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Como montar

uma confecção
de uniformes
profissionais

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

flavio luís de souza lima

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 2

3. Localização ........................................................................................................................................... 3

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 4

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 5

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 6

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 6

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 7

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 8

10. Automação .......................................................................................................................................... 9

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 10

12. Investimento ........................................................................................................................................ 10

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 11

14. Custos ................................................................................................................................................. 12

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 13

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 14

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 14

18. Eventos ............................................................................................................................................... 16

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 16

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 17

21. Glossário ............................................................................................................................................. 21

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 22

23. Características .................................................................................................................................... 23

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 23

25. URL ..................................................................................................................................................... 24


Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
A utilização de uniformes é uma demanda das empresas devido à boa imagem de
profissionalismo que a padronização proporciona.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender

Há algum tempo os uniformes profissionais deixaram para trás aquela imagem que
tinham no passado, quando utilizá-los consistia numa obrigação que a grande maioria
dos usuários repudiava. Tal preconceito, muitas vezes, acontecia em virtude da
utilização de tecidos de baixa qualidade que causavam desconforto, além de uma
grande falta de preocupação com a estética. Com a criação de novos tecidos mais
modernos, confortáveis e sofisticados, aliada ao surgimento dos profissionais de
designer de uniformes, houve uma grande valorização deste segmento. Tal inovação
do segmento acarretou em aumento significativo da demanda por uniformes
profissionais. A utilização de uniformes tem sido cada vez mais procurada pelas
empresas devido à boa imagem de profissionalismo que a padronização proporciona.
Além disso, o uso do uniforme é muitas vezes incentivado pelos próprios
colaboradores, devido à praticidade que proporcionam. Os uniformes podem ser
confeccionados especificamente para os mais diversos setores, como construção civil,
companhias aéreas, transportes, hospitais, frigoríficos, indústrias, hotéis, laboratórios,
e muitos outros. Tal pulverização se configura como uma oportunidade para que
confecções de uniformes possam se especializar em determinados setores. Para abrir
uma empresa neste setor, é imprescindível que o empreendedor entenda como o
mercado funciona e quais são a oportunidades que podem ser exploradas. Igualmente
importante é o conhecimento dos aspectos legais, do valor de investimento e ainda um
planejamento bem feito.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo

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Apresentação / Apresentação / Mercado
2. Mercado
De acordo com a ABIT- Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, o
Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro é o sexto maior do mundo, emprega mais de 1,6
milhão de pessoas, fatura anualmente US$ 33 bilhões, dos quais US$ 2, 2 bilhões
oriundos de exportações. É um dos maiores e mais modernos parques têxteis do
planeta e boa parte das 30 mil empresas do setor busca caminhos para a expansão.
Dentre os nichos desse setor encontra-se o da produção de uniformes profissionais.
Os empresários estão cada vez mais conscientes em relação às vantagens da
uniformização, principalmente no que diz respeito às características como praticidade,
conforto, durabilidade e segurança, além da imagem corporativa da empresa
(MERLINO, 2001 citado por LIMA et alli, 2010). Complementando, Garcia (2006)
também citado por LIMA et alli (2010) afirma que, a melhoria do negócio e da imagem
da empresa, a credibilidade no atendimento ao consumidor, a melhoria da aparência e
o melhor desempenho empresarial são razões importantes para que as indústrias
uniformizem seus trabalhadores. De acordo com Câmara (2008) citado por LIMA et alli
(2010) , na busca pela excelência no trabalho, atendimento e representação junto ao
mercado, empresas têm voltado às atenções às vantagens da uniformização de seus
funcionários, sendo o clima uma das variáveis técnicas, relativas aos materiais e
modelos, que mais interferem na seleção do vestuário. Nessa perspetiva, a tendência
do segmento de confecções de uniformes é de crescimento. Tal otimismo pode ser
explicado pelos elevados preços de peças do vestuário, fato que contribui para a
adoção de uniformes pelos diversos tipos de empresas e instituições. Os principais
clientes das confecções de uniformes profissionais podem ser condomínios, bancos,
empresas de segurança, hospitais, empresas alimentícias, indústrias e empresas
prestadoras de serviços nas mais diversas áreas. De acordo com a Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em 2008, o segmento de uniformes profissionais
no Brasil contava com 1.700 empresas e movimentava cerca de R$ 3,5 bilhões/ano no
País. O segmento cresceu mais de 80% em produção e cerca de 50% em valor na
última década, apesar da falta de regulamentação e da observação de normas
técnicas do setor. A Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT)
afirma que existe um grande potencial do mercado nacional e internacional de
uniformes, mas ressalta a necessidade de um instrumento que funcione como um
marco normativo. Com o objetivo de colocar o país num elevado patamar de
competitividade, agregando valor e segurança para as empresas e para os usuários do
segmento, a entidade desenvolveu o Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação de
Roupas Profissionais (para mais detalhes veja http://www.br.sgs.com/pt_br/sgs-ssc-
cartilha-programa-br-09.pdf) . Este programa traz em seu escopo um processo de
Certificação, denominado Selo Qual, que visa trazer a adequação e a conformidade
necessárias para melhorar o desempenho das confecções. Para que se tenha uma
idéia clara do tamanho de mercado é preciso definir qual o foco de atuação da
confecção, ou seja, definir quais os setores econômicos a serem explorados. Por
exemplo, uma confecção que quiser se especializar em uniformes para a indústria
deve saber que a maior parte de seus clientes estarão localizados em zonas
industriais. Vale ressaltar que nas indústrias, geralmente, as renovações nos desenhos
de uniformes ocorrem em prazos médios de um ano. Já em outros segmentos, como

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
as companhias aéreas, o prazo pode ser bem maior, de acordo com as estratégias de
marketing adotadas. Oportunidades A tendência de crescimento da economia
brasileira associada a força do setor têxtil apresentam condições econômicas
favoráveis para o desenvolvimento do negócio de confecção de uniformes
profissionais. Para tanto, o empreendedor deve ser competitivo e apresentar um
diferencial na oferta dos seus produtos. Ameaças Apesar de ser um segmento
promissor, a confecção de uniformes apresenta uma concorrência acirrada e crescente
a cada dia. Nessa perspectiva, o empreendedor que pretende investir em uma
empresa de confecção de uniformes deve estar antenado com as tendências do
mercado em termos de design, produtos (tecidos principalmente) e equipamentos,
oferecendo novos produtos diferenciados e de qualidade superior. Também é
interessante acompanhar “de perto” o que os concorrentes têm oferecido nesse
mercado. A concorrência deve ser analisada não só pela quantidade de
empreendedores no mesmo segmento, mas sim, pela forma de atuação destes,
considerando similaridade com seu produto e disputa pelo mesmo público alvo,
mercado e canais de distribuição. No geral, os maiores diferenciais neste nicho de
mercado são a qualidade, pontualidade e o preço dos serviços. Para qualquer tipo de
empresa é muito importante para o sucesso do empreendimento a diversificação da
clientela. Quanto menor o número de clientes, maior o risco do empreendedor em
momentos de crise ou mesmo durante a baixa estação do comércio. Quanto maior a
diversificação de clientes, melhor.

