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No início da computação, os computadores eram máquinas enormes que consumiam

muita energia além de serem extremamente caros. Porém, a invenção da unidade de


processamento central, CPU (sigla em inglês) feito de silício, um semicondutor,
revolucionou a computação, tornando-a mais eficiente, menor, e mais barata.
O funcionamento desta unidade é intuitivamente simples, ela é dividida em três partes um
controlador de entrada e saída e correções de erro, uma pequena memória de altíssima
velocidade, que armazena as informações que serão processadas, e por uma unidade
lógica e aritmética, responsável pelas operações aritméticas básicas.
Fisicamente, o processamento de informação se dá através do transistor, um componente
feito de material semicondutor, normalmente de cilício, feito para amplificar ou atenuar a
energia elétrica que passa sobre ele. Assim, o transistor funciona como interruptor, quando
ele está ligado (alta corrente) o computador interpreta como 0 e quando está desligado
(baixa corrente) ele interpreta como 1. Com bilhões de transistores a CPU é capaz as
operações do nosso dia a dia.
Por cerca de 50 anos, a computação e o desenvolvimento dos processadores evoluíram
segundo a “lei de Moore”: “a cada 18 meses o número de transistores dos chips em um
chip de mesmo tamanho dobraria.” Isto é, com transistores ficando menores, eles
necessitam de menos energia para realizar o mesmo processamento da geração anterior.
Porém, está cada vez mais difícil reduzir o tamanho do silício dos microchips, hoje um
microchip usado em computadores domésticos possui cerca de 75 a 100 átomos de
comprimento, isto é 7nm (7×10^-9m) de distância entre dois transistores, mas os custos
para a indústria do silício reduzir a litografia estão ficando mais caro. No futuro próximo
serão necessárias alternativas para continuar a evolução da computação clássica.
Diante desse problema, grandes empresas de tecnologia como Google, IBM e Microsoft
estão investindo em outro tipo de computação: a quântica. Através da manipulação de
partículas atómicas, como átomos, fótons e elétrons, podemos utilizar as propriedades
quânticas para a computação. Com essas propriedades os desenvolvedores podem
trabalhar com mecânica probabilística, superposição e embaralhamento para resolver
problemas complexos.
Diferente do bit, que assume apenas dois valores, 0 ou 1, o Quibit dos computadores
quânticos, pode assumir 0, 1 ou ambos, por causa da superposição da mecânica quântica
(como no clássico exemplo do gato de Schrödinger, o gato pode estar vivo e morto). Para
operar num computador quântico, o Quibit é representado como um vetor

s operações sobre os

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