes Agente de Registros e Publicações - Orleide Maria de O. Leão
Secretaria de Administração:
Educação:
Saúde: Maria
Adalberto América
Fulgêncio
Ariosvaldo Assis
dedos de Castro
Santos
Andrade Júnior
Alves Sec. Juventude,
Secretaria Esporte
Secretaria
de Políticas de eTurismo:
PúblicasRecreação: Kaio
Fernando
das Mulheres: Márcio Ferreira
PauloPorfírio
Ivonete Pessoa Costa
Milanêz
Martins Designer
Agente de Registros Emilson Cardoso
Gráficoe -Publicações e Tayame
- Orleide Uyara
Maria de O. Leão
Secretaria LuisGilberto
Secretaria de Educação:
Saúde: Ferreira
Planejamento: de Sousa
Cruz
José William Filho
deMontenegro
Araújo Leal deSecretaria
Secretaria
Sec. de Turismo:
de Políticas
Desenvolvimento Daniel
Públicas Rodrigues
dasAntônio
Urbano: Mulheres: deSoares
Lacerda
Adriana
Fábio Nunes
G.Carneiro
Urquiza
Designer Gráfico - Emilson Cardoso e Tayame Uyara
de
Secretaria da Educação:
de Finanças: Maria
Brunno
Planejamento: América
Sitonio
Daniella Assis
Fialhode
Almeida deCastro
Oliveira
Bandeira Secretaria
Sec. de Políticas
Secretaria
da Ciência Públicas das Mulheres:
Margarete IvoneteFormiga
de Fátima
de Desenvolvimento
e Tecnologia: Urbano: PorfírioM.
Zennedy Martins
Bezerra
Diniz
Desenv. Social:
Secretaria de Finanças: Sérgio
Planejamento: Felipe
José Matos
Ricardo
William Leitão
Alves Barbosa Leal
Montenegro Sec. de Desenvolvimento
Secretaria Urbano:
da Ciência
Secretaria Antônio
e Tecnologia:
de Meio Ambiente: Fábio Rejane
Vaneide
WelisonSoares
AraújoCarneiro
de Sousa
Silveira Unidade
Unidadede Atos Oficiais
de Atos - Secretaria
Oficiais de Gestão
- Secretaria Governamental
de Gestão e Articulação
Governamental e
da Habitação:
Finanças: Brunno Sitonio Fialho de Oliveira
Política
Articulação - Praça
Política PedroPedro
- Praça Américo, 70 - Cep:
Américo, 70 58.010-340
- Cep: 58.010-340
Secretaria de Maria
Receita: Max Socorro
Fábio BicharaGadelha
Dantas Sec.
Sec. da
de Ciência e Tecnologia:
Segurança Secretaria
Urbana e deEdvaldo de Vasconcelos
João
Meio Ambiente:
Cidadania: Vieira
Aberlado
Almeida da Júnior
Jurema
Carvalho Rocha
Neto
Pabx:83833218.9765
Pabx: 3218.9765 -- Fax
Fax8383 3218.9766
3218.9766
de Desenv.
Secretaria de Comunicação: Dorgival
Social:Marcos
Vitor Harrison
Vinícius
Cavalcante deTrajano
Sales R. Vilar
S.Nóbrega
Valério Secretaria
Sec. de Meio
de Segurança
Secretaria Ambiente:
Urbana
