BOLETIM TÉCNICO

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Tinta Epóxi para piso alta espessura cinza Munsell N6.5 1/6

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419906 17/08/2016 27/05/2021 02

1 – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

 Nome do produto: Tinta Epóxi para piso alta espessura cinza Munsell N6.5

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 Código interno do produto: 419906

 Descrição do produto: Tinta Epóxi de dois componentes curada com poliamida e agentes
especiais. Deve ser aplicada sobre seladora Epóxi autonivelante 400 050.

 Recomendações de uso: Especialmente desenvolvido para pisos de concreto e áreas

industriais, ótima aderência secagem rápida. Excelente resistência a produtos químicos.

2 – PRINCIPAIS CONSTANTES

 Densidade a 25°C: 1,180 gcm³ ±2%

 Viscosidade a 25°C Copo Ford 4: NA

 Não voláteis por volume: 76%± 2%

 Espessura da película seca: 130 microns

 Espessura da película úmida: 171 microns

 Rendimento teórico por galão: 5,8 mt² por litro / 21m² p/ galão 3,6 litros

 Tempo de secagem a 25°C: Ao Toque: 05 horas

Tráfego Leve: 36 horas
Tráfego Intenso: 07 dias
Final: 10 dias.

 Repintura min/máx a 25°C: 12 horas / 48 horas

 Acabamento da pintura: Brilho 60 a 70%

 Teor Compostos Voláteis 283 g/l ± 2%

Orgânicos:

 pH a 25°C: NA

 Viscosidade 25°C KREBS STORMER 70 a 90 KU

 Consistência a 25°C: NA

 Tempo máximo se estocagem: 12 meses

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3 – INSTRUÇÕES PARA USO

 Preparação da superfície: A superfície deve ser limpa, seca, isenta de óleo,

graxa e outros contaminantes. Para piso novo-
concreto, deverá estar devidamente curado, lixado

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e selado com o selador Epóxi 400 050. Onde
houver necessidade, regularizar o piso com Massa
Epóxi 400080.

 Proporção da mistura: (4x1) A:2,880 Lt B:0,720 Lt. (40020)

 Vida útil "pot life" a 25°C: 4 horas

 Aplicação: Pistola / Rolo e Trincha / Airless

 Aplicação Galvanizado: NA

 Solvente recomendado: 6100

 Diluição : Pistola Convencional 15%/ Trincha ou rolo 8% /

Airless 5%

 Orifício do bico recomendado: 0,020 A 0,022 mm / Airless 22 a 29

 Pressão do bico recomendado: 35-45 libras / Airless 2000 a 2200 PSI

 Umidade relativa do ar: 80% máximo

 Observações:

4 – RESISTÊNCIA DA PELÍCULA

 Flexibilidade: Boa

 Aderência: Boa

 Umidade: Boa

 Abrasão: Boa

 Intempéries: Boa

 Calor seco: Até 120°C

 Imersão em água doce: Boa

 Imersão em água salgada: Boa

 Ambientes ácidos: Boa

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 Ambientes alcalinos: Boa

 Petróleo e derivados: Boa

 Outros produtos: Sob consulta

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5 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

A preparação da superfície a ser pintada é fundamental para o sucesso da pintura. Aplicações

industriais, de manutenção, ou na construção civil devem ser precedidas de uma eficiente preparação
da superfície, sob pena de comprometer todo o trabalho. A superfície deve estar firme, limpa, seca,
sem poeira, ferrugem, cera, gordura, graxa, sabão ou mofo. Gorduras e graxas devem ser eliminadas
com água e detergente. Partes mofadas devem ser eliminadas, lavando a superfície com uma solução
de água e água sanitária, na proporção de 1:1. Nas re-pinturas de metais ou madeira com esmalte
sintético, a superfície deverá sofrer um lixamento, visando quebrar o brilho do esmalte da pintura
anterior, proporcionando uma melhor ancoragem da tinta nova

