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Escritório de

arquitetura

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

José Zeferino Pedrozo

Diretor Presidente

Décio Lima

Diretor Técnico

Bruno Quick

Diretor de Administração e Finanças

Margarete Coelho

Unidade de Gestão de Soluções

Eduardo Curado Matta

Coordenação

Luciana Macedo de Almeida

Autor

Sebrae

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Sumário

Apresentação de Negócio ........................................................................................................................ 1

Mercado ................................................................................................................................................... 1

Localização .............................................................................................................................................. 4

Exigências Legais e Específicas .............................................................................................................. 5

Estrutura .................................................................................................................................................. 6

Pessoal .................................................................................................................................................... 7

Equipamentos .......................................................................................................................................... 8
Matéria Prima/Mercadoria ........................................................................................................................ 9

Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................... 9

Automação ............................................................................................................................................... 10

Canais de Distribuição ............................................................................................................................. 10

Investimentos ........................................................................................................................................... 11

Capital de Giro ......................................................................................................................................... 12

Custos ...................................................................................................................................................... 13

Diversificação/Agregação de Valor .......................................................................................................... 14

Divulgação ............................................................................................................................................... 15
Informações Fiscais e Tributárias ............................................................................................................ 16

Eventos .................................................................................................................................................... 18

Entidades em Geral ................................................................................................................................. 19

Normas Técnicas ..................................................................................................................................... 19

Glossário .................................................................................................................................................. 20

Dicas de Negócio ..................................................................................................................................... 21

Características Específicas do Empreendedor ........................................................................................ 22

Bibliografia Complementar ....................................................................................................................... 22

Fonte de Recurso .................................................................................................................................... 23

Planejamento Financeiro ......................................................................................................................... 23

Produtos e Serviços - Sebrae .................................................................................................................. 24

Sites Úteis ................................................................................................................................................ 25


Apresentação de Negócio / Mercado
1. Apresentação de Negócio
O negócio “escritório de arquitetura” está baseado na prestação de serviços
diretamente às pessoas físicas, às empresas ou ao governo, que buscam os serviços
de arquiteto para suas demandas de projeto e de obra civil. Neste sentido, os serviços
prestados por um escritório de arquitetura vão desde a consultoria e o
desenvolvimento de projetos arquitetônicos e de arquitetura de interiores, podendo
chegar à coordenação de obras, de paisagismo e de planejamento urbano, entre
outros serviços relacionados ao exercício profissional.

A unidade empresarial pode ser o escritório de um profissional arquiteto trabalhando


sozinho ou com equipe de arquitetos. Montar um escritório de arquitetura é uma opção
de negócio para quem deseja empreender nesse segmento. A renda deste escritório
tem como base os valores pagos pelos serviços prestados, que devem ser suficientes
para cobrir todas as despesas envolvidas no negócio e, também, gerar lucro para o
empreendedor.

Para atuar como arquiteto em um escritório de arquitetura é necessário o registro junto


ao CAU do estado ou do Distrito Federal para habilitar a atuação em todo o território
nacional. O primeiro sistema de regulamentação profissional foi oficializado em 1933
por meio da fundação do primeiro Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (Crea), no Rio de Janeiro. A primeira legislação a regular a profissão foi a
Lei Federal nº 5.194/1966, que, além de regulamentar a profissão de arquiteto,
também diz respeito às profissões de engenheiro e engenheiro-agrônomo. Até 2010,
as atribuições e especificações dos serviços que competem ao profissional de
arquitetura e urbanismo eram identificáveis por meio da Lei e da Resolução nº
218/1973 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).

Em dezembro de 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12.378, que regulamenta a


profissão de arquiteto, o exercício da profissão, suas atividades e atribuições, além de
também criar o CAU no âmbito do Brasil e das Unidades Federativas (UF). Procure o
Sebrae mais próximo para auxiliá-lo nesse processo.

2. Mercado
Entrada no mercado
Para abrir um escritório de arquitetura é preciso ter um profissional arquiteto, habilitado
e regularizado junto ao CAU. Em alguns casos, os escritórios iniciam suas atividades
em home office e, posteriormente, deslocam-se para um espaço em imóvel comercial.

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Apresentação de Negócio / Mercado
Rentabilidade
As margens de lucro e o retorno no investimento variam de acordo com os serviços
prestados, os preços praticados, os custos envolvidos e o número e a dimensão dos
projetos.

Os preços de mercado, de modo geral, variam muito. Existem tabelas referenciais


publicadas pelo CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo. No entanto, o
posicionamento de preço pode variar de escritório para escritório, de região para
região, entre outras variáveis.

Sendo assim, é importante que o empresário pesquise o seu mercado específico e


entenda a estrutura de custos do seu próprio negócio e dos serviços prestados para
formatação ideal de preços. A equação deve garantir receita suficiente para que o
negócio opere com uma margem mínima de lucro líquido entre 10% e 20%.

Clientes
Os clientes de escritórios de arquitetura podem ser divididos em dois grupos: finais e
intermediários. O empreendedor deve segmentar sua base de clientes para entender
melhor o mercado e planejar, de forma mais assertiva, sua estratégia de marketing e
comunicação.

Os clientes finais dos escritórios de arquitetura são indivíduos, empresas e governo


que apresentam demanda pelos serviços prestados pelo escritório de projetos
arquitetônicos. Estes clientes chegam ao escritório de forma direta ou indireta e por
motivos diversos, como necessidades de aconselhamento técnico, contratação de
projetos, necessidades com serviços de obra etc.; ou o escritório chega até eles por
concursos e licitações (serviços para governo).

Os clientes indivíduos são geralmente pessoas de classe média, média-alta e alta, ou


clientes empresas, que buscam a solução de um problema ou a satisfação de uma
necessidade, e estão dispostos a pagar um preço pelos serviços. Existe nesse
mercado desde clientes que procuram preço baixo a clientes que buscam serviços
diferenciados e valorizam a credibilidade do escritório e dos profissionais atuantes, as
referências e as indicações, a localização e o atendimento/relacionamento. A captação
deste cliente é feita de forma sutil, pelo posicionamento e pela construção da marca
(nome) e reputação de mercado.

