Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MICROCOMPUTADORES
contatos imediatos
volume 0 — 1 ? edição
Unicórnio Publicações
1983
Coordenador Editorial: Luiz Vitiello Júnior
Diretor de Arte: Waldir Castello Nuovo
Assistente de Arte: Ricardo Alves de Souza
Hustradora: Claudia Scatamacchia
Revisora: Solange Aparecida Pereira
Serviços editoriais: Maria Lucia Barbosa de Oliveira
Capa: Claudia Scatamacchia
Fotos: Waldir Castello Nuovo
—
Microcomputadores - contatos imediatos é uma publicação da Uni
córnio Publicações, Rua Padre João Manoel, 362/601 - Tel: (011)
64-3750, CEP 01 41 1, São Paulo, SP.
® Copyright Luiz Eugênio Barboza de Oliveira. Todos os direitos re
servados. 1! edição: 1983.
__________ _____ ______________________ /
APRESENTAÇÃO )
IV
( ÍNDICE )
Apresentação ............................................................................. Ill
1 - AUTOMATIZAÇÃO
1.1 Informação, Ciência e Sabedoria........................................ 3
1.2 Automatização...................................................................... 7
1.3 Rotinas................................................................................... 10
1.4 Diagramas de Blocos............................................................ 16
2 - COMPUTADORES E INFORMÁTICA
2.1 Computadores Automáticos............................................... 25
2.2 Ticos de Informação.............................................................. 27
2.3 Toque e o Teclado................................................................ 34
2.4 O Núcleo de um Computador............................................. 39
2.5 Formato e Informação......................................................... 42
O MICRO: USOS E APLICAÇÕES
3.10 Nascimento do Micro....................................................... 51
3.2 O Micro................................................................................... 53
3.3 Seu Micro-pessoal................................................................ 57
3.4 Seu Micro-profissional......................................................... 59
3.5 Seu Micro-empresarial......................................................... 62
3.6 As Redes de Micros.............................................................. 66
4 - ANATOMIA DE UM MICRO-SISTEMA
4.1 Neuroanatomia de um Micro............................................... 75
4.2 Memória Externa.................................................................. 78
4.3 Vídeo..................................................................................... 82
4.4 Impressoras........................................................................... 83
4.5 Outros Periféricos.................................................................. 90
4.6 Diagrama de Blocos Re visitado........................................... 92
5 - PROGRAMAS PARA O MICRO
5.1 Programas............................................................................. 99
5.2 Sistemas Operacionais......................................................... 101
5.3 Linguagem de Máquina....................................................... 105
5.4 Linguagens de Alto Nível..................................................... 109
5.5 Programas de Aplicação....................................................... 113
V
6 - MICRO-SISTEMAS
6.10 Esforço de Síntese.............................................................. 121
6.2 Análise de Sistemas........................................................... 123
6.3Micro-sistemas...................................................................... 128
6.4 O Mercado............................................................................. 130
6.5 Conclusão............................................................................. 134
7 - APÊNDICES
7.1 Micro-Dicionário.................................................................... 139
7.2 Micro-Vocabulário Inglês-Português.................................. 153
7.3índice Alfabético.................................................................... 157
VI
( C4P/TOO? )
AUTOMATIZAÇÃO
.
1. Informação, Ciência e Sabedoria.............................................................. 3
2. Automatização.............................................................................................. 7
3. Rotinas.............................................................................................................10
4. Diagramas de Blocos................................................................................... 16
______________ ________________ )
1
CAPÍTULO 1
AUTOMATIZAÇÃO
• •
• •
• • • • •
• • • • •
• • • •
•
•
•
Informação - Informar é destruir incertezas. um dado, o universo de incertezas consiste
O conjunto das alternativas possíveis de um dos números de 1 a 6. Este é o formato do
fenômeno aleatório define seu universo de lançamento. E esta incerteza que será des
incertezas — seu formato. Quando se lança truída pela informação do resultado.
3
CAPÍTULO 1
4
XIUTOMATIZAÇÃO
Períhélio de Mercúrio - O planeta Mercúrio por século. Este movimento não é explica
não descreve uma órbita perfeitamente elíp do pela lei da gravitação universal de New
tica em torno do Sol. Seu perihélio (ponto ton. Portanto, perante a lei de Newton,
mais próximo do Sol) move-se na direção Mercúrio é um delinquente, mas ainda as
da rotação do planeta cerca de 40 segundos sim é o mensageiro dos deuses...
(1) “The Wisdom of India and China” Lin Yutang ; Random House,
NY, 1942.
6
AUTOMATIZAÇÃO
2. Automatização
8
AUTOMATIZAÇÃO
3. Rotinas
• rotina: ALG
• objetivo: dados os números reais X e Y calcular
Z = (4X + 3Y)/(XY-1).
• executante: operador munido de uma calculadora que
somente faz uma conta de cada vez.
• instruções: (1) defina A = 4X
(2) defina B = 3Y
(10) fim
Observe que essa não é a única rotina que serve para exe
cutar essa tarefa. As rotinas, em geral, não são as únicas. As
instruções (6) e (8) são instruções de desvio, a primeira de des
vio condicional (não desvie se a condição não for satisfeita) e a
segunda, incondicional (desvie sempre). A introdução das ins
truções de desvio (branching) é devida a Babbage.
Note também que,na figura adiante, a mensagem B = B~1
quer significar que B é substituído por B -1, isto é: “doravante
e até segunda ordem, o novo B terá o valor do antigo B, me
nos um”. Se entendéssemos a expressão B = B -1 como uma
equação, ela equivalería a -1 = 0, o que é um absurdo.
11
CAPÍTULO 1
r
X, Y (0) entram X e Y
(1) defina A = 4 • X
(2) defina B = 3 • Y
I
(6) compare B com 0, se for igual, vá para 9
Rotina ALG - Ilustram-se acima duas for da variável). Este sinal = não deve ser con
mas alternativas de apresentação de uma fundido com as igualdades costumeiras da
rotina: diagrama e instruções. No diagrama, aritmética.
o sinal de igual é usado para definir o termo No exemplo numérico, o número entre pa
da esquerda (nome da variável) pela ex rênteses indica a instrução que está sendo
pressão aritmética do termo da direita (valor executada.
12
AUTOMATIZAÇÃO
• rotina: MDC
• objetivo: achar o máximo divisor comum D dos números
inteiros positivos M e N.
• recursos: operador que saiba dividir números inteiros.
• instruções: (1) divida M por N e ache o resto
R desta divisão (0< R< N)
(2) se R = 0 vá para (5)
(3) substitua M por N e N por R
(4) vá para (1)
(5) D = N
(6) fim
O leitor é fortemente encorajado a executar essa rotina com
dados de sua escolha. Por exemplo, faça M = 368 712 e
AUTOMATIZAÇÃO
(0) entram M e N
Rotina MDC - É uma rotina para calcular o das MeN na saída D. É, portanto, uma ver
máximo divisor comum de dois números in dadeira rotina. A instrução (3) apresenta
teiros positivos, para um executante que sai duas substituições — sua ordem é muito im
ba dividir números inteiros. Ela é finita, efi portante. Veja o que acontece se a ordem
caz, clara, exequível e transforma as entra das substituições da instrução(3) for invertida.
15
CAPÍTULO 1
4. Diagramas de Blocos
I
ler item
"Diagramas
de blocos"
O
crita no interior do losango. O simbolo “A:B” é interpretado
como “compare A com B”. As alternativas de decisão são es
critas no início da seta que indica o próximo passo.
19
CAPÍTULO 1
Sumário
• Informação x Ciência x Sabedoria
• Informar é destruir incerteza.
• O universo de incertezas é o Formato.
• Rotinas são sequências de instruções para um executante realizar
uma tarefa com objetivo bem definido.
• Atributos de uma rotina: finitude, clareza, exeqüibilidade, eficá
cia, entradas e saídas.
• Diagramas de blocos.
• Cronologia:
1642 - máquina aritmética de Pascal
1673 - máquina de calcular de Leibniz
1776 - A. Smith publica “Wealth of Nations”
1787 - regulador de James Watt
1804 - máquina de tecer de Jacquard
1820 - máquina de calcular de Colmar
1835 - Babbage e a Analytical Engine
1890 - primeira tabulação automática do censo norte-americano
Exercícios
1) Faça um diagrama de blocos explicando para um marciano co
mo usar um telefone público, e outro, ensinando-lhe a usar uma
vitrola.
