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CAPÍT ULO 9
Ana M. González
Las plantas terrestres evoluíram a partir de organismos aquáticos fotosintetizadores (algas verdes)
devendo alcançar uma série de características para viver em terra firme (Raven, 1992). Neste estúdio foi
analisado o grupo de plantas que “decidiu” retornar ao meio original: o ambiente aquático. Ao retornar à
água, essas plantas tiveram que desenvolver adaptações para se adequar às condições limitantes do meio
ambiente, as quais variam desde muitas camadas nos órgãos emergentes até extremos nos órgãos
sumergidos.
O estudo detalhado das células e tecidos permite um melhor entendimento das adaptações da
planta para uma função especial e por fim dos diversos órgãos no ambiente em que se desenvolve.
Este capítulo pretende oferecer uma visão microscópica do mundo das plantas hidrófilas.
O objetivo é analisar e mostrar a anatomia do vástago de algumas espécies hidrófilas que crescem no
macrosistema Iberá. O propósito não é trazer um extenso detalhe da anatomia dessas plantas, mas
introduzi-lo ao leitor no tema e, por meio do uso da tecnologia de observação microscópica, maravilhe-o
com a beleza que está oculta em nossos olhos.
Material e método
Para este trabalho você seleciona 28 espécies de plantas acuáticas e palustres. Foi utilizado
material fresco ou fixado em FAA (formol-álcool 70% - ácido acético). Os números de cada espécie
correspondem às respectivas chaves de identificação.
casos, foram realizados cortes histológicos à mão alzada, observação e registro imediato, dado
que as plantas aquáticas conservam melhor sua textura e turgência ao ar livre, além de não tolerar bem o
processo de desidratação e montagem normalmente empregado em histologia. Em algumas ocasiões,
espécies puderam ser confeccionadas com definições definitivas, para que fosse realizada a desidratação
do material com desidratante e aclarante Biopur®, inclusão em parafina e posterior corte com microtomo
rotativo, (Gonzalez y Cristóbal, 1997); faça-o
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cortes transversais (ct) e paradermales de hoja, transversais e longitudinais (cl) de tallo. Para a
identificação dos tejidos foi usada dupla coloração: safranina seguida de azul de Astra (Luque
et al. 1996); a determinação de almidón foi realizada por meio do reativo de Lugol (D´Ambrogio
de Argüeso, 1986) e a identificação de cristais por meio da observação com luz polarizada
(Johansen, 1940).
As observações foram realizadas com microscópio óptico (MO) que permite ver a
estrutura celular por meio de cortes histológicos do material, logrando até 1000 aumentos (Lám.
9.IC, H). Se você usar um microscópio Olympus BMAX equipado com uma câmera clara para a
realização de desenhos e esquemas e um Olympus CH30 em qualquer câmera de vídeo
conectada a um PC, a fonte de placa digitalizadora permitirá o registro das imagens.
Outra ferramenta utilizada para o estudo anatômico é o microscópio eletrônico de bairro
(MEB), o qual, a diferença do microscópio óptico, permite observar até 300.000 aumentos (Lám.
9.IA, B, DG, IK). Para a observação neste microscópio, o material fixado foi desidratado em
uma série acetônica ascendente, seco por ponto crítico em CO2 e metalizado com oro-paládio.
O registro é realizado por meio da captura de imagens em disquetes.
A unidade de medida utilizada para observações microscópicas é o micra, equivalente à
parte milésima do milímetro (1 µm = 0,001 mm).
Para os esquemas, foi utilizada a simbologia proposta por Metcalfe & Chalk (1950):
Anatomia
Órgãos do Mergid OS
Fatores condicionais e testes do meio ambiente te
As folhas e talos que vivem sob a água devem adaptar-se a condições particulares: uma
é a recepção e captação de luz suficiente para a fotosíntese, outra é a escasa disponibilidade
de dióxido de carbono, oxigênio e os nutrientes de menor dissolução na água. Sem embargo,
você solucionou o problema do suporte, pois deve enfrentar as espécies que vivem fora da
água, já que o suporte é fornecido pelo meio (Fahn, 1974; Sculthorpe, 1967).
