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Este documento “escudo do mestre” servirá de guia para sua aventura de “Ordem

Paranormal RPG”. Todo o conteúdo do guia e anexos consta nesse arquivo e será
usado de base para o Mestre administrar a jornada da aventura. Lembre-se que este é
apenas um guia, fique a vontade para editar e ajustar os detalhes a seu critério.
Disclaimer de conteúdo: Muitas das artes utilizadas nessa campanha foram adquiridas
através do discord do “Luziiano RPG” e “Fichas Ordem Paranormais”, compartilhadas
pelos próprios criadores e também artes originais do livro e Wiki “RPG Ordem
Paranormais”. Duvidas críticas e sugestões, entre em contato com o
“Filhodochocobo” nas redes sociais. Caso você seja dono das artes e se sinta
prejudicado de alguma forma, entre em contato comigo:
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Agradecimentos:
Artes: Lukk.1801(discord), @Slaaaaa124 (twitter), arthur Sc#5306(discord), WealtHy.
#6676(discord e twitter)
Aventura de 20% de NEX [dificuldade baixa]
SINOPSE:

Tudo acontece muito rápido. As coisas vão surgindo e mudando de forma e tamanho de
um jeito descomunal. Eu não sei se vou conseguir explicar isso de uma forma aceitável.
Nos últimos anos, encontrar objetos amaldiçoados se tornou parte principal da minha
vida. Agora, eu sobrevivo para controlar a existência e permanência desses seres em
nosso mundo. A escolha entre deixar as pessoas morrer, ou ajudar elas, já se tornou algo
natural. A responsabilidade de deixar tudo de lado, conhecidos, amigos e família... é uma
das coisas mais complicadas de se conviver. Agora faço parte da ordem. Que é
responsável por cuidar dessas coisas sobrenaturais. Aqui eu aprendi a como viver de uma
forma diferente. A depender das pessoas e me importar com os sentimentos. Saber lidar
com as emoções é algo fundamental em nosso meio.
Em um mundo que quase não se tem tempo para respirar, eu escolhi lutar! Não
somente por vontade própria, mas uma voz interior que me atiça e chama meu nome.
Sim, isso é um chamado do outro lado. Talvez eu consiga ajudar alguém. Alguém que não
entende o real significado de dor, tristeza e principalmente, a morte em sua plenitude.
Agora estou juntando forças, uma equipe para acabar com o mal novamente e preciso de
sua ajuda. -“Anthony”
Ato 1 - Começando a Aventura:
O começo da aventura é uma das partes mais importantes: Defina o RPG, explique o
cenário, descreva os NPC’s do Mestre e apresente os personagens dos jogadores.
“O paranormal não vem para a nossa realidade de forma fácil. O mundo tem uma base
de sanidade muito sólida, e por isso que fantasmas e manifestações paranormais são
encontrados em locais específicos por pessoas muito sensíveis. Uma membrana separa e
protege a nossa Realidade do Outro Lado, a dimensão dos monstros e demônios. Essa
barreira, porém, pode ser enfraquecida pelo Medo. Se aproveitando disso, e se um grupo
de pessoas começasse a conspirar, gerando pânico e medo do paranormal, forjando
assombrações falsas, criando conspirações absurdas, espalhando histórias de fantasmas,
fazendo com que o medo do sobrenatural se torne mais comuns? Cultistas fazem rituais
para romper a membrana e invocar seres sobrenaturais, causando caos e destruição.
Para impedir que esses planos malignos se concretizem, organizações de investigadores
se mantêm em atividade por todo o globo contra o paranormal, esses agentes são nossa
primeira e última linha de defesa.”
A história que nós vamos ver se passa em 2022, no Brasil, mais especificamente em São
Paulo... A Ordo Realitas é uma organização secreta com objetivo de combater a
influência paranormal e esconder a existência de entidades paranormais do mundo
comum...

Base Ordo Realitas – em anexo


Ato 2 – Explique o caso, a situação, a investigação:
Neste momento, você trás a tona toda a problemática que deve ser resolvida.
Resumidamente, a aventura se passará no Sanatório Waverly Hills como parte integral
da investigação. (para mais detalhes, recomendo ler sobre a construção de caso no Livro
“Ordem Paranormal RPG”)

SEQUENCIA NARRATIVA:

- Apresentação da
- Exploração
base
- Pistas - Lore e Boss
- Explicação do local
- Criaturas
- Possível exploração

Ato 2.1 – O caso, a situação, a investigação:


Neste momento, irei explicar toda a história e trama da aventura. Novamente, fique a
vontade para usar e mudar o contexto a seu critério. Somos apresentados ao agente
de elite NPC do mestre Anthony G. Souza, um especialista, com um passado meio
trágico. Será um personagem importante para o plot final. Trabalhou por vários anos
na Ordem em busca de objetos amaldiçoados. Perdeu laços familiares e amigos
durantes suas jornadas de missões de varredura (missões de extermínio).

