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C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.

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EXERCÍCIOS-TAREFA
q MÓDULO 1 – Cinemática Escalar 4. (UFTM-MG) – Segundo o roteiro de um filme de ação, no mo-
mento em que o único vagão aberto e sem carga de um trem passa, um
1. (UFMG) – Dois robôs A e B, assimiláveis a pontos materiais, se carro em fuga o sobrevoa, deixando seu perseguidor do outro lado da
movimentam em um plano cartesiano xy. composição ferroviária.
Suponha que, em um instante t, as posições de A e B são dadas pelas
suas coordenadas cartesianas:
xA = 1,0 t (SI) xB = 1,0 t (SI)
yA = – 1,0 t2 + 3,0 t + 10,0 (SI) yB = 2,0t + 9,0 (SI)

Os robôs começaram a se mover no instante t = 0.


a) Determine o instante TE em que o robô A se chocará com o robô B.
Adote  5 = 2,2.
b) Suponha que haja um terceiro robô C cuja posição é dada pelas
coordenadas cartesianas:
xC = 1,0t (SI) e yC = k t + 11,0 (SI)
Observe as condições passadas para o pessoal encarregado dos efeitos
em que k é número real positivo.
especiais:
Determine o valor de k para que a trajetória do robô C intercepte a
– o trem tem comprimento de 240m e o vagão aberto ocupa seu
trajetória do robô A em uma única posição.
centro;
Lembre-se que para que uma equação do 2.o grau tenha uma única
– tanto o trem quanto o carro do fugitivo mantêm velocidades cons-
raiz real o discriminante da equação (Δ = b2 – 4ac) deve ser nulo.
tantes durante a ação, sendo que a velocidade do trem tem módulo
Lembre-se ainda que o movimento começou no instante t = 0.
de 10 m/s;
– b ± 
b2 
– 4ac – as direções do movimento do trem e do carro são perpendiculares
Dado: ax2 + bx + c = 0 ⇒ x = ––––––––––––––
2a entre si e, no momento em que a frente da locomotiva se encontra
diretamente alinhada com o carro, a distância que separa o carro
dos trilhos da estrada de ferro é de 200m.
2. (UNICAMP) – Correr uma maratona requer preparo físico e
Para auxiliar na elaboração desse efeito especial, determine
determinação. A uma pessoa comum se recomenda, para o treino de
a) o tempo de duração da cena, contando desde o momento em que o
um dia, repetir 8 vezes a seguinte sequência: correr a distância de

FÍSICA AB 3.a S
carro se encontra a 200m da linha até o momento em que ele
1,0km à velocidade escalar de 10,8km/h e, posteriormente, andar
sobrevoa o vagão do trem;
rápido a 7,2km/h durante dois minutos.
b) a velocidade escalar que deve possuir o carro para que tudo ocorra
a) Qual será a distância total percorrida pelo atleta ao terminar o
conforme planejado, desconsiderando-se o movimento vertical
treino?
realizado durante o voo sobre o vagão.
b) Para atingir a velocidade escalar de 10,8km/h, partindo do repouso,
o atleta percorre 3,0m com aceleração escalar constante. Calcule o 5. (UFSC) – Dois móveis, A e B, deslocam-se segundo uma mesma
módulo da aceleração escalar a do corredor neste trecho. trajetória retilínea, conforme o gráfico abaixo, sendo que o espaço s
está em quilômetros e o tempo t está em horas.
3. Um carro descreve uma trajetória retilínea e sua aceleração escalar
 varia com o tempo t conforme o gráfico a seguir. O carro parte do
repouso no instante t = 0 e volta ao repouso no instante (T + 2,0)s
g (m/s2)

4,0

T + 2,0
0 t (s)
2,0

-2,0

Determine:
a) a velocidade escalar máxima atingida.
b) o valor de T. a) Determine as funções horárias s em função de t, de A e de B.
c) a distância total D percorrida pelo carro. b) Determine o quilômetro no qual os móveis A e B irão encontrar-se.

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6. (UNIFESP) – Do alto de um edifício em construção, um operário a) Qual é a duração do dia lunar, ou seja, qual é o período de rotação
deixa um tijolo cair acidentalmente, a partir do repouso, em uma da Lua em torno de seu eixo?
trajetória vertical que passa pela posição em que outro operário se b) Qual é o módulo da aceleração que a Lua experimenta devido ao
encontra parado, no solo. Um segundo depois do início da queda do seu movimento orbital em torno da Terra? Que direção e sentido
tijolo, o operário no alto grita um alerta para o operário no solo. tem essa aceleração? Use π = 3 e 28 d = 2,4 . 106 s.
Admita a órbita da Lua em torno da Terra como circular.

3. (UNAMA) – Um barco motorizado faz viagens entre duas cidades


localizadas às margens de um rio.
Viajando com velocidade constante, em relação às águas, na ida e na
volta, ele gasta 50 minutos descendo o rio e 1 hora e 40 minutos
subindo o rio.

Considerando-se o dado da figura, a resistência do ar desprezível,


g = 10,0m/s2, a velocidade do som no ar com módulo igual a 350m/s
e 
1400 = 37, calcule:
a) a distância percorrida pelo tijolo entre os instantes t = 1,0s e t = 3,0s Considere:
após o início de sua queda. 1) Vb: módulo da velocidade do barco em relação à água do rio.
b) o intervalo de tempo, em segundos, que o operário no solo terá para
2) Vc: módulo da velocidade da correnteza em relação às margens do
reagir e se movimentar, depois de ter ouvido o grito de alerta
rio, suposto constante.
emitido pelo operário no alto, e não ser atingido pelo tijolo.
Determine:
Vb
q MÓDULO 2 – Cinemática Vetorial a) a razão –––
Vc
.
FÍSICA AB 3.a S

b) o tempo gasto T entre as duas cidades rio abaixo com os motores


1. Um homem-bala é disparado por um canhão de uma altura inicial
do barco desligados.
h0 = 25m com uma velocidade inicial cujas componentes vertical e
horizontal têm módulos respectivamente iguais a 20m/s e 10m/s. O
4. (UFMG) – Sobre uma pista circular de ciclismo, existem 6 pontos
efeito do ar é desprezível e adota-se g = 10m/s2.
de observação igualmente espaçados, indicados com as letras A, B, C,
D, E e F. Dada a largada de uma corrida, dois ciclistas partem do ponto
A e percorrem a pista no sentido da seta, como indicado na figura
abaixo. Um deles completa uma volta a cada 5 minutos, e o outro, mais
lento, completa uma volta a cada 8 minutos. As velocidades escalares
dos ciclistas são constantes.

Determine
a) o intervalo de tempo desde o instante do disparo até o instante em
que o homem-bala atinge o solo;
b) a distância horizontal percorrida D;
c) a altura máxima atingida H.

2. (UNIFEI-MG) – A Lua dá uma volta em torno da Terra em


aproximadamente 28 dias. A distância entre estes dois corpos do
sistema solar é de 4,0 x 105 km. Sabe-se que a Lua apresenta sempre a
mesma face voltada para a Terra. Pergunta-se:

2–
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Considerando-se essas informações, 7. Uma partícula é lançada a partir do solo horizontal com velo-

a) determine em qual dos pontos de observação os dois ciclistas irão cidade V0 dada por:
encontrar-se pela primeira vez depois da largada. → → →
b) Um cronômetro zerado é ligado no momento da largada e é desli- V0 = 30,0 i + 40,0 j (SI)

gado assim que os dois ciclistas se encontram pela segunda vez. i = versor do eixo horizontal x

Determine os minutos e segundos mostrados pelo cronômetro neste j = versor do eixo vertical y
instante.

5. Considere um rio com leito horizontal e margens paralelas com


largura L = 400m. A correnteza do rio tem velocidade com módulo VC
que varia com a distância x a uma das margens segundo a relação:

VC = 0,05 x (SI)

Determine, adotando-se g = 10,0m/s2:


a) o módulo VA da velocidade da partícula no ponto A;
b) o tempo de voo T da partícula até o seu retorno ao solo;
c) a altura máxima atingida H;
d) o alcance horizontal D;
e) o raio de curvatura A da parábola no ponto A.
A velocidade atinge o valor máximo 10,0 m/s no meio do rio.
Um barco motorizado tem velocidade relativa às águas do rio com q MÓDULO 3 – Dinâmica I: Leis de Newton
módulo constante Vb = 10,0 m/s e direção perpendicular à correnteza
(condição de atravessar em tempo mínimo) e vai atravessar o rio 1. Considere dois blocos, A e B, de massas mA = 4,0kg e mB = 6,0kg
partindo das coordenadas x = 0 e y = 0 (ver figura). em um plano horizontal sem atrito. Despreze o efeito do ar.
Determine:
a) o tempo T gasto pelo barco para atravessar o rio.
b) as coordenadas da posição do barco (x e y) até chegar na metade do

FÍSICA AB 3.a S
rio.
c) a equação da trajetória do barco desde sua partida até chegar na
metade do rio.

d) esboçar a trajetória do barco entre as duas margens. Uma força horizontal F tem direção constante e intensidade variável
com o tempo t conforme a relação:
6. Um planeta esférico hipotético X tem raio R e o seu dia tem F = 4,0 t (SI)
duração T.
Determine
a) a intensidade FAB da força de contato entre A e B;
b) o gráfico da função FAB = f (t);
c) no instante t1 = 5,0s o módulo a1 da aceleração dos blocos.

2. Na figura, desprezamos os atritos e o efeito do ar. O fio e a polia


são ideais.

Considere um ponto A situado numa latitude . Determine, para o


ponto A,
a) o módulo VA de sua velocidade linear;
b) o módulo aA de sua aceleração centrípeta.

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O bloco A tem massa M, o bloco B tem massa m e a aceleração da 5. No esquema da figura temos um homem de massa m = 80,0 kg no
gravidade tem módulo g. interior de um elevador cuja massa (incluindo a balança em seu piso)
O sistema é abandonado a partir do repouso. vale m = 40,0 kg.
a) Qual a relação entre as massas M e m para que o sistema seja O homem puxa a corda para baixo com uma força de intensidade T e
acelerado? a balança sob seus pés indica 204 N.
b) Determine o módulo a da aceleração dos blocos e a intensidade T A aceleração da gravidade tem módulo g= 10,0 m/s2 e o efeito do ar é
da força que traciona o fio. desprezível.
c) Se as massas dos blocos forem duplicadas, o que ocorre com os O elevador e a pessoa adquirem uma aceleração para cima de módulo a.
valores de a e T?
d) Trocando-se os blocos A e B de posição e sendo M = 2m, determine
em função de a e T os novos valores do módulo a’ da aceleração
dos blocos e a intensidade T’ da força que traciona o fio.

3. Considere uma Máquina de Atwood ideal cujos blocos A e B têm


massas respectivamente igual a mA = 2,0kg e mB = 3,0kg. Adote
g = 10,0m/s2 e despreze o efeito do ar e a massa dos fios e da polia.

Teto

®
g (10,0m/s2)

fio

B a

a A

Determine:
Determine: a) o valor de a.
a) o módulo a da aceleração dos blocos. b) o valor de T.
b) o módulo T da força que traciona o fio.
6. Considere uma Máquina de Atwood, cujos blocos A e B têm
FÍSICA AB 3.a S

4. (ONC) – Roberto tinha de colocar um saco de farinha de 76kg massas respectivamente iguais a mA= 4,0kg e mB= 2,0kg, presa ao
sobre uma pilha de caixas a uma a|tura de 2,56 m. Pediu então para o teto de um elevador que está descendo verticalmente em movimento
amigo Marcos subir uma escada e, do alto, pendurar-se em uma retardado e aceleração com módulo a = 2,0m/s2.
extremidade de corda cuja outra extremidade estava presa ao saco, A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2 e despreza-se o
conforme figura. efeito do ar.

Determine
a) a gravidade aparente gap dentro do elevador;
b) o módulo a’ da aceleração dos blocos em relação ao elevador;
c) a intensidade T da força que traciona o fio;
→ →
Marcos, que tinha 84kg, não conseguiu puxar o saco com a força dos d) as acelerações aA e aB dos blocos A e B em relação ao solo terres-
seus músculos, mas conseguiu manter-se preso à corda durante um tre.
tempo.
Dados: módulo da aceleração da gravidade = 10m/s2;  = 32
1024 7. (EEMAUÁ) – Na figura 1, representam-se dois blocos A e B, de
Desprezando-se a massa da corda e os atritos, responda: massas mA = 5,0kg e mB = 2,0kg, respectivamente. Eles estão ligados
a) Qual a intensidade F da força de tração? por um fio ideal, que passa por uma polia igualmente ideal, de massa
b) Qual o intervalo de tempo T que Marcos tem de ficar preso à corda desprezível. A velocidade escalar do bloco A é dada no gráfico da
para a tarefa ser cumprida? figura 2.

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Determine
RD
a) a razão –––– ;
RT
b) o valor de a em função de g.

q MÓDULO 4 – Dinâmica II: Plano Inclinado –


Força Centrípeta

a) Determine a intensidade da força de tração no fio. 1. (OBF) – Uma pessoa puxa um caixote inicialmente em repouso
b) Determine o coeficiente de atrito cinético entre o bloco A e o plano que pesa 500N em um plano de inclinação  = 30°. Ele aplica uma

horizontal. força F no caixote que faz um ângulo  com a vertical, veja a figura.
Adote a aceleração local da gravidade com módulo g = 10,0m/s2.
®
F a
8. O gráfico a seguir mostra a velocidade escalar de um bloco, que
se desloca em linha reta em um plano horizontal, em função do tempo.
Despreze o efeito do ar e adote g = 10,0m/s2. A força resultante no
bloco é a força de atrito aplicada pelo piso.


a) Caso =30° e |F| = 300N, determine o módulo da aceleração a do
caixote.
b) Determine o ângulo  para o qual a pessoa consegue manter o cai-

xote em equilíbrio estático com uma força F de intensidade mínima
Fmin.
c) Determine a intensidade mínima Fmin.

Despreze os atritos e o efeito do ar, adote 


3 = 1,7 e g = 10m/s2.

2. (UNESP) – Um abajur está apoiado sobre a superfície plana e

FÍSICA AB 3.a S
horizontal de uma mesa em repouso em relação ao solo. Ele é acionado
por meio de um cordão que pende verticalmente, paralelo à haste do
abajur, conforme a figura 1.
Determine:
Para mudar a mesa de posição, duas pessoas a transportam inclinada,
a) a distância percorrida pelo bloco em cada região.
em movimento retilíneo e uniforme na direção horizontal, de modo
b) o módulo da aceleração do bloco em cada região.
que o cordão se mantém vertical, agora inclinado de um ângulo
c) o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o plano de apoio em
θ = 30°, constante em relação à haste do abajur, de acordo com a figura
cada região.
2. Nessa situação, o abajur continua apoiado sobre a mesa, mas na
iminência de escorregar em relação a ela, ou seja, qualquer pequena
9. Um carro se desloca em linha reta em um plano horizontal com
inclinação a mais da mesa provocaria o deslizamento do abajur.
aceleração constante de módulo a. O carro tem tração apenas nas rodas
traseiras e a força de atrito na rodas dianteiras é desprezível.
Não considere o efeito do ar.
a
CG = centro de
gravidade
CG do carro

Fat
RD
d d Calcule
RT N1
a) o valor da relação ––– , sendo N1 o módulo da força normal que
Considere que a aceleração do carro é a máxima possível. N2
O coeficiente de atrito estático entre os pneus e o solo vale E = 0,50 a mesa exerce sobre o abajur na situação da figura 1 e N2 o módulo
e a aceleração da gravidade tem módulo g. da mesma força na situação da figura 2;
Indiquemos por RT e RD as intensidades das forças normais que o solo b) o valor do coeficiente de atrito estático entre a base do abajur e a
exerce nos pneus traseiros e dianteiros, respectivamente. superfície da mesa.

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3. (OBF-2023) – Um lápis sextavado não apontado (um prisma reto c) o módulo g da aceleração da gravidade terrestre nos pontos da
de secção hexagonal) está apoiado em uma mesa inclinada de um órbita do satélite;
ângulo  variável conforme o esquema ilustrado na figura. d) a intensidade F da força gravitacional que a Terra exerce no satélite.

7. O Globo da Morte é um espetáculo circense em que um motoci-


clista se movimenta no interior de um globo fixo no solo terrestre e
feito de metal vazado para podermos ver o que ocorre no seu interior.
q O clímax do espetáculo ocorre quando o motociclista em alta
velocidade descreve uma circunferência contida num plano vertical
A inclinação da mesa é lentamente aumentada e observa-se que o lápis (looping).
permanece em repouso em relação à mesa até o ângulo  = C e, a partir A
desse ângulo, ele rola. Determine:
a) o ângulo C.
b) o valor mínimo do coeficiente de atrito estático necessário para que R
o lápis não deslize sobre a mesa quando 0 <  < C. ®
g C
4. Em um local onde g = 10,0m/s2 e o efeito do ar é desprezível, um
bloco é lançado para baixo, em um plano inclinado de  em relação ao R
plano horizontal, e desce o plano com velocidade constante.

O globo tem raio R, a aceleração da gravidade tem módulo g e a


velocidade no ponto mais alto da trajetória (A) tem módulo V.
Determine:
a) o mínimo valor de V para que o motociclista não caia.
b) o valor de V para que a força normal de contato com o globo tenha
intensidade igual ao peso do conjunto moto-motociclista.

Despreze o efeito do ar. Sendo a massa do bloco igual a 2,0kg e 8. (IFPI) – Um pêndulo cônico é definido pelo movimento circular
 = 30°, determine: horizontal, com velocidade escalar constante, de um corpo de massa m
a) o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano inclinado; na ponta de um fio de comprimento L, conforme figura abaixo.
0
FÍSICA AB 3.a S

b) a intensidade da força que o plano inclinado exerce sobre o bloco.

5. (UFF-RJ) – Um trabalhador deseja empilhar areia em uma área


circular de raio R, formando um cone de altura h, conforme indicado
na figura abaixo.

O volume de um cone é dado por πR2h/3. Demonstre que o volume


máximo de areia é πeR3/3, em que e é o coeficiente de atrito estático
da areia com a areia.
R C
6. Um satélite estacionário, utilizado em telecomunicações, descreve
órbita circular em torno do centro da Terra.
A sua órbita está contida no plano equatorial da Terra e sua velocidade m
®
de translação tem módulo V = 3,0 . 103m/s. v
A massa do satélite vale 1,0 . 103kg. Adote, nos cálculos, π = 3 e o dia (Robert Resnick, David Halliday, Kenneth S. Krane.
terrestre com duração de 9 . 104s. Física 1. Rio de janeiro: LTC, 2011. p.114.)
Calcule
Qual a frequência f desse movimento?
a) o módulo  da velocidade angular do satélite;
b) o raio R da circunferência descrita pelo satélite; Nota: g é o módulo da aceleração da gravidade.

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18. O ROTOR q MÓDULO 3 – Dinâmica II: Trabalho – Potência


– Energia Mecânica
Em muitos parques de diversão existe um “brinquedo” chamado
ROTOR.
1. Um bloco de massa 6,0kg está em repouso na coordenada x = 0
O rotor é um recinto com o formato de um cilíndro oco que pode girar
em um plano horizontal sem atrito.
em torno de um eixo vertical central. A pessoa entra no rotor, fecha a →
Uma força F de direção constante e módulo variável é aplicada ao
porta e permanece em pé encostada na parede do rotor.
bloco. Adote g = 10m/s2 e não considere o efeito do ar.
O rotor começa sua rotação aumentando gradativamente sua velo-
O módulo de F varia com a posição x de acordo com o gráfico a seguir:
cidade angular ␻ até atingir um valor pré estabelecido quando então o
chão se abre abaixo da pessoa revelando um fosso profundo. A pessoa
F(N)
não cai permanecendo grudada na parede do rotor.
60
® 50
F
37º
®
g
x(m)
0 1,0
x=0

Determine:
a) a coordenada x1 para a qual o bloco abandona o piso horizontal.

b) o trabalho τ1 realizado por F entre as posições x = 0 e x = x1.
c) o módulo V1 da velocidade do bloco ao abandonar o piso.
Dados: sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80

2. Uma partícula de massa m = 2,0kg se desloca em um plano xy



sob ação de uma força resultante F dada por:

→ → →
F = 8,0 i + 4,0 j (N)

FÍSICA DE
Indiquemos por R o raio do rotor e por μ o coeficiente de atrito estático
entre a roupa da pessoa e a parede do rotor.
Seja g o módulo da aceleração da gravidade.

Calcule:
a) o valor mínimo de ω em função de g, μ e R para que a pessoa não
escorregue.
b) Sendo a massa da pessoa igual a 50,0kg, o raio do rotor igual a
→ →
2,0m, a velocidade angular do rotor igual a 4,0 rad/s, determine a onde i e j são os versores dos eixos x e y respectivamente.

força F que a parede do rotor exerce na pessoa usando os versores A partícula se desloca entre as posições A e B descrevendo uma
→ → trajetória curva.
i (horizontal) e k (vertical), isto é, a resposta deve ser na forma:
→ → → A posição A é definida pelas coordenadas xA = 0 e yA = 20,0m
F = Fx i + Fz k

A posição B é definida pelas coordenadas xB = 10,0m e yB = 25,0m
Fx = componente horizontal de F A partícula parte do repouso da posição A.

Fz = componente vertical de F
Determine:
Admita que a pessoa não escorregue e adote g = 10,0m/s2. →
a) o trabalho τF de F no deslocamento de A para B;
b) o módulo VB da velocidade da partícula na posição B.

3. Uma esferinha de massa 1,0kg é abandonada do repouso de uma


altura H = 4,0m acima do plano do solo.
A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2 e o efeito do ar é
desprezível. A esferinha atinge o solo, que tem uma espessa camada
de lama, até parar ao atingir uma profundidade na lama igual a D.

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A força que a lama aplica na esferinha tem intensidade F dada por:


F = 10,0d (SI), em que d é a profundidade na lama. V = 72,0km/h
®
g (10,0m/s2)
A VA = 0

®
q
g H = 4,0m
Determine
a) a intensidade e o sentido da força total de atrito que o plano exerce
no veículo.
B
b) a potência útil desenvolvida pelo motor do veículo.
c) o trabalho realizado pela força de atrito aplicada pelo plano nas
D=? rodas do veículo, supondo-se que elas não derrapem.
lama
C
7. Um móvel de massa m = 1,2kg encontra-se inicialmente em
VC = 0
repouso sobre uma superfície plana e horizontal. No instante t = 0,

passa a atuar sobre o corpo uma força resultante F, horizontal, cuja po-
Calcule tência instantânea varia com o tempo, conforme o gráfico dado.
a) o valor de D;
b) o módulo Vmáx da velocidade da bolinha.

4. (UFTM-MG) – Um guindaste deve içar verticalmente um bloco



de massa 600kg. Para isso ele puxa o bloco com uma força F, que lhe
é transmitida por um cabo inextensível e de massa desprezível. O
bloco, em repouso sobre o solo, inicia sua subida percorrendo uma
distância de comprimento h1 com aceleração constante de módulo
0,5m/s2, e depois percorre uma distância h2 = 2,0m com velocidade
constante.
Calcule:

a) o trabalho realizado por F no intervalo de 0 a 2,0s;
b) o módulo da velocidade do móvel no instante t = 2,0s.
FÍSICA AB 3.a S

8. (VUNESP-FAMECA-2022) – Durante uma competição de


arrancadas, em uma pista reta e horizontal, um carro de corrida de
1,0 . 103 kg acelera, a partir do repouso, em movimento uniformemente
variado, durante os primeiros 5,0 segundos, e depois freia, também em
movimento uniformemente variado, até parar, conforme descrito na
tabela.

Adotando-se g = 10m/s2 e desprezando-se a resistência do ar, calcule: v(m/s) 0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0

a) o trabalho realizado pela força F no trecho de comprimento t(s) 0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
h2 = 2,0m.
→ a) Supondo-se que 100% da energia do motor tenha sido utilizada para
b) o módulo da força F no trecho de comprimento h1. acelerar o carro e desprezando-se todos os atritos contrários ao
movimento, determine a potência média transferida pelo motor ao
5. O coração humano se comporta como uma bomba que movimenta carro durante os primeiros 5,0 segundos da competição.
por dia um volume de 7500 艎 de sangue. b) Determine o deslocamento total desse carro durante todo o
Admita que o trabalho realizado pelo coração equivale a levantar esta movimento, desde a largada até a parada final.
quantidade de sangue a uma altura H = 1,8 m sem acréscimo de energia
cinética. Considere a densidade do sangue igual a 1,0 . 103 kg/m3, adote
9. Um carro descreve uma trajetória retilínea em um solo horizontal.
g = 10 m/s2 e aproxime 1 dia para 9,0 . 104 s.
Despreze o efeito da força de resistência do ar. O carro tem tração
Calcule: 2
a) o trabalho realizado pelo coração. apenas nas rodas traseiras onde estão concentrados ––– do peso total
3
b) a potência média desenvolvida pelo coração. do carro.
Admita que as rodas não derrapem. A força de atrito nas rodas
6. Um veículo de massa M = 1,0 . 104 kg sobe uma rampa inclinada de dianteiras (parasitas) é desprezível e o coeficiente de atrito estático
 (sen  = 0,01) com velocidade constante de módulo V = 72,0km/h. As entre os pneus e o solo é constante e vale E = 0,60.
forças de resistência ao movimento têm intensidade igual a 500N. A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2. Admita que o
A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2. carro parte do repouso e está com sua máxima aceleração possível cujo

8–
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módulo é denotado por a, e é mantida do instante de partida (t0 = 0) até


o instante t1 = 10,0s.
Determine:
a) o valor de a;
b) a velocidade escalar V1 atingida no instante t1 , em km/h;
c) a potência média desenvolvida pelo motor do carro entre os
instantes t0 = 0 e t1 = 10,0s. Admita que a massa do carro com o seu
conteúdo vale 1,0t;
d) a potência útil instantânea do motor do carro no instante t1;
Com base no gráfico, determine o trabalho realizado pelo garoto
e) o trabalho τ da força externa resultante no carro entre os instante
nessa ação.
t0 = 0 e t1 = 10,0s.
b) Disparando-se o brinquedo de forma que o dardo realize um movi-
mento vertical para cima, determine a máxima altura alcançada por
q MÓDULO 6 – Dinâmica IV – Energia Mecânica ele, em relação à sua posição inicial, admitindo-se que toda energia
armazenada pela mola seja transferida para o dardo e que não haja
1. (UNIFESP) – Um gato encontra-se parado na beirada de um dissipação de energia mecânica durante a sua ascensão.
telhado, observando alguns pássaros.
3. Considere o pêndulo da figura cujo fio tem comprimento
L = 0,50m e a esfera é lançada para baixo, com o fio horizontal, com
velocidade de módulo V0. Quando a esfera passa pela sua posição mais
baixa, a força que traciona o fio tem intensidade igual ao quíntuplo da
intensidade do peso da esfera pendular. Despreze o efeito do ar e adote
g = 10m/s2.
fio ideal
A

®
V0

A beirada do telhado está a 5,0 m do chão, a massa do gato é 3,0 kg, a


®
aceleração da gravidade tem módulo 10 m/s2 e a resistência do ar é g
desprezível. Determine:

FÍSICA AB 3.a S
a) a energia potencial gravitacional, relativa ao solo, que o gato possui
quando se encontra em repouso na beirada do telhado e o módulo
da velocidade com a qual ele chegaria ao chão se acidentalmente
sofresse uma queda livre, após pisar em uma telha solta. B
b) o tempo de permanência do gato no ar, supondo-se que, na tentativa ®
VB
frustrada de apanhar um pássaro em voo, o gato salte verticalmente
para cima com velocidade escalar inicial de 4,0 m/s, subindo e Determine
voltando para o ponto inicial de seu salto, na beirada do telhado. a) o módulo VB da velocidade da esfera na posição B;
b) o valor de V0.
2. (VUNESP-FMJ) – Um brinquedo de tiro ao alvo utiliza a energia
armazenada em uma mola para lançar dardos. 4. (UMC-SP) – Um garoto com skate pretende deslocar-se em uma
pista em forma de “loop” vertical de raio 2,5 m. Para adquirir
velocidade suficiente para completar a trajetória, pretende partir do
repouso em A numa altura h (veja a figura). Como é a primeira
manobra, necessita determinar as condições físicas da pista para não
cometer erros e sofrer acidente.

D
Para carregar o lançador de dardos de brinquedo, um garoto aplica uma
A
força progressivamente maior até que a mola encontre a trava.
R
Dados: massa de um dardo = 60 g
C E
módulo da aceleração da gravidade = 10 m/s2 0 h

a) O gráfico indica as forças envolvidas no processo de colocação do


dardo no lançador até seu travamento, quando a mola é deformada
em 6,0 cm. B

–9
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a) Qual deve ser a mínima velocidade escalar em D para completar 7. No sistema esquematizado na figura adiante, o fio e a polia têm mas-
a trajetória circular? sas desprezíveis, os blocos partem do repouso e adota-se g = 10m.s–2.
b) Qual deve ser a mínima altura h, se as condições da pista dissiparem Os blocos A e B têm massas respectivamente iguais a 16,0kg e 8,0kg.
20% da energia mecânica no trajeto ABCD? O efeito do ar é desprezível e o solo é adotado como referencial.

Considere a aceleração da gravidade local com módulo igual a


10m/s2.
A energia mecânica é medida em relação a um plano horizontal
que passa pelo ponto B. A 16,0 kg

5. (UFJF-MG) – Em uma montanha russa, um carrinho de 50kg 2,4 m


está parado no topo da parte mais alta, situada a 150m do solo. Após
solo
descer uma rampa, o carrinho passa por um loop, de 60m de diâmetro, 8,0 kg B
apoiado no solo. Suponha que todos os atritos sejam desprezíveis.

a) Calcule o módulo da velocidade do bloco B quando o bloco A


estiver chegando ao solo.
b) Responda, justificando o que ocorreu com as energias mecânicas
do bloco A e do bloco B, desde a partida até o instante imedia-
tamente anterior à chegada de A ao solo.

8. Considere uma casca esférica, sem atrito, de raio R e centro C. Uma


partícula, de massa m, é abandonada da posição A. Despreze o efeito
do ar e considere a aceleração da gravidade constante e com módulo
igual a g.
a) Determine o valor do módulo da força de reação dos trilhos sobre A casca está fixa no plano horizontal de apoio.
o carrinho na parte mais baixa do loop.
b) Determine o valor do módulo da força de reação dos trilhos sobre A R C
o carrinho na parte mais alta do loop.