da Defesa e Welison
Civil: Araújo
Kelson de
Cidadania: DenisSilveira
Assis Soares
Chaves semanariojp@gmail.com
semanariojp@gmail.com
Controlad.de
Secretaria Geral Maria Socorro
Adriana
do Município:
Habitação: Eudes Gadelha
Moaci
Casimiro Toscano
Batista de Júnior
Sousa Sec. de Segurança UrbanaSecretaria
Suprerint. edeCidadania: João
da Defesa
Mobilidade Almeida de Carvalho
Francisco
Civil:George
Urbana: Júnior
Noé Morais
Ventura Estrela
Secretaria de Direitos Marcos
Humanos:
Comunicação: Vinícius
João
Josival deSales
Carvalho
Pereira Nóbrega
da C.
Araújo Sobrinho Suprerint. Secretaria
de Mobilidade
Autarq. Esp. Munic.da Defesa
Urbana:
de Limp.Civil: Kelson
Adalberto
Urbana: de Assis
Alves
Ricardo JoseChaves
Araújo Filho
Veloso Órgão Oficial da Prefeitura Municipal de João Pessoa
Órgão
Criado Oficial
pela da Prefeitura
Lei Municipal n° Municipal
617, de 21 de
de João Pessoa
agosto de 1964
Controlad. Geral
Procuradoria dodo
Geral Município: Diego
Município: Fabrício
Ludinaura
Bruno AugustoC. A.
Regina de Albuquerque
S.da
dos Santos
Nóbrega Suprerint.
Autarq. Esp. Munic.
Instituto Mobilidade Urbana:
de Limp. Urbana:
de Previdência Expedito
Lucius
do Munic.: Leite
Fabiani
Caroline Silva
de Filho
V. Sousa
Ferreira Agra Criado pela Lei Municipal
Impresso no Serviçon° de617, de 21 de Gráfica
Reprodução agosto de 1964
Direitos
Sec. de Proteção
Secretaria Humanos:
e Defesa João Carvalho
doUbiratan
de Transparência: Consumidor: dedaOliveira
Rougger
Pereira Costa
XavierSobrinho
G. Júnior Instituto
FundaçãodeAutarq. Esp.
de Munic.
Previdência
Cultural Roberto
de Limp.
do Munic.:
João Pessoa: Wagner
Urbana:
Antônio Mariz
Ricardo
Marcus Queiroga
Jose
Alves de Veloso
Souza Centro Administrativo
Centro Administrativo Municipal
Municipal
Procuradoria Geral do Município: Bruno Augusto A. da Nóbrega Instituto Cultural
Fundação de Previdência
de Joãodo Munic.:
Pessoa: CarolineNavarro
Maurício FerreiraBurity
Agra Rua Diógenes
Rua Diógenes Chianca,
Chianca, 1777
1777 -- Água
Água Fria
Fria -- Cep:
Cep: 58.053-900
58.053-900
Fone: 3128.9038 - e-mail: sead@joaopessoa.pb.gov.br
Fone: 3128.9038 - e-mail: sead@joaopessoa.pb.gov.br
Sec. de Proteção e Defesa do Consumidor: Rougger Xavier G. Júnior Fundação Cultural de João Pessoa: Antônio Marcus Alves de Souza
DIÁRIO OFICIAL João Pessoa, 30 de junho de 2022 * n° 0065 * Pág. 003/022