Anthony G. Souza, 42 anos, Agente de Elite – em anexo.


Personalidade: Ele é sério, focado e inicialmente mais “duro e seco”. Aos poucos vai
criando elos com os jogadores, anotando coisas e auxiliando em rolagens de
investigação e combates.
Toda a aventura se passa em volta de sua família, que já estiveram no Sanatório.
A família é composta por: “Margarida G. de Souza”; “Antonio G. de Souza”; “Sophia
G. de Souza” e “Adam G. Souza”. Todos em vermelho foram vítimas da doença sem
cura chamada Tuberculose (causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis) em
1960,dito isso, “Adam G. Souza” (irmão gêmeo do agente de Elite do caso) será o
responsável por criar criaturas de sangue, através de um pacto com o Diabo. Adam,
numa medida desesperada, acaba aceitando um pacto para trazer sua família de volta
a vida. O que não acaba muito bem, pois acaba afinando a membrana e criando
monstros e criaturas bizarras, se tornando um cultista poderoso. Possui uma marca no
braço com o símbolo de sangue representando o pacto.

Adam G. Souza, 42 anos, Cultista com pacto de sangue – em anexo.

Adam G. Souza portrait – em anexo


Árvore Genealógica G. de Souza

Filha paciente
15 anos em 1960 Pai/Médico
Mulher/Enfermeira
47 anos em 1960
45 anos em 1960
Margarida G. de Souza

Antonio G. de Souza Sophia G. de Souza

Filha do Médico/ Mãe


dos Npc Principal
35anos - 2filhos (1980)
1º filho/ 2º filho/ pacto com
investigador NPC Diabo
Rosa G de Souza (2022)
(2022)
42a
42 anos

Anthony G. Souza Adam G. Souza

Figura em vermelho = Personagem morto

Figura em verde = Personagem vivo ou morto (a escolha do mestre)

Figura em azul = Personagem vivo

Ato 3 – Verificando Documentos relevantes e complementares.


Os documentos relevantes são arquivos encontrados no decorrer da história e que
tem a principal função de ligar alguns pontos para a trama final. Todos os documentos
constam em anexo. Dentre eles temos:
Documentos relevantes:
Mapas:
- Base Ordem Realitas

- Aeroporto Internacional de Louisville

- Mapa GPS do local

- Casa alugada

- Porão

- Sanatório 1 andar

- Sanatório 2 andar

- Imagens de personagens importantes anexados.

- Documentos apresentados pra ligar os pontos.


Documentos Complementares:
Quadros e breve sinopse da descrição:
Quadro: “O mundo de Christina” (1948), Andrew Wyeth
Descrição: Deitada no campo onde o trigo foi recém-colhido, a jovem contempla o sol frio do
fim de outono a lamber as telhas da sua casa. Arrastando-se no campo, a aleijada ambiciona
somente chegar até a sua cama, tão longe, tão no horizonte, antes que a chuva transforme o
percurso em uma longa sucessão de barro e medo. Recostada na grama, a mulher escuta os
murmúrios sôfregos do artista enquanto deposita tinta na tela, uma pincelada lenta e
excruciante de cada vez. Ainda ofegante depois da queda que colocou fim à sua corrida, a
adolescente olha para a casa, estremecendo ao ver a silhueta nervosa do pai a lhe aguardar.
Rastejando no chão, que insiste em cortar de novo os seus joelhos em eterna cicatrização,
joelhos de quem não consegue mais ficar ereto, a doente colhe verduras, pretextando ainda
ter alguma utilidade para a família. A esposa do artista sufoca um bocejo, esperando que ele
termine logo aquela porcaria de quadro, ela precisa fazer o jantar ainda. O pintor olha as
espáduas da sua mulher e surpreende-se ao imaginar as costas nuas da outra, a rastejante, e
lembra os ossos cortando as omoplatas, o desenho da coluna vertebral por baixo da pele
cremosa, e mexe o pincel com força redobrada. O silêncio, ninguém nunca soube o quão bom
é o silêncio recheado de vento no meio do campo de trigo; ali ninguém me julga, ali eu sou
ninguém. A solidão, ninguém nunca soube o quão horrível é se sentir sozinho quando estamos
rastejando atrás da boa vontade alheia. O artista olha as costas da sua esposa e pensa na
musa disforme para quem construiu um mundo de tinta; a esposa pensa no jantar do pintor e
no quão inusitado é servir de modelo para uma aleijada. Enquanto isso, no mundo de
Christina, o verdadeiro, arrasta-se a mulher que não possui esperança alguma de salvação – os
primeiros pingos começam a cair. Christina chora, mas o quadro futuro esconderá o
desespero do seu rosto: o chão é um mundo hostil para quem se arrasta.