Hojas
Predominam os tipos de formas foliares nas plantas sumérgicas: enteras e divididas.
Las hojas enteras são observadas em Potamogeton gayi, P. ferrugineus e Egeria najas, son
delgadas a translúcidas, acintadas, lineares ou lanceoladas. Esta forma é a que mostra a maior
relação entre superfície e volume, o que aumenta a eficiência de absorção de CO2, O2 e
nutrientes. A lámina dividida em segmentos lineares e filiformes caracterizando C abomba
caroliniana, C eratophyllum demersum e Utricularia foliosa. Dichas hojas ofrecen menor
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taníferas (Lám. 9,4 D, tan) e células com cristais, muito abundantes em Myriophyllum aquaticum,
especialmente nos delgados tabiques que delimitam as lagunas (Lám. 9,4 G, cr); a célula
especializada o idioblasto que contém essas drusas se colapsa rapidamente e só pode ser
observada com MEB em talos jovens (Lám. 9.4 H).
O sistema vascular é representado frequentemente por uma protostela, onde o xilema é
reduzido a elementos não lignificados, parenquimatosos, com uma ou umas pocas lagunas
protoxilemáticas centrais (Lám. 9.4 D, E, lp), rodeado por elementos floemáticos (Lám. 9.4 D, E,
fl). Também pode ser apresentado fracionado em duas haces concéntricas perifloemáticas como
em C abomba caroliniana (Lám. 9.4 A) ou em várias haces colaterais como em Myriophyllum
aquaticum (Lám. 9.IV F) ou Utricularia foliosa (Lám. 9.4 J). Uma endoderme rodeia cada hacecillo
em C abomba caroliniana (Lám. 9.4 A, final), ou limita todo o cilindro vascular (Lám. 9.4 C, D, E, F,
final); esta capacidade regula a transferência de íons minerais e água entre o córtex e o cilindro
central (Fahn, 1974).
Tallos y pecíolos sumergidos de plan tas con lámin as foliares flotan tes Em
espécies como Victoria cruziana os pecíolos devem ser acomodados para manter grandes
láminas flutuantes, e por isso tanto devem ser estendidos para evitar que las mismas se
sobreponham umas com outras (Sculthorpe, 1967). Em N ymphoides indica o talo apresenta
numerosas cámaras aeríferas (Lám. 9.5 J, K), enquanto o pecíolo de N ymphaea amazonum e
Victoria cruziana se caracteriza pela presença de colénquima e parênquima periférica (Lám. 9.IA)
e dos a quatro lagoas grandes no centro rodeadas de outras menores em um design específico
para cada espécie (Lám. 9,5 A, B, D).
A presença dessas grandes câmeras aeríferas, somada à fragilidade do tejido, representa
um perigo de negação, o que se contrapõe à existência de diafragmas,
aqueles que se dispõem transversalmente nas câmeras aeríferas, perpendicularmente à direção
do órgão (Arber, 1920; Sculthorpe, 1967). Os diafragmas geralmente apresentam uma única capa
de células, com espaços intercelulares muito pequenos, se forem observados em N ymphoides indica
(Lám. 9,5 O) e nos altos sumergidos de Potamogeton ferrugineus (Lám. 9,7 J, K).
Curiosamente, os diafragmas estão ausentes nos pedaços de Nymphaea amazonum e Victoria
cruziana.
As únicas células de suporte encontradas nesses tejidos são esclereidas de forma estrelada:
astroesclereidas, com paredes secundárias lignificadas (Lám. 9.5 C, H, I, M, N); en N ymphaea
amazonum e Victoria cruziana apresentam também cristais de oxalato de cálcio (Lám.
9.IK), localizados entre a parede primária e a secundária (Gaudet, 1960; Ling-Long Kuo-Huang et
al. 2000).
