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BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

mediante a santificação do Espírito, isto é, o depósito da promessa Local do E studo :


(promissória) do Espírito de Cristo, devemos também elegê-lo
como nosso único Deus. Mais sobre a eleição: Romanos 1:6. Os Tema :
romanos estão incluídos entre os chamados de Jesus Cristo,
segundo o que temos no verso anterior. Lembre-se de que o ato de
ser chamado não está isolado, antes está ligado ao conhecimento, M inistrante :
à predestinação, à justificação e à glorificação, e todos esses
vocábulos completam a eleição. Paulo, recomendando a Tito, Cap . IN ICIA L:
escreve sobre a fé dos eleitos, dizendo: “Paulo, servo de Deus, e
apóstolo de Jesus Cristo, na fé dos eleitos de Deus, e o pleno Cap. final :
conhecim ento da verdade, que é segundo a piedade". A fé dos
eleitos é credo, é doutrina. José pôde perdoar e compreender
todas as tribulações que sofreu perto e longe de seus irmãos,
Discípulo :
porque conheciaafé dos eleitos; ele tinha um sonho que lhe valia
na hora da incerteza. Ele tinha a fé do eleito. A fé do eleito é a
doutrina que persegue para estabelecer os seus ideais, sonhos e ' «
visões. Ele assim explicou a seus irmãos na ocasião em que,
am edrontados, pediam -lhe o perdão. A fé dos eleitos é um
conhecimento dos planos de Deus, de toda a verdade, do pleno
rr

IE2-'- - -

conhecim ento da verdade que envolve a sua missão (v.l). Na DADOS ESPECIAIS
ocasião da queda do Luzeiro da presença de Deus (Ez 31 :1 1 ), a
Igreja foi conhecida, chamada, predestinada. Sua justificação e ’ If \ '
glorificação deveríam ser feitas segundo a sua fé em vida. Estas
duas partes se distinguem entre si e devem ser entendidas (Rm
8:29,30). O conhecimento sabe que os elementos do propósito se
apresentam desorganizados. O chamado é para todos, mas nem
todos aceitam a predestinação a partir daí. Tudo é um sistema, uma
continuidade. O conhecimento, o chamado e a predestinação são
vagões; a justificação e a glorificação são as locomotivas. O
conhecimento é presciência. É Deus planejando a respeito de cada
um daquele que edifica, para os quais tem planos (SI 139: 1-13).
Ele nos faz nascer neste mundo e nos chama. Nos pré-destina. A
predestinação não é um ato isolado, ela faz parte de outros quatro
atos na linguagem do apóstolo (Rm 8:29,30) e não é definitiva, pois
a palavra em si já diz: pré (não definitivo, antecipadamente) +
destinação (destino). Predestinação não é definição. Para isso, o
predestinado deve ser justificado (Rm 8 :2 9 ,3 0 ). O vocábulo
predestinado quer dizer aquele que tem um “pré-destino”. Ainda
não é definitivo. Requer um ato de escolha: precisa confirmar a
predestinação pelajustificação. O carro é planejado pelo arquiteto;
a fábrica chama os funcionários para construí-lo de acordo com o
seu conhecim ento prévio, nos desenhos. Quando o carro é
acabado, ele recebe o “ok” para ser carro. Não pode ser avião, ou
trem. Tem que ser carro, com quatro rodas e deve correr nas
estradas. Foi predestinado para ser carro. Mas precisa justificar
que está pronto para ser carro. Quem o justifica? O seu comprador;
daí ele compra o carro, e diz: “Quero esse carro; ponha-o no meu
nom e”. Esse carro é um carro! Ele sai da loja sendo dirigido e
dando prazer ao seu comprador porque foi justificado, aprovado,
confirmado. É um carro, de fato. Agora está no quarto estágio. Se
ele entra em uma corrida e vence, mesmo que seja destruído,
enferru jad o p o steriorm en te, será um carro glorificado,
fotografado, admirado, porque é um carro campeão. A glorificação
e a justificação se diferenciam da seguinte forma: a justificação é
uma doutrina vivida no mundo dos viventes; somos justificados
pela fé, pela graça e pelo sangue de Cristo. É uma bênção para os
dias de nossa vida. Mas a glorificação é a confirmação de que aquilo
que foi conhecido e chamado alcançou a glória. Por exem plo: as
peças do tabernáculo foram apresentadas para ser conhecidas, a
fim de serem checadas para ver se, de fato, foram desenhadas
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

sem elhantes ao propósito de Deus mostrado no monte (Hb 8:5). Leitura B íblica
Esse era o conhecimento. O chamado indicava uma posição de Pessoal
atuação. Cada peça deveria estar no seu devido lugar de
funcionamento. Mas não quer dizer que estariam estabelecidas
MÊS:_______ A no .\
definitivam ente. Estavam chamadas, como um funcionário é
cham ado para realizar uma tarefa segundo os seus testes 01 02 03 04 05 06 07
preliminares. As peças precisavam ser predestinadas, isto é, a
mesa deveria operar como m esa e fazer o seu papel de mesa. Esta
08 09 10 11 12 13 14
predestinação não era definitiva, pois esperava a justificação. A 15 16 17 18 19 20 21
justificação era a confirmação da posição no lugar correto para 22 23 24 25 26 27 28
onde foi chamada, de acordo com seu conhecim ento. Isto era 29 30 31
definido pela unção das mesmas peças e pelo uso dos elementos
básicos de seu trabalho. Porexemplo, o azeite deveria serposto no
candeeiro, os pães na mesa, a água no lavabo e os sacrifícios no altar
de holocausto, bem como o incenso e os perfumes no altar de
incenso. Quando cada peça conhecida, chamada e predestinada
era justificada com os elementos básicos de seu funcionamento
correto, na posição correta, segundo o propósito correto, então
vinha a glorificação. A piedade não é aceitação de humilhação, mas
é viver segundo a justiça de Deus. Essa fé é segundo essa justiça, DADOS ESPECIAIS
isto é, segundo aquilo que foi feito por Deus em meu lugar, por meio
de seu Filho Jesus Cristo. Afé dos eleitos é segundo o conhecimento
pleno da verdade, isto é, da verdade do conhecimento, do chamado
à predestinação, da justificação e da glorificação, que é a
ressurreição dos mortos (Rm 8:2 9 ,3 0 ). Os eleitos viveram todas
essas quatro fases e esperam pela quinta fase. Os eleitos podem
não estar salvos {2 Tm 2 :10). Paulo sabia disso e expressou o seu
desejo de ir levar a m ensagem de salvação aos eleitos. Eles
deveríam saber, pela pregação do Evangelho, que estavam eleitos
para a salvação. Se os eleitos deveríam alcançar a salvação, quer
dizer que os eleitos somente são salvos quando elegem aquele que
os elegeu. Porque aquele que nos elegeu nos amou primeiro. Os
vasos de honra não são vasos de honra por causa de seu material,
isto é, ouro, prata, madeira ou barro. Eles podem ser de bom
material e estar sendo desonrados como um depósito de lixo. O
material não garante o seu fim. Os vasos de honra não são vasos de
honra porque foram planejados por seu fabricante para ser de
honra: eles podem ser adquiridos por um comprador que não saiba
para que fim foram feitos. Quem dá destino ao vaso não é o seu
oleiro, mas seu dono. O oleiro o planejou para ser de honra, mas,
dependendo para quem o vaso é vendido, o vaso será de honra ou
não. Quem dá destino ao vaso é o seu comprador. Agora, o vaso
eleito e feito para honra, que é vendido na prateleira da loja, não
pode ser resgatado se o seu comprador não o puser à venda, ou se
não for leiloado ou vendido. Para quem você foi vendido? José foi
vaso feito para honra. Quem o comprou? Potifar. Na casa de Potifar,
ele podería ter honra, mas ainda não era aquilo que Deus havia
planejado para ele. Ele foi feito para o palácio de Faraó. Então Deus
levantou uma pequena tribulação para que ele fosse condenado e
vendido. Nessa condição, ele saiu da casa de Potifar. Agora, Deus
NT

podería arrematá-lo e conduzi-lo a seu propósito original. Paulo (At


8:1-3) matava os irmãos, conduzia à prisão. Qualquer um se negaria
a considerá-lo vaso feito para honra, por causa das coisas que ele
fazia. Ananias foi um deles. Mas Deus disse: “Ele é (presente) para
mim vaso de bênção” (At 8:15). O que ele precisava fazer para
voltarao seu propósito final? Então Paulo mesmo escreve: “... que
se purifique destas coisas, seja idôneo e santo, e preparado para ser
usado para toda boa obra” (2 Tm 2:20,21). Então chegará a ser vaso
de honra, de acordo com o propósito visto no conhecimento! Deus
não pode roubar o vaso das mãos de quem o comprou, ele deve ser

1791
i
B ible C hronos - NT em ordem cronológica

posto à venda. Aí entra a presciência de Deus. Com a presciência Local do E studo :


seguem os livramentos e as oportunidades, de forma silenciosa e
poderosa; basta que aquele que está envolvido tenha fé para ver. T ema:
Esta é a fé dos eleitos. Somente na glorificação a eleição é coroada
e consumada M inistrante :
1 Pedro 1:2 : eleitos conforme a presciência de Deus
Pai, na santificação do Espírito, para obediência e as- Cap. INICIAL:
persão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam
multiplicadas. (2 Ts2:13;Hb 10:22; 2 Pe 1:2) Ca P. FINAL:
B) Nossa fé tem uma esperança viva. Todas as ações da divindade
Discípulo :
estão ligadas entre si. A santificação do Espírito está ligada à
santificação de Cristo, e o novo nascimento (nova geração) está
ligado à ressurreição de Cristo. O novo nascimento não está ligado
somente à morte de Cristo, mas à sua ressurreição. A ressurreição
é o fator conclusivo da obra regeneradora. Sem a ressurreição de
Cristo ainda estaríamos presos aos nossos pecad os(l Co 15.14-
20). O novo nascimento é uma provisão de Deus pela qual os
gentios podem ser chamados de filhos, e esta adoção produziu DADOS ESPECIAIS
uma esperança viva. Todo resultado da ressurreição é vivo. A
nova geração é o novo nascim ento. Esse nascim ento espera \
pelo seu propósito e pelo crescimento de uma esperança viva.
A nova geração foi o trabalho de Cristo para levantar um povo
que governará os novos céus e a nova terra (Ap 21:1). O primeiro
mundo que Deus criou começou a ser abortado no dilúvio. O i
mundo que foi gerado dentro da “placenta” do firmamento
(Gn 1:6) está sendo abortado. Nenhum fruto dessa criação foi
aproveitado. Mas a criação recebeu, pela sem ente de Cristo, pelo
seu sepultamento, e ressurreição, uma nova geração. Depois da
ressurreição de Cristo, essa sem ente começou a nascer, e Cristo
foi feito as primícias dessa nova criação. Essa sem ente deixou de
ser o unigênito do Pai para ser primogênito entre muitos irmãos.
Por isso, aquela velha criação e a sua antiga placenta serão livres
de toda podridão, para serem possessão de Deus, em Cristo. As
trombetas proféticas do Apocalipse, ao serem tocadas pelos anjos,
começarão a limpeza dessa velha criação, começando a destruir
a terça parte das árvores e das ervas (Ap 8:7; 9:2), e depois, do
mar, das estrelas, dos rios, e do sol, da lua e das estrelas. Depois,
somente o sol e o ar serão tocados. Observando o trabalho de
Deus, a partir do toque das trombetas, entendem os que Deus
está limpando a “placenta”, o firmamento, da velha criação, para
estabelecer a sua nova criação. Mas antes que isso aconteça, ele
está levantando a nova geração que vai administrar essa nova
criação. Essa criação está com dores de parto até agora, esperando
pela manifestação ressurrecta dos filhos de Deus (Rm 8:15-25).
Por meio do trabalho de Cristo, somos gerados de novo pelo poder
de sua ressurreição. Pela mesma sepultura, a criatura deu luz às
primícias da nova criação: Cristo (1 Co 15:16-20), mas ainda está
com dores de parto até agora, esperando pela manifestação (a
ressurreição) dos filhos de Deus
1 Pedro 1:3 : Bendito seja o Deus e Pai de nosso Se­
nhor Jesus Cristo, que, conforme a sua grande mise­
ricórdia, nos gerou de novo para uma esperança viva,
por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os
mortos, (Bfí:3; 1:23;2Co 1:3; Tgl:18; 1 Co 15:20)
C) Nossa fé espera por uma possessão, a possessão de uma herança
viva e (1) incorruptível, (2) sem contaminação, (3) inalterável

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B ible C hronos Di N elson

1 Pedro 1:4: para a possessão de uma herança incor- - i L e it u r a B íbl ic a


ruptível, sem contaminação e inalterável, guardada í Pesso a l
nos Céus para vós, (03:24) j
D) Nossa fé nos guarda para a salvação. Há uma parte dos benefícios
MÊS: ANO:
da salvação que está reservada para ser revelada nos tempos 01 02 03 04 05 06 07
vindouros; ele nos guarda, (não nos abandonaao nosso bel-prazer), ,b;v| 08
para a salvação. A conservação dessa eleição requer os cuidados 09 10 11 12 13 14
de Deus e os nossos I 15 16 17 18 19 20 21
C j
1 Pedro 1:5: que pelo poder de Deus sois guardados, 22 23 24 25 26 27 28
por meio da fé, para a salvação, que está preparada para 29 30 31
ser revelada no tempo vindouro,
Em que nos regozijamos? Na esperança do tempo vindouro. Nesse
tempo (cronos) dos hom ens, nos entristecem os com diversas ij.J
tentações. Mas por que somos tentados? i
1 Pedro 1:6: no qual vos regozijais, ainda que, agora,
por um pouco mais de tempo, já que é necessário, sejais i
entristecidos com diversas tentações; ii P e5.-io; ig i.-2; DADOS ESPECIAIS
Rm5:2j
Somos provados na nossa fé. A fé é tratada como um valor de
mercado. Logo, a fé é o elemento de valorização de outras moedas I
espirituais. Assim como o ouro garante o papel-moeda, a fé valoriza j
o papel das nossas palavras. Essa fé nasce como o ouro e passa pelas '
provas do ouro para se tornar em um valor incomparável. Essa fé !
deve estar nas mesmas condições do ouro (depois que se torna
em barras): guardado. Por isso, o eleito será louvado, glorificado e r
honrado no tempo da vinda de Jesus Cristo, no seu tribunal i
1 Pedro 1:7: para que a prova de vossa fé, muito mais
preciosa do que o ouro que perece, ainda que provado
pelo fogo, seja achada em abundante louvor, glória e • 1
honra no tempo da revelação de Jesus Cristo, ijg i.-3; -
Sl66:10;Rm 2:7 ! N
1
Essa fé é baseada nele, o Cristo ainda não visto; mas podemos vê- í
lo cheio de glória por meio da fé e do gozo inefável. A fé e o gozo
inefável podem revelar esse Cristo ainda não visto. Para que nos i
serviria essa fé se a eleição, por si só, nos fizesse nascer, nos criasse,
nos predestinasse, e garantisse a salvação? Mas precisamos da
fé para garantirmos a nossa eleição e o (im da nossa fé, que é a
salvação de nossa alma
1 Pedro 1:8: ao qual amais, sem o terdes visto; ainda
que, agora, não podeis vê-lo, mas crendo, vos regozijais : .i
com gozo inefável e cheio de glória; (ijq4:20;jo20:29)
O que importa agora é conhecer o fim de nossa fé. O objetivo final
de nossa fé é a salvação de nossa alma. Todos querem conhecer o
fim de tudo, então ele não nos deixa cair em tentação e nos revela
o fim de tudo: Anossa salvação. O nosso pré-destino requer nossa
decisão por Cristo; essa decisão deve ser confirmada pela fé e essa
fé termina na salvação de nossa alma, e essa salvação é o fim da
z
nossa fé
1 Pedro 1:9: recebendo o conhecimento a respeito do
H
fim da vossa fé: A salvação das vossas almas. (Rm ó.-22j
I
• A INDICAÇÃO DOS PROFETAS DO AT,
1 P e d r o 1:10-12: i
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BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

0 Espírito Santo no Antigo Testamento tinha uma missão muito Local do E studo :
árdua na vida de seus servos profetas: viver antecipadamente
a vida, a morte, o sepultamento, a ressurreição e a ascensão de | T ema :
Cristo. Para isso, ele deveria ser conhecido como o Espírito de
Cristo. Assim, os profetas não somente profetizavam a Palavra de M inistrante :
Deus, mas profetizavam com as suas próprias vidas os detalhes dos :
acontecimentos da vinda futura do Messias. Os profetas indagavam
a respeito dessa salvação de forma minuciosa, pois sabiam que, CAP. INICIAL:
em nosso tempo, seria revelada. Assim, vemos Enoque sendo
arrebatado, vemos Arão vivendo todas as fases da vida de Cristo, Cap . final :
quando o seu bordão foi colocado junto com os outros, diante
do Senhor no tabernáculo, e floresceu, brotando folhas, flores D iscípulo :
e amêndoas, sem estar plantado na terra, recebendo vida direta
de Deus, depois de ter sido cortado muitos anos antes, ainda em
Midiã. Depois foi mostrado ao povo, e recolocado de volta no lugar
santíssimo, no interior da arca (Nm 17:1 -10). Assim como Arão,
os profetas viviam quase todos os detalhes de sua vida, morte,
sepultamento, ressurreição e ascensão, ou em parte, como Daniel,
que, ao ser lançado na cova dos leões, viveu o sepultamento e a
ressurreição de Cristo, quando a corrupção não pôde tragá-lo.
Davi e Jerem ias foram os que mais viveram detalhes da vida e da
morte de Cristo (SI 18; 2 2 ; 68), mas foi Davi o que mais profetizou
detalhes de sua glorificação (SI 2 4 ), em diferentes situações.
A maioria dos salmos de Davi fala dos detalhes da vida, morte,
sepultamento, ressurreição e ascensão de Cristo (SI 110:1)
1 Pedro 1 :1 0 : A respeito desta salvação trataram e in­
quiriram diligentemente os profetas que profetizaram
da graça que estava reservada para vós, m i3:i7; 26:24)
0 Espirito de C risto indicava, an tecip ad am en te, pelas
circunstâncias adversas, aquilo que os homens não poderíam
entender sem fé. Assim como aqueles jovens, filhos de Rizpa,
morreram em favor de sua nação, bem como a filha de Jefté, muitos
outros viveram a morte de Cristo, como um tipo para a sua geração,
ao serem oferecidos como holocaustos em favor de sua nação.
A partir disso, os profetas esquadrinhavam em que tempo e em
que ocasião de tempo (isto é, na Dispensação da Graça) aqueles
acontecimentos, vividos antecipadamente, seriam vivenciados, na
vida do Messias, procurando discernir a glória que havia de seguir
(Hb 12:1 -5), pois não há sacrifício sem recompensa. Assim como
eles, muitos de nós ainda hoje estamos vivendo circunstâncias
que simbolizam a vida e os sinais de Cristo para nossas famílias,
nosso povo, a fim de que Cristo seja manifestado na prática para
muitos (Cl 1:24)
1 Pedro 1:11: esquadrinhando em que tempo ou
em que ocasião de tempo, o Espírito de Cristo que
estava neles indicava, testificando de antemão os
padecimentos de Cristo e a glória vindoura que lhes
havia de seguir, t.2Pe i:2i; is53)
Os mistérios que envolvem esses acontecimentos que revelavam
antecipadamente os mistérios ligados à primeira vinda de Cristo,
ainda estão sendo revelados, e os anjos têm muito interesse em
conhecê-los; mas esses m istérios deverão ser revelados aos
principados e potestades pelo Espírito Santo que opera hoje
na Igreja (Ef 3 :9-10). Os profetas do Antigo Pacto procuravam
saber quem seria o povo privilegiado que desfrutaria desse
conhecim ento. Eles sabiam que não era para eles, mas eles
cooperaram

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1 Pedro 1:12: Aos quais foi revelado que, não para si Leitura B íblica
mesmos, senão para nós, eles ministravam estas coisas Pessoal
que agora vos foram anunciadas por meio daqueles que
vos pregaram o Evangelho, acompanhados pelo Espí­ MêS:_____ ANO:__
rito Santo enviado do Céu; coisas que os anjos anelam 01 02 03 04 05 06 07
perscrutar. m q.-24;e/3:W ) 08 09 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
• A BASE DE NOSSA VIDA DE SANTIDADE, ! l» *
22 23 24 25 26 27 28
1 P e d r o 1 :1 3 - 2 5 : ! 29 30 31
Conselhos para quem quer ver o fim da sua fé (1 Pe 1:13-16): (1)
“Cingi os lombos de vossa m en te". Colocando o capacete da
salvação, podemos triunfar sobre os dardos que vêm sobre a nossa
mente. A esperança da salvação é um grande antidardos, dardos
que são lançados todos os dias contra a nossa mente. A mente é
um grande campo de batalha, de onde o inimigo foge ouporonde
ele penetra em nossa vida. (2) “Sede sóbrios”. A sobriedade é
um estado de tranquilidade de quem espera e confia em Deus
sob ameaças ou sob expectativas, nos momentos de glória e nos
momentos de decisão. (3) “Tende a vossa esperança perfeitamente
na graça que vos é manifestada pela revelação de Jesus Cristo”.
Pois, quando pregamos a Palavra e o Verbo é esclarecido pela
iluminação da revelação de Cristo, somos edificados e glorificamos
a Deus. Com a revelação da Palavra de Deus, a nossa esperança
se edifica perfeitamente. Esse é o poder da pregação expositiva,
quando a Palavra é pregada à esposa do Cordeiro de Deus
1 Pedro 1:13: Pelo que, cingi os lombos de vossa
mente, sede sóbrios e tende a vossa esperança perfei­
tamente na graça que vos é manifestada pela revelação
dejesus Cristo, (e/ ó.-m ; i tss.-ój
(4) “Com o filhos obed ien tes não vos conform eis com as
concupiscências anteriores que havia em vós por causa de vossa
ignorância”. Esses desejos ardentes atacam a nossa mente, a fim
de manter-nos preso ao estado antigo de prisioneiros do poder do
pecado. Mas os filhos obedientes não se conformam, pois já não
são mais ignorantes quanto ao pecado, quanto à justiça e quanto
aojuízo
1 Pedro 1:14: Como filhos obedientes, não vos confor­
meis com as concupiscências anteriores que havia em
vós, quando estáveis em vossa ignorância; (Rm i z z E f à is j
(5) “Sejais conforme àquele que é santo e que vos tem chamado;
assim também sede santos, em toda a vossa maneira de viver”.
Na m anifestação de cada um desses instintos: na aquisição,
na comunhão com os demais, na reprodução, no domínio, na
autoproteção, na alimentação, isto é, em todas as áreas de nossa
vida, “sejamos santos”. Pecado é o desequilíbrio voluntário das
manifestações dos instintos; pecamos quando um dos instintos
com eça a degradação dos bons costum es de nossa vida. A
santidade é o equilíbrio da manifestação dos instintos, e essa obra
somente é operada pelo poder da Palavra de Deus com a prática
do temor a Deus, por causa das experiências adversas anteriores,
frutos do pecado, e pelo poder da convicção do Espírito Santo de
Deus em nós. Uma das grandes obras da regeneração é a mudança
de costumes. O núcleo dos hábitos é o costume, e o núcleo da
cultura é o hábito, e o núcleo da sociedade é a cultura. O costume
gera o hábito, o hábito, por sua vez, gera a cultura e a cultura gera

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BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA
Si
a sociedade. Jesus veio introduzir uma mudança radical nos Local do Estudo :
costumes dos homens, para daí transformar os seus hábitos e,
por fim, regenerar a sociedade, santificando a cultura dos1maus T ema :
hábitos e dos poderes da carne e dos demônios. Essa é a luta do
homem pela sua santidade: transformar os seus hábitos pelo poder
M inistrante :
da Palavra de Cristo. Por isso, Paulo escreve em comum acordo
com Pedro, dizendo: “Quem furtava não furte mais, mas trabalhe
com as suas próprias mãos, para que possa ter com que socorrer Cap . inicial :
aqueles que nada têm ”. Isto é, o trabalho é um bom costume que
destrói o hábito maléfico do roubo. Ser santo significa aceitar os Cap . final :
novos costumes que geram novos hábitos na vida de um povo, o
qual saberá adaptar-se à nova cultura de Cristo, sem pecado, sem
Discípulo :
demônios e sem carnalidade
1 Pedro 1:15: ao contrário, sejais conforme Aquele
que é santo e que vos tem chamado; assim também
sede santos, em toda a vossa maneira de viver. a co7:ij
(ó) “Porque está escrito: Haveis de ser santos, porque eu sou
santo”. Essa é a ordem do nosso Deus. E a sua ordem deve ser
obedecida. Filhos obedientes são amados e não são rejeitados.
No governo de Deus, somos levados a obedecer à sua cultura de
santidade, e para isso ele nos apresenta novas leis de higiene, de
negociação, de fraternidade, de sociedade, de beneficência, de
culto, de alimentação, de consideração e de amor. Essas leis são
os novos costum es de Deus, que são compartilhados conosco
para que tenhamos uma nova cultura sadia e justa, honesta e
eticam ente correta. O cristianismo verdadeiro é a cultura de
Cristo que transformou os bárbaros, que influenciou os judeus,
os gregos e os romanos. Aqueles que se levantam contra a cultura
santa de Cristo não sabem que estão trazendo de volta os hábitos
bárbaros, que não se submetiam a nenhum tipo de ordem, justiça j
e autoridade. Porisso, quando mexemos no fundamento dos bons
costumes de Cristo na igreja, abrimos porta para a libertinagem
dos bárbaros, daí em diante, não há mais retorno, pois quando
a identidade de uma instituição é destruída, não haverá mais
obediência, nem ordem, nem santidade, e o fim dessa instituição
será sem elhante ao fim do povo de Israel nos dias dos juizes,
quando todos faziam o que lhes parecia correto
1 Pedro 1:16: Porque está escrito: “Haveis de ser
santos porque eu sou santo”. í l v i i m ;
0 julgamento do Pai: (1) sem acepção de pessoas; (2) segundo
a obra de cada um. Como ser livre da condenação do Juiz? (1)
Portando-se com tem or durante o tempo da peregrinação na
terra
1 Pedro 1:17: E, se invocais como Pai aquele que,
sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada
um, portai-vos com temor durante o tempo de vossa
peregrinação. (Dt w : n ; Hb I2.-28)
0 conhecim ento exigido por aqueles que estão na peregrinação:
(1) Não foi com coisas corruptíveis (prata ou ouro) que fomos
resgatados dos nossos vãos hábitos recebidos como tradição de
nossos pais (L v 2 7 :1-27)
1 Pedro 1:18: Sabendo que não foi com coisas cor­
ruptíveis como prata ou ouro que fostes redimidos da
vossa vã maneira de viver, que como tradição vos foi
legada por vossos pais, n coó:20; ez20: / 8/
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

O conhecim ento exigido por aqueles que estão na peregrinação: L e it u r a B íbl ic a


(2) Mas com o sangue do Cordeiro de Deus, sem defeito e sem P esso a l
mancha. Esse Cordeiro é Cristo, que, como homem, foi gerado
pelo Espírito Santo em Maria. Como homem, ele viveu e morreu
M ês:_______ Ano :___
sem pecado. O seu sangue foi depositado no propiciatório de
!
Deus, no lugar santíssimo do trono de Deus, como preço de nossa 01 02 03 04 05 06 07
santificação. O seu sangue satisfez todas as exigências do grande |P i
08 09 10 11 12 13 14
Juiz, o Pai, para a justificação do homem pecador. O sangue de
Cristo foi a nossa santificação, isto é, quando efetuou o depósito 15 16 17 18 192021
22 23 24 25 26 27 28
Ic «
de seu sangue. Antes, a santificação era um depósito simbólico
de ouro e prata no santuário (Lv 27), mas insuficiente para tirar j 29 30 31
0 pecado. Todavia, Cristo se apresentou e depositou a si mesmo
como preço de nossa santificação e de nossa redenção (Jo 17:15-
19). O sangue humano inocente foi depositado como preço de
nossa santificação (Hb 10:10,14). A santificação é o depósito do
sangue de Cristo no santuário. A santificação é obra de Cristo. A
santidade é a nossa reverência e o nosso temor pelo trabalho que
Cristo fez por nós
1 Pedro 1:19: mas com o precioso sangue, o de Cris- !
to, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha,
(Êx 12:5!
0 Cordeiro de Deus que foi conhecido antes da fundação do
mundo: O sacrifício de Abraão foi um tipo do sacrifício do Pai, ao ]
apresentar o seu Filho antes da fundação do mundo. Abraão foi
justificado pela fé, pela sua intenção, quando Deus evitou que ele
imolasse o seu único filho, da mesma forma o Isaque do Pai, o seu
Cordeiro, foi conhecido antes da fundação do mundo; a intenção
do Pai foi justificada (Jo 3 :16). Mas outro carneiro que tipificava o
Cristo-homem deveria ser morto no lugar do Isaque espiritual, no I
tempo certo, no Calvário
P3
1 Pedro 1:20: o qual, em outro tempo, foi previa­
mente conhecido, em verdade, antes da fundação do
mundo, mas manifestado nos últimos tempos em vosso
benefício com amor, (Efi:4;Hb 9:26) Q
Gênesis 22:13: O carneiro que morreu no lugar de Isaque. O
homem eleito que substituiu o povo eleito
1 Pedro 1:21: por intermédio dele credes em Deus, j
que o ressuscitou dentre os mortoç e lhe deu glória, para
que a vossa fé e esperança fossem postas em Deus.
A morte e a ressurreição de Cristo fizeram da nossa alma nova j
criatura
1 Pedro 1:22: Havendo purificado a vossa alma, em
obediência à verdade, pelo Espírito, em um amor fra­
ternal não fingido: Amai-vos uns aos outros ardente- j
mente, com um puro coração; fiP e4 :8 ;m i3 :ij
NT

A grande semente: o Evangelho, a palavra de Deus(Mt 13:3-23; 1Pe


1:23-25). (1) Pela Palavra eterna de Deus fomos regenerados
(nascidos de novo): “Havendo sido regenerados, não de sem ente
corruptível, senão da sem ente incorruptível, pela Palavra do Deus
vivente, e que permanece para sem pre”. A sem ente foi semeada
no Calvário e germinou na sepultura, pela ressurreição de Cristo,
as nossas primícias! <
1 Pedro 1:23: havendo sido regenerados, não de se­
mente corruptível, senão da Semente incorruptível, j
1797
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

pela Palavra do Deus vivente, e que permanece para Lo c a l do E stu d o :


sempre. (Hb4:l2;Jo3:3; 1:I3J ,
Tem a :
(2) Pela Palavra de Deus, o homem se torna eterno como a Palavra,
por meio do novo nascimento: “Porque toda a carne é como a erva,
e toda a sua glória é como a flor da erva: Secou-se a erva e aflor caiu, M inistrante :
mas a Palavra de Deus permanece para sem pre”
1 Pedro 1:24: Porque toda a carne é como a erva, e CAP. INICIAL:
toda a sua glória é como a flor da erva: “Secou-se a erva
CAP. FINAL:
e a flor caiu, íisao-.ò-Q; rgi-.io, i ij í
(3) A sem ente eterna é a Palavra de Deus, que é pregada. “E esta é
D is c íp u l o :
a Palavra que pelo Evangelho vos tem sido pregada”
1 Pedro 1:25: mas a Palavra de Deus permanece para
sempre”. E esta é a Palavra que pelo Evangelho vos tem
sido pregada, (joi.-ij
\
• O LEITE NÃO FALSIFICADO, 1 PEDRO 2 :1 - 3 :
1 Pedro 2 :1 -3 : (A) Pondo à parte de nossa vida: (1) Todo o
engano - não somente o engano que nós discernimos em outras
situações, mas, inclusive, o nosso próprio engano; isto é, quando,
por nossos próprios conhecimentos, tratamos de enganar a nós
mesmos, tentando passar por cima de todo o mandamento de
Deus, para o nosso próprio mal. Devemos pôr isso à parte. (2)
Todas as hipocrisias - são muitos os tipos de hipocrisia: mental,
ministerial, sentimental, no reconhecimento de outros. Devemos
pôr isso à parte. (3) Todas as in v ejas- são vários os tipos de inveja:
ministeriais, sentimentais, profissionais, nas diversas realizações
de nossos irmãos. (4) Toda sorte de maledicências -todam aldição
que nasce nos desejos de nossa m ente contra alguém, por inveja
ou por ódio. Isto deve estar à parte de nós
1 Pedro 2:1: Pelo que, pondo de lado toda malícia e
todo o engano, e hipocrisias, e invejas, e toda sorte de
maledicências, (Tgl:21;Cl 3:8; Ef4:22; Tg4:lI)
B) O caráter do novo cristão, nascido em Cristo (a nova geração,
1:3). 1Pedro 2:2-3: Se temos provado que o Senhor é bom, como
0 leite puro é bom para os bebês, devemos pôr à parte aquelas
coisas e desejar as boas coisas de Deus. Desejando sobre nós:
(1) Como bebês, o leite racional purificado de todo engano. (2)
Crescendo para a salvação: “A fim de que com ele, cresçamos
para a salvação”
1 Pedro 2:2: como bebês recém-nascidos, desejai o |
leite racional da Palavra, purificado de todo engano, a
fim de que, com ele, cresçais para a salvação; (Mc io-as -,
1 Co3:2i

1 Pedro 2:3: se é que haveis provado que o Senhor é


b o m . (SI34:8;Hbó:5;Tt3:4j

• S o m o s ped r a s v iv a s se m e l h a n t e s à R o c h a ,
1 Pe 2 :4 -8 :
A pedra viva e rejeitada pelos construtores foi eleita como preciosa
diante do Pai: Cristo. Eles a rejeitaram como profeta, como
sacerdote, como rei. A pedra eleita substituiu todas as pedras
do templo. O homem eleito substituiu a nação eleita. As pedras
do templo foram derribadas e não suportaram os ataques dos

1798
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

inimigos. Na reconstrução, uma das pedras foi rejeitada pelos Leitura B íblica
seus construtores. Ela era angular, servia de esquadro, servia para j P essoal
corrigir os desvios, servia para nivelar os diferentes ângulos. Ela
não podería ser fixada com argamassa, pois a pedra angular não
MÊS:_____ ANO:__
pode serfixada, não pode ser presa, pois ela é livre para fiscalizare
alinhar segundo a vontade do Arquiteto, que é o único Deus, o Pai 01 02 03 04 05 06 07
1 Pedro 2:4: E, achegando-vos a ele, como a Pedra 08 09 10 11 12 13 14
Viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas para 15 16 17 18 19 2021
com Deus eleita e preciosa, (iPe2:7j 22 23 24 25 26 27 28
As pedras do edifício do templo sacerdotal e a Pedra Angular 29 30 31
principal: As pedras vivas são preparadas na terra para serem
estabelecidas no céu. Na grande construção do templo de Salomão,
as pedras eram preparadas previamente em um local distante do
templo, onde o barulho natural de uma pedreira se podia ouvir
naturalmente. Quando as pedras eram lavradas e lapidadas, os
carros as levavam para Jerusalém, para o local do templo, onde
eram estabelecidas para sempre no seu lugar, segundo as medidas
e os ângulos pedidos pelo mestre da construção. No local do templo
não se ouvia nenhum barulho de serrotes, m arretas ou coisa i
DADOS ESPECIAIS
sem elhante (1 Rs 6:7). Da mesma forma que as pedras vivas são
preparadas na pedreira deste mundo, e quando prontas são içadas
até a Nova Jerusalém, onde o Pai, silenciosamente, as estabelece.
Essas pedras vivas são edificadas na presença de Deus (Ap 21:1-9).
Essas pedras se transformam em um grande templo. Quando esse
templo estiver pronto, receberá sacrifícios espirituais agradáveis
a Deus, autenticados por Cristo; a pedra angular é fiscalizadora. O
sacerdócio da Igreja não é o sacerdócio segundo a ordem levítica,
mas segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7). O sacerdócio da
Igreja é universal e não nacional, como o de Levi em Israel. A nação
de Israel, no governo milenar de Cristo, verá cumprida a promessa
de Deus que consiste em fazer de Israel uma nação sacerdotal
(Êx 19:5,6), mas o sacerdócio da igreja será segundo a ordem de
Melquisedeque (Ap 1:3-5), pois é a esposa
1 Pedro 2:5: vós também, como pedras vivas, sois j
edificados como templo espiritual, para que sejais um j
sacerdócio âanto; a fim de oferecerdes sacrifícios espi­
rituais, aceitos como agradáveis a Deus, por meio de
Jesus, O Cristo. (Ef2:20-22; Hb 13:15 ;Fp4 :/8)
C) A pedra de Sião, a pedra angular, a pedt*aeleita, a pedra preciosa:
a sua retidão deve ser acreditada, pois não confunde quem confia no
seu aferimento. O sacerdócio universal era para ser cumprido pela
nação eleita entre as nações (Êx 19:5,6); isto é, foi negligenciado
por Israel, que preferiu ser como as nações, em lugar de ser um
reino de sacerdotes, nos dias de Samuel. O propósito era especial e
foi revelado a Abraão (Gn 12:1 -3); pois, por meio desse sacerdócio,
todas as famílias da terra seriam abençoadas. Por causa dessa
negligência, o propósito sacerdotal universal de Israel foi mudado
NT

no dia em que construiu um bezerro de ouro com os recursos


que trazia do Egito para construir o tabernáculo. O sacerdócio
levítico, instituído por Moisés, agora, tornou-se menor do que
o propósito original. O propósito original estava registrado nas
primeiras pedras que foram quebradas: tratava de um sacerdócio
internacional, no qual as nações seriam sem elhantes às tribos,
quando receberam o ministério sacerdotal de Arão. Quando o
propósito fosse confirmado, Israel seria como Arão, e as tribos,
como as nações. Mas, com a mudança, a tribo de Levi tomou o
papel sacerdotal da nação e se tornou em uma tribo sacerdotal. O j

1799
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

desejo de Deus era estabelecer a tribo de Judá nesse sacerdócio, Local do E studo :
mas na ocasião em que Moisés lançou o desafio, em Êxodo 32:26,
somente os levitas ficaram ao lado de Moisés. Então, Deus elegeu T ema :
a tribo de Levi, por causa da sua sobriedade. Ela aproveitou a
oportunidade. Assim, o propósito universal ficou vacante, e Deus M inistrante :
escolheu a igreja para ser o sacerdócio entre as nações. Pedro,
sendo líder da igreja em Jerusalém, entendeu isso perfeitamente,
e escreveu: Cap . INICIAL:
1 Pedro 2:6: Pois isso está contido na Escritura: “Eis Cap . FINAL:
que ponho em Sião a pedra principal de esquina, eleita e
preciosa, e aquele que nela crer não será confundido”. Discípulo .-
(Is 28:! 6; Rm 0:33; 11/2:20!
Os edificadores reprovaram a pedra angular principal. Os
edificadores são os anciãos, os principais dos sacerdotes, os líderes
civis do povo nos dias da paixão de Cristo. Essa pedra tornou-se,
então, a pedra principal. Essa pedra os acompanhou em todo o
tempo, desde o deserto até o Calvário (1 Co 10:1-3). Essa pedra
foi quebrada quando Israel pecou (Êx 32:1-5), e rejeitada, pois DADOS ESPECIAIS
a escritura de seus mandamentos foi rejeitada pelo povo. Mas a
parte angular daquela pedra foi aproveitada e eleita como pedra
principal (Êx 32:1 9 )
1 Pedro 2:7: Para vós, pois, os que credes, ela é pre­
ciosa. Mas para aqueles que não crêem, a pedra que os
edificadores reprovaram, esta mesma veio a ser a pedra
principal angUlar. (ls8:M ;SU 18:22;M t21:42)
A outra parte da pedra rejeitada se tornou pedra de tropeço (Êx
32:1 9 ) para aqueles que desobedeceram os mandamentos nela
escritos
1 Pedro 2:8: É pedra de tropeço e pedra de ofen­
sa: porque eles tropeçam na Palavra, sendo desobe­
dientes, para o que foram também ordenados, iíss .-m ;
1 Co 1:23; Rm 9:22)

• A GERAÇÃO ELEITA DO SACERDÓCIO REAL,


1 PE 2 : 9 - 1 0 :
D) A Igreja como linhagem eleita. A igreja foi edificada por Cristo
(Mt 16:18), e profetizada por Ezequiel (31:11). A Igreja assumiu o
lugar do querubim Luzeiro. No dia em que o Luzeiro foi expulso
do Éden Celestial, uma sentença foi lançada sobre ele: “Um povo,
dentre as mais poderosas das nações te dará o trato que tu
m e re ce s”. Eis aí a origem e o motivo da criação da Igreja.
Imediatamente, depois de sua rebelião, Deus proveu um povo
substituto, para louvor de sua glória, a Igreja, o povo incumbido de
executar essa sentença. Por isso, a Igreja foi eleita antes da
fundação do mundo (Ef 1:6 ). A Igreja é raça eleita entre os gentios
e judeus, que pode executar esse sacerdócio real e manifestar as
virtudes de seu remidor e Salvador, como Rute por Boaz. Entenda
melhor o sacerdócio da Igreja e o de Israel: Deus escolheu Abraão
e Israel para que fossem uma bênção para as famílias da terra, por
meio do sacerdócio de Melquisedeque. Era o propósito de Deus
que as nações fossem gratas a Deus, m ediante o sacerdócio
universal, como as doze tribos eram gratas a Deus por meio dos i
levitas; esse era o plano de Deus: que as nações, por intermédio de
seus príncipes, trouxessem os seus dízimos a Deus, em um
santuário administrado por uma nação sacerdotal. As nações
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

trariam a Deus ao sua glória que, por sua vez, seria dada ao Israel Leitura B íblica
planejado (Nm 18; E f4 :l 1,12; Hb 13:10). Assim, Israel traria os Pessoal
dízimos dos dízimos à Igreja. Mas Deus necessitou mudar os seus
propósitos sacerdotais que havia planejado para Israel; assim, o
Mês:__ ANO:__
sacerdócio universal foi mudado pelo sacerdócio nacional. Por
isso, não houve submissão das nações (no culto), mas somente das 01 02 03 04 05 06 07
tribos a Levi. Porque Israel estava fora do objetivo inicial (Êx
08 09 10 11 12 13 14
1 9:5,6). O sacerdócio de Israel, ao invés de ser internacional,
passouaser nacional, deixando de prestar um serviço espiritual às 15 16 17 18 192021
nações, para servir às suas próprias tribos. Israel voltará a resgatar | 22 23 24 25 26 27 28
parte deste propósito durante o reinado de Cristo. Então, veremos 29 30 31
a nação de Israel cumprindo o seu real sacerdócio entre as nações
(Is 61.4-11). Enfim, no milênio, teremos o cumprimento de Êxodo
19:5,6 e de Isaías 6 1 :6 .0 sacerdócio arônico (de Levi) foi fruto de
uma em ergência. Deus não queria usar esta porta emergencial. O
sacerdócio desejado para o povo eleito era o sacerdócio de
Melquisedeque. Com este sacerdócio, toda a nação, sem distinção,
poderia ser um corpo de ministros sacerdotais; isto é, uma nação
literalmente santa. As diferenças entre o sacerdócio arônico (da
tribo de Levi) e o sacerdócio de Melquisedeque são grandes. Se DADOS ESPECIAIS
Deus quisesse instituir um novo sacerdócio, teria que mudar as
leis, e isso causaria uma mudança radical nos deveres e privilégios
do propósito universal. Mas Deus não havia escolhido Israel como
o único modelo adequado. Pelo contrário, Deus apresentou outras
razões pelas quais o havia escolhido como nação (Êx 19:5,6). Qual
foi o sentido da eleição de Israel? Foi dar humanidade ao seu
propósito, ao seu reino, à sua divindade, àquilo que era somente
luz, espírito e celestial. Era manifestara sua glória entre os homens.
Embora Israel tenha falhado, a sem ente dessa mulher não falhou
(Ap 12:3-5; Gn 3 :1 5 ). Essa sem ente foi um homem eleito que
substituiu a sua nação eleita; mas, nem por isso o propósito de Deus
deixou de ser efetuado por um hebreu obediente e humilde (Jo
5:19). Esse hebreu humilde não se tornou ocioso por causa do
privilégio de ser o primogênito dos mortos ou o crucificado
“unigênito de Deus’ ”. Ele simplesmente bloqueou o seu coração
contra toda usurpação (Fp 2:5-8) e apegou-se à incumbência da
cruz. Ele estava interessado em chegar ali no Calvário, como Paulo
queriachegaraRoma. Assim,Jesus resgatou o sacerdócio universal
esquecido por Israel. Era assim que Deus queria; que Israel, como
nação, fosse o que Levi era, uma tribo sacerdotal. Mas isso era
apenas um modelo nacional daquilo que poderia ter sido como
universal. O sacerdócio levítico não é o primeiro modelo sacerdotal
universal. O sacerdócio levítico é outro tipo de sacerdócio. Pela
falha de Israel, em não obedecer às prerrogativas divinas que
incluíam alguns deveres que a transformariam em bênção para
todas as famílias da terra, o sacerdócio universal, por um tempo,
foi posto de lado até os dias de João, o Batista. Deus deveria tratar
inicialmente com a nação de Israel e “organizar a casa”, a fim de
que essa “casa” assumisse a posição que lhe havia sido predita,
pois o propósito universal sacerdotal estava estabelecido. Quando
Israel saiu do Egito, Deus falou a respeito desse objetivo (Êx
1 9 :5 -6 ). O bserve que, para ser uma nação sacerdotal, era
necessária a abstenção dos direitos de herança própria, como
aconteceu com a tribo sacerdotal. O sustento da nação sacerdotal
era provido pelo próprio Deus, pois ele era o possuidor de todas as
ofertas recebidas e com elas sustentaria os seus ministros. Isso
requerería obediência aos mandamentos de Deus. Isso implicaria
em oficiar a expiação, cumprir as leis do sacerdócio, cuidar dos
móveis do tabernáculo, zelar pelo cumprimento dos deveres das
nações, mas este mistério também lhe dava o direito de participar