Os clientes intermediários são construtoras, escritórios de engenharia e mesmo outros


escritórios de arquitetura – que também podem comprar do escritório alguns serviços
especializados complementares, como, por exemplo, elaboração de projetos
executivos, maquetes eletrônicas etc. Esse grupo compõe uma base importante para a
penetração de mercado, principalmente para escritórios novos. O empreendedor deve
estabelecer uma estratégia para firmar parcerias com construtoras, escritórios de
engenharia e mesmo outros escritórios de arquitetura.

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Apresentação de Negócio / Mercado
Barreiras e concorrência
Abrir um escritório de arquitetura aparece como uma oportunidade para ingressar no
mercado da arquitetura/construção civil. A seguir estão descritos alguns fatores a
serem considerados antes da abertura do negócio:

• Investimento inicial: calcular o investimento necessário e provisionar o capital


antes da abertura do negócio;
• Legislação: é condição para poder abrir um escritório de arquitetura a presença e
a responsabilidade de um profissional habilitado. Conforme a Lei nº 6.839/1980 (que
dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de
profissões), o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente
habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a
fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em
relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. No caso do escritório de
arquitetura, os profissionais e a empresa devem estar regularizados junto ao CAU;
• Canais de distribuição: para atingir o mercado, o escritório precisará investir no
desenvolvimento de seu nome para criar uma imagem que atraia clientes dispostos a
pagar pelos serviços prestados. Alcançar o mercado de maior poder aquisitivo irá exigir
investimento profissional em especializações, além de tempo e trabalho na construção
da credibilidade profissional, portfólio e marca;
• Fornecedores: a base de fornecedores para o negócio “escritório de arquitetura”
não impõe grandes restrições aos empreendedores. Existem diversos fornecedores de
equipamentos e produtos no mercado que podem ser acessados com facilidade. No
entanto, o conhecimento da base de fornecedores e produtos disponíveis para cada
segmento de atuação é estratégico para o bom desempenho da profissão. Para
melhorar sua competitividade, o profissional à frente do escritório deve manter-se
atualizado sobre os fornecedores e produtos em seu segmento e construir um bom
relacionamento e uma boa parceria com os agentes;
• Concorrência: Conforme o Anuário do CAU/BR, existem 166 mil profissionais
registrados no Conselho. O perfil deste profissional é o seguinte: 63% mulheres e 37%
homens; 49% abaixo de 40 anos. No Brasil existe uma média de 7 profissionais para
empresa de arquitetura e urbanismo. O total de empresas ao final de 2018 alcançou a
marca de 23.928. Foram abertas 1.781 novas empresas de Arquitetura e Urbanismo
no ano de 2018. Foi um grande crescimento comparado com os outros setores da
economia, mas menor que em anos anteriores, quando a taxa de crescimento girava
em torno de 20% ao ano. Nos últimos 5 anos o nr. de empresas registradas teve um
incremento de 8.515, ou seja, um crescimento de 55%.
Os Projetos Arquitetônicos e Execuções de Obras continuam sendo a principal
atividade do setor, representando 85% de todos os trabalhos realizados em 2018 no
Brasil. Os Projetos respondem por mais da metade do total de trabalhos e serviços
feitos, enquanto Execuções chegam a um terço.

Além da atuação dos arquitetos no segmento, há também profissionais de outras


áreas, como engenheiros, decoradores, designers de interiores, construtores e

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Localização
paisagistas que disputam o mesmo mercado.

Portanto, a concorrência no segmento é alta e tende a aumentar, tanto para os postos


de trabalho quanto para os negócios relacionados. Os escritórios de arquitetura variam
de forma e tamanho, caracterizando uma concorrência pulverizada e sem o domínio
expressivo de uma única empresa.

Estratégias para competir


O foco em nichos de mercado é uma boa opção estratégica. O escritório pode
posicionar-se para atender a segmentos específicos, como arquitetura residencial,
arquitetura de interiores, arquitetura comercial, aprovação de projetos, administração
de obras, gerenciamento de projetos, projetos especializados (só iluminação, clínica
médica, restaurantes, lojas de varejo etc.).

Para escolher o nicho de atuação do escritório, o empreendedor deve pesquisar seu


mercado e avaliar a viabilidade para sua atuação empresarial. O nicho de atuação
deve ser grande o suficiente para geração de clientes para o escritório e renda para os
envolvidos. O empreendedor também deve acompanhar as tendências para encontrar
as melhores oportunidades e evitar as ofertas que já estão saturadas.

Como o empreendedor/profissional estará envolvido com as atividades técnicas da


profissão, é importante também considerar a vocação pessoal e os recursos
necessários para a atuação no nicho escolhido. Com foco, o empreendedor terá
melhor conhecimento das dinâmicas, dos clientes e dos relacionamentos no segmento,
favorecendo, assim, a sua competitividade.

Se a estratégia escolhida for preço baixo, o empreendedor deve ficar atento às


margens. A equação financeira não pode comprometer o lucro. A margem de lucro
deve oscilar entre 10% e 20% da receita. É possível competir com a estratégia de
preço, mas o empresário deverá focar questões que ajudem a reduzir custos, como
valor do aluguel e outras despesas e processos-padrão com pouco diferencial e baixo
custo de produção. Cuidado para que o corte de despesas não prejudique o
atendimento ao cliente.

