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Capitulo I
1- Ferramentas fundamentais
2- Flores e folhas (verdes)
3- Manutenção das flores e folhas:
3.1 – Conservação;
3.2 – Manuseio;
3.3 – Limpeza;
3.4 – Tipos de caules/hastes;
3.5 – Cuidados específicos de algumas flores.
4- Técnicas de execução de ramos:
4.1 – Técnica em Espiral (bouquet);
4.1.1 – Diferentes tipos de ramos;
5- Técnicas de arranjos para estilos ocidentais. Preparação do arranjo:
5.1 – Regras gerais;
5.1.1 – 3 Princípios Fundamentais; Proporção, Equilíbrio e Harmonia
5.2 – Princípios básicos da montagem;
5.3 – Preparação da esponja;
6- Harmonia das cores;
6.1 – Monocromática;
6.2 – Análoga;
6.3 – Triádica;
6.4 – Complemento dividido.
7- Tipos de embalagens e, matérias e materiais aplicados em embalagens;
7.1 – Criatividade na execução de embalagens
7.2 – Efeitos da embalagem (decoração)
7.3 – Precauções na execução de embalagens
Capitulo II
Definição de materiais utilizados em arranjos florais e datas festivas
Caracterização dos elementos florais que definem o ambiente em
cerimónias e datas festivas
2.1 – Dia da Mãe;
2.2 – Dia dos Namorados;
2.3 – Natal;
2.4 – Páscoa;
2.5 – Auditórios;
2.6 – Outros eventos (Ramo de noiva).
3- Adornos para datas festivas
4- Caracterização de materiais utilizados em adornos e sua aplicação
4.1 – Papeis;
4.2 – Telas;
4.3 – Flores e folhagens secas;
4.4 – Paus;
4.5 – Conchas e pedras;
4.6 – Cordões fitas e colas;
4.7 – Outros materiais.
5- Técnicas de realização de adornos para diferentes datas festivas
5.1 – Convites;
5.2 – Marcadores de mesa;
5.3 – Embalagens de presentes;
5.4 – Decoração de outros objectos.
BIBLIOGRAFIA
Introdução
O que seria do pedido de namoro sem o tradicional buquê de rosas
vermelhas ou da comemoração ao Dia da Mãe sem as espécies preferidas
dela? As cerimónias de casamento certamente não seriam as mesmas sem
os arranjos florais. Até mesmo a triste de despedida de um ente querido
ficaria incompleta se não fossem as flores. Os buquêts e arranjos fazem parte
de nossa vida, transmitem os nossos sentimentos, homenageiam aqueles
que amamos, deixam os ambientes mais encantadores e tornam os
momentos ainda mais especiais e inesquecíveis. Estas verdadeiras obras de
arte são confeccionadas pelos floristas.
Dia 02 de setembro é momento de homenagear aqueles que nos
ajudam a prestar homenagem em diferentes ocasiões. O florista também é
conhecido como designer ou artista floral. Especialistas no assunto, eles não
somente elaboram os enfeites, arranjos e ramalhetes para presentes e
decoração. Também atuam como consultores para ajudar as pessoas a
encontrarem a peça de acordo com a ocasião.
Profissão Florista
“Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores”. Este
provérbio chinês ilustra bem a profissão de florista. A habilidade manual é
uma das mais importantes para esses profissionais. Eles também precisam
ser criativos e detalhistas. Afinal, devem saber combinar as espécies e cores
entre si e com outros objetos e dispor tudo harmoniosamente.
Tesoura de poda
Faca
Fitas e Rafia para amarrar
Arame verde
Alicate
Abrilhantador
Esponjas
Papel Celofane
Jarras
Agrafador
2 - Flores e folhas (verdes): http://miraflor.pt/cat/pflores
http://miraflor.pt/cat/pverduras
Breve reflexão
O que entendemos por gosto? Estamos todos de acordo que o gosto
é uma questão estritamente pessoal que varia segundo a sensibilidade, a
experiência de vida, os valores, etc., de cada indivíduo e forma-se,
acrescenta-se e aperfeiçoa-se ao longo da vida. Somos também
influenciados mais ou menos pela publicidade, moda, decoração, etc..