Bibliografia
1) Nora, Simon & Mine, Alain, “A Informatização da Sociedade”,
Editora da FGV, RJ, 1980, tradução de Luísa Ribeiro.
Tradução do importante documento, cognominado Raport No
ra, apresentando sugestões para uma política ao Governo Fran
cês, em 1978. O humanismo e a sutileza filosófica dos autores
fazem essa obra rara entre as de Informática.
21
( CAPÍTULO 2 )
COMPUTADORES E
INFORMÁTICA
1. Computadores Automáticos...................................................................... 25
2. Ticos de Informação..................................................................................... 27
3. O Toque e o Teclado..................................................................................... 34
4. Núcleo de um Computador.........................................................................39
5. Formato e Informação................................................................................. 42
k______________________ Í1L_______________________ 7
23
CAPÍTULO 2
50 FALTA
ME PERGUNTAR 5E EU TENHO
CASA PROPRIA
PELO E>NH...
COMPUTADORES E INFORMA TICA
1. Computadores Automáticos
Retomemos nosso resumo histórico do desenvolvimento
da automatização no processamento de informações. Os car
tões perfurados do Dr. Hollerith foram aperfeiçoados por um
outro estatístico — James Powers — também a serviço do De
partamento do Censo norte-americano. Exatamente como
Hollerith, Powers fundou uma companhia — a Powers Ac
counting Machine — que mais tarde incorporou-se à atual
Sperry Rand Corporation.
Em 1939, o Dr. Howard Aiken, professor de Harvard, re Mark I
tomou os estudos da notável Analytical Engine de Babbage.
Em cooperação com a IBM, Aiken construiu o primeiro pro
cessador aritmético programável bem sucedido: o Mark I. A
entrada e a saída de dados era feita mediante cartões perfura
dos. A máquina era eletromecânica, possuindo 3000 relays e
pesando cerca de 5 toneladas. Sua primeira exibição ocorreu
em 1944, quando foi formalmente doada à Universidade de
Harvard.
Apenas dois anos mais tarde, os professores John W. ENIAC
Mauchly e J. Presper Eckert, da Universidade da Pennsylva
nia, conceberam o ENIAC —- Eletronic Numerical Integrator
and Calculator. Essa máquina já era totalmente eletrônica:
possuía 18 000 válvulas! A programação do ENIAC ainda era
externa, por meio de ligações feitas a mão, para cada rotina.
Sua velocidade, entretanto, era surpreendente: cerca de mil
vezes mais rápida do que os dispositivos eletromecânicos da
época (Mark I). Essa máquina operou até 1956, quando foi
adquirida para o Museu do Smithsonian Institute.
Não longe dali, no Instituto de Estudos Avançados de Prin von
ceton, o Dr. John von Neumann e colaboradores publicaram Neumann
um revolucionário estudo chamado “Discussão Preliminar so
bre o Projeto Lógico de Computadores Eletrônicos”,
1946/47. Entre a avalanche de novas idéias propostas por es
se estudo, estava a de tratar o programa da mesma forma que
os dados são tratados (programação interna). Virtualmente,
todas as idéias do Prof, von Neumann foram incorporadas às
máquinas desde então produzidas.
A primeira delas foi o EDVAC (Eletronic Discrete Variable EDVAC
Automatic Computer), que representava números na base bi
nária e tratava a programação de acordo com os mesmos
princípios. O primeiro programa para o EDVAC foi escrito pe
lo próprio professor von Neumann e ensinava a máquina a or
denar listas de nomes (sorting). Esta rotina foi escolhida pelo
25
CAPÍTULO 2
2. Ticos de Informação
A J S 2 ----------------
...-
• — .------------------------
B K — ■ T 3
.... —
— ... — —
C — . — . L . — . . U • ■— 4
D — • • M —— V ... — 5
E N — ■ W ■--------- 6
F . . — . 0 — X —■ ■— 7 - ...
G P .--------- . Y — .--------- 8 -- . .
--- .
--------------•
H Q --------- . — Z 9
—
--------- ■ •
1 R • — ■ 1 .-------------------- 0
Código Morse - 0 código Morse foi inven gurada apenas em 1854, depois de uma ba
tado pelo pintor norte-americano Samuel talha que terminou na Suprema Corte. Essa
Morse em 1838, enquanto ensinava arte na patente valeu-lhe uma boa fortuna, condivi-
Universidade de Nova Iorque. Com o apoio dida, mais tarde, com artistas pobres, colé
do Congresso, Morse inaugurou a primeira gios, e a Universidade de Yale. A versão
linha de telégrafo entre Baltimore e Wash apresentada acima é a chamada de Código-
ington. A patente da invenção foi-lhe asse- Morse Internacional.
0 X 000
0
1 □ 007
0
0 0 070
1
1 0 07 7
0 □ 700
0
1 □ 707
1
0 O 7 70
1
1
X ,JJ
Tico - Um tico (bit), é a quantidade de informação que destrói a incerte
za gerada por um formato com duas alternativas, por exemplo 0 e 1.
Para codificar as faces de um dado (6 alternativas), usando o alfabeto
binário, são necessários 3 ticos de informação. Note que cada tico a
mais, numa cadeia, dobra o número das alternativas anteriores. Muitas
vezes usamos 3 ticos de informação apenas porque 2 não seriam sufi
cientes. No caso da figura, as cadeias 000 e 111 não foram usadas para
codificar as faces do dado.
30
COMPUTADORES E INFORMÁ TICA
(1) entra N
Exemplo:
(1) N = 21;
(2) J = 0;
(2) defina J = 0
(3) 21+2, Q=10 e R= 1;
(4) N=10eD0=l
(3) divida N por 2 e (5) 10*0;
chame o quociente (6) J = 0+l;
de Q e o resto de R (7) uâ para (3);
(3) 10+2, Q = 5eR = 0;
(4) substitua N por q e (4) N=5e Dl=0;
DJ por R (5) 5 * 0;
(6) J=1+1;
(5) compare N e 0, (7) uâ para (3);
se for igual vá para (8)
(3) 5 + 2, Q = 2eR=l;
(4) N=2eD2=l;
(6) faça J = J + 1 (5) 2*0;
(6) J=2+l
(7) vá para (3)
(7) uâ para (3);
(3) 2 + 2, Q = 1 e R = 0;
(4) N=le D3 = 0;
(5) 1 * 0;
(6) J = 3+l;
(7) uâ para (3);
(8) sai DJ... D2 D1 DO
(3) 1+2, Q = 0eR=l;
(4) N=0eD4 = l;
(5) 0 = 0, uâ para (8);
(8) sai 10101;
(9) fim (9) fim.
CBU - A figura acima apresenta o diagrama porque o resto de uma diuisão por dois ou é
de blocos da rotina “Codificador Binário zero (se o número for par) ou é um (se o di-
Uniuersal”, usada para transformar núme uidendo for ímpar). Os dígitos binários
ros inteiros positiuos em cadeias de zeros e DJ..... D2, Dl, D0 são os elementos da ca
uns. A eficácia dessa rotina ê assegurada deia em pauta.
32
COMPUTADORES E INFORMA TICA
!
N = DJ (2) faça N = DJ e l = J - 1
l=J - 1
!
(3) 0>0;
(4) N=2-5 + l = 21 eI=0 - 1
(5) uâ para (3);
(3) -1 <0, uâ para (6);
fim (7) fim (6) sai 21;
(7) fim.
33
CAPÍTULO 2
FENÍCIO
3. O Toque e o Teclado
i liimiiiiirrr
||[a|w| e|
1 í °í ? |rpt| cr I
JctrlJ a j s j dIfMgIhMjBkIlI r+ w .
IIII / I SHIFT
y : 1—
34
COMPUTADORES E INFORMÁ TlCA
X 0
0
NUL
16
DLE
32
espaço
48 64 80 96 112
0 @ P P
1 SOH DC1 I 1 A Q a q
2 STX DC2 » 2 B R b r
3 ETX DC3 # 3 C S c s
4 EOT DC4 S 4 D T d t
5 ENQ NAK % 5 E U e u
7 BEL ETB - 7 G w g w
8 BS CAN ( 8 H X h X
9 HT EM ) 9 1 Y i y
10 LF SUB * J z j z
11 VT ESC + K [ k {
12 FF FS < L \ 1 I
13 CR GS - = M 1 m }
14 SO RS > N - n -
15 SI US / ? 0 - o DEL
36
COMPUTADORES E INFORMA TICA
79
unidade
valor t - tico (b - bit) T - toque (B - byte)
múltiplo
37
CAPÍTULO 2
Que saudades...