Órgãos de lotan tes
Fatores condicionais e testes do meio ambiente te
Existe um grupo de plantas que se caracteriza por apresentar hojas flutuantes, onde o
envés está em contato permanente com a superfície da água. Estas hojas devem manter a
estabilidade, adaptar-se à flutuação e resistir ao pedido e à imersão provocados pela água, pela
chuva e pelo vento (Sculthorpe, 1967).
Lámin a foliar
N ymphoides indica, Nymphaea amazonum e Victoria cruziana formam um grupo com
características anatômicas semelhantes. N ymphoides indica e Nymphaea amazonum têm folhas
suborbiculares ou ovadas, de base acorazonada. As hojas de Victoria cruziana apresentam láminas
circulares, peltadas, fortes, com pecíolos largos e flexíveis, a borda da lámina se encontra
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plegado formando uma parede vertical de 2 a 10 cm de altura, com margem entero; apresentam
também estruturas denominadas estomatodes, verdadeiros orifícios por quais quais podem
escapar as burbujas que se formam abaixo da lámina e que, de não serem liberadas, a levantam
separando a água (Valla & Martin, 1976).
Anatomicamente estas hojas têm características únicas, já que apresentam a face
superior exposta ao ar e a inferior em contato com a água, são traduzidas em uma estrutura
tipicamente dorsiventral (Lám. 9.5 E, F, P). A epiderme superior da folha é glabra e apresenta
uma importante capa de cutícula, que ajuda a repelir a água; posee abundantes estomas (Lám.
9,2 D, G; 9,3 F, I; 9,5 F, P , est). A epiderme inferior pode apresentar estomas ocasionais,
presumivelmente não funcionais; Uma característica particular desta epiderme é a presença de
grupos de células que se colorem diferencialmente, denominados hidropotes por Mayr em 1915
(Sculthorpe, 1967), consideradas estruturas de absorção de íons da água. En N ymphoides
indica grupos de 25-40 células (Lám. 9,5 L) enquanto
N ymphaea amazonum está formada apenas por três células (Lám. 9,5 G). Também se
observam nos vástagos sumergidos de ambas as espécies de Utricularia (Lám. 9,4 K). Em
Victoria cruziana a epiderme inferior apresenta-se conspícua pelos simples uniseriados e
aguijones multicelulares, também se observa grande quantidade de tricomas na cara inferior
das folhas flutuantes de C abomba caroliniana (Lám. 9.3 F, H).
O mesófilo é constituído por uma parênquima clorofiliana empalizada, interrumpido por
numerosas câmeras subestomáticas, apresentando uma quatro capas de células alargadas
com abundância de cloroplastos. Hacia la cara inferior de la hoja hay aerénquima disposito en
columnas que llegan hasta la epiderme inferior, delimitando importantes lagunas ou cámaras
aeríferas (Lám. 9.5 EF, P , emp, lag). En N ymphoides indica, N ymphaea amazonum e Victoria cruziana
se destaca a presença de astroesclereidas distribuídas pelo mesófilo (Lám. 9.IK; 9.5EF, P), em
N ymphaea se encontra também esclereidas colunares na parênquima empalizada com os
extremos ramificados que se projetam para os espaços intercelulares da parênquima lagunosa
(Lám. 9,5 F). As haces vasculares se encontram bem desarrolladas, apresentam um protoxilema
de lagoa, o floema é bem diferenciado e está rodeado de vainas parenquimáticas; as veias
principais apresentam um horrível cordão de colénquima na epiderme inferior da folha (Lám.