Berry fest;
Ramo Vertical;
Ramo Cascata;
Ramo Assimétrico
Ramo Rosmélia;
Ramo com Uma só flor;
Procedimentos de uso:
Num recipiente, balde, etc. coloca-se água limpa e em seguida
coloca-se a esponja floral, deixa-se flutuar sem força-la para
baixo, assim o aproveitamento de água é maior e o centro da
esponja recebe água suficiente, caso contrario produz-se no
centro da esponja uma bolha de ar que impedirá a absorção total
da água. O processo de absorção de água não deve demorar mais
de 5 minutos, porém se necessário poderá manter-se em um
balde com água.
Os arranjos feitos em esponja floral devem ser
regados/abastecidos com água diariamente, devido à evaporação
natural da água, e pela absorção natural das flores e folhas.
Em seguida, conforme o tamanho da sua base, corta-se a esponja
para que esta fique sempre bem fixa. Não é aconselhável que a
esponja seja reutilizada, uma vez que se corre o risco de se
desmanchar, por já ter sido perfurada…
Podemos colocar a esponja para arranjos numa base própria,
podemos envolve-la com papel celofane e amarrar o papel à volta
desta. Com este procedimento podemos incluir o arranjo floral
com outros elementos, como por exemplo dentro de uma cesta
junto com outros objetos.
Também em Roma, o dia da Mãe era celebrado em honra de Cybele, a mãe dos
deuses romanos, mesmo 250 a.C..
Nos últimos anos do século 1, Julia W. Howe, escritora, tentou estabelecer uma
espécie de Dia das Mães pela Paz, desta forma chamar atenção para o
desarmamento e resolução de conflitos entre os homens.
Anna Jarvis, quando a sua mãe morreu em 1904, chamou a atenção na igreja de
Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois,
a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton,
reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a Sra. Jarvis enviou para
a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que
simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de
10.000 cravos para a igreja de Grafton — encarnados para as mães ainda vivas e
brancos para as já desaparecidas — e que são hoje considerados mundialmente
com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Hoje em dia e apesar de o dia da Mãe se ter transformado num dia comercial,
não deixa de ser um dia em que todos podemos agradecer, a quem nos deu vida,
seja de que maneira for. Um bonito ramo de flores, um arranjo, uma ou um
conjunto de plantas pode ser um gesto simples e uma homenagem para quem
as aprecie. Portanto para os profissionais desta área deverão ter em conta que
não existe uma flor específica para esta data e normalmente as ofertas têm a ver
com a flor ou planta preferida da pessoa a quem se vai oferecer. É um dia em
que deverão estar preparados com grande variedade de flores e plantas e já
deverão estar executados muitos ramos e arranjos com muita diversidade quer
de flores, quer de formas, para que o cliente possa ser confrontada com novas
tendências e outras mais tradicionais para que assim possa escolher. Muitas
vezes a oferta de um arranjo de flores pode constituir a única oferta, mas pode
também ser um complemento de uma outra prenda. É no entanto uma data em
que as pessoas não estão a fazer muitas contas e compram por impulso. Se
enquanto profissionais prepararmos bem o dia e apresentarmos novos
trabalhos, bem executados, é um bom caminho para o sucesso comercial do dia
da Mãe.
3.2. — DIA DOS NAMORADOS
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma
de objectos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e
a figura de uni Cupido com asas. A troca de cartões com mensagens românticas
acompanha sempre o presente.
Seja ela qual for a razão que leva a comemorar este dia, como dia dos
namorados, teremos sim de ter em conta que é uma data que comercialmente
é muito interessante e deverá ser preparado com antecedência, tanto na
encomenda das flores, na apresentação da montra como no planeamento dos
trabalhos que o profissional irá executar.
Nos arranjos para esta data festiva poderemos incorporar corações, pássaros
com ou sem ninho, fitas decorativas com corações, arames a formar um coração,
arranjos em forma de coração, ráfia, tecidos ou telas a envolver o ramo em forma
de coração, etc.
Por último, mas não menos importante, temos a flor que mais se comercializa
nesta data — a rosa vermelha. Pode ser utilizada sozinha ou incorporada com
outras flores para não tornar o arranjo muito oneroso. Por exemplo podemos
destacar duas rosas vermelhas, envoltas num coração ou junto com outro
elemento decorativo e simbólico, no conjunto com outras flores.