6. No esquema da figura, as forças dissipativas são desprezíveis e uma R


FÍSICA AB 3.a S

esfera é abandonada do repouso no ponto A e abandona o trilho em B


Plano
com velocidade horizontal. A aceleração da gravidade tem módulo g. horizontal
B

Determine:
a) o módulo da velocidade da partícula no ponto B (posição mais baixa
da casca);
b) a intensidade da força resultante na partícula, ao passar pelo ponto
B;
c) a intensidade da força que a partícula exerce na casca, ao passar
pelo ponto B.

q MÓDULO 7 – Dinâmica V –
Quantidade de Movimento

1. Uma arma dispara horizontalmente um projétil de massa m = 20g.


Determine: A força resultante que atua sobre o projétil, enquanto estiver no
a) o módulo VB da velocidade da esfera em B. interior do cano da arma, é horizontal e tem intensidade F que varia
b) o tempo de voo T de B para C. 4
c) o alcance D em função de H e h. com o tempo t conforme a relação: F = 400 – –– . 105t (SI) . A força se
3
d) para H mantido constante, o valor de h para que o alcance D seja
máximo e o valor Dmáx do alcance máximo. anula no instante em que o projétil abandona a arma.
e) o alcance D se o aparato for montado dentro de um elevador que Determine
se move verticalmente com aceleração dirigida para cima e de a) o instante t1 em que o projétil abandona a arma;
módulo a. b) o módulo I do impulso resultante sobre o projétil;
c) o módulo V da velocidade com que o projétil abandona a arma.

10 –
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2. (UNICAMP) – Jetlev é um equipamento de diversão movido a A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2 e despreza-se o
água. efeito do ar.
Determine:
a) o instante T a partir do qual a caixa começa a se mover.
b) a velocidade escalar máxima adquirida pela caixa.

4. (UFRJ) – Um sujeito B está parado bem na beirada de um


rochedo muito íngreme, praticamente com escarpa na vertical, com
5,0m de altura, observando a neve que cai em toda aquela região,
quando é abalroado por um esquiador A. Apesar dos esforços do
esquiador para brecar, ambos se precipitam agarrados. Sabendo-se que
os dois homens com seus respectivos apetrechos têm cada um a mesma
massa de 100kg, que a velocidade do esquiador no momento do choque
era horizontal e com módulo de 10,0m/s, pergunta-se:

Consiste em um colete conectado a uma mangueira que, por sua vez,


está conectada a uma bomba de água que permanece submersa. O
aparelho retira água do mar e a transforma em jatos para a propulsão
do piloto, que pode ser elevado a até 10 metros de altura (ver figura acima). a) Qual é o valor do deslocamento horizontal dos dois homens, desde
a) Qual é a energia potencial gravitacional, em relação à superfície da o ponto da colisão até o choque com o solo? Adote g = 10,0m/s2 e
água, de um piloto de 60kg, quando elevado a 10 metros de altura? despreze o efeito do ar.
b) Considere que o volume de água por unidade de tempo que entra na b) Qual é a perda de energia mecânica na colisão entre os dois
mangueira na superfície da água é o mesmo que sai nos jatos do homens?

FÍSICA AB 3.a S
colete, e que a bomba retira água do mar a uma taxa de 30 litros/s.
→ → 5. (VUNESP-FAMERP) – Em um jogo de bocha, uma pessoa tem
Lembre-se que o Impulso I de uma força constante F, dado pelo
como objetivo atingir uma bola azul parada sobre o solo plano e
produto desta força pelo intervalo de tempo Δ t de sua aplicação
→ → horizontal. Para isso, ela arremessa obliquamente, a partir do solo, no
I = F Δ t, é igual, em módulo, à variação da quantidade de
→ ponto A, uma bola vermelha, de mesma massa que a azul, com
movimento Δ Q do objeto submetido a esta força. Calcule a
velocidade inicial de módulo V0 = 10 m/s, inclinada de um ângulo de
diferença de velocidade entre a água que passa pela mangueira e a 37° em relação à horizontal, tal que sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80.
que sai nos jatos quando o colete propulsor estiver mantendo o Após tocar o solo no ponto B, a bola vermelha pula algumas vezes e,
piloto de massa m = 60kg em repouso acima da superfície da água. a partir do ponto C, desenvolve um movimento retilíneo, no sentido da
Considere somente a massa do piloto e use a densidade da água bola azul. Imediatamente antes da colisão frontal entre as bolas, a bola
como ρ = 1,0kg/litro. vermelha tem velocidade com módulo igual a 3,0 m/s.

3. Uma caixa de massa m = 4,0 kg é colocada em repouso em um fora de


escala
plano horizontal e submetida a uma força horizontal cuja intensidade ®
F varia com tempo t conforme o gráfico a seguir: g
® h
v0
F(N) 3,0 m/s
37°

20,0 A solo B C

Considerando-se g = 10,0 m/s2, a resistência do ar desprezível e sa-


bendo-se que, imediatamente após a colisão, a bola azul sai do repouso
t com uma velocidade de módulo igual a 2,0 m/s, calcule:
0 4,0 8,0
a) a velocidade escalar, em m/s, da bola vermelha imediatamente após
a colisão com a bola azul.
O coeficiente de atrito estático e cinético entre a caixa e o piso horizon- b) a maior altura h, em metros, atingida pela bola vermelha, em
tal são iguais e valem μ = 0,25. relação ao solo, em sua trajetória parabólica entre os pontos A e B.

– 11
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6. (OLIMPÍADA AMERICANA DE FÍSICA-MODIFICADA) – Uma partícula 1 com massa M, inicialmente em repouso, que está a
Uma bomba, inicialmente em repouso, de massa M explode fragmen- uma altura h = 1,25m, desliza sem atrito por uma calha, como
tando-se em três partes, A, B e C, de mesma massa. esquematizado na figura 1. Essa partícula colide elasticamente com a
Imediatamente após a explosão, as partes A e B adquirem velocidades partícula 2, com massa m, inicialmente em repouso. Após a colisão, a
com módulo V e direções perpendiculares entre si. velocidade horizontal final da partícula 1 é v1f = 4,5m/s.
Determine: Utilizando-se a aceleração da gravidade com módulo g = 10m/s2,
a) o módulo VC da velocidade do fragmento C imediatamente após a calcule
explosão, em função de V; a) o módulo da velocidade horizontal da partícula 1 antes da colisão;
b) a energia potencial química E que foi transformada em energia b) o módulo da velocidade horizontal da partícula 2 após a colisão e
cinética dos fragmentos em função de M e de V. a altura máxima que ela atinge.
Apresente os cálculos.
7. No sistema da figura, a esferinha E de massa m é abandonada do
repouso da posição indicada e a plataforma P de massa M também 9. (UNICAMP) – Em agosto de 2018 a Nasa lançou a Sonda Solar
parte do repouso. Parker, destinada a investigar o Sol, passando pela coroa solar. A sonda
Despreze qualquer tipo de atrito e também o efeito do ar. Quando a seguirá uma trajetória dando várias voltas em torno do Sol, em órbitas
esferinha atingir o ponto B mais baixo de sua trajetória, ela terá uma elípticas com grande excentricidade.
velocidade de módulo V1 e a plataforma uma velocidade de módulo A sonda terá sua velocidade modificada (sem consumo adicional de
V2, ambas medidas em relação ao solo. combustível) nas passagens próximas ao planeta Vênus, explorando o
A aceleração da gravidade tem módulo g. efeito conhecido como catapulta ou estilingue gravitacional. Para
ilustrar esse efeito, considere dois corpos de massas M e m,
inicialmente com velocidades de mesmo módulo (v0), mesma direção
e sentidos contrários. Após a aproximação, os corpos se afastam com
velocidades de módulos VA e VB, seguindo na mesma direção inicial,
conforme mostra a figura.
®
-v0
antes
®
v0 m
M

A parte curva da plataforma é um arco de circunferência de centro C depois


®
e raio R. VA ®
M
FÍSICA AB 3.a S

Determine m VB
a) o deslocamento D da plataforma desde a partida da bolinha até
chegar ao ponto mais baixo de sua trajetória. Dê a resposta em (B)
função de M, m e R;
b) os valores de V1 e V2 em função de M, m, g e R. Sabendo-se que a energia cinética do sistema se conserva, determine:
a) valor de v0 em função de VA e VB.

8. (UFPR) – Analise as figuras a seguir. b) o valor de VB em função de M, m e v0.

q MÓDULO 8 – Gravitação, Física Moderna


e Equações Dimensionais
1. (UNICAMP) – Em agosto de 2018 a Nasa lançou a Sonda Solar
Parker, destinada a investigar o Sol, passando pela coroa solar. A sonda
seguirá uma trajetória dando várias voltas em torno do Sol, em órbitas
elípticas com grande excentricidade.
Considere um corpo que descreve uma órbita elíptica em torno do Sol,
como ilustra a figura A.

A área da elipse varrida pela linha que liga o corpo ao Sol no trecho 2
é o dobro da área varrida no trecho 1 (A2 = 2 × A1); já as distâncias

12 –
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percorridas nos trechos são tais que d2 = 0,8 × d1. Se a velocidade As três estrelas têm o mesmo período de translação T e a distância
escalar média do corpo no trecho 1 é igual a v1 = 172 000 km/h, quanto entre elas vale d.
vale a velocidade escalar média no trecho 2? E2
circunferência de
2. (OBF) – Satélites geoestacionários estão em órbitas tais que, sob centro C e raio R
o ponto de vista de um observador na Terra, permanecem fixos. Esses
satélites são principalmente utilizados por redes de comunicação que 30º 30º
atendem a uma região fixa da Terra. Ligações telefônicas e trans-
d d
missões televisivas de longa distância, geralmente são feitas por esse
tipo de satélite. A terceira lei de Kepler, aplicada a órbitas circulares,
estabelece que o período T de translação de um corpo e o raio R de sua C
órbita se relacionam de modo que T2/R3 é uma constante. Suponha 30º 30º
dois satélites E e F em órbitas circulares e coplanares, com o satélite 30º 30º
E em órbita geoestacionária e o satélite F com órbita de raio 21% maior E1 d E3
que o satélite E.
a) Qual o período de translação do satélite F em horas?
b) Suponha um instante no qual os satélites E e F estão alinhados com
um ponto na superfície da Terra e determine o menor intervalo de A força gravitacional entre duas das estrelas tem intensidade F dada
tempo, em horas, para que isso ocorra novamente. por:
GM2
F = –––––
Admita que os satélites giram em torno da Terra, no mesmo sentido. d2

Dado:    1,33


1,77 G = constante de gravitação universal
Determine:
3. Um cometa de massa constante m descreve uma órbita elíptica a) o raio R da circunferência descrita em função de d.
em torno do Sol. b) a intensidade F da força gravitacional entre duas das estrelas em
A distância do periélio ao Sol vale d e a distância do afélio ao Sol vale função de G, M e R.
2d. c) a intensidade FR da força resultante em cada estrela em função de
No afélio a velocidade de translação do cometa tem módulo V. G, M e R.
d) o período de translação T das estrelas em função de G, M e R.

5. A energia potencial gravitacional EP entre a Terra de massa M e


um corpo de massa m localizado em sua superfície é dada pela

FÍSICA AB 3.a S
expressão:
GMm G = constante de gravitação universal
EP = – –––––– R = raio da Terra.
R

Desprezando-se o efeito do ar denomina-se velocidade de escape do


planeta como sendo a menor velocidade de lançamento de um corpo,
a partir da superfície do planeta, para que o corpo escape do campo
Note e adote: gravitacional do planeta. A condição de escape é que a energia
• O raio de curvatura de elipse () no periélio e no afélio é o mecânica total do corpo EM seja maior ou igual a zero: EM 0.
mesmo. Determine:
• Tanto no periélio quanto no afélio a força gravitacional é a a) o módulo VE da velocidade de escape de um planeta, isento de
resultante centrípeta. atmosfera e não considerando-se os efeitos de sua rotação, em
função do raio R do planeta e do módulo g da aceleração da
Determine: gravidade em sua superfície.
a) o módulo VA da velocidade de translação do cometa no periélio, b) calcule o valor de VE para a Terra sendo g = 10m/s2 e R = 6,4 . 106m
em função de V. e 
2 = 1,4.
b) o trabalho τ da força gravitacional que o Sol aplica no cometa,
quando ele vai do afélio para o periélio, em função de m e de V.
6. Considere um planeta esférico e homogêneo com densidade  e
c) O módulo I do impulso da força gravitacional que o Sol aplica no
raio R, isento de rotação e de atmosfera.
cometa, quando ele vai do afélio para o periélio, em função de m e
de V. O planeta tem um satélite rasante com período de translação T.
A constante de gravitação universal é denotada por G.
4. Considere uma estrela tripla onde cada estrela tem massa M e as Determine:
três estrelas descrevem movimento circular e uniforme em torno do a) o módulo g da aceleração da gravidade na superfície do planeta em
centro de massa do sistema, que permanece em repouso em relação a função de G,  e R.
um sistema de referência inercial. b) o período T em função de G e de .

– 13
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7. (FAMERP-2022) – A transparência de um material depende da Vermelho λ = 660 nm


frequência da luz que incide sobre ele. Na figura, à esquerda, está re-
Amarelo λ = 580 nm
presentada uma fonte que emite um feixe de luz de intensidade
constante e frequência variável. O feixe incide sobre uma placa de Verde λ = 530 nm
vidro e pode ser transmitido para o outro lado da placa chegando a um Azul λ = 470 nm
detector. O gráfico da intensidade luminosa, recebida pelo detector, em Dados:
função da frequência da luz, está representado na figura. Considere o 1) Módulo da velocidade da luz no vácuo: c = 3,0 . 108 m/s
módulo da velocidade da luz como sendo c = 3,0 . 108 m/s. 2) Constante de Planck: h = 6,6 . 10–34 J.s
3) 1 nm = 10–9 m

Considerando-se o exposto, determine:


a) a cor da luz emitida;
b) o número de fótons emitidos por segundo, sabendo-se que a
resistência elétrica do LED é R = 420 , e que a sua eficiência na
conversão de energia elétrica em luminosa é de 20%.

9. (FUVEST) – A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é uma


técnica de imagem por contraste na qual se utilizam marcadores com
radionuclídeos emissores de pósitrons. O radionuclídeo mais utilizado
em PET é o isótopo 18 do flúor, que decai para um núcleo de oxigênio-
18, emitindo um pósitron. O número de isótopos de flúor-18 decai de
forma exponencial, com um tempo de meia-vida de aproximada-
mente 110 minutos. A imagem obtida pela técnica de PET é decorrente
a) Considerando-se a linha vertical tracejada no gráfico da intensidade da detecção de dois fótons emitidos em sentidos opostos devido à
luminosa, a partir de qual comprimento de onda da luz, a placa de aniquilação, por um elétron, do pósitron resultante do decaimento. A
vidro começa a ser opaca? A que região do espectro eletromag- detecção é feita por um conjunto de detectores montados num arranjo
nético, representado abaixo, a luz com esse comprimento de onda radial. Ao colidir com um dos detectores, o fóton gera cargas no
pertence? material do detector, as quais, por sua vez, resultam em um sinal
elétrico registrado no computador do equipamento de tomografia. A
intensidade do sinal é proporcional ao número de núcleos de flúor-
FÍSICA AB 3.a S

18 existentes no início do processo.


a) Após a realização de uma imagem PET, o médico percebeu um
problema no funcionamento do equipamento e o reparo durou
3h40min. Calcule a razão entre a intensidade do sinal da imagem
obtida após o reparo do equipamento e a da primeira imagem.
b) Calcule a energia de cada fóton gerado pelo processo de aniquilação
b) Para se ionizar um átomo de argônio no estado fundamental, ou seja, elétron-pósitron considerando-se que o pósitron e o elétron estejam
remover um elétron de sua última camada de energia, é necessária praticamente em repouso.
uma energia mínima de 2,5 × 10–18 J. Utilizando-se a relação de
Planck-Einstein, Efóton = hf, onde h = 6,6 × 10–34 m2 · kg/s e f é a Note e adote:
frequência, se um elétron for removido do átomo de argônio ao O elétron e o pósitron, sua antipartícula, possuem massas
absorver um fóton com frequência de 4,0 × 1015 Hz, qual será sua iguais e cargas de sinais opostos.
energia cinética, ou seja, a energia restante, após a ionização? Relação de Einstein para a energia de repouso de uma
partícula: E = mc2.
8. (UFG) – Os dispositivos emissores de luz, comumente chamados Massa do elétron: m = 9,0 . 10–31 kg
de LEDs, são componentes de vários aparelhos eletrônicos presentes no Módulo da velocidade da luz: c = 3,0 . 108 m/s
nosso cotidiano. Tais dispositivos baseiam seu funcionamento em “Tempo de meia-vida”: tempo necessário para que o número
determinados elementos químicos tais que, quando uma corrente de núcleos radioativos caia para metade do valor inicial.
elétrica atravessa o LED, elétrons desses elementos são excitados até
níveis eletrônicos de energia mais altos e, ao retornar às suas con- 10. (ITA) – Sejam T, P, V e ρ, respectivamente, a temperatura, a
figurações iniciais, emitem luz. Considere um LED que, ao ser pressão, o volume e a densidade de um meio gasoso no qual há
atravessado por uma corrente elétrica de intensidade 10,0mA, emite propagação de ondas sonoras.
fótons com energia E = 3,0 . 10–19 J. Supondo-se uma expressão empírica para o módulo da velocidade da
A tabela a seguir apresenta, para cada cor, o comprimento de onda onda sonora em um gás, vs = KTaPbVcρd, em que K é um número real,
correspondente. determine os expoentes a, b, c e d.

14 –
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11. Denomina-se tempo de Planck TP o intervalo de tempo desde o 2. Em um calorímetro, de capacidade térmica desprezível, são colo-
big-bang até se tornarem válidas as leis da Física. cados 50 g de água a 20°C e um bloco de cobre de massa 200g a 158°C.
O tempo de Planck é dado pela expressão: Determine:
a) A capacidade térmica do conteúdo do calorímetro;
TP = 0,40Gx Cy hz b) A temperatura final de equilíbrio.

Dados: Calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C


G = constante de gravitação universal Calor específico sensível do cobre = 0,095 cal/g°C
h = constante de Planck
C = módulo da velocidade da luz no vácuo
3. A vida cotidiana nos obriga a entrar em contato com grandezas
Determine: físicas de maneira direta de instrumentos ou indireta com o
a) a equação dimensional de G conhecimento prático de certos processos e materiais.
b) a equação dimensional de h O simples aquecimento de água entre 20°C e 100°C, sem ocorrer
c) os valores de x, y e z vaporização pode ensejar um número grande de medidas e relações
entre elas. Considere a situação abaixo.

q MÓDULO 9 – Termologia Tempo de aquecimento


igual a 3 minutos
e 20 segundos
1. As situações abaixo descrevem fenômenos do ambiente natural
da Terra que não podem prescindir do conhecimento do conceito de
temperatura pra serem entendidos. 500 cm3 Perda de 20% do
a) Deserto de Mojave é o nome dado à parte mais elevada do Deserto de água calor produzido
da Califórnia. Esse local possui clima bastante seco e abriga algu- pela combustão
do gás natural
mas formações geológicas famosas como o Vale da Morte, onde
são atingidas as maiores temperaturas da América do Norte.
No Deserto de Mojave pode ser encontrado o maior cemitério de
aviões do mundo, à espera do desmanche. Lá também existe um es-
tacionamento para aviões que não estão sendo usados. Num ambiente GÁS
NATURAL
praticamente isento de umidade, que costuma enferrujar alguns de 11900
seus componentes, os aviões esperam para retornar à atividade. kcal/kg

Determine:

FÍSICA AB 3.a S
a) A massa de gás natural, em gramas, necessária e suficiente, para
aquecer a água (calor específico sensível de 1,0cal/g°C e
densidade igual a 1,0g/cm3) de 20°C a 100°C.
b) A potência total do fogão, nesse processo de aquecimento, em
watts, considerando-se que 1 cal = 4,0J.

4. (UFV-MG) – O fluxo de calor H, através de uma placa de seção


reta de área A, submetido a uma diferenca de temperatura T = T2 – T1
entre duas faces opostas, distanciadas de L, é dado por:
T2 – T1
H = kA –––––– ,
L
sendo k a condutividade térmica do material que compõe a placa. A
O nome dado a esse deserto veio das cobras Mojave, um tipo de tabela a seguir mostra dados de algumas placas de mesma área A que
cascavel, que predomina nesse local. podem ser encontradas no mercado para isolamento térmico de
Um turista brasileiro, em visita aos Estados Unidos, passou pelo residências.
deserto de Mojave. Ao parar em um posto, à beira da estrada,
Material da placa k(W/(m . K)) Espessura da placa (cm)
observou um grande painel eletrônico que indicava a temperatura
local como 113 graus, na escala Fahrenheit. Usando uma Isopor 0,012 2,4
calculadora o turista converteu esse valor para a escala Celsius. Que Poliuretano 0,020 5,0
valor ele encontrou? Madeira 0,120 6,0
b) Lendo um jornal brasileiro, um estudante encontrou a seguinte
notícia: “Devido ao fenômeno El Niño o verão no Brasil foi mais Cortiça 0,040 4,0
quente do que costuma ser, ocorrendo em alguns locais variações de a) Defina um critério para determinar a placa que proporciona o melhor
até 20°C em um mesmo dia.” Se essa notícia fosse vertida para o isolamento térmico para uma mesma diferença de temperatura T2 – T1.
inglês, a variação de temperatura deveria ser dada na escala b) Utilize o critério definido no item a para determinar a placa que
Fahrenheit. Que valor iria substituir a variação de 20°C? proporciona o melhor isolamento nas condições citadas.

– 15
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5. De acordo com as condições climáticas do nosso planeta, a


evolução fixou mais sensores de baixas temperaturas do que de altas na
pele dos seres humanos.
O corpo apresenta, em média, 15 receptores de frio e 3 de calor por
centímetro quadrado de pele. Acima de 45°C, as proteínas se
desnaturam e a sensação é de dor transmitida por outras células
nervosas. Além disso, abaixo de 5,0°C, ocorre a sensação de dor, como
aviso, pois a hipotermia leva os indivíduos à morte.

Determine:
a) A intensidade de onda na extremidade operacional do bisturi (Icabo)
(utilize π = 3).
b) o fator de multiplicação de intensidade de onda oferecido pelo
sistema.

7. (UFPR) – Uma máquina térmica que utiliza gás perfeito e funcio-


na de acordo com o Ciclo teórico de Carnot recebe, em 30 minutos,
1000kJ de calor de uma fonte à temperatura de 600ºC e descarrega uma
-40 -20 0 20 40 60 80 certa quantidade de calor na fonte fria à temperatura de 60ºC. Sobre
°F
essa máquina, determine
°C
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 a) a eficiência térmica; b) o trabalho fornecido;
c) o calor descarregado; d) a potência fornecida.
Não é possível determinarmos exatamente a área A da superfície
corporal de uma pessoa; no entanto, é necessário conhecer o seu valor q MÓDULO 10 – Óptica
aproximado para proceder a alguns tratamentos médicos.
Vários cientistas têm desenvolvido fórmulas, mais ou menos simples, 1. A figura representa um espelho plano E vertical e dois segmentos
para calcular um valor aproximado dessa área. de reta, AB e CD, perpendiculares ao espelho.
Uma das fórmulas é a seguinte:’

m.h
A2 = –––––––
FÍSICA AB 3.a S

3600

em que
h é a altura da pessoa medida em centímetros;
m é a massa da pessoa medida em quilogramas;
A é a área da superfície do corpo medida em m2.
Considere uma pessoa de massa m = 80kg com altura h = 1,8m.

Determine:
a) a área da pele da pessoa considerada anteriormente.
b) o número de sensores de temperatura na pele dessa pessoa. a) Supondo-se que um raio de luz parta de A e atinja C por reflexão no
c) a faixa de temperatura, em graus Fahrenheit, em que os receptores espelho, a que distância de D está o ponto de incidência do raio de
de frio e calor são sensibilizados. luz nesse espelho?
d) a sensação de um rapaz, ao ficar sem camisa em um ambiente a b) A que distância do espelho se encontra a imagem de A?
23°F. c) Supondo que A é uma vela de 10cm de altura, classifique a imagem
formada no espelho, dizendo se ela é real ou virtual, direita ou
6. (UNESP) – Um pesquisador decide utilizar a luz solar concen- invertida e de tamanho igual, maior ou menor do que a própria vela.
trada em um feixe de raios luminosos para confeccionar um bisturi para d) Se, em vez de uma vela, A fosse um cartão no qual existissem as
pequenas cirurgias. Para isso, construiu um coletor com um espelho letras EAF, como seria a imagem formada no espelho?
esférico, para concentrar o feixe de raios luminosos, e um pequeno Responda, justificando.
espelho plano, para desviar o feixe em direção à extremidade de um
cabo de fibra óptica. Esse cabo capta e conduz o feixe concentrado para 2. No esquema a seguir, um rapaz R, em repouso, vê, por reflexão
a sua outra extremidade, como ilustrado na figura. no espelho plano E, fixo, a imagem de uma bela garota G, no instante
Em uma área de 1mm2, iluminada pelo Sol, a potência disponível é t0 = 0. A garota caminha em movimento retilíneo e uniforme, para-
0,001W/mm2. A potência do feixe concentrado que sai do bisturi ópti- lelamente ao espelho, com velocidade escalar de módulo igual a V, no
co, transportada pelo cabo, cuja seção tem 0,5mm de raio, é de 7,5W. sentido indicado na figura.

16 –
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5. (UFU-MG) – Uma pessoa está diante de um espelho esférico


convexo, de distância focal f, a uma distância p0 do seu vértice. A razão
entre o tamanho da imagem (i) e o tamanho da pessoa (o) é igual a r0
(aumento linear: i/o = r0).
O espelho é, então, deslocado de d. A nova distância entre a pessoa e
o vértice do espelho passa a ser p1 e o aumento linear passa a ser r1,
sendo r1 > r0.
a) Com base nas informações dadas, o espelho foi aproximado ou
afastado da pessoa? Justifique sua resposta.
O rapaz R deixará de ver a imagem da garota G, por reflexão no b) Determine o deslocamento d em função de r0, r1 e f.
espelho plano E, a partir do instante t = 10s. Determine:
a) a distância percorrida pela garota entre os instantes 0 e 10s; 6. (UNICAMP-SP) – Em alguns carros, é comum que o espelho
b) o módulo da velocidade escalar da garota, em cm/s. retrovisor modifique a altura aparente do carro que vem atrás. As
imagens abaixo são vistas pelo motorista em um retrovisor curvo
3. (FEI-SP) – A figura mostra um espelho plano AB retangular e (Fig. 1) e em um retrovisor plano (Fig. 2).
vertical de altura 175cm e uma pessoa ereta, de estatura 180cm, cujos
olhos distam 10cm do topo de sua cabeça. Abandona-se o espelho do
repouso na posição indicada.
Durante quanto tempo a pessoa consegue ver sua imagem no espelho
de corpo inteiro, mantendo imóvel sua cabeça e simplesmente mudan-
do a direção do olhar?

a) Qual é (qualitativamente) a curvatura do retrovisor da Fig. 1?


b) A que distância o carro detrás se encontra, quando a sua imagem
vista pelo motorista ocupa todo o espelho plano (Fig. 2), cuja altura
é de 4,0cm? Considere que a altura real do carro seja de 1,6m e que
o teto do carro, o olho do motorista (situado a 50cm do retrovisor)
e o topo da imagem no espelho estejam alinhados horizontalmente.

7. Um espelho esférico côncavo, de raio de curvatura R, conjuga, a


um objeto real colocado entre o centro de curvatura e o foco principal,
uma imagem ampliada duas vezes. Ao aproximarmos o objeto 10cm do

FÍSICA AB 3.a S
vértice do espelho, obtemos outra imagem, novamente ampliada duas
Dado: g = 10m/s2 vezes. Determine:
a) o raio de curvatura R;
4. (FUVEST-SP) – Um observador O olha-se em um espelho plano b) as distâncias do objeto ao espelho, nas duas situações descritas.
vertical, pela abertura de uma porta, com 1m de largura, paralela ao
espelho, conforme a figura abaixo. Segurando uma régua longa, ele a 8. (FEI-SP) – O esquema a seguir representa um objeto AB e sua
mantém na posição horizontal, paralela ao espelho e na altura dos imagem A’B’ obtida em relação a um espelho côncavo de eixo e e foco
ombros, para avaliar os limites da região que consegue enxergar por F. Determine graficamente o centro de curvatura C, o vértice V e o raio
meio do espelho (limite D, à sua direita, e limite E, à sua esquerda). A de curvatura R do espelho.
distância entre O e a parede é 2m e entre a parede e o espelho, 1m. (Escala: 10cm por divisão.)

9. O índice de refração da substância A em relação à substância B é


a) Trace os raios que, partindo dos limites D e E da região visível da
1 3
régua, atingem os olhos do observador O. Construa a solução, igual a –– e o da substância B em relação à substância C é –– .
3 2
utilizando linhas cheias para indicar esses raios e linhas tracejadas
para prolongamentos de raios ou outras linhas auxiliares. Indique, Determine:
com uma flecha, o sentido de percurso da luz. a) o índice de refração de A em relação a C;
b) Identifique D e E no esquema, estimando, em metros, a distância L b) a razão entre o módulo da velocidade de propagação da luz em A e
entre esses dois pontos da régua. o módulo da velocidade de propagação da luz em C.

– 17
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10. (UFSCar) – Em uma experiência, um professor entregou a seus 12. (UERJ) – Uma caixa-d’água cilíndrica, com altura h = 36cm e
alunos um tubo de ensaio contendo água e óleo, separados por uma diâmetro D = 86cm, está completamente cheia de água. Uma tampa
borracha de vedação, e uma folha de papel com a inscrição “ÁGUA DE circular, opaca e plana, com uma abertura central de diâmetro d, é
COCO” (Figura 1). A experiência consistia em colocar o tubo de ensaio colocada sobre a caixa. No esquema a seguir, R representa o raio de sua
sobre a inscrição, a alguns centímetros acima dela, e explicar o resultado abertura.
observado (Figura 2).

As três respostas seguintes foram retiradas dos relatórios dos alunos.


(I) “Como o índice de refração da água é maior que o do óleo, a par-
te do tubo que contém água funciona como uma lente convergente
e, por isso, a imagem da palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça.
A parte que contém óleo funciona como uma lente divergente e,
por isso, a palavra COCO não aparece de ponta-cabeça.” Determine o menor valor assumido por D para que qualquer raio de
(II) “O tubo de ensaio funciona como uma lente cilíndrica convergente, luz incidente na abertura ilumine diretamente o fundo da caixa, sem
tanto na parte que contém água quanto na que contém óleo. Como refletir nas paredes verticais internas.
a distância do objeto à lente é maior que a distância focal desta, a Adote o índice de refração do ar igual a 1,000 e o da água igual a 1,345.
imagem da palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça. A palavra
COCO também está de ponta-cabeça, embora pareça estar correta.” 13. Um raio de luz monocromática R incide paralelamente ao eixo prin-
(III) “A palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça porque a luz branca, cipal de um sistema óptico composto de duas lentes convergentes, L1 e
refletida pelas letras, sofre refração ao atravessar o tubo de ensaio, L2, produzindo um raio emergente R’, conforme ilustra a figura a seguir.
o qual funciona como uma lente cilíndrica. Esse efeito não ocorre A vergência da lente L2 é igual a 4,0di.
com a palavra COCO porque ela foi escrita com letras pretas, que
absorvem a luz que nelas incide. Assim, como elas não refletem
luz, não ocorre refração e a palavra não aparece de ponta-cabeça.”
a) Comente, separadamente, cada uma das três justificativas dos alunos
para explicar o efeito observado na Figura 2. Diga se cada uma está
FÍSICA AB 3.a S

correta ou errada e, quando for o caso, qual foi o erro cometido pelo
aluno.
b) Se o tubo de ensaio tivesse sido colocado diretamente sobre a ins-
crição, em vez de ter sido colocado distante dela, como seriam as
imagens observadas quanto ao tamanho, à orientação e à natureza? Determine:
a) a distância focal da lente L1;
11. (IME-RJ) – Um recipiente cilíndrico de paredes opacas está posi- b) a distância entre as lentes.
cionado de tal forma que o observador só tenha visada até a
profundidade indicada pelo ponto E sobre a geratriz oposta ao 14. Um pesquisador deseja projetar a imagem nítida de uma lâmpa-
observador, como mostra a figura. da, de altura 10cm, sobre uma tela situada a 2,7m da lâmpada, com o
auxílio de uma lente esférica convergente (L) de distância focal 60cm.
Para realizar tal experiência, ele desloca lentamente a lente ao longo da
reta r, da lâmpada até a tela, conforme representa a figura a seguir.

Colocando um determinado líquido no recipiente até a borda, o Determine:


observador, na mesma posição, passa a ter seu limite de visada na in- a) quantas imagens nítidas o pesquisador verá e a que distância estará
tersecção do fundo com a mesma geratriz (ponto D). a lente da lâmpada nessas situações;
Determine o índice de refração do líquido em relação ao ar. b) a altura da imagem nas situações descritas no item anterior.

18 –
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15. Uma escultura de 2,18m de altura foi fotografada com uma câ- Calcule:
mara abastecida com filme para slides. A imagem gravada no slide tem a) o comprimento de onda da onda na corda;
2,0cm de altura. Para ver essa imagem numa tela, o fotógrafo dispõe de b) a velocidade de propagação de um pulso na corda.
um projetor de slides de lente biconvexa, delgada, com distância focal
de 10cm. Se o fotógrafo deseja ver a imagem da escultura na tela em 2. (FUVEST) – O gráfico representa a coordenada vertical y, em
seu tamanho natural, a que distância da tela, em metros, deverá ficar a função do tempo t, de uma rolha que se move verticalmente em um
lente do projetor? tanque onde são produzidas ondas com cristas sucessivas a uma
distância de 0,84m.
16. (UFU-MG) – Um estudante de Física olha através de uma lupa
uma pulga que foi condicionada a andar apenas sobre o eixo principal
da lente, conforme representa a figura A. Ele mediu a distância p entre
o inseto e a lupa e a distância p’ entre a lupa e a imagem real da pulga,
em vários pontos. O resultado dessas medições está apresentado no
gráfico da figura B.

a) Qual é a velocidade de propagação das ondas?


b) Em que instantes a velocidade da rolha é nula?

3. Na Figura 1, tem-se uma corda esticada, de comprimento


AB = 2,0m, em repouso, fixa em B. No instante t0 = 0, uma fonte F co-
meça a produzir em A ondas senoidais que se propagam ao longo da
corda. A Figura 2 mostra o perfil da corda no instante t1 = 0,050s,
quando a primeira frente de onda produzida por F atinge o ponto B.

Calcule:

FÍSICA AB 3.a S
a) a velocidade de propagação das ondas na corda;
a) Obtenha a distância focal da lente. b) a frequência de operação de F.
b) A pulga, ao passar exatamente pelo ponto médio entre o foco principal
objeto e o centro óptico da lente, resolve dar um pequeno salto vertical. 4. Um sonar instalado na proa de um navio está a uma altura h acima
Desprezando a resistência do ar, adotando g = 10m/s2 e admitindo da superfície da água. A fim de detectar a profundidade p do oceano
como válidas as condições de Gauss, determine a intensidade da num determinado local, o aparelho emite um sinal num determinado
aceleração da imagem da pulga em relação ao estudante durante o salto. instante que a ele retorna t segundos após a emissão. v é a velocidade
das ondas do sonar no ar, v’ = bv é a velocidade das mesmas ondas na
17. (FMTM) – Um oftalmologista recomenda a um paciente míope água e λ é o comprimento das ondas do sonar no ar. Supondo
lentes de – 4,0 di. conhecidos h, t, v, b (constante positiva) e λ, calcule:
a) De que tipo são essas lentes (divergentes ou convergentes) e qual a) a frequência das ondas do sonar na água;
a sua distância focal? b) a profundidade p do oceano.
b) A que distância de uma dessas lentes se localiza a imagem de um
objeto real situado a 1,0m da lente e qual a natureza dessa imagem 5. A festa terminara tarde. Não foi possível encontrar um só táxi.
(real ou virtual)? Você resolveu ir para casa caminhando pelas ruas desertas. De repente,
numa rua bastante larga, cheia de prédios altos, começa a ouvir outros
q MÓDULO 11 – Ondas passos além dos seus. Para, olha em todas as direções e não observa
ninguém; só então nota que os “outros passos” também pararam.
1. (UFMG) – Suponha que uma das cordas de um violão, cujo
Recomeça, em seguida, a caminhar e os passos estranhos também
comprimento é L = 0,90m, esteja vibrando no modo que é mostrado de
recomeçam (...)
forma esquemática na figura. A corda produz no ar um som com com-
Essa situação pode ter alguma explicação física? Justifique sua
primento de onda de 0,40m. Considere a velocidade de propagação do
resposta.
som no ar igual a 340m/s.
6. Uma luz monocromática, propagando-se no vácuo com um com-
primento de onda λ = 6 000Å (1Å = 10–10m), incide sobre um vidro de
índice de refração n = 1,5 para este comprimento de onda. (Considere
a velocidade da luz no vácuo como 300 000km/s.)

– 19
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Determine:
a) a frequência da luz no interior do vidro;
b) a velocidade de propagação e o comprimento de onda da luz no
interior do vidro.

7. (UFPB) – A figura representa a refração de uma onda plana de


um meio I para um meio II. Sabe-se que, no meio I, a frequência da
onda vale 10Hz e o comprimento de onda é igual a 28cm.

Se a frequência do diapasão é de 1080Hz e s = 15,0cm, determine:


a) o valor de d;
b) a velocidade do som no local do experimento.

12. (CESGRANRIO-Modificada) – Quando o ouvido humano é


submetido prolongadamente a ruídos de nível sonoro superior a 85dB,
sofre lesões irreversíveis. Por isso, o Ministério do Trabalho estabelece
o intervalo de tempo máximo diário que um trabalhador pode ficar
exposto a sons muito intensos. Esses dados são apresentados na tabela
a seguir.
Nível sonoro Intervalo de tempo
Considerando 2 1,4, calcule: (dB) máximo de exposição (h)
a) o comprimento de onda no meio II;
b) a velocidade de propagação da onda nos meios I e II. 85 8
90 4
8. Duas fontes, F1 e F2, emitem ondas sonoras de mesma frequên-
cia f = 170 hertz, que se propagam no ar com uma velocidade 95 2
V = 340m/s. As fontes estão permanentemente defasadas de 180° 100 1
FÍSICA AB 3.a S

(isto é, quando uma delas emite uma crista, a outra emite um vale) e
a distância entre elas é d = 10m. Observe, portanto, que, a cada aumento de 5dB no nível sonoro, o
a) Determine o comprimento de onda, λ, do som emitido pelas fontes. intervalo de tempo máximo de exposição reduz-se à metade. Sabe-se
b) Considere um ponto P situado entre as fontes (sobre a linha F1 F2) ainda que, ao assistir a um show de rock, espectadores próximos às cai-
e a uma distância x1 = 8,0m de F1. Nesse ponto, tem-se uma xas de som ficam expostos a níveis sonoros em torno de 110dB. De
interferência construtiva ou destrutiva das duas ondas sonoras? acordo com as informações acima, responda:
Justifique sua resposta. a) Qual deveria ser a duração máxima de um show de rock para os
espectadores próximos às caixas de som?
9. Em que porcentagem deve ser aumentada a tensão em uma corda b) De 90dB para 105dB, que redução percentual ocorre no intervalo de
de violão, que vibra no seu modo fundamental a uma frequência igual tempo máximo de exposição?
a 400Hz, para que passe a vibrar a 440Hz (ainda no modo fundamen- c) Sejam, respectivamente, I a intensidade sonora correspondente a 110 dB
tal)? Sabe-se que a velocidade das ondas na corda é diretamente (nível sonoro nas proximidades das caixas de som nos shows de rock) e
proporcional à raiz quadrada da intensidade da força de tração. I0 a intensidade sonora correspondente a 0 dB (silêncio). Qual a relação
entre I e I0?
10. Numa harpa, uma das cordas tem massa igual a 150g e com-
primento de 1,20m. Qual será a velocidade de propagação dos pulsos 13. (UNICAMP) – É usual medirmos o nível de uma fonte sonora
transversais que percorrem essa corda, se ela for tracionada com força em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade I da fon-
igual a 50N? te pela fórmula
I
Nível sonoro (dB) = 10 log10 ––
I0
11. As figuras que se seguem representam um aparelho simples que
pode ser utilizado para a medição da velocidade do som no ar pelo mé- em que I0 = 10–12W/m2 é um valor-padrão de intensidade muito
todo da ressonância. Um diapasão de frequência f é colocado próximo à próximo do limite de audibilidade humana.
extremidade aberta de um tubo, parcialmente cheio de água. Observa-se Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam de in-
que a intensidade do som atinge, pela primeira vez, seu ponto máximo divíduo para indivíduo. No gráfico a seguir, estes níveis estão repre-
quando o nível da água está a uma distância d da boca do tubo. Baixan- sentados em função da frequência do som para dois indivíduos, A e B.
do-se gradualmente o nível da água no tubo, atinge-se um novo máximo O nível sonoro acima do qual um ser humano começa a sentir dor é
de intensidade sonora a uma distância s abaixo do nível d. aproximadamente de 120 dB, independentemente da frequência.

20 –
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NOTE E ADOTE
1 s = 10–6s
1 MHz = 106Hz
Velocidade do ultrassom no plástico = 1200 m/s.
Os gráficos representam a intensidade I em uma escala arbi-
trária.
Cada pulso é composto por inúmeros ciclos da onda de ultras-
som.
Cada pulso só é emitido depois da recepção do pulso anterior.

15. (UFRN) – Afinar a corda de um instrumento musical é ajustar a


tração dessa corda até que a frequência de seu modo fundamental de
a) Que frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que o vibração coincida com uma frequência predeterminada.
indivíduo B? Uma forma usual de se afinar um violão consiste em afinar uma das
b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m2) que causa dor últimas cordas (valendo-se de memória musical ou da comparação com
em um ser humano? algum som padrão, obtido por meio de um diapasão, piano, flauta etc.) e
c) Um beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo um usar tal corda para afinar as outras que ficam abaixo dela. (A figura
ruído que atinge o ouvinte com um nível de 10 dB. Quanto a seguinte ilustra em detalhe o braço de um violão.)
intensidade I deste ruído precisa ser amplificada para ser audível
pelo indivíduo B?

14. (FUVEST) – Imagens por ultrassom podem ser obtidas a partir da


comparação entre o pulso de um sinal emitido e o pulso proveniente da
reflexão em uma superfície do objeto que se quer analisar. Em um teste
de controle de qualidade, para conferir a espessura de uma placa de
plástico, são usados pulsos de ondas com frequência f = 1,5 MHz. Os Flavita, acostumada a afinar seu violão, afina inicialmente a corda número
gráficos I e II representam, respectivamente, as intensidades em função 5. Assim, para afinar a corda número 4, ela pressiona a corda 5 entre o
do tempo dos pulsos emitidos e dos pulsos captados no receptor, em quarto e o quinto trastes, percute-a, observa se a corda 4 vibra e o quão
uma certa parte da placa. intensamente vibra em consequência desse procedimento. Flavita vai

FÍSICA AB 3.a S
ajustando a tensão na corda 4 e repetindo tal procedimento até que ela
vibre com a maior amplitude possível. Quando isso ocorre, essa corda está
afinada.
Com base no acima exposto, atenda às solicitações seguintes.
a) Dê o nome do fenômeno físico que fundamenta esse processo de
afinação do violão.
b) Com base em seus conhecimentos de acústica, explique como esse
fenômeno ocorre no processo de afinação do violão.

16. (FEI-Modificado) – A figura representa esquematicamente o


arranjo experimental de Young para obtenção de franjas de
interferência. Iluminando-se as fendas F1 e F2 com uma fonte de luz
monocromática, obtém-se no anteparo à direita um sistema de franjas,
cujos máximos consecutivos apresentam-se separados de y = 1,2mm.

a) Determine o intervalo de tempo t, em s, entre os pulsos emitidos


e os pulsos captados.
b) Estime a espessura D, em mm, da placa.
c) Determine o comprimento de onda λ, em mm, das ondas de ultras-
som utilizadas.

– 21
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Sendo dadas a distância entre as fendas F1 e F2, d = 0,10mm, a distância cenoura liofilizada
das fendas ao anteparo da direita, D = 20cm, e a velocidade da luz no
local da experiência, V = 3,0 . 108m/s, pede-se determinar:
a) o comprimento de onda λ da luz utilizada;
b) a frequência f da radiação.

17. Considere dois veículos, A e B, trafegando em sentidos opostos ao


longo de uma mesma rodovia retilínea, situada num local em que o
som se propaga com velocidade de intensidade 330 m/s.
O veículo A é uma caminhonete que se desloca com velocidade de
módulo constante igual a 72 km/h e o veículo B é um automóvel, que
tem o sistema de escapamento danificado e se desloca com velocidade
de módulo constante igual a 108 km/h.
(www.sublimar.com.br)
Sabendo-se que o motor de B emite um ronco de grande intensidade,
de frequência constante igual a 720Hz, e que A cruza com B, pede-se
kiwi liofilizado
determinar a variação aparente na frequência percebida pelo motorista
de A para o ronco do motor de B entre a aproximação e o afastamento
dos dois veículos.

q MÓDULO 12 – Termologia II – Óptica II –


Ondas II

1. (UNIFESP) – O gráfico representa o processo de aquecimento e


mudança de fase de um corpo inicialmente na fase sólida, de massa
igual a 100g.

(www.brasilescola.com)

O processo de liofilização segue as seguintes etapas:


FÍSICA AB 3.a S

I. O alimento é resfriado até temperaturas abaixo de 0°C para que a


água contida nele seja solidificada.
II. Em câmaras especiais, sob baixíssima pressão (menores do que
0,006 atm), a temperatura do alimento é elevada, fazendo com
que a água sólida seja sublimada. Dessa forma, a água sai do
alimento sem romper suas estruturas moleculares, evitando perdas
de proteínas e vitaminas.

O gráfico mostra parte do diagrama de fases da água e cinco processos


de mudança de fase, representados pelas setas numeradas de 1 a 5.

Sendo Q a quantidade de calor absorvida pelo corpo, em calorias, e T


a temperatura do corpo, em graus Celsius, determine:
a) o calor específico do corpo, em cal/(gºC), na fase sólida e na fase
líquida.
b) a temperatura de fusão, em ºC, e o calor latente de fusão, em
calorias, do corpo.

2. (UNESP) – A liofilização é um processo de desidratação de ali-


mentos que, além de evitar que seus nutrientes saiam junto com a água,
diminui bastante sua massa e seu volume, facilitando o armazenamento
e o transporte. Alimentos liofilizados também têm seus prazos de
validade aumentados, sem perder características como aroma e sabor.

22 –
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Determine, consultando o gráfico: 5. (UNIFESP-Modificada) – Um telescópio refrator trabalha com


a) A primeira etapa do processo de liofilização e justifique sua resposta. a propriedade de refração da luz. Este instrumento possui uma lente
b) A segunda etapa do processo de liofilização e justifique sua resposta. objetiva, que capta a luz dos objetos e forma a imagem. Outra lente
convergente, a ocular, funciona como uma lupa, aumentando o
3. (UNESP) – Determinada massa de gás ideal sofre a transforma- tamanho da imagem formada pela lente objetiva. O maior telescópio
ção cíclica ABCDA mostrada no gráfico. As transformações AB e CD refrator do mundo em utilização, com 19,2 m de comprimento, é o
são isobáricas, BC é isotérmica e DA é adiabática. Considere que, na telescópio Yerkes, que teve sua construção finalizada em 1897 e
transformação AB, 400kJ de calor tenham sido fornecidos ao gás e que, localiza-se na Universidade de Chicago, nos EUA.
na transformação CD, ele tenha perdido 440kJ de calor para o meio
externo.

Calcule o trabalho realizado pelas forças de pressão do gás na expansão


AB e a variação de energia interna sofrida pelo gás na transformação
adiabática DA.

(www.cdcc.usp.br)
4. O esquema abaixo ilustra um experimento para a determinação
do índice absoluto de refração de um certo material. Um semicilindro
O telescópio Yerkes possui uma objetiva com aproximadamente 100cm
desse material, de pequena espessura e raio igual a 8,0cm, é posicio-
de diâmetro e com razão focal (definida como a razão entre a distância
nado sobre um disco opaco de raio igual a 20cm, conforme está
focal e o diâmetro de abertura da lente) igual a 19,0.

FÍSICA AB 3.a S
representado. Faz-se incidir sempre no ponto O, centro do disco e da
a) Qual a distância focal da objetiva do telescópio refrator descrito e
face plana do semicilindro, um estreito feixe cilíndrico de luz mo-
quanto vale a soma das distâncias focais da objetiva e da ocular?
nocromática que atravessa o conjunto. Medem-se então os compri-
b) Qual é o aumento visual (ampliação angular) do telescópio?
mentos a e b indicados, lançando-se os pares de valores obtidos numa
tabela, como a que aparece a seguir.
6. O esquema abaixo representa a refração de uma onda sonora plana
que passa de um meio 1 (ar) para um meio 2 (gás em alta temperatura
e alta pressão). Estão indicados o raio incidente AB, o raio refratado BC
e algumas frentes de onda. Uma barreira EF está posicionada no meio
2, perpendicularmente ao raio BC, com o objetivo de refletir o som.

a (cm) 1,4 4,2 7,0 9,8


b (cm) 0,5 1,5 2,5 3,5
a) Qual o valor encontrado para o índice absoluto de refração do
material?
b) Considerando-se que a luz se propaga no ar com velocidade de
A distância entre os pontos B e F é igual a 55cm e adota-se, para a
intensidade 3,0 . 108m/s, esboce o gráfico da intensidade da
intensidade da velocidade do som no meio 1, o valor 330m/s.
velocidade da luz em função da posição ao longo da trajetória AOB.

– 23
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 24

Sabendo-se que sen 37° = cos 53° = 0,60 e sen 53° = cos 37° = 0,80, a) Calcule a massa m da atmosfera terrestre. Dê a resposta com
determine: notação científica e com dois algarismos significativos.
a) as frequências f1 e f2 da onda sonora, respectivamente, nos meios
b) Sendo M = 6,0 . 1024 kg a massa da Terra, calcule a ordem de
1 e 2;
M
b) o comprimento de onda λ2 da onda sonora no meio 2; grandeza da razão –––– .
m
c) o intervalo de tempo Δt transcorrido entre a passagem da onda pelo
ponto B e seu retorno a esse mesmo ponto depois de sofrer reflexão 4. Por sucção, usando um canudo, um estudante consegue reduzir a
na barreira. pressão no interior de sua boca para 750 mm de Hg.
A pressão atmosférica local é de 760 mm de Hg.
q MÓDULO 13 – Estática e Hidrostática A densidade de água vale 1,0 g/cm3 e a densidade do mercúrio vale
13,6 g/cm3. Adote g = 10 m/s2.
1. (OBF) – Uma caixa de massa m = 60 kg é suspensa pelo sistema a) Calcule a pressão atmosférica em Pa.
de polias representados na figura. Os trechos de corda entre as duas b) Usando o canudo o estudante pode beber água de um copo a uma
polias são paralelos e formam um ângulo  = 30° com a vertical. Na profundidade máxima H. Calcule o valor de H em cm.

extremidade da corda, é aplicada uma força T, de módulo T, e que faz
um ângulo α com a horizontal. 5. Considere a pressão atmosférica em Santos equivalente a 76cm de Hg
e em São Paulo a 70cm de Hg.
Considere g = 10m/s2 e a densidade média do ar igual a 1,0kg/m3.
Determine:
a) a pressão atmosférica em São Paulo medida em Pa.
b) a altitude aproximada da cidade de São Paulo.

6. Um sistema de vasos comunicantes está fixo em um plano


horizontal com os tubos cilíndricos posicionados verticalmente e
contendo, em equilíbrio hidrostático, dois líquidos homogêneos A e B
não miscíveis e de densidades μA e μB, sendo μA < μB.
FÍSICA AB 3.a S

Considerando-se que o sistema está em equilíbrio estático e as cordas


e polias são ideais, determine:
a) o ângulo α, em graus;
b) a intensidade da força T, em N.

Adote: g = 10m.s–2; 
3 = 1,7
Determine:
a) O desnível h entre as superfícies livres dos líquidos em função de
2. (OLIMPÍADA AMERICANA DE FÍSICA) – Lúcia (massa de H, μA e μB.
45kg), Henrique (massa de 60kg) e Juliana (massa de 20kg) estão b) Como varia h se aumentarmos a quantidade de líquido B no ramo
sentados em uma gangorra de massa desprezível e com um único ponto da esquerda.
de apoio O.
As três pessoas estão sentadas em posições igualmente espaçadas de 7. (UFJF) – Um dos laboratórios de pesquisa da UFJF recebeu um
2,0m, conforme ilustrado na figura. equipamento de 400 kg. É necessário elevar esse equipamento para o
segundo andar do prédio. Para isso, eles utilizam um elevador
hidráulico, como mostrado na figura abaixo.

Estando a gangorra equilibrada,


a) determine a distância d do ponto de apoio O até a posição de Lúcia;
b) responda, justificando, quem exerce torque de maior intensidade
sobre a gangorra, em relação ao ponto de apoio O.

3. Considere a pressão atmosférica ao nível do mar igual a


1,0 . 105 Pa e o raio da Terra R = 6 . 106 m. Adote π = 3 e g = 10 m/s2.

24 –
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O fluido usado nos pistões do elevador é um óleo com densidade de diâmetro e resistividade de 1,7 x 10–8 .m. A corrente medida pro-
7,0 . 102 kg/m3. A força aplicada no pistão A tem intensidade de 250 N. duzida pela pilha em curto circuito foi de 20 A. Qual a potência real
Com base nessas informações, responda: dissipada pela lâmpada, nessa montagem?
a) calcule a razão entre os raios dos pistões A e B para que o elevador
seja capaz de elevar o equipamento com velocidade constante. 2. (UFMS) – Considere parte de um circuito elétrico mostrado na
Adote g = 10 m/s2; figura abaixo, onde as correntes elétricas de intensidade I1 e I2 chegam
b) sabendo-se que a área do pistão A é de 0,05 m2, calcule a área do ao nó A. A corrente elétrica que passa pelo nó B tem intensidade I.
pistão B;
c) com base no desenho, calcule a pressão hidrostática no ponto C,

situado a uma distância h = 0,20 m abaixo do ponto onde a força F
é aplicada.
Adote g = 10 m/s2.

8. (VUNESP-UNIFEV) – Um corpo homogêneo de massa igual a


2,0kg flutua num líquido, de modo que 80% de seu volume se encontra É correto afirmar que
acima da superfície.
(001) a resistência elétrica equivalente entre A e B é 2R.
Sabendo-se que o líquido está em equilíbrio e que a aceleração da
gravidade tem módulo igual a 10,0m/s2, determine: (002) I = I1 + I2.
a) o módulo do empuxo, em N, exercido sobre o corpo.
 
μC (004) a ddp entre A e B é 2RI.
b) a razão entre a densidade do corpo e a densidade do líquido ––– .
μL (008) a potência dissipada no trecho AB é RI2.
(016) a potência dissipada no trecho AB é R(I 21 + I 22).
9. Um dinamômetro A indica 20,0N quando um bloco é pendurado
em sua extremidade. 3. O esquema a seguir representa uma associação de quatro resis-
Uma balança de mola B indica 50,0N quando um recipiente contendo tores. O resistor AM tem 2,5 e é percorrido por corrente de 2,0A; o
um líquido é colocado sobre ela. resistor AN tem 10 . Os resistores BM e BN são iguais (R). Entre os
pontos M e N constata-se tensão de 10V.

FÍSICA AB 3.a S
Determine
a) a intensidade da corrente no resistor AN;
b) o valor de R.

4. (MACKENZIE-SP) – Uma pessoa resolveu estudar o consumo


A aceleração da gravidade tem módulo g = 10,0m/s2. de energia elétrica decorrente do uso de uma determinada lâmpada, de
A densidade do líquido vale 1,0 . 103kg/m3 e o volume do corpo é especificação nominal 220V — 100W. Quando ligada corretamente
v = 1,0 . 10–3m3. durante 30,0 min, de acordo com a especificação citada, a lâmpada
O sistema é arranjado conforme indicado na figura.\ consome _____ kWh de energia. Porém, se ficar ligada a uma tomada
Calcule de 110V, novamente por 30,0 min, seu consumo de energia será de
a) a intensidade do empuxo que o líquido exerce no bloco; _____ kWh.
b) a indicação do dinamômetro; Quais os valores de energia elétrica que preenchem corretamente as
c) a indicação da balança de mola. lacunas?

q MÓDULO 14 – Eletrodinâmica I 5. Um recipiente contém dois resistores de resistências elétricas R1


e R2. Com a primeira ligada, ferve-se a água do recipiente em 10 min
1. (ITA) – Para iluminar o interior de um armário, liga-se uma pilha e com a segunda, em 20 min.
seca de 1,5 V a uma lâmpada de 3,0W e 1,0V. A pilha ficará a uma Ligando-se em paralelo os dois resistores na mesma fonte de tensão,
distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,5 mm de qual o intervalo de tempo para a fervura da água?

– 25
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6. Para o circuito esquematizado abaixo, determine


a) a intensidade da corrente elétrica que atravessa o gerador;
b) a carga elétrica armazenada pelo capacitor.

Para que nenhum fusível queime, qual o máximo valor que a corrente
i pode assumir?

5. Três geradores elétricos idênticos estão ligados em série, forman-


do uma fonte de tensão. Sejam E e r, respectivamente, a força ele-
tromotriz e a resistência interna de cada gerador.
q MÓDULO 15 – Eletrodinâmica II

1. (UFC) – Determine os módulos das correntes elétricas nos pontos


A, B e C do circuito, mostrado na figura abaixo, em todas as situações
em que apenas duas das chaves S1, S2, e S3 estejam fechadas.

Um condutor, de resistência R, foi ligado aos terminais dessa fonte de


tensão.
2. (UFPB) – Nestes tempos de crise de energia elétrica, é importante Determine
pensarmos em sua economia e principalmente porque, estando cada a) a intensidade da corrente que atravessa o circuito;
vez mais cara, ela representa uma fatia apreciável nas contas domés- b) a potência elétrica dissipada no condutor.
ticas do mês. Por isso, uma das preocupações na compra de um
aparelho eletrodoméstico é levar em conta o seu consumo de energia 6. É dado um amperímetro de resistência elétrica 10 que suporta
elétrica. Na figura abaixo, temos três aparelhos, ligados por chaves a
FÍSICA AB 3.a S

no máximo uma corrente elétrica de 4,0A.


uma fonte de tensão de 200 V. Suponha que cada quilowatt-hora custe a) Qual deve ser o valor da resistência “shunt” para medir até 12A?
R$0,30. As potências consumidas por cada um dos aparelhos A1, A2 e b) Qual deve ser o valor da resistência multiplicadora para medir até
A3, são, respectivamente, P1 = 40W, P2 = 60W e P3 = 100W. 120V?

7. Dispõe-se de três resistores, cada um com resistência R = 12 , e


de um gerador ideal de f.e.m. E = 24V. Associam-se os resistores, e os
terminais da associação são ligados ao gerador.
a) Como devem ser ligados os resistores, a fim de que a associação
dissipe a máxima potência?
b) Qual a potência dissipada pela associação, nas condições do item
anterior?
a) Determine a corrente que passa pelo ponto P e alimenta os aparelhos,
– quando somente a chave S1 está fechada. 8. A intensidade da corrente que atravessa o gerador ideal do circui-
– quando todas as três chaves, S1, S2 e S3, estão fechadas. to abaixo é igual a
b) Suponha que, em cada caso, os aparelhos fiquem ligados 10 horas a) 6A b) 10A c) 12A d) 20A e) 24A
por dia. Qual será o custo, em reais, em um mês com 30 dias, para
cada uma das situações descritas no item anterior?

3. Duas lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de valores nominais 12V;


9,0W e 12V; 18W, respectivamente, são associadas em série e a
associação é ligada a uma bateria ideal de 12V.
a) Qual a intensidade da corrente elétrica que percorre cada lâmpada?
b) Qual delas apresenta maior brilho?

4. Na figura, F1, F2 e F3 são fusíveis de resistências iguais que supor-


tam correntes máximas de 10A, 12A e 15A, respectivamente.

26 –
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9. (UFES) – No circuito mostrado na figura, considere que Quando a garra 2 é colocada na posição B, o amperímetro indica iB e
• ε é a f.e.m. da fonte de tensão; quando ela é colocada em C, o amperímetro indica iC. Determine a
• R1 = R; R2 = 2R e R3 = 3R relação iB/iC.