3. Localização
Para identificar o local ideal para instalação de uma confecção de uniformes
profissionais, é necessário definir qual o público que se pretende atingir e atender, fato
que possibilita a redução de custos com transporte. Também é necessário pensar na
forma como a matéria-prima chegará ao local e como o produto acabado será
distribuído, considerando sempre se a infra-estrutura viária do local é adequada. É
importante buscar a proximidade do público que se pretende atingir. Outro fator
importante para a definição do local de instalação da empresa é referente ao ruído
causado pelas máquinas de costura e movimentação de veículos na carga e descarga
de matéria-prima e produtos acabados. Neste segmento é comum a abertura de turnos
de trabalho que ultrapassam o horário comercial, por exemplo, turno que inicia às
5:00h da manhã e com isso podendo causar transtorno nas residências próximas ao
negócio. Também é importante verificar a disponibilidade de mão-de-obra, energia
elétrica, meios de comunicação como telefone e internet, água, esgoto, coleta de lixo,
entre outros. Uma questão fundamental é avaliar se o local possui pontos de ônibus
próximos, para o acesso de colaboradores, e se a estrutura apresenta dimensões
suficientes para atender às possíveis futuras expansões. É importante verificar também
se o imóvel se encontra em situação legal junto à prefeitura ou órgãos que possam
interferir no andamento normal de suas atividades. Deve-se conferir se a planta do
imóvel foi aprovada previamente pela prefeitura e observar se não houve nenhuma
obra posterior à regularização do imóvel. Deve ser observado ainda se o imóvel possui
“habite-se” e está em dia com o pagamento de IPTU; se as atividades a serem

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
desenvolvidas no local respeitam o plano diretor e a lei de zoneamento do município; e
verificar o que determina a legislação local a respeito do licenciamento de placas de
identificação.

4. Exigências Legais e Específicas


Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpram os
seguintes procedimentos: 1)Consulta Comercial Antes de realizar qualquer
procedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta prévia na
prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local
escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se
deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em
algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que
todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da
prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo. Órgão
responsável: · Prefeitura Municipal; · Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca de
nome e marca Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e
a marca que será utilizada. Órgão responsável: · Junta Comercial ou Cartório (no caso
de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3)
Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual Este passo
consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos
sócios ou empresário junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF. Órgão
responsável: · Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples). 4)
Solicitação do CNPJ Órgão responsável: · Receita Federal. 5) Solicitação da Inscrição
Estadual Órgão responsável: · Receita Estadual 6) Alvará de licença e Registro na
Secretaria Municipal de Fazenda O Alvará de licença é o documento que fornece o
consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Para
conceder o alvará de funcionamento a prefeitura ou administração municipal solicitará
que a vigilância sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em
conformidade com a Resolução RDC nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004. Órgão
responsável: · Prefeitura ou Administração Municipal; · Secretaria Municipal da
Fazenda. 7) Matrícula no INSS Órgão responsável: Instituto Nacional de Seguridade
Social; Divisão de Matrículas – INSS Além de todos esses procedimentos, é muito
importante lembrar que essa atividade exige o conhecimento do Código de Defesa do
Consumidor- Lei nº. 8.078/1990. As empresas que fornecem serviços e produtos no
mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor,
estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC foi instituído pela
Lei n. 8.078, em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular a relação de
consumo em todo o território brasileiro, na busca do reequilíbrio na relação entre
consumidor e fornecedor, seja reforçando a posição do primeiro, seja limitando certas
práticas abusivas impostas pelo segundo. É importante que o empreendedor saiba que
o CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação
de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos
ou serviços como destinatário final. A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, o
empreendedor deverá conhecer bem algumas regras que sua empresa deverá

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
atender, tais como: forma adequada de oferta e exposição dos produtos destinados à
venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem prestados, cláusulas
contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos ou vícios dos
produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer cobranças de
dívidas.

5. Estrutura
A estrutura recomendada para esse tipo de empreendimento é o galpão industrial.
Entretanto, devido à pequena escala produtiva no início do empreendimento, a
estrutura não requer uma área física muito grande. Na implantação, a confecção pode
ser montada em salas ou lojas, se a mesmas atenderem às exigências legais para
instalação. Para o empreendedor que deseja montar sua confecção de uniformes
profissionais, uma alternativa é buscar um imóvel para alugar, que atenda às
exigências legais e de operacionalidade. Por isso, ao definir os principais requisitos
para a montagem da confecção, é importante observar alguns fatores que podem
ajudar a melhorar a qualidade e a segurança no trabalho: • Área ampla, arejada e bem
iluminada. A luz natural é sempre a melhor opção, desde que a luz solar não incida
diretamente sobre as máquinas, o que prejudicaria a visão do trabalhador. De
preferência um imóvel que possua janelas grandes, as quais auxiliam tanto na
ventilação quanto na iluminação, e economizam muita energia elétrica no longo prazo;
• É de fundamental importância que o empresário forneça boas condições de trabalho
aos seus colaboradores. Dessa maneira, evita-se o desperdício de tempo na
realização das tarefas e contribui-se para melhorar a satisfação, a qualidade de vida e
a produtividade dos funcionários; • É necessário planejar um espaço adequado para
estocar matérias-primas, insumos e depositar os produtos acabados. Além disso, para
que não haja o risco de danificar as matérias-primas ou os produtos que serão
entregues aos clientes, é preciso que os espaços utilizados para realizar o recebimento
e a expedição de materiais estejam em perfeitas condições de limpeza e organização;
• É preciso planejar um espaço separado para o escritório, para que as atividades de
controle financeiro, as vendas e o atendimento aos clientes e fornecedores possam ser
realizados; • Também é recomendável reservar um espaço apropriado para o setor de
arte e criação do design dos uniformes. Este deve ser um ambiente que estimule a
criatividade dos profissionais de criação; • Deve-se definir a localização das mesas de
apoio e das máquinas de corte, costura, acabamento e modelagem, de tal forma que
permita minimizar o transporte interno de matéria-prima, insumos e produto acabado; •
Devem-se também projetar corredores para que as pessoas possam transitar sem
obstáculos e organizar os espaços para que os operadores das máquinas de costura
possam se movimentar; • Recomenda-se a adequação dos postos de trabalho às
características de cada funcionário, como uma cadeira de altura regulável, por
exemplo. Pequenas medidas como estas podem evitar problemas de saúde
ocupacional no futuro. Como em qualquer outro empreendimento, os departamentos
deverão ser separados da melhor forma para que seja possível conseguir a maior
produtividade possível de cada colaborador. Quanto ao imóvel escolhido para
instalação da empresa, ele deve oferecer a infraestrutura necessária para a instalação