9.5 E).
Potamogeton ferrugineus tem folhas sumérgicas e flutuantes, essas últimas diferenças
das sumérgicas em um grande desenvolvimento do mesófilo, com um par de capas de células
na parênquima empalizada e a parênquima lagunosa com cámaras aeríferas, as haces
vasculares são colaterais e apresentam vãos esclerenquimáticas ; igual que na hoja sumergida,
há abundantes câmeras na zona da veia média (Lám. 9,7 N). A lámina apresenta estomas
paracíticos na epiderme superior (Lám. 9,2 L)
C abomba caroliniana tem folhas sumergidas e brácteas flutuantes. Na bráctea flutuante
observam-se estomas na epiderme adaxial (Lám. 9.2 F); o mesófilo está reduzido a um par de
capas de células, a inferior constituída por células mais pequenas (Lám. 9.3 F).
As folhas flutuantes de L imnobium esponjosa apresentam a epiderme adaxial com
células epidérmicas de contorno ondulado e numerosos estomas paracíticos (Lám. 9.2 I). O
mesófilo é dorsiventral, com parênquima empalizada na cara adaxial e aerênquima na cara
abaxial, o qual atua como flotador (Lám. 9.6 H, I). Oplismenopsis najada posee hojas vegetativas
flutuantes envainadoras, aquelas que apresentam o mesófilo com câmeras aeríferas rellenas
com uma aerénquima de células estrelladas (Lám. 9.9 F, G, H).
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Tallos e pecíolos
Azolla caroliniana, Salvinia biloba, Eichhornia crassipes, E. azurea, Heteranthera reniformis,
Limnobium spongia, Pistia stratiotes son hierbas estoloníferas. Los estolones son tallos horizontales
cuyas yemas desarrollan nuevas rosetas de hojas. Os registros têm as características citadas acima
ao descrever os resumos, desmarcando a presença de câmeras aeríferas. Em algumas espécies, as
câmeras são periodicamente obliteradas por diafragmas, os quais variam na forma das células e no
grau de desenvolvimento dos espaços intercelulares: são pequenos no pedaço de Eichhornia
crassipes (Lám. 9.8 H, I); no tamanho de E. azurea aumenta o tamanho dos espaços intercelulares
até que as células apresentem braços curtos (Lám. 9. 8 D). O talo de Salvinia biloba é muito frágil e
apresenta no córtex um anel de câmeras aeríferas com diafragmas e células com diafragmas tem
uma forma particular arriñonada (Lám. 9.7 F; G). Não foram encontrados diafragmas em Pistia
stratiotes nem em Limnobium spongia.
Em Heteranthera reniformis (Lám. 9.I HI), Pistia stratiotes (Lám. 9.IJ; 9.7 A, D), Eichhornia
crassipes e em E. azurea (Lám. 9.1 EF; 9.8) é particularmente chamada de presença de idioblastos
com rafidios, estiloides, drusas e sustentações tánicas nos diafragmas e na aerénquima que delimita
as câmeras.
Em Heteranthera reniformis o tallo apresenta um cilindro central com numerosos hacecillos
incluídos na parênquima com abundantes grãos de almidón, esta atactostela é rodeada por uma
endoderme e um estrato exterior formado por células de paredes gruesas; o córtex apresenta câmeras
aeríferas sem diafragmas e hacecillos colaterais (Lám. 9.10 H); o pecíolo apresenta uma câmera
central importante e pequenas câmeras na periferia, todas apresentando diafragmas; as haces
vasculares do tallo e do pecíolo são colaterais e estão rodeadas por uma vaina esclerenquimática
(Lám. 9.10 H, I, J).
Oplismenopsis najada é uma poácea (gramínea). Tiene tallos huecos con diafragmas apenas
en los nudos, formados por diversas capas de células estrelladas (4-6 brazos) cuyos brazos delimitan
espacios intercelulares (Lám. 9,9 K). Órgãos
emergentes
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Pistia stratiotes representa um indumento muy denso, formado pelos simples uniseriados
que de acuerdo con Sculthorpe (1967) atrapan el ar de la misma manera que los de Salvinia
biloba (Lám. 9.7 A, E); esses tricomas caem nas horas antigas, ocasionando sua imersão
progressiva. A lámina foliar de Pistia stratiotes (Lám. 9.7 A, B) e a das folhas de Limnobium
spongia (Lám. 9.6 J). apresenta dorsiventralidade marcada, tem parênquima clorofiliano
empalizada na cara superior, entre este tejido e a epiderme inferior hay aerénquima cuyas
abundantes cámaras permitem a flutuabilidade da planta. No mesófilo de Pistia stratiotes
destaca-se a presença de abundantes cristais de oxalato de cálcio, tanto em forma de drusas
como em manojos de rafidios ubicados em idioblastos que se projetam no interior das câmaras
de ar (Lám. 9.1 J; 7 B, dr, ra C, D).
