A lei de Moore consiste, basicamente, na regra de ouro que passou a dominar
a computação. A mesma afirma que o números de transistores de um chip em
um microprocessador iria dobrar a cada dois anos, isto é, uma melhoria exponencial que descreve, revolucionou os primeiros computadores domésticos na década de 70, 80 e 90. Moore era diretor de pesquisa da Fairchild Semicondutor em San Jose, Califórnia, pode prever como seriam os computadores domésticos, relógio de pulso digitais, carros automáticos e equipamentos de comunicação portáteis. A partir das conquistas da sua empresa e de outros nos últimos anos ele estimou que a quantidade transistores iria dobrar a cada ano. Posteriormente, Moore co-fundou a Intel na cidade de Santa Clara, Califórnia, e estimou o tempo de duplicação. Só no ano de 1975, ele revisou uma mais realista para 2 anos. A demanda pelos produtos como calculadoras da mão, computador (Apple II e o IBM PC) e seus fabricantes disputavam uma concorrência exacerbada para oferecer chips cada vez mais capazes em pacotes menores. O melhoramento do desempenho do microprocessador significava diminuir os componentes de seu circuito para que eles pudessem ser compactados no chip e os elétrons pudessem se locomover entre eles de forma mais rápida. Durante 5 décadas, o número de transistores por chip de processador duplicava conforme a lei de Moore. As microplaquetas aumentavam seu clockvspeed, isto é, taxa de instruções. Ao instante que os computadores aumentavam a potência, encolhiam o tamanho – daí então surge uma nova classe de máquinas a cada 10 anos. Como os processadores ficaram muito pequenos, ou seja, as características ficaram abaixo de 90 nanômetros, este benefício iniciou a falhar. Os elétrons começaram a se locomover de formar mais rápida em um curto espaço, consequentemente, os mesmos começaram a ficar muito quentes. O grande problema está associado ao superaquecimento. Para manter os chips se movendo ao longo do caminho de desempenho foi necessário redesenhar o circuito interno de forma que cada chip não tinha um núcleo, mas dois ou mais. Apesar do redesenho, para compensar a perda de elétrons e outros efeitos, as soluções possibilitaram que os fabricantes sincronizavam a lei de Moore. Uma Possibilidade para perpetuação seria a computação quântica, que promete aceleração exponencial para determinados cálculos – seria uma espécie de processamento em neurônios. Muitos pesquisadores acreditam que a computação trará diversas vantagens apenas para aplicações nicho, ao invés de tarefas cotidianas nas quais a computação digital se destaca. Uma das soluções para melhoras o desempenho dos processadores futuros seria utilizar um swuitch minivolt – um material que poderia ser utilizado para dispositivos são rápido quanto o silício, gerando menos calor. Nenhum minivolt saiu do laboratório. Por isso a abordagem arquitetônica continua com o uso do silício. Uma outra opção seria gravar circuitos em planos na superfície de uma bolacha de silício, os circuitos empilhados em uma camada fina. A arquitetura hibrida empilha unidades de memória juntamente com transistores feitos de nanotubos de carbono, que também conduzem corrente de camada para camada. Com o aumento dos custos na última década, forçou uma consolidação maciça na indústria de fabricação de chips.