3. Localização
Pontos de atenção na escolha do imóvel em que a empresa será instalada:

• A relação entre receitas e despesas estimadas precisa ser compatível com os


objetivos definidos pelo empreendedor. É preciso estar atento ao custo do aluguel, ao
prazo do contrato, aos reajustes e às reformas a fazer;
• Certifique-se de que o imóvel atende às necessidades operacionais quanto à

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Exigências Legais e Específicas
localização, à capacidade de instalação, às características da vizinhança, aos serviços
de água, luz, esgoto, telefone, transporte etc.;
• Verifique se existem facilidades de acesso, estacionamento e outras comodidades
que possam tornar mais conveniente e menos onerosa a adaptação do imóvel;
• Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundação ou próximos a
zonas de risco. Consulte a vizinhança a respeito;
• Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área, que deverá estar
devidamente regularizada.
As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano
Diretor Urbano (PDU), que determina o tipo de atividade que pode funcionar em
determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura deve atentar para:

• Se o imóvel está regularizado, ou seja, se possui Habite-se;


• Se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento
do Município, pois alguns tipos de negócios não são permitidos em qualquer bairro;
• Se os pagamentos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) referente ao
imóvel estão em dia;
• No caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, letreiros
e outdoors, será necessário verificar o que determina a legislação local sobre o
licenciamento de tais placas;
• Exigências da legislação local e do Corpo de Bombeiros Militar.

4. Exigências Legais e Específicas


A profissão de arquiteto permite que o profissional seja dono do seu próprio negócio.
Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individual
ou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opções
que melhor atendem às suas expectativas e o perfil do negócio pretendido.

O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da


empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor nesse
processo.

Para abertura e registro da empresa, é necessário realizar os seguintes


procedimentos:

• Registro no CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil) - registro e


responsabilidade técnica de profissional responsável regularmente inscrito no conselho
da profissão e registro do escritório junto ao conselho de acordo com as normas.
• Registro na Junta Comercial;

• Registro na Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica


– CNPJ);

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Estrutura
• Registro na Prefeitura Municipal, para obter o Alvará de Funcionamento;
• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade
Social – INSS/FGTS”;
• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal;
Importante!
- Para a instalação do negócio, é necessário realizar consulta prévia de endereço na
Prefeitura Municipal/Administração Regional sobre a Lei de Zoneamento;
- É necessário observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo
Código de Defesa do Consumidor (CDC);
- A Lei nº 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações
estabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para Micro e Pequenas
Empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à redução
ou isenção das taxas de registros, licenças etc
O arquiteto deverá, ainda, ter o registro no CAU:

• Registro e responsabilidade técnica de profissional responsável regularmente


inscrito no conselho da profissão;
• Registro do escritório junto ao conselho de acordo com as normas.
Conforme a Lei nº 6.839/1980 (que dispõe sobre o registro de empresas nas entidades
fiscalizadoras do exercício de profissões), o registro de empresas e a anotação dos
profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas
entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em
razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros.
Ainda, deve-se observar a Lei nº 12.378, de 31/12/2010, que regulamenta o exercício
da arquitetura e do urbanismo, cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e
os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos estados e do Distrito Federal e dá outras
providências.

5. Estrutura
A estrutura física de um escritório de arquitetura depende, entre outros fatores, do
número de profissionais trabalhando no estabelecimento, do volume e do negócio.
Para o sucesso e o reconhecimento profissional, é importante estruturar o espaço
físico para que este passe uma imagem de credibilidade e confiança para o cliente.
Para um escritório (com um a quatro profissionais arquitetos), um espaço de 60 m² é
suficiente para início das operações.

De modo geral, a estrutura básica do escritório deve possuir:

• Recepção: espaço destinado à recepção para o atendimento aos clientes;


• Banheiros: preferencialmente com separação de sanitários masculinos e
femininos;
• Sala de trabalho (operacional): deve ter espaço suficiente para abrigar os

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Pessoal
profissionais que desenvolvem as atividades de projeto, administração de obras e
outras atividades-fim da empresa. Nesta sala serão abrigadas as estações de trabalho,
as pranchetas de desenho, os equipamentos, os arquivos e os armários. Ela deve ter
iluminação e ventilação adequada, bem como móveis e equipamentos para favorecer o
conforto, a ergonomia e a funcionalidade;
• Sala administrativa: espaço destinado à instalação de atividades administrativas,
financeiras e comerciais, com a finalidade de operacionalizar a gestão da empresa.
Essa área também pode ser usada para guardar materiais de apoio que se façam
necessários para a realização dos trabalhos e da manutenção;
• Copa: para uso dos colaboradores e clientes, deverá conter filtro de água, café,
armários e uma geladeira. Esses itens irão variar de acordo com as diretrizes do
escritório;
• Sala de reunião: espaço destinado a reuniões de trabalho e também a reuniões
com clientes, parceiros e fornecedores.
Para o caso de atendimento na residência do profissional, o interessante é haver uma
separação entre o ambiente da casa e do escritório – para não haver desconforto entre
os clientes e familiares durante os atendimentos. O profissional precisará de um
espaço adequado e organizado, estruturado e confortável para o atendimento.

6. Pessoal
Recursos humanos é fator crítico em qualquer empreendimento e merece atenção
especial em negócios no setor de serviços. Algumas questões como a interação com
profissionais de diferentes áreas, a exemplo de engenharia civil, elétrica e outras, e o
papel do cliente no processo de trabalho, tornam ainda mais crítica a importância da
correta seleção, desenvolvimento e retenção dos profissionais ligados ao negócio. O
número de profissionais em um escritório de arquitetura depende do tamanho do
escritório, do número de projetos em andamento e dos tipos de serviços prestados. Em
alguns casos, no início, o próprio empreendedor irá assumir mais de uma função.

Para o funcionamento, o escritório necessita de pessoas para os seguintes postos de


trabalho:

• Administrador: responsável pela administração geral do negócio (pode ser o


próprio profissional/empreendedor);
• Arquiteto: profissional habilitado junto ao conselho, responsável pelos serviços
ofertados pelo escritório, com a função de desenvolver
trabalhos técnicos e de atendimento aos clientes;

• Auxiliar técnico: profissional de nível técnico (projetista, desenhista, técnico em


edificações) para auxiliar nas atividades de desenvolvimento de projetos e
coordenação de obras.
• Recepcionista/auxiliar administrativo: auxiliar no atendimento, na recepção, na

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Equipamentos
secretaria e nos serviços administrativos gerais;
• Pessoa para serviços gerais de limpeza e copa, para manutenção da higiene
do local.
Ainda, o empreendedor poderá contar com um quadro de prestadores de serviços
pontuais, responsáveis por absorverem demandas sazonais ou desenvolverem
trabalhos complementares para o escritório.