3.3. — NATAL
Quanto aos arranjos para esta data festiva, teremos de ter em conta que
estamos no Inverno e será de todo o interesse a utilização de elementos que se
encontram nesta altura, como galhos secos, pinhas, musgos, troncos, que se
pode conjugar com as flores frescas da época, flores secas e flores artificiais. Se
possível, as cores deverão ser quentes — do amarelo, ao laranja até ao vermelho,
passando por todas as tonalidades. Toda a paleta dos amarelos, passando pelo
laranja e combinados com os castanhos dos troncos na sua cor natural e com as
verduras, fazem desta combinação, composições muito agradáveis, alegres,
quentes e harmoniosas. Se quisermos cores muito vivas, podemos escolher os
vários tons de vermelho que combinado com o verde da folhagem e os troncos
pintados de branco resultam muito bem com elementos que brilham.
Nesta data festiva todas as fantasias são permitidas e poderemos resumir as mais
habituais em: pedras; penas; troncos naturais, troncos pintados de branco,
prateado ou dourado; musgos; árvores de natal; velas; grinaldas e coroas de
natal; presépios; fitas decorativas; pinhas; bolas; estrela de natal; azevinho,
pinheiro, cipreste; flores e folhagens secas; flores e folhagens artificiais.
Tanto em casa, como nas empresas, não se deverá dispersar muito a decoração,
tentando concentrar os elementos decorativos, criando centros de interesse. A
harmonia das cores tem, nesta quadra, muita importância, não devendo fazer
misturas de cores no mesmo espaço. Se optar por colocar numa divisão uma
decoração em tons prata, não coloque outras em tons dourados.
3.4. — PÁSCOA
A Páscoa não tem tantas decorações como o Natal. Encontramo-nos já, noutra
época do ano e começam a aparecer as primeiras flores da Primavera. Aqui a
mistura de cor pode trazer alguma frescura e se repararmos aparecem flores de
todas as cores e temos uma 'explosão' da Natureza. Os arranjos são mais leves.
Poderemos usar também elementos não florais incorporados nos arranjos
alusivos à festa como os ovos de chocolate, coelhos, galinhas, palha, velas, etc.
São utilizados elementos alusivos ao renascer, ao despertar, pois é nesta altura
que despontam as flores, as árvores renovam as suas folhas e os animais
procriam. Tudo o que simbolize o nascimento, como os ovos, poderá ser
integrado na composição, criando assim um ponto de interesse.
Pelo que foi dito, as composições desta festividade, serão realizadas com flores
da época, podem ser misturadas várias cores e todos os elementos decorativos
que a simbolize, se bem integrados, terão como resultado composições ainda
mais interessantes.
Para quem quiser oferecer um presente, nesta data, pode recorrer à decoração
de uma caixa com elementos alusivos à data, enchendo-a com bombons ou
amêndoas, fazer uma caixa com o feitio de um ovo, fazer um arranjo com
plantas, um arranjo primaveril, decorar uma moldura à venda em armazéns para
profissionais, etc.
3.5. — AUDITÓRIOS
Para estes espaços, há vários aspetos a ter em conta, mas o mais importante é
que o arranjo não encubra as pessoas que vão estar na mesa. Se optar por uma
composição colocada em cima da mesa deverá ter isso em conta e fazê-la baixa
e investir no comprimento do arranjo para que este acompanhe o mais possível
todos os conferencistas e que seja bem visível da audiência. A frente da
composição deverá estar direcionada para a plateia, mas sem descurar os
conferencistas. Outra preocupação aquando da abordagem do cliente, é se está
subordinado a um tema ou a algumas cores e se for o caso poder-se-á utilizar as
flores com as cores correspondentes ou introduzir algum ou alguns elementos
simbólicos na composição.
Uma composição que tem bastante impacto é aquela que é colocada no chão, à
frente das mesas dos conferencistas e é desenhado um arranjo vegetativo, onde
se pode colocar flores escolhidas pelo cliente e algum elemento simbólico.
3.6. — OUTROS EVENTOS
Eventos são todas as ocasiões onde existe uma concentração de pessoas e/ou
empresas, formal ou informalmente numa data e local específico e tem por
objetivo a comemoração, celebração, o estabelecimento de contactos. As
motivações da realização do evento podem ser de várias ordens; familiares,
sociais, culturais, comerciais, científicas, religiosas, desportivas, etc.