Determine: 3. Você dispõe de várias lâmpadas idênticas de valores nominais


a) a corrente que atravessa a fonte de tensão; (40W – 110V) e de uma fonte de tensão constante e igual a 110V.
b) a corrente que atravessa a resistência R3; Quantas lâmpadas, no máximo, podem ser ligadas a essa fonte, a fim
c) a potência dissipada em R2. de que elas funcionem segundo suas especificações?
A instalação está protegida por um fusível de 30A.
a) 42 b) 82 c) 100 d) 112 e) 120

4. (AFA) – Aqueceu-se certa quantidade de um líquido utilizando


um gerador de f.e.m. ε = 50V e resistência interna r = 3,0 e um
resistor de resistência 2,0.105J, pode-se afirmar que o tempo de
aquecimento foi:
a) superior a 15 minutos. b) entre 6,0 e 10 minutos.
c) entre 12 e 15 minutos. d) inferior a 5,0 minutos.

q MÓDULO 16 – Eletrodinâmica III 5. Duas baterias, de f.e.m. 10V e 20V, respectivamente, estão ligadas
a duas resistências de 200 e 300 e com um capacitor de 2,0F,
1. (AFA) – No circuito representado abaixo, os geradores G1 e G2, como mostra a figura.
são ideais e os resistores têm a mesma resistência R.

Sendo Qc a carga do capacitor e Pd a potência total dissipada depois de


estabelecido o regime estacionário, conclui-se que:

FÍSICA AB 3.a S
Se a potência dissipada por R2 é nula, então a razão entre as f.e.m. de a) Qc = 14C; Pd = 0,1W
G1 e G2 é: b) Qc = 28C; Pd = 0,2W
1 1 c) Qc = 28C; Pd = 10W
a) –– b) 2 c) –– d) 4
4 2 d) Qc = 32C; Pd = 0,1W
e) Qc = 32C; Pd = 0,2W
2. (UABC) – O esquema mostra um equipamento utilizado num
laboratório didático para verificar a dependência da resistência elétrica 6. (VUNESP) – O amperímetro A indicado no circuito é ideal, isto
com o comprimento de um condutor de espessura constante. Trata-se é, tem resistência praticamente nula. Os fios de ligação têm resistência
de um reostato (resistor de resistência variável) de grafite apoiado em desprezível.
suportes isolantes. Utilizam-se, para o experimento, duas pilhas, um
amperímetro, fios de ligação e duas garras, 1 e 2, todos ideais, e uma
régua graduada em cm. A garra 1 é fixa no ponto A e a garra 2 pode ser
colocada em qualquer posição ao longo do condutor de grafite.

A intensidade de corrente elétrica indicada no amperímetro A é de:


a) i = 1A b) i = 2A c) i = 3A
d) i = 4A e) i = 5A

– 27
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7. Determine a intensidade da corrente elétrica que passa pelo ponto a) Qual a potência total dissipada em um teste com uma pilha nova?
A do circuito representado na figura. b) Quando o indicador do resistor de 200 deixa de “acender”, a pilha
é considerada descarregada. A partir de qual ddp a pilha é
considerada descarregada?

10. (UNICAMP) – Na prática, o circuito testador da questão anterior


é construído sobre uma folha de plástico, como mostra o diagrama
abaixo. Os condutores (cinza claro) consistem em uma camada metá-
lica de resistência desprezível, e os resistores (cinza escuro) são feitos
de uma camada fina (10 de espessura, ou seja, 10x10 –6m) de um
polímero condutor. A resistência R de um resistor está relacionada com
Considere desprezíveis as resistências elétricas dos fios e a resistência ᐉ
interna da bateria. Analise os casos: a resistividade  por R =  ––– onde ᐉ é o comprimento e A é a
A
a) R = 6,0 b) R = 3,0
área da seção reta perpendicular à passagem de corrente.
8. (ITA-SP) – Um resistor Rx é mergulhado num reservatório de
óleo isolante. A fim de estudar a variação da temperatura do
reservatório, o circuito de uma ponte de Wheaststone foi montado,
conforme mostra a figura 1. Sabe-se que Rx é um resistor de fio
metálico de 10m de comprimento, área da seção transversal de 0,1mm2,
e resistividade elétrica 0 de 2,0 x 10–8 .m, a 20°C. O comportamento
da resistividade  versus temperatura t é mostrado na figura 2. Sabendo-
se que o resistor Rx foi variado entre os valores de 10 e 12 para que a) Determine o valor da resistividade  do polímero a partir da figura.
o circuito permanecesse em equilíbrio, determine a variação da As dimensões (em mm) estão indicadas no diagrama.
temperatura nesse reservatório. b) O que aconteceria com o valor das resistências se a espessura da
camada de polímero fosse reduzida à metade? Justifique sua
resposta.

11. (FUVEST) – Um painel de células solares funciona como um


gerador, transformando energia luminosa em energia elétrica. Quando,
sobre a área de captação do painel, de 2m2, incide uma densidade su-
perficial de potência luminosa de 400W/m2, obtém-se uma relação en-
tre I (corrente) e V (tensão), conforme gráfico abaixo. (Os valores de I
FÍSICA AB 3.a S

e V são os indicados pelo amperímetro A e pelo voltímetro V, no circuito


esquematizado, variando-se R em uma ampla faixa de valores). Nas
aplicações práticas, substitui-se a resistência por um aparelho elétrico.

9. (UNICAMP) – Algumas pilhas são vendidas com um testador de


carga. O testador é formado por 3 resistores em paralelo como
mostrado esquematicamente na figura abaixo.

Com a passagem de corrente, os resistores dissipam potência e se


aquecem. Sobre cada resistor é aplicado um material que muda de cor
(“acende”) sempre que a potência nele dissipada passa de um certo
valor, que é o mesmo para os três indicadores. Uma pilha nova é capaz
de fornecer uma diferença de potencial (ddp) de 9,0 V, o que faz os 3 Para as condições acima:
indicadores “acenderem”. Com uma ddp menor que 9,0 V, o indicador a) Construa, no sistema de coordenadas da folha de respostas, um
de 300 já não “acende”. A ddp da pilha vai diminuindo à medida esboço do gráfico da potência fornecida pelo painel solar em função
que a pilha vai sendo usada. da tensão entre seus terminais.

28 –
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b) Estime a eficiência máxima ( max) de transformação de energia 14. (UFSCar) – As lâmpadas incandescentes foram inventadas há
solar em energia elétrica do painel. cerca de 140 anos, apresentando hoje em dia praticamente as mesmas
c) Estime a resistência Rmax, quando a potência elétrica gerada pelo características físicas dos protótipos iniciais. Esses importantes
painel for máxima. dispositivos elétricos da vida moderna constituem-se de um filamento
metálico envolto por uma cápsula de vidro. Quando o filamento é
12. (UNICAMP) – Grande parte da tecnologia utilizada em atravessado por uma corrente elétrica, se aquece e passa a brilhar. Para
informática e telecomunicações é baseada em dispositivos semicon- evitar o desgaste do filamento condutor, o interior da cápsula de vidro
dutores, que não obedecem à lei de Ohm. Entre eles está o diodo, cujas é preenchido com um gás inerte, como argônio ou criptônio.
características ideais são mostradas no gráfico a seguir.

O gráfico deve ser interpretado da seguinte forma: se for aplicada uma


tensão negativa sobre o diodo (VD < 0), não haverá corrente (ele a) O gráfico apresenta o comportamento da resistividade do tungstênio
funciona como uma chave aberta). Caso contrário (VD > 0), ele se em função da temperatura. Considere uma lâmpada incandescente
comporta como uma chave fechada. cujo filamento de tungstênio, em funcionamento, possui uma seção
Considere o circuito a seguir: transversal de 1,6 × 10–2 mm2 e comprimento de 2 m. Calcule qual
a resistência elétrica R do filamento de tungstênio quando a
lâmpada está operando a uma temperatura de 3 000°C.
b) Faça uma estimativa da variação volumétrica do filamento de
tungstênio quando a lâmpada é desligada e o filamento atinge a
temperatura ambiente de 20°C. Explicite se o material sofreu
contração ou dilatação.
Dado: O coeficiente de dilatação volumétrica do tungstênio é
12 . 10–6 (ºC)–1.

FÍSICA AB 3.a S
15. (UNICAMP) – O transistor, descoberto em 1947, é considerado
por muitos como a maior invenção do século XX. Componente chave
nos equipamentos eletrônicos modernos, ele tem a capacidade de
amplificar a corrente em circuitos elétricos. A figura a seguir representa
a) Obtenha as resistências do diodo para U = +5V e U = –5 V. um circuito que contém um transistor com seus três terminais conec-
b) Determine os valores lidos no voltímetro e no amperímetro para tados: o coletor (c), a base (b) e o emissor (e). A passagem de corrente
U = +5 V e U = –5 V. entre a base e o emissor produz uma queda de tensão constante
Vbe = 0,7 V entre esses terminais.
13. No circuito esquematizado abaixo, sabe-se que o resistor de
resistência R1 = 25 dissipa potência de 16W.

Determine
a) a leitura do amperímetro ideal A;
b) a resistência elétrica R2.

– 29
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a) Qual é a corrente que atravessa o resistor R = 1000 ? 18. (UNICAMP-SP) – Uma jovem, para aquecer uma certa quanti-
ic dade de massa M de água, utiliza, inicialmente, um filamento enrolado,
b) O ganho do transistor é dado por G = ––– , onde ic é a corrente no cuja resistência elétrica R0 é igual a 12 , ligado a uma fonte de 120V
ib
coletor (c) e ib é a corrente na base (b). (situação I). Desejando aquecer a água em dois recipientes, coloca,
em cada um, metade da massa total de água (M/2), para que sejam
Sabendo-se que ib = 0,3 mA e que a diferença de potencial entre o
aquecidos por resistências R1 e R2, ligadas à mesma fonte (situação II).
pólo positivo da bateria e o coletor é igual a 3,0 V, encontre o ganho
A jovem obtém essas duas resistências, cortando o filamento inicial
do transistor.
em partes não iguais, pois deseja que R1 aqueça a água com duas vezes
mais potência que R2.
16. (UNIFESP) – Para demonstrar a interação entre condutores per-
corridos por correntes elétricas, um professor estende paralelamente
dois fios de níquel-cromo de 2,0mm de diâmetro e comprimento
ᐉ = 10m cada um, como indica o circuito seguinte.

Para analisar essas situações:


a) Estime a potência P0, em watts, que é fornecida à massa total de
a) Sendo ρNi-Cr = 1,5 x 10–6 Ω·m a resistividade do níquel-cromo, qual
água, na situação I.
a resistência equivalente a esse par de fios paralelos? (Adote π = 3.)
b) Sendo i = 2,0A a leitura do amperímetro A, qual a força de interação b) Determine os valores de R1 e R2, em ohms, para que no recipiente
entre esses fios, sabendo que estão separados pela distância onde está R1 a água receba duas vezes mais potência do que no
d = 2,0cm? (Considere desprezíveis as resistências dos demais recipiente onde está R2, na situação II.
elementos do circuito.) c) Estime a razão P/P0, que expressa quantas vezes mais potência é
Dada a constante de permeabilidade magnética: fornecida na situação II (P), ao conjunto dos dois recipientes, em
0 = 4π x10–7 T·m/A. relação à situação I (P0).
NOTE E ADOTE: V = RI ; P = VI
17. (FUVEST) – Utilizando-se um gerador, que produz uma tensão
V0, deseja-se carregar duas baterias, B-1 e B-2, que geram respecti-
q MÓDULO 17 – Eletrodinâmica IV
FÍSICA AB 3.a S

vamente 15V e 10V, de tal forma que as correntes que alimentam as duas
baterias durante o processo de carga mantenham-se iguais (i1 = i2 = i).
1. (AFA) – Aqueceu-se certa quantidade de um líquido utilizando
Para isso, é utilizada a montagem do circuito elétrico representada
um gerador de f.e.m. ε = 50V e resistência interna r = 3,0 e um
abaixo, que inclui três resistores, R1, R2 e R3, com respectivamente
resistor de resistência 2,0.105J, pode-se afirmar que o tempo de
25 , 30 e 6 , nas posições indicadas. Um voltímetro é inserto no
aquecimento foi:
circuito para medir a tensão no ponto A.
a) superior a 15 minutos. b) entre 6,0 e 10 minutos.
c) entre 12 e 15 minutos. d) inferior a 5,0 minutos.

2. Um bloco de gelo de 1000 g e 5,0 litros de água estão em equi-


líbrio térmico.
Um circuito elétrico é montado de tal maneira para agir sobre esta
mistura de gelo e água, praticamente sem perdas de energia.

gelo

água
R

a) Determine a intensidade da corrente i, em ampères, com que cada


bateria é alimentada.
b) Determine a tensão VA, em volts, indicada pelo voltímetro, quan-
do o sistema opera da forma desejada.
c) Determine a tensão V0, em volts, do gerador, para que o sistema
opere da forma desejada. 33,6V

30 –
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O número de elétrons que deve atravessar o resistor R para que todo o Calcule o trabalho da força elétrica do infinito até M.
gelo se derreta é: NOTE E ADOTE
a) 1,00 . 103 b) 6,00 . 104 c) 1,60 . 1019
• No infinito o potencial vale zero
d) 6,25 . 1022 e) 9,00 .1023 • O potencial de cada carga é:
kQ
cal V = ––––
Dados: calor específico de fusão da água = 80 –––– d
g
• Constante eletrostática: k = 9,0 . 109 N . m2 / C2
1 cal = 4,2J
• Trabalho do campo entre os pontos 1 e 2:
e = 1,6 . 10–19C τ1,2 = – e . (V1 – V2)
• e = 1,6 . 10–19 C

3. Um capacitor de placas paralelas de área igual a 1 m2 cada e


separadas por uma distância de 2 mm é composto por duas camadas de 2. Em cada um dos pontos de coordenadas (d,0) e (0,d) do plano car-
dielétrico de 1 mm cada que cobrem toda a superfície das placas. Os tesiano, coloca-se uma carga elétrica puntiforme (+Q), e em cada um dos
dielétricos possuem permissividades iguais a 10 pF/m e 20 pF/m. pontos de coordenadas (–d,0) e (0,–d) coloca-se uma carga puntiforme
Calcule a capacitância entre as placas. (–Q). Estando essas cargas no vácuo (constante dielétrica = k0), determine
a intensidade do vetor campo elétrico na origem do sistema cartesiano.
4. (OPF) – O esquema abaixo representa um equipamento usado
para aquecer água. Considere que ele funciona ligado a uma fonte de 3. O potencial elétrico resultante no ponto A do campo gerado pelas
tensão constante de 120 V. Sabe-se que ele foi usado para ferver 2,4 cargas elétricas puntiformes +Q e – Q é igual a 10V. Determine o
litros de água partindo da temperatura de 68°F em condições normais trabalho realizado pela força do campo quando uma carga elétrica
de pressão. Despreze perdas e determine o tempo que este aquecedor puntiforme q = 1,0C é transportada de A até B.
demorou a elevar a temperatura de toda a água até o ponto de ebulição
(100°C).

4. Na figura, estão representadas algumas linhas de força e super-


fícies equipotenciais de um campo eletrostático uniforme.

FÍSICA AB 3.a S
q MÓDULOS 18 a 20 – Eletrostática e
Eletromagnetismo

1. Na figura proposta, M é ponto médio do segmento AB, sendo


––––
AM = 9,0cm. Nos extremos A e B foram fixadas duas cargas pun-
tiformes de valor + 4,8 . 10–19C. No ponto P mostra-se um elétron Determine
sendo atraído por A e B. a) o potencial elétrico do ponto C;
b) o trabalho da força elétrica que age sobre uma partícula de carga
8,0C, no deslocamento de A até C.

5. No triângulo equilátero ABC da figura, cujo lado é L, foram


colocadas três cargas elétricas nos seus vértices, como se indica.

a) Determine o potencial de cada uma das cargas no ponto M.


b) Determine o potencial resultante em M.
c) O elétron partiu do infinito e deverá passar por M.

– 31
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Mediu-se a força elétrica de atração entre A e B e se obteve 1,6 . 104N.


Determine a força elétrica: NOTE E ADOTE: Elétron-volt
a) entre B e C 1eV = 1,6 . 10–19J
b) entre A e C TEC (Teorema da Energia Cinética)
c) resultante em C
τtot = Ecin – Ecin
fi 0

6. (FUVEST) – Uma pequena esfera, com carga elétrica positiva


Q = 1,5 x 10–9C, está a uma altura D = 0,05m acima da superfície de
uma grande placa condutora, ligada à Terra, induzindo sobre essa 8. No circuito da figura, determinar a energia elétrica total arma-
superfície cargas negativas, como na figura 1. O conjunto dessas cargas zenada na associação.
estabelece um campo elétrico que é idêntico, apenas na parte do espaço
acima da placa, ao campo gerado por uma carga +Q e uma carga –Q,
como se fosse uma “imagem” de Q que estivesse colocada na posição
representada na figura 2.

9. Uma esfera de massa m e carga q está suspensa por um fio frágil


e inextensível, feito de um material eletricamente isolante. A esfera se
NOTE E ADOTE
encontra entre as placas paralelas de um capacitor plano, como mostra
F = k Q1Q2/r2; E = k Q/r2; onde k = 9 x 109 N . m2/C2 a figura. A distância entre as placas é d, a diferença de potencial entre
1 V/m = 1 N/C elas é U e o esforço máximo que o fio pode suportar é igual ao
a) Determine a intensidade da força F, em N, que age sobre a carga quádruplo do peso da esfera. Para que a esfera permaneça imóvel, em
+Q, devida às cargas induzidas na placa. equilíbrio estável, qual o valor de sua massa?
b) Determine a intensidade do campo elétrico E0, em V/m, que as car-
FÍSICA AB 3.a S

gas negativas induzidas na placa criam no ponto onde se encontra


a carga +Q.
c) Represente, no diagrama da folha de resposta, no ponto A, os veto-
→ →
res campo elétrico E+ e E–, causados, respectivamente, pela carga
+Q e pelas cargas induzidas na placa, bem como o campo resul-

tante, EA. O ponto A está a uma distância D do ponto O da figura
e muito próximo à placa, mas acima dela.
d) Determine a intensidade do campo elétrico resultante EA, em V/m,
no ponto A.

7. As placas A e B de um capacitor plano apresentam potenciais,


respectivamente, iguais a +2,0kV e –2,0kV, estando distanciadas de 10. Em um plano cartesiano de coordenadas (x,y) constrói-se um
2,0mm uma da outra. As linhas tracejadas indicam duas superfícies quadrado cujos vértices são A(d; 0); B(0; –d), C (–d; 0) e D (0; d).
equipotenciais (1) e (2), distanciadas de 1,0mm uma da outra. Um Respectivamente nos pontos A, B, C e D são colocadas quatro cargas
elétron, de carga elétrica –e, foi abandonado em repouso num ponto da elétricas puntiformes : +Q; –Q; +Q e –Q, sendo positiva a carga +Q.
superfície (1) e, acelerado pela força elétrica, passou pela superfície Estando o sistema no vácuo onde a constante eletrostática é K0,
(2). Determine a energia cinética nesse instante em que passou por (2). determine, para a origem do sistema cartesiano (0, 0):
a) o potencial elétrico resultante
b) o campo elétrico resultante

11. Uma espira quadrada de lado 40cm está imersa num campo

magnético uniforme B . Está passando pela espira uma corrente elétrica
de intensidade i = 100A, no sentido indicado na figura.

32 –
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Calcule
a) a razão entre as cargas elétricas de A e B.
b) a razão entre os intervalos de tempo em que A e B descrevem as
trajetórias indicadas.

15. Na figura a seguir, estão representados dois fios metálicos longos,


perpendiculares ao plano da página, percorridos por correntes i e 2i de
Sendo B = 0,5T, a intensidade do campo magnético, determine: mesmo sentido. O vetor indução magnética resultante é nulo no ponto P.
a) a intensidade, direção e sentido das forças magnéticas que agem
em cada lado da espira
b) o torque na espira.
NOTE E ADOTE
Calcule a relação entre d2 e d1.
• A força magnética é F = B . i . L
• O torque na espira é τ = F . L
16. Uma partícula eletrizada com carga elétrica q = 2,0 . 10–4C, de
massa m = 1,0 . 10–14kg, é lançada com velocidade v = 2,0 . 105m/s

12. Dois corpúsculos, A e B, de massas mA = m e mB = 2m, carregados num campo magnético uniforme de indução B cuja intensidade é 2,0
eletricamente com cargas +2q e +q, respectivamente, penetram num . 103T, conforme ilustra a figura.

campo magnético uniforme B, em direção perpendicular às linhas de in-

dução de B. Determine a relação (vA/vB) entre os módulos de suas
velocidades para que os corpúsculos descrevam trajetórias de mesmo raio.

13. Um próton é injetado numa região de campo magnético uniforme,


através de um orifício O, conforme está representando na figura.
Considere π = 3.

FÍSICA AB 3.a S
a) Esboce a trajetória helicoidal descrita pela partícula.
b) Calcule o passo da hélice cilíndrica.

17. Considere duas regiões de campos magnéticos uniformes com


valores B1 = 4T e B2 = 15T, separados por uma interface plana. Os
campos são paralelos entre si e paralelos ao plano que os separa. Uma
partícula eletrizada com carga q = 2 . 10–5C e massa m = 2 . 10–6 kg
parte do ponto A situado na interface com velocidade 30m/s, cuja di-

reção é perpendicular à interface e dirige para a região do campo B1.

NOTE E ADOTE
m
D = 6,0mm próton: ––– = 1,0 . 10–8kg/C B = 0,50T
q

a) Determine o módulo da velocidade com que o próton deve ser


lançado no campo para que ele saia pelo ponto S.

b) Sabendo que B é o campo magnético perpendicular ao papel,
determine o seu sentido.
Após a partida, ela cruza a interface uma primeira vez num ponto B e,
14. Duas partículas eletrizadas A e B, de massas iguais, são lançadas pela segunda vez, num ponto C. Determine
perpendicularmente às linhas de indução de um campo magnético a) a distância entre A e C.
uniforme com as mesmas velocidades. As trajetórias seguidas por elas b) o intervalo de tempo decorrido para realizar a trajetória descrita
são mostradas na figura. (A → B → C). Considere π = 3.

– 33
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 34

18. Em um experimento há necessidade de que uma partícula


NOTE E ADOTE:
atravesse uma região de “campos cruzados” em movimento retilíneo
→ F = iBL
uniforme. A figura abaixo reproduz os dois campos, o elétrico E e o
→ Desconsidere o campo magnético da Terra.
magnético B , perpendiculares.
As extremidades P1, P2, P3 e P4 estão sempre no mesmo plano.

20. Uma barra metálica de comprimento L = 50,0cm faz contato com


um circuito, fechando-o. A área do circuito é perpendicular ao campo

de indução magné tica uni forme B.

Sendo m a massa da partícula, q = +3e a sua carga elétrica e conhecidos


os módulos do campo, E, B:
→ →
a) esboce as forças elétrica FE e magnética FM quando a partícula está
atravessando os campos cruzados.
b) determine o módulo da velocidade para que o experimento tenha
sucesso.

19. (FUVEST-SP) – Para estimar a intensidade de um campo


magnético B0, uniforme e horizontal, é utilizado um fio condutor A resistência do circuito é R = 3,00 , sendo de 3,75 10–3N a
rígido, dobrado com a forma e dimensões indicadas na figura, apoiado intensidade da força constante aplicada à barra, para mantê-la em
sobre suportes fixos, podendo girar livremente em torno do eixo OO’. movimento uniforme com velocidade V = 2,00m/s. Nessas condições,

Esse arranjo funciona como uma “balança para forças eletromagné- o módulo de B é:
ticas”. O fio é ligado a um gerador, ajustado para que a corrente con- a) 0,300T b) 0,225T c) 0,200T
tínua fornecida seja sempre i = 2,0 A, sendo que duas pequenas chaves, d) 0,150T e) 0,100T
A e C, quando acionadas, estabelecem diferentes percursos para a
corrente. Inicialmente, com o gerador desligado, o fio permanece em 21. Para medir a intensidade do campo magnético uniforme, utiliza-se
equilíbrio na posição horizontal. o aparato ilustrado na figura abaixo.
FÍSICA AB 3.a S

Quando o gerador é ligado, com a chave A, aberta e C, fechada, é


necessário pendurar uma pequena massa M1 = 0,008 kg, no meio do O fio condutor tem comprimento 2,5cm e as molas, condutoras de
segmento P3 – P4, para restabelecer o equilíbrio e manter o fio na eletricidade, têm constante elástica 5,0N/m. Quando a tensão elétrica
posição horizontal. está desligada, as molas apresentam deformação de 2,0mm. Com a
a) Determine a intensidade da força eletromagnética F1, em newtons, tensão ajustada para produzir uma corrente de 1,0A, as molas retornam
que age sobre o segmento P3P4 do fio, quando o gerador é ligado ao estado natural. Despreze os efeitos da corrente e do campo sobre as
com a chave A, aberta e C, fechada. molas. Dado que o campo magnético é perpendicular ao plano da
b) Estime a intensidade do campo magnético B0, em teslas. figura, determine
c) Estime a massa M2, em kg, necessária para equilibrar novamente o a) a massa do fio;

fio na horizontal, quando a chave A está fechada e C, aberta. Indique b) a intensidade e o sentido do campo magnético B.
onde deve ser colocada essa massa, levando em conta que a massa Adote g = 10m/s2.
M1 foi retirada.

34 –
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RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS-TAREFA


2
q MÓDULO 1 b) V2 = V0 + 2 s

10,8
1) a) Para o encontro dos robôs A e B: V = 10,8 km/h = –––– m/s = 3,0 m/s
3,6
xA = xB e yA = yB
(3,0)2 = 0 + 2a 3,0
– 1,0 TE2 + 3,0 TE + 10,0 = 2,0TE + 9,0

1,0 TE2 – 1,0 TE – 1,0 = 0 9,0 = 6,0 a ⇒ a = 1,5 m/s2

1,0 ± 
1,0 + 4,0 1,0 + 
5,0 Respostas: a) 9,92 km
TE = ––––––––––––––– (s) ⇒ TE = –––––––––– s
2 2 b) 1,5 m/s2

1,0 + 2,2
TE = ––––––––– (s) ⇒ TE = 1,6s 3) a) V = área ( x t)
2
Vmáx – 0 = 2,0 . 4,0 (SI) ⇒ Vmáx = 8,0m/s

b) Para o encontro entre A e C:


b) V = V 1 + V2 = 0
xA = xC e yA = yC
2,0 . 4,0 – 2,0T = 0 ⇒ T = 4,0
– 1,0 tE2 + 3,0 tE + 10,0 = k tE + 11,0

1,0 tE2 + (k – 3,0) tE + 1,0 = 0 c)

Δ = (k – 3,0)2 – 4,0 = 0

1,0k2 – 6,0k + 9,0 – 4,0 = 0

k1 = 1,0
1,0k2 – 6,0k + 5,0 = 0
k2 = 5,0

FÍSICA AB 3.a S
Para k = 1,0 ⇒ 1,0 tE2 – 2,0 tE + 1,0 = 0
s = área (V x t)
2,0 ± 
4,0 – 4,0 6,0 . 8,0
TE = ––––––––––––––– (s) ⇒ TE = 1,0s s = –––––––– (m) ⇒ D = 24,0m
2 2

Respostas: a) Vmáx = 8,0m/s


Para k = 5,0 ⇒ 1,0 tE2 + 2,0 tE + 1,0 = 0
b) T = 4,0
c) D = 24,0m
– 2,0 ± 
4,0 – 4,0
TE = ––––––––––––––––– (s) ⇒ TE = – 1,0s
2 4) a)

Como TE deve ser positivo a solução k = 5,0 não pode ser


aceita.

Respostas: a) TE = 1,6s
b) k = 1,0

2) a) d1 = 1,0 km
2
d2 = V t = 7,2 km/h . ––– h = 0,24 km
60
d = d1 + d2 = 1,24 km
A duração da cena corresponde ao tempo gasto pelo trem
D = 8d ⇒ D = 8 . 1,24 km ⇒ D = 9,92km para percorrer a distância de 120 m.

– 35
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 36

s = VT t   = 37
1400 = 10
14,0
120 = 10T 
 = 3,7
14,0

T = 12 s Portanto T1 = 3,7s

b) sC = VC T (MU) 2) Tempo gasto pelo som para chegar ao operário que está
50 50 no solo:
200 = VC . 12 ⇒ VC = –– m/s = –– . 3,6 km/h
3 3
s = V t (MU)
VC = 60 km/h
70,0 = 350 T2 ⇒ T2 = 0,20s
Respostas: a) 12s
Como o grito foi dado 1,0s após o início da queda do
b) 60km/h
tijolo, o operário no solo ouve o som no instante
s TS = 1,2s e o tempo de que ele dispõe para reagir e se
5) a) 1) V = –––
t movimentar é:

80km 60km Δt = 3,7s – 1,2s


VA = ––––– = 80km/h VB = ––––– = 60km/h
1,0h 1,0h Δt = 2,5s
2) s = s0 + Vt
Respostas: a) 40,0m


sA = 40 + 80t t em h b) 2,5s
sB = 80 + 60t s em km
q MÓDULO 2
b) 1) sA = sB

40 + 80tE = 80 + 60tE 1) a) Analisando-se o movimento vertical do homem-bala, com


a trajetória orientada para cima, temos:
20tE = 40 ⇒ tE = 2,0h
y
2) sA = sE h = h0 + V0y t + ––– t2
2
t = tE = 2,0h
10
h = 25 + 20t – ––– t2 (SI)
sE = 40 + 80 . 2,0 (km) 2
FÍSICA AB 3.a S

sE = 200km Ao atingir o solo, h = 0 e t = T.