É importante, também, que todos os envolvidos no negócio sejam treinados e


capacitados para seus cargos, desde os cargos ligados à área técnica até os
administrativos. Os arquitetos, os técnicos e os projetistas devem ser conhecedores
profundos de suas áreas de trabalho e da ética profissional. Os colaboradores e
atendentes devem conhecer bem sobre os serviços prestados pelo escritório, sua
história, seu diferencial, sua origem e suas políticas organizacionais. Também é
preciso conhecer sobre técnicas de atendimento ao cliente e gestão empresarial.

7. Equipamentos
Um escritório de arquitetura deve conter em seu projeto um conjunto de equipamentos
para o pleno desenvolvimento de suas atividades. O investimento em infraestrutura,
equipamentos e tecnologia é importante para a manutenção da qualidade dos serviços.
No espaço da recepção e espera, o escritório deve ter móveis para acomodar os
clientes e estrutura de trabalho para recepcionista (se houver). Os principais itens a
considerar são:

• Poltronas/cadeiras na área de espera;


• Porta-guarda-chuvas;
• Mesa de trabalho e cadeira para recepcionista;
• Computador e impressora;
• Software de gestão, com recursos para gestão de contatos;
• Móveis para arquivos e suprimentos;
• Telefone e interfone;
• Itens de decoração.
Na sala de trabalho, os equipamentos necessários dependerão dos tipos de serviços
oferecidos, mas alguns itens básicos são:

• Estação de trabalho – móveis para a instalação do profissional (mesa/bancada,


cadeira, gaveteiros);
• Computador;
• Impressora ou plotter;
• Softwares técnicos para o desenvolvimento de projetos (AutoCAD, SketchUp,
Vector, Revit, entre outros);
• Acesso à internet;
• Estantes/arquivos para mostruários;

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Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
• Equipamentos profissionais (réguas, esquadros, canetas etc.);
• Itens de decoração.
• Na sala de reunião, os equipamentos básicos são:
• Mesa de reuniões para pelo menos quatro pessoas;
• Cadeiras;
• TV plana ou projetor para apresentação de projetos;
• Móvel para amostras de produtos;
• Computador.
Além desses equipamentos, podemos citar alguns itens para compor um
empreendimento dessa categoria, tais como frigobar e equipamentos para a
sonorização de ambientes.

É importante lembrar que essa lista de equipamentos não é exaustiva. O mercado da


arquitetura apresenta uma infinidade de opções que devem ser utilizadas de acordo
com o objetivo do negócio e dos serviços que serão ofertados.

8. Matéria Prima/Mercadoria
Por se tratar de prestação de serviços, os escritórios de arquitetura não utilizam
grandes quantidades ou variedades de matéria-prima. Eles não comercializam
mercadorias, e sim serviços, que se caracterizam pelo desenvolvimento de soluções
para seus clientes.

Durante a prestação de serviços, alguns itens poderão ser usados, como: papel para
plotagem de projetos, tinta de impressão, formulários, material de escritório etc. O
gestor deverá ficar atento para controlar os estoques destes materiais e garantir o
suprimento para que a prestação de serviço seja adequada.

Somente em casos em que o escritório também comercializa produtos é que haverá


uma preocupação maior com a gestão de matérias-primas e estoques. Neste caso, os
itens a serem administrados irão variar de acordo com o que é ofertado.

9. Organização do Processo Produtivo


Atividades de apoio e administrativas
Além do processo produtivo, o empreendedor deverá cuidar das atividades
administrativas e de apoio. Serão de sua responsabilidade o pagamento de contas em
geral, o levantamento de novos fornecedores, a contratação de funcionários, a
divulgação do negócio, o planejamento e o controle dos resultados para assegurar o
retorno no capital investido.

O Sebrae de sua região pode ser consultado para a busca de mais informações sobre

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Automação / Canais de Distribuição
planejamento e gestão do seu negócio.

10. Automação
A automação em um escritório de arquitetura pode ser implantada tanto para os
processos administrativos quanto para os operacionais. Desta forma, ela pode auxiliar
os processos de apoio administrativos, como agendamento dos trabalhos, contato com
os clientes, gestão de contas a pagar e a receber, e, também, os processos de
produção, como o desenho de plantas arquitetônicas, a criação de maquetes
eletrônicas, os cálculos e o gerenciamento de obras.

Caso o empreendedor não queira investir de imediato em sistemas de gestão, será


necessário que os controles sejam executados provisoriamente em planilhas
eletrônicas construídas segundo as necessidades do empreendedor e as exigências
do negócio. Pacotes como o do Microsoft Office também já trazem um conjunto de
ferramentas que podem ser usadas nas atividades administrativas e comerciais.
Existem também softwares de gestão de negócios gratuitos que podem atender às
necessidades do escritório.

No caso dos sistemas para auxiliar no processo produtivo (desenvolvimento e


reprodução de projetos), o empreendedor deverá investir um valor inicial para adquirir
as ferramentas básicas de trabalho e planejar novos investimentos para aquisição de
sistemas e softwares que possibilitem tanto o aumento da produtividade e da qualidade
dos serviços quanto a modernização e a competitividade do negócio.

Antes de se decidir pelos softwares a serem utilizados, o empreendedor deve avaliar o


preço cobrado, incluindo treinamento e manutenção. Adicionalmente, deve verificar a
sua conformidade em relação à legislação, à facilidade de suporte e às atualizações
oferecida pelo fornecedor.

11. Canais de Distribuição


Os canais de distribuição são os meios utilizados pelo escritório de arquitetura para
ofertar seus serviços. Estes escritórios normalmente operam com venda direta,
aguardando a requisição de um cliente (pessoa ou empresa) para fazer a venda final
dos serviços, ou participando de concursos e licitações (no caso de o cliente ser o
governo).

Em alguns casos, parceiros, como profissionais de áreas complementares, se prestam


como canais de acesso ao mercado ao incluírem os serviços do escritório em seus
pacotes de venda direta ao consumidor final, ou ao indicarem os serviços do escritório.
A atuação junto aos clientes e o fortalecimento desse relacionamento também

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Investimentos
possibilita a indicação de novos clientes. Tal indicação representa um dos principais
canais para a comercialização dos serviços.

