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Artigo Carburadores
Artigo Carburadores
CARBURADORES
Onde:
•
= ! #$ %&''& #! &(
= $%$(&)(& /! !(0*í,0!
•
= 627 ∆ 89,;Φ
4. FLUXO MÁSSICO DE COMBUSTIVEL
∆ K =∆ − 7K -ℎ Onde Φ:
6⁄ 8V 7K 7K -ℎ
9,;
Φ= S1 − T
Onde:
7 7K -ℎ
- = ,$$(&çã! #& -(&N0#&#$
Φ
ℎ = )(&
Deve-se considerar que ?R @ é a relação
Q
Com ℎ em mm.
estequiométrica ar/combustível, já os termos
O coeficiente de descarga representa o , $ 7K são constantes relacionadas ao
efeito dos desvios do fluxo ideal unidimensional carburador, ao combustível e as condições de
isentrópico, esse é influenciado por muitos fatores trabalho. Exceto para fluxos muito baixos onde
sendo os principais, taxa de fluxo mássico de 7K -ℎ ≪ ∆ . Os coeficientes de descarga
fluido, relação comprimento-diâmetro do duto, , $ Φ variam com o fluxo. Assim a relação
razão de área, superfície do duto, rugosidade da de equivalência da mistura enviada por um
superfície, chanfros de saída e entrada, gravidade carburador elementer não é constante.
específica do fluido, viscosidade do fluido, tensão
superficial do líquido.
Figura 03
5. PERFORMANCE DE CARBURADORES
Na Figura 03 temos o gráfico de
desempenho de um carburador elementar. No
primeiro acima se observam Φ, $
Logo, a razão ar/combustível para esse
que
carburador é dada por ?R @:
Q
variam conforme a variação no interior do Venturi.
Percebe-se que para ∆ ≤ 7K -ℎ não terá fluxo de podendo também fornecer mistura rica no
combustível. Quando o combustível começa a fluir, arranque e aquecimento do motor;
em função dessa variação o fluxo de combustível • O carburador elementar não se ajusta as
aumenta mais rápido que o fluxo de ar, o mudanças ambientais de densidade do ar (não
carburador então fornece um aumento da mistura é possível ajustar as mudanças de altitude e
ar/combustível relacionado diretamente ao consequentemente de pressão).
aumento de vazão. Se considerar-se que o Venturi
Contudo para “corrigir” as deficiências desse
e o duto são dimensionados para fornecer a mistura
estequiométrica para um fluxo de ar de 1XY⁄%
carburador elementar deve-se:
• No sistema de medição de principal deve ser
(gráfico central na figura 03) quando o fluxo for
ajustado para fornecer misturas adequadas de
pouco maior, terá uma mistura rica. Já para um
20% a 80% do fluxo de ar;
fluxo de ar consideravelmente maior terá uma
• Um sistema de marcha lenta deve ser
mistura constante, no entanto quando esse fluxo
adicionado;
reduz, a proporção da mistura muda rapidamente.
• Um sistema auxiliar deve ser implantado para
Logo esse carburador elementar não pode fornecer
que o motor possa ter rendimento máximo
a mistura na proporção adequada exigida pelo
com a borboleta totalmente aberta;
motor como se pode ver na figura 03.
• Uma bomba ou sistema auxiliar que introduz
Logo se pode dizer que as deficiências desse
combustível quando o acelerador está
carburador resumem-se em:
totalmente aberto será exigida;
• Em cargas baixas a mistura se torna mais
• Um afogador deve ser adicionado para
pobre, o motor exige que a mistura seja
introduzir mais combustível na partida e
enriquecida nessas cargas;
aquecimento do sistema;
• Em carga intermediária a mistura aumenta um
• É necessário um sistema para correção de
pouco sua relação e o motor requer relação
altitude.
quase equivalente;
• Como o fluxo de ar atinge o máximo, com a Em suma é preciso aumentar a queda de
borboleta totalmente aberta, a relação pressão para controlar o fluxo de combustível. A
permanece praticamente constante, no entanto esse carburador elementar são adicionados
essa deveria aumentar para 1.1 de forma a sistemas para controle dessas variáveis não
proporcionar a maior potência do motor; desejadas.
• Esse carburador não pode compensar a Tem-se na Figura 04 um carburador típico
transiência no coletor de admissão, não com todos esses sistemas.
Figura 04
1- Venturi Principal
2- Venturi de Impulso
3- Nó
4- Duto principal de entrada de ar
5- Tubo de Emulsão
6- Duto Principal de Combustivel
7- Cuba
8- Borboleta
9- Duto de entrada de ar marcha lenta
10- Duto alimentador de marcha lenta
11- Duto de mistura de marcha lenta
12- Duto de transição
13- Regulagem de marcha lenta
14- Regulagem do acelerador
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS