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net/publication/311427900
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Dirceu Carvalho
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All content following this page was uploaded by Lara Bartocci Liboni on 06 December 2016.
Resumo
A temática sobre gestão ambiental nas organizações vem ampliando seu escopo de atuação e influenciando
cada vez mais as decisões estratégicas corporativas. Diante deste cenário, faz-se importante destacar que
todas as áreas funcionais das empresas devem estar focadas na diminuição ou minimização de impactos
ambientais para se manterem competitivas (gestão ambiental pró-ativa). O problema de investigação é
definido como: Qual a inter-relação que se pode estabelecer entre os estágios de evolução da Gestão
Ambiental na organização e as estratégias de marketing verde, propostas pela literatura? O objetivo central
da presente pesquisa representa uma tentativa de se investigar a possível inter-relação entre as estratégias
de marketing verde existentes na literatura, propostas por Ginsberg e Bloom (2004); e os estágios de
evolução da gestão ambiental, propostos por Jabbour (2010). Para o desenvolvimento deste artigo foi
realizado um levantamento do referencial teórico sobre Gestão Ambiental e Marketing Verde. A principal
contribuição deste estudo é oferecer um embasamento teórico-conceitual para organizações que
vislumbram se organizar com base na relação de estágios evolutivos de gestão ambiental e possíveis
reflexos nas estratégias de marketing. Como principal resultado tem-se: as empresas em estágios evolutivos
mais avançados de gestão ambiental têm o marketing verde como estratégia de negócio.
Palavras-chave: Marketing Verde, Marketing, Gestão Ambiental.
pesquisa pretende responder a seguinte questão: De acordo com Corazza (2003), a partir de
De que forma pode ocorrer a inter-relação entre meados dos anos 90, caracterizou-se uma nova
os estágios de evolução da Gestão Ambiental na fase histórica da integração da gestão ambiental
organização e as estratégias de marketing verde em organizações industriais. Nesta nova fase
(propostas pela literatura)? algumas características seriam destacadas, como
por exemplo: a) a introdução progressiva de uma
perspectiva de sustentabilidade; b) a proliferação
2 MATERIAIS E MÉTODOS dos engajamentos coletivos – como os códigos de
A pesquisa foi realizada por meio de conduta, os convênios e os acordos voluntários; c)
a maior interação entre as entidades pública e
levantamento bibliográfico sobre os temas e por
meio da utilização dos modelos sobre marketing privada – com a participação dessas organizações
verde e estágios de evolução da gestão na formulação de objetivos e na escolha de
ambiental, propostos por Ginsberg e Bloom instrumentos de política ambiental; d) o maior
envolvimento da sociedade civil organizada –
(2004) e por Jabbour (2010), consecutivamente.
como, por exemplo, por meio das Organizações
Não-Governamentais (ONGs).
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A figura 1 apresenta os estágios da gestão
ambiental corporativa (1960 – Século XXI),
3.1 Gestão Ambiental na Organização segundo Berry e Rondinelli (1998). Como pode-se
observar, no estágio 1 (Despreparado/ 1960-
“Gestão Ambiental envolve planejamento, 1970) há o descumprimento de normas
organização, e orienta a empresa a alcançar relacionadas à práticas de gestão ecologicamente
metas (ambientais) específicas, em uma corretas pelas organizações.
analogia, por exemplo, com o que ocorre
com a gestão da qualidade. Um aspecto No estágio 2 (Reativo/ Década de 80), as
relevante da gestão ambiental é que sua empresas começam a se organizar e passam a
introdução requer decisões nos níveis mais cumprir normas referentes à gestão ambiental.
elevados da administração e, portanto, No terceiro e último estágio (Pró-ativa/ Década
envia uma clara mensagem à organização de 90- século XXI), as empresas passam a adotar e
que se trata de um compromisso aplicar medidas de preservação do meio-
corporativo. A gestão ambiental pode se ambiente, desde obtenção de matéria-prima,
tornar também um importante instrumento
processo produtivo/ manufatureiro e controle na
para as organizações em suas relações com
eliminação de resíduos e medidas anti-poluição.
consumidores, o público em geral,
companhias de seguro, agências
governamentais, etc” (NILSSON, 1998, p.
134) apud CORAZZA (2003).