6 – MÉTODO DE LIMPEZA

Limpeza com Solventes: procedimento destinado a remoção de óleos, graxas ou outros

contaminantes mediante o emprego de solventes, emulsões, compostos para limpeza, vapor ou
outros materiais de ação solvente.
Com ferramentas manuais: procedimento destinado a remoção de carepas soltas da laminação,
regiões oxidadas e tintas envelhecidas, mediante o emprego de escovas de aço, lixamento e raspagem
entre outras ferramentas manuais.
Com ferramentas mecânicas: mais simples do que o anterior, este método emprega lixadeiras
elétricas, escovas de aço, pistola de agulha, entre outras, para remoção de carepas soltas de
laminação, regiões oxidadas e tintas envelhecidas.
Por jateamento: o jateamento abrasivo é o método mais eficaz para remoção de carepas soltas da
laminação, regiões oxidadas e tintas envelhecidas. A técnica emprega areia ou granalha, escória de
fundição de cobre ou óxido de alumínio aplicados sob alta pressão.

7 – APLICAÇÃO DA TINTA

A seleção adequada do método de aplicação e o cuidado com alguns requisitos básicos, durante o período
de aplicação tem influência tão grande no desempenho do esquema de pintura quanto as tintas
utilizadas.

1º Faça uma inspeção visual da superfície, assim você poderá identificar se a mesma está apta para
receber a tinta, lembrando que não deve existir a presença de óleo, graxa, ferrugem, água e umidade,
poeira e abrasivo.
2º Observe o intervalo e espessura, entre as demãos indicados na embalagem.
3º Avalie as condições atmosféricas, elas exercem grande influência em todas as etapas do processo de
aplicação da tinta.

8 – TINTAS MONOCOMPONENTES
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As tintas monocompentes são fornecidas em uma única embalagem e está ‘’pronta para o uso’’,
podendo haver necessidade de diluição.
As tintas sintéticas são produtos de brilho razoável e que possuem boa resistência aos agentes de
uma atmosfera pouco agressiva. Porém, tendem a sofrer facilmente alteração de cor quando expostas
a luz solar, baixa resistência à umidade elevada, não resistente a ácidos, álcalis ou solventes fortes.
As tintas formuladas com resinas alquídicas ( poliésteres modificados), possuem enorme

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versatilidade, podendo ser aplicada tanto em interiores quanto em exteriores, sobre diversos tipos
de substratos.
Existem diferenças para aplicação em indústria e para construção civil, sendo classificadas conforme
sua utilização:
Alquídicas industriais: indicadas para o recobrimento de superfícies metálicas, em geral apresentam
a secagem mais rápida, os produtos que pertencem a esta categoria são: os primers e os acabamentos
sintéticos.
Alquídicas prediais: ideais para o recebimento de alvenaria e madeira, possuem secagem que varia
de 12 a 14 horas, os produtos que pertencem a esta categoria são: os esmaltes sintéticos e a tinta
óleo.

9 – TINTAS BICOMPONENTES

São fornecidas em duas embalagens (bicomponentes), uma contendo a resina e a outra contendo o
agente de cura/catalisador, cujo os conteúdos são chamados de Parte A e Parte B , que devem ser
misturados momentos antes do uso, para que as reações entre os componentes se processem, o
agente de cura /catalisador reage com a resina base e resulta na polimerização e cura da película.
O pot life (vida útil) da mistura é o tempo disponível para aplicação da tinta, sem que ocorra
gelatinização ou endurecimento.

CUIDADOS ESPECIAIS COM TINTAS BICOMPONENTES:

Componente A: Também chamado de Base.

Componente B: Também chamado de Agente Cura ou Catalisador.

Estas tintas são as mais resistentes à corrosão, intemperismo, agressão físico-químico e são as que
têm maior durabilidade, porém são as que requerem mais atenção e cuidados quanto ao seu
manuseio e preparação, por isso, é importante observar rigorosamente as seguintes instruções do
fabricante.
Observe bem nas embalagens a relação da mistura, isto é:
As recomendações de mistura entre o componente A e B devem ser respeitadas na hora da
catalisação, pois, a falta ou excesso de um dos componentes pode produzir uma tinta com
características diferentes da que foi recomendada.
As relações de misturas mais comuns são: 1A : 1B (3,6 L : 3,6L) ; 2A : 1B (2,4 L : 1,2L) ; 3A : 1B (2,7L :
0,9L).
Dentro da embalagem do Componente A existe um espaço vazio para caber o conteúdo do
Componente B, para fazer a mistura de ambos :

1º Homogeneizar bem o componente A;

2º Homogeneizar bem o componente B;
3º Adicionar o componente B ao componente A, respeitando a relação de mistura;
4º Homogeneizar bem a mistura com agitação vigorosa;
5º Se necessário efetuar a diluição na proporção recomendada.