1801
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

dos dízimos das nações, se desem penhasse o sacerdócio em Local do E studo :


santificação, à sem elhança do sacerdócio interno levítico (Nm
3 :5 -1 0 ). O propósito de Deus era estab elecer o sacerdócio \ Tema :
universal junto com o propósito original. Assim como a tribo de
Levi deveria ser bênção para todas as tribos nacionais de Israel, a
nação deveria ser bênção para todas as nações. Isso era um
MlNISTRANTE:
sacerdócio universal. A origem do sacerdócio universal:
M elquisedeque transmitiu o seu sacerdócio a Abraão e cada CAP. INICIAL:
primogênito deveria ser um propagador desse sacerdócio. Em
todas as nações haveriaprimogênitos, assim como em toda família Cap. f in a l :
e em toda tribo. Com as raízes no sacerdócio de Deus, ministrado
a Adão e a Eva,no Éden, esse sacerdócio era extrem am ente fácil
D is c íp u l o :
de executar-se, pois exigia somente uma tenda portátil, um altar, j
o sacrifício oferecido pelo pai e, depois, por sua família. Desde
Adão, Abel, Sete, Enos, Naor, Tera, Abraão, Isaque, Jacó, Judá e
Moisés ele vinha sendo transmitido com muita dificuldade pelos
primogênitos, até que Deus decidiu, de uma vez, substituir os
primogênitos pelos levitas (Nm 3). Por outro lado, correndo por
fora, sem ser da tribo de Levi, nem de Judá, muito menos dos
descendentes de Sem, ministraram Jó, Melquisedeque e Jetro, DADOS ESPECIAIS
sacerdotes de suas familias, usando o sacerdócio universal. O
sacerdócio deles não estava baseado em Levi, mas no sacerdócio \
de Deus, no Éden, o qual Melquisedeque restaurou inicialmente.
A bênção do patriarca sacerdote de sua família passaria por eles a
outros, como passou dê M elquisedeque para Abraão. A eles
passaria os direitos de herança, de propriedade, de liderança
esp iritu a l, de vida p ro m issora, de p o sterid ad e, m as,
principalmente, do sacerdócio de Deus, conhecido posteriormente
como sacerdócio de Melquisedeque. Não se sabe de que nação era
Jó , mas se sabe que era um sacerd o te. Sabem os que
Melquisedeque não era da linhagem de Sem, mas de Cão, por isso
não era contado na genealogia dos hebreus sem itas. Por esse
motivo, nem o seu pai nem a sua mãe foram conhecidos. Mas ele
era um rei, e parte de sua dinastia foi conhecida (Js 10:1):
Adonisedeque. Melquisedeque era cananeu. Melquisedeque era
rei em Salém. Melquisedeque era sacerdote. Melquisedeque era
hom em . M elquisedeque era prim ogênito. M elquisedeque
conhecia o Deus Altíssimo, Deus de Noé; conhecia a lei e os
elem entos do seu sacerdócio: pão e vinho, tipos do corpo do
Cordeiro e do seu sangue. Melquisedeque não era extremista,
nem preconceituoso. Tinha conhecimento da maldição quepesava
sobre os cananeus e a respeito da bênção que estava para ser
derramada sobre os sem itas e os jafeítas. Os prim ogênitos
superaram isso; até os animais! Todos os primogênitos eram do
Senhor. Eram as primícias dele (Gn 9; Nm 3). Mas, com a falha
temporária de Israel, Deus cumpriu em Cristo, por intermédio da
Igreja. A Igreja não tem herança nesta terra, pois é nação
sacerdotal. A Igreja tem sido bênção para todos os povos, mas
Israel ainda espera pelo cumprimento da promessa. Toda a Igreja
é um reino de sacerdotes. Não há e nem haverá diferenças entre
esses sacerdócios, mas Levi será aperfeiçoado futuramente em
glória (Ez 43-48). Levi não é uma tribo real. Mas Judá sim. Judá é
uma tribo real; dela vem o reino terreno que se tornará em um só
no Reino de Deus. De Judá vem o sacerdócio de Melquisedeque,
porque foi a capital do sacerdócio de Melquisedeque, e depois
tornou-se em capital de Judá. Jesus não veio de Levi, mas de Judá,
e por essa ordem é sacerdote para sempre, segundo o sacerdócio
de Deus no Éden. Não se falava de Judá como tribo real e
JÍBP
sacerdotal, porque o sacerdócio de M elquisedeque estava
esquecido, mas Jesus o reviveu. Por isso, Davi pôde entrar no
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

templo e ministrar no altar (SI 42; 43); por isso, ele comeu o pão do Leitura B íblica
templo, vestiu o éfode e ministrou como sacerdote. Ali ele uniu Pessoal
Levi a ju d á, segundo a profecia de Zacarias 6. Assim, Davi teve
experiência como rei, sacerdote e profeta. A importância da Escola MÊS:_____ ANO:_
de Profetas, fundada por Samuel, foi fundamental para isso. Então,
Cristo reunirá em seu reino todos os povos ao edificar sua Igreja (Ef I 01 02 03 04 05 06 07
1:10). A sua Igreja é a unidade entre gentios e judeus. Nas três 08 09 10 11 12 13 14
medidas de farinha da parábola, a Igreja é o terceiro elemento do
Reino. Nela, não há acepção de nação, pois é um sacerdócio 15 16 17 18 192021
universal. A Igreja, como sacerdócio universal, não tem herança 22 23 24 25 26 27 28
na terra, assim como aconteceu com Levi, que não possuiu herança 29 30 31
entre as tribos no tempo de seu sacerdócio. Sua herança era a
herança do Senhor (Nm 18). Assim, a Nova Jerusalém é a herança
da Igreja
1 Pedro 2:9: Portanto, vós sois uma raça eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo de possessão
exclusiva, a fim de que anuncieis as excelentes virtu­
des daquele que vos chamou das trevas para a sua luz
maravilhosa; (êx i q.-s , ó; D( io: is ; a !2ó: 18)
Uma lembrança da profecia de Oséias; uma visão profética na ótica
de um Pedro, já ancião, que caiu em si e percebeu, finalmente,
que a graça de Deus estava sobre os gentios e sobre os hebreus,
transformados em um só corpo, a Igreja, que antes não era povo,
mas agora veio a ser povo (J11:6,9; 2:23)
1 Pedro 2:10: vós, que em um tempo passado não
éreis povo, mas agora sois povo de Deus; vós, que na­
quele tempo não havíeis alcançado misericórdia, mas
agora já haveis alcançado misericórdia, (Os i.-o, ioj
• OS DEVERES E O TESTEMUNHO CRISTÃO EM j
BOAS OBRAS, 1 PE 2 : 1 1 - 1 2 :
E) A Igreja formada por estrangeiros e peregrinos na terra, 1Pedro
2:11-17. (1) “Q uevosabstenhaisdas concupiscências carnais,às
quais guerreiam contra a alma”. As concupiscências guerreiam
contra a nossa alma e a nossa alma contra o Espírito (G15:17). Os
desejos carnais enfraquecem a nossa consciência de pureza e
cauterizam a nossa m ente contra a obediência à Palavra de Deus
1 Pedro 2:11: Amados meu‘s, eu vos rogo como a
estrangeiros e peregrinos, que vos abstenhais das con­
cupiscências carnais, às quais guerreiam contra a alma;
(Rm 12:!; S139:12; GI5:16; Tg4:1)
(2) “Tendo como honra a vossa maneira de viver no meio dos
gentios; a fim de que naquilo mesmo em que falam mal de vós,
como malfeitores, eles, por causa daquilo que vêem em vossas
boas obras, glorifiquem a Deus no dia de sua visitação”. O dia da
visitação é o dia em que Deus vem pessoalmente acertar as contas
entre o ímpio e o justo para fazer a diferença. O dia da visitação é
como aquele dia em que o rico, no Hades, percebe que o Lázaro que
comia à sua porta não era um mendigo, de fato, mas um enviado de
Deus, em forma de mendigo, para que ele fosse salvo e estivesse
próximo da sua salvação. O dia da visitação é o dia da vinda do
Senhor
1 Pedro 2:12: tendo como honrosa a vossa maneira
de viver no meio dos gentios, a fim de que, naquilo j
1803
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

mesmo em que falam mal de vós, como malfeitores, Local do E studo :


eles, por causa daquilo que vêem em vossas boas qbras,
glorifiquem a Deus no dia de sua visitação, a Pes.-io,- Tema :
Fp2:15;Mt5:16J
M inistrante :
• S u je iç ã o à a u t o r id a d e , 1 P e 2 :1 3 -1 7 :
: C a p . IN ICIA L:
1Pedro 2 :1 3 ,1 4 : (3) No cumprimento dos deveres civis, crendo na
justiça sobre os malfeitores e no louvor daqueles que fazem o bem:
“Sujeitai-vos atoda instituição humana, porcausa do Senhor; seja Cap . final:
ao rei, como supremo, e aos governadores, como dele enviados
para castigo dos malfeitores, e para louvor daqueles que fazem o
Discípulo :
bem ”
1 Pedro 2:13: Sujeitai-vos a toda instituição huma­
na por causa do Senhor, seja ao rei, como supremo,
(Rm 13:1}
1 Pedro 2:14: seja aos governadores, como dele en­
viados para castigo dos malfeitores, e para louvor da­ DADOS ESPECIAIS
queles que fazem o bem. (Rm 13:4,3}
(4) Fazendo a vontade de Deus \
1 Pedro 2:15: Porque assim é a vontade de Deus, que
i j
vós, fazendo o que ébom, emudeçais a ignorância dos
homens insensatos; (iPe3:i7; rt2.-8,i
(5) Sem malícia: Como estando livres, mas não tendo a vossa
liberdade como uma capa de malícia, mas, antes, como servos
de Deus
1 Pedro 2:16: como estando livres, mas não tendo
a vossa liberdade como uma capa de malícia; antes,
vivendo como servos de Deus. ígis.-i; i co 7:22}
(6) “Honrai a todos”. A honra é uma sem ente que, depois de
sem eada, pode ser colhida em todo lugar e em todos. Quem
sabe honrar será honrado. (7) “Amai a fraternidade”. Muitos
sabem estar diante de Deus, mas não sabem estar diante dos
homens. Muitos conhecem a Deus, mas não conhecem o homem.
A fraternidade é a arte de conviver com todos os homens sem
contenda e sem dissensão. Muitos preferem ser anti-sociais, e
pecam em seus corações maledicentes. (8) “Temei a Deus”. Esta é
a melhor escolha antes de qualquer decisão. Aprendemos a temer
a Deus quando o honramos com as primícias dos nossos negócios
(Dt 14 :2 3 ,2 4 ). Não há como provar que temem os a Deus sem
fidelidade. (9) “Honrai ao rei”, pois toda autoridade foi constituída
porDeus
1 Pedro 2:17: Honrai a todos, amai a fraternidade,
temei a Deus, honrai ao rei. n Pe i:22;Rm i 2:io; Hb i3.-i)
• O SOFRIMENTO DO CRISTÃO, A EXEMPLO DE
C r is t o , 1 P e 2 : 1 8 - 2 5 :
F) A Igreja é constituída de servos, e quais são os deveres dos
servos? Á sujeição ao nosso senhorio, segundo o mundo, não
está condicionada à benignidade ou à fé do patrão, mas à fé e à
benignidade do servo
1 Pedro 2:18: Servos, estai sujeitos a vossos senhores
com todo temor, não somente aos bons e pacíficos, mas
também aos de áspera condição, (e/ ó.-sj

1
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Suportar os agravos por causa de sua consciência para com Deus Leitura B íblica
trará, como fruto, o prêmio merecido, sem falhar P essoal
1 Pedro 2:19: Porque isto redundará em motivo
de louvor, se alguém, por causa de sua consciência MÊS: ANO:
para com Deus, suportar os agravos, padecendo 01 02 03 04 05 06 07
injustamente. (Rmii-sj 08 09 10 11 12 13 14
Sofrimento do servo. Duas situações de sofrimento, mas somente 15 16 17 18 19 20 21
uma delas é motivo de galardão diante de Deus 22 23 24 25 26 27 28
1 Pedro 2:20: Que glória seria esta, pois, se sofreis 29 30 31
:
com paciência, depois de pecar, quando sois esbofe-
teados? Mas quando padeceis pelo bem, e padeceis
com paciência, isto é digno de louvor diante de Deus.
jl Pe 3:17j
Sofrimento do servo dos servos: (1) prova a nossa fé; (2) prova o
nosso caráter; (3) prova o quanto podemos suportar por amor a
Cristo; (4) nos ensina a triunfar sobre as afrontas (SI 137), pois
aqueles que nos fazem sofrer sofrem mais do que nós mesmos.
Aqueles que nos levam cativos nos pedem uma canção e não
devemos pendurar as nossas harpas nos seus salgueiros, nem
devemos nos assentar diante dos rios da Babilônia, sob o poder
do saudosismo de Sião. As pisadas de Cristo, quanto ao seu
sofrim ento, estão registradas em Hebreus 12:1-3: (1) estamos
rodeados de uma nuvem de testemunhas; (2) devemos deixar
todo o embaraço; (3) devemos deixar o pecado que nos rodeia; (4)
devemos correr com paciência a carreira que nos está proposta;
(5) devemos olhar para Jesus, autor e consumador da nossa fé;
(6) devemos suportar a cruz pelo gozo que nos está proposto; (7)
devemos desprezar a afronta se quisermos sentar com Cristo como
vencedores
1 Pedro 2:21: Porque para isto mesmo fostes cha­
mados, pois Cristo também sofreu por vós, deixando-
vos exemplo, para que sigais em suas pisadas; tio i3:is;
Atl4:22;Mtl6&4)
0 servojesus como exemplo (Fp 2:5-8). Suainocência foi menor do
que a sua santidade, e a sua santidade menor do que a sua justiça, e
a sua justiça foi satisfeita pela sua obediência até morte de Cruz. Ele
foi gerado em santidade, viveu em santidade, morreu sem pecado,
ressuscitou por causa da sua santificação. Na sua autópsia moral
não foi encontrado nenhum engano, na sua autópsia física não foi
encontrada marca de pecado nas suas mãos, nos seus pés, na sua
boca, nos seus olhos, no seu coração; assim, não foi possível que o
seu corpo visse a corrupção, nem foi deixado no Hades, e, por isso,
a sepultura não pôde prendê-lo. Seus dentes de leite (Gn 49:12)
provam biologicamente a sua inocência, sua vida e a sua santidade.
E a sua vitória sobre a lei lhe deu o direito de triunfar sobre a morte
NT

(Rm 10:5,6)
1 Pedro 2:22: o qual não cometeu pecado, nem foi
achado engano na sua boca; n s s s ^
A resposta do Servo dos servos aos m om entos de injúrias: A
quem o servo rem eteu sua causa? Aos Juiz dos juizes e Senhor dos
senhores 1
1 Pedro 2:23: pois eie, quando foi ultrajado, não res­
pondeu com ultraje, e, quando padecia, não usou de
1805
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

ameaças, senão que remeteu a sua causa àquele que Local do E studo :
julga justamente; ,7s53:7;Hb 12:3; Lc23:46)
O exem plo do Servo dos servos (Is 53). Sobre ele os nossos Tema :
pecados foram condenados (Rm 8:3). Os sofrimentos, causados
pelas chagas, destruíam o poder do pecado que estava sobre ele, e M in is t r a n t e :
essa foi a justiça executadanele. Pelas suas chagas, fomos sarados.
Sob o poder da fé entendemos que os nossos pecados, que estavam
Ca p . in ic ia l :
sobre ele, estavam sendo castigados nas suas chagas; e como
os nossos pecados foram a causa de suas chagas, aqueles que
crêem nele podem desfrutar do perdão de seus pecados e reviver C A P . FIN AL:
segundo o poder da justiça satisfeita nos seus sofrimentos, logo,
pelas suas chagas fomos sarados D is c íp u l o :
1 Pedro 2:24: o mesmo que levou os nossos peca­
dos em seu próprio corpo sobre a cruz, para que nós,
estando mortos em nossos pecados, vivéssemos para
a justiça: “por suas chagas vós fostes saradqs”. m 9:28;
Rm 6:2; Is 53:5)
i «■h à m .6'3 . ui) ÍGÍnú v j
• T exto PROFÉTICO-CONF1RMATÓRIO:
• P ro fe c ia d o A n t ig o T e st a m e n t o : Q ue o
M essias seria pastor , Ez 34:23,24; M q 5:3:
Ezequiel 34:23: E porei um pastor sobre elas, que as
apascentará: Meu servo Davi. Ele as apascentará e será
seu pastor.
Ezequiel 34:24: E eu, o Senhor Jeová, serei seu Deus,
e meu servo Davi, príncipe entre elas. Eu, o Senhor
Jeová, o tenho dito.
Assim que a grande batalha do Armagedon terminar, esta
disciplina, será finalizada para sempre. Aparentemente, a nação
será destruída, mas Deus estará no controle. Ele, como Pai, sabe
o tempo certo da disciplina. Quando a nação estiver para gerar o
propósito de Deus, então o remanescente voltará a Israel. Os 144
mil escolhidos e descritos na profecia de João serão a base da nação
de Israel, contando com as suas Testemunhas. A partir deles, Deus
há de multiplicar a nação em pouco tempo (Ap 12:2-4)
Miquéias 5:3: Portanto ele vos entregará aos vossos
inimigos, até ao tempo em que aquela que está com
dores de parto dê à luz ao prometido. Então, o remanes­
cente de seus irmãos retornará aos filhos de Israel.

• T e x t o c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o
(CONTINUAÇÃO):
G) A Igreja como rebanho de muitas ovelhas. A última condição
da Igreja, depois que Pedro considera as diferentes situações. A
condição de ovelhas desgarradas, segundo a profecia de Jeremias,
acabou, pois agora estamos sob a vara e o cajado do Pastor das
ovelhas e sob o poder do Bispo de nossas almas
1 Pedro 2:25: Porque éreis como ovelhas desgarra­
das; mas, agora, vos convertertes ao Pastor e Bispo das
vossas almas. {/s S3:ó; i Pe5.-4)
• OS DEVERES DO CÔNJUGE CRISTÃO,
1 Pe 3:1-7:
Aspectos da sujeição movida sob submissão incondicional: a
diferença entre a sujeição e a submissão é grande. A submissão está
ligada à missão da mulher, de um modo geral, e inclui muitos outros
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

aspectos sociais e domésticos, mas a sujeição, aqui, está ligada à Leitura B íblica
vida íntima, como carne da mesma carne. Neste aspecto, Pedro P essoal
ensina às mulheres e aos maridos os trâmites da honestidade nos
preciosos m omentos de intimidade, dentro de sua recâmara.
Paulo fala de submissão, mas Pedro fala de sujeição, o mesmo que MÊS: ANO:
Paulo trata em 1Coríntios 7:4,5. Lendo 1Pedro 3:1 -6, entendemos
01 02 03 04 05 06 07
que, antes do prazer, vem o testemunho: ( 1 ) 0 casal não deve
defraudar-se, neste aspecto. Por causa da oportunidade de 08 09 10 11 12 13 14
evangelizar sem palavras, o resultado disso, para ela, é a liberdade 15 16 17 18 19 20 21
de cultuar ao Senhor: “Sede sujeitas a vosso próprio marido, para 22 23 24 25 26 27 28
que se algum marido não crer na Palavra". (2) A mulher deve 29 30 31
estar sujeita ao seu marido por causado testemunho: “Seja ganho
sem palavra por meio do comportamento de sua m ulher”. (3) A
mulher deve estar sujeita ao seu marido de maneira honesta;
na intimidade dessa sujeição; não deve abdicar, por isso, do seu
comportamento cristão baseado na modéstia e no temor a Deus:
“observando vosso comportamento modesto, unido com temor”. 1
Muitas mulheres, com a desculpa de que os seus maridos são il
descrentes, sem pre estão vestidas desonestam ente. Este não
deve ser o caso das santas mulheres. (4) A mulher não deve estar DADOS ESPECIAIS
sujeita ao seu marido desonestamente, nessa sujeição íntima; isto
é, inapropriada para seu esposo. Como estaria desapropriada para
o seu esposo? “Cujo adorno não seja o adorno exterior, como o
cabelo trançado, nem no uso de jóias de ouro, ou naindumentária
de roupas luxuosas”. Quando ambos vivem, na sua recâmara, a
beleza de seu relacionamento, conforme foi projetado por Deus
(Ct 5:1), as tranças (emaranhado emocional “de cabelos” feito
cuidadosa e silenciosam ente durante o tempo de casamento)
são desfeitas, jóias não têm valor; pois ambos vivem a glória de
seu amor produzido no interior. E o momento em que o marido
santifica a sua esposa desfazendo carinhosamente as suas tranças
emocionais que ele mesmo fez durante o seu relacionamento,
bloqueando as suas próprias bênçãos; é neste precioso tempo
que ela se descobre de seus trajes emocionais, de sua maquiagem
(de toda hipocrisia) e de seus adornos externos (cansada de
demonstrar aos outros aquilo que já não vive), para revelar-se
a si mesma uma “costela feita mulher” trazida por Deus ao seu
verdadeiro amor (Gn 2 :2 5 ), como Eva e Adão, que estavam nus
e não se envergonhavam. Neste momento, eles passam a viver
o que é mais espetacular da relação: (5) A revelação do homem
interior do coração, que é o espírito humano, no qual se marca e se
registra a forma do seu marido, o qua| é amado por sua esposa; e é
nesta hora que se restaura a verdadeira imagem que foi registrada
quando com eçou despertando o seu amor por ele. Então, a
relação chega ao nível da manifestação do verdadeiro homem
interior que há nela; mas nem todos os maridos chegam a este
nível quando estão coabitando com sua esposa: “Mas o homem
interior do coração seja adornado, com o adorno incorruptível
de um espírito manso e sossegado, o qual é de grande apreciação
diante de Deus”. (6) O exem plo de sujeição das grandes e santas
mulheres: “Porque desta maneira, também, no antigo tempo, se
ataviavam as santas mulheres que esperavam em Deus, estando
sujeitas aos seus próprios maridos”. (7) A felicidade da mulher,
quando é tratada com o amor incondicional por seu marido, é
demonstrada no reconhecimento incondicional de seu esposo,
chamando-o de senhor: “Assim como Sara obedecia a Abraão,
chamando-lhe senhor”. (8) A esposa que vive em sujeição ao
seu esposo descobre a sua origem: “Cujas filhas sois vós”. (9) A
esposa que alcança esta graça não teme nada: “E não temeis o que
poderia atemorizar-lhes”. Como ganhar um marido incrédulo?
Sujeitando-se a ele com atos de amor sem palavras. As mulheres

1807
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

têm o poder de conquistar sem palavras, mas poucas sabem usar Local do E studo :
este poder. O comportamento exclusivo da mulher com o seu
marido aqui é enfocado. Não fala do comportamento públifco, mas Tema :
do comportamento íntimo da esposa
1 Pedro 3:1: Semelhantemente, vós, mulheres, sede M inistrante :
sujeitas ao vosso próprio marido, para que se alguém
não crê na Palavra, seja ganho, sem palavra, por meio CAP. INICIAL:
do comportamento de sua mulher; (e/5:22; i coz-jó)
Como um marido é ganho por sua mulher, sem Palavra, na CAP. FINAL:
exclusividade de seu comportamento? Quando ele a observa e
percebe a sua modéstia e o seu temor Discípulo :
1 Pedro 3:2: observando vosso comportamento mo­
desto, com temor.
Como um marido é ganho por sua mulher, sem Palavra, na
exclusividade de seu comportamento? Quando ele a observa e
percebe a sua modéstia e a sua honestidade na intimidade de seu
relacionamento. Quando o seu enfeite não é o seu adorno exterior:
(1) Como o cabelo trançado - cheia de máculas emocionais, com
um emaranhado de acusações e cobranças. (2) Nem no uso de
jóias de ouro - não tentando cobrir a sua beleza natural com
apetrechos de hipocrisia aparentes e caros. Mas em uma entrega
pura e límpida. (3) Não com o uso áureo de roupas luxuosas - mas
com honestidade e simplicidade, como convém. Pois Pedro está
se referindo à vida íntima e não à vida pública do casal
1 Pedro 3:3: Cujo enfeite não seja o adorno exterior,
como o cabelo trançado, nem no uso de jóias de ouro,
ou no uso de roupas luxuosas; n Tm2:9; is3:i8-23j
0 enfeite e o adorno da mulher: o homem encoberto, que pode í
ser o espírito humano, mas também é o tipo da imagem do esposo
tirada pelo coração da esposa nos momentos de grande esplendor,
nos quais a esposa o ama e o fotografa no seu espírito. Este não é
somente um enfeite, mas deve ser considerado como um prêmio
para o esposo; pois todos os homens que descobrem a si mesmos
no coração da esposa, sobrevivem a qualquer impacto ou a
qualquer tribulação matrimonial. Como pode haver um homem
encoberto no coração feminino? Esse homem é o varão que ela
ama e está guardado no seu homem interior, que é o seu espírito
1 Pedro 3:4: mas o homem encoberto no interior do
coração seja adornado, com incorruptível trajo de um
espírito manso e sossegado, o qual é considerado de
grande preço diante de Deus. (Rm7.-22)
As santas mulheres tinham seu esposo gravado no seu coração (Ct
1:1-17), como ramalhete de mirra (Ct 1:13)
1 Pedro 3:5: Porque desta maneira, também, outrora,
se ataviavam as santas mulheres que esperavam em
Deus, estando sujeitas a seu próprio marido. (i rms.s)
Quando Sara servia a Abraão tinha um só senhor, e aquela mulher
que tem um só senhor não teme qualquer espanto, pois não deve
satisfação a outro homem, a não ser a seu próprio marido, pois
somente a ele tem e e serve
1 Pedro 3:6: Assim como Sara obedecia a Abraão,
chamando-lhe senhor, cujas filhas sois vós, fazendo o
bem e não temendo qualquer espanto. íGn i 8.-i2j
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

O respeito à esposa como vaso mais frágil: Onde a mulher é vista Leitura B íblica
como um vaso mais frágil se ela, em tudo, é mais forte do que Pessoal
0 marido? Na sua intimidade de mulher, na paciência de seus
cuidados, no serviço com denodo ministrado ao seu próprio MÊS:_______ An O.\
corpo, somente para agradar ao marido, nas suas necessidades
básicas e urgentes como mulher, nos cuidados, nos sonhos, na 01 02 03 04 05 06 07
provisão, na ausência completa da violência. O dever do marido 08 09 10 11 12 13 14
para com a mulher: (1) Coabitar com ela segundo a inteligência
- segundo a inteligência natural e recebida pela experiência
15 16 17 18 19 20 21
m inistrada por hom ens sábios e m oderados, que ensinam 22 23 24 25 26 27 28
sobre esta tão especial matéria. Não precisamos ir muito longe, 29 30 31
basta ler Cantares de Salomão e pedir a Deus entendim ento.
Muitos são desinformados, e outros receberam ensinam entos
segundo o mundo e preferem aplicá-los à sua vida matrimonial,
sem tem or a Deus e sem inteligência. (2) Dando à m ulher a
devida honra - como um homem dá à mulher a devida honra?
Quando ela é honrada, prim eiram ente, como um vaso caro
e que deve ser assegurado, guardado e protegido, ao mesmo
tempo em que em beleza e ornamenta. (3) Compreendendo a
importância de cada um na geração de sua família, por meio dos
filhos, sendo pai e mãe: “Pois ambos são co-herdeiros da graça
da vida”. (4) Sabendo que a abstinência provocativa de um dos
dois é pecado e, no rompim ento da comunhão matrimonial,
as orações são bloqueadas
1 Pedro 3:7: Da mesma forma, vós, maridos, coabitai
com ela segundo a inteligência, dando à mulher a de­
vida honra, como um vaso mais frágil, pois ambos sois
co-herdeiros da graça da vida; assim as vossas orações
não serão bloqueadas, ib/ s o s -, í Ts4:4;Mt5.-23j
• O TESTEMUNHO CRISTÃO, 1 PE 3 :8 - 1 4 :
0 amor cordial e amigável entre o casal. Parece que ele está falando
sobre o amor entre os irmãos, mas não é assim. Ele está falando
do relacionamento normal durante a vida a dois, e de como tratar
as raposinhas que destróem a vinha (muito em bora possamos
usar este texto para tal objetivo), e até o verso doze ele ainda
admoesta o casal. 1 Pedro 3:8-12. Atitudes do casal nos momentos
de crise: (1) Sede todos vós de um mesmo ânimo - a fortaleza do
matrimônio é o ânimo mútuo. Quando ambos estão em acordo, em
plena comunicação, o ânimo é dobrado, e as realizações abundam
automaticamente. Deus precisou pedir a Josué, por três vezes, que
mantivesse o seu ânimo. O casal poderá ter dobrado ânimo quando
estiver em com unhão. (2) Compassivos - a compaixão entre
um casal é manifestada quando se deixa de lado qualquer outra
coisa para atender a uma necessidade do cônjuge. (3) Amando-
vos mutuamente como irmãos - esta é a segunda parte do amor
entre um casal. Eles passam a ser como irmãos. Conhecem-se
profundamente, fazendo valer de forma milagrosa a aculturação de
seu relacionamento, mesmo tendo nascido em lugares diferentes,
sendo filhos de pais diferentes, tendo recebido educação diferente,
ainda se adaptam como irmãos (Ct 8:1). (4) M isericordiosos -
nas lutas e nos erros cometidos a misericórdia será requerida.
Sem a misericórdia não haverá perdão. (5) Corteses - a cortesia
abre portas, paga dívidas em ocionais graves, desperta novas
expectativas, demonstra honradez, demonstra educação; mantém-
se viva a chama do amor pelos sinais de cortesia
1 Pedro 3:8: E, finalmente, sede todos vós de um mes­
mo ânimo, compassivos, amando-vos mutuamente
1809
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Lo c a l do Estu d o :
como irmãos, misericordiosos, e corteses; (Ef4:32; Fp2:3;
!Pe5:5) l
Te m a :
Atitudes do casal nos m om entos de crise (continuação): (6)
Não devolvendo mal por mal - nos problemas enfrentados, nas
M í NISTRANTE:
comunicações mais rígidas, nos momentos de tensão. (7) Nem
devolvendo injúria por injúria-esta não deve ser a moeda corrente
entre duas pessoas que se amam. (8) Abençoando; porque para CAP. INICIAL:
isto mesmo fostes chamados, a fim de que herdásseis a bênção -
abençoar nos momentos de injúria produz herança de bênçãos, Ca p . f in a l :
e muitos cônjuges perdem a chance de herdar bênçãos quando
são injuriados. O casal foi chamado para abençoar e não para
D is c íp u l o :
amaldiçoar
1 P e d r o 3 : 9 : não devolvendo mal por mal, nem in-
júria por injúria; antes, pelo contrario, abençoando;
porque para isto mesmo fostes chamados, a fim de que
herdásseis a bênção. (Rm i2:i7; H bó:i4)
Atitudes do casal nos m om entos de crise (continuação): (9) DADOS ESPECIAIS
Detenha asua língua do mal e os seus lábios para que não cometam
engano, se quiser amar a vida e viver dias bons - as palavras ditas
sempre chegam àquele de quem se trata, e quando chegam vêm K v |
como uma bola de neve, trazendo outras opiniões. Falar mal do
seu cônjuge é um dos m aiores combustíveis para a decepção
m atrimonial, e, muitas vezes, é canceroso em ocionalm ente.
Quem ama a vida e querviver dias maravilhosos com o seu par não
deve jamais falar mal de seu cônj uge, nem mesmo para seu melhor
amigo, nem para seus pais, irmãos, parentes, ou irmãos em Cristo.
Os assuntos matrimoniais devem ser resolvidos entre as duas
pessoas interessadas, e se for possível, diante de um profissional
espiritual e cristão que tema a Deus
1 P e d r o 3 : 1 0 : Pois aquele que quiser amar a vida e
viver dias bons, detenha a sua língua do mal e os seus
lábios para que não cometam engano; fsi3 4 :i2 i4;Tgi.-26;
1Pe 2:1,22j
Atitudes do casal nos m om entos de crise (continuação): (10)
Apartai-vos do mal e fazei o bem - nenhuma atitude maléfica
deve ser feita em toda e qualquer situação: nenhuma covardia,
nenhum desejo criminoso. (11) Buscai a paz - sempre esta é a
busca principal, a paz, o contentamento, a solução. (12) Segui após
ela - seguir a paz é ausentar-se de toda violência; o caminho da paz
é longo e mantém unido o casal
1 P e d r o 3 : 1 1 : aparte-se do mal e faze o bem; busque
a paz, e segue após ela.
Atitudes do casal nos m om entos de crise (continuação): (13)
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos
atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor está contra aqueles
que fazem o mal - todo homem ou toda mulher violenta será
alcançada pelos olhos do Senhor; e toda oração feita por um justo If-Í-
será ouvida e respondida. Mas se o casal estiver sem comunhão, a
oração de ambos será bloqueada e impedida
1 P e d r o 3 : 1 2 : Porque os olhos do Senhor estão sobre :j
os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações,
mas o rosto do Senhor está contra aqueles que fazem
omal.
! ................ . . . .. ..... .......................
1810
A imunidade contra o mal operada por Deus Leitura B íblica
1 Pedro 3:13: E quem é este que vos maltratará, se P essoal W
fordes zelosos do bem? (Pvíó -j) 19
A bela causa do padecimento: por causa da justiça. O galardão do
MÊS:______AnO:__
padecimento: bem-aventurança, felicidade. Por causa do amor, o
r
01 02 03 04 05 06 07 M
medo é lançado fora
08 09 10 11 12 13 14
1 Pedro 3:14: Mas quando, por amor, padecerdes por
causa da justiça, bem-aventurado sereis. Não temeis
15 16 17 18 192021
22 23 24 25 26 27 28
O
por causa do temor que eles inspiram, nem vos turbeis; 29 30 31 IS
(1 Pe2:19; Is8:12,13) 33
• O OBJETIVO DO PADECIMENTO DE CRISTO, i
1 P e 3 :1 5 - 2 2 :
Não haja silêncio em vós. O depósito de Cristo, como santificação,
em nosso coração, nos concede autoridade para responder com
autoridade a qualquer pergunta a respeito de nossa esperança,
com mansidão e temor, e não com mau testemunho
1 Pedro 3:15: mas, como Senhor, santificai a Cristo j
em vosso coração, e estai sempre prontos a dar resposta
a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há
em vós; mas, com mansidão e temor. (is8 :i2,i3;L v27:i-ii; j
C l4:6;lP e 1:3; 1:17)
Boa consciência no testem unho é a medicina moral contra a j
murmuração dos malfeitores. A boa consciência gera segurança,
que nos ajuda a contemplar a vergonha dos murmuradores
1 Pedro 3:16: Tenhais uma boa consciência, para
que, naquilo mesmo que murmuram contra vós, como
malfeitores, sejam envergonhados os que vituperam
0 bom testemunho de vosso viver em Cristo, m i3.-i8;
lP e 2:12,151
Desejando a vontade de Deus e fazendo o bem. O Getsêmani
de Cristo foi premiado. Muitos padecem porque m erecem , pois
somente fazem o mal. Esse padecimento é justo e não tem nenhum
mérito
1 Pedro 3:17: Porque é melhor padecer fazendo o :
bem do que fazendo o mal, se assim for a vontade de
DeUS.(lPe2:20,15)
O objetivo do padecimento de Cristo: O sofrimento de Cristo gerou
a nossa santificação, pois o seu sangue foi depositado diante do
Pai para sempre. Por sua morte, ele foi aceito diante do Pai, com
o preço de seu sangue. Pela sua morte, ele entrou no santuário
celestial com o depósito de seu sangue, ato feito definitivamente
e para sem pre; mas depois foi ressuscitado pelo Espírito de Deus.
Aparecimentos de Cristo, depois de sua ressurreição: Apareceu
para o apóstolo João (Ap 1:12-20). Apareceu a Paulo, quando
esteve preso em Cesaréia (At 23:11). Apareceu a Paulo no templo
(At 9:26-27). Apareceu a Paulo na Arábia (Cl 1:12-17). Apareceu
a Paulo em Damasco (At 9:3-6). Apareceu a Estêvão, na ocasião de
seu martírio (At 7 :5 5 ,5 6). Apareceu na hora de sua ascensão (Lc
24:4 4 -5 3 ; At 1:3-9). Apareceu aos onze discípulos na montanha
da Galiléia (Mt 2 8:16-20). Apareceu a Tiago, irmão do Senhor (1
Co 15:7). Apareceu aos quinhentos (1 Co 15:6). Apareceu aos
sete discípulos no Mar da Galiléia (Jo 21:1 -23). Apareceu aos onze
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

discípulos, uma sem ana depois de sua ressurreição 0 o 20:26- Local do E studo :
3 1 ). Apareceu aos seus discípulos (Mc 16:14; Lc 2 4 :3 6 -5 1 ; Jo j
2 0:19-23). Apareceu a dois discípulos quando eles caminhavam Tema :
para Emaús (Lc 24:13-31; M c 16:12,13). Apareceu a Pedro (Lc
2 4 :3 4 ; ICo 15:5). Apareceu a outra mulher quando retomava da
sepultura (Mt 2 8 :9 ,1 0 ). Apareceu a Maria Madalena quando ela
M inistrante :
estava perto do túmulo (Jo 20:11-17). A ressurreição de Cristo
garante a nossa justificação (Rm 4:24); garante poder e autoridade C ap. inicial :
do seu corpo (Ef 1:18); garante que nossa fé não é vã (1 Co 15:58);
garante a nossa ressurreição (2 Co 4 :1 4 ); garante que o nosso C A P . FIN A L:
corpo corrompido será revestido de incorrupção (1 Co 15:42);
que a nossa vergonha será mudada em glória (1 Co 15:43); que
as nossas condições frágeis e físicas serão mudadas em saúde
D iscípulo :
e poder (1 Co 15:43); garante que o nosso corpo material será
transformado em corpo espiritual imortal (1 Co 15:44); garante
a deidade de Cristo (At 10:40); garante a exaltação de Cristo (Fp
1:19-22); garante o senhorio de Cristo sobre a sua Igreja (Ef 1:19-
23); garante que ele voltará para o julgamento (At 17:31); garante
a derrota de Satanás (Hb 2:14; Ap 20:10); inaugura um novo dia de
descanso (A t20:7; 1 Co 16:2)
1 Pedro 3:18: Porque Cristo também padeceu uma
vez para sempre pelos pecados, o justo pelos injustos,
a fim de introduzir-nos a Deus; mortificado na carne,
mas vivificado pèlò Espírito; m 9:26,- í p e 2:2 i; 2 Co i3.-4;E/ \
3:12; 1Pe4:1,6)
A descida de Cristo ao Hades, na parte do Abismo, onde estavam
os espíritos dos anjos caídos. Esses demônios, ou anjos caídos, ou
espíritos malignos, estão presos ali até o juízo final. Os demônios
temem ser presos ali (Lc 8:31). A trajetória de um homem morto,
antes, durante e depois da ressurreição de Cristo: ( 1 ) 0 espírito
humano regressava a Deus, pois a Deus pertencia. EÍe é como o
livro da vida do homem, onde Deus registra toda a sua história de
vida, e será aberto no trono branco, tribunal onde os ímpios serão
julgados. O espírito humano ainda regressa a Deus. (2) A alma,
a pessoa propriamente dita, ia para o Hades, tanto a dos justos
como a dos ímpios. A alma dos justos era levada pelos anjos ao
Seio de Abraão, um lugar do Hades, e a alma dos ímpios, ao Lugar
de Tormento. (3) O corpo ficava na sepultura. O corpo dos justos
espera pela ressurreição dos mortos, antes do arrebatamento da
Igreja. O corpo dos ímpios somente ressuscitará depois do reino j
milenar de Cristo, na ocasião do Grande Tribunal do Trono Branco,
na segunda ressurreição (Ap 20). Mas o caso particular de Cristo
foi diferente: (1) entregou seu espírito ao Pai. Isso porque Jesus
não nasceu à semelhança do primeiro Adão, não nasceu segundo
a vontade do varão José. (2) Sua alma foi ao Hades. Quando a sua
alma desceu ao Hades, ele já havia recebido o poder de triunfar
sobre a morte, pois esse foi o seu prêmio por ter cumprido a Lei
(Rm 10:5,6): Reviver, ressuscitar. Ele desceu às partes mais baixas
da terra e cumpriu o seu papel sobre a morte (Is 6 1:1,2). Sua ida
ao Hades se dividiu em três missões: (1) Foi ao Abismo proclamar
a sua vitória sobre os anjos caídos que seguiram após Satanás, os
quais atuaram nos dias antediluvianos contra a humanidade que,
por sua vez, foi morta com o dilúvio. Esses anjos caídos eram seres
de natureza espiritual, também chamados espíritos imundos,
demônios, anjos caídos. (2) Foi ao Lugar de tormentos e também
proclamou o Evangelho aos mortos ímpios que ali estavam, com
o objetivo de ratificar a mensagem dos profetas e dos patriarcas
que anunciavam a vinda do M essias. (3) E, finalmente, subiu ao
Seio de Abraão, também chamado de Paraíso, para levar dali os

1812
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

santos justos para a Nova Jerusalém, pois, como sumo sacerdote, Leitura B íblica
e tendo sido morto, dava condições aos santos de mudar de P essoal »
casa (Nm 3 5 :2 5 ,2 8 ). Hoje, som ente o Lugar de Tormento e o
Abismo funcionam, pois o Seio de Abraão foi levado cativo à Nova
Jerusalém, e os justos que hoje morrem seguem direto para lá (Hb
MÉS:_ ANO: S
12:22,24). (3) O seu corpo ficou temporariamente na sepultura,
01 02 03 04 05 06 07
esperando a ressurreição
08 09 10 11 12 13 14

g
1 Pedro 3:19: no qual também foi e proclamou [asua 15 16 17 18 19 20 21
vitória] aos espíritos encarcerados, sob custódia: n p e 4 .-6 ) 22 23 24 25 26 27 28
Almas humanas (v. 18) e espíritos angelicais caídos (v. 19): Pedro 29 30 31
sabia fazer a diferença
1 Pedro 3:20: Os quais, em outro tempo, foram rebel­ o
des incorrigíveis, quando a longanimidade de Deus es­
z
perava nos dias de Noé, enquanto a arca era preparada,
na qual poucas, isto é, oito almas foram salvas por meio
da água; (2Pe2:5; Gn 6:3,5;Hb 11:7; Gn 8:18)
o
m
0 dilúvio como tipo do batismo nas águas para a família de Noé, que DADOS ESPECIAIS
triunfou sobre as águas: símbolo de morte e sepultamento para o
velho mundo e tipo de renascimento para o novo mundo que Deus w
preparou, tirando-o do meio das águas, como no princípio (Gn 1:2),
sendo que Noé foi um tipo do Espírito Santo dando voltas sobre as W
águas. Uma figura da Ceia do Senhor. Podemos exigir dos batizados t-1
esta consciência fiel diante de Deus, para que estejam preparados ffl
para participar da ressurreição de Cristo
i í^ th
1 Pedro 3:21: esta água, como figura, vos salva, no L J
batismo, que não consiste em tirar a imundícia da car­
ne, mas serve para o interrogatório seguro de uma boa x
consciência para com Deus, pela ressurreição deJesus
CriStO; (Tt3:5;Hb9:14; 1Pe 1:3)
Aquele que foi às partes inferiores da terra (v. 19) também subiu e
8
z
está à destra do Pai, porque ele cumpriu a Lei e ganhou o prêmio
triunfante sobre a morte (Rm 10:5,6), pelo qual recebeu o poder
de ressurgir. Nesta condição, foi apresentado aos anjos, justificado
o
em Espírito e recebido na glória, sujeitando sob os seus pés toda !1
autoridade e domínio que se nomeiam, não somente neste tempo,
mas no vindouro. O batismo é simbolizado pela vitória de Noé e
de sua família sobre as águas, na morte para a antiga geração e
para o velho mundo, inclusive sepultando no abismo os antigos
poderes das trevas. Ao aportar no monte, a Arca e toda a família de
Noé tipificam o novo nascimento, começando no lugar mais alto
da terra, dando liberdade à nova criação para expandir-se sobre a
terra. O poder de Cristo foi manifestado depois de sua ascensão • §&•
e posicionamento diante do trono sobre todo poderio angelical e : &-
terreno
1 Pedro 3:22: o qual, depois de assunto aos Céus, está
à destra de Deus, após haver sujeitado sob o seu domí­
nio os anjos, as autoridades e as potestades. (Rm8:34,38j
• O CRISTÃO E O MUNDO, 1 PE 4 :1 - 1 9 :
A prévia armadura sobre a nossa mente: uma decisão, uma lei, uma
determinação. Jesus morreu e levou sobre si o poder do pecado.
Agora, o pecado não pode fazer cobrança à nossa porta. Isto é,
o pecado não tem mais domínio sobre nós, por causa da justiça
satisfeita no sacrifício de Cristo

1813
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

1 Pedro 4:1: Havendo, pois, Cristo padecido por nós, Lo c a l do Estu d o :


em carne, armai-vos também do mesmo pensamento:
T em a :
Que aquele que padeceu por nós na carne já cessou
COmOCiclOdOpecado, (lPe3:18;Gl5:24) M inistrante :
A quem devemos obedecer nesta vida? O que fazer neste tempo
que nos resta? O que devemos fazer com as concupiscências?
Cap. inicial :
1 Pedro 4:2: a fim de que, pelo que vos resta desta vida j
na carne, já não vivais segundo as concupiscências da CAP. FINAL:
carne, mas obedientes segundo a vontade de Deus.
(GI2:20;Rm 6:11) Discípulo .-
0 que Jesus cessou a respeito do pecado? Em que consistia a
concupiscência?
1 Pedro 4:3: Porque basta que no tempo passado
tenhais feito a vontade dos gentios, andando em dis­
soluções de lascívia, em concupiscências, em embria-
guês, em glutonarias, em bebedices, e em idolatrias
abomináveis; (E/4:i7)
Os gentios não entendem porque não fazemos o mesmo que eles,
correndo em vão, sob o poder do pecado
1 Pedro 4:4: pois ácham estranho não correrdes com
eles no mesmo excesso de dissoluções, injuriando-vos
poriSSO, (IP e3:16)
A advertência contra os ímpios no julgamento diante do Trono
Branco
1 Pedro 4:5: os quais darão conta disso àquele que
está preparado para julgar os vivos e os mortos, i m i o m ;
2Tm 4:l)
A sentença dos homens ímpios depois da morte: Serão julgados
porque rejeitaram o Evangelho em vida, ainda que o mesmo Cristo
que eles rejeitaram na terra os visitasse, a fim de provar-lhes a
veracidade da pregação daqueles evangelistas e profetas que o
anunciaram. Estava ali como prova cabal de que verdadeiramente
o amor de Deus foi manifestado ao mundo. Agora, terão que viver
sem elhante a Deus (segundo Deus), para sempre em espírito,
mas apartados de Deus, pois essa será a sua condenação final. Os
lugares onde Jesus esteve quando morreu, em alma: (1) No Seio
de Abraão, para dali levantar as almas dos justos e libertá-los do
cativeiro, transportando-os para a Nova Jerusalém (Is 6 1 :1 ,2 ; Ef
4 :9 ,1 0 ; Hb 12:22,24). (2) No lugar de tormentos, onde estavam os
mortos justos (1 Pe4:6j.(3)N oA bism o,ondeestavam osespíritos,
“anjos caídos”, presos, aguardando o julgamento final (1 Pe 3:19).
Os ímpios viverão a vida eterna separados de Deus, e esta é a
segunda morte. Deus estará presente no Inferno por meio de sua
justiça. A sua justiça não permitirá nenhum engano, nenhum favor,
nenhuma acepção na sentença do juízo, que é uma convicção dada
pelo Espírito Santo da Justiça. No Trono Branco, diante do qual
dar-se-á o grande julgamento dos ímpios, Deus julgará almas e não
corpos com alma. Depois do julgamento, então, eles receberão
os seus corpos e serão lançados no Lago de Fogo, que é o Inferno.
Deus fará este julgamento em algum lugar no mundo espiritual, já
que será um tão terrível acontecimento (Ap 20:11 -15). O Inferno,
ou Lago de Fogo, não foi preparado para os homens, mas para
Satanás e seus anjos; mas todo aquele que rejeitar o Salvador dos

1814
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

pecadores será lançado ali. Esse Evangelho que Jesus proclamou L eit u r a B íb l ic a
aos ímpios que estão no Hades não é um novo apelo de salvação e Pesso a l
livramento, mas uma proclamação de que ele é o cumprimento das
profecias messiânicas que anunciavam o Salvador dos pecadores.
MÊS:_____ ANO:__
Paulo escreveu que o mesmo perfume que para alguns significava
salvação, para outros era prenuncio de morte, lembrando a entrada 01 02 03 04 05 06 07
triunfal em Roma dos generais romanos com as suas milícias, 08 09 10 11 12 13 14
cujas famílias os esperavam na entrada do palácio real para serem
honrados. Roma, naquele dia, sentia um só perfume, o cheiro das 15 16 17 18 192021
rosas que as famílias felizes lançavam sobre os seus vitoriosos 22 23 24 25 26 27 28
guerreiros. Quando os prisioneiros, que eram trazidos como prova j 29 30 31
de suas conquistas, sentiam o perfume, já próximos de Roma,
sabiam que estavam bem perto da morte. Por isso, Paulo escreveu
que somos o bom cheiro de Cristo, tanto para os que se salvam j
como para os que se perdem. Foi isto qu ejesus representou para
os mortos no Hades, a evidência de sua morte eterna, mas para os j
justos, a evidência da vida eterna (2 Co 2:14-16)
1 Pedro 4:6: Porque, para isso também foi proclama­
do o Evangelho aos mortos, a fim de que, de um lado,
recebessem a sentença de morte de acordo com os
homens na carne, embora, por outro lado, vivessem j
semelhante a Deus quanto ao espírito. (ipe3.-i9j
0 julgamento dos homens ímpios. A segunda volta de Cristo é
anunciada. E Pedro nos adverte como devemos esperar por esse
dia: (1) Com sobriedade e (2) vigiando em oração
1 Pedro 4:7: Mas o fim de todas as coisas já se apro­
xima; sede sóbrios e vigilantes nas orações; (Rm n - u )
1 Pe 1:13)
Pedro nos adverte com o devem os esp erar por esse dia
(continuação): (3) Tendo um fervente amor fraternal, que é maior
do que qualquer ofensa. Esse amor não acoberta pecados, como
alguns o interpretam, mas ele é maior do que uma multidão de
pecados. Isto é, o amor de Cristo dedicado aos homens foi maior
do que o poder dos pecados, porque ele entregou-se a si mesmo
para m orrer pelos homens pecadores, ainda que eles estivessem
em seus pecados: o amor do Pai foi maior (Jo 3:16)
1 Pedro 4:8: tendo, antes de tudo, um fervente amor
fraternal entre vós, porque o amor é maior do que
Uma multidãO de peCadOS. //V!0:!2:Jo 13:34; TgS:20;Hb 13:1;
1 Co 13:7)
A manifestação do amor fraternal, que é maior do que todo pecado:
(a) hospitalidade (b) sem murmuração
1 Pedro 4:9: Usando de hospitalidade uns para com os
OUtrOS, Sem murmurações; (Rm 12:13;Hb 13:2;2Co9:7'!
A manifestação do amor fraternal, que é maior do que todo pecado:
(c) expondo os relatórios da administração destes benefícios e (d)
testemunhando os dons oferecidos aos beneficiários
1 Pedro 4:10: comunicando os benefícios entre vós
mesmos, como bons despenseiros da graça multiforme j
de Deus, cada qual segundo o dom que haja recebido;
(Rm 12:6,7; 1 Co 4:1) ,
A manifestação do amor fraternal, que é maior doquetodo pecado:
(e) na comunicação dos relatórios e nos (f) relatórios escritos da
administração. O que presta relatório falado, faça como quem

IttfB tfK S b - 1815


i
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

comunica os oráculos de Deus, com fidelidade absoluta. E o que Lo c a l do E stu d o :


administra os benefícios, administre conforme o poder de Deus.
E ambos (o que comunica e o que registra) glorifiquem a Deus por Tem a :
meio de Cristo, a quem toda a glória da beneficência deve ser dada,
para ele e somente para ele (2 Co 9 :13,14). O primeiro amém
M ínistrante :
prévio. Mas Deus tinha mais admoestações
1 Pedro 4:1.1: se alguém falar, seja segundo os orá­ Ca p. in ic ia l :
culos de Deus; se alguém administra, seja conforme o
poder de Deus; para que Deus seja glorificado em todas CAP. FINAL:
as coisas, por meio de Jesus Cristo; a quem pertence
a glória, o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém. DISCÍPULO:
(Ap 1:6; B/6:10; 5:20; 1 Tmó:lój
Como agir nas provações e tribulaçõés? (1) Não estranheis -
procurando causas para tais acontecimentos. Se estranharmos é
porque não há conhecim ento de Deus, não há esperança, não há
conhecimento da fé, não há amigo fraterno, não há conhecimento
a respeito d ojeovájiré, não há memória dos grandes livramentos
de Deus já deu. Não devemos estranhar. Este é o segredo. (2) As
tribulaçõés são provações e as provações produzem prêmios de
glória e não devem ser estranhadas
1 Pedro 4:12: Amados meus, não estranheis o fogo
das tribulaçõés que vem sobre vós, para vos provar,
como se alguma coisa estranha vos acontecesse;
(IP e 1:6,7)
Como agir nas provações e tribulaçõés? (3) Devem ser recebidas
com regozijo. (4) Ela nos tornam participantes dos sofrimentos
de Cristo e da sua glória proposta. (5) Elas devem ser motivo de
extrem o gozo
1 Pedro 4:13: Mas, antes, regozijai-vos, porquanto
sois participantes dos sofrimentos de Cristo; para que
também, quando a sua glória for revelada, vos regozi­
jeis COm gOZO extremo. /Fp3:10;Rm8:17)
Tipos de provação. (1) Por causa do nome de Jesus Cristo - prêmio:
bem-aventurança. Porque é o Espírito Santo quem nos ajuda a
descansar. Ele é o nosso advogado, e está sobre nós; ele é o nosso
Consolador, e está sobre nós; ele é a nossa defesa, e está sobre nós
e em nós
1 Pedro 4:14: Se sois vituperados por causa do nome
de Cristo, bem-aventurados sois, porque o glorioso Es­
pírito de Deus repousa sobre vós. Certamente, da parte
deles é blasfemado, mas é glorificado por vós. (Mts.-ii)
Tipos de provação. (2) Provações por justa causa, por pecados
cometidos contra o próximo
1 Pedro 4:15: Mas nenhum de vós sofra como homi­
cida, nem como ladrão, ou como malfeitor, ou como
intrometido em negócios alheios; a ts4.-i i j
Tipos de provação. (3) Provações por amor a Cristo - não deve ser
motivo de vergonha, mas de expectativa de glória e honra diante
de Deus e dos homens
1 Pedro 4:16: mas, se alguém sofre como cristão, não
se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
(.At5:41)
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Dois tipos de juízos para aqueles que não são aprovados, depois Leitura B íblica
da provação: o juízo na terra, antes do juízo final, para que haja P essoal
tempo de arrependimento, e vem sobre aqueles que estão na
casa de Deus. Como será o juízo para os ímpios? O mundo não MÊS:____ ANO:
será condenado por ser pecador, mas porque rejeitou o Salvador
dos pecadores; porque som ente pelo nome de Jesus Cristo o j 01 02 03 04 05 06 07
homem pode ser salvo da condenação vindoura, pois foi o único 08 09 10 11 12 13 14
que morreu e ressuscitou, vencendo os grilhões do poder da lei,
da morte e do pecado
15 16 17 18 192021
22 23 24 25 26 27 28
1 P edro 4 : 1 7 : Porque já chegou o tempo no qual 29 30 31
começa o juízo a partir da casa de Deus; e, se começa
por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao
Evangelho de Deus? (jr25.-29;Mt3:5)
Os ímpios comparecerão diante do Trono Branco
1 Pedro 4:18: E, se o justo com dificuldade se salva, o
ímpio e o pecador onde aparecerão? (Pvii:3i;Lc23:3i)
A atitude do justo que sofre: (1) Entregue a sua alma ao fiel Criador DADOS ESPECIAIS
e (2) continue fazendo do bem , m esmo com sofrimento, sem i m
desistir
1 Pedro 4:19: Portanto, também aquele que sofre
conforme a vontade de Deus encomende-lhe a sua
alma como a seu fiel Criador, fazendo o que é bom.
í2Tml:12)
i g|
• OS DEVERES DOS PRESBÍTEROS, 1 PE 5 :1 -9: §.
Mais uma vez, como o evangelista João escreveu em suas epístolas,
Pedro apresenta-se como presbítero, sendo um apóstolo, fazendo-
nos entender que o presbitério é a reunião dos cinco ministérios de
E fésios4:11. Naigreja primitiva, o presbítero não era um título, mas
uma função administrativa dos ministérios: a superintendência, a
administração, a liderança das igrejas. Alguns deles não queriam
passar por padecimentos, porque eram ministros. Mas Pedro os Í 5
exortou, dizendo: “eu também padeço”, mas hei de ser partícipe
da glória que há de ser revelada. Alguns querem participar daglória
sem ter participado dos sofrimentos (2Jo 1:1; 3 Jo 1:1)
1 Pedro 5:1: Aos presbíteros que estão entre vós,
exorto-lhes, eu, que sou presbítero juntamente com
eles, e testifico dos padecimentos de Cristo, sendo
também participante da glória que há de ser revelada;
(Lc24:48; /Pe l:5,7;Ap 1:9;
Ele compara a Igreja com as ovelhas: (1) ovelha come o dia inteiro;
(2) ovelha defeca o dia inteiro; (3) ovelha não vê de longe, mas de
perto; (4) ovelha requer cuidado contínuo e presente; (5) ovelha
obedece àquele que lhe dá comida; (6) ovelha tem que ter cheiro
NT

de ovelha, pois do contrário não será recebida entre as demais


ovelhas; (7) ovelhas podem se misturar, mas somente ouvem a voz
de seu pastor; (8) ovelha gosta de ser levada a pastos novos, sempre,
sob o risco de adoecer, não procriar e morrer; (9) ovelha pasta perto
de águas tranqüilas; (10) ovelha não gosta de ser assustada; (11)
ovelha produz lã, mas gosta de viver para dar mais lã; alguns matam
as ovelhas que produzem lã; (12) ovelha dispersa enfraquece o
rebanho e se torna alvo dos predadores quando está sozinha; (13)
ovelha não bebe água suja, mas cristalina; (14) ovelha faz barulho
quando está sob perigo; (15) ovelha morre silenciosamente; (16)

1817
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

ovelha sabe quando está no curral ou no aprisco temporário; (17) Local do Estudo :
ovelha só sabe correr e não se defende de outra forma; (18) (ovelha
não é um animal muito animado; (19) Jesus é o pastor principal das Tema :
ovelhas. Aqui ele chama os presbíteros de pastores (porque esta é
a função moral e espiritual do ministro) e de superintendente (que M inistrante :
é função administrativa): Ele os exorta a cuidar das necessidades
espirituais do rebanho de Deus, um trabalho pessoal que requer
experiência, conhecim ento, doutrina, fé, amor. Ele exorta que CAP. INICIAL:
esse ministério não deve ser motivado segundo a necessidade
pessoal do ministro. Como se deve pastorear o rebanho de Deus? Cap . final :
(1) Exercendo a superintendência. (2) Não por necessidade ou
ganância pessoal. (3) Com boa vontade, segundo a vontade de Discípulo :
D eu s-não sob pressão paterna, ou familiar. (4) Não por ganância -
fazendo da Igreja de Cristo um negócio rentável para seu proveito
pessoal e sem administração, sem ordem, sem relatórios, sem
prestação de contas (1 Pe 4:1 0 ,1 1 ). (5) Com ânimo pronto - o que
Deus exigiu de Josué três vezes (Jo 1:9), pois ele sabe que sem
ânimo não podemos pastorear o rebanho de Deus >
1 Pedro 5:2: pastoreai a grei de Deus que está entre DADOS ESPECIAIS
vós, exercendo sobre ela a superintendência, não por
força da necessidade, mas com boa vontade e que seja \
segundo Deus; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto -,(1021: 10; I Co 9)17; I Tm3:3,8; Tt l:7i
Como se deve pastorear a Igreja de Deus? (Continuação) (6) Não
como se tivéssemos senhorio sobre a herança de Deus - como se
0 pastor fosse o proprietário do rebanho de Deus. O pastor cuida
das ovelhas de Cristo; o rebanho de Cristo é a esposa do Senhor
Jesus, e o obreiro que se sente dono da Igreja é visto por Cristo
como adúltero; (7) Sendo exem plo do rebanho
1 Pedro 5:3: nem tampouco como se tivésseis senho­
rio sobre a herança de Deus, mas, pelo contrário, sendo
exemplo ao rebanho, (Ez 34:4; fP3:I7;
Para quem trabalham os ministros de Deus? Para o Príncipe dos
pastores. Que prêmio recebem os ministros de Deus? A coroa
imarcescível de glória
1 Pedro 5:4: e, quando for manifestado o Príncipe
dos pastores, recebereis a coroa imarcescível de glória.
(Hb 13:20; 2 Tm4:8)
Os obreiros jovens devem submeter-se aos presbíteros, e todos
devem vestir-se de humildade para servirem uns aos outros - o
que é muito difícil entre os diferentes ministérios; mas quando há
humildade, tudo é possível. Quem resiste ao soberbo? Deus ou
0 diabo? Quem recebe a graça diante de Deus e dos homens? Os
humildes. “Todosvós” (lP e 5:1), uma referência aos presbíteros
aos quais estava exortando
1 Pedro 5:5: Da mesma maneira, vós, os jovens,
submetei-vos aos presbíteros; e todos vós, cingi-vos
de humildade para servir uns aos outros; porque Deus j
resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.tEfsai;
Tg4:6; Is57:15)
Atitudes esperadas do caráter do presbítero: (1) humilhar-se sob
a poderosa mão de Deus e (2) a exaltação depois da humilhações
somente vem no tempo de Deus

1818
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

1 Pedro 5:6: Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa Leitura B íblica


mão de Deus, para que ele vos exalte no seu devido P essoal
tempo. (Tg4:10j
MÊS:_____ ANO:
Atitudes esperadas do caráter do presbítero (continuação): (3)
lançar sobre Deus toda a sua ansiedade, crendo no cuidado de 01 02 03 04 05 06 07
Deus
08 09 10 11 12 13 14
1 Pedro 5 :7 : Lançando sobre ele toda a vossa ansieda- j 15 16 17 18 19 20 21
de, porque ele tem cuidado de vós. <si37:5;Mt6:25;m i3.-5j 22 23 24 25 26 27 28
Atitudes esperadas do caráter do presbítero (continuação): (4) 29 30 31
sendo sóbrio - a atenção é o fundamento da liderança e o motivo
pelo qual os acidentes são evitados. (5) Sendo vigilante - pois os
discípulos falham mais na vigilância do que na oração. Algumas
pessoas oram muito e não vigiam sequer uma hora e, dessa
maneira, lançam por terra todo o seu labor, investido em um dia
inteiro de oração. (6) Conhecendo o que está fazendo o adversário
- procurando ao derredor, dando voltas, para encontrar uma
oportunidade, em uma dessas voltas, a quem possa tragar. Ele tem J
paciência para dar voltas. Foi dando voltas que ele encontrou a Jó DADOS ESPECIAIS
e sua família
1 Pedro 5:8: Sede sóbrios, sede vigilantes; vosso ad­
versário, o diabo, como leão rugidor, anda em derredor, j
buscando a quem possa devorar; ílc2 i .-34;jó i .-7)
0 maior inimigo da ovelha. Como deve ser o cuidado do ministro?
(1) Resistindo ao diabo. Qual é a melhor atitude que devemos ter
contra o diabo? A resistência. Somente resiste quem já tomou
posse do que é seu; quem ataca não tem posse ainda, quem resiste
é o herdeiro. (2) Como devemos resistir ao diabo e tomar posse
do que é nosso? Estando firmes na fé. Que devemos saber quando
resistimos? Que não estamos sozinhos em nossos padecimentos;
e que outros sofrem mais do que nós mesmos
1 Pedro 5 :9 : ao qual deveis resistir, pois, firmes na fé,
sabendo que os mesmos padecimentos vão se cum­
prindo em vossos irmãos que estão no mundo. iTgW ;
Cl2:5; At 14:22j\

• S a u d a ç õ e s f in a is , 1 P e 5 : 1 0 - 1 4 :
0 objetivo dos padecim entos: (1) Aperfeiçoam ento - depois
de termos sofrido um pouco. (2) Perfeição - depois de termos
sofrido um pouco. (3) Afirmação - depois de termos sofrido um
pouco. (4) Fortificação - depois de termos sofrido um pouco. (5)
Fortalecimento - depois de termos sofrido um pouco. Qual é a
diferença entre fortificação e fortalecimento? Uma fala da saúde
física e a outro do condicionamento físico
1 Pedro5:10:EoD eusdetodagraça,quevoscham ou j
à sua eterna glória, em Jesus Cristo, depois de haver-
des sofrido um pouco de tempo, ele mesmo vos aper­
NT

feiçoará, vos confirmará, fortificará e vos fortalecerá.


(Hb 13:21; 2 Ts2: Í7)
Quem m erece toda a glória e todo domínio para sempre? Deus.
Porque ele sabe o que faz, como faz, por que faz. Ele é soberano e
estáno controle total de nossas vidas. Um amém prévio; mas Deus
ainda tem mais <
1 Pedro 5 : 1 1 : A ele seja a glória e o domínio pelos ;
séculos dos séculos. Amém.
;
1819
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Firmes na graça. Antes firmes na fé; agora, firmes na graça. Qual é Local do E studo :
a diferença? Na expressão “fé para com Deus e graça para com os «
homens. Naoração “graça diante de Deus e fé diante dos homens”. Tem a:
O ministro deve sempre utilizar os vocacionados que Deus tem |
colocado ao seu lado para cumprir o propósito de seu ministério. M ínistrante :
Esta deve ser sempre a mentalidade dos servos: ministros maiores
operam por meio dos ministros servos, e os servos, por sua vez, se
autovalorizam, pois são servos C A P . IN IC IA L:

1 Pedro 5:12: Por meio de Silvano, vosso fiel irmão, Cap . final :
segundo o reconheço, vos escrevi brevemente, exor­
tando e testificando que esta é a verdadeira graça de D iscípulo :
Deus; estai firmes, pois, nela. (2 Co i:i9; Hbi3:22/
Quem diria que, en tre os resultados do trabalho, desde a
sem eadura de Daniel, de seus amigos e de outros irmãos
anônimos, incluindo as orações e a obra da fé dos missionários
servos de Deus, estaria Babilônia? Outros irmãos da mesm a
terra de Nabucodonosor faziam parte da Igreja de Deus! Quem
diria que Marcos, aquele que se afastou, no início das incursões
missionárias, de Paulo, agora estaria de volta, e seria chamado
“meu filho”! Duas coisas aparentemente impossíveis: Babilônia,
co-herdeira; Marcos, filho
1 Pedro 5:13: Vòs,saúda a igreja que está em Babilô­
nia, eleita juntamente convosco, e também Marcos,
meu filho.
0 beijo fraterno não tem hipocrisia, nem traição. É o beijo
que identifica o amor entre os irmãos na fé. A graça não pode
faltar sobre nós. Ela é o mel de Deus sobre aqueles que querem
relacionar-se com o mundo e obter resultados, mas ela é exclusiva
para aqueles que estão em Cristo. O último amém, enfim
1 Pedro 5:14: Saudai-vos uns aos outros com ósculo
de amor fraternal. Paz seja sobre todos vós, os que
estais em Jesus Cristo. Amém. iRm i 6:í 6; e/ ó:23/
• T ex to c o m plem en ta r e c o m pa r a t iv o :
• E p a f r o d it o c h e g a c o m u m p r e s e n t e
para P a u l o , m a s ele já esta v a d o e n t e ;
no ENTANTO, r e c u p e r a -se e via ja para
ENTREGAR A CARTA AOS FlLIPENSES
(Fl 4:18): Fp 2:25-30:
Apóstolo do serviço ministerial. Representante dos Filipenses
nas prisões
Filipenses 2:25: Todavia, considerei necessário
enviar-vos Epafrodito, meu irmão e colaborador, com­
panheiro militante, vosso apóstolo e servo, supridor de
minhas necessidades; /■Fp4:i8;Fm2J/
Filipenses 2:26: porque ele tinha grande desejo de
ver-vos e estava angustiado, pois havíeis sido informa­
dos de que ele estivera enfermo. (fp i.sj
Filipenses 2:27: Na verdade, ele esteve enfermo a
ponto de morrer, mas Deus teve misericórdia dele, e
1820
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

não somente dele, mas também de mim, para que eu L e it u r a B íbl ic a


não tivesse tristeza sobre tristeza. P esso a l
O direito ao descanso ministerial
MÊS:_______ ANO:___
Filipenses 2:28: Por isso, eu vo-lo envio com maior
solicitude, para que, ao vê-lo, volteis a regozijar-vos, e 01 02 03 04 05 06 07
eu possa gozar de um breve descanso. 08 09 10 11 12 13 14
Quem m erece alta estim a? Como com pletar os serviços a 15 16 17 18 19 20 21
distância 22 23 24 25 26 27 28
Filipenses 2:29: Recebei-o, pois, no Senhor, com todo j 29 30 31
o gozo, e aos que são como ele, tendo-o em alta estima;
(1 Co 16:18; ITm5:17j
Filipenses 2:30: porque, por causa da obra de Cristo,
ele esteve próximo à morte, arriscando a sua vida para
completar, para comigo, o que faltava do vosso serviço.
(1 Co 16:17}

• T exto c o m plem en ta r e c o m pa r a tiv o :


• A CARTA AOS FILIPENSES, NA ÍNTEGRA:
• P a u lo finaliza e en via a su a carta ao s
F ilipen ses .
Duas qualidades e dois ministérios. Serviço do ministro. Membros
da igreja como santos. Resumo de todos os ministérios da igreja
(bispos e diáconos)
Filipenses 1:1: Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cris­
to, a todos os santos em Jesus Cristo que estão em
Filipos, com OS bispos e diáconos: /A tl:20;6:17; 16:1; 2 Co 1: 1:
Cl 1:1; I Ts 1:1; 1 Tm3:l,8; Ti 1:7;Al 16:12;20:28; I Ts3:8; 1 Co 1:2}
A fonte da bênção de nosso prelúdio. Saudação apostólica j
comum
Filipensesvl :2: Graça e paz sejam sobre vós, da parte
de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus, o Cristo.
(Rm 1:7; 1Pe 1:2}
O dever do ministro, do pastor: orar com ãlegria pela igreja. Dever, i
lembrança e intercessão ministerial. Atos 16:9: “E, em visão da
noite, apareceu a Paulo um varão Macedônico, que estava ali,
em pé, e rogava-lhe: Passa a Macedônia e ajuda-nos”. A visão
deveria ser posta em prática im ediatam ente: As orações das
mulheres de Filipos estavam sendo ouvidas. A visão os conduzia
àquilo que ele desejava, que era evangelizar Éfeso. Mas a direção
do Espírito era Filipos. Ali, Paulo com eçaria a aprender como
ser grego para com os gregos e como ser romanos para com os
NT

romanos. A cultura das nações onde se deseja estabelecer igrejas


deve ser dominada pelos m issionários. Atos 16:10: “E logo
que ele teve esta visão, procurávamos partir para a Macedônia,
considerando que Deus nos havia chamado para anunciar-lhes o
Evangelho”. O ministério macedônico, em Filipos, foi de grande
importância. Mas é necessário compreender que Macedônia havia
sido dividida, depois de conquistada pelo Império Romano, em í
distritos, entre os quais, os mais evidentes foram Tessalônica e
Filipos. Eles desembarcaram em Neápolis, cidade hoje conhecida
como Kavala; e de lá avistava-se o grande templo dedicado à deusa

1821
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Diana. Atos 16:11: “Entregando-nos à vela desde Trôade, fomos Local do Estudo :
diretamente rumo à Samotrácia; e, no dia seguinte, a Neápolis”.
Filipos era uma cópia menor da cidade de Roma, com todostos seus
Tema:
departamentos: fórum, acrópole, teatros e grandes muralhas.
Atos 16:12: “E dali, para Filipos, que é a primeira cidade-colônia
do distrito da Macedônia; e perm anecem os alguns dias nessa
M inistrante :
cidade”
Filipenses 1:3: Dou graças ao meu Deus, todas as CaP. INICIAL:
vezes que me lembro de vós, (Rm i.s,-i co i.-4j Cap . final :
Filipenses 1:4: porque, continuamente, em todas
as minhas intercessões que faço por todos vós, tenho D iscípulo :
grande regozijo, (Efi:i6;Rm i .-çj
O motivo de alegria pastoral e m inisterial. Pioneiros da
membresia. Promessa de cumprimento da obra iniciada. Prazo
de cumprimento da obra. Dia de Cristo. Ali não havia sinagogas e o
povo procurava, à sua maneira, respostas para a sua vida espiritual.
Geralm ente, no coração de uma mulher há um altar de oração a
Deus, mesmo se na cidade não houver culto; sempre encontrar- DADOS ESPECIAIS
se-á no coração de algumas mulheres da cidade um culto sendo
: *.
S
oferecido a Deus. Atos 16:13: “E, no dia de sábado, saímos porta
afora até a beira do rio, onde pensávamos que houvesse um lugar I [
para oração; e, sentados, falávamos às mulheres reunidas ali”.
Uma típica cultura dali envolvia mulheres ativas, que buscavam a
liberdade, e, por isso, geralmente, estavam envolvidas nas revoltas
feitas pelo povo. A cultura religiosa pregava a imortalidade, e
muitas m ulheres estavam também com prom etidas com as
doutrinas daquele lugar, mas sempre procurando por algo que
saciasse a fome que havia em seus corações. Ali havia uma praça
rodeada de árvores que formavam muros vivos e baixos. Ali
reuniam-se algumas mulheres judias e gentias. No meio daquela
gente estava uma mulher nobre que se distinguia das outras;
era de Tiatira, cujo nome era Lídia. Negociava o precioso tecido
púrpura: negócio centenário que fez a cidade de Tiatira conhecida
mundialmente. Logo que Paulo pregou sobre Jesus Cristo, o
Salvador, Lídia o recebeu como Senhor de sua vida. Também
salvaram-se naquele dia Evódia e Síntique (F1 4:2). Observe os
passos da salvação de Lídia: (1) trabalhadora; (2) vencedora fora de
sua cidade; (3) temia a Deus; (4) deu ouvidos a Paulo; (5) o Senhor
fez com que ela abrisse o seu coração para atender às palavras de
Paulo. Atos 16:14: “E uma mulher, cujo nome era Lídia, vendedora
de púrpura, da cidade de Tiatira, e tem ente a Deus, nos escutava;
e o Senhor lhe abriu o coração para atender às palavras que Paulo
dizia”
Filipenses 1:5: por causa de vossa participação no
Evangelho, desde o primeiro dia até agora. (Rm
12:13; 15:26; Ef2:19-22; Cl 1:21 -23; ljo 1:3; At2:42; Fp 1:16,17}
Filipenses 1:6: Porque estou confiado nisto: que
aquele que começou em vós a boa obra, há de comple­
tá-la, perfeitamente, até ao Dia de nosso Senhor Jesus
CriStO. (Fp 1: 10)
Participantes da prisão, da graça e do amor. Exemplo de como
amar

Filipenses 1:7: Pois é justo sentir isto a respeito de


todos vós, porque tendes um lugar no meu coração; e,
mesmo sabendo que ainda estou nas minhas algemas,
1822
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

porém, em plena defesa da Verdade do Evangelho, Leitura B íblica


tendes mostrado que sois meus companheiros, partici- ; P essoal
pantes da minha graça, 12Pe i:i3;zb o 7£;F p v.13, 14, 17;
MÊS:_______ ANO:___
Filipenses 1:8: porque Deus é minha testemunha
de como sinto a vossa falta e de como vos amo, com 0) 02 03 04 05 06 07
as profundas entranhas do amor de Jesus Cristo. 08 09 10 11 12 13 14
(Rm 1:9; G! 1:20) 15 16 17 18 19 2021
O amor conjugado com a ciência, discernimento e entendimento
22 23 24 25 26 27 28
do Espírito Santo. Três elem entos do amor que prospera no 29 30 31
ministério
Filipenses 1:9: E assim oro: que o vosso amor seja
ainda mais abundante em toda ciência e em todo
entendimento, n ts3:12; c u :Q)
As decisões ministeriais com resultados corretos. Objetivo do
amor nas reuniões ministeriais. Estado real do justo no dia do
Tribunal de Cristo. Frutos de Cristo. Fim da execução da justiça
Filipenses 1:10: para que aproveis o que é conve­
niente, e vos conserveis puros, sem culpa, no Dia de
Cristo;
Filipenses 1:11: e, ainda, repletos dos frutos de justi­
ça, que são produzidos por meio de Jesus Cristo, para o
louvor e a glória de Deus.
Como aproveitar todas as circunstâncias adversas. Resultados
de circunstâncias adversas. M otivação para se propagar o
Evangelho
Filipenses 1: 12: Eu quero que saibais, meus irmãos,
que as circunstâncias que me sobrevieram são consi­
deradas, agora, de maior proveito para a propagação
do Evangelho;
Filipenses 1:13: de tal maneira que até as minhas
cadeias, pòr causa de Cristo, têm sido manifestas e
conhecidas por toda a guarda pretoriana e por todos os
demais; ífP4:22)
O exem plo da liderança inspira os discípulos
Filipenses 1:14: e a maioria dos irmãos, confiados
em nosso Senhor e estimulados com os resultados de
minhas prisões, ousa falar, cada vez mais, a Palavra sem
temor. Fpi-,7)
As motivações erradas. Dois tipos de motivações para se pregar o
Evangelho
Filipenses 1:15: Porque alguns pregam a Cristo por
NT

inveja e porfia, mas há outros que o anunciam de boa


vontad e;fFp2:3i
A motivação correta. Consciência e conhecim ento do chamado
de seu líder. Más motivações na pregação do Evangelho. Disputa
ministerial
Filipenses 1:16: e estes que o fazem por amor, sabem j
que fui chamado para a defesa do Evangelho; a Co q-.f/-,
Fp 1:12}
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Filipenses 1:17: mas, verdadeiramente, alguns pro­ Local do E studo :


clamam a Cristo em facções, não com sincqridade,
pensando acrescentar aflição às minhas penas. ,'Fp2:3j Tema :
!
A visão positiva do líder em meio à porfia ministerial
M inistrante :
Filipenses 1:18: Mas, que me importa? Porque de i
todas as maneiras ou, por porfia ou por verdade, Cristo CAP. INICIAL:
está sendo pregado; e nisto me regozijo, e ainda me ,<. - '■
regozijarei. Cap . final :
A intercessão que produz o bem-estar. O poder da intercessão. O
bem-estar do ministro ocasionado pela intercessão da igreja DISCÍPULO:
Filipenses 1:19: Porque sei que, por vossa interces­
são, isto redundará em meu bem-estar, pelo socorro do
Espírito de Jesus Cristo. (2 C o í:iij
Como escolherentre o céu e a terra. A dedicação do corpo de Paulo
a Cristo, na vida e na morte. A dúvida entre o vivter e o morrer.
Conceito correto da vida e da morte
Filipenses 1:20: Assim é a minha expectativa, de
que em nada serei envergonhado; antes, falarei ousa-
damente, como sempre, porque decidi que Cristo será
magnificado em tpeu corpo, seja na vida ou na morte;
(Rm 8:19; 5:5; Ef6:19)
Filipenses 1:2 1: porque para mim o viver é Cristo, e
o morrer é lucro.
Filipenses 1:22: Mas, se o viver neste corpo traz
algum fruto, já não sei o que deva eleger.
A difícil escolha. O anelo de não morrer. A importância da presença
apostólica
Filipenses 1:23: Porque em ambas as escolhas me
angustio; pois anelo partir e estar com Cristo, o que é
muito melhor para mim; (2Co5.-s;2 Tm4.-6)
Filipenses 1:24: mas também sei que é melhor per­
manecer no meu corpo, por causa de vós.
A importância da presença do líder (Gn 5 0 :2 4 ,2 5 ). A escolha por
viver em favor do progresso da congregação. A importância e o
fruto da permanência apostólica. O poder carismático do bom
líder
Filipenses 1:25: Confiado nisso, com certeza ficarei,
e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso
e o regozijo de vossa fé,
Filipenses 1:26: a fim de que a vossa celebração
da glória aumente por mim em Cristo, muito mais
abundante por causa da minha nova vida a vós.
(2 Co 1:14; 5:12)
O comportamento do cidadão do Céu. Diferença entre alma e
espírito humano. Cidadania celestial. Comportamento cristão.
Três unanimidades pelo Evangelho. Verdadeira atitude para com
os adversários. Sinais contraditórios vêm de Deus
Filipenses 1:27: Portai-vos com a dignidade que é
comum a um seguidor do Evangelho de Cristo; para
1824
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

que, estando presente ou estando ausente, saiba l e it u r a b íb l ic a

acerca de vós, que estais firmes em um mesmo Es- P esso a l


pírito, combatendo unânimes pela fé do Evangelho,
(1 Co 16:13; 1 Co 1:10) ! : MÉS:____ ANO:
Filipenses 1:28: sem deixar-vos intimidar por vossos 01 02 03 04 05 06 07
adversários; pois aquilo que para eles é sinal de perdi­ 08 09 10 11 12 13 14
ção, para vós é sinal de salvação. E isto vem de Deus. ■;?. 15 16 17 18 19 2021
Ts 1:5; Rm8:17} 22 23 24 25 26 27 28
Quem nos capacita? Duas virtudes concedidas àquele que 29 30 31
permanece no Evangelho
Filipenses 1:29: Porque a vós não somente foi con­
cedido o poder de crer com firmeza em Cristo, mas
também a graça de padecer por ele, /m x -izac 14:22! fr
O conflito revivido pelos discípulos. O conflito entre o lucro de I
morrer e o viver em Cristo
Filipenses 1:30: tendo o mesmo combate que haveis DADOS ESPECIAIS

testemunhado em mim mesmo, pelo qual agora me :


empenho, como já é de vosso conhecimento, n Ts2.-2;
Cl2:l;At 16:19) í
Quinze sinais de unidade: provisões do fruto do Espírito. Os sinais
que geram regozijo ministerial
Filipenses 2:1: Portanto, se há algum consolo em
Cristo, algum refrigério de amor; se há alguma comu­
nhão no Espírito, alguma compaixão profunda, alguma
misericórdia, a c o i3:i4; ci3 :!2 ;
Filipenses 2:2: completai o meu gozo, tendo uma
mesma maneira de pensar, um só amor, uma só alma e
um SÓ sentimento.(Rm 12:16;Jo 3:29; 1Pe3:8)
O segredo da permanência em paz
Filipenses'2:3: Nada façais por contenda ou por vai­ i
dade, mas, sim, por humildade, estimulando os demais
a considerarem uns aos outros superiores a si mesmos. :
(Gl5:26; Rm 12:10; 1 Pe 5:5) t
Filipenses 2:4: Que cada um não se ocupe daquilo
que lhe é próprio, mas cada qual procure o interesse
dos demais, a Co 10.24,-Rm is.-i,2j
O exem plo da unidade e da humildade (Jo 17:20,21)
Filipenses 2:5: Que haja em vós o mesmo sentimento
que houve também em Jesus Cristo, (Mt 11.29,■T e 2:
• TEXTO PROFÉTICO-CONF1RMATÓRIO:
• E s t e t r e c h o p r e fig u r a a en c a r n a ç ã o
(Fp 2:5-8) e a situação de C risto na C ruz (Fp 2 :5),
S l 22:6-8:
Salmos 22:6: Mas eu sou verme e não homem; uma
ignomínia dos homens, desprezado pelo povo; (i$53:3;
Jó2 S :6;ls4l:14;S 13I:!l;ls49:/J
A vida de Cristo e a zombaria que enfrentou durante a sua vida
humanae, também, na cruz

1825
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Salmos 22:7: todos os que me vêem zombam de mim; Local do E studo :


fazem gestos com seus lábios e meneiam as sqas cabe­
ças, dizendo: fMt27:39;Mc 15:29) T ema:
Salmos 22:8: “Tem confiado no Senhor Jeová, que
ele o livre; que ele o salve, pois nele tem se agradado”. MlNISTRANTE:
(Mt27:43; Mc 1:111
Cap . inicial :
• T e x t o c o m p l e m e n t a r e c o m p a r a t iv o |
(CONTINUAÇÃO): Cap. final:
A verdadeira condição da pessoa de Cristo. Deidade de Cristo. Não
atuou como Lúcifer Discípulo :
Filipenses 2:6: o qual, sendo em forma de Deus,
não teve por usurpação ser igual a Deus; (jo5:\8;io u i;
2Co4:4;Jo5:18!
A hum ilhação prelim inar (encarnação, SI 8). CJristo na sua
humanidade
Filipenses 2:7: antes, despojou-se dos atributos de
si mesmo e tomou a condição de servo, fazendo-se
semelhante aos homens; fio i:i4; Gi4:4-üb2:i7j
A segunda humilhação (da alma)
Filipenses 2:8: e, encontrando-se na condição de
homem, humilhou-se a si mesmo, e foi obediente até a !
morte, e morte de cruz. í M(2ó:3 ç; jo ! 0:i 8;H bs:8i
O gozo que lhe estava proposto (Hb 12:2)
Filipenses 2:9: Pelo que também Deus o exaltou
soberanamente e outorgou-lhe um Nome que é sobre
todo 0 nome, !At2:33;Hb2:Q;Ff1:20,21/
O alcance de seu poder
Filipenses 2:10: para que ao nome de Jesus se dobre
todo 0 joelho, daqueles que estão nos céus e dos que
estão na terra, inclusive dos que estão debaixo da terra,
(Is45:23;Rm 14:ll;Mt28:18j
Filipenses 2:11: e toda língua confesse que Jesus
Cristo é 0 Senhor, para glória de Deus, 0 Pai.,y0 i3:i3:
At2:36)
A nossa ocupação principal
Filipenses 2:12: Portanto, amados meus, como
sempre haveis obedecido, não somente na minha pre­
sença, senão muito mais agora na minha ausência,
ocupai-vos na obra da vossa salvação com temor e
tremor; /Fp i.s/Efó.s/
Deus conhece os nossos interesses
Filipenses 2:13: porque Deus é quem produz em vós
tanto 0 querer como 0 realizar, de acordo com a sua boa
vontade. (2Co3.-5i
• P a u l o p r e v ê q u e se r á s a c r if ic a d o ,
Fp 2 :1 4 - 1 8 :
B ib l e C h r o n o s Di N e l s o n

A nossa responsabilidade interna e externa Leitura Bíblica


Filipenses 2:14: Fazei tudo sem murmuração e sem Pessoal
i
partidarismo contencioso, (i c 0 io:io; Rm i4:i)
M Ê S :______ ANO:___
Filipenses 2:15: a fim de que sejais íntegros e irrepre­
ensíveis, como filhos sem culpa diante de Deus, viven­ 01 02 03 04 05 06 07
do no meio de uma geração corrompida e pervertida, 08 09 10 11 12 13 14
e que sejais vistos nela como astros no mundo; ms-As-, j 15 16 17 18 19 20 21
Cf5:!,8j
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
O fruto do trabalho ministerial será visto na nossa conta
Filipenses 2:16: retendo a Palavra da vida, a fim de
que eu tenha motivo para gloriar-me no Dia de Cristo, .
pelo fato de não ter corrido nem trabalhado em vão.
[2 Co 1:14; I Ts2:19)
O preço m inisterial: derram ar-se integralm ente como vinho
derramado no altar
Filipenses 2:17: Regozijo-me e compartilho o meu
gozo convosco, ainda que eu seja derramado, como j
libação, sobre o sacrifício a serviço da vossa fé. >2m 4:6;
Rm 15:16; Cl 1:24)
A importância de se importar com aquilo que o líder se importa
Filipenses 2:18: De igual modo, rogo-vos que vos
alegreis comigo.
• A DESPEDIDA DOS FILIPENSES, FP 2 : 1 9 - 3 0 :
Ministro, tipo do Espírito Santo enviado à Igreja (1 Ts 3:1 -8)
Filipenses 2:19: Mas espero no Senhor Jesus que
brevemente poderei enviar-vos a Timóteo, para que
eu também recobre ânimo, quando for informado a
respeito de vossa condição. (Rm ió:2 ij
Filipenses 2:20: Pois não tenho nenhuma outra pes- j
soa tão unânime e que, com sincera afeição, esteja
sempre atento no cuidado de vós; / i co ió.-ioi
Filipenses 2:21: porque todos buscam os seus
próprios interesses, mas não o que é próprio de Jesus
Cristo. (1 Co 10:24; 13:5)
Filipenses 2:22: Mas vós bem sabeis qual é a sua ex­
periência e como serviu comigo à causa o Evangelho
como um filho ao lado de seu pai. a co4:i7; i m i:2í
Filipenses 2:23: De modo que penso em enviá-lo
até vós, logo que ele se inteire de como vão os meus
negócios.
Ministro, tipo de Cristo na sua segunda vinda (At 3:21)
Filipenses 2:24: E confio no Senhor que eu também
irei estar convosco brevemehte. (Fp ía si
Apóstolo do serviço ministerial. Representante dos filipenses nas
prisões