4. Núcleo de um Computador
0 □ 0 0 0 0
□ □ 0 0 0 □
□ □ 0 □ 0 0
0 0 1 0 00 1 0 0 1 1
1 1 0 0 1 1 1 00 11
0 0 0 0 0 0
0 11 0 0 1 1 110 0
PORTOS DE
1 0 0 1 1 O O 1 0 00
ENTRADAS E □ □ □ □ □ 0
O 1 ’ 1 1 1 0 0 1 1 1
SAÍDAS 0 0 0
1 0 1 O 1 0 0 1 0 1 0 0 0 □
0 □ 0 0 0 0
CPU
□ □ □ 0 0 0
TRENÓ □ □ □ 0 0 □
5. Formato e Informação
—\
Rigidez
n o m e: J o s è J o a q u i m E m e r i c: o L o b o de M e s q
en d er eç o n r u a d o s C o m p o s i t o r e s, 17 9 8
43
CAPÍTULO 2
44
COMPUTADORES E INFORMA TICA
Sumário
• Formato é o universo das incertezas.
• Um tico (bit) é a máxima informação descortinável num formato
com duas alternativas.
• Um toque (byte) de informação equivale a 8 ticos, vale dizer,
mede a incerteza destruída por uma batida num teclado de 256
teclas (esta batida também é chamada toque).
• Criptografia é a ciência que estuda os códigos (código Morse, có
digo ASCII).
• Informática é a ciência que estuda o processamento de dados
(inclusive sua armazenagem).
• Informática x Documentação.
• Cronologia:
1944 - Mark I - Harvard University
1946 - ENIAC
1946 - Estudo de John von Neumann
1947 - EDVAC
1948 - N. Wiener publica “Cybernetics”
1948 - C. Shannon publica “A Mathematical Theory of Commu
nications”
1948 - Bardeen & Brattain inventam o transistor
1952 - UNIVAC, primeiro computador comercial
• Elementos do núcleo de um computador: memória principal,
unidade central de processamento (acumuladores, central de
controle, central de lógica), fonte de potência e relógio, portos de
entrada e saída.
• Endereços e dados: o primeiro designa a localização da gaveta
da memória; o segundo designa o conteúdo de cada gaveta.
• Trens (de dados, de endereços, de controle) são canais por onde
as informações circulam dentro do núcleo de um computador.
Fisicamente, são fitas de fios paralelos. As informações são pro-
pelidas pela fonte de potência e organizadas pelo relógio.
Problemas
1 ) Codifique seu nome em código Morse. Decodifique a mensa
gem “.__________________ . .___ ”. De quantas formas você
é capaz de decodificá-la? O que ocorre se você perder o primei
ro símbolo? Qual o símbolo Morse para o cedilha? Escreva
AÇÃO em código Morse.
45
CAPÍTULO 2
Bibliografia
1) Bernstein, Jeremy, “The Analytical Engine — Computers: Past,
Present and Future”, William Morrow & Co., NY, 1981.
Texto interessante, e, em parte, testemunhai, sobre o desenvol
vimento dos computadores.
47
( CAPÍTULO 3 )
O MICRO: USOS E
APLICAÇÕES
'
1. O Nascimento do Micro............................................................................... 51
'a
2. O Micro........................................................................................................... 53
3. Seu Micro-pessoal......................................................................................... 57
4. Seu Micro-profissional................................................................................. 59
5. Seu Micro-empresarial................................................................................. 62
6. As Redes de Micros....................................................................................... 66
________________________________ m/
Machado de Assis
J
49
CAPÍTULO 3
50
O MICRO: USOS E APLICAÇÕES
1. O Nascimento do Micro
2. O Micro
3. Seu Micro-pessoal
________________ _ ________________________________ 7
Fotos de telas - No uso doméstico de um microcomputador, os pro
gramas mais usados são os de jogos e educacionais. A figura acima
mostra telas típicas destes programas.
Se seu filho for indo muito bem na escola, aproveite seu in
teresse e faça o Micro ensinar-lhe datilografia, alemão ou mú
sica de forma lúdica e agradável.
Mediante seu engenho, ou de outros, equipamentos perifé
ricos podem fazer seu Micro acender ou apagar luzes, discar
telefone, trancar portas, monitorar crianças pequenas, ou
temperar-lhe o banho.
4. Seu Micro-profissional
V____________
Fotos de telas - No uso profissional, os programas mais comuns são os
gerenciadores de tabelas, bases de dados, processadores de textos e
programas técnicos. Acima, podemos ver algumas telas típicas desses
programas.
Prezado Joãozinho:
Hoje completa seis meses de sua última visita a meu consul
tório...”
Um advogado elabora vários contratos de aluguel para uma
imobiliária. Redigindo uma coleção de cláusulas arquivadas na
memória do Micro, esse profissional compõe o contrato ne
cessário para cada ocasião, simplesmente selecionando as
cláusulas pertinentes.
Executivos de grandes empresas tem se valido do Micro pa Gerenciadores
ra tomar suas grandes decisões. Mediante gerenciadores de ta de tabelas
belas, eles podem simular decisões e avaliar seus resultados,
antes de comunicá-las a seus subalternos, ou sugeri-las a seus
superiores. Essas simulações nem sempre podem ser realiza
das no Centro de Processamento de Dados da empresa, ou
por questões de segurança, ou por questões de prioridade, ou
ainda por questões de tempo disponível.
O corretor da Bolsa de Valores pode adquirir um dos mui
tos programas de análise de carteira de títulos para melhorar o
retorno do investimento de seus clientes privados.
Os contadores que, na época de declaração do Imposto so
bre a Renda, são procurados por uma infinidade de clientes
podem preparar um programa que, automaticamente, preen
che a planilha do contribuinte.
61
CAPÍTULO 3
5. Seu Micro-empresarial
Controle de estoques - Uma das aplicações contato etc. Há três tipos básicos de transa
empresariais mais importantes para micro ções: os pedidos de compra, as compras e
computadores é o controle de estoques. O as vendas. Os documentos de cada transa
arquivo de produtos contém os itens estoca ção são emitidos automaticamente. As tran
dos, seu número de estoque, a alíquota de sações pendentes são arquivadas para
IPI, o estoque mínimo, o lote econômico de acompanhamento. A maioria desses pro
compras etc. O arquivo de clientes e forne gramas interage com os programas de con
cedores lista a razão social, o endereço, o tabilidade, contas a receber, contas a pagar,
CGC, a inscrição estadual, o telefone, o estoques etc.
63
CAPÍTULO 3
Folha de pagamentos - As folhas de paga lhadas. faltas, adiantamentos etc.; (3) bus
mentos envolvem muitos cálculos maçantes car os dados dos funcionário salário bruto,
e repetitivos, que, por isto mesmo, são fre número de dependentes etc.; calcular as
quentemente automatizados. Delineemos parcelas de Imposto de Renda. INPS.
as seguintes operações: (1) carregar o pro salário-família, etc.; (4) imprimir a folha de.
grama do disquete para a memória da má pagamentos, o hollerith.e.em alguns casos,
quina; (2) entrar os dados das horas traba emitir o cheque de pagamento.
■>
Segurança - Em uma empresa, a seguran ve ter de cada arquivo. Ela envolve a desig
ça de dados ê uma consideração que deve nação de todo o pessoal autorizado a operar
ser feita de origem. Essa segurança envolve o Micro e ter acesso a determinados arqui
mais do que as cópias cautelares que se de vos eletrônicos.
6. As Redes de Micros
A população de computadores no mundo, em 1973, era
da ordem de 200 000 unidades. Em 1978, foram produzidos
cerca de 250 000 microcomputadores. As projeções de ven
das levam a crer que, nos Estados Unidos, ao finei de 1983, a
população de Micros deverá chegar aos quatro milhões de
unidades. A própria IBM, senhora absoluta do mercado de
computadores de médio e grande porte, viu-se compelida a
entrar no mercado de Micros (1981).
Solidariedade A comunidade de usuários de Micros é entusiástica e efer
vescente. Em muitos sentidos, ela lembra a comunidade de
radioamadores de todo o mundo. Uma das similaridades é a
solidariedade que os une, criando uma enorme cooperativa
de conhecimentos, que tem resultado em progressos fantásti
cos nestes cinco anos de existência. Só para citar um exem
plo, há mais de 140 clubes registrados de proprietários de
Apple no mundo, um dos quais em Porto Alegre.