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
do negócio e, ainda, propiciar o seu crescimento. Dentre os aspectos de infra-estrutura
que devem ser observados citamos a disponibilidade de internet banda larga, água,
gás, eletricidade, rede de esgoto, vias de transportes e de comunicação etc. Cuidado
com imóveis situados em locais sem ventilação, úmidos, sujeitos a inundações ou
próximos às zonas de risco. Consulte a vizinhança a respeito.

6. Pessoal
É interessante que os funcionários a serem contratados tragam consigo alguma
experiência na atividade, pois é raro a confecção dispor de condição financeira para
oferecer treinamento em seu início de operação. A vantagem é que se pode iniciar o
negócio com um número reduzido de colaboradores (funcionários) e ir contratando à
medida que o número de clientes aumenta Por se tratar de atividade que é
basicamente repetitiva, de longa duração e que absorve pessoas com baixo grau de
instrução, apresenta alta taxa de rotatividade, ou seja, as pessoas começam a
trabalhar e desistem com muita facilidade. Este fato gera grandes problemas de
continuidade do trabalho, garantia de qualidade e cumprimento aos prazos
contratados. Em razão disso, as empresas precisam pensar continuamente em
melhorias nas condições ergonômicas de trabalho, visando à preservação da saúde e
da qualidade de vida de seus colaboradores. A quantidade de funcionários de uma
confecção de uniformes profissionais varia conforme o tamanho do empreendimento.
Como estimativa para analisar a operação de uma confecção de uniformes, considera-
se a necessidade inicial: • Uma pessoa responsável pelo design, que dependendo do
caso pode ser terceirizada; • Quatro pessoas responsáveis pelo processo de costura; •
Uma pessoa responsável pelo processo de corte e por auxiliar o processo de costura; •
Uma pessoa responsável pelas atividades de acabamento; • Uma pessoa para auxiliar
nas tarefas administrativas, como controle de contas a pagar e receber, folha de
pagamento, etc; • Um ou mais vendedores externos, ou então, dependendo da
necessidade do negócio, um representante comercial. Ressalta-se ainda que o
proprietário do negócio deverá estar presente em todas as operações da empresa,
principalmente acompanhando a área de controle da qualidade do produto final,
vendas e estoque, bem como a parte de gestão administrativo-financeira da empresa.

7. Equipamentos
Geralmente as atividades desenvolvidas no segmento de confecção de uniformes não
demandam elevado nível tecnológico, motivo que torna as empresas do ramo
dependentes da qualidade da mão-de-obra. Entretanto, mesmo não havendo
necessidade de qualificação específica, é cada vez mais solicitada uma margem de
qualificação mínima para se trabalhar com máquinas cada vez mais sofisticadas, que
permitem uma produção em maior escala e a redução de custos.A definição das
máquinas e equipamentos que serão utilizados no processo de confecção de

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
uniformes varia de acordo com o tipo de segmento que empresa irá atender, mas
basicamente, uma confecção de uniformes deve possuir os seguintes equipamentos:•
Máquina de costura interlock - Utilizada para o fechamento das peças;• Máquina de
costura reta – Utilizada para o acabamento;• Máquina de costura overlock - Utilizada
na montagem de uniformes;• Máquina de corte – Utilizada para cortes em tecidos
leves, é mais prático que tesouras manuais;• Máquina fechadeira – Utilizada para
fechamento das laterais das calças;• Máquina caseadeira – Utilizada para fazer as
casas dos botões;• Máquina botoadeira – Utilizada para pregar os botões;• Mesa de
corte – Para efetuar os cortes em local adequado e com segurança;• Máquinas para
bordar – Útil para redução do tempo de produção e melhoria da qualidade do
acabamento de alguns tipos de uniformes;• Ferros de passar – Para dar o acabamento
final antes de embalar;• Agulhas e linhas – Usadas conforme a necessidade do
processo de costura;• Mesas de apoio – Utilizadas no processo de acabamento,
etiquetagem e embalagem;• Tesouras e Instrumentos de medição.Em alguns casos,
dependendo do mercado que a confecção irá atender, faz-se necessária a aquisição
de uma máquina Travete, responsável pelas costuras de reforço.

Segue link de máquinas e equipamentos fornecidos pela Abimaq:

http://www.datamaq.com.br/Sebrae/ListOfFromToInstallation.aspx?pa
rtnerCode=1&partnerInstallation=CONFECCAO DE UNIFORMES PROFISSIONAIS

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é
a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue
cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o
indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,
isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou
serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de
venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque
ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa

O mix de produtos das confecções de uniformes profissionais varia conforme o


segmento de mercado a ser atendido, no entanto, as peças mais tradicionais são
aventais, bermudas, blazers, calças, camisetas, saias e vestidos. Algumas empresas
do setor fabricam também uniformes esportivos, bonés, cardigans, coletes para
segurança, guarda-pós, jalecos e macacões. Independente do segmento de mercado,
um diferencial importante é que a confecção de uniformes desenvolva sempre
produtos inovadores, mas que estejam de acordo com as atividades desempenhadas
pelos clientes.Desta forma, o mais comum em confecções é que as matérias-primas
(tecidos e aviamentos) sejam adquiridas conforme o tipo e a composição do produto
que será produzido. Como exemplos de tecidos, podem-se citar os materiais algodão
com poliéster, gabardine, crepe, acetato com viscose, poliéster com lã e micro fibra,
dentre outros.Aconselha-se a escolha cuidadosa dos tecidos, pois em muitos casos
compensa adquirir materiais de qualidade, mesmo que com preços mais altos, que
conferirá ao produto final melhor qualidade e durabilidade, e, conseqüentemente, mais
credibilidade à confecção.

É importante também a manutenção de um estoque de linhas diversas e de agulhas


suficientes para a reposição ao longo da atividade de costura.