A participação para mostrar o trabalho em eventos / mostras de decoração, show


rooms e decoração de unidades residenciais de novos empreendimentos é de extrema
importância para dar visibilidade ao profissional.

Um site de boa qualidade na internet é fator fundamental para divulgação permanente


e de longo alcance é também se fazer presente nas redes sociais com páginas
interativas, possibilitando o máximo de visibilidade. Todas as alternativas de marketing
digital devem ser exploradas e aproveitadas com competência, incluindo e-mails, e-
books / portfolio dos trabalhos e qualquer material rico de informações que o escritório
possa oferecer aos clientes.

Seja qual for a estratégia de distribuição adotada, o empreendedor deve atentar para
assegurar que o cliente receba o serviço de forma adequada e com qualidade.

12. Investimentos
O investimento inicial em um escritório de arquitetura dependerá de alguns fatores,
entre eles: dos tipos de serviço ofertados, dos equipamentos necessários, do ponto
escolhido, do número de profissionais envolvidos e da estratégia de divulgação.

O valor a ser investido para a abertura de um escritório de arquitetura envolve um


conjunto de fatores, identificados ao longo do processo de instalação do
empreendimento.

Importante!
Essa é apenas uma estimativa de investimento inicial, pois os equipamentos a serem
adquiridos para a montagem do escritório têm preços bastante variados. O tamanho da
equipe de trabalho será outro fator de interferência. O local do escritório também
interfere nesses valores estimados.
O investimento para o início das atividades varia de acordo com o porte do
empreendimento e os produtos e serviços que serão oferecidos. Dentro de padrões
médios, podemos estimar o investimento inicial para abertura de um escritório de
arquitetura com atuação de um arquiteto, um desenhista e um auxiliar
administrativo,conforme descrito abaixo:

Escritório e Equipamentos

• Reforma do local e infraestrutura: R$ 10.000,00;


• Equipamentos e móveis (4 computadores, impressoras, plotter, softwares etc.): R$
19.000,00;
• Despesas com abertura da empresa e procedimentos legais: R$ 2.500,00;

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Capital de Giro
• Estoque inicial de suprimentos: R$ 2.000,00;
• Divulgação inicial: R$ 5.000,00;
• Sub Total: R$ 38.500,00
Para sua segurança, poderá considerar no cálculo do seu investimento inicial o
custo de operação do primeiro mês:

• o custo de operação do primeiro mês, conforme detalhado no item custos, no valor


total de R$ R$ 19.380,00.
_______________________________________ VALOR TOTAL: R$ 58.000,00.

Antes de montar sua empresa, é fundamental que o empreendedor elabore um Plano


de Negócios, em que os valores necessários à estruturação da empresa podem ser
mais detalhados em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de
mercado. O capital de giro necessário para os primeiros meses de funcionamento do
negócio também deve ser considerado nesse planejamento.

Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoria


adequada ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedor
também poderá se basear nas orientações propostas por metodologias de modelagem
de negócios, em que é possível analisar o mercado no qual estará inserido,

Importante! Essa é apenas uma estimativa de investimento inicial, pois os


equipamentos a serem adquiridos para a montagem do escritório podem ter variações.

13. Capital de Giro


O capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez nos ciclos de caixa. Funciona com uma quantia imobilizada
(inclusive em bancos) para suportar as oscilações de caixa.

Quanto maior for o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior for o
prazo de estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio. Portanto,
manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente
pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos médios
recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo: quanto
maiores forem os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.

O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumir


recursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recurso
que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a
expansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e
deixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.

No negócio de escritório de arquitetura deve-se ficar atento ao volume de prestação de

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Custos
serviços para recebimentos posteriores. Não se pode descuidar do recebimento. A
inadimplência precisa ser controlada.

14. Custos
Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou
produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa. A seguir estão
elencadas algumas categorias referenciais de despesas. Os valores de despesas vão
depender objetivamente do tamanho do escritório, da localização e da infraestrutura,
bem como da estratégia adotada pela empresa. As referências de preço a seguir
devem, portanto, serem revistas para cada caso.

Entre essas despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.

• Custos variáveis: são aqueles que variam diretamente com a quantidade


produzida ou vendida, na mesma proporção;
• Custos fixos: são os gastos que permanecem constantes, independentemente de
aumentos ou diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem
parte da estrutura do negócio.
Os gastos realizados para operar o negócio devem ser estimados considerando os
seguintes itens:

Descrição
Valor mensal
Despesas com transporte / combustivel
R$ 1.000,00
Salários, comissões e encargos
(auxiliar, projetista, arquiteto)

R$ 12.000,00
Tributos, impostos, contribuições e taxas
R$ 780,00
Água, luz, telefone e internet
R$ 1.000,00
Assessoria contábil
R$ 600,00
Propaganda e publicidade da empresa
R$ 500,00
Aquisição de matéria-prima e insumos
R$ 400,00
Manutenção das instalações
R$ 200,00
Limpeza
R$ 300,00

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Diversificação/Agregação de Valor
Manutenção de equipamentos
R$ 220,00
Aluguel e condomínio
R$ 2.500,00
Total
R$ 19.500,00
No item “salários” não está inclusa a remuneração de terceirizados que poderão
trabalhar sob demanda. Lembramos que esses custos são baseados em estimativas. É
preciso que o empreendedor os pesquise considerando a realidade do
empreendimento que está iniciando, avaliando, por exemplo, estrutura e equipe
necessária, local, enquadramento tributário, entre outros aspectos que interferirão
fortemente nos custos da empresa.

Obs.: Valores estimados podendo ter variações .

15. Diversificação/Agregação de Valor


Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
oferecer algo que os concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo a mais
seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem e aumente o seu nível de satisfação
com o serviço prestado.