Modems Outra semelhança entre micro-usuários e radioamadores é a
facilidade de intercomunicações. Há um equipamento para o
Micro que modula os toques de saída em sinais transmissíveis
por linha telefônica normal, e que demodula estes sinais em
toques, novamente. Estes moduladores-demoduladores são
abreviadamente chamados de Modems.
Nos Estados Unidos, em 1982, estão estabelecidas três
grandes redes de Micros: The Source, MicroNet e EIES (Ele-
tronic Information Exchange System). Embora elas possuam
pequenas diferenças de funcionamento, vejamos o modo de
operação da “The Source”.
66
0 MICRO: USOS E APLICAÇÕES
MANDE-ME 0 MENU
EU QUERIA DEIAAR UM
DOS RESTAURANTES,
RECADO PARA OZE
FACAMOR...
COMO... QUAL ZE?
68
O MICRO: USOS £ APLICAÇÕES
Sumário
•Circuitos integrados e o desenvolvimento de microcomputadores.
•Equipamentos x Programas
•Configuração = núcleo + periféricos
•Núcleo: CPU, memória de linha, fonte de potência e relógio, por
tos de entrada e saída.
•Periféricos: teclado, vídeo, acionador de discos, impressoras, mo
dems etc.
•Bases de dados: arquivo, registro, campo, toque.
•Processador de Textos: formato, editor, arquivo, impressão.
•Usos do Micro: pessoal, profissional, empresarial.
•Aplicações Pessoais: jogos (de azar, de coordenação, de simula
ção), compucontos, individuais (biorritmo, horóscopo, Tarot
etc.), bases de dados (receitas, livros, discos, videocassetes etc.),
finanças, educação etc.
•Aplicações Profissionais: processador de textos, gerenciador de
tabelas, base de dados, estatística, mala direta, cronogramas, en
genharia, agropecuária, medicina etc.
•Aplicações Empresariais: contabilidade, contas a pagar, contas a
receber, folha de pagamento, controle de estoques, controle de
ativo fixo, controle de ordens de produção, emissão de cheques,
de notas fiscais, programação e controle da produção, mala dire
ta, controle de obras etc.
•Redes de Micros.
Problemas
1) Uma folha de papel A4 mede 210 x 297 mm. Uma impressora
normal imprime 6 linhas por polegada em espaço simples
(polegada = 2,54 cm), e 10 caracteres por polegada em cada li
nha. Decida que margens superior e inferior devem ser usadas
para garantir 25 linhas de espaço duplo por página. Decida as
margens laterais para que haja 56 toques por linha. Quantos to
ques conterá cada página assim formatada? Quantas dessas pá
ginas caberão num disquete com capacidade útil de 123 quilo-
toques?
69
CAPÍTULO 3
Bibliografia
1) Frenzel, L., “Getting Acquainted With Microcomputers”, Ho
ward Sams, Ind., 1978.
O capítulo 7 possui uma interessante introdução à computação
pessoal.
2) Perry, Robert L., “Owning your Home Computer”, Everest
House, NY, 1980.
Uma boa descrição do mercado de computadores pessoais nos
Estados Unidos.
70
O MICRO: USOS E APLICAÇÕES
71
( C4P/roio« )
ANATOMIA DE UM
MICRO-S1STEMA
c 1. Neuroanatomia do Micro............................................................................ 75
>
2. Memória Externa.......................................................................................... 78
3. Vídeo............................................................................................................... 82
4. Impressoras.................................................................................................... 83
5. Outros Periféricos......................................................................................... 90
6. Diagrama de BlocosRevisitado................................................................. 92
<______________ ________________ J
73
CAPÍTULO 4
ANA TOMIA DE UM MICRO-SISTEMA
1. Neuroanatomia do Micro
A
volátil
ROM
não-volátil
/
trem de dados
Memórias e amnésias - A memória de um ROM, não pode ser gravada nem desgrava
computador é de dois tipos: a volátil e a da durante o processamento normal. Como
não-uolâtil. A volátil, também chamada ela não “esquece” seu conteúdo quando o
RAM. pode ser gravada e desgravada du Micro é desligado, ela é usada para guardar
rante o processamento normal e “esquece" programas básicos necessários à maioria dos
todo o seu conteúdo quando o computador processamentos. O fluxo de dados é unila
é desligado. O fluxo de dados é bilateral. A teral: o microprocessador apenas lê seu
memória não-volátil, também chamada conteúdo.
75
CAPÍTULO 4
2. Memória Externa
r
revestimento interno
autolubrificado.
R i rótulo
indentação para
proteger o disquete
de gravação acidental
81
CAPITULO 4
3. Vídeo
Shannon, G., "Magic Window", Artsci Inc, 1980 Apple Computing Co., "Color Demosoft", 1981
82
ANA TOMIA DE UM MICRO-SISTEMA
4. Impressoras
Em muitas aplicações de um micro-sistema, a inclusão de
uma impressora é muito conveniente. Algumas dessas aplica
ções podem demandar mais velocidade do que qualidade de
impressão: relatórios de estoque, contabilidade, tabelas estatís
ticas. Em outras, exatamente o contrário pode acontecer: cor
respondência externa, catálogos etc.
A escolha de uma impressora para seu micro-sistema deve
levar em consideração pelo menos os seguintes aspectos: qua
lidade de impressão, velocidade de impressão, controle de
formatos, mecanismos de alimentação e desenho industrial.
O aspecto visual de um texto depende de mais decisões e Editoração
implementações do que o leitor comum pode imaginar. Essa
técnica e arte chama-se editoração (editing) para diferenciá-la
da edição (publishing), que é a atividade de publicar.
Um conjunto de caracteres (letras maiúsculas, minúsculas,
algarismos, símbolos de pontuação e símbolos especiais) dese
nhados com coerência é chamado fonte (font). Duas fontes,
83
CAPÍTULO 4
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWX
Bodoni
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWX
Univers
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWX
Souvenir
corpo 10 corpo 18
um texto impresso um texto impresso
normal _________________
85
CAPÍTULO 4
<
• • • •
•
•
• • • •
•
><
<>
• •> <>
• •
•
••
•• • •
••
• • • •
• •
• •
•
•< • •< >
•
• • • •
<> ( <>
• • •
• ••••
•
•
••• •• • • •
• • • •
• • • •
Formação do caracter - Cada letra de uma um novo disparo. A sexta coluna é sempre
impressora matricial é formada por 6 dispa deixada em branco para prover o espaça
ros sucessivos da coluna de 9 canhões, que mento (uniforme) entre letras. Os dois ca
constitui o cabeçote. A cada disparo a colu nhões inferiores são usados somente para
na se move para o lado, apenas para dar os descendentes.
F" o im ~r e: s o ee uma
IMPRESSORA MATRICIAL.
NORMAL : ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVW X Y Z
abcdefghi jklmnopqrstuvwx.yz
DUPLITO: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
ENFATIZADO: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
REBATIDO: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
88
ANA TOMIA DE UM MICRO-SISTEMA
MIKRON: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUWVXZ
abcdefghijklmnopqrstuwvxz
ELITE: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUWVXZ
VICTORIA: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUWVXZ
PAICA: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUWVXZ
________ 7
Margaridas - Entre as impressoras de tipos prontos, destacam-se as im
pressoras de margarida (daisy wheel).
Embora não automaticamente, essas impressoras também permitem o
uso de uârias fontes diferentes, mediante a substituição da
margarida.
89
CAPÍTULO 4
5. Outros Periféricos
93
CAPÍTULO 4
Sumário
• Unidade central de processamento (CPU).
• Memória principal: volátil (RAM) e não-volátil (ROM, PROM,
EPROM).
• Atributos de uma memória: capacidade de armazenamento, ve
locidade de acesso, velocidade de transferência.
• Fonte de potência, teclados, interface, portos de entrada e saída.
• Memória externa: cassete, cartucho, discos flexíveis, discos rígi
dos, memória de bolha e vídeo-disco.
• A superfície dos disquetes são divididas em trilhas concêntricas e,
cada trilha, em setores. Esta divisão pode ser real ou virtual.
• Vídeo e Cursor. Monitor e TV.
• Impressora: qualidade de impressão, velocidade de impressão,
controle de formatos, modos de alimentação.
• Tipografia: famílias, fontes, corpo, estilo, justificação, espaça
mento.
• Impressão: térmica, elétrica, impacto (matriz e de tipos forma
dos).
• Alimentação: folhas separadas, formulários contínuos, papel em
rolo.