9. Organização do Processo Produtivo


Por se tratar de uma atividade basicamente manufatureira e por apresentar condição
de atender simultaneamente a pedidos de diversos clientes, o processo de produção
exige grandes cuidados e muita atenção por parte dos envolvidos nas operações. A
disposição das máquinas deve seguir a orientação do fluxo produtivo, procurando
evitar que os produtos transitem além do estritamente necessário ao longo da área de
produção. Deve-se reservar espaço nos corredores para que haja um bom fluxo de
material e de pessoas. O processo produtivo básico para uma confecção de uniformes
profissionais segue apresentado abaixo em suas principais etapas e pode variar em
função das especificidades de cada confecção: - Modelagem; - Corte; - Costura; -
Aviamento; - Acabamento; - Controle de qualidade; - Embalagem. Etapas
complementares: - Colocação de acessórios (botões, zíperes, elásticos, etc.); -
Estamparia; - Lavagens especiais; - Tingimentos especiais; - Bordados ou gravações
especiais. Cabe ressaltar que, se o foco estiver direcionado para uniformes sob
medida, é necessário planejar duas etapas de prova do uniforme, sendo que a primeira

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
etapa é para tirar as medidas. Na segunda etapa, o profissional se desloca até a
confecção para provar o uniforme ou um colaborador da confecção vai até o cliente. A
atenção ao controle do processo, identificando padrões de tempo e de qualidade, é
fundamental para que o empresário possa gerenciar corretamente seu negócio, pois
somente assim vai ter condição de apurar e controlar os custos, conduzindo as
negociações com os clientes de forma segura, sem correr o risco de perder dinheiro.
Logo, o controle rigoroso da execução de cada etapa, garantindo a qualidade dos
serviços, é fator determinante para a sobrevivência e sucesso do negócio. Neste
sentido o empresário deve adotar a postura de registrar tudo que está sendo feito, não
somente para controlar, mas principalmente para poder identificar e evitar problemas,
assim como promover melhorias. Outro cuidado importante a ser considerado pelo
empresário refere-se à programação da produção e à garantia do abastecimento dos
materiais com devida antecedência, o que evita alguns atrasos ou paradas no
processo produtivo decorrentes da falta de insumos. É recomendada a realização de
rodízio de atividades entre os funcionários, nas mais diversas funções do processo
produtivo, para evitar o desgaste físico das atividades que requerem mais do
trabalhador. Além disso, deve-se deixar os processos produtivos ergonomicamente
corretos para prevenir acidentes e lesões nos funcionários. A rotatividade traz, ainda,
uma maior satisfação para os trabalhadores. E no posto de trabalho de inspeção de
produtos acabados ela promove o entendimento a respeito do prejuízo causado à
empresa devido aos refugos, ajudando a criar a cultura de qualidade. Um bom serviço
de pós-venda também pode garantir a longevidade do negócio. Estar sempre em
contato com seus clientes garante que a empresa sempre será lembrada e
recomendada.

10. Automação
A automação das atividades industriais/comerciais é um dos principais requisitos para
uma participação mais competitiva de uma empresa no mercado nacional e
internacional. Nesse sentido, é necessário manter sob controle e decisão um número
crescente de aspectos relacionados com a produção e a venda, inclusive aqueles que
estejam vinculados com as áreas: comercial, suprimento, estocagem, manutenção e
logística. O nível de automação deste tipo de empresa pode ser expressivo, apesar da
mão humana ainda ser insubstituível para a montagem de cada peça individualmente.
A cadeia têxtil vem investindo na modernização do seu parque de máquinas, gerando
máquinas cada vez mais modernas, velozes, com corte de fio automático, assim como
aparelhos para produção de friso, bainha, pregar elástico ou cós. Parte deste
investimento se deve também ao desenvolvimento e implantação de sistemas de
acompanhamento da produção utilizando recursos computacionais e registros por
código de barras. Na aplicação de logomarcas, por exemplo, podem-se utilizar
bordados computadorizados, bordados pelo método de silk com plastinol (Plastificado),
sistema de impressão silkscreen. Para máquinas de bordar, existem desde as mais
simples até as totalmente automáticas integradas entre si. À medida que a empresa for
crescendo, as condições para implantação de sistemas desta natureza ficam mais
favoráveis e o entendimento a respeito da importância do controle minucioso passa a

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
ser mais evidente, buscando tornar seu processo produtivo mais ágil, econômico e
melhorar seu serviço aos clientes. Dentre os sistemas informatizados (softwares) que
podem auxiliar o empreendedor na gestão de uma pequena empresa (vide
http://www.baixaki.com.brou http://www.superdownloads.com.br) podemos citar
algumas opções: • Hábil empresarial (gratuito); • PraticusGestão empresarial; • Gestão
de Clientes (CRM) 2.10; • ASGestor empresarial 1.59; • Empresarial Master Plus
2.0(gratuito); • Empresarial Master Senior 2.0 (gratuito); • ExpressGestão de Tele-
vendas (gratuito); • TOTUS FREE 70608(gratuito); • E muitas outras opções. Antes de
se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, o
serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal municipal e
estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo fornecedor,
verificando ainda se o aplicativopossui funcionalidades, tais como: • Controle dos
dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta corrente); • Contas
a pagar e receber; • Fluxo de caixa; • CRMVendas; • Emissão de pedidos e
orçamentos; • Controle de taxa de serviço; • Lista de espera; • Relatórios e gráficos
gerenciais para análise real do resultado operacional da empresa.

11. Canais de Distribuição


Os canais de distribuição são os meios utilizados pelas empresas para escoar sua
produção e ofertar seus serviços. A importância dos canais de distribuição é
fundamental e seu custo pode representar uma parcela considerável do preço final do
produto vendido ao consumidor; os canais não só satisfazem a demanda através de
produtos e serviços no local, em quantidade, qualidade e preço corretos, mas,
também, têm papel fundamental no estímulo à demanda, através das atividades
promocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas,
representantes ou outros. Neste tipo de negócio, as formas de fazer chegar os
produtos ao consumidor final são extremamente importantes, e dividem-se em duas
categorias básicas: a primeira, onde o empresário promove a venda diretamente aos
clientes finais, mantendo para isto uma equipe de vendedores que busca
periodicamente os clientes tirando pedidos; e a segunda, onde a confecção faz
orçamentos on-line ou nas suas lojas para as empresas interessadas e posteriormente
as vendas de seu produto. A escolha do melhor canal de distribuição irá depender do
segmento de mercado a ser atendido e da capacidade produtiva da confecção. Tal
condição não impede que as duas categorias de distribuição possam ser adotadas
pela confecção.