0 = 25 + 20T – 5,0T2
 s em km
sA = 40 + 80t t em h
Respostas: a)
sB = 80 + 60t
5,0T2 – 20T – 25 = 0
b) 200km ⎯→ T = – 1,0s
(rejeitada)
T2 – 4,0T – 5,0 = 0
6) a) A distância percorrida pelo tijolo é dada por:
⎯→ T = 5,0s

s = s0 + V0 t + ––– t2 ↓
2 b) Analisando-se o movimento horizontal, temos:
s = 5,0 t2 (SI) sx = Vxt
D = 10 . 5,0 (m) ⇒ D = 50m
Para t1 = 1,0s ⇔ s1 = 5,0m
Para t2 = 3,0s ⇔ s2 = 45,0m c) Analisando-se o movimento vertical:
d = s2 – s1 = 40,0m 2
Vy2 = V0y + 2y (h – h0)

b) 1) Tempo de queda do tijolo: 0 = (20)2 + 2(–10) (H – 25)


 20 (H – 25) = 400
Δs = V0 t + ––– t2 ↓
2
H – 25 = 20 ⇒ H = 45m
70,0 = 5,0T12

T12 = 14,0 (SI) Respostas: a) 5,0s


b) 50m
T1 =  s
14,0 c) 45m

36 –
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2) a) Para que a Lua nos mostre sempre a mesma face, o seu Para o 1.° encontro:
período de rotação deve ser igual ao seu período de C C C
translação em torno do centro da Terra: 28 dias. srel = C ⇒ –––– = ––– – –––
t1 5 8

b) Sendo a órbita suposta circular, o movimento de translação 1 1 1 8–5 3


da Lua é uniforme e sua aceleração será centrípeta: ––– = –– – –– = ––––– = –––
t1 5 8 40 40
direção radial e sentido para o centro da circunferência
descrita. 40
t1 = ––– min
3
  .R
2π 2
acp = 2R = ––––
T
3) t1 = n T1 (n = número de voltas)

4 π2 40 8 6 2
acp = –––– . R ––– = n 5 ⇒ n = –– = –– + ––
3 3 3 3
T2

2
4 . 9 . 4,0 . 108 n = 2 + –––
acp = ––––––––––––– (m/s2) 3
5,76 . 1012
O ciclista (1) terá dado duas voltas completas e mais
acp = 25 . 10–4 m/s2 2
–– volta e estará na posição E.
3
acp = 2,5 . 10–3 m/s2 80
b) t2 = 2 t1 = ––– min
3
Respostas: a) 28 d = 2,4 . 106s 78 2 2
→ t2 = ––– min + –– min = 26 min + –– . 60s
b) acp = 2,5 . 10–3m/s2 3 3 3
direção: radial
t2 = 26 min + 40s
sentido: para o centro

Respostas: a) posição E
3) a) sR = VRt (MU) b) 26 min + 40s
d = (Vb + Vc) 50 (1)

FÍSICA AB 3.a S
5) a) De acordo com o Princípio de Galileu o tempo de
d = (Vb – Vc) 100 (2) travessia é calculado pelo movimento relativo.
d = Vc T (3) Δsrel = Vrel t (MU)
(1) = (2): (Vb + Vc ) 50 = (Vb – Vc) 100
400 = 10,0 T ⇒ T = 40,0s
Vb
Vb + Vc = 2Vb – 2Vc ⇒ Vb = 3Vc ⇒ ––––
Vc
=3
b) 1) Na direção x o movimento é uniforme:
x = x0 + Vb t ⇒ x = 10,0t (SI) (1)
b) (1) = (3)

(Vb + Vc) 50 = Vc T 2) Na direção y:


(3Vc + Vc) 50 = Vc T VC = 0,05x = 0,05 . 10t (SI)

T = 200 min VC = 0,5t (SI) ⇒ aC = 0,5 m/s2

aC 2
Vb y = y0 + V0 t + –––– t
2
Respostas: a) ––––
Vc
=3
0,5
y = 0 + 0 + –––– t2 (SI) ⇒ y = 0,25 t2 (SI) (2)
b) T = 200 min 2

4) a) 1) Seja C o comprimento da circunferência: x x2


3) Em (1): t = –––– ; Em (2): y = 0,25 . ––––
s C s C 10,0 100
V1 = ––– = ––– e V2 = ––– = –––
t 5 t 8
x2
srel C C y = –––– (SI)
2) Vrel = V1 – V2 ⇒ ––––– = ––– – ––– 400
t1 5 8

– 37
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c) VA2
e) aA = acp = –––
A A
VA2
g = –––
A
VA2 (30,0)2
A = ––– = –––––– (m)
g 10,0

A = 90,0m

Respostas: a) VA = 30,0m/s b) T = 8,0s


c) H = 80,0m d) D = 240m
e) A = 90,0m

q MÓDULO 3
6) a) 1) O ponto A descreve uma circunferência de raio r e
centro B tal que: 1) a) 1) PFD (A + B): F = (mA + mB) a (1)
r = R cos  2) PFD (B): FAB = mBa (2)
2) A velocidade angular do planeta tem módulo  dado (1) FAB mB
por: 3) ––– : –––– = ––––––––
mA + mB
(2) F

 = –––– mB 6,0
T FAB = –––––––– F = ––––– . 4,0t (SI)
mA + mB 10,0
3) A velocidade linear do ponto A tem módulo VA dado
por: FAB = 2,4 t (SI)

VA = r ⇒ VA = ––– R cos  b)
T

b) A aceleração centrípeta do ponto A tem módulo aA dado


por:
aA =  2 r
FÍSICA AB 3.a S

––––
T 

aA = . R cos 
c) t1 = 5,0s ⇒ F1 = 20,0N
4π2 R F1 = (mA + mB) a1 ⇒ 20,0 = 10,0 a1 ⇒ a1 = 2,0m/s2
aA = –––––– . cos 
T2
Respostas: a) FAB = 2,4 t (SI)
2πR
Respostas: a) VA = –––– cos  b) gráfico
T
c) a1 = 2,0m/s2
4π2R
b) aA = ––––– cos 
T2 2) a) Como não há atrito, não há resistência ao movimento e
quaisquer que sejam os valores de M e m, o sistema sempre
7) a) VA = V0x = 30,0m/s será acelerado.
b) 1) Vy = V0y + y t b)

0 = 40,0 – 10,0 TS ⇒ TS = 4,0s

2) T = TS + TQ = 2TS ⇒ T = 8,0s

c) Vy2 = V0y
2
+ 2 y s y

0 = 1600 + 2 (–10,0) H

20,0H = 1600 ⇒ H = 80,0m


PFD (A): T = Ma (1)
d) Δsx = V0x T PFD (B): PB – T = ma (2)
D = 30,0 . 8,0 (m) ⇒ D = 240m PFD (A + B): PB = (M + m)a (1) + (2)

38 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 39

A força resultante que acelera o sistema é o peso do bloco 2) Em (1):


pendente (bloco B). F – 760 = 76 . 0,5
mg F = 760 + 38 (N)
mg = (M + m)a ⇒ a = ––––––––
M+m F = 798N

M mg 
Em (1): T = Ma ⇒ T = –––––––– b) s = V0t + ––– t2 (MUV)
M+m 2

c) Se multiplicarmos m e M por 2, então a aceleração não se


altera e a intensidade da força tensora ficará multiplicada 0,5
2,56 = ––– T2 ⇒ T2 = 10,24 (SI)
por 2: a’ = a e T’ = 2T 2

d) Se invertermos as posições dos blocos teremos: T = 3,2s

Mg mM g Respostas: a) F = 798N
a’ = ––––––– e T’ = –––––––
M+m M+m b) T = 3,2s

Sendo M = 2m, vem: a’ = 2a e T’ = T


5) 1) PFD (homem): T + f – PH = Ma

Respostas: a) Sempre será acelerado T T + 204 – 800 = 80a


mg M mg T = 596 + 80a 
b) a = ––––––– e T = –––––––
M+m M+m

c) a’ = a e T’ = 2T PH
d) a’ = 2a e T’ = T f

3) a) 1) PFD (A): T – mA g = mA a (1) 2) PFD (elevador + homem)


2) PFD (B): mB g – T = mBa (2)
2T – Ptotal = Mtotala
3) PFD (A + B): mB g – mA g = (mA + mB) a
2T – 1200 = 120a
g (mB – mA) 10,0 . 1,0
a = ––––––––––– = ––––––––––– m/s2 T – 600 = 60 a
(mA + mB) 5,0
T = 600 + 60a 

FÍSICA AB 3.a S
a= 2,0m/s2
3) a)  = :

b) Em (1): T – 20,0 = 2,0 . 2,0 ⇒ T = 24,0N 596 + 80a = 600 + 60a


20a = 4,0 ⇒ a = 0,20 m/s2
Respostas: a) a = 2,0m/s2
b) Em 2:
b) T = 24,0N
T = 600 + 60a
4) a) T = 600 + 60 . 0,20 (SI)

T = 612 N

Respostas: a) a = 0,20 m/s2


b) T = 612 N

6) a)
⇔ gap = g + a = 12,0m/s2

1) PFD (saco): F – P1 = m1 a (1)


b) PFD(A): Pap – T = mA a’ (1)
PFD (homem): P2 – F = m2 a (2) A

(1) + (2): P2 – P1 = (m1 + m2) a PFD(B): T – Pap = mB a’ (2)


B

840 – 760 = 160 a (1) + (2): Pap – Pap = (mA + mB) a’


A B

80 = 160 a 4,0 . 12,0 – 2,0 . 12,0 = 6,0a’

a = 0,5m/s2 a’= 4,0m/s2

– 39
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 40

c) PFD: Fat = ma ⇒ μC . m . g = m . a
c) Em (2): T – 24,0 = 2,0.4,0 ⇒ T = 32,0N
|aA| 0,50
→ μA = ––––– = ––––– ⇒ μA = 0,050 = 5,0 . 10–2
d) 1) a’ A a aA = a’ – a = 2,0m/s2 ↓ aA g 10,0
|aB| 1,0

μB = ––––– = ––––– ⇒ μB = 0,10 = 1,0 . 10–1
2) aB = a’ + a = 6,0m/s2 ↑ aB g 10,0

Respostas: a) dA = 75,0m dB = 12,5m


Respostas: a) gap = 12,0m/s2 b) a’ = 4,0m/s2
→ → b) |aA| = 0,50m/s2 |aB| = 1,0m/s2
c) T = 32,0N d) ↓ aA (2,0m/s2) e ↑ aB (6,0m/s2)
c) μA = 0,050 μB = 0,10

7) a) Cálculo do módulo da aceleração:


9) a) 1) Na direção vertical:
V 0,8 m
a = –––– = –––– ––– ⇒ a = 2,0m/s2 R D + RT = P
t 0,4 s2
2) Fat = E FN = 0,5. RT
3) O somatório dos torques, em relação ao centro de
gravidade, deve ser nulo
RT . d = Fat . d + RD d
RT = 0,5 RT + RD

RD
0,5RT = RD ⇒ –––– = 0,5
RT
PFD (B): PB – T = mB a
b) 1) RT + RD = P
20,0 – T = 2,0 . 2,0 ⇒ T = 16,0N
1,5 RT = Mg
b) 2
RT = ––– Mg
3

2) PFD (carro): Fat = Ma

PFD (A): T – Fat = mA a E RT = Ma


FÍSICA AB 3.a S

T – C mA g = mA a 2 g
0,5 . –– Mg = Ma ⇒ a = –––
3
3
16,0 – C 50,0 = 5,0 . 2,0
RD
16,0 – 10,0 = C . 50,0 Respostas: a) –––– = 0,5
RT
C = 0,12
g
b) a = ––
3
Respostas: a) T = 16,0N
b) C = 0,12 q MÓDULO 4

8) a) s = área (V x t) 1) ®
10,0 F
dA = (10,0 + 5,0) –––– (m) ⇒ dA = 75,0m ®
2 N

5,0 . 5,0 30º ®


dB = –––––– (m) ⇒ dB = 12,5m FN
2 ® 30º
Ft

V 30º ®
b) a = –––– Pt
t
®
5,0 PN
|aA| = –––––– (m/s2) ⇒ |aA| = 0,50m/s2
10,0
5,0
|aB| = ––––– (m/s2) ⇒ |aB| = 1,0m/s2 30º
5,0

40 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 41

→ →
3 Fat = Pt
a) 1) Ft = F cos 30° = 300 –––– N
2

N2 = PN = P cos θ
Ft = 150 . 1,7 (N) = 255N
N1
2) Pt = mg sen 30° A razão ––– é dada por:
1 N2
Pt = 500 . ––– (N) = 250
2
N1 P N1 1
3) PFD: Ft – Pt = ma ––– = ––––––– ⇒ –––– = ––––––
N2 P cos θ N2 cos θ
255 – 250 = 50 . a
N1 1 1 N1 2 
3
a = 0,10m/s2 ––– = –––––– = ––––– ⇒ –––– = –––––
N2 cos 30° 
3/2 N2 3
®
F
b) Na iminência de escorregar:
a
b Pt = Fat = μE PN
máx
30º mg sen θ = μE mg cos θ

μE = tg θ

q = 30º

3
μE = tg 30° = ––––
3
b) Para o equilíbrio:
F cos β = Pt N1 2 
3
Respostas: a) ––– = –––––
F cos β = mg sen 30° N2 3
F = Fmin quando cos β = 1 e β = 0 
3
b) μE = tg 30° = ––––
Porém: α + β = 60° 3
β=0 ⇒ α = 60° 3) a) 1)

FÍSICA AB 3.a S
c) Para o equilíbrio: C
d
d
Fmin = Pt = mg sen 30° h
B d
1 A
Fmin = 500 . ––– (N)
2 qc

Fmin = 250N
Na figura:
d2 3
Respostas: a) a = 0,10m/s2 h2 = d2 – ––– = –– d2
4 4
b) α = 60°
c) Fmin = 250N d 
3
h = –––––
2
2) a) Na figura 1, a condição de equilíbrio é:
2) Na iminência de tombar a reação normal de apoio fica
N1 = P
concentrada no ponto A e teremos o esquema de forças
Na figura 2, a condição de equilíbrio é: da figura.

C P
t
h
PN
d
2
Fat
A
FN
qc

– 41
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 42

A soma dos torques, em relação ao ponto A, deve ser FN = PN = mg cos 


nula: Pt = Fat
d destaque
Pt . h = PN . –––
2 mg sen  = e mg cos 
d 
3 d
mg sen C . ––––– = mg cos C . ––– tg = e
2 2
2) Da figura temos:
sen C . 
3 = cos C
h
1 
3 tg = –––
R
tg C = –––– = –––– ⇒ C = 30°

3 3
h
b) Na iminência de escorregar com  < C, vem: –––– = e ⇒ h = e R
R
Fat = Pt ⇒ Fat ≤ μE FN

mg sen  ≤ μE mg cos C

μE ≥ tg C
3) O volume máximo é dado por:
μE = tg 
(min) π R2 h π R2
Vmax = –––––– = ––––– . e R
Respostas: a) C = 30° 3 3
b) μE = tg 
(min)
π e R 3
Vmax = –––––––– c.q.d
4) a) Pt = Fat 3
P sen  = d P cos 
6) a) A velocidade angular do satélite é igual à velocidade de
 3
d = tg  = ––––– rotação da Terra:
3
2π 6 rad
b) Sendo a velocidade constante, a força resultante é nula e a  = T = ––– = –––––– ––––
T 9 . 104 s
força aplicada pelo plano vai equilibrar o peso do bloco:
® 2
 = ––– . 10–4 rad/s
FÍSICA AB 3.a S

F
3

F = P = 20,0N b) V =  R
2
3,0 . 103 = –––– . 10–4 R ⇒ R = 4,5 . 107m
® 3
P
3
Respostas: a) ––––––– c) A aceleração da gravidade, nos pontos da órbita, é igual à
3
aceleração centrípeta do satélite:
b) 20,0N
V2 9,0 . 106 m
g = acp = ––– = –––––––– –––– ⇒ g = 0,20m/s2
R 4,5 . 107 s2
5) 1) Na situação de volume máximo um grão de areia estará na
iminência de escorregar, isto é, a força de atrito com sua
d) A força gravitacional aplicada pela Terra faz o papel de
intensidade máxima (força de atrito de destaque).
resultante centrípeta:
F = macp = mg
F = 1,0 . 103 . 0,20 (N) ⇒ F = 2,0 . 102N

2
Respostas: a)  = ––– . 10–4 rad/s 6,7 . 10–5 rad/s
3

b) R = 4,5 . 107m
c) g = 0,20m/s2
d) F = 2,0 . 102N

42 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 43

7) FN b) Fx = FN = mω2 R = 50,0 . 16,0 . 2,0 (N) = 1,6 . 103 N


A a) No ponto A: Fz = Fat = mg = 50,0 . 10,0 (N) = 5,0 . 102 N
FN + P = Fcp
→ → →
P mV2 F = 1,6 . 103 i + 5,0 . 102 k (N)
FN + mg = –––––
R
g
C V = Vmín ⇔ FN = 0 Respostas: a) ωmin = ––––
μR
→ → →
2
Vmín b) F = 1,6 . 103 i + 5,0 . 102 k (N)
mg = m –––––
R
MÓDULO 5
Vmín = 
gR
1) a) 1) O bloco abandona o piso quando Fy P
mV2
b) FN + mg = ––––– F1 sen 37° = P
R
3
mV2 F1 . –––
FN = mg ⇒ mg + mg = ––––– 5 = 60
R
V2 F1 = 100N
2g = –––
R 2) Do gráfico dado: F = 50 + 10x (SI)
F1 = 100N ⇒ 100 = 50 + 10x1 ⇒ x1 = 5,0m
V = 
2gR
b) Fx = F cos 37° = (50 + 10x) . 0,80

Respostas: a) Vmín = 


gR Fx = 40 + 8,0x (SI)

b) V = 
2gR

8) O 1) Fy = P = mg

q
2) Fx = Fcp = m 2 R
F
Fy

FÍSICA AB 3.a S
Fx m 2 R 5,0
q 3) tg  = ––– = ––––––– τF = τF = (80 + 40) ––– (J) = 300J
Fy mg x 2
Fx
c) TEC: τF = Ecin
C 2 R = g tg 
R mV21 mV20
τF = –––––– – –––––
g tg  2 2
= –––––– = 2πf
R 6,0
P
300 = ––– V21 ⇒ V21 = 100 (SI)
2
Resposta: 1 g tg 
f = ––– –––––– V1 = 10m/s
2π R

Respostas: a) x1 = 5,0m
b) τ1 = 300J
c) V1 = 10m/s
9) a) 1) Fat = P = mg
2) a) τF = τF + τFy = Fx . x + Fy . y
2) FN = Fcp = mω2 R x
τF = 8,0 . 10,0 + 4,0 . 5,0 (J) ⇒ τF = 100J
3) Fat ≤ μ FN
mg ≤ μ mω2 R m V2B m V2A
b) TEC: τF = Ecin = –––––– – ––––––
2 2
g g
ω 2 ≥ ––––– ⇒ ω ≥ ––––
μR μR 2,0
100 = –––– V2B ⇒ VB = 10,0m/s
2
g
ωmin = –––– Respostas: a) τF = 1,0 . 102J
μR
b) VB = 10,0m/s

– 43
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 44

3) a) 1) F (N) τC 1,35 . 105 J


b) Potm = –––– = ––––––––––
10,0D Δt 9,0 . 104 s

Potm = 1,5 W

Respostas: a) τC = 1,35 . 105 J


d (m)
0 D b) Potm = 1,5 W
τF = –área (F x d)
τF = –5,0D2 (SI) 6) a) A força de atrito aplicada pelo plano é dirigida para cima
e a sua intensidade é dada por:
2) TEC: τtotal = ΔEc
Fat = Pt + Fr (resultante nula)
τP + τF = 0 ⇒ P (H + D) – 5,0D2 = 0
Fat = M g sen  + Fr
10,0 (4,0 + D) = 5,0 D2
Fat = 1,0 . 104 . 10,0 . 0,01 + 500 (N)
5,0D2 – 10,0D – 40,0 = 0 ⇒ 1,0D2 – 2,0D – 8,0 = 0

D = 4,0m Fat = 1,5 . 103N

D = –2,0m (rejeitada) b) PotU = Fat . V


b) 1) V = Vmáx ⇔ F = P ⇔ 10,0 d1 = 10,0 ⇒ d1 = 1,0m
PotU = 1,5 . 103 . 20,0 (W)
2) τP = mg (H + d1) = 10,0 . 5,0 (J) = 50,0J
10,0 PotU = 30,0kW
3) τF = –1,0 . ––––– (J) = –5,0J
2
c) O atrito é estático e a força de atrito não realiza trabalho.
2
m Vmáx 1,0 2 O trabalho é realizado pelas forças internas ligadas ao
4) TEC: τP + τF = ––––––– ⇒ 50,0 – 5,0 = –––– Vmáx
2 2 motor do veículo.

Vmáx = 3,0 .  m/s


10 Respostas: a) Fat = 1,5 . 103N = 1,5kN
b) PotU = 30,0kW
Respostas: a) D = 4,0m c) τat = 0
b) Vmáx = 3,0 .  m/s
10
FÍSICA AB 3.a S

7) a) τ = área (Pot x t)
4) a) No trecho de comprimento h2 a velocidade é constante
10,0
TEC: τtotal = ΔEcin τ = (2,0 + 1,0) ––––– (J)
2
τF + τP = 0
τ = 15,0J
τF – mgh2 = 0
τF = mgh2 = 600 . 10 . 2,0 (J) b) TEC: τ = Ecin
mV 2 mV02
τF = 1,2 . 104J = 12kJ τ = ––––– – –––––
2 2

b) PFD: F – P = ma 1,2
15,0 = –––– V 2 ⇒ V 2 = 25,0 (SI)
F = 6,3 . 103N 2
F – 6000 = 600 . 0,5 ⇒
F = 6,3kN
V = 5,0m/s
Respostas: a) 12kJ
b) 6,3kN Respostas: a) 15,0J
b) 5,0m/s
5) a) TEC: τtotal = ΔEcin
τmotor 1 m
τC + τP = 0 ⇒ τC – m g H = 0 8) a) Potm = ––––– = ––– ––– (V2f – V20)
t t 2
τC = m g H 1 1,0 . 103
Potm = ––– . ––––––– (50,0)2 (J) ⇒ Potm = 25 . 104W
5,0 2
τC =  vol g H = 1,0 . 103 . 7,5 . 10 . 1,8 (J)

τC = 13,5 . 104 J ⇒ τC = 1,35 . 105 J Potm = 2,5 . 105W

44 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 45

b) V(m/s) q MÓDULO 6

50,0 1) a) 1) Cálculo da energia potencial gravitacional em relação


ao solo:
Ep = mgH

t Ep = 3,0 . 10 . 5,0 (J) ⇒ Ep = 150J


0 5,0 15,0

s = área (V x t) 2) Cálculo do módulo da velocidade de chegada ao solo.

50,0 Conservação da energia mecânica:


s = 15,0 . –––– (m) ⇒ s = 375m
2 m V2
Ec = Ep ⇒ ––––– = mgH
Respostas: a) Potm = 2,5 . 105W 2
b) s = 375m
V = 
2gH = 
2 .
10 . 5,0 (m/s)
9) a) PFD (carro): Fat = M a
V = 10m/s
2
E . ––– M g = M a
3 b) Cálculo do tempo de voo:

V = V0 +  t ↑
2
a = ––– E g
3 –4,0 = 4,0 – 10T ⇒ 10T = 8,0 ⇒ T = 0,80s

2 Respostas: a) 150J e 10m/s


a = ––– . 0,60 . 10,0 (m/s2) ⇒ a = 4,0m/s2
3 b) 0,80s

2) a) τ = área (F x d)
b) V = V0 +  t ⇒ V1 = 0 + 4,0 . 10,0 (m/s)
V1 = 40,0m/s = 40,0 . 3,6km/h ⇒ 6,0 . 10–2 . 100
V1 = 144km/h τ = –––––––––––––– (J) ⇒ τ = 3,0 J
2

b)

FÍSICA AB 3.a S
m
c) 1) TEC: τmotor = ΔEC = ––– (V12 – V02)
2
EB = EA
1,0 . 103
τmotor = ––––––– (40,0)2 (J) ⇒ τmotor = 8,0 . 105J
2 (referência em A)

τmotor 8,0 . 105J Potm = 8,0 . 104W kx2


2) Potm = –––––– = –––––––– ⇒ m g H = –––– = τ
Potm = 80,0kW 2
Δt 10,0s

kx2 τ
d) Pot1 = Fat . V1 H = –––––– H = ––––
2mg mg
2 2
Pot1 = E ––– M g . V1 = 0,60 . ––– . 1,0 . 104 . 40,0 (W) 3,0
3 3 3,0
H = ––––––––––– (m) ⇒ H = –––– (m) ⇒
60. 10–3 . 10 H = 5,0 m 0,6
Pot1 = 1,6 . 105W
Pot1 = 4,0 . 103 . 40,0 (W) ⇒
Pot1 = 160kW
Respostas: a) 3,0 J
b) 5,0 m
e) A força externa resultante é a força de atrito estática
aplicada pelo solo que não realiza trabalho. 3) a) TB – P = FCP
B
A variação de energia cinética do carro é proveniente do
2
trabalho interno realizado pelas forças ligadas ao motor. mVB
TB 5mg – mg = ––––––
L
Respostas: a) a = 4,0m/s2 b) V1 = 144km/h B 2
VB = 4 g L
c) Potm = 80,0kW d) Pot1 = 160kW P

e) τ = 0 VB = 
4
. 10 . 0,5 (m/s) ⇒ VB = 2 
5 m/s

– 45
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 46

mVB2 150 . 103


b) EB = EA (referência em B) 2) Fcp = –––––– = –––––––– (N)
B R 30
2 2
mVB mV0
––––– ––––– Fcp = 5,0 . 103N
2 = 2 +mgL B
2 2 2 2
VB = V0 +2gL ⇒ V0 = VB – 2gL 3) FB – P = Fcp
B
V0 =
2
VB – 2 g L = 1 (m/s)
20 – 2 . 10 . –– FB – 500 = 5,0 . 103 ⇒ FB = 5,5 . 103N
2
V0 =  m/s
10 b) 1) EC = EA
FC
Respostas: a) VB = 2 
5 m/s (ref. em C) C
b) V0 =  m/s
10
mVC2 P
–––––– = m g (H – D)
4) FN = 0 2
D D

mVC2 = 2m g (H – D)
P
mVC2 = 2 . 500 (90) ⇒ mVC2 = 9.0 . 104 (SI)
0
mVC2 90 . 103
2) Fcp = –––––– = ––––––– (N) = 3,0 . 103N
C R 30

a) Na condição de velocidade escalar mínima, a força normal 3) FC + P = Fcp


C
em D se anula e o peso do garoto fará o papel de resultante
FC + 500 = 3,0 . 103 ⇒ FC = 2,5 . 103N
centrípeta:
P = Fcp Respostas: a) 5,5kN
D
b) 2,5kN
mVD2
mg = –––––
R
6) 1) a) EB = EA (referência em B):
VD = 
g R = 
10 . 2,5 m/s
mVB2
––––– = mg (H – h) ⇒ VB = 
2g(H – h)
VD = 5,0 m/s 2
FÍSICA AB 3.a S

␥y
b) ED = 0,80 EA (referência em B) b) sy = V0yt + ––– t2 ↓
2
mVD2
mg 2R + ––––– = 0,80 mg h
2 g 2h
h = 0 + –– T2 ⇒ T = ––––
2 g
gR 5R
2 g R + ––– = 0,80 g h ⇒ ––– = 0,80 h ⇒ h = 3,125R
2 2
c) sx = VxT
h = 3,125 . 2,5m 2h
D = 
2g(H – h). ––
g
h  7,8m

Respostas: a) VD = 5,0 m/s D = 2


(H – h)h
b) h  7,8m
d) 1) y = (H – h)h = Hh – h2

5) a) 1) Conservação da energia mecânica:


EB = EA

(ref. em B)

mVB2
–––––– =mgH
2
mVB2 = 2 . 500 . 150

mVB2 = 150 . 103 (SI)

46 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 47

 
H H 2 H2 A força que a partícula exerce na casca tem a mesma
h = ––– ⇒ y = ymáx = ––– = –––
2 2 4 intensidade da força FB que a casca exerceu na partícula,
de acordo com a lei da ação e reação.
ymáx ⇒
2) Dmáx = 2 Dmáx = H
Respostas: a) 
2gR
b) 2mg
e) O alcance seria o mesmo pois independe do valor da ace-
c) 3mg
leração da gravidade

Respostas: a) VB = 
2g(H – h) b) T =
2h
–– q MÓDULO 7
g
H
c) D = 2
(H – h)h d) 1) h = ––– 1) a) t = t1 ⇒ F = 0
2
4
400 = –– . 105 t1 ⇒ t1 = 3,0 . 10–3s
2) Dmáx = H 3
e) D = 2
(H – h) h (continua o mesmo) b) F (N)

400
7) a) A energia potencial perdida por A é transformada na
energia potencial ganha por B e mais a energia cinética
ganha pelo conjunto
t (10-3s)
 
mA + mB 0 3,0
mA g H = mB g H + ––––––––– V2
2
400
24,0 I = Área (F x t) = 3,0. 10–3 . –––– (SI) ⇒ I = 0,60 N . s
16,0 . 10 . 2,4 = 8,0 . 10 . 2,4 + –––– V2 2
2
V2 c) TI: I = ΔQ = mV – mV0
16,0 = 8,0 + –– 0,60 = 20 . 10–3V
2
V = 30 m/s
V2 = 16,0 (SI) ⇒ V = 4,0m/s
Respostas: a) 3,0 . 10–3 s
b) O bloco B sobe com movimento acelerado e portanto sua
b) 0,60 N. s
energia potencial aumenta, sua energia cinética aumenta e

FÍSICA AB 3.a S
c) 30 m/s
sua energia mecânica aumenta.
Como a energia mecânica total do sistema formado por A e B 2) a) A energia potencial gravitacional é dada por:
é constante concluímos que a energia mecânica de A diminui.
Ep = m g H ⇒ Ep = 60 . 10 . 10 (J)
Respostas: a) 4,0m/s
b) Energia mecânica de B aumenta e a de A di- Ep = 6,0 . 103J = 6,0kJ
minui.
b) 1) Para o equilíbrio da pessoa, temos:
Fa = P = mg = 600N
8) a) EB = EA
2) De acordo com o teorema do impulso:
(referência em B) I = Fa Δt = m ΔV
A massa m é dada por: m = ρ Vol
mVB2
–––––– = m g R ⇒ VB = 
2gR Fa . Δt = ρ Vol ΔV
2 Vol
Fa = ρ . –––– . ΔV
mVB2 Δt
b) FR = Fcp = –––––– = 2mg Fa = ρ Z ΔV
B R
Fa = 600N
ρ = 1,0kg/ᐉ
c) FB FB – P = Fcp
B Z = 30ᐉ/s
FB = P + Fcp = mg + 2mg Portanto: 600 = 1,0 . 30 . ΔV ⇒ ΔV = 20m/s
• B

P FB = 3mg Respostas: a) Ep = 6,0 . 103J = 6,0kJ


b) ΔV = 20m/s

– 47
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 48

3) a) 1) Força de atrito de destaque: 5) a) Conservação da quantidade de movimento no ato da


Fat = μE FN = 0,25 . 40,0 (N) = 10,0N colisão.
des
Qf = Qi
2) O instante T corresponde a F = 10,0N e, portanto,
mV’A + mV’V = mVV
T = 2,0s.
2,0 + VV’ = 3,0 ⇒ V’V = 1,0 m/s
b)

b) 1) V0y = V0 sen 37 ° = 10 . 0,60 (m/s) = 6,0 m/s


2 + 2 γ Δs (↑+)
2) Vy2 = Voy y

0 = 36,0 + 2 (–10,0) h
20,0 h = 36,0

h = 1,8 m

Respostas: a) 1,0 m/s


1) A velocidade escalar aumenta no intervalo entre
b) 1, 8 m
t = 2,0s e t = 6,0s quando F > Fat.
2) A velocidade escalar máxima ocorre para t = 6,0s. 6) a) 1) ® ® ®
QA ® QA + QB
10,0 QA
3) IR = área (F x t) = 4,0 . –––– (SI) = 20,0N.s
2
A
4) TI: IR = Q = mVf – mV0
B ® ®
QB QB
20,0 = 4,0Vmáx – 0 ⇒ Vmáx = 5,0m/s ®
QC