As pesquisas junto aos clientes podem ajudar na identificação de benefícios de valor


agregado. No caso de um escritório de arquitetura, algumas oportunidades de
agregação de valor são:

• Ampliação das linhas de serviço com a oferta de soluções complementares por


meio de parceiros de outras especialidades (projetos de decoração, paisagismo etc.);
• Criação de ambientes físicos no escritório que promovam a identidade deste e a
satisfação com a comodidade e a estética;
• Atendimento diferenciado e personalizado, com alto grau de cordialidade e
interesse em resolver as questões dos clientes;
• Crédito e facilidade de pagamento;
• Inovação – seu escritório deve estar sempre atualizado com as tecnologias;
• Agregar diferenciais de qualidade na gestão e na apresentação dos projetos e
serviços;
• Estabelecer-se como especialista reconhecido, por meio de concursos e
premiações.

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Divulgação
16. Divulgação
Os esforços de marketing para um escritório de arquitetura devem ser adequados para
que o público-alvo conheça o escritório, seus profissionais e os diferenciais dos
serviços prestados. Atualmente, a presença na web é indispensável. Por isso, investir
na criação de uma identidade visual, de um website (preferencialmente) ou de um blog
e atuar nas redes sociais são os primeiros passos para divulgar o seu negócio. Destine
parte do seu tempo para criar e publicar conteúdo sobre sua área, divulgue seu
portfólio, trabalhos executados em redes como Instagram, Pinterest, Facebook e até
mesmo no LinkedIn . Isso tornará você e sua empresa mais conhecidos no mercado.

Grande parte da propaganda começa pela própria qualidade dos serviços oferecidos. A
construção de um portfólio leva tempo, mas é fundamental para a divulgação do
escritório. O histórico, a organização e o cuidado com o atendimento e com a
prestação dos serviços reforçam a boa impressão para o consumidor. É importante
lembrar que a propaganda boca a boca é fator de fortalecimento das marcas e a
melhor forma de se tornar conhecido no mercado. Ainda, é o principal canal de vendas
no segmento.

Aumentar a rede de contatos, estreitar a relação com outros profissionais da


construção civil, participar de eventos e concursos de arquitetura e fechar parcerias
com fornecedores do setor são atitudes que também irão colaborar com a divulgação
do escritório. Os melhores resultados de marketing e vendas não vêm,
necessariamente, de campanhas publicitárias. Eles podem vir de procedimentos
simples, como frequentar eventos, associações, organizações e exposições para
estreitar relações e obter informações sobre clientes em potencial.

Lembre-se de explorar as ferramentas disponíveis em cada rede social, pois isso pode
gerar um engajamento interessante para expandir seus resultados.

Sendo assim, procure aperfeiçoar as fotos dos projetos e saiba estabelecer uma rede
de contato com clientes, fornecedores e investidores.

Lembre-se de perguntar sempre ao cliente “como” ele soube do escritório, assim você
poderá intensificar suas ações de divulgação nesse canal. Cartões de visitas ,
propagandas em revistas, apoio de assessoria de imprensa, entre outras ações,
complementam algumas das opções de divulgação dos serviços, sendo que esta
precisa ser permanente, sempre prezando pela criatividade e qualidade do material
produzido. O custo das ações deve ser compatível com o porte do negócio.

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Informações Fiscais e Tributárias
17. Informações Fiscais e Tributárias
Esse segmento de empresa poderá optar pelo Simples Nacional – Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006. Os pequenos negócios podem optar pelo Simples, desde
que sua categoria esteja contemplada no regime, a receita bruta anual de sua
atividade não ultrapasse R$ 360 mil para microempresa e R$ 4,8 milhões para
empresa de pequeno porte e sejam respeitados os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor de ME e EPP poderá recolher os seguintes tributos e


contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de
Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional
(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional):

• IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);

• CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);

• PIS (Programa de Integração Social);

• COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

• CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);

• ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): para empresas do


comércio

• ISS (Imposto Sobre Serviços): para empresas que empresas que prestam serviços;

• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): para indústrias.

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do Simples Nacional variam


de acordo com as tabelas I a VI, dependendo das atividades exercidas e da receita
bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário
da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro
mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor
estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que
a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o
caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou
COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo
registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou
sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua
atividade deve constar na tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII (http:

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Informações Fiscais e Tributárias
//www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao/resolucoes/arquivos/ANEXO_XIII.pdf)

Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores


fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado • 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição


previdenciária • R$ 1 de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias (para
empresas de comércio e indústria) • R$ 5 de ISS – Imposto sobre Serviços (para
empresas de prestadoras de serviços)

II) Com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que ele receba o
salário mínimo ou piso da categoria) O empreendedor recolherá mensalmente, além
dos valores acima, os seguintes percentuais: • Retém do empregado 8% de INSS
sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do
empregado.

Outros regimes de tributação

Para os empreendedores que preferem não optar pelo Simples Nacional, há os


regimes de tributação abaixo:

- Lucro Presumido: É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de


mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação
simplificada utilizada para determinar a base de cálculo dos tributos das pessoas
jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração pelo Lucro Real. Nesse regime, a
apuração dos impostos é feita trimestralmente.

A base de cálculo para determinação do valor presumido varia de acordo com a


atividade da empresa. Sobre o resultado da equação: Receita Bruta x % (percentual da
atividade), aplica-se as alíquotas de:

• IRPJ - 15%. Poderá haver um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder
o valor de R$ 20 mil, no mês, ou R$ 60 mil, no trimestre, uma vez que o imposto é
apurado trimestralmente;

• CSLL - 9%. Não há adicional de imposto.

• PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;

• COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensável.

Incidem também sobre a receita bruta os impostos estaduais e municipais:

- ICMS - Em regra geral, as alíquotas variam conforme o estado, entre 17 e 19%.


Alguns produtos ou serviços possuem alíquotas reduzidas ou diferenciadas. - ISS –
Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o município onda a
empresa estiver sediada, entre 2 e 5%.

