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Tipos de Computadores

Computador de DNA
Moléculas de DNA são ideais para a elaboração de um computador
molecular. São eficientes e muito compactas. Para efeitos de comparação, uma
fita de DNA contém todas as informações para que uma célula se mantenha viva
e, no entanto, a fita constitui apenas 0,3% do volume do núcleo da célula. O DNA
acumula 100 trilhões de vezes a informação armazenada nos mais sofisticados
sistemas de computação atual. Num computador de DNA, um número
estratosférico de moléculas (algo em torno de 10 elevado a 10) podem trabalhar
simultaneamente para efetuar um cálculo.
Os computadores de silício tradicionais são muito mais rápidos mas
calculam sempre um número por vez, além de gerar um gasto energético
considerável. O computador de DNA, por outro lado, embora lento, pode realizar
cálculos com simultaneidade de bilhões de moléculas, além de serem muito mais
eficientes do ponto de vista energético.

Computador Óptico
Atualmente os computadores usam circuitos elétricos para processar
informações, porém com o crescimento da velocidade das maquinas é
necessário que os circuitos sejam modernizados para poder acompanhar essa
evolução e atualmente a melhor alternativa encontrada é a
transmissão óptica, trocando os fios de cobres por feixes de laser que deixaria o
computador funcionar na velocidade da luz.
Os computadores ópticos possuem várias vantagens em relação ao
computadores atuais como por exemplo o fato dos fótons não necessitarem
condução física , propagando – se no espaço livre e á uma outra grande
vantagem dos computadores ópticos é que podemos colocar uma grande
quantidade de comunicações em um chip sem nos preocuparmos com a
interferência entre eles e isso novamente reduz o custo e também melhora a
eficiência deste e também é valido citar que computadores ópticos podem oferecer
uma grande largura de banda espacial e temporal e a outra vantagem a ser
citada é que um computador que use feixes de luz pode ter sua estrutura
resfriada com muito mais facilidade, exigindo ainda menos energia mas como tudo
na vida a também a suas desvantagens e algumas delas é o fato de a
implantação da lógica óptica ser difícil pois grande parte dos materiais
necessários não estão totalmente desenvolvidos .
O caminho até conseguirmos todos os elementos básicos para a
construção de um computador óptico é longo e muitos outros problemas estão por
vir, mas também muitas soluções devem ser criadas e testadas até que
tenhamos a tecnologia de computação óptica totalmente desenvolvida e funcional.

Computador Quântico
Um computador quântico é um dispositivo que executa cálculos fazendo
uso direto de propriedades da mecânica quântica, tais como sobreposição e
interferência.
Teoricamente, computadores quânticos podem ser implementados e o mais
desenvolvido atualmente, o D-Wave Two, trabalha com 512 qubits de informação.
O principal ganho desses computadores é a possibilidade de resolver algoritmos
num tempo eficiente, alguns problemas que na computação clássica levariam
tempo impraticável (exponencial no tamanho da entrada), como por exemplo, a
fatoração em primos de números naturais. A redução do tempo de resolução deste
problema possibilitaria a quebra da maioria dos sistemas de criptografia usados
atualmente. Contudo, o computador quântico ofereceria um novo esquema de
canal mais seguro. Computadores quânticos são diferentes de computadores
clássicos tais como computadores de DNA e computadores baseados
em transístores, ainda que estes utilizem alguns efeitos da mecânica quântica.

Computador de Nanotubos de Carbono


Apenas um ano depois da criação do primeiro chip de computador feito de
nanotubos de carbono, cientistas fizeram o primeiro computador real com um
processador central construído completamente em torno de nanotubos de
carbono. Isso significa que o futuro dos eletrônicos ficou menor, mais eficiente e
um bocado mais rápido.
Criado por um grupo de cientistas da Universidade de Stanford, o
computador em si é relativamente básico comparado ao que temos hoje. Na
realidade, de acordo com Suhasish Mitra, um engenheiro elétrico em Stanford e
um dos líderes do projeto, suas capacidades se comparam às de um Intel 4004 —
o primeiro microprocessador da Intel, lançado em 1971. Ele pode alterar entre
tarefas básicas, como contar e organizar números, e enviar dados de volta a uma
memória externa. Basicamente, só isso. Claro, a lentidão é parcialmente devida ao
fato de que o computador não foi construído nas melhores condições, como
explica o MIT Technology Review:
Teoricamente, a computação por nanotubos de carbono poderia ser uma
ordem de magnitude mais rápida do que tudo que já vimos até hoje com outros
materiais. E como os nanotubos de carbono dissipam calor naturalmente a uma
taxa incrível, computadores feitos com eles poderiam atingir velocidades insanas
sem fritar. Os limites de velocidade que temos usando silício — que não lida muito
bem com o calor — seriam efetivamente obliterados.
O futuro da computação super-rápida não vem sem pequenos
contratempos, porém. Um dos problemas com os nanotubos é que eles crescem
ao acaso, e alguns vêm até mesmo sem suas propriedades metálicas, causando
curto-circuito em qualquer transistor no qual ele seja colocado. Para superar esses
desafios, os pesquisadores de Stanford tiveram que usar a eletricidade para
vaporizar quaisquer nanotubos metálicos que brotassem com problemas e
formular algoritmos capazes de funcionar independentemente de problemas de
alinhamento dos nanotubos.

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