1827
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Filipenses 2:25: Mas considerei necessário enviar- Local do Estudo :


vos Epafrodito, meu irmão e colaborador, companhei­
Tema :
ro militante, vosso apóstolo e servo, supridor de mi­
nhas necessidades; <Fp4:/8; Fm2j M inistrante :
Filipenses 2:26: porque ele tinha grande desejo de
ver-vos e estava angustiado, pois havíeis sido informa­ CAP. INICIAL:
dos de que ele estivera enfermo. / Fp /.si
Filipenses 2:27: Na verdade, ele esteve enfermo a Cap . FINAL:
ponto de morrer, mas Deus teve misericórdia dele, e Discípulo :
não somente dele, mas também de mim, para que eu
não tivesse tristeza sobre tristeza.
O direito ao descanso ministerial
4
Filipenses 2:28: Por isso, eu vo-lo envio com maior
solicitude, para que, ao vê-lo, volteis a regózijar-vos, e
eu possa gozar de um breve descanso.
Quem m erece alta estima? Como com pletar os serviços a
distância '-s*
Filipenses 2:29: Recebei-o, pois, no Senhor, com
todo o gozo, e aos-que são como ele, tendo-o em alta
estima; ii co jó: js ; i rms.-izj
Filipenses 2:30: porque, por causa da obra de Cristo,
ele esteve próximo à morte, arriscando a sua vida para
completar, para comigo, o que faltava do vosso serviço.
(t Co 16:17>
A constância da repetição do regozijo
Filipenses 3:1: No demais, irmãos meus, regozijai-
vos no Senhor. Não me é motivo de pena reescrever as
mesmas coisas, pois é para a vossa própria segurança.
(Fp4:4j
Características dos obreiros mutiladores do corpo
Filipenses 3:2: Guardai-vos dos cães; guardai-vos dos
maus obreiros, guardai-vos dos que mutilam o corpo
pela incisão e pela circuncisão. ta s:i5 ;2 C o ii:i3 )
Filipenses 3:3: Porque nós somos da circuncisão, os
que servimos a Deus, pelo Espírito, e nos gloriamos
em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. (Rm2:28,2 Q;
CAó: 14,15)
A confiança da carne é adubo
Filipenses 3:4: Ainda que também podia confiar na
carne; pois se há alguém que acredita poder gloriar-se
na carne, digo-vos que eu tenho maiores motivações
para tal:
• A AUTOBIOGRAFIA DE PAULO, FP 3:5-1 1:
Paulo salva a tribo de Benjamin, que, por meio dele, cumpre o
propósito de evangelizar os gentios

1828
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Filipenses 3:5: sou circuncidado ao oitavo dia, da Leitura Bíblica


linhagem de Israel, da tribo de Benjamin; hebreu de P essoal
hebreus; segundo a lei, fui fariseu;
MÊS:.. _Ano :_
Filipenses 3:6: quanto ao zelo, perseguidor da igreja;
quanto à justiça da lei, de uma vida irrepreensível. 01 02 03 04 05 06 07
(lc 1:6; At 22:3; Rm 10:5}
08 09 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
Filipenses 3:7: Mas estas coisas que eram para mim 22 23 24 25 26 27 28
lucro as considerei como perda por causa de Cristo. 29 30 31
(Mt 13:44; Lc 14:33}
Filipenses 3:8: Assim, considero todas as coisas como
perda, pela iminente grandeza do conhecimento de
meu Senhor Jesus Cristo, por quem tenho perdido
todas estas coisas, às quais reputo como esterco, en­
quanto luto para ganhar a Cristo,/E/4:i3;2Pe i.-3j
A justificação não é pelas obras, mas pela fé DADOS ESPECIAIS

Filipenses 3:9: e meu anelo é ser achado unido a ele,


não tendo em mim mesmo nenhuma justiça que vem
da lei, mas aquela que é pela fé em Cristo; a saber: a
justiça que vem de Deus pela fé; (Rm i i.-H-Rm io:s; 9:30!
C o m u nh ão no b a tism o (m o rte) e na re s su r re iç ã o ,
sem elhantem ente a ele
Filipenses 3:10: a fim de que eu conheça a Jesus e o
poder da sua ressurreição, e tenha comunhão com os
seus sofrimentos, para tornar-me semelhante a ele na
sua morte (Rm -s; a 1.-24; í pe 4: is ; Rm 7
; a / < ?.• / ;

O alvo está adiante de nós. Devemos perm anecer sem presunção


Filipenses 3:11: e ver se poderei alcançar a ressur­
reição dos mortos. (Lc 14:14;20:36; At24:15; 1 Co 15:54;Hb 11:35;
At 26:7! , ^ m h i;

• A ALEGRIA DE PAULO EM RECEBER DE :


EPAFRODITO NOTÍCIAS E OFERTAS DOS
FILIPENSES, ESTANDO NA PRISÃO, FP 4 : 1 - 2 3 :
A firmeza da igreja é o prêmio pastoral
Filipenses 4:1: Assim que, irmãos, amados e queridos
meus, meu gozo e minha coroa; estai assim, firmados
em nosso Senhor.// rs2:i9;Fp i.-8; i co i6-.i3;Fp r.27)
A unidade requer o mesmo sentimento entre as irmãs (Fp 2:5)
Filipenses 4:2: Exorto a Evódia ( “v ia g e m p r ó s p e r a ”) j
e também a Síntique ( “a v e n tu r a d a ”/que sintam o mes- j Z
mo no Senhor. (Fp2.-2j
Filipenses 4:3: Da mesma forma rogo a ti, meu fiel
H
companheiro, que as auxilies, pois trabalharam comigo
no Evangelho, e com Clemente e com os meus coope- j
radores, cujos nomes estão escritos no Livro da Vida.
p
(Rm 16:3;Lc 10:20;Ap3:5,i

1829
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

• TEXTOPROFÉTICO-CONFIRMATÓRIO: Local do E studo :


• A RESSURREIÇÃO DO MESSIAS: A FESTA DQ JUSTO
DEVE SER MAÍOR DO QUE A FESTA DO ÍMPIO, COM T ema :
SEU GRANDE ESTILO, EM SUA NOITE DE GALA. A
NOSSAALEGRIANOSENHOREQUIVALEAUMAFESTA M inistrante :
MAIOR DOQUE AALEGRIA DETODASAS COLHEITAS
DOÍMPIO, ADOVINHOEADOAZEITE. AALEGRIADO
CORAÇÃO DOJUSTOÉMAIS BARATA, EMAIS NOBRE Cap . IN IC IA L :

(F p 4 :4 ) ,S l 4 :7 :
Cap . final :
Salmos 4:7: Ó Senhor Jeová, trouxeste de volta ao :j
meu coração a tua alegria, muito mais do que a deles no
D :
tempo de sua colheita, quando abundam em vinho e em is c íp u l o

azeite.(At4:/7;ls9:3,i

• T ex t o c o m plem en ta r e c o m pa r a t iv o :
O gozo dobrado na fé
Filipenses 4:4: Regozijai-vos em nosso S'enhor, em
todo tempo. Outra vez vos digo: Regozijai-vos! (Fp3.-i;
Rm 12:12}
A modéstia não perde o seu lugar para os modismos
Filipenses 4:5: Vossa moderação seja conhecida pe­
los filhos dos homfens. Nosso Senhor está próximo.
(Hb 10:37; Tg5:8,9}
Oração com ação de graças
Filipenses 4:6: Não estejais ansiosos por qualquer
motivo; senão que as vossas petições sejam conheci­
das diante de Deus, a respeito de tudo, com oração e
súplicas, e com ações de graças. (Cn32.-7,12; i sm 7 :i2 ;P v is# ;
16:3;Dn3:lÓ;M t6:8,25-33; 7:7,8; 10:19; 13:22;Lc 10:41; 12:29; 18:1,7; 1 Co
7:4,32; Ef5:20; 6:18; 03:15,17; 4:2,1 Tm 5:l7,18; 1 Pd 5:7; 12:22;Mt 6:25;
Filipenses 4:7: E a paz de Deus, que sobrepuja todo
o entendimento, guardará o vosso coração e os vossos
sentimentos em Jesus Cristo, (jo i4:27; c/3:i5; / Pe i.-5,>
Motivos de meditação e lição pessoal
Filipenses 4:8: No demais, meus irmãos, em tudo
que é verdadeiro, em tudo que é honesto, em tudo que
é justo, em tudo que é puro, em tudo que é amável, e
em tudo que é de boa fama, e se há alguma ação virtuo­
sa, se há algum motivo de louvor, nisso pensai. /Cn is.-io,-
Dt 16:20; Rt3:l l;2 Sm 1:23; Pv31:31; 6:11; M t 22:16;jo 7:18;At 6:3; 10:22;
Rm 2:2.9; 12:17; 12:9-21; 1 Co 13:4-7; 13:1-13; 1 Tm4:13;S:2; Tt2:14; Tg 1:27;
3:17; I Pd4:8;2:12; 1 Ts5:22)

Filipenses 4:9: E o que vós aprendestes, e recebestes,


e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz
será convosco. (Fp3:17;Rm 15:33.i
O avivamento do cuidado pelos pastores e ministros
Filipenses 4:10: Tenho grande gozo em nosso Senhor
de que, finalmente, haveis reavivado o vosso cuidado
de mim; do qual ainda estáveis solícitos, mas vos faltava
oportunidade. (2Co7:7; 1í:9;Cló:10;Fp 1:3/
1830
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

O preparo ministerial do líder. A igreja de Filipos (At 16:15): Ali, a Leitura B íblica
primeira alma que Paulo ganhou foi de uma mulher chamada Lídia Pessoal
(At 16:15,40). Onde Paulo libertou uma jovem dos demônios (At
16:18). Onde o carcereiro foi salvo (At 16:33). Foi de Roma que
MÊS: _AnO:_
Paulo escreveu esta epístola (Fp 1:1). Timóteo foi pastor desta
igreja e Epafrodito foi seu auxiliar (Fp 2 :2 5 ), enquanto Paulo 01 02 03 04 05 06 07
estava na prisão. Esteve em grande risco por causa do legalismo
(Fp 3 :1 -3 ). Ali, duas m ulheres cooperaram como obreiras
08 09 10 11 12 13 14
(Fp 4:1-3). A igreja que supriu as necessidades de Paulo, pela 15 16 17 18 19 20 21
instrumentalidade de Lídia e do carcereiro de Filipos (Fp 4:15,18). 22 23 24 25 26 27 28
Lídia imediatamente convidou a Paulo e aseus companheiros que 29 30 31
se hospedassem na sua casa-comércio. Ela, então, foi a primeira
mulher a oferecer a sua casa para servir à obra de Deus na Europa.
Assim, Paulo ganhou uma amiga-mãe. Dali ela começou a ser O
uma provedora para a obra missionária de Paulo (Fp 4:16). De
suas mãos saíram muitas ofertas que ajudaram a suprir a obra
missionária empreendida por Paulo. A obra de uma mulher foi
distinta em Filipos; como naquela primeira investida missionária
■o
que deu continuidade àquela manhã de domingo, quando as
Marias trouxeram as boas-novas de que Jesus havia ressuscitado. DADOS ESPECIAIS
Por esta razão, Paulo sempre marca as cartas com louvores às

SONOHHD aiaia
obras feitas pelas servas de Deus, as mulheres, entre elas, Priscila,
Cloé de Corinto, Febe de Cencreas, Ápia, mulher de Filemom,
as filhas de Filipe de Cesaréia, sem contar o seu apreço pelas
viúvas anciãs (1 Tm 5:3-16). Assim, Filipos se tornou a coroa do
ministério de Paulo, as primícias do Evangelho na Europa
Filipenses 4:11 : Não vos digo isto porque esteja
necessitado, ou como indigente, porque aprendi a
estar satisfeito com o que tenho. /m ó :334;Fp3.-8; / rmú.-ó-Q;
Hb 10:34; 1 Ts6:ó!
Filipenses 4:12: Sei estar em necessidade e sei estar
em abundância; em tudo e por tudo estou experimen­
tado; tanto a estar saciado, como a ter fome; tanto a
ter abundância, como a padecer necessidade, a c o 4 :i i ;
2 C o! 1:0)
Filipenses 4:13: Porque tudo posso suportar em
Cristo que me fortalece, (jo is:5;2Coi2:9>
Filipenses 4:14: Todavia, bem fizestes em terdes par­
ticipado de minhas aflições. (A ti7 :ls;2 C o i2 :ii- is ; Fp t.-7i
A intenção compartilhada em dar e receber (At 16:9-14)
Filipenses 4:15: E sabeis também vós, ó filipenses,
que no princípio do Evangelho, quando parti da Ma-
cedônia, nenhuma igreja demonstrou para comigo
a intenção de dar e receber, senão vós, unicamente;
(2 Co 11:8,9)
XN

Na igreja mais rica (de Tessalônica), padeceu necessidade


(At 16:14-40; 17:1)
Filipenses 4:16: pois, estando em Tessalônica, me
enviastes uma ou duas vezes o necessário. (At i7 :i;
1 Ts2:9)
Filipenses 4:17: Não que busque dádiva alguma;
mas, sim, os frutos que abundem em vossa conta.
(1(3:14:

1831
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Como líder, recebia ofertas Local do E studo :


Filipenses 4:18: Porque tenho recebido tudo ç tenho
em abundância; estou satisfeito, havendo recebido o Tema :
que da vossa parte me foi enviado por meio de Epafro-
M inistrante :
dito: aroma de suavidade, sacrifício aceito, agradável
a Deus. {Fp2:2S;lPel:4;2Co2:14)
A bênção do destinatário!
Cap. INICIAL:

Filipenses 4:19: Meu Deus suprirá todas vossas ne­ Cap. final :
cessidades conforme as suas riquezas em glória, por
meio de Jesus Cristo. {Gn 48:IS;Dt 8:3: Nm 0:15;St23:1;Pv3:9; D iscípulo :
M l 3: / 0, U ■/ 2:30 33; 2 Co 9:8; Hf! :7j
Filipenses 4:20: A Deus, nosso Pai; seja a glória para
todo sempre. Amém J c u : 4 ; RmU:3ò)
O poder da saudação cristã
Filipenses 4:21: Saudai a todos os santos em Jesus
Cristo. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.
(1 C o l:2 ;L fl:l;F p l:U
Onde a influência do Evangelho chegou (At 28:16)
Filipenses 4:22: Todos os santos vos enviam sau­
dações, especialmente os da casa de César, mm ió.-ió,-
2 Co 13:13; Hb 13:24.1
Para termos uma idéia do tempo em que Paulo escreveu este
verso, necessitamos ter, diante de nossos olhos, a trajetória de
seu ministério. Entre os anos 1 e 5 d.C. (quase no mesmo tempo
do nascimento de Cristo), Paulo nasceu, nos dias do imperador
Augusto. Entre os anos 33 e 34 d.C., ocorreu o martírio de Estêvão
e a conversão de Paulo, já no governo de Tibério. Entre os anos 34
e 36, Paulo esteve na Arábia, nos dias do imperador Calígula. Entre
os anos 3 6 e 3 7 d.C., aconteceu a primeira viagem a Jerusalém.
Entre os anos 3 7 e 42, esteve em Tarso. Em 4 2 d.C., Paulo chegou
à Antioquia. Em 4 4 d.C., ano da grande fome, Paulo viajou a
Jerusalém para trazer ajuda aos irmãos. Nos anos de 45 a 4 8 d .C.,
ele fez a sua primeira viagem missionária. Entre 4 8 e 4 9 d.C.,
houve o Concilio dos Apóstolos em Jerusalém. A seguir, aconteceu
um conflito entre Pedro e Paulo, em Antioquia, já no governo de
Cláudio. Entre os anos 4 9 e 52, Paulo fez a sua segunda viagem
missionária. Entre 49 e 50 d.C., ele permaneceu em Filipos. Entre
50 e 51 d.C., Paulo esteve em Tessalônica e Beréia. Entre 51 e
52 d.C., ele esteve em Atenas e Corinto, onde escreveu as duas
epístolas aos tessalonicenses. Em 53 a 58 d.C., Paulo fez a sua
terceira viagem missionária. Esteve em Éfeso entre 54 e 57 d.C.
Entre 54 e 55 d.C., escreveu a epístola aos Gálatas. Em 56 d.C.
escreveu a primeira epístola aos coríntios. Em 57 d.C., teve que
fugir de Éfeso, onde havia escrito a segunda epístola aos coríntios,
quando fez sua viagem à Ilíria. Em 57 e 58, passou o inverno em
Corinto, onde escreveu a epístola aos Romanos. Em 58 d.C., Paulo
regressa fazendo a sua última viagem aJerusalém.Já sob o governo
de Nero, fica, nos anos 58 a 60 d.C., preso em Cesaréia. Entre 60
e 61 d.C., faz a sua quarta viagem missionária a Roma (At 2 7 ,2 8 ).
Passou os anos de 61 a 63 d.C. em Roma. Ali escreveu as famosas
epístolas da prisão. Foi liberto e, nos anos 63 a 66 d.C., fez duas
viagens missionárias pelo Oriente. A quinta viagem: (1) Paulo
falou a Timóteo que queria estar em Éfeso novamente (1 Tm
4:13), região onde Timóteo estava. Dali, passou por Creta, Mileto,

1832
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

Colossos, Filipos e Corinto. De Corinto, Paulo convocou Tito para Leitura B íblica
encontrá-lo em Nicópolis (hoje Bulgária - Trácia e Macedônia, Tt P essoal
3 :1 ), provavelmente depois de uma rápida viagem à Espanha. Na
sexta viagem missionária (2 Tm 4 :20), ele foi dali para Trôade (2
M êS:_______ A N O :_
Tm 4 :1 3 ), depois para Corinto (2 Tm 4:20). Em Corinto, foi preso,
depois que uma parte daquele grupo, que o ouviu em Atos 28:29, o 01 02 03 04 05 06 07
denunciou. Em 66-67 d.C., regressou da sua última viagem, tendo
08 09 10 11 12 13 14
passado o inverno em Nicópolis (hoje Bulgária). Em 67 d.C., foi
preso em Corinto e levado para o seu segundo cativeiro em Roma, 15 16 17 18 192021
onde terminou a segunda epístola a Timóteo, depois do primeiro 22 23 24 25 26 27 28
“am ém ” (2 Tm 4:18), quando foi martirizado 29 30 31
Filipenses 4:23: A graça de nosso Senhor Jesus, o
Cristo, seja com todos vós. Amém.
• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
E
• 0 4 1 5 - T ia g o m o r r e e m J e r u s a l é m , a m a n d o d e
A n a n ia s , o s u m o s a c e r d o t e . O p o v o d a c id a d e
DADOS ESPECIAIS
SE REVOLTA c o n t r a o s u m o s a c e r d o t e , q u e é
d e p o s t o . R o m a é in c e n d ia d a p o r c a u s a d as
p r a g a s e d a s p e s t e s t r a z id a s p e l o s s o l d a d o s 6 4 D.C. Pau lo é ubf.rtado
VINDOS DO MUNDO INTEIRO, E NERO ENCONTRA DA PRISÃO DOMICILIAR ROMA

UMA DESCULPA PARA FAZER ISSO. PAULO JÁ HAVIA É INCENDIADA. ESC R EV E A


carta de 1 Tim óteo
SIDO LIBERTO. TIMÓTEO ESTÁ NA IGREJA DE ÉFESO,
e P a u l o e s c r e v e a p r im e ir a c a r t a a T im ó t e o :
1 Tm 1:1-20: 62 d .C . Tia g o m o rre
Mais uma vez vemos Paulo, como em todos os prefácios de suas epístolas, APEDREJADO EMjERUSALÊM
declarando o seu apostolado, como uma defesa diante daqueles que
não criam no seu cham ado. Desde a epístola aos Rom anos, ele vem
testemunhando o seu chamado apostólico e dizendo que seu apostolado
não era obra de hom ens, mas de Deus

1 T im ó teo 1 :1 : Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, con­


forme o mandamènto de Deus, nosso Salvador, e do
Senhor Jesus Cristo, esperança nossa, /At9:is;cii:?.7,i
0 destino da epístola: Timóteo. Graça (a saudação inicial) era o bastante
para ele, segundo a vontade de Deus. Trabalhar entre os gentios, somente
pela graça. A lei não era o ponto forte dos gentios que estavam apenas
se transformando de sua barbárie: sem lei e sem nenhuma ética cristã.
Misericórdia era o único meio de Deus atender os gentios, e paz era algo não
muito comum entre judeus e gentios

1 T im ó teo 1:2 : a Timóteo, meu verdadeiro filho na


fé: Graça, misericórdia e paz, de Deus, nosso Pai, e de
Cristo Jesus, nosso Senhor (Àti6:i; 2 Tmu2j
Antes de João, evangelista, Timóteo pastoreou aquela região de mitologia,
de falsas divindades e de falsas doutrinas. Os m estres daquelas doutrinas
avassalavam a igreja ensinando tudo o que havia de diferente e contrário à
doutrina de Cristo. O principal problema que a igreja enfrentava originava-se
dos (2) dos falsos apóstolos (Ap 2:2), e (2) daqueles que diziam que o nome
dejesus não tinha nenhuma autoridade e o nom e que deveria ser usado era
YHWH, ou outra nomenclatura de uma falsa divindade, e isto também gerou
muita confusão. Mas aigreja de Éfeso lutou pelo nome de Cristo. (3) Aigreja
de Éfeso era um candeeiro naÁsia, como uma igreja iluminada pelo Espírito

1833
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Santo. Outra grande motivação pela qual Paulo permitiu que Timóteo ficasse Local do E studo :
ali era (4) a doutrina dos Nicolaítas. E, finalmente, porque a (5) doutrina da
árvore genealógica estava em moda. E Paulo ensinou que tudo aquilo não
T ema:
tinha nenhum proveito, pois a nossa filiação é pela fé em Deus e não em
comprovações humanas. Por isso João revela em sua epístola que a árvore
da vida era um prêmio para os vencedores de Éfeso (Ap 2:7). M inistrante :

1 T im ó teo 1 :3 : Como eu te roguei que ficasses em Cap . INICIAL:


Éfeso, quando eu estava para partir àMacedônia, afim
de advertires a certas pessoas para que não ensinassem Cap . FINAL:
nenhuma doutrina distinta da nossa, (m20:i; gii:6,7)
Discípulo :
As bases das falsas doutrinas daqueles dias eram a (1) mitologia, a (2)
doutrina das origens e as (3) árvores genealógicas, que revelavam as origens
dos nom es, principalm ente aquelas pessoas que tinham nom es, cujos
; significados eram contrários à fé, pois aqueles falsos m estres e outros
legalistas ensinavam a obrigação da mudança de nom es, em nome da fé, e
aquilo gerou uma grande confusão na igreja .

1 T im ó te o 1:4 : e que não se ocupassem de fábu­


las e de genealogias intermináveis, que promovem
questões e não trazem nenhuma edificação de Deus,
que é pela fé; assim, agora, volto a rogar-te o mesmo.
(lTm4:7; Tt1:14; I Tm6:4j
Som ente quem expressa o amor sacrificial pode cumprir a Lei. E somente
um homem foi capaz de amar com este amor: Cristo. Ele pode demonstrar
tamanho amor no seu sacrifício pelos hom ens, cumprindo a lei. E todos
aqueles que experimentam o amor sacrificial cumprem os mandamentos
de Cristo. Este am or tem origem em um (1) coração puro, de uma (2)
consciência não cauterizada e de uma (3) fé sem fingimento

1 T im ó teo 1:5 : Mas o fim do mandamento é o amor,


procedente de um coração puro, e de uma boa consci­
ência e de uma fé não fingida; /Rmi3:io; 1 Pe i:22;2 Tm2:22.j
Quem seguir as discussões que não trazem edificação, e nem fim, acabará
perdido no meio da letra que mata

1 T im ó teo 1 :6 : pois de tais coisas alguns se desvia­


ram, apartando-se da verdade, e se entregaram às vai-
dades de palavras, rrti.-io)
Características dos falsos m estres

1 T im ó te o 1 :7 : desejando ser mestres da lei, sem


entender nem o que dizem, nem mesmo aquilo que
confiantemente afirmam. (Tg3.-i; i Tm6:4j
Como tirar proveito da lei? A lei foi dada em um tempo no qual os homens
viviam na barbárie, sob uma única condenação: A m orte, e em muitos
pecados. Assim todos os hom ens perderam o tem or a Deus, sabendo que
já estavam condenados, partiram cada um pelo seu próprio caminho.
Esquecendo da lei interior que estava no coração deles, passaram a viver
sem lei; visto que entenderam que já estavam condenados. Assim o mundo
virou um caos, sem lei. Porisso, os homens davam o seu próprio veredicto,
uns contra os outros: A morte. Como todos estavam condenados, Deus
precisava criar um meio de escape para aqueles que cressem nele, tendo
em vista que alguns daqueles seres humanos não pecariam à sem elhança
da transgressão de Adão: as crianças inocentes e o M essias que havia de vir,

1834
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

mas todos teriam que morrer, pois a condenação de morte alcançaria a todos, Leitura B íblica
inclusive o Messias. Então Deus estabeleceu a Lei, promulgando-a, com uma P essoal
cláusula: “Aquele que cumpri-la, vencerá a morte para sem pre” (Rm 10:
5,6). Como o pecado e a morte trabalhavam juntos e o aguilhão do pecado era
MÊS:_______ ANO:___
a morte, aquele que cumprisse a Lei vencería de uma vez o pecado e a morte,
satisfazendo a justiça, e como Satanás pedia sangue humano inocente, 01 02 03 04 05 06 07
Cristo podería investir a sua própria vida, pois sabia que podería retomá-la,
08 09 10 11 12 13 14
automaticamente, como prêmio, por ter cumprido a Lei. Por isso o fim da lei
é o amor de Cristo, pois ele soube usar da lei legitimamente 15 16 17 18 1920 21
22 23 24 25 26 27 28
1 Timóteo 1:8: Nós, no entanto, sabemos que a lei é 29 30 31
boa, se dela alguém usa legitimamente: (Rm7:i2)
Assim entendem os para quem a lei foi destinada; por causa da impiedade
sem ética, sem moral, sem fé, sem justiça alguma. Pois a morte executada
sobre os homens era o j uízo lançado sobre Adão e a sua raça. Mas os homens
aprenderam que a m orte chegaria algum dia, e que nada os estorvaria
de com eter mais pecados sem nenhum a condenação, pois já estavam
condenados à morte. Assim, Deus trouxe a lei por duas razões: (1) Para
mostrar aos homens maus que estavam condenados por seus atos individuais
e não somente porque eram descendentes de Adão. (2) Para premiar com
a vida eterna aquele que a cumprisse, a fim de que o juízo de Adão fosse
cancelado, através daquele

1 Timóteo 1:9: Conhecendo isto, que a lei não foi


dada para o homem justo, mas para os ilegais e insubor-;
dinados, para os ímpios e pecadores, para os sacrílegos,
e profanadores, para os parricidas e matricidas, e para |
OS h o m i c i d a s , /G13:1Q; /Pe.4:l8i
1 Timóteo 1:10: para os fornicários, para os sodomi-
tas, para os seqüestradores, para os mentirosos, para os
perjuros, e para qualquer outra coisa que for contrária
àsã doutrina; i?. m 4:3; rt i.-çj
Este é o Evangelho que anuncia que Cristo cumpriu a Lei em favor de todos
os homens e, através dele, gozassem a glória da vida eterna que ele recebeu
como prêmio por ter cumprido a lei, vencido o pecado e a morte. Este era o
Evangelho que Paulo estava anunciando aos gentios

1 Timóteo 1:11: conforme o glorioso Evangelho do


bendito Deus, que me foi confiado. (i co9:17; gi2:7}
Mais uma vez Paulo testifica do seu chamado, muito questionado por alguns
em Jerusalém . Uma das razões por que Paulo era questionado nasceu
pela descrença de que assumiu muito rápido o posto de apóstolo, sem ter
passado pelos métodos tradicionais que eles haviam estabelecido entre si, no
presbitério de Jerusalém (At 1:2 1,22). Com poucos dias, Paulo foi chamado
para servir como evangelista. Como ele não teria nenhuma chance no meio
dos judeus, Deus o escolheu como vaso de bênção para os gentios (At 9:15)
NT

1Timóteo 1:12: Dou graças àquele que me habilitou,


a Cristo Jesus, Senhor nosso, porquanto me teve por
fiel, estabelecendo-me no ministério; (2 C o i2 :9 ; c i i :2 5 j
Ele se lembra das antigas obras que executou contra a igreja, mas foi salvo
segundo os métodos da graça de Deus, o qqal dá a oportunidade e o meio
àquele que faz algo errado pensando que está prestando um serviço a Deus,
pois ainda está no erro: A oportunidade de Paulo foi Cristo que lhe apareceu;
mas esta oportunidade não lhe anunciou o Evangelho, senão que o indicou a !

1835
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Ananias. O meio foi a pregação de Ananias. Se ele rejeitasse a oportunidade Local do E studo :
não teria o meio, e se não cresse no meio, perdería a sua única chance de l
ser salvo. Mas ele aceitou a oportunidade e creu no meio, por isso foi salvo. Tema :
Em poucos dias, ele foi evangelizado, recebeu cura, teve visão de Deus,
perdeu as escamas da incredulidade dos filhos de Adão, foi cheio do Espírito j
Santo, falou em línguas, recebeu imposição de línguas e foi batizado. Assim M inistrante :
começou o seu ministério abortivo, isto é, sem passar pelos três anos de
Pedro, Tiago e os demais, pois três dias foram suficientes para com eçar (At Cap . inicial :
9:9)

1 Timóteo 1: 13: a mim, que dantes fui blasfemador, CAP. FINAL:


perseguidor e injuriador; mas fui recebido pela Discípulo :
m isericórdia, porquanto o fiz por ignorância, na I
incredulidade. (At8.-3j
A graça de Cristo vista no chamado de Paulo, o abortivo

1 Timóteo 1:1 4 : E a graça de nosso Senhpr supera- j


bundou, com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. ;
(Rm5:20;2 Tm 1:13)
Paulo sabia que o mundo não será condenado por ser pecador, mas por
rejeitar o Salvador dos pecados. Paulo se coloca como o principal deles, e diz
que através de seu testemunho, outros podiam alcançar a mesma graça que
ele alcançou, sem serem impedidos de servira Deus, nas mesmas condições.
Isto quer dizer que outros homens que tenham vivido as mesmas condições
de Paulo têm as mesmas chances

1 Timóteo 1:15: Fiel é esta Palavra, e digna de toda


aceitação: que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar
aos pecadores, dos quais eu sou o principal. (Mti8-.ii;
At16:1;2 Tm2:l1;Tt3:8)
Estes hom ens que viveram condições sem elhantes às de Paulo podem ter
nele o fortalecimento de sua fé, pois se Paulo alcançou, eles também poderão
alcançar (v. 15)

1 Timóteo 1:16: Mas, por isso eu fui aceito pela mi­


sericórdia, para que, em mim, o principal, Jesus Cristo
mostrasse a sua estrema clemência, como exemplo
para aqueles que, depois, viessem crer nele para a vida
eterna. (i m i:i3;Ef2-.7)
O motivo da celebração escrita de Paulo por sua grandiosa salvação, como
um abortivo, depois dos outros grandes apóstolos d ejesus Cristo: Ele estava
pedindo para ser conhecido na glória, e por isso, como Enoque, Deus o levou
ao Paraíso. Este homem precisava conhecer pessoalmente a Cristo. Esta
carta deveria terminar aqui, e deveria ser a menor de todas as suas epístolas,
mas o Espírito Santo tinha algo mais a dizer, e o seu Amém foi prorrogado.
Deus faz grandes coisas quando prorroga um Amém. Alguns querem que
0 seu amém chegue para finalizar, mas Deus pode querer prorrogá-lo, no
verso 18 ele recom eça...

1 Timóteo 1:17: Ora, ao rei dos séculos, imortal,


invisível, ao único e verdadeiro Deus, seja a honra e a
glória para sempre! Amém. (i Tmó:i5,i6;Rm ii .só)
1 Timóteo 1:18-19: (1) O mandamento é baseado em um destino profético.
Quem tem destino profético tem futuro: “Este mandamento eu te dou, meu

1836
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

filho, Timóteo, conforme as profecias que houve a respeito de ti”. (2) Esta Leitura B íblica
profecia deve serpraticada: “Afim de que nelas milites a boa milícia”. (3) Afé P essoal
não pode ser rejeitadaporcausa da profecia pronunciada: “Mantendo a fé ”.
(4) Não podemos pisar nas pessoas porque temos um chamado profético, e
MÊS:_______ ANO:___
não podemos sair por aí pecando como Saul, tão somente porque Deus nos
concedeu um destino profético: “E a boa consciência” deve ser mantida. (5) j 01 02 03 04 05 06 07
A razão por que alguns obreiros, mesmo com um destino profético, foram
destruídos: “Pois alguns, ao rejeitá-la (a boa consciência), naufragaram na
08 09 10 11 12 13 14
fé” 15 16 17 18 1920 21
22 23 24 25 26 27 28
1 T im ó teo 1 :1 8 : Este mandamento te dou, meu filho 29 30 31
Timóteo, conforme as profecias passadas a respeito
de ti, a fim de que nelas milites a boa milícia, u m i 6-.i2;
2Tm4:7; 1Tm4:14;2Tm2:2,3}
1 T im ó te o 1 :1 9 : mantendo a fé e a boa consciên­
cia; pois alguns, ao rejeitá-la, naufragaram na fé: j
UTm6:12,21)
Este tinham (1) destino, mas não (2) praticaram a profecia (3), não fizeram
caso da fé e ficaram esperando na profecia; (4) não mantiveram a boa
consciência. (5) Eles rejeitaram a boa consciência, e a cauterizaram como
muitos obreiros modernos. Tinham nom e, mas não viveram dele, nem
honraram os significados proféticos de seus nomes

1 T im ó te o 1 :2 0 : Dentre os quais estão Himeneu :


(“o cântico das b o d as”) e Alexandre ( “auxiliar dos
filhos de A d ão”), os quais entreguei a Satanás, para
que aprendam a não dizer blasfêmias. (2Tm2:i7; ico5:5;
2Tm4:14j \

• T e x t o C R O N O L Ó G IC O CEN TRA L :
• 0416 - A R E S P O N SA B IL ID A D E DE O RA R E OS
D IV E R S O S T IP O S D E O R A Ç Ã O , 1 T M 2 : 1 - 1 5 ; 1 P E
3 :1 -7 : T
(1) Rogos - Saber que a resposta é justam ente não, mas quem sabe se Deus
pode usar de misericórdia. (2) Orações de louvor, de lamentação, memorial
pelas obras de Deus no passado, de confissão (histórica pelos pecados
nacionais. (3) Intercessões - Colocar-se no lugar da pessoa, da instituição
ou de um povo e rogar segundo a Palavra de Deus, como Abraão intercedeu
por Jó; como Jesus intercedeu por seus discípulos. A intercessâo alcança
gerações que ainda não nasceram , como Jesus orou por aqueles que ainda
iriam crer nele no decorrer da História. (4) Ações de graças são um culto de
agradecimento antecipado pelas respostas das orações, são acompanhadas
com ofertas de louvor a Deus, com pagamentos dos votos e com valores de
gratidão (Fp 4 :6 ). É equivalente a um afesta onde os que oferecem o culto de
ação de graças e ofertam de m anjares de agradecimento e ofertas especiais
de gratidão domésticas

1 T im ó teo 2 :1 : Exorto-te, pois, antes de tudo, que


façam-se rogos, orações, intercessões e ações de graças
por todos os homens;
Entre os homens, a intercessâo deve ser feita em favor dos reis e presidentes.
A vida tranqüila e sossegada que todas as nações desejam é fruto destas
orações. Isto é agradável diante de Deus

1837
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Local do E studo :
1 Timóteo 2:2: pelos reis e por todos aqueles que
estão em eminência, para que tenhamos uma vida j T ema:
tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestida­
de. (Edó:10;Rml3:l) M inistra nte :
Lendo o verso 5, vemos que este Deus é Cristo, que é o Mediador entre ele
eoP ai Cap . inicial :

1 Timóteo 2:3: Porque isto é bom e aceitável diante CAP. FINAL:


de Deus, nosso Salvador, (Rmi2 -.2; 1 Tm4.-ioj
O maior d esejo de Deus: A salvação de todos os hom ens através do D iscípulo :
conhecim ento da verdade

1 Timóteo 2:4: o qual deseja que todos os homens


sejam salvos e que venham ao conhecimento da ver­
dade. Jo3:16;2 Tm2:25) l
Um só nome e um só Mediador entre Deus e os homens. Um só Mediador
homem entre Deus e os homens. Um só Deus-homem, entre Deus e os
homens: Jesus Cristo

1 Timóteo 2:5: Porque há um só Deus e um só M e­


diador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem; j
(Rm3:30;Hb8:6;9:15; Cl3:201
Quando o diabo recebeu de Adão o domínio da terra, do corpo e da alma
do homem (Lc 4 :5 ,6 ; L v 2 5 :2 3,29-30; 47-49), o homem perdeu o poder de
reger o mundo, como herdeiro, sobre aquilo que Deus lhe entregou antes
do pecado (Gn 1:28). Adão, como verdadeiro herdeiro, entregou a preço
de nada a sua herança a Satanás (L v25:23). A escritura daterra com os seus
bens foi entregue nas mãos do posseiro, o diabo (Jr 32:6-14). Na escritura
estavam registrados os meios de resgate e os direitos e deveres do herdeiro
e do posseiro. Entre os direitos do posseiro estava o privilégio de explorar
a terra e a sua possessão como desejasse, mas também estava claro que
ele deveria entregar a terra de volta ao seu herdeiro (1) no ano do jubileu,
ou se o herdeiro conseguisse (2) os m eios de resgate antecipadamente,
ou se (3) o seu parente remidor viesse e pagasse o preço de resgate, antes
do tempo previsto. Do lado de fora de uma das duas escrituras (a selada
com sete selos) estavam especificados também os direitos do herdeiro.
Ele poderia apelar para o seu parente remidor quando quisesse, se este
contasse com os meios econômicos pedidos pelo posseiro; assim poderia
redimir aquela propriedade. Também estava registrado ali na escritura
que quando se fosse feita a transação de resgate, pelo parente remidor, o
posseiro deveria se retirar da herdade, logo em seguida ao pagamento do
resgate. No caso do posseiro não querer sair, o parente remidor poderia
voltar com apoio de um exército, tomar a escritura selada que ficava nas
;
mãos do juiz (Jr 3 2 :1 2 ) e destruir a propriedade nas suas diversas fases.
Assim, as duas escrituras tinham destino diferente. A escritura selada
passava às mãos do juiz da cidade, e a escritura aberta ficava nas mãos
do posseiro. Na tipologia da redenção, o posseiro é Satanás, o homem
é o herdeiro e Jesus Cristo, o seu parente próximo (Gn 1:26); já que o
homem não dispunha de recursos próprios para quitar o preço pedido
pelo posseiro para liberar os bens (Ef 2:8) que foram tomados, seria tarde
demais se ele quisesse esperar pelo ano do jubileu, que é tipo do Reino
milenar de Jesus Cristo (Lv 2 5 :2 9 ,3 0 ). O preço da redenção não era prata
ou ouro (1 Pe 1:18-21), mas o sangue do homem inocente Jesus Cristo. Isto
quer dizer que ele entregou a sua vida em resgate dos hom ens, mas este
resgate será confirmado no tempo próprio, quando o Parente Remidor
vier como Parente Vingador, a fim de expulsar o diabo da terra, pois este

1838
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

não quis abandonar a propriedade após o pagamento do resgate na cruz. Leitura B íblica
Esta é a visão que temos em Apocalipse 5 e ó. No capítulo cinco, o Parente P essoal
Remidor chega no Céu, ele vem de finalizar a sua obra de redenção e
do pagamento do resgate; no capítulo seis, depois de tomar a Escritura
M êS:_______ ANO:_
das mãos do Pai, ele parte para a obra de desapropriação de Satanás da terra,
como Parente Vingador, este é o tempo que confirma a sua possessão 01 02 03 04 05 06 07
1 Timóteo 2:6: o qual se deu a si mesmo, segundo o 08 09 10 11 12 13 14
preço de redenção por todos, para que o seu testemu-1 15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
nho fosse confirmado em seu devido tempo, (m 2o.-28;Mc
29 30 31
10:45; 1 Co 1:6; G l 4:41
A intercessão de Cristo (Jo 17:20) que alcançou a Saulo, que recebeu os
ministérios de evangelista, apóstolo e m estre na fé e na verdade

1 Timóteo 2:7: Para o que eu fui constituído pregador


e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade, e
digo a verdade, e não minto, m 9:i;Gti;20;Ef3:7,8;Gii:i6/
( 1 ) 0 comportamento e o traje do homem e da mulher na oração: O traje j
de oração dos hom ens e das m ulheres. Assim como no antigo pacto os
homens, ao orar, vestiam-se de luto mostrando o seu coração, com o fim
de demonstrarem a sua dor, o seu lamento, e a sua tristeza pela situação j
do seu povo, ou por algum rogo especial que requeria da misericórdia de
Deus; assim Pauio pede que nos dias de oração as mulheres e os homens
demonstrem humildade diante de Deus e não queiram fazer do culto de
oração uma demonstração de vanglória humana ou celebração de opulência.
As vestes simples demonstrariam a pureza das mãos santas levantadas, a
falta de qualquer motivo de ira, sem nenhuma dissensão. Assim, também i
as m ulheres deveríam vestir-se com decoro e serenidade. O culto de
oração é um culto especial, onde o ser humano não deve ostentar qualquer
presunção, mas humildade. Homens orando em todo lugar, isto é, onde quer
que estejam , livres de contendas. E se tiverem alguma contenda com outro
semelhante devem procurar reconciliação

1 Timóteo 2:8: Desejo, pois, que os homens orem


em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem
dissensão.
Três admoestações às m ulheres: Traje (1) modesto - A modéstia pode ser
honesta nas m ulheres santas ou hipócrita nas m entes rebeldes, e o traje da
mulher de Deus deve ser modesto com honestidade, porque geralmente é
hipócrita. A modéstia não pode ser um orgulho disfarçado. O traje modesto
aumenta o mérito feminino. A modéstia tem mais valor do que a vaidade,
e são poucas as mulheres que a exploram. A modéstia em si já é um traje, i
é o cachecol da virtude da mulher. A modéstia de uma m ulher aguça a
curiosidade dos espectadores, assim como o véu no rosto feminino desperta
o desejo de conhecer a sua beleza. As mulheres que desejam vaidosamente
mostrar os seus valores físicos devem saber que a modéstia não despreza os
seus méritos, mas revela o verdadeiro valor que elas detêm e com os quais
elas desejam primeiramente agradar a seu Deus como os Serafins, cheios
NT

de talentos, mas cheios de reverência diante de Deus (Is 6 :1,2), pois tinham
seis asas, e das seis quatro eram usadas para cobrir o seu rosto e os seus pés,
e somente com duas asas eles voavam; isto é modéstia angelical. (2) Com
decoro - Paulo nos ensina com muito mais propriedade em 1 Coríntios
12:22-24 o que é decoro. Decoro é cobertura. Ali ensina que há membros
que são importantes como a orelha, o nariz, as mãos; mas há outros órgãos
de nosso corpo que nós honramos muito mais, com mais decoro. A estes, não
somente vestimos, como os revestimos, pois devem ser honrados. A falta
deste conhecim ento tem ocasionado um grande prejuízo na honradez de
alguns membros. Por isso Paulo escreve que o decoro é a proteção da honra