12. Investimento
Investimento consiste na aplicação de algum tipo de recurso esperando, um retorno
superior aquele investido, em um determinado período de tempo. O investimento que
deve ser feito em um empreendimento varia muito de acordo com seu porte. Para

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
iniciar um negócio de confecção de uniformes o empreendedor precisa
necessariamente fazer um levantamento de todos os valores que serão gastos para
montar a empresa. É preciso que informações referentes aos custos de
comercialização dos produtos e as despesas de operacionalização do negócio sejam
levantadas detalhadamente, para que sejam minimizados os riscos de problemas
financeiros futuros. A decisão de iniciar um negócio de confecção de uniformes passa
necessariamente por um correto levantamento de quanto dinheiro e esforço o
empresário irá gastar para iniciar o negócio. O empresário deve pesquisar o preço das
máquinas, equipamentos e acessórios a serem adquiridos para o início das atividades.
Deve-se ressaltar que cada situação é particular e o empreendedor vai definir, de
acordo com o porte do empreendimento, quais os equipamentos pretende adquirir para
iniciar suas atividades. Considerando uma confecção de uniformes de pequeno porte,
montada em uma área de 50 m2, o investimento gira em torno de R$ 15.500,00,
prevendo-se a aquisição de computador, mesas, telefone, quatro máquinas de costura,
mais três máquinas especiais. Além da estimativa de outros R$ 10.000,00 para
reforma de estrutura do imóvel a ser ocupado, instalações, etc. Salienta-se que este
nível de investimento é para a empresa iniciar, com quatro costureiras, um auxiliar
administrativo, um modelista, uma pessoa no processo de corte, uma pessoa
responsável pelo acabamento e um vendedor para compor a equipe de trabalho. A fim
de exemplificar a estruturação dos investimentos, apresenta-se a seguir uma lista dos
principais equipamentos a serem adquiridos: • Máquina de costura reta (02) – R$
1.600,00; • Máquina de costura overloque – R$ 1.500,00; • Máquina de costura
interloque – R$ 1.850,00; • Caseadeira e prega botão – R$ 800,00; • Travete – R$
1.200,00; • Talhadeira (corte) – R$ 1.100,00; • Acessórios – R$ 2.000,00; •
Computador – R$ 1.500,00; • Fax/ telefone – R$ 650,00; • Móveis escritório – R$
800,00; • Passadoria – R$ 1.200,00; • Tesouras, agulhas – R$ 1.300,00. Salienta-se
que esta relação refere-se ao preço de máquinas semi-novas e que são facilmente
encontradas em lojas especializadas. É importante lembrar que muitos dos
equipamentos podem ser comprados usados barateando ainda mais os investimentos
iniciais. Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição
de um empreendimento dessa natureza. Para dados mais detalhados é necessário
saber exatamente quais produtos serão comercializados pela empresa e qual o seu
porte. Nesse sentido, aconselhamos ao empreendedor interessado em constituir esse
negócio, a realização de levantamento mais detalhado sobre os potenciais
investimentos depois de elaborado seu plano de negócio (para elaboração do plano de
negócio procure o Sebrae do seu Estado). Além disso, os valores acima irão variar
conforme a região geográfica que a empresa irá se instalar, da necessidade de
reforma do imóvel, do tipo de mobiliário escolhido, etc.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão. Da mesma forma que foi estimado um investimento inicial de R$ 25.500,00, a
necessidade do capital de giro inicial em torno de R$ 13.700,00. Valor que deve estar
disponível na conta para pagamentos, conforme demonstrado a seguir, na análise de
custos para a estrutura considerada.

14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e devem ser
considerados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção. O cuidado na administração e
redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou
serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou
insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de lucro no resultado final do negócio. É
fundamental que o empresário e seus colaboradores tenham muito conhecimento da
estrutura de custos de seu negócio, sob pena de perder o controle da gestão e passar
por sérios riscos de manter o negócio. Outro fator extremamente relevante para a
análise dos custos está relacionado ao correto aproveitamento da capacidade de

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
produção dos colaboradores. Quanto maior for a produção, menor será a incidência do
custo fixo sobre os produtos, pois, este custo é dividido (segundo critério apropriado)
por todos os produtos produzidos, representando um menor custo unitário e
melhorando a margem de contribuição. A relação a seguir procura apresentar de forma
simplificada os principais itens de custo mensal que devem ser absorvidos pela
confecção de uniformes profissionais: • Aluguel – R$ 1.000,00; • Luz, telefone, água e
internet – R$ 600,00; • Contador – R$ 400,00; • Salários mão-de-obra direta (mais
encargos) – R$ 5.000,00; • Salários indiretos (mais encargos) - R$ 2.000,00; •
Manutenção – R$ 200,00; • Despesas correntes – R$ 1.500,00; • Outras despesas
mensais com insumos - R$ 1.500,00; • Pró-labore – R$ 1.500,00. Lembrando-se que
os valores são meramente ilustrativos (variáveis) e dependem muito da estrutura do
negócio. Da mesma forma, não foram previstos os impostos e tributos, pois estes
dependem do tipo de registro adotado pela empresa.