Las hojas de Eichhornia azurea e E. crassipes apresentam estomas paracíticos em
ambas as caras (Lám. 9.2 AB; 9.8 AB); parênquima empalizada abaixo de ambas as epidermes,
de mayor desarrollo na cara adaxial e parênquima com câmeras e diafragmas na zona média (Lám.
9,8 A, C, B, F). No pecíolo dilatado de Eichhornia crassipes a aerénquima apresenta grandes
câmaras aeríferas formando verdadeiros órgãos flotadores (Lám. 9.8 G, M), curiosamente estas
estruturas apresentam escassos tejidos de sólidos, limitados aos poucos elementos lignificados
das haces por isso que o suporte mecânico depende principalmente da turgência celular,
característica que foi sinalizada por Siegel (1962) em Salvinia biloba.
O sistema vascular destas hojas é formado por abundantes haces vasculares, o
protoxilema deixa de destruir uma lagoa protoxilemática e, em geral, carece de elementos de
suporte.
A característica mais interessante é a presença de haces invertidos nas folhas de L
imnobium spongia, Pistia stratiotes e Eichhornia azurea (Lám. 9.8 A), a presença desses haces
enfrentados é explicada pela compressão e expansão lateral da porção apical de um ancestral
pecíolo (Arber, 1918,1920; Sculthorpe, 1967).
Fatores condicionam que você planeje arraigados
Negativo temporal das plantas e hojas jovens que permanecem por um tempo
determinado abaixo da água antes de emergir. Meio ambiente de alta umidade atmosférica:
uma vez fora da água as hojas devem controlar tanto a perda de água por transpiração quanto
a troca gasosa, de qual depende o suprimento das porções do vegetal que permanecem
sumérgicas (Sculthorpe, 1967).
As mudanças que apresentam este grupo de plantas são mais bem qualitativas do que
quantitativas, representam uma transição para as modificações profundas que apresentam as
plantas sumérgicas, constituindo um estado intermediário entre as plantas terrestres e as
aquáticas (Sculthorpe, 1967).
Hoje há disputa sobre os emergentes
Alternanthera philoxeroides, Cephalanthus glabratus, Polygonum acuminatum
(dicotiledóneas) e C yperus giganteus, Mayaca sellow iana, Fuirena robusta (monocotiledóneas).
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vaina parenquimática, salva nas veias principais onde normalmente apresenta um casquete
esclerenquimático (Lám. 9.11 B, F).
Nas monocotiledôneas, a estrutura foliar é a característica das plantas terrestres.
Mayaca sellow iana é a única espécie analisada que tem o mesófilo reduzido a uma capacidade
de células e das câmeras aeríferas que correm lateralmente à veia média, interrumpidas por
tenues diafragmas (Lám. 9.11 I, J). A epiderme apresenta estomas dispostos em fios longitudinais,
em Pontederia cordata a cutícula forma estrías (Lám. 9.2 C). O mesófilo pode ser isobilateral com
parênquima empalizada em ambas as caras como em Pontederia cordata (Lám. 9.9 A) e
homogêneo sem diferenciação em parênquima empalizada e lagunoso como em Fuirena robusta,
em correspondência com a posição ereta destas hojas, a epiderme posee estomas em ambas as
caras (hojas anfistomáticas), também se observam células buliformes (Lám. 9,12 K, bul).