1839
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

do corpo, para que não haja divisão no corpo. A falta de decoro é indecência Local do E studo :
e desrespeito. (3) Sobriedade - Quando um ser humano sabe que está nu
dentro de suas vestes e tem e a Deus, é porque é sóbrio. Isto é, sabe que
Tema :
pode demonstrar sua nudez proferindo palavras negativas, e quando isto
acontece mostra que é insensato. A sobriedade na mulher lhe dá maior
graça, e com sobriedade as suas débeis mãos podem dirigir a força de um M ín is t r a n t e :

gigante. O m elhor adorno de uma mulher modesta é a sobriedade, porque


a mulher bela sem sobriedade é um monstro. Com a sobriedade a mulher Ca P. INICIAL:
não evita que lhe admirem, mas impede que lhe desonrem. Com sobriedade
a mulher não evita que lhe amem, mas com ela obriga que lhe enobreçam .
CAP. FINAL:
0 sobriedade é a demonstração visível dos valores de uma mulher, e todo
homem sabe que o primeiro obstáculo a ser conquistado em uma mulher é a
sua sobriedade; sabe também que onde houver sobriedade haverá também Discípulo :
fidelidade. A m ulher que tem sobriedade não poderá ser violentada, nem
desonrada, pois estará sem pre de sobreaviso. A sobriedade de menina e a
sobriedade de uma mulhersão diferentes, mas ambas funcionam bem, quer
seja nas ruas, quer seja nas instituições ou na casa de Deus: A sobriedade
na menina é inocente, mesmo na ignorância ela sabe que tem juízo e pode
gritar. A sobriedade da mulher é fruto de sua dignidade, já não é inocente
nem ignorante. Porquanto se as m ulheres com preenderem estas três DADOS ESPECIAIS
admoestações de Paulo, saberão sobreviverem público e quando estiverem
entre quatro paredes. A diferença entre a admoestação de Paulo e a de Pedro
(3:1 -5), é que (1) Paulo fala às mulheres que estão em atitude de oração e na \
suaintimidade com Deus. (2) Pedro falado traje da mulherna sua intimidade
com o seu marido. Leia com atenção os dois textos. Em ambos os textos, as
tranças representam o emaranhado de problemas emocionais que devem
ser desfeitos: Diante de Deus e diante de seu esposo. Na oração, a mulher
desfaz as duas tranças emocionais e se libera para adorar a Deus em oração.
Na intimidade com o seu esposo, a mulher perdoa e todo o emaranhado de
acusações, de cobranças e de preconceitos são desfeitos na relação perfeita
de seu amor. Na oração e no clamor o ouro não tem valor diante de Deus nem
diante da celebração do amor com o marido. As pérolas são tiradas e postas
de lado. Salomão disse “as tuas faces são m elhores do que o teu enfeite, e o
teu pescoço m elhor do que o teu colar” (Ct 1:10)

1 Timóteo 2:9: Assim mesmo, que as mulheres se


adornem com traje honesto, com decoro e sobriedade;
não com cabelos trançados, e com ouro, ou pérolas, ou
vestidos caros, f/peu-ai
A mesma conduta deve ser instituída no trabalho público na congregação
pelas mulheres que fazem voto de servir a Deus na igreja, ou ao ministrar
as suas boas obras. Isto é, com o mesmo temor no seu traje diante de Deus,
pedido por Paulo no verso 9

1 Timóteo 2:10: mas como convém a mulheres que


fazem profissão de piedoso serviço a Deus, com boas
obras, a ms-.io}
(2) A posição da mulher na sua família. Paulo não está falando do mesmo
contexto de 1 Coríntios 14. Mas está se referindo à sujeição da mulher
diante da autoridade e da presença de seu marido. (O comentário sobre a
submissão da mulher em Efésios deve ser lido). O marido deve ser o líder
sacerdotal da família, deve ser o líder educacional da esposa e dos filhos,
mas o espírito do mundo ultrajou este poder e os homens repassaram este
dever para a esposa ou para os professores de seus filhos; assim, a mulher
cristã deixou de estar aprendendo com seu marido, principalmente em
silêncio. Mas há muitos esposos que valorizam a sua liderança educacional,
mantendo seu aprendizado, para que possam ser dignos de dobrada honra
na sua casa, junto a sua família. A mulher admira e honra o seu marido,

1840
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

quando este separa tempo para ensiná-la. Mas, quando a mulher poderá Leitura B íblica
ensinar? Pessoal
1 Timóteo 2:1 l:A m u lher aprenda em silêncio e com
MÊS:__ AnO:
toda sujeição.//co/4:34;
0 silêncio da mulher é um respeito oferecido quando o seu marido fala. 01 02 03 04 05 06 07
Mas a grande responsabilidade do marido é continuar aprendendo para 08 09 10 11 12 13 14
continuar ensinando
15 l ó 17 18 19 20 21
1 Timóteo 2:12: Não permito que a mulher ensine, 22 23 24 25 26 27 28
nem que exerça autoridade sobre o marido, mas que 29 30 31
esteja em silêncio, f c n i:2 7 ; i c o i i.s )
A mulher perdeu a sua capacidade de ensinadora da sua família quando
pecou. Como ela pode restaurar esta habilidade vocacional? Ela deixou
de ensinar porque foi formada em segundo lugar, ou porque Adão foi
formado primeiro? Ela não deve ensinar enquanto não tiver autorização
do marido para tal. O marido é o intérprete de sua mulher, o seu provedor, a
sua cabeça. Quando a mulher se sente segura nestes aspectos, ela mantém
a sua modéstia

1 Timóteo 2:13: Porque Adão foi formado primeiro,


depois Eva:
Por falta de cobertura a mulher foi enganada. Paulo está evitando que este
fato aconteça novamente. Os valores emocionais da mulher afloram mais
em uma conversa do que os seus valores racionais, e o inimigo de nossa fcd
alma sabe disso. Paulo quer que o ensino da mulher seja apresentado sob a
cobertura de seu esposo, principalmente na sua casa I^ jJ?
1 Timóteo 2:14: E Adão não foi enganado; mas a ^Cils=á
rsaàoá
mulher, sendo enganada, incorreu na transgressão. SÍ»5S?
(G n 3 :ó;2 C o 11:3/
D
jâsaerf
Asalvação da mulher. Todas as acusações contra a mulher terminam quando
ela gera filhos. Com a geração de filhos, torna-se em uma mestra do bem,
professora a domicílio compartilhando a responsabilidade educacional com
0 seu esposo. A geração de filhos salva a mulher de um silêncio radical; salva
a mulher da constante lem brança de seu passado; salva à mulher da posição
de segundo escalão; salva a mulher da acusação de engano. Esta geração
de filhos é um tipo da geração de discípulos, de filhos espirituais. Quando
a mulher gera frutos ministeriais, salva-se de tudo aquilo que a oprimia,
desde que: conserve a sua modéstia na fé, na caridade (fazendo o bem ), em
santidade (em sujeição a seu esposo)

1 Timóteo 2:15: No entanto, ela se salvará gerando


filhos, se perseverar com modéstia na fé, no amor e em
santidade. /.imi.-iii
• T E X TO COMPLEM ENTAR E COMPARATIVO:
• A s p e c t o s d a su je iç ã o m o t iv a d a so b
z
SU B M ISSÃ O IN CO N D ICIO N A L: A DIFERENÇA
ENTRE A SUJEIÇÃO E A SUBMISSÃO É GRANDE. H
A SU B M IS SÃ O ESTÁ LIGADA À M ISSÃ O DA
MULHER, DE UM M O D O GERAL, E INCLUI
M U I T O S O U T R O S A S P E C T O S S O C IA IS E
D O M É ST IC O S , MAS A SUJEIÇÃO, AQUI, ESTÁ
1841
B ible C hronos - NT EM ordem cronológica

LIGADA À VIDA ÍNTIM A, C O M O CARNE DA Local do E studo :


M E S M A CARN E. N E S T E A S P E C T O , P E D R O
T ema:
ENSINA ÀS M ULH ERES E AOS M A RID O S OS |

TRÂMITES DA HONESTIDADE NOS PRECIOSOS M inistrante :


M O M E N T O S DE IN T IM ID A D E , DEN TR O DE
SUA RECÂMARA. PAULO FALA DE SUBMISSÃO, Cap . inicial :
m a s P ed ro fa la d e s u je iç ã o , o m e s m o
Cap . final :
q u e P a u lo trata e m 1 C o rín tio s 7 :4 ,5 ;
1 P edro 3 :1 - 7 : D iscípulo :
Lendo 1 Pedro 3:1-6, entendemos que, antes do prazer, vem o
testemunho: ( 1 ) 0 casal não deve defraudar-se, neste aspecto.
Por causa da oportunidade de evangelizar sem palavras, o
resultado disso, para ela, é a liberdade de cultuar ao Senhor: “Sede
sujeitas a vosso próprio marido, para que se algum marido não
crer na Palavra”. (2) A mulher deve estar sujeita aò seu marido
por causa do testemunho: “Seja ganho sem palavra por meio do
comportamento de sua mulher”. (3) A mulher deve estarsujeita ao
seu marido de maneira honesta; na intimidade dessa sujeição; não
deve abdicar, por isso, do seu comportamento cristão baseado na
modéstia e no temor a Deus: “observando vosso comportamento
modesto, unido com tem or”. Muitas mulheres, com a desculpa
de que os seus maridos são descrentes, sempre estão vestidas
desonestamente. Este não deve ser o caso das santas mulheres. (4)
A mulher não deve estar sujeita ao seu marido desonestamente,
nessa sujeição íntima; isto é, inapropriada para seu esposo. Como
estaria desapropriada para o seu esposo? “Cujo adorno não seja o
adorno exterior, como o cabelo trançado, nem no uso de jóias de
ouro, ou na indumentária de roupas luxuosas”. Quando ambos
vivem, na sua recâmara, a beleza de seu relacionamento, conforme
foi projetado por Deus (Ct 5:1), as tranças (emaranhado emocional
“de cabelos” feito cuidadosa e silenciosamente durante o tempo
de casamento) são desfeitas, jóias não têm valor, pois ambos vivem
a glória de seu amor produzido no interior. É o momento em que
o marido santifica a sua esposa desfazendo carinhosam ente
as suas tranças em ocionais que ele mesmo fez durante o seu
relacionamento, bloqueando as suas próprias bênçãos; é neste
precioso tempo que ela se descobre de seus trajes emocionais, de
sua maquiagem (de toda hipocrisia) e de seus adornos externos
(cansada de demonstrar aos outros aquilo que já não vive), para
revelar-se a si mesma uma “costela feita mulher” trazida por Deus
ao seu verdadeiro am or(G n2:25), como Eva e Adão, que estavam
nus e não se envergonhavam. Neste momento, eles passam a viver
o que é mais espetacular da relação: (5) A revelação do homem
interior do coração, que é o espírito humano, no qual se marca e se
registra a forma do seu marido, o qual é amado por sua esposa; e é
nesta hora que se restaura a verdadeira imagem que foi registrada
quando com eçou despertando o seu amor por ele. Então, a
relação chega ao nível da manifestação do verdadeiro homem
interior que há nela; mas nem todos os maridos chegam a este
nível quando estão coabitando com sua esposa: “Mas o homem
interior do coração seja adornado, com o adorno incorruptível
de um espírito manso e sossegado, o qual é de grande apreciação
diante de Deus”. (6) O exem plo de sujeição das grandes e santas
mulheres: “Porque desta maneira, também, no antigo tempo, se
ataviavam as santas mulheres que esperavam em Deus, estando
sujeitas aos seus próprios maridos”. (7) A felicidade da mulher,
quando é tratada com o amor incondicional por seu marido, é
demonstrada no reconhecimento incondicional de seu esposo,

1842
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

chamando-o de senhor: “Assim como Sara obedecia a Abraão, Leitura B íblica


chamando-lhe senhor”. (8) A esposa que vive em sujeição ao P essoal
seu esposo descobre a sua origem: “Cujas filhas sois vós”. (9) A
esposa que alcança esta graça não tem e nada: “E não temeis o que
MÊS:_______ ANO:___
poderia atemorizar-lhes”. Como ganhar um marido incrédulo?
Sujeitando-se a ele com atos de amor sem palavras. As mulheres I 01 02 03 04 05 06 07
têm o poder de conquistar sem palavras, mas poucas sabem usar
este poder. O comportamento exclusivo da mulher com o seu 08 09 10 11 12 13 14
marido aqui é enfocado. Não fala do comportamento público, mas 15 16 17 18 192021
do comportamento íntimo da esposa 22 23 24 25 26 27 28
1 Pedro 3:1: Semelhantemente, vós, mulheres, sede 29 30 31
sujeitas ao vosso próprio marido, para que se alguém
não crê na Palavra, seja ganho, sem palavra, por meio j
do comportamento de sua mulher; '(Ef5:22; / có7.-i6)
Como um marido é ganho por sua mulher, sem Palavra, na
exclusividade de seu comportamento? Quando ele a observa e
percebe a sua modéstia e o seu temor
1 Pedro 3:2: observando vosso comportamento
modesto, com temor.
Como um marido é ganho por sua mulher, sem Palavra, na
exclusividade de seu comportamento? Quando ele a observa e
percebe a sua modéstia e a sua honestidade na intimidade de seu
relacionamento. Quando o seu enfeite não é o seu adorno exterior:
(1) Como o cabelo trançado - cheia de máculas emocionais, com
um emaranhado de acusações e cobranças. (2) Nem no uso de
jóias de ouro - não tentando cobrir a sua beleza natural com
apetrechos de hipocrisia aparentes e caros. Mas em uma entrega
pura e límpida. (3) Não com o uso áureo de roupas luxuosas - mas
com honestidade e simplicidade, como convém. Pois Pedro está
se referindo à vida íntima e não à vida pública do casal
1 Pedro 3:3: Cujo enfeite não seja o adorno exterior,
como o cabelo trançado, nem no uso de jóias de ouro,
ou no uso de roupas luxuosas; (i Tm2:9; is3:i823j
O enfeite e o adorno da mulher: o homem encoberto, que pode
ser o espírito,humano, mas também é o tipo da imagem do esposo
tirada pelo coração da esposa nos momentos de grande esplendor,
nos quais a esposa o ama e o fotografa no seu espírito. Este não é
somente um enfeite, mas deve ser considerado como um prêmio
para o esposo; pois todos os homens qae descobrem a si mesmos
no coração da esposa, sobrevivem a qualquer impacto ou a
qualquer tribulação matrimonial. Como pode haver um homem
encoberto no coração feminino? Esse homem é o varão que ela ama
e está guardado no seu homem interior, que é o seu espírito
1 Pedro 3:4: mas o homem encoberto no interior do
coração seja adornado, com incorruptível trajo de um
espírito manso e sossegado, o qual é considerado de
grande preço diante de Deus. (Rm7:22)
As santas mulheres tinham seu esposo gravado no seu coração (Ct
1:1-17), como ramalhete de mirra (Ct 1:13)
1 Pedro 3:5: Porque desta maneira, também, outrora,
se ataviavam as santas mulheres que esperavam em j
Deus, estando sujeitas a seu' próprio marido. (i rns-.s)
Quando Sara servia a Abraão tinha um só senhor, e aquela mulher
que tem um só senhor não tem e qualquer espanto, pois não deve

1843
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

satisfação a outro homem, a não ser a seu próprio marido, pois j LOCAL DO ESTUDO:
somente a ele tem e e serve
1 Pedro 3:6: Assim como Sara obedecia a Ábraão, Tem a :
chamando-lhe senhor, cujas filhas sois vós, fazendo o
M inistrante :
bem e não temendo qualquer espanto. /Gn i 8.-i2)
O respeito à esposa como vaso mais frágil: Onde a mulher é vista
como um vaso mais frágil se ela, em tudo, é mais forte do que CAP. INICIAL:
0 marido? Na sua intimidade de mulher, na paciência de seus
cuidados, no serviço com denodo ministrado ao seu próprio CAP. FINAL:
corpo, somente para agradar ao marido, nas suas necessidades
básicas e urgentes como mulher, nos cuidados, nos sonhos, na D is c íp u l o :
provisão, na ausência completa da violência. O dever do marido
para com a mulher: (1) Coabitar com ela segundo a inteligência
- segundo a inteligência natural e recebida pela experiência
m inistrada por hom ens sábios e m oderados, que ensinam
sobre esta tão especial matéria. Não precisamos ir muito longe,
basta ler Cantares de Salomão e pedir a Deus eritendimento.
Muitos são desinformados, e outros receberam ensinamentos
segundo o mundo e preferem aplicá-los à sua vida matrimonial,
sem tem or a Deus e sem inteligência. (2) Dando à m ulher a
devida honra - como um homem dá à mulher a devida honra?
Quando ela é honrada, prim eiramente, como um vaso caro e
que deve ser assegurado, guardado e protegido, ao m esmo
tempo em que em beleza e ornamenta. (3) Compreendendo a
importância de cada um na geração de sua família, por meio dos
filhos, sendo pai e mãe: “Pois ambos são co-herdeiros da graça
da vida”. (4) Sabendo que a abstinência provocativa de um dos
dois é pecado e, no rompimento da comunhão matrimonial,
as orações são bloqueadas
1 Pedro 3:7: Da mesma forma, vós, maridos, coabitai
com ela segundo a inteligência, dando à mulher a de­
vida honra, como um vaso mais frágil, pois ambos sois
co-herdeiros da graça da vida; assim as vossas orações j
nãO SerãO bloqueadas. (E/5.-2S; / Ts4:4;Mt5:23)

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0417 - P r e r r o g a t iv a s p a r a a im p o s iç ã o d e
m ã o s n a p r á t ic a d o m i n is t é r io o f i c i a l ,
1Tm 3:1-16:
(1) Para a liderança é necessário d esejar o episcopado: N este texto,
originalmente, o apóstolo está se referindo àqueles que já são ministros
e que desejam a liderança entre os outros, isto é, desejam o episcopado,
pois episcopado é a liderança entre os obreiros. Este texto tem sido lido
comumente na ordenação de obreiros leigos ou que se enquadram numa
escala inferior (não sem importância) da hierarquia natural do ministério.
Paulo está dizendo: “aquele que deseja a liderança sobre o presbitério,
bela coisa d eseja”. Alguns anelam o episcopado usando de artimanhas
desconhecidas até no mundo político ou usam de outras estratégias que já
foram abandonadas pela ética política de hoje, e que causa grande espanto
e dor. Alguns querem o episcopado para ter acesso ao poder dos meios e das
instituições a fim de realizar seus sonhos pessoais e, para tal, não poupam os
métodos iníquos conhecidos na história. Aquele que deseja o ministério de
liderança é tão sensível como Levi que, assentado na mesa dos cobradores
de impostos, necessitou apenas de um convite do Senhorjesus. Ninguém é
insubstituível, porque Deus não nos chama por causa de nossa capacidade

1844
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

e nem por causa de nosso currículo, mas sim porque ele pode nos revestir Leitura B íblica
de toda a sabedoria, como Salomão, que não passava de um dos “filhos Pessoal
amados de Davi” , mas sabia que não podia governar o povo de Deus sem
sabedoria. Desejar o episcopado não quer dizer que estamos preparados
M ês:_______ A n o : ___
para ele, mas certam ente estamos preparados para ser capacitados por
Deus com a sua sabedoria para liderar a outros; todos aqueles que, como 01 02 03 04 05 06 07
Salomão, reconhecem que necessitam de sabedoria, apesar de tudo o que
conseguiram, tornam-se líderes brilhantes
08 09 10 11 12 13 14
15 16 17 18 192021
1 Timóteo 3 :1 : Fiel é esta palavra: Se alguém anela o 22 23 24 25 26 27 28
episcopado, magnífica obra deseja. // m i:i5;At20:28i 29 30 31
Prerrogativas do m inistro (continuação): (2) Irrepreen sív el. Não é
a capacidade de não se com eter erros, mas a capacidade de, depois de
cometer algum erro, auto repreender-se e corrigir-se, antes que outros o
façam. (2) Marido unido a uma só mulher. O bispo que cuidará da Igreja
de Cristo, que é a única esposa de Cristo, não pode ser bígamo! Como este
ministro poderia servir a Cristo, seu único Senhor, como senhor de duas
senhoras e representar aquele que é um só Senhor para sua única esposa?
(3) A sobriedade é a característica de manter o seu temperamento sob o
controle da Palavra de Deus e do Espírito Santo. Permitir que o fruto do
Espírito seja o seu natural, e optar para que seja continuamente previsível
no seu juízo cabal, sem nunca permitir que a ira, a dissensão, a calúnia o
tire deste nível. (4) Prudente. E a capacidade de atuar usando o couro da
experiência dos outros. É manter a sua segurança física, espiritual e moral
de tal forma a tornar-se indiscem ível de ninguém. É a capacidade de saber
a hora certa para agir, falar, exortar, destituir, construir, derrubar, ungir,
autorizar, considerando todos os fatores contrários e a favor, pensando
sempre em não causar escândalo e sem ser motivo de pedra de tropeço na
obra de Deus. (5) Decoroso. Saber cobrirtodas as áreas que, sem cobertura,
seriam indecentes na sua vida, no seu corpo, em seu nome, em sua família,
na sua comunicação e em seu ministério. (6) Hospitaleiro. Um ministro
jamais poderá ser um grande homem de Deus se não souber que a sua casa,
asua igreja ou o seu corpo ministerial são como a cidade de refúgio de muitos
outros homens de Deus que, ao realizarem a obra de Deus, necessitam de
bases específicas para continuarem a sua missão de pregar o Evangelho. A
hospitalidade é uma virtude que requer concordância entre o bispo e a sua
esposa. A hospitalidade é a virtude que serve a anjos. A hospitalidade de
Abraão em G enesis 18 é um exem plo de fé que alimenta com o melhor do
rebanho e com manteiga. A hospitalidade livra o visitante da perversidade da
cidade, alimenta oestrangeiro, abençoa os viajantes, honra os missionários.
Ahospitalidade é a grande oportunidade do bispo semear em casa aquilo que
há de colher em terras estrangeiras e longínquas. A hospitalidade de Jairo
fez de Jesus o dono de sua casa, a hospitalidade de Lázaro era o restaurante
dejesus e de seus discípulos; a hospitalidade de Gaio era o porto seguro dos
missionários; a hospitalidade de Maria ungiu os pés formosos d ejesu s. (7)
Apto para ensinar. O bispo deve primeiro aprender. A experiência de seus
pastores, a leitura assídua e habitual torna a cultura do bispo incomparável.
A cultura do bispo é repassada para os seus obreiros de acordo com a sua
aptidão vocacional. Esta aptidão é abençoada com a preciosa unção do
Espírito Santo. Alguns tentam ensinar, outros ensinam com poucas palavras,
NT

mas aquele que sabe instruir é o preferido pelos discípulos. Quem ensina
com instrução usa a Didática que mais se ajusta aos seus discípulos. Jesus
aplicou a Didática em todos os seus ensinam entos. Ele aplicou tipologias,
situações naturais vividas nos momentos em que ministrava, usou parábolas,
fez comparações teológicas, usou sinais escritos, usou a voz, usou a posição
do vento, utilizou métodos improvisados, assentou os seus ouvintes em
grupos, conheceu a cultura de seu povo, (teve conhecim ento profundo da
Lei, conheceu os seus direitos como cidadão, conheceu a geografia de seus
dias, a história, a matemática, aplicou filosofia no seu conhecim ento, teve
conhecimento jurídico e teve um poderoso método para conhecer os seus

1845
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

alunos, o discernimento de espíritos. Soube perguntar, soube responder. Local do Estudo :


Soube sair de enigmas, de palavras capciosas, de perguntas maliciosas.
Todavia, o mais poderoso recurso do Mestre dos mestres foi utilizar ò poder T ema :
do Espírito Santo para comparar as coisas terrenas com as eternas, e este
ainda é o maior de todos os recursos de um bispo apto para ensinar M inistrante :
1 Timóteo 3:2: É conveniente que o bispo seja irre­
preensível, marido unido a uma só mulher, sóbrio, \ í CAP- ÍN1CIAL:
prudente, decoroso, hospitaleiro e apto para ensinar; j j r
(Tt 1:6-8; 3:12; IPe 4:9; 2 Tm2:24)
Prerrogativas do ministro (continuação): (8) Não dado ao vinho. Salomão, em D is c íp u l o :
Eclesiastes 2:1-3, revela a sua experiência ao experimentar se a sabedoria
continuava com a estultícia do vinho: Não podia continuar regendo dando-
se ao vinho. Pensando neste texto, Paulo estabelece que o bispo não pode
governar nenhuma instituição, seja a família ou a Igreja, dando-se ao vinho.
O vinho é tipo e é realidade. Como tipo, a busca dos prazeres atrasam os seus
deveres, como realidade, afastam de si a sua sabedoria, e sem sabedoria
não há governo. E esta é uma das prerrogativas fundamentais: Governar
bem. (9) Não espancador. O bispo não é algoz, é ministro da paz. Não é
polícia de choque, nem segurança, nem guerrilheiro. O bispo é agente da
paz. Com a sabedoria pode vencer a um exército inteiro sem usar nenhuma
arma. O exem plo de Cristo na sua paixão é fundamental nos momentos
de injustiça. Hebreus 12:1-2 ensina que devemos olhar para Jesus nos
m om entos de enfrentam ento còm a carne humana; desprezando toda
afronta, suportou as contradições dos pecadores contra si m esmo, resistiu j
até o sangue combatendo contra o pecado e não contra os homens, deixando
todo o em baraço e o pecado que tão de perto nos assedia. O resultado
dessa decisão: Alcançou o gozo proposto, assentou-se à destra de Deus, e
foi louvado diante das testemunhas. Alguns momentos o ministro deverá
defender a pureza do santuário, mas não poderá fazê-lo sem amarrar o
valente. O valente é o diabo. Algumas vezes o ministro deverá mostrar a cara
de leão, em lugar da cara de bezerro humilde, mas não deve ser espancador
como Hofini (“pugilista”). Antes dejesus fazer a segunda limpeza do tempo,
secou a figueira. São muitos poderes que se escondem por trás da figueira
sem fruto tentando enganar o ministro de Deus. Mas Deus sabe como revelar
quem está por trás da figueira (Mc 11:12-20). Na hora do enfrentamento o
bispo deve posicionar-se sempre entre o rigor e a mansidão, ali vencerá pela
moderação. (10) Não cobiçoso de torpe ganância. (11) Moderado. O bispo
que tem controle de si m esmo mostra pela moderação quem comanda a
sua alma. O bispo deve saber que tudo que for considerado excesso será
criticado, mas pela sua moderação será admirado. Os homens pretensiosos
chamam a atenção, mas os moderados preferem ser procurados, e está é j
uma característica do bispo. A moderação é a oratória do bispo quando
fala de si mesmo, que cede, de boa vontade, à atitude dos outros. Quando j
o ministro é moderado, aumenta o seu mérito. Não é um simples vestido
ministerial, é uma armadura. O bispo deve saber que as mulheres estranhas |
elogiam o homem moderado, mas não o apreciam. A moderação não é um i
desprezo às virtudes que se tem , mas a valorização delas, pois as virtudes
exigidas do bispo são muitas. A moderação é irmã da sensatez e ambas |
fazem o bispo. Ó bispo deve saber quando já tem o bastante para não cair no
ridículo, bem como deve saber quando parar para não cair nas armadilhas
do seu ministério. O bispo deve ter moderação, inclusive, nos seus grandes
propósitos por causa da grande porfia de seus colegas, pois a moderação nos
seus propósitos é fruto de saber esperarpara preparar uma resistência eficaz
contra a concorrência, como Davi; pois a o segredo da satisfação ministerial
é a arte da moderação. (12) Não contencioso. O bispo prudente sem pre
vence com prudência aos audazes e rebeldes. O ministro não contencioso é
prudente porque julga-se e condena-se como réu, antes das conseqüências
daquilo que tem vontade de fazer com o seu oponente, e cala-se. O ministro

1846
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

não contencioso raramente tropeça nas suas palavras porque atua mais do Leitura B íblica
que fala. O homem não contencioso sabe eleger, segundo aimportância de P essoal
seus objetivos, com quem conversar e com quem discutir. Somente uma
virtude pode vencer o ministro não contencioso, o excesso de contenção.
(13) Não amante do dinheiro. O bispo amante do dinheiro não se equilibra MÊS:_______ Ano .\
jamais, pois nunca estará nivelado na virtude da moderação, pois quer
dominar sem pre, ganhar sem perder jam ais; sem pre ser servido, sem
01 02 03 04 05 06 07
jamais servir; triunfar sem pre, sem nunca sofrer; lucrar em tudo, com o 08 09 10 11 12 13 14
trabalho dos outros. Quem conhece a avareza só aprende a reter, mesmo 15 16 17 18 19 20 21
sob a am eaça do apodrecim ento e da desvalorização, e é por causa da 22 23 24 25 26 27 28
avareza que o ministro amante da fortuna morre sem ter quatro amigos 29 30 31
que o levem à sepultura. O ministro amante do dinheiro é lento nas suas
decisões, pois a sua avareza pesa como um jugo nas suas costas; por isso
perde as oportunidades além de frustrar a todos que com ele estão. O
dinheiro compensa, com brevidade, ao ministro amante do dinheiro, mas
sem saciar a intensidade do seu sofrimento, pois ele tem em si a raiz e a fonte
de todos os seus próprios males. O ministro amante do dinheiro não tem
a razão liberta, que, escravizado pelo amor avarento, guarda o que é seu
como se fosse alheio sem parceria, sem testemunhas, pois o bispo avarento
dispensa conselhos. O amor ao dinheiro procura concentrar dinheiro para
matar e escravizar o seu dono, mas o ministro generoso não é aquele que
distribui dinheiro entre todos os demais, mas aquele semeia em terra fértil
dando oportunidade de germinar talentos, pois o dinheiro é como um
fertilizante que opera quando espalhado como fertilizante. Finalmente,
todos os ministros que ganham o poder pelo dinheiro estão dispostos a
fazertudo pelo dinheiro

1 Timóteo 3:3: não dado ao vinho, não espancador,


não cobiçoso de torpe ganância, moderado, não con­
tencioso e não amante do dinheiro. (2 Tm2-.24; iPe5.-2)
(14) Que governe bem a sua própria casa. As maiores riquezas do ministro
estão plantadas no jardim de sua casa em forma de filhos, esposas e netos.
O homem de Deus que souber m anter a sua liderança aconselhando,
sem decidir pelo aconselhado; honrando sem nada exigir do honrado;
sendo exem plo, sem fazer alarde; edificando, sem estagnar-se pelo tempo
presente; assim, sem pre manterá o seu sacerdócio e a sua honra na sua
família. O governo de sua casa é o maior desafio para aquele que quer
governar nações, pois é como um prisma que reflete em todas as áreas de
sua vida e ministério. Aquele que governa bem a sua casa honra a edificação
da sua esposa e não a arruina. Aquele que governa bem a sua casa fala
sem palavras. Aquele que governa bem a sua casa prospera, mantêm-se
na sua herança e seus filhos dominam os costumes, os hábitos, a cultura
e, finalmente, a sociedade. (15) Tendo os seus filhos em sujeição, com
toda decência. Aquele ministro que mantém os seus filhos em sujeição
sabe m anter suas virtudes e seus vícios em sujeição. Os filhos sujeitos
demonstram a vitória do bispo sobre todo os seus vícios, virtudes e
tentações, com uma pequena diferença: os filhos saíram dele e nasceram
no mundo, e podem ser educados e sujeitos com a instrução, mas os vícios
continuam no homem e precisam ser domados. Os filhos sujeitos com
decência podem revelar o futuro de uma congregação motivada, próspera
NT

e educada. Mas a sujeição dos filhos depende de um fator preponderante: A


boa relação entre os pais. Quando o amor do pai é incondicional e sacrificial,
a sujeição dos filhos é incondicional, e a sujeição dos filhos é fortalecida
pelo amor do pai pela sua mãe e pela submissão da sua mãe para com o
seu pai. A sujeição dos filhos é baseada no sacerdócio do pai, na liderança
educacional, na provisão satisfatória e contínua das necessidades básicas
da casa, na importância dos valores éticos que os filhos encontram no seu
pai e no tempo que o ministro investe com ós seus domésticos nas áreas da
oração, devoção, diversão, aprendizado e nos cuidados da sua saúde, e nas
necessidades básicas individuais

1847
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

1 Timóteo 3:4: que governe bem a sua própria casa, Lo ca l do E stu d o :


tendo os seus filhos em sujeição, com toda decência;
T em a :
(Tt 1:6!
(16) Se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja M in /strante :
de Deus? Todos os cuidados domésticos que um ministro tem na sua casa
será ampliado na congregação. E a igreja é a esposa de Cristo, mas o amigo
do noivo deve expressar à Igreja o mesmo amor que Cristo tem para com a Cap . INICIAL:
sua esposa. A igreja é como uma mulher, sensível, carente de cuidado, frágil
como um vaso precioso. O ministro que conhecer e honrar a sua família (e CAP. FINAL:
a esposa), estará bem mais preparado para pastorear a igreja de Deus. Os
instrumentos do amor governamental são o amor, a fé e a esperança. Se o D is c íp u l o :
amor não for correspondido por alguém, no presente, será fortalecido pela
esperança; e se não houver correspondência desse alguém na fé do tempo
presente, o amor saberá esperar na fé do futuro, e a prova dessa esperança
será demonstrada no ato fertilizante sobre o solo daquele coração a partir
do presente

1 Timóteo 3:5: pois, se alguém não sabe'governar


DADOS ESPECIAIS
a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?
(I Tm3:15j
(17) Não neófito, não inchando-se de orgulho, não caia na condenação do
diabo. O ministro neófito orgulhoso é ordenado na abundância dos aplausos,
e sobrevive na idade média de seu ministério na indigência, e morre jubilado
na infâmia. Paulo fala de cair (v.6) na condenação do diabo, atado no laço
do diabo (v.7); mas ambos acontecimentos são distintos. O ministro que
nunca assentou-se em uma cadeira para aprender o ministério não sabe o
que é disciplina, ética e honra. Muitos são os que relampejam dizendo que
nunca sentaram-se na cadeira de uma escola, mesmo tendo tido condições
de estudar posteriorm ente, e não sabem que revelam a grandeza de seu
orgulho, e perdem a vergonha de proclamar a sua vergonha, maquiando
a sua humildade. Os neófitos orgulhosos tem ciúme até do orgulho alheio.
0 ministro neófito saberá inventar os maiores eventos para ocultar a sua
ignorância, mas na saudação de abertura todos saberão por que está ali. O
neófito orgulhoso tem medo dos verdadeiros sábios porque os sábios com
a sua humildade o tornam em pó e cinza, pois o orgulho dos sábios é a sua
humildade. O ministro neófito orgulhoso envelhece orgulhoso sem nunca
ter sistematizado as fagulhas de seu conhecimento. Sabe de tudo um pouco,
mas não consegue conectar nenhum de seus conhecim entos, discorda de
todos e, enfim, consegue falar sozinho, sem saber que todos se calaram por
sua causa. Veste-se de todas as cores, usa todos os perfumes que lhe parecem
bons, mas come de tudo sem discernir nada. O orgulho do ministro neófito
é um filho rebelde da senhora ignorância. O ministro neófito é orgulhoso
quando é comparado ao verme, é modesto quando é comparado a Verdade
que o apanha, e só é humilde quando está no caixão

1 Timóteo 3:6: Não neófito, para que não aconteça


que, inchando-se de orgulho, caia na condenação do
diabO. (I Tm 6:4j
(18) Acima de tudo, deve ter bom testemunho daqueles que estão de fora;
não caia na vergonha e no laço do diabo. O testemunho é o grande fiador dos
negócios ministeriais, o grande advogado de defesa do bispo, e a metade
da sua mensagem no seu púlpito. O testemunho é a sombra da edificação
nos dias comuns do presbítero, e a luz que ilumina as noites de provações
de seu ministério. O testemunho é a única forma dos críticos, que a todos
censuram, excluírem alguém das injustas línguas daqueles que observam
os fiéis e os infiéis

1848
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

1 Timóteo 3:7: Deve, acima de tudo, ter bom tes­ Leitura B íblica
P essoal
temunho daqueles que estão de fora; para que não
caia na vergonha e no laço do diabo, n rs4:i?.; i cos:i2; MÊS:_______ ANO:___
2Tm2:26,1
01 02 03 04 05 06 07
Os diáconos, adm oestações e deveres: (1) Honestidade - Seu trabalho
envolverá grandes recursos administrativos, e sua honestidade é uma
08 09 10 11 12 13 14
moeda importante diante dos labores do ministério. (2) De uma só palavra 15 16 17 18 19 2021
- Deve sustentar de pé o que diz sentado. Não pode perder para a fidelidade 22 23 24 25 26 27 28
do galo que canta fielmente enquanto Pedro nega. (3) Não dado aos prazeres 29 30 31
desta vida, como o vinho e sua simbologia - Os diáconos que não são
capazes de abdicar vícios e prazeres não podem servir à m esa; não podem
cuidar das viúvas, nem podem tomar o lugar social dos ministros enquanto
aqueles despreocupadamente cuidam da ministração da Palavra. (4) Não
cobiçosos daquilo que se adquire com maldade, malícia, armadilhas,
pirataria e tráfico.

1 Timóteo 3:8: Assim mesmo, os diáconos devem


ser homens honestos, não de dobre língua, não da­
dos a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
:Ató:3; Ti2:3)
Características do diácono (continuação): (5) M antenedor do mistério da
fé, com pura consciência - Procurando meios para que a obra continue sem
problemas de continuidade, isto é, sendo um provedor das necessidades
do ministério com a consciência limpa de toda acusação

1 Timóteo 3:9: Mantendo o mistério da fé com pura


consciência.///>??/.-/9;
Características do diácono (continuação): Não podem se oficializados
como diáconos sem serem provados, e somente devem ser aprovados se
alcançarem a nota I, de irrepreensível. Irrepreensível, não é a pessoa que
não com ete erros, mas aquela que se auto-repreende quando falha, sem
esperar que outros o exortem , que sabe que não pode com eter o mesmo
erro duas vezes

1 Timóteo 3:10: E que estes sejam provados de an­


temão, e assim ministrem como diáconos, se forem
irrepreensíveis.
As diaconisas. As diaconisas devem observarlas m esm as normas dos
diáconos, com uma diferença: sejam sujeitas a seu esposo, com estas-
exigências: (1) Honestas, (2) não caluniadoras - A calúnia é um hábito
que contamina os relacionamentos, é a roupagem do falso testemunho
e a sombra que cobre com desconfiança os m elhores amigos e, depois de
proferida, não se pode recolher de volta à língua, mas incendeia uma cidade.
A calúnia é o fogo que incendeia o combustível da fofoca, e quando sai da
boca de uma mulher tem mais crédito. (3) Sóbrias. (4) Fiéis em tudo - Em
todas áreas: na comunicação, na amizade, na confiança que em si mesma
NT

foi depositada, nas promessas de oração, nos votos, no desempenho de seu


serviço, em tudo

1Timóteo 3:11: De igual maneira, as mulheres sejam


honestas, não caluniadoras, sóbrias e fiéis em tudo.
[2Tm3:3; Tt2:3,1
O diácono. As características (continuação) do diácono: (1) Casado - Para
não se envolver em ocionalmente com as pessoas a quem ministra. (2) Que
governe bem os seus - Sendo exem plo que fortalecerá o seu conselho

1849
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

1 T im ó te o 3 :1 2 : Sejam os diáconos maridos de | local do estu d o :

uma mulher e governem bem os seus filhos e as suas ! j ^


casas.
O prêmio do diaconato bem executado é a sua promoção no ministério, isto M inistrante :
é, os diáconos poderão crescer na obra do ministério. Quem está disposto
a servir pode crescer na escala ministerial, pois quem serve às mesas pode
Cap . inicial :
servim os púlpitos

1 Timóteo 3:13: Porque aqueles que exercerem bem Cap . final :


0 ofício de diáconos alcançarão melhor graduação, e Discípulo :
muito denodo na fé que está em Jesus Cristo. (Mt25:2i)
A educação pode ser dada à distância, mas a instrução som ente pode
ser ministrada pessoalm ente. O comportamento do ministro é igual ao
caráter da instrução que recebe de seu mestre e Paulo sabia disso. Podemos
conhecer o homem pelas vestes que usa, pelas palavras que(profere, mas
nada é tão infalível no conhecim ento completo de uma pessoa quanto o
labor do convívio. A igreja é a esposa de Cristo, desposada na cruz. Ela está
sendo preparada para as suas bodas, a última fase de seu casamento. Como
j sendo a coluna pode ser firme. Mas sendo a firmeza da verdade, não pode
mentir, não pode enganar-se, e sem elhantem ente à esta igreja, deve ser o
seu ministro

1 Timóteo 3:14: Estas coisas te escrevo, esperando


ir ver-te brevemente,
1 Timóteo 3:15: mas, se tardar, escrevo-te para que
saibas como se deve comportar na casa de Deus, que
é a igreja do Deus vivo, coluna e firmeza da verdade.
; (E/2.-21; 1Tm3:5;4:ÍO;Gl2:9)
O resumo teológico do trabalho de Cristo, desde a sua encarnação até a sua
glorificação. O trabalho cristológico. A manifestação de Cristo em carne
é uma pedra no sapato de Satanás; pois foi na carne humana que Cristo o
venceu (SI 8). A encarnação de Cristo elevou a humanidade caída e menor
do que os anjos ao trono de Deus; lugar cobiçado por Satanás. O corpo do
homem é um lugar ilegal para Satanás estar. O corpo do homem é o templo
do Espírito Santo, e a encarnação de Cristo é agrande revelação do mistério
que esteve oculto no seio do Pai dos principados e potestades angelicais (Jo
1:18). Com a encarnação de Cristo, Deus ganhou o corpo perfeito projetado
antes da fundação do mundo, onde a divindade desejou habitar (Gn 1:26).
Como é um só corpo, o Pai e o Espírito hão de habitar nele para sem pre
(1 Co 15:26-28). A justificação em Espírito é a sua ressurreição. O seu
trabalho espiritual foi justificado, atestado com fiel. Após a sua vitória na
cruz e a sua manifestação no Hades, ele levantou-se da morte rompendo
todos os grilhões do pecado, da lei e da morte. Como ele cumpriu a lei, a lei
garantiu-lhe o prêmio que consistia no triunfo sobre a morte (Rm 10:5,6).
A justificação de Cristo foi manifestada como sendo o seu inquestionável
prêmio, a vitória sobre a morte. Na ressurreição, foi levantado da morte pelo
Espírito. Após a sua vitória sobre a morte e o seu trabalho expiatório, ele
deixou de ser um mistério e foi revelado pelo Pai aos anjos que o adoraram.
Depois desta revelação em glória (Ap 5), foi glorificado e adorado como
Deus, tendo se assentado à destra do Pai (Hb 1:4-6). Com asua glorificação, o
Espírito Santo foi enviado à Igreja (Jo 7:37-39), pois não poderia ser enviado
sem que o Filho fosse primeiro glorificado. O seu recebim ento em glória
nos legou o maior de nossos dons: O dom do Espírito Santo. Este dom é
o poder que ele nos deu para pregar o Evangelho entre os gentios, pois o
poder da pregação não consiste em palavras persuasivas de homens, mas na

1850
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

demonstração de poder e de Espírito, e é o Espírito Santo quem nos capacita


Leitura Bíblica
enos dá ousadia para pregarmos o Evangelho
Pessoal
1Timóteo 3:16: E, sem controvérsia alguma, grande
MÊS:_______ ANO:___
é o mistério da piedade, a saber: Deus, que foi mani­
festado na carne, foi justificado em Espírito, visto dos 01 02 03 04 05 06 07
anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo e 08 09 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
recebido acima na Glória, (jo i.- u ,-1 P e 3 :i8 ;A ti:9 i
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 1 8 - F a l s o s m in is t r o s d o s ú l t im o s d ia s :
A pó st a t a s: “a lg u n s a po sta t a r ã o da f é ” .
D a r ã o a t e n ç ã o a e s p ír it o s s e d u t o r e s e a
DOUTRINAS DE DEMÔNIOS. SEUS PROFESSORES
SERÃO AQUELES QUE FALAM COM MENTIRAS E COM
h ip o c r is ia , 1 T im ó t e o 4 : l - l ó :
1 Timóteo 4:1: Mas o Espírito diz expressamente
que, nos tempos vindouros, alguns apostatarão da fé,
dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas de
demônios, (Jo 1 6 :1 3 ;2 T s2 :3 ;2 T m 3 :l;3 :1 3 ;A p 9:20}
(d) Seus m estres e os seus discípulos terão a sua consciência cauterizada e
não terão tem or de ninguém e de nada. São muitos os falsos ministros que se
infiltram levando uma foice no m eio do povo de Deus