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Eventos
Além dos impostos citados acima, sobre a folha de pagamento incidem as
contribuições previdenciárias e encargos sociais (tanto para o lucro real quanto para o
lucro presumido):

- INSS - Valor devido pela Empresa - 20% sobre a folha de pagamento de salários,
pró-labore e autônomos;

- INSS - Autônomos - A empresa deverá descontar na fonte e recolher entre 11% da


remuneração paga ou creditada a qualquer título no decorrer do mês a autônomos,
observado o limite máximo do salário de contribuição (o recolhimento do INSS será
feito através da Guia de Previdência Social - GPS).

- FGTS – Fundo de Garantia por tempo de serviço, incide sobre o valor da folha de
salários a alíquota de 8%.

Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o


oriente sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao
seu caso.

18. Eventos

• Congresso Brasileiro de Construção (Construbusiness)

• Congresso Brasileiro de Construção (Construbusiness)

• Feira Internacional de Revestimento (Expo Revestir)

• Casa Cor

• Brazilian International Gift Fair

• Encontro Anual de Arquitetos

• Abup Móvel Show – Inovação e Estilo em Design Mobiliário

• Craft Design

• Expo Arquitetura Sustentável

• Artech – Feira Internacional de Tecnologias

• Expoacabamento

• Fórum Internacional de Arquitetura e Urbanismo

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Entidades em Geral / Normas Técnicas
• Equipotel – São Paulo

19. Entidades em Geral

• Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU)

• Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB)

• Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)

• Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea)

• Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon): consulte as informações


do Sinduscon do seu estado por meio da internet

• Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco)

• Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea)

20. Normas Técnicas


Normas específicas para escritório de arquitetura
Não existem normas específicas para esse negócio.

Normas aplicáveis na execução de um escritório de arquitetura

• ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio –


Requisitos gerais. Essa norma estabelece os requisitos de qualidade para as
atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio,
que permitam satisfazer às expectativas do cliente;
• ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio. Essa
norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio;
• ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos
gerais – Seção 1: Geral. Essa norma especifica os requisitos gerais para o projeto, a
instalação, o comissionamento (controle após instalação), a operação, o ensaio de
manutenção e os registros de sistemas de alarme manual e automático empregados
para a proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente;

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Glossário
• ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte
1: Interior. Essa norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho
internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira
eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho;
• ABNT NBR 9050:2004 – Versão corrigida: 2005 – Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Essa norma estabelece critérios e
parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, da construção, da
instalação e da adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
às condições de acessibilidade.

21. Glossário

• Asbea: Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura;


• Caged: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados;
• CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo;
• CDC: Código de Defesa do Consumidor;
• Cempre: Cadastro Central de Empresas;
• Confea: Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• Crea: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
• CUB: Custo Unitário Básico;
• Customizar: adaptar às preferências do usuário;
• DEPRN: Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais;
• Design: palavra inglesa. Disciplina que visa à criação de objetos, ambientes e
obras gráficas;
• EPI: Equipamentos de Proteção Individual;
• FPAA: Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos;
• Home office: palavra inglesa. Escritório na própria residência;
• IAB: Instituto dos Arquitetos do Brasil;
• bama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis;
• IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
• Ibope: Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística;
• Inpi: Instituto Nacional da Propriedade Industrial;
• Know-how: palavra inglesa. Saber fazer;
• Layout: palavra inglesa. Modo de distribuição dos elementos em um determinado
espaço ou superfície;
• Mostruários: conjunto de amostras;
• MTE: Ministério do Trabalho e Emprego;
• PAC: Programa de Aceleração do Crescimento;
• PAS: Pesquisa Anual de Serviços;
• Plotter: impressora;
• Rentabilidade: qualidade ou aptidão de gerar renda. Lucro provindo do exercício
de atividade econômica;
• Salas de coworking: espaços/escritórios compartilhados. A palavra coworking é
de origem inglesa, atribuída ao trabalho no mesmo local;
• Sebrae: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas;

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Dicas de Negócio
• Sinduscon: Sindicato da Indústria da Construção Civil;
• Web: palavra inglesa. Rede internacional de computadores.

22. Dicas de Negócio


Algumas dicas devem ser levadas em consideração para o sucesso da abertura e da
manutenção do negócio em questão:

• Pesquise a legislação, tanto local quanto profissional, e entenda como ela regula o
mercado e as atividades de escritórios de arquitetura;
• Pesquise e defina bem o conceito e a proposta do negócio, seu público-alvo e o
portfólio de serviços. O posicionamento será seu grande diferencial. Evite ser genérico
ou operar em mercados saturados ou de baixa demanda. Seja objetivo e realista
quanto à área escolhida;
• Como estabelecimentos prestadores de serviços profissionais, a imagem do
escritório de arquitetura está muito ligada à imagem pessoal dos profissionais
envolvidos. Sendo assim, os empresários ligados ao negócio devem estar atentos para
que sua imagem pessoal transmita atributos de valor * Promova o bom relacionamento
com clientes efetivos e potenciais, não esquecendo que o retorno destes ao
estabelecimento ocorre pela qualidade dos serviços e do atendimento;
• Faça pesquisa com os clientes para adequar serviços e produtos às expectativas;
• Estruture-se para a flutuação da demanda de serviços. Existem flutuações nas
vendas durante o ano e o escritório deve administrar os recebimentos e as despesas
para manter a saúde financeira do negócio;
• Crie parcerias com profissionais de áreas complementares e fornecedores. Eles
são importantes canais de indicação dos seus serviços;
• Participe de eventos em sua área de atuação. Isso irá ajudar a expandir sua rede
de contatos;
• Não se esqueça da saúde financeira do seu negócio. Provisione capital para
manter a operação do negócio por pelo menos seis meses iniciais, e gerencie suas
receitas e despesas;
• Selecione bem seus fornecedores, crie parcerias com eles, focando não só os
preços, mas a qualidade dos produtos e serviços;
• Dedique tempo para treinar sua equipe e faça com que todos se sintam parte do
negócio;
• Busque a melhor equipe técnica e de apoio, primando pela seleção, pela retenção,
pelo desenvolvimento e pela avaliação dos profissionais que interagem diretamente
com o público e caracterizam o serviço com sua postura;
• Invista na aquisição de equipamentos e tecnologias de qualidade, permitindo o
acesso dos clientes ao que há de melhor no mercado;
• Zele pela estrutura física do escritório, pela limpeza e pelas facilidades de acesso
para a criação de um ambiente propício para a satisfação dos clientes.