15. Diversificação/Agregação de Valor


Agregar valor é dar um salto de qualidade em uma ou mais características do produto
ou serviço, que de fato são relevantes para a escolha do consumidor. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
a mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. Além disso, para agregar valor,
não basta reduzir custos, é preciso conhecer bem o mercado no qual a empresa atua,
bem como as preferências dos clientes. Os empresários devem ter em mente que
fatores como qualidade, prazo e preços são condições mínimas para que uma
empresa permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido é que vai cativar o
cliente e agregar valor ao negócio, chegando ao ponto do cliente estar disposto a
pagar mais caro pelo produto, em relação a outras opções do mercado. Estes
diferenciais dependem da relação entre os negócios e podem estar fundamentados em
ofertas de serviço distintas da maioria oferecida pelos concorrentes, como por
exemplo: entrega, flexibilidade nos pedidos, na forma de pagamento, capacidade para
a realização de serviços especializados, variação no mix dos produtos, entre muitas
outras opções. Atualmente, como forma de agregação de valor, algumas confecções
de uniformes profissionais estão desenvolvendo modelos assinados por estilistas
famosos. Tal estratégia acarreta em aumento da quantidade de modelos e variedade
dos tecidos utilizados. Outra alternativa de diferenciação é a utilização de tecidos
ecologicamente corretos. Algumas indústrias têxteis já produzem tecidos a partir do
processo de reciclagem de embalagens PET, onde são associadas as fibras de
poliéster com fibras de algodão e o resultado são produtos que aliam conforto,
durabilidade e resistência, reforçando a necessidade da consciência ecológica e a
responsabilidade ambiental. Para encontrar o diferencial que irá agregar valor ao
negócio, a dica é o empreendedor acompanhar as tendências do mercado da moda,
antecipando-se a elas. A confecção ainda pode se destacar no mercado por meio da
consolidação de uma marca e pelo desenvolvimento de design próprio e diferenciado
da concorrência.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
16. Divulgação
A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma empresa de
confecção de uniformes. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao
orçamento da empresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local. O
processo de divulgação escolhido deve englobar um conjunto de ações de marketing
que a empresa irá desenvolver, com a finalidade de tornar o produto produzido
conhecido no mercado e identificado por suas características. Existem muitas formas
de promover a divulgação das atividades da empresa. Nas confecções de uniformes
profissionais, os principais clientes podem ser as lojas que vendem o produto ou ainda
as empresas que encomendam o produto diretamente com quem fabrica. Assim,
podem ser utilizados veículos de comunicação como outdoors, propagandas em rádio,
TV e internet, anúncios em jornais e revistas de moda, patrocínios comunitários, etc. A
divulgação do negócio pode ser feita ainda por meio de desfiles para apresentar as
roupas produzidas a compradores, donos de lojas e potenciais clientes, catálogos com
o mostruário completo e mala direta. O ideal é que haja pelo menos uma pessoa na
empresa responsável por buscar novos clientes. Esta pessoa deve visitar as empresas
identificadas como clientes potenciais, participar de feiras e eventos do setor têxtil, ou
ainda, eventos que reúnam grandes quantidades de empresários que possam vir a ser
clientes. É fundamental possuir um material de divulgação, que podem ser pequenos
panfletos, cartões de visita ou mesmo folders mais elaborados. É muito comum
empresas de pequeno porte possuírem seu próprio site na internet, podendo, inclusive,
receber encomendas através deste canal. O material de divulgação deve conter
informações relevantes sobre a empresa, como tipos de produtos, capacidade de
produção, prazos de entrega. É importante lembrar que a propaganda boca-a-boca é
extremamente eficaz neste segmento, o que aumenta a importância de oferecer
serviços de qualidade, visando garantir a propaganda positiva junto às pessoas que
poderão tornar-se clientes.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de CONFECÇÃO DE UNIFORMES PROFISSIONAIS, assim entendido
pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 1413-4/03 como
atividade de confecção de roupas profissionais (uniformes, macacões, etc.), poderá
optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos
e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita bruta
auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da
opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro
mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de sua


atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº
94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),
Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2011.

Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será
muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê

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Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
FENATEC – Feira Internacional de tecelagem Local: Expo Center / Pavilhão de
Exposições do Parque Anhembi - São Paulo - (SP) FEIMACO – Feira Internacional de
Máquinas e Componentes para a Indústria de Confecção Local: Expo Center - São
Paulo - (SP) Site: http://www.feimaco.com.br/ OBS: Feiras anuais. Feira Brasileira para
a Indústria Têxtil - FEBRATEX Disponível em: http://www.febrat
ex.com.br/site/index.php >. Acesso em 11 de outubro de 2011. Feira Internacional de
Máquinas Têxteis - ITMEX Disponível em: . Acesso em 11 de outubro de 2011. Feira
Internacional de Máquinas e Componentes para a Indústria de Confecções - FEIMACO
Disponível em: . Acesso em: 11 de outubro de 2011. TEXFAIR DO BRASIL. Disponível
em: . Acesso em: 11 de outubro de 2011. SÃO PAULO FASHION WEEK (SPFW ).
Disponível em: www.spfw.com.br>. Acesso em: 11 de outubro de 2011 Eventos
nacionais e internacionais relacionados ao setor da moda e confecção em 2011.
Nacionais 13ª SEMANA SENAI FASHION DESIGN Data: 19/09/2011 - 22/09/2011
Local: Escola SENAI "Engº Adriano José Marchini" - Faculdade SENAI de São Paulo
38º Senac Moda Informação – Inverno 2012 29/09/2011 - 29/09/2011 Palácio das
Convenções do Anhembi Internacionais 01/09/2011 - 03/09/2011 SIMM - 2ª edição -
Confecção Geral 03/09/2011 - 06/09/2011 Prêt à Porter Paris - 2ª edição - Confecção
Geral 03/09/2011 - 06/09/2011 Who´s Next e Première Classe Paris- 2ª edição-
Confecção Geral- Aviamentos e Acessórios 19/09/2011 - 21/09/2011 ITMF -
International Textile Manufacturers Federation Barcelona – Espanha - Têxtil
20/09/2011 - 22/09/2011 Première Vision, Mod´Amont e Indigo Paris - 2ª edição -
Aviamentos e Acessórios - Tecidos e insumos 22/09/2011 - 29/09/2011 ITMA-
International Exhibition of Textile Machinery Barcelona - Espanha - Máquinas e
acessórios Para maiores informações sobre eventos do setor consulte:
http://www.abit.org.br/site/agenda.asp?id_menu=5& idioma=PT&rnd=20119211193380
e http://www.brascol.com.br/novo/noticias/de talhes/75/Calendario-de-Feiras-e-
Eventos-de-Moda-2011-

19. Entidades em Geral


ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção Rua Marquês de Itu,
968 - Vila Buarque CEP 01223-000 - São Paulo - SP Brasil Telefone: (11) 3823.6100 •
Fax: (11) 3823.6122 e-mail: abit@abit.org.br Site: http://www.abit.org.br SINDIVEST –
Sindicato da Indústria do Vestuário. Rua Mário Amaral, 172 - 2° a. - Paraíso, São Paulo
- SP - CEP 04002-020 Área administrativa - Marlene Fone: (11) 3889-2273 / Marketing,

