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O mais conhecido quilombo do território brasileiro é o Quilombo

dos Palmares, que existiu no nordeste. Durante muitas décadas,


este quilombo resistiu à repressão das autoridades coloniais,
tornando-se um símbolo de resistência contra a escravidão.
Os quilombos eram locais onde os africanos escravizados e seus
descendentes buscavam liberdade, autonomia e preservação de
suas culturas. Eles desenvolviam sistemas de organização social,
economia e defesa.
Com a abolição da escravidão em 1888, muitos quilombolas
continuaram a viver em suas terras, lutando para preservar
sua cultura e identidade.
A história dos quilombos é um testemunho da resistência e
resiliência dos africanos e seus descendentes durante um dos
períodos mais sombrios da história, e seu legado continua a
desempenhar um papel significativo.
A palavra quilombo significa “povoação” e é proveniente
do continente africano da língua banto, que era comum aos
escravizados da África.
É importante saber que os quilombos proviam de uma
organização politica, econômica e social baseada em
agricultura, pecuária e artesanato.
De acordo com o IBGE, estão registrados cerca de 494
territórios quilombolas, porém o governo federal reconhece
que existem 3.254 comunidades quilombolas no Brasil.

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