Os quilombos eram comunidades formadas por escravos fugitivos,
tornando-se centros de resistência contra o trabalho forçado no Brasil. A palavra "quilombo" tem origem no idioma banto, referindo-se a "guerreiro da floresta". Essas comunidades preservavam tradições africanas e realizavam atividades diversas, incluindo agricultura, extrativismo e comércio. Os quilombos permitiam aos negros reviver suas tradições, cultuar seus deuses e praticar danças e músicas. Além de buscar a própria liberdade, muitos quilombolas ajudavam outros escravizados a fugir ou compravam a liberdade deles. Atualmente, estima-se que existam cerca de três mil comunidades quilombolas no Brasil, mantendo tradições como o jongo, o lundum, a desfeiteira, o artesanato e técnicas de cultivo, embora enfrentem frequentemente condições precárias.