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cadastro e contribuição - Bruno Fone: (11) 3889-2280 Área jurídica - Dra. Maria
Thereza Fone: (11) 3889-2277 / Fax (11) 3889-2276 Site: http://www.sindivest.org.br
ABRAVEST – Associação Brasileira do Vestuário Rua Bastos Pereira, 251 - Vila Nova
Conceição – São Paulo – (SP) Tel. (11) 3887 4500 Site: www.abravest.org.br/
Associação Brasileira das Indústria de Não-Tecidos e Tecidos Técnicos - ABINT
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1478- 3° andar, cj 314, esquina com a avenida Eusébio
Matoso, sentido cidade Jardim. CEP: 01451-001 São Paulo- SP Telefone: (11) 3032
3015/ 30323399 e-mail: abint@abint.com.br Site: www.abint.org.br Cursos - Corte e
Costura SESC /DF - Unidade Operacional Local: W3 Sul, Qd. 504/505, Bl. A, Brasí¬lia-
DF Telefone: (61) 3217-9100 Escola de Corte e Costura Sandra Gomes - método Ioli
EQS 414/415 Shopping Asa Sul S/N bl A s 133 . BRASILIA - Distrito Federal Telefone :
(61) 3346-0127 CEP - CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CEILÂNDIA
QNN 14 – Área Especial – Ceilândia – DF Fones: 3901-6893 e 3901-4095
www.cepceilandia.df.gov. br Curso a distância - Corte e Costura IPR: Instituto Padre
Reus- www.institutopadrereus.com Instituto Universal Brasileiro-
www.institutouniversal.com.br Fornecedor de máquinas e equipamentos Singer do
Brasil. Rod. Santos Dumond, Km 68 – Campinas (SP) 13054-200 Tel.: 0800-122323 /
(19) 725-4433 Fax: (19) 225-5329 Produto: Máquinas de costura - - www.singer.com.br
Casa Comercial das Agulhas AlF Ltda - Fornecedor máquinas de costura para
Confecções acessórias e lubrificantes Malharias Industrial (11) 3337-8733 -
http://www.casadasagulhas.com.br Tesouras Mundial - www.mundial-sa.com.br Venda
de maquinas e acessórios www.brasilmc.com

20. Normas Técnicas


Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para Confecção de Uniformes Profissionais:

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ABNT NBR 14726:2001 - Tecido plano de poliéster e algodão para roupas profissionais
e uniformes – Requisitos

Esta Norma especifica os requisitos para os tecidos planos de poliéster e algodão,


utilizados na confecção de roupas profissionais e uniformes.

ABNT NBR 13917:1997 - Material têxtil - Tecido plano de 100% algodão para roupas
profissionais e uniformes

Esta Norma especifica as características e condições necessárias para os tecidos


planos de 100% algodão, utilizados na confecção de roupas profissionais e uniformes.

ABNT NBR 15292:2013 - Artigos confeccionados — Vestimenta de segurança de alta


visibilidade

Esta Norma especifica os requisitos para vestimenta de segurança de alta visibilidade,


capaz de sinalizar visualmente a presença do usuário. A vestimenta de alta visibilidade
se destina a fornecer conspicuidade ao usuário em qualquer condição de luminosidade
quando visto por operadores de veículos ou outro equipamento mecanizado durante as
condições de luz do dia e sob iluminação de faróis no escuro.

ABNT NBR NM ISO 3758:2013 Versão Corrigida 2:2013 - Têxteis — Códigos de


cuidado usando símbolos (ISO 3758:2012, IDT)

Esta Norma estabelece um sistema de símbolos gráficos, destinado a ser utilizado na


etiquetagem de artigos têxteis, e para o fornecimento de informações sobre os
tratamentos severos para que não provoquem danos irreversíveis para o artigo durante
o processo de tratamento têxtil, e especifica o uso destes símbolos em etiquetagem de
cuidados.

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ABNT NBR 14027:1997 - Roupa hospitalar - Confecção de campo simples

Esta Norma especifica as características e condições necessárias para a confecção de


campo simples de uso hospitalar.

ABNT NBR 14028:1997 - Roupa hospitalar - Confecção de campo duplo

Esta Norma especifica as características e condições necessárias para a confecção de


campo duplo de uso hospitalar.

ABNT NBR 16060:2012 - Vestuário — Referenciais de medidas do corpo humano —


Vestibilidade para homens corpo tipo normal, atlético e especial

Esta Norma estabelece um sistema de indicação de tamanhos de roupas para homens


de corpo tipo normal, atlético e especial (incluindo roupa de malha e roupa de banho).

2. Normas aplicáveis para Confecção de Uniformes Profissionais:

ABNT NBR 12071:2002 - Artigos confeccionados para vestuário - Determinação das


dimensões

Esta Norma prescreve o método utilizado para medir artigos confeccionados para
serem modelos clássicos que possuem medidas e posições referentes ao corpo
humano e sirvam como base para medir modelos derivados. Excetuam-se desta
Norma os artigos confeccionados para cama, mesa e banho.

ABNT NBR 13546:1996 - Roupas hospitalares

Esta Norma define os termos empregados em roupas hospitalares, visando

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estabelecer uma linguagem uniforme.

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio


Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas


de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:


Interior

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os


requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípios

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
gerais

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação de


proteção contra descargas atmosféricas.

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2:


Gerenciamento de risco

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma
estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danos


físicos a estruturas e perigos à vida

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma
estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadas
pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4: Sistemas


elétricos e eletrônicos internos na estrutura

Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação,
inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos
(Medidas de Proteção contra Surtos - MPS) para reduzir o risco de danos permanentes
internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas
(LEMP).

21. Glossário
DESIGN: desenho industrial configuração, concepção, elaboração e especificação de
um artefato. Essa é uma atividade técnica e criativa, normalmente orientada por uma
intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Simplificando, pode-se dizer

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
que design é projeto. ERGONOMICAMENTE CORRETO – deixar tarefas, ambientes e
sistemas compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações físicas das
pessoas. MACRO-LOCALIZAÇÃO – região onde será instalada a empresa. MÁQUINA
DE COSTURA RETA SINGER, 2491 D – Costura industrial reta com design moderno
de fácil operação e alta velocidade. Utilizada como equipamento básico e fundamental,
para qualquer segmento na indústria do vestuário. MODA: é a tendência de consumo
da atualidade. A palavra moda significa costume e provém do latim modus.É composta
de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob vários aspectos. Acompanha
o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma
forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou
pentear. INSUMO - um bem de consumo que é utilizado na produção de outro bem.
INTERLOCK SINGER 2442 A - As máquinas de costura desta linha são ideais para os
prestadores de serviços ou confeccionistas que queiram conciliar praticidade,
produtividade, qualidade e durabilidade. Própria para a confecção em tecidos planos e
de malha, nas etapas de preparação ou acabamento das peças. Aplicável para vários
segmentos da costura em roupas, tais como: profissionais, lingerie, moda praia,
modinha, moletons, camisas, calças, camisetas, saias, shorts,etc. OVERLOCK RCM
GN1-6 - Máquina para pequenas confecções e pequenas empresas. Ótima para
serviços de reforma de roupas, onde não necessita muito rendimento. PÚBLICO-ALVO
– conjunto de pessoas com hábitos de consumo compatíveis com as atividades da
empresa, que possivelmente comprariam os produtos da mesma. PRÓ-LABORE - é a
remuneração dos sócios que trabalham na empresa. Salário mensal previamente
definido.