IV — residência unifamiliar com até 70,00m² (setenta metros quadrados);


V - os templos de qualquer culto e instituições sociais sem fins lucrativos, desde que
tenham área inferior a 200m².

§1º Para as obras de interesse social, o valor a ser pago pela regularização das
edificações será reduzido em 90% (noventa por cento).

§2º O valor a ser pago pela regularização das edificações de que trata esta Lei não
incidirá quando se tratar de edificações públicas.

Art. 17. As receitas provenientes das sanções pecuniárias referidas no art. 5º serão
recolhidas através de DAM (documento de arrecadação municipal).

§1º Os processos em que os proprietários optarem pelo parcelamento poderão a qualquer


tempo quitar as parcelas vincendas.

§2º Os pagamentos realizados fora do prazo deverão ser reajustados conforme o previsto Para verificar a validade das assinaturas, acesse a Central de Verificação por meio do link:
no art. 92 da Lei Complementar n. 53/2008 (Código Tributário Municipal).

§3º A emissão de Habite-se de um processo de Regularização só poderá ser emitido após https://joaopessoa.1doc.com.br/verificacao/53D0-3006-28ED-9295
a quitação total do pagamento da sanção.

Art. 18. A regularização de edificação:

I - não exime o responsável do atendimento às normas legais relativas aos níveis de


ruídos permitidos, à legislação ambiental em geral e, em especial, ao parecer técnico favorável
do órgão competente e/ou licenciamento ambiental, quando necessário;
II - não exime o responsável à obediência aos horários de funcionamento, conforme a
legislação vigente;
III - não implica reconhecimento, pelo Município, da propriedade do imóvel;
PORTARIANº. 2298 Em, 09 de junho de 2022
IV - não exime os proprietários de glebas parceladas ou os respectivos responsáveis das
obrigações e responsabilidades decorrentes da aplicação da legislação de parcelamento do solo.

Parágrafo Único. O empreendedor, depois de receber o Alvará de Regularização de


Edificação, deverá requerer junto aos órgãos competentes todas as licenças necessárias ao seu
regular funcionamento, tais como “habite-se”, alvará de funcionamento e licença ambiental. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, no uso das
atribuições previstas no art. 60, inciso V e art. 76, inciso II, letra c, da Lei Orgânica para o
Art. 19. O Município de João Pessoa poderá, a qualquer tempo, antes ou depois de Município de João Pessoa e Lei nº 14.378/202, e tendo em vista o que consta do
aprovada a regularização, verificar a veracidade das informações prestadas pelo interessado, Memorando nº 61.195/2022.
assim como as condições de habitabilidade, higiene, salubridade, permeabilidade, acessibilidade
e segurança da edificação.

Parágrafo Único. Constatada, a qualquer tempo, divergência nas informações, o RESOLVE:


interessado será notificado a saná-las ou a prestar esclarecimentos, no prazo de 10 (dez) dias,
sob pena de nulidade da regularização de edificação e da aplicação de multa correspondente a 15
(quinze) vezes o valor pago pela regularização, calculada de acordo com o disposto nos arts. 16 I – Exonerar, a pedido, CARLOS FELIPE COSTA BOTELHO,
desta Lei. matrícula nº 101.760-4, do cargo em comissão, símbolo DAS-1 de ASSISTENTE
JURÍDICO da SECRETARIADE DESENVOLVIMENTO URBANO.

CAPÍTULO VIII II – Esta portaria entrará em vigor a partir do dia 01 de julho de 2022.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20. As construções regularizadas na forma desta Lei Complementar serão inscritas III – Publicada no Diário Oficial de 14 de junho de 2022. (Republicar
de ofício no Cadastro Imobiliário do Município, mas só ficarão sujeitas a tributação no exercício
por Incorreção)
seguinte àquele em que se fizer a regulamentação, sendo vedado o lançamento de quaisquer
impostos e taxas referentes a exercícios anteriores.

Parágrafo único. Não se inclui nos benefícios referidos no exercício anterior a cobrança
de contribuição de melhoria.

Art. 21. O pagamento da multa não isenta o requerente de pagamento dos demais CICERO DE LUCENA FILHO
tributos e preços públicos devidos. Prefeito

Art. 22. Os processos de regularização de edificações, em tramitação, ficarão sujeitos às


disposições desta Lei Complementar, no que couber.

Art. 23. Os casos omissos e eventualmente conflitantes desta lei serão analisados pela
DIRETORIA DE ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA,
cabendo ao Secretário Municipal de Planejamento a análise dos recursos interpostos.

Art. 24. O poder público municipal poderá encaminhar ao Conselho Regional de


Engenharia e Agronomia (CREA) e ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) a relação
dos profissionais responsáveis pela execução de obra, em desacordo com o projeto aprovado
pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, para fins de abertura de processo administrativo.

Art. 25. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

PAÇO DO GABINETE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, Estado


da Paraíba, em 22 de junho de 2022.

CÍCERO DE LUCENA FILHO


PREFEITO
Para verificar a validade das assinaturas, acesse a Central de Verificação por meio do link:

Autoria: Executivo Municipal https://joaopessoa.1doc.com.br/verificacao/3442-4285-684C-C5A8

Você também pode gostar