Respostas: a) T = 2,0s
b) Vmáx = 5,0m/s → → 2 → 2 → 2
QA + QB = QA + QB

→ → 2
  +  –––––
2 2

3 
MV MV
4) a) 1) Cálculo do tempo de queda: QA + QB = –––––
3
y 2
FÍSICA AB 3.a S

Δsy = V0 y t + ––– t
2 → → MV
QA + QB = 
2 –––––
3
10,0
5,0 = –––– T2 ⇒ T = 1,0s
2 → → → → → → →
2) Qf = Q0 = 0 ⇒ QA + QB + QC = 0
→ → → → → →
2) Conservação da quantidade de movimento no ato da QC = – ( QA + QB) ⇒ QC = QA + QB
colisão:
M 
2MV
VA ––– VC = –––––––– ⇒ VC = 2 V
Qf = Qi ⇒ 2m V0 = mVA ⇒ V0 = ––– = 5,0m/s 3 3
2
b) E = Ecin + Ecin + Ecin
3) Cálculo do alcance D: A B C
M M M M
Δsx = V0T ⇒ D = 5,0 . 1,0(m) ⇒ D = 5,0m E = ––– V2 + ––– V2 + ––– 2V2 = ––– . 4V2
6 6 6 6
2
mVA2 100 E = ––– MV2
b) 1) Ei = ––––– = ––– . 100(J) = 5,0 . 103J 3
2 2
Respostas: a) VC = 2 V
2mV02 200
2) Ef = ––––– = ––– . 25(J) = 2,5 . 103J
2 2 2
b) E = ––– MV2
3
3) Ed = Ei – Ef = 2,5 . 103J
7) a) O sistema plataforma P – esferinha A é isolado de forças
Respostas: a) 5,0m horizontais e haverá conservação de quantidade de movi-
b) 2,5kJ mento horizontal do sistema:
→ →
Qh = Qh
f i

48 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 49

→ → → → → → → 9) a) Dada a conservação da energia cinética o evento pode ser


Qh + Qh = 0 ⇒ Qh = – Qh ⇒ Qh = Qh
A P A P A P modelado como uma colisão elástica:
R–D D
mV1 = MV2 ⇒ m . –––––– = M ––– VB – VA
t t
Vaf = Vap ⇔ VB – VA = 2v0 ⇒ v0 = ––––––––
m.R 2
m R – m D = M D ⇒ D (M + m) = Rm ⇒ D = –––––––
M+m
b) Na interação entre os corpos, o sistema é isolado e haverá
b) Conservação da energia mecânica:
conservação da quantidade de movimento total:
Epot = Ecin → →
perdida ganhada
Qf = Qi
2 2
mV1 MV2 → → → →
m g R = –––––– + –––––– (1) M VA + m VB = M v0 + m (– v0) (1)
2 2
m Da relação do item a: 2 v0 = VB – VA , vem:
V2 = ––– V1 (2)
M
VA = VB – 2v0 (2)
m 2 M m2 2
(2) em (1): m g R = ––– V1 + ––– . –––– V1 (2) em (1):
2 2 M2
M(VB – 2v0) + m VB = (M – m)v0
 1 + –––
M 
= V  –––––– 
2 m 2 2 m 2 M+m
2gR = V1 + ––– V1 = V1 1
M M M VB – 2 M v0 + m VB = (M – m)v0
M 2MgR VB (M + m) = 2M v0 + (M – m) v0
V12 = –––––– . 2 g R ⇒ V1 = –––––––
M+m M+m
VB (M + m) = v0 (3M – m)
m 2MgR
Em (2): V2 = ––– . ––––––– v0 (3M – m)
M M+m VB = ––––––––––––
M+m
mR
Respostas: a) D = –––––––
M+m VB – VA
Respostas: a) v0 = ––––––––
2
2MgR
b) V1 = –––––––
M+m
v0 (3M – m)
b) VB = –––––––––––
m M+m

FÍSICA AB 3.a S
V2 = ––– . 2MgR
–––––––
M M+m

q MÓDULO 8
8) a) Conservação da energia mecância antes da colisão:
MV21i 1) a) 1) De acordo com a 2a. Lei de Kepler:
–––––– = Mgh ⇒ V1i = 
2 g h = 
2 . 10 . 1,25 (m/s)
2 A2 = 2A1 ⇔ Δt2 = 2Δt1

V1i = 5,0m/s d
2) vm = –––
Δt
b) 1) Sendo a colisão elástica: d1 d2
Vaf = Vap v1 = –––– ––––
Δt1 e v2 = Δt
2
V2f – V 1f = V1i
v2 d2 Δt1
V2f – 4,5 = 5,0 ⇒ V2f = 9,5m/s ––– = ––– . ––––
v1 d1 Δt2

2) Conservação da energia mecânica após a colisão: v2 1


mV 2f2 ––– = 0,8 . ––– = 0,4
v1 2
––––––– = m g hmáx
2
v2 = 0,4 v1
V 2f2 (9,5)2 v2 = 0,4 . 172 000 km/h
hmáx  4,5m
20 (m) ⇒
= ––––––
hmáx = –––––
2g
v2 = 68 800 km/h
Respostas: a) 5,0m/s
b) 9,5m/s e 4,5m Resposta: 68 800 km/h

– 49
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 50

2) a) 3.a Lei de Kepler: QB = – m V


2 3
TF RF TF 2 QA = 2 m V
––––
T   R 
E
= ––––
E
 
⇒ ––––
TE
= (1,21)3  1,77
I = QA – QB = 2 m V – (– m V)

TF = 
1,77 TE ⇒ TF = 1,33 . 24h ⇒ TF  32h I=3mV
b)
Respostas: a) VA = 2V
3 m V2
b) τ = –––––––
2
ωrel = ωE – ωF c) I = 3 m V
Δϕrel 2π 2π
––––– = ––– – –––
Δt TE TF 4) a) Da figura:
3
d = 2R cos 30º = 2R . –––
Para ficarem alinhados novamente com CT pela 1.a vez: 2
30º
R d = R 
3
π 2π 2π 1 1 1
Δϕrel = π rad ⇒ ––– = ––– – ––– ⇒ ––– = ––– – –––
Δt 24 32 Δt 12 16 d

1 16 – 12 1 4 1 1 G M2 GM2
––– = ––––––– ⇒ ––– = ––––––– ⇒ ––– = ––– b) F = ––––– ⇒ F = –––––
Δt 12 . 16 Δt 12 . 16 Δt 48 C
d 2 3R2
30º
R
Δt = 48h

Respostas: a) TF  32h 2 = F2 + F2 + 2 F2 cos 60º


c) F FR FR
b) Δt = 48h
FR2 = 3F2

3) a) Tanto no periélio como no afélio a força gravitacional é FR = 3F


centrípeta e o raio de curvatura da elipse  é o mesmo no 60º
3 GM2
periélio e no afélio (simetria da elipse). FR = –––––––
F 3R2
GMm m V A2
No periélio: FG = FCp ⇒ ––––––– = –––––––
d 2 
FÍSICA AB 3.a S

d) FR = Fcp = M 2 R

GM
VA2 = –––––– (1) 3 GM2 3 GM
d2 –––––––– = M 2 R ⇒ 2 = –––––––
3R2 3R3
GMm m V2
No afélio: FG = FCp ⇒ ––––––– = –––––––
4d 2  2π
3 GM = ––– 3R3
= ––––––– ⇒ T = 2π ––––––––
3R3 T 3 GM
GM
V2 = –––––– (2)
4 d2
GM2
Respostas: a) d = R 3 b) F = ––––
3R2
(1) VA2
––– : –––– =4⇒ VA = 2V
(2) V2
3 GM2 3R3
c) FR = –––––––
3R2 d) T = 2π –––––––
m m 3 GM
b) TEC: τ = Ecin = ––– (VA2 – V2) = ––– (4 V2 – V2)
2 2

3 m V2 GMm mV2
τ = ––––––– 5) a) 1) EM = EP + EC = – ––––– + ––––– 0
2 R 2

mV2 GMm 2GM


c) TI: I = Q ––––– ––––– ⇒ V ––––––
2 R R

2GM
VE = –––––
R

50 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 51

Para λ = 6,5 . 10–8m, a região do espectro eletromagnético


GM 2
2) g = ––––– ⇒ VE = ––– . gR2 ⇒ VE =
2gR corresponde ao ultravioleta.
R2 R
b) Ec = hf – τ
b) VE = 
2 . 10 . 6,4 . 106 m/s = 8,0 
2 . 103 m/s
Ec = 6,6 . 10–34 . 4,0 . 1015 – 2,5 . 10–18 (J)
VE = 11,2 km/s
Ec = 26,4 . 10–19 – 2,5 . 10–18 (J)

Respostas: a) VE =
2gR Ec = 2,64 . 10–18 – 2,5 . 10–18 (J)
b) VE = 11,2 km/s
Ec = 0,14 . 10–18 J

6) a) 1) FG = P Ec = 1,4 . 10–19 J
GMm GM
–––––– =mg⇒ g = ––––––
Respostas: a) λ = 6,5 . 10–8m; ultravioleta
R2 R2
b) Ec = 1,4 . 10–19 J
4
2) M =  . –– π R3
3 hc
8) a) E = hf = ––––
G 4 4 λ
g = –––– .  –– π R3 ⇒ g = ––– π G  R
R2 3 3
hc 6,6 . 10–34 . 3,0 . 108
λ = –––– = ––––––––––––––––– m
b) 1) FG = Fcp E 3,0 . 10–19
GMm
–––––– = m 2 R
R2 λ = 6,6 . 10–7m = 660 . 10–9m ⇒ λ = 660nm
GM
2 = –––– A luz emitida é de cor vermelha
R3
E
4 b) 1) Pot = –––– = RI2
2) M =  –– π R3 Δt
3
E = R I2 Δt = 420 . (10,0 . 10–3)2 . 1,0 (J)
G .. 4
2 = –––– –– πR3 E = 420 . 10–4J = 4,2 . 10–2J

FÍSICA AB 3.a S
R3 3
2 2) Eμ = n Ef ⇒ 0,20 . 4,2 . 10–2 = n . 3,0 . 10–19
 
4 2π
2 = –– π G  = –––
3 T n = 0,28 . 1017

4π2 4π G n = 2,8 . 1016 fótons/segundo


––––
2
= –––– 
T 3
Respostas: a) cor vermelha
π G 3π
–––– = –––– ⇒ T2 = –––– b) 2,8 . 1016 fótons por segundo
T2 3 G

3π 9) a) 1) A meia-vida T vale 110 min:


T= –––

t = 3h + 40 min = 220 min = 2T

4 2) O número de núcleos no final é dado por:


Respostas: a) g = –– π G  R
3
N0 N0 N0
N = –––
n
= ––– = –––
3π 2 2 2 4
b) T = –––

3) De acordo com o texto:
7) a) A intensidade da luz transmitida se anula para I=kN
f = 4,6 . 1015Hz I0 = k N0
c = λf ⇒ 3,0 . 108 = λ . 4,6 . 1015 I N I 1
Portanto: ––– = ––– ⇒ ––– = –––
λ = 0,65 . 10–7m ⇒ λ = 6,5 . 10–8m I0 N0 I0 4

– 51
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 52

b) No processo de aniquilamento: 3x + y + 2z = 0 (2)


2 Ef = Ep + Ee = 2m c2 – 2x – y – z = 1 (3)
Ef = m c2
De (1): x=z
Ef = 9,0 . 10–31 . 9,0 . 1016 (J) 1 1
(2) + (3): x + z = 1 ⇒ x = –––– e z = ––––
2 2
Ef = 8,1 . 10–14J

I 1 3 5
Respostas: a) ––– = ––– Em (2): ––– + y + 1 = 0 ⇒ y = – ––––
2 2
I0 4

b) Efóton = 8,1. 10 –14 J Gh


TP = 0,40 ––––
C5
10) Vs = k Ta Pb Vc d
LT –1 = a (ML–1 T–2)b (L3)c (ML–3)d
Respostas: a) [G] = M–1L3T–2
LT –1 = Mb + d L–b + 3 c – 3d T–2b a
b) [h] = ML2T–1
b+d=0


a=0 1 5 1
c) x = ––– ; y = – ––– ; z = –––
2 2 2
–b + 3c – 3d = 1
1
b = –––
–2b = –1 ⇒ 2
q MÓDULO 9
a=0 1
d = – ––– 1) a) Usando-se a equação de conversão entre as escalas Celsius
2
e Fahrenheit, temos:
1 3  F – 32
– ––– +3c + ––– = 1 ––c = ––––––
2 2 5 9

3 3 Substituindo-se o valor fornecido, vem:


3c + ––– = ––– 
2 2 113 – 32
––c = –––––––
5 9
FÍSICA AB 3.a S

c=0
c = 45ºC

P b)
V= K –––

C F
–––– = ––––
1 1 100 180
Resposta: a = 0; b = ––– ; c = 0; d = – –––
2 2
20 F
–––– = ––––
100 180
GMm
11) a) F = ––––––– F = 36°F
d2
M2
MLT–2 = [G] –––– ⇒ [G] = M–1 L3 T–2
L2
Respostas: a) 45ºC
b) E = h f b) 36°F
ML2T–2 = [h]T–1 ⇒ [h] = M L2 T–1
2) a) Da definição de capacidade térmica, temos:
Q
c) [TP] = [G]x[C]y[h]z C = ––– = mc

M0L0T = (M–1L3T–2)x (LT–1)y (ML2T–1)z
Assim:
M0L0T = M–x+z L3x+y+2z T–2x–y–z Ctotal = Cágua + Ccobre

–x + z = 0 Ctotal = (mc)água + (mc)cobre

52 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 53

Ctotal = (50 . 1,0 + 200 . 0,095) (cal/°C) 4) a) Maior isolamento térmico significa menos fluxo de calor e
k
Ctotal = 69 cal/°C para tanto a razão ––– deve ser mínima.
L

b) Para o cálculo da temperatura de equilíbrio térmico, usa- k 0,012


b) Isopor: ––– = ––––– = 0,005
mos a relação: L 2,4
Qcedido + Qrecebido = 0 k 0,020
Poliuretano: ––– = ––––– = 0,004
(mc )cobre + (mc )água = 0 L 5,0

200 . 0,095 . (f – 158) + 50 . 1,0 . (f – 20) = 0 k 0,120


Madeira: ––– = ––––– = 0,02
19f – 3002 + 50f – 1000 = 0 L 6,0

69f = 4002 k 0,040


Cortiça: ––– = ––––– = 0,01
L 4,0
f = 58°C
A placa de poliuretano proporciona o maior isolamento
térmico.
Respostas: a) 69 cal/°C
b) 58°C 80 . 180
5) a) A2 = –––––––– (m4)
3600
3) a) 1) Calor necessário e suficiente para o aquecimento (Q):
Q = m . c. Δθ A2 = 4,0 (m4)
cal
Q = 500g . 1,0 ––– . (100°C – 20°C) = 500 . 80 (cal) A = 2,0m2
g°C

Q = 40000 cal ⇒ Q = 40 kcal b) A = 2,0m2 = 2,0(100cm)2 = 20 000cm2


2) Energia total (E) produzida pela combustão do gás Número N de receptores de temperatura = 20 000cm2 de
natural: pele . 18 receptores/cm2 ⇒ N = 360 000 receptores
Q = 80% E
c) ΔθF = 1,8 ΔθC = 1,8 (45 – 5,0) = 72°F
Q = 0,80E
40000cal d) Equação de conversão:
E = –––––––––– θC θF – 32

FÍSICA AB 3.a S
0,80 ––– = –––––––
5 9
E = 50 kcal θC 23 – 32
––– = –––––––
5 9
3) Massa de gás (m) utilizada:
50kcal –––– m
θC = – 5°C
11900kcal –––– 1,0kg
11900m = 50 O rapaz terá sensação de dor.
m = 0,0042kg Respostas: a) 2,0m2 b) 360 000 receptores
m = 4,2g c) 72°F d) sensação de dor

b) Potência total (Pot) produzida pela queima do gás natural: 6) a) A intensidade de onda na extremidade operacional do bis-
turi (Icabo) é dada por:
E 50kcal
Pot = ––– = –––––––––––
Δt
 
3min + 20s P Pcabo
Icabo = ––– = –––––––
A cabo
π R2
50000cal
Pot = ––––––––––
200s

 
7,5 W
J Icabo = –––––––– –––––
Pot = 250cal/s ⇒ P = 250 . 4,0 –––– 3 . (0,5) 2 mm 2
s

P = 1,0 . 103W
W
Da qual: Icabo = 10 ––––––
Respostas: a) 4,2g mm 2
b) 1,0 . 103W

– 53
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 54

b) Sendo F o fator de multiplicação de intensidade de onda b) Pela propriedade fundamental do espelho plano (simetria),
oferecido pelo sistema, tem-se: a distância da imagem A’ ao espelho é igual à distância do

Icabo 10 objeto A ao espelho.


F = –––––– ⇒ F = –––––– ⇒ F = 10 000
Isolar 0,001 d = 25cm

Respostas: a) 10W/mm 2 c) A imagem formada no espelho é virtual (encontra-se atrás


b) 10 000 do espelho), direita e de tamanho igual ao do objeto (10cm).

d) A imagem formada é enantiomorfa ao objeto.


7) a) Eficiência térmica:
FAE
TF
= 1 – –––
TQ Respostas: a) 32cm b) 25cm
c) Virtual, direita e de mesmo tamanho
(60 + 273) 333
= 1 – –––––––––– = 1 – –––– d) FAE
(600 + 273) 873

1 – 0,38 ⇒ 0,62 2) a)

b) Trabalho realizado pela máquina térmica:


τ= . Qquente
τ = 0,62 . 1000kJ ⇒ τ 620kJ

c) Calor descarregado na fonte fria:


Qfria = Qquente – τ ⇒ Qfria = (1000 – 620) kJ

Qfria = 380kJ

d) Potência fornecida:
τ 620 kJ
t = 30 . 60s ⇒
Pot = ––– ––––––––– Pot 0,34kW
FÍSICA AB 3.a S

Da semelhança entre os triângulos R’MN e R’OP, obtém-se:


Respostas: a) A eficiência térmica é 0,62.
D x 10 ( s + 1,0)
b) O trabalho fornecido é 620kJ. ––– = ––– ⇒ ––– = ––––––––– s = 6,5m
d y 4,0 3
c) O calor descarregado é 380kJ.
d) A potência fornecida é 0,34kW. b) Como o movimento da garota G é retilíneo e uniforme,
temos:
q MÓDULO 10 s 6,5
V = –––– ⇒ V = –––– ⇒ V = 0,65m/s ou V = 65cm/s
t 10
1) a)
Respostas: a) 6,5m
b) 65cm/s

3) No esquema seguinte, está determinado o campo visual para


que a pessoa “se veja” no espelho de corpo inteiro.

Os triângulos BA’P e DCP são semelhantes; assim:


(48 – x) 25
––––––– = –––
x 50
(48 – x) . 2 = x ⇒ 96 – 2x = x ⇒ 3x = 96 ⇒ x = 32cm

54 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 55

Determinemos os valores dos comprimentos x e y indicados.


x d
ABC ~ DCE: ––– = ––––
H 2d
H 180cm
x = ––– = ––––––– ⇒ x = 90cm
2 2
y d
BFC ~ BEG: ––– = ––––
h 2d
h 170cm
y = ––– = ––––––– ⇒ y = 85cm
2 2

Durante o intervalo de tempo em que a pessoa vê sua imagem


de corpo inteiro, deve-se ter, a cada instante, um comprimento b) Da semelhança entre os triângulos O’AB e O’ED, obtém-se:
x = 90cm de espelho inserto no campo visual mostrado na –––
AB x 1 4
figura anterior. O homem começa a ver sua imagem de corpo ––– = –––
––––– ⇒ ––– = ––– ⇒ L = 1,5m
ED y L 6
inteiro a partir do instante em que a altura da borda inferior
do espelho, em relação ao nível de seus pés, é y = 85cm. Até Cumpre salientar, no entanto, que a questão solicita uma
este instante, a borda inferior do espelho desceu s1, tal que: estimativa da distância L entre os pontos D e E e, portanto,
s1 = 225cm + 180cm – 85cm tal distância pode ser obtida pela observação direta da figura.
s1 = 320cm = 3,2m
Respostas: a) Figura
O tempo de queda até este instante é t1, dado por: b) 1,5m
g 10
s1 = ––– t21 ⇒ 3,2 = ––– t21 ⇒ t1 = 0,8s
2 2 5) a) O espelho foi aproximado da pessoa para que i1 > i0.

A pessoa deixará de ver sua imagem de corpo inteiro no ins-


I) Primeira situação
tante em que a borda superior do espelho estiver a uma altura
equivalente a x + y = 175cm em relação ao nível dos seus pés.
Neste instante, a borda inferior do espelho estará no nível dos

FÍSICA AB 3.a S
pés da pessoa, tendo descido s2, tal que:
s2 = 225cm + 180cm
s2 = 405cm = 4,05m
O tempo de queda até este instante é t2, dado por:
g 2 10 2
s2 = ––– t 2 ⇒ 4,05 = ––– t 2 ⇒ t2 = 0,9s
2 2

Assim, o intervalo de tempo perdido é t, calculado por:


II) Segunda situação
t = t2 – t1 = 0,9s – 0,8s ⇒ t = 0,1s

Resposta: 0,1s

4) a) Nos espelhos planos, a imagem é simétrica ao objeto, em


relação à superfície refletora. Assim, inicialmente, devemos
determinar o ponto O’ (imagem do observador), simétrico
de O em relação à superfície do espelho.
A seguir, para avaliar os limites da região DE que o obser-
vador O consegue ver, através da porta, por reflexão no
espelho, devemos ligar o ponto O’ ao contorno periférico
da porta AB. O traçado dos raios que partem dos limites D
e E, da região visível da régua, e que atingem os olhos do i f
b) A = –– = –––––
observador O está representado na figura a seguir. o f–p

– 55
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 56

f Assim, o carro de trás está a 19,5 m do espelho ou a 19,0m


Assim: –––––– = r0
f – p0 do motorista do veículo da frente (observador).

Respostas: a) Espelho convexo


f = f r0 – p0r0
b) 19,0m do motorista ou 19,5m do espelho
p0r0 = f r0 – f

f r0 – f 7) a) (1) Quando o objeto está posicionado entre o centro de cur-


p0 = –––––– vatura e o foco principal, o espelho esférico côncavo
r0
conjuga uma imagem real, invertida e maior.
f
–––––– = r1
f – p1

f = f r1 – p1r1

p1r1 = f r1 – f

f r1 – f
p1 = –––––––
r1

Sendo d = p1 – p0, temos:


f r1 – f f r0 – f
d = ––––––– – ––––––– Como a imagem é invertida e ampliada duas vezes,
r1 r0
temos: i1 = – 2o.
Aplicando a equação do aumento linear transversal,
 ⇒
1 1
d = f 1 – ––– – 1 + –––
r1 r0  1
d = f ––– 1
– –––
r0 r1  obtemos:

i1 f – 2o f
Respostas: a) Aproximado ––– = –––––– ⇒ –––– = ––––––
o f – p1 o f – p1

 
1 1
b) d = f ––– – –––
r0 r1 3
p1 = ––– f (I)
FÍSICA AB 3.a S

2
6) a) Pelo que se pode notar da comparação entre as Figuras 1
e 2, há no espelho da Figura 1 uma redução na altura da
(2) Quando o objeto se aproxima 10cm do espelho e se ob-
imagem, isto é, o carro apresenta-se “achatado” na dire-
tém novamente uma imagem ampliada duas vezes,
ção vertical. Isso permite concluir que o retrovisor da
concluímos que o objeto deve estar posicionado entre o
Figura 1 é convexo, como esquematizado a seguir.
foco principal e o vértice do espelho, formando uma
imagem virtual, direita e maior.

b)

A figura acima traz um esquema fora de escala da situação


proposta. Os triângulos retângulos destacados no esquema
são semelhantes; logo:
De acordo com a figura, observamos que: p2 = p1 – 10
x + 50 160 i2 = 2o
–––––– = –––– ⇒ x + 50 = 2000
50 4,0 Aplicando novamente a equação do aumento linear
transversal, vem:
x = 1950cm = 19,5 m

56 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 57

i2 f 2o f f + 20 b) A razão entre os módulos das velocidades é o inverso da


––– = ––––– ⇒ ––– = –––––––––– ⇒ p1 = –––––– (II)
o f – p2 o f – (p1 – 10) 2 razão entre os índices de refração absolutos das substâncias:
VA nC VA 1 VA
–––– = –––– ⇒ –––– = ––––– ⇒ ––––– = 2
3 f + 20 VC nA VC nA,C VC
(3) Igualando (I) e (II), temos: ––– f = –––––– ⇒ f = 10cm
2 2
1
Respostas: a) –––
Mas R = 2f; portanto: R = 2 . (10) ⇒ R = 20cm 2

b) 2
b) Substituindo f = 10cm em (I), obtemos:

3 3 10) Consideremos o esquema a seguir, em que um cartão contendo


p1 = ––– f ⇒ p1 = ––– . 10 ⇒ p1 = 15cm
2 2 duas setas perpendiculares é colocado diante de um copo
cilíndrico transparente cheio de água. Um observador posicio-
Mas p2 = p1 – 10; portanto: p2 = 15 – 10 ⇒ p2 = 5cm nado do lado oposto do copo em relação ao cartão vai observar a
Respostas: a) 20cm imagem produzida pela lente cilíndrica convergente constituída
b) 15cm; 5cm pelo copo e a água.

8)

A lente cilíndrica vai produzir uma imagem real e invertida


apenas na direção da seção transversal da lente. Na direção da
seção longitudinal, não há inversão alguma, como representa
A reta definida pelos extremos A e A’ corta o eixo principal e

FÍSICA AB 3.a S
o esquema a seguir:
no centro de curvatura C. O vértice V do espelho é obtido
––– ––
lembrando-se que CF = FV. O raio de curvatura R corres-
ponde a quatro divisões e, portanto, R = 40cm.
Resposta: 40cm

9) a) Os índices de refração relativos são dados por:


nA 1
nA,B = –––– = –––
nB 3

nB 3
nB,C = –––– = –––
nC 2

O índice de refração de A em relação a C será:

nA nA nB
nA,C = –––– = –––– . –––– No caso proposto, o tubo constitui, juntamente com os dois
nC nB nC
líquidos, lentes cilíndricas convergentes. É importante notar
nA,C = nA,B . nB,C que, sendo a água mais refringente que o óleo, a vergência da
lente de água é maior do que a vergência da lente de óleo, o
1 3
nA,C = ––– . ––– que não altera, entretanto, a inversão apenas na direção da
3 2 seção transversal do tubo, comentada anteriormente.
a) (I) Errada
1
Da qual: nA,C = ––– A lente de óleo é também convergente.
2
(II) Correta

– 57
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(III) Errada nLíq sen r nLíq


–––––– = ––––––– ⇒ –––––– = sen r 
2 (I)
A parte direita do cartão, onde está grafada a pa- nAr
nAr 2
–––––
lavra coco, também difunde luz que se refrata 2
através da lente cilíndrica, provocando o mesmo
efeito de inversão notado na palavra água. Essa (2) Para determinar o valor de sen r, analisamos a situação em
inversão não é evidente pelo fato de as letras que que o tanque ainda está vazio.
compõem a palavra coco serem simétricas em
relação ao eixo longitudinal do tubo.

b) Neste caso, o tubo comportar-se-ia, em relação à inscri-


ção, praticamente como uma lâmina de faces paralelas.
Essa “lâmina” produziria uma imagem virtual, direita e
do mesmo tamanho do objeto.
(2.1) O triângulo destacado AEC é retângulo. Utilizando o
A imagem vista por um observador situado acima do
Teorema de Pitágoras, temos:
tubo apresentar-se-ia aparentemente maior que o objeto.
25 5
 
2
Esse aumento aparente se dá devido ao aumento do
3
x2 = L2 + –– L ⇒ x2 = ––– L2 ⇒ x = –– L
4 16 4
ângulo visual de observação.
(2.2) Os ângulos r e  (opostos pelo vértice); têm medidas
Respostas: a) Somente a resposta 2 é correta. iguais (opostos pelo vértice), portanto: sen r = sen 
b) Imagem virtual, direita e do mesmo tamanho
L L 4
do objeto. sen r = ––– ⇒ sen r = ––––– ⇒ sen r = –– (II)
x 5 5
––– L
4
11) (1) Com o tanque completamente cheio de líquido, o raio de
FÍSICA AB 3.a S

luz que parte do ponto D sofre refração na fronteira líqui- nLíq


do-ar e atinge o olho do observador (O), conforme mostra (3) Substituindo II em I, vem: ––––– = sen r 
2
nAr
a figura a seguir: nLíq 4
––––– = ––  2
nAr 5

4
Resposta: –– 2
5

12) Um raio luminoso que incida praticamente rasante à super-


fície da água numa das bordas do furo existente na tampa,
deve refratar-se para o interior do líquido atingido o fundo
da caixa-d’água, conforme representa o esquema a seguir.