Antes de 1980 O tamanho dos departamentos era reduzido e suas atividades focalizavam
essencialmente a evolução da regulamentação e a produção de diversos
documentos, atestando os esforços realizados pela empresa (relatórios de
ecotoxicologia, declarações e demandas de autorização, etc). As atribuições do
responsável pelo departamento ambiental envolviam a busca da conformidade com
as normas ou com quaisquer outros dispositivos de regulamentação ambiental.
Corazza (2003) questiona o que leva a inúmeras Faucheux et al. (1997) apud Corazza (2003)
firmas a se preocupar com a integração da gestão identificam dois conjuntos de motivos
ambiental em sua estrutura organizacional. estratégicos que explicam a integração da gestão
Todas estas forças podem ser claramente espanholas que o fato de a empresa ter um
visualizadas na figura abaixo. departamento ambiental não implica que
questões ambientais tem se tornado estratégica
3.1.1 Classificação dos Estágios de Evolução para esta empresa. Estas diferentes abordagens
podem ser chamadas de estágios de gestão
Apesar do fato de que a gestão ambiental ambiental corporativa, que são temas de vários
corporativa tem sido aceita em teoria e prática, estudos clássicos importantes (HUNT; AUSTER,
nem todas as empresas consideram o tema com o 1990; HART, 1995; AZZONE et al., 1997; RUSSO;
mesmo nível de relevância (POLIZELLI et al., 2005) FOUTS, 1997; BUYSSE; VERBEKE, 2003) apud
apud JABBOUR (2010). Em outras palavras, uma JABBOUR., 2010.
empresa pode assumir vários tipos de abordagens
ambientais. Por exemplo, Brio et al. (2001)
concluíram em um estudo de empresas
Em geral, estes estudos indicam que o Segundo Jabbour (2010), os estágios evolutivos
comportamento ambiental de uma empresa pode podem ser definidos como: (a) o estágio reativo,
ser analisado através de três diferentes estágios no qual os diretores da empresa consideram
de gestão ambiental. É importante observar que questões ambientais o epicentro de criação de
os autores não consideram os estágios evolutivos custos desnecessários, como uma tendência de
de gestão ambiental estanques, pois as empresas negócios ingênua; (b) o estágio preventivo, no
podem ter características de mais de um estágio qual as empresas evitam problemas ambientais,
ou se encontrar em estágios intermediários, concluindo que tratar os efeitos da poluição é
refletindo assim nas estratégias de marketing mais caro do que evitar esta poluição; (c) o
verde que podem, na prática, não ficar estágio pró-ativo, no qual a gestão ambiental se
claramente delineadas. torna estratégica para a empresa como um meio
para alcançar mercados internacionais e gerar
demanda por inovações sustentáveis no futuro 3.2 MARKETING VERDE (GREEN MARKETING)
(ROHRICH, CUNHA, 2004) apud JABBOUR (2010).
Um dos maiores desafios para uma economia
No estágio estratégico, todas as áreas todas as
sustentável diz respeito às mudanças radicais no
área estão em função de aspectos ambientais,
pensamento da sociedade, no consumo e nas
incluindo recursos humanos, finanças e marketing
práticas de mercado. A gestão ambiental
(GINSBERG; BLOOM, 2004).
estratégica tem na área de marketing um dos
A integração entre a gestão ambiental e as áreas pontos de apoio para que estas mudanças se
funcionais (produção, marketing, finanças, tornem cada mais viáveis. A relação com o
recursos humanos, etc) demonstra a capacidade mercado e com o consumidor passa a ser um dos
da organização de utilizar a questão ambiental aspectos mais sensíveis para que a
como foco estratégico. sustentabilidade seja efetivamente incorporada
A área de marketing tem um aspecto importante nos atuais padrões de consumo.
neste sentido, pois oferece condições para que a O conceito de Marketing Verde surgiu no final da
empresa desenvolva e coloque em prática suas década de 80 (PEATTIE; CRANE, 2005). O
ações táticas e estratégicas inovadoras referentes marketing verde agrega valor ao produto ou
à gestão ecologicamente conrreta. serviço, os consumidores estão tendo uma nova
consciência, se tornando consumidores verdes,
cada vez mais exigentes com a preocupação
ambiental. Para Ginsberg e Bloom (2004) uma
marca verde é aquela que oferece significativas dessas alianças é uma forma que estas empresas
eco-vantagens sobre os consumidores e recursos encontraram de entrar no mercado.
para aqueles que estão dispostos a ter como
Os autores Francis e Bessant (2005) destacam que
prioridade marcas verdes. Há um segmento
inovar exige saber gerenciar e coordenar os vários
significativo de consumidores dispostos a
recursos internos e externos da organização, tais
promover produtos e serviços verdes.
como: dinheiro, informação, mão-de-obra,
Gonzaga (2005) enfatiza que as vantagens para os habilidades, tempo e conhecimento, ou seja,
consumidores são claras, eles analisam o quanto exige saber lidar com uma série de paradigmas
os consumidores se sensibilizam com a idéia de internos à organização (burocracia, restrição às
transformar o mundo em um lugar melhor. Os mudanças) modificando-os a fim de possibilitar a
benefícios ambientais mais valorizados são inovação.
aqueles que agregam para a sustentabilidade dos
De acordo com Lee (2008), desde 2000 o
ecossistemas do planeta. Como a
marketing verde tem utilizado uma tecnologia
sustentabilidade dos recursos naturais
mais avançada, uma aplicação gerencial mais
necessários para a produção de bens destinados
efetiva com reivindicações, regulamentações
ao consumo humano causa mudanças
governamentais e incentivos, bem como uma
quantitativas e qualitativas da oferta e da
análise mais rigorosa de várias organizações
demanda, a utilização do marketing verde
ambientalistas e pela mídia, muitos produtos
conjetura a idéia de que seja possível criar
verdes melhoraram ou recuperaram a confiança
riquezas com a diminuição de impactos
dos consumidores na década de 2000.
ambientais negativos e a promoção de mudanças
sociais que modifiquem os hábitos de consumo Ainda segundo a autora, a imagem de uma
no mercado (GONZAGA, 2005). pessoa amigável ambientalmente pode projetar
uma boa imagem. Isso pode ser particularmente
As empresas que adotam o marketing verde
motivador para os adolescentes, foco da pesquisa
precisam estar atentas para continuar ofertando
de Lee, como também tem se tornado, como tem
qualidade, conveniência e preço, por isso a
sido visto na literatura mundial a tendência para
dificuldade em criar estratégias, sendo
esta também ser uma motivação internacional de
necessárias algumas inovações organizacionais
consumidores verdes. A pesquisa mostrou que o
para que seja possível aliar a estratégia verde às
comportamento de compra verde exerce funções
estratégias tradicionais. Gurau e Ranchhod
simbólicas entre os adolescentes.
(2005) investigaram estratégias de marketing
utilizadas por empresas britânicas e romenas que Além disso, a percepção de que uma ação em prol
comercializavam produtos ecológicos em da preservação do meio ambiente pode fazer a
mercados internacionais, as empresas romenas diferença, agregando valor à marca. Faz-se
desenvolvem alianças estratégicas com parceiros importante notar que o marketing verde só tem
de negócios internacionais que organizam e sentido se os consumidores exigirem. (KOTLER,
acompanham o processo de distribuição através 2002).
de uma variedade de pontos de vendas. Muitas O quadro 2 identifica os segmentos de
vezes os produtos são apresentados sob a marca consumidores verdes (pesquisa Roper).
do parceiro de negócios local, a fim de facilitar
sua aceitação pelos consumidores locais. O uso
Fonte: Traduzido e adaptado a partir de Ginsberg e Bloom (2004). *Os termos em inglês foram mantidos
para não descaracterizar a pesquisa.
I) Lean Green Tentam ser boas empresas cidadãs, mas não estão focadas em
(“Verde Fraco”) divulgar/ promover suas iniciativas “verdes”.
Elas estão interessadas em reduzir custos e trabalhar com maior
eficiência em atividades a favor do meio ambiente, dessa forma
criando uma vantagem competitiva em custos, não em ser verde.
Elas visam obedecer as regulamentações, mas não vêem lucro a
partir de segmentos de mercado verde.
Exemplo: Coca-cola.
II) Defensive Green Usualmente usam o marketing verde como uma medida de
(“Verde precaução, uma resposta para crises ou para ações dos
Defensivo”) concorrentes.
Elas procuram aumentar a imagem de marca e diminuir prejuízo,
reconhecendo que os segmentos de mercado verdes são
importantes e lucrativos que eles não podem alienar.
Promoção agressiva de verde seria imoral e criaria expectativas
que não poderiam ser atingidas.
Exemplo: Gap Inc. (Lojas Gap, Banana Republic, Old Nay).
