Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FIGURA 1
FORMAÇAO DAS ' MONTANHAS
.!
,
"
.. _ . ~,... ...
............ ,., _...
LEGENDA
América do Sul Andlno
J..- UNHAS or ESTRUTURA' PRINCI'AI'
_ ,"-IIU"" \.ESTE" 00 CO"'1."IO ..... oawO
........ "IMHA. DE ,aLMA
___....... ES IEGlõn.e "U' I U(lU
'UNA
~ , ' ... AA&:.()
~- CONE YULclllco
Amérjco do Sul Eltra -Andlno
ESCUOOS ''' ... AIUOS E '''1.I:010ICO' ANTI-lOS
UfA ATOS Esca"ONACO.s 00 P.",'01-o1(0 SU'llfOI
"-ANOS OI CORRIDA DE toAVA
GRUPOS O,E MONTANHAS UIV\aAJli' De UVA
-
ENCOSTAS 1'''OIllT$
UC'UaES .E , . . . . .
FIGURA 2
100 COLABORAçoES
..................................
•1.· .\··:·, .........................·-......... •
. ............. ---........
, - .~
~---
~
.•
~ .....
- ......... .
.. EiCiB ......................._ ........._1
::::----........,.
,
"
FIGURA 3
\
Mapa localizando grandes escudos brasileiros com indicação das possibilidades pe-
troliferas, segundo Victor Leinz. Area 1 - Rochas cristalinas :· Impossibilidade de
petróleo. 2 - Rochas sedimentares terrigenas, com proximidade de embasamento
cristalino: impossibilidade de petróleo. 3a - Rochas sedimentares marinhas: possi-
bilidade de petróleo. 3b - Rochas sedimentares marinhas, com cobertura de lava:
possibilidade de petróleo. 3c - Rochas sedimentares m arinhas, com algumas estru- '
turas reveladas: maior possibilidade de petróleo. 4 - Rochas sedimentares mari-
. nhas: probabilidade de petróleo. 5 - Rochas com petróleo comprovado.
,
COLABORAÇOES 103
..
•«
DISTRIBUIÇÃO DA ÃREA DO BRASIL E DAS SUAS UNIDAE>ES FEDERADAS POR GRUPOS E SISTEMAS GEOLOGICOS EM Km2
,
, ,
GRUPOS Protero- PALEOZOICO 'f ~ MESOZOICO CENOZOICO Areas I .
II
\ Arqueo-
zóico zóico . , I I
.
SISTEMAS
I
Arqueano Algon-
I queano
I
I
Siluriano IDevoniano
I'.
11 carbonü!1;\
.
~ermiano 1I Triássico 11 Cretácio Terciá- I Quater-
rio nário
não I TO'rAL
Estuda- I
das'l
, J I
Unidades Federadas I ,
t ....
I
/ " I ,
Acre. ... ....... . . - - - - - - - 9.590 126.437 12.000 - 148.027
Amazonas. ..... . . 527.580 12.510 24.030 8.640 7.560 - -
"
43.830 891.977 309.870 I - 1.825.997
Pará . ...... .. .. .. 642.781 4.449 12.743 26.918 24.732 13.648 - 76.005 162.642 200.418 I 216.630 1.380.966
Maranhão ... . .. ...
Piauí .... ... . ...
21.420
25.030
-- -
- -.
- -
-
138.691
167.617
89.840
-
28.823
49.985
69.330 I 18.113
1.286 1.664
-
-
346.217
245.582
Ceará . . . ... ... . .. 111.961 7.000 - - - \l" - - 16.710 11.520 1.400 - 148.591
Rio Grande do Norte
Paraíba . . . . . . . . . .
32.491
51.482
-
-- -
- -
-
-
-- -
-
I
-
-
11.503
11.418
8.417
3.020 I
-
- I
-
-
I 52.411
55.920
Pernambuco . .. . ..
Alagoas. . .... .. ..
86.897
22.048 - -
- -
- - 1, i -
- -
-
9.587
610
2.770
5.913
-
-
-
-
99.254
28.571
Sergipe . .... . ... 8.301 - - - - - - 5.844 7.035 - - 21.552
Bahia. . ........ .. 198.939 78.280 82.560 - - "
- - 73.120 52.360 I
- 529.379
---
44.120
Espírito Santo /. ... 32.544 - -
-
- -
-
-
-
-
-
5.800 6.340
186 I 7.235 I
-
-
44.684
I 42.404
Rio de Janeiro .. ... 34.981
• --
-,,'
BRASIL Km2 .' ... 2.755.018 344.088 345.932 47.178 32.292 473.331 773.226 ' 676.115 1352.675 803.590 879.744 8.511.189
% . ... .. .. . . .. ... 32,37 3,92 4,07 0,55 0,38 \ 5,68 9,09 8,06 15,88 9,45 10,55 100,00
I • I
Organizado com dados colh1dos no ATLAS GEOLOGICO DO BRASIL, publicado pelo s~rr.OGeoI6g!CO do MInistério da Agricultura, aegundo c/Uculo. feito. pelo eng. AJ'tnr Oardoso de Abreu
- ... ,~ .