• Modems, leitoras óticas, lápis ótico, diagramadores etc.
• Diagramas de blocos.
Problemas
1) Uma impressora á Margarida possui uma velocidade de impres
são de 30 caracteres por segundo (cps) Qual é o tempo necessá
rio para imprimir uma obra de cerca de 300 KT, como, por
exemplo, Os Lusíadas?
2) Um Modem consegue transferir informações à razão de 300
bauds (ticos por segundo, bps). Qual é o tempo de ligação inte
rurbana de Curitiba a Manaus para transferir, de um Micro a ou
tro, um orçamento com 68 linhas e 65 colunas? E sabido que
cada dado de tabela ocupa 5 toques.
3) Na tela do vídeo de um Micro pode-se colocar 24 linhas por 40
colunas. Quantas telas são necessárias para se escrever a inter
pretação de um horóscopo com 8 quilotoques?
94
ANA TOMIA DE UM MICRO-SISTEMA
Bibliografia
1) Frank, Mark, “Discovering Computers”, Stonehenge, 1981.
Uma boa edição com artigos curtos, concisos, informativos, e
bem ilustrados.
2) Zacks, Rodnay, “DON’T!: Or How To Care For Your Compu
ter”, Sybex, Cal., 1981.
Uma pitoresca leitura sobre como tratar seu Micro-sistema, e os
erros mais comuns que podem ser cometidos nesse convívio.
3) McCunn, Donald, “Write, Edit & Print-Word Processing With
Personal Computers”-, Design Enterprises, San Francisco, 1982.
No capítulo sobre impressoras hâ uma bem estudada apresenta
ção do assunto.
4) Osborne, Adam & Bunnel, David, “An Introduction to Micro
computers: Beginner’s Book”, Osborne/McGraw-Hill, Berke
ley, 1982.
A primeira parte desse livro constitui uma leitura fácil e bastante
informativa.
5) Ramirez, Edward & Weiss, Melvyn, “Microprocessing Funda
mentals”, McGraw-Hill, 1980.
Introdução técnica ao assunto, para aqueles com muita disposi
ção e fôlego.
95
PROGRAMAS PARA
O MICRO
1. Programas.................................................................................................. 99
2. Sistemas Operacionais.............................................................................. 101
3. Linguagem de Máquina............................................................................. 105
4. Linguagens de Alto Nível...........................................................................109
5. Programas de Aplicação........................................................................... 113
Ludwig Wittgenstein
97
CAPÍTULO S
98
PROGRAMAS PARA O MICRO
1. Programas
PROGRAMAS
APLICATIVOS
LINGUAGENS
DE ALTO NÍVEL
SISTEMA OPERACIONAL
Níveis de programas - Há três níveis de que permitem aos homens uma comunica
programas para o Micro. O primeiro nível é ção mais ágil com os Micros. No terceiro ní
o fisiológico. Os programas desse nível ensi vel estão os programas que realmente inte
nam o Micro a suprir suas funções elemen ressam ao usuário: os programas aplicati
tares automaticamente, e chamam-se, cole vos. Estes programas ensinarão ao Micro as
tivamente, Sistema Operacional. No segun rotinas de automatização que queremos ou
do nível, estão as linguagens de alto nível, que precisamos.
2. Sistemas Operacionais
102
PROGRAMAS PARA O MICRO
104
PROGRAMAS PARA O MICRO
3. Linguagem de Máquina
Essas linguagens são muito mais fáceis de usar do que a lin * Portabilidade
guagem montadora, e, sendo independentes das particulari
dades de cada máquina, gerariam programas portáveis — ao
menos teoricamente. Apenas os programas compiladores de
cada língua seriam dependentes da máquina. Vale dizer que,
no momento em que um usuário adquire um compilador Co-
bol para seu computador, ele deveria poder executar qualquer
programa aplicativo escrito em Cobol.
Esse sonho nunca foi completamente realizado. Os dialetos Dialetos
de cada linguagem se multiplicavam, aperfeiçoando-se aqui
ou acolá. Para minorar esse problema, foram criadas comis
sões especiais para padronizar essas linguagens (ANS, ANSI,
ISO). Há um conflito natural entre os padrões e o progresso.
Há também uma aliança natural entre ambos. Essas comissões
constantemente atualizam versões de linguagens, garantindo a
compatibilidade das versões anteriores. Assim, o Fortran IV é
compatível com sua versão mais moderna, o Fortran V. A uti
lização de versões mais modernas é útil, porém não é essen
cial, mesmo porque não faria sentido descartar todo o patri
mônio constituído com programas escritos em versões anterio
res, pelo simples prazer da modernidade.
As linguagens Cobol e Fortran são, de certa forma, comple
mentares, no sentido em que os pontos fortes de uma são os
pontos fracos da outra. Assim, outras linguagens, menos es
pecializadas, de uso geral, surgiram: entre elas PL/I, BASIC,
PASCAL e MUMPS.
A linguagem BASIC (Beginners All-purpose Symbolic Ins BASIC
truction Code) foi desenvolvida no Dartmouth College, no fi
nal dos anos 60. A idéia original era criar uma linguagem por
meio da qual todos os alunos da escola pudessem ter acesso
ao computador. Em vez de compilador, o Basic possui um in-
terpretador. O sucesso do Basic foi enorme. Quando os
microcomputadores surgiram, cinco anos mais tarde, a esco
lha universal foi o Basic. Numa enquete entre seus leitores, em
junho de 1979, a revista americana Practical Computing des
cobriu que 74% da população entrevistada programava em
Basic.
Inevitavelmente, a proliferação do uso do Basic gerou um Interpretador
grande número de dialetos, e a portabilidade dos programas Basic
escritos em Basic ficou comprometida. Em relação às lingua
gens compiladas, o interpretador de Basic é mais lento e ocu
pa um bom espaço da memória. Quando um programa é
compilado, o usuário fica com uma versão do mesmo em lin
guagem de máquina e, a partir daí, pode usá-la exclusivamen
111
CAPÍTULO 5
PROGRAMA-FONTE
JONExr/ /
40 END /
\Z
INTERPRETADOR
QUE DROGA!
CADA VEZ
ERRAM
MENOS!
5. Programas de Aplicação
Sumário
• Programa é uma rotina cujo executante é um computador eletrô
nico digital.
Problemas
Um cidadão investe seu tempo e cria um programa para auto
matizar a solução de um determinado problema técnico.
Bibliografia
1) Laurie, Peter, “The Micro Revolution: Living With Computers”,
Universe Books, NY, 1981.
Um livro legível e interessante para o não-técnico.
2) Skier, Ken, “Beyond Games: Systems Software For Your 6502
Personal Computer”, Byte/McGraw-Hill, NH, 1981.
Livro técnico contendo alguns programas operacionais para o
microprocessador 6502 da MOS-TECH, utilizado pelo Apple,
Commodore e Atari.
3) Murtha, Stephen M. & Waite, Mitchell, “CP/M Primer”, Ho
ward Sams, Ind., 1982.
CP/M (Control Programs/Microprocessors) é um sistema ope
racional projetado pela Digital Research Inc. para os micropro
cessadores 8080 da Intel e Z-80 da Zilog. Esse livro descreve em
algum detalhe os sub-sistemas do CP/M.
4) Hofeditz, Calvin A., “Computers and Data Processing Made
Simple”, Doubleday & Co., NY, 1979.
O primeiro capítulo, intitulado “The Fundamentals”, possui uma
leitura fácil e instrutiva.
5) Pereira Filho, Jorge da Cunha, “Basic Básico”, Editora Cam
pus, RJ, 1981.
Um livro em língua portuguesa, escrito no Brasil, com um apa
nhado bastante compreensivo da linguagem de alto nível mais
utilizada atualmente.
117
( CAPÍTULO 6 )
MICRO-SISTEMAS
1. O Esforço de Síntese
2. Análise de Sistemas . 123
3. Micro-sistemas......... 128
4. O Mercado............... . 130
5. Conclusão................. 134
119
CAPÍTULO 6
MICRO-SISTEMAS
1. O Esforço de Síntese
Síntese - Em seu contínuo esforço de síntese conflito de interesses não era orgânico e as
o homem analítico estruturou o mecanismo, guerras menos ainda. Aí surgiu o conceito
mas o liure-arbítrio não coube no mecanis de sistema: um todo sem a harmonia do or
mo; estruturou então o organismo, mas o gânico e sem a abulia dos mecanismos.