Tallos e pecíolos emergem tes (com porções em fusão)
Alternanthera philoxeroides, Cephalanthus glabratus, Polygonum acuminatum, Hydrocotyle
bonariensis (dicotiledóneas) e Cyperus giganteus, Mayaca sellowiana, Fuirena robusta,
Schoenoplectus californicus (monocotiledóneas).
Pueden ser macizos (Lám. 9.12 A, C, H), con aerénquima (Lám. 9.9 D; 9.10 AC, H; 9.11
A), con médula hueca (Lám. 9. 10 E; 9.11 D), o huecos con diafragmas (Lám. 9.10 H, J).
Nas dicotiledóneas o córtex apresenta parênquima (Lám. 9.1 B; 9.10 E; 9.11 A, D), ou
aerénquima (Lám. 9.10 B, C), as células podem conter grãos de almidón (Lám. 9.1 CD) ou
cristais (Lám. .9,1G). Como tecidos de suporte são observados colénquima (Lám. 9.10 E; 9.11
A, D, E) e fibras, que podem ser perifloemáticos (Lám. 9.10 E) ou serem disputados em um anel
contínuo (Lám. 9.11 A, D). Os tejidos de condução formam uma eustela com hacecillos em um
ciclo solo (Lám. 9.10 A, E) ou são disponibilizados em um cilindro continuamente enquanto o talo
apresenta crescimento secundário (Lám. 9.11 A, D).
Nas monocotiledôneas o tallo apresenta abundantes câmeras aeríferas, pequenas e sem
diafragmas em Cyperus giganteus e Fuirena robusta (Lám. 9,12 H, L), com diafragmas no tallo e
pecíolo de Pontederia cordata (Lám. 9,9 D). O talo de Schoenoplectus californicus
apresenta câmeras ocupadas com aerênquima de células estrelladas e diafragmas distribuídas
periodicamente (Lám. 9.12 EG); nesta espécie, as folhas estão reduzidas às vainas foliares
porque a região externa do talo apresenta uma parênquima clorofiliana empalizada para realizar
a fotosíntese (Lám. 9.12 B). O suporte é dado por fibras ubicadas em forma de casquetes
subepidérmicos (Lám. 9.12 B, L) e nas vãos das fazendas (Lám. 9.12 D, I). O sistema vascular é
organizado em uma atactostela, com vários ciclos de hacecillos (Lám. 9.12
B,H). Los haces vasculares colaterales estão rodeados por uma vaina de fibras, apresentando o
xilema com uma notável lagoa protoxilemática e dois grandes vasos metaxilemáticos (Lám. 9.12
D, I).
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LÁMINA 9. 2 Epid ermis. Eichhornia crassipes: AB. Pontederia cordata: C. Victoria cruziana:
D. C abomba caroliniana: E, hoja sumergida, F, hoja flotante. Nymphoides indica: G.
Alternanthera philoxeroides: H. L imnobium spongia: I. Azolla caroliniana: J. Hydrocotyle
bonariensis: K. Potamogeton ferrugineus: L. epidermis inferior: A, B, C, E, J, K; ep. superiores:
D, F, G, H, I, L.
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LÁMINA 9. 6 Azolla caroliniana: A, vista geral desde arriba; B, lóbulo foliar emergente.
Salvinia biloba: C, D, E, emergências da cara superior da folha; CD, MEB, D, MO; D, ct de hoja;
F, tricomas da cara inferior da hoja, G, ct hoja. L imnobium espongia: HI, ct hoja flotante; J, ct
hoja emergente; H, esquema; Eu, MEB; J, detalhe.
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LÁMINA 9. 8 Eichhornia azurea: AB ct de hoja; C,,diafragma da folha; D, diafragma do talo; E, estiloide en hoja.
Eichhornia crassipes: F, ct hoja; G, ct pecíolo inflado; HI, diafragma em pecíolo; JK, estiloides en pecíolo; L, ct
pecíolo na porção não inflada; M, cl pecíolo na zona do diafragma mostrando um idioblasto tanífero.
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