Os eventos de ordem familiar são inúmeros, mas são também os mais pessoais
e deveremos, como profissionais, ter em conta o gosto e as expectativas do
cliente de uma forma mais particular e aprofundada. Por vezes temos que
conhecer melhor o cliente, saber ouvir com paciência, tentar saber por amigos
os seus gostos, o que mais gosta, o que valoriza. Tudo é válido desde que feito
com profissionalismo e só com o intuito de tornar realidade o desejo do nosso
cliente.
Namorados:
Páscoa:
Casamentos:
Comunhões:
Baptizados:
Natal:
5. — CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAS UTILIZADOS EM ADORNOS E
SUA APLICAÇÃO
5.1. — PAPÉIS
Os papéis decorativos são um dos adornos que, como profissionais,
deveremos ter em quantidade tanto em diversidade de padrões como de cores,
para assim satisfazer ao pedido dos clientes. São utilizados na confeção do
ramo de flores, nas plantas como para fazer embrulhos de presentes.
5.2. — TELAS
Nestes adornos, os cuidados a ter são essencialmente os mesmos que
os descritos para os papéis decorativos. Atenção à harmonia das cores e não
esconder as flores. As telas são em geral lisas, mas por vezes são mescladas com
uma ou mais cores e se não forem bem utilizadas podem causar alguma
confusão, desviando o interesse do foco principal que são as flores ou plantas.
As telas, a nível de características, são mais rústicas do que os papéis, que são
mais sedosos, e por tal teremos de ter isso em conta no resultado final.
Neste momento, são um material muito utilizado como invólucro tanto
das plantas como das flores, assim como fazendo parte de algumas
composições como elemento não floral. Aqui deveremos, uma vez mais, ter
parcimónia na utilização deste material para não se impor às flores e
obtermos uma harmonia em termos de cor.
5.4. — PAUS
Estes elementos decorativos são de grande efeito e para além de os
podermos adquirir num armazém para profissionais, poderemos encontrá-
los na Natureza, com diversas formas, tamanhos, texturas, com ou sem
líquen ei/ou musgos, a custo zero. Da utilização destes adornos resultam
trabalhos muito interessante se bem proporcionados e bem integrados
com os outros elementos florais e não florais.
Aqui também deveremos ter atenção ao que escolhemos, pois num ramo
muito colorido e com muita variedade de flores, devemos abster-nos de colocar
um laço igualmente florido e muito trabalhado. Podemos correr o risco de ser
de tal modo confuso, que nem se apreciam as flores nem a fita.
6.1. — CONVITES
Receber um convite é sempre um momento especial. Receber em mão
ou abrir a caixa de correio e ter lá um convite é uma raridade,
sobretudo numa época onde se comunica por correio eletrónico e
por telemóvel. Um convite não deve ser feito de maneira equívoca,
indefinida ou imprecisa. A redação dos vários tipos específicos de
convites obedece a regras muito precisas, na etiqueta bem como no
protocolo. Os convites podem ser feitos de diversas formas, de acordo
com o grau de intimidade e familiaridade.
6.3. - MOLDURAS
Estes elementos são bastante interessantes, pois permite fazer
trabalhos muito vistosos e de grande impacto e vão desde a
pequena moldura para oferta a grandes composições que
poderemos fazer para decorar um evento de maiores dimensões. Nestes
trabalhos podemos utilizar flores frescas se for para ocasiões mais
efémeras (ex.: casamento, bodas de…) ou com flores secas e/ou
artificiais para trabalhos mais duradouros (ex.: decorar um espaço
numa empresa).
Para realizar estes trabalhos teremos de ter uma estrutura que
podemos adquirir em armazéns para profissionais, encomendar num
carpinteiro ou serralheiro ou ainda sermos nós a construí-la. Esta
estrutura deverá ter um fundo que sirva de suporte para podermos aplicar
as flores. No caso de trabalhos com flores frescas, deverá permitir que
se possam aplicar suportes com esponjas para flores frescas.
Caixas:
Calendários:
Cones:
Velas:
BIBLIOGRAFIA CITADA
Escola espanhola de Arte Floral: 1°, 2 0 , 3 0 e 4 0 Curso do Curso de Técnicas Básicas de Arte
Floral.