2. Análise de Sistemas
123
CAPÍTULO 6
124
MICROSISTEMAS
Menus - A técnica dos Menus tem sido utilizada para aumentar a co-
municabilidade entre operadores e programas. Esta técnica oferece ao
operador uma lista de todas as alternativas que o programa lhe faculta,
em cada estágio da execução.
3. Micro-sistemas
Protagonistas Dividamos os protagonistas de um micro-sistema em 4 clas
ses: o analista e o programador, de um lado, e o usuário e o
operador, de outro. Neste item, importa-nos considerar como
usuário aquele a quem aproveita o sistema, e como operador,
aquele que realmente interage com o equipamento. E o usuá
rio quem, normalmente, figura como contratante dos serviços
de analista de sistemas, do programador e do operador.
A utilização de um micro-sistema pode ser classificada em
pessoal, profissional ou empresarial.
A utilização pessoal pode ser caracterizada pela ausência de
interesse econômico, as aplicações são curtas e variadas (prin
cipalmente lazer, educacionais e pequenas utilidades), os pro
gramas são comprados prontos e, ocasionalmente, alguns pe
quenos programas são concebidos, codificados e operados
128
MICRO-SISTEMAS
A
Mercado de computadores na Europa
Participação em valor
4. O Mercado
131
CAPÍTULO 6
—---------------X
Emprego de mão-de-obra no setor
5. Conclusão
O aparecimento dos circuitos integrados provocou um des
vio qualitativo na indústria de computadores. Um dos aspec
tos deste impacto foi a diminuição progressiva do preço,
e, portanto, o aumento da clientela. Este aumento permitiu
que a indústria de programas se desenvolvesse. O desenvolvi
mento dos equipamentos e programas e o aumento da clien
Revolução tela favoreceram a criação e florescimento de uma mídia espe
cializada que, por sua vez, realimenta todo o ciclo. Este siner-
gismo sem paralelo lembra o desenvolvimento anterior de
nossa indústria automobilística.
Quem, dentre os leitores, podería hoje indulgir-se em não
saber dirigir um automóvel? Até as cidades transformaram-se
para recebê-los, várias delas mesmo não conseguiram acom
panhar o ritmo do crescimento de sua população automotiva.
No mundo da micro-informática, espera-se que, em menos de
meia geração, os microcomputadores venham a ser tão co
muns como os automóveis. As estatísticas de vendas norte-
americanas, até o momento, não desmentem este prognósti
co, antes o confirmam.
134
MICRO-SISTEMAS
135
CAPÍTULO 6
Sumário
• Sistema é um conjunto de entidades acrescido de suas relações
de interdependência.
• Mecanismo x organismo x sistema
• Análise de sistemas em nosso contexto sempre envolve rotinas
de automatização com uso de computadores eletrônicos digitais.
• Analista de sistemas & programador.
• Usuário & operador.
• Coleta e crítica de dados — planilhas, prevenção, correção e re
levância dos dados.
• Armazenagem de dados — volume e capacidade de memória,
acesso, segurança, privacidade, cópias cautelares.
• Relatórios de saída — volume versus relevância das saídas, co-
municabilidade do relatório.
• Equipamento necessário — núcleo e periféricos.
• Programas necessários.
• Sistema envolve coleta, armazenagem e saída de dados, equipa
mentos e programas, mão-de-obra executora e gerenciadora,
eficiência e eficácia.
• Mercado: mercadorias (componentes, computadores, periféri
cos), serviços de processamento (bureaux, time sharing, centrais
de redes), serviços de sistemas '(análise de sistemas, programa
ção, edição de programas), serviços de manutenção, comércio e
distribuição de bens e serviços.
Problemas
A definição de uma política setorial é um problema de grande
complexidade. Não há escolhas simples, há apenas compromissos
inteligentes. Desse mister é preciso que todos os cidadãos cons
cientes participem, evitando os extremos fáceis da subserviência
cega ou da oposição sistemática. Reflitamos sobre alguns aspectos
da Política Nacional de Informática (PNI).
1) Em sua opinião, qual o objetivo para uma Política Nacional de
Informática (objetivo, não estratégia):
a) Atender à demanda dos empresários e profissionais brasilei
ros, assegurando-lhes o acesso aos recursos modernos da Infor
mática disponíveis no mundo, respeitando assim seus anseios
de aumento de produtividade e eficiência a nível internacional?
b) Fomentar a criação de uma tecnologia autóctone para poder
136
MICROSISTEMAS
Bibliografia
1) Rinder, Robert M., “A Practical Guide To Small Computers —
For Business And Professional Use”, Monarch Press, 1981.
O livro contém uma abordagem prática e rica de exemplos. O
autor tem grande experiência na área de minis e micros.
2) Sippl, Charles, “Microcomputers Dictionary”, Howard Sams,
Ind., 1981.
Trata-se de um dicionário técnico contendo conceituações cla
ras e ilustradas. Há também dois apêndices com excelentes re
sumos sobre microprocessadores e microcomputadores que
merecem uma leitura.
3) Dertouzos, M.L., & Moses, Joel, ed., “The Computer Age: A
Twenty-Year View”, MIT Press, 1981.
O livro contém mais de 20 ensaios sobre o impacto social dos
computadores, escritos por especialistas de diferentes forma
ções, e comentado pelos editores.
4) Von Bertalanffy, Ludwig, “Teoria Geral dos Sistemas”, Editora
Vozes, 1977, tradução de Francisco M. Guimarães.
Obra de referência sobre a teoria dos sistemas que deve ser lida
por todos aqueles que queiram dedicar-se ao assunto.
5) Shimizu, Tamio, “Processamento de Dados — Conceitos Bási
cos”, Editora Atlas, SP, 1981.
Livro enxuto e direto sobre processamento de dados em geral,
sem abordagem específica de micros. Vale uma leitura.
6) Melo, J. C., “A Incrível Política Nacional de Informática”, Rio de
Janeiro, 1982.
Livro enérgico, bem documentado e, às vezes, severo com a
Política Nacional de Informática.
138
apêndice A
MICRO DICIONÁRIO
139
APÊNDICE A
Introdução
O Micro Dicionário que segue não pretende ser um dicionário da
língua portuguesa, nem tampouco um dicionário completo de ter
mos técnicos de Informática. E o que o nome diz: um micro dicio
nário. Descreve tão somente os termos técnicos aqui utilizados,
mais como uma proposição do que como uma postulação.
Nossa abordagem ao preparar esse trabalho foi a de fazê-lo em
língua portuguesa, e não na linguagem híbrida em que se tem es
crito uma boa parte da literatura de Informática no Brasil. Nenhu
ma língua é mais apta do que outra. Partindo dessa premissa tra
duzimos, sem xenofobia, todos os termos para o português. Não
traduzimos, entretanto, as acrossemias. Encarando-as como novas
palavras cuja formação interessa à maioria dos leitores como sim
ples curiosidade, deixamos a palavra em português igual à sua cor
respondente em inglês. Perdemos destarte apenas a origem etimo-
lógica e ganhamos, pelo mesmo fato, uma intercambialidade.
Devido à importância da literatura técnica em língua inglesa nes
sa área, entendemos que seria útil ao leitor a versão para o inglês
dos termos listados no micro dicionário. Assim sendo acrescenta
mo-la ao lado de cada verbete.
140
MICRO - DICIONA RIO
Acumuladores (Registers)
Memórias auxiliares e transitórias de um microprocessador.
Alfabeto (Alphabet)
Conjunto estruturado e finito de símbolos. O alfabeto binário (binary
alphabet) é aquele que contém apenas dois símbolos: SIM e NÃO,
0 e 1,__ e . etc. ...
ALGOL (ALGOL)
Linguagem de alto nível especial para algoritmos. Acrossemia de
ALGOrithm Language.
Algoritmo (Algorithm)
Rotina matemática ou lógica.
Alvo (Target)
Numa comunicação, o alvo é a pessoa para quem a mensagem é
enviada.
Arquivo (File)
Conjunto estruturado de registros. V. registros.
ASCII (ASCII)
Padrão norte-americano para intercâmbio de informações via tecla
do. Pronuncia-se ásqui (American Standard Code for Information
Interchange).
BASIC (BASIC)
Linguagem de alto nível especial para urn largo espectro de aplica
ções. Acrossemia de Beginners All-purpose Simbolic Instruction
Code.
Baud (Baud)
Unidade de fluxo de informação igual a um tico por segundo (one
bit per second)
Bureau (Bureau)
Tipo de empresa de prestação de serviços na área de Informática.