O triângulo ABD é retângulo e isósceles; portanto, pode-


mos afirmar que i = 45°. Pela Lei de Snell, temos:

nLíq sen i = nAr sen r

nLíq sen r
–––––– = ––––––
nAr sen i

58 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 59

(I) Lei de Snell: nA sen L = nAr sen 90° Da semelhança entre os triângulos A2I1O1 e A2I2O2,
resulta:
1
nA sen L = 1 ⇒ sen r = –––
nA f1 50
––– = ––– ⇒ f1 = 40cm
20 25

–––
n 
1 2
(II) sen2 L + cos2 L = 1 ⇒ + cos2 L = 1
A b) A distância entre as lentes é dada por:

2 D = f1 + 2f2 ⇒ D = 40 + 50 ⇒ D = 90cm
cos L =  1
1 – ––––
nA Respostas: a) 40cm
b) 90cm

sen L R–r 14) Esquematicamente, temos:


(III) tg L = –––––– = ––––––
cos L h

1
–––––
nA R–r 1 R–r
––––––––––––––––– = ––––– ⇒ –––––––– = –––––
2 h  h
 
1 nA2 – 1
1 – –––
nA

86
1 ––– – r 36
2
––––––––––––– = ––––––– ⇒ ––––– = 43 – r

(1,345)2 – 1 36 0,90

a) De acordo com a figura, observamos que:


Da qual: r = 3,0cm
p + p’ = 2,7m p’ = 270 – p
Logo: d = 2r ⇒ d = 2 . 3,0cm Utilizando a Equação de Gauss, temos:

d = 6,0cm 1 1 1 1 1 1
––– = ––– + ––– ⇒ ––– = ––– + –––––––––

FÍSICA AB 3.a S
f p p’ 60 p (270 – p)
Resposta: 6,0cm 1 270 – p + p
––– = –––––––––––– ⇒ p2 – 270p + 16 200 = 0
60 p (270 – p)
13) a) Da definição de vergência, obtemos:
1 1 1 Resolvendo a equação de 2º grau, obtemos:
V2 = ––– ⇒ 4,0 = ––– ⇒ f2 = ––– (m)
f2 f2 4,0 p1 = 90cm p2 = 180cm

Logo: f2 = 0,25m ou 25cm Portanto, concluímos que serão formadas duas imagens ní-
tidas sobre a tela.
Podemos concluir que o raio emergente R’ passa pelo
b) Utilizando a equação do Aumento Linear Transversal para
ponto antiprincipal imagem de L2, como está represen-
cada posição da lente obtida acima, temos:
tado a seguir: i1 f i1 60
1) ––– = ––––– ⇒ ––– = –––––– ⇒ i1 = – 20cm
o f – p1 10 60 – 90

i1 = 20cm

2) i2 f i2 60
–– = ––––– ⇒ ––– = ––––––– ⇒ i2 = – 5,0cm
o f – p2 10 60 – 180

i2 = 5,0cm
Como o raio incidente R é paralelo ao eixo principal,
Respostas: a) Duas imagens nítidas (90cm; 180cm)
pode-se afirmar que o foco principal imagem de L1
b) 20cm; 5,0cm
coincide com o ponto antiprincipal objeto de L2.

– 59
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 60

15) No projetor de slides, há uma lente convergente, com o slide A altura máxima alcançada pela imagem virtual da pulga
posicionado entre o ponto antiprincipal e o foco para obter-se será o dobro da altura máxima alcançada pelo objeto,
uma imagem real, invertida e maior. durante o mesmo intervalo de tempo.
A pulga e sua imagem descreverão em relação ao estudante
movimentos uniformemente variados, para os quais valem
as expressões:
v0 + v s
vm = ––––– e vm = –––
2 t

v0 + v s
Donde: ––––– = –––
2 t


v0 + 0 h
Objeto: –––––– = –––
2 t

v1 + 0 2h v1 = 2v0
Imagem: –––––– = ––––
Da equação do aumento linear transversal, obtemos: 2 t

i f –218 10 Equação de Torricelli: v2 = v20 + 2 s


 ––– = –––––– ⇒ ––––– = –––––––


o f–p 2,0 10 – p
Objeto: 0 = v20 + 20 h
 i = 20
2 200 Imagem: 0 = (2v0)2 + 2 i 2h
Da qual: p = ––––––– cm
218
gi = 2g0 = 2 . 10 (m/s2) ⇒ gi = 20m/s2
i –p’ –218 –p’
 ––– = ––– ⇒ ––––– = –––––––
o p 2,0 2 200 Respostas: a) 50cm
––––––
218 b) 20m/s2
–218 –218p’
––––– = ––––––– ⇒ p’ = 1 100cm ou 11m
2,0 2 200 17) a) V = –4,0 di
As lentes de correção da miopia são divergentes (lentes
FÍSICA AB 3.a S

Resposta: 11m
“negativas”).

1 1 1 1
16) a) Do gráfico, para ––– = 1m–1, obtém-se ––– = 1m–1. Assim,
p p’ f = ––– ⇒ f = –––– (m)
V –4,0
aplicando-se a Equação de Gauss, pode-se calcular a
distância focal de lente (f). Da qual: f = – 25cm

1 1 1 1 b) Equação de Gauss:
––– = ––– + ––– ⇒ ––– = 1 + 1
f p p’ f
1 1 1
––– = ––– + –––
1 f p p’
––– = 2 ⇒ f = 0,50m = 50cm
f
1 1 1 1 1 1
– –––– = –––– + ––– ⇒ ––– = – –––– – ––––
b) 1 1 1 1 1 1 25 100 p’ p’ 25 100
––– = ––– + ––– ⇒ ––– = ––– + –––
f p p’ f f p’
––– 1 –4 – 1 100
2 ––– = –––––– ⇒ p’ = – –––– (cm)
p’ 100 5
1 1 2
––– = ––– – ––– ⇒ p’ = –f (imagem virtual)
p’ f f
Da qual: p’ = –20cm
i p’ i (– f)
–– = – ––– ⇒ ––– = – ––––
o p o f Como p’ < 0, a imagem é virtual.
–––
2
Respostas: a) Divergentes; –25cm
Da qual: i = 2o b) 20cm, virtual

60 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 61

q MÓDULO 11 b) t = 2tar + 2tH O


2

λ λ h p h p
a) 3 ––– = L ⇒ 3 ––– = 0,90 ⇒ 2 ––– + 2 ––– ⇒ t = 2 ––– + 2 –––
1) λ = 0,60m v v’ v bv
2 2

 
b) Som: Vsom = λsomfsom ⇒ 340 = 0,40fsom 2p h vt
–––– = t – 2 ––– ⇒ p = b –––– – h
bv v 2
Da qual: fsom = 850Hz

5) Sim. Os “outros passos” nada mais são do que ecos dos passos
Onda na corda: V = λf
propriamente ditos. As ondas sonoras geradas pelos impactos
Mas: f = fsom = 850Hz
dos pés contra o solo refletem-se nos prédios, retornando ao
pedestre depois de findo o som principal.
V = 0,60 . 850 (m/s) ⇒ V = 510m/s
Observe-se que, para a ocorrência de um eco, o intervalo de
Respostas: a) 0,60m
tempo entre a recepção do som refletido e o fim do som
b) 510m/s
principal deve ser maior que 0,10s.

λ 6) a) c = λf ⇒ 3,0 . 108 = 6 000 . 10–10f ⇒ f = 5,0 . 1014Hz


2) a) v = ––––
T
c 300 000km/s
Sendo λ = 0,84m e T = 2s (vide figura), temos: b) nV = –––– ⇒ vv = –––––––––––– ⇒ vv = 200 000km/s
vv 1,5
0,84
v = ––––– (m/s) ⇒ v = 0,42m/s vv = λvf ⇒ 2,0 . 108 = λv . 5,0 . 1014
2

λv = 4,0 . 10–7m ⇒ λv = 4 000Å


b) A velocidade é nula nos instantes em que ocorre inversão
no sentido do movimento, isto é, em t1 = 0,50s e t2 = 1,5s.
sen i VI λI
L 7) a) Lei de Snell: –––––– = –––– = ––––
3) a) v = –––– sen r VII λII
t

FÍSICA AB 3.a S
––
Sendo L = AB = 2,0m e t = 0,050s, temos: 2
––––
2,0m sen 45° 28 2 28
v = ––––––– ⇒ v = 40m/s –––––––– = –––– ⇒ ––––– = –––– ⇒ λII = 20cm
0,050s sen 30° λII 1 λII
–––
2
L 2,0
b) v = λf ⇒ v = ––– f ⇒ 40 = –––– f ⇒ f = 80Hz
4 4
b) VI = λI f ⇒ VI = 28 . 10 (cm/s)

4) VI = 280cm/s = 2,8m/s

VII = λII f ⇒ VII = 20 . 10 (cm/s)

VII = 200cm/s = 2,0m/s

Respostas: a) 20cm b) Meio I: 2,8m/s


Meio II: 2,0m/s

8) a) V = λ f ⇒ 340 = λ 170 λ = 2,0m

a) A frequência das ondas na água é igual à frequência das b)


mesmas ondas no ar. Na refração, a frequência de uma onda
não se altera. Logo:

v
v = λf ⇒ f = ––––
λ

– 61
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 62

V = λ f ⇒ V = 0,30 . 1080 (m/s) ⇒ V = 324m/s


x = x1 – x2 ⇒ x = 8,0 – 2,0 (m) x = 6,0m

λ Respostas: a) d = 7,5cm
Como x = 6,0m é múltiplo par de –– = 1,0m e F1 e F2
2 b) 324m/s

operam em oposição de fase, em P ocorre interferência


12) a) Considerando que, a cada aumento de 5dB no nível sono-
destrutiva.
ro, o intervalo de tempo máximo de exposição reduz-se à
Respostas: a) 2,0m metade, extrapolando os dados da tabela, obtemos para
b) Interferência destrutiva 110dB:

t = 0,25h = 15min
1 F
9) f = –––– –––– (expressão da frequência funda- b) 90dB ⇒ 4h
2L 
mental) 105dB ⇒ 0,5h

1 F1 0,5 = f 4 ⇒ f = 0,125 ⇒ f(%) = 12,5%


1.o CASO: 400 = ––– ––––
2L  Sendo r(%) a redução percentual pedida, temos:

r(%) = 100% – f(%)


1
2.o CASO: 440 = –––– F2 r(%) = 100% – 12,5% ⇒ r(%) = 87,5%
2L ––––

I
c) Lei de Weber-Fechner: N = 10 log –––
440 F2 F2 I0
––––– = –––– ⇒ –––– = 1,21  F2 = 1,21F1
400 F1 F1
I I
110 = 10 log ––– ⇒ log ––– = 11
I0 I0
Logo: a tensão é aumentada de 21%.
I
––– = 1011
I0
10) A velocidade de propagação de uma onda transversal em uma
FÍSICA AB 3.a S

corda tensa pode ser calculada pela Relação de Taylor: Respostas: a) 0,25h ou 15min
F b) 87,5%
v= ––––
 I
c) ––– = 1011
I0
em que  é a densidade linear da corda (razão entre a sua
massa m e o seu comprimento L). 13) a) O indivíduo A consegue ouvir melhor que o indivíduo B as
frequências compreendidas entre 20Hz e 200Hz, pois, nes-
Assim, sendo m = 150g = 0,150kg e L = 1,20m, temos: ses casos, a amplitude auditiva de A (diferença entre 120dB
m 0,150 e o mínimo nível sonoro captado pelo ouvido) é maior que
 = ––– ⇒  = –––––– ⇒  = 0,125kg/m a de B.
L 1,20
b) Pela Lei de Weber-Fechner, temos:
Portanto, como a força de tração na corda vale F = 50N,
temos: I
N = 10 log –––
I0
F 50
v= –––– ⇒ v = ––––– ⇒ v = 20m/s Fazendo N = 120dB e I0 = 10–12 W/m2, calculemos I:
 0,125
I
120 = 10 log –––––
10–12
s 15,0
11) a) d = ––– ⇒ d = –––– (cm) ⇒ d = 7,5cm
2 2 I
––––– = 1012
10–12
λ λ
b) s = ––– ⇒ 15,0 = ––– ⇒ λ = 30,0cm = 0,30m
2 2 Da qual: I = 1,0W/m2

62 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 63

c) Se o beija-flor bate as suas asas à razão de 100 vezes por 15) a) O fenômeno físico que fundamenta o citado processo de
segundo, o som produzido por ele tem frequência igual a afinação do violão é a ressonância.
100Hz. Para esta frequência, o indivíduo B requer um som b) O som fundamental emitido pela corda 5, pressionada
de, no mínimo, 30dB para começar a ouvir. entre o quarto e o quinto trastes, tem frequência igual à
I frequência natural de vibração da corda 4. Esta corda re-
N = 10 log –––
I0 cebe pelo ar impulsos provenientes da corda 5 e, no mo-
mento em que a afinação está completada, vibra com
Para o indivíduo B, temos:
amplitude máxima.
IB IB
30 = 10 log –––––
–12
⇒ log ––––– = 3,0
10 10–12
16) a) A expressão de λ em função de d, y e D é

IB 2dy
––––– = 103 ⇒ IB = 10–9 W/m2 λ = ––––– (N = 1, 2, 3…)
10–12 ND

Para o som produzido pelo beija-flor, temos: Se considerarmos a primeira franja clara adjacente à
I I franja O, tem-se N = 2. Logo:
10 = 10 log ––––– ⇒ log ––––– = 1,0
10–12 10–12
2 . 0,10 . 10–3 . 1,2 . 10–3
λ = ––––––––––––––––––––– (m)
I 2 . 0,20
––––– = 10 ⇒ I = 10–11 W/m2
10–12
Da qual: λ = 6,0 . 10–7m
IB 10–9
Logo: ––––– = ––––––– ⇒ IB = 102 I
I 10–11 V
b) V = λ f ⇒ f = –––
λ
Respostas: a) Frequências compreendidas entre 20Hz e
200Hz.
3,0 . 108
b) 1,0W/m2 f = –––––––––– (Hz)
6,0 . 10–7
c) Deve ser amplificada 100 vezes.

FÍSICA AB 3.a S
14) a) O primeiro pico emitido está no instante t1 = 20s e o Da qual: f = 5,0 . 1014 Hz

correspondente pico captado está no instante t2 = 60s.


Portanto: t = t2 – t1 Respostas: a) 6,0 . 10–7m
t = 60 – 20 (s) b) 5,0 . 1014 Hz

t = 40s
17)
f0 fF
b) No intervalo de tempo t, o pulso viaja na ida e na volta –––––––– = –––––––––
V ± V0 V ± VF
uma distância 2D. Sendo o módulo da velocidade do pulso
constante, temos:
2D = V t (I) Aproximação entre A e B
2D = 1200 . 40 . 10–6
D = 24 . 10 – 3m

D = 24mm

c) Da equação fundamental da ondulatória, temos:

V=λf
1200 = λ . 1,5 . 10 6Hz f0 720
1
–––––––––– = ––––––––––
λ = 8,0 . 10 – 4m ⇒ λ = 0,80 mm 330 + 20 330 – 30

Respostas: a) t = 40s
b) D = 24mm f0 = 840Hz
1
c) λ = 0,80mm

– 63
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 64

(II) Afastamento entre A e B Esse processo está caracterizado pela seta 3, em que o gelo
contido no alimento sofre sublimação, passando da fase
sólida para a fase de vapor.

3) p(105N/m2)

A B
4,0
f0 720
2
–––––––––– = ––––––––––
330 – 20 330 + 30
D C
2,0
f0 = 620Hz
2

(III) f = f0 – f0 ⇒ f = (620 – 840) Hz


2 1

f = –220Hz 0,0 0,3 0,5 1,0 2,0 V(m3)

Resposta: –220Hz 1) De A para B, o trabalho é medido pela área sob o gráfico


pressão x volume:
q MÓDULO 12 τAB = p ΔV

τaB = 4,0 . 105 . 0,7 (J)


1) a) Fase sólida: Q1 = m cs Δ1 ⇒ 400 = 100 cs 40
τAB = 2,8 . 105J
Da qual: cs = 0,10 cal/g°C

2) Para o ciclo completo ABCDA, a variação total de energia


Fase líquida: Q2 = m cL Δ2 ⇒ 400 = 100 cL (60 – 40)
interna é nula:
Da qual: cL = 0,20 cal/g°C
ΔUAB + ΔUBC + ΔUCD + ΔUDA = 0

b) Conforme o gráfico, a fusão ocorre na temperatura De A para B: QAB – τAB = ΔUAB


FÍSICA AB 3.a S

F = 40°C.
A quantidade de calor latente, em calorias, associada ao 4,0 . 105 – 2,8 . 105 = ΔUAB ⇒ ΔUAB = 1,2 . 105J
processo de fusão do material é Q3 = 400 cal . Isso pode
ser observado diretamente no gráfico, na região do De B para C: ΔUBC = 0 (isotérmica)
“patamar”. De C para D: τCD = –2,0 . 1,5 .105J = –3,0 . 105J
O calor específico latente de fusão do material LF, em cal/g,
QCD = –4,4 . 105J
também pode ser determinado, fazendo-se:
QCD – τCD = ΔUCD
Q3 = m LF ⇒ 400 = 100 LF
–4,4 . 105 + 3,0 . 105 = ΔUCD
Da qual: LF = 4,0 cal/g
ΔUCD = –1,4 . 105J
Respostas: a) cs = 0,10 cal/g°C; cL = 0,20 cal/g°C
b) θF = 40°C; calor latente usado na fusão: 400 1,2 . 105 + 0 – 1,4 . 105 + ΔUDA = 0
cal. O calor latente específico vale 4,0 cal/g ΔUDA = 2,0 . 104J

2) a) O alimento é resfriado até temperaturas abaixo de 0°C, Respostas: τAB = 2,8 . 105J
para que a água contida nele seja solidificada. ΔUDA = 2,0 . 104J
Esse processo está caracterizado pela seta 2, em que a água
contida no alimento sofre solidificação, passando da fase 4) a) Lei de snell:
líquida para a fase sólida.
n sen r = nAr sen i
b) Em câmaras especiais, sob baixíssima pressão (menores
b a a
que 0,006 atm), a temperatura do alimento é elevada, n . ––– = 1 . ––– ⇒ n = –––
R R b
fazendo com que a água sólida seja sublimada.

64 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 65

Para qualquer par ab da tabela, vem: fob + foc L⇒ fob + foc 19,2m
7,0 n = 2,8
n = ––– ⇒
2,5 b) I. Cálculo da distância focal da ocular (foc):

19,0 + foc = 19,2 ⇒ foc = 0,2m


b) Cálculo da intensidade da velocidade da luz no interior do
semicilindro:
c 3,0 . 108 II. Cálculo do aumento visual ou angular (G):
n = ––– ⇒ 2,8 = –––––––
V V
fob 19,0m
G = ––– ⇒ G = –––––
foc 0,2m
Da qual: V  1,1 . 108m/s

Da qual: G = 95,0

Respostas: a) 19,0m e 19,2m


b) 95,0

6) a) V1 = λ1f1 ⇒ 330 = 6,6 . 10–2 f1

f1 = 5,0 . 103Hz

Na refração, a frequência da onda não se altera; logo:

Respostas: a) 2,8
f2 = f1 = 5,0 . 103Hz
b) Ver gráfico

5) a) Sendo r a razão focal, tem-se, conforme a definição sen i λ1


b) Lei de Snell: –––––– = ––––
sen r λ2
apresentada no enunciado:
fob fob sen 37° λ1 0,60 6,6
r = ––– ⇒ 19,0 = –––– ⇒ fob = 1900cm = 19,0m ––––––– = –––– ⇒ –––––– = ––––
sen 53° λ2 0,80 λ2

FÍSICA AB 3.a S
D 100

Da qual: λ2 = 8,8 cm
A soma das distâncias focais da objetiva e da ocular,
supondo-se o telescópio de refração operando de maneira
praticamente afocal, como ilustra a figura abaixo, é o V2 λ2 V2 8,8
c) (I) –––– = ––– ⇒ –––– = ––––
próprio comprimento L do telescópio. V1 λ1 330 6,6

Telescópio afocal: V2 = 440 m/s

(II) No triângulo retângulo BCF:


BC BC
cos 37° = –––– ⇒ 0,80 = ––––
BF 0,55
BC = 0,44 m

2BC 2 . 0,44
(III) V2 = –––– ⇒ 440 = ––––––
Δt Δt

Da qual: Δt = 2,0 . 10–3s

Respostas: a) f1 = f2 = 5,0 kHz


b) λ2 = 8,8 cm
c) Δt = 2,0 ms

– 65
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 66

q MÓDULO 13 3)
mg
a) patm = –––––––
4π R2
1)
m . 10
1,0 . 105 = ––––––––––– ⇒ m = 432 . 1016 kg
12 . 36 .1012
T 30º T

T m = 4,3 . 1018 kg
60º a
M 6,0 . 1024
b) ––– = ––––––––––  1,4 . 106
m 4,3 . 1018
M
ordem de grandeza de ––– = 106
m
P = mg = 600N
Respostas: a) 4,3 . 1018 kg
a) Equilíbrio na direção horizontal:
b) 106
2T cos 60° = T cos 
1 4) a) patm = M g H
2T . ––– = T cos  patm = 13,6 . 103 . 10 . 0,76 (Pa)
2
cos  = 1 ⇒  = 0° patm = 10,3 . 104 Pa ⇒ patm = 1,03 . 105 Pa

b) Equilíbrio na direção vertical: b) patm = par boca + a g H


2T cos 30° = P M g HM = M g H'M + a g H
3 13,6 . 760 = 13,6 . 750 + 1,0 H
2T . –––– = 600
2 H = 136 mm ⇒ H = 13,6 cm
600 600 3
T = ––––– (N) = ––––––– (N) Respostas: a) patm = 1,03 . 105 Pa
3 3
b) H = 13,6 cm
T = 200 
3 (N) ⇒ T = 340N
5) a) 76cm de Hg ––––––––– 1,0 . 105 Pa = 1,0atm
Respostas: a)  = 0°
b) T = 340N 70cm de Hg ––––––– p
FÍSICA AB 3.a S

70 70
2) a) Admitamos o ponto de apoio entre Lúcia e Henrique; se a p = ––––– atm ⇒ p = ––––– . 105Pa
76 76
suposição não estiver correta, o valor de d resultará nega-
tivo. b) psantos – psp = ar g H
70
1,0 . 105 – ––––– . 105 = 1,0 . 10 . H
76

H = (1,0 – 0,92) . 104m

H = 0,08 . 104m ⇒ H = 800m

70
Respostas: a) Patm = –––– . 105Pa  0,92 . 105Pa
(SP) 76
O somatório dos torques, em relação ao ponto O, deve ser
nulo: b) H = 800m
45g d = 60g (2,0 – d) + 20g (4,0 – d)
6) a)
45d = 120 – 60d + 80 – 20d

125d = 200 ⇒ d = 1,6m

b) O torque exercido por Lúcia, no sentido anti-horário, vai


equilibrar a soma dos torques de Henrique e Juliana, que
são no sentido horário, e portanto o torque de Lúcia tem
módulo maior.
Respostas: a) d = 1,6m
b) o torque de Lúcia tem maior intensidade.

66 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 67

Os pontos (1) e (2) pertencem ao mesmo líquido B e ao a) Para o equilíbrio do corpo:


mesmo plano horizontal e, portanto: E = P = mg
p1 = p2 (Lei de Stevin) E = 2,0 . 10,0 (N)

patm + B g hB = patm + A g H E = 20,0N

 B h B = A H
b) Lei de Arquimedes
B (H – h) = A H E = L V i g = C V C g
B H – B h = A H
C V
–––– = –––i = 0,20
(B – A) H = B h L VC

B – A

h = ––––––––
μB  H Respostas: a) E = 20,0N
C
b) –––– = 0,20
L
b) Como μB e μA não se alteram e H permanece o mesmo,
então h não se altera.
9) a) E = L Vi g = 1,0 · 103 · 1,0 · 10–3 · 10,0(N) = 10,0N
B – A
μB 
Respostas: a) h = ––––––––  H b) Fdin + E = P

b) h não se altera.
Fdin = P – E = 20,0N – 10,0N
7) a) p1 = p2 (Lei de Pascal)
Fdin = 10,0N
F P 250 4000
––––– = ––––– ⇒ ––––– = –––––
π rA2 π rB2 rA2 rB2

2 rA rA 1
rA 5
 
250 25 ⇒ ––– c) O bloco aplica no líquido uma força com a mesma
––– = ––––– = –––– r = –––– ⇒ –––– = ––
rB 4000 400 B 20 rB 4 intensidade do empuxo, que é transmitida para o fundo do
recipiente.
AA rA2
b) ––––– = ––––– Fbalança = (PL + PR ) + E

FÍSICA AB 3.a S
AB rB2
Fbalança = 50,0N + 10,0N
0,05 1
––––– = –––– ⇒ AB = 0,80 m2
AB 16 Fbalança = 60,0N

c) pc = 0 g h
Respostas: a) 10,0N
pC = 700 . 10 . 0,2 (Pa)
b) 10,0N
PC = 1,4 . 103 Pa c) 60,0N

rA
Respostas: a) ––––
1
= –– q MÓDULO 14
rB 4

b) AB = 0,80 m2 1) (1) Cálculo da resistência interna da pilha: U = E – r i

c) PC = 1,4 . 103 Pa 1,5


0 = 1,5 – r . 20 ⇒ r = –––– ( ) = 0,075 = 7,5 . 10–2
20
8) E

– 67
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 68

(2) Cálculo da resistência do fio de ligação: 4) (1) Estando a lâmpada corretamente ligada à rede de 220V,

L 4L sua potência é P1 = 100W = 0,10kW. Durante o intervalo de


L
R = –––– = –––––– = ––––– tempo de 30,0min, consome uma energia elétrica:
A π d /4
2 π d2
Eeᐉ = P1 . t = (0,10 kW) . (0,50h)
4 . 1,7 . 10–8 . (2,0 . 2,0)
R = –––––––––––––––––––– ( ) ⇒ R = 3,9 . 10 –2
3,1 . (1,5 . 10–3) 2 Eeᐉ = 0,050kWh ⇒ Eeᐉ = 5,0 . 10 – 2kWh

(3) Cálculo da resistência da lâmpada:


(2) Como a tensão nominal da lâmpada é 220V, ao ser ligada
U2 U2
1,0 em 110V, a potência se altera. Temos:
P = –––– ⇒ RL = –––– = –––– ( ) 0,33
RL P 3,0
U2 U2
P = –––– ⇒ R = ––––
(4) Cálculo da intensidade da corrente: R P

E 1,5 1,5 Vamos admitir R constante


i = ––– = ––––––––––––––––––––– (A) = ––––– (A)
Re 0,075 + 0,039 + 0,333 0,447 U12 U22 P2 U22
–––– = –––– ⇒ –––– = ––––
P1 P2 P1 U12
i 3,36A

   
P2 2 2 1
(5) A potência dissipada na lâmpada será: 110 1
––––– = –––– = ––– = –––
P1 220 2 4
1,0
PL = RL i 2 = –––– . (3,36)2 (W) ⇒ PL 3,76W
3,0 P1 100 W
P2 = –––– = ––––––– = 25 W
4 4

2) 001) FALSA A energia consumida em 30,0 minutos é:


2R
Req = ––– = R Eeᐉ = P2 . t = (25 . 10 – 3 kW) . (0,50h)
AB 2
Eeᐉ = 12,5 . 10 – 3 kWh ⇒ Eeᐉ = 1,25 . 10 – 2 kWh
002) VERDADEIRA
I = I1 + I2 (lei dos Nós)
FÍSICA AB 3.a S

5) Eeᐉ = Q P. t=Q
004) FALSA


U2 U2 U2 R2
UAB = Req . I ⇒ UAB = R . I ––– . 10 = Q  ––– . 10 = ––– . 20  R1 = ––– ou R2 = 2 R1
AB R1 R1 R2 2
008) VERDADEIRA
U2 R1 . 2 R1 2 R1
PAB = Req I2 ⇒ PAB = RI2 ––– . 20 = Q  Rp = ––––––––– = –––––
AB R2 3
3 R1
016) FALSA

U2
––– . t = Q 
3) a) Rp

U2
––––– . t = Q 
2R
––––1
3
U2 U2 20
De  e  : ––––– . t = ––– . 10  t = ––– min 6,7 min
2 R1 R1 3
––––
3

E 36 i = 6,0A
6) a) i = –––– i = ––––––––– (A)
UMN = – R1i1 + R2i2 i2 = 1,5A R 2,0 + 4,0
10 = – 2,5 . 2,0 + 10i2
b) U = R . i = 4,0 . 6,0 (V) U = 24V
b) UMN = Ri1 – Ri2
R = 20 Q = CU = 2,0 . F . 24V Q = 48C
10 = R (2,0 – 1,5)

68 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 69

q MÓDULO 15 
(12)2
R1 = –––––  R1 = 16
9,0
1) S1 e S2 fechadas: (12)2
 R2 = –––––  R2 = 8,0
18
E 12 + 6
iA = iB = –––– = –––––– = 6A e iC = 0
R 2+1 U = (R1 + R2) . i
12 = (16 + 8,0) . i
S1 e S3 fechadas:
i = 0,50 A
E – E’ 12 – 4
iA = iC = –––––– = –––––– = 1,6A e iB = 0
R 2+3 b) L 1 . De fato, de P 1 = R 1 i 2 e P 2 = R 2 i 2 e sendo R 1 > R 2 ,
vem P1 > P2.
S2 e S3 fechadas:
Observação: Vale ressaltar que quando lâmpadas são asso-
E 6+4 ciadas em série, apresentará MAIOR brilho a que tiver
iB = iC = –––– = –––––– = 2,5 A e iA = 0
R 1+3 MENOR potência nominal.