1Timóteo 4:2: da parte daqueles hipócritas que falam


mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; .
iE/4:19}
(e) Seus m estres e discípulos proibirão o casam ento e ordenarão à
abstinência dos manjares que Deus criou para os que crêem e conhecem
a verdade. Tais obreirqs procuram transformar a simplicidade da palavra
de Deus em instrum ento de confusão para chamar a atenção daqueles
que vivem na paz. Aqueles que proíbem o casamento negam o amor e a
submissão, a obediência e o serviço doméstico. Aqueles que proíbem o
casamento amam a fornicação, anelam a prostitujção e a desintegração das
instituições, a fim de preparar o caminho para o Anticristo; causam confusão
sobre determinados alimentos, transformando em doutrina da fé aquilo que
está determinado sob os cuidados pessoais, de acordo com a constituição
sanguínea de cada indivíduo

1 Timóteo 4:3: proibindo o casamento e ordenando


a abstinência dos manjares que Deus criou para os que
crêem e conhecem a verdade, os quais devem ser rece­
NT

bidos com ação de graças; (1 C o 7 :2 8 ;H b l3 :4 ;G n l:29;R m 14:6)


Uma grande explanação deste assunto está registrada no livro de
Deuteronômio 14. Mas, basicam ente, a oração de ação de graças, com
oferta de louvor e adoração a Deus, santifica o alimento. A palavra de Deus
proferida antes da oração e a própria oração santificam o alimento a ser
ingerido com fé. Sem fé é impossível ver o? resultados. Os alimentos que
fazem bem ao nosso organismo devem ser preferidos, mas se não há o que
comer, devemos confiar em Deus, e por meio da Palavra e da oração santificá-
los antes de ingeri-los sem temor. Os alimentos que causam escândalos

1851
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

ao mais fracos na fé devem ser evitados para que não pequemos; não por Local do E studo :
comê-los, mas porque nos transformamos em pedrade tropeço para os mais
fracos. No mais, devem ser recebidos com ação de graças Tema :
1 Timóteo 4:4: porque tudo aquilo que foi criado por
M inistrante :
Deus é bom e não há nada que deva ser rejeitado, se for
recebido com ação de graças; m m .-m) Cap. inicial :
Os alimentos que nos são oferecidos devem ser (1) recebidos com ação de
graças, cuja oferta é o louvor a Deus e a ministração da bênção sobre aquele CAP. FINAL:
que nos oferece; (2) deve ser purificado por meio da Palavra de Deus, isto
é, pela palavra proferida antes da comunhão; (3) deve ser purificado pela
Discípulo :
oração. Na oração, o ministro deve observar esta admoestação sem temor

1 Timóteo 4:5: porque é santificado por meio da :


Palavra de Deus e pela oração.
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro m inistro de Deus: (1) A I
instrução não é um ensino comum, mas um ensino pessoal dé experiências
e experimentos ministrados pelo m estre ao discípulo. “Se estabeleceres
DADOS ESPECIAIS
estas instruções serás um bom ministro d ejesus Cristo”. (2) Condição para
ser ministro: Quando nutrido nas palavras da fé e na boa doutrina que tens
seguido estritamente

1 Timóteo 4:6: Se estabeleceres estas instruções aos


irmãos, serás um bom ministro dejesus Cristo, nutri­
do nas palavras da fé, da boa doutrina que tens seguido
estritamente. (2Co 11:23; 1 Tm l:10;2Tm 3:10)
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (3) Mas rejeita
as fábulas profanas e mitos antigos; (4) e exercita-te na prática da piedade

1 Timóteo 4:7: Mas rejeita as fábulas profanas e mitos :


antigos, e exercita-te na prática da piedade; (2 Tm2:i 6; \
Hb5:14)
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (5) Porque
0 exercício corporal é pouco proveitoso; mas a piedade para tudo se
aproveita-o exercício do ministro é a piedade. Seus músculos espirituais
são fortalecidos e a sua gordura é queimada com jej um e oração. O exercício
físico gera condicionamento e orgulho, mas o exercício espiritual produz
preparo para o labor da comunicação e do testemunho da verdade. Alguns
adoram os seus corpos e militam horas e horas, diariamente, sem falhar,
para apresentar-se bem ao mundo, mas são como Pedro, Tiago e João
que não tinham condicionamento físico nem espiritual para estarem na
presença de Deus por apenas uma hora. Mas o exercício físico serve de
tipologia, em seu pouco proveito, para aquele que sabe o que é manter o seu
condicionamento. Sabe o que lhe acontecerá se parar de exercitar-se. Assim
acontece na vida espiritual. O lucro do exercício da piedade sem pre será
grande no presente e no porvir. (6) O exercício da piedade, sem a promessa,
não é piedade; é enganosa hipocrisia: “Tendo a promessa da vida que agora
é e da que há devir”

1 Timóteo 4:8: porque o exercício corporal por pou­


co tempo é proveitoso; mas a piedade para tudo se
aproveita, tendo a promessa da vida que agora é e da
que há de vir. /i rm6:6; si37:4)
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (a) A base na
Palavra: A fidelidade e a dignidade das Palavras vindas de Deus para atestar

1852
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

0 conselho apostólico ao jovem Timóteo. Ele garante apromessapela Palavra L e it u r a B íb l ic a


fiel. Ela não falhará. O ministro que tem sua fé baseada na Palavra, espera
P esso a l
1 Timóteo 4:9: Fiel é esta palavra, e digna de toda a
A n o :—
aceitação. M ÊS:

As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (b) A base da 01 02 03 04 05 06 07


Esperança. Quem tem a Palavra tem esperança. Porque para isto mesmo 08 09 10 11 12 13 14
trabalhamos e nos esforçamos; porquanto temos esta esperança no Deus
15 16 17 18 19 20 21
vivo, o qual é o Salvador de todos os hom ens, especialm ente dos que
crêem 22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
1 Timóteo 4:10: Porque para isto mesmo trabalha­
mos e nos esforçamos, pois temos esta esperança no
Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, espe­
cialmente dos que crêem. n c o 4 - . i u / m z - y
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (7) Assumir a
responsabilidade de ordenar e ensinar estes mandamentos. Não somente
de ordenar, mas de ensinar, assim como Moisés. São poucos os que sabem DADOS ESPECIAIS
ordenar e ensinar
□d
1 Timóteo 4:11: Ordena estas coisas e as ensina.
(1 T m 5 : 7 ; 6 : 2 )

As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (8) O erro dos


mais velhos: Subestim ar a mocidade de um jovem ministro (por muitos e
conhecidos motivos), quando deveríam prepará-lo para dar continuidade
à sua missão; mas o texto admoesta também a que o jovem não faça por
m erecer a subestim ação de seu ministério, ao deixar os mandamentos
de Cristo, como muitos. (9) O que fazer para que seu ministério não seja
subestimado? Sendo o exem plo dos fiéis: (a) Na palavra - cumprindo a
sua palavra e obedecendo à Palavra, (b) Na m aneira de tratar - no seu
relacionamento com as pessoas, (c) No amor - na expressão da pessoa e do
caráter de Cristo, na pregação e na beneficência, (d) No espírito -co m frutos,
em comunhão com Deus, e na vitória sobre a carne, (e) Na fé - na expressão
de sua confiança em seu Deus, em tudo. (f) Na pureza - na manifestação da
santidade em sua vida íntima, entre quatro paredes
\ '•'v
1 Timóteo 4:12: Ninguém subestime a tua mocida­
de; ao contrário, sê tu o exemplo dos fiéis na palavra,
na maneira de tratar, no amor, no Espírito, na fé e na
pureza. (1 Co 16:11; Tt2:7; 1 Tm 1:14)
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro m inistro de Deus: (10)
Fidelidade na espera de seu líder. Muitos não sabem esperar como Saul,
poucos são como Eliseu. (8) Buscando ocupação aplicando-se na leitura, na
exortação e no ensino. O obreiro que não se aplica à leitura é limitado em
tudo. Conhecemos o obreiro que não se aplica à leitura em seus comentários,
na suaform a de falar, na sua maneira de entender as verdades da Palavra de
NT

Deus e em suas m eninices; pois a sua m ente não é exercitada para o bem. A
leitura exercita a mente, preparando-a para o pensamento. Quem lê aprende
a falar, e quem fala e lê, escreve. Quem fala bem é admirado, quem lê é
informado, mas quem lê, fala e escreve influencia milhares de discípulos

1 Timóteo 4:13: Até a minha chegada, aplica-te à


leitura, à exortação e ao ensino.
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (9) O dom P
não pode ser descuidado, porque, pela falta de prática, a fé que o move
desvanece. Especialmente o dom do ministério, que é dado com profecia e

1853
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

imposição de mãos pelo presbitério. Este ministro não se auto-ordenou, LOCAL DO ESTUDO:
nem se auto-ungiu ao ministério. Um presbitério o ordenou

1 Timóteo 4:14: Não descuides do dom que ha em ti, Tema :


o qual te foi dado por meio de profecia, com imposição M in is t r a n t e :
das mãos do presbitério. 2 m .- ; m i : i 8 ; S : 2 2 ; A t 6 : 6 )
í i ó i

As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro m inistro de Deus: (10) A CAP. INICIAL:


meditação é a preparação silenciosa da alma, e a conversa sem contenda
entre o espírito e a m ente, tendo o Espírito Santo como tutor e a Palavra C ap . final :
de Deus como livro texto. (11) A ocupação na m editação intensiva é
demonstração de que cremos inteiram ente na Palavra de Deus. Quando
Discípulo :
nos dedicamos à Palavra de Deus, o aproveitamento torna-se público para
a glória de Deus. O conhecim ento que alcançamos com a leitura da Palavra
de Deus torna-se como uma luz sobre a nossa cabeça, que não pode ser
escondida

1 Timóteo 4:15: Medita nestas coisas, ocupa-te in­


teiramente delas, para que o teu aproveitamento seja
DADOS ESPECIAIS
manifesto a todos.
As instruções de Paulo dadas ao verdadeiro ministro de Deus: (11) Cuidado \
de si mesmo - Pela prudência, fugindo das más companhias, observando
0 comportamento dos amigos, cuidando da linguagem, cuidando de sua
casa, aplicando-se à leitura, mantendo a sua higiene, cuidando da sua saúde
pessoal, estudando, sendo honesto e moderado em tudo. Todas estas coisas
estão relacionadas ao cuidado de si mesmo. (12) Cuidando da doutrina -
não permitindo que a doutrina seja abandonada, solapada, e vituperada;
sempre trazendo à lume a Palavra da verdade, baseada nos fundamentos
dos profetas e apóstolos (E f2 :2 0 -2 1). (13) Procurando a própria salvação e a
salvação de todos aqueles que ouvem o Evangelho. Como poderemos buscar
a nossa própria salvação e a salvação dos nossos discípulos? Perseverando
nestas coisas

1 Timóteo 4:16: Cuida de ti mesmo e da doutri­


na, e persevera nestas coisas; porque fazendo isto,
a ti mesmo te salvarás e também aos que te ouvem.
! (At20:28; Ez33:Q!

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 1 9 - A t it u d e s s o c ia is a g r a d á v e is a D e u s :
O s p r e s b ít e r o s e as m u l h e r e s a n c iã s d o
m in is t é r io . C r ité r io s para a d m o e s t a ç ã o a o s
MINISTROS JOVENS E AOS ANCIÃOS (VER 5 : 2 0 ,
c o m o r e p r e e n d ê - l o s ). N e s t e c a p í t u l o , P a u l o
TRATARÁ DOS PRESBÍTEROS E DAS ANCIÂS (MAIS
VELHAS E MAIS NOVAS), 1 T M 5 : 1 - 2 5 :
0 texto divide-se em dois: (1) 5:3-13 - As mais velhas. (2) 5 :1 4 -1 6 —As mais
jovens. (3) Admoestações para as famílias que têm viúvas em casa. (4) Os
presbíteros (5 :1 7 -2 0 ) mais velhos. (5) 5 :2 1 -2 5 - O jovem , Timóteo

1 Timóteo 5:1: Não repreendas com dureza ao pres­


bítero; antes, admoesta-o como a um pai; aos jovens,
como a irmãos; ilviq:32)

1854
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n W

(2) Atitudes sociais agradáveis a Deus: As m ulheres respeitáveis do LEITURA BÍBLICA


m inistério:C ritériosdeadm oestaçãodasm aisjovensedasanciãs(ver5:l 1:
“as mais joven s”). A palavra aplicada a presbítero (presbítero) tem seu
PESSOAL 03
gênero também em feminino “presbuteras”, como as anciãs do ministério,
mulheres notórias no ministério i j MÊS:-----------AN0:—
53
1 Timóteo 5:2: às anciãs ( “p r e s b í t e r a s ”) , como a 01 02 03 04 05 06 07 ffl
08 09 10 11 12 13 14
mães; às jovens ( “n e ô t e r a s ”), como a irmãs, e com
15 16 17 18 1920 21
toda a pureza. 22 23 24 25 26 27 28
O
• TEXTOPROFÉTICO-CONFIRMATÓRIO: 29 30 31 X
• O MINISTÉRIO DAS MULHERES: UM EXÉRCITO DE | w
PROCLAMADORAS DE BOAS-NOVAS (1 TM 5:2), 1
SL68:11,12: O
Salmos 68:1 1 :0 Senhor dá a Palavra; grande é o exér­
cito das mulheres que proclamam as boas-novas. jz5:24;
I Sm 18:6! O
Salmos 68:12: Fujam precipitadamente, ó reis de exér­ Crt
citos! E aquela que fica em casa reparta os despojos.
(SI 135:11; 1Sm 30:24;
id a
• T exto c r o n o l ó g i c o c e n t r a l (c o n t i n u a ç ã o ) : 08
(2) Atitudes sócias agradáveis a Deus: Os deveres para com as viúvas e os f*
critérios apostólicos no trato da sua assistência social
w
1 Timóteo 5:3: Honra com assistência as viúvas que
são verdadeiramente viúvas necessitadas, u Tms.-iój O
(3) Atitudes agradáveis a Deus: (a) Responsabilidade dos filhos e não da
igreja: As viúvas que esperam a devolução de sua recom pensa por terem
X
criado os seus filhos no bem e ajudado na criação dos netos

1 Timóteo 5:4: Mas, se alguma viúva tiver filhos ou O


netos, que estes aprendam primeiro a mostrar piedade 52
para com a sua própria família, e a devolver a devida
recompensa a seus pais; porque isto é agradável diante
o
v i
de Deus. (E/6:i,2/
(4) Atitudes agradáveis a Deus: A beneficência para com a viúva é resposta j
de Deus a orações e rogos. Muitas delas estão orando e confiando em Deus,
semelhantemente os m eninos que desejam algilm bem de seus pais

1 Timóteo 5:5: Aquela que realmente é viúva e de- j


samparada espera em Deus, e persevera em rogos e
orações de noite e de dia. (Lc2:37;lTm5:3,16; 1Co7:32;Lc2:37)
Falsas viúvas: Aquelas que se entregam aos prazeres do mundo

1Timóteo 5:6: Mas a viúva que se entrega aos praze­


res, mesmo viva, está morta, rrgs.-sj
0 caráter da viúva: Ser irrepreensível

1 Timóteo 5:7: Ordena-lhes estas coisas, para que


elas sejam irrepreensíveis, n Tm4:iij
(5) Atitudes agradáveis a Deus: (a) Responsabilidade dos filhos e não j
da igreja. O filho deve suprir as necessidades da sua própria casa. (b) A i
irresponsabilidade dos filhos que passam para a igreja a sua responsabilidade
revela que (a) negaram a fé e (b) são piores do que o incrédulo
BffiLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

1 Timóteo 5:8: Mas, aquele que não provê a necessida­ |


Lo c a l do Estu d o :

de dos seus, especialmente os da sua própria casa, tem Tem a :


negado a fé, e é pior do que o incrédulo, /gió.-io,-t ü -.iói
Requisitos para estar na lista das viúvas: (1) Ser maior do que sessenta M in ís t r a n t e :
anos, por causa dos motivos mencionados anteriorm ente. (2) Tenha sido
mulher de um só marido, pois a viúva que já teve dois maridos recebeu duas
C a p. in ic ia l :
oportunidades para construir a sua vida comum

1 Timóteo 5:9: Não ponha na lista das viúvas nin­ Ca p . f in a l :

guém com menos de sessenta anos, e que tenha sido


D is c íp u l o :
i mulher de um só homem,
Requisitos para estar na lista das viúvas: (3) Ter bom testemunho quanto
às boas obras - durante a sua vida de casada investiu nas obras sociais, fez
beneficência, doou tempo e esforço às obras sociais. (4) Ter criado filhos -
ter experiência de ser mãe. (5) Prática da hospitalidade - um das maiores
virtudes de uma mulher. (6) Ter lavado os pés dos santos - teriaconselhado, :
ajudado, consolado, lavado com a Palavra os membros do corpo de Cristo;
DADOS ESPECIAIS
ter ajudado nas necessidades dos santos. (7) Ter socorrido aos atribulados
-u m dos grandes ministérios de uma dona de casa. (8) Ter sido discípula
em toda boa obra

1 Timóteo 5:10: e que tenha bom testemunho de


boas obras; se criou filhos, se praticou a hospitalidade,
se lavou os pés aos santos, se socorreu os atribulados,
e se foi discípula de toda boa obra. (jo i3:5.i4;Ati6:i5;H bi3:2;
Lc7:44; 1 Tm5:16)
0 caráter das falsas viúvas: (a) Geralm ente são mais jovens, e não podem
sustentar os seus votos de castidade para servir a Deus. (b) Quando já se
enfadam de seus votos, por causa de seus desejos sensuais, querem voltar
a casar-se - falam constantem ente de suas carências, de suas aventuras
passadas, não poupam os fam iliares, dem onstram conhecim ento de
sensualidade e julgam-se m estres em toda matéria de matrimônio

1 Timóteo 5:11: Mas recusa as viúvas mais jovens;


porque, quando já se enfadam de seus votos, por causa
de seus desejos sensuais contrários a Cristo, querem
voltar a casar-se,
O caráter das falsas viúvas (continuação): (c) Apartam-se de Cristo, caindo
em condenação, por haver deixado a sua primeira fé - não som ente o
primeiro amor, mas a primeira fé

1 Timóteo 5:12: caindo em condenação, por terem


abandonado a primeira promessa ( “v o to ”).
0 caráter das falsas viúvas (continuação): (d) E, também, aprendem a ser
ociosas, andando de casa em casa - destroem a sua casa e se receberem
permissão, derrubarão a casa de outros; (e) aprendem a ser charlatãs e
intrometidas, falando coisas que não devem -s ã o ávidas para dar conselhos,
para mostrar a sua opinião carnal e criam grande confusão, pois respaldam
suas posições em histórias mentirosas

1 Timóteo 5:13: E, também,_aprendem a ser ociosas,


andando de casa em casa; e, não somente ociosas, mas
também charlatãs e intrometidas, falando coisas que
não devem. 12 rs3.-i ni.-ii)

1856
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

(6) Atitudes agradáveis a Deus: (a) as viúvas mais jovens se casem , e (b) L e it u r a B íb l ic a
dêem iuz a filhos e (c) governem a sua casa, (d) e que não dêem ao adversário P esso a l
nenhuma ocasião de maledicência

1 T im ó teo 5 :1 4 : Desejo que as viúvas mais jovens se M ês:_______ Ano :___

casem, e gerem filhos e governem a sua casa, e que não 01 02 03 04 05 06 07


dêem ao adversário nenhuma ocasião de maledicên­ 08 09 10 11 12 13 14
cia. (1 Co 7 :9 ; T t2:5i 15 16 17 18 192021
0 fruto das falsas viúvas: Apostasia
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
1 T im ó teo 5 :1 5 : Porque algumas já se apartaram de
Cristo para seguir a Satanás.
(7) Atitudes agradáveis a Deus: (a) Se algum crente, homem ou mulher,
tem viúvas na família, que as socorra. (2) E que a igreja não leve a carga
do seu sustento. (3) A fim de que se socorra aquelas que são viúvas
verdadeiramente

1 Timóteo 5:16: Se algum crente, homem ou mulher,


tem viúvas na família, que as socorra, e que a igreja não
leve a carga do seu sustento, a fim de que se socorra
aquelas que são verdadeiramente viúvas, n ms-.i.ss
Como tratarao ancião ministerial ou presbítero? (1) No salário: Os ministros
presbíteros dignos de dobrado e honroso salário

1 Timóteo 5:17: Os presbíteros que presidem bem,


sejam estimados com dobrado honorário, sobretu­
do aqueles que se ocupam da pregação e do ensino.
//Ts5:12;Fp2:29;Rm 12:8;At28:10)
(2) Enquanto trabalha: “ao debulhar” e (3) depois de finalizar seu trabalho:
“digno de seu salário ”

1 Timóteo 5:18: Porque a Escritura diz: “Não ligarás XD


a boca ao boi qpando debulha”, e outra vez: “Digno
é o obreiro do sèu salário”. ( D t 2 5 : 4 ; M t i O : i o ; 1 c o 9 : ;
ç :1 3 ;
l v iq

Dt24:14,15)
(4) Quando um ministro for acusado ,

1 Timóteo 5:19: Não admitas contra um presbítero


nenhuma acusação, exceto pelo testemunho de duas
ou três testemunhas. i D t i ç . - i s /
(5) Quando for receber repreensão. “Todos” são seus colegas comissionados
que tratam o seu caso, mas não diante daigreja, e sim diante do presbitério ou
do ministério, quando não queira admitir seu pecado (Mt 18:15-18). Observe
NT

0 verso posterior sobre a preocupação de Paulo por não prejudicar a nenhum


ministro: “sem prejudicar a ninguém, não fazendo nada por parcialidade”.
Porque muitos, em nome da religiosidade, têm sido dolosamente ofendidos,
outros injustiçados, enquanto os que m erecem repreensão, muitas vezes,
têm sido poupados. Esta parcialidade é mais comum no ministério do que a
prática da justiça, e Paulo antevia este tipo de pecado no ministério

1 Timóteo 5:20: Aos que cometerem pecado, re­


preenda-os na presença de todos, para que os demais
também tenham temor. ( T t i : i 3 ; D t i 3 : i i )
1857
B í BLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

(6) Quanto ao tratamento digno diante de Deus, de Jesus Cristo e dos anjos Lo cal do E stu d o :
eleitos. Toda a parcialidade estará patente diante de Deus, de Cristo e dos
anjos. Paulo encarregou a Timóteo que cuidasse para não prejudicar a
Tem a :
ninguém com suas atitudes, na hora da disciplina ministerial, aplicando
a justiça. Os anjos eleitos são todos aqueles que ficaram ao lado do Anjo
do Senhor e dos 2 4 anciãos, na ocasião da rebelião do Querubim Luzeiro. M in is t r a n t e :

Antes, eles foram criados imortais, mas não eleitos, assim como os homens
foram criados mortais, não eleitos. Ambos os grupos precisavam confirmar C a p . in ic ia l :
a sua eleição, pois também deveriam eleger a Deus para que a sua eleição
fosse confirmada. Somos eleitos por Deus quando o elegemos como Deus.
C a p . FIN AL:
Nossa eleição passada, antes da fundação do mundo, foi baseada na eleição
de Cristo, pois nele fomos eleitos, mas hoje devemos confirmar esta eleição
D is c íp u l o :
crendo nele e elegendo-o como o nosso Deus. As duas terceiras partes
que elegeram a Deus confirmaram a sua eleição e foram definitivamente
eleitas para jamais pecar ou transgredir contra Deus. Os anjos eleitos são
um exem plo paranós

1 Timóteo 5:21: Encarrego-te solenemente, na pre­


sença de Deus e diante de Jesus Cristo, e cios anjos
eleitos, que guardes estas coisas sem prejudicar a nin­
guém, não fazendo nada por parcialidade, (i m 6-.13;
2 T m 2 :1 4 j
(7) O poder da imposição de mãos: Este pode creditar (temporariamente)
à pessoa que recebe a imposição ministerial, certa autoridade por causa do
ministério. Quando um ministro aceita ordenar à obra do ministério uma
pessoa que não se adapta às prerrogativas morais registradas nesta epístola,
tom a-se participante dos pecados deste obreiro

1 Timóteo 5:22: Não imponhas as mãos precipita­


damente em ninguém, nem sejas participante nos
pecados alheios; guarda-te puro. (Mó:6; 2 m i a -e/ s .-i i )
0 cuidado especial de Paulo pela saúde de Timóteo: um exemplo do cuidado
apostólico pelos ministérios coadjuvantes, principalmente hoje, quando a
medicina tem avançado maravilhosamente. A água representa os remédios
paliativos e o vinho representa a medicina oficial

1 Timóteo 5:23: Não bebas água somente, mas usa


um pouco de vinho, por causa do teu estômago e de
tuas freqüentes enfermidades. (i rm3.-8]
1 Timóteo 5:2 4 -2 5 : Juízos e obra: (1) Os juízos anteriores e posteriores à
revelação dos pecados não confessados

1 Timóteo 5 :24: Os pecados de alguns homens já são


evidentes, antes da sentença do juízo; mas, em alguns
homens, manifestam-se depois do juízo.
(2) As bênçãos anteriores e posteriores à revelação

1 Timóteo 5:25: Igualmente, também há boas obras


que são manifestadas claramente; e as que não são
boas jamais poderão ficar escondidas.

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 2 0 - O COMPORTAMENTO DOS SERVOS E
FUNCIONÁRIOS. O TEMOR AOS SENHORES NÃO -
1858
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

CRENTES EVITA BLASFÊMIA CONTRA O NOME DE Leitura B íblica


D e u s e c o n t r a a d o u t r in a d a f é q u e o se r v o Pessoal
PROFESSA, 1 T m 0 : 1 - 2 1 : MÊS:_______ Ano :___
1 Timóteo 6:1: Todos os que estão sob jugo como 0! 02 03 04 05 06 07
servos, tenham os seus próprios senhores dignos de 08 09 10 11 12 13 14
toda honra, para que o nome de Deus e a doutrina não 15 16 17 18 192021
sejam blasfemados. (Tt2 :ç; ij>e2 :i 8; m ó ,8) 22 23 24 25 26 27 28
(2) O tem or aos senhores crentes. Muitos servos deixam de honrar e 29 30 31
servir dignamente a seus senhores domésticos da mesma fé porque têm \
consciência de sua irmandade e de sua comunhão congregacional; crêem {
que em nom e dessa comunhão não devem honrar a seus senhores, o que é
um grave erro nos dias de hoje. Esta atitude desonra o nome do Senhor Deus p
e a doutrina do Evangelho diante daqueles que não são fiéis. A beneficência
que gera o empregador cristão é motivo de ação de graças para Deus (2
Co 9 :12-14). Aquele que tem a sem enteira é diferente daquele que vive
somente do pão de cada dia. Aquele que tem a sem enteira é o empresário
DADOS ESPECIAIS
que abençoa a milhares de vidas direta e indiretamente. A mentalidade do
servo deve ser resultado desta exortação constante. Os empregadores não
tomam tempo para preparar seus funcionários. Mais importante do que
um prédio formoso é o serviço que nele se oferece. O serviço é um grande
produto e o número de clientes depende de sua qualidade. Os servos de
Salomão foram um exem plo no assentar na m esa, no vestir e no falar. Eles
falavam do senhorio de Salomão. O serviço de uma em presa é mais do que
um cartão de visita, é o seu m eihor produto, e os que se beneficiam deste
serviço agradecem a Deus

1 Timóteo 6:2: E os que têm senhores crentes, não j


lhes tenham dignos de menos respeito, por serem ir­
mãos; mas sirvam-lhes ainda melhor, porquanto são
fiéis e amados os que se beneficiam de seu bom serviço.
Ensina e exorta estas coisas. / c i 3 : 2 8 ; F m ; T m 4 : i i )
ió i

A doutrina diferente está em desacordo com as palavras de Cristo e à sua


doutrina. A doutrina\de Cristo é segundo à piedade porque abomina o
orgulho, a individualidade, a presunção, a dissensão, a avareza, e defende a
comunhão, o repartir, a beneficência, o bem comum de todos os membros
do corpo de Cristo; a doutrina da piedade valoriza os direitos de cada um e o
direito de todos. Nisto consiste a piedade da doútrina de Cristo. Se alguém
vive a sua vida isoladamente e não se importa com o seu próximo traz uma
doutrina diferente

1 Timóteo 6:3: Se alguém ensina uma doutrina di- j


ferente e não se conforma às saudáveis palavras de
nosso Senhor Jesus Cristo e à doutrina que é segundo
a piedade, (2 m im , rt l-ij
NT

Características de quem tem a doutrina diferente: 1 Timóteo 6:4-5: (1) está


inchado e (2) nada entende, senão que (3)tem um interesse corrompido (4)
em questões e disputas de palavras, das quais nascem (a) invejas, (b) pleitos,
(c) blasfêmias, (d) suspeitas sinistras, e (e) constantes contendas entre (5)
homens de m ente corrompida, (6) que estão privados da verdade, (7) que
supõem que a piedade é o caminho do lucro. Dos quais deveis apartar-vos

1 Timóteo 6:4: o tal está inchado e nada entende,


senão que tem um interesse corrompido em questões e

1859
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA
a
T
disputas de palavras, das quais nascem invejas, pleitos, Local do Estudo :
blasfêmias, suspeitas sinistras, u co8:2;2Tm2:i4j >
T ema:
1 Timóteo 6:5: e constantes contendas entre homens
de mente corrompida, que estão privados da verdade, M inistrante :
supondo que a piedade é fonte de lucro. Dos quais
Cap. inicial :
deveis apartar-vos. (i co 1i .-ió; T ti:ii; 2Pe2:3j
(1) A natureza da piedade e o lucro da piedade. A piedade gera grande CAP. FINAL:
lucro para o corpo. Mas a continuação da aprovação desde lucro pelo povo
depende da moderação do ministro que a administra. Aquele que vive do Discípulo :
público será julgado pelo público, e o julgamento do público é intolerante.
Enquanto houver manifestação de fidelidade na administração dos recursos
gerados pela piedade e na demonstração de contentam ento nos recursos
oferecidos ao ministro, a fonte continuará fluindo, mesmo sob as canções
dos improdutivos invejosos. No verso 8, sabemos que tipo de contentamento
devemos desfrutar l

1 Timóteo 6:6: Mas, em verdade, é grande o lucro da DADOS ESPECIAIS

piedade, quando acompanhado de contentamento.


(Fp4:ll;H b 13:5)
(2) A advertência do lucro da piedade. O ministro somente é proprietário
de algum bem enquanto respira. Mas aquele que souber granjear com os
benefícios do lucro da piedade almas para Cristo, poderá encontrar na
glória eterna os únicos bens que os homens podem levar deste mudo: almas
que amaram a Cristo através de seu ministério, direta e indiretamente (Lc
16:9)

1 Timóteo 6:7: Porque nada trouxemos para este


mundo, nem tampouco podemos levar dele coisa
alguma. (jói:2i)
(3) O salário próprio da piedade. O alim ento é o prêmio da prim eira
comissão e o conforto é prêmio da segunda. O alimento é a provisão do
corpo, e o cobertor é o onde o corpo se abriga. O obreiro é digno de seu
alimento e de sua moradia

1 Timóteo 6:8: Tendo, pois, com que alimentar-nos


e com que cobrir-nos, estaremos contentos com isso.
(Hb 13:5)
(4) O resultado da rebelião contra o lucro moderado da piedade: (1) A busca
da riqueza pessoal e egoísta. (2) A queda nos laços de concupiscências
perniciosas. (3) Afundar-se na destruição e na perdição como Balaão e Acã

1 Timóteo 6:9: Mas aqueles que querem enriquecer-


se caem em tentação e em laços e em muitos desejos de
concupiscências néscias e perniciosas, que afundam
os homens na destruição e na perdição. (i Tm3.-7; i .-wj
0 extravio da fé, a tortura de si mesmo e muitas dores são três dos males
causados pelo amor ao dinheiro, o qual nasce com a cobiça

1 Timóteo 6:10: Porque a raiz de toda sorte de males


é o amor ao dinheiro; pelo qual, cobiçando alguns, se
extraviaram da fé e se torturaram a si mesmos com
muitas dores. (i m3:3; Tg5:i9)
1860
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n
; ;
A fuga do extravio da fé, da cobiça desenfreada, da tortura de si mesmo y \ L e it u r a B íb l ic a
das muitas dores. Para ser discípulo da justiça, da piedade, da fé, do amor,
P esso a l
da paciência e da mansidão. Estas virtudes trazem consigo grande lucro. O
lucro da justiça é a paz, o lucro da piedade é a abundância, o lucro da fé são
os milagres, o lucro da paciência é experiência, e o lucro da mansidão é a M ÊS: _ A n o :_
vida na terra
01 02 03 04 05 06 07
1 Timóteo 6:11: Mas tu, porém, ó homem de Deus, ] 08 09 10 11 12 13 14
foge destas coisas, e segue após a justiça, a piedade, a 15 16 17 18 192021
22 23 24 25 26 27 28
fé, o amor, a paciência e a mansidão. 12Tm2 .-22j
29 30 31
0 maior lucro da batalha da fé: A posse da vida eterna. A verdadeira confissão
de fé é feita na presença de testemunhas

1 Timóteo 6:12: Peleja a boa milícia da fé, tomando j


possessão da vida eterna para a qual foste chamado e
da qual já fizeste boa confissão na presença de muitas
testemunhas. ( í m i - . i 8 ;2 T m 4 : 7 ; i c o 9.25 , 20; m 72,13
A confissão de fé feita por Cristo diante das autoridades deste mundo

1 Timóteo 6:13: Ordeno-te, na presença de Deus,


que a todas as coisas vivifica e de Cristo Jesus, 0 qual
diante de Pôncio Pilatos testificou a boa confissão, j
,7 Tm 5:21;Jo 18:37}
A continuação da confissão de fé (até a vinda de Jesus Cristo): Pelo ato
de guardar o m andam ento de Cristo, sem m ancha e irrepreensível
publicamente

1 Timóteo 6:14: que guardes este mandamento sem


mácula, irrepreensível, até o advento de nosso Senhor
Jesus Cristo; !1 Ts5:23;Fpl:ó;2Ts2:8)
0 resultado da confissão de fé de Cristo diante dos poderes do mundo: A \ \
revelação de seu poder sobre os reis da terra. Um exemplo de que a nossa
confissão gera resultados gloriosos. A confissão de nossafé responderá por si
mesma as perguntas que os “Pilatos” gostariam de saber a respeito de nosso
Senhor. Que ele é o (1 j Único Potentado Senhor. (2) Rei dos reis e Senhor dos
senhores. (3) único que tem nele a imortalidade. (4) Aquele que habita em !
luz inacessível. (5) A quem nenhum dos horneps jamais viu e nem pode ver.
(6) Ao qual seja a honra e o poder eterno

1 Timóteo 6:15: o qual, no seu tempo, manifestará


0 bendito e único Potentado Senhor, Rei dos reis e
Senhor dos senhores; íap i7.-i4; iq -.ió; i m i.-i 1, i7j
1Timóteo 6:16: o único que tem nele só a imortalida­
de, habitando em luz inacessível; a quem nenhum dos
homens jamais viu e nem pode ver; ao qual seja a honra
e o poder eterno. Amém. n m i:i7;jo i:i8;Ef3:2i)
Características do ricos cristãos de nosso tempo: 1Timóteo 6:17-19: Aos
que são ricos neste século, ordena-lhes que: (1) Não sejam altivos-A altivez
precede a queda e, neste caso, a queda é a falência. (2) Nem ponham a
esperança nas riquezas incertas - Tudo o que está plantado neste mundo é
incerto; não m erece a nossa confiança. (3) Que façam o bem - Na aquisição
das riquezas (2 Co 9:12-14)

1861
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

1 Timóteo 6:17: Aos que são ricos neste século Local do Estudo :
ordena-lhes que não sejam altivos, nem ponham a
Tema :
esperança nas riquezas incertas, mas em Deus, que
nos dá abundantemente todas as coisas para que delas M inistrante :
desfrutemos; /lc 12:20, 21; 1 T m 4 :io; A ti4 :i7 }
(4) Que sejam ricos em beneficência - Que por sua generosidade Deus Cap . inicial :
seja glorificado pela boca de muitas pessoas (2 Co 9:12-14). (4) Que sejam
liberais em repartir - Ao fazer novos investim entos sejam capazes de Cap . final :
abençoar outras famílias, ao expandir a sua em presa. (4) Francos nas suas
declarações (de renda) - Verdadeiros nos pagamentos de seus deveres Discípulo :
diante de César e diante de Deus, não como Ananias e Safira

1 Timóteo 6:18: que façam o bem, que sejam ricos


em beneficência, que sejam liberais em repartir, fran­
cos nas suas declarações; /s i /12; m - .s , m ; 1 Tm5\io; Rm iz -s, 13/
(5) Entesourando para si um bom fundo para o tempo vindouro, para tomar
posse da verdadeira vida - Investindo na obra de Deus; isto é, fazendo o
que 0 jovem rico não quis fazer: Trocar as suas riquezas na terra por um
tesouro no Céu. Jesus estava tentando livrar as suas fazendas de serem
espoliadas pelo general Tito anos depois, mas ele acabou ficando sem as
duas riquezas. São poucos os riços deste mundo que entesouram para si um
bom fundo celestial. (1) Prêmios que recebem os de Deus quando a nossa
confiança está em Deus e não nas riquezas: Mas em Deus: (a) O qual nos
dá abundantemente todas as coisas, isto é, como fruto de sua graça e não
somente pelos nossos esforços, (b) Para que delas desfrutemos, isto é, com
elas nos dá o dom para desfrutá-las (Ec 5:19). Paulo nos ensina em Filipenses
que temos uma contano Céu, e que podemos acrescentar fundos sobre ela,
e Jesus nos ensinou que podemos guardar tesouros no Céu onde a traça
e a ferrugem não o destroem. Lucas nos ensina como fazer isto (Lc 16:9),
ganhando almas para Cristo com todos os recursos deste mundo, para que
quando as riquezas vierem a faltar, na ocasião de nossa morte, tenhamos
frutos (vidas salvas) que nos recebam nos tabem áculos da eternidade

1 Timóteo 6:19: que entesourem para si um bom j


fundo para o tempo vindouro, para tomarem posse da
verdadeira vida.
Características do pregador do Evangelho nos dias de hoje: (1) Guardar o
depósito que te foi confiado. Como guardar o depósito? (2) Apartando-se
dos profanos e dos discursos vazios. (3) Apartando-se das contradições
da assim chamada falsa ciência. (4) Observando o exem plo de alguns:
que professando as doutrinas da falsa ciência (nas diversas instituições)
desviaram-se da fé. (5) Apoderando-se da graça que basta: A graça seja
contigo. (6) Não estás só, outros, antes de ti, já contribuíram com o amém
em teu favor!

1 Timóteo 6:20: Ó Timóteo, guarda o depósito que te


foi confiado, apartando-te dos profanos e dos discursos j
vazios, e das contradições da falsamente chamada
ciência; (2 T m l:1 4 ;2 :1 6 )
A graça é Cristo, e o Amém também. Isto nos basta!

1 Timóteo 6:21: a qual, professando-a alguns, se


desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém!

1862
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

A Q uinta V iagem Leitura B íblica


P essoal

M issionária: M ês : ___________ A N O :____

01 02 03 04 05 06 07
• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL: 08 09 10 11 12 13 14
• 0421 - E m 6 5 d.C.,aquintaviagemdePaulo. 15 16 17 18 192021
A QUINTA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO, 22 23 24 25 26 27 28
1 TM 4 : 1 3 , NA QUAL ENCONTRA-SE COM TIMÓTEO. 29 30 31
Esteve em Creta, Mileto, Colossos, Filipos e
Corinto. De Corinto convocou Tito para
O ENCOSNTRAR EM NlCÓPOLIS, TT 3 : 1 , TENDO
PROVAVELMENTE IDO A ESPANHA. PAULO MARCA
encontro com Tito em Nicópolis, Tt 3:12,13;
RMl 5:23,24; Hb 13:23-24:
Tito 3:12: Quando te enviar Ártemas ( “presen te de
Ártemis”), ou Tíquico ( “fa ta l”), apressa-te em vir ter
comigo em Nicópolis ( “cidade da vitória”)-, porque
tenho resolvido invernar ali. (At20:4; 2Tm4:9, ioj
Tito 3:13: Ajuda, acompanhando com provisão, a Ze-
nas (“Jú piter”), o jurista doutor da lei, e a Apoio, para
que nada lhes falte na sua viagem. (Ati 8:24)

• T e x t o COMPLEM ENTAR E COMPARATIVO:


• O d e s e jo d e P a u l o d e v ia ja r a E s p a n h a já
FORA REGISTRADO E CONTINUAVA FIRME NO
SEU CORAÇÃO, Rm 15:23,24:
Romanos 15:23: Mas agora, não tendo mais campo
nestas regiões, e tendo desejo de estar aí convosco já faz
m U ito S a n O S , (Atl9:21;Rm l:ll)
Quinto segredo do apostolado: definir o tempo de sua recreação
com os am igos am ados. Um descan so tem sem pre em
m ente um novo trabalho. Quando for para a Espanha (o novo
cam po), passarei por vós (Roma) para descansar um pouco.
Mas, ele deixa claro, ali não era o seu fim, pois tinha uma jornada
a fazer. Todavia, precisa desfrutar um pouco da companhia
dos irmãos. O que a companhia de um grupo de provedores
pode fazer na vida de um homem que tem investido tudo na
obra missionária? Renovar o que for possível: roupa, calçados,
utensílios, pertences, instrumentos e provisão “por meio de vossa
ajuda”
Romanos 15:24: decidi que, quando for para a Espa­
nha, irei ter convosco; pois, depois de vê-los de passa­
gem, creio que serei encarpinhado por meio de vossa
ajuda, após ter desfrutado um pouco da vossa compa­
nhia. (Rm 15:28;At 15:3)
1863
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

• TEXTO COMPLEMENTAR E COMPARATIVO: Lo c a l do E stu d o :

Hebreus 13:23: Sabei que o nosso irmão Timóteo foi Tema :


posto em liberdade. Se ele vier depressa, certamente,
com ele, irei vê-los. // Ts3.-2,■i mó.-i2j M inistrante :
A honra à liderança internacional e aos seus liderados
Hebreus 13:24: Saudai a todos os vossos líderes CAP. INICIAL:
e a todos os santos. Os irmãos da Itália vos saúdam.
CAP. FINAL:
(Hb 13:7,<

A Sexta V iagem D is c íp u l o :

M issionária
• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL: (
• 0 4 2 2 - N a s e x t a v ia g e m m is sio n á r ia
DADOS ESPECIAIS
(2 T m 4 : 2 0 ) , ele fo i da li pa ra T r ô a d e
( 2 T m 4 : 1 3 ) , DEPOIS A C o r i n t o ( 2 T m 4 : 2 0 ) .
E m C o r in t o , P a u l o fo i p r e s o , p o is u m a
PARTE DAQUEL-ExGRUPO DE JUDEUS QUE O
ouviu em Roma (At 28:29) o denunciou.
Em 66-67 d.C., Paulo regressou da sua
6 6 D .C , A SEXTA VIAGEM
ÚLTIMA VIAGEM, TENDO PASSADO O INVERNO m is s io n á r ia df. P a u l o
em N ic ó p o l is . E m 6 7 d .C ., foi preso em
C o r in t o e le v a d o para o seu segun do
CATIVEIRO EM ROMA, ONDE TERMINOU A
SEGUNDA EPÍSTOLA A TIM ÓTEO, DEPOIS DO
PRIMEIRO “AMÉM” ( 2 T m 4 : 1 8 ) , QUANDO FOI I tl
MARTIRIZADO. QUANDO É TEMPO DO VERÃO,
A VIDA REQUER LIBERDADE, MAS ANTES DOS :?
DIAS DE INVERNO, DEVEMOS NOS PREPARAR,
2 T m 4 : 1 3 ,2 0 ; Hb 1:1 -7:
Observe o quanto Paulo dava valor àquela preciosa capa profética que
pertenceu a Estêvão, a quem ele ajudou aapedrejarno dia da sua morte. Que
preciosos pergaminhos aqueles! Que preciosos manuscritos!