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Características Específicas do Empreendedor / Bibliografia Complementar
23. Características Específicas do Empreendedor
No ramo de serviços, o empreendedor precisa estar fortemente comprometido com o
relacionamento com o cliente e com as atividades em questão. Para atuar no mercado
da arquitetura e obter sucesso com o escritório, é preciso ter conhecimento das
matérias profissionais e também habilidades de empreendedor.

Além disso, para empreender um escritório de arquitetura é preciso:

• Possuir conhecimento, experiência ou formação acadêmica na área;


• Ter gosto pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio, mantendo-se
atualizado sobre assuntos pertinentes a seu escritório para poder orientar funcionários
e clientes;
• Habilidade em assumir os riscos do negócio de forma calculada;
• Ter atitude e iniciativa para inovar e promover mudanças necessárias;
• Habilidade de relacionamento com pessoas, boa comunicação e atendimento ao
cliente;
• Capacidade gerencial para utilizar os recursos existentes de forma racional e
econômica, identificando melhores produtos e fornecedores para a sua empresa,
gerenciando equipe, atendimentos e finanças;
• Independência, autoconfiança, liderança e gestão de pessoas;
• Ainda, é muito importante a realização de cursos e capacitações constantes para
se atualizar tendo em vista as evoluções de mercado.

24. Bibliografia Complementar

• ALVARENGA NETO. Empreendedorismo e gestão em escritórios de


arquitetura. [S.l.]: [s.d.]. Disponível em: http://alvarenganeto.com.br/.

• CAU-MG – CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DE MINAS


GERAIS. Dados gerais. Belo Horizonte: CAU-MG, 2012.

• FELÍCIO, Pâmela C. Perfil do setor de arquitetura e engenharia consultiva.


São Paulo: Sinaenco, 2014.

• GUIA DO ESTUDANTE. Arquitetura e urbanismo. [S.l.]: [s.d.].


Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/artes-
design/arquiteturaurbanismo-684241.shtml.

• LOUZAS, Rodrigo. Número de arquitetos e urbanistas atuantes no país cresce


12% em 2013, de acordo com o CAU-BR. PINIweb, 3 fev. 2014.

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Fonte de Recurso / Planejamento Financeiro
Disponível em: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/noticias/numero-de-
arquitetose-urbanistas-atuantes-no-pais-cresce-12-304779-1.aspx.

• PINTO, Cecília Teixeira. Plano de Marketing para a Quaderna Arquitetura.


2012. Monografia (Graduação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio
Grande do Sul, 2012.
Sites

• IAB, disponível em: http://www.iab.org.br/;


• Sinaenco, disponível em: http://www.sinaenco.com.br/;
• CAU-MG, disponível em: http://www.caumg.org.br/.

25. Fonte de Recurso


O empreendedor pode buscar junto às agências de fomento linhas de crédito que
possam ser utilizadas para ajudá-lo no início do negócio. Algumas instituições
financeiras também possuem linhas de crédito voltadas para o pequeno negócio e que
são lastreadas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que o
Sebrae pode ser avalista complementar de financiamentos para pequenos negócios,
desde que atendidas alguns requisitos preliminares. Maiores informações podem ser
obtidas na página do Sebrae na web:

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-
oferece-garantia-para-ospequenos-
negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD

26. Planejamento Financeiro


É de vital importância para qualquer negócio a elaboração de um planejamento
financeiro, pois ele é uma das ferramentas para o crescimento do seu negócio.

O primeiro passo do planejamento financeiro é fazer um orçamento anual. Faça uma


estimativa do quanto irá receber e gastar, com base no seu histórico ou expectativa
futura. Seja realista e sempre dê preferência para um cenário mais pessimista. Afinal
de contas, o mercado está cercado de mudanças e incertezas.

Mesmo se você já for um empreendedor experiente terá que pensar na organização do


fluxo de caixa, na necessidade do capital de giro, os processos das contas a pagar e a
receber, entre outros. Comece registrando tudo o que você pretende ganhar ao longo
de um período, depois elabore um plano de vendas refletindo quais suas fontes de
receita, seu modelo de precificação, seus canais de distribuição, etc.

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Produtos e Serviços - Sebrae
Após a etapa das receitas, faça a mesma coisa com as despesas. Planeje tudo o que
você vai gastar ao longo de um período. Além dos gastos mensais - recorrentes (ex.
salários, aluguel, fornecedores, energia), inclua gastos eventuais (ex. manutenção) ou
que reflitam a necessidade de novos investimentos que serão necessários uma novo
patamar da empresa (ex. ampliação de espaço, aquisição de maquinário, etc). Cada
tipo de negócio tem suas características individuais e tudo isso influencia no
planejamento.

O acompanhamento e registro das contas a pagar e receber da empresa é importante


para o pleno controle do capital e análise da saúde financeira. A atividade não é
completa apenas com os lançamentos. Deve-se fazer o acompanhamento constante
das entradas e despesas e compará-las com o planejamento realizado. Dessa maneira
você pode rapidamente corrigir eventuais falhas e ou reforçar estratégias que estão
dando resultados.

27. Produtos e Serviços - Sebrae


Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar
o seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em
contato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas pelo


Sebrae:

Cursos online e gratuitos - http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline

Para desenvolver o comportamento empreendedor

Empretec - Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona o


amadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade e
as chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

Para quem quer começar o próprio negócio

As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não
possuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que
tem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.

Plano de Negócios - O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre


o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes,
fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão da
empresa: http://goo.gl/odLojT

Para quem quer inovar

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Sites Úteis
Ferramenta Canvas online e gratuita - A metodologia Canvas ajuda o empreendedor a
identificar como pode se diferenciar e inovar no mercado:
https://www.sebraecanvas.com/#/

Sebraetec - O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizados


para implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

ALI - O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperação


técnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de
inovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

28. Sites Úteis


https://www.caubr.gov.br/

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