Os clientes enviam os dados em papel e, em papel, recebem as saí
das das rotinas processadas no Bureau.
Busca (Search)
Numa Base de Dados, operação pela qual selecionam-se registros
que satisfaçam determinado critério, dito de busca (por exemplo,
todos os registros com “MICRO” no campo 4).
Campo (Field)
Unidade significativa de informação com um certo número de to
ques. Campos formam registros, registros formam arquivos que,
por sua vez, formam bases de dados.
Canal (Channel)
Dispositivo que desloca mensagens no espaço e no tempo. Veícu
lo, mídia.
Cartucho (Cartridge)
Embalagem própria para programas gravados em memória ROM,
que encaixa em porto especial que algumas CPUs possuem.
COBOL (COBOL)
Linguagem de alto nível especial para programas empresariais.
Acrossemia de COmmon Business — Oriented Language.
Codificador (Coder)
Dispositivo que transforma a mensagem da fonte em uma outra
mensagem, codificada, que seja adequada ao canal.
Código (Code)
Regra de transformação de uma mensagem em outra. Os alfabetos
das duas mensagens não são, necessariamente, o mesmo.
Compilador (Compiler)
Programa para traduzir uma rotina escrita em linguagem de alto ní
vel para a linguagem de máquina.
Compuconto (Compunovel)
Gênero literário adequado ao computador como mídia.
Configuração (Configuration)
Conjunto de equipamentos que, num determinado instante, forma
a parte física de um sistema de computação.
CPU (CPU)
Unidade central de processamento de um computador digital. As
iniciais vêm de Central Processing Unit.
Cursor (Cursor)
Retângulo piscante na tela de um terminal de vídeo que indica on
de será posicionado o próximo toque a ser digitado.
Dado (Data)
O conteúdo de cada posição de memória de um computador. O
mesmo que informação.
Decodificador (Decoder)
Dispositivo com a finalidade oposta à do codificador. Interface ca-
nal-alvo.
Depurar (Debugging)
Correção e eliminação dos erros de um programa. Estes erros são
chamados de BUGs em inglês, e de grilos em português.
Deslizar (Scroll)
Ação de movimentar um texto por trás de uma janela fixa, uma di
reção vertical ou horizontal.
143
APÊNDICE A
Diagramador (Plotter)
Equipamento periférico que imprime as saídas de uma CPU em
forma de gráficos, coloridos ou não.
Dígito (Digit)
Qualquer símbolo de um alfabeto usado para exprimir quantidades
exclusivamente. Dígitos decimais: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9; dígi
tos binários: 0 e 1; etc....
Disquete (Diskette)
Disco magnético flexível com diâmetro de 5x/4 pol.
Documentação (Documentation)
Material impresso explicativo que acompanha, ou deveria acompa
nhar, os programas.
DOS (DOS)
Programa para automatizar a operação dos acionadores de discos.
Acrossemia de Disk Operating System (Sistema operacional do dis
co).
Editoração (Editing)
Conjunto de operações que criam ou modificam a forma de apre
sentação de um texto: formatação, correção, supressão, inclusão,
ilustração etc.
Endereço (Address)
Designação diferenciada de cada posição da memória de linha de
um computador. O mesmo que a posição da gaveta.
Entrada (Input)
Informação fornecida anteriormente à execução de uma rotina. In
formação inicial para um determinado processamento.
144
MICRO - DICIONÁ RIO
EPROM (EPROM)
Tipo de memória ROM passível de ser gravada e desgravada por
processos especiais. Acrossemia de Erasable-Programmable ROM.
Equipamento (Hardware)
Parte física, tangível, de um computador. Compõe-se do núcleo e
dos periféricos.
Escorva (Booting)
A delicada operação de começar a carregar programas num com
putador completamente desprovido deles.
Fonte (Source)
Numa comunicação, aquele que emite a mensagem.
Fonte (Font)
Conjunto de letras, dígitos, símbolos de pontuação e acentuação
desenhados com coerência de estilo.
Formato (Format)
A coleção de possibilidades de ocorrência de um fenômeno aleató
rio. O universo das incertezas que uma informação destrói.
FORTRAN (FORTRAN)
Linguagem de alto nível especial para programas científicos. Acros
semia de FORmula TRANslator.
Hexadecimal (Hexadecimal)
Sistema de codificação de números que se utiliza de 16 dígitos .
Impressora (Printer)
Equipamento periférico destinado à impressão, sobre suporte pa
pel, das saídas de um determinado processamento.
Incerteza (Incertitude)
Estado mental de um observador antes de saber qual o resultado
de um fenômeno aleatório cujas alternativas são-lhe conhecidas.
Informação (Information)
O que destrói o estado de incerteza em que fica um observador pe
rante a ocorrência de um fenômeno aleatório cujas alternativas são
conhecidas. A medida da incerteza destruída.
Interface (Interface)
Dispositivo para compatibilizar os fluxos de informações entre duas
unidades de um mesmo sistema.
Interpretador (Interpreter)
Programa destinado a traduzir as instruções de uma rotina escrita
em linguagem de alto nível para a linguagem de máquina.
Justificação (Justification)
Alinhamento vertical das diversas linhas que compõem um texto.
Há justificação à direita, à esquerda, central etc.
Léxico (Lexicon)
Conjunto de termos de uma língua.
LSI (LSI)
Acrossemia indicativa do grau de complexidade do circuito eletrô
nico de uma pastilha (chip). Large Scale of Integration — grande
grau de integração.
Menu (Menu)
Apresentação das alternativas disponíveis ao usuário em um ponto
de um programa numa única tela do vídeo.
Modem (Modem)
MOdulador-DEModulador utilizado para acoplar computadores
por meio de linhas telefônicas. Pode ser acústico (que produz sons)
ou direto (que produz sinais elétricos para o canal).
Monitor (CRT)
Ver VÍDEO. CRT abrevia Cathode Ray Tube.
MSI (MSI)
Acrossemia indicativa do grau de complexidade do circuito eletrô
nico de uma pastilha (chip). Medium Scale Integration — Grau
médio de integração.
Operador (Operator)
Pessoa que está em contato direto com o computador ou seus peri
féricos em operação corrente.
Ordenamento (Sorting)
Operação mediante a qual registros de um arquivo são dispostos
na ordem prescrita pelo critério de ordenamento (pôr exemplo, or
dem alfabética do quarto campo).
Palavra (Word)
Conteúdo que pode ser armazenado em cada gaveta da memória
de linha de um computador. As palavras podem ser de 1 a 8 to
ques dependendo do porte do computador.
147
APÊNDICE A
Palavra-chave (Keyword)
Numa Base de Dados, palavras que denotam conceitos tão impor
tantes que são usadas como chaves para as operações de busca,
ordenamento, recuperação etc....
PASCAL (PASCAL)
Linguagem de alto nível especial para programas estruturados. O
nome homenageia o matemático francês inventor da máquina arit
mética.
Pastilha (Chip)
Circuito eletrônico à base de semicondutores fabricado num único
cristal de silício ou outro material.
Periférico (Peripheral)
Equipamento ligado ao núcleo de um computador que comple
menta as funções do mesmo. O teclado, o vídeo, o acionador de
discos são exemplos de equipamentos periféricos.
Pixel (Pixel)
A menor porção de uma tela afetada independentemente por raios
catódicos programáveis.
Portabilidade (Portability)
A qualidade de um programa que pode correr em vários computa
dores diferentes.
Programa (Software)
Rotina escrita para um computador eletrônico digital executar.
PROM (PROM)
Tipo de memória ROM passível de ser gravada por processos espe
ciais. Acrossemia de Programmable ROM.
148
MICRO - DICIONÁRIO
RAM (RAM)
Tipo de memória que pode ser gravada durante o processamento
normal, mas que “esquece” seu conteúdo sempre que a máquina
for desligada. Acrossemia de Random Access Memory.
Receita (Recipe)
Rotina culinária.
Registro (Record)
Conjunto estruturado de campos.
Relatório (Report)
Qualquer saída estruturada de dados, principalmente pela impres
sora.
Relógio (Clock)
Dispositivo que fornece os pulsos elétricos regulares a uma CPU.
Ao ritmo desses pulsos transitam as informações.
Retroação (Feedback)
O mecanismo pelo qual um agente é guiado também pelo resulta
do de suas ações anteriores.
ROM (ROM)
Tipo de memória que retém seu conteúdo mesmo ao desligar-se o
computador, porém não pode ser gravada em processamento nor
mal. Acrossemia de Read Only Memory.