2 T im ó teo 4 :1 3 : Quando vieres, traze a minha capa


que deixei em Trôade ( “troian o”) com Carpo ( “fru ­
ta ”), e os manuscritos, especialmente o porta-rolos
com os pergaminhos.
igreja de Corinto precisava de cuidados esp eciais. Trófimo era um
evangelista, e estava sempre à disposição de Paulo. Agora, enfermo, deveria
descansar. Ministros enfermos devem perm anecer sob cuidados, para não
impedirem a obra. Paulo havia orado por muitos enfermos, mas Trófimo
continuou enfermo

2 T im ó teo 4 :2 0 : Erasto ( “am ado ”)ficou em Corinto


( “saciado ”), e Trófimo ( “nutritivo”), deixei-o enfermo
em Mileto ( “a pura efin a lã “). (At1 9:22)
1864
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

• T ex to c o m p l e m e n t a r e c o m pa r a tiv o : Leitura B íblica


Pessoal
• A CARTA AOS HEBREUS É ESCRITA. (O TEXTO
ESTÁ DISTRIBUÍDO EM ORDEM COMPARATIVA. M ês:_______ A no:
D a m o s a q u i a p e n a s a d e s p e d id a
01 02 03 04 05 06 07
APOSTÓLICA, EM QUE SE DIZ QUE TIMÓTEO É l 08 09 10 11 12 13 14
SOLTO DE UMA DETENÇÃO, HB 1:1 -4: 15 16 17 18 19 20 21
• T ipos , tipologia e m anifestação de C risto j 22 23 24 25 26 27 28
n o A ntig o T est a m en to . D ispen sação do 29 30 31
M istério (E f 3 :9 ; C l 1 :1 6 ) :
Deus falou por m eio dos modelos de com unicação de sua
Palavra: (1) os pais, (2) os patriarcas, (3) os sacerdotes, (4) os
profetas, (5) os juizes e (6) os reis. Nos últimos dias do pacto,
falou por hom ens que tinham a bênção tríplice: sacerdotes,
profetas e juizes, como Samuel. Mas Israel rejeitou o modelo
governamental de Deus e exigiu o modelo das nações. Seria como
se a tribo de Levi não quisesse mais ser uma tribo sacerdotal, e
reivindicasse os mesmos direitos das outras tribos, rejeitando
o seu dever. Vivendo como as outras nações, Israel perdeu a
sua incumbência sacerdotal. Tornava-se necessário uma nova
elite para o Reino de Deus, a eclésia, isto é, a Igreja. Por ela,
o Pai reunia a unção dos pais, dos patriarcas, dos sacerdotes, :
dos profetas, dos juizes e dos reis em um só povo. Para isso, 6 5 -6 6 D.C., A CARTA > 1 0 5
ele necessitava enviar o seu Filho, a fim de estab elecer H ebreu s é e s c r i t a . E 2 0
este modelo apostólico MIL JUDEUS SAO EXPULSOS
DE CESARÉIA, ONDE
Hebreus 1:1: Deus, em outro tempo, havendo falado DOMINAVAM
aos nossos pais, muitas vezes, e sob diferentes formas,
por meio dos profetas, nestes últimos dias nos falou i Ê
por meio do Filho,
O Verbo se fez carne e foi revelado na Dispensação da Graça
(Ef3:2)
Hebreus 1:2: a quem constituiu herdeiro de tudo,
por meio de quem fez os mundos, oo"tsnsjMt i7.s;Gi4:4;
Hb 2:3; Sl :2;8;]o 1:3; I Co 8:6!
Ele assumiu a imagem previamente preparada para ele (Gn 1:26;
Cl 1:15) i
Hebreus 1:3 :0 qual é o resplendor da sua glória e a-
fiel imagem da sua pessoa, e que a tudo sustenta com a
Palavra do seu poder; depois de ter feito a purificação
dos nossos pecados por si mesmo, assentou-se à mão
direita da Majestade nas alturas, (Gn i:26,27;jo i:i4,■a i.-i7;
Hb 7:27; 8:1)
Hebreus 1:4: e não somente se tornou tão superior
aos anjos quanto herdou um Nome mais excelente
do que eles. (Fp2:9 lt:SI2:7,S;Hb i:9;2:9;Ci 1:18:2:10; 1 Pe3:22;
Ap5:l 1,12;Efí:2l;
A encarnação do Unigênito (Jo 3:ji 6)
Hebreus 1:5: Porque, a qual dos anjos, alguma vez,
Deus falou: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei?”.
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

E ainda: “Eu serei para ele Pai, e ele será para mim Local do E studo :
Filho?”. (Sl2:7;2Sm7:14)
A ressurreição do Primogênito (Jo 20:17; Zc 12:10). A primeira vez T ema:
que ele foi introduzido no mundo: pela instrumentalidade de
Maria; a segunda vez, por sua ressurreição. Da segunda entrada M inistrante :
triunfal ao Pentecostes. Apocalipse 5 e Hebreus 1 e 2 encaixam-se
perfeitamente. Quarenta e três dias após a sua morte, com o seu
corpo, agora, celestial-humano (2 Co 5:1 -5), já adaptado ao mundo Cap . inicial :
físico e à com bustão, deu novas ordens aos seus discípulos,
ensinando-lhes a nova missão do evangelismo, em suas quatro CAP. FINAL:
facetas. Deviam pregar tanto na cidade domiciliar, como naregião,
no país e , tam bém , além das fronteiras: vencendo hostes,
dominadores, as potestades e os principados, conseqüentemente.
Discípulo :
Havia aparecido a muitos, pelo menos a quinhentos. Havia ceado
com eles, orado por eles (Jo 17).Jáhavia estado, em alma, na hora
de sua morte, no Santuário celestial, como Sumo Sacerdote dos
bens futuros. Depois disso, ao ressuscitar, rapidamente voltou à
terra, de onde foi ao Céu trasladando os santos justos do Hades e,
depois de seu regresso, já estava completando os'seus quarenta
dias com os seus discípulos (SI 68:18-24; J o 2 0 :1 7 ; At 1:3). Muitas
coisas preciosas aconteceram , e já havia chegado a hora de DADOS ESPECIAIS

regressar à glória (Jo 17:4,5). O seu corpo ainda era simplesmente


imortal, sem pecado, ressurreto, e cabia numa roupa comum.
Quando voltasse ao Pai, definitivam ente, então recebería a
glorificação e, naquele momento, o Espírito Santo, que estava no
meio das rodas diante do trono (Ap 1:4; Jo 7 :3 9 ), deveria ser
enviado à Igreja. Pois o Espírito Santo não poderia ser enviado à
Igreja sem que, primeiramente, Jesus fosse glorificado. Os anjos
desceram e prepararam-se. Milhares de milhares o conduziriam
à passagem de Basã, às Regiões Celestes (SI 68:15-17). O caminho
estava limpo, pois os demônios invejosos haviam sido retirados
durante aquela grande batalha (Cl 2:15). Os demônios não passam
por aii até hoje (Hb 10:19). Rastros do Pai ainda eram vistos na
região, quando, há quarenta e três dias, havia visitado a terra sob
as asas do Querubim (SI 68 :1 4 ; 18:10). Colocaram-se em ordem
de recebim ento diante de seu grande G eneral (SI 6 8 :1 7 :2 5 ).
Assim, eles o conheciam. A grande surpresa ainda seria revelada
para muitos deles, na sua maioria. Todos estavam em silêncio. A
maior celebração de toda a eternidade estava para começar: a
segunda entrada em glória, ocasião em que o Filho seria declarado
publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam entendido bem,
pois ele já havia entrado ali com os santos do Hades, porém havia
regressado (Jo 2 0 :1 7 ; Ef 4 :9 ,1 0 ). Agora, pela segunda vez, em
corpo imortal, com nova fisionomia, tinha outra missão. Mas tem
consciência de que será recebido em Glória (1 Tm 3 :1 6 ). O
testemunho que dele se ouvia era um só: “O Vencedor! ”. Os anjos
principais instalavam o novo trono (Dn 7 :9). Duas oliveiras
decoravam os tronos (Zc4:3): uma ao lado esquerdo e outra ao lado
direito. O rio da vida deveria nascer entre os dois tronos (Ap 22:1).
Os vinte e quatro tronos continuariam ao redor (Ap 4). À frente,
puseram os sete candeeiros (Ap 1:20). As oliveiras permaneceríam
com a forma dos candeeiros, mesmo sendo oliveiras. Diante do
trono, e agora ainda mais perto, puseram o altar de incenso (Ap
8:1-3). O véu que lembrava a separação de Deus da sua criatura foi
tirado, e a profecia de Hebreus 9:1 -3 foi cumprida. Puseram o altar
de incenso no seu lugar original, pois havia ficado muito tempo
separado da arca. Os serafins, portanto, continuariam ocupando
o espaço acima com o seu constante clamor à santidade (Is 6:1,2).
O incenso que os anjos trarão da terra deverá ser depositado nas
taças dos vinte e quatro sacerdotes reais, representantes da nação
santa, a Igreja (Ap 5:6-8); eles deveriam permanecer ali, ao redor,
assentados com Cristo. Breve a esposa do Leão da tribo de Judá
também chegará vitoriosa (Ap 3:21). O arco celestial do pacto com
Noé permanecería por trás. A árvore da vida permanecería ali,

1866
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

bem na frente. Ela é o calendário equivalente ao mundo dos Leitura B íblica


homens, e os vinte e quatro sacerdotes funcionariam bem como
P essoal
m arcadores do tempo dos hom ens (Ap 2 2 :2 ). Não deveríam
confundir a arrumação do trono atual com a ornamentação que
seria dedicada ao estado Eterno. Ele referia-se ao “tudo em todos”, MÊS: ANO:
quando o trono receberá nova arrumação, e o Pai habitará no corpo
do Filho para sempre (Cl 1:19). Anjos trabalhavam, locomoviam- 01 02 03 04 05 06 07
se, e o trono chegou, enfim, ao seu lugar (Dn 7:9). A plataforma que 08 09 10 11 12 13 14
estava acostumada ao trono do Pai e os demais vinte e quatro tronos 21
15 16 17 18 19 20
dedicados aos anciãos, os sacerdotes reais, agora recebería mais
um trono, sendo que este era de marfim (SI 45:1 -15), resplandecia 22 23 24 25 26 27 28
com retoques em ouro puro. Os anjos guardiões das roupas divinas 29 30 31
estavam preparados esperando que o Cordeiro entrasse. Eles
levavam perfumes de aloés, cássia e mirra. Os anjos gostariam de
saber a sua vontade. O anjo segurava vários trajes. Mas o Pai
escolheu a mesma veste revelada a Daniel (Dn 10:5). Era especial.
Aquela, a salpicada, era para o grande Dia. Ele a retira dali. Os
sapatos de bronze foram trazidos. Deveríam reluzir. Estavam
prontos, e tudo o mais estava preparado. Os anjos assessores
estavam por perto. A orquestra, formada de harpas e órgãos,
entoava ritmos jam ais conhecidos, e estava pronta. Novos
instrumentos seriam introduzidos com o corpo da ressurreição. O
Céu esperava, com grande expectativa, aquela que foi eleita para
louvor da sua glória. Abaixo do trono, os querubins lamentavam.
O Espírito Santo estava se preparando para deixá-los; depois de
assistir à entrada do Filho em glória, seria levado pelo trono (Ez
4:1-3; At 2:1-4) a Jerusalém , a fim de estar para sempre com a
Igreja. Foi um pedido especial do Filho (Jo 14:16). Era chegada a
hora. Todas as hostes celestiais estavam presentes. Os guardiães
eram como milhões de milhares, em fileira. Esperavam o aviso. Lá
em baixo, na simplicidade de Betânia, o M essias ressurreto
caminha devagar, e para. Suas últimas palavras na terra foram em
resposta a uma dúvida dos discípulos: “Os tempos e as estações
que o Pai preparou por seu eterno poder não vos interessa. Ficai
em jerusalém , até que do alto sejais revestidos de poder”. Quando
acabava de falar, foi elevado a cima no meio das nuvens que não
eram dali (Is 14:14). Os “varões galileus ”, pois era como deveríam
ser avisados, segundo a vontade de Deus, que determinava que a
Ig reja fosse esta b elecid a na G aliléia dos gentios, foram
surpreendidos com a presença de dois anjos, os mesmos que se
apresentaram,no sepulcro. Jerusalém seria destruída em menos
de quarenta arios. Os anjos disseram: “Que fazem aqui, olhando
para cima, varões galileus? Este mesmo Jesus que vistes subir, e que
foi recebido em glória, também descerá nas nuvens, com poder e
grande glória. Ide e esperai a promessa do Pai”. Eles ajoelharam-
se. A apoteose celestial já havia acontecido, pois os anjos disseram:
“Foi recebido em cim a”. Quando ele chegou, os discípulos ainda
olhavam para cima. Não caiu nenhuma capa, como a de Elias,
desceram anjos; e agora o próprio Espírito Santo havería devir. Os
querubins perguntavam se o Espírito Santo não viría com eles à
adoração, como antes (Ez 1:19-21). Eles sabiam que era difícil ficar
sem e le”, diziam os querubins. O Espírito Santo sabia que deveria
regressar à terra, outra vez, e agora em definitivo. O que viría fazer
aqui? Mover-se outra vez? Não. Viría trabalhar com alguns dos
NT

profetas concentradamente? Não. O que haveria de fazer no meio


dos homens? Não o haviam rejeitado, no princípio? (Gn 6:3). Não
haviam contendido com ele? Não o haviam rejeitado? (Is 63:10).
Os querubins ofereciam todos os elem entos para um grande
adorador, com o objetivo de mantê-lo ali, junto a eles: oito olhos
vivos moviam-se como raios para cumprir, entender e obedecer
com rapidez. Quatro rostos para manifestar-se. Isso não seria o
bastante para um bom adorador? Q Espírito Santo sabia que sim,
mas certam ente faria com que os irmãos de Jesus adquirissem
todas aquelas características sem oito olhos, sem asas, sem raios.
Sabia como fazer deles labaredas de fogo; certamente dar-lhes-ia

1867
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

o seu discernimento e habitaria neles, dentro deles; não em rodas,


mas em seus corações. Seria derramado dentro deles e ficaria
Local do E studo :
neles para sempre. E isto era maravilhoso a seus olhos. O Espírito
Santo sabia que se ele não viesse, o Cordeiro não poderiá estar no T ema:
trono com eles. Convinha ao Cordeiro que o Espírito Santo viesse,
e quando ele viesse faria muitas outras coisas maravilhosas. Mas M inistrante :
quando isto aconteceria de fato? Quando o Cordeiro fosse
glorificado (Jo 7 :38,39). Quando ele fosse glorificado, o Espírito
Santo teria que vir. E daqui organizaria o louvor lá no trono. CAP. INICIAL:
Certam ente, o trono teria novas canções, novos hinos e novos
cânticos espirituais; e os vinte e quatro anciãos teriam outros CAP. FINAL:
motivos para tocar e adorar. Tocariam o que a Igreja e o Espírito
produzissem. Então, ouviu-se um grande clamor: “Levantai, ó
portas, as vossas cabeças”. Era a segunda vez (SI 24:7-9). Por duas Discípulo :
vezes, eles ouviram a mesma ordem. “Levantai-vos, ó entradas
eternas”. As portas levantaram-se. As pérolas são lindas, cremes
e rosadas! Gigantes! Começaram a subir. As doze portas se
abriram, de par em par. Foi maravilhoso quando a luz gloriosa da
presença do Pai irradiou luz penetrante e a tudo deixava
visivelmente transparente, pois ela não fazia som brq nem permitia
variação alguma. Era dia, muito claro, bem claro, transparente pela
força da luz. Uma manhã contínua. Algo nunca visto antes. Ele DADOS ESPECIAIS
tinha o direito de entrar na cidade pelas portas de pérola, pois
recebeu o seu corpo eterno ressurreto. Algum dos anjos atalaias
perguntou, em voz alta, antes de abrir a porta: “Quem é este Rei da
Glória?”. Um deles respondeu: “O mesmo Capitão dos Exércitos,
com quem estavam açostumados a sair em batalha; lembra-se de
Josué? (Jo 5:13-15). Eles não sabiam quem ele era realmente, mas
tinham em m ente que era um grande m istério escondido.
Conheceram as suas obras, viram, testemunharam e o ajudaram
no seu ministério. Mas, ele continuava sendo o mistério escondido
pelo Pai. Quarenta dias antes, ele havia entrado pelas portas, mas
trazia os dois grupos justos do Hades (SI 68:18). Apenas um deles
entrou pelas portas, o outro saiu pelo caminho do mar de cristal, e
foi conduzido para a dimensão futura do “que será”, um lugar onde
ficam somente aqueles que ainda estão com suas almas nuas, sem
o corpo (2 Co 5:1-5). Ali, deveriam aguardar a ressurreição e o
arrebatamento da Igreja. De Betânia, ele vinha marchando glorioso
na sua força. Nada se parecia àquela alma cambaleante que entrara
no Tabernáculo celestial para deixar o seu sangue, que falava
m elhor do que o sangue de Abel, o primeiro sangue inocente
humano derramado (Hb 12:22-24). Mas, agora, quando as portas
haviam-se levantado novamente, ele entra na sua própria casa,
onde teria a resposta à sua oração (Hb 3:6): “Pai, glorifica-me junto
de ti com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo
existisse” (Jo 15:5). Ouviu-se uma voz de boas-vindas: “Tens
chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém
celestial, às miríades de anjos, à universal assembléia e igreja dos
primogênitos inscritos os céus, e ao Juiz de todos, e aos espíritos
dos justos aperfeiçoados ”. Era tão maravilhosa a visão, e os anjos
cantavam. Agora, o Cordeiro estava ali, e recebería um nome que
ninguém poderia entendê-lo antes do tempo. Era o Cristo Jesus, o
mediador do Novo Pacto, e detinha o sangue da aspersão, que
falava melhor. O Pai fez ouvir a sua voz e disse: “Este é o meu Filho.
A ele, adorem ” (Hb 1:6). Eles se curvaram e adoraram no meio das
músicas que se mantinham no ar. Mesmo não sendo focadas,
podiam ser ouvidas. Um tipo de som jamais ouvido, que vinha de
toda criatura de Deus, de todos os lados. Os anjos não
compreendiam. Mas, ainda assim, eles prostravam-se e adoravam.
Vieram e cantaram, declarando sete tributos, com grandes honras:
“Digno és de tomar o livro, e de abrir os sete selos; porque foste
morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda
tribo, e lingua, e povo e nação; e para nosso Deus os fizeste reino,
e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e vi a voz de
muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos;

1868
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

e o número deles eramiríades de miríades, e milhares de milhares, Leitura B íblica


que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de Pessoal
receber o “(1) poder, e (2) riquezas, e (3) sabedoria, e (4) força, e
(5) honra, e (6) glória, e (7) louvor” (Ap 5:11-13). Mas algo estava
errado. Eles estavam acostumados a exaltar o Pai com três tributos M Ê S : ___________A n o : ____
de honras, ao cantar. Agora, a adoração estava ampliada e confusa.
Deveríam aprender como honrar duas pessoas divinas. Qual deles 01 02 03 04 05 06 07
merecia mais e qual deles merecia menos? Eis a questão. Eles não 08 09 10 11 12 13 14
estavam acostumados. “Havia, também, ao redor do trono, vinte e 15 16 17 18 192021
quatro tronos; e sobre os tronos vi assentado vinte e quatro anciãos,
vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro. E 22 23 24 25 26 27 28
do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono 29 30 31
ardiam sete lâmpadas de fogo, às quais são os sete espíritos de
Deus; e, sempre os seres viventes davam (1) glória e (2) honra (3)
ações de graça ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive
pelos séculos dos séculos” (Ap 4:11 -13). Assim, adoravam quando
havia apenas um trono, e um estava assentado sobre ele. Agora, um
novo trono foi introduzido, e o mesmo foi revelado a Daniel (Dn
7:9 ,1 0 ,1 3 ). Foi quando, então, o Pai fez sinal para a criatura entrar.
Ela o conhecia, e havia tido grande experiência com ele, na ocasião
de seusepultam ento. Ela entendia, deforma sobrenatural, aquilo
que os próprios anjos não sabiam: que ele tinha o mesmo poder do
Pai, que era digno da mesm a glória do Pai. Por isso, estava
corrigindo aquele culto. Não eram sete tributos de glória, mas
quatro; agora, nem três, nem sete: “Ouvi também a toda criatura
que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizerem: (1) Ao que está assentado sobre o
trono, e ao (2) Cordeiro, seja o (1) louvor, e a (2) honra, e a (3) glória,
e o (4) domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro querubins
viventes diziam: Amém. E os anciãos prostravam-se e adoravam”
(Ap 5 :13,14). Os anjos o escoltaram até encontrar-se diante do Pai.
“E eis que vinha com a nuvem do céu um como filho de homem; e
dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele. E foi-lhe
dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações
e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que
jamais será destruído” (Dn 7 :13,14). O Pai se dirige à assembléia
angelical e a todos os anjos, em todas as dimensões: é, era e será.
Eles os ouviram, simultaneamente. “Sabeis que antigamente estive
falando, muita vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
mas que, a partir de agora, falarei pelo Filho, a quem constituo
herdeiro de iodas as coisas, e por quem fiz também o mundo; sendo
ele o resplendor da minha glória e a expressa imagem de meu ser,
sustentando todas as coisas pelas palavras do seu poder, e tendo,
ele mesmo, feito a purificação dos pecados, agora, assentar-se-á à
direita da Majestade nas alturas, pois alcançou por herança um
Nome mais excelente do que os anjos.'(Dirigiu-se aos anjos) Pois a
qual dos anjos, eu disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E ainda
prometi: Eu lhe serei por Pai, e tu me serás por Filho?” (Hb 1:1 -6).
Então, clamaram em grande coro, estremecidos: “Jamais! ”
Hebreus 1:6: E, de novo, quando introduz o Primo­
gênito no mundo, diz: “Adorem-no todos os anjos de
DeUS”. (1 Tm3:16;Hb 10:5;Dt32:43)
Testemunho do Pai: dos anjos e dos ministros
Hebreus 1:7: E, concernente aos anjos, diz: “Ele faz
dos seus anjos espíritos, e dos seus ministros, labareda
de fogo” (Sl 104:4!
• Texto profêtico-confirmatório:
• A NATUREZA DOS ANJOS. A NATUREZA DOS
MINISTROS DE DEUS: LABAREDAS DE FOGO. ASSIM
OS MINISTROS DE DEUS SÃOVISTOS E NOTADOS NO

1869
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

MUNDO ESPIRITUAL, COMO TOCHAS ACESAS POR Local do Estudo :


Deus diante dos poderes das trevas, como
OS GUERREIROS DE GlDEÃO (JZ 7 :1 9 ) . DEUS FAZ Tem a :
OS SEUS SERVOS COM A MESMA CONSISTÊNCIA
DIVINA, A FIM DE QUE NÃO FALHEM NA MISSÃO. ELE
M inistrante :
TRANSFORMA OS SEUS MINISTROS COMO ARMAS DE
FOGO, SEGUNDO A NATUREZA DA SUA PALAVRA.
Ministros labaredas de fogo não temem as Cap . inicial :
trevas. Eles desfazemas trevas somente com
asua presença. Ministros labaredas de fogo CAP. FINAL:
trabalhamemconjuntocomos anjosdeDeus.
O s anjos, como ventos, espalham o fogo D iscípulo :
oriundo dos ministros Labaredas de Fogo. O s
ministros Labaredas de Fogo incendeiam as
searas dos filisteus eos anjos terminamaobra
COM OO S VENTOS (H b 1 : 7 ) , SL 1 0 4 : 4 :
Salmos 104:4: Fazes dos teus anjos espíritos, e dos teus
ministros, labaredas de fogo. ///&U7) t
DADOS ESPECIAIS
• T exto c r o n o ló g ic o cen tral:

• 0 4 2 3 - A OFERTA DE SACRIFÍCIO, HB 1 3 : 1 - 9 ,
16-25:
A prática do amor comunitárioj e o grande amor exclusivo e imaculado do
matrimônio. Nos dias do fim, o amor fraternal será substituído pela ganância,
mas ainda há esperança no corpo de Cristo

H eb reu s 1 3 :1 : Permaneça o amor fraternal, m i2:io;


1 Ts4:Q; 1Pe 1:22)
A hospitalidade é o primeiro ato da humanidade, desde que o homem nasce
até ao seu sepultamento; pois o homem sempre necessitaráda hospitalidade,
pois todos os hom ens são estrangeiros e peregrinos neste mundo. É a
grande virtude de acomodar as pessoas, sem elhante a quem sem eia uma
sem ente, certo de que haverá uma colheita. O Céu é o Reino hospitaleiro
que convida os benditos que souberam ser hospitaleiros na terra (1 Pe
4:9). Quem aprende ser hospitaleiro não tem e a miséria nem a pobreza.
Na hospitalidade nasceram todas as virtudes, e infeliz é o homem que não
sabe dedicar um dia para receber um peregrino. O homem hospitaleiro
se revela como aquele que nasceu com o coração de Deus. O homem é
mortal quando vive só, e imortal quando é hospitaleiro. A hospitalidade
é a virtude dos pais, mas a generosidade é o fruto que manifestar-se-á nos
filhos. Não há hospitalidade sem o amor fraterno do verso um. Quando
Deus quer saber a qualidade da hospitalidade de um de seus servos, ele
envia primeiramente os anjos. Na verdade, o hospitaleiro teve grandes
experiências com a humanidade, e através de suas experiências sabe que,
geralmente, o homem hospitaleiro morre em casa

H eb reu s 1 3 :2 : Não vos esqueçais da hospitalidade,


pois isto foi ocultado de alguns, os quais hospedaram
anjOS, nãO OSabendO. /Rm 12:13; lPe4:Ç;Gn 18:3)
Quando Jesus teve fome? Quando clamava por justiça nos fóruns, pela
boca dos injustiçados diante dos juizes corruptos. Quando Jesu s teve
sede? Na cruz. Quando oferecia a sua própria vida em favor dos homens
e estes lhe davam fel a beber, rejeitando a sua vida. Quando Jesus esteve
nu? Quando enriquecia os homens, depositando a sua riqueza nos seus
bolsos, crendo que eles fariam beneficência para a sua glória (2 Co 9:9-
13), mas eles continuavam a sua corrida avarenta, sem considerar que
nada, verdadeiramente, lhes pertencia. Ele esteve nu na cruz e os homens

1870
B ible C hronos Di Nelson

disputaram as suas roupas. Quando Jesus foi um estrangeiro? Quando queria L e it u r a B íbl ic a

Bible C hronos Bible C hronos


entrar nas nações para introduzir a sua Palavra, mas a sua entrada e a sua P esso a l
permanência lhe eram negadas. Quando esteve preso? Quando, por motivos
injustos, era encarcerado no justo; e quando, depois de vários anos após a sua
M Ê S :___________A N O :____
pena ser paga, o prisioneiro era libertado sob ameaças. Ele mora neste tempo
de graça em asilos, em prisões, em frente às embaixadas, nos orfanatos,
01 02 03 04 05 06 07
nos hospitais e nas portas das mansões e nas encruzilhadas. Ali, os homens
mostram quem verdadeiramente são 08 09 10 11 12 13 14
15 16 17 18 192021
Hebreus 13:3: Lembrai-vos dos presos, como se es­ 22 23 24 25 26 27 28
tivésseis presos com eles, e dos aflitos, como se fôsseis 29 30 31
vós mesmos em carne e osso. (Mt25:3ó; ci4:i8)
A prática do amor exclusivo. O casamento será uma das instituições mais
atacadas nos dias do fim. Os hom ens perversos tentarão tirar a autoridade
dos pais, tocarão nas formas honestas de disciplina, destruindo as gerações
vindouras. O casam ento será vituperado nas novelas, servirá de escárnio
nos teatros e nos meios de comunicação. Os homens perversos pagarão para
que a perversidade pouco a pouco seja aceita pelos m eios de comunicação,
e os seus parceiros políticos serão infiltrados nos poderes das nações para
legalizar o mal e rejeitar o bem . O processo da destruição do casamento
começa na destituição dos pais da vida disciplinar dos filhos, e isto acontece
quando os pais já não são considerados os tutores de seus próprios filhos,
os quais caem nas mãos de professores humanistas e libertinos, inimigos
de Deus. Na destruição do m atrim ônio en tre hom em e mulher, uma
sociedade entra para o estágio da destruição silenciosa, como acontece
agora, na Europa. O leito nupcial tem sido atacado por espíritos malignos
de prostituição, como nos dias das pragas do Egito (Êx 8 :3). Quando estes
espíritos estão no leito, o imaculado passa a ser apenas lembrança. Raposas
e rãs fazem mal ao matrimônio. Todos os leitos manchados serão destruídos
e todos aqueles que o m ancham serão julgados por Deus. Os filhos de
Eli ainda estão ministrando no Tabernáculo, e se aproveitam de sua fama
para fom icar com as m ulheres (1 Sm 2:12-22), e transformam o seu leito
imaculado em um ninho de demônios. O matrimônio é a carta aberta diante
da sociedade; o matrimônio está sem pre sendo vistoriado pelo mestre-sala,
isto é, o mundo tem o poder de provar o bom vinho do amor que não falta no
santo matrimônio, onde, antes de tudo, tem o seu leito imaculado

Hebreus 13:4:H onorável seja o matrimônio entre to­


dos, e imaculado seja o leito nupcial, pois Deus julgará
os impuros e os adúlteros. ( i coò : q; a p 22: 15)
Aprática da libertação do amor ao dinheiro '

Hebreus 13:5: Vivei desinteressados pela avareza,


contentando-vos com 0 que possuís no presente;
pois ele próprio disse: “Não te deixarei nem te
abandonarei”. (D t3i:6,8;J s i:s ; F p 4 :i i)
Hebreus 13:6: Assim, digamos, confiantemente: “O
Senhor é para mim 0 meu Ajudador e não temerei; 0
que me poderá fazer 0 hom em ?” (Si56:4; i i8 :6 ; is 3 i:6 )
A prática do amor para com os pais espirituais

Hebreus 13:7: Lembrai-vos dos vossos pastores,


aqueles que vos pregavam a Palavra de Deus; e a fé
dos tais imitai, considerando a sua maneira de viver.
(H bó:12j

1871
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

A maior razão do amor Lo c a l do E stu d o :


Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje
H e b r e u s 1 3 :8 :
T em a :
e para todo o sempre, m /.•/.?/
O amor à doutrina M in is t r a n t e :
H e b r e u s 1 3 : 9 : Não vos deixeis enredar por diversas e !
Cap . INICIAL:
estranhas doutrinas; porque é bom que o coração seja
afirmado na graça; não em alimentos, que jamais trou­ CAP. FINAL:
xeram algum proveito aos que insistem em ocupar-se
D is c íp u l o :
deles. (Ef4:14; 0 2 :7 ,1 6 )
Não vos esqueçais da beneficência e
H e b re u s 1 3 :1 6 :
de compartilhar com os outros o que tiverdes, porque
com tais sacrifícios Deus se agrada. |
Obediência, prova de amor que não gera queixa % ■-
DADOS ESPECIAIS
Obedecei a vossos pastores e sub-
H e b re u s 1 3 :1 7 :
metei-vos a eles, pois eles velam popvossas almas, t N
e são os que prestarão contas delas diante de Deus. !
Obedecei-lhes, paraqfue possam cumprir a sua tarefa 1 !'
li-
T
! P
com alegria e não com gemidos, porque a queixa deles
não vos traria qualquer proveito. íisó 2: ó; .ac20 -28 ) i
Amor missionário
■è
Orai por nós, pois estamos conven-
H e b r e u s 1 3 :1 8 :
1P
cidos de uma boa consciência, e queremos continu­
ar comportando-nos honradamente em tudo. (At2 3 4 ;
1 Ts5:25;At24:16j •• •. •
i fp - •' • •
E vos exorto, com maior insistência,
H e b re u s 1 3 :1 9 :
:
que façais isto, para que eu vos seja restituído j •

prontamente. (Fm22j
A bênção e a exaltação final j I ■

H eb reu s E 0 Deus da paz, que ressuscitou


1 3 :2 0 :
dentre os mortos 0 Grande Pastor das ovelhas, 0 nos-
so Senhor Jesus, pelo sangue do Testamento Eterno, j p
(Rm I5:33;Z c 9:1 lj

H e b r e u s 1 3 : 2 1 : vos aperfeiçoe em toda a boa obra,


para que façais a sua vontade. E que realize em vós o ' 5 Í
que é agradável diante dele, por meio de Jesus Cris­
to, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém. 1l i f e q t o A
(1 Pe 5:10; Fp 2:13)
A exortação aos irmãos de sangue, os hebreus

H eb reu s 1 3 : 2 2 : Rogo-vos, irmãos, que suporteis


com paciência esta palavra de exortação; e foi por isso { B r :'
que vos escrevi brevemente.
1872
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

A importância do cordão de duas dobras L e it u r a B íb l ic a


Hebreus 13:23: Sabei que o nosso irmão Timóteo foi P essoal
posto em liberdade. Se ele vier depressa, certamente, M Ê S :_________ A N O :____
com ele, irei vê-los. u Ts3:2; iTm6:i2)
A honra à liderança internacional e aos seus liderados
01 02 03 04 05 06 07
08 09 10 11 12 13 14
Hebreus 13:24: Saudai a todos os vossos líderes e a to­ 15 16 17 18 19 20 21
dos os santos. Os irmãos da Itália vos saúdam, ihò13.-7) 22 23 24 25 26 27 28
A graça eclesiástica 29 30 31

Hebreus 13:25: A graça seja com todos vós. Amém.


{0 .4 :1 8 ; Tt3:15j

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 2 4 - P a u l o EM C r e t a , T it o 1 : 5 :
O ministério de Tito dividiu-se em duas partes: 1) Pôr em ordem o que
estava deficiente. 2) Estabelecer presbíteros em cada cidade onde a igreja
estivesse

Tito 1:5: Por esta causa te deixei em Creta ( “relativo


à ca rn e”), para que pusesses em boa ordem o que
ainda está deficiente, e para que, em cada cidade, es­
tabelecesses presbíteros, como eu te ordenei; (At i4 :2 3 ;
27:7; 11:30/

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 2 5 - P a u l o v is it a F il e m o n , F m 1 : 2 2 :
Homens prósperos carregam e guardam o ouro de Deus. Deus guarda o seu
ouro nas suas mãos. E eles são tão fiéis que, quando Deus o necessita, eles
prontamente o entregam

Filemon 1:22: Além disso, prepara-me alojamento;


porque espero que, por vossas orações, vos serei con­
cedido. (Cl l:7 ;4 :1 2 ;F p l:2 5 ;2 :2 4 ;2 C o 1:1 lj

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 2 6 - P a u l o v ia ja pa r a T r ô a d e , 2 T m 4 : 1 3 :
Quando é tempo do verão, a vida requer liberdade, mas antes dos dias
do inverno, devemos nos preparar. Observe o quanto Paulo dava valor
àquela preciosa capa profética que pertenceu a Estêvão, a quem ele ajudou
a apedrejar no dia da sua morte. Que preciosos pergaminhos aqueles! Que
preciosos manuscritos!

2 Timóteo 4:13: Quando vieres, traze a minha capa z


que deixei em Trôade ( “troiano ”) com Carpo (“fruta ”),
e os manuscritos, especialmente o porta-rolos com os H
pergaminhos.
i
• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 2 7 - P a u l o n a M a c e d ô n ia , F p 2 : 2 4 :

1873
B ible C hronos - NT em ordem cronológica

Filipenses 2:24: E confio no Senhor que eu também Local do Estudo :


irei estar convosco brevemente. (f p l -25)
Tema :
• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
M inistrante :
• 0 4 2 8 - Pa u l o em C o r in t o e em M il e t o ,
2 T m 4 :2 0 : Cap . inicial :
Trôfimo era um evangelista, e estava sem pre à disposição de Paulo. Agora,
enferm o, deveria descansar. M inistros enferm os devem perm anecer Cap . final :
sob cuidados, para não impedirem a obra. Paulo havia orado por muitos
enfermos, mas Trófimo continuou enfermo Discípulo :
2 Timóteo 4:20: Erasto ( “am ado 7 ficou em Corinto
( “saciad o”), eTrófimo ( “nutritivo”), deixei-o enfermo
em Mileto ( “a pura e fin a lã “) . (At í q:22)

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 2 9 - A f é d o s e l e ito s é c r e d o , é d o u t r in a .
E le tin h a a fé d o s e l e it o s . A fé d o s e l e it o s
É UM CONHECIMENTO DOS PLANOS DE DEUS, DE
TODA A VERDADE,"DO PLENO CONHECIMENTO
DA VERDADE QUE ENVOLVE A SUA MISSÃO (V. 1 ) .
Pa u lo esc reve sua carta a T it o , q u e estava
em C reta r e so l v e n d o m u it a s s it u a ç õ e s ,
T t 1 :1 -1 6 ; 2 :1 -1 5 ; 3 :1 -1 5 :
Na ocasião da queda do querubim Luzeiro da presença de Deus (Ez 31:11), a
Igreja foi conhecida, chamada e predestinada. Sua justificação e glorificação
deveríam ser feitas segundo a sua fé em vida. O conhecim ento, o chamado e
a predestinação são vagões; a justificação e a glorificação são as locomotivas.
A predestinação não é um ato isolado, ela faz parte de outros quatro atos,
na linguagem do apóstolo (Rm 8 :2 9 ,3 0 ), e não é definitiva, pois a palavra
em si já o diz: pré (não definitivo, antecipadamente), destinação (destino).
Predestinação não quer dizer definição. Para isso, o predestinado deve
ser justificado (Rm 8 :2 9 ,3 0 ). O vocábulo predestinado quer dizer “pré- F in s d e 6 4 d .C ., P a u l o
destino”. Ainda não é definitivo. Requer um ato de escolha: precisamos e s c r e v e a D to
confirmar nossa predestinação pela nossa justificação

Tito 1:1: Paulo ( “m en or”), servo de Deus e apóstolo


de Jesus Cristo, na fé dos eleitos de Deus, e no pleno
conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
(Rm 1:1; 2 Co 1:1; 1 T m 2:4;ò:3)
Nossa esperança de vida eterna, depois da ressurreição, é a glorificação, a
última palavra das cinco principais palavras da fé dos eleitos (Rm 8 :2 9 ,3 0 )

Tito 1:2: acerca da esperança da vida eterna, a qual


Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tem ­
pos eternos, (T t3:7;2T m 1:1;R m 16:25)
Com tamanho amor, em grande dificuldade, fez um grande esforço para
guardar o seu Filho, para som ente no tempo certo torná-lo conhecido.
E que meio e método ele escolheu para revelar o seu Filho, a Palavra, o
Verbo criativo divino? Pela pregação. Esta é a grande arte de revelar a sua
Palavra, pela pregação. Bem-aventurados são todos os pregadores que Deus

1
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

tem levantado para abrir a Palavra diante das m entes sedentas de Deus. Leitura B íblica
Aqui Deus é chamado diretamente de Salvador! Durante a Dispensação do Pessoal
Mistério (Ef3:9), a Palavra foi revelada tipologicamente, mas na Dispensação
da Graça (Ef 3:2), a Palavra foi aberta e revelada pela pregação, pela pregação
do evangelho! MÊS:. _A nO:

Tito 1:3: e, no tempo próprio, revelou a sua Palavra, 01 02 03 04 05 06 07


08 09 10 11 12 13 14
abrindo-a mediante a pregação que me foi confiada, de
15 16 17 18 1920 21
acordo com o mandamento de Deus, nosso Salvador; 22 23 24 25 26 27 28
12 Tm 1:10; 1 Ts2:4) 29 30 31
A maior característica do filho (discípulo) é a obediência. E a maior glória de
um filho é o serviço, bem como a maior dignidade de um filho é a discrição,
o silêncio. Três virtudes que estão nos lábios e no coração do pai: graça
(para com os homens), misericórdia (para com Deus) e paz, que é o estado
de justiça entre ambos; não somente vindas da parte de Deus, o Pai, mas
também da parte de Jesus Cristo. Ele revela que o atributo da salvação
pertence ao Filho, o único Salvador. Lucas, o médico; Tito o enfermeiro.

Tito 1:4: a Tito ( “e n fe r m e ir o ”), meu verdadeiro filho, DADOS ESPECIAIS

pela fé que nos é comum: graça, misericórdia e paz


da parte de Deus Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo,
nosso Salvador. (2 C o2 : 12,1 3 ;E /1 :2 ; 1 Tm 1:2,i
O líder, acompanhado de um de seus melhores discípulos, terá que permitir
a sua permanência no campo por causa de uma necessidade. Aquele que
doa o seu melhor, m erece investimentos, porque produz sempre o melhor.
A igreja de Antioquia enviou o seu melhor, Paulo e Barnabé, entre os seus
profetas e m estres. Ele deixa o seu melhor, o seu filho, para suprir o que
faltava. Os tempos de fundação de igrejas são tão importantes como os
tempos posteriores, que exigem o estabelecim ento de supervisores,
presbíteros. O papel fiscalizador dos presbíteros é observar e afugentar as
aves de rapina que se assentam na grande árvore de mostarda, que é a Igreja
nos últimos dias. É uma ordem apostólica, o estabelecimento de presbíteros.
São inúmeros os falsos obreiros que se aproveitam da simplicidade da fé de
muitos para estabelecer suas opiniões, e até mesmo seus falsos ministérios,
como o de Tobias (Ne 13^:4-6) que fez do templo sua própria casa, nos dias
da ausência de Neemias. O ministério de Tito dividiu-se em duas partes: 1)
Pôr em ordem o que estava deficiente. 2) Estabelecer presbíteros em cada
cidade onde a igreja estivesse

Tito 1:5: Por esta causa te deixei erh Creta ( “rela tiv o
y
à c a r n e ”), para que pusesses em boa ordem o que
ainda está deficiente, e para que, em cada cidade, es­
tabelecesses presbíteros, como eu te ordenei; (At 1 4:23;
27:7; 11:30)
Qualidades do bispo: 1) Irrepreensível. Não é aquele que não erra, mas
aquele que não com ete o mesmo erro duas vezes. Não é aquele que não
comete faltas, mas aquele que se auto-repreende. Marido de uma só mulher,
pois será pastor de uma só igreja, a quem ensinará o temor de Deus e a 2
fidelidade da Igreja a Cristo. h -j
Tito 1:6: aquele que for irrepreensível, marido de
uma só mulher, tendo filhos creqtes, e que não sejam
acusados de dissolução, nem sejam insubordinados,
nem dominados pela libertinagem, n Tm3.-2-4)

1875
A
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Qualquer ministro que tenha dobrada honra, isto é, a responsabilidade de Lo c a l do E stu d o :


seu trabalho vocacional e a Ijderança que exerce, necessariam ente deve
ser um bom administrador. É inevitável que seja um bom administrador.
Tem a :
A soberba é atribuir a si mesmo a capacidade insubstituível de realizar
e cumprir plenam ente qualquer desafio, sem necessidade de rogar a
especialistas. O líder iracundo geralmente demonstra este tipo de estilo M inistrante :
para demonstrar autoridade, falsa santidade e fraqueza, ao mesmo tempo.
Esse líder é mais solitário do que o soberbo. Não “dado ao vinho”. O vinho Cap. in ic ia l :
não significa somente o liquido derivado do fruto da vide, mas os prazeres
deste mundo, as chocarrices e deleites desenfreados. Também significa CAP. FINAL:
o vício, que é inimigo da sabedoria. O bispo deve ter responsabilidade na
disciplina, sem ser espancador, um homem que comumente usa as atitudes
D is c íp u l o :
terminais para tentar resolver discórdias de todo tipo, tanto nas discussões
domésticas como nas discussões ministeriais. A avareza é amizade com
Mamon. É impossível um homem de Deus ser feliz sendo avarento. Deus
amou o mundo de tal maneira que não poupou o seu único Filho. Quem tem
a coragem de não poupar aquilo que é único, torna-se herdeiro de grandes
riquezas. Como administrador (despenseiro) da casa de Deus, o ministro é
um mordomo; quanto à sua vida individual, ele é herdeiro. Como membros
do corpo de Cristo, somos filhos, logo herdeiros de Deus e co-herdeiros com
Cristo. Como obreiros, somos mordomos de sua casa, e por isso devemos
prestar contas de tudo

Tito 1:7: Pois é necessário que o bispo seja irrepreensí­


vel como administrador da despensa da casa de Deus,
não soberbo, nem iracundo, nem apegado ao vinho,
nem espancador, nem amigo de sórdidas ganâncias;
(1 C o 4 :l;E f5 :1 8 j
Todas as características aqui são de domínio próprio e de manifestações
sociais. Ele não tem medo de mostrar a intimidade de sua casa, nem de seu
aprisco. Mas nem sem pre a hospitalidade é receber alguém em casa, mas
é também demonstrar preocupação com o bem-estar de seus convidados,
e mostrar o seu amor direto e pessoal para com eles, investindo tempo e
atenção. A hospitalidade é a bondade de Deus demonstrada pelo o trato
ministerial. A hospitalidade é o nobre serviço do bispo demonstrado por
suas próprias mãos, bem como pelas mãos de sua esposa. Muitas vezes, a
esposa do bispo é completamente avessa à hospitalidade, e isso causa muito
dano ao ministério, que passa a ser vituperado por aqueles que não amam a
obra de Deus. Amigo do bem é a qualidade pacífica do bispo. A sobriedade é
o seu equilíbrio, e mantém sem pre a sua liderança pela sua sobriedade. Um
líder não mantém a sualiderança sobre os seus liderados sem a sobriedade.
Ajustiça é o selo de seu bispado. Com ela o bispo perpetua o seu ministério,
mesmo depois de morto. Não vendido a ninguém, não comprado, nem
corrompido

Tito 1:8: mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, jus­


to, piedoso, dono de si mesmo e que guarda sua alma
das paixões, n T m 3:2;2T m 3:3J
Mantendo a palavra fiel para exercer o poder de exortar. Os contradizentes
existem desde os dias de Caim. Eles atormentaram avida de José, de Moisés,
de Samuel, de Davi, de Salomão, de Elias, de Eliseu, de Ezequias, de Daniel,
de Jesus, de Pedro, de Paulo, dos apóstolos da igreja primitiva, das sete
igrejas daÁsia no tempo e na História, e aúnica forma de vencê-los é manter-
se na sã doutrina que se fundamenta na palavra proferida por Cristo e
estabelecida no fundamento dos apóstolos, (a) Mantendo firme a palavra
fiel. (b) A palavra fiel é de acordo com a sã doutrina, (c) Som ente a palavra
fiel dá poder para exortar à sã doutrina, (d) A firmeza da palavra fiel dá
_,i
1876
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

poder para consolar, (e) A palavra fiel dá poder para repreender e vencer os Leitura B íblica
contradizentes P essoal
Tito 1:9 : mantendo firme a palavra fiel, que é con-1
M Ê S :__________A n o :____
forme a sã doutrina, para que tenha poder, tanto para
exortar com a sã doutrina, como para consolar e repre­ 01 02 03 04 05 06 07
ender, convencendo os contradizentes. a m i.-io.w) 08 09 10 11 12 13 14
15 16 17 18 192021
Os contradizentes têm em m ente defender o erro, mesmo sabendo que o
erro causa dano. Os contradizentes são tendenciosos e mafiosos, andam em
22 23 24 25 26 27 28
bando, sem pre planejando o mal. Por isso eles são insubordinados, falam 29 30 31
palavras vãs, sendo impostores da liderança. Os contradizentes seduzem
a m ente dos homens mais débeis. Os da incircuncisão (que defendiam a
circuncisão dos primeiros cristãos gentios) representam hoje os defensores
da tradição dos hom ens em lugar da sã doutrina, que é a palavra fiel

T ito 1 :1 0 : Porque há muitos insubordinados, paro- j


leiros vãos, e impostores que seduzem a mente dos
homens, especialmente os da circuncisão, (Rmiô-as-,
IT m 1:6; A t11:2)
O que fazer com os (1) contradizentes, (2) insubordinados, (3) paroleiros,
(4) impostores, (4) sedutores de mentes? Convém tapar-lhes a boca. Com
o quê? Com a palavra fiel pregada e ensinada. Como se tapa a boca de
contradizente? Com o poder dado pela palavra fiel. O bispo tem o dever de
calar a boca dos contradizentes

Tito 1 :1 1 : aos quais convém tapar-lhes a boca; porque


transtornam famílias inteiras ensinando o que não
convém, por torpe ganância. (2 m3:6; 1 m 6:5)
No capítulo 2 :1 0 ele preocupa-se com os difamadores e defraudadores dos j
semelhantes. Esse é um deles. A inimizade entre pessoas de diferentes nações
impede a propagação do Evangelho de Cristo

Tito 1 :1 2 : Um dentre eles, seu próprio profeta, disse:


“Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins,
glutões de preguiçosas entranhas”. (At17:28)
A rivalidade internacional entre membros da mesma família em Cristo deve
ser exortadae repreendida. Asanidade dafé sabç que missões dependem da I
consideração cultural, da perseverança contra a incredulidade baseada na
cultura de um povo e deve contar com todas as medidas que possamos tomar
para elim inar a incompreensão cultural

Tito 1 :1 3 : Este testemunho é verdadeiro. Portanto,


repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé,
(2 Co 13:10; Tt 2:2)
Os desviados da verdade usam decretos de homens, tradições de homens,
menos a Palavra escrita de Deus. Os bispos devem saber disso, e viver acima
de toda tradição transcultural de gregos e de judeus.

