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esse livro também para ver o outro

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lado da história aqui a gente vai ter o
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cenário da colonização do brasil pelo
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lado da mulher de hoje tem uma
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personagem que vai na raça história
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então ela vai contar como era a história
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do brasil pelo olhar dela é quem essa
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personagem é nome dela sempre confunde é
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ouro e bela eu falar sobre estela é o
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dela o nome dela e quem é o belo
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horizonte era uma mulher sofre
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então a única opção que ela tinha não
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era uma escolha era a única coisa a se
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fazer de fato era sair de portugal e vir
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para o brasil né
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com um como se ela tivesse o padre né
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como padrinho dela né esse padre arrumar
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um casamento pra ela então os padres
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realmente fazem é este fazia esse tipo
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de coisa pelo menos é contada no livro
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e ela faz parte desse grupo então the
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office que vem aqui no brasil pra casar
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com os homens que aqui estão porque
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também aqui segundo livro os homens não
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poderiam casar com qualquer um dessas né
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e se casar com vadão zela veja impura
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branca e enfim todos esses aspectos
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culturais racistas e preconceituosos que
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infelizmente a gente tem até hoje
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então essa é a nossa personagem ela é
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uma personagem meio mística
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ela tem algo misterioso no jeito que ela
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vê as coisas do jeito que ela filtra o
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que ela recebe netão tudo de pior
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acontece com ela este pior você pode
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imaginar e mesmo as piores coisas que
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uma mulher pode sofrer na questão da
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violência tanta violência físico na
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violência psicológica então ela sofre
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horrores né
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só que esse sofrimento é você recebe da
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mesma maneira que você vai conhecendo a
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personagem não é só uma personagem muito
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rica muito interessante e ela consegue
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de fato sobreviver ao que ela mesma
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chama de inferno então esse desmundo é
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como se ela estivesse encarando o mundo
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ao contrário é o mundo que parecia não
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ser possível aqui na capa do livro você
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pode ver é que tem esse animal aqui
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comendo o próprio rabo
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aqui em cada capítulo também vai ter
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umas imagens bem interessantes que faz a
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gente pensar sobre a história em cima da
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provea aqui ó
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aqui na parte da fuga é uma mulher nem
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sereia com asas e tal
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então nesse momento você pode relacionar
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várias coisas da mesma maneira que ela é
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mulher ela é peixe já tem asas e é que
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tem a parte da guerra também que tem
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esse bicho com um chifre
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enfim o livro é todo cheio de
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referências meio surrealista você não
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sei quais são as inspirações da miranda
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mais fica com um clima meio surreal do
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que você tava vendo apesar de ser um
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texto que também te dá toda essa crueza
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a meta é essa coisa do mundo é machista
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do mundo sexismo no mundo coloca a
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mulher como objeto a todas as mulheres
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aqui nesse livro ela tem uma força
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interior muito grande mas elas têm que
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lidar com o fato de transmissões de
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chegada em nenhum momento isso abalou
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muito a gente né
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é como comentei com vocês lembram é
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daqui todo mundo ficou muito abalado
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pelo livro é porque de certa forma a
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gente se reconhece na personagem acho
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que independente da história pessoal de
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cada uma se cada uma de fato é sofreu
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algum tipo de violência física ou
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psicológica a gente se coloca muito
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facilmente no lugar do personagem e isso
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torna um livro muito duro por isso que
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eu falei que se você quer tirar umas
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férias e ficar de boa e feliz da vida
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por favor não 62 mundo mas se você quer
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passar por uma experiência é de leitura
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forte intensa este vai colocar de
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verdade um ponto diferente
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como leitor mas também como cidadão é
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como uma pessoa que conhece os problemas
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sociais é um livro essencial que eu subi
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com vocês merecem também um outro ponto
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importante da história é que o que ana
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miranda fez com o livro foi trazer esse
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olhar feminino então por uma obra que a
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gente conhece uma obra na verdade não
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por uma história que a gente conhece
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pelo lado do homem então a história que
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a gente conhece na escola história que a
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gente tem todos os lugares é sempre uma
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história do rei de quem só que o rei de
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quem morrer porque o mv uma guerra que
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matou isso que matou aquilo nunca é pelo
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lado da mulher a então essa outra visão
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que ela dá da colonização do brasil é
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hétero também é um jeito de tornar esse
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livro como objeto de estudo no encontro
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de mulheres e lembro que tinha uma moça
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que é historiadora e ela falou que esse
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livro que é um tapa na cara dos livros
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de história né porque toca em assuntos
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aqui com muitos livros de história é
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deixam passar batido por conta do cds a
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lógica da história não tem culpa disso
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mais se criou né
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essa coisa de ter história contada pelo
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olhar do homem né ea na miranda que ela
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faz invés nela cria acidez mundo e
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apresenta hoje bela como uma personagem
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da literatura brasileira muito
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importante e no final do livro que fica
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até pela parte do quanto ele bela era
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violentada quando eu estou falando muito
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essa violência aqui que eu quero que
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fique claro que a violência que a bela
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sofre é todas possíveis realmente então
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isso é muito dolorido mas de um outro
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ponto de vista também é ela mostra
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também coragem então dentro do mundo do
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universo da libélula que ela tem a
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verdade isso é especial o mundo el a ela
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mostra pra todas as mulheres que é
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possível é possível você ser mais livre
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sabe um pouquinho por vezes cada dia
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mais
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desconstruindo não é tudo isso que é
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colocado corrente todos os dias em
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relação ao que é ser mulher como mulher
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deve se comportar etc
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então é um livro que também apesar de
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tanta dor que dá também liberdade e é
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isso que eu tenho pra dizer sobre isso
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com certeza tem mais coisas mas é um
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livro difícil de falar e escrever sobre
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ele
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se vocês quiserem a resenha do blog
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também leão aquilo que alguns trechos do
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livro também pra vocês sentirem mais ou
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menos como é que é o estilo da miranda é
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lindo o jeito que ela escreve é muito
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bonito é uma prosa poética muito linda
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mesmo é difícil a princípio então aí
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também que exige uma atenção

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