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Quadro “Mulher junto à janela acenando para uma menina” (1650), Jacobus Vrel
Descrição: Atrás de cada espelho, uma criatura espreita a nossa vida com seus olhos de líquido
cristal. Ela é formada por todas as nossas desilusões, por palavras não ditas no momento
certo, por vestígios de pensamentos e de pecados que insistem em infestar a mente assim que
relaxamos. Ser humano é impedir o descontrole do medo, esse cavalo selvagem que insiste
em tomar as próprias rédeas e nos conduzir através de desesperos; ser humano é viver em
constate estado de agonia e de maravilha. No silêncio da sua casa, a mulher olha a imagem se
formando no outro lado do reflexo. Lá fora, a noite se espalha pelo mundo em rajadas de
vento negro; dentro, a sala vazia atesta a solidão da sua ocupante. Não sabemos quais são as
suas feições, somente podemos ver o tímido reflexo que surge das profundezas do vidro.
Dentro de cada pessoa, existem todos os seus tempos de vida: passado e futuro moram
dentro do presente, e não espanta que a mulher esteja olhando a sombra da menina que um
dia foi ou o fantasma da filha que nunca terá ou o seu próprio reflexo. Os espelhos são cruéis,
e escarnecem o dia todo dos nossos medos. Olhar para o reflexo é olhar para o abismo que
esconde as possibilidades e sonhos que precisamos sepultar por existir. Quando a mulher
olhou para o espelho, o espelho olhou para a alma dela. Na imagem gelada revelada pelo
vidro, o cadáver sonha com o sabor da nossa carne.
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“Mulher chorando” 1947, Candido Portinari
Descrição: No silêncio da imagem, um olho mal consegue esconder o espanto, a
incredulidade, a dor. As mãos desajeitadas, disformes depois de tantos anos de maus-tratos e
de serem usadas até os limites das suas forças, amparam o rosto como se nunca tivessem
tocado a pele que envelhece mais rápido do que o tempo. Ela não é uma mulher acostumada
a acariciar e, no gesto paralisado, existe algo de mecânico, de desconforto. Do olho fechado, o
silêncio dolorido cede diante do peso da sua existência e brota na forma de uma lágrima
impregnada de desespero. Ela não é bonita, e sequer sabe se vestir com a elegância irreal que
a sociedade exige. A mulher não se preocupa com ser, e sim com o que é, e, nesse momento,
ela está preenchida pela dor, que se espalha no mundo através do olho ainda cheio de
surpresa, pelo outro semicerrado que permitiu a fuga da lágrima traiçoeira. Ninguém sabe o
motivo pelo qual a mulher ali jaz em silenciosa contemplação. Ninguém conhece o seu nome,
ou qual o peso que angustia a sua consciência. Ainda assim, reconhecemos nela o incômodo
reflexo das vezes em que choramos sozinhos no escuro, das ocasiões em que nos sentimos
sufocar no meio do cotidiano, dos momentos em que perdemos o controle. Não perguntes
por quem a mulher chora, pois ela pranteia todos nós.

“A lição de anatomia do Dr. Frederik Ruysch” (1714), Jan van Neck


Descrição: Um corpo não passa de um aglomerado de órgãos, músculos e sangue
impulsionados por um espírito. Por favor, esqueçam o horror enquanto presenciam a
curiosidade quase sádica dos homens ao redor da mesa, para quem o cadáver da criança é um
mero objeto de estudo, e nada mais. Eles não pensam na vida que animava esse corpo ainda
fresco até alguns minutos atrás, não pensam no ronco de esperança que brotou dos pulmões
e, em seguida, desapareceu, não pensam no aspecto lívido da pele que esperávamos rosada,
macia, tenra, e agora tem o tom marmóreo da ausência, não pensam no choro da mãe ou nos
soluços do pai a ecoar pelo corredor vazio. A ciência não pode se dar ao luxo de ter piedade.
Ignoram o olhar espantado do menino que segura o esqueleto do bebê; ele não consegue
entender que sentimentos atrapalham o progresso e que os homens reunidos naquela sala,
que dissecam o cadáver como se estivessem olhando uma borboleta morta, fazem aquilo pelo
bem de todos. Somente quem se afasta da Humanidade é capaz de desvendar o humano.
Mesmo assim, por maior o nosso desejo de frieza, impossível não olhar o cadáver diminuto
estendido sobre a mesa e pensar em tudo aquilo que ele deixou de viver, em todas as
sensações que não teve tempo de sentir, em todos os sorvetes que não comerá, em todos os
sorrisos que não dará, em todos os beijos que lhe serão negados, enquanto a curiosa pinça
esgravateia o corpo sem defesas e a placenta jaz sobre a mesa, morta. Pior do que morrer é
nem ter a chance de ter vivido.

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Lembrete: Novamente, esta é a base da aventura. Fique a vontade para editar e
modificar a seu gosto. Use os documentos para fazer as ligações da investigação e em
caso de dúvidas, consulte o vídeo no canal para consultar detalhes. Se divirta!
Att. FilhodoChocobo

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