, \
106 COLABORAçoES
COLABORAçoES
Os brasileiros que entre 1910 e quipe não muito numerosa, porém bas-
1940 contribuiram direta ou indireta- tante ativa (Fernando Flávio, Marques
mente para o desenvolvimento da ciên- de Almeida, João Dias da Silveira, Or-
cia do relêvo entre nós foram: lando Vai verde, Ruy Osório de Freitas,
Arrojado' Lisboa, Delgado de Car- Alfredo José Porto Domingues, João
valho, Theodoro Sampaio, Everardo José Bigarella, Aziz Nacib Ab' Sáber,
Backheu'ser, Euzébio de Oliveira, Al- Antonio Teixeira Guerra, Pedro Geiger,
berto Betim Paes Leme, Luciano Jae- Hilgard O'Reilly Stamburg, Elina de O-
ques de Moraes, Avelino Ignacio de Oli- liveira Santos, Victor Antônio Peluso,
.' veira, Pedro de Moura, Paulino Franco Gilberto Osório de Andrade, Manut'l
de Carvalho, Alberto Ribeiro Lamego, Correia de Andrade, Carlos de Castro
Othon Henry Leonardos, Glycon de Pai- Botelho e outros).
va e Luiz Flores de Moraes Rego. Os Dos pesquisadores mais experimen-
escritos de Theodoro Sampaio para o tados, vindos da fase anterior, por ra-
"Diccionario Histórico Geographico do zões diversas, merecem destaque os tra-
Brasil", em 1922 ao 'lado da "Physiogra.- balhos de publicação recentemente fir-
phia do Brasil" (1923), de Carlos Mi- mados por Reinhard Maack, Glyson Pai-
guel, Delgado de Carvalho, publicada à va, Alberto Ribeiro Lamego, Otávio
guisa do. primeiro volume de uma Geo- Barbosa, Silvio Froes Abreu, Djalma
grafia do Brasil preparada pelo autor, Guimarães, Viktor Leinz e Pedro Mou- '
constituiram os dois principais traba- ra. Preston Edward James que reali-
i lhos de síntese sôbre o conjurito do re-
zou seus primeiros estudos sôbre o Bra-
lêvo brasileiro na época. sil há mais de três décadas, voltou pes-
Por fim, queremos nos referir a.o quisar em nossa terra por volta de 1950, .
período de implantação da moderna Cl- escrevendo um interessante · estudo sô-
ência geomorfológica no Brasil, que so- bre a geografia física do Nordeste.
mente se processou após a criação d'a s Nessa fase de implantação da mo-
primeiras Faculdades de Filosofia no derna Geomorfologia do Brasil, que de
país e após a fundação do Conselho Na- certa forma continua em aberto até n03-
cional de Geografia. Cronologicamen- sos dias, operaram em nosso território,
te esta fase se iniciou com a publicação em estudos de geologia e geomorfologia,
do famoso artigo de Emmanuel De Mar- entiquecendo de vários modos nossa bi-
tonne (1940) a respeito dos "problem3:s bliografia especializada, os seguintes
morfológicos do Brasil tropical atlânb- cientistas: Francis Ruellan, Johan Ly-
co", tendo se desenvolvido, depois, por on Rich, Jorge Chetaroff, Pierre Gou-
vários anos, através as atividades, as rou, Luiz Papy, Pierre Monbeig, Ma-
publicações e a orientação de Francis riano Feio, H. Wilhelmy,· H. Weber,
Ruellan. Fábio Macedo Soares Guima- Wilhelm Kegel, Boris Brajnikov, Karl
rães, em 1943, e, mais tarde, Aroldo de Bourlen, Glof Odman, P. T-altasse, Jean
Azevedo, em 1949, redigiram trabalhos Pimienta, Hannfrit Putzre e Laster
gerais a respeito do relêvo brasileiro e King, M. Czeijka.
suas divisões, procurando atualizar a- Entretanto, ainda está por se fa-
través de artigos sintéticos os conhed- zer a verdadeira história da evolução da
mentos novos em acumulação. Geomorfologia no Brasil, nas últimas
Menos de dez anos depois da publi- três décadas. Para compensar um pou-
cação dos primeiros trabalhos de De co essa deficiência de nossa historiogra-
. M-artonne e Ruellan, começaram a sur- fia científica, naquele setor, em dois de
gir estudos, ensaios e monografias fir- nossos trabalhos mais recentes deixa-
mados por jovens pesquisadores brasi- mos achegados os que futuramente vol-
leiros, os quais constituem hoje uma e- tarem ao assunto.
110 COLABORAÇõES