22. Dicas de Negócio


• Muitas empresas produtoras de uniformes aceitam encomendas pelo site, onde
colocam fotos dos tipos de uniformes fabricados. Esta estratégia pode se configurar
como uma ferramenta de marketing; • É cada vez mais comum as empresas do ramo
do vestuário terceirizarem etapas do processo produtivo, reduzindo assim o
investimento inicial. A empresa pode fazer uma parceria com uma facção, a qual
poderia fazer apenas os bordados, por exemplo. • Quanto mais precisa for a pesquisa
a respeito das necessidades de investimento, menores as surpresas quanto à previsão
financeira para iniciar o novo negócio, e isto evita inclusive a armadilha de afundar em
dívidas por falha na programação financeira; • Para descobrir o que pode agregar valor
na relação com o cliente, o empresário deve estar atento aos detalhes e, sempre que
possível, precisa escutar seus clientes, conversar com eles e descobrir o algo mais
que vai cativar a relação comercial; • O empresário deve ter em mente que é muito
importante acompanhar e questionar constantemente o prestador de serviço de
contabilidade; • Preste muita atenção nos detalhes da produção, pois a gestão de
produção de confecção é baseada no tempo de cada operação e pode causar a
diferença entre o lucro e o prejuízo; • Atente-se à salubridade do ambiente de trabalho,
pois o processo de corte gera pequenos resíduos do tecido que ficam suspensos no ar
e podem agravar ou gerar problemas respiratórios nos colaboradores; • Para investir
no segmento de uniformes que necessitam de resistência a temperaturas extremas ou

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são impermeáveis, é necessário pesquisar com atenção as matérias-primas
específicas e equipamentos adequados para confeccioná- los. Vale a pena lembrar
que um bom acompanhamento de mercado, com monitoramento dos concorrentes,
das tendências do setor, das inovações de produtos e a participação em feiras e
eventos, podem ser ferramentas valiosas para a determinação de estratégias
competitivitas para o negócio.

23. Características
O empreendedor precisa estar atento às tendências do mercado e aos hábitos de seus
clientes. Deve identificar os movimentos deste mercado e adaptá-los à sua oferta (o
mercado da moda, mesmo no caso dos uniformes, é bastante sazonal), reconhecendo
as preferências dos clientes e renovando continuamente a oferta de serviços. O
empreendedor envolvido com atividades ligadas a este setor precisa adequar-se a um
perfil fortemente comprometido com a evolução acelerada de um ramo altamente
disputado por concorrentes nem sempre fáceis de serem vencidos. Algumas
características desejáveis ao empresário desse ramo são: • Ser bom comunicador,
simpático, atencioso com os clientes; • Gostar e conhecer bem o ramo de negócio; •
Pesquisar e observar permanentemente o segmento de mercado onde está
competindo, promovendo ajustes e adaptações no negócio; • Ter atitude e iniciativa
para promover as mudanças necessárias; • Saber administrar todas as áreas internas
da empresa; • Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos; • Ter
visão clara de onde quer chegar; • Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;
• Ser persistente e não desistir dos seus objetivos; • Manter o foco definido para a
atividade empresarial; • Assumir somente riscos calculados; • Estar sempre disposto a
inovar e promover mudanças; • Ter grande capacidade para perceber novas
oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las; • Ter habilidade para liderar sua
equipe de profissionais; • Imaginação criativa; • Sentido artístico e estético; • Sentido
de pormenor e precisão; • Boa coordenação visual/motora; • Boa presença –
apresentação – higiene pessoal. Além disso, é importante que o empreendedor tenha
aptidão para o negócio e vontade de aprender buscando informações em centros
tecnológicos, cursos, livros e revistas especializadas ou junto a pessoas que atuam na
área. É importante ressaltar que pesquisando e observando seus concorrentes,
conhecendo bem o gosto de seus clientes, o empreendedor conseguirá desenvolver
novos produtos para dilatar o seu mercado consumidor.

24. Bibliografia
COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia Aplicada ao Trabalho. Vol II. Ergo Editora Ltda:
Belo Horizonte ,1996. LIMA et alli. Uniforme adequado às atividades das profissionais
da beleza do cabelo do salão carisma, viçosa – mg. 2010. Disponível em http://www.x
xcbed.ufc.br/arqs/gt10/gt10_22.pdf. Acesso em 09 de outubro de 2011. VALLE. C. E.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Implantação de Indústrias. Livros Técnicos e Científicos. Editora Rio de Janeiro
Indústria - Os Primeiros Passos para o Sucesso. SEBRAE/SC, 2005. Unidade de
Confecção de Camisas. SEBRAE/ES, 1999. SEBRAE – Ponto de Partida para Início de
Negócio: Confecção, 2006 SEBRAE –SP - Comece Certo – Indústria de Confecção,
São Paulo, 1ª Edição – 2004 Corpo de Bombeiros de Santa Catarina – Norma de
Segurança contra Incêndio Disponível em: . Acesso em 19 de setembro de 2008.
Revista Moda e Confecção. Disponível em: . Acesso em 20 de setembro de 2008. Lei
Geral da Micro e Pequena Empresa Disponível em: . Acesso em 20 de setembro de
2008. Simples Nacional Disponível em: . Acesso em 19 de setembro de 2008 Revista
Textilia Disponível em: . Acesso em 18 de setembro de 2008 Associação Brasileira da
Indústria Têxtil Disponível em: . Acesso em 20 de setembro de 2008 BNDES
Disponível em: . Acesso em 20 de setembro de 2008. Calendário do setor. Disponível
em http://www.abit.org.br/site/agenda.asp?id_menu=5&
idioma=PT&rnd=20119219946664 Acesso em 15 de setembro de 2011. Calendário de
feiras e eventos de moda em 2011. Disponível em
http://www.brascol.com.br/novo/noticias/de talhes/75/Calendario-de-Feiras-e-Eventos-
de-Moda-2011- Acesso em 20 de setembro de 2011. Estudo prospectivo setor têxtil e
confecção. Disponível em http://www.abit.org.br/site/navegacao.asp?id_menu=8&id_
sub=25&idioma=PT. Acesso em 07 de outubro de 2011. Confecção de uniformes
profissionais, um setor concorrido, mas de grande crescimento. Disponível em
http://jornale.com.br/mirian/?p=5674 Acesso Em 09 de outubro de 2011. Programa
Brasileiro de Auto-Regulamentação de Roupas Profissionais. Disponível em
http://www.br.sgs.com/pt_br/sgs-ssc-cartilha-programa-br-09.pdf) . Acesso em 11 de
outubro de 2011.

25. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-
confec%C3%A7%C3%A3o-de-uniformes-profissionais

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