Rotina (Routine)
Conjunto ordenado de instruções para orientar um executante na
realização de uma tarefa com objetivo bem definido. Receita, pro
grama, algoritmo, procedimento.
Saída (Output)
Informação fornecida pela execução de uma rotina. Informação fi
nal de um processamento.
Sintaxe (Sintax)
Regras de uso dos termos e relações de uma linguagem.
149
APÊNDiCE A
Sistema (System)
Conjunto de objetos e de suas relações de interdependência.
SSI (SS/)
Acrossemia indicativa do grau de complexidade do circuito eletrô
nico de um pastilha (chip). Small Scale Integration — Pequeno
grau de integração.
Tablete (Digitizer)
Equipamento periférico que permite a entrada de dados na forma
de gráficos.
Teclado (Keyboard)
Conjunto ordenado de teclas em posição convencionada, para ge
ração de sinais gráficos, sonoros, elétricos ou óticos.
Teletexto (Video-text)
Sistema de comunicação à distância de texto mediante o uso de
terminais de vídeo.
Tico (Bit)
Quantidade de incerteza destruída por um SIM ou NÃO (0 ou 1)
isoprováveis. Qualquer um dos dois símbolos 0 ou 1. Medida de
informação.
Toque (Byte)
Quantidade de informação igual a 8 ticos. Qualquer símbolo gera
do por um teclado padrão com 256 “teclas”. Medida de quantida
de de informação.
Transistor (Transistor)
Dispositivo eletrônico construído com semicondutores.
Trem (Bus)
Conjunto de condutores por onde transitam as informações inter
nas de uma CPU. Há três tipos de trens: de dados (data bus), de
endereços (address bus) e de controle (control bus).
Trilha (Track)
Cada uma das porções concêntricas de um disco magnético onde
são gravadas as mensagens.
150
MICRO - DICIONÁ RIO
ULSI (ULSI)
Acrossemia indicativa do grau de complexidade do circuito eletrô
nico de uma pastilha (chip). Ultra Large Scale Integration — Grau
de integração ultragrande.
Vídeo (Monitor)
Equipamento periférico destinado à comunicação da CPU com o
operador. Consiste de um monitor ou televisor, a cores, em branco
e preto, verde ou âmbar.
VLSI (VLSI)
Acrossemia indicativa do grau de complexidade do circuito eletrô
nico de uma pastilha (chip). Very Large Scale Integration — Grau
de integração muito grande.
151
apêndice B
MICRO VOCABULÁRIO
inglês-português
153
APÊNDICE B
Word Verbete
Address Endereços
ALGOL ALGOL
Algorithm Algoritmo
Alphabet Alfabeto
ASCII ASCII
Assembly Language Linguagem Montadora
Assembly Program Programa Montador
Back up Cópia Cautelar
BASIC BASIC
Baud Baud
Binary Coder Codificador Binário Universal
Binary Decoder Decodificador Binário Universal
Bit Tico
Booting Escorva
Bureau Bureau
Bus Trem
Byte Toque
Cartridge Cartucho
Channel Canal
Chip Pastilha
Clock Relógio
COBOL COBOL
Code Código
Coder Codificador
Compiler Compilador
Compunovel Compuconto
Computing Science Informática
Configuration Configuração
CPU CPU
CRT Monitor
Cursor Cursor
DOS DOS
Data Dado
Data Base Base de Dados
Debugging Depurar
Decoder Decodificador
Digit Dígito
Digitizer Tablete
Disk Drive Acionador de Discos .
Diskette Disquete
Documentation Documentação
Dot Matrix Printer Impressora Matricial
Editing Editoração
EPROM EPROM
Feedback Retroação
154
MICRO- VOCABULÁRIO
Word Verbete
Field Campo
File Arquivo
Final User Usuário
Floppy Disk Disco Flexível
Flowchart Diagrama de Blocos
Font Fonte
Format Formato
Fortran Fortran
Friction Feed Alimentação por Fricção
Fully Formed Type Printer Impressora de Tipos Formados
Hard Disk Disco Rígido
Hardware Equipamento
Hexadecimal Hexadecimal
High Level Language Linguagem de Alto Nível
I/O Ports Portos de Entrada e Saída
Incertitude Incerteza
Information Informação
Input Entrada
Integrated Circuit Circuito Integrado
Interface Interface
Interpreter Interpretador
Joy Stick Manche
Justification Justificação
Keyboard Teclado
Keyword Palavra-Chave
Lexicon Léxico
LSI LSI
Machine Language Linguagem de Máquina
Main Memory Memória Principal
Menu Menu
Modem Modem
Monitor Vídeo
MSI MSI
Network Rede de Micros
On Line Memory Memória de Linha
Operating System Sistema Operacional
Operator Operador
Optical Disk Vídeo-Disco
Optical Pencil Lápis Ótico
Optical Reader Leitora Ótica
Output Saída
Paddle Raquete Eletrônica
PASCAL PASCAL
Peripheral Periférico
Pixel Pixel
155
APÊNDICE B - MICRO-VOCABULÁRIO
Word Verbete
Plotters Diagramadores
Portability Portabilidade
Power Supply Fonte de Potência
Printer Impressora
Programmer Programador
PROM PROM
RAM RAM
Recipe Receita
Record Registro
Registers Acumuladores
Report Relatório
ROM ROM
Routine Rotina
Scroll Deslizar
Search Busca
Sintax Sintaxe
Software Programa
Sorting Ordenamento
Source Fonte
SSI SSI
System Sistema
Systems Analysis Análise de Sistemas
Target Alvo
Track Trilha
Tractor Feed Alimentação por Extrator
Transistor Transistor
ULSI LJLSI
Video-Text Teletexto
VLASI VLSI
Word Palavra
Word Processor Processador de Texto
156
apêndice C
ÍNDICE ALFABÉTICO
157
APÊNDICE C
Verbete
Verbete
Eliot, T.S., 1
Enderêço, 40
Entrada, 14, 124
EPROM, 76
Equipamento, 54
Escorva, 105
Fonte, 27, 83
Fonte de Potência, 41
Formato, 4, 42
FORTRAN, 110
Hexadecimal, 106
Hollerith, H„ 10
Impressora, 54, 83
Impressora de Tipos Formados, 86, 89
Impressora Matricial, 86-88
Incerteza, 4
Informação, 4
Informática, 7, 42
Interface, 77
Interpretador, 110
Jacquard, J.M., 9
Jobs, S., 53
Justificação, 85
Lao Tse, 4
Lápis Ótico, 91
Leitora Ótica, 92
Linguagem de Alto Nível, 109
Linguagem de Máquina, 105-106
Linguagem Montadora, 108-109
Lin Yutang, 6
LSI, 51
Machado de Assis, J.M., 49
Manche, 78
Mauchly, J.W., 25
Memória de Linha ou Principal, 39, 75
Memória de Massa, 41, 54
Menu, 127
Modem, 54, 67, 91
Monitor, 82
Morse, S., 28
MSI, 51
Ordenamento, 55
Palavra-Chave, 109, 110
PASCAL, 111
Pastilha, 51
Periférico, 54
Pessoa, Fernando, 73, 74
Pixel, 82
Portabilidade, 109
Portos de Entrada e Saída, 41
159
APÊNDICE C - ÍNDICE ALFABÉTICO
Verbete
Powers, J., 25
Processador de Texto, 56
Programa, 10, 54, 99
Programa Montador, 108
Programador, 113, 128
PROM, 76
RAM, 75
Raquete Eletrônica, 78
Receita, 10
Rede de Micros, 66-68
Registro, 54
Relógio, 41
Retroação, 9
ROM, 76
Rotina, 10
Saída, 14
SEI, 130
Setor, 79
Shannon, C., 26, 27, 121
Sholes, C.L., 34
Sintaxe, 109
Sistema, 122
Sistema Operacional, 101-105
SSI, 51
Tablete, 92
Teclado, 35-38, 54, 77
Tico, 30-31
Toque, 35-38
Transistor, 27
Trem, 41
Trilha, 79
ULSI, 51
Usuário, 114
Vídeo, 54
VLSI, 51
Von Neumann, John, 25
Walt, James, 9
Wiener Norbert, 9,
Wittgenstein, L., 97
Wosniak, S., 53
160
Composição Linoart
Fotolitos: DCI
Impressão: Círculo do Livro
UNICÓRNIO PUBLICAÇÕES
Rua Padre João Manuel, 362/601
01411 São Paulo SP
Tel: (01 1) 64 3750