Tito 1 :1 4 : não dando ouvidos às fábulas tradicionais


judaicas, nem aos mandamentos de homens que se
desviam da verdade, n m i:4;Mti5:9;a 2:22;is29.-13/
O homem julga por si mesmo: A m ente é o centro da alma e do corpo e a
consciência o centro entre a alma e o espírito humano, no coração. Eles estão
corrompidos nos dois véus e centros decisórios de sua vida.

1877
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Tito 1:15: Tudo é puro para os que são puros, mas Local do Estudo :
para os corrompidos e incrédulos não há nada puro;
Tema :
antes, tanto a sua mente como a sua consciência estão
contaminadas. /Rm 14:20,23; lc 1139,411 M inistrante :
O bispo deve saber que nem todo aquele que fala, que confessa, que jura,
que prega, que ensina deve ser considerado apto para a obra. Professam o Cap. INICIAL:
conhecim ento “profundo” de Deus, mas são reprovados quando praticam
a obra. Cap . final:
Tito 1:16: Professam que conhecem a Deus, mas
Discípulo :
pelas suas obras 0 negam, sendo abomináveis, e de­ .
sobedientes, e reprovados para toda boa obra. njo2.-4;
2T m 3:5,8)
4 '
• N e m t u d o a q u il o q u e se r e f e r e à sã d o u t r in a
DEVE SER FALADO A TODO PÚBLICO, TT 2 : 1 - 1 5 : DADOS ESPECIAIS
Devemos falar aquilo que convém à sã doutrina. Jesus era cheio de graça,
antes de ser cheio de verdade. Muitos falam a verdade sem a graça, e têm \
muito prejuízo por isso.

Tito 2:1: Tu, porém, faia o que convém à sã doutrina.


(Tt 1:9)
O s presbíteros: Paulo, falando ao bispo Tito, refere-se, agora, aos seus
obreiros, os presbíteros que ele iria estab elecer em todas as igrejas,
conforme lemos no início do livro, como tema principal. Os presbíteros
devem ter domínio próprio, devem ter seriedade e não devem ser dados i 5
à chocarrice; sóbrios, m antendo sem pre o m esm o tem peram ento na
liderança; discretos na seriedade. Sãos na doutrina (fé). Não defensores
de falsas doutrinas e polêmicas sem objetivo produtivo; sãos no amor (não
dados à prostituição entres os seus membros, nem no mundo, nem entre
seus funcionários); sãos na constância, na perseverança de seu ministério.
Aqui Paulo exige que os presbíteros tenham caráter e sanidade doutrinária,
física e emocional.

Tito 2 :2 : Exorta os presbíteros a que sejam


temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, e na
constância; (n u m
As anciãs. Não se trata sim plesm ente de esposas dos membros da igreja,
donas de casas, mas sim daquelas mulheres como Priscila, Dorcas, Maria,
Marta, Ana. São chamadas por Paulo de presbutas, servidoras de presbíteros,
mulheres “mestras do bem ”. Elas estão a serviço dos presbíteros para servir
a todos os interesses da obra de Deus. Para essas mulheres chegarem a este
nível de serviço, devem ser reverentes - a característica fundamental para
que a mulher permaneça servindo ao altar, ter respeito pelos seus pastores.
Portar-se convenientem ente segundo às mulheres que fazem profissão de
viver de modo santo. Santas - a única forma de inspirar respeito contínuo
ligado a seu nome. Não caluniadoras: justas em todo o tempo. Não dadas ao
vício da bebedice, isto é, permanecendo sem pre sóbrias. Mas o vinho aqui
não é somente o líquido produzido a partir da videira, mas não dadas aos
prazeres da vida humana. O mesmo que todo nazireu deveria evitar (Nm
6:1-17)

Tito 2:3: às anciãs do ministério, semelhantemente,


que sejam reverentes no seu viver, como convém às
1878
mulheres santas, não caluniadoras, não dadas a muito L e it u r a B íbl ic a

BIBLE CHRONOS BffiLE CHRONOS


P esso a l
vinho, mestras do bem, a Tm3.-sy
As recém-casadas: As anciãs do ministério, m estras do bem , devem (1)
MÊS:_______ ANO:___
ensinar as m ulheres recém-casadas a am arem . As anciãs do ministério
devem conhecer todos os m istérios da vida feminina, a fim de ensinarem 01 02 03 04 05 06 07
outras mais jovens a amarem os seus maridos. (2) As anciãs do ministério
e m estras do bem devem ensinar as m ulheres mais jovens a amarem 08 09 10 11 12 13 14
os seus filhos, exortando-os, ensinando-os e disciplinando-os. Elas não 15 16 17 18 192021
devem apenas preocupar-se com o ensino da aparência exterior, mas com a 22 23 24 25 26 27 28
manutenção da família como um todo. 29 30 31
Tito 2:4: para que ensinem as mulheres recém-casa­
das a amarem seus maridos e seus filhos,
As anciãs do ministério, servidoras do presbitério, devem (3) ensinar as mais
jovens a serem (a) moderadas - esta moderação deve ser ministrada nos seus
costumes, nos seus hábitos e na sua cultura. Submissão é estar determinada
a cumprir uma missão, (b) Castas - devem ser etem am ente dedicadas a
uma causa, uma instituição e a um hom em, que é o seu marido; (c) f ié is - a
segurança da sua vida moral e do poder da expressão verbal de seu ensino;
(d) cuidadosas donas de casa - nenhuma mulher que ministra na casa de
Deus deverá ter autoridade para ensinar a outros se fraquejar como dona de
casa, como edificadora de sua própria casa. Sua casa demonstrará diante de
Deus e dos anjos se podem pôr em ordem os departamentos da casa de Deus;
(e) bondosas - e la é a manifestação do coração de Deus dentro da sua família;
e (f) submissas a seus maridos - elas não podem chegar a ser mestras do bem
se não forem submissas a seu marido. Não podem ser reverentes, honestas
e fiéis na casa de Deus se não compartilharem a sua mensagem na sua vida
doméstica. A submissão é o requerimento mais difícil da mulher em todos os
seus aspectos, assim como o amar é o requisito mais difícil para o homem

Tito 2:5: a serem moderadas, castas e fiéis, cuidado­


sas donas de casa, bondosas, submissas a seus mari­
dos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada.
(1 Co 14:34; Ef5:22; 1 Tm 6:1)
Os jovens obreiros. O novo trabalhodo bispo é exortaros jovens aspirantes
do m inistério. Eles dçvem ser criteriosos quanto à doutrina

Tito 2:6: Exorta semelhantemente os jovens aspiran­


tes a que sejam criteriosos.
Os jovens aspirantes querem ter exem plo que1funciona, por isso esperam
estes ensinos, a seguir: o exem plo da conduta é mais importante do que a
pregação. A conduta é a afinidade entre o testemunho vivido e o testemunho
comunicado. A conduta vem antes da doutrina. A interpretação da doutrina
deve ser séria; a exigência da prática da doutrina deve ter sobriedade, e não
loucura. Alguns não cumprem a sua própria exigência. A doutrina é celestial,
eterna, e universal; os costumes são culturais, temporários e locais

Tito 2:7: Em tudo, faze-te como exemplo de conduta;


NT

na doutrina, m ostra incorrupção, seriedade e


sobriedade, u Tm4:i2)
Na com unicação da doutrina tenha linguagem sóbria, irrepreensível.
A comunicação da sã doutrina confunde o adversário, que pensa haver
somente indoutos no meio da igreja, e cala a boca do opositor

Tito 2:8: linguagem sã e irrepreensível, para que o


adversário se confunda envergonhado, não tendo ne­
nhum mal que dizer de nós. a Tm6:3j
SSáSBbiBIgBgflB»

1879
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

Os funcionários: (1) Sendo subm issos aos sen h o res em tudo - a Lo c a l do Estu d o :
oportunidade da continuidade do labor de um funcionário é a submissão
com respeito. (2) Sendo agradáveis-o sorriso nos lábios, avoz de mansidão, T ema:
a graça na compostura e na higiene constituem o padrão de beleza que todo
patrão espera de seu funcionário. (3) Não sendo teimosos - o funcionário
contradizente não será estável em serviço algum M inistrante :

Tito 2:9: Exorta os servos a que sejam submissos aos Cap . inicial :
seus senhores em tudo, sendo-lhes agradáveis, não
sendo teimosos e contradizendo-os, íe/ ó-sj Ca p . final :
Jamais furtando. Não se rouba somente bens, dinheiro. Se rouba tempo,
honra e respeito. Muitos funcionários se associam automaticamente com D iscípulo :
os obreiros m aliciosos, invejosos e m aldizentes.Funcionários atraem
funcionários segundo a sua espécie. Tudo o que um funcionário fizer no seu
trabalho repercutirá a favor ou contra o nome de seu Deus

Tito 2:10: jamais furtando; antes mostrando perfeita


fidelidade, para que em tudo sejam ornarbento da
doutrina de Deus, nosso Salvador. (Mts-.iói DADOS ESPECIAIS

O funcionário crente pode ser um testem unho sem palavras; e uma


oportunidade de salvação para eles, como a menina anônima que falou ao
general sírio que Eliseu tinha a solução para sua enfermidade. Ela foi um
meio de oportuna salvação pará seu patrão

Tito 2:11: Porque a graça de Deus se manifestou,


trazendo oportuna salvação a todos os hom ens,
(Rm 5:15; 1 Tm2:4j
A salvação em si é a renúncia à impiedade e às paixões dos d esejos
mundanos. Esse é o resultado da salvação que os senhores deste mundo
rejeitam , porque exatam ente nisso consiste a vida dissoluta da maioria
deles

Tito 2:12: ensinando-nos que, renunciando à im ­


piedade e às paixões dos desejos mundanos, vivamos
no presente mundo sóbria, justa e piamente, m3:3;
2T m 3 :1 2 j
Nosso próprio exem plo de renúncia à im piedade e às paixões dos
desejos deste mundo nos leva a aguardar a bem-aventurada esperança do
arrebatamento da Igreja. O aparecimento em glória de nosso Senhor Jesus
Cristo será primeiro para a Igreja, na ocasião de nossa reunião com ele

Tito 2:13: aguardando a bem-aventurada esperança


e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e
S a l v a d O r J e S U S C r iS t O , ! l C o l :7 ;2 T s 2 :8 ;2 P e l :l j
Porque devemos renunciaràimpiedade eàs paixões dos desejos mundanos,
para que vivamos no presente mundo sóbria, justa e piamente? Porque
nosso Senhor se deu a si mesmo por nós para nos redimir de toda iniqüidade.
É o mínimo que podemos fazer por ele

Tito 2:14: que se deu a si mesmo por nós, para nos


redimir de toda iniqüidade, e purificar para si um povo
todo seu, zeloso de boas obras. (Gl2:20; Èf5:26; 1 Tm 2:6;H b9:14;
Éx / 9:5; Ef.2:10/
O desprezo da obra de um jovem evangelista é proibido pelo apóstolo.
Ele sabia que isto era comum no m eio apostólico, pois ele m esm o foi

1880
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

desprezado pelo corpo apostólico dejerusalém , composto porhomens. Ele Leitura B íblica
estava presente na morte de Estêvão, desprezado pelos “cirineus”, pelos P essoal
“herodianos”, pelos “alexandrinos” e pelos “libertinos”. Esses grupos
jamais aceitarão os Timóteos, os Titos e os Estêvãos!
M êS:_______ ANO:___
Tito 2:15: Fala destas coisas, exorta e repreende com
01 02 03 04 05 06 07
toda a autoridade. E que ninguém te despreze, a ms-.po; 08 09 10 11 12 13 14
2 Tm 4:2; 1 Tm 4:12) 15 16 17 18 19 2021
22 23 24 25 26 27 28
• A QUEM SE REFERE? A TODOS. AOS PRESBÍTEROS, ÀS 29 30 31
ANCIÃS DO MINISTÉRIO, AOS JOVENS ASPIRANTES,
AOS SERVOS, TT 3 :1 - 1 5 :
Todos precisam ser sujeitos aos magistrados, potestades governantes, com
obediência e preparados para servi-los em toda boa obra

Tito 3:1: Advirta-os a que se sujeitem aos magistra­


dos e potestades governantes, que sejam obedientes e
estejam preparados para toda boa obra; (Rm i3= i; i Pe2.-i3;
3 7 / 1 1 2 :2 :

Não difamando a ninguém: dando má informação que gera má fama da


pessoa, que necessita de boa fama para continuar o seu ministério. Que
não tenham o mau costume de questionar simplesmente por terem inveja
e sem base bíblica. Mas sejam mais que servos, educados e prestadores de
serviço com honra

Tito 3:2: que a ninguém difamem, nem sejam questio-


nadores, mas cavalheiros, mostrando toda mansidão
para com todos os homens. (2 m 2.2 4 ,25; E/4.-31)
Não tiraremos a boa fama de ninguém quando nos lembrarmos de como
éramos antes. Quem esquece que já foi escravo, julga por si mesmo, ainda
que não conheça de perto a pessoa de quem fala mal

Tito 3:3: Porque também nós éramos, em outro tem- j


po, insensatos, desobedientes, desviados, escravos
de várias paixões e deleites, vivendo'em malícia e j
inveja, odiosos, e aborrecendo-nos uns aos outros.
(1 C o 6 :l 1; 1 Pe 4:3)
Não tentarem os destruir a reputação de alguém quando lembrarmos que
somente a bondade, a misericórdia e o amor de nosso Deus nos livraram
das más obras, que somos tentados a atribuir aos nossos sem elhantes

Tito 3:4: Mas, quando apareceu a bondade e 0 mise- j


ricordioso amor de Deus, nosso Salvador, para com os
homens, ( T t 2 :ll;lT m 2 :3 i
Não difamaremos alguém se lembrarmos que as nossas obras de justiça
para nada serviam, e que som ente pela misericórdia de Deus fomos salvos
mediante a (1) lavagem da regeneração (pela Palavra de Deus) e (2) pela
renovação do Espírito Santo em nosso espírito humano

Tito 3:5: não na virtude das obras de justiça que nós


houvéssemos feito, mas segundo a sua misericór­
dia, nos salvou mediante a lavagem da regeneração
e renovação pelo Espírito Santo, (E/2:4:5;iPei:3; Rm3.20;
E/5:26;Rm 12:2)

1881
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

A pomba enviada por Noé pela terceira vez (Gn 7: 12) é tipo da vinda do Lo c a l do E stu d o :
Espírito Santo. Não retomou mais a ele. É tipo do Espírito Santo que foi
resposta aos rogos profundos de Cristo diante do Pai, porque o mundo não o
Tem a :
podia receber. Jesus tinha em m ente Gênesis 6:3. Mas ele veio para a Igreja,
e não para o mundo. Veio ensinar à Igreja como adorar a Deus. A pombinha
já não regressaria M in is t r a n t e :

Tito 3:6: que ele derramou abundantemente sobre C a P. JNIC1AL:


nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, (R m s.sj
Aglorificação e a justificação se diferenciam da seguinte forma: a justificação C a p. f in a l :
é uma doutrina vividano mundo dosviventes; somos justificados mediante
a fé, a graça e o sangue de Cristo. É uma bênção para os dias de nossa
D is c íp u l o :
vida. Mas a glorificação é a confirmação de que aquilo que foi conhecido
e chamado alcançou a glória. Justificação, o ato de assumir a verdadeira
posição, mediante a graça, mediante a fé e mediante o sangue de Cristo (Rm
5:1; 8:33)

Tito 3:7: para que, sendo justificados pela sua graça,


fôssemos feitos herdeiros da esperança da vida eterna.
(Rm 3:24;8:17,23,24) DADOS ESPECIAIS

As boas obras são efeitos da salvação, e não causa. As boas obras são
tipificadas na vida de Dorcas. Ela cuidava das viúvas que confiavam nas suas | \ 1
boas obras. As boas obras de Dorcas davam vida a muitas viúvas. Suas obras
sociais eram resultado da vida cristã que levava. As obras e a fé trabalham
em conjunto. A fé leva o homem à Deus e as obras atraem os homens à fé do
Evangelho

Tito 3:8: Fiel é esta palavra, e quero que a apregoes


com firmeza, para que os que crêem em Deus procu­
rem aplicar-se às boas obras. Estas coisas são boas e
proveitosas aos homens, ( i m u ís-, m .- N j
O testemunho maior é o da vida. O testemunho manifesto discutido e falado
é de menos proveito. As questões não edificam os que as produzem. As
genealogias não geram bênçãos àqueles que curiosamente pesquisam; mas
enfadam. Os debates acerca da lei causam incredulidade e sentim ento de
incapacidade; para nada aproveitam; portanto, devemos evitá-los

Tito 3:9: Mas evita questões tolas, genealogias, con­


tendas, e debates acerca da lei; porque são coisas inú­
teis e fúteis. (1 Tm 1 :4 ;2 Tm2:14)
Com hereg e não se d iscute, se adm oesta. Se não der ouvidos às
admoestações, deve ser evitado

Tito 3:10: Ao homem faccioso, depois da primeira e


da segunda admoestação, rejeita-o, (R m ,i6:i7)
O herege discute apenas a sua doutrina, e nada mais. Tudo começa e termina
no seu pensam ento. Passa a vida pregando e ensinando a sua doutrina.
Para ele não há mais nenhum outro tema, somente aquele que defende
arduamente. O herege nega o sacrifício de Cristo, e atribui a Satanás as obras
do Espírito Santo. Por isso, ele não pode ser convencido do pecado, da justiça
e do juízo, obras feitas pelo Espírito Santo

Tito 3:11: sabendo que esse tal está pervertido e vive


em pecado, e já por si mesmo está condenado em
vida.
O apóstolo sabe a falta que causa quando move um obreiro sem deixar
substituto. Ele envia Ártemas ou Tíquico, pela presença de Tito. Nicópolis

1882
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

é mais quente, e todo obreiro deve estar mais perto do calor, quando o frio Leitura B íblica
se aproxima. Os últimos contatos com seus amigos obreiros, em ordem Pessoal
cronológica, foram: (1) Timóteo, 62.d.C . (2 Tm 2 :1 9 ). Enviado a Filipos e
região, para relatar a respeito dos negócios de Paulo em Roma. Dali, Paulo se
M ÊS: Ano:
comunicará com Timóteo apenas por carta. (2) Tito (2 Tm 3:12). Paulo, ainda
livre, espera encontrar-se com Tito em Nicópolis. (3) Tíquico (At 2 0 :4 - 5 8
01 02 03 04 05 06 07
d. C.), enviado a Colossos (62 c.C.) e depois a Éfeso (63 d.C.), para relatar os
negócios de Paulo (Ef 6 :2 1 ; Cl 4 :7 ); tendo enviado a Tito (Tt 3 :1 2 - 63 d.C.), 08 09 10 11 12 13 14
e, por último, foi a Éfeso (2 Tm 4 : 1 2 - 6 4 d.C.). Dali nunca mais se viram 15 16 17 18 1 9 2 0 2 1
nesta terra. (4) Lucas (At 20:5). Eles separaram-se e depois encontraram-se 22 23 24 25 26 27 28
em Trôade (58 d.C.); em 62 d.C. ainda estava com Paulo. No fim de 62 d.C. 29 30 31
ainda está com Paulo (Fm 2 4 ). Em 6 4 d.C. ainda estava com Paulo (2 Tm
4:11). (5) Demas. Em 6 2 d.C. ainda estava com Paulo (Cl 4 :1 4 ; Fm 24). Em
64, Demas o abandona (2 Tm 4 :10). (6) Epafras. Em 62 d.C., ainda estava
acompanhando Paulo na prisão em Roma (Fm 23). Depois Paulo é libertado
e ambos separam-se. (7) Aristarco. Foi com Paulo de Cesaréia a Roma (At
27:2). Ficou preso com Paulo (Cl 4 :1 0 ); em 6 2 d.C., ainda estava com Paulo
em Roma (Fm 24). (8) João Marcos, sobrinho de Barnabé. Volta a estar com
Paulo em 62 d.C.; esteve com Paulo em Roma (62 d.C.); depois não se sabe
mais a seu respeito. Em 6 4 Paulo pede para que o tragam de volta (2 Tm DADOS ESPECIAIS
4:11). (9) Trófimo, o grande amigo de Paulo, o pivô da prisão de Paulo em
Jerusalém (At 2 1 :29), que veio com ele da Ásia (A t20:4)

Tito 3:12: Quando te enviar Ártemas ( “presen te de


Á rtem is”), ou Tíquico ( “fa ta l”), apressa-te em vir ter j
comigo em Nicópolis ( “cidade da vitória”)-, porque
tenho resolvido invernar ali. (A t2Ò :4;2Tm 4:9, io j
Tito 3:13: Ajuda, acompanhando com provisão, aZe-
nas ( “Jú piter”), o jurista doutor da lei, e a Apoio, para 1
que nada lhes falte na sua viagem. (At18:24)
Som ente podem os esp erar colh er quando aprenderm os a semear. Os
novos obreiros devem aprenderisso sendo os primeiros a aplicar-se às boas
obras. Que boas obras? Cuidar dos Zenos e dos Apoios que fazem o trabalho L
itinerante, o qual sem pre existiu, desde os tempos de Paulo. Quando o
obreiro, que sonha em fazer a obra itinerante, não sem eia nos Zenos e nos
Apoios, certam ente seírustrará quando estiver esperando receber os frutos
de seu trabalho

Tito 3:14: Que os nossos também aprendam, sendo


os primeiros a aplicar-se às boas obras, para suprir as
coisas necessárias, a fim de que não sejam frustrados
na esperança de receber os seus frutos. (Tthsj
Tito 3:15: Saúdam-te todos os que estão comigo. Saú­
da aqueles que nos amam na fé. A graça seja com todos
vós. Amém. /cm.-isi
NT

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 3 0 - P e d r o e s t á n a B a b il ô n ia , o n d e e s c r e v e
A SUA SEGUNDA CARTA AOS IRMÃOS DA ÁSIA . 67 D .C ., A SKCUNDA CARTA '
É S lg " ' '
M e n o r e a o s ir m ã o s d a T u r q u ia . P a u l o est á
n o O e s t e , e P e d r o , n o L e s t e , 2 P e 1:1 - 2 1 :
Observe que, agora, antes do título, ele pôs o serviço. Antes do privilégio
ministerial, vem o dever: servo. Ele dedica esta epístola aos que, com ele,

1883
BffiLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

alcançaram a fé. Na justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Pedro Lo c a l do E stu d o :
confessa que Jesus é Deus e Salvador. Jesus é chamado de Deus e Salvador.
Era outro Pedro: Observe como ele começa a primeira epístola e corho ele Tem a :
está mudado. Era o segundo Pedro (Jo 2 1 :1 8 ). Ele conheceu o serviço antes I
do título: Dedicação aos que alcançaram a fé. Confiança e base na justiça de
MlNISTRANTE:
Cristo. Foi o que ele testemunhou

2 P ed ro 1 :1 : Simão Pedro ( “uma rocha ou uma p e ­ Ca P. INICIAL:


dra”), servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que têm j
; Cap . final :
sido feitos dignos de alcançar do mesmo privilégio da
fé preciosa, mediante a justiça de nosso Deus e Sal- j Discípulo :
vador Jesus Cristo, juntamente conosco: ( R m i:i; i Pei.-i,-
Rrn l:12;3 :2 1 -2 6 ; Tt2:13J
Como essa graça é multiplicada? Pelo conhecimento pleno de Deus (Pai, Filho
e Espírito Santo) e, particularmente, da pessoa de Cristo Jesus e sua obra.
A graça é m ultiplicada para que desfrutem os daquilo que ivivemos e
encontramos na caminhada. À medida que conquistamos o que desejamos,
resta-nos pedir a graça de Deus. A graça deve acompanhar a multiplicação
de nossas heranças e conquistas

2 Pedro 1:2: Graça e paz vos sejam multiplicadas em


maior grau, por meio do pleno conhecimento de Deus
e de nosso Senhor Jesus Cristo, i i p e i -.2,3, 8)
Ele nos chamou por sua própria glória e poder. Isto quer dizer que ele
nos chamou sem consultar a ninguém do conselho. Ele nos chamou sem
pedir opinião da carne; a ninguém permitiu comentários ou conselhos.
Ele sim plesm ente nos contratou, nos chamou, usando o seu poder e a sua
glória

j 2 Pedro 1:3: como todas as coisas que pertencem à |


vida e à piedade, vos sejam dadas de todas as coisas
que são de sua potência divina, mediante 0 conheci­
mento daquele que nos chamou por sua glória e poder;
(1 Pe 1:5; 1 Ts2:12)
Não fomos chamados para assumir um cargo na obra de Deus, mas para
fazermos parte de Deus. Fomos chamados para fazer parte da vida de Deus,
não só da herança de Deus. Quando somos feitos partícipes da natureza
divina, autom aticam ente escapam os da corrupção do mundo. Essa
corrupção não é somente física, mas espiritual, e se manifesta no mundo.
Como podemos escapar da corrupção que há no mundo? Fazendo parte da
natureza de Deus

2 Pedro 1:4: por meio das quais nos são dadas magnífi­
cas e grandíssimas promessas, para que por estas sejais
participantes da natureza divina, havendo escapado da
; corrupção do desejo desenfreado que está no mundo, j
j (2 Co 7:1 ;E f4:24; 1J o 3 :2 ;2 P e 2 :18-20)
O segredo de acrescentar virtudes é maravilhoso. Ele ensina que cada
virtude necessita de outra virtude. Devemos acrescentar àn o ssaféo p od er
(a virtude). O poder mais a fé são um par perfeito. Posso ter uma fé isolada e
sem poder. Minha fé sem poder é apenas uma pregação, um sermão. Mas,
se acrescentar poder à minha fé, terei milagres e prodígios. Ele ainda diz i
que devemos acrescentar ao poder, ciência (conhecim ento). Não pode
I haverpodereficazsem conhecim ento,sem ciência.M eupodersem ciência j

1884
B ib l e C h r o n o s D i N e l s o n

ocasiona erros graves que apagam a glória dos milagres e dos prodígios. Leitura B íblica
Devo acrescentar ao poder, conhecim ento. Poder e ciência geram unção, P essoal
avivamento e convencimento. O poder sem conhecim ento é ditadura

2 Pedro 1:5: Por esta razão, pondo nisto toda diligên­ M ê S :___________ A N O :____

cia, associai à vossa fé, virtude; à virtude, acrescentai o 01 02 03 04 05 06 07


conhecimento; /2Pe3.-i8; c i2 :3 j 08 09 10 11 12 13 14
O segredo de acrescentar virtudes é compensador: A ciência (conhecimento) 15 16 17 18 19 20 21
sem domínio próprio (temperança) pode perder a compostura e a ética. A 22 23 24 25 26 27 28
perseverança o fará entender que não vale a pena perder a paciência. A
29 30 31
paciência deve ser acrescentada à piedade, pois não poderei usar a paciência
para benefício de ninguém, a não ser que eu mesmo tenha acrescentado
paciência à piedade. A paciência, sem piedade, será vil, fria e egoísta

2 Pedro 1:6: e ao conhecimento, domínio de si mes­


mo; ao domínio de si mesmo, paciência; e à paciência, a
p i e d a d e ; !A t2 4 :2 ó;L c2 1 :19; 1Pe 1:3)
Mas a piedade tem uma fraqueza: pode tornar-se piedade de alguns, de
um círculo fechado, que não é aberto para novos irmãos e novas amizades.
A piedade pode cair na tentação de fechar-se para um grupo especial de
elite. Por isso, o apóstolo disse: “acrescente à” piedade o amor. Também I
acrescente à fraternidade o amor. O amor sem fraternidade (afeto aos irmãos)
é como fé sem obras. O amor sem fraternidade é poesia, é escrita romântica,
música cantada. O amor sem fraternidade é compaixão sem tratamento, é
hospital sem m éd ico,é p oço sem água, é vida sem interdependência

2 Pedro 1:7: àpiedade, o afeto de irmãos; e ao afeto de


irmãos, o amor; n Ts3:i2j
Cada uma das virtudes acima ficaria ociosa sem a abundância e o acréscimo
que necessita. A fé, a virtude, a ciência, a piedade, a fraternidade e o amor j
ficariam ociosos sem o seu acréscimo. Ou seja, ficariam infrutíferos

2 Pedro 1:8: pois quando em vos houver e abundarem


estas coisas, não estareis ociosos, nem sem fruto no co- j \
nhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo; tjois-,2;m -.iA y j
Ele fala que aquele que hão permite este tipo de associação é cego, apalpando
somente o que está perto. O homem que não permite acrescentar nada às
suas virtudes cairá. O pecado não confessado passa para a condição de
antigo, não perdoado, e causador de muitas frustrações

2 Pedro 1:9: porque aquele que carece destas coisas


é cego, e tem a vista muito curta, havendo-se esque- j
cido da purificação de seus pecados antigos, a j o 2 : i i ;
Ef5:26; l j o 1:7)
A doutrina da predestinação não deve ser estudada nem aplicada
sem conhecim ento das duas palavras que vão adiante e depois dela em I
Romanos 8 :2 9 ,3 0 . Não há eleição sem decisão. Deus não nos predestina
XN

para a salvação incondicionalm ente, pois isto invalidaria o sacrifício de i


Cristo. Confirmar a eleição é manter vida em santidade, até a volta de nosso
Senhor Jesus. Quando Deus criou os anjos, os fez imortais, não eleitos.
Deveríam ser provados para decidirem pelo seu Criador e Senhor, a fim
de serem aprovados e, conseqüentem ente, eleitos. Dependendo de como
eles atuassem naquela prova, Deus estabelecería ou não a sua eleição. Isto
quer dizer que eles foram criados para serem primeiramente provados e
depois eleitos. A eleição viria depois de sua aprovação. A terça parte dos
anjos foi condenada, por que decidiu mal na prova, consequência de sua
infidelidade. Da mesm a forma, o homem foi criado mortal, não eleito. Ele

1885
BlBLE CHRONOS - N T EM ORDEM CRONOLÓGICA

deveria serprovado antes de sereleito. O que aconteceu no jardim do Éden Locai, do E studo :
foi sem elhante ao que aconteceu no advento da rebelião dos anjos de Deus.
O homem não passou no teste e comeu da árvore proibida que pertencia Tema :
a Deus e era da criação. Perm aneceu mortal e não eleito, assim como a
terça parte dos anjos que se tornou maligna e não eleita. Tudo isso prova
M inistrante :
que o homem e os anjos caídos não confirmaram a sua eleição. A salvação
requerum ato de fé para sua confirmação. Para Raabe, foi um ato simples de
receber e esconder os espias na sua casa e marcar a sua porta com um fitilho Cap . inicial :
vermelho; para a Samaritana, bastou deixaro seu cântaro aos pés do Mestre
e reconhecê-lo Senhor; para Levi, bastou que seguisse o Senhorjesus; para CAP. FINAL:
Zaqueu, bastou que ele abrisse a porta de sua casa e se dispusesse a devolver
aquilo que porventura havia defraudado. A confirmação de nossa eleição é
D is c íp u l o :
um ato que se escreve e se marca no livro da vida do Cordeiro

2 Pedro 1:10: Portanto, irmãos meus, procurai fazer


mais firme a vossa vocação e eleição, pois quando
fizerdes estas coisas jamais tropeçareis;
Pessoas que confirmam, com um ato de fé, a sua eleição, garantem a concessão
ampla da sua entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvadorjesus Cristo.
A confirmação de nossa eleição é u m ato, como o de Saulo: levantar, procurar
Ananias e obedecer ao servo de Deus (At9) ^

2 Pedro 1:11: porque, desta maneira, vos será con­


cedido amplo acesso áo Reino eterno de nosso Senhor
e Salvadorjesus Cristo.
A confirmação da eleição: Somos salvos, mas o trabalho pastoral deve ser
esse: sempre pronto para fazer seus discípulos se lembrarem das coisas
relacionadas à sua salvação e eleição, tem endo que o diabo os tente (1
Ts 2 :3 ). M esm o sabendo, a doutrina deve ser lem brada. A exposição
da doutrina para confirmação da eleição é cálcio para os nossos ossos
espirituais. A confirmação na verdade é o mesmo que a confirmação na sã
doutrina, que é Cristo e seus mandamentos

2 Pedro 1 : 12: Por isto não me canso de vos lembrar


continuamente acerca destas coisas, ainda que bem
as conheçais, e estejais firmes nesta presente Verdade,
( I J o 2:21 j
As admoestações lembram a verdade, isto é, a sã doutrina que devemos
seguir. Admoestar é lembrar-se das consequências de nossos atos baseado
na Escritura da verdade. A palavra tabernáculo determina a temporariedade
de nossa existência neste mundo. Isso indica o cumprimento de nosso
sacerdócio dentro do nosso corpo, pois o sacerdote vive dentro do
Tabernáculo

2 Pedro 1:13: pois considero que é justo, enquan­


to estiver neste tabernáculo, vos avivar a memória
admoestando-vos; (2 CoS:ij
Um único sacerdócio, um só tabernáculo: Quanto mais certeza temos de
que vamos deixar o nosso tabernáculo, que é o nosso corpo, mais pressa
temos em cumprir o propósito de nosso sacerdócio, pois a tenda se desfará,
e som ente há um sacerdócio para esse tabernáculo. O sentim ento que ele
tinha era como se ele não tivesse feito tudo o que deveria fazer, e este é o
verdadeiro sentim ento que fica, quando um grande servo de Deus passa
para a eternidade. Ele não quer que a Igreja tenha lembrança dele, mas da
sua doutrina; não por visitas de espíritos familiares do erro, mas deixando a
epístola escrita para a igreja universal

1886
â
B ible C hronos D i Nelson
Wgmm mà mm
2 Pedro 1:14: sabendo que repentinamente deixarei Leitura B íblica
este meu tabernácuio, assim como também nosso P essoal w
Senhor Jesus Cristo jám e revelou. (2Tm4:6;jo2i:i8,i9) M é S :___________ A N O :____ w
Pedro, finalmente, está falando da sua morte. Mas ele não está admoestando r
a Igreja a se lem brar dele, mas da doutrina de Deus. Um dos m eios de 01 02 03 04 05 06 07 w
nos lembrarmos da sã doutrina é a língua escrita. Esta é a linguagem do 08 09 10 11 12 13 14
apóstolo Paulo em 2 Coríntios 5:1-5, quando se refere ao nosso corpo no
arrebatamento ou na ressurreição dos santos
15 16 17 18 192021
O
2 Pedro 1:15: Também eu procurarei, com diligência,
22
29
23
30
24
31
25 26 27 28
35
para que também continuamente tenhais memória Í5d
destas coisas, mesmo depois da minha partida. O
A doutrina da vinda de Jesus não é fábula criada engenhosam ente, mas ele 2
mesmo fala que esteve na revelação da sua vinda, pois o Senhorjesus disse
que alguns dos seus discípulos veriam o Filho do homem na sua glória; que O
eles não morreríam sem antes ver o Filho do homem na sua glória. O último c/ >
verso de Mateus 16, e os primeiros do capítulo 17, revelam isso. Agora,
Pedro está dizendo, “a Palavra do S en h orjesu s se cumpriu e eu, João e
Tiago vimos o Senh orjesu s na sua glória, e posso dizer que viví essa vinda
antecipadamente e posso assegurar-lhes que ele virá”
W
2 Pedro 1:16: Porque não vos demos a conhecer o do
poder e a vinda de nosso Senhorjesus Cristo seguindo
mitos compostos artificialmente, senão que nós mes­ m
mos fomos testemunhas oculares da sua majestade,
(1 Tm ! :4 ;M tl7 :l;M c 9 :2 )
o
SC
Ele está dando testemunho daquele dia em que esteve com Cristo no Monte
da Transfiguração, onde com mais dois colegas foram testemunhas oculares
de sua m ajestade. O objetivo de Cristo ao levá-los ao monte era para lhes
revelar a sua verdadeira identidade e glória. Queria danlhes um referencial o
»

antes da cruz, para que, naquela ocasião, ao verem o seu M estre naquelas
z
condições, lembrassem da sua majestade e pudessem considerar aquele
sofrimento como o princípio, e não o fim, de sua glória. Mas nenhum dos
três discípulos que ali estiveram lembrou-se disso durante a paixão do
o
C/5
Senh orjesu s; pois foi para que eles não se decepcionassem que havia se
revelado assim; som ente o ladrão na cruz, que nunca viu a sua glória, nem
seu verdadeiro rosto como o sol, nem seus amigos profetas Elias e M oisés,
creu por fé que Ele era verdadeiramente Rei (

2 Pedro 1:17: porquanto ele recebeu de Deus Pai, *


honra e glória, quando detrás da formosa glória da sua
magnificência saiu a seguinte voz que dizia: “Este é
meu filho amado, em quem me comprazo”; ( M t 3 .- i 7 ; i 7 : s ;
Lc 9:35)

2 Pedro 1:18: e nós também ouvimos essa mesma


voz enviada do Céu, quando estávamos juntamente
com ele no monte santo, ( M t i 7 :6 )
A palavra profética é a candeia que ilumina o fato de sua vinda. A candeia
alumia até à chegada do sol. Com a chegada do sol, a luz da candeia perde
o sentido e não é notada. A profecia acaba quando a realidade para a qual
aponta é revelada, devemos ser uma candeia, sem pre atentos, porque a
estrela da alva vai chegar. Sempre atentos para não tentar tomar o lugar da
estrela da alva que vai brilhar ao am anhecer
BlBLE CHRONOS - NT EM ORDEM CRONOLÓGICA

2 Pedro 1:19: Também temos mui permanente a Local do E stu d o :

palavra profética, à qual fazeis bem em atentar„como


Tem a:
a uma tocha que brilha em um lugar escuro, até que j
o dia esclareça e a estrela da manhã resplandeça em M in is t r a n t e :

VOSSO coração, (IP e l : 1 0 , l l ; S U 1 9 : 1 0 5 ; A p 2 2 : 1 6 )


A Bíblia não é estilo homilético, não é manual de uma doutrina particular Ca p . in ic ia l :
pessoal ou d enom inacional. Os seus m istérios são revelados aos
“pequeninos” (Lc 10:21). Som ente o Verbo pode explicar particularmente Ca p . f in a l :
o Verbo (Lc 2 4 :2 7 ). 1) Deus inspirou a Bíblia de forma Verbal. O Espírito
Santo usou o estilo de cada um para cumprir certo propósito, sem erros.
D is c íp u lo :
2) A Bíblia é um livro inspirado por uma só m ente, por isso seus ensinos se
harmonizam sem contradições. Por isso não podemos basear uma doutrina
em um único versículo independente dos demais textos. 3) A primeira
lei de Interpretação da Bíblia é a regra fundamental para se interpretar
a Palavra de nosso Deus. Um texto aclara o outro texto porque Deus é o
próprio intérprete de sua Palavra. 4) Toda passagem deve sef interpretada
literalm ente, a menos que o contexto esteja assinalando uma figura de
linguagem ou uma tipologia clara não forçada. 5) Entre as interpretações DADOS ESPECIAIS
que houver, deve-se escolher a mais natural possível. 6) Use chaves para
interpretar um texto ou palavra obscura. 7) Devemos interpretara Bíblia ou
uma frase da Bíblia entendendo o propósito do livro. 8) Observe as figuras
de linguagem: metáfora. É uma comparação. Símile. É a figura de linguagem
que sempre usa a palavra “como” para explicar. Sinédoque. Sempre quando
se usa o todo pela parte. Metonímia. Geralmente quando se emprega acausa
no lugar do efeito ou um tipo (símbolo) no lugar da realidade. Hipérbole.
Sempre que se apresenta algo de forma maior ou m enor do que a realidade
para apresentar uma mensagem mais viva e impactante. Alegoria. Sempre
quando se usa cada uma das figuras de linguagem com detalhes particulares
unindo uma verdade à outra. Fábula. Uma história usando um ato que
personifica animais e coisas. Observe esta figura de linguagem em 2 Reis
14:9. Parábola. É uma história ou um relato terreno com um significado
celestial ou espiritual. O método favorito do Senhorjesus. Hebraísmos. São
as características especiais e particulares que o escritor hebreu usava em
seus provérbios e frases

2 Pedro 1:20: sabendo primeiro isto: que nenhuma


profecia da Escritura pertence a uma interpretação
particular,/7?m/2-ó)
A inspiração bíblica se originou na pessoa do Espírito de Deus e influenciou,
capacitou e moveu homens santos de Deus a transcrever exatam ente as
verdades divinas recebidas em diversas circunstâncias, em distintos
m om entos históricos, preservando-os por sua unção, para que não
desviassem , não corrom pessem e não om itissem a verdade original,
concedendo aos Escritos autoridade divina e infalível verdade, na linguagem
humana, de forma compreensiva, instantânea ou progressiva, dependendo
da revelação, do sopro da pessoa do Espírito Santo

2 Pedro 1:2 1: porque a profecia nunca foi, nos tem- ]


pos passados, produto da vontade humana, senão que
homens santos de Deus falaram sendo inspirados pelo
Espírito Santo. ( 2 T m 3 :1 6 ;lP e l:ll;A t l:1 6 )

• T e x t o CRONOLÓGICO CENTRAL:
• 0 4 3 1 - Os FALSOS MINISTROS SÃO COMO
CACHORROS OU PORCOS: SATANÁS, NÃO
1888

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