* Dica
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Caso você tenha que usar pouca tinta para uma pequena área, basta misturar uma pequena
quantidade de Componente A
e de Componente B, porém na mesma relação de mistura.

TEMPO DE INDUÇÃO:

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Atenção: Algumas tintas mais modernas, não requerem esta etapa.
Após a mistura e antes da aplicação, a mistura deve “descansar”,ficando em repouso por uns 10 a 15
minutos.
Isto é para que a reação entre os 2 Componentes se inicie dentro da lata, normalmente.
Se após a mistura você aplicar logo a tinta sem dar tempo de indução, a tinta seca, mas não cura; fica
mole e
defeituosa, resultando em Defeito de Pintura.

VIDA ÚTIL DA MISTURA:

É o tempo máximo que o produto permite para aplicar a tinta após a mistura. Por exemplo: se a vida
útil da mistura for de 6 horas, e este tempo tenha sido ultrapassado, descartar a tinta, mesmo que ela
esteja aparentemente líquida e “boa” quando na verdade não está mais.
Atenção: Se você aplicar após o limite ter se excedido, a pintura ficará defeituosa. O tempo de Vida
Útil da mistura varia conforme a tinta.

INSPEÇÃO E MANUSEIO DAS TINTAS:

*Dica: Caso a sedimentação esteja muito dura a ponto de resistir à força de agitação não usar a tinta.
Entre em contato com a assistência técnica, para casos em que as tintas após da agitação apresentar
grumos, separação dos constituintes, gelatinização, etc.
É importante se fazer uma inspeção visual nas latas antes utiliza-las, observando os itens:
Prazo de Validade: Tintas vencidas não devem ser usadas.
Estado da Embalagem: A embalagem deve estar em bom estado. Muito cuidado com latas estufadas
(tampa e fundo); isto é sinal de pressão interna, exposição ao calor, etc. Caso queira examinar seu
conteúdo, proceda assim:
Colocar um pano sobre a lata e fure com um prego e martelo a tampa e o pano, pressionando a tampa
e pano com a mão que está segurando o prego. Após aliviar a eventual pressão interna, abra a tampa
normalmente.
Homogeneização: Ao abrir uma embalagem a tinta deve ser bem homogeneizada com auxílio de uma
espátula, ou barra chata. A tinta não deve apresentar forte sedimentação, estar difícil de misturar,
empedrada, ou apresentar formação de nata ou pele na superfície. Pequena sedimentação é normal.
A homogeneização da tinta pode ser manual ou de forma mecânica no caso de baldes.
É normal a formação de “pele” dentro da lata. Para removê-la, cortar a “pele” em torno das bordas
com cuidado para não fragmenta-la, retira-la fora com a ponta dos dedos. Para evitar a formação da
pele após utilizar a tinta, feche bem a lata e coloque-a de cabeça para baixo por alguns minutos: a
tinta penetrará na tampa vendando por dentro e evitando assim a formação da ‘’ pele’’. Tinta agitada
e aplicada com pele dará mal acabamento. Se isto acontecer coar a tinta em peneira fina, antes de
aplicá-la.

10 – NOTA

Algumas informações deste boletim são estimativas, podendo sofrer variações em decorrência de fatores
fora do controle do fabricante. Logo, a Solventex não garante e não assume qualquer responsabilidade
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quanto a desempenho, rendimento ou quanto a quaisquer danos materiais ou pessoais resultantes do

uso inadequado dos produtos em questão.
Este boletim poderá sofrer alterações sem prévia comunicação. Os dados acima são apenas orientativos.

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