III) Shaded Green Investem no processo ambientalmente correto de longo prazo
(“Verde que requer um comprometimento financeiro e não financeiro.
sombreado”) Estas empresa vêem o “verde” como uma oportunidade de
desenvolver produtos inovadores e tecnologias que resultam em
uma vantagem competitiva.
Elas têm a capacidade de verdadeiramente se diferenciar “no
verde”, mas elas escolhem não fazê-lo, pois podem ser mais
rentáveis focando/ destacando outros atributos.
Exemplo: Toyota Prius (fuel efficient hybrid).
IV) Extreme Green Aspectos ambientais estão totalmente integrados no negócio e no
(“Verde extremo”) ciclo de vida dos produtos destas empresas.
Usualmente servem nichos de mercado e vendem seus produtos
ou serviços através de boutiques ou canais especializados.
Exemplo: Honest tea: chá orgânico (indústria de alimentos naturais).
Fonte: Traduzido e adaptado a partir de Ginsberg e Bloom (2004).
Nos dois estágios mencionados acima, as O quadro 5 expõe algumas idéias dos autores
empresas passam a visualizar e atender as com relação ao “cruzamento” de informações
exigências dos consumidores com práticas pesquisadas na literatura, abordando questões
ecologicamente corretas (fabricação e referentes à gestão ambiental e estratégias de
industrialização de produtos, transporte de marketing verde.
matérias-prima e produtos acabados, oferta de
produtos no mercado e descarte de resíduos ou 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, LIMITAÇÕES DO
ESTUDO E SUGESTÕES PARA PESQUISAS
embalagens pós-uso, dentre outros). Assim, o
FUTURAS
marketing (verde: ações e estratégias) passa a ser
uma função estratégica para as mesmas e as Resgatando-se o objetivo central da presente
exigências de consumidores com relação aos pesquisa, de investigar a possível inter-relação
“produtos verdes ou ecologicamente corretos” entre as estratégias de marketing verde
passam a ser atendida de forma mais apropriada existentes na literatura propostas por Ginsberg e
e coerente com a respectiva política e missão da Bloom (2004) e os estágios de evolução da gestão
empresa. ambiental propostos por Jabbour (2010), foi
possível perceber que o Marketing Verde torna-se
Dessa forma, empresas preventivas ou pró-ativas uma estratégia importante à medida que as
devem se atentar às estratégias de marketing empresas evoluem no estágio de gestão
verde, conforme mencionado no quadro 3 ambiental. Afirmar uma relação entre as variáveis
(GINSBERG; BLOOM, 2004). No estágio marketing verde e estágio evolutivo da gestão
estratégico, todas as áreas estão em função (ou ambiental é um desafio, porém a literatura
dirigindo sua atenção) de aspectos ambientais ou estudada permitiu, através de evidências, o início
cuidados com o meio ambiente (evitando sua de um importante debate sobre o assunto.
degradação), incluindo assim, os departamentos
de produção, recursos humanos, finanças, Como principal limitação da presente pesquisa
marketing, outros, pois a orientação deve-se destacar que os resultados obtidos são
organizacional adotada é a de preservação parte de análises fundamentalmente teóricas da
(GINSBERG; BLOOM, 2004). literatura existente sobre os temas abordados:
gestão ambiental e marketing verde. A
No estágio reativo, no qual os diretores da aplicabilidade dos resultados obtidos que foram
empresa consideram questões ambientais o encontrados e analisados não foram testados em
epicentro de “criação de custos desnecessários”, casos reais, ou seja, em organizações, cujas
como uma tendência de negócios ingênua atividades estão envolvidas com os assuntos
(JABBOUR, 2010), pelo fato de a gestão ambiental abordados.
não ser considerada estratégica, a importância de
estratégias de marketing verde é menor. As Como sugestão para pesquisas futuras, os autores
empresas não se atentam para este aspecto, não deixam registrado que poder-se-ia verificar a
praticam ações e estratégias divulgando o inter-relação observada no presente estudo em
marketing verde e a gestão ambiental é pouco pelo menos três tipos de organizações, que se
considerada ou considerada irrelevante, sendo enquadrassem em cada um dos estágios
que seus dirigentes não se organizam para causas evolutivos da gestão ambiental (preventivo,
ambientais e a preservação do meio ambiente. reativo e pró-ativo) propostos por Jabbour (2010),
e assim identificar através de investigações
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