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É bom lembrar que os produtos químicos devem ser armazenados em embalagens identificadas
com o mesmo nome presente na embalagem. Não use embalagens sem identificação ou com a
identificação errada, por exemplo, uma embalagem reaproveitada que esteja com o nome de outro
produto químico. Isso acaba provocando confusão e pode acontecer sem querer um acidente ou
um vazamento de produtos químicos.
Ações preventivas são aquelas feitas antes do vazamento para que este seja evitado. Por
exemplo, durante o manuseio devem ser evitados respingos ou derrames do produto químico,
para que um vazamento seja evitado.
Outra ação preventiva é sempre que as atividades envolvam o manuseio de produtos químicos
sejam realizadas em áreas pavimentadas e impermeabilizadas e sempre longe de canaletas
pluviais. Canaletas pluviais são aquelas que recebem água de chuva e são direcionadas não para
uma estação de tratamento, mas sim para um rio, o mar, um corpo receptor. Ou seja, deve-se
sempre trabalhar em áreas que estejam distantes ou que impeçam a contaminação da canaleta
pluvial ou de um corpo receptor (rio, mar).
Caso isso não seja possível utilize bandejas ou recipientes para coletar possíveis vazamentos de
produtos.
Outra forma de trabalhar é depois que acontece o vazamento, chamada de ação corretiva. Caso
já tenha ocorrido o vazamento no manuseio do produto químico ou no armazenamento, deve ser
providenciada imediatamente a contenção desse produto químico que foi vazado. Isso pode ser
feito com a utilização de absorventes específicos, vendidos comercialmente no mercado, ou
utilizando areia, terra, algo que segure o produto químico e evite que fuja ao controle e caia em
um bueiro, ou uma canaleta pluvial, e assim por diante.
Depois de o vazamento ter sido contido com o absorvente, deve ser imediatamente removido do
solo e colocado em um armazenamento temporário para disposição final adequada de acordo
com os especialistas da sua empresa. Converse com a área de segurança e meio ambiente para
saber de que forma eles realizam esse trabalho.
Vazamentos que acontecem próximos de canaletas fluviais e acabam contaminando-a devem ser
comunicados imediatamente ao supervisor da área na qual você trabalha e para a área de
segurança e meio ambiente da empresa, para que eles possam realizar as ações do plano de
emergência da empresa.
Obra realizada em região de floresta, próxima a rios e cursos d’água, deixa o trabalho dos
equipamentos exposto ao meio ambiente. Qualquer descuido com vazamento de óleo, graxa ou
combustível pode causar danos à biota, por isso é necessário contar com um kit de mitigação no
local onde máquinas trabalham. Ele deve conter os objetos descritos abaixo, de pronto emprego
para essas eventualidades. As dicas são da equipe de oficina da Construtora Queiroz Galvão, na
obra Nova Tamoios Contornos, em São Sebastião. - Em caso de derramamento de óleo no solo, é
utilizada uma manta absorvente com boa retenção de material oleoso. Ela deve ser pressionada
no local onde o óleo foi derramado, de modo a absorver maior quantidade possível.
- Em ocorrências em água ou curso de rio, utilize cordões absorventes de óleo, chamados de
macarrões, constituídos de barreiras retentoras de algodão ou lona, que flutuam na superfície e
absorvem o material oleoso no seu interior.
- Espalhe Vermiculita sobre o óleo derramado no solo, um mineral semelhante à mica formado por
silicatos hidratados de alumínio e magnésio. Ele tem uma absorção rápida e eficiente, ideal para
esses casos.
- Também pode ser utilizada a serragem, que além de boa absorção é eficiente quando distribuída
ao redor da mancha de vazamento. Esse material evita que ela se espalhe.
- Após isso, utilize pá, enxada e vassoura para juntar e recolher a terra onde o óleo escorreu.
Coloque-a dentro de um saco plástico leitoso, composto de material reforçado como polietileno ou
polipropileno para evitar qualquer possibilidade de vazamentos.
- Utilize sempre botas de borracha e luvas. Elas são indispensáveis nessas situações e protegem
a pele de qualquer tipo de contato com o material.
- Mantenha na oficina central um tambor de descarte de resíduos contaminados. Nele será
descartado o saco plástico leitoso com o material coletado.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, a gestão de resíduos em uma
obra deve seguir as diretrizes do Manual de Gestão de Resíduos Perigosos, necessário para a
implementação de todo e qualquer subprojeto.
Os efeitos desses resíduos perigosos sobre o solo e a saúde apresentam crescente preocupação,
pois, se negligenciados ao longo do tempo, acarretam passivos ambientais significativos.
As diretrizes são que, em caso de vazamento de óleos combustíveis e lubrificantes, a prioridade
imediata é a contenção. Ele deve ser mantido no local, sempre que possível. Procedimentos de
limpeza devem ser iniciados assim que o derramamento for contido.
De acordo com a Ecycle, também o material vazado deve ser afastado da proximidade possíveis
fontes de incêndio, como chamas, calor, faíscas, centelhas, fagulhas. Se houverem corpos
d’água, redes de esgoto e drenagem nas imediações, eles devem ser protegidos e o resíduo
nunca deve ser direcionado para esses locais.
Esse conjunto de recursos é composto por elementos que possibilitam uma atuação rápida e
eficaz contra vazamentos, entre os itens disponibilizados estão bombonas de descarte, sacos,
pás, vassouras e uma diversidade de absorventes.
Os absorventes, também conhecidos como sorbents, são elaborados em fibras sintéticas finas,
por isso, possuem grande capacidade para retenção de petróleo e derivados.
Feitos em material sintético, esses sorbents têm melhor desempenho do que os materiais
tradicionais utilizados em vazamentos, como o grão de argila, por exemplo. A diferença é
expressiva em poder de absorção, facilidade de manuseio e aplicação, necessidade de mão de
obra, assim como forma de descarte.
Esse kit é de grande utilidade para rotina de indústrias diversas, principalmente para ser utilizado
em derramamentos de máquinas e equipamentos, e também no controle e na recuperação de
vazamentos em efluentes e recursos hídricos.
Repelência à água;
Possibilidade de reaproveitamento;
Os absorventes estão disponíveis em diferentes formatos, como cordões, tapetes, rolos, fibras,
almofadas e boias. Cada tipo é mais adequado para uma aplicação, que dependerá do local onde
deve ser posicionado o absorvente.