4) Os fusíveis têm resistências elétricas iguais e estão submetidos


2) a) Somente S1 fechada:
à mesma tensão. Logo, são percorridos por correntes de
P1 = U i1 mesma intensidade. Esta no máximo pode ser 10A. Portanto,
40 = 200 i1 a corrente total é no máximo de 30A.

i1 = 0,20A 5) Pela lei de Pouillet

S1, S2 e S3 fechadas: 3E
a) i = –––––––
3r + R
Ptotal = Utotal itotal
b) P = R i2
(P1 + P2 + P3) = Utotal itotal 3E 2

(40 + 60 + 100) = 200 . itotal



P = R . –––––––
3r + R 

FÍSICA AB 3.a S
itotal = 1,0A 9RE2
P = ––––––––––
(3r + R)2
b) Somente S1 fechada:
εeᐉ1 = P1 t 6) a)
40
εeᐉ1 = ––––– kW . (10 x 30)h
1000

εeᐉ1 = 12kWh Custo: 12 x 0,30 = R$ 3,60

S1, S2 e S3 fechadas: i = iA + is

εeᐉ = Ptotal . t
12 = 4,0 + is
total
is = 8,0A
200
εeᐉ1 = ––––– kW . (10 x 30)h UA = Us
1000
RAiA = Rs . is

εeᐉ = 60kWh 10 . 4,0 = Rs . 8,0 ⇒ Rs = 5,0


Custo: 60 x 0,30 = R$ 18,00
total
b)

3) a) Cálculo das resistências elétricas R1 e R2 das lâmpadas L1


e L2, respectivamente:

U2 U2
P = ––––– R = –––––
R P

– 69
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 70

U = UA + Um R 2R 3
R23 = ––––––––
120 = 40 + Um R2 + R3
Um = 80V
Um = Rm . iA 6R
R23 = –––– (1)
80 = Rm . 4,0 ⇒ Rm = 20 5

Respostas: a) 5,0 Agora, a resistência R1 está associada em série com a resis-


b) 20 tência R23. Portanto, a resistência equivalente dessa as-
sociação é dada por
7) a) A tensão elétrica fornecida pelo gerador é constante. Logo,
Req = R1 + R2,3
a máxima potência dissipada pela associação corresponde
à menor resistência equivalente. Por isso, os resistores 11R
Req = ––––– (2)
devem ser ligados em paralelo. 5

Assim,

ε = Req i (3)

Substituindo o resultado (2) na eq. (3), obtemos:


U2 (24)2
b) P = –––– = ––––– ⇒ P = 144W
Req 4,0 5ε
i = ––––– (4)
11R
Respostas: a) Os resistores devem ser ligados em paralelo.
b) 144W. b) A d.d.p. na resistência equivalente R23 é dada por

6R 5ε
8) Calculemos, inicialmente, a resistência equivalente entre A e B. U = R23 . i (5) ⇒ U = –––– . ––––
5 11R

Usando os resultados (1) e (4), temos:


FÍSICA AB 3.a S


U = ––– (6)
11

Uma vez que a d.d.p. em R3 é U, vem:


U = R3 i3 (7)

Usando a equação (6) na equação (7), obtemos:


–––– = 3R . i3
11


i3 = ––––– (8)
11R
De U = Req . i, vem

c) Uma vez que a d.d.p. em R2 é dada por U, a potência dissi-


30 = 3 . i ⇒ i = 10A
pada por R2 fica dada por
Resposta: B
U2 (6ε/11)2
Pot2 = –––– (9) ⇒ Pot2 = –––––––
9) a) Uma vez que as resistências R2 e R3 estão associadas em R2 2R
paralelo, a resistência equivalente dessa associação é dada
Usando a equação (6) na equação (9), obtemos
por

1 1 1 18ε2
–––– = –––– + –––– Pot2 = ––––––
R23 R2 R3 121R

70 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 71

q MÓDULO 16

1)

Assim:

Se a potência em R2 é nula, a malha ao qual ele pertence não ε2 (50)2 625


Pf = ––– = ––––– = –––– W
é percorrida por corrente elétrica, assim: máx 4r 4(3) 3

Q
E1 = R3i ⇒ E1 = Ri Sendo Pf = –––––
máx tmin
E2 = (R3 + R4)i ⇒ E2 = 2Ri
625 2,0 . 105
–––– = –––––––– ⇒ t
3,0 tmin min = 960s ⇒ tmin = 16min
E1 1
––– = ––
E2 2
Resposta: A
Resposta: C

5)
2) Da 1.ª Lei de Ohm: U = R i (I)


Da 2.ª Lei de Ohm: R =  –– (II)
A

UA
De I e II ⇒ i = –––
ᐉ

FÍSICA AB 3.a S
UA
–––
iB  ᐉB ᐉC 6 3
Assim: ––– = ––––––– = ––– = –– = ––
iC UA ᐉB
4 2 E – E’ 20 – 10
–––– i = –––––– = –––––––
 ᐉC R 500

iB
 ––––– = 1,5 i = 0,020A
iC
UAB = E – r i ou UAB = E + r i
3) Potência elétrica máxima da instalação: UAB = 20 – 300 (0,020) UAB = 10 + 200 (0,020)
Pmáx = U . imáx = 110 x 30 = 3300W UAB = 14V UAB = 14V

Número máximo de lâmpadas: Assim:


Pmáx Qc = C . UAB
–––––– 3300
n= = –––––
P 40 Qc = 2,0F x 14V ⇒ Qc = 28C

n = 82,5 Cálculo da potência dissipada:


nmáx = 82 lâmpadas Pd = Rtotal . i2
Pd = (500) . (0,02)2
4) No gerador:
Pd = 0,20W
Pf = Pg – Pd
Pf = Ei – ri2 Resposta: B

– 71
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 72

6) Simplificando o circuito: Temos, assim, as correntes:

6,0A = i + 4,0A i = 2,0A

Analisando as f.e.m. e f.c.e.m, temos:


8) Vamos aplicar a segunda Lei de Ohm para o resistor Rx:
E – E’
i = –––––––––
R L L
Rx =  ––– ⇒ 10 = 1 . ––– 
A A
(60 + 20) – (10 + 50)
i = ––––––––––––––––––
4+2+2+4 L
12 = 2 . ––– 
A
20
i = –––– (A) ⇒ i = 2,0A
10 Fazendo  – , vem:

Resposta: B L
2,0 = (2 – 1) . –––
A
7) a) Para R = 6,0 , temos uma Ponte de Wheatstone em equi-
10
líbrio: 2,0 =  . –––––––––
0,1 . 10–6
iA = 0
 = 2,0 . 10–8
FÍSICA AB 3.a S

.m
b) Para R = 3,0 :
Sendo, também, 0 = 2,0 . 10–8 . m, vem:  = 0

Do gráfico, temos: 0,40 → 80°C

 = 0 → t

Portanto: t = 200°C (Resposta)

U2
9) a) De P = ––– podemos calcular a potência elétrica que
R

cada resistor dissipa, sob tensão de 9,0V (pilha nova):

(9,0)2
E 42 P1 = –––––– W = 0,81W
i = –––– = –––– 100
R 3,5
(9,0) 2
i = 12A P2 = –––––– W = 0,405W
200
U1 = R1 . i = 1,5 . 12 (V)
 U = 18V
1
(9,0)2
P3 = –––––– W = 0,27W
300

Potência elétrica total dissipada:


 U = 24V
U2 = R2i = 2,0 . 12 (V)
2 P = P1 + P2 + P3

72 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 73

P = 0,81 + 0,405 + 0,27 (W)


V (volt) I (A) P = V . I (W)

P = 1,485W ou P 1,5W 12 2,5 30

14 2,3 32
b) Para que o resistor de 200 deixe de “acender” a potência
15 2,2 33
dissipada por ele deve ser inferior a 0,27W (0,27W é a
menor das potências dissipadas). 16 2,0 32

18 1,5 27
U2 U2
P = –––  0,27 = ––––
R 200 20 0 0

U2 = 54 (V2)  U 7,3V
Com os valores desta tabela completamos o gráfico e obtemos:

Respostas: a) 1,5W
b) 7,3V

10) a)

b) Sendo 2m2 a área de captação do painel e 400W/m2 a inten-


sidade da onda luminosa, podemos calcular a potência

De R =  . ––– , sendo R = 100 , ᐉ = 5 mm = 5 . 10–3 me luminosa captada:
A

FÍSICA AB 3.a S
Plum = 400 . 2 (W) ⇒ Plum = 800W

A = a . b = 10 . 10– 3 m . 10 . 10–6 m = 10–7 m2, vem:


Do gráfico anterior temos que a potência elétrica máxima
5. 10 –3 fornecida pelo painel é da ordem de 33W. Assim, a
100 =  . ––––––––   = 2,0 . 10 –3 .m
10 –7 eficiência máxima de transformação de energia solar em
energia elétrica é igual a:

b) De A = a . b, concluímos que reduzindo-se a espessura à 33W


máx = ––––––
metade a área A fica duas vezes menor e de 800W


R =  . ––– resulta R duas vezes maior. Portanto,
máx 0,04 = 4%
A

as resistências ficam 200 , 400 e 600 , respectivamente. c) Nas condições de potência máxima, temos:

V = 15 volts e I = 2,2A. Logo de V = R . I, vem:


Respostas: a) 2,0 . 10 –3 .m
b) Os valores das resistências dobrariam. V
R = –––
I
11) a) Do gráfico I x V dado concluímos que, para tensões de 0 a
15 ( ) 
R = –––– R 6,8
12V, tem-se I constante e portanto de P = V . I resulta P
2,2
diretamente proporcional a V. O gráfico correspondente é
o segmento de reta OA, onde para V = 0 resulta P = 0 e Respostas: a) gráfico
para V = 12 volts, tem-se P = V . I = 12 . 2,5 (W) = 30W. b) 4%
Para tensões de 12V a 20V temos a tabela: c) 6,8

– 73
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 74

12) a) 1.o caso: U = + 5V U = 2,0V (voltímetro)


Temos as seguintes polaridades (vide figura 1 adiante)
2º caso: U = – 5V (figura 2)

O resistor de 3k fica em curto-circuito e a resistência


total é:

RT = 2k

U 5V
i = ––– = –––– ⇒ i = 2,5mA (amperímetro)
RT 2k

No voltímetro lemos 5V, pois ele fica em paralelo com o


gerador.

Respostas: a) Para U = + 5V, RD é infinita

O diodo estará submetido a uma tensão negativa. Não permite Para U = – 5V, RD = 0

a passagem de corrente (ID = 0) e comporta-se como chave b) Para U = + 5V, as leituras são 1,0mA e 2,0V
aberta. Para U = – 5V, as leituras são 2,5mA e 5,0V

Logo: RD é infinita
13) a) P = R1 . i21
2.o caso: U = – 5V 16 = 25 . i12 ⇒ i1 = 0,8A
Isto equivale a inverter o gerador do circuito dado e teremos
as polaridades indicadas na figura 2.
FÍSICA AB 3.a S

Malha 

25i1 + 78i + 2,0i – 100 = 0

25 . 0,8 + 80i – 100 = 0


O diodo estará submetido a uma tensão positiva e comporta-
80i = 80 ⇒ i = 1,0A
se como chave fechada.

RD = 0 b) i = i1 + i2 ⇒ 1,0 = 0,8 + i2 ⇒ i2 = 0,2A


Logo:

U = R1 . i1 = 25 . 0,8 (V) ⇒ U = 20V


b) Cálculo da intensidade de corrente lida no amperímetro e
da tensão no voltímetro.
U = R2 . i2 ⇒ 20 = R2 . 0,2 ⇒ R2 = 1,0 . 102
1.o caso: U = + 5V (figura 1)
14) a) A resistência elétrica R do filamento de tungstênio é de-
A resistência total é: terminada pela 2.a Lei de Ohm:
RT = 2k + 3k = 5k L
R =  –––
A
U 5V
U = RT . i ⇒ i = ––– = –––– ⇒ i = 1,0mA
RT 5k O valor da resistividade () do filamento é obtido do
(amperímetro) gráfico. Assim, para uma temperatura de 3000°C, temos:
No voltímetro, em paralelo com o resistor de 2k , temos
 = 8,0 . 10–7 m
U = R x i = 2(k ) x 1,0(mA)

74 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 75

Portanto, após transformar a área de 1,6 . 10–2mm2 para b) Em cada fio, passa uma corrente de intensidade: 1,0A.
1,6 . 10–8m2, vem: Sendo:
2 .I
R = 8,0 . 10–7 ––––––––– ( ) ⇒ R = 100 B = ––––– e F = B . I . ᐉ
1,6 . 10–8 2πd
 . I2 . ᐉ
b) No resfriamento de 3000°C para 20°C, o filamento sofrerá F = ––––––––
2πd
uma contração térmica dada por:
V = V0   Sendo:  = 4π . 10–7 T.m/A
Assim: I = 1,0A
V = 2 . 1,6 . 10–8 . 12 . 10–6 . (20 – 3000) (m3) ᐉ = 10m

V –1,1 . 10–9m3 d = 2,0cm = 2,0 . 10–2m

O sinal negativo confirma a contração térmica. 4π . 10 – 7 . (1,0) 2 . 10


temos: F = ––––––––––––––––––– (N)
2π . 2,0 . 10 – 2
V 1,1 . 10–9m3

Respostas: a) 100 F = 1,0 . 10 –4N


b) 1,1 . 10–9m3
Os fios se atraem com uma força de intensidade F, per-
15) a) Cálculo da corrente elétrica no resistor R: pendicular a ambos os fios, conforme a figura a seguir.

Ube = R i

0,7 = 1000 . i ⇒ i = 0,7 mA

b) No trecho superior, temos:

300W
Respostas: a) 2,5
a 50W
b) 1,0 . 10 – 4N
300W
c

FÍSICA AB 3.a S
17) O circuito elétrico dado pode ser esquematizado pelo circuito
equivalente que se segue:
Uac = Rac . ic

3,0 = 200 . ic ⇒ ic = 15 mA

Assim, o ganho será dado por:

ic 15
G = ––– = ––– ⇒ G = 50
ib 0,3

Respostas: a) 0,7 mA
b) 50

16) a) Cada fio tem resistência elétrica R, em que: a) Na malha , percorrendo-a no sentido anti-horário, temos:

10 +25i1 + 15 – 10 – 30i2 = 0



R =  . ––– = 1,5 . 10–6 . ––––––––––––––
A 3 . (1,0 . 10–2)2 Fazendo-se i1 = i2 = i
+25i + 5,0 – 30i = 0 ⇒ 5i = 5,0 ⇒ i = 1,0A
A = π . r2

b) O voltímetro lê a ddp do ramo em que se encontra B2 ou


R = 5,0
B1, que funcionam como receptores.
O par de fios em paralelo tem resistência:
U = ε2 + R2 . i2
R
Req = ––– ⇒ Req = 2,5
2 VA = 10 + 30 . 1,0 ⇒ VA = 40 volts

– 75
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 76

c) Percorrendo-se a malha  no sentido horário: q MÓDULO 17 – Eletrodinâmica


+25i1 + 15 – V0 + 6I = 0
i1 = 1,0A 1. No gerador:

I = i1 + i2 = 2,0A ⇒ 25 . 1,0 + 15 – V0 + 6 . 2,0 = 0 Pf = Pg – Pd


Pf = Ei – ri2
V0 = 52V

Respostas: a) 1,0A
b) 40V
c) 52V

U2
18) a) De P0 = –––– , sendo U = 120V e R0 = 12 , vem:
R0

(120)2
P0 = –––––– (W) ⇒ P0 = 1 200W
12 Assim:

U2 U2 ε2 (50)2 625
b) Sendo P1 = 2P2, resulta: –––– = 2 . –––– Pf = ––– = ––––– = –––– W
R1 R2 máx 4r 4(3) 3

R2
Portanto: R1 = –––– (1) Q
Sendo Pf = –––––
2 máx tmin

Mas R1 + R2 = R0 625 2,0 . 105


–––– = –––––––– ⇒ t
3,0 tmin min = 960s ⇒ tmin = 16min
R1 + R2 = 12 (2)

De (1) e (2), temos: R1 = 4,0 e R2 = 8,0 Resposta: A


FÍSICA AB 3.a S

P P1 + P2 2) A energia elétrica dissipada pelo resistor será absorvida pelo


c) –––– = ––––––––
P0 P0 gelo até sua completa fusão.

Eel = Q
U2 U2
––– + –––
R1 R2 P . Δt = mLfusão
P
–––– = –––––––––––
P0 (iU) . Δt = mLfusão
U2
–––– i 33,6 . Δt = 1000 . 80 . (4,2)
R0
33,6i . Δt = 336 000
1 1 1 1
––– + ––– ––– + ––– i Δt = 10 000 (SI)
P R1 R2 P 4,0 8,0
–––– = ––––––––––– ⇒ –––– =
P0 1 P0 ––––––––––
–––– 1 Mas
R0 –––
12 ΔQ = i Δt e ΔQ = ne
3
–––– Assim:
P 8,0 P
––– = –––––– ⇒ –––– = 4,5
P0 1 P0 ne = i Δt
–––
12
n . 1,6 . 10–19 = 10 000

Respostas: a) 1200W
n = 6,25 . 1022 elétrons
b) 4,0 e 8,0
c) 4,5
Resposta: D

76 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 77

3) O empilhamento de dielétricos em um capacitor plano é 4) Potência dissipada nos resistores


equivalente à associação em série de capacitores planos P=i.U
compostos de cada um dos dielétricos empilhados.
P = 20 . 120W
Portanto, o capacitor pode ser dividido em duas metades de
P = 2400W
capacitância C1 e C2 . Obtendo estes valores:

1A 10 . 1 5) Cálculo do tempo (∆t) de aquecimento:


C1 = –––– = –––––– ∴ C1 = 10 . 103 pF = 10 nF
d1 0,001 Q Q
P = ––– ⇒ ∆t = –––
∆t P
2A 20 . 1
C2 = –––– = –––––– ∴ C2 = 20 . 103 pF = 20 nF
d2 0,001 768 . 103J
∆t = –––––––––
2,4 . 103W
A capacitância total será dada pela associação em série de C1
com C2 , ou seja: ∆t = 320s ou ∆t = 5min e 20s

1 1 1
–––– = –––– + –––– Resposta: 320s ou 5min e 20s
Ceq C1 C2

q MÓDULOS 18 a 20
1 1 1 3
–––– = –––– + –––– = ––––
Ceq 10 20 20 k.Q 9,0 . 109 . 4,8 . 10–19
1) a) VAM = VBM = ––––– = –––––––––––––––––––
d 9,0 . 10–2
20
Ceq = ––––– nF
3
VAM = VBM = + 4,8 . 10 –7 V (Resposta)

20
Resposta: –––– nF
3 b) VM = VAM + VBM ⇒ VM = 9,6 . 10 –7 V (Resposta)

c) τ∞, M = –e (V∞ – VM)


4) 1) Variação da temperatura:

FÍSICA AB 3.a S
θF – 32 θ0 V∞ = 0 ⇒ τ∞, M = + e . VM
––––––– = –––
9 5
Há dois modos de dar a resposta:
68 – 32 θ0
–––––– = –––
9 5 τ∞,M = + 9,6 . 10–7 e V (Resp)

0 = 20°C (temperatura inicial) ou fazendo-se as contas:

∆ = 100°C – 20°C = 80°C τ∞, M = + 1,6 . 10–19 . 9,6 . 10–7 (J)

2) Cálculo da quantidade de calor τ∞M = + 15,4 . 10–26 J


Q = m . c . ∆
Q = 2,4 . 103 . 4 . 80 (joules) τ∞,M + 1,5 . 10–25 J (Resp)

Q = 768 . 103J
2) A distribuição das quatro cargas elétricas no plano cartesiano
3) Cálculo das correntes parciais e totais
é dada pela figura que se segue. As cargas positivas, (1) e (2),
U 120V geram um campo elétrico de afastamento, enquanto as
i1 = ––– = –––––––– = 12A
R1 5 +5 negativas, (3) e (4), geram um campo de aproximação.
Como as quatro cargas têm mesmo módulo Q e as distâncias
U 120V
i2 = ––– = ––––––––––––– = 8A ao centro valem d, os quatro vetores campo elétrico têm
R2 5 +5 +5
também a mesma intensidade.
i = i1 + i2 (corrente total) → → → → Q
E = E1 = E2 = E3 = E4 = k0 . –––
i = 8A + 12A ⇒ i = 20A d2

– 77
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 78

5) a) A e B se atraem.

k . QA . QB k 4,0k
–4
FAB = –––––––––––
2 = ––––
L
––––
2 . (2,0 . 2,0) = L2 = 1,6 . 10 N
L

B e C se atraem

k . QB . QC k 8,0k
FBC = ––––––––––– = ––––
2 (2,0 . 4,0) = –––– = 3,2 . 10 –4N
L 2 L L2

b) A e C se repelem
Na origem do sistema cartesiano, teremos: k . QA . QC k 8,0k
FAC = –––––––––––
2 = ––––
2 (2,0 . 4,0) = –––– = 3,2 . 10 –4N
L L L2

Observação: a constante k tem, aqui, unidade convenien-


temente acertada para que se trabalhe com nC.

2
Eres = (2E)2 + (2E)2

Eres = 2E
2

Q
Resposta: Eres = 2
2 k0 –––
d2

Observando-se os triângulos equiláteros, na figura formada


FÍSICA AB 3.a S

pelos vetores, concluímos que:


3) VA = 10V
–Q +Q Fres = FBC = FAC
VB = K0 . –––– + K0 . –––– ⇒ VB = 0
d d Fres = 3,2 . 10 –4N (Resp)

τAB = q(VA – VB) ⇒ τAB = 1,0 . 10–6 (10 – 0)


Q1 . Q2
6) a) F = K . –––––––––
τAB = 1,0 . 10–5 J r2

Q2
Resposta: 1,0 . 10–5 J F = K . –––––––
(2D) 2

UAB = E . dAB Q2 (1,5 . 10–9)2

 
UAC = E . dAC F = K . ––––––– = 9 . 109 . –––––––––––– (N)
4D 2 4 . (0,05)2
4) a) 40 – 10 = E . 5,0 40 – VC = 6,0 . 20
V
E = 6,0 ––––– F = 2,025 . 10–6N
cm VC = – 80V

F 2,0 . 10–6N
b) τAC = q . (VA – VC) = 8,0 . 10–6 [(40) – (–80)] (J)
b) F = Q . E0
τAC = 8,0 . 10–6 . 120 (J) ⇒ τAC = 9,6 . 10–4 J
F 2,025 . 10–6
E0 = ––– = ––––––––––––– (V/m)
Q 1,5 . 10–9
Respostas: a) – 80V
b) 9,6 . 10–4J E0 = 1,35 . 103V/m

78 –
C2_FIS_TAREFAS_AB_3a_Alelex_2023.qxp 10/08/2023 15:35 Página 79

c) Q.U Ceq . U2
8) Epot = ––––––– ⇒ Epot = ––––––––––
2 2

100 . 10–6 . (100)2


Epot = –––––––––––––––– ⇒ Epot = 0,50J
2

Resposta: 0,50J


9) As forças que agem na esfera são: o peso P, a força eletros-
→ →
tática F e a força de tração do fio T.
→ → Q
d) E+ = E– = K . ––––
r2

Da figura: r = D 
2

→ → Q
E+ = E– = K . –––––
2D 2

→ → 1,5 . 10–9
E+ = E– = 9 . 109 . ––––––––––– (V/m)
2 . (0,05)2

→ →
E+ = E– = 2,7 . 10 3 V/m

→ → → →
EA 2 = E+ 2 + E– 2 ⇒ EA = E+ . 
2

EA 3,8 . 103 V/m Estando a esfera em equilíbrio, a linha poligonal das forças é fe-
chada.
Respostas: a) 2,0 . 10 –6N

FÍSICA AB 3.a S
b) 1,35 . 103V/m
c) ver figura
d) EA 3,8 . 103 V/m

7) Entre A e B:
U 4,0 . 103V
E . d = U → E = ––– = –––––––––– = 2,0 . 103V/mm
d 2,0mm Pelo Teorema de Pitágoras, temos:
Entre (1) e (2):
T2 = P2 + F2
E . d’ = U’ → U’ = 2,0 . 103 . 1,0V = 2,0 . 103V
sendo P = mg ,
Trabalho para transportar a carga de (1) para (2): U
F = q . E = q . –– , vem:
τ1,2 = q . (V1 – V2) = – e (–2,0 . 103) unidades d

τ1,2 = +2,0 . 103eV 2


T 2 = (mg) 2 + q .U
–––––
d 
Teorema da Energia Cinética (TEC):
Sendo Tmáx = 4P = 4mg o esforço máximo que o fio pode
τ1,2 = Ecin – Ecin
2 1 suportar, vem:

Como Ecin = 0 ⇒ Ecin = τ1,2 = +2,0 . 103eV T 2  Tmáx


2
1 2

– 79
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  ––––––
d 
q .U q .U 2
(mg)2 + ––––––  (4mg)2 ⇒  15 (mg)2
d

Sendo a carga positiva, podemos tirar o módulo da carga


elétrica q. Assim, temos:

 
q.U 2
––––––  15 (mg)2
d

 
15 q.U (Resposta)
m ––––––– . ––––––
15 g.d
F=B.i.L
F = 0,5 . 100 . 0,40
10) Resposta: F = 20N

Para determinar o sentido usou-se a regra da mão esquerda.


→ →
b) O binário de forças opostas (+F e –F ) produzem um
torque na espira e há uma tendência de rotação.
O torque (τ) é dado por:
τ=F.L
Sendo: F = 20N e L = 20cm = 0,20m,
τ = 20 . 0,20
a) A distância de cada carga ao ponto 0, origem do sistema, é
Resposta: τ = 4,0 N . m
igual a d, então o potencial parcial que cada carga gera em
0 será:
12) Como cada corpúsculo penetra perpendicularmente às linhas
FÍSICA AB 3.a S

(Q)
V = K0 ––––– de indução do campo magnético, a força magnética faz o
d
papel de resultante centrípeta.

O potencial resultante valerá: Sendo Fmag = q . v . B . sen 90° = q . v . B


K0 m . v2
Vres = ––– (+ Q – Q + Q – Q) = 0 Sendo também Fcp = –––––– , vem:
d R
m . v2
Vres = 0 Fmag = Fcp ⇒ q . v . B = ––––––
R

b) Para o campo elétrico, devemos construir a figura 2, mos- m.v


→ R = –––––
trando cada vetor E . q.B
Da simetria em torno de 0, verificamos que os campos se
anulam dois a dois.
Como os corpúsculos deverão fazer trajetórias de raios iguais,
→ → vem
E res =0
mA . vA mB . vB
RA = RB ⇒ –––––––– = ––––––––
Respostas: a) Vres = 0 qA . B qB . B
→ →
b) E res = 0
Substituindo-se:
–––– –––– –––– mA = m mB = 2m
11) a) Nos segmentos MN, OP e QR , todos paralelos ao campo
–––– –––– qA = +2q qB = +q
magnético, a força magnética é nula. Nos lados NO e RM,
perpendiculares às linhas do campo, há uma força m . vA 2m . v
–––––– = ––––––B
magnética, como se indica. 2q . B q.B

80 –
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16) a)
vA 2vB vA 4
––– = –––– ⇒ ––– = –––
2 1 vB 1

Resposta: 4

13) a) F = F mV = R . q . B


res mag = q . V . B 
R.q.B
mv2 V = –––––––
Fres = Fcp = –––––  m b) s = v1 . t
R
p = v . cos  . T
Temos: D = 6,0mm ⇒ R = 3,0mm = 3,0 . 10 –3m 2π m
p = v . cos  . –––––––
m q q.B
––– = 1,0 . 10–8kg/C ⇒ ––– = 1,0 . 108 C/kg
q m 1 2 . 3 . 1,0 . 10–14
p = 2,0 . 105 . –– . –––––––––––––––––
B = 0,5T 2 2,0 . 10–4 . 2,0 . 10–3

V = (3,0 . 10–3) . (1,0 . 108) . (0,5) m/s


p = 15 . 10–3m = 15mm
V = 1,5 . 10 5m/s Resposta Respostas: a) ver figura
b) 15mm
b) Usando-se a regra da mão esquerda

17) a)

FÍSICA AB 3.a S

Concluímos que B tem o sentido: do papel para o leitor.

m.v m.v
14) a) RB = 2RA ––––––– = 2 –––––––
qB . B qA . B

AC = AB – BC ⇒ AC = 2R1 – 2R2
qA qA
––––– = 2 ––––– = +2
qB qB

π . RA π . RB
mv mv 2mv 1 1
AC = 2 ––––— – 2 ––––— ⇒ AC = ––––— –— – –—
qB1 qB2 q B1 B2 ( )
b) tA = ––––––– tB = –––––––
V0 V0
2 . 2 . 10–6 . 30
tA RA
––––– = –––––
tA 1
––––– = –––
AC = ––––––––––––––
2 . 10–5
1
4 15 (
1
— –— – –—
) ⇒ AC = 1,1m

tB RB tB 2
T T πm πm
b) t = –—1 + –—2 = ––––— + ––––—
Respostas: a) +2 2 2 q B1 q B2
b) +1/2

π.m 1 3 . 2 . 10–6
15) B1 = B2 q B 1
( B
1
t = ––––— –— + –— ⇒
2
) t = ––––— (
1
––––––— –— + –—
2 . 10–5 4
1
15 )
i  . 2i
––––– = –––––– 15 + 4
2πd1 2πd2 t = 3 . 10 –1 . ––––––— ⇒ t = 9,5 . 10–2s
60

d2 = 2d1

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18) a) Sendo:

F1 = 0,08N; i = 2,0A; L = 0,20m

0,08 = B0 . 2,0 . 0,20

B0 = 0,20T

c) Fechando a chave A e abrindo a chave C tem-se um binário



1.o Para o desenho da força elétrica FE, basta lembrar que de forças como se mostra na figura. A espira tende a girar
a carga é positiva e a força tem o sentido do campo. em torno de OO’.

2.o Para o desenho da força magnética Fm, basta usar a
regra da mão esquerda.

b) Sendo o movimento retilíneo e uniforme, a força resultante


→ →
é nula e então FE cancela Fm.
→ →
FE = FM

q.E=q.V.B

+2e E = +2e . V . B

E=V.B →
F2 é uma força magnética, decorrente da ação do campo

E magnético B0 sobre os lados da espira e obedece à regra da
V = ––– (Resposta)
B mão esquerda.
Temos: F2 = B. i . L e, portanto, de mesma intensidade que
A velocidade não depende da massa e nem da carga elétrica.
F1, anteriormente calculada.

19) a) Com a chave C fechada e a chave A aberta a força magné- F2 = F1 = 0,08N


→ →
tica F1 será vertical e ascendente, equilibrando o peso P1. → →
→ Para equilibrar o binário (F2, – F2) devemos provocar um
F 1 é a força magnética decorrente da ação do campo
FÍSICA AB 3.a S

→ torque no sentido oposto. Logo, basta pendurar em N


magnético B 0 sobre o lado P3 P4 e obedece à regra da mão
esquerda. (ponto médio de P3P4) a massa M2, tal que
M2 = 2M1 ⇒ M2 = 2 . 0,008kg

M2 = 0,016kg

A figura mostra a situação final

Logo: F1 = P1 = M1 . g
F1 = 0,008 . 10

F1 = 0,08N

Respostas: a) 0,08N
b) Ainda, com a chave C fechada e A aberta:
b) 0,20T
F1 = B0 . i . L

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20) O movimento da barra metálica irá provocar uma variação Feᐉ = força elástica
do fluxo magnético que produzirá nas extremidades da barra
2 Feᐉ = P
uma força eletromotriz induzida (E) dada por:
E = B L V (I) 2 kx
2 kx = m . g ⇒ m = ––––
g
A corrente elétrica que irá percorrer o circuito, utilizando-se
a Lei de Pouillet, será:
2 . 5,0 . 2,0 . 10–3
E m = ––––––––––––––––
i = –––– (II) 10
R

m = 2,0 . 10–3 kg
B LV
De I e II: i = ––––––––
R
b) Ligando-se a corrente elétrica:

A intensidade da força constante aplicada à barra deve ser


igual à intensidade da força magnética atuante e esta será
dada por:

Fmág = B i L sen 

em que  = 90° (ângulo formado entre B e i)

Assim: Fmág = B i L → →
A força magnética (Fmag) equilibra o peso ( P). Usando a
B ( B L V) L B2 L2 V regra da mão esquerda, determinamos o sentido do campo
Fmág = –––––––––––– ⇒ Fmág = –––––––– →
R R B: saindo do papel
mg
Fmág = P ⇒ B . i . ᐉ = m . g ⇒ B = ––––
i.ᐉ
Fmág . R 3,75 . 10–3 . 3,00
B= –––––––– ⇒ B= ––––––––––––––– (T)
L2 V (0,500)2 . 2,00 2,0 . 10–3 . 10
B = –––––––––––––– (T)
1,0 . 2,5 . 10–2
B = 0,150 T

FÍSICA AB 3.a S
B = 0,8 T (Resposta)
Resposta: D

21) a) Com a corrente desligada:

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Anotações
FÍSICA AB 3.a S

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